3bcincias 8ano

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CIÊNCIAS
8º ANO
2023
ANUAL

Escola:
Professor(a): Turma:
Aluno(a): Data:
MECANISMOS REPRODUTIVOS
Todo ser vivo nasce, cresce, se reproduz e morre, portanto o processo

reprodutivo é uma forma dos seres vivos deixarem seus descendentes.
Todo ser vivo produz mecanismos para se reproduzir.
O processo de reprodutivo é vital e ocorre nas mais variadas formas,

originando seres idênticos ou com características herdadas de seus pais. É
importante lembrarmos que a capacidade de reprodução é uma distinção
entre seres vivos e não vivos, visto que os seres não vivos não detém a
capacidade de originar descendentes.
Representação do processo reprodutivo do ser humano.
Os seres vivos são muitos diferentes entre si, possuem características

físicas diferentes, habitats distintos, hábitos particulares, entre outras
características que os diferenciam. Sendo assim, é impossível uma
bactéria se reproduzir da mesma forma que um animal multicelular, por
exemplo. Até mesmo pelas características celulares de cada um não seria
possível se reproduzir da mesma maneira. Por isso, vamos estudar alguns
processos reprodutivos, tanto dos seres humanos, dos animais, bactérias
e plantas e entender como cada um deles ocorre.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: Habilidades (EF08CI07)
Escola:
Aluno(a): Data:
TIPOS DE REPRODUÇÃO
Os diversos tipos de reprodução estão divididos em dois grandes grupos:

reprodução sexuada e assexuada.
Reprodução assexuada
Nesse tipo de reprodução há o envolvimento de apenas um ser vivo, ou

seja, de um indivíduo, por isso não possui variabilidade genética, visto isso,
os seres gerados são idênticos, clones, pois não há troca de material
genético, a fusão de gametas. Como características desse processo
podemos dizer que ele ocorre de uma maneira simples e rápida. Em
relação a evolução, esse processo é pouco favorável, já que os indivíduos
são todos iguais.
Basicamente, esse processo ocorre devido a divisão de uma célula, de

uma parte do corpo ou até mesmo a divisão de todo o indivíduo com o
objetivo de gerar um novo ser.
Seres assexuados: Os seres assexuados são aqueles que utilizam a

reprodução assexuada para se reproduzir, geralmente os seres
unicelulares. Exemplos:
Bactérias;
Alguns animais e plantas também podem realizar essa reprodução.
OBS.: Os seres vivos não realizam a reprodução assexuada.
Representação de um dos tipos de reprodução assexuada realizada por alguns seres vivos: a divisão binária

Tipos da reprodução assexuada
Brotamento;
Divisão binária, cissiparidade ou bipartição;
Divisão múltipla;
Esporulação;
Fragmentação ou regeneração;
Partenogênese;
Propagação vegetativa.
Reprodução sexuada
A reprodução sexuada é muito mais complexa e mais lenta do que a

assexuada. A reprodução sexuada ocorre através da união dos gametas
masculino e feminino. Uma característica importante desse tipo de
reprodução é a variabilidade genética, pois os materiais genéticos se
“misturam” formando um ser diferente dos pais.
Seres sexuados
Animais;
Plantas;
Algas;
Fungos.
Os gametas são células sexuais especializadas, que carregam as

características genéticas que os descendentes herdarão. Essas
informações estão dentro dos cromossomos, localizados no núcleo das
células. Por exemplo, os gametas presentes nos animais são chamados de
espermatozoides (masculino) e óvulos (feminino). Nas plantas, essas
células recebem o nome de anterozoides (masculino) e oosferas (plantas).
Como ocorre a reprodução sexuada?
A reprodução sexuada é dividida em duas etapas complexas: a produção

de gametas e a fecundação. Essas etapas são essenciais para a formação
do feto.

Produção de gametas: A gametogênse é o processo de formação dos
gametas, que nos animais machos é chamada de espermatogênese e
nas fêmeas de ovogênese (ou ovulogênese). As células sexuais são
formadas a partir de um processo denominado mitose que produz
células idênticas à célula-mãe, ou pode ocorrer através da meiose
(processo de divisão das células), com metade dos cromossomos da
célula-mãe.
Nos seres humanos o sistema reprodutor masculino produz os gametas

nos testículos, enquanto que o sistema reprodutor feminino produz as
células nos ovários.
Fecundação: A fecundação ou fertilização é o processo de união dos

gametas masculino e feminino. Nessa etapa forma-se o zigoto,
também chamado de célula-ovo, que dará origem a um novo ser (ao
bebê). Devido a divisão dos cromossomos, os seres humanos
apresentam algumas características do pai e da mãe, porém não são
idênticos a nenhum dos dois.
A fecundação pode ser interna, quando os gametas masculinos são

depositados no interior do organismo feminino, ou externa, que consiste
na fecundação fora do corpo. • A fecundação interna ocorre em alguns
animais, como os seres humanos e a fecundação externa é realizada em
sapos e peixes, por exemplo, visto que seus gametas são liberados no
ambiente
Reprodução humana

