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CORPORATIVO
IT_SST_9028 2/58
SUMÁRIO
SUMÁRIO ................................................................................................................................................2
1. OBJETIVO .......................................................................................................................................4
2. APLICAÇÃO ....................................................................................................................................4
3. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................4
4. DEFINIÇÕES....................................................................................................................................4
5. RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................5
5.1 Gerência ....................................................................................................................................5
5.2 Supervisão Utilidades (Manutenção/Casa de Máquinas) ...........................................................5
5.3 SST ...........................................................................................................................................6
5.4 Operador Do Sistema ................................................................................................................6
6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDAL – EPI......................................................................6
7. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) E AUXILIARES ...........................................8
8. SINALIZAÇÃO (TUBULAÇÕES/TANQUES) ...................................................................................8
9. INCOMPATIBILIDADE ................................................................................................................... 11
10. PARAMETROS CONSTRUTIVOS ................................................................................................. 11
10.1 Instalação Casa de Máquinas ............................................................................................... 11
10.2 Ventilação ............................................................................................................................... 12
10.3 Tratamento de Acústico ........................................................................................................ 15
10.4 Tanque de Armazenagem...................................................................................................... 16
10.5 Tubulações - Características técnicas ................................................................................. 16
10.6 Equipamentos ........................................................................................................................ 17
10.7 Detectores de Amônia ........................................................................................................... 17
10.8 Instalações Elétricas ............................................................................................................. 17
10.9 Desligamento de Emergência ............................................................................................... 18
11. MODIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ........................................................................................... 18
12. MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES ........................................................................................... 18
13. ATIVIDADES ESPECIAIS .............................................................................................................. 20
14. DISPOSITIVOS PRINCIPAIS DO SISTEMA E SUA APLICAÇÃO................................................. 21
15. APRENDENDO COM OCORRÊNCIAS EM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO SIMILARES ........... 30
16. TABELA DE APOIO E DIAGNÓSTICO NA OPERAÇÃO DE CASA DE MÁQUINAS ................... 31
17. A AMÔNIA ..................................................................................................................................... 34
18. INVENTÁRIO DE VASOS CONTEMPLADOS ............................................................................... 35
ANEXO I - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARA O REGIME ZERO GRAUS (0º) ......................... 37
ANEXO II - REGIME MENOS DEZ GRAUS (-10) .................................................................................. 38
ANEXO III - REGIME MENOS TRINTA E CINCO GRAUS (-35) ............................................................ 39
ANEXO IV - VAZIO DAS REDES EM GERAL ....................................................................................... 40
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1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO
• Segurança Ocupacional;
• Segurança Operacional;
• Perdas ou Danos à Propriedade ou Equipamentos;
3. REFERÊNCIAS
4. DEFINIÇÕES
Calor: É uma forma de energia em movimento, que flui normalmente de um corpo mais quente para um
mais frio.
Termômetro: O termômetro é o instrumento utilizado para medir a temperatura, podendo ser do tipo
mecânico ou eletrônico.
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Calor específico (cp): É a quantidade de calor necessária para elevar 1 kg de massa de qualquer
substância de 1º C.
Calor Sensível (CS): Calor sensível é toda a energia que adicionada ou removida de uma substância,
altera somente sua temperatura, sem haver a mudança de fase.
Calor Latente (CL): Calor latente é toda a energia que adicionada ou removida de uma substância,
altera sua fase, sem mudar a temperatura.
Densidade: é a massa de refrigerante que ocupa uma unidade de volume e é expressa em kg/m³.
Volume específico: é o oposto da densidade e é definido como o volume de refrigerante ocupado por
uma unidade de massa e é expresso em m³/kg.
Pressão: Fundamentalmente, pressão é o efeito da aplicação de uma força por unidade de área.
5. RESPONSABILIDADES
5.1 Gerência
• Garantir que todos os procedimentos descritos nessa Instrução de Trabalho sejam seguidos e
cumpridos;
• Assegurar, prover e/ou solicitar recursos junto a matriz, para a implantação das ações
necessárias (melhoria/preventiva);
• Realizar a comunicação para a diretoria e gerencia de SST quando da ocorrência de incidentes
graves em sua planta (vazamento de amônia com e sem vítimas);
• Garantir a capacitação dos profissionais (Casa de Máquinas) na operação do sistema de
refrigeração.
5.3 SST
• Apoiar e participar como suporte técnico nos treinamentos, aplicação dos procedimentos, nas
ações de investigações de incidente (vazamentos), inspeção de planta e sugestões de planta;
• Capacitar à equipe operacional na Segurança na Operação de Unidade de Processo e Sistema
de Refrigeração;
• Capacitar a equipe de operações especiais;
• Acompanhar todo o descarregamento de amônia;
• Realizar auditoria de follow-up avaliando este procedimento operacional.
• Capacetes;
• Óculos ampla visão;
• Botas;
• Capas;
• Luvas de Neoprene;
• Máscaras Panorâmicas;
• Equipamento de Respiração Autônoma;
• Roupas de Proteção de Nível “A” e Nível “C”.
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Monitoramento de degelo no
Acompanhamento, Bota de PVC, Bota de segurança
interior das camaras,
6 degelo camarás Frio, Luva Nitrílica, Luva térmica
verificando a eficiencia da
resfriamento. Calça Térmica, Casaco Térmico.
entrada de água nas bacias.
