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TRABALHO
Demanda por Trabalho
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outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
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CÓDIGO:
230503136147
MANUEL PIÑON
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Demanda por Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Demanda por Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Conceitos Iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2. Modelo Simplificado (Competitivo) da Demanda de Mão de Obra. . . . . . . . . 18
1.3. Demanda por Mão de Obra em Modelos Não Competitivos . . . . . . . . . . . . . . 24
1.4. Demanda por Trabalho no Longo Prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
1.5. Mais do que Dois Insumos na Produção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
1.6. Alterando a Curva de Demanda por Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2. Custos Não Salariais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3. Elasticidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.1. Elasticidade-Preço da Demanda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.2. Elasticidades no Mercado de Trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Exercícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
APRESENTAÇÃO
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nesta aula é concluir o estudo do tema demanda por trabalho.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
A função de produção que permite que os bens possam ser substituídos entre si é
a função de produção dos substitutos perfeitos, cuja função de produção é dada por:
f(x1,x2) = x1 + x2
Por seu turno, o montante máximo de produção que pode ser produzido é o chamado
Produto Total.
Exemplo hipotético.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Exemplos:
Produtividade média da mão de obra: é o produto por trabalhador.
Produtividade média do capital: é o produto pelo capital empatado.
Produtividade média da terra: é a produção por hectare.
Veja o exemplo no gráfico a seguir da produtividade média de soja no Estado do Paraná entre
1977 e 2015:
Nessa linha de raciocínio, podemos dizer que a Produtividade Marginal do Fator Variável
é a variação no Produto Total decorrente da variação na quantidade do fator, num
determinado período.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Agora vamos aos conceitos específicos relacionados ao fator de produção mão de obra.
Produto marginal da mão de obra (PmgL ou PMg): é o volume de produção adicional
gerado ao se acrescentar 1 (um) trabalhador. Em outras palavras é quanto de saída na
produção que uma firma ganha com uma unidade extra de entrada (um trabalhador extra).
A palavra “marginal” em Economês pode ser pensada como “incremental”, “à margem
de”, e sempre significa o volume adicional sobre alguma coisa gerada pelo acréscimo de
uma outra coisa.
Produto médio da mão de obra (PmeL ou PMe): o PmeL é a produção por trabalhador.
Basta dividir a produção total pela quantidade de trabalhadores.
Nesse contexto, vamos aplicar a chamada lei dos rendimentos marginais decrescentes.
Pode-se ver com clareza o efeito da Lei dos Rendimentos Decrescentes na curva do
produto total que é a representada pela linha preta no gráfico seguinte.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Quando a questão falar em função de produção no curto prazo, ela estará necessariamente
falando em lei dos rendimentos decrescentes.
Nessa pegada, pela lei dos rendimentos decrescentes, quando aumentamos a quantidade
do fator variável, mantendo as demais constantes, a produção aumenta inicialmente a
taxas crescentes, depois a taxas decrescentes, atinge um máximo e finalmente decresce.
Letra c.
Devo destacar que o fato de a curva de demanda ser negativamente inclinada está calcado no
fato de o produto marginal da mão de obra ser decrescente, isto devido à lei dos rendimentos
marginais decrescentes. Isto posto, é correta, portanto, a alternativa e.
Vamos analisar agora as demais alternativas:
As letras a e d fazem alusão à demanda de mão de obra e aos rendimentos de escala. No
entanto, estes rendimentos de escala não são determinantes na determinação da declividade
negativa da curva de demanda. Já sabemos que o fator determinante é o produto marginal
da mão de obra, que é decrescente.
Já a letra b estaria correta se a palavra “média” fosse substituída por “marginal”.
Por fim, em relação à letra c, assim como no estudo da demanda, na construção da oferta
tanto o salário nominal quanto o salário real são relevantes (a oferta será estudada em
aula específica).
Letra e.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Tranquilo?
Por sua vez, cada produto produzido por este trabalhador adicional será vendido a um
determinado preço. A multiplicação desses produtos adicionais e dos preços destes produtos
causará um aumento na Receita Total (este aumento é a receita marginal da mão de obra).
Nessa toada, a receita marginal da mão de obra (RmgL) é dada pelo produto marginal
da mão de obra (quantidade de produtos adicionais produzidos) multiplicado pela receita
marginal (é o acréscimo na receita total, ou o valor de venda desses produtos adicionais).
A RmgL, também chamada de produto da receita marginal da mão de obra (PRMgL),
é o valor da produção adicional obtida.
Nessa toada, a RmgL iguala o produto marginal da mão de obra (PmgL) multiplicado
pela receita adicional que é recebida por unidade de produção (Rmg):
RmgL = PRmgL = Rmg. PmgL
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Agora vamos estudar os custos médio e marginal e ver como eles se relacionam.
CUSTO MÉDIO
O custo médio resulta da divisão do custo total (CT) pela quantidade produzida (Q),
podendo ser entendido como custo unitário de produção, ou seja, para um determinado
nível de produção representa o custo de cada unidade produzida sendo, por isso, muito
utilizado nas empresas que comparam com o preço de venda.
Da mesma forma que o custo total pode ser repartido por custo fixo e custo variável,
o custo médio também pode ser repartido em custo fixo médio (CFM) e custo variável
médio (CVM).
No caso do custo fixo médio este resulta da divisão do custo fixo pela quantidade
produzida (CFM=CF/Q). Dado que o custo fixo é constante, na medida que o dividimos por
quantidades maiores, obtemos valores cada vez menores. Dessa forma, quanto maior for
a quantidade produzida, menor é o custo fixo médio.
Atente para o fato de que, se a produção for muito baixa, o custo fixo médio é elevado.
Pelo contrário, se a produção for elevada o custo fixo é repartido por uma maior quantidade
produzida, tornando o custo fixo médio mais baixo.
Quanto ao custo variável médio, este resulta da divisão do custo variável pela quantidade
produzida (CVM=CV/Q).
Geralmente, os custos variáveis médios são decrescentes quando o nível de produção
é baixo e crescentes quando o nível de produção é elevado.
