Você está na página 1de 14

Introdução

O presente trabalho de campo, trata-se de uma tarefa que incumbe a todos


estudantes da UCM, 2º Ano em 2016 via a distancia, em apresentar um trabalho na
disciplina de geomorfologia, onde terá que abordar vários conteúdos.

Tenho assim a amabilidade de convidar ao meu caro docente e rogar lhe ao mesmo
tempo a atenção aos meus erros pois, apesar desses, tenho a vontade de aprender e,
assim agradecerei a correcção de tudo quanto for detectado como um erro.

Neste trabalho da cadeira da geomorfologia, leva a aquisição de conhecimentos que


visam o melhoramento do processo de ensino-aprendizagem iniciando por debruçar a
conceituação da geomorfologia para melhor interacção aos temas pois os tais
conhecimentos ajudarão no futuro.

1
1. Conceituação:

Na óptica de Barca (1992;14), realça que a geomorfologia é a ciência que estuda as


diversas formas que a superfície da terra apresenta procurando conhecer as suas
origens e o seu desenvolvimento futuro.

Para Cesário (2014;8), sugere que o termo geomorfologia prove do latim realçando o
seguinte: Geo = terra; morfo = forma e logos = estudo concluindo neste termo que os
termos concluem que a geomorfologia é o ramo do conhecimento das ciências que
estudam as formas do relevo ou mesmo a geomorfologia é a geociências que estuda
forma racional e sistemática, as formas de relevo, tomando por base as leis que
determinam a génese e a evolução dessas formas.

Segundo Nanjolo e Abdul (2002;128) dizem que a geomorfologia é ciência que estuda
as formas da superfície da terra, relacionando a natureza das rochas e os processos
interactivos dos agentes que actuam tanto no interior como no exterior do planeta.

Contudo, pode se concluir que esta ciência se preocupa no estudo evolutivo da terra
para melhor entender as formas actuais.

A geomorfologia no quadro geral das ciências da terra

Segundo Cesário (2014;14), afirma que a geomorfologia no quadro geral das ciências
da terra situa se na inter fase existente entre as ciências geológicas das ciências
geográficas segundo a classificação de Goguel devido aos profundos sinentos já
assinalados com a geologia para alem de ser essencialmente geográfica.

Para Cesário (Apud Koetenko, 2014;15) aprofunda esta ciência funciona como ponte
entre a geografia e geologia fazendo estudo de uma serie de problemas complexos e
heterogéneos no que alguns desses resolvem-se utilizando métodos físicos geográficos
e outros usando métodos geológicos.

Relação da geomorfologia com outras ciências

A geomorfologia estuda o relevo e suas formas. Ela se relaciona intimamente com a


geologia e com a geografia.

A geomorfologia da geografia fornece dados importantes sobre o clima e as suas


relações com as formas e evolução do relevo, a ocupação humana, a produção do
espaço geográfico e suas consequências ambientais e outros.

Pelo contrário, a geomorfologia da geologia adquire vários conhecimentos virados das


rochas e aos minerais, ao tectonismo, ao vulcanismo e as estruturas geológicas.

O método cartográfico
2
Segundo Cesário (2014;19) realça que o método cartográfico é um método que
envolve a aplicação de mapas para a descrição, analise e estudo dos de fenómenos
para fins de obtenção de novos conhecimentos e características da investigação de
suas relações e suas previsões velando o cimeo (8) funções; como: comunicação,
operacionalização construtividade, cognitividade e proguostismo. Este método baseia-
se nas análises dos mapas como modelos de espaço temporal da realidade usando
análise visual, cartometivo, geográfico e matemático.

Principais vantagens do método cartográfico

Para Cesário (2014;20) salienta que o método cartográfico utiliza mapas com
diferentes opções de uso que lhe facilita e serve lhe u elo para melhor compreender o
estudo dos diferentes fenómenos naturais e sócio-económicos em pesquisas cientificas
diversas tendo em conta que os mapas são os métodos temporais e espacial da
realidade.

Cartografia é uma ciência que tem sido definida como sendo arte, ciência e tecnologia
de elaboração de cartas ocupando-se na representação dos diversos fenómenos e/ou
objectos da superfície terrestre bem como de outros planetas em métodos.
(Barca;1992;19)

a cartografia une e analisa dados e medidas das diversas regiões e apresentar no


mapa, seleccionar a escala mais adequada para a representação dos diversos
fenómenos e a geomorfologia descreve determina e explica a origem destas tantas
formas realçando das causas da formação da tal forma apresentada. (Nanjolo e Abdul;
2002;128)

A importância do estudo da cartografia geomorfológica

Segundo Barca (1992;21) sugere que a cartografia geomorfológica facilita a


representação e investigação da distribuição espacial dos fenómenos ou objectos
naturais e sociais e suas interligações através dos mapas que são os principais objectos
de estudo. A não menos importante é facilitar a análise de dados, e medidas das
distintas regiões a representar nos mapas, seleccionar a escala mais evidente e
adequada para a representação dos diversos fenómenos.

