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FACULDADE DE ENFERMAGEM
CAMPINAS
2020
BRUNA VALENTINA ZUCHATTI
CAMPINAS
2020
Agência(s) de fomento(S) nº(s) de processo(s): 001” 88882.434700/2019-01.
BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DE MESTRADO
MEMBROS:
A Deus…
“Aos outros dou o direito de ser como são. A mim, dou o dever de ser cada dia
melhor”
A Deus, Nossa Senhora e Meus Mentores Espirituais por me ajudar e por transmitir
luz no meu caminho. A minha família, em especial minha mãe que sempre me
incentivou a estudar me deu todo o apoio.
Ao meu namorado Orcizo Francisco Silvestre, que me incentiva diariamente, sendo
sempre compreensivo e companheiro, enfim um homem maravilhoso.
À minha orientadora Profa. Dra. Erika Christiane M. Duran, que é uma profissional
ímpar. Obrigada pela paciência, pela ajuda e por acreditar em mim sempre, mesmo
quando eu já tinha desistido.
Á Profa. Dra. Antonieta Keiko Kakuda Shimo e a Profa. Dra. Ana Cristina Freitas de
Vilhena Abrão, por aceitarem a participar da banca examinadora, bem como pelas
valiosas contribuições que enriqueceram meu trabalho.
Ao Estatístico Henrique Ceretta Oliveira pela ajuda de sempre e por me salvar sempre
durante minha caminhada. À Secretaria de Pós-graduação, em especial ao Saulo
Saad Nogueira Benevides que sempre estava pronto com um sorriso no rosto a me
ajudar.
Ao Grupo de Pesquisa, obrigada pelos conhecimentos e incentivos, em especial a
Marisa, o Fábio, a Micnéias, a Raisa e a Natanaellin pela ajuda de sempre. Aos meus
demais amigos que me incentivaram e me apoiaram.
.
RESUMO
DISSERTAÇÃO
MANUSCRITO 1
MANUSCRITO 2
MANUSCRITO 3
MANUSCRITO 2
MANUSCRITO 3
CD – Característica Definidora
DC – Definição Conceitual
DO – Definição Operacional
DP – Desvio Padrão
DE – Diagnóstico de Enfermagem
E – Especificidade
FR – Fator relacionado
GF–Grupo Focal
PE – Processo de Enfermagem
RI – Revisão Integrativa
S – Sensibilidade
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 16
2. OBJETIVOS.................................................................................................. 23
3. MÉTODOS................................................................................................... 23
4. RESULTADOS............................................................................................. 31
4.1 MANUSCRITO ..................................................................................
32
4.2 MANUSCRITO ..................................................................................
56
4.3 MANUSCRITO ..................................................................................
73
5. DISCUSSÃO GERAL................................................................................... 90
6. CONCLUSÃO.............................................................................................. 95
REFERÊNCIA..................................................................................................97
APÊNDICES....................................................................................................101
ANEXOS......................................................................................................... 117
16
1. INTRODUÇÃO
Dessa forma, o período pós-parto é uma fase que pode trazer grandes
prejuízos para vida dessa mulher, por isso, a equipe de saúde, principalmente o
enfermeiro, deve estar muito atendo aos sinais clínicos dessas mulheres pode
oferecer um atendimento de qualidade a essa mulher.
No presente estudo, o foco foi o DE, segunda etapa do PE. Pode-se defini-lo
DE como um julgamento clínico sobre as respostas humanas do indivíduo, da família
ou da comunidade aos processos vitais, aos problemas de saúde ou até mesmo de
uma vulnerabilidade. O DE direciona o cuidado da enfermagem, uma vez que é
determinante para realização de um plano de cuidado de enfermagem para que a
mesma consiga melhorar a clínica do paciente7.
A acurácia na identificação do DE é de extrema importância, uma vez que
identifica as características definidoras (CD) que são sinais e sintomas, os fatores
relacionados (FR), que são as causas ou fatores contribuintes, a população de risco
que são grupos de pessoas que partilham alguma característica que o indivíduo pode
ser suscetível a determinada resposta humana, sendo que são modificáveis pelo
enfermeiro e a condição associada são aquelas características relacionadas aos
diagnósticos médicos, lesões, procedimentos, dispositivos médicos ou agentes
farmacêuticos e não são modificáveis pelo enfermeiro que são respostas
apresentadas pelo paciente e essas situações clínicas servem para direcionar o plano
21
Estado de sonolência
Introspecção
Letargia
Padrão de sono não restaurador
Fatores Relacionados
Ansiedade
Aumento do esforço físico
Barreira ambiental
Depressão
Desnutrição
Estilo de vida não estimulante
Estressores
Falta de condicionamento físico
Privação de sono
para o enfermeiro, visto que esse fenômeno está presente ocasionando mudanças
físicas, mentais e emocionais, modificando todo o bem-estar materno. Salienta-se que
essas conturbações do período pós-parto contribuem para aumentar a insegurança
da mulher em relação aos cuidados com seu bebê e dela própria nesta fase inicial da
maternidade, entretanto, há uma naturalização dessas manifestações, dentre eles
está a fadiga, muito presente nessa fase e que causa muitos prejuízos a vida materna
dessa mulher, além disso, é um fenômeno que é pouco estudado e não há estudo de
validação para essa população mulheres no pós-parto hospitalar imediato até o
presente momento.
