fazem parte da organização do corpo dos seres vivos. A maior parte dos seres vivos é organizado por células típicas formadas por membrana plasmática, citoplasma e núcleo, estes organismos são chamados de eucariontes. Célula Eucarionte
Os eucariontes compreendem as plantas
(inclusive os fungos) e os animais (homem). Existem os organismos eucariontes unicelulares representados por protozoários e algas unicelulares e existem os eucariontes pluricelulares que são constituídos por tecidos. Célula Eucarionte Célula Procarionte
Os organismos procariontes não apresentam
núcleo envolvido por membrana, contém o que chamamos de nucleóide e compreendem as bactérias. Célula Procarionte ESTRUTURAS DAS CÉLULAS EUCARIONTES • MEMBRANA PLASMATICA Envolve a célula e isola o citoplasma do meio extracelular. Esta membrana contém proteínas que realizam diversas tarefas, entre elas inclui- se a bomba de sódio e potássio relacionada ao equilíbrio iônico celular. São elas também que concebem permeabilidade seletiva à membrana plasmática, determinando o que entra e o que sai da célula. ESTRUTURAS DAS CÉLULAS EUCARIONTES • CITOPLASMA Corresponde a região entre o núcleo e a membrana celular. Ele é formado por uma matriz coloidal (chamada matriz citoplasmática ou hialoplasma) onde são imersas as organelas celulares. ESTRUTURAS DAS CÉLULAS EUCARIONTES • As organelas são estruturas que se encontram imersas no citoplasma e são responsáveis pela maioria das atividades metabólicas da célula. Organelas
• Retículo Endoplasmatico - Transporte e
armazenamento de substâncias . RE liso produção de lipídios, RE rugoso produção de proteínas graças à presença do ribossomo. • Ribossomo – função principal é a síntese de proteína. • Complexo de Golgi – Função esta ligada a secreção celular • (eliminação de substâncias úteis ao organismo). Organelas
• Mitocôndria – Responsável pela respiração
celular (oxidação gradual da glicose, com desprendimento de energia). • Lisossomo – Vesículas revestidas por membrana simples que contém enzimas necessárias ao processo de digestão intracelular. • Centriolos – função se relaciona com a orientação das fibras do fuso, durante a divisão celular. Forma das células
Pode ser bastante variada e geralmente
relacionada com sua função. Existem células achatadas ou pavimentosas revestindo vasos sanguíneos e outras partes do corpo. Células colunares forrando o estômago e outros órgãos, células esféricas como os ovócitos e os glóbulos brancos do sangue, células discóides como as hemácias, células estreladas ou ramificadas como os neurônios. Forma das células Forma das células Tempo de vida das células O período de vida das células é muito variável, dependendo do tecido, órgão ou espécie considerada. No homem existem células que duram alguns dias e outras que permanecem por toda a vida. Podem ser classificadas em lábeis, estáveis ou permanentes. Células Lábeis – vida curta geralmente formada por tecidos que se reproduzem e resultam da diferenciação rápida de células embrionárias. Gameta (espermatozóides) que duram dois ou três dias, as hemácias que duram no máximo 120 dias, etc. Tempo de vida das células Células estáveis – São células que se diferenciam no desenvolvimento embrionário e depois mantém um ritmo constante de multiplicação, mesmo no indivíduo adulto. Elas substituem as que morrem por lesão ou outra causa. Duram meses ou anos (células conjuntivas e fibras musculares lisas). Células permanentes – são altamente especializadas e resultam de uma diferenciação celular muito precoce no embrião. Perderam totalmente a capacidade de reprodução. Acompanham o crescimento do organismo e persiste até a morte ( fibras musculares e estriadas e os neurônios). Formação do Corpo Humano Tecidos
Todas as células que formam tecidos tem
estruturas semelhantes e efetuam a mesma função. Existem 4 tipos primários de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Tecido epitelial compreende a epiderme e tecidos que recobrem os órgãos. Tecido conjuntivo compreende os ossos, cartilagens, vasos sanguíneos e adipócitos. Tecidos
Tecido Muscular formam os músculos