Vertentes e declive

O actual relevo de Moçambique é resultado de um processo de formação longo


oriundos dos registos de movimentos de origem endógena e exógena acompanhadas
de alterações climáticas e biológicas, dado que lhe confere a actual estrutura (Nanjolo
e Abdul; 2002;187).

A cordilheira de chimanimane constitui um nacico gigantesco estrutura que justifica


uma vertente. Assim, observando o mapa, pode se verificar que o pais possui

3
fundamentalmente três zonas de relevo que vão do este para oeste em que se esta
subir do como de escadaria estivesse. Estas disposições demonstram as situações de
declive e vertentes que o pais apresenta:

Os sismos

Sismos = são movimentos bruscos da crusta terrestre, caracterizados por tremores de


terras que tem a sua origem normalmente no interior da crusta e são originados por
rupturas de materiais rochosos, explosões nucleares desmoronamentos subterrâneos,
erupções vulcânicas entre outras (Nanjolo e Abdul; 2002;180)

Efeitos de um sismo

Os sismos teem intensidades bruscas e variadas e o seu reconhecimento só é possível


se utilizar se um sismógrafo que são aparelhos que servem ara detectar e medir a sua
intensidade. O sismo apresenta antes um pequeno tremor e após um pequeno tempo
faz de novo abolo tão forte e violento que destrui casas, provoca mortos estes abolo é
acompanhado por vento violento e seguidamente observa-se a palavra em forma de
logo que vem completar a ruína. O jogo aumenta a propagação do sismo por
interrestre localiza-se na vertical do hipocentro se denomina de epicentro.

O método estatístico

Segundo Cesário (2014;21), sugere que a pesquisa mostra que a estatística é um


método que se aplica ao estudo dos fenómenos aleatórios e, praticamente todos
fenómenos que ocorrem na natureza são aleatórios.

Os fenómenos aleatórios se destacam porque eles se repetem e estão associados a


uma variabilidade. Contudo, este método se fundamenta nos conjuntos de
procedimentos apoiados na teoria de amostragem. Facto que faz com que ela seja
indispensável no estudo de certos casos ou aspectos da realidade social.

As principais desvantagens do método estatístico

A principal função deste método é a representação e explicação sistemática das


observações quantitativas numéricas relativas à factores oriundos das ciências sociais
que ocorrem em determinadas sociedades ou de fenómenos de diversas naturezas
pertencentes à outras ciências (Cesário; 2014;21)

Para emprego desse método, o pesquisador deve ter conhecimento das noções básicas
de estatística e saber como aplica-las. (idem)

4
Cesário (2014;22) continua inferir que as explicações obtidas mediante a utilização do
método estatístico não podem ser consideradas absolutamente verdadeiras mas sim
dotados de boa probabilidade de serem verdadeiras.

Contudo, o método estatístico passa a caracterizar se por razoável grau de precisão.

A vertente:

Segundo Cesário (2014;27) realça que o conceito de vertente foi consagrado por dylik
em 1968 que sugere genericamente que o termo é entendido como sendo toda a
superfície inclinada, muito extensa ou distintamente limitada subordinada as leis
gerais da gravidade.

As principais características de uma vertente

Para Cesário (2014;28) sugere que a vertente se caracteriza como sendo a mais básica
de todas as formas de relevo caso que lhe atribuí uma importância fundamental para
os geógrafos-fisicos. Uma tal importância justificada em duas vertentes de abordagem
como:

 Permitir o entendimento do processo evolutivo do relevo em diferentes


circunstâncias o que leva a possibilidade de reconstituição do modelado como
um todo segundo o conceito da geomorfologia integral.
 Por sintetizar as diferentes formas do relevo tratados pela geomorfologia
encontrando se directamente alterada pelo homem e as suas actividades
segundo o conceito da geomorfologia funcional.

Relação vertente-sistema hidrográfica

Segundo Cesário (2014;35) interfere que o conceito de vertente lato senso trata das
relações entre os processos inerentes à vertente estrito senso e suas relações com o
sistema hidrográfico correspondente ao nível de base local. Assim ao mesmo tempo
em que qualquer alteração no nível de base produz modificações nos processos
erosivos sobre a vertente stricto senso, também estes podem gerar consequências no
nível de base ou ate mesmo no sistema hidrográfico. Com isso, no 1º caso os
ajustamentos tectónicos e as alterações climáticas geram alterações processuais. As
oscilações climáticas pleistocenicas responderam pelo entulhamento de tal vagues em
função do recuo paralelo de vertentes em condições de semi-aridez intensificando a
retirada do material depositado para a reorganização do sistema hidrográfico. Fazendo
retorno do clima húmido.