8. SINALIZAÇÃO (TUBULAÇÕES/TANQUES)
A identificação da tubulação deve incluir além das cores, setas direcionais indicando direção do fluxo,
informação sobre o nível de pressão e o estado fluido. As tubulações devem ser identificadas na saída e
chegada dos compressores, condensadores, conectores, e no decorrer da sua extensão a cada 30
metros.
As tubulações que conduzam amônia na forma de gás quente deverão estar pintadas na cor Púrpura -
MUNSELL 10P 4/10 e as tubulações que conduzam amônia na forma líquida deverão ser pintadas na
cor amarelo MUNSELL 2.5 Y 8/12. Ambas deverão ser identificadas com a aplicação de faixa de
identificação (adesivos), conforme descrito abaixo.
REGIME
LIQUIDO
BAIXA
AMÔNIA
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REGIME
LIQUIDO
ALTA
AMÔNIA
REGIME
VAPOR
BAIXA
AMÔNIA
REGIME
VAPOR
ALTA
AMÔNIA
O diagrama abaixo demonstra a área de proteção mínima referente ao tamanho da letra. Esta área
deve ser mantida para garantir a boa legibilidade em relação aos outros elementos da composição em
que será aplicada.
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Abaixo estão especificados os códigos padrão para identificação dos componentes do sistema de
refrigeração:
Todos os vasos de pressão deverão possuir plaquetas de identificação, conforme requerido pela NR 13.
9. INCOMPATIBILIDADE
A amônia (R717) é incompatível com bromo, hipoclorito de cálcio, cloro, ácido fluorídrico, iodo,
mercúrio, prata, metais em pó.
Cuidados especiais devem ser tomados quanto à instalação da casa de máquinas, que deve ser
localizada no térreo, no nível do solo, de preferência em edificação separada. Inexistindo essa
possibilidade e havendo necessidade de se mantê-la na mesma edificação onde se realizem outras
atividades administrativas ou de produção, a casa de máquinas deverá ser instalada fora do prédio, com
o máximo de paredes exteriores possíveis.
A amônia proveniente de válvulas de alívio de pressão deve ser descarregada em um tanque contendo
8,3 L de água para cada quilograma de amônia que for descarregada durante 1 h, através do maior
dispositivo de alívio conectado ao tubo de descarga. Deve ser evitado o congelamento da água (sem o
emprego de sais ou produtos químicos). O tubo de descarga do dispositivo de alívio de pressão deve
distribuir a amônia no fundo do tanque mas não abaixo que 10 m do nível máximo de líquido. O tanque
deve conter o volume de água e amônia sem que ocorra o transbordamento. O efluente gerado deve
ser neutralizado e direcionado para a estação de tratamento de efluentes. Outros sistemas de
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tratamento da amônia descarregada podem ser utilizados, desde que obedeçam aos requisitos de
segurança e meio ambiente.
Um mínimo de duas saídas deve ser providenciado para a sala de máquinas, e todas as saídas devem
estar em acordo com todas as normas e regulamentos locais, estaduais e federais. Portas devem ter a
abertura para fora do ambiente, e devem ser equipadas com barras anti pânico, e não devem estar
trancadas enquanto a sala de máquinas for ocupada.
O piso da sala de máquinas deve ser antiderrapante e possuir caimento com drenos coletores dos
resíduos líquidos.
Deverá ser providas plataformas de acesso e/ou escadas para o fechamento das válvulas manuais
elevadas (1,8m), conforme IT_SST_9017 Programa de Proteção Contra Quedas.
A iluminação da sala de máquinas deve ser projetada para fornecer um mínimo de 320 lumens/m2 a
uma altura normal de trabalho (0,9m acima do piso ou plataforma). A iluminação de emergência e a
iluminação indicativa da saída devem ser alimentadas por uma fonte externa à sala de máquinas,
preferencialmente de um circuito de alimentação de emergência e deve ser a prova de água. Também
deve ser fornecida iluminação específica para os equipamentos localizados ao ar livre, fora do ambiente
da sala de máquinas (ex.: condensadores evaporativos, recipientes de líquidos, entre outros).
10.2 Ventilação
O sistema de ventilação na Sala de Máquinas pode ser separado em 2 categorias, conforme mostra a
abaixo:
Onde:
• G se refere à massa de fluido refrigerante (em kg) existente no maior sistema, sem importar qual parte
do mesmo estiver localizada dentro da sala de máquinas.
• VSl.Máq se refere ao volume total (em m3) da sala de máquinas.
• ∆T se refere ao diferencial de temperatura entre a sala de máquinas e o ar externo, tendo como base
todo calor gerado no interior da sala.
a. Caso haja na sala de máquinas um sistema com detectores de Amônia para acionamento automático
da ventilação de emergência então, para a condição de operação normal, se aplicam os requisitos de
ventilação normal. Caso não haja um acionamento automático, o sistema de ventilação de emergência
deve operar continuamente a fim de manter a condição de área não classificada;
b. Vazão de Ar a ser obtida para garantir, no máximo, uma elevação de temperatura no interior da sala
de máquinas de 10ºC acima da temperatura do ar externo, tendo como base todo calor gerado no
interior da sala;
d. Para vazão mínima é requerida a operação contínua do sistema de ventilação normal apenas quando
a sala de máquinas estiver ocupada;
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e. Requer uma operação contínua do sistema de ventilação na vazão requerida, mas não há
necessidade de exceder 15 Trocas/hora (V Sl.Maq/0.24 [L/s]).
