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A síncope, também conhecida como desmaio e por vezes apelidada de episódio vasovagal,
acontece rapidamente e pode durar alguns segundos. Na maioria dos casos, a síncope ocorre
enquanto está de pé. Ou pode ainda ocorrer quando se levantar depois de ter estado deitado,
de joelhos ou sentado.
Causas da síncope:
Normalmente, a síncope é provocada por uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro.
Esta diminuição pode ser provocada por alterações na frequência cardíaca, dores, stress ou
alterações rápidas na posição corporal. A permanência na mesma posição durante muito
tempo, com os joelhos presos, também pode provocar uma síncope. Mas, por vezes, não se
consegue encontrar a causa.
Pode ter uma sensação súbita de cabeça vazia, e sentir que vai desmaiar. Também pode ter
suores, sentir-se fraco, tonto ou com náuseas (enjoo). Pode ainda ter uma respiração rápida,
ou um batimento cardíaco rápido ou lento.
Tratamento da síncope:
Quando sentir que vai desmaiar, deverá sentar-se e inclinar-se, com a cabeça junto aos
joelhos. Ou deverá deitar-se. Tente deitar-se de forma a que as pernas estejam a um nível
superior ao da cabeça. Desta forma, o sangue volta ao coração e ajuda o fluxo de sangue para
o cérebro. Se tiver muitos desmaios deverá ir ao seu médico para fazer exames e ficar a saber
o que está a causar a síncope.
O desmaio assusta bastante, e não é para menos. O mal súbito é uma reação natural de defesa
do organismo à falta de oxigênio no cérebro - e pode ocorrer por inúmeras razões, desde um
impacto emocional até uma arritmia cardíaca ou um derrame
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Está tudo bem e, de repente, a pessoa literalmente apaga. Cai no chão desmaiada. Depois de
alguns segundos, já começa a voltar a si e, é lógico, vai imediatamente ao médico tentar
descobrir o que aconteceu para que, do nada, perdesse os sentidos. Pelo menos é isso o que
deveria ser feito: todo desmaio requer atenção e precisa ser investigado.
Segundo Paulo Olzon Monteiro da Silva, chefe da disciplina de Clínica Médica da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp), "a perda súbita de consciência normalmente ocorre por uma
insuficiência de oxigenação no cérebro, que pode ser desencadeada por vários motivos".
A razão mais comum costuma ser um choque emocional, mas a síncope também pode estar
relacionada desde a uma simples queda de pressão até arritmias cardíacas ou mesmo à
presença de distúrbios e doenças mais graves e sérias (como infecções, derrames, epilepsia...).
Entender por que uma redução da pressão arterial ou um descontrole dos batimentos
cardíacos (que fazem o sangue chegar mais devagar ao cérebro), ou porque a presença de uma
lesão cerebral pode prejudicar a chegada do oxigênio aos neurônios e provocar o desmaio é
mais fácil.
Mas por que, afinal, emoções fortes são capazes de derrubar algumas pessoas? De acordo com
os especialistas, o mecanismo é o mesmo que faz o paciente com uma dor intensa desfalecer.
Na hora, há uma descarga de adrenalina enorme e esta substância em excesso no corpo, por
sua vez, provoca uma vasoconstrição. Traduzindo: as artérias diminuem a espessura e fazem o
sangue chegar com dificuldade e em pouca quantidade às células cerebrais.
UMA EM CADA TRÊS PESSOAS JÁ DESMAIOU OU AINDA VAI DESMAIAR NA VIDA. QUANTO
MAIS AVANÇADA A IDADE EM QUE ISSO OCORRE, MAIOR DEVERÁ SER A ATENÇÃO
DISPENSADA. UM IDOSO QUE DESMAIA, POR EXEMPLO, PRECISA PROCURAR UM
CARDIOLOGISTA
O cardiologista Dario Ferreira, do Hospital e Maternidade São Camilo, de São Paulo, lembra
uma regra básica para percebermos quando a perda de consciência pode ser um sinal de
problema mais sério: se a vítima não recobrou a consciência rapidamente (após cerca de 30 a
40 segundos), é melhor procurar por socorro.
Enquanto os médicos não chegam, a dica para as pessoas que estiverem ao redor é checar as
funções vitais e estancar possíveis focos de sangramento. Se o desmaiado ameaçar vomitar, ou
estiver babando muito, a recomendação é virá-lo de lado para evitar um sufocamento.