5
No segundo caso há de se considerar as derivações antropogenicas nas vertentes que
após o desmatamento sofre acelerações das actividades erosivas com perdas de solo
levando ao assoreamento de canais (Elevação do nível de base).

Exemplos de vertentes e declive em Moçambique

Sistema:

Na óptica de Cesário (2014;40) sugere que o sistema é definido como sendo o conjunto
de elementos e das relações entre si e entre seus atributos.

Todo o sistema possui uma estrutura que é constituída por elementos. A estrutura de
um sistema possui geralmente três características tais como: tamanho, correlação e a
forma.

Classificação dos sistemas em geomorfologia conforme sua complexidade e


estrutura.

Segundo Cesário (2014;40) realça que o sistema clássica em

 Isolados = os que não recebem e nem perdem energia ou matéria do ambiente.


 Não isolados = os que relações com outros; podem ser abertos ou fechados.
 Morfológicos = constituídos pelas associações das propriedades físicas dos
fenómenos;
 Em sequência = compostos por cadeias de subsistemas;
 Processos – respostas = são aquelas formadas pela combinação de sistemas
morfológicos (forma) e sistemas em sequência (Processos)
 Controlados = são aqueles que demonstram a actuação do homem sobre os
sistemas.

Caracterização do sistema processos – respostas

Na óptica do Cesário (2014;41) sugere que o sistema processo – respostas são


formados pela combinação de sistemas morfológicos e sistemas em sequência; como
se observa quando aumentado a capacidade de infiltração de determinada área,
provocara diminuição no escoamento superficial e na drenagem o que reflecte na
diminuição da declividade da vertente que facilita a infiltração e o escoamento
superficial em um mecanismo denominado de retro alimentação. A retro alimentação
pode ser directa e/ou circuito, negativo positiva

 Há retro alimentação directa quando existir um relacionamento directo entre


ida e volta da acção entre duas variáveis;
 Retro alimentação em circuito = quando envolve mais de duas variáveis;

6
 Retro alimentação negativo = nota se quando uma variação extremamente
produzida, estabilizando o efeito da mudança original;
 Retro alimentação positiva = quando os circuitos entre as variações reforçam o
efeito da acção, acção em «Bola de neve»

O fluxograma em um sistema aberto:

Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação


esquemática de um processo ou algoritmo, muitas vezes feito através de gráficos que
ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o
compõem, ou seja, é a sequência operacional do desenvolvimento de um processo, o
qual caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para sua
realização, a distância percorrida pelos documentos, quem está realizando o trabalho e
como ele flui entre os participantes deste processo.

O fluxograma pode ser definido também como o gráfico em que se representa o


percurso ou caminho percorrido por certo elemento (por exemplo, um determinado
documento), através dos vários departamentos da organização, bem como o
tratamento que cada um vai lhe dando.

A existência de fluxogramas para cada um dos processos é fundamental para a


simplificação e racionalização do trabalho, permitindo a compreensão e posterior
optimização dos processos desenvolvidos em cada departamento ou área da
organização.

Exemplo de um fluxograma de um sistema aberto

Os agentes moderadores relevo

Segundo Cesário (2014;44), realça que o relevo terrestre é resultado da acção de


forças que agiram no decorrer de milhões de anos. As tais forças são diamados de
agentes do relevo e podem ser internos (tectonismo, vulcanismo ou os abalos
sísmicos) ou agentes externos ou exógenos (ventos, água entre outros).

Distinção entre os agentes modeladores do relevo

Para Cesário (2014;44) diz que quando as tais forças ou agentes agem de dentro para
fora da terra, são denominados agentes internos. Esses agentes internos, constituem
as forças internas do planeta e são causados pelas pressões e altas temperaturas das
camadas mais profundas. Geralmente, essas manifestações são violentas e rápidas que

7
actuam sobre o relevo constituindo ou modificando – o em um tempo de milhões de
anos ou por um dia.

Nestes agentes internos se regista o tectonismo, o vulcanismo ou abalos sísmicos.