Uma ventilação adequada é fundamental e, nos casos de ambientes fechados, o pé-direito deve ser, no
mínimo, de 4 metros.
O LII para a mistura Amônia/Ar é aproximadamente 16% em volume (160000 ppm). O “standard” NFPA
30 [13] define como “ventilação adequada” aquela que é requerida para manter concentrações abaixo
de 25% do LII, ou seja, 4% (ou 40000 ppm) em volume de Amônia anidra. O objetivo final de projeto e
operação do sistema de ventilação de emergência é de dispersar os vapores de Amônia na sala de
máquinas de maneira a manter os níveis de concentração de Amônia no ar abaixo de 4% em volume,
em caso de vazamento.
O ANSI/ASHRAE 15-2007 a NBR 16069 (item 8.11.5) e ANSI/IIAR 2-2008 (item 13.2.3.4) estabelece
que em condições normais de operação (quando não houver emergência) uma parte do sistema de
ventilação deve ser acionada de modo a manter uma vazão de ar para garantir que a temperatura do ar
externo ou a máxima temperatura interna de 50ºC, tendo como base todo calor gerado no interior da
sala de máquinas.
Além do cálculo com base na carga de Amônia do maior sistema da sala de máquinas, o ANSI/IIAR 2-
2008 utiliza ainda como verificação o cálculo baseado no número de trocas por hora do ar da sala (12
trocas por hora – ver Tabela 01) e utiliza o maior valor.
O IIAR Bulletin 111 – 2002 [11] recomenda ainda que a vazão mínima de ar seja de pelo menos 50.8
L/s por m2 de área da sala de máquinas, com um mínimo de 9439 L/s.
A forma mais conveniente de controle de acionamento do sistema de ventilação normal para evitar a
temperatura elevada na sala de máquinas é através da utilização de um termostato que aciona os
ventiladores de maneira intermitente (liga/desliga). Como alternativa, pode ser ainda utilizado um
conjunto de sensores de temperatura (da sala e do ar externo) para controle contínuo da vazão dos
ventiladores, variável através do uso de inversores de frequência nos motores. Como última opção,
caso não haja controle algum da temperatura da sala, este sistema deverá operar continuamente.
Outro requisito para condições normais de operação (quando não houver emergência), é a renovação
de ar quando a área estiver ocupada. O ANSI/ASHRAE Standard 15-2007 e a NBR 16069 (Item 8.11.5)
estabelecem 2 condições a serem verificadas:
• 2.54 L/s por m2 de área da sala de máquinas;
• 9.44 L/s por pessoa.
Neste caso, o acionamento automático poderá ser realizado através de sensores de presença na sala
de máquinas.
O IIAR Bulletin 111 – 2002 [11], recomenda ainda uma vazão mínima de ar para operação contínua do
sistema de ventilação, de 5 – 10 L/s por m2, para manter a pressão negativa na sala de máquinas e
prover uma melhor eficácia dos detectores de Amônia.
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Em regiões mais frias, durante o inverno, se a temperatura da sala ficar muito baixa com a operação do
sistema de ventilação, pode-se acionar o sistema de maneira intermitente, tendo como parâmetro de
controle para acionamento, a concentração de Amônia na faixa de 20-50 ppm no detector da sala de
máquinas.
Para áreas habitadas, os níveis de pressão sonora das instalações (máquinas e equipamentos) devem
atender aos padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA 01/90 e pela Norma NBR 10151 -
Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento,
bem como a legislação municipal aplicável. Recomenda-se que semestralmente seja realizado o
monitoramento dos níveis de pressão sonora no perímetro da planta, especificamente no local onde
está instalada a Casa de Máquina. A cada monitoramento realizado é necessário emitir um laudo
técnico, com a especificação da metodologia adotada, medições, plano de ação e anotação de
responsabilidade técnica.
Para os trabalhadores, os valores admissíveis são os estabelecidos pela NR -09, na qual estabelece o
valor de 85 dB (A) para 8 horas diárias, sendo necessário iniciar a ações preventivas quando a dose for
superior a 50%, de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
ultrapassem os limites de exposição.
A hierarquia das medidas de controle a serem aplicadas deve atuar na fonte, trajetória, de ordem
administrativa e uso de EPI’s.
Abaixo estão descritos alguns dispositivos adotados para atenuação do ruído emitido durante o
processo.
Atenuador de ruído
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Enclausuramento de máquinas
Fonte: http://www.wdacusticos.com.br/cv/
A armazenagem de amônia deve ser feita preferencialmente em área coberta, seca, ventilada, com piso
impermeável e afastada de materiais incompatíveis, recomendando-se a instalação de diques de
contenção.
Cada central de armazenamento (tanques) deve possuir meios de acesso restrito a equipe operacional.
É obrigatória a instalação de sprinkler acima dos grandes vasos de amônia, para mantê-los resfriados
em caso de fogo, de acordo com a análise de risco (Conforme ANEXO XVI). Deve possuir uma vazão
de 8 litros/minuto/m², possuindo rede independente do sistema de hidrante, sendo pressurizada pela
altura da caixa da água.
