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SUMÁRIO
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................... 2
UNIDADE 2 – HEMOGLOBINA .................................................................................. 4
UNIDADE 3 – ANEMIAS............................................................................................. 8
3.1 DEFINIÇÃO............................................................................................................... 8
3.2 CLASSIFICAÇÃO CONSAGRADA PELA HEMATOLOGIA .................................................... 9
UNIDADE 4 – CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DAS ANEMIAS ........................... 18
UNIDADE 5 – CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ANEMIAS ....................... 21
UNIDADE 6 – LEUCEMIAS ...................................................................................... 25
UNIDADE 7 – LINFOMAS ........................................................................................ 30
7.1 LINFOMAS HODGKIN ............................................................................................... 31
7.2 LINFOMAS NÃO-HODGKIN ....................................................................................... 33
UNIDADE 8 – ORIGEM CELULAR DE ALGUMAS DOENÇAS E A CÉLULA
CANCEROSA ........................................................................................................... 38
8.1 MECANISMOS DE REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES CELULARES ....................................... 38
8.2 AGENTES QUE PODEM CAUSAR CÂNCER ................................................................... 41
8.3 CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS CANCEROSAS ........................................................ 43
UNIDADE 9 – CID-10 X CID-O ................................................................................. 46
9.1 A CID-O – CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS PARA ONCOLOGIA ............. 46
9.2 DIFERENÇAS ENTRE CID-10 E CID-O ...................................................................... 47
9.3 LEUCEMIAS E LINFOMAS NA CID-O .......................................................................... 51
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 58
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direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios
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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
redação original e tendo em vista o caráter didático da obra, não serão expressas
opiniões pessoais.
Ao final do módulo, além da lista de referências básicas, encontram-se
outras que foram ora utilizadas, ora somente consultadas, mas que, de todo modo,
podem servir para sanar lacunas que por ventura venham a surgir ao longo dos
estudos.
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UNIDADE 2 – HEMOGLOBINA
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UNIDADE 3 – ANEMIAS
3.1 Definição
A Organização Mundial de Saúde definiu anemia, cerca de 30 anos atrás,
como sendo a “diminuição da taxa de hemoglobina sanguínea abaixo de 13 g/dL
para homens adultos, 12 g/dL para mulheres adultas e 11 g/dL para gestantes e
crianças de seis meses a seis anos”.
Como pode decorrer de múltiplas causas, a anemia é uma síndrome. Sua
prevalência, liderada pela anemia ferropênica, é tão elevada que se constitui em
problema mundial de saúde pública.
Crê-se que 20% da população mundial não tenha reservas de ferro
extrahemoglobínico no organismo, apesar da excreção fisiológica do ferro ser
insignificante: nos homens equivalente a 1mg/dia; nas mulheres (pela perda
menstrual) equivalente a 3 mg/dia.
Segundo Failace et al. (2009), dentre os habitantes do atual terceiro mundo,
há aproximadamente 800 milhões – na maioria, crianças – que são espoliados de
ferro por verminoses. Esse novo contexto fez a anemia ferropênica tornar-se,
literalmente, uma peste branca, pouco notada, pouco valorizada, mas de espantosa
prevalência.
Há com grande significância social, a anemia da malária (>300 milhões de
novos casos anuais), das talassemias e hemoglobinopatias (= 100 milhões); e deve-
se considerar que a longevidade triplicada do século XX deu origem a milhões de
idosos com as anemias e perdas sanguíneas próprias desse grupo etário
emergente. Estatísticas atuais mostram que mais de 10% dos pacientes internados
em hospitais gerais são anêmicos. A anemia tornou-se a síndrome crônica de maior
prevalência em Medicina e, como tal, a principal razão de ser do eritrograma que
vimos anteriormente.
Segundo Hoffbrand e Moss (2011), as principais adaptações à anemia
ocorrem no sistema cardiovascular (com aumento do volume sistólico e taquicardia)
e na curva de dissociação da hemoglobina.
