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Cronologia da Aventura

Sessões I e II
Sessão III
Sessão IV
Terceira Era - Cronologia do Mundo
Após o Cataclisma (0-34)
Era do Silêncio (35-235)
A Era dos Heróis (236-999)
A Era do Ferro (1000-1999)
A Era Imperial (2000 - Atual)
Segunda Era, Cataclisma e Era do Silêncio
A Segunda Era
O Cataclisma
Deucalião e Pirra sobrevivem ao Cataclisma
A primeira cidade
A Era do Silêncio - a queda da primeira cidade
A Era do Silêncio - a grande migração
A Era do Silêncio - Fim

Cronologia da Aventura
2029 - formação da décima terceira legião;

2030
14/01 - A 13° legião parte da capital, com destino a Cyphus;

17/02 - A 13° legião chega aos arredores de Cyphus, após viajarem 1000km, a
passo rápido, durante 31 dias;

Sessões I e II
18/02 a 23/02 - Aventura I - algo de podre em Cyphus;

Sessão III
24/02 a 02/03 - interlúdio;

03/03 - Grupo parte junto da 4° Coorte com destino a Fysiká;

09/03 - 4° Coorte chega em Fysiká, após dias de viagem a passo lento e parada
em Ciome;
10/03 - ida aos campos de Eugenos; combate com a Jorogumo Arwax, grupo
interrompe ritual, salva a Corça da Cirinéia e recuperam a espada das sombras e
a foice da lua do arquidruida;

10/03 - grupo retorna a Fysiká e prepara a cidade;

Sessão IV
11/03 - Primeiro ataque na madrugada (½ do destacamento Aracnoblin norte,
reunido às pressas + Gorga), margem oeste destruída, ponte recolhida.

Atos de Bravura:
- O arremesso de uma única lança causa a morte de múltiplos inimigos,
aumentando consideravelmente a moral da tropa e levando a cavalaria
aérea inimiga a recuar;
- Em uma manobra astuta, um grupo de legionários cava uma vala trazendo
água do rio, o que destrói parte das forças de invasão subterrâneas do
inimigo.

11/03 - Segundo ataque da madrugada, os Aracnoblins tentam atravessar o rio:


utilizando teias, névoas e embarcações capturadas;

Atos de bravura
- A 2 centúria da 4° coorte, sob o comando provisório de Decimus Septimus,
repele o assalto inimigo na margem norte do rio;
- O legionário Oppius sacrifica sua vida durante o enfrentamento;
- O legionário Constantin impede a fuga da liderança inimiga em um assalto
ousado a sua embarcação;

12/03 - Chegada de Lara Pompennius e reforços da 6° Coorte. As tropas se


preparam para partir ao norte e liberar as forças cercadas da pedreira de marmara

15/03 - chegada às margens do lago, no caminho foram encontradas algumas


pontes de teia e troncos, requisitadas e confiscadas embarcações por todo o
caminho.

Terceira Era - Cronologia do Mundo


Ano de Início da Aventura: 2030 A.C. (Após o Cataclisma)

Após o Cataclisma (0-34)


0 - Deucalião e Pirra saem do abrigo do Monte Parnassus após o dilúvio com seus
filhos. São instruídos por Hermes a atirar os ossos de sua mãe para renovar a
raça humana: atiram as pedras da terra (gaia) ao chão, e as pedras atiradas por
Deucalião se tornam homens, enquanto as pedras atiradas por Pirra se tornam
mulheres;

0 (élfico) - sobreviventes do cataclisma plantam uma muda da grande árvore na


colônia de Elupuu;

1 - prisão de Prometheus

2 - fundada a Primeira Cidade (Protipóli);

Era do Silêncio (35-235)


35 - início da Era do Silêncio

36-235 - as grandes migrações dos homens; estima-se que aos Halflings são
entregues as Ilhas Paraíso após saírem do jardim da vida;

100 - Kraka Vik, a primeira fortaleza anã, é estabelecida;

Não existem datas precisas sobre os principais acontecimentos das grandes


migrações neste período. Estima-se que os Dórios se estabeleceram em Dórus ao
final do primeiro século, e que ao final do segundo século os Lócrios já ocupavam a
região da atual Lócria, e os Helenos começavam a se estabelecer em Hellas do Sul.