esqueléticos, lisos e cardíaco. Tecido Nervoso formam os nervos, neurônios. Planos de Construção do Corpo Humano Posição Anatômica • Para se evitar o uso de termos diferentes, optou-se por uma posição padrão. • Em pé (posição ereta), cabeça voltada anteriormente e o olhar na linha do horizonte. • Membros superiores pendentes ao longo do tronco, com as palmas das mãos voltadas anteriormente. Posição Anatômica • Membros inferiores justapostos, com os dedos dos pés direcionados anteriormente. Posição Anatômica Planos de Delimitação do Corpo Humano • Tendo como referência a Posição Anatômica existe os planos que demarcam o corpo ou parte deste. • Plano de delimitação anterior e posterior; Plano de delimitação superior e inferior; • Plano de delimitação lateral direito e esquerdo; Planos de Delimitação Planos de Secção do Corpo Humano Planos de corte que dividem o corpo humano e são paralelos ao plano de delimitação. Plano sagital, plano horizontal ou transversal e plano frontal. Plano Sagital – É paralelo aos planos laterais de delimitação, divide o corpo humano ao meio em duas metades semelhantes (direita e esquerda). Planos de Secção do Corpo Humano • Plano Horizontal ou Transversal – É paralelo aos planos superior e inferior de delimitação, divide o corpo humano em parte superior e inferior. • Plano Frontal – É paralelo aos planos anterior e posterior de delimitação, dividindo o corpo humano em partes anterior e posterior. Planos de Secção do Corpo Humano Eixos do Corpo Humano Quando é observado o movimento do corpo humano, aplica-se o conhecimento de eixo. São linhas imaginárias que atravessam os planos do corpo perpendicularmente para possibilitar movimentos.
Lembrando que estes planos e eixos serão
sempre aplicados nas partes do corpo humano que permitem graus de movimentos amplos. Eixos do Corpo Humano • Eixo Látero-Lateral: estende-se de um lado ao outro, tanto da direita para esquerda quanto o inverso, perpendicular ao plano sagital. Esse eixo possibilita os movimentos de flexão e extensão. Ex.: Articulação do ombro, do cotovelo, etc. Eixos do Corpo Humano • Eixo Ântero-Posterior: estende-se em sentido anterior para posterior, perpendicular ao plano frontal. Esse eixo possibilita os movimentos de abdução e adução. Ex.: Articulação do ombro, do quadril, etc. Eixos do Corpo Humano • Eixo Longitudinal: estende-se de cima para baixo (ou vice e versa), perpendicular ao plano transversal. Esse eixo possibilita os movimentos de rotação lateral e rotação medial. Ex.: Articulação do ombro, do cotovelo, etc. Conceitos: Normal Em Anatomia o conceito de Normal é estatístico, representado pelo que ocorre na maioria dos casos, o mais frequente. Ex: 20 dedos, coração com seu ápice inclinado para o lado esquerdo do peito. Variação Anatômica É uma alteração da forma ou posição do órgão, porém, não causa prejuízo na função. Ex: as alterações de posição que são visualizadas no sistema venoso superficial. Anomalia É uma alteração da forma ou posição do órgão, que causa prejuízo na função, sendo compatível com a vida. Ex: Ausência de membros (amelia), fenda palatina. Monstruosidade É uma alteração da forma ou posição do órgão, que causa prejuízo na função. Incompatível com a vida. Ex anencefalia (ausência do encéfalo). Sistema Esquelético • Os ossos são estruturas esbranquiçadas, rígidas (conferida pela substância óssea compacta), e flexível (conferida pela substância óssea esponjosa). • Os ossos são vascularizados, o sangue transporta grande quantidade de cálcio para os ossos o que o difere da cartilagem, tornando-o calcificado (mineralizado). Sistema Esquelético São revestidos internamente (endósteo) e externamente (periósteo) por membranas de tecido conjuntivo especializadas e participam nas funções conferindo sensibilidade, vascularização e inserção muscular (periósteo). O conjunto de ossos e cartilagens unidos (articulados) forma o esqueleto. Funções do esqueleto • Conformidade para o corpo; • Proteção de órgãos vitais; • Sustentação do corpo;armazenamento de íons cálcio e fósforo; • Atua como alavancas movimentadas pelos músculos, deslocando segmentos do corpo; Funções do esqueleto • Hematocitopoiese que é a formação de células do sangue por meio da medula óssea Medula Óssea • É um tecido encontrado no interior dos ossos, também conhecido popularmente como tutano, que tem a função de produzir células sanguíneas: Glóbulos Brancos (leucócitos), Glóbulos Vermelhos ( hemácias) e as plaquetas. Medula Óssea • Se localiza na parte esponjosa dos ossos chatos (quadril, vértebra, costela), onde o desenvolvimento de células acontecem. • Origina a célula progenitora ou mãe que estão em pequeno número no sangue e em maior quantidade na medula óssea. Medula Óssea • Estas se auto renovam, se diferenciam e passam por estágios de maturação antes de passarem para o sangue. O processo de formação das c´lulas sanguíneas e chamado de Hematopoiese. Artrologia – Sistema Articular • Articulação ou juntura é a conexão entre duas ou mais peças esqueléticas (ossos ou cartilagens). • Essas uniões não só colocam as peças do esqueleto em contato como também permitem que o crescimento ósseo ocorra e que certas partes do esqueleto mudem de forma durante o parto. Além disso, capacitam que partes do corpo se movimentem em resposta a