Reprodução das plantas
Uma etapa fundamental para garantir a perpetuação das diferentes

espécies de plantas existentes na Terra é a reprodução.Elas podem se
reproduzir de forma sexuada ou assexuada. As plantas são divididas em
quatro grupos:
Briófitas: Nas briófitas, a geração dominante é a gametofítica. Ao

germinarem no solo, os esporos produzem os gametófitos, que
geralmente apresentam arquegônios (local de produção dos gametas
femininos) e anterídios (local de produção dos gametas masculinos)
na região apical. O gameta feminino é denominado oosfera, já os
anterozoides são os gametas masculinos flagelados. Os gametas são
gerados pelo processo denominado mitose.
A gota de água que atinge o ápice do gametófito masculino lança os

anterozoides para fora da planta e, ao caírem sobre o gametófito
feminino, nadam até a oosfera, ocorrendo a fecundação e originando o
zigoto. Os esporos são formados por meiose em uma estrutura conhecida
como cápsula. Com a abertura da cápsula ocorre a liberação dos esporos,
que germinam ao caírem no solo, originando o gametófito. Este cresce e
amadurece, reiniciando o ciclo de vida dos musgos.
Esclarecendo alguns conceitos:
Esperófito: fase que a planta produz esporos que são dispersados e

podem cair no solo e em algum ambiente propício, a partir disso uma
nova planta irá se originar.
Gametófito: são as plantas que irão nascer e produzir gametas

(células reprodutivas), ou seja, é a fase que as plantas produzem as
células reprodutivas.
As briófitas são plantas pequenas, encontradas em lugares úmidos.

Reprodução das gimnospermas: Nas gimnospernas , após a
fecundação ocorre a formação da semente. As plantas dessa espécie
apresentam, no mesmo indivíduo ou em plantas separadas, estróbilos
masculinos (microsporângios) e femininos (megasporângios), nessas
plantas ocorre um processo chamado de polinização que se
caracteriza quando os grãos de pólen são liberados do
microsporângio e transportados pelo vento. O megásporo se
desenvolve no interior do óvulo originando o gametófito feminino, que
se diferencia na região próxima a micrópila em um arquegônio
contendo uma oosfera. Após a penetração e fecundação das células é
formado o zigoto, que posteriormente, será a semente. Essa semente,
quando estiver em condições favoráveis, como por exemplo, o solo
apropriado irá germinar.
Árvores de grande porte, não precisam da água para se reproduzir, pois

utilizam o vento a seu favor.
Reprodução das angiospermas: O ciclo de vida das angiospermas é

semelhante ao observado para as gimnospermas. Após ser depositado
no estigma, o grão de pólen forma o tubo polínico, pelo qual os
gametas masculinos são transportados em direção ao óvulo. O tubo
polínico cresce por dentro do estigma, atravessando o estilete até
chegar na abertura do saco embrionário (megagametófito), localizada
no interior do ovário. O saco embrionário é composto por oito células,
que se originaram por meiose a partir da célula mãe do megásporo.
Dentre essas células, merecem destaque a oosfera e os dois núcleos
polares.
A dupla fecundação é um processo observados nas angiospermas,
processo que forma o fruto, dentro do qual encontra-se a semente,
originada do desenvolvimento do óvulo.
Plantas que possuem flor e fruto e que são encontradas em diversos

lugares no mundo. Os seus frutos são consumidos por muitos animais,
como mamíferos por exemplo.
Reprodução das pteridófitas :

