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Pluralismo seria o fenômeno que possibilita ao surgimento de direitos

estatais, ou seja, a :0,,0000 que existe de o estado não ser o único detetor
ou criador de normas. Ele surge na sociedade quando o jurídico estado
distancia-se da sua função de proporcionar segurança jurídica de todos os
sujeitos coletivos, esse distanciamento do estado deixa um barco de
oportunidades para que haja manifestações de ordens jurídicas paralelas
que de certo modo, são valoradas como os normas próprias, algumas
modalidades do pluralismo jurídico podem ser consideradas como
complementares as normas do estado e outras totalmente antagônicas, ou
seja, diferente das normas impostas pelo estado, mas que

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são aplicadas e funcionam em determinadas localidades.

Ana Lúcia Sabadell elenca várias formas de pluralismo jurídico, as quais


são consideradas como as "concepções atuais" desse fenômeno. São elas:
a) Interlegalidade: refere-se aos diferentes ordenamentos jurídicos que
interagem entre si, criando formas de soluções internas de conflitos. Isso
significa que além do direito estatal, existem outros sistemas normativos
que coexistem e se relacionam. Essa interação entre diferentes ordens
jurídicas pode ocorrer tanto de forma harmoniosa quanto de forma
conflituosa.

b) Multiculturalismo: defende que tanto o legislador quanto o aplicador do


direito devem compreender e considerar as mudanças sociais,
especialmente aquelas provenientes do contato mais profundo com
culturas estrangeiras, facilitado pela imigração. Nesse sentido, é
importante que o direito reflita e respeite a diversidade cultural de uma
sociedade.

c) Internacionalização: destaca a crescente influência do direito


internacional nas decisões internas dos Estados, criando um verdadeiro
ordenamento paralelo. Isso ocorre devido à globalização e à
interdependência dos Estados, bem como ao reconhecimento cada vez
maior de direitos humanos e princípios internacionais.

d) "Direito do Povo": refere-se aos ordenamentos jurídicos que surgem


dentro da própria sociedade e com os quais a população se identifica.
Esses ordenamentos podem ser informais, como costumes e tradições, ou
até mesmo formais, quando são estabelecidos sistemas jurídicos
comunitários ou autônomos.

É importante salientar que essas concepções não são mutuamente


excludentes e podem se complementar em diferentes contextos. O
reconhecimento do pluralismo jurídico não implica necessariamente na
relativização ou na negação da autoridade do direito estatal, mas sim na
consideração da existência de diversas fontes e formas de produção
normativa em uma sociedade.

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