Dessa maneira, surgiram os seguintes questionamentos:-Quais CD e FR do DE
Fadiga estão presentes em mulheres no período do pós-parto hospitalar imediato?
2. OBJETIVO
3. MÉTODOS
Quadro 2. Critérios para seleção de especialistas proposto por Guimarães et al. 2016
24. Campinas- SP, 2020.
Critérios Pontuação
Experiência na clínica de pelo menos quatro anos na área de 04
enfermagem, e/ou obstetrícia, e/ou Classificações de Enfermagem
(obrigatório).
Experiência de pelo menos um ano na clínica ensino na área de 01
enfermagem, e/ou obstetrícia, e/ou Classificações de Enfermagem.
Experiência em pesquisa com artigos publicados em classificações 01
de enfermagem em revistas de referência.
Participação de pelo menos dois anos em um grupo de pesquisa na 01
área de enfermagem, e/ou obstetrícia, e/ou Classificações de
Enfermagem.
Doutorado em enfermagem, e/ou obstetrícia, e/ou Classificações de 02
Enfermagem.
Mestrado em enfermagem, e/ou obstetrícia, e/ou Classificações de 01
Enfermagem.
Residência de enfermagem, e/ou obstetrícia, e/ou Classificações de 01
Enfermagem.
A literatura orienta que deve ser acrescido um ponto extra para cada ano de
experiência na área clínica ou de ensino. Os enfermeiros que atingiram até cinco
27
Salienta-se que os itens que receberam a pontuação “1” ou “2” devem ser
revisados ou eliminados. Isto posto, obtiveram-se os resultados e partir disso e
adotou-se um ponto de corte de 0,8 como nível mínimo de concordância a ser obtido
pelos especialistas dos itens que foram avaliados 27.
É importante destacar que o cálculo do IVC foi realizado duas vezes, ou seja,
as definições das CD e FR subsidiadas pela RI foram apresentadas e sua análise deu
origem ao IVC inicial e os componentes que precisaram de revisão, conforme o
exposto acima, passaram pelo processo e novo IVC foi calculado, denominado IVC
final. Foi realizada estatística descritiva para a caracterização da amostra, utilizando-
se o programa Statistical Package for Social Sciences® 20.0.
Ausente c D c+d
4. RESULTADOS
RESUMO
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
RESULTADOS
Foram selecionados 13 artigos para esta RI. Os Estudos que compuseram esta
RI identificaram que mulheres no período pós-parto imediato e que estavam em
ambiente hospitalar tiveram a presença da Fadiga em decorrência das rotinas
hospitalares e do próprio ambiente13,14,15,16. Também evidenciaram que esses são
fatores que potencializam a Fadiga no período pós-parto em mulheres com as
atividades de cuidados com o bebê após partos vaginais e cesarianas em ambientes
de alojamento conjunto17,18,19,20,21,22.
Enfatiza-se que o cansaço foi a característica definidora mais frequente nos
estudos18,20. Percebeu-se que o cansaço é um indicador clínico da Fadiga, porém,
muitas vezes, o utilizam como sinônimo de fadiga propiciando um erro em sua
nomeação 20.
Outros fatores contribuintes foram identificados como a hospitalização e suas
rotinas, a dor, as alterações do sono, a falta de descanso, a depressão pós-parto, a
dificuldade no processo da amamentação, tipo de parto e a paridade foram
evidenciados como fatores contribuintes para Fadiga no período pós-parto17-19. Além
desses citados, analgesia peridural, trauma perineal, dor perineal e segundo estágio
mais longo do trabalho de parto, também foram evidenciados, deve-se evidenciar que
esses fatores contribuintes estão diretamente relacionados entre o desenvolvimento
de fadiga no período pós-parto19.
Estudo14 que evidenciou que a fadiga pode ser desencadeada, com maior
frequência, em mulheres que tiveram cesárea em comparação com partos vaginais,
no entanto, a paridade não foi um preditor de Fadiga no pós-parto. Outros estudos14,17
apontam que a Fadiga pode estar fortemente associada à incidência de depressão
pós-parto em todo o período do puerpério, afetando a qualidade de vida da mãe e de
sua família.
Devido aos malefícios da Fadiga surgem propostas como medidas alternativas
não farmacológicas para seu alívio. Pesquisas16,23 trazem medidas como acupressão
e pilates, para tentar minimizar os prejuízos que esse fenômeno causa para a mulher
no período de pós-parto imediato. Esse fato evidencia o quanto a fadiga pode ser
prejudicial à mulher no momento da maternidade e destaca a importância de evitá-
lo17,23.
39
Periódico de
Título Idioma Ano
Publicação País de
Origem
Assessing the association
between fatigue and Sex Reprod
inglês 2018
functional status during Healthc Israel
postpartum13
International
Postpartum sleepiness and Journal of
sleepy driving in Australian Health Austrália Inglês 2015
mothers14 Promotion and
Education
The Effect of Aromatherapy
Treatment on Fatigue and Int J Community
Relaxation for Mothers during Based Nurs Japão inglês 2017
the Early Puerperal Period in Midwifery
Japan: A Pilot Study15
Effect of Pilates exercises on Singapore Med.
