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Tete
2022
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Tete
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Índice
I. Introdução................................................................................................................................ 4
3. Conclusão ............................................................................................................................. 17
I. Introdução
O presente trabalho tem como tema “Exames Hematológicos”, o sangue é a porção líquida do
meio interno que circula rapidamente dentro de um sistema fechado de vasos denominado
sistema circulatório. É constituído por um fluido no qual existem células em suspensão,
moléculas e íons dissolvidos em água, apresentando propriedades das soluções coloidais.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.3. Metodologia
De acordo com Gil (2002), metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer
uma pesquisa científica.
Segundo o autor, pode-se dizer que, a metodologia é o caminho traçado para atingir os
objectivos.
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A hematologia é o ramo da biologia que estuda o sangue. A palavra é composta pelos radicais
gregos: Haima (de haimatos), "sangue" e lógos, "estudo, tratado, discurso".
Por outro lado, além de estudar o estado de normalidade dos elementos sanguíneos e dos
órgãos hematopoíéticos, estuda também as doenças a eles relacionadas.
Medula óssea é o mais importante orgão da gênese das mais diversas células sanguíneas pois
lá estão as células tronco que dão origem a células progenitoras de linhagens mielocíticas,
linfocítica, megacariócitos e eritroblastos.
2.2.1. Hemoglobina
Estrutura
Existe três tipos de hemoglobina, devido a variação na cadeia polipeptidica: Hemoglobina A1,
Hemoglobina A2 e Hemoglobina F.
A hemoglobina (Hb) é uma proteína composta de grupamentos heme que compõe 95% da
proteína total desta célula. Os benefícios de conter hemoglobina dentro das células, ao
contrário de livre no plasma, incluem: uma meia-vida maior (a Hb livre no plasma possui uma
meia-vida de apenas algumas horas), a capacidade metabólica dos eritrócitos de manter o
ferro ligado à Hb em seu estado funcional e a habilidade de controlar a afinidade do oxigênio
pela Hb, alterando as concentrações de fosfatos orgânicos (especialmente o 2,3-DPG).
Distribuição do Oxigénio
Localização
A hemoglobina pode ser encontrada dispersa no sangue (em grupos animais simples) ou em
várias células especializadas (as hemácias de animais mais complexos).
2.3. Hemograma
Eritrograma
Os métodos para contagem global das células sanguíneas consistem geralmente em diluir o
sangue, em proporção conhecida, com um líquido diluidor chamado Hayem, permitindo a
conservação das células em estudo.
2. Com a pipeta transferir 0,02 ml de sangue. Limpar a parede externa da ponteira com auxílio
de papel absorvente.
3. Transferir os 0,02 ml de sangue para o tubo com o líquido diluidor, lavando com ele o
interior da ponteira por aspiração e expulsão do líquido. A diluição é de 1:200.
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8. Fazer a contagem de todas as hemácias encontradas nos quadros marcados “H” na figura
relativa ao retículo de Neubauer, ou seja, 1/5 de mm2.
1. Colocar o tubo sobre a escala, fazendo coincidir a extremidade inferior das células
centrifugadas com a linha zero.
O esfregaço de sangue é usado para fazer uma diferenciação entre os leucócitos, isto é, fazer
uma contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos.
Chegando-se a uma porcentagem de cada célula encontrada. Usado também para avaliar a
série vermelha e as plaquetas. É feito com uma pequena gota de sangue sendo colocada sobre
uma lâmina de vidro, onde o técnico fará um esfregaço, arrastando a gota de sangue com uma
outra lâmina de vidro, com isso forma-se uma película. O sangue tem que ser homogenizado
antes de se fazer o esfregaço para que as células estejam bem distribuídas. O esfregaço é
corado com Leishman ou Giemsa. E observado em microscópio com objectiva de aumento de
100X.
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Hoje em dia o hemograma é feito em aparelhos. Os aparelhos usam uma pequena quantidade
de sangue. Há dois sensores principais: um detector de luz e um de impendência eléctrica.
