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REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 54
ANEXOS ................................................................................................................... 57
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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
deixamos claro que este módulo é uma compilação das ideias de vários autores,
incluindo aqueles que consideramos clássicos, não se tratando, portanto, de uma
redação original e tendo em vista o caráter didático da obra, não serão expressas
opiniões pessoais.
UNIDADE 2 – URINÁLISE
1 a 2 dias 30 a 60 mL
3 a 10 dias 100 a 300mL
10 a 60 dias 250 a 450 mL
2 a 12 meses 400 a 500 mL
1 a 3 anos 500 a 600 mL
3 a 5 anos 600 a 700 mL
5 a 8 anos 650 a 1.000 mL
8 a 14 anos 800 a 1.400 mL
Fonte: Wada (2008, p. 131).
a) Aspectos da urina
b) Odor
c) Cor
d) Densidade
Para pequenos volumes, Fazer uma mistura de benzeno (d = 0,897) e clorofórmio (d = 1,504)
com utilização de e adicionar uma gota de urina. Adicionar um ou outro líquido até que
mistura de líquidos a gota fique suspensa. Medir a densidade da mistura com um
orgânicos urodensímetro. O valor da leitura será o mesmo da gota de urina.
Utilização de fita reativa Recentemente, surgiu a fita reativa para medida da densidade,
O pH urinário deve ser medido logo após a micção, pois assim evitaremos a
elevação do valor devido a alcalinização causada pelo crescimento bacteriano. A
urina noturna tem pH mais baixo por causa da acidose respiratória fisiológica do
sono. O pH urinário pode ser medido com papel indicador universal ou com pH-
metro.
Nos quadros a seguir temos alguns dos métodos utilizados para proteínas e
seu fundamento:
fotometricamente.
A prova mais sensível e específica para a glicose é a tira reativa contendo glicose
oxidase.
a) os leucócitos e piócitos.
b) as hemácias.
c) as células epiteliais.
f) muco e filamentos.
g) flora bacteriana.
Reativos
f) Anidrido acético.
h) Clorofórmio.
s) Papel indicador.
Reativos
b) Álcool etílico.
c) Anidrido acético.
d) Clorofórmio.
e) Éter etílico.
Observações:
Amostras aleatórias (ao acaso): é útil nos exames de triagem, para detectar
anormalidades bem evidentes. Contudo, pode produzir resultados errados,
devido à ingestão de alimentos ou à atividade física realizada pouco antes da
coleta da amostra.
Amostra colhida duas horas após a refeição (Pós prandial): faz-se a prova da
glicosúria, e os resultados são utilizados principalmente para monitorar a
terapia com insulina em portadores de diabetes melito.
UNIDADE 3 – PARASITOLOGIA
Doenças como a malária, que estava sob razoável controle em várias áreas,
estão novamente aumentando sua incidência. Não apenas o relaxamento de
medidas de controle como também o surgimento de cepas de insetos resistentes a
inseticidas estão contribuindo para isso, portanto, é fundamental a participação do
laboratório clínico na confirmação do diagnóstico das infecções parasitárias.
c) monitoramento do equipamento.
Amostras contendo bismuto, bário ou óleo mineral não são satisfatórias, bem
como amostras colhidas após a administração de terapêutica antidiarreica ou
antiácida. Em todos esses casos, a amostra deve ser colhida pelo menos uma
semana depois. A administração de antibióticos pode baixar o número de
protozoários detectáveis, especialmente amebas. As amostras enviadas ao
laboratório devem ser rotuladas com a identificação do paciente e com a hora e a
data da colheita.
Não pode ser colocado pouco sangue na lâmina, para que o material não
seja apenas um esfregaço pequeno, nem o material pode ficar muito espesso, para
não descolar durante o processo de coloração.
Não devemos usar “swab” na colheita, pois o material, que é escasso, iria
ser absorvido pelo algodão e as Trichomonas não seriam detectados.
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Instituto Prominas.
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- limpar bem a área com álcool a 70% e depois com solução fisiológica;
UNIDADE 4 – COPROPARASITOLOGIA
As fezes contêm cerca de 1011 (100 trilhões) de bactérias por gramo, dos
mais diversos tipos: cocos e bacilos Gram-positivos e, coco-bacilos e bacilos Gram-
negativos, tanto aeróbios como anaeróbios. São encontráveis também vírus, fungos,
parasitos, etc. Esses microrganismos apresentam-se em seus tipos clássicos e
também como mutantes, por vezes difíceis de serem identificados. Ecologicamente,
esses milhões de germes interferem entre si, através de antogonismos e
sinergismos.
que, isolados de material humano, têm de ser levados em conta para eventuais
diagnósticos diferenciais.
avisado, que tentará “tratar” seu cliente que apresentou um isolamento, por exemplo,
de Hafnia (às vezes uma única colônia), de uma amostra de fezes normais ou não
(MOURA, 2008).
Apesar disso, foi exatamente esse método de colheita que serviu de base a
muitos trabalhos sobre a incidência de Shigella e de outras enterobactérias na
doença diarreica.