Irã inglês 2015
postpartum maternal fatigue16 Journal
40
características, a responsabilidade de
cuidar da alimentação e
o grau de fadiga durante a
hospitalização após o nascimento
em uma amostra homogênea de
primíparas japonesas mais velhas
mulheres
DISCUSSÃO
altos do fenômeno do que as primíparas mais jovens, aos seis meses após o parto,
bem como em mulheres que tiveram cesárea.17,20
Foram evidenciados também alguns métodos alternativos realizados no
período pré-natal como pilates, e no período pós-parto como acupressão auricular.
Configuram-se em métodos não farmacológicos e alternativos muito eficazes para
reduzir os níveis de cortisol, frequência cardíaca, ansiedade e Fadiga no pós-parto,
pois atuam como técnicas relaxantes de possíveis tensões no pré-parto e pós-parto,
diminuindo esses sintomas comuns e desagradáveis17,25.
É importante evidenciar que as CD como alteração na concentração, alteração
na libido, apatia, aumento dos sintomas físicos, capacidade prejudicada para manter
as rotinas habituais, capacidade prejudicada para manter o nível habitual de atividade
física, culpa devido à dificuldade para cumprir com suas responsabilidades,
desempenho de papel ineficaz, desinteresse quanto ao ambiente que o cerca,
introspecção e letargia e os FR como barreira ambiental, desnutrição, estilo de vida
não estimulante, estressores e falta de condicionamento físico, não foram encontrados
nos artigos dessa RI e suas definições foram elaboradas com base na similaridade
de indicadores e fatores identificados e na literatura cinzenta. Infere-se que,
provavelmente, esses elementos não são característicos da população em questão
2,13.
Esse estudo fornece aporte teórico-científico aos enfermeiros, por meio das
definições conceituais e operacionais, para a inferência do DE Fadiga (0093) o que
subsidiará um plano de cuidado mais acurado e a etapa posterior do estudo de
validação de análise de conteúdo.
CONCLUSÃO
Após a análise dos artigos incluídos nesta revisão, foi possível a construção
das DC e DO das CD e dos FR do DE Fadiga. Outro ponto a destacar que através da
leitura minuciosa, verificou-se que o principal indicador clínico foi o cansaço e os
fatores contribuintes foram aumento da necessidade de descanso e privação de sono
e a necessidade de dormir, a eficácia da amamentação, a paridade e via de parto.
Enfatiza-se que a CD cansaço e os FR privação de sono e aumento da
necessidade de descanso já estão presentes na classificação da NANDA-I.
52
REFERÊNCIAS
nursingresearchonline/Fulltext/2005/01000/Grey_Literature_in_Meta_Analyses.8.
aspx
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practice, step by step: searching for the evidence. Am J Nurs. [Internet]. 2010
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functional status during postpartum. Sex Reprod Healthc. 2018;18:19-23.
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15. Asazawa K, Kato Y, Yamaguchi A, Inoue A. Bs. The Effect of Aromatherapy
Treatment on Fatigue and Relaxation for Mothers during the Early Puerperal Period
in Japan: A Pilot Study. Int J Community Based Nurs Midwifery [Internet]. 2017
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5635556/?report=reader
16. Ashrafinia F, Mirmohammadali M, Rajabi H, Kazemnejad A, Sadeghniiat Haghighi
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assessment in postpartum women. PeerJ [Internet]. 2017 [cited 2020 July 15];
e3832. Available from: http://dx.doi.org/1010.7717 / peerj.3832
55
18. Hsieh CH, Chen CL, Han TJ, Lin PJ, Chiu HC. Factors Influencing Postpartum
Fatigue in Vaginal-Birth Women: Testing a Path Model. JNR [Internet]. 2018 [cited
2020 July 15]; 26(05): 332-339. Available from:
http://dx.doi.org/10.1097/jnr.0000000000000249
19. Iwata H, Mori E, Sakajo A, Aoki K, Maehara K, Tamakoshi K. Course of maternal
fatigue and its associated factors during the first 6 months postpartum: a
prospective cohort study. Nursing Open [Internet]. 2018 [cited 2020 July 15]; 5
(2):186–196. Available from: http://dx.doi.org/10.1002 / nop2.130
20. Jeung-Im K, Kyung-Jae. Bladder Symptoms, Fatigue and Physical Activity in
Postpartum Women. Asian Nurs Res (Korean Soc Nurs Sci) [Internet]. 2017 [cited
2020 July 15]; 11(1):50-55. Available from:
http://dx.doi.org/10.1016/j.anr.2017.03.002.
21. Lai, Y-L, et al., Postpartum fatigue, baby-care activities, and maternal–infant
attachment of vaginal and cesarean births following rooming-in. Applied Nursing
Research [Internet]. 2014 [cited 2020 July 15]; 28(2):116-120. Available
from:http://dx.doi.org/10.1016/j.apnr.2014.08.002.
22. Tsuchiya M, Mori E, Iwata H, et al. Sono fragmentado e fadiga durante a
hospitalização pós-parto em primíparas idosas. Enfermagem e Ciências da Saúde.
Março de 2015; 17 (1): 71-76. DOI: 10.1111 / nhs.12157.