A Era dos Heróis (236-999)


Não existem datas precisas sobre os acontecimentos humanos deste período,
algumas são aproximadas; esta era é marcada pelo nascimento de deuses,
semideuses, heróis e pela grande presença de monstruosidades, pouco a pouco as
forças da civilização surgem.

236/300 - com o auxílio de Apolo, os Lídios fogem do cativeiro dracônico,


liderados por Tyr, atravessam os mares e se estabelecem na região atualmente
conhecida como Lídia; fundação de Tyrus. Os Dórios se estabelecem em Taras e
Kroton;
401/500 - estabelecido o oráculo de Apolo em Delphi; estabelecidas Sidonai e
Arvad;

500 - Tebas é criada por Cadmus, príncipe exilado de Tyrus, que conseguiu
derrotar o dragão que vivia naquelas terras. Foi a primeira cidade de Hellas, e foi
Cadmus que levou a escrita e a civilização aos Helenos;

620 - Argos é estabelecida;


601/700 - Ilus, entre as atuais Arcem e Felsina é estabelecida pelos Eólios;

701/800 - Kraka Beor e Kraka Hagrur são estabelecidas por grupos de anões
exilados de Kraka Vik;

801/900 - Corinto, Mégara Sycion e Olympia são estabelecidas pelos Aqueus;

901/999 - Ephesus é estabelecida como uma cidade frígia; Guerras entre os Lídios
e Frígios pela região fértil de Górdio; fundação de Górdio;

979-999 - a grande guerra de Ilus, entre helenos e eólios; termina em vitória


helênica e na destruição de Ilus. Foi o último caso registrado em que os deuses
intervieram diretamente em batalhas mortais, e quase resultou em uma guerra
celestial;

999 - destruição de Ilus.

A Era do Ferro (1000-1999)


O início desta era é marcada pela proibição da intervenção divina direta em
assuntos mortais por Zeus. As populações de humanos e orcs explodem, gerando
muitos conflitos, em especial com os elfos.

1000 - a destruição de Ilus e a intervenção celestial afetou o equilíbrio do mundo,


acarretando no aumento da força das brumas e na maior presença de monstros
nesta região do mundo. O deus Hefesto intervém pessoalmente, criando a
grande muralha e estabelecendo a ordem dos numerários em Herculano;

1030 - Felsina e Arcem são estabelecidas por sobreviventes de Ilus;

1001/1100 - A grande invasão dórica: com as terras áridas de Dórus em seus


limites populacionais, os Dórios iniciam uma grande migração, invadindo as
terras dos Aqueus e Jônios, que são escravizados ou deslocados. Apenas a região
de Argos não é conquistada. Os Dórios foram auxiliados pelos anões de Kraka
Vik em suas conquistas, que em troca receberam as terras onde foram fundadas
as fortalezas de Kraka Drak e Kraka Dorden;

1100 - Lakônia é estabelecida pelos Dórios;

1101/1200 - inúmeras cidades e colônias são fundados por Aqueus e Jônios que
fugiram da invasão dos Dórios, as principais são: Atina, Cyphus, Pergamus,
Mytilene, Miletus e Messembria;
1223 - As cidades da Lídia são unificadas pelo rei dos reis, Baal-Asor I, que sedia
seu novo império em Górdio e empurra os Frisios até a Frísia Oriental; seu
poderio vem do estabelecimento de uma poderosa casta de sacerdotes de Apolo;

?1301/1400 - Os Dórios fundam suas colônias ultramarinas em Alos Karnos,


Apollonia e Magnesia (esta junto com os anões de Kraka Vij);
● O Império Lídio passa a exigir tributo das cidades helênicas da anatolia;
quando Alos Karnos se recusa a pagar ela é invadida e saqueada.