contração muscular. Artrologia – Sistema Articular • As articulações são classificadas em fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. • Articulações fibrosas onde o elemento que se interpõe as peças que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso, o grau de mobilidade é pequeno e depende do comprimento das fibras interpostas. São encontradas no crânio, entre os dentes. Artrologia – Sistema Articular • Articulações cartilaginosas – o tecido que se interpõe é a cartilagem. Ex nas vértebras, osso do quadril. • Articulações sinoviais – a mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra e isto é impossível quando entre elas se interpõe um meio de ligação, seja fibroso ou cartilaginoso. Para que haja o grau desejado de movimento, em muitas articulações, o elemento que se interpõe às peças que se articulam é um líquido denominado sinovial. Ex ombro, braço, joelho. Sistema Muscular • A miologia é o estudo dos músculos. O músculo é definido como uma estrutura anatômica capaz de se contrair quando estimulado. • Os músculos são classificados quanto a sua localização: Superficiais ou cutâneos e músculos profundos ou aponevróticos. • Os superficiais encontram-se logo a baixo da pele, possuindo inserções na parte profunda da derme. Os profundos encontram-se abaixo da bainha de revestimento , a maioria possui inserção óssea, sendo parte integrante do sistema de locomoção. Sistema Muscular • Os músculos são classificados também quanto ao seu aspecto exterior, podendo ser considerado músculos longos (membros), largos (cavidade torácica, abdominal, pélvica), Músculos curtos (responsáveis por movimentos de pouca extensão e muita força). Sistema Muscular O corpo tem 3 tipos de musculaturas. • Os Músculos Estriados Esqueléticos se ligam ao esqueleto, se inserem sobre os ossos e sobre as cartilagens e contribuem com a pele e o esqueleto, para formar o envólucro exterior do corpo. E um músculo com movimentos voluntários. Sistema Muscular • Os Músculos Lisos que entram na constituição dos órgãos e serve para assegurar os movimentos. Estes músculos tem estrutura lisa e funcionam independentemente da nossa vontade chamados de músculos involuntários. Revestem órgãos como estômago, útero e outros. • O Músculo Estriado Cardíaco constitui as paredes do coração e tem movimentos involuntários. Sistema Tegumentar
Professora Mônica Rodrigues
Sistema Tegumentar • O tegumento ou pele é o maior órgão do corpo humano, chegando a medir 2 m2 e pesar 4 Kg em um adulto. É constituída por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si - a epiderme (mais externa, formada por tecido epitelial) e a derme (mais interna formada por tecido conjuntivo) Sistema Tegumentar Epiderme • A epiderme é um tecido epitelial multiestratificado, formado por várias camadas (estratos) de células achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas.O tecido epitelial é um tecido carente de vascularização. A camada de células mais interna, denominada epitélio germinativo, é constituída por células que se multiplicam continuamente; dessa maneira, as novas células geradas empurram as mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo Epiderme • À medida que envelhecem, as células epidérmicas tornam-se achatadas, e passam a fabricar e a acumular dentro de si uma proteína resistente e impermeável, a queratina. As células mais superficiais, ao se tornarem repletas de queratina, morrem e passam a constituir um revestimento resistente ao atrito e altamente impermeável à água, denominado camada queratinizadas ou córnea. Epiderme • Toda a superfície cutânea está provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos. Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Epiderme • Não obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Porém na epiderme não existem vasos sangüíneos. Os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos sangüíneos da derme. Receptores de Superfície
RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA
Receptores de Krause Frio
Receptores de Ruffini Calor
Discos de Merkel Tato e pressão
Receptores de Vater-Pacini Pressão
Receptores de Meissner Tato
Terminações nervosas livres Principalmente dor
