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02 Matemática
02 Matemática
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OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS
Nas operações com números inteiros, fazemos cálculos que envolvem adição, subtração, divisão e
multiplicação.
Antes de tratarmos das operações com números inteiros, devemos recordar quais elementos fazem
parte desse conjunto. Pertencem ao conjunto dos números inteiros todos os números positivos,
negativos e o zero. Sendo assim:
Z = {… - 3, - 4, - 3, - 2, - 1, 0, + 1, + 2, + 3, + 4...}
As operações com números inteiros estão relacionadas com a soma, subtração, divisão e
multiplicação. Ao realizar alguma das quatro operações com esses números, devemos também
operar o sinal que os acompanha.
Números naturais
Observações:
2) todo número natural tem um antecessor (é o que vem antes), com exeção do zero
par ou impar
Numa adição de dois números naturais, a ordem das parcelas não altera a soma.
Essa propriedade é chamada PROPRIEDADE COMUTATIVA DA ADIÇÃO
16 + 20 + 35
=36 + 35
=71
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OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS
16 + 20 + 35
= 16 + 55=
=71
De acordo com as situações apresentadas, temos
Então:
Numa adição de três ou mais números naturais quaisquer, podemos associar as parcelas de modo
diferentes.
Essa propriedade é chamada PROPRIEDADE ASSOCIATIVA DA ADIÇÃO
15 + 0 = 15
0 + 15 = 15
Numa adição de um número natural com zero a soma é sempre igual a esse número natural.
Nessas condições, o numero zero é chamado elemento neutro da adição.
Subtração
O estádio do Pacaembu, na cidade de São Paulo, tem capacidade para 40.000 pessoas. È também
na cidade de São Paulo que se encontra o estádio do Morumbi que tem capacidade para 138.000
pessoas.
Para se ter uma idéia do tamanho do Morumbi, se colocarmos nele 40.000 ainda sobrarão muitos
lugares. Quanto sobrarão? Dos 138.000 lugares devemos tirar os 40.000 assim
Multiplicação
veja
3+3+3+3 = 12
4 x 3 = 12 ou 4 . 3 = 12
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OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS
Na multiplicação 4 x 3 = 12
dizemos que;
4 e 3 são os fatores
12 é o produto
1º exemplo
Um edifício de apartamentos tem 6 andares. Em cada andar a 4 apartamentos. Quantos
apartamentos tem o edificio todo?
Resolução
4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 24
6 x 4 = 24
2° Exemplo
A fase final do torneio de voleibol da liga nacional é disputado por 4 equipes. Cada equipe pode
inscrever 12 jogadores. Quantos jogadores serão inscritos para disputar a fase final desse torneio?
resolução
Para resolver esse problema podemos fazer 12 + 12 + 12 + 12 = 48
4 x 12 = 48
Divisão
Consideremos dois números naturais, dados numa certa ordem, 10 é o primeiro deles e 2 é o
segundo.
Por meio deles determina-se um terceiro número natural que, multiplicado pelo segundo dá como
resultado o primeiro. Essa operação chama-se divisão e é indicada pelo sinal: Assim.
Na divisão 10:2=5
dizemos que
10 é o dividendo
2 é o divisor
5 é o resultado ou quociente
Exemplo
Um cólegio levou 72 alunos numa excursão ao jardim zoológico e para isso repartiu igualmente os
alunos em 4 ônibus. Quantos alunos o colégio colocou em cada ônibus?
Para resolver esse problema, devemos fazer uma divisão 72 : 4 = 18 , sendo assim cada ônibus tinha
18 alunos.
Grandezas e medidas
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OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS
A matemática pode ser considerada uma grande invenção que foi sendo estruturada ao longo dos
séculos. Suas formulações e conjecturas surgiram para suprir as demandas sociais e científicas da
nossa sociedade, um exemplo disso são as grandezas e as medidas.
Por muito tempo a relação entre as civilizações foi muito difícil, pois cada nação adotava um padrão
para medir. Foi com o passar do tempo que obtivemos a padronizarão das medidas, que ocorreu por
meio do Sistema Internacional de Unidades (SI), sendo regulamentada na década de sessenta.
O sistema metro - quilograma – segundo foi utilizado como base e o SI reconhecido por diversas
nações. Todas as modificações nesse sistema são feitas por meio de acordos e é utilizado por
praticamente todo o mundo, exceto pelos países: Estados Unidos, Libéria e Myanmar.
No SI temos as medidas básicas e as derivadas, que recebem esse nome por utilizar como origem as
básicas. Devemos entender como grandeza aquilo que pode ser quantificado, como comprimento,
temperatura, massa, tempo, volume, força etc. Já medidas é o que mensura as grandezas, cada
medida possui o seu próprio símbolo.
Podemos então enumerar o que a área do conhecimento matemático estuda referente a grandezas e
medidas:
• Medida do comprimento
• Perímetro de polígonos
• Medida do espaço
• Volume
• Ângulos
• Medidas de ângulos
• Estudo do Tempo
Conjuntos
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OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS
Por definição, qualquer conjunto é representado por uma letra do alfabeto em maiúsculo: A, B, C, ...,
Z.
Por definição, um elemento é representado por uma letra minúscula d alfabeto: a, b, c, ..., z.
2. N = {1, 2, 3, 4, 5, …}
V = {a, e, i, o, u}
Um conjunto A também pode ser definido quando temos uma regra na qual podems verificar se um
dado elemento pertence ou não a A.
1. {x | x é uma vogal}
2. {x : x é um número inteiro}
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
O CET, ou Custo Efetivo Total, refere-se ao total de encargos a serem pagos pelo cliente em uma
operação de empréstimo ou financiamento. É expresso em forma de percentual anual e inclui as
taxas de juros, tributos, tarifas, gravames, IOF, registros, seguros e demais despesas do contrato. Foi
instituído pelo Conselho Monetário Nacional, pela Resolução 3.517 de 6 de Dezembro de 2007 e
desde março de 2008 tornou-se obrigatório. Todas as instituições financeiras devem informar qual é o
CET na efetivação de um contrato de empréstimo ou financiamento e também sempre que solicitado
pelo cliente. Além dessas situações, deve estar presente em informes publicitários e peças de
marketing que divulguem as taxas que a instituição utiliza.
Mesmo que um banco cobre uma taxa de juros igual à de outro e em um mesmo prazo de
pagamento, o CET pode variar. Isso porque as tarifas, tributos e outros custos diferem-se de acordo
com a política de cada instituição. Deste modo, é importante ficar atento: nem sempre uma taxa de
juros mais baixa representa o melhor negócio. Na dúvida, pergunte qual é o CET e compare.
Você sabe quanto você REALMENTE paga quando faz um empréstimo ou financiamento?
O Custo Efetivo Total (CET) é a taxa que corresponde a todos os encargos e despesas incidentes
sobre operações de crédito. As instituições financeiras são obrigadas a informar o CET antes da
contratação de qualquer operação de crédito. É muito importante que o cliente exija e leia
atentamente os dados constantes no CET, para verificar o que está contratando e se está pagando
alguma taxa além dos juros e IOF.
É muito comum algumas financeiras embutirem em operações de empréstimos algumas taxas além
de seguros sem o consentimento do cliente, fazendo com isso aumentar significativamente o Custo
efetivo total do crédito.
Prazo: 6 meses
Parcela: R$ 175,53
IOF: R$ 10,00 (valor citado como exemplo, não representa o valor real de IOF).
Seguro: R$ 15,00
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
Prazo: 6 meses
Parcela: R$ 179,91
IOF: R$ 10,00 (valor citado como exemplo, não representa o valor real de IOF).
Seguro: R$ 15,00
É essencial comparar o CET entre diversos bancos antes de optar por um deles. Não basta comparar
apenas taxas de juros, pois um banco pode cobrar taxas que outro não cobra e isso influencia no
tanto que você irá pagar ao final do prazo. Caso o acesso ao CET não seja fácil, compare o valor da
parcela no mesmo prazo. É muito comum uma instituição falar que tem taxa menor que outra e ao
calcular o empréstimo o valor da parcela fica maior (ou seja, a taxa final é maior, o CET é maior).
A Fortaleza do Centro
Capital: O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também conhecido
como: Principal, Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em língua inglesa, usa-se Present
Value, indicado nas calculadoras financeiras pela tecla PV.
C Capital
n número de períodos
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
Se a taxa de juros for mensal, trimestral ou anual, os períodos deverão ser respectivamente, mensais,
trimestrais ou anuais, de modo que os conceitos de taxas de juros e períodos sejam compatíveis,
coerentes ou homogêneos. Situações onde isto não ocorre, serão estudadas à parte e deverão ser
feitas conversões de unidades.
Exemplo: Na fórmula
F(i,n) = 1 + i n
a taxa unitária de juros i deverá estar indicada na mesma unidade de tempo que o número de
períodos n, ou seja, se a taxa é i=0,05 ao mês, então n deverá ser um número indicado em meses.
Juros Simples
4. Se a taxa é r% ao dia, usamos d como o número de dias para obter os juros exatos (número exato
de dias) ou comerciais simples com a fórmula:j = P r d / 100Exemplo:Os juros simples obtidos por um
capital P=1.250,00 durante 6 meses (180 dias) à taxa de 0,02% ao dia são dados por:j = 1.250,00 x
0,02 x 180 / 100 = 45,00
Exemplo: Os juros simples exatos obtidos por um capital P=1.250,00 durante os 6 primeiros meses
do ano de 1999 (181 dias), à taxa de 0,2% ao dia, são dados por:
Montante Simples
Montante é a soma do Capital com os juros. O montante também é conhecido como Valor Futuro. Em
língua inglesa, usa-se Future Value, indicado nas calculadoras financeiras pela tecla FV. O montante
é dado por uma das fórmulas:
M = P + j = P (1 + i n)
Exemplo a: Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quantos meses serão necessários para
dobrar um capital aplicado através de capitalização simples?
Objetivo: M=2P
Exemplo b: Qual é o valor dos juros simples pagos à taxa i=100% ao ano se o valor principal é P=R$
1.000,00 e a dívida foi contraída no dia 10 de janeiro, sendo que deverá ser paga no dia 12 de abril
do mesmo ano?
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
Contagem do tempo:
Total 92 dias
j = P r (d / 365) / 100
Cálculo:
j = (1000×100×92/365)/100 = 252,05
Fluxo de Caixa
Apresentaremos aqui, apenas alguns elementos sobre fluxo de caixa. O internauta interessado em
obter mais detalhes, poderá acessar outro link que construímos sobre Fluxo de caixa. Em nossa
Página, existem muitos outros links sobre Matemática Financeira que construímos para dar suporte a
este curso.
Fluxo de Caixa é um gráfico contendo informações sobre Entradas e Saídas de capital, realizadas em
determinados períodos. O fluxo de caixa pode ser apresentado na forma de uma linha horizontal
(linha de tempo) com os valores indicados nos respectivos tempos ou na forma de uma tabela com
estas mesmas indicações.
A entrada de dinheiro para um caixa em um sistema bancário poderá ser indicada por uma seta para
baixo enquanto que o indivíduo que pagou a conta deverá colocar uma seta para cima. A inversão
das setas é uma coisa comum e pode ser realizada sem problema.
Consideremos uma situação em que foi feito um depósito inicial de R$5.000,00 em uma conta que
rende juros de 4% ao ano, compostos mensalmente e que se continue a depositar mensalmente
valores de R$1.000,00 durante os 5 meses seguintes. No 6º. mês quer-se conhecer o Valor Futuro da
reunião destes depósitos.
Para obter o Valor Futuro deste capital depositado em vários meses, usamos o fluxo de caixa e
conceitos matemáticos para calcular o valor resultante ou montante acumulado.
Juros compostos
Em juros compostos, o problema principal consiste em calcular o montante (soma) S obtido pela
aplicação de um único valor principal P no instante t=0, à taxa i de juros (por período) durante n
períodos.
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
Observamos que os juros foram calculados sobre os Principais nos inícios dos meses que
correspondiam aos montantes dos finais dos meses anteriores.
A situação apresentada acima, pode ser analisada do ponto de vista matemático, com P=100,00 e
i=50%=0,5. Assim:
Em geral:
Sn = P (1+i)n
onde
Sn Soma ou montante
i taxa unitária
Montante Composto
S = P (1+i)n
Exemplo: Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quanto tempo será necessário para dobrar
o capital aplicado através de capitalização composta?
Objetivo: S=2P
S=P(1+i)n
(2,5)n = 2
Para resolver esta última equação, aplicamos logaritmos a ambos os lados da igualdade, para obter:
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
Para obter o logaritmo do número N na base natural, basta trocar N pelo número desejado e
escrever:
javascript:Math.log(N)
na caixa branca de seu browser que indica Endereço (Location) desta página. Após obter o resultado,
use o botão voltar (back) para continuar os estudos.
Uma forma alternativa é copiar a linha em azul para o Endereço, pressionando a seguir a tecla
<ENTER> para obter o resultado.
Agora, podemos escrever o montante composto S como o produto do valor Principal P por FAC(i,n):
S = P FAC(i,n) = P FPS(i,n)
Utilidade: O FAC(i,n)=(1+i)n pode ser obtido com uma calculadora simples, dessas que normalmente
não executam potências. Digita-se i, soma-se 1, aperta-se o sinal X (de multiplicação) e a seguir
tecla-se o sinal de igualdade n-1 vezes.
Existem algumas variações da fórmula do Montante Composto, que estão apresentadas abaixo:
S = P (1 + i)n
P = S (1+i)-n
Uma variação da fórmula de Montante composto é usada na obtenção do Valor Atual P de um capital
futuro conhecido S.
P=S(1+i)-n
Utilidade: O FVA(i,n)=(1+i)-n pode ser obtido com uma calculadora simples, dessas que normalmente
não executam potências. Digita-se i, soma-se 1, aperta-se o sinal X (de multiplicação) e o sinal =
(igual) n-1 vezes para obter FAC(i,n) e a seguir teclamos o sinal de divisão e finalmente o sinal =
(igual) para obter o FVA(i,n), que é o inverso do FAC(i,n).
J = P [(1+i)n-1]
Exemplo: Qual é o valor dos juros compostos pagos à taxa i=100% ao ano se o Principal é
R$1.000,00 e a dívida foi contraída no dia 10/01/94 e deverá ser paga em 12/04/94?
Dúvida: Qual será a fórmula para juros compostos quando a taxa é anual e o período está indicado
em uma unidade diferente de 1 ano? A idéia é transformar 92 dias em unidades anuais para obter:
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
J = P [(1+i)n-1]
Solução:
J=1000[(1+1)1/4-1]=1000(1,189207-1)=189,21
Teste: Você saberia obter a raiz quarta de um número com uma calculadora que só extrai a raiz
quadrada? E a raiz oitava de um número que só extrai a raiz quadrada?
Taxas
Taxa é um índice numérico relativo cobrado sobre um capital para a realização de alguma operação
financeira.
Taxas: (Matemática Financeira, Introdução ao Cap.6, José Dutra Vieira Sobrinho: “No mercado
financeiro brasileiro, mesmo entre os técnicos e executivos, reina muita confusão quanto aos
conceitos de taxas de juros principalmente no que se refere às taxas nominal, efetiva e real. O
desconhecimento generalizado desses conceitos tem dificultado o fechamento de negócios pela
consequente falta de entendimento entre as partes. Dentro dos programas dos diversos cursos de
Matemática Financeira existe uma verdadeira ‘poluição’ de taxas de juros.”
Não importando se a capitalização é simples ou composta, existem três tipos principais de taxas:
Taxa Nominal: A taxa Nominal é quando o período de formação e incorporação dos juros ao Capital
não coincide com aquele a que a taxa está referida.
Exemplos:
Taxa Efetiva: A taxa Efetiva é quando o período de formação e incorporação dos juros ao Capital
coincide com aquele a que a taxa está referida.
Exemplos:
Taxa Real: Taxa Real é a taxa efetiva corrigida pela taxa inflacionária do período da operação.
Conexão entre as taxas real, efetiva e de inflação: A taxa Real não é a diferença entre a taxa
efetiva e a taxa da inflação. Na realidade, existe uma ligação íntima entre as três taxas, dadas por:
Exemplo: Se a taxa de inflação mensal foi de 30% e um valor aplicado no início do mês produziu um
rendimento global de 32,6% sobre o valor aplicado, então o resultado é igual a 1,326 sobre cada 1
unidade monetária aplicada. Assim, a variação real no final deste mês, será definida por:
vreal = 1 + ireal
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
isto é:
ireal = 2%
Exemplo: Se uma pessoa possuia numa caderneta de poupança o valor de CR$ 670.890,45 no dia
30/04/93 e a taxa da inflação desde esta data até 30/05/93 foi de 35,64% entao ele terá em sua conta
no dia 30/05/93, o valor de:
Taxas Equivalentes
Duas taxas i1 e i2 são equivalentes, se aplicadas ao mesmo Capital P durante o mesmo período de
tempo, através de diferentes sistemas de capitalização, produzem o mesmo montante final.
Exemplo: A aplicação de R$1.000,00 à taxa de 10% ao mês durante 3 meses equivale a uma única
aplicação com a taxa de 33,1% ao trimestre. Observemos o Fluxo de caixa da situação.
Tomando P=1.000,00; i1=0,1 ao mês e n1=3 meses, seguirá pela fórmula do Montante composto, que
:
S1=P(1+i1)3=1000(1+0,1)3=1000.(1,1)3=1331,00
S2=C(1+i2)1=1000(1+0,331)=1331,00
Logo S1=S2 e a taxa de 33,1% ao trimestre é equivalente à taxa capitalizada de 10% ao mês no
mesmo trimestre.
Observação sobre taxas equivalentes: Ao afirmar que a taxa nominal de uma aplicação é de 300%
ao ano capitalizada mensalmente, estamos entendemos que a taxa é de 25% ao mês e que está
sendo aplicada mês a mês, porque:
i = 300/12 = 25
Analogamente, temos que a taxa nominal de 300% ao ano corresponde a uma taxa de 75% ao
trimestre, aplicada a cada trimestre, porque:
i = 300/4 = 75
Cálculos de taxas equivalentes: Como vimos, taxas equivalentes são aquelas obtidas por
diferentes processos de capitalização de um mesmo Principal P para obter um mesmo montante S.
Consideraremos ia uma taxa ao ano e ip uma taxa ao período p, sendo que este período poderá ser: 1
semestre, 1 quadrimestre, 1 trimestre, 1 mês, 1 quinzena, 1 dia ou outro que se deseje. Deve ficar
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
claro que tomamos 1 ano como o período integral e que o número de vezes que cada período parcial
ocorre em 1 ano é indicado por Np.
1 + ia = (1+ip)Np
onde
ia taxa anual
ip taxa ao período
Exemplo: Qual será a taxa efetiva que equivale à taxa de 12% ao ano capitalizada mês a mês?
Vamos entender a frase: “12% ao ano capitalizada mês a mês”. Ela significa que devemos dividir 12%
por 12 meses para obter a taxa que é aplicada a cada 1 mês. Se estivesse escrito “12% ao ano
capitalizada trimestralmente” deveriamos entender que a taxa ao trimestre seria igual a 12% dividido
por 4 (número de trimestres de 1 ano) que é 3%.
Solução: A taxa mensal é i1=12%/12=1%=0,01, assim a taxa efetiva pode ser obtida por
logo
i2 = 0,1268247 = 12,68247%
Exemplo: Qual é a taxa mensal efetiva que equivale à taxa de 12% ao ano? Neste caso, a fórmula a
ser usada é:
1+ia = (1 + imes)12
Como ia=12%=0,12 basta obter i(mes) com a substituição dos valores na fórmula acima para obter:
1,12 = [1 + i(mes)]12
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
Existem outras maneiras para resolver esta equação exponencial mas aplicaremos o logaritmo na
base 10 a ambos os lados da igualdade para obter:
log(1,12) = 12 log[1+i(mes)]
0,004101501889182 = log[1+i(mes)]
assim
100,004101501889182 = 10log[1+i(mes)]
1,009488792934 = 1 + i(mes)
0,009488792934 = i(mes)
i(mes) = 0,9488792934%
Se você não estiver lembrando ou tem interesse em estudar o assunto, o link Logaritmos nesta
mesma Página, possui coisas interessantes sobre o assunto.
Descontos
i Taxa de desconto
Desconto é a diferença entre o Valor Nominal de um título (futuro) N e o Valor Atual A deste mesmo
título.
D=N–A
Há dois tipos básicos de descontos: Comerciais (por fora) ou Racionais (por dentro).
Tipos de descontos
Descontos simples são obtidos com cálculos lineares, mas os Descontos compostos são obtidos com
cálculos exponenciais.
Desconto Simples Comercial (por fora): O cálculo deste desconto é análogo ao cálculo dos juros
simples, substituindo-se o Capital P na fórmula de juros simples pelo Valor Nominal N do título.
D=Nin j=Pin
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
Desconto Simples Racional (por dentro): O cálculo deste desconto funciona análogo ao cálculo
dos juros simples, substituindo-se o Capital P na fórmula de juros simples pelo Valor Atual A do título.
D=Ain j = P.i.n
A = N / (1 + i n)
Desconto Comercial composto (por fora): Este tipo de desconto não é usado no Brasil e é análogo
ao cálculo dos Juros compostos, substituindo-se o Principal P pelo Valor Nominal N do título.
A = N(1-i)n S = P(1+i)n
Apenas para fins didáticos, iremos obter a fórmula para o cálculo deste desconto. Ela é obtida por
aplicações repetidas do desconto simples para 1 período.
Para n=1, o desconto composto por fora funciona como o desconto simples por fora, logo:
A1 = N(1-i)
onde A1 é o valor atual do título com valor nominal N. Para n=2, devemos reaplicar o mesmo
processo, substituindo agora N por A1, para obter A2, isto é:
A2 = A1(1-i) = N(1-i)2
An = N(1-i)n
S = P(1+i)n
Desconto Racional composto (por dentro): Este tipo de desconto é muito utilizado no Brasil.
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
D = N-N(1+i)-n = N.[1-(1+i)-n]
O melhor estudo que se pode fazer com o desconto racional composto é considerar o Valor Atual A
como o capital inicial de uma aplicação e o Valor Nominal N como o montante desta aplicação,
levando em consideração que as taxas e os tempos funcionam de forma similar nos dois casos.
Exemplo a: Qual é o desconto racional composto de um título cujo valor nominal é R$10.000,00, se o
prazo de vencimento é de n=5 meses e a taxa de desconto é de 3,5% ao mês.
Solução:
Exemplo b: Uma empresa emprestou um valor que deverá ser pago 1 ano após em um único
pagamento de R$ 18.000,00 à taxa de 4,5% ao mês. Cinco meses após ter feito o empréstimo a
empresa já tem condições de resgatar o título. Se a empresa tiver um desconto racional composto
calculado a uma taxa equivalente à taxa de juros cobrada na operação do empréstimo, qual será o
valor líquido a ser pago pela empresa?
