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URBANA
CONSORCIADA
PLANEJAMENTO URBANO II
Beatriz Avinco
Matheus Mendonça
METODOLOGIA
Vago/institucional
0-80
80-160
160-180
180-240
HIERARQUIA
ATUAL DE VIAS
Atualmente, nota-se que as principais vias que
comportam os maiores fluxos de transeuntes e
veículos são as avenidas Marcos de Freitas Costa e
Getúlio Vargas, que constituem as principais
conexões com a região central e o setor norte da
cidade de Uberlândia. As demais vias coletoras e
locais demonstram um baixo fluxo de transeuntes e
constituem uma movimentação mais próxima ao uso
cotidiano da comunidade.
Ciclovias
Ciclofaixas
EIXOS VERDES
A criação de pontos de conexão verdes se deu a
partir do uso de áreas livres no interior das quadras,
possibilitando áreas de caminhos e de permanência.
Essa expansão da malha verde foi estruturada a fim
de construir uma conexão com o adensamento
vegetal que acontece no parque linear que fica a
oeste do bairro. Para além disso, foi proposto
corredores verdes no sentido perpendicular aos
principais fluxos preexistentes no bairro, dialogando
com uma reformulação do fluxo de circulação
intrabairro. O bairro carece de áreas verdes e,
consequentemente, isso ocasiona diretamente num
baixo índice de qualidade urbana, uma vez que não
apenas influencia em questões de microclima como
também na saúde e lazer dos habitantes.
Limite de intervenção
Conexão entre as áreas verdes
Áreas verdes
NOVA DENSIDADE
HABITACIONAL
O bairro possui um histórico industrial, entretanto nos dias de
hoje percebe-se que a atividade industrial não ocorre mais no
local e, após o dispersamento das indústrias que ali estavam
muitos elefantes brancos se consolidaram na paisagem urbana. A
partir dessa operação buscou-se utilizar da área dessas antigas
indústrias e galpões industriais para modificar sua função para
um uso habitacional, possibilitando o acréscimo da densidade do
bairro. Ademais, muitos dos vazios urbanos podem ser
requalificados e servindo de área para o adensamento urbano.
Para os locais cuja a paisagem já havia sido previamente
consolidada pelo uso habitacional, estima-se firmar parceria
entre construtoras e comunidade a fim de possibilitar
empreendimentos que amplificam o índice de habitantes por m²
concentrando as áreas mais adensadas paralelas aos principais
eixos de mobilidade e, ao mesmo tempo, construindo
progressivamente um menor adensamento conforme a
proximidade com o Parque Linear do Uberabinha.
Vago
Estima-se alcançar um índice de densidade de
aproximadamente 300 hab/ha. 0-160
160-240
240-400
VERTICALIZAÇÃO
PROPOSTA
Para alcançar os índices ideais de densidade, propõe-se
uma escala de verticalização que seja pertinente às
características que o local de implantação impõe. A
verticalização acima de dez pavimentos encontra-se
presente apenas nos locais cuja implantação se dá paralelo
às vias com o maior fluxo do bairro. A verticalização que
se encontra entre 7 e 10 pavimentos é adjacente às áreas
de maior verticalização, buscando construir uma unidade
visual da paisagem. As áreas que comportam uma
verticalização entre 4 e 6 pavimentos instituem um eixo e
conexão visual entre as áreas menos verticalizadas e mais
verticalizadas, portanto ficando entre esses dois
parâmetros. Por fim, as áreas que admitem até 3
pavimentos mostram-se as mais distantes dessas vias de
maior fluxo e próximas aos limites oeste (próximas ao
parque linear) e norte (próximo a uma área menos central)
do bairro.
Até 3 pavimentos
4 a 6 pavimentos
7 a 10 pavimentos
10 a 20 pavimentos
READEQUAÇÃO DE
USO DO SOLO
Os usos do solo foram distribuídos a fim de garantir uma
melhor configuração nas vias de principal fluxo,
destacando a verticalização dialogando com o uso misto
construindo uma maior vitalidade urbana nesses
principais eixos, entendendo que essa ação potencializa a
segurança e a viabilidade econômica da operação. Optou-
se por dar preferência ao uso misto em detrimento dos
usos meramente comerciais ou de serviços pois entende-se
que o potencial de m² que os lotes fornecem podem ser
melhor utilizados e revertidos em melhorias na qualidade
urbana-ambiental caso aglutinados com a função
habitacional, mitigando possíveis processos de
gentrificação.
Uso misto
Habitacional
Institucional
Industrial
SÍNTESE
A proposição de largos boulevards com canteiros
centrais, a construção de novos eixos de fluxo de
circulação intra e extraconectivos, o diálogo com uma
nova dinâmica de áreas verdes e conexão com o
Parque Linear adjacente, uma maior vitalidade
urbana, a geração de mais empregos para a
comunidade, a melhoria de infraestrutura urbana e a
consolidação de um bairro com maior autonomia
econômica e com maior disposição de bens e serviços,
a fomentação de novos equipamentos urbanos e o
adensamento não hostil do bairro sintetizam o
desenho urbano proposto pelo montante de ações
trabalhadas. A partir disso, pretende-se possibilitar
um ecossistema urbano e qualidade de vida melhor
para a área.