1401-1452 - Aliança Frísio-Helênica: diante do poderio do império Lídio os dois


povos se unem e diversas guerras são travadas. O poderio do Império Lídio é
insuperável, e após décadas de luta as cidades helênicas e as tribos frísias estão
a beira do colapso, Pergamos, Esmirna e Alos Karnos se tornam vassalos da
Lídia.

1466-1474 - Guerra Dórico-Lídia: Lakônia e Corinto enviam contingentes navais e


terrestres para tentar libertar Alos Karnos, após alguns sucessos iniciais a
expedição fracassa e é forçada a retornar;

1495-1505 - A Praga de Apolo: a maré vira quando as tropas lídias desobedecem


o mandamento de Apolo e saqueiam o templo de Artemis em Ephesus. Apolo
lança uma grande praga sobre a Lídia, que durante 10 anos irá aniquilar metade
de sua população e levar o Império Lídio ao colapso;

1503 - Fênix de Tyrus, fugido da praga de Apolo, funda Kart-Hadash próximo ao


suposto local da Primeira Cidade;

1506 - Morre Methustratos III, o último imperador Lídio, o império entra em


colapso e as cidades-estado declaram independência;

1530-1548 - Primeira Guerra da Anatólia - helenos e dórios se unem contra os


frísios e acabam tomando Ephesus;

1607-1628 - Segunda Guerra da Anatólia - as tribos da Frígia se unem para tentar


retomar Ephesus (1609), avançando até as portas de Magnésia (1611) aonde são
rechaçados pelos Dórios e Anões. As cidades helênicas se unem e retomam
Ephesus (1615) eventualmente tomando todas as terras da Frísia Ocidental e
atravessando as montanhas para dentro da Frisia Oriental (1622), diante do
avanço inexorável dos helenos os frígios requisitam uma intervenção élfica. A
critarquia élfica exige a retirada dos helenos até o rio de ephesus, o que é
recusado, em 1624 as tropas élficas se juntam ao combate, retomando Ephesus
(1626) e chegando aos portões de Magnesia (1627). Diante do poderia élfico as
cidades de anatólia assinam o primeiro tratado de Ephesus (1628), que
estabelece limites rígidos para a colonização helênica, que ficou limitada as
imediações de suas cidades já estabelecidas;

1662-1672 - Terceira Guerra da Anatólia - Lakônia, Corinto, Tebas e Atina


financiam uma revolta contra os elfos em Pergamus, Esmirna e Miletus. A revolta
é sufocada, mas Miletus consegue manter sua independência. Alos Karnos se
posiciona ao lado dos elfos;

1694-1703 - Primeira Guerra Élfica - cansados da insolência dos helenos, os elfos


organizam e financiam uma grande frota de invasão, a Liga Élfica: composta por
Frígios, elfos, mercenários helenos, lídios e as forças de Alos Karnos, Magnesia e
Ephesus. A liga invadiu simultaneamente Hellas do Norte e Hellas do Sul,
saqueando Atina, Corinto e Sycion (1696), até serem derrotados pelos Lakônios e
Tebanos em Acra Voreíos (1697). Seguiu-se um grande período de atrito e a
liberação de Corinto (1699), Sycion (1700) e Atina (1702). A guerra acabou com a
Paz Élfica de 1703, com Styras, Carysus e muitas ilhas sob o controle da Liga
Élfica;

1733-1748 - Segunda Guerra Élfica - Os helenos se unem, constroem uma grande


frota financiada pelos mercadores da Eólia, buscam o auxílio de piratas Yuan-Ti e
buscam retomar as terras perdidas na primeira guerra élfica. As terras perdidas
ao norte são retomadas em 1737 e a Liga Élfica é empurrada até a passagem
élfica. Seguem-se anos de batalhas navais intensas, nas quais as ilhas do mar do
meio são recuperadas uma a uma. Esgotados, os elfos assinam a Paz Élfica de
1748, na qual as ilhas são retornadas aos helenos. A liderança élfica pró-guerra
do período é deposta e uma facção mais pacífica assume o poder;