Fórmula: D = N.[(1+i)n-1]/(1+i)n
O sistema Price (Richard Price), também chamado Sistema Francês (pois foi a França o primeiro país
que utilizou este sistema do ponto de vista comercial), corresponde a um financiamento onde todos
os pagamentos são iguais.
A ideia essencial neste contexto é construir um fluxo de caixa e descobrir o Valor Atual ou Valor
Presente de uma série uniforme de pagamentos.
Antes de continuar, iremos mostrar uma situação para identificar o que está escondido sob os
cálculos de um financiamento.
Exemplo: Suponhamos que uma pessoa compre um carro para pagar em 4 prestações mensais
consecutivas e iguais de R$8.000,00, sem entrada e com taxa de 10% ao mês. Qual será o Valor
Atual (real) deste carro?
O que se deve fazer é calcular o valor atual de cada prestação e realizar a soma desses valores para
obter o Valor Atual do bem financiado.
A1 = 8000/(1+0,1)1
A2 = 8000/(1+0,1)2
A3 = 8000/(1+0,1)3
A4 = 8000/(1+0,1)4
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES
que representa a soma dos termos de uma sequência geométrica (PG) com 4 termos.
Na sequência, analisaremos a situação geral quando temos n prestações num modelo semelhante,
considerando agora um financiamento cujo Valor Atual A na data inicial (tempo=0) será pago em n
prestações iguais a R ao final de cada um dos n meses seguidos, a taxas mensais iguais a i.
O problema é similar ao anterior e pode ser resolvido do ponto de vista matemático, como :
A = R[(1+i)-1+(1+i)-2+…+(1+i)-n]
A = R[1+(1+i)1+…+(1+i)n-1] / (1 +i)n
e o termo dentro dos colchetes corresponde à soma dos n primeiros termos de uma PG cujo primeiro
termo é igual 1 e cuja razão é igual a (1+i).
A fórmula abaixo é a expressão matemática procurada por tantas pessoas para saber como são
realizados os cálculos de taxas de juros em financiamentos.
Esta não é uma expressão matemática simples! Quando se conhece a taxa i, o número de períodos n
e o valor de cada prestação R é bastante fácil obter o Valor Atual A.
Quando conhecemos o Valor Atual (preço à vista) A, Prestação R e Número de períodos n, não é
fácil obter a taxa de juros porque além de ser matematicamente difícil, o governo, as empresas e
financeiras em geral, embutemmuitas outras taxas a títulos diversos que mascaram o valor real da
taxa!
A = R FVAs(i,n)
onde FVAs é o Fator de Valor Atual para uma série uniforme, definido por:
Esta é a fórmula utilizada nas tabelas financeiras que encontramos no comércio em geral. Através
desta fórmula podemos obter a taxa de um financiamento em prestações com pagamentos iguais.
Para o próximo exemplo, vamos admitir que o dono de uma loja te garantiu o valor certo para a taxa
ao período, o que eu não acredito em geral.
Para se calcular o valor da prestação R de um bem cujo preço à vista é A e será pago em n
prestações iguais sem entrada, à taxa i ao período, sendo que a primeira prestação será paga no final
do primeiro período, divide-se o valor atual A pelo FVAs(i,n), isto é:
R = A / FVAs(i,n)
Exemplo: Determinar a prestação R da compra de uma geladeira que custa à vista A=$1.000,00 e
que será paga em 12 meses, sem entrada, com um taxa de 5% ao mês.
Se você souber o Valor à vista A, a prestação R e o número de meses n, você poderá obter a taxa i
ao mês, desde que possua uma tabela financeira ou então se tiver acesso ao link Taxa de juros em
um financiamento.
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SISTEMAS COM NUMEROS
Você sabe quais são os Números Naturais? E o que realmente precisa saber sobre eles para não
perder tempo nos estudos?
A FAB (Força Aérea Brasileira) traz no primeiro tópico do conteúdo de matemática do concurso os
Conjuntos dos Números Naturais, Sistemas de Numeração e Bases. O que precisa fixar para sair
bem nas questões? Responda nosso desafio.
Seus Subconjuntos:
1 – Números Naturais não nulos
N* ={1,2,3,4,…,n,…}; N* = N-{0}
4 – Números primos
P={2,3,5,7,11,13…}
Operações:
– Adição e multiplicação existem em qualquer ordem dos fatores:
Adição: 5 + 4 = 9 e 4 + 5 = 9
Multiplicação: 5.4 = 20 e 4.5 = 20
– Subtração e divisão, só é possível nos naturais quando o 1º termo é maior que o 2º termo:
Subtração: 5 – 4 = 1 e 4 – 5 = não é possível nos naturais.
Divisão: 20:4 = 5 e 4:20 = não é possível nos naturais.
Sistema de Numeração
O sistema de numeração que normalmente utilizamos é o DECIMAL (10). Os símbolos matemáticos
que servem para representar este sistema são os números, que chamamos de algarismos: 0, 1, 2, 3,
4, 5, 6, 7, 8, 9.
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– Base 4 ou Quaternária.
– Base 8 ou Octal ou Octogenária.
– Base 16 e mais os símbolos A, B, C, D, E e F representando respectivamente 10,11,12,13,14 e 15.
Exemplos:
Exemplos:
Joana pretende dividir um determinado número de bombons entre seus 3 filhos. Sabendo que o
número de bombons é maior que 24 e menor que 29, e que fazendo a divisão cada um dos seus 3
filhos receberá 9 bombons e sobrará 1 na caixa, quantos bombons ao todo Joana possui?
Em algum momento da sua vida você passou a se interessar por contagens e quantidades. Talvez a
primeira ocorrência desta necessidade, tenha sido quando lá pelos seus dois ou três anos de idade
algum coleguinha foi lhe visitar e começou a mexer em seus brinquedos. Provavelmente, neste
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momento mesmo sem saber, você começou a se utilizar dos números naturais, afinal de contas era
necessário garantir que nenhum dos seus brinquedos mudasse de proprietário e mesmo
desconhecendo a existência dos números, você já sentia a necessidade de um sistema de
numeração.
Em uma situação como esta você precisa do mais básico dos conjuntos numéricos, que é o conjunto
dos números naturais. Com a utilização deste conjunto você pode enumerar brinquedos ou
simplesmente registrar a sua quantidade, por exemplo.
Este conjunto é representado pela letra N ( ). Abaixo temos uma representação do conjunto dos
números naturais:
As chaves são utilizadas na representação para dar ideia de conjunto. Os pontos de reticência dão a
ideia de infinidade, já que os conjuntos numéricos são infinitos.
Este conjunto numérico inicia-se em zero e é infinito, no entanto podemos ter a representação de
apenas um subconjunto dele. A seguir temos um subconjunto do conjunto dos números naturais
formado pelos quatro primeiro múltiplos de sete:
Para representarmos o conjunto dos números naturais, ou qualquer um dos outros quatro conjuntos
fundamentais, utilizamos o caractere asterisco após a letra, como em . Temos então que:
Mais adiante na sua vida em uma noite muito fria você tomou conhecimento da existência de
números negativos, ao lhe falarem que naquele dia a temperatura estava em dois graus abaixo de
zero. Curioso você quis saber o que significava isto, então alguém notando o seu interesse, resolveu
lhe explicar:
Hoje no final da tarde já estava bastante frio, a temperatura girava em torno dos 3° C, aí ela desceu
para 2° C, continuou esfriando e ela abaixou para 1° C e uma hora atrás chegou a 0° C. Se a
temperatura continuava a abaixar e já havia atingido o menor dos números naturais, como então
representar uma temperatura ainda mais baixa?
Com exceção do zero, cada um dos números naturais possui um simétrico ou oposto. O oposto do 1
é o -1, do 2 o -2 e assim por diante. O Sinal "-" indica que se trata de um número negativo, portanto
menor que zero. Os números naturais a partir do 1 são por natureza positivos e o zero é nulo.
O zero e os demais números naturais, juntamente com os seus opostos formam um outro conjunto, o
conjunto dos números inteiros e é representando pela letra Z ( ).
Note que diferentemente dos números naturais, que embora infinitos possuem um número inicial, o
zero, os números inteiros assim como os demais conjuntos numéricos fundamentais não têm, por
assim dizer, um ponto de início. Neste conjunto o zero é um elemento central, pois para cada número
à sua direita, há um respectivo oposto à sua esquerda.
Utilizamos o símbolo para indicar que um conjunto está contido em outro, ou que é um
subconjunto seu, como o conjunto dos números naturais é um subconjunto do conjunto dos números
inteiros, temos que .
Podemos também dizer que o conjunto dos números inteiros contém ( ) o conjunto dos números
naturais ( ).
Como supracitado podemos escrever para representarmos o conjunto dos números inteiros, mas
sem considerarmos o zero:
Com exceção do conjunto dos números naturais, com os demais conjuntos numéricos fundamentais
podemos utilizar os caracteres "+" e "-" como abaixo:
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Esperto por natureza você percebeu que havia mais alguma coisa além disto. No termômetro você
viu que entre um número e outro existiam várias marcações. Qual a razão disto?
Foi-lhe explicado então que a temperatura não muda abruptamente de 20° C para 21° C ou de -3° C
para -4° C, ao invés disto, neste termômetro as marcações são de décimos em décimos. Para passar
de 20° C para 21° C, por exemplo, primeiro a temperatura sobe para 20,1° C, depois para 20,2° C e
continua assim passando por 20,9° C e finalmente chegando em 21° C. Estes são números
pertencentes ao conjunto dos números racionais.
Números racionais são todos aqueles que podem ser expressos na forma de fração. O numerador e o
denominador desta fração devem pertencer ao conjunto dos números inteiros e obviamente o
denominador não poderá ser igual a zero, pois não há divisão por zero.
O número 20,1 por exemplo, pode ser expresso como , assim como 0,375 pode ser expresso
como e 0,2 por ser representado por .
Note que se dividirmos quatro por nove, iremos obter 0,44444... que é um número com infinitas casas
decimais, todas elas iguais a quatro. Trata-se de uma dízima periódica simples que também pode ser
representada como , mas que apesar disto também é um número racional, pois pode ser
expresso como .
O conjunto dos números inteiros é um subconjunto do conjunto dos números racionais, temos então
que .
Facilmente podemos intuir que representa o conjunto dos números racionais negativos e
que representa o conjunto dos números racionais positivos ou nulo.
Abaixo temos um conjunto com quatro elementos que é subconjunto do conjunto dos números
racionais:
A realização de qualquer uma das quatro operações aritméticas entre dois números racionais
quaisquer terá como resultado também um número racional, obviamente no caso da divisão, o divisor
deve ser diferente de zero. Sejam a e b números racionais, temos:
Então mais curioso ainda você perguntou: "Se os números racionais são todos aqueles que podem
ser expressos na forma de fração, então existem aqueles que não podem ser expressos desta
forma?"
Exatamente, estes números pertencem ao conjunto dos números irracionais. Provavelmente os mais
conhecidos deles sejam o número PI ( ), o número de Euler ( ) e a raiz quadrada de dois ( ).
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Se você se dispuser a calcular tal raiz, passará o restante da sua existência e jamais conseguirá fazê-
lo, isto porque tal número possui infinitas casas decimais e diferentemente das dízimas, elas não são
periódicas, não podendo ser expressas na forma de uma fração. Esta é uma característica dos
números irracionais.
A raiz quadrada dos números naturais é uma ótima fonte de números irracionais, de fato a raiz
quadrada de qualquer número natural que não seja um quadrado perfeito é um número
irracional. é um número irracional, pois 120 não é um quadrado perfeito, ou seja, não há um
número natural que multiplicado por ele mesmo resulte em cento e vinte, já é um número
natural, pois .
Utilizando o caractere especial "*", por exemplo, podemos representar o conjunto dos números
irracionais desconsiderando-se o zero por .
Diferentemente do que acontece com os números racionais, a realização de qualquer uma das quatro
operações aritméticas entre dois números irracionais quaisquer não terá obrigatoriamente como
resultado também um número irracional. O resultado poderá tanto pertencer a , quanto pertencer
a .
Acima vimos que um número natural também é um número inteiro ( ), assim como um
número inteiro também é um número racional ( ), portanto .
Vimos também que os números racionais não estão contidos no conjunto dos números irracionais e
vice-versa. A intersecção destes conjuntos resulta no conjunto vazio:
A intersecção é uma operação por meio da qual obtemos um conjunto de todos os elementos que
pertencem simultaneamente a todos os conjuntos envolvidos. Sejam dois
conjuntos e , a intersecção entre estes dois conjuntos
será .
O conjunto dos números reais é representado pela letra R ( ) e é formado pela união do conjunto
dos números racionais com o conjunto dos irracionais, que simbólicamente representamos
por: .
A união é uma operação por meio da qual obtemos um conjunto de todos os elementos que
pertencem ao menos a um dos conjuntos envolvidos. Sejam dois
conjuntos e , a união entre estes dois conjuntos
será .
O conjunto dos números racionais está contido no conjunto dos números reais ( ), assim
como o conjunto dos números irracionais também é subconjunto do conjunto dos números reais
( ).
Através dos caracteres especiais "+" e "*", por exemplo, podemos representar o conjunto dos
números reais positivos por .
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Através deste diagrama podemos facilmente observar que o conjunto dos números reais ( ) é
resultado da união do conjunto dos números racionais como o conjunto dos números irracionais
( ). Observamos também que o conjunto dos números inteiros está contido no
conjunto dos números racionais ( ) e que os números naturais são um subconjunto do
números inteiros ( ).
Como podemos ver, os diagramas nos ajudam a trabalhar mais facilmente com conjuntos. Ainda
neste diagrama rapidamente identificamos que os números naturais são também números reais
( ), mas não são números irracionais ( ), isto porque o conjunto dos números
irracionais não contém o conjunto dos números naturais ( ), mas sim o conjunto números
dos racionais que os contém ( ), assim como o conjuntos dos números reais ( )e
dos inteiros ( ).
Critérios de Divisibilidade
Um número é considerado divisível por outro quando o resto da divisão entre eles é igual a zero. Para
que a divisão entre os números resulte em partes inteiramente iguais, necessitamos ter conhecimento
sobre algumas regras de divisibilidade.
Regras de Divisibilidade
Divisibilidade por 1
Divisibilidade por 2
12:2 = 6
18:2 = 9
102:2 = 51
1024:2 = 512
10256:2 = 5128
Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma de seus algarismos constitui um número divisível por 3.
Exemplo:
66 : 3 = 22, pois 6 + 6 = 12
60 : 3 = 20, pois 6 + 0 = 6
81 : 3 = 27, pois 8 + 1 = 9
558 : 3 = 186, pois 5 + 5 + 8 = 18
Divisibilidade por 4
Se os dois últimos algarismos de um número forem divisíveis por 4, então o número é divisível por 4.
Para ver se os dois últimos algarismos formam um número divisível por 4, basta verificar se o número
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é par e sua metade continua par. Os números que possuem zero nas suas últimas duas casas
também são divisíveis por 4.
Divisibilidade por 5
10:5 = 2
25:5 = 5
75:5 = 15
200:5 = 40
Divisibilidade por 6
42 : 6 = 7, pois 42 : 2 = 21 e 42 : 3 = 14
54 : 6 = 9, pois 54 : 2 = 27 e 54 : 3 = 18
132 : 6 = 22, pois 132 : 2 = 66 e 132 : 3 = 44
570: 6 = 95, pois 570 : 2 = 285 e 570 : 3 = 190
Divisibilidade por 7
Duplicar o algarismo das unidades e subtrair do resto do número. Se o resultado for divisível por 7, o
número é divisível por 7. Exemplo:
Divisibilidade por 8
Todo número será divisível por 8 quando terminar em 000, ou os últimos três números forem
divisíveis por 8. Exemplo:
Divisibilidade por 9
É todo número em que a soma de seus algarismos constitui um número múltiplo de 9. Exemplo:
90 : 9 = 10, pois 9 + 0 = 9
1125 : 9 = 125, pois 1 + 1 + 2 + 5 = 9
4788 : 9 = 532, pois 4 + 7 + 8 + 8 = 27
Divisibilidade por 10
100:10 = 10
50:10 = 5
10:10 = 1
2000:10 = 200
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Divisibilidade por 11
Um número é divisível por 11 nas situações em que a diferença entre o último algarismo e o número
formado pelos demais algarismos, de forma sucessiva até que reste um número com 2 algarismos,
resultar em um múltiplo de 11. Como regra mais imediata, todas as dezenas duplas (11, 22, 33, 5555,
etc.) são múltiplas de 11.
Divisibilidade por 12
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RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão E Proporção
Na matemática, a razão estabelece uma comparação entre duas grandezas, sendo o coeficiente
entre dois números.
Já a proporção é determinada pela igualdade entre duas razões, ou ainda, quando duas razões
possuem o mesmo resultado.
Note que a razão está relacionada com a operação da divisão. Vale lembrar que grandezas são
proporcionais quando existe duas razões entre elas.
Ainda que não tenhamos consciência disso, utilizamos cotidianamente os conceitos de razão e
proporção. Para preparar uma receita, por exemplo, utilizamos certas medidas proporcionais entre os
ingredientes.
Atenção!
Para você encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades de medida terão de ser as mesmas.
Exemplos
Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem, também chamada de razão
centesimal.
Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é chamado de antecedente (A),
enquanto o de baixo é chamado de consequente (B).
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RAZÃO E PROPORÇÃO
3 . 12 = x
x = 36
Assim, quando temos três valores conhecidos, podemos descobrir o quarto, também chamado de
“quarta proporcional”.
Propriedades Da Proporção
Logo:
A·D = B·C
é equivalente
Logo,
D. A = C . B
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NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS
1) Grandezas
Definição: chamamos de grandezas a todos os valores que estão relacionados a algum outro valor.
Ou seja, se há variação em um valor, o outro também irá variar.
Duas grandezas são ditas diretamente proporcionais quando o aumento em uma acarreta um
aumento na outra, ou ainda, quando uma diminuição em uma gera uma diminuição na outra.
Exemplo: considere X a quantidade de pães (em unidades) comprados em uma padaria, e Y o preço
de todos os pães comprados. Temos que as grandezas X e Y são diretamente proporcionais, pois um
aumento em X gera um aumento em Y, e uma diminuição em X gera uma diminuição em Y.
2) Razão
Definição: a razão entre dois números X e Y é dada por X/Y, sendo que Y, nesse caso, deve ser
diferente de zero.
3) Proporção
Observe a diferença entre razão e proporção. Essa definição pode ser útil na resolução de exercícios
de números e grandezas proporcionais.
Abaixo apresentaremos algumas propriedades que são extremamente úteis nos exercícios de
números e grandezas proporcionais. Leia com atenção.
3.1.2) Composição
(a+b) / a = (c+d) / c
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NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS
ou
(a+b) / b = (c+d) / d
3.1.3) Decomposição
(a-b) / a = (c-d) / c
ou
(a-b) / b = (c-d) / d
Observação: as três propriedades acima são as mais importantes e usadas nos exercícios de
números e grandezas proporcionais.
3.1.4) Essa Propriedade Não Possui Um Nome Específico, Mas Diz Que:
ou
3.1.5) Essa Propriedade Também Não Possui Um Nome Específico, Mas Diz Que:
ou
3.1.6) Essa propriedade também não possui um nome específico, mas diz que:
ou
Exemplo: A área de um retângulo é de 600 m² e a razão do comprimento pela largura é de 3/2. Quais
são as medidas dos lados?
x = largura do retângulo
y = comprimento do retângulo
x/y = 3/2
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NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS
x/3 = y/2
(x.y)/(2.3) = y²/2²
600/6 = y²/4
100 = y²/4
y² = 400
y = 20
Logo, x = 30.
3.1.7) Essa Propriedade Também Não Possui Um Nome Específico, Mas Diz Que:
Caso elevemos os quatro termos de uma proporção ao quadrado, teremos uma nova proporção.
Exemplo: A soma do quadrado de dois números é 52 e a razão do menor para o maior é 2/3. Quais
são esses números?
a² +`b² = 52
(a²+b²)/b² = (4+9)/9
52/b² = 13/9
52.9 = b².13
13.b²= 468
b² = 36
b=6
Logo, a = 4.
1) Os números x,y e 32 são diretamente proporcionais aos números 40,72 e 128. Determine x e y.
Determinando x:
x/40 = 32/128
128.x = 40.32
x = 10
Determinando y:
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NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS
10/40 = y/72
1/4 = y/72
4.y = 1.72
y = 18
De acordo com a teoria exposta e os exemplos fornecidos, você será capaz de resolver a grande
maioria dos exercícios de números e grandezas proporcionais.
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REGRA DE TRÊS
Regra De Três
Um Pouco De História
Estuda-se em proporção a relação entre grandezas. Em alguns casos vemos que as grandezas são
diretamente proporcionais, ou seja, o aumento de uma implica o aumento da outra, em outros,
inversamente proporcionais, isto é, o aumento de uma implica a redução da outra. Seja em quaisquer
dos casos anteriores, podemos resolver grande parte dos problemas relacionados às grandezas
proporcionais utilizando regra de três simples ou composta.
O conhecimento e a utilização de conceitos semelhantes à regra de três são muito antigos, tendo sua
provável origem na China antiga, podendo ser observados em tempos muito distantes. Vários
problemas envolvendo manipulações muito próximas do que hoje conhecemos como regra de três
podem ser vistos no Papiro Rhind, documento confeccionado no Egito há cerca de 3000 anos. Mais
recente que o Papiro Rhind, o livro Liber Abaci do matemático italiano Leonardo Fibonacci (1175-
1250) revela vários problemas envolvendo a regra de três.
Apesar de sua criação ser tão remota, as aplicações relativas à regra de três são as mais variadas.
Tratando da matemática utilitária, podemos dizer que a regra de três é primordial a nossa vida, pois
soluciona questões corriqueiras com muita simplicidade e economia de tempo.
Vejam abaixo alguns problemas envolvendo regra de três simples e composta, direta e inversamente
proporcionais.
1. Um quilo (usarei “quilo” simplificadamente para representar quilograma (Kg)) de farinha de trigo é
suficiente para fazer 12 pães. De quanta farinha necessito para fazer 18 pães?
2. Quatro pedreiros constrói uma pequena casa em 90 dias. Dois pedreiros construirá a mesma casa
em quanto tempo?
3. Se 8 homens levam 12 dias montando 16 máquinas, então, nas mesmas condições, 15 homens
levarão quantos dias para montar 50 máquinas?
4. Trabalhando 6 dias, 5 operários produzem 400 peças. Quantas peças desse mesmo tipo serão
produzidas por 7 operários em 9 dias de trabalho?
Dizemos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando o aumento de uma implica o
aumento da outra. Ao dobrarmos uma grandeza, a outra também será dobrada, ao triplicarmos uma,
a outra também será triplicada. Em outras palavras, grandezas diretamente proporcionais variam
sempre na mesma razão.