O ciclo de vida das pteridófitas envolve alternância de gerações, sendo
possível observar uma fase sexuada, na qual há a produção de gametas
(células especializadas na reprodução), e uma fase assexuada, na qual há
produção de esporos. Nesse ciclo, a fase dominante é esporofítica, a qual
produz esporos.
Plantas vasculares e um de médio porte. O exemplo mais comum é a

samambaia.
O processo de polinização é responsável pela transferência de pólen para

o sistema reprodutor das plantas, da parte masculina da flor para a
parte feminina. Os gametas, células sexuais especializadas, são
produzidos nos gametângios, que recebem o nome de estames nos
masculinos e carpelos nos femininos.
Conceitos relacionados ao processo reprodutivo
Acasalamento: É o ato de união de um indivíduo macho com a fêmea

de uma dada espécie animal, com a finalidade de possibilitar a junção
dos gametas (espermatozoide e ovócito) para a geração de novos
descendentes.
Comportamento de corte: É um tipo de acasalamento onde o macho

possui o objetivo de mostrar suas qualidades para a fêmea, para que
seja escolhido pela fêmea para o acasalamento. Exemplos: canto de
algumas aves e exibição da cauda pelo pavão.
Fertilização interna: É a forma de fertilização onde os gametas se

juntam no interior do corpo da fêmea. Alguns exemplos que podemos
citar são: os gatos, os seres humanos, os cães, etc.
Fertilização externa: É a forma de fertilização onde a união dos

gametas ocorre no meio externo, ou seja, fora do corpo da fêmea.
Exemplos: alguns peixes, sapos, ouriço-do-mar etc.
Seres ovíparos: São animais de fecundação interna ou externa, cuja

fêmea libera ovos de seu corpo. Nesse caso, o embrião se desenvolve
no meio externo em relação ao corpo da fêmea, dentro de um ovo, e
se alimenta das reservas energéticas presentes ali. Exemplos: aves, répteis
e alguns invertebrados.
Seres vivíparos
Nesses animais o embrião se desenvolve dentro do corpo da fêmea,

recebendo os nutrientes necessários e o gás oxigênio diretamente do
sangue materno. É característico desse tipo de reprodução a geração de
poucos indivíduos por gestação e é um método predominantemente típico
em mamíferos.
Animais ovovivíparos
São animais em que o ovo contendo o embrião fica dentro do corpo da

fêmea durante o período de gestação. O filhote somente é liberado após
estar completamente formado. Exemplos: alguns peixes e répteis.

Escola:
Aluno(a): Data:
VAMOS PRATICAR!
1) Leia as frases e assinale verdadeiro ou falso:
( ) A variabilidade genética é de suma importância para o processo

evolutivo.
( ) As bactérias e a maior parte dos seres unicelulares se reproduzem a
partir do processo de reprodução assexuada.
( ) No processo de fertilização interna a união dos gametas ocorre fora
do corpo das fêmeas.
( ) Os seres vivos se reproduzem de maneiras distintas, alguns se
reproduzem de forma sexuada e outros de maneira assexuada.
( ) A reprodução assexuada é favorável para o processo evolutivo.
2) Observe a imagem abaixo e classifique em reprodução sexuada ou

assexuada e e justifique sua resposta
3) Como ocorre o desenvolvimento embrionário dos animais ovíparos?

Escola:
Aluno(a): Data:
SEXUALIDADE
A sexualidade envolve diversos assuntos: puberdade, métodos

contraceptivos, o estudo e compreensão das Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) e as múltiplas dimensões da sexualidade humana.
PUBERDADE
O processo de puberdade começa por volta dos 12 anos de idade, sendo

que as meninas iniciam esse processo primeiro, e é marcado por
mudanças, tanto físicas, quanto psicológicas. Esse processo conduz o
corpo a maturidade sexual, tornando o indivíduo apto a reprodução.
Essas mudanças ocorrem na adolescência, na transição entre a infância
e a idade adulta. Nessa fase, também surgem muitos questionamentos e
conflitos pessoais. Por isso, a puberdade é marcada como um período de
intensas mudanças físicas e comportamentais. Onde o indivíduo se
deslocado e, muitas das vezes, confuso.

Alterações corporais observadas na puberdade
Aceleração no crescimento ósseo linear;

Desenvolvimento das características sexuais secundárias;
Intensificação da atividade hormonal;
Amadurecimento dos testículos e ovários;
Aquisição da capacidade de reprodução.
Em termos biológicos, a puberdade é marcada quando a glândula

pituitária estimula o aumento da produção de hormônios sexuais pelas
gônadas, tanto nos meninos quanto nas meninas.
Principais mudanças corporais durante a puberdade no sexo masculino e feminino
Puberdade feminina
O início da puberdade nas meninas começa em torno dos 8 aos 13 anos de

idade. Os ovários aumentam produção de estrogênio (hormônio) , que
estimula o crescimentos dos órgãos genitais e das mamas. As meninas
apresentam o estirão puberal de crescimento no início da puberdade,
enquanto que os meninos só irão apresentá-lo no final da puberdade.

