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GESTÃO INDUSTRIAL

Prof. Wellinton
REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS
1° Revolução Industrial
I. Iniciada e concentrada na Inglaterra em 1760 perdurando
até meados de 1850
II. Marcou o início do processo de industrialização mundial
I. Transição do processo de manufatura (ferramentas) para o
processo industrial (máquinas a vapor)
III. Criação da máquina a vapor por James Watt em 1769
1° Revolução Industrial
IV. Ascensão do capitalismo impulsionado pela característica
dos métodos produtivos, sempre buscando um grande
volume produtivo e centralização do conhecimento sobre
o processo total de produção na alta administração
V. Alienação da mão de obra pela “facilidade” do trabalho
VI. Criação dos primeiros movimentos trabalhistas e noção do
poderio econômico associado à capacidade produtiva
2° Revolução Industrial
I. Iniciada em 1850 perdurando até meados de 1945
II. Expansão do movimento para outros países além da
Inglaterra como:
• Alemanha
• Belgica
• Itália
• Estados Unidos
• Japão
III. Marcada pela utilização da Energia Elétrica e do Petróleo
como fonte de energia
2° Revolução Industrial
IV. Ampliação da variedade das máquinas e equipamentos
para a produção
V. Inicio do uso da automação da produção elevando a
produtividade
VI. Junto com o avanço tecnológico, a busca por melhorias no
processo motivaram o surgimento dos modelos produtivos:
Taylorismo e Fordismo
VII. Expansão da utilização do aço como matéria-prima através
do surgimento de siderúrgicas e metalúrgicas
2° Revolução Industrial
VIII.Resultou em uma série de invenções, dentre as quais se
destacaram:
1. Motor à combustão interna e elétrico
2. Lâmpada incandescente
3. Trens a vapor e ferrovias
4. Navios de aço
5. Automóvel
2° Revolução Industrial
6. Telégrafo, telefone, televisão;
7. Dínamo elétrico;
8. Plásticos, lubrificantes, e outros produtos sintéticos derivados
do petróleo;
9. Fertilizantes e adubos.
3° Revolução Industrial
I. Também conhecida como revolução digital
II. Iniciada em 1950 no período pós guerra, perdurando até
meados de 2020
III. Impulsionada pela criação de tecnologias como a internet e o
computador, favorecendo áreas como:
I. Robótica
II. Genética
III. Telecomunicações
IV. Eletrônica
V. Transporte
VI. Infraestrutura
3° Revolução Industrial
IV. Na indústria tivemos:
I. Expansão e otimização da automação
II. Novos processos de fabricação com alta tecnologia
III. Melhorias nos métodos de produção gerando maior produtividade
aliada a um menor tempo e maior qualidade
V. Criação de um novo modelo produtivo priorizando a redução
de desperdícios chamado Toyotismo
4° Revolução Industrial
I. Iniciada em meados de 2020
II. Caracterizada pela autonomia das máquinas e um aumento
extremamente significativo na velocidade de comunicação
III. Constante desenvolvimento das tecnologias visando o
aumento da velocidade de comunicação entre as pessoas,
processos e máquinas
4° Revolução Industrial
IV. Dentre as principais tecnologias desenvolvidas estão:
I. Inteligência Artificial (IA) – máquinas autônomas
II. Internet das Coisas (IoT) – Conexão e interação entre dispositivos
e objetos à internet
III. Robótica Avançada – Robôs mais sofisticados e versáteis, uns até
mesmo imitando a vida humana
IV. Impressão 3D – Criação de objetos tridimensionais a partir de um
modelo digital
V. Realidade Virtual (Criação de ambientes virtuais) e Realidade
Aumentada (Adição de elementos virtuais à um ambiente real)
4° Revolução Industrial
VI. Big Data e Data Analytics – Grande volume de dados. Vista
amplamente em algoritmos de redes sociais.
VII. Blockchain – Rede descentralizada que permite a criação de
registros digitais seguros e confiáveis (impedindo cópias). Visto hoje
em dia comumente em criptomoedas.
VI. Desenvolvimento do conceito de Indústria 4.0
Industria 4.0
MÉTODOS
PRODUTIVOS
Taylorismo
• Criado em 1911 pelo Eng. Mecânico Frederick Winslow Taylor
• Baseado na divisão do processo em etapas
• Cada trabalhador é responsável por uma etapa do processo
• Implementação de treinamentos dos operários
• Hierarquização das relações
• Controle da jornada de trabalho e cobranças de
produtividade
Taylorismo
• Redução dos preços de produtos industrializados motivado
pela maior produção
• Conhecimento geral do processo em posse exclusiva do
gerente responsável pela fiscalização
• MAIOR PRODUÇÃO EM MENOS TEMPO
Fordismo
• Junção do sistema Taylorista com a facilidade das máquinas
• Esteiras regulavam o ritmo de produção
• Posição fixa do funcionário
• Possibilidade de produção em massa, gerando um maior
consumo pela população, principalmente da indústria
automotiva
• Esse método resultou na:
• Elevação dos Salários
• Redução dos custos de produção
Fordismo
• Criação do Ford T: Produzido entre 1908 e 1927