23. Tsuchiya M, Mori E, Sakajo A, et al. Age-specific determinants of post-partum
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24. Wilson N, Wynter K, Anderson C, Rajaratnam SMW, Fisher J, Bei B. Postpartum
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25. Kuo S-Y, Tsai S-H, Chen S-L, Tzeng Y-L. Auricular acupressure relieves anxiety
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blind, randomised controlled study. Int J Nurs Stud. [Internet].
2016[cited 2020 July 15]; 53:17-26. Available from:
http://dx.doi.org/10.1016/j.ijnurstu.2015.10.006. Epub 2015 Oct 22.
56
RESUMO
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
A literatura orienta que deve ser acrescido um ponto extra para cada ano de
experiência na área clínica ou de ensino. Os enfermeiros que atingiram até cinco
pontos foram chamados de Juniores; de seis a 20 pontos Masteres e maior que 20
foram chamados Seniores, segundo os critérios propostos por Guimarães et al9.
O número de especialistas para participar do GF, foi estabelecido conforme o
critério de Kind et al10, que refere que a partir de cinco participantes, numericamente,
já é possível realizar uma sessão de qualidade e com discussões adequadas ao
tema4,5,6,7,8.
A pesquisadora principal convidou os enfermeiros especialistas para a
participação no grupo focal, por meio de correio eletrônico, via que também foi enviado
61
Salienta-se que os itens que receberam a pontuação “1” ou “2” devem ser
revisados ou eliminados. Isto posto, obtiveram-se os resultados e partir disso e
adotou-se um ponto de corte de 0,8 como nível mínimo de concordância a ser obtido
pelos especialistas dos itens que foram avaliados 11,12.
É importante destacar que o cálculo do IVC foi realizado duas vezes, ou seja,
as definições das CD e FR subsidiadas pela RI foram apresentadas e sua análise deu
origem ao IVC inicial e os componentes que precisaram de revisão, conforme o
exposto acima, passaram pelo processo e novo IVC foi calculado, denominado IVC
final. Foi realizada estatística descritiva para a caracterização da amostra, utilizando-
se o programa Statistical Package for Social Sciences® 20.0.
RESULTADOS
DISCUSSÃO
“desinvestimento da relação do sujeito com ele mesmo ou com outros objetos com a
finalidade de satisfação” e seu IVC aumentou para 0,8 19,20.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
12. Alexandre, Neusa Maria Costa, and Marina Zambon Orpinelli Coluci. “Validade
de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de
medidas.” Ciência & Saúde Coletiva 16 (2011): 3061-3068.
13. Machado, Maria Helena, et al. “Características gerais da enfermagem: o perfil
sócio demográfico.” Enfermagem em Foco 7.ESP (2016): 9-14.
14. Erdmann, Alacoque Lorenzini, Caroline Cechinel Peiter, and Gabriela
Marcellino de Melo Lanzoni. “Grupos de pesquisa em enfermagem no Brasil:
comparação dos perfis de 2006 e 2016.” Revista Gaúcha de Enfermagem 38.2
(2017).
15. APA HSIEH, Ching-Hsing 1 * ; CHEN, Chien-Lan 2 ; Han, Tan-Ju 3 ; LIN, Pei-
Ju 4 ; Chui, Hui-Chun 5 Fatores que influenciam o fadiga pós-parto em
mulheres que nasceram vaginais: testando um modelo de caminho, Journal of
Nursing Research: outubro de 2018 – Volume 26 – Edição 5 – p 332-339 doi:
10.1097 / jnr. 0000000000000249.
16. Lai YL, Hung CH, Stocker J, Chan TF, Liu Y. Postpartum fatigue, baby-care
activities, and maternal-infant attachment of vaginal and cesarean births
following rooming-in. Appl Nurs Res. 2015;28(2):116-120.
Doi:10.1016/j.apnr.2014.08.002
17. Tsuchiya M, Mori E, Iwata H, et al. Fragmented sleep and fatigue during
postpartum hospitalization in older primiparous women. Nurs Health Sci.
2015;17(1):71-76. Doi:10.1111/nhs.12157
18. Iwata H, Mori E, Sakajo A, Aoki K, Maehara K, Tamakoshi K. Course of maternal
fatigue and its associated factors during the first 6 months postpartum: a
prospective cohort study. Nurs Open. 2018;5(2):186-196. Published 2018 Feb
21. Doi:10.1002/nop2.130.
19. HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro,
Ed. Objetiva, 2009.
20. LOPES, Anchyses Jobim. Breve introdução a uma história da libido: Poetas
Latinos, Santo Agostinho e Freud (via Foucault). Estud. Psicanal. [online].
2011, n.35. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
34372011000200003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0100-3437
73
RESUMO
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
o Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), ficando com uma via. Após isso,
a pesquisadora aplicava os instrumentos de coleta de dados, quais sejam, Histórico
de Enfermagem que continha dados sociodemográficos e clínicos coletados por
consulta ao prontuário, exame físico, observação direta e anamnese, e um
instrumento contendo as definições conceituais (DC) e operacionais (DO) dos
componentes do DE Fadiga, elaboradas na etapa da revisão integrativa, bem como
local para registro da presença ou ausência das CD e FR e do referido DE.