Tal fato está diretamente relacionado com o fato de que para níveis de produção
baixos existem ganhos de eficiência em aumentar a produção mais, a partir de certo nível
de produção a situação inverte-se, perdendo-se eficiência na medida que se aumenta a
quantidade produzida.
Veja a fórmula a seguir:
CUSTO MARGINAL
O Custo Marginal representa o acréscimo de custo que se verifica quando é produzida
uma unidade adicional do bem.
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Se, por exemplo, numa empresa que produz 100 computadores a um custo total de R$
50.000,00, passar a produzir 101 computadores e o custo total passar a ser de R$ 50.500,00
o custo marginal é de R$ 500,00.
Observe que a curva de custo marginal (CMa) na verdade cruza tanto com a curva de
custo variável médio (CVMe), quanto com a curva de custo médio ou custo total médio
(CMe) em seus pontos mínimos. Essa relação entre as curvas é muito cobrada em concurso!
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Manuel Piñon
Na primeira parte da assertiva, temos aqueles custos que correspondem à parcela dos
custos que independem da produção, ou seja, os custos fixos.
Já a segunda parte da assertiva refere-se à parcela dos custos totais que depende
da produção e, por isso, muda com a variação do volume de produção, ou seja, os
custos variáveis.
Letra c.
Quando uma firma está no ponto em seu custo marginal é superior à sua receita marginal,
significa dizer que a partir desse ponto quanto mais ela produzir, maior será o seu prejuízo,
já que cada unidade adicional lhe traz um prejuízo adicional unitário.
Diante desse quadro, podemos ver que a alternativa compatível com esse raciocínio é a b.
Letra b.
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Manuel Piñon
DICA
O objetivo da empresa, sempre, é maximizar os lucros, e
NÃO a produção!
Vamos ver agora o que significa exatamente cada um dos dois termos da equação
anterior, a começar pelo RmgL.
O RmgL é o valor da produção adicional do trabalhador contratado.
Também chamada de Produto da Receita Marginal da mão de obra (PRmgL) ou de
Valor do Produto Marginal da mão de obra (VPmgL), a RmgL é igual ao produto marginal
da mão de obra (quantidade de produtos adicionais produzidos pelo trabalhador
adicional) multiplicado pela receita adicional que é recebida por uma unidade de
produção (Receita marginal – Rmg).
RmgL = PRmgL = VPmgL = PmgL. Rmg
Aluno(a), como estamos em um mercado competitivo (concorrência perfeita), a firma
é tomadora de preços no mercado de produtos, de forma que a receita proveniente de
uma unidade adicional produzida (Rmg) é exatamente o preço (P) do produto da empresa.
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Manuel Piñon
A equação acima nos diz que a firma maximizadora de lucros contrata mão de obra até
quando o produto marginal da mão de obra (PmgL) iguala o salário real (W/P).
Assim, conhecendo-se o preço de mercado e o salário W, temos meios para calcular a
quantidade de trabalhadores requerida para a maximização de lucros ou equilíbrio da firma.
É importante destacar que como a expressão define o número de trabalhadores a
serem contratados, dizemos que ela representa a demanda por mão de obra no mercado
competitivo. A empresa vai contratar até o ponto em que o produto marginal da mão de
obra passa a ser igual ao salário real (W/P).
É fundamental ter sempre em mente que a empresa demanda o número de
trabalhadores em que o produto marginal da mão de obra iguala o salário real. Como a
relação entre L e W/P é inversa, a inclinação da reta é decrescente ou negativa.
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Manuel Piñon
Essa é uma questão de mera aplicação da condição da demanda de mão de obra nos
mercados competitivos:
PmgL = W/P (1)
Foram dados: PmgL = 10/L, W = 5 e P = 8
Basta substituir os dados na expressão (1):
10/L = 5/8
5L = 80
L – = 16 unidades de mão de obra.
Letra a.
Colega, já sabemos o PmgL é um dos fatores que altera a curva de demanda. A questão
pede as consequências de um aumento do PmgL.
Sabemos também que a demanda por trabalho é dada pelo VPmgL = P.PmgL.
Assim, o aumento de PmgL irá provocar o aumento da demanda por trabalho, de forma
que toda a curva de demanda será deslocada para a direita. Após deslocarmos a curva
de demanda para a direita, o novo equilíbrio acontecerá a salários maiores e nível de
emprego maior.
Letra c.
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Agora temos novamente uma questão em devemos fazer uso da expressão que define a
demanda por trabalhadores em mercados competitivos.
Vamos usar os dados apresentados no enunciado:
PmgL = 400 – 0,5N
W/P = 2
E agora?
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Essa questão se resolve com a mera aplicação da expressão que define a demanda por mão
de obra em mercados competitivos.
Observe que foram dados:
PmgL = 800 – 2N
P=2
W=4
Basta substituir os dados na expressão da demanda em mercados competitivos:
P.PmgL = W
2.(800 – 2N) = 4
1600 – 4N = 4
N = 399
Letra b.
Agora vamos avançar e concluir o nosso estudo da demanda por trabalho, primeiramente,
em modelos não competitivos e, posteriormente, considerando o longo prazo (com os
fatores de produção capital e mão de obra sendo variáveis).
Desse modo, ainda que detenha grande capacidade de determinar uma maior lucratividade,
o monopolista não consegue ter domínio sobre o preço e a quantidade.
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De uma maneira geral, é difícil encontrar um monopólio em estado puro, já que esta
prática é geralmente combatida na economia pelos governantes. Porém, situações de
monopólios, ainda que não totalmente puras, ocorrem pela falta do que pode ser chamado
de um bem substituto.
Exemplo hipotético:
Imagine que em determinado país exista apenas uma única empresa que produz navios. Todas
as empresas que produzem motores para navios terão apenas esta empresa como cliente,
estando refém de seus interesses.
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Como a concorrência perfeita está mais para um objetivo a ser alcançado do que para
um mercado real, sua exemplificação é difícil. Todavia é relevante ressaltar que este modelo
de mercado é de bastante utilidade para se verificar quais são os fatores de desajuste nas
alocações na economia, em busca de mercados mais eficientes.