Vejam o exemplo
4 200 1/50
5 250 1/50
Observação: A tabela acima é meramente ilustrativa e supõe que com o ingresso de mais um
membro nesta família aumentará proporcionalmente sua despesa semanal.
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando o aumento de uma implica na redução da
outra, ou seja, quando dobramos uma delas, a outra se reduz a metade; quando triplicamos uma
delas, a outra fica reduzida a terça parte, etc.
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REGRA DE TRÊS
Veja o exemplo
12 60 12 . 60 = 720
Razão:
12/6 = 2/1
60/120 = 1/2
Note que 12/6 e 60/120 possuem razões inversas, isto é, 2/1 é o inverso de 1/2.
Quando, em uma relação entre duas grandezas, conhecemos três valores de um problema e
desconhecemos apenas um, poderemos chegar a sua solução utilizando os princípios da regra de
três simples. Para isso, basta que multipliquemos os meios entre si e os extremos também entre si.
Acompanhem:
Vamos à solução dos problemas (1) e (2) propostos no início deste trabalho.
(1) Um quilo de farinha de trigo é suficiente para fazer 12 pães. De quanta farinha necessito para
fazer 18 pães?
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REGRA DE TRÊS
• Sabendo dessa informação, basta escrevermos a proporção de acordo com o quadro acima e partir
para sua solução;
(2) Quatro pedreiros constroem uma pequena casa em 90 dias. Dois pedreiros construirão a mesma
casa em quanto tempo?
Como no caso anterior, teremos que analisar se as grandezas quantidade de pedreiros e dias gastos
na construção são inversa ou diretamente proporcionais.
• Sabendo dessa informação, basta escrevermos a proporção de acordo com o quadro acima e partir
para sua solução;
• Como as grandezas são inversamente proporcionais, devemos inverter uma das frações;
Conclusão: se reduzirmos o número de pedreiro a dois, teremos a obra concluída em 180 dias.
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REGRA DE TRÊS
Quando trabalhamos com três grandezas, direta ou inversamente proporcionais e, num determinado
problema, existem seis valores, dos quais cinco são conhecidos e apenas um desconhecido, pode-se
encontrar o valor da incógnita através da regra de três composta.
Vamos à solução dos problemas (3) e (4) propostos no início deste trabalho.
(3) Se 8 homens levam 12 dias montando 16 máquinas, então, nas mesmas condições, 15 homens
levarão quantos dias para montar 50 máquinas?
Analisemos as grandezas a fim de saber se são direta ou inversamente proporcionais entre si.
• Sabendo dessas informações, basta escrevermos a proporção de acordo com a tabela acima;
• Como temos grandezas inversamente proporcionais, devemos inverter uma das frações;
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REGRA DE TRÊS
(4) Trabalhando 6 dias, 5 operários produzem 400 peças. Quantas peças desse mesmo tipo serão
produzidas por 7 operários em 9 dias de trabalho?
• Portando esses dados, deveremos escrever a devida proporção de acordo com a tabela acima;
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PORCENTAGEM
Porcentagem
Um número que possui a característica de porcentagem pode ser expresso das seguintes formas:
fração centesimal ou número decimal, a forma ficará a critério do estudante.
Exemplo 1
Uma determinada loja de eletrodomésticos vende seus produtos em até 10 vezes, incluído os juros.
No caso de pagamento à vista a loja oferece um desconto de 15% sobre o preço da mercadoria. Na
compra à vista de uma geladeira que custa R$ 1.200,00, qual o valor do desconto?
O desconto na compra à vista da geladeira é de R$ 180,00, dessa forma, o preço seria de 1200 – 180
= R$ 1.020,00.
Exemplo 2
O atraso no pagamento de qualquer imposto ou até mesmo de prestações particulares gera multas
que são calculadas com base em índices percentuais, regularizados pelos órgãos competentes. Qual
o valor de uma prestação de R$ 550,00 que foi paga com atraso de 10 dias, sabendo que sobre o
valor deverá ser acrescentado 4% de multa?
O acréscimo em razão do atraso será de R$22,00, portanto, a prestação passará de R$ 550,00 para
R$ 572,00.
Porcentagem é uma razão do tipo a/b, em que b = 100. Note que sempre é possível obter essa razão
utilizando a ideia de proporcionalidade ou de frações equivalentes. Por exemplo, em uma sociedade,
se investimos uma fração de um valor inicial de R$ 1000.00, é equivalente a dizer que a nossa parte
do investimento inicial foi de . Esta razão é chamada “taxa percentual” e pode ser
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PORCENTAGEM
expressa tanto com o símbolo % (por cento), quanto na forma de fração ( ) ou ainda, em forma
textual, que nesse caso seria 40 em 100.
A ideia de porcentagem é diretamente ligada aos assuntos financeiros, quando tratamos casos de
juros ou descontos obtidos nas compras, taxas pagas por um serviço, taxa de imposto ou mesmo em
taxas de variação de resultados. Lembrando que uma porcentagem é sempre sobre algum valor e
não existe porcentagem isolada, isto significa que não faz sentido falar 20%. Precisamos deixar claro
a que corresponde essa porcentagem. Ajuda muito fazer as seguintes perguntas: 20% de que? De
qual valor? De desconto ou de juro?
Exemplo 1
Pense na situação em que você deseja comprar um jogo que custa R$150,00, mas se comprar à
vista tem desconto de 10%. Quanto você pagaria pelo jogo, comprando sem parcelar?
Assim, o valor do seu desconto é R$15,00 e, então, o valor a ser pago corresponde a R$ 150,00 - R$
15,00 = R$ 135,00.
Exemplo 2
Agora imagine que você quer comprar uma casa que à vista custa R$ 283.000,00. Mas você não tem
todo esse dinheiro e suas economias somam apenas R$77.500,00. Sendo assim, você precisa
recorrer a um empréstimo bancário. O banco cobra taxa de juros de 1,5% do valor emprestado, se o
montante for pago em até um ano, e 2,5%, se for pago em até 24 meses. Desse modo, para que você
consiga pagar o empréstimo nesse período, quanto custará cada parcela?
Primeiramente, vamos encontrar quanto você pegou emprestado, já que os juros são calculados
sobre esse valor e não sobre o valor total da casa. Você tinha R$ 77.500 e precisava de R$ 283.000,
então o valor emprestado foi de R$ 283.000,00 - R$ 77.500,00 = R$ 205.500,00. Desse valor, vamos
calcular quanto será acrescentado pelos juros. Para conseguir pagar o empréstimo em um ano, o
valor do juro será:
juros= 3,5% de 205500 = R$7.192,50. Então o valor da dívida será calculado como sendo
R$ 205500,00 + R$7.192,50 = R$ 212.692,50, que dividido por 24 meses, cada parcela sairia no valor
de R$ 8.862,19. Essa parcela é mais viável, apesar de que o valor final pago é maior que quando é
pago em um ano.
Exemplo 3
Em bares e restaurantes é muito comum a cobrança de taxa de serviços. Embora não haja previsões
legais no código de defesa do consumidor, essa taxa é estipulada em 10% do valor da conta. Assim,
se em uma churrascaria o gasto foi de R$190,00, ao somar a taxa de serviços temos uma conta a ser
paga de R$190,00+R$19,00=R$209,00. Agora, se esse valor já é o total, incluindo a taxa de serviços,
o valor gasto pode ser calculado a partir de uma regra de três simples. Basta fazer , de onde
Exemplo 4
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PORCENTAGEM
Numa determinada empresa, o faturamento de um mês para o mês seguinte aumentou em torno de
50% e, posteriormente, teve queda de 12%. Supondo que o faturamento inicial tenha sido de
R$1.323.227,19, qual foi o valor faturado no final dos três meses?
O aumento de 50% do faturamento deve ser calculado sobre o valor faturado inicialmente. Assim, no
segundo mês, temos um aumento de:
Juros Simples
O regime de juros simples não é muito utilizado pelo atual sistema financeiro nacional, mas ele se
relaciona à cobrança em financiamentos, compras a prazo, impostos atrasados, aplicações
bancárias, etc. Nesse regime, a taxa de juros é somada ao capital inicial durante o período da
aplicação. O cálculo para juros simples é dado pela fórmula:
J = PV x i x n
J = Juro
i = taxa de juros
No cálculo do juro simples, também chamado de juro comercial, o juro sob o capital aplicado é
diretamente proporcional ao capital e o tempo de aplicação. Através da taxa de juros, irá variar ao
longo do período. Assim, utiliza-se o ano comercial, sendo 360 dias no ano e 30 dias no mês. Ex.:
1) Qual o valor dos juros aplicados a um empréstimo de R$ 200, durante 6 meses, numa taxa de
juros simples de 6% ao mês?
Dados Encontrados:
PV= R$ 200
i = 6 %a.m.
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PORCENTAGEM
n = 6 meses
J=?
6% → 6/100 → 0,06
Resolução:
Na soma dos juros durante seis meses temos R$ 72,00 de juros. Com esse exemplo, verifica-se que
no cálculo de juros simples, os juros são iguais, pois ele sempre será acrescentado ao capital inicial.
Importante
Existem situações em que o prazo da aplicação é um número não inteiro, sendo preciso utilizar
frações de períodos para que não hajam erros no valor final. Supondo que o período de aplicação é 5
anos e 9 meses, é sugerido as seguintes soluções para transformá-lo de acordo com a taxa de juros:
Juro Exato
O juro exato é utilizado quando o período de tempo da aplicação está expressa em dias ou quando é
considerado o ano civil (365 dias ou 366 dias para ano bissexto) para a realização do cálculo. A
fórmula a ser utilizada será:
J = Pv i n / 365
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PORCENTAGEM
1) Qual é o juro exato de um capital de R$ 20.000 aplicado por 40 dias à taxa de 30% ao ano?
Dados Encontrados:
PV= R$ 20.000
i = 30 %a.a.
n = 40 dias
J=?
Resolução:
Juros Compostos
Esse regime é utilizado amplamente pelo sistema financeiro, no dia a dia e em diversos cálculos
econômicos. Os juros são gerados em cada período e acrescentados ao capital principal para o
cálculo dos juros no período posterior.
Nesse regime, diz-se que os juros são capitalizados, pois a cada período o juro é adicionado ao
capital inicial. Assim, não existe capitalização no regime de juros simples, pois apenas o capital inicial
rende juros.
M= C (1+i)ᵑ
1) Qual será o montante de um empréstimo de R$ 200, durante 6 meses, numa taxa de juros
composta de 6% ao mês?
Dados Encontrados:
PV= R$ 200
i = 6 %a.m.
N = 6 meses
M= ?
6% → 6/100 → 0,06
Resolução:
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PORCENTAGEM
O que é Juro?
Geralmente, os juros são determinados pelo Copom (Comitê de Política Monetária), um órgão
do Banco Central que estabelece as normas da política monetária e da taxa de juros.
Todos os anos, durante as reuniões feitas pelos membros do Copom são definidos os índices de
consumo e produção que afetam o crescimento do país. Eles publicam relatórios sobre a inflação e
informam sobre a situação econômica do país.
De acordo com Samanez (2002), em seu livro 'Matemática Financeira: Aplicações à Análise de
Investimentos' a definição de juro é:
Segundo essa definição, se aplico ou empresto capital a outrem, existe um valor adicional a ser
cobrado pela utilização desse dinheiro. Por exemplo, ao aplicar um capital, em um período de tempo
específico, ao final dessa aplicação o capital terá adquirido outro valor, chamado de montante. O
montante é o capital aplicado mais os juros que foram acumulados durante o período da aplicação.
O juro, também chamado de remuneração, rendimento ou juros ganhos é dado pela diferença
entre o montante (M) e o capital (C). A fórmula utilizada para o cálculo do juros é:
J=Cxi
Importante:
No mercado financeiro, a taxa de juros sempre é dada na forma percentual, mas para a realização
dos cálculos é preciso transformar a taxa em fracionária. Veja o quadro:
Outro fato que deve ser considerado no cálculo dos juros é o tempo da aplicação. Se os meses forem
de 30 dias, os juros sãocomerciais, referente aos anos comerciais (360 dias). Se for considerado o
ano civil (365 dias), os juros serão chamados deexatos.
1) Calcule os juros de uma aplicação de R$5.000 durante um ano à uma taxa simples de 25% a.a.
Dados Encontrados:
C = R$ 5.000
i = 25%a.a.
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PORCENTAGEM
J=?
Resolução:
2) Descubra o montante do capital aplicado de R$ 2.600 durante um ano à taxa simples de 55% a.a.
Dados Encontrados:
C = R$ 2.600
i = 55%a.a.
J=?
Resolução:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Ao longo dos tempos constatou-se que o problema econômico dos governos; das instituições;
das organizações e dos indivíduos, decorria da escassez de produtos e/ou serviços, pelo fato de
que as necessidades das pessoas eram satisfeitas por bens e serviços
cuja oferta era limitada. Ao longo do processo de desenvolvimento das sociedades, o problema
de satisfazer as necessidades foi solucionado através da especialização e do processo de troca
de um bem pelo outro, conhecido como escambo. Mais tarde surgiu um bem intermediário, para
este processo de trocas que foi a moeda. Assim, o valor monetário ou preço propriamente dito,
passou a ser o denominador comum de medida para o valorizar os bens e os serviços e a moeda
um meio de acúmulo deste valor constituindo assim a riqueza ou capital.
Constatou-se assim, que os bens e os serviços poderiam ser consumidos ou guardados para o
consumo futuro. Caso o bem fosse consumido ele desapareceria e, caso houvesse o acúmulo,
surgiria decorrente deste processo o estoque que poderia servir para gerar novos bens e/ou
riqueza através do processo produtivo. E começou a perceber que os estoques eram feitos não
somente de produtos, mas de valores monetários também, que se bem administrado poderiam
aumentar gradativamente conforme a utilidade temporal.Surge-se daí a preocupação e a
importância do acúmulo das riquezas em valores monetários como forma de investimento futuro
e aumento do mesmo conforme o surgimento das necessidades.
Com o passar dos tempos essa técnica foi sendo melhorada e aperfeiçoada conforme as
necessidades de produção e tão quanto à necessidade mercantis que aflorava cada vez mais
tornando os produtores mais competitivos quanto ao aumento de oferta de suas produções.
Capital
Juros
Deve ser entendido como Juros, a remuneração de um capital (P), aplicado a uma certa taxa (i),
durante um determinado período (n), ou seja, é o dinheiro pago pelo uso de dinheiro emprestado.
Portanto, Juros (J) = preço do crédito.
Costuma-se especificar taxas de juros anuais, trimestrais, semestrais, mensais, entre outros,
motivo pelo qual deve-se especificar sempre o período de tempo considerado.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Quando a taxa de juros incide no decorrer do tempo, sempre sobre o capital inicial, dizemos que
temos um sistema de capitalização simples (Juros simples). Quando a taxa de juros incide sobre
o capital atualizado com os juros do período (montante), dizemos que temos um sistema de
capitalização composta (Juros compostos).
Na prática, o mercado financeiro utiliza apenas os juros compostos, de crescimento mais rápido
(veremos adiante, que enquanto os juros simples crescem segundo uma função do 1º grau –
crescimento linear, os juros compostos crescem muito mais rapidamente – segundo uma função
exponencial).
Juros Simples
O regime de juros simples é aquele no qual os juros incidem sempre sobre o capital inicial. Este
sistema não é utilizado na prática nas operações comerciais, mas, a análise desse tema, como
introdução à Matemática Financeira, é de uma certa forma, importante.
Considere o capital inicial P aplicado a juros simples de taxa i por período, durante n
períodos.
Lembrando que os juros simples incidem sempre sobre o capital inicial, podemos escrever a
seguinte fórmula, facilmente demonstrável:
J = P . i . n = Pin
J = juros produzidos depois de n períodos, do capital P aplicado a uma taxa de juros por
período igual a i.
No final de n períodos, é claro que o capital será igual ao capital inicial adicionado aos juros
produzidos no período. O capital inicial adicionado aos juros do período é denominado
MONTANTE (M). Logo, teríamos:
Exemplo:
Solução:
Temos: P = 3000,
i = 5% = 5/100 = 0,05 e
n = 5 anos = 5 x 12 = 60 meses.
A fórmula J = Pin, onde P e i são conhecidos, nos leva a concluir pela linearidade da função
juros simples, senão vejamos:
Façamos P.i = k.
Ora, J = k.n é uma função linear, cujo gráfico é uma semi-reta passando pela origem. (Porque
usei o termo semi-reta ao invés de reta?).
Portanto, J/n = k, o que significa que os juros simples J e o número de períodos n são grandezas
diretamente proporcionais. Daí infere-se que o crescimento dos juros simples obedece a uma
função linear, cujo crescimento depende do produto P.i = k, que é o coeficiente angular da semi-
reta J = kn.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
0 mese
s
1º 2º 3º 4º
mês mês mês mês
É comum nas operações de curto prazo onde predominam as aplicações com taxas
referenciadas em juros simples, ter-se o prazo definido em número de dias. Nestes casos o
número de dias pode ser calculado de duas maneiras:
• Pelo tempo exato , pois o juro apurado desta maneira denomina-se juro exato, que é
aquele que é obtido quando o período (n) está expresso em dias e quando o período é
adotada a conversão de ano civil (365 dias)
• Pelo ano comercial, pois o juro apurado desta maneira denomina-se juro comercial que é
aquele calculado quando se adota como base o ano comercial (360 dias)
Calcule o montante ao final de dez anos de um capital R$ 10.000,00 aplicado à taxa de juros
simples de 18% ao semestre (18% a.s).
Resposta: R$ (?)
Vimos anteriormente, que se o capital (P) for aplicado por (n) períodos, a uma taxa de juros
simples (i), ao final dos n períodos, teremos que os juros produzidos serão iguais a J = Pin e que
o montante (capital inicial adicionado aos juros do período) será igual a M = P(1 + in).
O segredo para o bom uso destas fórmulas é lembrar sempre que a taxa de juros i e o período n
têm de ser referidos à mesma unidade de tempo.
Assim, por exemplo, se num problema, a taxa de juros for i =12% ao ano = 12/100 = 0,12 e o
período n = 36 meses, antes de usar as fórmulas deveremos colocá-las referidas à mesma
unidade de tempo, ou seja:
01 – Quais os juros produzidos pelo capital R$ 12.000,00 aplicados a uma taxa de juros simples
de 10% ao bimestre durante 5 anos?
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Solução 01:
Teríamos:
02 – Um certo capital é aplicado em regime de juros simples, a uma taxa mensal de 5%. Depois
de quanto tempo este capital estará duplicado?
Solução 01:
Temos: M = P(1 + in). Logo, o capital estará duplicado quando M = 2P. Logo, vem:
Um certo capital é aplicado em regime de juros simples, a uma taxa anual de 10%. Depois de quanto
tempo este capital estará triplicado?
Juros Compostos
O capital inicial (principal) pode crescer, como já sabemos, devido aos juros, segundo duas
modalidades, a saber:
O regime de juros compostos considera que os juros formados em cada período são acrescidos
ao capital formando um montante, capital mais juros, do período. Este montante, por sua vez,
passará a render juros no período seguinte formando um novo montante e assim
sucessivamente.Pode-se dizer então, que cada montante formado é constituído do capital inicial,
juros acumulados e dos juros sobre juros formados em períodos anteriores.
Este processo de formação de juros compostos é diferente daquele descrito para os juros
simples, onde somente o capital rende juros, não ocorrendo remuneração sobre os juros
formados em períodos anteriores.
Vamos ilustrar a diferença entre os crescimentos de um capital através juros simples e juros
compostos, com um exemplo:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Suponha que R$ 1.000,00 são empregados a uma taxa de 20% a.a.,por um período de 4 anos a
juros simples e compostos Teremos:
O gráfico a seguir permite uma comparação visual entre os montantes no regime de juros simples
e de juros compostos. Verificamos que a formação do montante em juros simples é linear e em
juros compostos é exponencial:
Observe que o crescimento do principal segundo juros simples é LINEAR enquanto que o
crescimento segundo juros compostos é EXPONENCIAL, portanto tem um crescimento muito
mais "rápido".
Exemplo 2:
Um empresário faz uma aplicação de R$ 1.000,00 a taxa composta de 10% ao mês por um
prazo de dois meses.
1º Mês:
O capital de R$ 1.000,00 produz um juros de R$ 100,00 (10% de R$ 1.000,00), pela fórmula dos
juros simples já estudada anteriormente, ficaria assim:
2º Mês:
O montante do mês anterior (R$ 1.100,00) é o capital deste 2º mês servindo de base para o
cálculo dos juros deste período. Assim:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Tomando-se como base a fórmula dos juros simples o montante do 2º mês pode ser assim
decomposto:
Exemplo 3:
A loja São João financia a venda de uma mercadoria no valor de R$ 16.00,00, sem entrada,
pelo prazo de 8 meses a uma taxa de 1,422. Qual o valor do montante pago pelo cliente.
n 8
M = C x (1 + i) M = 16.000,00 x (1 + 1,422) M = 22.753,61
Considere o capital inicial (P) R$ 1.000,00 aplicado a uma taxa mensal de juros compostos (i) de
10% (i = 10% a.m.). Vamos calcular os montantes (principal + juros), mês a mês:
n
S = 1000 (1 + 0,1)
De uma forma genérica, teremos para um principal P, aplicado a uma taxa de juros
compostos i durante o período n :
S = P (1 + i) n ou M = C (1 + i ) n
Onde:
S / M = montante;
NOTA: Na fórmula acima, as unidades de tempo referentes à taxa de juros (i) e do período (n),
tem de ser necessariamente iguais. Este é um detalhe importantíssimo, que não pode ser
esquecido! Assim, por exemplo, se a taxa for 2% ao mês e o período 3 anos, deveremos
considerar 2% ao mês durante 3 x 12=36 meses.
Taxa nominal
A taxa nominal de juros relativa a uma operação financeira, pode ser calculada pela expressão:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Assim, por exemplo, se um empréstimo de $100.000,00, deve ser quitado ao final de um ano,
pelo valor monetário de $150.000,00, a taxa de juros nominal será dada por:
Um aspecto interessante sobre as taxas reais de juros é que, elas podem ser inclusive,
negativas!
Vamos encontrar uma relação entre as taxas de juros nominal e real. Para isto, vamos supor que
um determinado capital P é aplicado por um período de tempo unitário, a uma certa taxa nominal
in .
O montante S1 ao final do período será dado por S1 = P(1 + in).Consideremos agora que durante
o mesmo período, a taxa de inflação (desvalorização da moeda) foi igual a j. O capital corrigido
por esta taxa acarretaria um montante S2 = P (1 + j).
A taxa real de juros, indicada por r, será aquela que aplicada ao montante S2, produzirá o
montante S1. Poderemos então escrever:
S1 = S2 (1 + r)
Substituindo S1 e S2 ,
vem: P(1 + in) = (1+r). P
(1 + j)
j = taxa de inflação no
período r = taxa real de juros
Observe que se a taxa de inflação for nula no período, isto é, j = 0, teremos que as taxas
nominal e real são coincidentes.
