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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE


PROGRAMA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CAMPUS ALENQUER / FORMAPARÁ
Curso: Bacharelado em Direito
Componente Curricular: Filosofia do Direito
Docente: Profa. Dra. Jorgiene Oliveira
Acadêmico: João Paulo Correia Martins
Matrícula: 2022006470

COMENTÁRIO DE 10 (DEZ) ARTIGOS DO CÓDIGO DE ÉTICA E


DISCIPLINA DA OAB

Art. 9º O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a


eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da
demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem lhe solicite parecer ou
patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe
a consulta ou confiar-lhe a causa.
“Este artigo visa proteger os interesses e direitos do cliente, essas obrigações éticas
permitem que ele tome decisões informadas sobre o curso de ação a serem seguidas em
seu caso. Além disso, a transparência aumenta a confiança entre o cliente e o
advogado.”
Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e
extinto o mandato.
“Essa responsabilidade ética visa garantir que o advogado trabalhe de forma diligente e
eficaz em seus casos, sempre buscando a melhor solução para o cliente. Além disso,
essa regra também tem como objetivo proteger o advogado de possíveis
responsabilidades após o caso ser concluído.”
Art. 18. O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de
tempo, salvo se o contrário for consignado no respectivo instrumento.
“Ao permitir que o mandato permaneça válido enquanto houver confiança entre as
partes, essa regra visa proteger a relação jurídica entre advogados e clientes. No
entanto, é importante lembrar que essa regra pode ser alterada caso o contrário seja
consignado no instrumento correspondente, como uma procuração ou um contrato de
prestação de serviços.”
Art. 21. O advogado, ao postular em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex
empregador, judicial e extrajudicialmente, deve resguardar o sigilo profissional.
Ao permitir que o mandato seja válido enquanto as duas partes possuírem confiança
mútua, essa regra visa proteger a relação jurídica entre advogados e clientes. Além
disso, o artigo 21 protege o sigilo profissional do advogado, mesmo nos casos em que
ele esteja presente contra um ex-empregador ou cliente.”
Art. 24. O advogado não se sujeita à imposição do cliente que pretenda ver com ele
atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de
outro profissional para com ele trabalhar no processo.
“Essa norma visa garantir que os advogados possam trabalhar de forma independente e
autônoma. Embora o advogado não seja obrigado a aceitar uma imposição do cliente
nesse sentido, ele tem o direito de escolher com quem trabalhará. Isso garante que os
advogados possam exercer seu trabalho de acordo com seus próprios padrões
profissionais.”
Art. 28. Consideram-se imperativos de uma correta atuação profissional o
emprego de linguagem escorreita e polida, bem como a observância da boa técnica
jurídica.
“Essa regra tem como objetivo garantir que os advogados atuem de forma profissional e
moralmente adequada, respeitando os princípios fundamentais da profissão de
advocacia. Para manter boas relações entre as partes envolvidas no caso, é fundamental
utilizar uma linguagem adequada e educada.”
Art. 37. O sigilo profissional cederá em face de circunstâncias excepcionais que
configurem justa causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à
honra ou que envolvam defesa própria.
“Essa normativa não apenas protege o sigilo profissional dos advogados, mas também
permite que os advogados também protejam a vida e a honra de seus clientes ou mesmo
em situações de emergência. No entanto, é importante lembrar que essa exceção deve
ser usada com cuidado para evitar danos visíveis ao sigilo profissional.”
Art. 38. O advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento
judicial, administrativo ou arbitral, sobre fatos a cujo respeito deva guardar sigilo
profissional.
“Ao garantir que as informações privadas compartilhadas durante a prestação de
serviços advocatícios sejam mantidas em sigilo, essa regra visa proteger a relação de
confiança entre o advogado e o cliente. Para proteger os direitos e interesses dos
clientes, os advogados devem se manter sigilosos profissionalmente.”
Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente
informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar
captação de clientela ou mercantilização da profissão.
“A fim de evitar práticas que possam prejudicar a imagem da profissão, essas normas
visam garantir que a publicidade profissional dos advogados seja moral, discreta e
respeitosa.”
Art. 41. As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou
os textos que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem
promover, dessa forma, captação de clientela.
“Essa regra visa evitar práticas que possam incitar litígios desnecessários ou a busca
indiscriminada por clientes, tornando a publicidade profissional do advogado pautada
pela ética e pela responsabilidade. O objetivo é proteger a comissão da advocacia e
incentiva uma atuação consciente e responsável por parte dos advogados.

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