Sistema Tegumentar Epiderme • Nas camadas inferiores da epiderme estão os melanócitos, células que produzem melanina, pigmento que determina a coloração da pele. O pigmento (melanina) consiste em grânulos muito pequenos, marrons escuro ou pretos, intimamente agrupados, dentro da célula. Epiderme • As glândulas anexas – sudoríparas e sebáceas – encontram-se mergulhadas na derme, embora tenham origem epidérmica. O suor (composto de água, sais e um pouco de uréia) é drenado pelo duto das glândulas sudoríparas, enquanto a secreção sebácea (secreção gordurosa que lubrifica a epiderme e os pêlos) sai pelos poros de onde emergem os pêlos. Epiderme • A transpiração ou sudorese tem por função refrescar o corpo quando há elevação da temperatura ambiental ou quando a temperatura interna do corpo sobe, devido, por exemplo, ao aumento da atividade física. Funções da pele 1-Regulação da temperatura corporal, pelo fluxo sanguíneo e pelo suor. 2- Proteção, barreira física, infecções, desidratação e radiação UV. 3-Sensibilidade, através de terminações nervosas receptoras de tato, pressão, calor e dor. 4-Excreção, de água e sais minerais, componentes da transpiração. Funções da pele 5-Imunidade, células epidérmicas são importantes para a imunidade. 6-Síntese de vitamina D, em função à exposição aos raios UV. 7-Absorção de substâncias, principalmente gordurosa, como hormônios, vitaminas e medicamentos. Derme
• A derme, localizada imediatamente sob a
epiderme, é um tecido conjuntivo (ricamente vascularizado) que contém fibras protéicas, vasos sangüíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. Derme
• As principais células da derme são os
fibroblastos, responsáveis pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa, a substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados. Derme
• A epiderme penetra na derme e origina os
folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. Na derme encontramos ainda: músculo eretor de pêlo, fibras elásticas (elasticidade), fibras colágenas (resistência), vasos sangúíneos e nervos. Tecido Subcutâneo
• Sob a pele, há uma camada de tecido
conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo, rico em fibras e em células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos). A camada subcutânea, denominada hipoderme, atua como reserva energética, proteção contra choques mecânico e isolante térmico. Unhas e pêlos
• Unhas e pêlos são constituídos por
células epidérmicas queratinizadas, mortas e compactadas. Na base da unha ou do pêlo há células que se multiplicam constantemente, empurrando as células mais velhas para cima. Estas, ao acumular queratina, morrem e se compactam, originando a unha ou o pêlo. Unhas e pêlos
• Cada pêlo está ligado a um pequeno
músculo eretor, que permite sua movimentação, e a uma ou mais glândulas sebáceas, que se encarregam de sua lubrificação. Sistema Tegumentar Sistema Nervoso
Professora Mônica Rodrigues
Sistema Nervoso
O sistema nervoso é responsável pelo
ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições. Sistema Nervoso
• A unidade básica do sistema nervoso é a célula
nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso Sistema Nervoso
• As células nervosas estabelecem conexões
entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação em cadeia. • Neurônios: células nervosas Neurônio
• Os neurônios são as células responsáveis pela
recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase. Neurônio
• Os corpos celulares dos neurônios são
geralmente encontrados em áreas restritas do sistema nervoso, que formam o Sistema Nervoso Central (SNC), ou nos gânglios nervosos, localizados próximo a coluna vertebral. Neurônio
• Do SNC partem os prolongamentos dos
neurônios, formando feixes chamados nervos, que contituem o Sistema Nervoso Periférico (SNP). • Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio. Neurônio
• No corpo celular, a parte mais volumosa da
célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas. • Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular. Neurônio Neurônio
• O axônio é um prolongamento fino, geralmente
mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular. Neurônio
• Os corpos celulares dos neurônios estão
concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, os gânglios nervosos. Neurônio
• Os dentritos e o axônio, genericamente
chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares Células Glia
• Além dos neurônios, o sistema nervoso
apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Células Glia
• Há diversos tipos de células gliais. Os
astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes. Células Glia
• Os oligodendrócitos e as células de Schwann
enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes. Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
Divisão Partes Funções gerais
Sistema nervoso central Encéfalo
Processamento e integração de informações (SNC) Medula espinal
Condução de informações entre órgãos receptores de
Sistema nervoso Nervos estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculos, periférico (SNP) Gânglios glândulas...) Nervos Sinapses Transmissão do impulso nervoso entre células. Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares. Sinapses