Numa operação financeira com taxas pré-fixadas, um banco empresta $120.000,00 para ser
pago em um ano com $150.000,00. Sendo a inflação durante o período do empréstimo igual a
10%, pede-se calcular as taxas nominal e real deste empréstimo.
Portanto in = 25%
Como a taxa de inflação no período é igual a j = 10% = 0,10, substituindo na fórmula anterior, vem:
(1 + in) = (1+r). (1 + j)
1,25 = (1 + r).1,10
1 + r = 1,25/1,10 = 1,1364
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Se a taxa de inflação no período fosse igual a 30%, teríamos para a taxa real de juros: (1 +
0,25) = (1 + r).(1 + 0,30)
1,25 = (1 + r).1,30
1 + r = 1,25/1,30 = 0,9615
Portanto, r = 0,9615 – 1 = -,0385 = -3,85% e, portanto teríamos uma taxa real de juros negativa!
Deve ser acrescentado ao estudo dos juros compostos que o capital é também chamado de valor
presente (PV) e que este não se refere necessariamente ao momento zero. Em verdade, o valor
presente pode ser apurado em qualquer data anterior ao montante também chamado de valor
futuro (FV).
As fórmulas do valor presente (PV) e do valor futuro (FV) são iguais já vistas anteriormente, basta
trocarmos seus correspondentes nas referidas fórmulas, assim temos:
M = C x (1 + i ) n ou n
FV= PV (1 + i )
ou C= M PV = FV
n
(1 + i ) n (1 + i )
FV = PV x FCC ( i , n )
PV FV
PV FV
PV = FV x FAC ( i , n )
abaixo:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
considerando esta convenção de sinais. Usaremos sempre a convenção de sinal negativo para
VP e em conseqüência, sinal positivo para FV. Veremos com detalhes este aspecto, no
desenvolvimento do curso.
Exemplos Práticos:
Qual o valor de resgate de uma aplicação de R$ 12.000,00 em um título pelo prazo de 8 meses à
taxa de juros composta de 3,5% a .m.?
Solução:
PV = R$ 12.000,00
n = 8 meses
i = 3,5 % a .
m. FV = ?
Se uma pessoa deseja obter R$ 27.500,00 dentro de um ano, quanto deverá ela depositar hoje
numa poupança que rende 1.7% de juros compostos ao mês?
Solução:
FV = R$ 27.500,00
n = 1 ano (12
meses) i = 1.7% a
. m.
PV = ?
PV = 22.463,70
Aplicando-se R$ 1.000,00 por um prazo de dois anos a uma taxa de 5% ao semestre, qual será o
montante no fim do período?
Resposta: R$ (?)
Resposta: R$ (?)
Determinado capital aplicado a juros compostos durante 12 meses, rende uma quantia de juros
igual ao valor aplicado. Qual a taxa mensal dessa aplicação?
Resposta: R$ (?)
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Resposta: R$ (?)
Equivalência Financeira
Diz-se que dois capitais são equivalentes a uma determinada taxa de juros, se os seus valores
em um determinado período n, calculados com essa mesma taxa, forem iguais.
Exemplo 01:
1º Conjunto 2º Conjunto
Verificar se os conjuntos de valores nominais, referidos à data zero, são equivalentes à taxa de
juros de 10% a.a.
P0 = 5.000,00
P0 = 5.000,00
outro.
Exemplo 02 :
a.m ou de 24% a.a. Supondo um prazo de aplicação de 2 anos, verificar se as taxas são
equivalentes:
Solução:
Agora se aplicarmos o principal à taxa de 24% a.a. e pelo prazo de 2 anos teremos:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
J2 = R$ 10.000,00 x 24 x 2 = R$ 4.800,00
OBS: Na utilização das fórmulas o prazo de aplicação (n) e a taxa (i) devem estar expressos na
mesma unidade de tempo. Caso não estejam, é necessário ajustar o prazo ou a taxa.
Descontos Simples
Existem dois tipos básicos de descontos simples nas operações financeiras: o desconto
comercial e o desconto racional. Considerando-se que no regime de capitalização simples, na
prática, usa-se sempre o desconto comercial, este será o tipo de desconto a ser abordado a
seguir.
J = P . i . n => D = VD . d . n
J = P . i . n => D = VN . d . n
Teremos:
V = N - Dc
Logo:
Dc = Ndn
Substituindo,
vem: V = N(1 -
dn)
Exemplo:
Considere um título cujo valor nominal seja R$10.000,00. Calcule o desconto comercial a ser
concedido para um resgate do título 3 meses antes da data de vencimento, a uma taxa de
desconto de 5% a.m.
Solução:
Desconto Bancário
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
É óbvio que o desconto concedido pelo banco, para o resgate de um título antes do vencimento,
através desta técnica, faz com que o valor descontado seja maior, resultando num resgate de
menor valor para o proprietário do título.
Exemplo:
Solução:
Observe que a taxa de juros efetiva da operação, é muito superior à taxa de desconto, o que é
amplamente favorável ao banco.
Duplicatas
Observação:
a) A duplicata deve ser emitida em impressos padronizados aprovados por Resolução do Banco
Central.
Exemplo:
Uma empresa oferece uma duplicata de R$ 50000,00 com vencimento para 90 dias, a um
determinado banco. Supondo que a taxa de desconto acertada seja de 4% a. m. e que o banco,
além do IOF de 1,5% a.a. , cobra 2% relativo às despesas administrativas, determine o valor
líquido a ser resgatado pela empresa e o valor da taxa efetiva da operação.
Solução:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Teremos então:
Um título de R$ 5.000,00 vai ser descontado 60 dias antes do vencimento. Sabendo-se que a
taxa de juros é de 3% a.m., pede-se calcular o desconto comercial e o valor descontado.
Resposta: R$ (?)
Fluxo de Caixa
Traça-se uma reta horizontal que é denominada eixo dos tempos, na qual são representados os
valores monetários, considerando-se a seguinte convenção:
O diagrama da figura acima, por exemplo, representa um projeto que envolve investimento inicial
de 800, pagamento de 200 no terceiro ano, e que produz receitas de 500 no primeiro ano, 200 no
segundo, 700 no quarto e 200 no quinto ano.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Vamos agora considerar o seguinte fluxo de caixa, onde C0, C1, C2, C3, ..., Cn são capitais
referidos às datas, 0, 1, 2, 3, ..., n para o qual desejamos determinar o valor presente (PV).
O problema consiste em trazer todos os capitais futuros para uma mesma data de referencia.
Neste caso, vamos trazer todos os capitais para a data zero. Pela fórmula de Valor Presente vista
acima, concluímos que o valor presente resultante - NPV - do fluxo de caixa, também conhecido
como Valor Presente Líquido (VPL), dado será:
Esta fórmula pode ser utilizada como critério de escolha de alternativas, como veremos nos
exercícios a seguir.
Exercícios:
1 - Numa loja de veículos usados são apresentados ao cliente dois planos para pagamento de um
carro:
Plano B: três pagamentos iguais de $ 1.106,00 de dois em dois meses, com início no final do
segundo mês.
Sabendo-se que a taxa de juros do mercado é de 4% a.m., qual o melhor plano de pagamento?
Solução:
Plano A:
Plano B:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Como o plano A nos levou a um menor valor atual (ou valor presente), concluímos que este
plano A é mais atraente do ponto de vista do consumidor.
Exercício:
um mês após a entrada. Qual a melhor alternativa para o comprador, se a taxa mínima de
atratividade é de 5% a.m.?
Solução:
À vista:
A prazo:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Como o valor atual da alternativa a prazo é menor, a compra a prazo neste caso é a melhor
alternativa, do ponto de vista do consumidor.
Exercício:
1 - Um equipamento pode ser adquirido pelo preço de $ 50.000,00 à vista ou, a prazo conforme o
seguinte plano:
Entrada de 30% do valor à vista, mais duas parcelas, sendo a segunda 50% superior à primeira,
vencíveis em quatro e oito meses, respectivamente. Sendo 3% a.m. a taxa de juros do mercado,
calcule o valor da última parcela.
Solução
Teremos:
Uma loja vende determinado tipo de televisor nas seguintes condições: R$ 400,00 de entrada,
mais duas parcelas mensais de R$ 400,00, no final de 30 e 60 dias respectivamente. Qual o valor
à vista do televisor se a taxa de juros mensal é de 3% ?
Resposta: R$ (?)
Entenderemos como INFLAÇÃO num determinado período de tempo, como sendo o aumento
médio de preços, ocorrido no período considerado, usualmente medido por um índice expresso
como uma taxa percentual relativa a este mesmo período.
Para ilustrar uma forma simples o conceito elementar de inflação apresentamos acima, vamos
considerar a tabela abaixo, onde está indicado o consumo médio mensal de uma determinada família
em dois meses distintos e os custos decorrentes associados:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
A variação percentual do preço total desta cesta de produtos, no período considerado é igual a:
Notas:
a) Para o cálculo de índices reais de inflação, o número de itens considerado é bastante superior
e são obtidos através de levantamento de dados em determinadas amostras da população, para
se determinar através de métodos estatísticos, a "cesta de mercado", que subsidiará os cálculos;
Vamos considerar o caso de uma conta corrente, da qual o cliente saca e deposita recursos ao
longo do tempo. Vamos ver nesta seção, a metodologia de cálculo do saldo médio e dos juros
mensais decorrentes da movimentação dessa conta.
As contas correntes associadas aos "cheques especiais" são exemplos corriqueiros da aplicação
prática da metodologia a ser apresentada.
Considere os capitais C1, C2, C3, ... , Ck aplicados pelos prazos n1, n2, n3, ... , nk, à taxa de juros
simples i. A fórmula abaixo, permite o cálculo dos juros totais J produzidos no período
considerado:
O cálculo dos juros pelo método acima (conhecido como "Método Hamburguês") é utilizado para a
determinação dos juros sobre os saldos devedores dos "cheques especiais".
Serie de Pagamentos
Série de pagamentos - é um conjunto de pagamentos de valores R1, R2, R3, ... Rn,
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Exemplos:
Determinar a quantia S acumulada a partir de uma série uniforme de pagamentos iguais a R, sendo i
a taxa de juros por período
A) Fluxo postecipado
Considere o fluxo de caixa postecipado a seguir, ou seja: os pagamentos são feitos nos finais dos
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
períodos.
Vamos transportar cada valor R para o tempo n, supondo que a taxa de juros é igual a i
Teremos:
Observe que a expressão entre colchetes é a soma dos n primeiros termos de uma progressão
geométrica de primeiro termo (1+i)n-1, último termo 1 e razão 1/(1+i).
Aplicando a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica, teremos:
Usando-se a simbologia adotada na calculadora HP 12C, onde R = PMT e S = FV, teremos a fórmula
a seguir:
Determinar o principal P que deve ser aplicado a uma taxa i para que se possa retirar o valor R em
cada um dos n períodos subseqüentes.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Este problema também poderia ser enunciado assim: qual o valor P que financiado à taxa i por
período, pode ser amortizado em n pagamentos iguais a R?
O fator entre colchetes representa a soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica de
primeiro termo 1/(1+i), razão 1/(1+i) e último termo 1/(1+i)n.
Teremos então, usando a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica.
Nesse sistema as parcelas de amortização são iguais entre si. Os juros são calculados a cada
período multiplicando-se a taxa de juros contratada pelo saldo devedor existente no período.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
A n.A P
• Saldo Devedor numa data genérica t
No sistema SAC o saldo devedor decresce linearmente em um valor igual à amortização A = P/n .
Assim, o saldo devedor, logo após o pagamento da prestação ( AMORTIZAÇÃO + JUROS )
correspondente, será:
Jt = Pi – (t – 1).Ai
ou então:
Jt = Ai (n – t + 1)
t = o momento desejado
Como a variação de juros no Sistema SAC se trata de uma progressão aritmética, o somatório
dos juros de um determinado período se faz utilizando a fórmula do somatório dos n termos de
uma P.A.
Com isso:
( J 1 J )tt
J =
t=1 2
R1 A + J1
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
R2 A + J2
R3 A + J3
Rt A + Jt
T P t = P t- 1 - A Jt = P t- 1 . i At = A = P / n Rt = A + Jt
0 P0=P - - -
1 P1=P–A J1 = P . i A1 = A R1 = A + J 1
2 P2=P1–A J2 = P 1 . i A2 = A R2 = A + J 2
3 P3=P2–A J3 = P 2 . i A3 = A R3 = A + J 3
4 P t = P t- 1 – A Jt = P t- 1 . i At = A R4 = A + J 4
n P n = P n- 1 – A Jn = P n- 1 . i An = A Rn = A + J n
Orde m de
Obte nção
2.º 3.º 1.º 4.º
das Parc e
las
P = $ 1.000,00
n=4
prestações i
= 2% a.p.
0 1.000,00 - - -
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
No sistema PRICE a prestação é constante e em qualquer data t o seu valor é dado por:
Rt = R1 = R2 = ... = Rn = cte.
Rt = R = P x FPR(i,n) = constante
Os juros de um determinado período são calculados sobre o saldo devedor do período anterior.
Jt = i . Pt-1
Ou Jt = Rt - At Rt = R = cte.
Jt = R - At
Ou Jt = R - At = R - A1(1 + i)t-1 A1 = R – J1
= R – P.i
Juros = J1 = P.i
Amortização = A1 = R – J1 = ( R - P.i)
= (R – P.i) . (1 + i) = A2 = A1 (1 + i)
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
= A1 + A1.i + A1 (1 + i).i
= A1 (1 + i) + A1 (1 + i).i
= A1 (1 + i).(1 + i)
A3 = A1 (1 + i)2
Então teríamos:
A2 = A1 ( 1 + i ) A3 = A1 ( 1 + i )2 A4 =
A1 ( 1 + i )3
A1 = 22.192 t=3
i = 8% a.a. A3 = ?
Ou
anterior teríamos:
O Saldo devedor de um determinado período é dado pela diferença entre o saldo devedor do
período anterior e a amortização do período.
Assim para um empréstimo P ;a taxa de juros i por período com um prazo de N períodos ;
poderíamos elaborar seguinte
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
(t ) P t = P t- 1 - At Jt = P t- 1 . i Rt = R At = R – Jt
0 Po=P - - -
1 P 1 = P – A1 J1 = P .i R A1 = R – J1
2 P 2 = P 1 – A2 J2 = P 1.i R A2 = R – J2
3 P 3 = P 2 – A3 J3 = P 2.i R A3 = R – J3
T P t = P t- 1 – At Jt = P t- 1.i R A t = R – Jt
N P n = P n- 1 – An Jn = P n- 1.i R An = R – Jn
n R n.R t n
TOTAIS Jt n.R At P
P
t 1
1
Ordem de
obtenção
4.º 2 .º 1.º 3 .º
de
parcelas
P = 1.000,00
i = 2% a.p.
n = 4 prestações
0 1.000,00 - - -
Um financiamento pelo Sistema Price pode ser calculado utilizando-se máquinas financeiras, pois
suas prestações são constantes.
Aqui o valor da prestação é obtido através da média aritmética das prestações obtido através do
sistema PRICE e SAC.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Ex.:
S IS T. P RICE
S A LDO
DEVEDOR
1.000,00
S IS T. SAC
S A LDO
DEVEDOR
1.000,00
S IST. SAM
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SISTEMA DE EQUAÇÃO
Sistema de Equação
Exemplo 1
x² + y² = 20
(6 – y)² + y² = 20
(6)² – 2 * 6 * y + (y)² + y² = 20
36 – 12y + y² + y² – 20 = 0
16 – 12y + 2y² = 0
2y² – 12y + 16 = 0 (dividir todos os membros da equação por 2)
y² – 6y + 8 = 0
∆ = b² – 4ac
∆ = (–6)² – 4 * 1 * 8
∆ = 36 – 32
∆=4
a = 1, b = –6 e c = 8
Para y = 4, temos:
x=6–y
x=6–4
x=2
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SISTEMA DE EQUAÇÃO
Para y = 2, temos:
x=6–y
x=6–2
x=4
Exemplo 2
Isolando x ou y na 2ª equação:
x – y = –3
x=y–3
x² + 2y² = 18
(y – 3)² + 2y² = 18
y² – 6y + 9 + 2y² – 18 = 0
3y² – 6y – 9 = 0 (dividir todos os membros da equação por 3)
y² – 2y – 3 = 0
∆ = b² – 4ac
∆ = (–2)² – 4 * 1 * (–3)
∆ = 4 + 12
∆ = 16
a = 1, b = –2 e c = –3
Para y = 3, temos:
x=y–3
x=3–3
x=0
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SISTEMA DE EQUAÇÃO
x = –1 –3
x = –4
Os sistemas de equações nada mais são do que estratégias que nos permitem resolver problemas e
situações que envolvem mais de uma variável e pelo menos duas equações. Se as equações
presentes no sistema envolverem apenas a adição e a subtração das incógnitas, dizemos que se
trata de um sistema de equações do 1° grau. Podemos resolver esse sistema de duas formas,
através da representação gráfica ou algebricamente. Na forma algébrica, dispomos de duas
alternativas, o método da adição ou da substituição.
No caso de uma multiplicação entre as incógnitas ou, simplesmente, de uma delas aparecer como
uma potência de expoente 2, dizemos que o sistema envolve também equações de 2° grau. Para
resolver um sistema desse tipo, as estratégias são as mesmas citadas anteriormente, mas podem
haver mais soluções nesse caso.
1° Exemplo:
Observe que, nesse exemplo, a equação x·y = 15 fornece um produto entre as incógnitas x e y,
portanto, essa é uma equação do 2° grau. Para resolvê-la, vamos utilizar o método da substituição.
Na segunda equação, isolaremos x:
2x – 4y = – 14
2x = 4y – 14
x = 4y – 14
2
x = 2y – 7
x·y = 15
(2y – 7)·y = 15
2y² – 7y – 15 = 0
Δ = b² – 4.a.c
Δ = (– 7)² – 4.2.(– 15)
Δ = 49 + 120
Δ = 169
y = – b ± √Δ
2.a
y = – (– 7) ± √169
2.2
y = 7 ± 13
4
y1 = 7 + 13
y2 = 7 – 13
4
4
y1 = 20
y2 = – 6
4
4
y1 = 5 y2 = – 3
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SISTEMA DE EQUAÇÃO
Agora podemos substituir os valores encontrados para y em x·y = 15 com o objetivo de determinar os
valores de x:
x2 · y2 = 15
x1 · y1 = 15
x2 · (– 3) = 15
x1 · 5 = 15
2
x1 = 15
x2 = 15 . (– 2)
5
3
x1 = 3
x2 = – 10
Podemos afirmar que a equação possui duas soluções do tipo (x, y), são elas: (3, 5) e (– 10, – 3/2).
2° Exemplo:
Para resolver esse sistema, utilizaremos o método da adição. Para tanto, vamos multiplicar a
primeira equação por – 2. Nosso sistema ficará da seguinte forma:
Agora nós podemos substituir os valores encontrados para y na primeira equação com o objetivo de
obter os valores de x:
x² + 2y1² = 89 x² + 2y2² = 89
x² + 2.(2)² = 89 x² + 2.(– 2)² = 89
x² + 8 = 89 x² + 8 = 89
x² = 81 x² = 81
x = ±√81 x = ±√81
x1 = + 9 x3 = + 9
x2 = – 9 x4 = – 9
Podemos afirmar que a equação possui quatro soluções: (9, 2), (– 9, 2), ( 9, – 2) e (– 9, – 2).
3° Exemplo:
2x – 3y = 2
2x = 3y + 2
x = 3y + 2
2
x = 3y + 1
2
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SISTEMA DE EQUAÇÃO
x² + 2y² = 1
(3y/2 + 1)² + 2y² = 1
9y² + 3y + 1 + 2y² = 1
4
9y² + 12 y + 4 + 8y² = 4
17y² + 12 y = 0
Δ = b² – 4.a.c
Δ = 12² – 4.17. 0
Δ = 144
y = – b ± √Δ
2.a
y = – 12 ± √144
2.17
y = – 12 ± 12
34
y2 = – 12 – 12
Y1 = – 12 + 12
34
34
y2 = – 24
y1 = 0
34
34
y2 = – 12
y1 = 0
17
2x – 3y2 = 2
2x – 3·(– 12/17)= 2
2x – 3y1 = 2 2x + 36 = 2
2x – 3·0 = 2 17
2x – 0 = 2 2x = 2 – 36
x=2 17
2 2x = – 2
x1 = 1 17
x2 = – 1
17
Podemos afirmar que a equação possui duas soluções do tipo (x, y), são elas: (1, 0) e (– 1/17, – 12/17).
O Que É Razão?
A razão é a forma mais comum e prática de se fazer a comparação relativa entre duas grandezas.
Para isto, é necessário que ambas estejam na mesma unidade de medida. Por exemplo: só
poderemos obter a razão entre o comprimento de duas ruas, se as duas estiverem em quilômetros,
mas não poderemos obtê-la caso uma esteja em metros e a outra em quilômetros, ou qualquer outra
unidade de medida diferente. Neste caso, é preciso escolher uma unidade de medida e converter
uma das grandezas para a escolhida.
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SISTEMA DE EQUAÇÃO
Para obtermos a razão entre dois números a e b, por exemplo, dividimos a por b. Vale ressaltar
que b deve ser diferente de zero. Ou seja, chamamos de razão entre a e b o quociente a/b=k. (Lê-se
“a está para b”).
Exemplo: Uma loja tem 1200m² de área construída e 3000m² de área livre. Qual é a razão da área
construída para a área livre?
Para resolvermos o problema, aplicamos a razão = área construída/área livre = 1200/3000 = 2/5.
Ou seja, isto significa que a área construída representa 2/5 = 0,4 ou 40% da área livre.
O conceito de razão é ainda aplicado para calcularmos escala, velocidade média e densidade.
O que é proporção?
A proporção é a expressão que indica uma igualdade entre duas ou mais razões. Dados quatro
números racionais A, B, C e D diferentes de zero, a proporção pode ser expressa da seguinte forma:
A/B = C/D.
O antecedente da primeira razão (A) e o consequente da segunda (D) são chamados de extremos,
enquanto o consequente da primeira razão (B) e o antecedente da segunda razão (C) são chamados
de meios.
Uma proporção também pode ser escrita como a igualdade entre os produtos, da seguinte maneira:
A.D = B.C. Esta é a propriedade fundamental da proporção, em que o produto dos meios é igual ao
produto dos extremos.
Exemplo: Na sala A de uma determinada escola, temos 3 meninas para cada 4 meninos, ou seja,
temos a razão de 3 para 4, cuja divisão é igual a 0,75.
Na sala B da mesma escola, temos 6 meninas para cada 8 meninos, ou seja, a razão é de 6 para 8,
que é igual a 0,75. Ambas as razões são iguais a 0,75 e, por isso, são chamadas de proporção.
