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Resolução de Aula Prática

Parte I

1. Produção: é a conversão passo a passo de uma forma de material em outra forma através do
processo químico ou mecânico para criar ou aumentar a utilidade do produto para o utilizador, ou
seja, é um processo de adição de valor.

Ex:
 Montagem de Carros;
 Produção de carteira escolar;
 Produção de Máscaras de proteção.
Sistema: é o arranjo de componentes projetadas para atingir os objectvos de acordo com o plano
traçado.
Sistema de Produção: é atividade pela qual os recursos fluindo de um sistema definido são
combinados e transformados de forma controlada para agregar valor de acordo com políticas
comunicadas pela administração.
Ex: Sistema de produção de arroz.

Gestão: é o processo que combina e transforma vários recursos utilizados no subsistema de


operação de organização em serviço de valor agregado de forma controlada de acordo com as
políticas de organização.
Gestão de Produção: é o processo de planeamento, organização, direção e controle das
atividades da função produção.

2. A função produção é a parte de uma organização que se preocupa com a transformação de


uma gama de entradas nas saídas necessárias com o nível de qualidade exigida.

3. A gestão de produção consiste em gerenciar os processos produtivos dentro da organização,


usando os mínimos recursos disponíveis dentro da organização ao máximo possível, oque torna
relevante o papel do gestor para que tal processo de gerenciamento seja feito com total eficiência
dentro das organizações. Com ela é possível, saber alocar com efectividade os recursos
produtivos nas organizações sem que haja desfalque, e consequentemente controlar a sua
execução e termos de alcance dos objectivos traçados.

4. A visão da gestão de produção remota ao primeiro período (revolução industrial), onde teve o
seu início na Inglaterra na segunda metade do séc.XVIII, com o surgimento de fábricas e
maquinas e teve como pioneiros os autores tais como James Hargreaves, inventor da primeira
máquina de fiar (1767), Gottleb Daimier, aperfeiçoou o motor de combustão e inventou o
automóvel em 1873 e 1880 respectivamente, esses foram alguns autores de destaque nessa fase,
sendo principalmente marcada pelo carvão e do ferro e do aço e da electricidade. Na segunda
fase da visão científica, conhecida como segundo período de pesquisa por tentativas, erros e
acertos. Com o desenvolvimento da indústria foram crescendo as industria e abrindo dessa forma
necessidade para se realizar pesquisas, testes e experimento de análises e criação de teorias que
contribuem para a administração. Temos como alguns autores conceituais dessa fase, o Frederick
Taylor, fundador da escola de administração científica (1911), Frank e Lillian Gilberth, estudos
dos movimentos e da psicologia industrial (1912), Henry Gantt, gráfico de Gantt para
programação de actividades (1912), Herry Ford, criação da primeira linha de montagem
automóvel (1913), Henry Fayol, escola clássica da administração. Esse período é/foi marcado
por esses e outros factos.

5. A produção como um sistema é o resultado de uma atividade que é oriunda de um conjunto de


funções e esforços empregados. A produção como um sistema consiste é uma serie de inter-
relações que desencadeiam e somam processos e operações que influenciam na qualidade quanto
na elaboração do produto.
O sistema de produção tem as seguintes características:
 A produção é uma atividade organizada, então todo sistema de produção tem um
objetivo.
 O sistema transforma as várias entradas em saídas.
 Não opera isoladamente de outro sistema de organização.
6. O sistema de produção é classificado em:
 Produção em lotes;
 Produção em massa;
 Produção contínua;
 Produção Job-Shop.
Produção em lotes: é uma forma de fabricação em que o trabalho passa pelos departamentos
funcionais em lotes ou bateladas e cada lote pode ter um roteiro diferente. Caracteriza-se pela
fabricação de número limitado de produtos produzidos em intervalos regulares e estocados
aguardando vendas.
A produção em lotes é caracterizada por:
1. Execuções de produções mais curtas;
2. Plant e máquinas são flexíveis;
3. A instalação de instalações e máquinas é usada para produção do item em um lote e
alteração da configuração é necessária para o processamento do próximo lote.
4. O tempo de produção e o custo são menores em comparação com a produção por ordem
de serviço.