Preciso dizer que estruturas de mercado, que consigam se aproximar da concorrência
perfeita, são as que mais podem trazer benefícios à sociedade em geral.
Na verdade, nessa estrutura de mercado, a firma é uma mera tomadora de preços, não
tendo, sozinha, capacidade de fixar preços para seus produtos, em virtude do elevado grau
de atomização da oferta.
Errado.
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Mas qual é o impacto disto em nosso modelo de demanda de mão de obra para mer-
cados competitivos??
Levando em conta a expressão Rmg.PmgL = CmgL, podemos afirmar que, para mercados
competitivos, Rmg (a receita marginal) é exatamente igual ao preço do produto.
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Aluno (a), a resposta é simples: como o preço é dado, constante, a receita marginal para
mercados competitivos é o próprio preço do produto.
Dessa maneira, a expressão adquire esta forma: P.PmgL = CmgL.
Vale registrar que o termo P.PmgL, em mercados competitivos, tem a nomenclatura
de valor do produto marginal da mão de obra.
Entretanto, quando estamos em um monopólio, a situação é diferente!
Isso ocorre porque a curva de demanda individual coincide com a curva de demanda
de mercado, já que o monopolista é o próprio mercado, pois só ele é quem produz
determinado produto.
É importante dizer, entretanto, que para aumentar a produção e conseguir vender essa
produção maior, a firma monopolista deve reduzir os preços.
Essa necessidade decorre do fato da curva de demanda da firma ser a própria curva
de demanda do mercado, que é negativamente inclinada, indicando que quanto maiores
forem as quantidades demandadas, menores devem ser os preços.
É importante entender que cada produto adicional que a firma queira produzir deve estar
em um preço abaixo do que era praticado no nível de produção imediatamente anterior.
A conclusão a que chegamos é a seguinte: a receita marginal no monopólio será
sempre menor que o preço do produto.
O raciocínio é no sentido de que a receita marginal é o acréscimo na receita total em
virtude de um produto adicional vendido. Acontece que, no monopólio, para se vender um
produto adicional, temos que vendê-lo a um preço menor que aquele praticado anteriormente.
Desta forma, a receita, na margem, será sempre menor que o preço que era praticado no
nível de produção imediatamente anterior.
Guarde a ideia de que no monopólio: Rmg<P.
Guarde também a expressão da demanda por mão de obra em um monopólio que é
a seguinte:
Rmg. PmgL = W (função dos salários nominais)
Ou, dividindo os dois lados por P, temos:
Rmg. PmgL= W (função dos salários reais)
P P
No monopólio temos o PRmgL (Produto da Receita marginal da mão de obra) igualando
o salário nominal (W).
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Por sua vez, na concorrência perfeita temos o VPmgL (Valor do produto marginal
da mão de obra) igualando o salário nominal.
Portanto, guarde que o PRmgL (Rmg.PmgL) será sempre menor que o VPmgL (P.PmgL),
porque a Rmg sempre é menor que P.
Em suma, para uma dada uma quantidade de trabalhadores, o valor marginal de uma
unidade adicional será menor para o monopolista do que para a empresa competitiva.
Num primeiro momento, confesso que essa afirmação para mim soou muitíssimo estranha...
Eu sempre tive em mente que as firmas monopolistas auferem lucros maiores que as
firmas em concorrência perfeita...
O “pulo do gato” desta situação está em observar a diferença entre os valores total e marginal.
Aquele(a) mais curioso(a) já deve estar fazendo suposições no sentido de que os salários
pagos no monopólio também são menores.
Mas isto NÃO está correto!
Os salários que os monopólios pagam não são necessariamente diferentes dos níveis
competitivos, embora os níveis de emprego o sejam.
Observe que mesmo a empresa que é monopolista no mercado de produtos (portanto,
determinadora de preços) pode ser irrelevante no mercado de trabalho e, neste caso,
constituir uma tomadora de preços no mercado de trabalho.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Pense em uma cidade do interior com uma única empresa que contrata as pessoas.
Nessa a firma monopsonista é o próprio mercado, já que toda a oferta de mão de obra é
ofertada para esta única firma.
Aí a maré fica favorável para a empresa monopsonista...
Como dizemos aqui na Bahia, ela “nada de braçada”!
Vamos continuar nossa análise...
Nós já sabemos que a empresa, seja em mercados competitivos ou não, maximiza os
lucros quando RmgL = CmgL.
Aprendemos também que o CmgL (custo decorrente da contratação de um trabalhador
adicional) é o próprio salário W.
Mas agora uma novidade: no monopsônio, esta última afirmação (CmgL=W)
NÃO é verdade.
Calma que eu vou explicar o motivo!
Registre que o fato de uma empresa monopsonista enfrentar uma curva de oferta
ascendente (igual à curva do mercado) faz com que o custo marginal da contratação da
mão de obra (RmgL) supere o salário (W).
Assim teremos: Cmgl > W
Vamos esmiuçar esta linha de pensamento!
Quando a firma decide aumentar a quantidade de trabalhadores, para que haja
oferta de mão de obra disponível e ela ainda continue na curva de oferta, ela deve
aumentar os salários.
Em situação oposta, mantendo o mesmo nível de salários anterior não haverá
oferta disponível.
Dessa maneira, cada trabalhador adicional deve receber um salário que é maior que
aquele que era pago a níveis de emprego imediatamente mais baixos.
Em suma: para contratar mais mão de obra, o monopsonista deve pagar salários maiores.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Assim, o fato de o CmgL estar acima da taxa salarial (W) afeta o mercado de trabalho
no monopsônio.
Por outro lado, já sabemos que para maximizar os lucros, toda empresa, esteja em
mercados competitivos ou não, deve contratar mão de obra até o ponto em que o PRmgL
iguala o CmgL: PRmgL = CmgL
Fazendo a união dessas duas conclusões temos a seguinte ideia chave: como para
um monopsonista, CmgL > W e PRmgL = CmgL, ele irá parar de contratar funcionários
quando o PRmgL também for maior que W.
