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Techne_2013_194_Monitoramento da corrosão Sensor galvanico

Article · January 2013

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Adriana Araujo
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
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AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO E RECOMENDAÇÕES DE PRESERVAÇÃO DAS EMPENAS DE CONCRETO ARMADO DO EDIFÍCIO DA FACULDADE DE ARQUITETURA
E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO View project

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Monitoramento da corrosão
em estruturas de concreto:
sensor galvânico
O monitoramento das estruturas de
concreto armado possibilita que o
risco de corrosão seja estimado ao
longo dos anos de sua utilização. Com
o conhecimento desse risco, interven-
ções de prevenção da corrosão ou de
controle da corrosão já estabelecida
podem ser programadas e realizadas
em períodos adequados. Isso reflete
positivamente na vida útil e nos custos
totais da construção, além de acarretar
aumento do período de conservação
do seu aspecto estético original (Mc-
Carter; Vennesland, 2004; Schiessl;
Raupach, 1996; Polder et al., 2007).
Na prática, o risco de corrosão é
avaliado por meio da verificação pe-
riódica do estado da armadura e das
alterações nas características do con-
creto. Isso pode ser feito por meio do
embutimento, no concreto, de cobri-
mento de sensores de permanente
aquisição de dados. Esses sensores
têm denominação variável, sendo
muitas vezes chamados de acordo
com a sua geometria ou com o parâ-
metro a ser monitorado.
Segundo Goltermann, Jensen e
Andersen (2002), os sensores de mo-
nitoramento da corrosão são uma
ferramenta valiosa, pois permitem o
melhor conhecimento dos mecanis-
mos de deterioração das estruturas de
concreto. Outras vantagens do uso de
sensores são as seguintes (Golter-
mann; Jensen; Andersen, 2002; Ha et
al., 2004; Bässler et al.,2003):
n Maior conhecimento do compor-
tamento da estrutura ao longo dos
62
artigo.indd 62
artigo
Adriana de Araújo
Pesquisadora do Laboratório de Corrosão e
Proteção do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT)
aaraujo@ipt.br
Zehbour Panossian
Diretora de inovação do IPT
zep@ipt.br
Pedro D. Portella
Diretor da divisão do departamento de
engenharia de materiais do Federal
Institute for Materials Research and
Testing (BAM)
pedro.portella@bam.de
Ralph Bässler
Pesquisador do BAM
ralph.baessler@bam.de
anos, podendo os dados obtidos ser
usados em modelos matemáticos de
previsão de vida útil da estrutura;
n Otimização e melhor planejamento
das intervenções de inspeção e de repa-
ro da estrutura, incluindo interrupções
de tráfego e instalações de infraestrutu-
ra de apoio e de retirada de testemu-
nhos em componentes da estrutura.
n Avaliação de diferentes cenários
como, por exemplo, mudança do sis-
tema de tratamento superficial, troca
de material ou interrupção da prote-
ção catódica.
Os sensores são usados para o mo-
nitoramento do risco de corrosão
tanto em estruturas novas como em
Envie artigo para: techne@pini.com.br.
O texto não deve ultrapassar o limite
de 15 mil caracteres (com espaço).
Fotos devem ser encaminhadas
separadamente em JPG
estruturas existentes. Em estruturas
novas, os sensores são posicionados
sobre as armaduras antes da concreta-
gem. Em estruturas existentes, são in-
troduzidos em furos realizados ao
longo da espessura do concreto de co-
brimento da armadura. Segundo Rau-
pach, Gulikers e Reichling (2013), os
sensores são especialmente adequados
para monitorar estruturas existentes
em que um estado crítico de deteriora-
ção pode ser atingido em tempo relati-
vamente curto. Nessas estruturas, os
sensores, além de monitorar o risco de
corrosão, podem fornecer a taxa de
corrosão e verificar a eficiência ou du-
rabilidade de reparos.
O monitoramento do risco de
corrosão pode ser feito em estruturas
atmosféricas, enterradas ou submer-
sas, sendo mais frequente nas primei-
ras. Nelas, os sensores são embutidos
em elementos pré-selecionados,
sendo os dados obtidos por meio de
leitura manual ou automática. No
primeiro caso, as leituras são feitas
em campo, diretamente nos sensores,
cujos terminais são conectados a um
painel individual ou a um painel cen-
tral. No segundo caso, as leituras são
feitas por meio de sistema eletrônico
(software e hardware), podendo os
dados ser disponibilizados por siste-
ma de transmissão remota, o que per-
mite o monitoramento da estrutura
em tempo real.
Há diferentes tipos de sensores de
monitoramento do risco de corrosão,
sendo, neste artigo, abordado o uso de
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 sensor galvânico e, na parte dois (a ser
publicado posteriormente), sensor de
umidade, sensor de taxa de corrosão e Painel de leitura
sensor ótico.