Vantagens:
1. Melhor utilização de instalações e máquinas.
2. Promove a especialização funcional.
3. O custo por unidade é menor em comparação com a produção por ordem de serviço.
4. Menor investimento em instalações e máquinas.
5. Flexibilidade para acomodar e processar o número de produtos.
6. A satisfação no trabalho existe para os operadores.
Limitações:
1. O manuseio de materiais é complexo devido a fluxos irregulares e longos.
2. O planeamento e controlo da produção são complexos.
3. O estoque de trabalho em processo é maior em comparação com a produção contínua.
4. Custo de configuração mais elevada devido as mudanças frequentes na configuração.
Produção em Massa: esse sistema se justifica pelo volume muito grande de produção, as
máquinas são dispostas em uma linha ou layout de produtos.
Características:
1. Padronização da sequência de produtos e processos.
2. Máquinas especiais dedicadas com maiores capacidades de produção e taxas de saída.
3. Grande volume de produtos.
4. Reduzir o estoque de processo.
5. Linha de produção perfeitamente equilibrada.
6. Fluxo de materiais, componentes e peças é contínuo e sem qualquer retrocesso.
7. Planeamento e controle da produção são fáceis.
8. O manuseamento de materiais pode ser totalmente automático.
Vantagens:
1. Maior taxa de produção com tempo de ciclo reduzido.
2. Maior utilização da capacidade devido ao balanceamento da linha.
3. São necessários operadores menos qualificados.
4. Baixo estoque de processos.
5. O custo de fabricação por unidade é baixo.

Limitações:
1. A quebra de uma máquina interromperá toda uma linha de produção.
2. O layout da linha precisa de grandes mudanças com as mudanças no design do produto.
3. Alto investimento em instalações de produção.
4. O tempo do ciclo é determinado pela operação mais lenta.

Produção continuação: as instalações de produção são organizadas de acordo com a sequência


de produção desde as primeiras operações até ao produto acabado.
Características:
1. Planta e equipamentos dedicados com flexibilidade zero.
2. O manuseio de materiais é totalmente automatizado.
3. O processo segue uma sequência pré-determinada de operações.
4. Os materiais componentes não podem ser prontamente identificados com o produto final.
5. Planejar e programar é uma ação rotineira.
Vantagens:
1. Padronização da sequência de produtos e processos.
2. Maior taxa de produção com tempo de ciclo reduzido.
3. Maior utilização da capacidade devido ao balanceamento da linha.
4. Manpower não é necessário para o manuseio de materiais pois é totalmente
automatizado.
5. Pessoas com habilidades limitadas pode ser usada na linha de produção.
6. O custo unitário é menor devido ao alto volume de produção.
Limitações:
1. Flexibilidade para acomodar e processar o número de produtos, não existe.
2. Investimento muito alto para configuração de linhas de fluxo.
3. A diferenciação do produto é limitada.

8. No sistema descontínuo verifica-se que a variedade é pouca devido a exclusividade que os


produtos produzidos nesse sistema são de caris customizado e a no sistema continuo o volume e
maior, porque são produzidos vários produtos de baixa diversificação.
9. As seguintes características podem ser consideradas para distinguir operações de manufatura
com operações de serviço.
Operações de Serviço:
1. Natureza tangível/intangível da produção.
2. Produção e consumo;
3. Natureza do trabalho;
4. Grau do contato com o cliente;
5. Participação do cliente na conversão;
6. Medição do desempenho;
7. Qualidade de saída;
8. Inventário acumulado.
Operações de manufatura:
1. Saída tangíveis (produto);
2. Consumo de saídas em horas extras;
3. Empregos mão de obra inútil e mais equipamentos;
4. Nenhuma participação de clientes no processo de conversão;
5. Métodos sofisticados para medir atividades de produção;
6. Consumo de recursos à medida que o produto é feito.

10. Fases da produção:


Primeira fase: Revolução Industrial
Teve como berço a Inglaterra, a partir da segunda metade do sec. XVIII, quando o surgimento
das fábricas e a invenção da máquina a vapor impulsionaram as tendências que o mercantilismo
havia iniciado. A revolução industrial subdivide-se em:
1780-1860: primeira revolução industrial do carvão e do ferro: as primeiras organizações
industriais utilizavam o carvão como fonte de energia e o ferro como matéria prima para a
fabricação de produtos e das máquinas que começaram a surgir. Destacaram-se os seguintes
autores:
1967-James Hargreaves: invenção da primeira máquina de fiar.
1776- Adam Smith: Introdução de uma nova doutrina econômica.

1775- James Watt: Aperfeiçoamento do motor a vapor.


1790- Eli Whitney: Criação do conceito da utilização de peças intercambiáveis.
1822- Charles Babbage: Criação da primeira calculadora mecânica.