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
Equação polinomial ou algébrica é toda equação da forma p(x) = 0, em que p(x) é um polinômio:
p(x) = anxn + an-1xn-1 + ... + a1x + a0 de grau n, com n ≥ 1. Veja alguns exemplos:
x4 + 9x2 – 10x + 3 = 0
As raízes de uma equação polinomial constituem o conjunto solução da equação. Para as equações
em que o grau é 1 ou 2, o método de resolução é simples e prático. Nos casos em que o grau dos
polinômios é 3 ou 4, existem expressões para a obtenção da solução.
Toda equação polinomial p(x) = 0, de grau n onde n ≥ 1, admite pelo menos uma raiz complexa.
Exemplo 1
Exemplo 2
Temos que:
O valor de m é 1.
A equação do segundo grau recebe esse nome porque é uma equação polinomial de grau dois, cujo
termo de maior grau está elevado ao quadrado.
ax2 + bx + c = 0
Donde x é a incógnita (termo variável), a, b e c são números reais e coeficientes da equação, sendo
“a” um valor diferente de 0 (a ≠ 0).
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
Fórmula de Bhaskara
Observe que a equação de 2º Grau busca encontrar valores reais, denominados de raiz da equação.
A Fórmula de Bhaskara é a fórmula geral para resolução da equação do segundo grau, uma vez que
determina as raízes (valores) de uma equação quadrática:
O discriminante da equação designa a letra grega delta (Δ) que equivale à expressão valor b2 –
4ac.
Importante ressaltar que se o valor de Δ for maior que zero (Δ > 0), a equação terá duas raízes reais
e distintas.
E se Δ for menor que zero (Δ < 0), a equação não apresentará raízes reais.
5 x2 + 2x + 2 = 0
a=5
b=2
c=2
Por exemplo:
2 x2 = 0
a=2
b=0
c=0
Expressões Algébricas
Expressões algébricas são expressões matemáticas que apresentam números, letras e operações.
As letras que aparecem em uma expressão algébrica são chamadas de variáveis e representam um
valor desconhecido.
Os números escritos na frente das letras são chamados de coeficientes e deverão ser multiplicados
pelos valores atribuídos as letras.
Exemplos
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
a) x + 5
b) b2 – 4ac
O valor de uma expressão algébrica depende do valor que será atribuído às letras.
Para calcular o valor de uma expressão algébrica devemos substituir os valores das letras e efetuar
as operações indicadas. Lembrando que entre o coeficiente e a letras, a operação é de multiplicação.
Exemplo
P = 2b + 2h
Substituindo as letras com os valores indicados, encontre o perímetro dos seguintes retângulos
Podemos escrever as expressões algébricas de forma mais simples somando seus termos
semelhantes (mesma parte literal).
Para simplificar iremos somar ou subtrair os coeficientes dos termos semelhantes e repetir a parte
literal.
Exemplos
a) 3xy + 7xy4 - 6x3y + 2xy - 10xy4 = (3xy + 2xy) + (7xy4 - 10xy4) - 6x3y = 5xy - 3xy4 - 6x3y
b) ab - 3cd + 2ab - ab + 3cd + 5ab = (ab + 2ab - ab + 5ab) + (- 3cd + 3cd) = 7ab
Transformar uma expressão algébrica em uma multiplicação de termos, frequentemente nos permite
simplificar a expressão.
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
Agrupamento: ax + bx + ay + by = x . (a + b) + y . (a + b) = (x + y) . (a.b)
Monômios
Quando uma expressão algébrica apresenta apenas multiplicações entre o coeficiente e as letras
(parte literal), ela é chamada de monômio.
Exemplos
a) 3ab
b) 10xy2z3
c) bh (quando não aparece nenhum número no coeficiente, seu valor é igual a 1)
Os monômios semelhantes são os que apresentam a mesma parte literal (mesmas letras com
mesmos expoentes).
Os monômios 4xy e 30xy são semelhantes. Já os monômios 4xy e 30x 2y3 não são semelhantes, pois
as letras correspondentes não possuem o mesmo expoente.
Polinômios
Quando uma expressão algébrica possui somas e subtrações de monômios não semelhantes é
chamada de polinômio.
Exemplos
Operações Algébricas
Soma e subtração
Exemplo
É importante observar que o sinal de menos na frente dos parênteses inverte todos os sinais de
dentro dos parênteses.
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
Multiplicação
Para multiplicar a parte literal, usamos a propriedade da potenciação para multiplicação de mesma
base: "repete-se a base e soma-se os expoentes".
Exemplo
(3x2 + 4xy) . (2x + 3) = 3x2 . 2x + 3x2 . 3 + 4xy . 2x + 4xy . 3 = 6x3 + 9x2 + 8x2y + 12xy
Exemplo
• Expressões Numéricas
• Produtos Notáveis
• Função Polinomial
A função determina uma relação entre os elementos de dois conjuntos. Podemos defini-la utilizando
uma lei de formação, em que, para cada valor de x, temos um valor de f(x). Chamamos x de domínio
e f(x) ou y de imagem da função.
A formalização matemática para a definição de função é dada por: Seja X um conjunto com
elementos de x e Y um conjunto dos elementos de y, temos que:
f: x → y
Assim sendo, cada elemento do conjunto x é levado a um único elemento do conjunto y. Essa
ocorrência é determinada por uma lei de formação.
A partir dessa definição, é possível constatar que x é a variável independente e que y é a variável
dependente. Isso porque, em toda função, para encontrar o valor de y, devemos ter inicialmente o
valor de x.
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
Tipos de funções
Nessa função, cada elemento do domínio (x) associa-se a um único elemento da imagem f(x).
Todavia, podem existir elementos do contradomínio que não são imagem. Quando isso acontece,
dizemos que o contradomínio e imagem são diferentes. Veja um exemplo:
Essa função é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora, pois, cada elemento de x relaciona-se a um
único elemento de f(x). Nessa função, não acontece de dois números distintos possuírem a mesma
imagem, e o contradomínio e a imagem possuem a mesma quantidade de elementos.
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
As funções podem ser representadas graficamente. Para que isso seja feito, utilizamos duas
coordenadas, que são x e y. O plano desenhado é bidimensional. A coordenada x é chamada de
abscissa e a y, de ordenada. Juntas em funções, elas formam leis de formação. Veja a imagem do
gráfico do eixo x e y:
Do último ano do Fundamental e ao longo do Ensino Médio, geralmente estudamos doze funções,
que são:
1 – Função constante;
2 – Função par;
3 – Função ímpar;
5 – Função Linear;
6 – Função crescente;
7 – Função decrescente;
9 – Função modular;
10 – Função exponencial;
11 – Função logarítmica;
12 – Funções trigonométricas;
13 – Função raiz.
Mostraremos agora o gráfico e a fórmula geral de cada uma das funções listadas acima:
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
1 - Função constante
Na função constante, todo valor do domínio (x) tem a mesma imagem (y).
f(x) = c
x = Domínio
f(x) = Imagem
2 – Função Par
A função par é simétrica em relação ao eixo vertical, ou seja, à ordenada y. Entenda simetria como
sendo uma figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-las, as partes coincidem-se
perfeitamente.
f(x) = f(- x)
x = domínio
f(x) = imagem
- x = simétrico do domínio
3 – Função ímpar
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
A função ímpar é simétrica (figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-las, as partes
coincidem-se perfeitamente) em relação ao eixo horizontal, ou seja, à abscissa x.
f(– x) = – f(x)
– x = domínio
f(– x) = imagem
Para saber se uma função é polinomial do primeiro grau, devemos observar o maior grau da
variável x (termo desconhecido), que sempre deve ser igual a 1. Nessa função, o gráfico é uma reta.
Além disso, ela possui: domínio x, imagem f(x) e coeficientes a e b.
f(x) = ax + b
x = domínio
f(x) = imagem
a = coeficiente
b = coeficiente
5 – Função Linear
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
A função linear tem sua origem na função do primeiro grau (f(x) = ax + b). Trata-se de um caso
particular, pois b sempre será igual a zero.
f(x) = ax
x = domínio
f(x) = imagem
a = coeficiente
6 – Função crescente
A função polinomial do primeiro grau será crescente quando o coeficiente a for diferente de zero e
maior que um (a > 1).
f(x) = + ax + b
x = domínio
f(x) = imagem
b = coeficiente
7 – Função decrescente
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
f(x) = - ax + b
x= domínio/ incógnita
f(x) = imagem
b = coeficiente
Identificamos que uma função é do segundo grau quando o maior expoente que acompanha a
variável x (termo desconhecido) é 2. O gráfico da função polinomial do segundo grau sempre será
uma parábola. A sua concavidade muda de acordo com o valor do coeficiente a. Sendo assim,
se a é positivo, a concavidade é para cima e, se for negativo, é para baixo.
f(x) = ax2 + bx + c
x = domínio
f(x) = imagem
b = coeficiente.
c = coeficiente.
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
9 – Função modular
f(x) = x, se x≥ 0
ou
f(x) = – x, se x < 0
x = domínio
f(x) = imagem
- x = simétrico do domínio
10 – Função exponencial
Uma função será considerada exponencial quando a variável x estiver no expoente em relação à
base de um termo numérico ou algébrico. Caso esse termo seja maior que 1, o gráfico da função
exponencial é crescente. Mas se o termo for um número entre 0 e 1, o gráfico da função exponencial
é decrescente.
f(x) = ax
x = domínio
f(x) = imagem
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
11 - Função logarítmica
Na função logarítmica, o domínio é o conjunto dos números reais maiores que zero e o
contradomínio é o conjunto dos elementos dependentes da função, sendo todos números reais.
f(x) = loga x
a = base do logaritmo
f(x) = Imagem/ logaritmando
x = Domínio/ logaritmo
12 – Funções trigonométricas
As funções trigonométricas são consideradas funções angulares e são utilizadas para o estudo dos
triângulos e em fenômenos periódicos. Podem ser caracterizadas como razão de coordenadas dos
pontos de um círculo unitário. As funções consideradas elementares são:
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
- Tangente: f(x) = tg x
13 – Função raiz
O que determina o domínio da função raiz é o termo n que faz parte do expoente. Se n for ímpar, o
domínio (x) será o conjunto dos números reais; se n for par, o domínio (x) será somente os números
reais positivos. Isso porque, quando o índice é par, o radicando (termo que fica dentro da raiz) não
pode ser negativo.
f(x) = x 1/n
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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU
f(x) = Imagem
x = domínio/ base
1/n = expoente
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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA
Espaço e Forma
Sabemos que triângulos são polígonos. Sendo assim, o estudo que é feito para identificar a
semelhança de figuras poligonais será válido para o estudo da semelhança de triângulos. Com isso,
dois triângulos serão semelhantes se satisfizerem duas condições simultaneamente: se seus lados
correspondentes possuírem medidas proporcionais e se os ângulos correspondentes forem iguais
(congruentes).
Se invertermos a afirmação feita acima, teremos um fato verdadeiro: as condições são satisfeitas
somente quando os triângulos são semelhantes.
Antes, temos que determinar a correspondência dos vértices de cada triângulo, pois assim
determinaremos a correspondência dos lados e dos ângulos entre estes dois triângulos.
Os vértices A, B, C correspondem, respectivamente, aos vértices A’, B’, C’. Sendo assim,
montaremos as razões de proporcionalidade entre os lados correspondentes.
Uma das condições é que todos os lados correspondentes possuam uma proporcionalidade, que
chamaremos neste caso de k. Ressaltando que essa razão foi construída pela divisão de cada lado
correspondente: veja que o lado A’B’ do segundo triângulo corresponde ao lado AB do primeiro
triângulo. Por este fato, a divisão foi feita entre eles, e de mesmo modo com os outros lados.
Entretanto, apenas a condição de proporcionalidade dos lados não é suficiente para afirmarmos a
semelhança entre os dois triângulos. Necessitamos que seus ângulos correspondentes sejam iguais.
Exemplo:
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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA
Duas retas paralelas têm as projeções de mesmo índice paralelas ou pontuais. No caso de retas de
perfil, o paralelismo deve ser verificado pelo rebatimento.
Uma reta é paralela a um plano quando não está contida nesse plano e é paralela a alguma reta
desse plano.
Dois planos são paralelos quando um deles contém duas retas concorrentes respectivamente
paralelas a duas retas concorrentes do outro. Como consequência, os traços de mesmo índice do
plano serão paralelos entre si.
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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA
Perpendicularismo
Para se obter a VG do ângulo formado por duas retas r e s, concorrentes, podemos usar o
rebatimento do plano determinado por elas ou a construção do triângulo OAB, por meio da obtenção
das VGs dos segmentos OA, OB e AB, como mostra a figura abaixo.
Se as retas r e s forem reversas, toma-se uma reta t, paralela a s e concorrente com r e determina-se
o ângulo entre r e t.
Obs: se as retas não forem ortogonais, o ângulo entre elas será considerado sempre o agudo.
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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA
Geometria é recorrente nas provas do Enem. É um dos temas cotados para cair na prova neste
ano. Se você tem dificuldade, a coluna desta quarta-feira (20) da Khan Academy pode te ajudar! Em
primeiro lugar, vamos definir cada um deles antes de acompanharmos por meio da videoaulas a
resolução de exercícios.
O perímetro é a soma das medidas dos lados de um retângulo. Isso equivale ao contorno da
forma a ser calculada. Um exemplo prático, se quisermos calcular a quantidade de cerca elétrica
necessária para contornar um terreno, que tem 6 de comprimento e 8 de largura, a expressão para
achar o perímetro é 8 + 8 + 6 + 6.
A área pode ser definida como a medida de superfície, descoberta a partir da base multiplicada
pela altura. Utilizamos essa expressão quando vamos calcular a superfície de um campo de futebol.
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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA
Já o volume corresponde ao espaço que a forma ocupa, portanto, é a multiplicação da altura pela
largura e pelo comprimento. O volume serve, por exemplo, quando queremos calcular a quantidade
de água em uma piscina.
O volume de um prisma qualquer pode ser calculado multiplicando-se a área da base pela altura
Um prima é um poliedro que possui uma base inferior e uma base superior. Essas bases são
paralelas e congruentes, isto é, possuem as mesmas formas e dimensões, e não se interceptam.
Para determinarmos o volume de um prisma qualquer, nós calculamos a área de sua base para, em
seguida, multiplicá-la pela sua altura. Sendo assim:
Na imagem acima, a área do prisma de base retangular pode ser calculada por:
V=a.b.c
V=a.b.c
2
2. Volume de um cilindro
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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA
Assim como ocorre com os prismas, para calcular o volume do cilindro, multiplicamos a área da base
pela altura. Podemos definir novamente:
V = π . r2 . a
3. Volume de um cone
O cone tem uma diferenciação das outras formas vistas até aqui. Ao calcularmos o volume do cone,
nós multiplicamos a área da base por um terço da sua altura. Podemos definir:
V = π . r2 . a
3
O volume de uma pirâmide é calculado através do produto da área da base por um terço da altura
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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA
V = b. c . a
2 3
V=b.c.a
6
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
1. Medidas de comprimento
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir comprimentos é o metro, cuja
abreviação é m. Existem os múltiplos e os submúltiplos do metro, veja na tabela:
km hm dam m Dm cm mm
Existem outras unidades de medida mas que não pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos as
relações entre algumas dessas unidades e as do sistema métrico decimal:
Observando o quadro das unidades de comprimento, podemos dizer que cada unidade de
comprimento é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior, isto é, as sucessivas unidades
variam de 10 em 10. Concluí-se então que para transformar uma unidade para um submúltiplo, basta
multiplicar por 10n onde n é o número de colunas à direita do número na tabela. Já para passar para
um múltiplo, basta dividir por 10n onde n é o número de colunas à esquerda do número na tabela.
2. Medidas de superfície
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir superfícies é o metro quadrado, cuja
representação é m2 . O metro quadrado é a medida da superfície de um quadrado de um metro de
lado. Como na medida de comprimento, na área também temos os múltiplos e os submúltiplos:
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
obs. Quando queremos medir grandes porções de terra (como sítios, fazendas etc.) usamos
uma unidade agrária chamada hectare (ha).
Em alguns estados do Brasil, utiliza-se também uma unidade não legal chamada alqueire.
4. Medidas de volume
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir volume é o metro cúbico, cuja
abreviatura é m3 . O metro cúbico (m 3) é o volume ocupado por um cubo de 1 m de aresta. Como
nas medidas de comprimento e de área, no volume também temos os múltiplos e os submúltiplos:
As mais utilizadas, além do metro cúbico, são o decímetro cúbico e o centímetro cúbico.
5. Medidas de capacidade
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
1 litro = 1 dm3
Veja os exemplos:
1) Na leitura do hidrômetro de uma casa, verificou-se que o consumo do último mês foi de 36 m 3.
Quantos litros de água foram consumidos?
2) Uma indústria farmacêutica fabrica 1 400 litros de uma vacina que devem ser colocados em
ampolas de 35 cm3 cada uma. Quantas ampolas serão obtidas com essa quantidade de vacina?
São também utilizadas outras unidades para medir capacidade, que são múltiplos e submúltiplos do
litro:
hl dal l dl cl ml
Obs. 2) Além do litro, a unidade mais usado é o mililitro (ml), principalmente para medir pequenos
volumes, como a quantidade de líquido de uma garrafa, de uma lata ou de uma ampola de injeção.
Observando o quadro das unidades de capacidade, podemos verificar que cada unidade de
capacidade é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior, isto é, as sucessivas unidades
variam de 10 em 10.
Veja os exemplos:
1) Expressar 15 l em ml.
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam) e os submúltiplos são decímetro (dm),
centímetro (cm) e milímetro (mm).
À medida que as unidades seguem a orientação da direita, os valores são multiplicados por 10. E à
medida que seguem a orientação da esquerda, os valores são divididos por 10. Essa tabela de
conversão existe para que as valores estejam sempre na mesma unidade. Vamos realizar as
seguintes transformações:
7 hm em dam → 7 * 10 = 70 decâmetros
5 m em cm → 5 * 10 * 10 = 500 centímetros
10 cm em m → 10 : 10 : 10 = 0,1 metros
1 m em hm → 1 : 10 : 10 = 0,01 hectômetro
5 mm em m → 5 : 10 : 10 : 10 = 0,005 metros
Exemplo
Algumas medidas foram fornecidas à empresa responsável pela construção de casas populares. As
informações trazem as dimensões das casas em várias unidades de comprimento diferenciadas.
Faça a transformação das unidades de forma que as unidades fiquem padronizadas. Observe as
dimensões das casas populares:
Casa 1
Comprimento: 120 dm
Largura: 700 cm
Casa 2
Comprimento: 0,8 dam
Largura: 90 dm
Casa 3
Comprimento: 10 000 mm
Largura: 0,009 km
Casa 4
Comprimento: 7 000 mm
Largura: 11 dm
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
Casa 1
120 dm em m = 120 : 10 = 12 metros
700 cm em m = 700 : 10 : 10 = 7 metros
Casa 2
0,8 dam em m = 0,8 * 10 = 8 metros
9 dm em m = 90 : 10 = 9 metros
Casa 3
10 000 mm em m = 10 000 : 10 : 10 : 10 = 10 metros
0,009 km em m = 0,009 : 10 : 10 : 10 = 9 metros
Casa 4
7 000 mm em m = 7 000 : 10 : 10 : 10 = 7 metros
110 dm em m = 110 : 10 = 11 metros
As medidas de superfície estão diretamente ligadas ao nosso cotidiano, ao comprar um lote, pintar
uma parede, ladrilhar um piso ou azulejar uma parede, o primeiro fato que precisamos saber é a
medida da área das superfícies. Pelo SI (Sistema Internacional de Medidas), a unidade padrão usada
para expressar uma medida de área é o metro quadrado (m²). A área de uma superfície é calculada
através do produto entre o comprimento e a largura. Os múltiplos e submúltiplos do metro quadrado
(m²) são:
Múltiplos: quilômetro quadrado (km²), hectômetro quadrado (hm²), decâmetro quadrado (dam²).
Submúltiplos: decímetro quadrado (dm²), centímetro quadrado (cm²), milímetro quadrado (mm²).
As unidades de medidas de superfície podem aparecer em qualquer uma das unidades citadas, de
modo que podem ser transformadas de uma unidade para outra. Isso deverá ocorrer com base na
tabela de transformações demonstradas a seguir:
Medidas Agrárias
As medidas agrárias estão relacionadas às áreas de terras e a unidade padrão é o hectare, que
corresponde a 10 000 m². O alqueire também é muito utilizado, mas sua medida varia de acordo com
cada estado, observe:
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
Unidades de Medida
As unidades de medida são modelos estabelecidos para medir diferentes grandezas, tais como
comprimento, capacidade, massa, tempo e volume.
O Sistema Internacional de Unidades (SI) define a unidade padrão de cada grandeza. Baseado no
sistema métrico decimal, o SI surgiu da necessidade de uniformizar as unidades que são utilizadas na
maior parte dos países.
Medidas de Comprimento
Existem várias medidas de comprimento, como por exemplo a jarda, a polegada e o pé.
Os múltiplos e submúltiplos do metro são: quilômetro (km), hectômetro (hm), decâmetro (dam),
decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).
Medidas de Capacidade
A unidade de medida de capacidade mais utilizada é o litro (l). São ainda usadas o galão, o barril, o
quarto, entre outras.
Os múltiplos e submúltiplos do litro são: quilolitro (kl), hectolitro (hl), decalitro (dal), decilitro (dl),
centilitro (cl), mililitro (ml).
Medidas de Massa
As unidades de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag), grama (g),
decigrama (dg), centigrama (cg) e miligrama (mg).
São ainda exemplos de medidas de massa a arroba, a libra, a onça e a tonelada. Sendo 1 tonelada
equivalente a 1000 kg.
Medidas de Volume
Podemos transformar uma medida de capacidade em volume, pois os líquidos assumem a forma do
recipiente que os contém. Para isso usamos a seguinte relação:
1 l = 1 dm3
Primeiro, vamos desenhar uma tabela e colocar no seu centro as unidades de medidas bases das
grandezas que queremos converter, por exemplo:
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
Tudo o que estiver do lado direito da medida base são chamados submúltiplos. Os prefixos deci, centi
e mili correspondem respectivamente à décima, centésima e milésima parte da unidade fundamental.
Do lado esquerdo estão os múltiplos. Os prefixos deca, hecto e quilo correspondem respectivamente
a dez, cem e mil vezes a unidade fundamental.
Medida
Múltiplos Submúltiplos
Base
quilo (k) hecto (h) deca (da) deci (d) centi (c) mili (m)
decalitro mililitro
quilolitro (kl) hectolitro (hl) litro (l) decilitro (dl) centilitro (cl)
(dal) (ml)
Exemplos
Para fazer a transformação pedida, vamos escrever o número na tabela das medidas de capacidade.