Sensor galvânico Barra de titânio revestido com

A maioria dos sensores disponí- óxido de platina (cátodo)
veis no mercado internacional para
avaliação do risco da corrosão em es-
truturas de concreto fundamenta-se Barra de aço-carbono a ser embutida
no monitoramento da variação da junto à armadura (ânodo)
corrente galvânica. A corrente galvâ-
nica aparece quando, em um mesmo
meio condutivo, se faz o contato elé- Fotos: divulgação dos autores

trico entre dois metais distintos ou

entre dois metais similares, porém
em estados distintos (estado ativo ou Barras de aço-carbono (ânodo)
passivo) decorrentes das alterações
do meio junto a um dos metais (Nace
Figura 1 – Sensor escada (Anode Ladder). Fonte: Sensortec
3T199, 1999). Para essa medição, usa-
-se um amperímetro de resistência
zero, conhecido como técnica Zero-
-Resistance Ammeter (ZRA).
Usualmente, a medição da cor- Barras de aço-carbono (ânodo)
rente galvânica em estruturas de con-
creto é feita pelo contato elétrico
entre uma barra de aço-carbono do
sensor e/ou da armadura com outra
Barras de aço inoxidável (cátodo)
barra de metal mais nobre, que apre-
senta potencial eletroquímico estável
em concreto (estado passivo). Na au-
sência de barra de metal mais nobre, a
Figura 2 – Sensor 900 (Concrete Multi-Depth Sensor, Model 900). Fonte: Aselco
medição pode ser feita entre o sensor
(representante no Brasil da Rohrback Cosasco Systems)
e a armadura (em estado passivo).
Na prática, para a avaliação do
risco de corrosão nas estruturas de Anéis de isolamento
concreto, os sensores galvânicos elétrico e de vedação
constam de um conjunto de barras de (faixa preta e branca)
aço-carbono, eletricamente isoladas.
Com o embutimento do sensor no
concreto, essas barras ficam posicio-
nadas em diferentes profundidades, Anéis de aço-carbono
sempre menores do que a da armadu- (ânodo)
ra. Esse conjunto de barras do sensor
é também denominado de ânodo.
Figura 3 – Sensor de anéis expansivos (Expansion Ring Anode). Fonte: Sensortec
Na proximidade do ânodo, é embu-
tida a mencionada barra de metal mais
nobre, denominada de cátodo. Em geral, gro, essa corrente é desprezível, ou ca apresenta um valor significativo
como cátodo, utilizam-se aços inoxidá- seja, muito baixa. Isso porque as bar- em decorrência da variação do po-
veis altamente resistentes à corrosão e ras de aço-carbono estão em estado tencial do ânodo, que assume valores
aos íons cloreto, ou ainda titânio revesti- passivo, portanto, apresentam uma mais negativos em relação ao obtidos
do com platina ou com mistura de óxi- diferença de potencial desprezível em inicialmente, em seu estado passivo.
dos de metais nobres (MMO). relação ao cátodo também passivo. O O processo corrosivo nas barras do
A corrente galvânica é medida mesmo não ocorre quando um pro- ânodo do sensor ocorre gradativa-
entre cada barra de aço-carbono do cesso corrosivo é estabelecido nas mente, conforme o avanço da frente
ânodo e o cátodo. Em concreto ínte- barras. Nesse caso, a corrente galvâni- de agentes agressivos no concreto de