O esquema a seguir é usado para fezes de adultos, a não ser que o pedido
seja para isolamento também de Escherichia coli enteropatogênica. A placa de
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eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Instituto Prominas.
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Isolamento de Shigelas e
Salmonelas
colônias representativas de cada tipo de bactéria que não seja franca fermentadora
de lactose.
Mesmo esse critério está sendo posto em dúvida, uma vez que têm sido
isoladas raças de Salmonella fermentadoras de lactose. Assim sendo, não havendo
numa placa nenhuma colônia suspeita, devemos selecionar dessa placa quatro
colônias, mesmo lactose-positivas (MOURA, 2008).
4.3 Diferenciação
a) Diferenciação primária
A: Semeadura inicial.
B e C: Semeaduras posteriores, após a flambagern de alça.
grupos. Desses grupos, 35 são designados de A até Z (com 3 subgrupos nos grupos
C e D, 4 no E e 2 no G). Os 15 grupos restantes, que contêm antígenos ‘O’ isolados,
são designados de acordo com seus antígenos (grupos 51, 52, etc., até 57). Apesar
do grande número, a maioria das salmonelas de interesse médico estão nos grupos
A até E.
Todas as culturas suspeitas de salmonela devem ser testadas com soro anti-
Salmonella polivalente. Se a prova for positiva e não se tratar de Salmonella typhi, o
relatório do exame será: “Salmonella sp., não tifosa”. Isto já é suficiente para um
grande número de laboratórios de análises.
lavar sempre as mãos antes e após o término parcial ou total das atividades;
sempre utilizar luvas de manipulação, com sua região distal cobrindo a ponta
do jaleco;
limpar antes, após o trabalho individual e toda vez que se tenha ocorrido
contaminação local, o piso, bancadas de trabalho e outras partes que possam
sofrer contaminação, com substâncias desinfetantes tais como hipoclorito de
sódio a 1 %, etanol a 70 %, etanol iodado a 70 % ou solução de formaldeído a
3 %.
cobrir qualquer lesão com curativos que impeçam contato desta superfície
corporal com possíveis materiais que contenham agentes contaminantes;
caso ocorra contato de sangue com o globo ocular, lavar várias vezes com
grandes quantidades de água;
bomba de esguicho e após alguns minutos, limpar a área com gaze embebida
na mesma solução, repetindo-se a operação se necessário;
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
DI LORENZO, Marjorie Schaub et al. Urinálise e Fluidos Corporais. 5 Ed. São Paulo:
Livraria Medicina Paulista, 2009.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
AMATO NETO, V et al. Parasitologia: uma abordagem clínica. São Paulo: Elsevier,
2008.
LIMA, L. M.; SANTOS, J. I.; FRANZ, H.C. F. Atlas de parasitologia clínica e doenças
infecciosas associadas ao sistema digestivo (2013). Disponível em:
http://www.parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/diagnostico/helmintos
es-protozooses/parasitologico-fezes/
MARIANO, Maria Lena Melo et al. Uma Nova Opção para Diagnóstico
Parasitológico: Método de Mariano & Carvalho. NewsLab - edição 68 – 2005.
Disponível em: http://www.newslab.com.br/ed_anteriores/68/art03.pdf
MORAES, Aurea Maria Lage de; PAES, Rodrigo de Almeida; HOLANDA, Verônica
Leite de. Micologia. In: MOLINARO, Etelcia Moraes; CAPUTO, Luzia Fátima
Gonçalves; AMENDOEIRA, Maria Regina Reis (orgs.). Conceitos e métodos para a
formação de profissionais em laboratórios de saúde: volume 1. Rio de Janeiro:
EPSJV; IOC, 2009.
NEVES, David Pereira et al. Parasitologia humana. 12 ed. Rio de Janeiro: Atheneu,
2011.
SOARES, José Luiz Moller Flores et al. Métodos diagnósticos: uma consulta rápida.
2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
SOUZA, Luiz Gilberto Ambrósio de. Introdução a uroanálise (2011). Disponível em:
WADA, Carlos Suehita. Bioquímica clínica: análise de urina. In: MOURA, Roberto de
Almeida et al. Técnicas de laboratório. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
ANEXOS
ROTEIRO PARA EXAME DE COPROCULTURA
Mecanismo de
Micro-organismo Técnica Enriquecimento Meios de cultura
Patogenicidade
Ágar p/
Culturas Campylobacter
incubadas com suplementos
Campylobacter, C. em ambiente de antibióticos
Invasão Não
jejuni de como o meio de
microaerofilia Skirrow, Campy-
à 42°C BAP (Blaser), etc.
Água peptonada
24-48h Ágar TCBS cresce
Vibrio cholerae, V. Toxina colérica alcalina por 6-
aerobiose, em Mac Conkey
parahaemolyticus Toxinas 12h
35-37°C
Ágar Salmonella-
Salina
Shigella, Ágar Mac
glicerinada
Conkey e meio
tamponada a 4-
Yersinia enterocolitica Invasão seletivo: Ágar
5ºC por três
cefsulodina-
semanas, não
irgasan-
recomendado.
novobiocina.
PESQUISA DE VÍRUS