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DUNS ESCOTO
GRUPO: Murillo Zochio, Daniel Lima, Pedro
Baesso, Miguel Moreira e Gustavo Viana
DUNS ESCOTO
● Nascimento: Duns, Reino Unido
● Falecimento: 8 de novembro de
1308, Colônia
● Sofreu influência de: Tomás
Aquino, Sristóteles
● Influenciou: René Descartes, Martin
Heidegger, G.W. Leibniz
● Formação: Universidade Oxford,
Universidade de Paris
VIDA
03 04
Duns foi fundador e líder da famosa Escola Escoto adotou uma posição conhecida
Escotista e um dos mais importantes hoje em dia como realismo moderado
filósofos escolásticos.
acerca do problema dos universais.
Para ele “verdade” e “bondade”
existem na realidade.
A Filosofia de Duns Scoto
● Conhecido como “O Doutor Sutil”, Escolto acentua a separação entre a
fé e a razão, sustentando que o objeto da teologia é Deus enquanto tal,
e o da metafísica, o ser enquanto ser;
● Scoto negava uma distinção real entre essência e existência,
opondo-se, portanto, à doutrina tomista, que primava pela lei da
analogia;
● Duns Scoto busca provar a existência de Deus através da questão “se
há entre os entes um ente infinito atualmente existente”
Importância de Duns
para a filosofia:
Um dos grandes contributos de Escoto para a história da
Filosofia, está no conceito de hecceidade, que valoriza a
experiência e distancia a preocupação exclusivista da filosofia
com as essências universais e transcendentes.
Ele rompeu com categorias essenciais para a filosofia tomista,
substituindo-a pela univocidade dos termos, de modo que um
predicado poderia ser aplicado tanto à Deus quanto às criaturas.
Principais conceitos:
● Univocidade - Escoto negava uma distinção real entre essência
e existência, opondo-se à doutrina tomista, que primava pela lei
da analogia. Para Duns, não podemos conceber o que é ser
algo sem conceber este algo existindo realmente. Não se faz
distinção entre se uma coisa existe e o que ela é;
● Provas da existência de Deus - Existe uma compatibilidade
entre infinitude e o ser, e se a infinitude é uma perfeição
possível, o ser supremo, que é Deus, é necessariamente
infinito; Para ele, todo o nosso conhecimento de Deus tem começo nas
criaturas e só podemos provar a existẽncia e a natureza de Deus
através do argumento quia (raciocínio partindo do efeito para a causa);
●
● Distinção formal - Segundo Escoto, o homem quando criado
no paraíso possuía a intuição direta das essências dos entes e
essa capacidade teria sido perdida através da queda pelo
pecado capital;
● Individualidade e universalidade - Para Escoto, só existe o
individual, e isto é um axioma fundamental para a compreensão
da realidade. Para apreendermos um individual. É necessária a
cognição intuitiva, que nos dá a existência ou não existência
atual do individual, oposta à cognição abstrata, universalista.
Referências Bibliográficas
https://universidadelibertaria.com.br
https://educacao.uol.com.br/
https://pt.wikipedia.org/