Dessa ideia chave, concluímos também que no monopsônio os níveis de emprego
são menores que em mercados competitivos.
Sei que você deve estar com muita vontade de me perguntar o seguinte:
Colega, também tenho que dizer que no monopsônio os salários são menores que
aqueles pagos em mercados competitivos.
Acho que você já esperava essa resposta...
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Lembro que a curva de oferta de trabalho que enfrenta um monopsonista é igual à curva
de oferta de trabalho do mercado como um todo. Isto porque o monopsonista representa
o mercado, afinal ele é o único empregador de mão de obra.
Dessa maneira, ele deve aumentar salários para contratar mais trabalhadores.
Letra c.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Temos aqui uma questão teórica, meramente conceitual. Amigo(a), uma questão como esta
você não pode perder. Por isso digo: absorva bem os conceitos. Além de serem essenciais
para o entendimento global da matéria, são sim muito cobrados em prova.
Adianto que, dentre as alternativas, aquela que possui erro é a letra b.
Percebeu o erro?
As firmas competitivas enfrentam uma curva de demanda individual horizontal. Isto ocorre
porque em mercados competitivos as firmas são tomadoras de preços e salários. Dessa
forma, as curvas individuais de demanda de bens e oferta de mão de obra serão horizontais.
Letra b.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
DICA:
Chamo a sua atenção neste momento da aula que é
muito importante não confundir a teoria que estamos
apresentando no longo prazo (dois insumos variáveis) com
a teoria que apresentamos no curto prazo (apenas um
insumo variável: a mão de obra).
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Vamos exemplificar isso para que você possa entender melhor o que estou dizendo.
Imagine uma indústria de sapatos que possui duas categorias de trabalhadores: os trabalhadores
qualificados (operam as máquinas, fazem projetos etc.) e os trabalhadores não qualificados
(não sabem operar as máquinas e realizam trabalhos braçais).
Suponha a curva de demanda dos trabalhadores qualificados.
O que acontecerá se houver aumento de salários dos trabalhadores não qualificados?
E aí?
O que acontecerá?
Haverá dois efeitos em rumos opostos.
O aumento de salários dos trabalhadores não qualificados tende a ser repassado aos produtos
na forma de preços mais elevados. Estes preços mais elevados tendem a diminuir a demanda
dos produtos (lei da demanda). A redução da demanda de produtos irá reduzir a produção, o
que reduz a demanda por todos os trabalhadores, inclusive os qualificados, que nem tiveram
os seus salários aumentados.
É o efeito escala que, nesse caso, deslocará a curva de demanda dos trabalhadores
qualificados para a esquerda, ou seja, diminuirá a demanda de trabalhadores qualificados.
Ao mesmo tempo, o aumento de salários dos trabalhadores não qualificados fará a firma
substituir trabalhadores não qualificados por trabalhadores qualificados, agora mais baratos
em relação aos não qualificados.
É o efeito substituição que, neste caso, deslocará a curva de demanda dos trabalhadores
qualificados para a direita, ou seja, aumentará a demanda de trabalhadores qualificados.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Como a demanda por trabalho em função dos salários nominais é dada pelo Valor do Produto
marginal da mão de obra (VPmgL), que é igual a P.PmgL, o aumento de PmgL aumenta a
demanda provocando o deslocamento de toda a curva para a direita.
Demanda = VPmgL = P.PmgL
Aquele colega mais curioso já deve estar fazendo alguma conclusão acerca dos preços, já que
o VPmgL é PxPmgL.
Como a demanda por trabalho = VPmgL = PxPmgL, podemos ser induzidos ao erro de pensar
que, se aumentarmos os preços, também deslocaremos a curva de demanda para a direita.
Não podemos afirmar isso, já que apesar do aumento de preços aumentar o VPmgL, o
aumento de preços diminui a demanda de produtos, deslocando, assim, a curva de demanda
para a esquerda.
Dessa forma, não podemos afirmar qual será o efeito resultante.
Passemos agora a analisar os custos não salariais de um trabalhador.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
BENEFÍCIOS DO EMPREGADO
Considerando os aspectos não salariais, além dos custos de contratação e treinamento,
existem também os custos com os benefícios do empregado.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Muitas vezes, os custos não salariais são chamados de custos quase fixos, no sentido
de que, uma vez que um empregado seja contratado, a empresa está comprometida com
um custo que não varia com as horas trabalhadas, mas sim com o trabalhador.
Por exemplo, os custos de contratação e treinamento são quase fixos, uma vez que eles
estão associados a cada novo funcionário, e não às horas que ele trabalha depois do
período de treinamento.
Muitos custos de benefícios também são quase fixos (seguro-saúde, vale-alimentação etc.).
Note que todos estes custos extrassalariais (ou quase fixos) não são função das horas
trabalhadas, mas sim do número de trabalhadores que a firma possui.
Nesse aspecto, existe um efeito sobre a demanda de mão de obra, já que, ao decidir
aumentar a produção, provavelmente pode ser mais interessante para as empresas
simplesmente solicitarem aos trabalhadores já contratados que trabalhem mais horas do
que contratar mais trabalhadores.
O raciocínio não é complicado.
Ora, se forem contratados mais trabalhadores, as empresas irão arcar com os dois tipos
de custos: custos salariais e custos não salariais (ou quase fixos).
Por outro lado, se apenas solicitarem aos seus trabalhadores já contratados que trabalhem
mais horas, incorrerá somente em custos salariais.
Podemos concluir, portanto, que o modo menos custoso para a empresa aumentar
a produção seria por meio do uso de horas extras, em detrimento da contratação de
trabalhadores adicionais.
Existe uma análise acerca do encarecimento das horas extras para diminuir a sua
utilização de modo a contratar mais mão de obra. A ideia seria criar uma legislação nesse
sentido para diminuir o desemprego.
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Manuel Piñon
Nessa questão acerca dos custos não salariais do trabalho, a alternativa errada é a letra a.