• Motor: 2.9 de 20 cv
• Transmissão: 2 Velocidades

• Preço: Inicialmente comercializado à U$$ 850,00, diminuindo


ao longo dos anos devido ao aperfeiçoamento do processo de
produção em massa, chegando a ser vendido por cerca de U$$
300,00
Toyotismo
• Modelo desenvolvido entre 1940 e 1950 pelo japonês Taiichi
Ohno
• Focado em GASTAR MENOS para produzir
• Implementado na fábrica da Toyota entre 1950 e 1960 se
tornando conhecido mundialmente como exemplo de
produtividade e eficiência
• Dentre as principais características deste processo estão:
1. Just-In-Time (JIT) – Redução dos estoques de matéria-prima e
produtos finais, produzindo apenas o necessário, minimizando
desperdícios.
Toyotismo
2. Produção Puxada – Em vez de produzir com base em uma previsão
de demanda, a produção é iniciada somente depois de um pedido
ser recebido, evitando superprodução.
3. Autonomação (Jidoka) – Dotar as máquinas e os operadores de
linha de produção com autonomia de detectar e corrigir problemas de
qualidade, reduzindo refugos e retrabalho.
4. Trabalho em equipe – Participação ativa de todos os colaboradores
em busca da melhoria contínua, dando também mais autonomia e
importância ao empregado.
5. Kaizen (Melhoria Contínua) – Instituir a mentalidade de melhoria
contínua em todos os ambientes da indústria através da motivação
dos colaboradores para contribuir na identificação de melhorias
Toyotismo
6. Flexibilidade – No sistema Toyotista, os funcionários são treinados
para serem capazes de desempenhar várias tarefas diferentes na
linha de produção. Isso permite uma maior flexibilidade na alocação
de recursos, facilitando a adaptação a mudanças na demanda e a
introdução de novos produtos.
• Apesar das diversas vantagens do ponto de vista econômico, o
sistema Toyotista gerou uma elevação no desemprego,
principalmente pela implantação do conceito de flexibilidade.
MERCADO ATUAL
MERCADO ATUAL
• Predominantemente Toyotista
• Busca constante pela melhoria contínua
• Processos mais eficientes
• Maior competição entre mercados
• Maior eficiência na administração tanto dos insumos
(matéria-prima) quanto dos produtos finais.
MERCADO ATUAL
• Qualidade se tornou um pré-requisito para o sucesso
empresarial
• Presença de indústrias de produtos por encomenda e
padronizados
• Implementação das possibilidades ofertadas pela Industria 4.0
MERCADO ATUAL
• Pela grande concorrência entre as indústrias, as que saem em
vantagem sobre as outras são as que possuem:
1. Qualidade – Capacidade do produto suprir a necessidade do cliente
2. Velocidade – Produzir rapidamente, reduzindo o Lead-Time
3. Confiabilidade – Ser confiável e garantir ao cliente a entrega dos
produtos dentro do prazo estipulado.
4. Custo – Um processo produtivo mais otimizado gera menos custos
de operação, o que torna o produto realizado pela empresa mais
barato sem comprometer a velocidade de produção.
GESTÃO DA
PRODUÇÃO
GESTÃO DA PRODUÇÃO
• Em indústrias de produtos padronizados (geralmente bens de
consumo) temos:
1. Alto grau de uniformidade
2. Produção em larga escala
3. Consumidores esperam esse tipo de produto sempre disponível
4. Produção voltada a estoques
5. Planejamento e Controle do Processo de Produção facilitado pela
fixação dos parâmetros de produção
GESTÃO DA PRODUÇÃO
• Em indústrias de produtos por encomenda temos:
1. Criados para um cliente específico, com especificações únicas
Ex: Construção civil, alta costura, restaurantes à la carte, projetos arquitetônicos, etc...
2. O planejamento de controle de produção se torna mais difícil
3. Não há previsão de demanda e por isso não há possibilidade de
estoque
4. Fabricação em lotes pequenos
5. Valor agregado maior
Planejamento e Controle da Produção
• Sistema de informações que gerencia a produção do ponto de
vista das quantidades a serem elaboradas, de cada tipo de
bem ou serviço e do tempo necessário para sua execução
• Rede de relação com demais áreas
• Utilização de maneira racional os recursos empresariais
• Objetivos da organização: atrelados às necessidades do
cliente
Planejamento e Controle da Produção
• Funções
1. Definir as quantidades a produzir
2. Disponibilizar os materiais necessários à produção
3. Emitir ordens de produção (providências para ter todos os produtos
necessários)
4. Verificar viabilidade de atendimento das ordens de produção
5. Movimentar ordens de fabricação
6. Responsabilizar-se pelo fluxo das informações do que vai ser
fabricado
7. Acompanhar o andamento da produção em relação ao planejamento
feito
ARRANJO FÍSICO OU LAYOUT
ARRANJO FÍSICO OU LAYOUT
• Parte visível e exposta de qualquer organização
• Necessidade de estuda-lo: sempre que precisa implantar uma
nova fábrica, unidade de serviços ou outras operações
produtivas
• Melhora na eficiência do processo produtivo
• Produção organizada eleva o grau de garantia de qualidade
dos processos
• Utilização do 5S
ARRANJO FÍSICO OU LAYOUT
ARRANJO FÍSICO OU LAYOUT
ARRANJO FÍSICO OU LAYOUT
ARRANJO FÍSICO OU LAYOUT
Flexibilização do fluxo produtivo