1750/1950 - Os Séculos de Discórdia - os elfos mudam sua estratégia, e passam a


utilizar a ganância natural dos humanos contra eles mesmos, utilizando seu
dinheiro e influência para jogar as cidades-estado dos helenos umas contra as
outras. Este período é marcado por dezenas de pequenas e constantes guerras
entre os helenos;

1954 - Nascimento de Alexei Cadmus;

1958 - Tebas conquista a Lakônia e se torna o poder dominante;

1986 - Alexei Cadmus conquista o trono de Tebas e tenta unir as cidades


helênicas e eólias através da Liga de Corinto;

1986/1997 - Alexei Cadmus enfrenta grande oposição dentro da Liga de Corinto e


na prática não governa para além das muralhas de Tebas;
1998 - Os Orks são unificados por um grande líder e montam uma grande invasão
vinda do norte; primeiramente tentam invadir as terras élficas, mas a tarefa se
mostra muito difícil e eles decidem invadir as terras humanas;

1999 - O Dia dos Heróis/Criação do Mar de Andronika - Alexei concentra suas


tropas em um monte fortificado, aguardando o cerco das tropas órquicas, no
momento certo envia uma tropa de 300 soldados voluntários, cujo objetivo é
distrair as tropas inimigas enquanto Andronika e seus magos finalizam um
grande ritual e alagam toda a região, destruindo - de um golpe só - a horda dos
orks, mas a um grande custo: a perda de uma grande área habitada;

A Era Imperial (2000 - Atual)


2000 - Fundação do Grande Império dos Helenos, Eólios, Lócrios, Anões, Halflings
e Povos Livres; iniciando a construção da capital Megalópolis a partir do monte
fortificado no qual os orks foram derrotados.

2001-2004 - A Aniquilação dos Orks

2007-2018 - Terceira Guerra Élfica - A liga élfica lança uma grande invasão
através da passagem élfica. Ao mesmo tempo fomentam uma rebelião aberta
em Tebas, Atina e Argos. A quinta e a sexta legião são aniquiladas pelos elfos ao
norte (2008), e a Liga Élfica massacra todos os prisioneiros, dentre os quais
haviam soldados de Atina e Argos, o que leva estas cidades a abandonar a
rebelião e retornarem ao Império. Durante anos o general élfico Armastatul
Seelen Soldalane Rhubetané devasta as terras ao norte do império, chegando a
lançar um fracassado assalto anfíbio a capital imperial (2012). Enquanto isso as
forças imperiais obtêm vitórias navais significativas e conseguem libertar as
colônias ultramarinas da Anatólia. Quando as frotas imperiais chegam as costas
élficas o conselho élfico assina a Paz Élfica de 2018, ordenando que o general
Rhubetané recue suas tropas, e reconhecendo a independência de todas as
cidades helênicas na Anatólia.

2013 - Tebas é destruída e sua população escravizada, acusados de traição a


humanidade. Apenas alguns poucos comprovadamente leais ao império - e os
sacerdotes - são poupados e realocados para Megalópolis.

2030 - ano atual


Segunda Era, Cataclisma e Era do Silêncio

A Segunda Era
- O líder dos deuses era o titã Cronus;
- foi marcada pelo apogeu dos elfos, ao início desta era a deusa Selene se
apaixonou pelo elfo Endymion, lhe concedendo asas e a imortalidade.
- sob a liderança imortal de Endymion os elfos criaram um grande império
mágico, situado nas atuais terras do cataclisma;
- os únicos inimigos dos elfos no período eram os draconetes, contra os quais
grandes guerras foram travadas;
- ao final do período imperial os elfos da lua estavam tentando dominar uma
forma de magia superior, chamada de alta magia, que buscava controlar não
apenas a matéria, mas também o tempo e espaço.