A coleta acontecia no quarto da paciente dentro do alojamento conjunto, O
tempo de coleta variava em média de 15 a 20 minutos. As pacientes que foram
entrevistadas tinham permanência até 48 horas de internação hospitalar. As mulheres
que estavam no primeiro dia pós-parto tinham mais dificuldade para responder o
questionário e até de serem examinadas, por conta da adaptação, da recepção aos
familiares e do desconforto do período. Entretanto, as mulheres que se encontravam
no segundo ou no terceiro dia pós-parto estavam mais ambientadas, e assim, a
entrevista e o exame desenvolveram-se com maior facilidade.
Os dados coletados foram armazenados em planilhas e analisados pelo
Software Excel do Microsoft versão 2019. Foram realizadas as estatísticas descritivas
e inferencial, com apoio do software estatístico Statistical Analysis System (SAS)
versão 9.4 e Statistical Pack age for Social Science (SPSS) versão 22.0, para
investigar as medidas de acurácias. Foi avaliado as medidas de sensibilidade e
especificidade, Valor Preditivo Positivo (VPP) e Valores Preditivos Negativos (VPN).
No quadro 1, refere-se aos cálculos estatísticos das medidas de acurácia.
RESULTADOS
ESTADO CIVIL
Solteiro 29 19,0
80
Casado 43 28,1
Amasiado 81 52,9
PARTO
Normal 89 58,2
Cesária 58 37,9
Fórceps 6 3,9
LESÕES
Incisões abdominais 58 37,9
Lacerações perineais 54 35,2
Episiorrafia 12 0,7
Alteração da concentração 0 0
Alteração da libido 0 0
Apatia 1 0,7
Aumento da necessidade de descanso 28 18,3
Aumento dos sintomas físicos 14 9,2
Cansaço 70 45,8
81
Ansiedade 40 26,1
Aumento do Esforço Físico 7 4,6
Barreira Ambiental 0 0
Depressão 1 0,7
Desnutrição 0 0
Estilo de vida não estimulante 0 0
Estressores 3 2,0
Falta de condicionamento Físico 0 0
Privação de sono 71 46,4
Sim Não
Horas Dormidas N % N % p-valor
S:Sensibilidade, E:Especificidade, VPP: Valor preditivo positivo, VPN: Valor Preditivo Negativo.
84
DISCUSSÃO
O FR “privação do sono” foi validado e pode ser considerado o fator que mais
contribui para o DE Fadiga (0093) em mulheres no pós-parto hospitalar imediato, ou
seja, é o mais característico para o referido DE na população estudada. Alguns
estudos 12,13,14, relatam que os distúrbios do sono e privação do sono estão associados
aos cuidados com os bebês e com a amamentação, e isso reduz as horas dormidas
e piora a qualidade de sono 13,14,15.
Já a ausência dos FR “ansiedade”, “aumento do esforço físico”, “depressão”,
“estressores” e “falta de condicionamento físico” foram e são característicos para
contribuir com a ausência do DE nas mulheres no pós-parto. Salienta-se que esses
FR estabelecem correlação, uma vez que um potencializa a contribuição do outro para
a identificação do DE Fadiga (0093) em mulheres no pós-parto imediato. Em estudo14
que objetivou examinar as associações entre sono e a fadiga durante a hospitalização
após o nascimento do bebê, apresentaram resultados semelhantes, referindo que as
“privações do sono” são comuns entre as mães após o nascimento e a “ansiedade”
pode ocorrer devido à pressão sobre a hospitalização e as rotinas no pós-parto 14.
Ressalta-se que a “ansiedade”, nessa população, pode estar presente não
como FR, mas como DE e, também pode ser considerada uma condição associada.
Em um estudo13 que objetivou avaliar o curso da Fadiga no pós-parto, observou que,
embora a Fadiga possa ser desencadeada por aspectos emocionais, como a
ansiedade e a depressão, esses termos deverão ser compreendidos como fatores
separados 13. Dessa forma, propõe-se a exclusão desses FR para essa população.
Evidenciou-se a associação estatisticamente significante entre o DE Fadiga
(0093) e as horas dormidas. Observou-se que as mulheres que dormiram mínimos de
três horas, ou seja, dormiram pouco, apresentaram o referido DE. Alguns estudos12,18
que objetivou investigar as associações entre características do sono a e fadiga entre
primíparas japonesas mais velhas durante a hospitalização após o parto, observou
que um sono fragmentado e pouca quantidade, ou seja, déficit na qualidade e
quantidade de sono, pode estar associado a alta prevalência da Fadiga 12,18. Os
resultados da presente investigação corroboram com esse estudo.
Deve-se ressalta que o DE Fadiga (0093) esteve presente em mulheres no
período pós-parto imediato. Dessa forma, sugere-se alteração do título diagnóstico de
enfermagem, para essa população, para Fadiga Materna que pode ser definida como
sensação multidimensional que engloba aspectos físicos que incluem sentimentos de
87
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
10. Lopes MVO, Silva VM, Araújo TL. Methods for Establishing the Accuracy of Clinical
Indicators in Predicting Nursing Diagnoses. Int. J. Nurse, Terminol. Classif. 2012;
23(3): 134- 9. doi: 10.1111/j.2047-3095.2012. 01213.x.
11. Mokkink, L. B., Prinsen, C. A., Patrick, D. L., Alonso, J., Bouter, L. M., De Vet, H.
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12. Hsieh CH, Chen CL, Han TJ, Lin PJ, Chiu HC. Factors Influencing Postpartum
Fatigue in Vaginal-Birth Women: Testing a Path Model. J Nurs Res.