• Possibilidade de reorganizar o layout de forma rápida


e eficiente

• Aumento da eficiência

• Redução do lead-time
Desperdícios de Produção
• Definidos pelo sistema Toyotista, podemos identificar 7 tipos
de desperdícios que podem acontecer no ambiente industrial:
1.Superprodução: Produzir mais do que é necessário, gerando
estoque desnecessário
2.Espera: Tempo ocioso ou parado de pessoas, máquinas ou
materiais devido a atrasos, interrupções ou falta de sincronização
nos processos.
3.Transporte: Movimentação desnecessária de materiais ou produtos
entre diferentes locais ou etapas de produção, gerando custos
adicionais e riscos de danos ou perdas.
Desperdícios de Produção
4. Movimentação: Deslocamento excessivo de pessoas ou equipamentos
durante o processo de produção, resultando em tempo e esforço
desperdiçados.
5. Estoques: Manter quantidades excessivas de materiais ou produtos em
estoque, que podem levar a custos adicionais, obsolescência,
deterioração ou problemas de qualidade.
6. Processamento desnecessário: Realizar etapas ou atividades que
não agregam valor ao produto final, resultando em desperdício de
tempo, recursos e esforços.
7. Defeitos: Erros, retrabalho ou produtos não conformes que precisam
ser corrigidos ou descartados, gerando custos adicionais e impactando
a qualidade do produto.
Questionário Gestão da Produção
• https://forms.office.com/r/VxNFBPw3ZR

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