QUEDA DE PRESSÃO: quando isso ocorre, é porque a quantidade de fluxo sangüíneo foi
reduzida. A pessoa desmaia, porque o sangue não tem força suficiente para irrigar o cérebro.
HIPOGLICEMIA: a queda dos níveis de glicose é um problema associado aos diabéticos que
dependem de insulina (o hormônio responsável pela regulação da glicemia - a taxa de glicose
no sangue). O cérebro é muito sensível à falta de glicose - uma situação bastante comum em
portadores de diabetes. Em casos de hipoglicemia, o diabético começa a suar frio, fica meio
atrapalhado e confuso e, na maioria das vezes, nem chega a desmaiar. Ao sentir o mal-estar,
os endocrinologistas recomendam tomar um suco de laranja ou um copo de leite para
estabilizar o nível de glicose.
ALCALOSE RESPIRATÓRIA: é uma situação mais comum entre mulheres e está associada a
fobias e pânico. Quando alguém entra em contato com a causa de um determinado medo (por
exemplo, animais, ambientes escuros ou fechados, lugares muito altos), há um descontrole da
respiração. Com isso, o organismo perde muito gás carbônico e o sangue fica mais alcalino, o
que pode levar a tonturas e, até mesmo, ao desmaio. Neste tipo de desmaio, a vítima chega
até a cair, mas não perde a consciência totalmente: lembra de tudo o que aconteceu ou foi
dito, enquanto esteve desmaiada. Recomenda-se às pessoas mais suscetíveis a esse desmaio a
prática de ioga, tai chi chuan ou meditação - atividades que ajudam a lidar com as emoções
negativas e ainda melhoram a respiração.
Esta diminuição pode verificar-se sempre que o organismo não possa compensar rapidamente
uma descida brusca da pressão arterial. Por exemplo, se um doente tiver um ritmo cardíaco
anómalo, o coração pode ser incapaz de aumentar suficientemente o volume de expulsão de
sangue para compensar a diminuição da pressão arterial.
Estas pessoas em repouso não terão sintomas, mas, em contrapartida, sofrerão desmaios
quando fazem algum esforço porque a procura de oxigénio pelo organismo aumenta
bruscamente: é a denominada síncope de esforço.
O desmaio ocorre, com frequência, depois de se efetuar um esforço porque o coração não é
capaz de manter uma pressão arterial adequada durante o exercício; quando o exercício se
interrompe, a frequência cardíaca começa a diminuir, mas os vasos sanguíneos dos músculos
permanecem dilatados para eliminar os produtos metabólicos de resíduo.
Obviamente, o volume de sangue diminui em caso de hemorragia. Mas isto também acontece
quando a pessoa se desidrata por situações como diarreia, sudação excessiva e micção
exagerada, o que acontece frecuentemente na diabetes não tratada ou na doença de Addison.
Por exemplo, uma dor intestinal pode enviar um sinal para o coração, através do nervo vago,
que retarda a frequência cardíaca o suficiente para causar um desmaio. Este tipo de desmaio
denomina-se síncope vasomotriz ou vasovagal. Muitos outros sinais (como outras dores, o
medo e o fato de ver sangue) podem provocar este tipo de desmaios.
O desmaio motivado pela tosse (síncope tussígena) ou pela micção (síncope miccional) produz-
se, habitualmente, quando a quantidade de sangue que volta ao coração diminui durante o
esforço. A síncope miccional é particularmente frequente nos idosos. Uma síncope durante a
deglutição pode aparecer em pessoas com doenças do esófago.
A causa do desmaio também pode ser uma diminuição no número de glóbulos vermelhos
(anemia), uma diminuição na concentração de açúcar no sangue (hipoglicemia) ou uma
diminuição nos valores do anidrido carbónico no sangue (hipocapnia) por uma respiração
rápida (hiperventilação).
Em casos raros, sobretudo em idosos, o desmaio pode fazer parte de um icto ligeiro no qual o
fluxo de sangue para uma parte do cérebro diminui de forma brusca.
Sintomas
Quando a pessoa está de pé, previamente ao desmaio, pode notar vertigens ou enjoos ligeiros.
Quando cai no solo, a pressão arterial aumenta em parte porque a pessoa está estendida e,
muitas vezes, porque a causa da síncope já passou. Levantar-se demasiado rapidamente pode
provocar um novo desmaio.
Como nesta situação os músculos das pernas não estão a ser utilizados, não empurram o
sangue para o coração e, como consequência, este imobiliza-se nas veias das pernas e a
pressão arterial desce repentinamente.