Lembrando que a medida pode ser escrita como 35,0 litros . A virgula e o algarismo que está antes
dela devem ficar na casa da unidade de medida dada, que neste caso é o litro.
kl hl dal l dl cl ml
3 5, 0
Depois completamos as demais caixas com zeros até chegar na unidade pedida. A vírgula ficará
sempre atrás do algarismos que estiver na caixa da unidade pedida, que neste caso é o ml.
kl hl dal l dl cl ml
3 5 0 0 0,
Lembrando que podemos escrever 700,0 g. Colocamos a vírgula e o 0 antes dela na unidade dada,
neste caso g e os demais algarismos nas casas anteriores
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
kg hg dag g dg cg mg
7 0 0, 0
Depois completamos com zeros até chegar na casa da unidade pedida, que neste caso é o
quilograma. A vírgula passa então para atrás do algarismo que está na casa do quilograma.
kg hg dag g dg cg mg
0, 7 0 0
Nas transformações de volume (m 3), iremos proceder da mesma maneira dos exemplos anteriores.
Contudo, devemos colocar 3 algarismos em cada casa.
4 500, 0
Agora completamos com 3 algarismos cada casa até chegar a unidade pedida.
E o Tempo?
A unidade de medida base do tempo no SI é o segundo (s). Atualmente o segundo é definido como o
tempo de duração de 9.192.631.770 vibrações da radiação emitida pela transição eletrônica entre os
níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.
Os múltiplos do segundo são o minuto, a hora e o dia. Essas medidas não são decimais, por isso
usa-se as seguintes relações:
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
Um dia é um intervalo de tempo relativamente longo, neste período você pode dormir, se alimentar,
estudar, se divertir e muitas outras coisas.
Muitas pessoas se divertem assistindo um bom filme, porém se os filmes tivessem a duração de um
dia, eles não seriam uma diversão, mas sim uma tortura.
Se dividirmos em 24 partes iguais o intervalo de tempo relativo a um dia, cada uma destas frações de
tempo corresponderá a exatamente uma hora, portanto concluímos que um dia equivale a 24 horas e
que 1/24 do dia equivale a uma hora.
Uma ou duas horas é um bom tempo para se assistir um filme, mas para se tomar um banho é um
tempo demasiadamente grande.
Se dividirmos em 60 partes iguais o intervalo de tempo correspondente a uma hora, cada uma destas
60 partes terá a duração exata de um minuto, o que nos leva a concluir que uma hora equivale a 60
minutos, assim como 1/60 da hora equivale a um minuto.
Dez ou quinze minutos é um tempo mais do que suficiente para tomarmos um bom banho, mas para
atravessarmos a rua este tempo é um verdadeiro convite a um atropelamento.
Se dividirmos em 60 partes iguais o intervalo de tempo relativo a um minuto, cada uma destas partes
terá a duração exata de um segundo, com isto concluímos que um minuto equivale a 60 segundos e
que 1/60 do minuto equivale a um segundo.
O texto acima foi escrito por pura formalidade, pois todo mundo está cansado de saber que um dia
possui 24 horas e que um minuto possui 60 segundos, mas muitos se confundem quando querem
passar de uma unidade para outra, não sabem se dividem ou se multiplicam. Vamos raciocinar um
pouco em cima disto.
Como nós sabemos um dia é maior que uma hora, que é maior que um minuto, que é maior que um
segundo. Para realizarmos a conversão de uma unidade de tempo maior para uma unidade de tempo
menor, devemos realizar uma multiplicação.
Obviamente para transformarmos de uma unidade menor para uma unidade maior, devemos realizar
a operação inversa, ou seja, devemos realizar uma divisão.
Se você preferir apenas multiplicar, também pode seguir as instruções da tabela abaixo:
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
A unidade de tempo minuto é maior que a unidade segundo, já que 1 minuto contém 60 segundos,
portanto, de acordo com o explicado acima, devemos realizar uma multiplicação, mas devemos
multiplicar por quanto?
Ora, devemos multiplicar por 60, pois cada minuto equivale a 60 segundos:
Visto que:
Então:
O sistema monetário brasileiro é composto por regras e bancos comerciais e estatais responsáveis
pela circulação da moeda. Os sistemas monetários costumam ser de responsabilidade de cada país e
administrados como parte da política econômica nacional. No Brasil, a moeda vigente é o Real e o
banco responsável pela administração e produção de cédulas e notas é o Banco Central. Na Europa,
por exemplo, é diferente: existe um sistema transnacional que atende pelo nome de zona do euro,
pois vários países da mesma região compartilham da mesma moeda.
O sistema monetário brasileiro, tal como os demais em todo o mundo, é organizado em torno de dois
componentes: moeda de conta e moeda de pagamento ou real/ideal. O sistema de moeda de conta
não existe materialmente, isto é, serve apenas como unidade de cálculo, por meio do qual é
anunciado o valor dos produtos ou serviços. Quando se diz que um sorvete custa R$ 2 estamos
fazendo uso da moeda enquanto conta. Já a moeda de pagamento ou real/ideal é a que serve como
intermediária nas operações, de fato, e é composta por espécies metálicas e notas. Ou seja, no
exemplo acima, uma nota de R$ 2, ou duas moedas de R$ 1, oito de R$ ,025 e assim por diante.
Parte desse sistema bancário, os bancos comerciais e estatais têm a capacidade de criar a chamada
moeda escritural (saldo em conta corrente com depósitos à vista), o que permite a realização de
transações sem necessidade da utilização de moeda em espécie. A moeda escritural só existe
mediante a autorização do Banco Central.
Para o funcionamento da economia, os bancos têm um papel dos mais importantes. O Banco Central
é responsável por emitir o papel-moeda e controlar a liquidez, ou seja, controlar a velocidade e
facilidade com as quais um ativo (bens, valores, etc.) pode ser convertido em caixa. Já os banqueiros
“salvam” instituições bancárias em última instância, quando estão a correr perigo e quebrar. Foi o que
aconteceu em algumas delas durante a crise econômica de 2008.
Para se ter uma ideia sobre a importância de um sistema monetário, a Grécia, por exemplo, que
passa por uma grave crise financeira, manteve seus bancos fechados por vários dias. O motivo era
um só: se todos os correntistas decidissem sacar seus recursos de uma vez, as instituições não
teriam dinheiro suficiente para pagá-los. O Banco Central grego não possui dinheiro para salvar todos
os bancos comerciais de lá. Ou seja, a tal da liquidez.
Os perímetros de figuras planas indicam o valor da medida do contorno da figura. Ou seja, o conceito
de perímetro corresponde à soma de todos os lados de uma figura geométrica plana.
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
Triângulo: figura plana formada por três lados e ângulos internos. De acordo com a medida dos
lados eles podem ser:
Triângulo Obtusângulo: dois ângulos agudos internos (menor que 90°), e um ângulo obtuso interno
(maior que 90°);
Quadrado: figura plana formada por quatro lados congruentes (mesma medida). Possui quatro
ângulos internos de 90° (ângulos retos).
Retângulo: figura plana formada por quatro lados, donde dois deles são menores. Também possui
quatro ângulos internos de 90°.
Círculo: figura plana que também é chamada de disco. É formado pelo raio (distância entre o centro
e a extremidade da figura) e o diâmetro (segmento de reta que passa pelo centro e vai de um lado ao
outro da figura.
Trapézio: figura plana formada por quatro lados. Apresenta dois lados e bases paralelas, sendo uma
menor e outra maior. De acordo com a medida dos lados e ângulos eles são classificados em:
Losango: figura plana formada por quatro lados iguais. Possui lados e ângulos opostos congruentes
e paralelos.
É comum haver confusão entre o conceito de área e perímetro. No entanto, a área é a medida da
superfície de uma figura plana. Já o perímetro é soma das medidas dos lados da figura.
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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
Para calcular cada uma das figuras planas apresentadas acima, utilizam-se as seguintes fórmulas:
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TEOREMA DE TALES
Teorema de Tales
O Teorema de Tales foi estabelecido por Tales de Mileto, consiste em uma interseção entre duas
retas paralelas e transversais que formam segmentos proporcionais.
O Teorema de Tales é determinado pela intersecção entre retas paralelas e transversais, que formam
segmentos proporcionais. Foi estabelecido por Tales de Mileto, que defendia a tese de que os raios
solares que chegavam à Terra estavam na posição inclinados. Partindo desse principio básico
observado na natureza, intitulou uma situação de proporcionalidade que relaciona as retas paralelas
e as transversais.
Retas paralelas cortadas por retas transversais formam segmentos proporcionais. Observe:
No esquema acima, as retas a, b e c são paralelas e as retas r e r’ são transversais. De acordo com o
Teorema de Tales, temos as seguintes proporcionalidades:
Observe que a relação estabelecida envolve noções de razão e proporção, o segmento AB está para
o segmento BC assim como o segmento A’B’ está para o segmento B’C’. A igualdade entre as duas
razões formam uma proporção, o cálculo dessa proporção será resolvido através de uma simples
multiplicação cruzada, ou de acordo com a propriedade das proporções: o produto dos meios é igual
ao produto dos extremos.
Observe o seguinte exemplo, nele aplicaremos o Teorema de Tales para encontrar o valor do
segmento desconhecido:
O Teorema de Tales possui inúmeras aplicações nas diversas situações envolvendo cálculo de
distâncias inacessíveis e possui grande aplicabilidade nas questões relacionadas à Astronomia.
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TEOREMA DE TALES
Tales de Mileto foi um importante filósofo, astrônomo e matemático grego que viveu antes de Cristo.
Ele usou seus conhecimentos sobre Geometria e proporcionalidade para determinar a altura de uma
pirâmide. Em seus estudos, Tales observou que os raios solares que chegavam à Terra estavam na
posição inclinada e eram paralelos, dessa forma, ele concluiu que havia uma proporcionalidade entre
as medidas da sombra e da altura dos objetos, observe a ilustração:
Com base nesse esquema, Tales conseguiu medir a altura de uma pirâmide com base no tamanho
da sua sombra. Para tal situação ele procedeu da seguinte forma: fincou uma estaca na areia, mediu
as sombras respectivas da pirâmide e da estaca em uma determinada hora do dia e estabeleceu a
proporção:
“Feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por segmentos transversais formam segmentos
de retas proporcionalmente correspondentes”.
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TEOREMA DE TALES
Exemplo 1
Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e
BC na ilustração a seguir:
AB = 2x – 3
BC = x + 2
A’B’ = 5
B’C’ = 6
Determinando o valor de x:
AB = 2x – 3 → 2*4 – 3 = 5
BC = x + 2 → 4 + 2 = 6
Exemplo 2
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TEOREMA DE TALES
O triângulo é o polígono com menor número de lados, mas é uma das formas geométricas mais
importantes no estudo da geometria. Sempre intrigou matemáticos desde a Antiguidade. Triângulo
retângulo é aquele que apresenta um ângulo interno medindo 90o. Esse tipo de triângulo apresenta
propriedades e características muito relevantes. Faremos o estudo das relações entre as medidas
dos lados do triângulo retângulo.
Todo triângulo retângulo é composto por dois catetos e uma hipotenusa. A hipotenusa é o maior lado
do triângulo retângulo e está oposto ao ângulo reto.
Temos que:
a → é a hipotenusa
b e c → são os catetos.
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TEOREMA DE TALES
b2 = am e ah = bc
a2 = b2 + c2
1. b2 = am
2. ah = bc
3. c2 = an
4. h2 = mn
5. a2 = b2 + c2
Todas elas são de grande utilidade na resolução de problemas que envolvem triângulos retângulos.
Exemplo. Determine as medidas da altura relativa à hipotenusa e dos dois catetos do triângulo
abaixo.
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TEOREMA DE TALES
n = 2 cm
m = 3 cm
h2 = mn
h2 = 3∙2
h2 = 6
h = √6
Segue que:
a = 2 + 3 = 5 cm
b2 = am
b2 = 5∙3
b2 = 15
b = √15
c2 = an
c2 = 5∙2
c2 = 10
c = √10
Teorema de Pitágoras
O teorema de Pitágoras relaciona as medidas dos catetos de um triângulo retângulo à medida de sua
hipotenusa.
O Teorema de Pitágoras é considerado uma das principais descobertas da Matemática. Ele descreve
uma relação existente no triângulo retângulo. Vale lembrar que o triângulo retângulo pode ser
identificado pela existência de um ângulo reto, isto é, que mede 90º. O triângulo retângulo é formado
por dois catetos e a hipotenusa, que constitui o maior segmento do triângulo e localiza-se
opostamente ao ângulo reto. Observe:
Catetos: a e b
Hipotenusa: c
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TEOREMA DE TALES
O Teorema de Pitágoras diz que: “a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da
hipotenusa.”
a² + b² = c²
Exemplos:
x² = 9² + 12²
x² = 81 + 144
x² = 225
√x² = √225
x = 15
Foi por meio do Teorema de Pitágoras que os números irracionais começaram a ser introduzidos na
Matemática. O primeiro irracional a surgir foi √2, que apareceu no cálculo da hipotenusa de um
triângulo retângulo com catetos medindo 1. Veja:
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TEOREMA DE TALES
x² = 1² + 1²
x² = 1 + 1
x² = 2
√x² = √2
x = √2
√2 = 1,414213562373....
x² + 20² = 25²
x² + 400 = 625
x² = 625 – 400
x² = 225
√x² = √225
x = 15
3º) Um ciclista acrobático passará de um prédio a outro com uma bicicleta especial e sobre um cabo
de aço, como demonstra o esquema a seguir:
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TEOREMA DE TALES
x² = 10² + 40²
x² = 100 + 1600
x² = 1700
x = 41,23 (aproximadamente)
A trigonometria no triângulo retângulo é o estudo sobre os triângulos que possuem um ângulo interno
de 90°, chamado de ângulo reto.
O triângulo chamado equilátero possui os lados com medidas iguais. O isósceles possui dois lados
com medidas iguais. Já o escaleno tem os três lados com medidas diferentes.
No tocante aos ângulos dos triângulos, os ângulos internos maiores que 90° são chamados de
obtusângulos. Já os ângulos internos menores que 90° são denominados de acutângulos.
Além disso, a soma dos ângulos internos de um triângulo será sempre 180°.
• Catetos: são os lados do triângulo que formam o ângulo reto. São classificados em: cateto
adjacente e cateto oposto.
• Hipotenusa: é o lado oposto ao ângulo reto, sendo considerado o maior lado do triângulo retângulo.
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TEOREMA DE TALES
Segundo o Teorema de Pitágoras, a soma dos quadrado dos catetos de um triângulo retângulo é
igual ao quadrado de sua hipotenusa:
h2 = ca2 + co2
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TEOREMA DE TALES
O círculo trigonométrico é utilizado para auxiliar nas relações trigonométricas. Acima, podemos
encontrar as principais razões, sendo que o eixo vertical corresponde ao seno e o eixo horizontal ao
cosseno. Além delas, temos as razões inversas: secante, cossecante e cotangente.
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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS
Se você acha que esses números não contribuem para mostrar com clareza o histórico da instituição
nem para destacar o percurso crescente de matrículas, tem toda razão. Há uma maneira mais clara e
eficiente de apresentar esses dados: um gráfico. Observe:
Esse exemplo revela claramente que para cada informação que se quer comunicar há uma
linguagem mais adequada- aí se incluem textos, gráficos e tabelas. "Eles são usados para facilitar a
leitura do conteúdo, já que apresentam as informações de maneira mais visual", explica Cleusa
Capelossi Reis, formadora de Matemática da Secretaria Municipal de Educação de São Caetano do
Sul, na Grande São Paulo.
Logo no início do Ensino Fundamental, as crianças precisam aprender a ler e interpretar esses tipos
de recurso com o qual elas se deparam no dia a dia. Além disso, esse é um conteúdo importante da
Matemática que vai acompanhá-las durante toda a escolaridade no estudo de diversas disciplinas.
Barras
Usado para comparar dados quantitativos e formado por barras de mesma largura e comprimento
variável, pois dependem do montante que representam. A barra mais longa indica a maior quantidade
e, com base nela, é possível analisar como certo dado está em relação aos demais.
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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS
Setor
Útil para agrupar ou organizar quantitativamente dados considerando um total. A circunferência
representa o todo e é dividida de acordo os números relacionados ao tema abordado.
Linhas
Existem vários tipos de gráficos (como os de barras, de setor e de linha) e tabelas (simples e de
dupla entrada). O uso de cada um deles depende da natureza das informações. É importante que os
alunos sejam apresentados a todos eles e estimulados a interpretá-los. "Aqui tem mais quantidade
porque esta torre (barra) é maior que a outra" e "a pizza está dividida em três partes. Então são três
coisas representadas" são falas comuns e que revelam o quanto a turma já sabe a respeito.
Na EMEB Donald Savazoni, na capital paulista, Cláudia de Oliveira pediu que os estudantes do 3º
ano pesquisassem gráficos e tabelas em diversos portadores de texto, como os jornais, e analisou o
material com eles. Além dos diferentes visuais, ela trabalhou elementos imprescindíveis, como o título
(que indica o que está sendo representado), a fonte (que revela a origem das informações) e, no caso
dos gráficos, especificamente, a legenda (que decodifica as cores, por exemplo). De que assunto
trata o gráfico? Quantos dados são apresentados? Como eles aparecem? Esses são
questionamentos pertinentes para fazer aos alunos. Essas intervenções, apoiadas em exemplos, são
uma forma de encaminhar a turma a notar que há certas regularidades que permitem a interpretação
independentemente do conteúdo. Por exemplo: num gráfico de barras verticais, é a altura que mostra
a variação de quantidade e não a largura das barras. No caso dos eixos, presentes no gráfico de
barras e no de linhas, os intervalos entre as marcações são sempre do mesmo tamanho. Isso serve
para garantir a proporcionalidade das informações apresentadas.
Quanto às tabelas, há diversas formas de usá-las para organizar as informações. Elas podem
aparecer em ordem crescente ou decrescente, no caso de números, ou em ordem alfabética, quando
são compostas de nomes, por exemplo.
Ao selecionar o material para trabalhar em sala, lembre-se de atentar para a complexidade de cada
um. "Quanto mais informações reunirem, mais complicados são. Para essa faixa etária, melhor usar
material com poucos dados, dando preferência aos números absolutos", explica Leika Watabe,
assessora técnica educacional da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
Escolher temas e assuntos que fazem parte do universo da garotada também é importante. Para as
crianças do 3º ano, Cláudia organizou um estudo do tempo de vida de uma série de animais e
organizou os dados em uma tabela e um gráfico de barras. Na tabela, elas tinham de identificar o
assunto tratado e verificar as informações sobre os bichos, relacionando os dados. Depois,
compararam no gráfico as diferenças entre a expectativa de vida de cada um deles. Por fim, a
educadora propôs alguns problemas para que todos calculassem a diferença de idade entre dois
animais. Os alunos confrontaram os resultados com o gráfico e concluíram que os valores eram
proporcionais ao intervalo entre as barras que representavam os bichos.
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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS
Importante: gráficos e tabelas podem ser explorados com muitos conteúdos, de diversas disciplinas -
desde que o material não seja simplesmente exposto em um cartaz na sala. Trabalhar a interpretação
é fundamental. Somente com essa estratégia em jogo, o grupo vai criar familiaridade com esse tipo
de representação, se apropriar dele com segurança e seguir em frente, construindo seus próprios
gráficos e tabelas.
Simples
Usada para apresentar a relação entre uma informação e outra (como produto e preço). É formada
por duas colunas e deve ser lida horizontalmente.
De dupla entrada
Útil para mostrar dois ou mais tipos de dado (como altura e peso) sobre um item (nome). Deve ser
lida na vertical e na horizontal simultaneamente para que as linhas e as colunas sejam relacionadas.
De dupla entrada
Média aritmética
A média aritmética é usada para atingir um valor médio de vários valores. Seu valor é calculado por
meio da divisão dos números somados pela quantidade deles. A média possui a função de
transformar um conjunto de números em um único valor, dando uma visão global dos dados.
A média aritmética simples é, como o nome já diz, a mais simples, e a de uso mais comum. Para
entender como é calculada, confira o exemplo abaixo:
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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS
Maria queria fazer uma festa, e para saber quanto deveria separar de docinhos para cada convidado,
pegou a média de consumo entre seus amigos. Marcela comeu 5 docinhos, Ana comeu 3 e João
comeu 7. Juntos, eles comeram 15 docinhos. Ao dividirmos o valor total de biscoitos consumidos pela
quantidade de pessoas que comeram, ficamos com o valor de 5. A média aritmética de docinhos que
Maria tem que comprar para cada um de seus convidados, é de 5. Confira o cálculo abaixo:
Podemos dar outro exemplo. As médias escolares podem ser calculadas por meio das médias
simples. Se para passar de ano, você precisa tirar média 7, e a média é calculada com quatro provas,
precisaremos pegar as notas que tirou em todas as provas, e dividir por quatro, que é o número de
avaliações realizadas. Na primeira prova você tirou 8, na segunda tirou 7, na outra tirou 6 e na última
tirou 7. Partimos então para o cálculo:
Diferente da simples, a média aritmética ponderada calcula a média quando os valores possuem
pesos diferentes. Usando o mesmo exemplo da nota escolar, imagine que cada uma das notas tem
um peso distinto. A primeira prova, possuía peso 2, a segunda peso 2, a terceira peso 3 e a quarta
peso 3. Como isso pode ser calculado? Multiplica-se o valor pelo seu peso, somando aos resultados
das outras multiplicações e então divide-se pela soma de todos os pesos. Confira o cálculo do
exemplo:
Nesse caso, a média seria 6,9. Na média ponderada, ao contrário da média simples, a alteração da
posição dos números pode ocasionar em resultados errados. Se você errasse, por exemplo,
aplicando peso 1 às duas primeiras notas e peso 2 às seguintes, sua média seria diferente:
Isso faria bastante diferença, certo? Lembre-se sempre de fazer a multiplicação dos pesos com cada
um dos valores antes de somá-los e de conferir se os pesos estão aplicados ao valor correto.
A fórmula para o cálculo dessa probabilidade decorre da fórmula da probabilidade condicional. Assim,
teremos:
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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS
Vamos fazer alguns exemplos para explorar o uso da fórmula e a maneira correta de interpretar os
problemas relacionados à probabilidade de eventos simultâneos.
Solução: perceba que a ocorrência de um evento não influencia a probabilidade de outro ocorrer,
portanto são dois eventos independentes. Vamos distinguir os dois eventos:
Vamos calcular a probabilidade de ocorrência de cada um dos eventos. Observe que no lançamento
de um dado, temos 6 valores possíveis. Assim:
Exemplo 2. Numa urna há 30 bolinhas numeradas de 1 a 30. Serão retiradas dessa urna duas
bolinhas, ao acaso, uma após a outra, sem reposição. Qual a probabilidade de sair um múltiplo de 10
na primeira e um número ímpar na segunda?