A puberdade feminina tem seu início marcado pelo surgimento do broto
mamário, e, posteriormente, acontece o desenvolvimento do corpo da
menina até que ela se torne uma mulher. Durante a puberdade, a menina,
fase após fase, torna-se apta para a reprodução.Algumas das
características que mais marcam esse período para as meninas são:
O primeiro sinal é o aparecimento do broto mamário (telarca), um

nódulo na região da aréola da mama, um pouco dolorido ao toque;
Cheiro de suor;
Surgimento dos pelos pubianos (pubarca);
Crescimento de pelos nas axilas, geralmente um ano após os pubianos;
Outro fator bastante marcante para as meninas é a ocorrência da

primeira menstruação, chamada de menarca;
Acúmulo de gordura na região do quadril, coxas e nádegas;
Aumento da secreção dos hormônios sexuais, sendo verificada a

elevação nos níveis de estrogênio e progesterona;
Aumento da velocidade do crescimento.
Durante a puberdade várias mudanças ocorrem, inclusive ocorre o aparecimento de espinhas.

Puberdade masculina
Nos meninos o processo de puberdade tem início mais tarde, por volta dos
9 aos 13 anos.Os testículos aumentam a produção de testosterona
(hormônio) , que estimula o crescimento dos órgãos genitais e dos pelos
do corpo, que surgem com maior frequência em várias partes do corpo. As
principais mudanças que ocorrem no corpo dos meninos são:
O pênis cresce em diâmetro e comprimento;
Os testículos se desenvolvem;
Começam a crescer os pelos do rosto (barba), das axilas e de todo

corpo;
Mais ou menos entre os 13 e 14 anos ocorre a primeira ejaculação;

(lembrando que cada adolescente tem o seu próprio tempo para que
isto acontecer, podendo ser antes ou depois dessa idade);
Crescimento da laringe;
A voz começa a engrossar;
Entre 11 e 16 anos acontece um crescimento muito rápido em altura

(chamado "estirão do crescimento").
Durante a puberdade várias mudanças ocorrem, inclusive ocorre o aparecimento de espinhas.

Puberdade precoce
Podemos caracterizar um quadro de puberdade precoce quando a

puberdade acontece antes dos oito anos para as meninas e antes dos 9
para os meninos, visto que a idade média em que esse período deveria
iniciar é entre os 8 a 13 anos para meninas e para os meninos dos 9 aos
14 anos. Esse caso pode ocorrer em ambos os sexos, sendo muito mais
comum nas meninas.
Se, antes dos oito anos, a menina já apresentar o desenvolvimento dos

seios, e o menino, antes dos nove anos, apresentar o desenvolvimento
dos testículos, é necessário tomar providências, por isso é importante
está atento a esse processo.
Geralmente esse quadro se apresenta devido ao aumento dos

hormônios sexuais antes do período apropriado. Esse aumento pode ter
várias causas. O tratamento para retardar esse processo pode ser feito
através do uso de medicamentos, sendo necessário cirurgias em alguns
casos.
Hormônios estimulados na puberdade
Nas meninas ocorre a produção de progesterona e estrogênio, que

são os hormônios sexuais femininos, produzidos nos ovários.
Nos meninos ocorre a produção de testosterona que é o hormônio

sexual masculino, produzidos nos testículos.
Durante a infância esses hormônios são inibidos, tendo sua produção

iniciada durante a puberdade, sendo responsável pelo aparecimento
das características sexuais secundárias.

Escola:
Aluno(a): Data:
1) Como podemos caracterizar o processo de puberdade?
2) A puberdade ocorre em um mesmo período para as meninas e meninos?

Explique.
3) Apresente algumas características marcantes para a puberdade feminina

e masculina
a) Puberdade feminina
b) Puberdade masculina
4) Assinale a alternativa que apresenta o hormônio sexual masculino:
A) Progesterona e testosterona.
B) Estrogênio.
C) Testosterona.
D) Progesterona

Escola:
Aluno(a): Data:
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Os métodos contraceptivos buscam impedir a gravidez e evitar a

Transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Esses métodos
impedem a fecundação ou a implantação do embrião no útero. Eles são
classificados de acordo com o seu respectivo mecanismo de atuação.
Os métodos contraceptivos são usados por pessoas que possuem uma

vida sexual ativa e segura.
Principais métodos contraceptivos
É importante ressaltar que entre esses métodos existem alguns que são
reversíveis, ou seja, interrompendo o uso é possível engravidar e outros
que são irreversíveis, sendo necessário uma intervenção cirúrgica para
reverter o quadro, como a vasectomia, por exemplo.Os principais métodos
são:
Métodos contraceptivos de barreira: impedem que os espermatozoides

cheguem ao ovócito, evitando a fecundação. São eficientes e simples de
serem usados. Exemplos desse contraceptivo:
Camisinha masculina: é o contraceptivo de barreira mais utilizado. É