Alguns pacientes com anemia severa podem não ter sinais nem sintomas,
enquanto outros, com anemia leve, podem ter severa incapacidade. A presença ou a
ausência de sinais clínicos podem ser consideradas de acordo com quatro fatores
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Anemia
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a) Anemia microcítica
Entre as anemias microcíticas, a mais frequente em todo mundo é a
proveniente da deficiência de ferro. Para confirmação laboratorial deve ser realizada
a dosagem de ferro sérico, capacidade ferropéxica, ferritina sérica e transferrina. A
talassemia pode produzir uma hemograma similar, veremos mais adiante.
Outras anemias levam a microcitose como a anemia das doenças crônicas
(em alguns casos); anemia sideroblástica (deficiência ou mutação na enzima ácido
δ-aminolevulínico-sintase levando a uma produção insuficiente do grupamento heme
nos eritroblastos).
O termo microcitose é utilizado quando há deficiência na síntese de
hemoglobina, onde o estroma elástico retrai-se por falta de conteúdo. A hipocromia
também visível, não é apenas uma decorrência da micrositose; quando há
insuficiente síntese de hemoglobina, diminui não só a quantidade total sintetizada
por eritrócito, mas também a concentração máxima que atinge.
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b) Anemia macrocítica
O VCM elevado, com presença de macrócitos ovalados e neutrófilos
hipersegmentados sugerem deficiência de folato ou vitamina B12, que são uma
causa de anemia macrocítica. O aumento do VCM pode estar associado também ao
excesso alcoólico e à doença hepática, ou a drogas, como a hidroxiureia.
No exame microscópico os eritrócitos jovens mostram-se maiores que os
demais e policromáticos; com coloração supravital adequada, são identificados
como reticulócitos.
Os macrócitos, pela maior espessura, podem aparentar hipercromia ao
microscópio; têm aumento de HCM, mas não da CHCM, de modo que há
hipercromia real, apenas aumento da densidade óptica ao microscópio, pela maior
espessura do trajeto denso a ser atravessado pelo foco luminoso; então deve ser
evitado denominar as anemias macrocíticas de hipercrômicas, como erroneamente é
feito pela grande maioria dos contadores eletrônicos, que anotam flag hypercromia
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c) Anemia normocítica
Frequentemente é causada por uma doença crônica, não hematológica.
Para o diagnóstico deve ser feito triagem para doença renal, infecções subclínicas,
doenças autoimunes e neoplasias. Quando a contagem de reticulócitos for baixa na
presença de alguma anemia de alguma duração, o prognóstico aponta no sentido de
insuficiência primária da eritropoese ou perda de sangue crônica (se fosse súbita,
reticulócitos estariam aumentados) ou hemólise sem produção compensatória de
eritrócitos.
É recomendado o exame da medula óssea quando os valores de
reticulócitos estão normais ou baixos com anemia normocítica e normocrômica,
dessa forma é útil na demonstração de causas hematológicas para essa anemia,
como na anemia aplásica ou na síndrome mielodisplásica incipiente.
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- malignas – metástases.
Primárias, sem causa definida (idiopáticas):
- aplasias adquiridas; aplasias congênitas (anemia de Fanconi);
- aplasia pura de série vermelha; hipoplasias medulares;
- leucemias; linfomas; fibrose, etc.
c) Por hemorragias agudas – em alguns raros casos podem ser
macrocíticas.
d) Por falta de eritropoietina – insuficiência renal crônica.
e) Inflamações e/ou infecções crônicas (anemia de doenças crônicas).
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UNIDADE 6 – LEUCEMIAS
M2 Leucemia mieloide Blastos (tipos I e II) > 30 % do TCN na MO; % blastos< 90% das
CNE+; > 3% dos blastos + para POX ou SBB; somatório de
aguda com
promielócitos até segmentados > 10% CNE+; componente
maturação monocítico < 20% das CNE+. Bastões de Auer são frequentes.
Displasia granulocítica não é incomum.
M2v Leucemia mieloide Blastos (geralmente tipo II) > 30% do TCN na MO; % blastos <
90% das CNE+; > 3% dos blastos + para POX ou SBB;
aguda com
precursores eosinofílicos, de morfologia aparentemente normal,
maturação variante não t (16;16) ou inv (16), negativos para PAS e CAE, em geral
aumentados; blastos grandes com numerosos grãos azurofílicos
ou até mesmo pseudo-Chédiak-Higashi; granulócitos com
variado grau de displasia; somatório de promielócitos até
segmentados > 10% das CNE+; componente monocítico < 20%
das CNE+. Bastões de Auer são frequentes. As células CD
(blastos) também são positivas (co-expressão) para CD19
(linhagem B) ou CD56 (linhagem NK).