Todas as demais estão corretas e foram comentadas por nós na exposição teórica da matéria.
Observe que, embora seja o objetivo, o resultado de uma legislação que aumente a bonificação
da hora extra ainda não pode ser comprovado de fato.
Letra a.
3. ELASTICIDADES
O termo elasticidade, que também pode ser chamado de sensibilidade, mede o
quanto uma variável pode ser afetada por outra. Existem alguns tipos de elasticidades,
mas todos envolvem basicamente o mesmo raciocínio.
Assim, a ideia é analisar os efeitos das mudanças de preços nas quantidades demandadas
(elasticidade-preço da demanda) e nas quantidades ofertadas (elasticidade-preço da oferta).
Até que ponto a demanda por celulares poderá ser afetada? Muito ou pouco?
E se os preços dobrarem, em que percentual a quantidade demandada diminuirá?
Por outra banda, qual deve ser a mudança na oferta de celulares se os preços fossem
elevados em apenas 50%, em vez de dobrarem?
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Em outras palavras, podemos dizer que a elasticidade preço da demanda serve para
indicar a variação percentual da quantidade demandada de um bem em função da
variação percentual no seu preço.
De modo mais direto, é a variação percentual da demanda de um bem em função da
variação percentual do preço.
Seguindo-se esse conceito as mercadorias/serviços podem ser classificadas em bens
de demanda elástica ou inelástica.
Os bens de demanda inelástica são os de primeira necessidade, indispensáveis à
subsistência do consumidor. Esses bens não são sensíveis ao fator preço.
Exemplo: sal.
Os bens de demanda elástica são aqueles que não são indispensáveis à subsistência do
consumidor. Assim, podemos dizer que eles são “sensíveis” ao fator preço.
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DICA:
Alguns fatores que influenciam a elasticidade da demanda
seriam a existência de substitutos ao bem, a variedade de
usos desse bem, o seu preço em relação ao uso global dos
consumidores e o preço do bem em relação à renda dos
consumidores.
Para um vendedor faz realmente muita diferença o fato de ser elástica ou não a demanda
com a qual ele se defronta.
Se a demanda for elástica e ele reduzir o preço, obterá mais receita. Por outro lado, se
a demanda for inelástica e ele reduzir o preço obterá menos receita.
Amigo(a)s, podemos dizer, portanto, que a elasticidade é uma medida de como os
compradores e vendedores reagem a uma mudança nos preços, e nos permite analisar
a oferta e a demanda com muito mais precisão.
Nesse sentido, a elasticidade-preço da demanda (EPD) mede a variação (o aumento ou
diminuição) em valores unitários ou em percentagem da quantidade demandada devido a
uma mudança nos preços.
Em situações normais, a demanda tende a ser mais elástica quando:
• O bem é considerado de luxo;
• O horizonte de tempo é maior;
• Existem mais bens substitutos;
• O mercado é mais restrito.
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A demanda por bens e serviços é classificada de acordo com o seu grau de elasticidade
em cinco categorias:
• Inelástica: a quantidade demandada não responde com muita intensidade a alterações nos
preços EPd < 1. O nosso exemplo acima caracterizou um bem/serviço de demanda inelástica.
• Elástica: a quantidade demandada responde com muita intensidade a alterações nos
preços EPd > 1. Aqui entram aqueles fatores, como a existência de bens substitutos.
O consumidor, por exemplo, pode partir logo para outra opção quando um produto
elástico sofre aumento de preço.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Calma!
Sei que não é fácil...
É assim mesmo...
O estudo da economia exige boa vontade com fórmulas e gráficos.
Não tem jeito...
Vamos ver de outra forma:
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De modo contrário, se sua participação inicial fosse de 80%, este mesmo aumento de
20% nos salários aumentaria os custos totais em 16%. Nesse último caso, o aumento de
salários provocará um aumento maior nos preços dos produtos. Consequentemente, haverá
maior queda na produção e, portanto, o emprego cairá mais nesse caso.
Assim, quanto maior a participação da categoria nos custos totais, maior será a
elasticidade salário da demanda.
016. (ESAF/MTE/AFT/2006) Suponha uma economia em que as firmas estão inseridas num
contexto de competição perfeita tanto no mercado do bem final como no mercado de fatores
de produção. Suponha também que, em uma determinada indústria, são empregados apenas
capital e trabalho para produzir um bem final. Segundo o que é conhecido na literatura
como regras de Marshall da demanda derivada, ligadas à demanda por trabalho, é correto
afirmar que:
a) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a elasticidade-
preço da demanda do bem final.
b) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade
de substituição entre o trabalho e o capital.
c) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a participação
do trabalho nos custos totais.
d) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a elasticidade
da oferta do capital.
e) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade-
renda da demanda do bem final.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Amigo(a), guarde a ideia de que, quando o salário sobe, um dos motivos de a demanda
por trabalho ser mais elástica no longo prazo deve-se ao fato de que os empresários têm
tempo de trocar trabalhadores (mão de obra) por máquinas (capital).
Letra c.
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Demanda por Trabalho
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Mas se o efeito escala vencer, o declínio no salário dos adolescentes tende a aumentar
o emprego de adultos, indicando que os dois serão complementos brutos. Neste caso, a
elasticidade salário da demanda cruzada será negativa, pois o emprego adulto e os salários
adolescentes moverão em direções opostas.
Veja que apenas o fato de sabermos que dois insumos são substitutos na produção não
é suficiente para assinalarmos se estes são substitutos ou complementos brutos.
No exemplo anterior, sabíamos que adultos não qualificados e adolescentes eram
substitutos na produção, mas a verificação se eram substitutos ou complementos brutos
só pode ser feita se soubermos as magnitudes dos efeitos escala e substituição.
Então, ficamos assim com relação à elasticidade salário da demanda cruzada:
• Se ηXY>0, significa que o emprego de um insumo aumenta quando aumenta o preço
de outro insumo e vice-versa. Nesse caso, os dois insumos são substitutos brutos e
o efeito substituição sobrepõe o efeito escala.