O desmaio histérico não é uma verdadeira síncope. A pessoa só aparenta estar inconsciente,
mas não apresenta anomalias na frequência cardíaca ou na pressão arterial e não sua nem se
torna pálida.
Diagnóstico
As descrições feitas pelas testemunhas sobre o episódio podem ser úteis. O médico também
tem necessidade de saber se a pessoa tem qualquer outra doença e se está a tomar algum
fármaco, sob prescrição médica ou não.
Outros exames, como o ecocardiograma (uma técnica que produz imagens utilizando ultra-
sons), podem pôr a claro anomalias cardíacas estruturais ou funcionais.
Por outro lado, as análises ao sangue podem detectar uma baixa concentração de açúcar no
sangue (hipoglicemia) ou um número reduzido de glóbulos vermelhos (anemia).
Para diagnosticar uma epilesia (que em algumas ocasiões se confunde com um desmaio), pode
realizar-se um eletroencefalograma, um exame que mostra os padrões das ondas eléctricas
cerebrais.
Tratamento
Nos jovens que não têm doenças cardíacas, os desmaios, em geral, não são graves e não
necessitam de exames de diagnóstico extensos nem tratamento.
No entanto, nos idosos, as síncopes podem ser motivadas por vários problemas inter-
relacionados que impedem que o coração e os vasos sanguíneos reajam perante uma
diminuição de pressão arterial. O tratamento depende da causa.
Para corrigir uma frequência cardíaca demasiado lenta, pode implantar-se cirurgicamente um
pacemaker, que consiste num dispositivo eletrônico que estimula os batimentos.
Para retardar um ritmo cardíaco demasiado rápido podem utilizar-se fármacos. Se o problema
for uma alteração do ritmo (o coração bate irregularmente de vez em quando), pode recorrer-
se à implantação de um desfibrilhador.
Também se podem tratar outras causas de desmaio (como hipoglicemia, anemia ou um baixo
volume de sangue). A intervenção cirúrgica deve ser considerada quando a síncope se deve a
uma valvulopatia, independentemente da idade da pessoa.
DESMAIO / SÍNCOPE
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Na maior parte dos casos, os desmaios ocorrem por causa da diminuição do fluxo sanguíneo
no cérebro. De modo geral, costumam ser de curta duração e bom prognóstico. Trata-se de
um evento clínico comum, que atinge mais as pessoas idosas, os portadores de cardiopatias e
as mulheres jovens. O problema é que, na queda associada ao desmaio, com frequencia as
pessoas podem sofrer traumatismos e fraturas ósseas.
Causas
O desmaio em si não é uma doença, mas pode ser manifestação de inúmeras alterações
orgânicas, tais como:
Distúrbios metabólicos: hipoglicemia (falta de açúcar no sangue causada por jejum prolongado
ou diabetes descompensado), anemia intensa, hemorragias, desidratação e desequilíbrio na
composição dos sais minerais da corrente sanguínea.
Hipotensão ortostática: a queda brusca da pressão arterial provocada pela mudança repentina
de posição (a pessoa estava sentada ou deitada e fica em pé de repente). A hipotensão
ortostática frequentemente está associada à desidratação, ao uso de diuréticos a aos
distúrbios cardiovasculares.
Outras causas: cansaço extremo, emoções súbita, nervosismo intenso, dores fortes e
permanência prolongada em lugares fechados e quentes.
Sintomas
Existem alguns sintomas que prenunciam a perda da consciência e do tônus postural. Os mais
indicativos são palidez, fraqueza, suor frio, náusea e ânsia de vômito, pulso fraco, tontura,
visão turva, pressão arterial baixa e respiração lenta.
Diagnóstico
Tratamento
Toda a pessoa que sofreu um desmaio, por mais rápido e aparentemente inofensivo que seja,
deve ser levada a um serviço de saúde para avaliação o mais depressa possível.
A única coisa que se pode fazer, depois que ela recuperar a consciência e se estiver bem, é dar-
lhe água, suco, chá ou água com açúcar. Sob nenhum pretexto, deve ser oferecido qualquer
tipo de bebida que contenha álcool.
Recomendações
* Se a pessoa começou a desfalecer, tente apoiá-la antes que caia. Ajude-a a sentar-se numa
cadeira ou poltrona e a colocar a cabeça entre os joelhos. Peça que inspire e expire
profundamente até que o mal estar passe. Não permita que se levante sozinha.