O Cataclisma
- Algo dá muito errado no coração do grande império dos elfos da lua, uma
grande explosão destrói sua capital;
- Os grandes dragões se levantam e, junto a seus lacaios draconetes, invadem
e destroçam o império élfico;
- Cronus ordena a não-intervenção por parte dos deuses;
- Desobedecendo a estas ordens, Zeus, Selene e os deuses olímpicos
enfrentam os dragões, os fazem recuar momentaneamente e salvam parte
do povo élfico;
- Cronus fica furioso e manda prender Zeus, que entra em rebelião aberta e
consegue derrubar seu pai do trono celestial;
- Para derrotar definitivamente os dragões Zeus destrói parte da lua de Selene
e faz chover “fogo, água e pedras” sobre o mundo.

Deucalião e Pirra sobrevivem ao Cataclisma


- Eram ambos filhos de uniões entre um titã e uma humana: Deucalião era filho
de Prometheus, e Pirra filha de Epimetheus;
- Ao saber que Zeus decidiu fazer chover “fogo, água e pedras” sobre o mundo
para derrotar os grandes dragões, Prometheus corre para salvar seu filho e
sua sobrinha, levando-os a um abrigo secreto inexpugnável no Monte
Parnassos;
- Para que sobrevivam a escuridão do abrigo, Prometheus lhes ensina a arte
de manipular o fogo primordial;
- Presos sozinhos durante anos no Monte Parnassos, Deucalião e Pirra acabam
tendo três filhos: Marathonius, Heleno e Orestheus;
- Ao receberem um sinal de Prometheus, eles saem do abrigo com seus filhos,
encontrando um mundo bastante diferente.
- Sem saber o que fazer para renovar a raça humana, rogam por ajuda aos
deuses, e Hermes atende a suas súplicas, dizendo a eles que atirem os ossos
de sua mãe ao chão;
- Pirra entende a mensagem de Hermes e atira pedras que haviam dentro do
abrigo ao chão, de suas pedras surgem mulheres; Deucalião a esbofeteia e
toma o resto das pedras para si, e das pedras atiradas por ele surgem os
homens;
- Passados alguns anos Zeus passava por ali, e ao ouvir os sons dos humanos
se aproxima em forma de águia. Indaga de onde vieram, e Deucalião lhe
conta tudo o que passou. Zeus fica furioso ao saber que Prometheus e
Hermes haviam entregue aos humanos os segredos do fogo primordial e as
pedras da vida;
- Zeus retorna ao palácio celestial e condena Prometheus a passar a
eternidade preso em um penhasco, tendo todos os dias seu fígado comido
por uma águia. Entendendo que Hermes havia sido manipulado por
Prometheus, lhe dá uma pena mais leve: de que dali em diante este se
tornaria seu servo pessoal;
- Retornando aos humanos, Zeus se revelou e lhes diz que eles poderiam
ocupar o delta ao sul do Monte Parnassus, e de que ele - Zeus - se
encarregaria de lhes proteger, desde que os humanos lhe prometessem
nunca mais manipular o fogo primordial.

A primeira cidade
- Deucalião e Pirra fundam a primeira cidade no local designado por deus, em
um delta fértil (próximo a atual Kart-Hadash);
- Durante 33 anos o assentamento próspera; e os filhos de Deucalião e Pirra se
tornam lideranças na comunidade;
- Em um dia fatídico Deucalião sofre um acidente e acaba mortalmente ferido,
desobedecendo as ordens do deuses, Pirra manipula o fogo primordial para
lhe curar;
- Zeus fica furioso ao descobrir, e faz planos para transformar a primeira
cidade em cinzas, mas a súplica de Hermes amolece seu coração, levando-o
a elaborar uma punição mais branda;
- Zeus envia Hermes a primeira cidade com uma mensagem: o rei dos deuses
estava furioso, pois os humanos, em vez de requisitar o auxílio dos deuses,
manipularam o fogo primordial por conta própria, alheios aos perigos desta
manipulação, quando haviam sido expressamente proibido de fazê-los. Já
que os humanos julgavam poder resolver seus problemas sozinhos, deste
momento em diante, por 10 gerações, todos os deuses estavam proibidos de
realizar qualquer intervenção no mundo, para garantir que as súplicas dos
mortais não lhes amolecesse o coração, durante estas 10 gerações nenhuma
boca mortal seria capaz de pronunciar qualquer frase ou palavra inteligível.
Assim começou a era do silêncio, que duraria 200 anos.