Em sistemas que utilizam R-717 (amônia) como fluido frigorífico não se devem utilizar dispositivos de
proteção contra incêndio com chuveiros do tipo “sprinkler” com acionamento automático. Caso
requerido, o controle para acionamento destes dispositivos deve ser manual remoto e localizado do lado
de fora da sala de máquinas. Não se deve acionar estes dispositivos em caso de vazamento de amônia
líquida na sala de máquinas onde haja a formação de poça.
Recomenda-se o uso de “sprinklers” ao redor da sala de máquinas, para diminuir a propagação de uma
nuvem tóxica em caso de vazamento. Requer a aprovação do projeto junto ao Corpo de Bombeiros.
A amônia (R717) é compatível com aço, ferro e alumínio, porém não poderá ser utilizado com cobre,
zinco e suas ligas bem como borracha e plástico.
Os tubos mais indicados para aplicação em instalações frigoríficas com amônia são os tubos de aço
carbono sem costura, ASTM A-106 Gr B (que deve ser acompanhado do certificado de atendimento a
norma) e quanto sua espessura, utilize a regra:
• SCH 80 até 1 ½”
• SCH 40 acima de 1 ½”
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Para o uso de tubos em sistemas de baixa temperatura, inferiores a -29º C, a norma recomenda que
devem ser acompanhado do teste de “Charpi”, ficando sua aplicação a critério da área de engenharia.
10.6 Equipamentos
Condensadores, compressores, evaporadores, bombas e outros vasos devem estar equipados com
válvulas de alívio de pressão (3 vias). Os compressores devem ter controle de baixa pressão e
dispositivo de limitação da pressão. Nos locais que possuem válvulas com somente uma via, essas
devem ficar aberta e bloqueada (cadeado).
Os demais pontos devem ser definidos de acordo com o critério, avaliação e necessidade da planta.
Uso de detectores de amônia tem o objetivo de proteger o pessoal e também o patrimônio. Através do
monitoramento contínuo da concentração de amônia, quando atingidos determinados níveis, poderão
ser acionados alarmes e ações de controle de proteção.
Todos os equipamentos devem possuir ponto de aterramento e serem monitorados quanto à resistência
ôhmica (anualmente).
Instalações elétricas devem atender aos requisitos quanto à classificação dos componentes elétricos.
Quando a sala de máquinas atende os requisitos de ventilação do ANSI/ASHRAE 15-2007, da NBR
16069 (Seções 8.11 e 8.12) ou do ANSI/IIAR 2-2008 (Section 13.2), esta não será classificada como
área explosiva (conforme a NBR IEC 60079-10 [6] ou o NFPA 70-2002 [7]).
Caso tal ventilação não for fornecida, todo projeto elétrico deve se adequar aos requisitos das normas
NBR IEC 60079 para área classificada conforme Zona 2, Grupo IIA (ou Classe I, Grupo D, Divisão 2
conforme o NFPA 70-2002 – “NEC” americano).
O ANSI-ASHRAE 15-2007 estabelece que não é exigida a classificação de área da sala de máquinas
(conforme NEC Classe I, Divisão 2) se a sala de máquinas possuir um sistema de ventilação de
emergência e um detector de Amônia que aciona a ventilação e um alarme com a concentração de
1000 ppm.
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O sistema de refrigeração deverá possuir um botão de parada de emergência, conforme a ABNT 5410-
2004 [8] e permitir um desligamento de emergência da alimentação elétrica para a sala de máquinas. O
desligamento de emergência deverá cortar a alimentação elétrica de toda a sala de máquinas, exceto
do sistema de ventilação de emergência, caso esta não seja classificada conforme IEC Zona 2, Grupo
IIA (ou Classe I, Grupo D, Divisão 2 conforme o NEC americano).
Dentre os “standards” de referência, apenas o EN 378-2008 (Part 3 – item 8.7) requer um alarme para o
desligamento de emergência da sala de máquinas, e estabelece uma concentração máxima de 30000
ppm para acionamento do alarme.
O IIAR Bulletin 111 – 2002 [11] recomenda uma concentração de 15000 ppm para acionamento do
alarme. A concentração máxima para o desligamento de emergência não deve exceder 25% do LII (ou
seja, 40000 ppm).
No lado externo de cada porta de saída da sala de máquinas deverá haver um painel com um botão de
emergência, do tipo quebra-vidro, devidamente identificado, para acionamento manual do desligamento
de emergência da sala de máquinas.
Caso o botão de emergência seja acionado, além de promover o desligamento de todos os
equipamentos e cortar toda alimentação elétrica da sala de máquinas, deverá ser acionado
automaticamente o sistema de ventilação de emergência, independente da concentração de Amônia
verificada nos detectores. O rearme da alimentação elétrica deverá ser manual.
Os dispositivos parada de emergência são descritos nas normas brasileiras NBR 5410-2004 [8] e NBR
14039-2003 [9]. O desligamento de emergência da alimentação elétrica deve:
efetuar uma seqüência de desligamento de todo sistema de refrigeração de forma segura e em
seguida cortar a alimentação elétrica na sala de máquinas;
iniciar o funcionamento do sistema de ventilação de emergência, conforme requerido pelo
ANSI/ASHRAE 15-2007, NBR 16069 (Seções 8.11 e 8.12) e ANSI/IIAR 2-2008 (Section 13.2).
Todos os controles elétricos remotos de emergência devem estar em completa concordância com a NR-
10 - 2004/2005 [10]. O interruptor de emergência (ou interruptores) deve estar localizado no exterior da
sala de máquinas na sua saída principal, ser do tipo quebra-vidro e estar devidamente identificado.