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M4v Leucemia Blastos > 30% do TCN na MO; componente eosinofílico anormal
> 5% das CNE; os eosinófilos anormais possuem grãos
mielomonocítica
basofílicos grosseiros nas células menos maduras que são
aguda, variante positivas para PAS e CAE; algumas células eosinofílicas podem
apresentar-se com núcleo sem capacidade de segmentação.
eosinofílica (M4Eo)
Possuem cariótipo com t(16;16) ou inv(l6).
M5b Leucemia Idem ao anterior; < 80% das células monocíticas são
monoblastos.
monocítica aguda
com maturação
M6 Leucemia eritroide Blastos (tipos I ou II) > 30% das CNE da MO; eritroblastos >
50%doTCN na MO.
aguda
puras. Vê-se, então, que o diagnóstico correto vai muito além do hemograma,
necessitando obrigatoriamente do mielograma e da citoquímica, e, em muitos casos,
da imunofenotipagemo.
Outro exemplo que pode comprometer a interpretação são os raros casos
das LLA-B variantes granulares (com grânulos azurófilos grosseiros e que não se
coram pela peroxidase na citoquímica) e das leucemias de linfócitos grandes e
granulares com células de aparência blástica e com grânulos. Todos esses casos
são inquestionavelmente diferenciados apenas pela imunofenotipagem.
O hemograma nas leucemias agudas é bastante variado. Nos casos de novo
ao diagnóstico, a anemia é um achado constante na maioria dos casos, mas de
intensidade bastante heterogênea. O nível de hemoglobina pode variar em média de
3,0g/dL a 16,0g/dL. Em relação ao prognóstico, isoladamente, quanto maior for o
nível de hemoglobina encontrado ao diagnóstico, maior o poder proliferativo (poder
de expansão) do clone neoplásico e pior o prognóstico para o paciente. A anemia é,
em geral, do tipo normocítico-normocrômica com variado grau de anisocitose e
poiquilocitose. A contagem de reticulócitos é caracteristicamente normal ou
diminuída.
Os eritroblastos podem ou não estar presentes. A plaquetopenia é um
achado constante e está presente em mais de 90% dos casos, mas contagens
abaixo de 50.000 plaq/mm3 só ocorrem em cerca de 50% dos casos e contagens
abaixo de 20.000 plaq/ mm3 em menos de 20% dos casos.
A contagem de leucócitos ao diagnóstico varia dependendo do subtipo de
leucemia e da idade do paciente. Em termos gerais, pode estar elevada (em cerca
de 50 a 60% dos casos), normal (em cerca de 20 a 30% dos casos) ou diminuída
(em cerca de 20 a 30% dos casos). Hiperleucocitoses (contagens acima de 100.000
leucócitos/ mm3) correspondem a menos de 20,0% dos casos de leucemias agudas
ao diagnóstico.
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UNIDADE 7 – LINFOMAS
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punção aspirativa por agulha fina – retira-se pequena porção de tecido por
aspiração através de agulha;
biópsia e aspiração de medula óssea – retira-se pequena amostra da medula
óssea (biópsia) ou do sangue da medula óssea (aspiração) através de uma
agulha. Este exame é necessário para definir se a doença estende-se
também à medula óssea, informação importante que pode ter implicações no
tratamento a ser empregado;
punção lombar – retira-se pequena porção do líquido cérebro espinhal
(líquor), que banha o cérebro e a medula espinhal (não confundir com medula
óssea). Esse procedimento determina se o sistema nervoso central foi
atingido.
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Esses núcleos com frequência se coram fortemente, aparecendo escuros nos cortes
histológicos.
No entanto, distinguem-se também alguns núcleos com aspectos vesiculoso,
com cromatina frouxa e hipocromáticos. Células binucleadas ou polinucleadas
também são frequentes e as mitoses são abundantes (com alta frequência de
mitoses anômalas).