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 a r t i go
cobrimento. Sendo assim, a corrente
galvânica aumenta no sentido da barra
que foi embutida mais próxima à su-
perfície do concreto para a barra em-
butida em maior profundidade. Esse
avanço de agentes é devido, geralmen-
te, ao ingresso do dióxido de carbono,
que diminui o pH da solução de poros
(carbonatação), ou ao ingresso de íons
cloretos em teores críticos.
Nota-se que não há uma faixa fixa
de valores de corrente galvânica que
caracterizam o estado ativo das bar-
ras de aço-carbono do ânodo. Isso
porque existe uma variedade de in-
terferências na corrente circundante,
como a área dos elétrodos, a qualida-
de do concreto e o teor de íons cloreto
no material (Raupach; Schiessl,
2001). Assim sendo, não é o valor ab-
soluto da corrente que deve ser consi-
derado, mas sim a variação de seus
valores ao longo do tempo.
Usualmente, recomenda-se que
a leitura da corrente galvânica seja
feita poucos segundos após o esta-
belecimento do contato elétrico
entre o ânodo e o cátodo, já que essa
corrente não é estável ao longo do
tempo de medição (Polder; Peelen;
Leegwater, 2008).
Outro fator a ser considerado é a
distância entre o ânodo e o cátodo.
Normalmente, o cátodo é instalado
próximo do ânodo, em região de con-
creto aerado, em que há livre acesso do
oxigênio. No caso do concreto da re-
gião estar sujeito à saturação por lon-
gos períodos (como em componentes
submersos e expostos à variação de
maré), em que já há naturalmente res-
trição do acesso de oxigênio, a distân-
cia entre o ânodo e o cátodo deve ser
maior, visto que há consumo de parte
do oxigênio pelo cátodo. No caso de
concretos de baixa resistividade elétri-
ca, a distância entre o ânodo e o cátodo
pode chegar a alguns metros (McCar-
ter; Vennesland, 2004).
Nota-se que a resistividade elétri-
ca é um parâmetro importante a ser
considerado na avaliação do risco de
corrosão. A resistividade elétrica é
função da umidade do concreto e do
conteúdo do eletrólito. Tradicional-
mente, a resistividade elétrica do con-
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Elétrodo de referência
ERE20
Barras de apoio (com
isolamento elétrico)
Figura 4 – Sensor de múltiplos elétrodos (CorroWatch Multisensor) e elétrodo de
referência ERE 20. Fonte: Force Technology
creto é determinada pela técnica de
quatro pinos (ASTM G57, 2012).
Com pequenas modificações nos
sensores galvânicos, pode ser determi-
nada a resistividade elétrica do concre-
to. Essa determinação é feita entre
pares de barras de ânodo e com o uso
de um ohmímetro alimentado com
corrente alternada. A resistividade
também pode ser obtida com sensores
de umidade, como o descrito mais
adiante. Também com pequenas mo-
dificações nos sensores galvânicos,
pode-se determinar o potencial de cir-
cuito aberto, a taxa de corrosão instan-
tânea das barras do ânodo do sensor e
da armadura e, ainda, a temperatura
do concreto.
O potencial de circuito aberto das
barras do ânodo é medido com o uso
de um voltímetro de alta impedância e
um elétrodo de referência (apresenta
