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Resumo P1- Sistemas de Produção

Produção Industrial: É o processo que permite transformar matéria prima em produtos comercializáveis. Fabricação de
produtos. Teve início no século XVlll, na primeira revolução industrial. Antes disso o processo era o artesanato.

Produto: bem tangível, materializado durante o processo de produção. Tudo que é possível armazenar.

Serviço: Comercialização do trabalho (mão de obra) realizada. Não implica em aquisição de bem por parte do cliente.

Papel Engenheiro de Produção para os sistemas de produção: Definir melhor sistema produtivo a ser utilizado; trazer
processos controlados, padronizados e baixo custo.

Sistemas de Produção: É um conjunto de elementos, pessoas, máquinas e processos responsáveis em produzir um


produto ou serviço. Esses elementos se interligam para alcançarem um objetivo final.
Os sistemas de produção industrial passaram por 4 mudanças marcantes durante todo o período. São eles:
Artesenal > Manufatura > Produção em massa > Produção enxuta (Lean).

Sistema de produção artesenal: Artesão > sem padrão > passado de geração em geração.
Características: Mão de obra muito habilidosa e experiente; Máquinas de uso geral, que realizam operações básicas;
Volume de produção unitário ou muito baixo; Não padronização de produtos e falta de um sistema de medição comum;
Alto custo de produção.

Sistema de produção manufatura: barracões de produção > agrupamentos de pessoas > aumento de demanda de
produto/serviço.
Características: Mão de obra muito habilidosa e experiente para a realização de uma atividade; Máquinas de uso geral,
que realizam operações básicas; Volume de produção mais elevado devido a mais pessoas envolvidas; Não
padronização de produtos e falta de um sistema de medição comum.
Histórico: antecedeu a indústria, o que antes era realizado nas casas, em ambiente doméstico, foi agrupado em galpões
para melhor controle dos investidores ao tempo de produção.)

Sistema de produção em massa: Revolução industrial > aumento tecnologia > maquinas a vapor > petróleo e energia
elétrica > produção em massa.
Histórico: Tudo isso devido ao aumento de demanda de produtos e consequentemente a necessidade de aumentar a
produtividade. 1º Rev: Maquinas a vapor e 2º Ver: Petróleo e energia elétrica.

Sistema de Produção em Massa – Taylorismo: Decisões baseadas na tradição deviam ser substituídas por
procedimentos precisos. Sua aplicação exige um alto grau de controle gerencial sobre as práticas de trabalho dos
operários. Livro Princípios da administração científica. Observar a produção > método padronizado > pessoas
supervisionando > chão de fabrica
Princípios: Desenvolve método padronizado para a realização de cada tarefa; Seleciona trabalhadores com habilidades
apropriadas para cada tarefa; Treina os trabalhadores em métodos padronizados previamente desenvolvidos; Planeja as
tarefas dos trabalhadores de forma a eliminar interrupções; Estipula incentivos para os trabalhadores para aumentar os
resultados.
Características: Alcance da máxima produção e rendimento, com o mínimo de recurso; Divisão das tarefas de trabalho;
Trabalhador especializado; Investimento em preparação e treinamento do trabalhador, de acordo com as aptidões
apresentadas; Prioriza a diminuição da fadiga dos funcionários; Prioriza a melhoria das condições de trabalho dos
funcionários; Sistema de incentivos e recompensas salarias com o intuito de motivar os trabalhadores a potencializar a
sua produtividade.
Estrutura hierárquica: O trabalho é definido e autoridade/responsabilidade é legitimada; Hierarquia e autoridade dos
níveis superiores; O gerenciamento é diferenciado da propriedade da organização; Gerentes seguem
regras/procedimentos que garantem comportamento confiável e previsível.

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Pontos negativos: Funcionários levados ao extremo para alcançar altos níveis produtivos; Supervisores carrascos que
exigem muito dos funcionários; Alto número de acidentes de trabalho.

Sistema de produção em massa – Fayolismo: Fayol acreditava que o desenvolvimento de uma organização acontecia de
cima para baixo. Diferente de Taylor, que tinha uma visão totalmente produtiva, Fayol acreditava que um bom
gerenciamento trazia melhor resultados para a organização.
Mexer na gestão faz com que os operadores tenham melhor produtividade.
14 princípios de Fayol:
1. Divisão do Trabalho: O trabalho precisa ser bem definido e cada colaborador deve entender qual é o seu papel
dentro da organização.
2. Autoridade e Responsabilidade: Cada gestor tem o papel de dar ordens, para isso ele deve ter autoridade, ser líder
e ser percebido dessa forma.
3. Unidade de Comando: Cada colaborador deve receber orientações de uma única pessoa para manter a clareza dos
direcionamentos, respeitando a hierarquia da empresa.
4. Unidade de Direção: A empresa deve ter um único direcionamento, alinhada com todos os colaboradores,
buscando o mesmo objetivo.
5. Disciplina: Regras de conduta devem ser estabelecidas para que os funcionários saibam como devem se portar e
manter a ordem dentro da organização.
6. Prevalência dos interesses gerais: Cada colaborador deve entender que os interesses da organização são mais
importantes e devem prevalecer sob os interesses individuais, para que um objetivo maior seja alcançado.
7. Remuneração: A remuneração deve ser suficiente para garantir a satisfação do colaborador, mas também tem que
estar de acordo com o que a empresa pode oferecer.
8. Centralização: Serve tanto para as autoridades como as atividades. O líder carrega a responsabilidade, mas pode
dividi-la e delegá-la em subgrupos para que todos possam realizar adequadamente seus papéis.
9. Hierarquia: É necessário haver alguém com autoridade para conduzir todo o processo da empresa, que pode ir se
dividindo entre os subordinados.
10. Ordem: Cada coisa e pessoa deve ter um lugar específico e determinado dentro da estrutura da organização,
visando manter a organização e o bom andamento das atividades.
11. Equidade: Os líderes devem inspirar um senso de lealdade e devoção à empresa.
12. Estabilidade: A rotatividade de funcionários tem consequências para a empresa, por isso o ideal é mantê-lo dentro
da corporação.
13. Iniciativa: Cada colaborador ou unidade deve ter capacidade para estabelecer e executar planos, levando em conta
os objetivos da empresa.
14. Espírito de Equipe: Todos devem ter consciência de classe, entender que o trabalho é feito em conjunto e que
juntos é possível proporcionar melhores resultados.