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13. Iwata H, Mori E, Sakajo A, Aoki K, Maehara K, Tamakoshi K. Curso de fadiga
materna e seus fatores associados durante os primeiros 6 meses pós-parto: um
estudo de coorte prospectivo. Enfermeira aberta. 2018; 5 (2): 186-196. Publicado
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16. Tsuchiya M, Mori E, Iwata H, et al. Fragmented sleep and fatigue during postpartum
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17. Senol DK, Yurdakul M, Ozkan SA. O efeito da fadiga materna na amamentação.
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18. Yang CL, Chen CH. Effectiveness of aerobic gymnastic exercise on stress, fatigue,
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Stud. 2018;77:1-7. doi:10.1016/j.ijnurstu.2017.09.009.
90
5. DISCUSSÃO GERAL
refere que embora a Fadiga pode ser desencadeada por aspectos emocionais, como
a ansiedade, a depressão, esses termos deverão ser compreendidos como fatores
separados 9. Dessa forma, propõe-se a exclusão desses FR para essa população.
Ressalta-se que cuidados direcionados aos aspectos emocionais,
psicológicos e estressores também promovem melhor qualidade de vida no pós-parto,
dessa forma, analisar se a presença do acompanhante favorece a utilização das
melhores práticas na assistência à mulher no parto e no pós-parto. Esses resultados
são semelhantes a um estudo36 que objetivou identificar as ações de apoio realizadas
à mulher durante o trabalho de parto, parto, cesárea e puerpério relata que ações
efetiva do acompanhantes desde o parto podem ser considerado como métodos não
farmacológicos de alívio da dor e da ansiedade, podendo ainda reduzir o tempo do
trabalho de parto uma vez que ele incentiva e ajuda a parturiente a realizar as
atividades recomendadas. Esse fato proporciona a um bem-estar físico e mental que
irá refletir no puerpério36.
Evidenciou-se a associação estatisticamente significante entre o DE Fadiga
(0093) e as horas dormidas. Observou-se que as mulheres que dormiram menos de
três horas, ou seja, dormiram pouco, apresentaram o referido DE.
95
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
10. Kuo, SY, Yang, YL, Kuo, PC, Tseng, CM, & Tzeng, YL (2012). Trajetórias de
sintomas depressivos e fadiga em puérperas. Journal of Obstetric, Gynecologic
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11. Lai, Y.‐L. , Hung, C.‐H. , Stocker, J., Chan, T.F. , & Liu, Y. (2015). Fadiga pós-
parto, atividades de cuidados com o bebê e apego materno-infantil de partos
vaginais e cesarianos após alojamento conjunto. Pesquisa Aplicada em
Enfermagem, 28, 116–120.
12. de Enfermagem, C. F. (2009). Resolução COFEN nº 358, de 15 de outubro de
2009: dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a
implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou
privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras
providências. Brasília (DF), 15.
13. Lopes, M. V. O., Silva, V. M., & Araujo, T. L. (2019). Métodos de pesquisa para
validação clínica de conceitos diagnósticos. Herdman TH, Carvalho EC.
PRONANDA: programa de atualização em diagnósticos de enfermagem. Porto
Alegre: Artmed/Panamericana, 87-132.
14. Lopes, M. V., Silva, V. M. D., & Araujo, T. L. D. (2012). Methods for establishing
the accuracy of clinical indicators in predicting nursing diagnoses. International
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15. Galdeano, L. E., Rossi, L. A., & Pelegrino, F. M. (2008). Content validation of
the" deficient knowledge" nursing diagnosis. Acta paulista de enfermagem,
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16. Whittemore, R. (2005). Combining evidence in nursing research: methods and
implications. Nursing research, 54(1), 56-62.
17. Ursi, E. S. (2005). Perioperative prevention of skin injury: an integrative
literature review. São Paulo (Doctoral dissertation, Dissertação [Mestrado em
Enfermagem][Internet]-Universidade de São Paulo).
18. Stillwell, S. B., Fineout-Overholt, E., Melnyk, B. M., & Williamson, K. M. (2010).
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American Journal of Nursing, 110(5), 41-47.
19. Morgan, D. L. (1998). The Focus Group Guidebook. Thousand Oaks. Cal.:
SAGE Publications, Incorporated. doi, 10, 9781483328164.
99
APÊNDICE I
Carta convite para participação do Grupo Focal para análise de conteúdo por
Juízes.
Atenciosamente,
APÊNDICE II
Procedimentos:
Sua participação neste estudo envolverá a inferência diagnóstico do
Diagnóstico de Enfermagem Fadiga da NANDA-I. Você irá participar de um grupo
Focal, uma forma de interações e comunicações entre os grupos, com o objetivo de
reunir informações detalhada das informações coletadas anteriormente pela
pesquisadora por meio da revisão de literatura, para que possa assim ser realizado a
inferência sobre as definições conceituais e operacionais das características
definidoras e fatores relacionado do Diagnóstico de Enfermagem Fadiga em mulheres
no Pós-Parto Imediato.
Desconfortos e riscos:
O tipo de estudo proposto representa riscos mínimos previstos à população
dada sua natureza. Os desconfortos referem-se ao dispêndio de tempo para
preenchimento dos instrumentos citados acima, e poderá haver desconforto com a
presença da pesquisadora, haverá medidas para assegurar a proteção do participante
durante a pesquisa para que os necessários cuidados ao participante sejam
preservados.