• Se ηXY<0, significa que o emprego de um insumo diminui quando aumenta o preço
de outro insumo e vice-versa. Nesse caso, os dois insumos são complementos brutos
e o efeito escala sobrepõe o efeito substituição.
Bem, chegamos ao fim do estudo das elasticidades da demanda. Esse tema tem sido
cobrado na forma de conceitos. Assim, o mais importante é a memorização e o entendimento
dos conceitos e postulados básicos, principalmente aqueles oriundos das leis de Hicks-Marshall.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
RESUMO
Produto marginal da mão de obra (PmgL ou PMg): é o volume de produção adicional
gerado ao se acrescentar 1 trabalhador. A palavra “marginal” em Economês pode ser pensada
como “incremental”, “à margem de” e sempre significa o volume adicional sobre alguma
coisa gerada pelo acréscimo de uma outra coisa.
Produto médio da mão de obra (PmeL ou PMe): o PmeL é a produção por trabalhador.
Basta dividir a produção total pela quantidade de trabalhadores.
Lei dos rendimentos marginais decrescentes: resumidamente, estabelece que, se
a quantidade de apenas um recurso (no nosso caso a mão de obra) for aumentada de
quantidades iguais, por unidade de tempo, enquanto a de outros recursos permanecer
constante, a quantidade total de produto aumentará. Mas se esse incremento for além
de determinado ponto, o acréscimo resultante no produto tornar-se-á cada vez menor.
RECEITA MARGINAL DA MÃO DE OBRA (RmgL): é o acréscimo na receita total da empresa
decorrente da contratação de um trabalhador adicional.
CUSTO MARGINAL DA MÃO DE OBRA (CmgL): é o acréscimo no custo total decorrente
da contratação de um trabalhador adicional.
O único nível em que a empresa não tem estímulos a contratar, nem a demitir, é o nível
em que a receita marginal da mão de obra (RmgL) iguala o custo marginal da mão de obra
(CmgL). Quando isso acontece, a empresa está em equilíbrio e este representa a situação
em que o lucro é maximizado.
Podemos resumir da seguinte forma:
Se RmgL > CmgL, estímulos a contratar ou aumentar L.
Se RmgL < CmgL, estímulos a demitir ou reduzir L.
Se RmgL = CmgL, lucro maximizado e L não muda!
SALÁRIOS NOMINAIS X REAIS
Salário nominal (W) é a remuneração medida em moeda corrente. É o valor que os
trabalhadores recebem por hora, e é bastante útil quando comparamos os salários de
diversos trabalhadores ou profissões em um mesmo momento, ou no momento corrente.
Salário real (W/P) é a remuneração medida em moeda constante. É o valor do salário
nominal dividido pelo índice de preços, sugerindo assim o poder real de compra. O uso do
salário real em vez do nominal é obrigatório quando comparamos os salários de um mesmo
trabalhador ou profissão em uma série de tempo, de um ano para o outro, por exemplo.
Caso contrário, não teríamos uma correta ideia acerca da real variação do poder de compra.
É fundamental ter sempre em mente que a empresa demanda o número de
trabalhadores em que o produto marginal da mão de obra iguala o salário real. Como a
relação entre L e W/P é inversa, a inclinação da reta é decrescente ou negativa.
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016. (ESAF/MTE/AFT/2006) Suponha uma economia em que as firmas estão inseridas num
contexto de competição perfeita tanto no mercado do bem final como no mercado de fatores
de produção. Suponha também que, em uma determinada indústria, são empregados apenas
capital e trabalho para produzir um bem final. Segundo o que é conhecido na literatura
como regras de Marshall da demanda derivada, ligadas à demanda por trabalho, é correto
afirmar que:
a) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a elasticidade-
preço da demanda do bem final.
b) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade
de substituição entre o trabalho e o capital.
c) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a participação
do trabalho nos custos totais.
d) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a elasticidade
da oferta do capital.
e) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade-
renda da demanda do bem final.
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EXERCÍCIOS
018. (INÉDITA) No que se refere aos custos do trabalhador, julgue o item a seguir.
A principal diferença entre custos salariais e custos não salariais no emprego é o fato de
que os custos não salariais são custos por trabalhador, enquanto os custos salariais são
custos por hora trabalhada.
019. (INÉDITA) No que se refere aos custos do trabalhador, julgue o item a seguir
As empresas que pagam baixos salários economizam em custos horários, mas incorrem em
maiores custos de treinamento.
020. (INÉDITA) No que se refere aos custos do trabalhador, julgue o item a seguir
Do ponto de vista não salarial, além dos custos de contratação e treinamento, existem os
benefícios do empregado.
021. (INÉDITA) No que se refere à demanda por mão de obra, julgue o item a seguir
É doutrinariamente aceito que a demanda por mão de obra tende a ser mais elástica no
longo prazo.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
( ) O período foi marcado por uma redução do desemprego e elevação do salário real.
( ) A taxa de informalidade diminuiu consideravelmente, em parte devido à elevação
da escolaridade e ao maior acesso ao crédito pelos trabalhadores.
( ) O mercado de trabalho foi impulsionado principalmente pelo crescimento do setor
de serviços intensivo em mão de obra.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
A sequência correta é:
a) V – V – V;
b) V – V – F;
c) F – V – V;
d) F – F – V;
e) F – F – F.
030. (IADES/IGPREV-PA/TÉCNICO/2018)
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Quantidade (em
Receita Total Custo Total
unidades)
1 R$ 90,00 R$ 10,00
2 R$ 170,00 R$ 30,00
3 R$ 240,00 R$ 60,00
4 R$ 300,00 R$ 100,00
5 R$ 350,00 R$ 150,00
6 R$ 390,00 R$ 210,00
7 R$ 420,00 R$ 280,00
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Manuel Piñon
( ) Existe uma quantidade suficiente de ofertantes no mercado de tal maneira que
nenhum consegue afetar o preço isoladamente.