1850-1914: segunda revolução industrial do aço e da eletricidade: foi o período em que a


grande mudança da revolução industrial iniciada na Inglaterra se espalhou pela Europa.
Destacam-se os seguintes autores:
1856- Henry Bessemer: processo de fabricação do aço industrial.
1873- Gottlieb Daimber: aperfeiçoamento do motor a combustão.
1880- Gottlieb Daimber & KarlBenz: Invenção do automóvel.

Segunda fase: Pesquisas por tentativas, erros e acertos


As novas organizações se transformavam em terreno fértil para pesquisas, testes, experimentos,
análises e criação de teorias que contribuíram para a elevação da administração a categoria de
ciência. Os autores destacados são:
1911- Frederick winslow Taylor: Escola da administração cientifica.
1912- Frank e Lillian Gilbreth: estudo dos movimentos e da psicologia industrial.
1912- Henry Gantt: Gráfico de Gantt para programação de atividade.
1913- Henry Ford: Criacao da primeira linha de montagem móvel.
1916- Henry Fayol: Escola clássica da administração.

Terceira fase: Consolidação da ciência da administração


Em continuidade a evolução natural dos factos a ciência da administração avançou rapidamente
para uma fase de amadurecimento e consolidação das práticas administrativas. Os autores
destacados são:
1930- Elton Mayo: abordagem comportamental da administração.
1931- Walter Shewhart: controlo estatístico da qualidade.
1934- L. H. C. Tippet: técnica da amostragem do trabalho.

Quarta fase: Abordagem quantitativa


Teve sua origem durante a segunda guerra mundial, onde as equipes multidisciplinares de
matemáticos, físicos, estatísticos e outros profissionais foram formados para criar ferramentas
mais sofisticadas para o auxílio a tomada de decisão e inicialmente para questões de interesse
militar. Os autores destacados são:
1940- P. M. S. Blackett: pesquisa operacional.
Final da década de 1950: administração de projetos por PERT e CPM
1947- George Dantzing: programação linear- Método Simplex.
1949- Ergonomia: Ergonomia.
1952- Lawrence D. Miles: engenharia de valores.

Quinta fase: Qualidade e excelência organizacional


No início das organizações industriais a abordagem dos aspectos da qualidade tinha caráter
predominantemente operacional e corretivo, atualmente e principalmente em decorrência da
introdução do JIT e da produção Enxuta, as empresas se preocupam com a identificação e
eliminação de qualquer desperdício. Autores destacados:
1970- Gurus da qualidade: Ênfase na qualidade.
1973- Taiichi Ohno: sistema Toyota de produção.
1975- MRP: material requirements planning
1975- Wickham Skinner: ênfase na estratégia de operações.
1987- ISO 9000: normas da série-ISO 9000

Sexta fase: Abordagem de coordenação da cadeia de suplementos


Sempre em busca da excelência e eliminação de desperdícios conforme proposto pela filosofia
Just-in-time. Os autores destacados são os seguintes:

1990- VMI: Vindor manager Inventory.

1992- Movimento ECR: Efficent Consumer Response.

1994- CPFR: Collaborative Planning, Forecasting and Repleinishment.

1998- E-business: Comercio eletrônico.

11. O aparecimento de um novo tipo de organização na empresa industrial proporcionou a


substituição do processo de produção manual pelo processo de produção mecânica e fabril o que
acabou por provocar influencias nunca antes imaginadas nas técnicas de produção e de
administração onde a revolução industrial passou a ser considerada o marco inicial do processo
gerador da administração conforme conhecida nos dias de hoje. A revolução industrial está
subdividida em duas fases de 1780-1860_primeira revolução industrial do carvão e do ferro,
onde as industrias utilizavam o carvão como fonte de energia e o ferro como matéria prima para
fabricar os seus produtos e máquinas. E a segunda revolução industrial de 1850-1914_do aço e
da eletricidade, o período da grande mudança da revolução industrial que se espalhou por toda
Europa, América e Ásia aumentando a concorrência e proporcionando o desenvolvimento da
indústria e bens de produção, descobrindo a substituição do carvão pela eletricidade e o ferro
pelo asso.
12.