potencial conhecido em relação ao
elétrodo de hidrogênio, sendo o valor
reprodutível e estável ao longo do
tempo, Nace 11100, 2000) ou um
pseudoelétrodo de referência (não
mantém potencial estável, mas sua va-
riação é previsível em condições co-
nhecidas). A taxa de corrosão instan-
tânea pode ser determinada pela téc-
nica de polarização linear, sendo para
tanto necessário o uso de um poten-
ciostato. E, finalmente, com o acopla-
mento no sensor de temperatura, po-
de-se obter a temperatura do concreto.
Cita-se que a determinação da taxa de
corrosão instantânea é abordada na
segunda parte deste artigo, que será
publicada posteriormente.
Usualmente, a avaliação do risco
Barras de aço-carbono
(ânodo)
Tela de titânio
ativado (cátodo)
de corrosão é feita com a determina-
ção da corrente galvânica e do poten-
cial de circuito aberto. Segundo Ven-
nesland, Raupach e Andrade (2007),
um aumento da corrente galvânica,
acompanhado por uma diminuição
do potencial de circuito aberto, indi-
ca claramente que um nível crítico de
íons cloreto foi atingido ou que a
frente de carbonatação alcançou as
barras do ânodo do sensor.
Para a determinação do potencial
de circuito aberto das barras do sen-
sor, os seguintes elétrodos podem ser
usados:
n Pseudoelétrodo de referência: o
cátodo do sensor (barra de aço inoxi-
dável ou de titânio revestido com pla-
tina ou MMO) é o mais usado. Outra
opção é a própria armadura ou uma
barra de aço-carbono embutida na
proximidade da armadura, desde que
no estado passivo;
n Elétrodo de referência: há diferen-
tes tipos de elétrodo de referência. Po-
de-se citar o elétrodo de prata/cloreto
de prata – Ag/AgCl (Nace 05107, 2007)
– e o elétrodo manganês/óxido de
manganês – Mn/MnO2 –, que são em-
butidos no concreto (elétrodos per-
manentes), e o elétrodo de cobre/sul-
fato de cobre, posicionado sobre a su-
perfície do concreto.
A avaliação do risco de corrosão
da armadura com pseudoelétrodo de
referência é feita pelo monitoramen-
to da variação dos valores de poten-
cial de circuito aberto em cada uma
das barras do ânodo e, também, entre
elas. No caso do uso de elétrodo de
referência padrão, a avaliação do
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 risco é feita tanto pela análise dos va- ximidade desse furo, outro é realiza-
lores absolutos de potencial de circui- do para o embutimento do cátodo.
to aberto como pela análise da sua Para o perfeito contato da superfície
variação ao longo do tempo. A análise exposta dos anéis de ânodo do sensor
dos valores absolutos é feita em rela- com a da parede do furo, esses anéis
ção a valores normalizados (ASTM são expandidos com o uso de um
C876, 2009) que indicam a probabili- equipamento manual de torção. Essa
dade de ocorrência de corrosão. expansão e a presença de anéis de ve-
Uma revisão bibliográfica mos- dação evitam a penetração de água
trou que há muitas pesquisas para pela parede do furo. Devido à possi-
desenvolvimento de sensores, no en- bilidade de penetração de água nessa
tanto, comercialmente, o número de parede, não se recomenda o uso do