( ) Um grupo de empresas pode afetar o preço de mercado, podendo existir uma líder
que exerce maior influência do que as demais, por ter uma fatia maior do mercado.
( ) O nível de produção que maximiza os lucros ocorre na parte elástica da demanda
de mercado.
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Manuel Piñon
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
058. (CESPE/TCU/AUFC/2015) Acerca dos conceitos de falhas de mercado e sua relação com
a eficiência econômica e da formação de estruturas de mercado, julgue o item.
O aumento da elasticidade de demanda de determinado mercado limita o potencial do
poder de monopólio de cada um de seus produtores.
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Manuel Piñon
GABARITO
1. a 35. E
2. c 36. E
3. e 37. E
4. c 38. E
5. b 39. E
6. c 40. C
7. a 41. c
8. c 42. e
9. b 43. a
10. b 44. C
11. E 45. E
12. C 46. C
13. c 47. C
14. b 48. C
15. a 49. E
16. b 50. E
17. c 51. E
18. C 52. E
19. C 53. C
20. C 54. C
21. C 55. C
22. d 56. E
23. E 57. E
24. E 58. C
25. c 59. b
26. a 60. c
27. a
28. a
29. b
30. a
31. d
32. b
33. C
34. C
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
GABARITO COMENTADO
018. (INÉDITA) No que se refere aos custos do trabalhador, julgue o item a seguir.
A principal diferença entre custos salariais e custos não salariais no emprego é o fato de
que os custos não salariais são custos por trabalhador, enquanto os custos salariais são
custos por hora trabalhada.
Exato. Pense no plano de saúde. É um custo não salarial e será pago independentemente
do número de horas trabalhadas. No caso, por exemplo, de hora extra é custo salarial.
Certo.
019. (INÉDITA) No que se refere aos custos do trabalhador, julgue o item a seguir
As empresas que pagam baixos salários economizam em custos horários, mas incorrem em
maiores custos de treinamento.
020. (INÉDITA) No que se refere aos custos do trabalhador, julgue o item a seguir
Do ponto de vista não salarial, além dos custos de contratação e treinamento, existem os
benefícios do empregado.
021. (INÉDITA) No que se refere à demanda por mão de obra, julgue o item a seguir
É doutrinariamente aceito que a demanda por mão de obra tende a ser mais elástica no
longo prazo.
Sim, os aumentos de salários causam maiores reduções no emprego no longo prazo do que
no curto prazo.
Certo.
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Manuel Piñon
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Colega, perceba que a elevação dos salários gera uma redução da demanda por trabalho
por parte das empresas, revelando uma relação inversa entre ambos.
Errado.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Temos uma questão sobre emprego, salário e produto potencial. Vamos analisar as alternativas
e marcar a errada.
a) Errada. Essa elevação tende a diminuir o nível de emprego.
b) Certa. No pleno emprego, o salário real cresce acima da produtividade do trabalho.
c) Certa. No pleno emprego, para haver crescimento, precisa de inovação tecnológica,
aumento de produtividade ou dos fatores de produção.
d) Certa. Isso. Quem quer trabalhar trabalha, mesmo que tenha que esperar um pouquinho
enquanto troca de emprego.
e) Certa. Tentativas de aquecer a economia, no pleno emprego, podem gerar inflação.
Letra a.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
( ) O período foi marcado por uma redução do desemprego e elevação do salário real.
( ) A taxa de informalidade diminuiu consideravelmente, em parte devido à elevação
da escolaridade e ao maior acesso ao crédito pelos trabalhadores.
( ) O mercado de trabalho foi impulsionado principalmente pelo crescimento do setor
de serviços intensivo em mão de obra.
A sequência correta é:
a) V – V – V;
b) V – V – F;
c) F – V – V;
d) F – F – V;
e) F – F – F.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Guarde que o produto total é máximo exatamente quando o produto marginal deixa de
ser positivo e fica igual a zero, ou seja, no ponto em que aumentamos o fator variável de
produção, e não aumentamos o produto total. E isso ocorre quando o produto marginal é
zero.
Letra b.
030. (IADES/IGPREV-PA/TÉCNICO/2018)
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Ora, se L > L’, então estamos à direita da linha vertical do gráfico, e, assim, a produtividade
marginal do trabalho é negativa, ou seja, PMg < 0.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
b) Errada. Quanto maior for L, maior será o PT apenas até a linha vertical, pois, a partir
desse ponto, o aumento de L gera redução de PT.
c) Errada. No curto prazo o capital é fixo. Se aumentássemos a quantidade de capital,
teríamos maior produtividade marginal do trabalho.
d) Errada. Afeta, sim.
e) Errada. Produto total é máximo exatamente quando o produto marginal cai a zero.
Letra a.
1 R$ 90,00 R$ 10,00
2 R$ 170,00 R$ 30,00
3 R$ 240,00 R$ 60,00
4 R$ 300,00 R$ 100,00
5 R$ 350,00 R$ 150,00
6 R$ 390,00 R$ 210,00
7 R$ 420,00 R$ 280,00
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Como nós sabemos, o custo marginal é aquele custo adicional por uma unidade a mais
produzida. A questão pediu o custo marginal da 6ª unidade produzida.
Então vamos calcular:
CMg 6 = CT6 – CT5
CMg 6 = 210 – 150
CMg 6 = 60
Letra d.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Como a tecnologia está dada, uma certa combinação de fatores de produção só pode gerar
um único nível de produção. Nessa linha de raciocínio, se os insumos são, por exemplo,
capital e trabalho e a firma aplica X unidades de trabalho e Y unidades de capital, chegará a
uma produção Z. Não tem como, aplicando X de trabalho e Y de capital chegar a dois níveis
diferentes de produção, digamos Z e W.
Certo.
No curto prazo, a empresa pode ajustar sua produção alterando apenas os fatores variáveis
de produção. Normalmente estudamos modelos em que o capital é o fator de produção
fixo e o trabalho é o fator de produção variável.
Certo.