As modificações e/ou alterações nas instalações que estejam classificadas na IT_SST_9023, devem ser
precedidas da elaboração do processo de gerenciamento de mudança com aprovação das respectivas
áreas: SST/MA, Manutenção, Gerência, Ergonomia, Qualidade e Produção.
Um dos fatores mais importantes para a operação segura do sistema de refrigeração é o conhecimento
do operador com relação à manutenção preventiva dos vários componentes do sistema. Cada
componente requer uma rotina de inspeção, limpeza ou ajuste interno e possivelmente a substituição.
As seguintes operações/revisões devem ser realizadas periodicamente:
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Obs.: As inspeções de segurança inicial e periódica (externo, interno e teste hidrostático/outro aplicável)
devem seguir os preceitos na NR 13 e a IT_SST_9036. Recomenda-se que no máximo a cada dois
anos seja realizado a calibração e manutenção das válvulas de segurança e manômetros. Diariamente
deve ser aplicado o PLAN_SST_9088 CHECK-LIST OPERACIONAL PARA INSPEÇÃO DE
SEGURANÇA DE INSTALAÇÕES – CASA DE MÁQUINA.
Toda atividade de soldagem no sistema frigorífico deve ser executada por soldadores e procedimentos
de soldagem previamente qualificados, utilizando os requisitos pertinentes às normas aplicáveis e
considerando os regimes de temperatura envolvidos para uma perfeita definição dos consumíveis e
parâmetros de soldagem que serão utilizados. Usualmente adota-se como referência o ASME Boiler
and Pressure Vessel Code Section IX e o ANSI/ASME Standard B 31.5, entretanto outras normas
podem ser aceitas se comprovada sua funcionalidade operacional.
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Qualquer serviço de trabalho a quente deverão ser precedidos de análise preliminar de risco, permissão
de trabalho.
Ilustração Aplicação/Funcionamento
MANÔMETROS:
São os instrumentos utilizados para medir a pressão de
fluidos gasosos ou líquidos.
Na refrigeração o tipo mais comum de manômetro é o de
“Bourdon”, conforme desenho abaixo e que consiste de um
tubo enrolado, aonde em uma das extremidades se prende
um ponteiro e na outra se conecta a pressão que se deseja
medir.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
Obs: Os manômetros devem possuir placa (adesivo) com a especificação da data de calibração.
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As principais qualidades requeridas numa válvula de bloqueio para refrigeração industrial são:
• resistência mecânica a baixas temperaturas (- 50° C);
• estanqueidade;
Critérios para • elevado coeficiente de vazão “Kv” para se ter reduzidas perdas de carga; e
Aquisição deste • sistema de vedação da haste eficiente e durável.
tipo de válvula:
Significado do “Kv”:
Trata-se de um número determinado em laboratório, que representa a vazão de água em m³/h, que
passa pela válvula, quando a mesma é submetida a um diferencial de pressão de 1 kgf/cm².
As principais qualidades requeridas numa válvula de bloqueio para refrigeração industrial são:
• resistência mecânica a baixas temperaturas (- 50° C);
• estanqueidade;
Critérios para • elevado coeficiente de vazão “Kv” para se ter reduzidas perdas de carga; e
Aquisição deste • sistema de vedação da haste eficiente e durável.
tipo de válvula:
Significado do “Kv”:
Trata-se de um número determinado em laboratório, que representa a vazão de água em m³/h, que
passa pela válvula, quando a mesma é submetida a um diferencial de pressão de 1 kgf/cm².
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ICS + CVP
A válvula ICS montada com um piloto de
pressão CVP, se torna uma válvula reguladora
de pressão, ou como é conhecida também:
Reguladoras de válvula de pressão constante.
Pressão de Este conjunto é versátil, permitindo ampliar
Evaporação suas funções quando se usa a tampa para três
pilotos. Deste modo podemos dispor, num
mesmo conjunto, funções complementares
como fechamento forçado e controle de mais de
uma temperatura de evaporação.
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1. BOMBA NA PARTIDA
Na condição de partida, as válvulas (1), (2), (3) e (4) deverão estar abertas.
2. BOMBA EM FUNCIONAMENTO
Estando a bomba nesta condição, as válvulas (1), (3) e (4) deverão estar abertas.
3. BOMBA NA PARADA
Quando a instalação estiver parada, a Válvula (1) deverá ficar aberta, enquanto que as restantes (2),
(3), e (4) deverão estar fechadas.
Na condição da bomba parada, a Válvula (1) deverá estar sempre aberta para que mantenha o corpo da
Bomba "sem pressão" na região dos Selos. Se algum líquido ficar no interior da bomba com as válvulas
fechadas, haverá uma expansão do fluído, provocando o rompimento do corpo da bomba, o que será
um grande perigo, não somente para o pessoal de operação, como também o ônus correspondente aos
problemas mecânicos decorrentes desse esquecimento.
A pressão máxima admissível com a Bomba parada é de 7 kgf / cm2, razão pela qual se deve montar
manômetros do recalque das mesmas.
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• Falta de refrigerante;
Baixo nível de • Reabastecer a instalação com
• Líquido retido nos evaporadores;
07 líquido no refrigerante;
recipiente. • Líquido retido no separador (câmara em
• Liberar o líquido da instalação.
equilíbrio).