um método que também previne as ISTs, como sífilis, gonorréia,
herpes genital e AIDS. Não possui contra-indicações e não necessita de
receita médica para ser adquirida.
Camisinha feminina: tem o mesmo princípio de atuação da camisinha

masculina, devendo ser inserida na vagina, algo que pode ser feito até
algumas horas antes da relação sexual. A camisinha feminina protege
o casal com bastante eficiência contra as ISTs e de uma gravidez
indesejada. Não tem contra-indicações e não necessita de receita
médica para ser adquirida.
Diafragma: consiste em uma pequena capa de borracha ou silicone

que deve ser colocada na vagina pela mulher antes de cada relação
sexual. Para usar o diafragma, a mulher deve fazer um exame médico.
Deve ser usado com gel espermicida, no máximo 6 horas antes da
relação sexual e só deve ser retirado de 6-8 horas após a última
relação sexual. É um método que não previne as ISTs.
Métodos contraceptivos comportamentais: são pouco eficientes. Alguns

deles são:
Tabelinha: consiste em evitar relações sexuais nos dias férteis do ciclo

menstrual. A tabelinha apresenta um alto índice de falha, porque o
ciclo menstrual não é regular para muitas mulheres, o que não
permite calcular o período fértil com precisão.
Coito interrompido: consiste na retirada do pênis da vagina segundos
antes da ejaculação.
OBS.: Ambos os métodos comportamentais descritos não possuem

eficácia para a prevenção das ISTs.
Métodos contraceptivos hormonais: são métodos que utilizam hormônios

que atuam alterando o ciclo hormonal/menstrual e impedem a
ovulação.O método mais conhecido é:
A pílula anticoncepcional: é feita de hormônios sintéticos similares ao

estrógeno e à progesterona, hormônios naturais que são produzidos
pelo corpo da mulher. É um método bastante eficaz na prevenção de
uma gravidez, porém não se mostra eficaz para a prevenção das ISTs

Métodos contraceptivos cirúrgicos: são métodos mais complexos e que
precisam de intervenção médica para que o procedimento ocorra.
Laqueadura das tubas uterinas: é um procedimento em que, por meio

de uma cirurgia, o médico amarra e corta as tubas uterinas, impedindo
que o ovócito liberado na ovulação chegue ao útero. Não previne as
ISTs.
Vasectomia: É um procedimento cirúrgico que impede o homem de ter

filhos. A cirurgia interrompe a circulação dos espermatozóides
produzidos pelos testículos e conduzidos para os canais que
desembocam na uretra, impedindo a gravidez, pois nesse
procedimento os tubos que conectam os testículos a uretra no pênis
são cortados.

Método endoceptivo: Endoceptivo de longa duração, reversível e
altamente eficaz. Consiste de uma pequena estrutura em forma de ‘T’ que
é inserida dentro do útero impedindo o processo de nidação, em que o
óvulo fecundado se fixa no endométrio.
DIU (Dispositivo intra-uterino): é uma pequena peça com haste de

cobre com um fino plástico, introduzida pelo médico no útero na
mulher. O DIU impede se o embrião se implante na parede do útero.
Para colocá-lo, a mulher deve fazer um exame ginecológico completo.
Os DIUs mais modernos podem permanecer de 5 a 10 anos no
organismo da mulher. É um método que não previne as ISTs e que
pode estar associado a liberação de hormônios sintéticos no
organismo feminino.
O método endoceptivo é um método que permite que a fecundação

aconteça, mas impede que o ovócito fecundado se implante na parede do
útero.

Escola:
Aluno(a): Data:
1) Quais os métodos contraceptivos estudados para evitar a gravidez e as

ISTs?
2) Marque a alternativa em que apresenta um método contraceptivo que

previne as ISTs e também evita a gravidez simultaneamente:
A) DIU
B) Laqueadura das tubas uterinas
C) Camisinha masculina
D) Pílula anticoncepcional
3) Analise a situação descrita abaixo e responda:
A Flavia utiliza a pílula anticoncepcional e, visto isso, comenta com suas

amigas que não precisa de outro método para se proteger.
a) A menina está correta?
b) Reflita sobre o conteúdo estudado e justifique o motivo de você

concordar ou discordar dela

Escola:
Aluno(a): Data:
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Sífilis: A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível curável e

exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum.
Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios
(sífilis primária, secundária, latente e terciária) o que é definido de
acordo com os sinais e sintomas apresentados e desenvolvimento da
bactéria. Assim, os tipos de sífilis são:
Sífilis primária: é o estágio inicial da doença, que surge cerca de 3