Ord
em Nomes Contributo
1767 – James
1 Hargrave Inovação da primeira maquina de fiar
1912 – Henry Gant
2 Grafico de Gant
3 1994 – CPFR Colaborating planing – Forecasting and
Replaning
1776 – Adam Smith Introdução de uma nova doutrina económica
com a publicação da sua obra “Ariqueza das
4 nações”
1913 – Henry Ford
5 Primeira linha de montagem
1992 – movimento Eficent consumerresponse
6 ECR
7 E – busness Comércio electrónico
1776 – James Watt
8 Aperfeiçoamento da maquina a vapor
1916 – Henry Fayol Escola clássica da administração
9
10 Eficent consumerresponse

11 1790 – Eli Whitney Criação do conceito de peças


intercambiáveis
12 Programação linear

13 1930 – Elton Mayo Abordagem comportamental da


administração
14 1822 - Charles Babage Pimeira calculadora do mundo

15 1940 – P. M. S. Pesquisa operacional (gestão de projecto


Blackett usando CPM e PERT)
1931 – Walter
16 Shewhant Controlo estatístico da qualidade
1950 – final da década
(planear, coordenar e
17 controlar) Administração de projectos década 50
1856 – Henry Processo de fabricação do aço
18 Besseman
1934 – L. H. C. Tippet Técnica de amostragem de trabalho
19
20

C1947 – Jorge Dantzig Programação linear


21
1873 – Gottleb Aperfeiçoamento do motor a combustível
Daimler
22
23 VMI Vendor maneger invetor

24 Gorus da qualidade Ênfase na qualidade

1880 – Gottler
Daimler e Karlbenz
1973 – Taioh ohno
25 Invenção do automóvel
26 1949 – Hergonomia Hergonomia

27 1975 – MRP MRP

28 1987 – isso 9000 Normas da serie isso 9000

29 1911 – Frederick Escola da administração cientifica


Taylor
1975 – Wickham Ênfase na estratégia de
30 Skinner operações
1912 – Frank e Lilian Estudo de movimentos e da
31 Gilbert psicologia Industrial
32 1952 – Lawrence Engenharia de valor
Miles

13. Os indicadores de desempenho são:

 Qualidade: desempenho do produto;


 Confiabilidade: entrega pontual e confiável de pedidos dos clientes;
 Preço: baixo preço do produto;
 Produtividade;
 Conformidade;
 Utilização de recursos.
14. Produtividade: é uma variação comercial crítica que afeta diretamente o resultado final, e
quando melhorada aumenta os lucros líquidos da empresa.

Produtividade Total: é aquela em que a produtividade é medida para todos os factores de


produção em conjunto.

Produtividade de Fator: é aquela em que a produtividade é medida separadamente para cada


recurso de entrada no processo de produção.

15. Factores que afectam a produtividade são:

1. Relação capital/mão de obra;


2. Escassez de alguns recursos;
3. Mudanças na força de trabalho;
4. Inovações e tecnologia;
5. Efeitos regulatórios;
6. Poder de barganha;
7. Fatores gerenciais;
8. Qualidade de vida no trabalho.

E pode ser melhorada controlando os insumos melhorando o processo de modo que a entrada
produza uma saída mais alta e pela melhoria da produtividade.

16. Um gestor de uma empresa que presta serviço tem de ter domínio da competitividade para
analisar a concorrência, a produtividade da empresa.

18. As empresas usam a competitividade para poder vender seus produtos e serviços. Sim,
porque a empresa que conhece o seu nível competitivo tem domínio dos produtos, serviços, a
qualidade e os preços que são pretendidos no mercado.

20. Não concordamos. Porque ao se determinar a produtividade real retiramos todas as perdas o
que resulta em menor grau de inputs comparado com os inputs da produtividade de fator.

21. A produtividade é energizada pela competição visto que a competição leva a maior
produtividade em que resulta em melhor valor para os clientes, isso resulta em maior
participação do mercado para a organização o que resulta em uma competição ainda mais
acirrada. A produtividade forma assim um círculo relacionado com o design e os produtos para
satisfazer necessidades dos clientes, levando a uma melhor qualidade de vida, maior
concorrência, ou ainda necessidade de ter metas mais altas e maior participação no mercado.

22. Análise de Produtividade


Para fins de estudos de produtividade para fins de melhoria, seguem os tipos de análise que pode
ser realizado:
1.Análise de tendências: Estudar as mudanças de produtividade para a empresa durante um
período de tempo.
2. Análise horizontal: Estudar a produtividade em comparação com outras empresas do mesmo
tamanho e envolvidos em negócios semelhantes.
3. Análise vertical: Estudar a produtividade em comparação com outras indústrias e outras
empresas de tamanhos diferentes no mesmo setor.
4. Análise orçamentária: Estabelecimento de uma norma de produtividade para um período
futuro como orçamento, com base em estudos como acima, e estratégias de planejamento para
alcançá-lo.

23. A escassez da energia pode reduzir a produtividade da empresa numa situação em que os
fatores de produção (input) são menores, isso irá resultar também em menores quantidades de
produto acabado (output) e consequentemente essa ocorrência causaria a menor produtividade.

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