• Bombas de fluido refrigerante
Alto nível de líquido insuficiente; • Adequar bombas para situação;
08 no separador • Válvulas de bóia de alimentação • Verificar válvula de bóia;
central. trancada (aberta); • Verificar solução n ° 01.
• Verificar causa n° 01.
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Alta pressão no
• Ar na instalação; • Purgar o ar;
15 recipiente de
líquido. • Insuficiência de condensador. • Verificar o condensador.
• Verificar bomba;
Baixa pressão de • Problemas mecânicos na bomba;
16 • Verificar e sanar causa de baixa
óleo do compressor. • Baixa pressão no cárter
pressão.
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17. A AMÔNIA
TLV - STEL Short Term Exposition Limit* Não permaneça mais do que o
35 (OSHA) O odor já chega a ser significativo. Pessoas não necessário. O valor de tempo para o
acostumadas reagem e saem fora da área. STEL é de 15 min e no máximo 4 x dia.
Ainda não provoca nenhum efeito perigoso à saúde
100 Abandone a área assim que possível.
humana. Porém o odor começa a ser intolerável.
Em situações normais, não provoca
Irritação imediata nos olhos, nas narinas e nos
400 – 700 males maiores até 1 hora de
órgãos respiratórios.
exposição.
Tosse, irritações sérias nas narinas, nos olhos e ½ hora de exposição pode provocar
1700
nos órgãos respiratórios. sérios danos à saúde.
Tosse, irritações sérias nas narinas, nos olhos e Concentrações fatais. Morte em ½
2000 – 5000
nos órgãos respiratórios. hora.
>5000 Paralisia, sufocação. Letal em poucos minutos
*TLV – TWA/STEL – Valores máximos estabelecidos de tempo para trabalho normal sem efeitos adversos para a
saúde em ambiente contaminado. Valores estabelecidos pela OSHA nos EUA. No Brasil estes valores são
estabelecidos pela NR-15 do Ministério do Trabalho.
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Altamente higroscópica, e a reação com a água forma NH4OH, hidróxido de amônia, líquido na
temperatura ambiente, que possui as mesmas propriedades químicas da soda cáustica.
É facilmente detectado a partir de pequeníssimas concentrações (5ppm) no ar seu cheiro sui generis.
Incompatível com:
• Halogênicos, boro, 1.2 dicloroetano, óxido de etileno, platina, triclorato de nitrogênio e fortes
oxidantes, pode causar reações potencialmente violentas ou explosivas.
• Em contato com metais pesados e seus compostos, pode formar produtos explosivos.
• O contato com cloro e seus compostos, pode resultar na liberação do gás cloroamina.
• Produz mistura explosiva quando em contato com hidrocarbonetos;
• Sendo também incompatível com aldeído acético, acroleína, dridrazina e ferrocianeto de potássio.
Obs.: A exposição a concentrações acima de 2500 ppm por aproximadamente 30 minutos pode ser fatal
A unidade deverá inventariar todos os vasos sob pressão e seus principais dispositivos de segurança,
equipamento de proteção coletiva através do modelo abaixo.
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Dispositivos de Segurança:
Manômetro Válvula de Alivio/ Segurança
Bacia de Contenção Placa de Identificação
Barreira Física Chuveiro Automático (Sprinkler)
Visor Nível Sinalização (Pintura/Diagrama Hommel)
Equipamento de Proteção Coletiva:
Biruta Hidrante
Extintor Incêndio Iluminação de Emergência
Proteção das Partes Móveis Sistema Respiração Autônoma
Chuveiro de emergência
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Partida Atividades
1. Conferir o nível de óleo (Compressor);
2. Conferir as válvulas dos reservatórios (citar numeração);
3. Conferir as bombas de resfriamento dos cabeçotes;
4. Conferir as bombas de água dos condensadores;
5. Conferir os ventiladores dos condensadores;
6. Ligar comando elétrico;
7. Abrir água da rede que passa pelo trocador de calor;
8. Ligar a bomba de resfriamento dos cabeçotes;
9. Partir compressor;
10. Abrir válvula de sucção, lentamente até baixar a pressão da sucção;
11. Ligar solenoide de líquido para alimentar o separador;
12. Controlar a temperatura do óleo;
13. Abrir o retorno do óleo da descarga para o Carter;
14. Controlar a pressão de descarga ligando os ventiladores do condensador.
Parada Atividades:
1. Desligar válvula solenoide de líquido;
2. Fechar válvula de líquido;
3. Deixar o compressor desarmar por pressão de sucção baixa;
4. Fechar a água da rede;
5. Fechar a válvula de sucção de descarga;
6. Fechar o retorno de óleo;
7. Desligar o comando elétrico;
8. Desligar as bombas e os ventiladores dos condensadores;
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Partida Atividades
1. Ligar a bomba de resfriamento do cabeçote;
2. Ligar as bombas de água dos condensadores e ventiladores;
3. Abrir a válvula de descarga;
4. Verificar o nível de óleo;
5. Ligar os compressores;
6. Abrir a sucção;
7. Ligar válvulas solenoides para dar nível ao separador da climatização e fábricas de gelo;
8. Abrir água nas fábricas de gelo;
9. Ligar as máquinas;
10. Ligar as válvulas solenoides para liberar líquido para os evaporadores;
11. Abrir retorno de óleo;
12. Ligar bombas de amônia;
Parada Degelo:
1. Desligar válvulas solenoides;
2. Esperar recolher todo o líquido;
3. Deixar ventilação ligada;
4. Encerrar degelo;
Liberação de líquido
1. Recolhimento das fábricas de gelo;
2. Desligar as válvulas solenoides e fechar as válvulas de líquido;
3. Deixar até estarem vazias para desligar;
4. Fechar a água;
5. Deixar os compressores desarmarem por pressão de sucção baixa;
6. Fechar as válvulas de descarga, sucção e retorno de óleo;
7. Desligar as bombas de água do resfriamento do cabeçote;
8. Desligar as bombas de água dos condensadores e ventiladores;
9. Fazer vazio nas bombas de amônia;
10. Fechar a sucção do separador;
11. Fechar o retorno para o separador;
12. Fechar a rede de alimentação de líquido;
13. Abrir a sucção para o separador;
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Processo:
Túnel Contínuo;
Câmara de estocagem;
Câmara de resfriados;
Câmara de Maturados;
Partida Atividades:
1. Ligar as bombas dos condensadores;
2. Abrir as descargas dos compressores;
3. Ligar os ventiladores dos condensadores;
4. Partir os compressores;
5. Ligar as válvulas solenoides de líquido para dar nível no separador;
6. Ligar as bombas de amônia;
7. Ligar os evaporadores;
Parada Recolhimento:
1. Desligar as válvulas solenoides;
2. Fechar as válvulas de líquido;
3. Dar tempo necessário para recolher;
4. Desligar o sistema;
Degelo:
1. Abrir o gás quente;
2. Fechar a sucção;
3. Regular o retorno do gás;
Encerramento do Degelo:
1. Fechar o gás quente;
2. Abrir a sucção lentamente;
3. Fechar o retorno do gás.
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Atividades:
1. Comunicar a todos os donos de área, sobre o processo de vazio na rede de amônia para que o
mesmo comunique as partes interessadas e comunicado a portaria para que tenha conhecimento do
serviço e tome as ações necessárias em caso de aviso de vazamento.
2. Utilizar EPI adequado para o serviço (luvas de neoprene cano longo (ou tipo compatível com a
amônia), respirador facial, roupa nível “C”);
3. O operador deve estar treinado no uso do EPI;
4. Todo EPI deve ser inspecionados pelo operador antes do seu uso;
5. Efetuar o fechamento da válvula de líquido, horas antes de executar a abertura do sistema (+ ou -
06h00) o tempo varia conforme a capacidade do equipamento e o tamanho da linha de amônia. Durante
esse tempo a máquina permanece ligada para que haja troca de calor com a amônia, e a mesma
evapore e saia de dentro do equipamento.
6. Efetuar o fechamento da válvula de sucção quando estiver à garantia de não há amônia líquida
pressurizada no equipamento e desligar o equipamento.
7. É característico no processo ficar amônia no interior do equipamento, para realizar a retirada
desta é necessário:
Instalar uma mangueira em uma das linhas de amônia, (líquido ou sucção).
Levar esta mangueira até uma área demarcada, bastante ventilada (de preferência área
externa).
Colocar a mangueira em um recipiente com água, quantidade mínima de 50 L de água.
Abrir o registro da linha em que foi instalada a mangueira, controlando para que não haja
excesso de pressão.
Efetuar a troca do recipiente com água durante o processo para que não haja saturação da água
onde esta sendo diluída a amônia.
Após a constatação de ausência de pressão na tubulação abrir a linha para execução do
serviço.
Dispensar a água utilizada, em local apropriado.
8. Após ter executado o serviço (manutenção, troca ou adequação), é necessário normalizar o
equipamento:
Fechar o registro onde estava conectada a mangueira.
Abrir o registro de sucção.
Testar as soldas e válvulas para detectar possíveis vazamentos (água e sabão, Pavio de enxofre
ou detector de amônia).
Constatado que não há vazamento o equipamento é liberado.
9. O local a ser realizado o vazio deve: Ser identificados com fitas zebradas;
10. Medidas de Monitoramento de Vazio
O técnico responsável acompanhará a abertura da rede e se responsabilizará pelo aparelho para
detecção de amônia.
Deve-se proibir a permanência de pessoas sem equipamento de respiração individual com
concentração de amônia acima de 20 ppm;
É importante considerar que amônia é mais leve que o ar, e por isso terá a tendência de ir para a
parte de cima do local onde está sendo realizado o vazio. É necessário testar todas as posições.
Se o teste revelar deficiência de oxigênio, ou a presença de amônia acima de 20 ppm , o espaço
deve ser ventilado e re-testado antes que algum funcionário entre. Se a ventilação não for possível,
o funcionário deve usar proteção respiratória adequada.
11. Todos os funcionários que forem realizar o processo de vazio (executante) poderão exercer estas
atividades se forem treinados com base neste procedimento.
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20. Utilizar um recipiente (ex. balde de plástico) e caso necessário utilizar mangueira com trama de
aço inox;
21. Evitar abrir mais de 02 voltas à válvula de bloqueio manual;
22. Drenar todo o óleo do recipiente;
23. Fechar a válvula de bloqueio manual;
24. Drenar o resto de amônia que ficou na linha entre a válvula de bloqueio manual e a de fechamento
automático;
25. Abrir válvula de interligação inferior do separador de amônia com o separador de óleo;
26. Deixar o recipiente com óleo drenado em descanso até 30 minutos para evaporação da amônia e
anotar na folha de dados do equipamento o volume e a qualidade do óleo drenado;
27. Recolher o óleo drenado para um tanque de armazenagem e encaminhar para o refino
(Gerenciamento de Resíduos).