Hemoglobina é a proteína que dá a cor aos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função
vital de distribuir o oxigénio pelo organismo.
O estudo da série vermelha revela algumas alterações relacionadas como por exemplo anemia,
eritrocitose (aumento do número de hemácias).
Número de glóbulos vermelhos: Os valores normais variam de acordo com o sexo e com a
idade. Valores normais: Homem de 5.000.000 - 5.500.000, Mulher de 4.500.000 - 5.000.000.
Seu resultado é dado em número por litro.
VCM (Volume Corpuscular Médio): é o índice mais importante pois ajuda na observação
do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia: se pequenas são consideradas
microcíticas (< 80fl, para adultos), se grandes consideradas macrocíticas(> 96fl, para adultos)
e se são normais, normocíticas (80 - 96fl).
RDW (Red Cell Distribution Width): é um índice que indica a anisocitose (variação de
tamanho), sendo o normal de 11 a 14%, representando a percentagem de variação dos
volumes obtidos. Nem todos os laboratórios fornecem o seu resultado no hemograma.
A Morfologia das hemácias (ou estudo da forma das hemácias) é feita em microcópio,
analisando o esfregaço de sangue, as formas encontrads são:
Drepanócitos (forma de foice): aparece somente nas síndromes falciformes (não aparecendo
no traço falcifrome).
Hemácias em alvo em grandes quantidades (células cujas membranas são grandes havendo
uma palidez e um alvo central mais corado) aparecem em hemoglobinopatias C, E ou S, nas
síndromes talassêmicas e em pacientes com doença hepática.
Os reticulócitos são precursores das hemácias. Contêm no seu interior material reticular,
provavelmente uma ribonucleoproteína que não apresenta afinidades pelos corantes comuns.
Sua demonstração é feita por coloração supravital. Os reticulócitos presentes no sangue
retirado do organismo sofrem morte somática, sendo, porém coradosantes que toda actividade
vital seja extinta. As anemias que cursam com o reticulócito normal refletem a incapacidade
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Técnica
Reticulócitos
colocados numa pipeta graduada de 0 a 200m com 2,5mm d diâmetro interno e 1 micro- litro
(ml) de capacidade.
Inicialmente ocorre a queda individual das hemácias, seguida pela agregação dos glóbulos
com formação de rouleaux e aumento da velocidade de hemossedimentação, que se torna
constante para diminuir numa fase final, quando os glóbulos se concentram na porção inferior
da pipeta.
Técnica
1. Colher 5ml de sangue do paciente em jejum pela manhã. Não apertar demasiadamente o
garrote, evitando estase venosa.
2. Colocar o sangue no frasco com anticoagulante EDTA e agitar por inversão ou movimentos
circulares até que se dissolva completamente.
5. Marcar o tempo.
6. Fazer a leitura em milímetros após uma hora ao nível da separação do plasma e hemácias.
Nas reticulocitoses pode haver uma imprecisão do limite de sedimentação, dificultando a
leitura exacta.
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Consiste em incubar os leucócitos com o soro suspeito de conter o FAN. Nas técnicas
directas, células e soro são do próprio paciente. Nas indirectas, leucócitos de outras pessoas
são misturados ao soro do paciente.
Técnica
3. Conclusão
De facto a que referir que os erros mais comuns em uma contagem automática são: aparelhos
mal calibrados e problemas na colecta do sangue. A colecta é muito importante, uma colecta
muito lenta, agitação errada do sangue colhido entre outros problemas podem fazer com que
as plaquetas se agrupem e ao realizar a contagem em aparelhos, seu número estará diminuído.
O agrupamento de plaquetas não é um sinal clínico.
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4. Referencias Bibliográficas
HENRY, J. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 19ed. São Paulo:
Guanabara Koogan, 1999.
LIMA; et al. Métodos de laboratórios aplicados à clínica. 7 ed. São Paulo: Guanabara
Koogan, 1992.
1996.