semanas após o contato com a bactéria responsável pela doença, o
Treponema pallidum. Essa fase é caracterizada pelo aparecimento do
cancro duro, que corresponde a uma pequena ferida ou caroço que
não dói ou causa desconforto, e que desaparece após cerca de 4 a 5
semanas, sem deixar cicatrizes. Também é comum o aparecimento
dessa ferida no ânus, na boca, na língua, nas mamas e nos dedos das
mãos.
Sífilis secundária: após o desaparecimento das lesões do cancro duro,

que é um período de inatividade que pode durar de seis a oito
semanas, a doença poderá entrar novamente em atividade caso não
seja identificada e tratada..Nesse caso, a bactéria já se espalhou para
outras partes do corpo e a pele e órgãos internos serão
comprometidos. Outros sintomas que podem surgir são:
Descamação da pele;
Ínguas em todo o corpo, mas principalmente na região genital;
Mal estar;
Febre leve, geralmente abaixo de 38ºC;
Falta de apetite;
Perda de peso.
Dor de cabeça;
Dor muscular.

Sífilis terciária: é a fase da doença em que o indivíduo não conseguiu
combatê-la espontaneamente na fase secundária ou o tratamento
não ocorreu corretamente. Nessa fase podemos apresentar as
seguintes características dessa infecção:
Lesões maiores na pele, boca e nariz;

Problemas em órgãos internos: coração, nervos, ossos, músculos,
fígado e vasos sanguíneos;
Dor de cabeça constante;
Náuseas e vômitos frequentes;
Perda auditiva;
Vertigem, insônia e AVC;
Reflexos exagerados e pupilas dilatadas.
Para evitar complicações em outros órgãos do corpo, deve-se fazer o

tratamento logo após o surgimento dos primeiros sintomas da sífilis.
Sífilis Congênita: A sífilis congênita acontece quando o bebê adquire

sífilis durante a gestação ou no momento do parto, sendo
normalmente devido à mulher que possui sífilis não fazer o tratamento
correto para doença. Podendo causar diversas consequências, como o
aborto ou a má formação do bebê. Em bebês vivos, os sintomas
podem surgir desde as primeiras semanas de vida até mais de 2 anos
após o nascimento, e incluem:
Pneumonia;
Anemia
Problemas nos ossos e nos dentes;
Perda da audição;
Deficiência mental.

O tratamento para esse tipo se sífilis, geralmente é realizado com o uso
de 2 injeções de penicilina por 10 dias ou 2 injeções de penicilina por 14
dias, dependendo da idade da criança.
Transmissão da sífilis
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e, por isso, pode ser

transmitida por meio da relação sexual vaginal, anal ou oral
desprotegida, ou seja, sem camisinha, ao entrar em contato com a
secreção das lesões presentes na região genital e/ ou anal. A sífilis
também pode ser transmitida através de agulhas, visto que, a pessoa
infectada quando está no segundo estágio, a bactéria fica circulando no
sangue. Pode ser transmitida também da mãe para o filho durante a
gravidez ou no momento do parto, quando a mulher não realizou o
tratamento adequado.
Tratamento para sífilis
O tratamento deve ser realizado segundo orientações médicas, onde

geralmente o médico recomenda injeções de penicilina-benzatina. O
tempo de tratamento e o número de injeções pode variar de acordo com
a fase da doença que a pessoa se encontra e sintomas apresentados.
Com o tratamento adequado a pessoa fica curada.
Prevenção da sífilis
A principal forma de prevenção é realizando a utilização da camisinha

durantes relações sexuais.
AIDS: A aids é uma doença crônica que danifica o sistema imunológico

e a capacidade do organismo de se defender contra outras infecções,
como neurotoxoplasmose, pneumocistose e tuberculose. A sigla AIDS
significa síndrome da imunodeficiência adquirida (acquired
immunodeficiency syndrome em inglês). A aids é causada pelo vírus
HIV e é o estágio mais avançado da infecção por HIV. O HIV é um vírus
sexualmente transmissível.