• As terminações de um axônio podem
estabelecer muitas sinapses simultâneas. • Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica). Sinapses
• Quando os impulsos nervosos atingem as
extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Sinapses Neuromusculares
• Esse tipo de sinapse, por envolver a
participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química. • Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina (ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina. Sinapses Neuromusculares Sinapses Neuromusculares
• A ligação entre as terminações axônicas e as
células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular. Sistema Nervoso Central
• O encéfalo se aloja no interior do crânio e
a medula espinhal no interior de um canal existente na coluna vertebral. O encéfalo e a medula são formados por células da glia, por corpos celulares de neurônios e por feixes de dentritos e axônios. Funções do encéfalo
• As informações vindas das diversas partes do
corpo, chegam até as partes específicas do encéfalo, chamadas de centros nervosos, onde são integradas para gerar ordens de ação na forma de impulsos nervosos que são emitidas às diversas partes do corpo através das fibras motoras presentes nos nervos cranianos e espinais. Funções do encéfalo
• O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões
de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. A região superficial do cérebro, que acomoda bilhões de corpos celulares de neurônios é chamada de substância cinzenta. Funções do encéfalo
• E onde esta a prolongação desses neurônios
mais internamente é chamada de substância branca, com exceção da medula e do bulbo onde ocorre o contrário a substância cinzenta esta internamente e a branca mais externa. Medula Espinhal
• Tanto o encéfalo como a medula espinhal são
protegidos pelo crânio e pela coluna vertebral e por três camadas de tecido conjuntivo (as meninges) situadas sob a proteção esquelética. Meninges
• A meninge externa, mais espessa, é a dura-
máter; a meninge mediana é a aracnóide; e a mais interna é a pia-máter, firmemente aderido ao encéfalo e a medula. A pia-máter contém vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição e oxigenação das células do sistema nervoso central. Meninges
• Entre a aracnóide e a pia-máter, há um espaço
preenchido pelo líquido cerebrospinal ou líquido cefalorraquidiano, que também circula nas cavidades internas do encéfalo e da medula, esse líquido tem a função de amortecer os choques mecânicos do sistema nervoso central contra os ossos do crânio e da coluna vertebral. Atos Reflexos
• A medula espinhal elabora respostas simples
para certos estímulos. Estas respostas medulares, denominadas atos reflexos, permitem ao organismo reagir rapidamente em situações de emergência. Sistema Nervoso Periférico
O Sistema Nervoso Periférico é constituído
pelos nervos e gânglios nervosos e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo humano. Sistema Nervoso Periférico
• Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas
por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos há vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das fibras nervosas. Sistema Nervoso Periférico
• Gânglios nervosos são aglomerados de corpos
celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos. Sistema Nervoso Periférico
• Sistema Nervoso Periférico é dividido em
Somático e Autônomo Sistema Nervoso Periférico Somático
• É composto por neurônios que estão
submetidos ao controle consciênte para gerar ações motoras voluntárias.Transmite a informação proveniente dos orgãos ao SNC e transporta mensagens do SNC para os músculos esqueléticos que permitem mover o esqueleto. • É responsável pelo controle dos movimentos musculares voluntários dos dedos, dos olhos, dos braços. Sistema Nervoso Periférico Autônomo • As funções não estão sob controle voluntário e sim no controle involuntário.Resultam da contração da musculatura lisa dos orgãos e cardiaca.Regulam a pressão arterial, respiração, frequencia cardíaca. O SNP Autônomo é subdividido nos sistemas Simpáticos e Parassimpáticos. SNP Autônomo Simpático
• De modo geral o SNPA Simpático estimula
ações que mobilizam energia, permitindo assim ao organismo responder a situações de stresse, por exemplo é responsável por acelerar os batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão sanguínea, pelo aumento da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo. SNP Autônomo Parassimpatico
• Já o SNPA Parassimpático estimula
principalmente atividades relaxantes, como redução do ritmo cardíaco, e da pressão sanguínea entre outras.
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