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Dê exemplo de uma função sobrejetora 𝑓: ℕ → ℕ tal que, para todo 𝑛 ∈ ℕ, o conjunto {𝑥 ∈ ℕ; 𝑓(𝑥 ) = 𝑛} seja
infinito.
Seja x um número natural qualquer:
𝑝, sendo 𝑝 o números de vezes que o 2 é fator primo de 𝑥.
𝑓 (𝑥 ) = {
1, se 2 não é fator primo de 𝑥 apenas uma ou nenhuma vez.
Exemplo:
O 2 é imagem de 2 ∙ 2 = 4, 2 ∙ 2 ∙ 3 = 12, 2 ∙ 2 ∙ 3 ∙ 3 = 36
O 5 é imagem de 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 = 32, 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 3 = 96
O 1 é imagem de 2, 3 ∙ 5 = 15, 2 ∙ 3 ∙ 3 = 18.
(ii) 𝑛 não é um quadrado perfeito. Nesse caso, vamos supor, por absurdo, que √𝑛 é racional, então ∃𝑝, 𝑞 ∈ ℤ, tais
𝑝
que √𝑛 = 𝑞 (p e q primos entre si). Desse modo, temos:
𝑝
√𝑛 =
𝑞
𝑝 2
𝑛=( )
𝑞
𝑝2
𝑛=
𝑞2
𝑝² = 𝑛𝑞²
Para que 𝑛𝑞² seja um quadrado perfeito, então n deve ser quadrado perfeito também, o que contradiz a nossa
hipótese.
Justificativa: Os fatores primos de p² aparecem um número par de vezes e o mesmo ocorre com q². Como n não
é um quadrado perfeito (hipótese), então haverá pelo menos um de seus fatores primos que aparece um número
ímpar de vezes. Então, de um lado da igualdade teríamos um fator que aparece um número par de vezes e do
outro aparecendo um número ímpar de vezes.
𝑚
Suponha, por absurdo √𝑝 + √𝑞 seja racional. Então: √𝑝 + √𝑞 = 𝑛 , com m e n inteiros primos entre si. Segue
que:
2 𝑚²
(√𝑝 + √𝑞) =
𝑛²
𝑚²
𝑝 + 2√𝑝𝑞 + 𝑞 =
𝑛²
𝑚²
2√𝑝𝑞 + 𝑞 = −𝑝−𝑞
𝑛²
𝑚2 − 𝑛2 𝑝 − 𝑛²𝑞
√𝑝𝑞 =
2𝑛²
O produto e a soma de números inteiros são números inteiros. Logo, temos uma contradição, pois pelo item (a)
√𝑝𝑞 é irracional e portanto não pode ser escrito como uma razão de dois inteiros.