A Era do Silêncio - a queda da primeira cidade


- Após o veredito dos deuses, Deucalião e Pirra são exilados;
- O grande debate dos mudos: em uma reunião, que se iniciou acalorada e
durante a qual os homens foram gradualmente perdendo a voz até que
ficaram limitados a gestos e runas, foi decidido o futuro dos habitantes da
Primeira Cidade. Marathonius e seus seguidores decidem ficar na primeira
cidade; enquanto os seguidores de Heleno e Orestheus acreditavam que a
primeira cidade estaria condenada sem a proteção dos deuses, e decidiram
migrar para leste, o mais longe possível do cataclisma e dos dragões.
- A primeira cidade é atacada por “monstruosidades terríveis”, e Marathonius
é morto. A liderança é dividida entre suas duas filhas Phrygia e Lydia.
Quando um bando de draconetes é avistado no horizonte, Phrygia e seus
seguidores se atiram ao mar em jangadas improvisadas, enquanto Lydia e os
remanescentes lutam contra os draconetes. O povo de Lydia acaba sendo
escravizado pelos draconetes e levados para o oeste - dando origem a etnia
dos Lídios -, enquanto que o povo de Phrygia é atingido por tempestades e
fica a deriva por semanas, até serem resgatados por um navio élfico e
levados para o leste - dando origem a etnia dos frígios, os amigos-dos-elfos.

A Era do Silêncio - a grande migração


- Heleno e Orestheus seguiram para o leste;
- Quando se aproximaram de um grande lago (acredita-se que seja o lago
taras) montaram acampamento;
- Lá descobriram dois outros povos, os anões - filhos de hefesto - e os orks -
filhos de monstros. Os anões eram poucos e estavam sendo expulsos pelos
orks, Heleno e Orestheus decidiram ajudar os anões e se juntaram a estes em
batalha, durante a batalha Heleno é mortalmente ferido e perece;
- Há uma disputa pela liderança entre Orestheus e os filhos de Heleno (Dórus,
Xuthus e Eolus), que decidem ficar enquanto Orestheus segue ao nordeste;
- Posteriormente os filhos de Heleno brigam entre si: Dórus decide ficar
próximo anos anões, nas margens do lago Taras (dando origem a etnia
Dória); Eolus segue para o sul (dando origem a etnia Eólia) e Xuthus segue ao
leste (posteriormente seus filhos Achaeus e Ion dão origem aos Aqueus e
Jônicos);
- Orestheus atravessou as terras dos orks e chegou às grandes montanhas do
fim do mundo. Após sua morte seu filho Ippos aprendeu a domar os cavalos
e deu origem ao povo Lócrio; seu filho Centaurus cometeu um ato
monstruoso, e ao possuir uma égua deu origem aos terríveis Centauros.
A Era do Silêncio - Fim
- Após 10 gerações os mortais voltaram a ter voz, e suplicaram aos deuses por
seu auxílio, pois o mundo era cheio de monstros e bestas terríveis, o
conhecimento era escasso, e a vida era curta e bruta;
- Zeus, piedoso, permitiu aos deuses que atendessem novamente as súplicas
humanas, vetando-os apenas de realizarem intervenções diretas e pessoais
no destino das raças mortais, lembrando-os das dolorosas lições aprendidas
no cataclisma;
- Quando a voz dos homens retornou, após 10 gerações de silêncio, estes já
não sabiam ao certo como falar, e foi neste momento que a língua primordial
(progoniki) se desdobrou entre as diversas linguagens dos homens, elfos e
anões.

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