Solução: o fato de a retirada das bolinhas ocorrer sem reposição, implica que a ocorrência do
primeiro evento interfere na probabilidade do segundo ocorrer. Portanto, esses eventos não são
independentes. Vamos determinar cada um dos eventos.
Para o cálculo de p(B|A) é preciso notar que não teremos mais 30 bolinhas na urna, pois uma foi
retirada e não houve reposição, restando 29 bolinhas na urna. Assim,
Logo,
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ESTATÍSTICA
Estatística
Probabilidade E Estatística
A palavra probabilidade deriva do Latim probare(provar ou testar). Informalmente, provável é uma das
muitas palavras utilizadas para eventos incertos ou conhecidos, sendo também substituída por
algumas palavras como “sorte”, “risco”, “azar”, “incerteza”, “duvidoso”, dependendo do contexto.
A probabilidade é um número que varia de 0 (zero) a 1 (um) e que mede a chance de ocorrência de um
determinado resultado. Quanto mais próxima de zero for a probabilidade, menores são as chances de
ocorrer o resultado e quanto mais próxima de um for a probabilidade, maiores são as chances.
Experimento Aleatório
Em uma tentativa com um número limitado de resultados, todos com chances iguais, devemos
considerar:
Espaço amostral é o conjunto E cujos elementos são todos os possíveis resultados que podem ser
obtidos na realização de um experimento.
Evento (A)
Cálculo De Probabilidades
Onde:
Estatística
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ESTATÍSTICA
observável. Desta forma, a Estatística pode ser pensada como a ciência de aprendizagem a partir de
dados.
Definição
A estatística é uma coleção de métodos para planejar experimentos, obter dados e organiza-los,
resumi-los, analisá-los, interpretá-los e deles extrair conclusões.
Noções De Estatística
Amostra
ROL
Exemplo:
Os cincos alunos de uma amostra apresentaram as seguintes notas na prova bimestral de matemática
6; 4; 8; 7; 8. Apresentando esses dados em rol, temos: (4; 6; 7; 8; 8) ou (8; 8; 7; 6; 4).
Classes
Medidas De Posição
São as estatísticas que representam uma série de dados orientando-nos quanto à posição da
distribuição em relação ao eixo horizontal do gráfico da curva de frequência.
As medidas de tendência central mais utilizadas são: média aritmética, moda e mediana.
Média Aritmética
É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores.
Consideremos uma coleção formada por n números, de forma que cada um esteja sujeito a um peso
(valor que indica a quantidade de vezes em que cada número se repete).
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ESTATÍSTICA
A média aritmética ponderada desses n números é a soma dos produtos de cada um por seu peso,
dividida pelos somatórios dos seus pesos, isto é:
Moda: (MO)
Quando dois valores ocorrem com a mesma frequência, cada um deles é chamado de uma moda, e o
conjunto se diz BIMODAL.
Se mais de dois valores ocorrem com a mesma frequência máxima, cada um deles é uma moda e o
conjunto é MULTIMODAL.
Mediana (MD)
Valor do meio do conjunto de dados, quando os valores estão dispostos em ordem crescente ou
decrescente; divide um conjunto de dados em duas partes iguais.
Para calcular:
Medidas De Dispersão
Existem algumas medidas chamadas medidas de dispersão, que procuram mostrar como os elementos
do conjunto se comportam em torno da região central, ou seja, medidas que mostram se eles estão
mais ou menos dispersos.
Por exemplo, num jogo de duplas de tênis, são conhecidas as idades dos jogadores:
Equipe A Equipe B
No entanto, as idades da equipe B estão bem mais dispersas em torno da média do que as idades da
equipe A.
Variância
2, 5, 6, 8, 14,
Onde a média aritmética é 7. A diferença entre cada valor é a média é chamada desvio. Assim,
os desvios para o nosso conjunto de dados serão:
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ESTATÍSTICA
Chamamos variância de um conjunto de dados a média aritmética dos quadrados dos desvios. No
nosso exemplo, temos:
A variância é :
Desvio-Padrão
Estatística é a ciência das probabilidades, o conjunto de regras matemáticas que permite fazer
previsões sobre determinado universo estudado, a partir de uma amostragem significativa. Uma
apresentação como essa tende a reforçar a idéia de que estatística é uma espécie de álgebra
burocrática, cujas fórmulas incompreensíveis são utilizadas para defender conclusões suspeitas.
Esse preconceito contra a estatística não vem de agora. Benjamin Disraeli, político britânico do século
19, dizia que há "mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas".
Uma piada diz que se uma pessoa come dois frangos e outra nenhum, não há qualquer problema, pois,
estatisticamente, elas comem um frango cada.
Essa é uma conclusão fácil para quem resume a estatística ao cálculo da média aritmética. Se nos
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ESTATÍSTICA
aprofundarmos, porém, em alguns de seus conceitos e ferramentas básicas, que utilizam cálculos
aritméticos simples, verificaremos que os cenários projetados pela estatística são mais confiáveis do
que sugerem as ironias divertidas, mas um tanto rasas, que lhe são dirigidas.
Às vésperas das eleições, os jornais trazem a manchete: "31,6% devem votar no candidato A". E o que
isso quer dizer? Que o candidato será eleito? Para entender esse tipo de enunciado, é necessário
compreender alguns conceitos de estatística, a área da matemática que cuida da probabilidade. Para
entender uma pesquisa eleitoral, por exemplo, é necessário conhecer alguns conceitos: População é o
universo que vai ser tema da pesquisa. No caso das pesquisas eleitorais, os eleitores brasileiros.
Como seria quase impossível consultar mais de 125 milhões de eleitores, delimita-se o número de
entrevistados, o grupo que vai servir de amostragem.
Amostragem é um número reduzido de pessoas que representa a população total. Escolher quais
pessoas serão entrevistadas é um problema complexo.
Se metade dos eleitores são mulheres e ser mulher é um fator que interfere no voto, então metade da
amostragem deve ser de mulheres. Se a classe social a que pertence o eleitor interfere no voto, a
amostragem deve se aproximar ao máximo das diversas classes sociais que formam a população.
Desse modo, se cada pessoa entrevistada representa o voto de 100.000 pessoas da população, cada
entrevistado deve ser uma amostra, a mais fiel possível, dessas 100.000 pessoas.
Apesar de todo cuidado para escolher o público, e para calcular as previsões, os resultados não são
exatos. Tanto que toda reportagem, de jornal ou televisão, deve exibir uma margem de erro da
pesquisa.
Para entender como são feitos os cálculos, também é importante ter algumas noções básicas de
estatística: média, desvio padrão e variância.
Quanto foi a sua média de matemática no último bimestre? Um dos conceitos mais básicos e
cotidianos da estatística, a média nada mais é que um valor que "representa" vários outros. Com os
exemplos a seguir, você vai ver que é fácil. Imagine que, no bimestre, João fez cinco atividades que
valiam nota nas aulas de matemática. Ele começou bem, mas terminou o bimestre mal. Tirou as
seguintes notas: 9, 7, 5, 3, 2.
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ESTATÍSTICA
Para facilitar os cálculos, vamos adotar o seguinte padrão: S é a soma das notas, e n é o número de
notas que ele teve. A média (M) será:
Note que a sua média não é igual a nenhuma das notas que ele tirou. É um número que mostra, mais
ou menos, como João foi no bimestre.
Medidas De Dispersão
Muitas vezes, a média não é suficiente para avaliar um conjunto de dados. Por exemplo, quando se
fala em um grupo de mulheres com idade média de 18 anos. Esse dado, sozinho, não significa muito:
pode ser que no grupo, muitas mulheres tenham 38 anos, e outras tantas sejam menininhas de dois!
É importante, então, conhecer outra medida, a de que diferença (dispersão) existe entre a média e os
valores do conjunto.
Voltando ao exemplo das notas de João, podemos calcular o desvio, que é a diferença de cada nota
em relação à média:
Logo:
Outro valor que pode ser obtido a partir da média e da variância é o desvio padrão. Como os desvios
foram elevados ao quadrado, deve-se tirar a raiz quadrada da variância e achar o desvio padrão:
Só para se ter uma idéia melhor do que significa o desvio padrão veja o seguinte exemplo:
Notas: (9, 9, 9, 1, 1, 1)
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ESTATÍSTICA
A média será:
Note que, apesar de esse aluno ter tido média 5, seu desempenho foi muito irregular (variou de 4
pontos! 5 + 4 = 9 e 5 - 4 = 1), o que não é tão bom assim.
No exemplo anterior pode-se interpretar que as notas, no geral, variaram entre (5,2 + 2,56) =
7,76 e (5,2 - 2,56) = 2,64 , ou seja, Joãozinho teve desempenho mais regular que esse outro aluno.
Estatística Descritiva
Quando estamos perante muitos dados (o que acontece nas sondagens e estudos de opinião) é
necessário tornar essa informação manejável para a podermos comparar e relacionar. A Estatística
Descritiva é o instrumento que nos permite concentrar e reduzir essa informação. No entanto, como
acontece sempre que se resume qualquer coisa, este processo implica também a perda de alguma
informação. Todos nós já ouvimos a história em que uma pessoa comeu dois bifes e outra nenhum e
em média cada um deles comeu um bife. A média diz-nos que havia um bife para cada pessoa mas
não nos diz como é que os bifes foram distribuídos.
Este enviesamento introduzido pela redução da informação a um único número pode ser minimizado
pela utilização de várias medidas que nos permitam cruzar informação e contrapor outras leituras dos
nossos dados resumidos. Esta é uma das razões pelas quais os dados estatísticos que se apresentam
em relatórios de investigação terem frequentemente duas ou mais medidas descritivas associadas. Por
exemplo, o valor da Média (medida de tendência central) é frequentemente apresentado em
associação com o valor do Desvio Padrão (medida de dispersão).
As medidas da Estatística Descritiva são também a base para a Estatística Inferencial (aquela que
relaciona os dados da nossa distribuição). A Estatística Descritiva descreve a nossa amostra e a
Estatística Inferencial permite-nos fazer extrapolações dos resultados obtidos na nossa amostra para a
população, ou seja, permite-nos tirar conclusões, fazer estimativas, previsões e generalizações sobre
todo um conjunto de dados estudando apenas parte dele.
O primeiro passo para o tratamento estatístico de dados é a sua organização numa base de dados. A
base de dados é uma tabela de dupla entrada em que habitualmente as colunas são usadas para
colocar os dados referentes às variáveis e as linhas para identificar os sujeitos. Na célula formada pela
intercepção das linhas com as colunas coloca-se o valor da variável correspondente ao sujeito. Se, por
exemplo, estivermos a organizar dados referentes às notas de alunos, a base de dados teria duas
colunas – uma para o nome do aluno e outra para a nossa variável (Nota_A) – e tantas linhas quantos
os alunos (cf. imagem desta base de dados feita na aplicação SPSS).
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ESTATÍSTICA
A partir da informação organizada na nossa base de dados, podemos construir uma tabela
de distribuição de frequências que mais não é do que a identificação do número de vezes em que
cada tipo de resposta ocorre. Se estivermos a organizar dados referentes às notas dos alunos na
disciplina A a nossa tabela de distribuição de frequências (cf. tabela reproduzida abaixo) teria duas
colunas: na primeira apresentavam-se, por ordem crescente, o valor de todas as notas registadas pelos
alunos e na segunda o número de vezes que cada uma dessas notas ocorreu. Estes dados permitiriam
também acrescentar duas novas colunas, uma com a percentagem de vezes que cada nota ocorre e
outra com a percentagem acumulada que nos permite saber qual a percentagem de notas iguais ou
inferiores a um determinado valor.
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ESTATÍSTICA
Quando queremos resumir os dados de uma distribuição utilizando apenas um número recorremos a
medidas de tendência central (Média, Moda e Mediana). A utilização destas três medidas varia
consoante o tipo de informação que pretendemos resumir ou descrever:
– Se quisermos identificar a nota mais frequente da turma (ou de cada um dos alunos) devemos usar
a Moda.
– Se o nosso objectivo for saber quem são os 50% melhores alunos da turma (ou as 50% melhores
notas de um aluno), deveremos utilizar a mediana.
A Média é a soma dos resultados dividida pelo número total de resultados, habitualmente designada
por (X barra), e é o valor que, sozinho, melhor representa a totalidade dos dados de uma
distribuição (trata-se aqui da média aritmética, uma vez que há outros tipos de média). No caso do
nosso exemplo, a soma das notas da Disciplina A é igual a 220 e o número total de notas é 20, pelo
que a Média é 11 (220/20=11). Como já vimos acima, o valor da média não permite, no entanto, saber
como é que se distribuem os valores da variável pelos diferentes sujeitos da nossa amostra, isto é, não
nos diz se a distribuição é ou não homogénea, se todos os alunos têm 11 valores ou se há alunos
muito bons e outros muitos maus.
A Moda é o valor(es) mais frequente(s) numa distribuição. No nosso exemplo (cf. quadro apresentado
acima), o valor da Moda das notas da disciplina A é 9.0 (é a nota mais frequente da turma
considerando todas as notas e alunos).
A Mediana é o valor que se situa a meio da fila ordenada dos valores da nossa distribuição, desde o
mais baixo ao mais alto. A mediana indica o centro da distribuição da variável, ou seja, é o valor acima
do qual estão 50% dos valores da variável e abaixo os restantes 50%. No nosso exemplo, se
colocarmos as notas ordenadas de forma sequencial da mais baixa à mais alta e dividirmos a
distribuição a meio, vemos que a mediana da disciplina A é 10.5 (quando a distribuição tem número par
– como é o nosso caso uma vez que a turma tem 20 alunos – de elementos a mediana é a média dos
dois valores centrais).
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ESTATÍSTICA
Percentis
O conceito da mediana pode ser generalizado para outras percentagens além dos 50%. Podemos
querer saber, por exemplo, qual é o valor abaixo do qual estão 1%, 20%, 30%, ou 75% dos indivíduos.
A estas medidas de posição dão-se o nome, respectivamente, de percentil 1 (P1), percentil 20 (P20),
percentil 30 (P30) e percentil 75 (P75). A mediana é o percentil 50 (P50).
Alguns percentis têm uma designação específica. Por exemplo, os percentis 25, 50 e 75 são referidos
como o 1º quartil (Q1), 2º Quartil (Q2) e 3º quartil (Q3), respectivamente. Os percentis 10, 20, 30, …,90
também podem ser designados por Decil 1 (D1), Decil 2 (D2), Decil 3 (D3). …, Decil 9 (D9). Como o
próprio nome indica, os Quartis dividem a distribuição em quatro partes iguais, os Decis em dez e os
Percentis em cem. Na figura que se segue representa-se esquematicamente essas divisões.
Estas medidas permitem-nos situar os valores de cada observação em relação à distribuição total dos
dados, uma vez que dividem o conjunto de observações em partes iguais tendo por referência o
número de elementos que compõem a nossa amostra. Elas são particularmente úteis quando
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ESTATÍSTICA
queremos destacar um valor que marque um percentual de interesse. Também podem ser usadas para
nos dar informação sobre o valor relativo de um dado valor numa distribuição. Por exemplo, na análise
das médias de estudantes com o mesmo curso feito em instituições diferentes, a mesma média (por
exemplo, 15 valores) situada em percentis diferentes (por exemplo, P10 ou P80), tem um valor relativo
diferente. No primeiro caso (P10), isso significa que 90% dos estudantes dessa instituição têm média
igual ou superior a 15, enquanto no segundo caso (P80) isso significa que apenas 20% dos estudantes
é que têm média igual ou superior a 15. Ou seja, na primeira instituição o 15 é a nota que é atribuída
aos alunos mais fracos do curso, enquanto na segunda instituição o 15 é a nota que distingue os
melhores alunos do curso.
Medidas De Dispersão
O Desvio padrão é o valor que quantifica a dispersão das respostas numa distribuição normal, ou seja,
a média das diferenças entre o valor de cada resposta e a média da distribuição (Nota: como a média
da soma dos desvios é sempre igual a zero, elevam-se esses desvios ao quadrado e só depois é que
se calcula a média desses desvios elevados ao quadrado, que se designa por Variância. Calculando a
raiz quadrada da variância obtém-se o valor do desvio padrão).
O calculo da média dos desvios quadrados é feito dividindo a soma dos quadrados pelo valor de n-1 e
não por n (a razão para este procedimento prende-se com o conceito de graus de liberdade).
O desvio padrão da Disciplina A é de 2.9912, e é calculado da seguinte forma:
Se, para além da disciplina A, estes estudantes tiverem obtido nas disciplinas B, C, D e E, as notas que
se apresentam a seguir:
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ESTATÍSTICA
As médias destas 5 disciplinas são iguais (11 valores) e os desvios padrão das restantes disciplinas
são, respectivamente, de 2.38416 , .64889, 2.55467 e 2.88371.
Como já se disse acima, quanto maior o desvio padrão maior a dispersão das notas e mais afastadas
da média estão as notas dos alunos. Assim, se apenas conhecermos a média e o desvio padrão de
cada disciplina [A (M=11; DP=2.99122), B (M=11; DP=2.38416), C (M=11; DP=.64889), D (M=11;
DP=2.55567) e E (M=11; DP=2.88371)] ficamos a saber que, embora a turma seja globalmente igual
em todas as disciplinas (todas têm a mesma média, 11 valores), é na disciplina C que os estudantes
obtêm resultados mais homogéneos, isto é, é nesta disciplina que os estudantes têm notas mais perto
da média e que, por isso mesmo, são mais iguais entre si. A disciplina A é aquela onde há maiores
diferenças entre as notas de cada aluno e a média da turma, com alguns estudantes a revelarem-se
muito fracos e outros muito bons.
Medidas De Distribuição
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ESTATÍSTICA
paramétricos. Quando os resultados não se distribuem de acordo com a curva normal, teremos de usar
testes estatísticos não-paramétricos.
Uma distribuição normal perfeita caracteriza-se pelo facto de 68.26% dos casos se concentrem em
valores que se situam no intervalo entre um desvio padrão acima e um desvio padrão abaixo da média.
Esse valor sobe para 95.44% quando consideramos dois desvios padrões (acima e abaixo da média) e
99.72% se considerarmos três desvios padrões. Na figura abaixo representa-se graficamente uma
distribuição normal (o valor zero representa a média e cada traço na vertical representa um desvio
padrão acima ou abaixo da média).
Assim, se assumirmos que a altura dos membros da população se distribui de acordo com a curva
normal e se, por exemplo, a altura média da população adulta de um determinado país for de 175cm e
o desvio padrão de 10cm, sabemos que 68,26% dos sujeitos adultos dessa população terão uma
estatura entre 165cm (Média menos 1 desvio padrão, ou seja, 175cm-10cm) e 185cm (Média + 1
desvio padrão, ou seja 175cm+10cm) e que 95,44% estão entre 155cm (175cm-10cm-10cm) e 195cm
(175xcm+10cm+10cm). Sabemos igualmente que 0.13% dos adultos da população desse país têm
estatura superior a 205cm (175cm+10cm+10cm+10cm) e os outros 0.13% têm uma estatura inferior a
145cm (175cm-10cm-10cm-10cm).
As medidas de dispersão permitem-nos avaliar se os nossos dados estão distribuídos de acordo com o
padrão descrito acima, ou seja, verificar se temos uma distribuição normal, ou se há desvios nessa
distribuição. Para medir a distribuição usamos medidas de achatamento (Kurtose) ou de
simetria/obliquidade da curva de distribuição (Skewness).
A curtose (Kurtose) mede o grau de achatamento da curva. As distribuições achatadas têm uma maior
dispersão de valores pelos extremos da curva e as distribuições altas têm uma maior concentração de
valores em torno da média (centro da curva).
Se analisarmos as notas do nosso exemplo, verificamos que em nenhuma das disciplinas a distribuição
das notas se fez de acordo com a curva normal. Por exemplo, na disciplina A (M=11; DP=2.99122), 10
estudantes (50%) têm notas que se situam entre +1 ou -1 desvio padrão (entre 8.01 e 13.99), 4
estudantes (20%) têm notas que se situam entre -1 e -2 desvios padrão (entre 5.02 e 8.01) e 6 (30%) a
entre +1 e +2 desvios padrão (entre 16.98 e 19.97). Não há notas superiores ou inferiores a 3 desvios
padrão. A estes números correspondem valores de obliquidade de .131 e de curtose de -1.263, ou
seja, há uma relativa simetria (seria perfeita se o valor da obliquidade fosse zero) na distribuição dos
casos à esquerda (abaixo) e à direita (acima) da média, mas um achatamento da curva pelo facto de
os valores dentro do intervalo que vai de -1 a +1 desvio padrão (50%) serem em percentagem inferior
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ESTATÍSTICA
aos 68,26% que definem o valor da distribuição normal (como a percentagem do nosso exemplo é
inferior, o valor da curtose é negativo). No gráfico (histograma com curva de distribuição) apresentam-
se estes dados (as linhas verticais assinalam a média – a preto – e os desvios padrão – a azul).
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ESTATÍSTICA
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ESTATÍSTICA
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ESTATÍSTICA
Estatística Descritiva
Tipos De Dado
A interpretação das listas de números a olho é muito difícil. Ao invés disso, nós deveríamos produzir
um resumo verbal ou numérico e/ou usar métodos gráficos para descrever os pontos principais dos
dados.
O método mais apropriado dependerá da natureza dos dados, e aqui podemos distinguir dois tipos
principais:
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ESTATÍSTICA
Classificação de fósseis
Velocidade de corrente
As distinções são menos rígidas do que a descrição acima insinua. Por exemplo, em geral nós
trataríamos idade como uma variável contínua, mas se a idade for registrada pelo ano mais próximo,
podemos trata-la como discreta, e se separarmos a amostra em ``crianças'', ``adultos jovens'', ``idade
média'', ``velhos'', por exemplo, então temos faixa etária como uma variável ordenada categórica. No
entanto, em geral é recomendado manter os dados em sua forma original, categorizando os dados
somente para propósitos de apresentação.
Dados Qualitativos
Tabulando Dados
Frequentemente o primeiro passo da descrição de dados é criar uma tabela de frequência. Por
exemplo, as espécies de ``woodlice'' caindo numa armadilha foram:
Num relatório, a segunda coluna não seria mostrada, e os dados seriam sumarizados num formato
mais simples como mostrado abaixo. Se o maioria dos dados caem em poucas categorias, então é
conveniente colapssar algumas das categorias com somente uma ou duas observações em outra
categoria chamada ``outros''.
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ESTATÍSTICA
Tabelas simples como esta são na maioria das vezes suficientes para descrever dados qualitativos
Resumindo Numericamente
Considere o seguinte conjunto de dados que mostra os escores de abundância médios DAFOR de
ocorrência de Nardus stricta em 100 áreas investigadas em Exmoor.
A moda de um conjunto de dados categóricos é a categoria que tem o maior percentual de dados. Ela
deve ser usada cuidadosamente como uma medida resumo global porque é muito dependente da
forma como os dados são categorizados. Para os dados de ``woodlice'' a moda é Oniscus. Para os
dados acima, a categoria modal é ``Abundante'', mas por muito pouco.