Sistema de produção em série – Fordismo: Sua principal característica é a automatização dos processos industriais.
Surgiu através da observação e melhoria do Taylorismo. Ford desenvolveu o sistema de produção em série,
aumentando a produtividade e reduzindo os custos do processo.
Características:
 Linha de montagem automatizada (esteiras > redução tempo de produção);
 Especialização produtiva do trabalhador
 Controle de qualidade no final do processo produtivo
 Padronização da produção industrial

Sistema Toyota de Produção TPS: Manufatura enxuta.


Histórico: A Toyota utilizava o fordismo como sistema de produção. A linha de produção semi automatizada, com
esteiras e processos manuais bem definidos, era a norma. Isso possibilitava a produção em massa, o que era desejável
para um país em reconstrução (pós segunda guerra). Contudo, conforme o fordismo passou a ser aplicado, as indústrias

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japonesas perdiam em variedade e qualidade dos produtos. Taiichi Ohno, engenheiro da Toyota, desafiado por seu
chefe e dono da empresa Eiji Toyoda começou a fazer experimentos nas linhas de montagem da fabricante de
automóveis japonesa. Inicialmente, seu objetivo era melhorar a eficiência para acompanhar os principais concorrentes
norte-americanos, mas o que ele conseguiu foi algo muito maior, Ohno e seus gerentes mudariam a indústria da
manufatura para sempre.
Características:
Produção adequada à demanda: Produzia-se de acordo com os pedidos de compra de produtos. (Produção puxada > A
ideia é trabalhar a produção da fábrica sem estoques. Nesse modelo, quando um cliente gera um pedido, isso “ativa” a
produção. O seu foco é no fluxo de materiais e não no estoque)
Redução dos estoques: As compras de insumos aconteciam para suprir a demanda, não tendo estoques parados.
Diversificação dos produtos fabricados: Era possível, através do planejamento por demanda, programar as mudanças
de produção para variedades de modelos, ainda garantindo um baixo custo.
Automatização de etapas da produção: Cada etapa tinha as ferramentas disponíveis reduzindo set-up’s e eliminando
paradas por falta de materiais.
Mão de obra muito mais qualificada e multifuncional: Pessoal treinado para executar diversos tipos de tarefas,
reduzindo a dependência.

Componentes de um sistema de produção: é composto por um conjunto de processos onde, cada um, realizando as
suas atividade, interagem entre eles para produzir o resultado final.
Processo: é composto por entradas, atividades e saídas. Em um processo é encontrado também subprocessos.
Mapeamento de Processos é a identificação da sequência lógica dos processos que compõem um sistema de produção
e de outros elementos que interagem com o fluxo de trabalho.
Objetivos mapeamento de processos: Compreender os processos; melhorar os processos: realizar reparos incrementais
no processo; Documentar os processos; Padronizar os processos.

Ferramentas de mapeamento de Processos:


Fluxograma: Um fluxograma de processo consiste na representação gráfica de um processo. A ideia é que, ao observar
o desenho, uma pessoa consiga entender de maneira fácil a sequência com que as atividades ocorrem. Para isso, utiliza-
se elementos como formas geométricas, setas e descrições breves. Tipos: diagrama de blocos, simples, funcional e
vertical.
Diagrama de tartaruga: auxilia no mapeamento geral de processos, facilitando a descrição e a análise de quais recursos
humanos, materiais e quais procedimentos são necessários para que o processo seja executada da melhor maneira
possível estabelecendo indicadores (visualização de maneira individual).

SIPOC: De maneira geral, consegue visualizar tudo dentro do processo. Objetivo: validar se as enradas do processo são
correspondente as saídas e também se a saídas são correspondentes as entradas e ao que se espera de resultado.
Supplier (fornecedor) – quem alimenta a minha necessidade/entradas;
Input (entradas) – precisa pra realizar a atividade;
Process – o que eu vou fazer (passo a passo);
Output – resultados das atividades (processo + entrada);
Customer – que vai receber minha saída;
Para tudo pensar em restrições de cada etapa.

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Layout: visualização de ambiente.

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