Benefícios:
Já os possíveis benefícios, fato de você participar deste estudo não irá trazer
benefício direto a você, mas o esperado será proporcionar uma melhor assistência de
enfermagem em mulheres no pós-parto imediato.
Acompanhamento e assistência:
Após a resposta dos instrumentos não será necessário realizar nenhum tipo de
acompanhamento e/ ou assistência aos participantes.
Sigilo e privacidade:
As informações desse estudo são confidenciais e é assegurado o sigilo sobre
sua participação. As respostas de todos os entrevistados serão analisadas sem que
apareçam os nomes de quem respondeu. Estes dados serão divulgados em conjunto,
nunca individualmente, em eventos ou publicações científicas, não havendo
identificação dos participantes, a não ser entre os responsáveis pelo estudo.
Ressarcimento e Indenização:
Você não terá nenhuma despesa, benefícios ou direitos financeiros, sua
participação ocorrerá durante seu período de internação. Você terá a garantia ao
direito a indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa.
Contato:
Em caso de dúvidas sobre a pesquisa, você poderá recorrer as pesquisadoras:
Bruna Valentina Zuchatti, orientanda da Faculdade em Enfermagem da Unicamp e
com ela poderá manter contato pelo telefone: (11) 9 9900-5468 e a Prof.ª Dr.ª Erika
Christiane Marocco Duran, docente de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da
Unicamp, contato pelo telefone: (19) 3251-8841/ (019) 9 8153-6077.
Em caso de denúncias ou reclamações sobre sua participação e sobre
questões éticas do estudo, você poderá entrar em contato com a secretaria do Comitê
de Ética em Pesquisa (CEP) da UNICAMP das 08:30hs às 11:30hs e das 13:00hs as
17:00hs na Rua: Tessália Vieira de Camargo, 126; CEP 13083-887 Campinas – SP;
telefone (19) 3521-8936 ou (19) 3521-7187; e-mail: cep@fcm.unicamp.br.
Responsabilidade do Pesquisador:
Asseguro ter cumprido as exigências da resolução 466/2012 CNS/MS e
complementares na elaboração do protocolo e na obtenção deste Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido. Asseguro, também, ter explicado e fornecido uma
via deste documento ao participante. Informo que o estudo foi aprovado pelo CEP
perante o qual o projeto foi apresentado e pela CONEP, quando pertinente.
Comprometo-me a utilizar o material e os dados obtidos nesta pesquisa
exclusivamente para as finalidades previstas neste documento ou conforme o
consentimento dado pelo participante.
Data: ____/_____/______
_________________________________________________
APÊNDICE III
Instrumento para Caracterização da Amostra-Grupo Focal: Juízes
Identificação:
1. Nome Completo: ________________________________________________
Iniciais: (Ex.: J.M.S)
2. Data de nascimento: ___/___/___
3. Cidade que trabalha:______________________________________________
Dados Profissionais:
4. Maior titulação:__________________________________________________
5. Tempo de Formação Profissional? (Ex.: 4 anos e 6 meses):_______________
6. Tempo de Atuação prática como Enfermeiro? (Ex.: 4 anos e 6 meses):_______
7. Possui experiência de pelo menos 4 anos na área de obstetrícia e/ou Processo
de enfermagem: ( ) Sim ( ) Não
8. Se Sim, Especificar a área e tempo de experiência (Em anos e meses
completos):___________
9. Possui publicação de artigos sobre Processo de Enfermagem e Obstetrícia em
revista de referência? ( ) Sim ( ) Não
10. Participação de pelos mesmo dois anos em um grupo de pesquisa:
( ) Sim ( ) Não
Possui Residência em Enfermagem Obstetrícia, Especialização em
Enfermagem Obstetrícia, Mestrado em Enfermagem, Doutorado em
enfermagem na área de Processo de Enfermagem e/ou Obstetrícia:
( ) Sim ( ) Não
11. Se Sim, Qual?
( ) Residência em Enfermagem;
( ) Especialização em Obstetrícia;
( ) Mestrado em Enfermagem e/ou Obstetrícia;
( ) Doutorado em enfermagem e/ou obstetrícia;
107
APÊNDICE IV
Isso significa que através dessa pesquisa, eu como pesquisadora irei observar
e realizar uma entrevista para identificar os indicadores clínicos e fatores contribuintes
do Diagnóstico de enfermagem Fadiga, pois quando se identifica-se claramente os
indicadores clínicos e os fatores contribuintes do Diagnóstico de enfermagem
consegue-se melhorar a assistência prestada e dar qualidade ao cuidado de
enfermagem.
Procedimentos:
Participando do estudo o você está sendo convidado a participar de uma entrevista
e a ser observado durante a sua internação, pela pesquisadora. A Pesquisadora
somente irá realizar algumas perguntas e olhar o paciente, após isso irá assinalar no
papel a presença ou a ausência dos indicadores clínicos e dos fatores contribuintes
pertencentes ao diagnóstico de enfermagem Fadiga. Nada será feito com você que não
seja da rotina normal dos cuidados nas unidades. Você contará com a presença da
pesquisadora durante toda a coleta de dados da pesquisa.