Fotos: divulgação dos autores

fornecedores ainda pode ser conside- sensor na condição de imersão ou em
rado limitado. Alguns sensores dispo- situações de acúmulo de água sobre
níveis no mercado são os seguintes: superfícies horizontais (poça de
n Sensor escada (Anode Ladder) e água) (Sensortec, 2010b).
sensor de anéis expansivos (Expan- Nota-se que para evitar a corrosão
sion Ring Anode), ambos da empre- Figura 5 – Sensor escada (Anode das barras de aço-carbono do ânodo
sa Sensortec; Ladder) sobre a armadura, em posição dos sensores apresentados para uso
n Sensor de múltiplos elétrodos inclinada. Fonte: Sensortec em obras novas, a sua instalação deve
(CorroWatch Multisensor), da em- ser feita momentos antes do lança-
presa Force Technology; anéis expansivos, uma barra de titânio mento do concreto. Além disso, as bar-
n Sensor 900 (Concrete Multi-Depth revestido com MMO é usada como cá- ras do ânodo e o cátodo dos sensores
Sensor, Model 900), da empresa todo, sendo esta posicionada na proxi- apresentados devem estar isolados ele-
Rohrback Cosasco Systems. midade das barras de ânodo quando da tricamente da armadura, como pode
Além da corrente galvânica, o instalação do sensor. No sensor 900, o ser observado na figura 4.
sensor escada e o sensor 900 podem cátodo são as barras de aço inoxidável, as No passado, os sensores eram de-
ser usados para determinar todos os quais estão posicionadas no mesmo ali- senvolvidos para que as leituras fos-
demais parâmetros mencionados an- nhamento das barras do ânodo, como sem feitas manualmente, com uso de
teriormente (Sensortec, 2010a; Rohr- mostra a figura 2. No sensor de múlti- equipamentos portáveis. No entanto,
back Cosasco Systems, 2013). O sen- plos elétrodos, uma tela de titânio ativa- atualmente, esses são providos de sis-
sor de anéis expansivos pode ser do, fixada na base de apoio das barras do temas eletrônicos de leituras, como,
usado para determinar os três pri- ânodo, é usada como cátodo. Como por exemplo, o sensor escada e o sen-
meiros parâmetros mencionados mostra a figura 4, na sua proximidade sor de anéis expansivos (Mayer; So-
(Sensortec, 2010b). O sensor de múl- está o elétrodo de referência ERE20. deikat, 2012). Segundo Nygaard e
tiplos elétrodos determina o poten- Os sensores escada, de múltiplos Klinghoffer (2008), o mesmo foi feito
cial de circuito aberto das barras do elétrodos, e o sensor 900 foram de- para o sensor de múltiplos elétrodos,
ânodo com o uso do elétrodo de refe- senvolvidos para o monitoramento que dispõe também de dispositivos
rência ERE20 (Mn/MnO2) embutido do risco de corrosão em construções para a transferência de dados.
na sua proximidade, e a temperatura novas, como túneis, pontes, píeres, Finalmente, cabe mencionar que é
do concreto por meio de elétrodo es- fundações e outros tipos de constru- esperada degradação prematura do con-
pecífico embutido na base do sensor ções. O sensor de anéis expansivos foi creto de cobrimento no local de embuti-
(Force Technology, 2012a; 2012b). desenvolvido para uso em constru- mento do sensor galvânico. Isso é válido
No sensor escada e no sensor 900, ções existentes, o que inclui aquelas para aqueles em que barras de aço-car-
as barras de aço-carbono constituin- em período de recuperação estrutu- bono do ânodo são posicionadas em
tes do ânodo são retas e estão posicio- ral (Raupach; Schiessl, 2001). baixa profundidade no concreto de co-
nadas em paralelo. No sensor de anéis O sensor escada e o sensor 900 são brimento. Com a evolução da corrosão
expansivos, em vez de barras são usa- instalados em posição inclinada sobre a dessas barras, há perigo de fissuração e
dos anéis que estão posicionados uns armadura. O grau dessa inclinação é va- desplacamento do concreto. Para evitar
sobre os outros. No sensor de múlti- riável, sendo definida conforme a espes- que a intensificação da corrosão das bar-
plos elétrodos, as barras do ânodo são sura do concreto de cobrimento. A figu- ras superficiais resulte na degradação do
retas e estão posicionadas em altura e ra 5 ilustra a instalação do sensor escada. concreto, sistemas de proteção catódica
ângulos diferentes em relação a uma Quanto à instalação do sensor de podem ser usados. Essa proteção é feita
base circular. Esses sensores podem anéis expansivos, este é embutido no com a instalação de bateria externa co-
ser visualizados nas figuras 1 a 4. concreto por meio de furo na camada nectada às referidas barras (Schiessl;
No sensor escada e no sensor de de cobrimento da armadura. Na pro- Raupach, 1992).

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artigo.indd 65 29/04/2013 17:02:01

 a r t i go
Agradecimento
Till Felix Mayer (Sensortec), Oskar
Klinghoffer (Force Technology) e
Eduardo de Oliveira (Aselco), pelas
informações e pela fotografia dos
sensores, e Andreza Milham pela
recuperação de artigos.
LEIA MAIS
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Téchne 194 | MAIO de 2013
29/04/2013 17:02:03