A infecção pelo HIV por si só não é suficiente para que se diga que uma
pessoa está com aids. Dizemos que uma pessoa apresenta a síndrome
quando ela está com o seu sistema imunológico bastante enfraquecido,
não sendo capaz de combater adequadamente os agentes causadores
de doenças. Nesse momento, a pessoa está extremamente frágil e
doenças oportunistas começam a surgir.
O HIV é o vírus causador da aids. Uma pessoa HIV positivo não

necessariamente apresenta aids, uma vez esta é uma fase avançada da
infecção.
Como o HIV age no organismo?
Como sabemos, a aids é provocada por um vírus chamado de HIV. Esse

vírus, pertencente à família Retroviridae, gênero Lentivirus, afeta as
células do sistema imune, em especial os linfócitos T CD4+. O vírus, no
entanto, pode atingir também outras células, tais como macrófagos e
monócitos. O HIV aos poucos consegue destruir as células de defesa do
corpo, tornando-o incapaz de resistir a outras doenças. A partir disso,
ocorre o desenvolvimento da aids.
Transmissão do HIV:
Através da relação sexual com a pessoa infectada sem o uso de

preservativo;
Contato com a sangue da pessoa infectada (pode ocorrer por meio
de transfusão de sangue, compartilhamento de objetos perfurantes,
entre outros);
Da mãe para o filho, podendo ocorrer durante a gestação, no
momento do parto ou ainda durante a amamentação.
É importante destacar que não é possível se contaminar com o beijo,
abraço, lágrimas, suor, sabonete, aperto de mãos. Sendo assim, contato
próximo com uma pessoa HIV positivo ou com aids não é responsável
pela transmissão do vírus.
Prevenção do HIV/Aids
Para que ocorra a prevenção, algumas medidas devem ser tomadas, tais
como:
Utilização de preservativo em todas as relações sexuais;

Redução do número de parceiros sexuais;
Utilização de seringas e agulhas descartáveis;
Testagem do sangue antes de transfusões;
Mulheres grávidas devem fazer acompanhamento pré-natal para
evitar a transmissão vertical (da mãe para o bebê);
Profissionais da área da saúde devem sempre estar atentos às
normas de biossegurança.
Tratamento do HIV/Aids
O tratamento baseia-se no uso de medicamentos que inibem a replicação

do vírus. E, com isso, objetivam controlar a infecção e retardar a
progressão para aids. Os primeiros medicamentos antirretrovirais
(“coquetéis”)surgiram ainda na década de 1980, mesma década em que a
aids ficou conhecida. Com o uso desses medicamentos as pessoas com
HIV positivo obtiveram uma melhor qualidade de vida, pois a doença foi
controlada e o enfraquecimento do sistema imunológico ocorre de forma
mais lenta. De acordo com o Departamento de Doenças de Condições
Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, desde 2013, o SUS
garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV (PVHIV),
independentemente da carga viral. Ainda de acordo com o
departamento, atualmente, existem 21 medicamentos, em 37
apresentações farmacêuticas.
A toxidade da medicação, necessária para impedir a multiplicação do

vírus pode acarretar efeitos colaterais imediatos como diarreia, vômito,
náuseas, manchas avermelhadas pelo corpo, alterações de humor, etc
Estágios e sintomas do HIV/Aids
A infecção do vírus ocorre em diferentes fases até o desenvolvimento da

aids, podendo levar até 10 anos para o contágio e desenvolvimento da
doença.
Infecção aguda: A infecção aguda compreende as primeiras

semanas de infecção pelo HIV . Nesse estágio, a pessoa pode
apresentar manifestações clínicas, que são conhecidas como
Síndrome Retroviral Aguda (SRA). Alguns sintomas percebidos são:
Febre alta;
Sudorese;
Aumento dos gânglios linfáticos;
Náuseas e vômitos, que podem ocasionar a perda de peso.
Fase de latência: A pessoa não apresenta manifestações clínicas

visíveis, com exceção dos gânglios linfáticos aumentados, que podem
persistir. Anemia e leucopenia (quantidade baixa de linfócitos) podem
estar presentes nos exames laboratoriais. Nessa etapa, os níveis da
carga viral são baixos, por isso o indivíduo pode levar anos nessa
condição.
Fase sintomática: A infecção vai progredindo e novos sintomas

aparecem:
Febre baixa;
Sudorese noturna;
Diarréia crônica;
Infecções bacterianas;
Candidíase oral.
Síndrome da Imunodeficiência Adiquirida: A aids instala-se quando o

indivíduo começa a apresentar infecções oportunistas e neoplasias, e
o sistema imunológico está seriamente comprometido. Algumas
infecções aproveitam a fragilidade do sistema imunológico e se
instalam, como a meningite e tuberculose. Como exemplos de
neoplasias podemos citar o sarcoma de Kaposi, que se caracteriza
pela formação de lesões na pele e mucosas, e o linfoma não Hodgkin, que
é um tipo de câncer que atinge células do sistema linfático.
Gonorreia: A gonorreia é uma doença infecciosa bacteriana