Desconfortos e riscos:
O tipo de estudo que está sendo proposto para você terá riscos mínimos. Quem
irá realizar a entrevista será a pesquisadora. Caso ocorra desconfortos durante a
pesquisa como: o tempo para preenchimento dos instrumentos e com a presença da
pesquisadora, haverá medidas para assegurar a sua proteção e será realizado
cuidados necessários para que você seja preservado.
Benefícios:
Já os possíveis benefícios, fato de você participar deste estudo não irá trazer
benefício direto a você, mas o esperado será proporcionar uma melhor assistência de
Enfermagem as mulheres na fase do puerpério.
Acompanhamento e assistência:
Após a resposta dos instrumentos não será necessário realizar nenhum tipo de
acompanhamento e/ ou assistência a você.
Sigilo e privacidade:
As informações desse estudo são confidenciais e é assegurado o sigilo a você
sobre a sua participação. As respostas de todos os entrevistados serão analisadas
sem que apareçam os nomes de quem respondeu. Estes dados serão divulgados em
conjunto, nunca individualmente, em eventos ou publicações científicas, não havendo
sua identificação no projeto, a não ser entre os responsáveis pelo estudo.
Ressarcimento e Indenização:
Você não terá nenhuma despesa, benefícios ou direitos financeiros, sua
participação ocorrerá durante seu período de internação. Você terá a garantia ao
direito a indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa.
Contato:
Em caso de dúvidas sobre a pesquisa, você poderá recorrer as pesquisadoras:
Bruna Valentina Zuchatti, orientanda da Faculdade em Enfermagem da Unicamp e
com ela poderá manter contato pelo telefone: (11) 9 9900-5468 e a Prof.ª Dr.ª Erika
Christiane Marocco Duran, docente de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da
Unicamp, contato pelo telefone: (19) 3251-8841/ (019) 9 8153-6077.
Em caso de denúncias ou reclamações sobre sua participação e sobre
questões éticas do estudo, você poderá entrar em contato com a secretaria do Comitê
de Ética em Pesquisa (CEP) da UNICAMP das 08:30hs às 11:30hs e das 13:00hs as
17:00hs na Rua: Tessália Vieira de Camargo, 126; CEP 13083-887 Campinas – SP;
telefone (19) 3521-8936 ou (19) 3521-7187; e-mail: cep@fcm.unicamp.br.
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP):
O papel do CEP é avaliar e acompanhar os aspectos éticos de todas as
pesquisas envolvendo seres humanos. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
(CONEP), tem por objetivo desenvolver a regulamentação sobre proteção dos seres
humanos envolvidos nas pesquisas. Desempenha um papel coordenador da rede de
Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) das instituições, além de assumir a função de
órgão consultor na área de ética em pesquisas
Data__/__/__
______________________________________________
Assinatura do Participante
Responsabilidade do Pesquisador:
Asseguro ter cumprido as exigências da resolução 466/2012 CNS/MS e
complementares na elaboração do protocolo e na obtenção deste Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido. Asseguro, também, ter explicado e fornecido uma
via deste documento a você. Informo que o estudo foi aprovado pelo CEP perante o
qual o projeto foi apresentado e pela CONEP, quando pertinente. Comprometo-me a
utilizar o material e os dados obtidos nesta pesquisa exclusivamente para as
finalidades previstas neste documento ou conforme o consentimento dado por você.
Data: ____/_____/______
__________________________________________________________
APÊNDICE V
Instrumento para coleta de dados-Puérpera
Histórico de Enfermagem
Data: ___ /___ /______
Domínio 1 – Promoção da Saúde
Dados de identificação:
Nome: ________________________________________Prontuário:___________
Data de Nascimento: ___ /___ /______ Idade: _______Dias de internação: _______
Procedência: _________________
Patologias Associadas______________Tipo de Parto____________________
Medicamentos em uso:_____________________________________________
Exames: HIV_____ VDRL_____
Domínio 2 – Nutrição:
1. Peso: _______ g Altura: _______ m IMC: _____ kg/m2
2. Perda de peso ( ) sim ( ) não Ganho de peso ( ) sim ( ) não
Quanto (perda/ganho) kg? _________________________
3. Quantas refeições usualmente faz? ____________________________
4. Teve mudança de apetite recentemente? ( ) sim ( ) não
5. Alimenta bem: ( ) sim ( ) não Alergia a alimentos? ( ) sim ( ) não
6. Recém-Nascido:
Aleitamento Exclusivo ( ) Aleitamento misto ( ) ( )Somente Fórmula Láctea
Domínio 3 – Eliminação e troca:
Exame físico do abdome:
1. Palpação:
A. Útero abaixo da cicatriz umbilical ( ) sim ( ) não
B. Presença de globo de Segurança de pinard: ( ) sim ( ) não
2. Percussão: ( ) timpanismo, ( )hipertimpanismo, ( )submacicez ( macicez;
3. Ausculta de ruídos hidroaéreos ( ) presente ( ) ausente ( ) diminuídos
4. Tipo de abdome: ( )normal ( )globoso ( )ventre de Batráquio ( )pendular ( )
avental
( )escavado
5. Apresentou micção espontânea( )sim ( )não quantas micções por
dia?__________
112
APÊNDICE VI
ANEXOS
118
119
120
121
122
123
124
125
126