Além das frequentes alterações no número de cromossomos, a maioria das
células cancerosas apresentam modificações na forma e tamanho de certos
cromossomos e alterações nas bandas cromossômicas. Porém, embora o câncer
seja decorrente de alterações no DNA, nem sempre as alterações cromossômicas
são visíveis no microscópio. Por exemplo, as mutações punctiformes que ativam os
oncogenes ras ou inativam o gene RB são modificações tão pequenas que não
podem ser detectadas no cariótipo, sendo evidenciadas pelas técnicas de biologia
molecular.
Como se multiplicam muito, as células cancerosas geralmente têm o
citoplasma basófilo, devido à riqueza em ribossomos que acontece com todas as
células em proliferação. O retículo endoplasmático e o complexo de Golgi são
usualmente pouco desenvolvidos, e as mitocôndrias e lisossomos, numerosos.
Enfim, são muitos os fatores que dificultam compreender inteiramente a
biologia celular do câncer, diagnosticar um tumor o mais cedo possível e erradicá-lo
a tempo de salvar a vida do doente. Considerando o significado humano das
pesquisas sobre o câncer, algumas dessas dificuldades serão enfatizadas.
Os tumores malignos diferem imensamente uns dos outros, de maneira que,
sob a designação de câncer, estão incluídas doenças muito diferentes. Uma grande
diferença entre os tumores e que influi muito na malignidade diz respeito à tendência
para constituir metástases. Por exemplo, o carcinoma basocelular é um tumor
maligno da epiderme que raramente forma metástases, enquanto o melanoma da
pele, outro tumor maligno, origina metástases com grande rapidez. Assim, embora
localizados na pele e, por isso, podendo ser detectados muito precocemente, esses
dois tumores diferem muito na malignidade, sendo o melanoma um dos tumores
humanos mais agressivos. A remoção cirúrgica do carcinoma basocelular
geralmente leva à cura completa, porém, frequentemente, quando o melanoma é
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No exemplo acima, as cinco categorias (com uma letra e dois números), são
necessárias para descrever todas as neoplasias do pulmão. Na CID-O, só há um
código topográfico para o pulmão (C34.9). O código de comportamento é parte do
código morfológico (M) e muda de acordo com a natureza do tumor, por exemplo: na
tabela 3, segundo a CID-O, uma neoplasia maligna de pulmão, o carcinoma, é
codificado C34.9, M-8010/3; uma neoplasia benigna, como adenoma, é codificada
C34.9, M-8140/0. Deve ser notado que o código topográfico (C34.9) permanece o
mesmo para ambos. Na CID-10, o código para a neoplasia benigna é D14.3.
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HIV e AIDS
As neoplasias malignas associadas com a doença de imunodeficiência
ligadas ao vírus HIV, devem ser codificadas segundo as regras deste manual e as
condições ligadas a AIDS codificadas em campos separados.
A CID-O não tem códigos numéricos para expressão funcional das
neoplasias, como, por exemplo, a produção de catecolamina devido a um
feocromocitoma maligno cujo código é apenas topográfico (C74.1 e M- 8700/3). Para
codificar as funções das neoplasias recomendamos o uso dos códigos que se
encontram na CID- 10, Capítulo IV “doenças metabólicas endócrinas e nutricionais”.
A produção de catecolamina no exemplo acima seria codificado como E-27.5.
Os linfomas e as leucemias são exceções à regra de listagem. Existem
tantas permutações e combinações possíveis de termos, que apresentá-las todas
tornaria o índice muito longo. Assim, dispõe-se somente de uma lista para
“Leucemia”, e outra para “Linfoma maligno”.
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NEOPLASIAS MIELOIDES
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
LEWIS, S.M; BAIN, B. J.; BATES, I. Trad. Renato Failace. Hematologia prática. 9 ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BAIN, B.J. Células Sanguíneas: Um guia prático. 4ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
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JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 8 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
OLIVEIRA, Raimundo Antonio Gomes et al. Anemias e leucemias. São Paulo: Roca,
2004
ROCHA, Heloisa Hellena Gallo da. Anemia Falciforme. Rio de Janeiro: Livraria e
Editora Rubio Ltda, 2004.
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