transmitida, principalmente, por via sexual, sendo considerada,
portanto, uma IST (infecção sexualmente transmissível). Ela é
considerada a segunda IST bacteriana mais prevalente em todo o
planeta. A gonorreia é uma das doenças mais antigas da humanidade,
havendo relatos de sintomas compatíveis com essa infecção desde o
Antigo Testamento da Bíblia. É provocada pela bactéria Neisseria
gonorrhoeae.
Apesar de a gonorreia ser uma doença tratável, especialistas em todo

mundo têm alertado para o surgimento de linhagens resistentes ao
tratamento hoje disponível, o que tem feito dela um grave problema de
saúde pública.
Transmissão da gonorréia
Por ser uma infecção sexualmente transmissível, podemos concluir que a

sua principal forma de transmissão ocorre através das relações sexuais
sem o uso de preservativos, porém não ocorre apenas dessa forma, pode
ser transmitida através da gravidez ou no parto.
Sintomas da gonorréia
Essa doença pode apresentar sintomas ou ser assintomática. Nas

mulheres é comum apresentar:
Secreção purulenta endocervical, o que pode ser confundido com um

corrimento vaginal sem muita importância;
Sangramento intermenstrual, uretrite, e disúria;
Sensação de dor ou desconforto ao urinar.
O não reconhecimento da doença ou o conhecimento tardio, pode gerar

consequências, como o aborto, infertilidade, oftalmia neonatal, entre
outras. Nos homens é comum apresentar os seguintes sintomas:

Uretrite aguda desencadeando corrimento uretral e disúria;
Faringite gonocócica;
Infecção ocular e infecção gonocócica disseminada.
Tratamento da gonorréia
Essa doença deve ser tratada com o uso de antibióticos prescritos pelo
médico. Porém há um problema relacionado com o seu tratamento que é
o aumento crescente e veloz da resistência bacteriana aos antibióticos.
Algumas das causas desse problema são a escolha inadequada de
antibióticos e a falta de controle de acesso a eles. A Neisseria
gonorrhoeae apresenta habilidade de alterar o seu genoma, que também
pode ser alterado por mutações e adquirir plasmídeos por meio da
conjugação, fatores que podem resultar na resistência a antimicrobianos.
Prevenção da gonorréia
A prevenção dessa doença é realizado principalmente com o uso de

preservativos durante a relação sexual e também é essencial que as
gestantes façam um acompanhamento pré-natal adequado para que as
IST possam ser identificadas e os riscos de transmitir infecções, como a
gonorreia, para o bebê diminuam.
Nas mulheres, muitas das vezes, a gonorréia aparece como uma doença
silenciosa, ou seja, que não apresenta sintomas, se tornando mais difícil o
diagnóstico e tratamento da doença. . O diagnóstico é confirmado pela
identificação da bactéria causadora da doença em secreções genitais e
extragenitais.
Escola:
Aluno(a): Data:
1) Quais foram as Infecções Sexualmente Transmissíveis estudadas?
2) Analise as formas de prevenção de cada infecção estudada. O que é

possível concluir com essa análise?
3) Marque a alternativa que apresenta somente as formas de

contaminação do HIV/Aids:
A) Pode ser transmitida a partir de relações sexuais com a pessoa

infectada e também do contato físico, como por exemplo, um abraço.
B) É transmitida a partir do suor da pessoa infectada e compartilhamento
de agulhas.
C) A transmissão ocorre através de relações sexuais , transfusão de
sangue e compartilhamento de objetos perfurantes, como agulhas.
D) A transmissão ocorre a partir do beijo e relações sexuais.
4) Pesquise outras Infecções Sexualmente Transmissíveis:

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Todo o material desta apostila (incluindo textos e imagens) estão
protegidos por direitos autorais de seu criador: ALFABETINHO,
sendo proibido toda e qualquer forma de plágio, cópia, venda
ilegal, compartilhamento ou qualquer outra forma de uso, não
autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-
se o transgressor, as penalidades previstas civil e criminalmente.
ATT: EQUIPE JURÍDICA ALFABETINHO

O delito de violação de direito autoral está previsto no artigo 184
do Código Penal, que descreve a conduta criminosa como sendo o
ato de infringir direitos inerentes ao autor, ou com eles
relacionados. Um exemplo muito corriqueiro são as falsificações,
ou os chamados produtos piratas, que são copiados e vendidos
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Fertilização interna: É a forma de fertilização onde os gametas se

Fertilização externa: É a forma de fertilização onde a união dos

Seres ovíparos: São animais de fecundação interna ou externa, cuja

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( ) A variabilidade genética é de suma importância para o processo

2) Observe a imagem abaixo e classifique em reprodução sexuada ou