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SUMÁRIO

1. Introdução
2. Título 1.1 Membrana plasmática e patologias
3. Título 1.2 Membrana plasmática e patologias
4. Título 2.1 Ribossomos e proteogênese
5. Título 2.2 Ribossomos e proteogênese
6. Resumo
7. Bibliografia
INTRODUÇÃO

O estudo do universo biológico mostra que a evolução produziu uma imensa


diversidade de formas vivas . Os organismos vivos são constituídos por células –
pequenas unidades envolvidas pela membrana e preenchidas por uma solução de
agentes químicos aquosos (citosol), dotadas com uma capacidade que se
multiplicam, criando cópias de si mesmas. É a unidade estrutural da vida. Todas as
células apresentam citosol; DNA: material genético; ribossomos: estruturas nas
quais são produzidas as proteínas das células; membrana plasmática: estrutura das
células.
A célula é envolvida completamente pela membrana plasmática, que é uma
estrutura presente em todas as células, tanto eucarióticas quanto procarióticas, e é
o que separa o interior das células do ambiente externo, composta basicamente de
lipídios e proteínas (proteogênese) . Não surpreendentemente, este envelope está
presente em todos os tipos de células conhecidas. O mal funcionamento dessa
membrana pode gerar problemas como doenças patológicas
1. MEMBRANA PLASMÁTICA E PATOLOGIAS

A membrana plasmática é a proteção da estrutura celular. Ela delimita


conteúdo intracelular e extracelular, para garantir a preservação da
integridade da célula. Ela transporta substâncias necessárias ao metabolismo
celular e reconhece substâncias estranhas com seus próprios receptores. A
membrana tem uma característica em sua estrutura de grande importância: a
permeabilidade seletiva, ou seja, as substâncias que entram e saem das
células são selecionadas.
A membrana plasmática é formada, principalmente, por lipídios e proteínas.
Os lipídios ajudam a garantir a estrutura da membrana, os fosfolipídios, os
quais formam uma bicamada, e as proteínas se relacionam com as principais
funções por essa estrutura, ficando incrustadas na bicamada.

Por conta dessa estrutura, o exemplo que atualmente a descreve é o modelo


do mosaico fluído.
É importante observar que os fosfolipídios não são os únicos lipídios
presentes nessa estrutura, também é possível encontrar glicolipídios e
colesterol. Cada metade da bicamada da membrana é diferente e tem uma
composição lipídica diferente. Por isso dizemos que existe uma assimetria
entre eles. A estrutura da membrana plasmática não é estática e a
localização de seus componentes muda constantemente. É por causa dessa
mudança constante na localização de proteínas e lipídios que a membrana
plasmática é uma estrutura fluida.

Algumas doenças podem atingir a membrana celular. Essas doenças podem


ser muito perigosas e agressivas e todas têm origem genética. São doenças
que agem contra as proteínas do corpo que são essenciais para os canais
iônicos e receptores dentro da membrana. As doenças que afetam a
membrana plasmática interrompem as funções celulares. Uma dessas
doenças é a fibrose cística.“A Fibrose Cística (FC) é uma doença genética
autossômica recessiva, também conhecida como mucoviscidose, um nome
que se associa à grande produção de muco, atingindo sobretudo os pulmões
e pâncreas. As principais manifestações são: tosse seca irritativa, que se
torna tosse crônica e persistente perturbando o sono e a alimentação,
bronquiectasias e insuficiência respiratória”. Citação dos autores: Fernandes,
Maria Lilian Maia. Fibrose cística: um estudo transversal e retrospectivo de 10
anos avaliando as alterações clínicas, do humor, do sono, o número de
hospitalizações e a sobrevida. Essa doença genética hereditária é
caracterizada por uma alteração autossômica recessiva, ou seja, acontece a
ausência de uma sequência de três nucleotídeos no cromossomo de número
7 dos seres humanos, resultando em um distúrbio da síntese de uma
proteína inserida na bicamada lipoproteica celular, o que afeta a capacidade
de transporte de água e sais minerais em tecidos orgânicos das vias
respiratórias.
O tratamento dessa doença é feito com suplementação de enzimas
pancreáticas, antibióticos, reposição de vitaminas e exercícios respiratórios
fisioterápicos. Além dessa doença, há outras como eliptocitose hereditária,
estomatocitose, esferocitose e outros.
2. RIBOSSOMOS E PROTEOGÊNESE

Os ribossomos são estruturas celulares presentes em células procarióticas e


eucarióticas, responsáveis pela síntese de proteínas. Essas estruturas são
formadas por duas subunidades, uma maior e outra menor, formadas por moléculas
de RNA (ácido ribonucléico) e proteínas cujo processo de formação pode ser
denominado proteogênese.
Os ribossomos têm duas subunidades, uma maior e uma menor, compostas por
cerca de quatro tipos de RNA e 80 tipos de proteínas. Os ribossomos podem se
ligar à fita de RNA para formar grupos chamados polirribossomos. Acredita-se que o
RNA seja o principal responsável por sua estrutura e função. O RNA é responsável
por catalisar o processo de síntese de proteínas e atua aqui como uma ribozima
(enzimas de ácido nucléico).
As células podem ter dois tipos de ribossomos:
Ribossomos livres: estão dispersos no citosol e as proteínas por eles produzidas
irão atuar no citosol;
Ribossomos ligados: estão ligados ao retículo endoplasmático e ao envelope
nuclear e suas proteínas podem ser inseridas em membranas que podem ser
usadas por alguma organela ou secretadas para fora da célula.
Os ribossomos estão presentes em grande parte do citoplasma (ribossomos livres).
Porém, podem ser encontrados nas mitocôndrias, cloroplastos e no retículo
endoplasmático. Quando associados à superfície dos retículos endoplasmáticos,
eles formam os retículos endoplasmáticos rugosos (ou granulares).
Os ribossomos não possuem membrana, por isso muitos especialistas no assunto
não os consideram organelas celulares citoplasmáticas.
Para outros, os ribossomos podem ser considerados organelas celulares não
membranosas, portanto, permanecem livres no citoplasma (hialoplasma) das
células.
RESUMO
A membrana plasmática, o citosol, os ribossomos e o DNA são complementos que
toda célula possui.
A membrana plasmática é importantíssima para a vida da célula, para manter sua
integridade, isolá-la da parte externa e selecionar o que entra e sai dela. Ela é
formada por lipídios e proteínas.
Erros nas funções dessas células ou algum tipo de fraqueza encontrada nelas pode
ocasionar doenças patológicas, são doenças que agem contra a própria proteína do
corpo, e interrompem as funções celulares.
Na região interna da célula, o citoplasma, entre a membrana plasmática e a
membrana do núcleo, se encontram os ribossomos. Os ribossomos tem como sua
principal função fazer a síntese proteica, ou seja, produzir proteínas nas células (as
produções de proteínas também são chamadas de proteogênese).
BIBLIOGRAFIA

https://uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Biologia-Celular.pdf
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/membrana-plasmatica
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/membrana-plasmatica.htm
https://www.grupoescolar.com/pesquisa/doencas-causadas-na-membrana-
plasmatica.html
https://www.biologianet.com/biologia-celular/ribossomos.htm
https://www.todamateria.com.br/ribossomos/
SARA RHAIANY ARENA SILVA

MEMBRANA PLASMÁTICA E PATOLOGIAS


OS RIBOSSOMOS E A PROTEOGÊNESE

SÃO PAULO
2023

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