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Causas
Tosse intensa
O ato de urinar
Desgaste emocional
Medo
Dor intensa
Saiba mais
Ventilação excessiva
Convulsões
Queda súbita da pressão arterial (como aquela causada por hemorragia ou desidratação
intensa)
As razões menos comuns, embora mais graves, para o desmaio incluem doença cardíaca
(como ritmo cardíaco anormal ou ataque cardíaco) e derrame. Essas condições são mais
prováveis em pessoas com mais de 65 anos e menos prováveis antes dos 40 anos.
Sinônimos
Considerações
Diagnóstico e Exames
Na consulta médica
Seu médico fará perguntas para determinar se foi apenas um desmaio, ou se aconteceu mais
alguma coisa (como uma convulsão ou distúrbio no ritmo cardíaco) e para determinar a causa
do episódio de desmaio. Se alguém testemunhou o episódio de desmaio, o depoimento sobre
o evento pode ser muito útil.
Saiba mais
As perguntas incluirão:
Quando você desmaiou? O que você estava fazendo quando o desmaio ocorreu? Por exemplo:
você estava indo ao banheiro, tossindo, ou estava em pé há muito tempo?
Como você descreveria a tontura que sentiu antes de desmaiar? Você se sentiu desfalecer,
fora de equilíbrio ou como se a sala estivesse girando?
O desmaio ocorreu com convulsões (abalos musculares), lesão na língua ou perda de controle
intestinal?
Quando você recobrou a consciência você estava ciente dos arredores ou confuso?
Você desmaia quando muda de posição - por exemplo, passando da posição de repouso para a
posição ereta?
O exame físico se concentrará no coração, pulmões e sistema nervoso. Sua pressão arterial
pode ser medida em várias posições diferentes. Pessoas com suspeita de arritmia podem
precisar de internação para verificação.
Ecocardiograma
Eletrocardiograma (ECG)
Eletroencefalograma (EEG)
Monitor Holter
Radiografia do tórax
Saiba mais
Estiver grávida
Mesmo que a situação não seja uma emergência, você deverá consultar seu médico se nunca
desmaiou antes, se desmaia com frequência ou se apresentar novos sintomas com desmaio.
Providencie uma consulta o mais rápido possível.
Tratamento e Cuidados
Cuidados
Se houver história de desmaio, siga as instruções do seu médico sobre como prevenir esses
episódios. Por exemplo, se você conhecer as situações que o levam a desmaiar, evite ou mude
essas situações.
Levante-se lentamente da posição deitada ou sentada. Se retirar sangue leva você ao desmaio,
informe o fato ao profissional de cuidados de saúde antes de se submeter ao exame de sangue
e certifique-se de estar deitado para fazer o teste.
Mantenha a pessoa deitada por pelo menos 10 a 15 minutos, de preferência em local frio e
silencioso. Se isso não for possível, coloque a pessoa sentada, com a cabeça para frente entre
os joelhos.
O que pode causar o desmaio?
4 de abril de 2013
Apesar de na maioria das vezes o desmaio ser um incômodo passageiro, ele também pode ser
um sintoma ou resultado de algum problema de saúde do seu corpo. O senso comum costuma
associar a tontura que precede o desmaio e a própria perda de consciência à queda de
pressão. Mesmo esse sendo um dos problemas que o causam, os reais motivos podem ser
mais graves.
Quem já teve problemas cardíacos também pode sofrer de desmaios, pois esse tipo de
problema compromete o bombeamento do sangue para o corpo, o que inclui o cérebro,
causando o desligamento do córtex cerebral e a perda de consciência. O desmaio também
pode preceder um Acidente Vascular Cerebral – AVC, pois o acidente vascular aumenta a
pressão intracraniana, diminuindo o fluxo sanguíneo no cérebro.
Em casos de embolia pulmonar, a passagem de sangue do pulmão para o coração é obstruída,
acarretando em uma deficiência na distribuição de sangue pelo corpo e até mesmo a falta de
oxigenação do sangue. O desmaio pode ocorrer também quando há uma infecção grave que
atinge o sangue (septicemia). Nesses casos podem ocorrer alterações no metabolismo e a
perda da consciência.
Há também o problema da síncope psicogênica, que causa desmaios por fatores psicológicos.
Acontece normalmente quando o indivíduo se encontra em estado de ansiedade. Não possui
uma causa orgânica, e os desmaios são causados quando a pessoa se depara com um
problema sem solução consciente e racional.
É importante não negligenciar o que pode ter causado o desmaio. Ele pode ser um sinal de
outras doenças mais graves. Caso você tenha um mal estar ou chegue mesmo a desmaiar,
procure um médico especializado!
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