A mediana, bem como a moda, podem ser calculadas para dados ordenados. Este é valor do ``meio'',
mais comumente usado para dados quantitativos. A mediana não faz sentido para os dados
``woodlice''. Para os dados de abundância, a categoria mediana é ``Frequente'', porque 50% dos dados
estão em categorias superiores, e menos do que 50% estão em categorias inferiores. A mediana é
mais robusta do que a moda pois é menos sensível à categorização adotada.
Gráficos De Barras
Dados qualitativos, particularmente quando as categorias são ordenadas, são usualmente bem
ilustrados num simples gráfico de barras onde a altura da barra é igual à frequência.
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ESTATÍSTICA
Gráfico De Setores
Gráfico de setores também podem ser úteis para apresentação de dados categóricos ordenados. Os
setores do gráfico são desenhados de tal forma que eles tenham área proporcional à frequência. Então
Dados Quantitativos
Histograma
Algumas vezes é conveniente agregar classes de frequência nos extremos da distribuição de forma
que os intervalos têm larguras diferentes. Cuidado ao fazer isso - um intervalos que é duas vezes a
largura de um outro deve tem altura igual à metada de sua frequência (para preservar a área contida
dentro do intervalo) Da mesma forma um intervalo que é três vezes a largura dos outros deve ter um
terço da altura de sua frequência observada.
Exemplo. 150 peixes mortos foram encontrados vítimas de contaminção do rio e seus comprimentos
foram medidos em milímetros. As medidas foram expressas na forma de tabela de frequência.
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ESTATÍSTICA
Gráfico De Ramos-E-Folhas
Um método gráfico que merece ser mais amplamente utilizado quando a quantidade de dados não é
muito grande é o gráfico de ramos-e-folhas como ilustrado a seguir.
Uma vez que a escala tenha sido determinada, a qual define os ``ramos'' à esquerda da linha veritcal,
podemos facilmente escrever os dados no gráfico de ramos-e-folhas como no diagrama esquerdo;
como um refinamento podemos então ordenar as ``folhas'' no diagrama à direita:
9 4
10 6 0
11 5 4 1 8
12 5 9 6 0
13 7 0 7 6 5
14 1 3 0 7
15 2 4 8 8
16 5 6 6
17 4 0
18 2 4
9 4
10 0 6
11 1 4 5 8
12 0 5 6 9
13 0 5 6 7 7
14 0 1 3 7
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ESTATÍSTICA
15 2 4 8 8
16 5 6 6
17 0 4
18 2 4
Acima os ramos são números inteiros e as folhas são valores depois do ponto decimal, mas isto não é
essencial em geral; por exemplo, os ramos podem representar centenas e as folhas dezenas (com
unidades arredondadas para o decimal mais próximo; as folhas devem ter um único dígito). Nota: é
importante escrever as folhas em colunas igualmente espaçadas, caso contrário pode resultar uma
figura distorcida.
O gráfico de ramos-e-folhas fornece um resumo visual dos dados sem que haja de fato a perda de
qualquer informação.
Resumindo Numericamente
Existem três escolhas principais para a medida de locação, a chamada ``3 Ms'', as quais estão ligadas
a certas medidas de dispersão como segue:
Para resumir dados quantitativos aproximadamente simétricos, é usual calcular a média aritmética
como uma medida de locação. Se são os valores dos dados, então podemos
escrever a média como
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ESTATÍSTICA
A variância é definida como o `desvio quadrático médio da média' e é calculada de uma amostra de
dados como
A segunda versão é mais fácil de ser calculada, embora muitas calculadoras têm funções prontas para
o cálculo de variâncias, e é raro ter que realisar todos os passos manualmente. Comumente as
calculadoras fornecerão a raiz quadrada da variância, o desvio padrão, i.e.
Uma informção útil é que para qualquer conjunto de dados, pelo menos 75% deles fica dentro de uma
A média é ,
a variância é
e o desvio padrão é .
Uma outra forma de sumarizar dados é em termos dos quantis ou percentis. Essas medidas são
particularmente úteis para dados não simétricos. A mediana (ou percentil 50) é definida como o valor
que divide os dados ordenados ao meio, i.e. metade dos dados têm valores maiores do que a mediana,
a outra metade tem valores menores do que a mediana. Adicionalmente, os quartis inferior e superior,
Q1 e Q3, são definidos como os valores abaixo dos quais estão um quarto e três quartos,
respectivamente, dos dados. Estes três valores são frequentemente usados para resumir os dados
juntamente com o mínimo e o máximo. Eles são obtidos ordenando os dados do menor para o maior, e
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ESTATÍSTICA
0, 1, 1, 2, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 5, 6, 6, 7, 8, 10
O quartil inferior e superior são os valores e , i.e. 2 e 6 crianças, portanto amplitude inter-
quartil é de 4 crianças. Note que 50% dos dados estão entre os quartis inferior e superior.
Box-And-Whisker Plots
A Moda
Nem todos os conjuntos de dados são suficientemente balanceados para o cálculo da média ou
mediana. Algumas vezes, especialmente para dados de contagem, um único valor domina a amostra.
A medida de locação apropriada é então a moda, a qual é o valor que ocorre com maior frequência. A
proporção da amostra a qual toma este valor modal deveria ser utilizada no lugar de uma medida
formal de dispersão.
Algumas vezes, podemos distinguir claramente `picos' na frequência dos valores registrados. Neste
caso (chamado bimodal) deveríamos apresentar ambas as localizações. Dados deste tipo são
particularmente difíceis de resumir (e analisar).
Exemplo. Dez pessoas registraram o número de copos de cerveja que eles tomaram num determinado
sábado:
0, 0, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 3, 6
A moda é 0 copos de cerveja, a qual foi obtida pela metade da amostra. Poderiamos adicionar mais
informação separando a amostra e dizendo que daqueles que tomaram cerveja a mediana foi de 3
copos.
Dados Múltiplos
Os resultados de um estudo tipicamente envolverão mais do que uma única amostra de dados como
discutido até aqui. Representações gráficas são úteis para comparar grupos de dados ou para verificar
se exitem relações entre eles. Existem muitas possibilidades, mas a mais adequada dependerá das
peculiaridades de cada conjunto de dados.
Além dos exemplos abaixo, podemos criar combinações de métodos já discutidos. Por exemplo, se
medirmos as alturas e pesos de uma amostra de pessoas, podemos produzir box-plots de altura lado a
lado para homens e mulheres, ou gráficos ramo-e-folhas lado a lado (com as alturas dos homens à
esquerda do ramo, e as alturas das mulheres à direita), ou um histograma acima do outro (com a
mesma escala no eixo x de forma que eles possam ser facilmente comparados). Para um número
diferente de grupos, uma série de box-plots verticais funciona bem como um símples resumo dos
dados.
Para combinações de dados categóricos, uma série de gráficos de setores podem ser produzidos, i.e.
dois gráficos de setores, um para homens e um para mulheres.
Gráficos De Pontos
Para avaliar se existe uma relação entre duas variáveis contínuas, podemos produzir um gráfico de
pontos. É importante que o eixo x faça sentido. Em geral faz pouco sentido unir os pontos, exceto
onde o eixo x representa tempo (veja abaixo). Símbolos diferentes podem ser usados para diferentes
grupos para adicionar uma nova dimensão ao gráfico. O gráfico abaixo mostra alturas e pesos de
estudantes do sexo masculino e feminino.
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ESTATÍSTICA
Para mais do que duas variáveis, pode-se produzir gráficos entre todos os pares possíveis para
produzir uma matriz de gráficos de pontos.
Gráfico Temporal
Um caso especial de um gráfico de pontos é um gráfico temporal onde `tempo' está no eixo x. As
medidas são feitas ao longo do tempo. Nestes casos é usual unir pontos sucessivos por retas, e é em
geral uma boa prática deixar o eixo x mais longo do que o eixo y.
Abaixo mostramos as temperaturas diárias médias em Philadelphia, USA nos dois primeiros meses de
1980.
Ladder Plot
O ladder plot não é um gráfico do tipo padrão mas pode ser útil para visualizar dados pareados.
Considere o seguinte exemplo.
Um ornitologista deseja saber se um determinado local é usado por pássaros migratórios de uma certa
raça para engorda antes de migrar. Ele captura alguns pássaros em Agosto e pesa-os, então em
Setembro ele tenta re-capturar os mesmos pássaros e faz novas medidas. Ele re-capturou 10 dos
pássaros duas vezes, ambos em Agosto e Setembro. A tabela abaixo mostra as massas desses
pássaros.
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ESTATÍSTICA
É muito mais fácil ver do gráfico do que da tabela que os pássaros tendem a engordar, e que aqueles
que não engordaram tenderam a ser os maiores que provavelmente não necessitam de uma engorda
extra.
Exercícios 1
1. Descreva de forma concisa os seguintes dados usando suas palavras e algumas estatísticas
descritivas, apontando características principais observadas.
1. As notas (de um total de 100 e ordenadas por tamanho) de 20 estudantes de estatística no primeiro
exame do semestre:
30 35 37 40 40 49 51 54 54 55
57 58 60 60 62 62 65 67 74 89
2. O número de faltas de 20 trabalhadores num ano (ordenados por tamanho):
0 0 0 0 0 0 0 1 1 1
2 2 3 3 4 5 5 5 8 45
3. O número de exemplares de um jornal mensal em particular lidos por 20 pessoas num ano:
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ESTATÍSTICA
0 1 11 0 0 0 2 12 0 0
12 1 0 0 0 0 12 0 11 0
2. Produza um gráfico ramos-e-folhas para apresentação dos dados de altura (em metros) de 20
mulheres sendo estudadas para uma certa condição médica.
Faça um gráfico destes dados, e use o gráfico para ajudar a avaliar se o acidente provocou um
aumento significativo nos níveis do poluente no afluente.
4. A tabela abaixo fornece o número de grânulos de arenito por cm em 20 amostras tomadas de uma
certa localidade (A) e 20 amostras tomadas de uma outra localidade (B).
3. Qual é o mínimo, máximo, mediana, quartil inferior e quartil superior de cada grupo?
4. Usando sua resposta ao item (c), construa boxplots para os dois conjuntos de dados - um
diretamento acime do outro, ou lado a lado para facilitar a comparação.
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ESTATÍSTICA
Você acha que existe uma diferença real entre os números de grânulos de arenito nas duas
localidades, ou você acha que as diferenças observadas poderiam ter simplesmente ocorrido como
uma consequência dos grupos consistirem de somente 20 amostras cada?
O percentual de açúcar e sal em 9 cereais matinais mais populares foram medidos, com os seguintes
resultados:
Faça um gráfico desses dados para investigar a relação entre o conteúdo de açúcar e sal nos cereais
matinais.
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PROBABILIDADE
Probabilidade
Um experimento aleatório pode ser repetido inúmeras vezes e nas mesmas condições e, mesmo
assim, apresenta resultados diferentes. Cada um desses resultados possíveis é chamado de ponto
amostral. São exemplos de experimentos aleatórios:
A) Cara Ou Coroa
Lançar uma moeda e observar se a face voltada para cima é cara ou coroa é um exemplo de experi-
mento aleatório. Se a moeda não for viciada e for lançada sempre nas mesmas condições, podere-
mos ter como resultado tanto cara quanto coroa.
B) Lançamento De Um Dado
Lançar um dado e observar qual é o número da face superior também é um experimento aleatório.
Esse número pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 e cada um desses resultados apresenta a mesma chance de
ocorrer. Em cada lançamento, o resultado pode ser igual ao anterior ou diferente dele.
Observe que, no lançamento da moeda, as chances de repetir o resultado anterior são muito maiores.
Cada carta tem a mesma chance de ocorrência cada vez que o experimento é realizado, por isso,
esse é também um experimento aleatório.
Espaço Amostral
O espaço amostral (Ω) é o conjunto formado por todos os resultados possíveis de um experimento
aleatório. Em outras palavras, é o conjunto formado por todos os pontos amostrais de um experimen-
to. Veja exemplos:
O espaço amostral também é chamado de Universo e pode ser representado pelas outras notações
usadas nos conjuntos. Além disso, todas as operações entre conjuntos valem também para espaços
amostrais.
Evento
Um evento é qualquer subconjunto de um espaço amostral. Ele pode conter nenhum elemento (con-
junto vazio) ou todos os elementos de um espaço amostral. O número de elementos do evento é re-
presentado da seguinte maneira: n(E), sendo E o evento em questão.
O evento é sair cara e possui um único elemento. A representação dos eventos também é feita com
notações de conjuntos:
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PROBABILIDADE
E = {cara}
E = {2, 4, 6}
Os eventos que possuem apenas um elemento (ponto amostral) são chamados de simples. Quando o
evento é igual ao espaço amostral, ele é chamado de evento certo e sua probabilidade de ocorrência
é de 100%. Quando um evento é igual ao conjunto vazio, ele é chamado de evento impossível e pos-
sui 0% de chances de ocorrência.
Cálculo da Probabilidade
P(E) = n(E)
n(Ω)
Observações:
Quando é necessário usar porcentagem, devemos multiplicar o resultado dessa divisão por 100 ou
usar regra de três;
P(A-1) = 1 – P(A)
Exemplos:
Solução:
Observe que o espaço amostral só possui dois elementos e que o evento é sair cara e, por isso, pos-
sui apenas um elemento.
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 1
Solução:
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PROBABILIDADE
Há quatro casos possíveis (número de elementos do espaço amostral) e dois casos favoráveis (nú-
mero de elementos do evento), logo:
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 2
Solução:
Observe que os números do dado menores do que 3 são 1 e 2, por isso, o evento possui apenas dois
elementos. O espaço amostral possui seis elementos: 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 2
Solução:
Temos duas maneiras de resolver esse problema. Note que não sair o número 1 é o mesmo que sair
qualquer outro número. Faremos o mesmo cálculo de probabilidade considerando que o evento pos-
sui cinco elementos.
P(A-1) = 1 – P(E)
P(A-1) = 1 – P(E)
P(A-1) = 1 – n(E)
n(Ω)
P(A-1) = 1 – 1
P(A-1) = 1 – 0,166..
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PROBABILIDADE
Já arranjo forma grupos específicos, vejamos uma situação: Na formação de senhas para clientes,
um banco disponibiliza oito dígitos entre: 0, 2, 3, 4, 5, 7, 9, 8. Sabendo que cada senha é formada por
três dígitos distintos, qual o número de senha?
Lembre-se, aqui é importante a ordem dos elementos:
A8,3= 8!
8!- 3!
8!
5!
8.7.6.5!
5!
8.7.6
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PROBABILIDADE
336 senhas.
A análise combinatória é utilizada para resolver problemas de contagem. Utilizando os processos
combinatórios é possível determinar o número de combinações, arranjos e permutações possíveis.
Para cada uma destas aplicações, alguns critérios devem ser respeitados. Iremos agora conduzir
você a entender o Diagrama da Árvore. Quando conseguir assimilar esta estrutura será fácil entender
o Princípio Fundamental da Contagem, que define - se como sendo:
Em notação matemática isso seria o mesmo que considerarmos, que determinada atividade pode ser
realizada em duas etapas, ou seja, de m e n maneiras distintas, o total de possibilidades será dado
pelo produto de m por n (m x n). Iremos agora resolver um problema utilizando o Diagrama da Árvo-
re para que possamos entender o Princípio Fundamental da Contagem:
Problema: Jeniffer irá participar da promoção de uma loja de roupas que está dando um vale compras
no valor de R$ 1000,00 reais. Ganhará o desafio o primeiro participante que conseguir fazer o maior
número de combinações com o kit de roupa cedido pela loja. No kit temos: seis camisetas, quatro
saias e dois pares de sapato do tipo salto alto. De quantas maneiras distintas Jeniffer poderá combi-
nar todo o vestuário que esta no quite de roupa?
Camisetas
Saias
Sapatos
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PROBABILIDADE
A outra forma que temos para resolver este problema é utilizando o Princípio Fundamental da Con-
tagem.
6 x 4 x 2 = 48
Observe que ao utilizarmos o Princípio Fundamental da Contagem, também foi possível determinar o
número de combinações do Kit roupa, este número corresponde ao que foi encontrado quando utili-
zamos o Diagrama da árvore.
O princípio fundamental da contagem diz que um evento que ocorre em nsituações independentes e
sucessivas, tendo a primeira situação ocorrendo de m1 maneiras, a segunda situação ocorrendo
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PROBABILIDADE
Exemplos
Como o zero à esquerda de um número não é significativo, para que tenhamos um número natural
com dois algarismos ele deve começar com um dígito de 1 a 9, temos, portanto, 9 possibilidades.
Para que o número seja um múltiplo de 5, o mesmo deve terminar em 0 ou 5, portanto temos ape-
nas 2 possibilidades.
Logo:
Pelo princípio fundamental da contagem temos que multiplicar 4, que é o número de elementos do
primeiro conjunto, por 10 que corresponde ao número de elementos do segundo conjunto.
Portanto:
De quantas formas podemos dispor as letras da palavra FLUOR de sorte que a última letra seja
sempre a letra R?
Para a última letra, segundo o enunciado temos apenas uma possibilidade que é a letra R.
Note que este exemplo é semelhante ao caso dos livros, explicado no início da página, só que neste
caso teríamos mais um livro, digamos de ciências, que sempre seria colocado na pilha por último.
Podemos dispor as letras da palavra FLUOR de 24 formas diferentes, tal que a última letra seja
sempre a letra R.
Quantos números naturais com 3 algarismos podemos formar que não comecem com 16, nem
com 17?
Neste exemplo iremos fazer o cálculo em duas partes. Primeiro iremos calcular quantos são os núme-
ros com três algarismos.
Como neste caso na primeira posição não podemos ter o dígito zero, o número de possibilidades
para cada posição é respectivamente: 9, 10 e 10.
Para a primeira posição temos apenas uma possibilidade, o dígito 1. Para a segunda temos 2, pois
servem tanto o dígito 6, quanto o 7.
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PROBABILIDADE
Para a terceira e última posição temos todos os dígitos possíveis, ou seja, 10 possibilidades.
São quantos os números ímpares com três algarismos, que não possuem dígitos repetidos e
que de trás para frente também são ímpares?
Os números devem ser ímpares, temos então 5 possibilidades para o último algarismo.
A história do "de trás para frente", em outras palavras quer dizer que o primeiro algarismo também é
ímpar. Como um dígito ímpar já foi utilizado na última posição, temos então apenas 4 disponíveis
para a primeira posição.
Para o dígito central temos apenas 8 possibilidades, pois dois dígitos ímpares já foram utilizados.
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MATRIZES
Matrizes e Determinantes
Para representar matrizes, utilizamos a disposição de uma tabela. Chamamos de matriz toda a tabela
m x n ( lê-se “m por n”) em que números estão dispostos em linhas (m) e colunas (n). Cada elemento
da matriz é indicado por aii (i indica a posição do elemento referente à linha, e j, a posição em relação
à coluna). Acompanhe a seguir a representação de uma matriz m x n.
Diagonais da Matriz
Toda matriz possui diagonal principal e diagonal secundária. A diagonal principal é formada pelos
elementos em que i = j. A diagonal secundária é composta por elementos em que a soma de i com j
sempre resulta em uma mesma solução. Veja como identificamos as diagonais de uma matriz:
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MATRIZES
Diagonal Principal
Diagonal Secundária
Matrizes Especiais
Existem algumas matrizes que são consideradas especiais pela forma como são organizadas. Entre
essas matrizes, podemos destacar:
• Matriz quadrada: é toda a matriz em que o número de linhas é igual ao número de colunas.
Exemplos:
Observe que a matriz acima apresenta três linhas e três colunas. Como o número de linhas é igual ao
de colunas, a matriz é quadrada.
• Matriz identidade: todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1, e os demais números
são iguais a zero.
• Matriz nula: é toda matriz em que seus elementos são iguais a zero.
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MATRIZES
• Adição: Sejam A e B duas matrizes em que a sua soma resulta em uma matriz C.
A+B=C
A+B=C
A 2 x 3 + B2 x 3 = C2 x 3
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MATRIZES
A – B =C
A + (- B) = C
A matriz diferença pode ser definida como sendo a soma de A com o oposto de B, ou seja, - B. Para
realizarmos a subtração entre duas matrizes, elas devem possuir o mesmo número de linhas e
colunas. Acompanhe o exemplo abaixo e verifique como é feita a subtração entre duas matrizes:
• Multiplicação: Dadas as matrizes Am x n e Bn x p, para que seja possível realizar o seu produto, o
número de colunas da matriz A deve ser igual ao número de linhas da matriz B. Esse processo
resulta em uma matriz Cm x p. Observe o exemplo abaixo e veja como isso é feito:
a1,1 → Produto dos elementos da linha 1 da matriz A com os elementos da coluna 1 da matriz B.
a1,2 → Produto dos elementos da linha 1 da matriz A com os elementos da coluna 2 da matriz B.
a1,3 → Produto dos elementos da linha 1 da matriz A com os elementos da coluna 3 da matriz B.
a2,1 → Produto dos elementos da linha 2 da matriz A com os elementos da coluna 1 da matriz B.
a2,2 → Produto dos elementos da linha 2 da matriz A com os elementos da coluna 2 da matriz B.
a2,3 → Produto dos elementos da linha 2 da matriz A com os elementos da coluna 3 da matriz B.
Determinante
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MATRIZES
Calculamos o determinante de matrizes quadradas, isto é, aquelas em que o número de linhas é igual
ao número de colunas. Observe:
Definimos como determinante da matriz A (det A) o número que é obtido pela operação dos
elementos que compõem A.
• Caso A possua uma linha e uma coluna (A1 X 1), então o determinante será representado pelo único
elemento que compõe A. Exemplo:
A = (10)
det A = 10
• Se A possuir duas linhas e colunas (A2 x 2), então o determinante (det A2 x 2) será dado pela diferença
entre os produtos da diagonal principal da matriz A pelo produto dos elementos que compõem a sua
diagonal secundária. Veja abaixo como é feito o cálculo do determinante de uma matriz 2 por 2 (A 2 X
2).
Para toda matriz quadrada 2 por 2, o cálculo do determinante é realizado da forma como está
demonstrado acima. Caso a matriz quadrada seja do tipo M 3 X 3, M 4 X 4, M 5 X 5 e assim por diante,
calculamos o seu determinante executando os passos descritos abaixo:
4. Realize a diferença entre os resultados obtidos referente à soma dos termos das diagonais
principais e das secundárias. No fim desses cálculos, teremos o determinante da matriz.
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MATRIZES
det M3 X 3 = a 1,1 . a 2,2 . a 3,3 + a 1,2 + a 1,2 . a 2,3 . a 3,1 + a 1,3 . a 2,1 . a 3,2 - ( a 1,3 . a 2,2 . a 3,1 + a 1,1 . a 2,3 .
a 3,2 + a 1,2 . a 2,1 . a 3,3).
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