Obs: Todo ponto de purga deve ter rosqueado a tampa CAP e possuir duas válvulas (1 válvula globo e
1 válvula de fechamento rápido).
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Antes de realizar o carregamento de refrigerante, a planta deverá ser cuidadosamente evacuada a fim
de remover todos os gases não condensáveis e a umidade contida no interior do sistema. A evacuação
é realizada após o teste de vazamento da tubulação e pode durar de 25 a 40 horas para atingir a
pressão requerida, dependendo do volume interno da instalação, do conteúdo de umidade presente no
interior e da capacidade e estado da bomba de vácuo utilizada.
O nível de vácuo a ser atingido para sistemas que irão operar com amônia é cerca de 5,0 mm Hg (5
Torr). Nessa pressão o ponto de ebulição da água é de +/- 0°C.
Preparação:
Todos os componentes que foram isolados, anteriormente, contra a pressurização no teste de
vazamento, exceto os compressores (vazamento através dos selos), deverão ser abertos e/ou
desbloqueados:
• Bombas de amônia (herméticas)
• Válvulas de segurança (retirar os discos de blindagem).
• Indicadores de nível (nota: abrir as válvulas de bloqueio e fechar a válvula de purga).
• Regulador de nível tipo boia (nota: abrir as válvulas de bloqueio e fechar a válvula de purga).
• Purgador de ar.
• Indicadores de pressão (manômetros) e controladores de pressão (pressostatos).
• Todo e qualquer instrumento de baixa pressão e acessórios, eventualmente isolado.
• Todas as válvulas solenoides (24Vcc ou 120Vca) deverão permanecer abertas, por meio de energia
elétrica, ou através dos próprios dispositivos de operação manual.
• As válvulas motorizadas e/ou pneumáticas também deverão permanecer na condição de abertas.
• As válvulas de retenção localizadas na descarga das unidades compressoras deverão ser
remontadas.
Procedimento
A conexão da bomba durante o processo de vácuo será feita através da válvula de carga, localizada na
descarga da tubulação do recipiente de líquido, por meio de tubo ou da mangueira.
Vácuo primário
Inicia-se a evacuação e, durante o processo, a pressão poderá ser verificada no mano vacuômetro,
onde percebe-se que a pressão no interior da instalação (atmosférica, 760 mmHg aprox.) decresce
rapidamente até cerca de 20 mmHg, ou ligeiramente abaixo. Em seguida a pressão passa a diminuir
mais lentamente, uma vez que a água começa a evaporar.
Quando a pressão atingir aproximadamente 5.5 mmHg (após cerca de 15 horas do início do processo),
a bomba deverá ser desligada por um período de 1 hora e a pressão será verificada no mano
vacuômetro. Um aumento da pressão indica a evaporação da umidade que ainda se encontra no
sistema. Portanto, o processo deverá ser continuado por cerca de 10 a 15 horas, e a bomba será
novamente desligada, verificando-se também a pressão através do mano vacuômetro.
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O processo deve ser continuado até que a pressão atinja o valor de 5.0 mmHg e, então, a bomba é
desligada e isolada do circuito, e essas condições serão mantidas durante mais 6 horas.
Quebra de vácuo
O vácuo atingido será “quebrado” por meio da injeção de nitrogênio no sistema, até que a pressão
retorne à pressão atmosférica inicial. (aprox. 760 mmHg).
Vácuo secundário
A evacuação é efetuada novamente até que a pressão atinja o valor de 5.0 mmHg.
Notas:
1) Um dos compressores (de duplo estágio de preferência) deverá estar preparado, com a devida carga
de óleo e ligação elétrica, para entrar em funcionamento e, então iniciar o processo de resfriamento
das câmaras, o qual será realizado lentamente e sob o controle da temperatura.
2) Durante o carregamento com amônia, quando a pressão atingir 2.0 bar g, o processo é interrompido
e verifica-se mais uma vez a existência de eventuais vazamentos, utilizando-se cordões de enxofre
ou, preferencialmente, localizadores eletrônicos.
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Fica previamente estabelecido que ao atingir uma pressão de 14 kgf/cm2 na descarga dos
condensadores o operador deve parar um compressor do regime -10/+35 e outro do regime -35/-10,
avisar a produção que a produção de frio será prejudicada e avaliar o sistema para verificação do
aumento de pressão.
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Os sistemas de refrigeração por amônia devem ser operados por profissional qualificado, com
certificado de treinamento, conforme o disposto na NR-13, operação de sistema de refrigeração e nos
procedimentos operacionais estabelecidos nessa Instrução de Trabalho.
Todos os que laboram no estabelecimento, inclusive terceiros, devem ser suficientemente informados
sobre os riscos existentes e as medidas de controle, e treinamento para as ações de emergência e de
evacuação de área.
Todo profissional com "Treinamento de Segurança na Operação de Unidade de Processo" deve cumprir
estágio prático, supervisionado, na operação de vasos de pressão com as seguintes durações mínimas:
a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias I ou II;
b) 80 (oitenta) horas para vasos de categorias III, IV ou V.