Atente-se ao fato de que a produtividade não é a razão entre a produção total e a média
dos fatores, mas sim a razão entre a produção total e a quantidade dos fatores. Ademais,
se temos rendimentos crescentes, aumentar a escala gera aumento da produtividade,
já que a produção aumenta em uma proporção maior que o aumento da quantidade de
fatores de produção.
Errado.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Na verdade, a lei dos rendimentos decrescentes, dada uma quantidade fixa dos demais
fatores de produção, as adições de unidades do fator variável geram cada vez menores
aumentos no total produzido, ou seja, o produto marginal do fator variável é decrescente.
Errado.
Repare que, se uma firma possui produção constante, isso significa que consegue manter
o nível de produção e, para isso, utiliza de forma constante uma determinada combinação
de seus fatores de produção. Ou seja, não proporciona dois níveis distintos de produção.
Errado.
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Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Quando dividimos o produto total pelo fator variável trabalho, nós encontramos a
produtividade média do fator de produção trabalho.
Por sua vez, a produtividade marginal do trabalho é calculada pela derivada da função de
produção em relação ao fator de produção em questão. Ainda que você não conheça o
que é uma derivada, guarde que a ideia que o termo marginal traz tem a ver com unidade
adicional, e não com média.
Errado.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
É importante ter em mente que o produto médio do trabalho é máximo quando se iguala
ao produto marginal.
Note que, enquanto o produto de um trabalhador adicional está acima da média, essa
média sobe. Em contraste, se o produto do trabalhador adicional reduz a média, esta cai.
Assim, a média será máxima exatamente quando há igualdade entre o produto médio e o
produto marginal.
Letra c.
Guarde que o ponto ótimo em microeconomia, de um modo geral, ocorre quando o malefício
marginal se iguala ao benefício marginal. No caso da teoria da firma, o ponto ótimo de
produção se dá na igualdade entre custo e receita marginais. Em suma, guarde que o ponto
que maximiza o lucro da firma é a igualdade entre custo e receita marginais.
Letra e.
( ) Existe uma quantidade suficiente de ofertantes no mercado de tal maneira que
nenhum consegue afetar o preço isoladamente.
( ) Um grupo de empresas pode afetar o preço de mercado, podendo existir uma líder
que exerce maior influência do que as demais, por ter uma fatia maior do mercado.
( ) O nível de produção que maximiza os lucros ocorre na parte elástica da demanda
de mercado.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
A lei dos rendimentos decrescentes demonstra que, dado um fator de produção fixo, a
adição do fator variável tende a gerar um incremento cada vez menor na produção a partir
de determinado ponto.
Em outras palavras, a lei dos rendimentos decrescentes descreve o sentido geral e a taxa
de mudança na produção da firma quando varia a quantidade de apenas um recurso/
insumo no curto prazo.
Ela estabelece que, se a quantidade de apenas um recurso for incrementada em quantidades
iguais, por unidade de tempo, enquanto a de outros recursos permanecer constante, a
quantidade total de produto aumentará, mas, se esse incremento for além de determinado
ponto, o acréscimo resultante no produto tornar-se-á cada vez menor. Se os aumentos no
recurso variável forem grandes, a quantidade do produto alcançará um máximo e, a partir
de determinado ponto, pode, então, decrescer.
Errado.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
O Custo Marginal representa o acréscimo de custo variável que se verifica quando é produzida
uma unidade adicional do bem.
Certo.
O Estado somente deve intervir quando for detectada uma falha de mercado. Nos casos em
que o mercado competitivo realiza as alocações de forma ótima, qualquer intervenção
acabará gerando ineficiência.
Certo.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Na verdade, os custos de produção referentes aos custos totais de curto prazo são compostos
pelos custos fixos e variáveis.
Errado.
058. (CESPE/TCU/AUFC/2015) Acerca dos conceitos de falhas de mercado e sua relação com
a eficiência econômica e da formação de estruturas de mercado, julgue o item.
O aumento da elasticidade de demanda de determinado mercado limita o potencial do
poder de monopólio de cada um de seus produtores.
Guarde que, quanto mais inelástica for a curva de demanda de mercado, maior será o
poder de monopólio da firma, já que os consumidores serão menos sensíveis às alterações
de preços. Assim, o monopolista consegue descolar o preço do custo marginal sem que a
quantidade consumida caia significativamente.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Para a contabilidade, por exemplo, esse prazo é de até um ano (classificação no circulante,
não é?).
Para a economia, na verdade, não existe uma definição em termos de prazo definido com
exatidão, mas sim uma definição conceitual. Assim, já eliminaríamos as alternativas a, b e e.
Para a economia, conceitualmente, o curto prazo é período caracterizado por ter pelo
menos um fator de produção fixo. Em situação diversa, o longo prazo é o período em que
todos os fatores de produção são variáveis.
Lembra que são aqueles conjuntos de recursos usados para a produção dos bens e serviços?
E que normalmente são classificados em três grupos: Terra (T), Capital (K) e Trabalho (W)?
O fator de produção Terra, em termos, varia, por exemplo, com uma nova descoberta de
petróleo. Já o fator de produção Capital é alterado, por exemplo, por meio da construção
de um Porto para escoar a produção de determinada mercadoria. Por sua vez, o fator de
produção Trabalho varia com a entrada de novos jovens no mercado de trabalho.
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Economia do Trabalho
Demanda por Trabalho
Manuel Piñon
Na economia, para ser longo prazo todos esses três “tipos” de fatores de produção devem
variar. Por outro lado, se ao menos um desses fatores for fixo, considera-se curto prazo.
A letra d seria a resposta se a pergunta fosse relativa ao conceito de longo prazo. Portanto,
a resposta certa é a letra c.
Letra c.
Caro(a) aluno(a),
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para
torná-la melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
Pode ser?
Muito obrigado.
Acredite! Esse é o segredo!
Tenha fé que tudo vai dar certo!
Até a próxima ou ao fórum de dúvidas!
Professor Manuel Piñon.
manuelpinon@hotmail.com
Siga-me (@profmanuelpinon) no Instagram e Facebook. Temos excelentes cards
para revisão!
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