 O tectonismo = caracterizado por aprender movimentos lentos e prolongados


que acontecem no interior da crusta terrestre produzindo deformações nas
rochas. Estes movimentos podem ocorrer na forma vertical (epinogenese) ou
na forma horizontal (orogênese).
 O vulcanismo = é um processo em que o vulcão faz uma elevação cónica
terminada em cratera formada por uma fenda na crusta terrestre por meio da
qual massas rochosas em fusão e gases procedentes do interior da terra
atingem a superfície do planeta através dum condutor ou canal chamado de
chaminé. Eles são comuns em zonas de encontro das placas tectónicas.
 Os abalos sísmicos = são movimentos vibratórios provocados pelos
desmoronamentos internos da crusta terrestre propagando – se em todas as
direcções em forma de ondas sísmicas que chegam a superfície e podem
registados pelos sismógrafos. (Cesário;2014;48)

Os agentes externos ou êxodos

Na óptica do Cesário (2014;48), salienta que existem agentes externos na superfície


terrestre que modificam o relevo, não tão rapidamente mais devido as acções
contínuas, transforma, lentas, e ininterruptamente todas paisagens da terra. Nestes –
se regista a acção do vento, do intemperismo e da água sobre a crusta terrestre
determinam a erosão.

A intensidade da erosão é determinada pela resistência das rochas e pela acção e


energia do agente erosivo.

Os mecanismos da erosão eólica e suas características:

Segundo Cesário (2014;44) sugere que o vento desprende as partículas soltas das
rochas e vai polindo – as até transforma – lás em graus de arreia. Com base em dois
mecanismos tais como a deflação e a corrosão.

 A difracção = acção directa do vento sobre as rochas retirando todas as


partículas solta.
 A corrosão = é o ataque do vento carregado de partículas em suspensão
desgastando não só rochas mas também as próprias partículas.

As principais formas do relevo

8
Segundo da Barca e dos Santos (1992;20) sugere que a superfície do território não é
homogénea. Ela apresenta zonas ora altas, ora baixa, resultantes de vários processos
que vêm actuando sobre o globo terrestre desde a sua origem.

Nesta óptica pode se afirmar que os processos endogénicos (vulcanismo e outros) são
responsáveis pelas formas positivas do terreno contrariamente dos processos
exógenicos (acção do vento, rios, chuva, etc.) originam a redução das formas positivas
(Elevadas) transformando as em estruturas negativas ou melhor aplanando o terreno.

O Cesário (2014;52), realça que o relevo não se caracteriza apenas pela sua altitude
mas também pelo seu aspecto. Ao longo do milénio de anos, a superfície da terra foi se
alterando a sua forma original, tento dado origem as diferentes formas de relevo que a
terra apresenta. Para isso, se destacam quatro principais formas como:

Planícies, planaltos, depressões e montanhas.

As planícies.

Para Cesário (2014;52), sugere que planície é um relevo plano de poucos declives e
altura. Uma planície corresponde a uma bacia de sedimentação que se acumulou no
passado e continua-se acumulando pelos depósitos sedimentares deixados pelos rios,
e/ou próximo ao lago e mares onde o trabalho de erosão é mais intenso. Sua altitude
aproximada varia de 0° até 200 metros à cima do nível do mar.

As planícies podem ser costeiras, aluvionais ou de Piamente.

Os planaltos

Segundo Cesário (2014;52) realça que o planalto é a forma de relevo que apresenta
altitudes elevadas, em superfície quase plana e altura variada, onde o processo de
erosão supera o de sedimentação. Para essa forma de relevo, geralmente se considera
um mínimo de 500 m de altitude. O planalto é o resultado de processos erosivos e nas
suas borbes geralmente aparecem as escarpas que se chamam de serras.

As depressões

Na óptica do Cesário (2014;54), justifica a depressão é um relevo situado à baixo do


nível do mar ou terras circundantes. Elas podem ser relativas ou absolutas e sua
consideração vária como: as depressões absoluta são as áreas continentais à baixo do
nível do mar e as depressões relativas encontram se acima do nível Nível do mar,
porem a uma altura inferior a da superfície vizinha nas depressões se destacam os
vales, as chapadas, as cuetas e as depressões periféricas.

As montanhas

9
Segundo Cesário (2014;53), interfere que montanha é uma grande elevação da crusta
terrestre semelhante a um cone quando em serie forma uma cadeia ou cordilheira. As
montanhas podem ser recentes e apresentarem características próprias como:

Grande altitude; piscos abruptos, actividade vulcânica intensa, datangeralmente do


período terciária da era cenozóico; em quanto que; as montanhas velhas apresentam
características como: pequena altitude forma arredondadas formadas na era
arqueológica, proterozoica ou paleozóica.

As falhas

Segundo Cesário (2014;56), sugere que falhas são fracturas mediantes as quais as
rochas se deslocam, de forma que perdem a sua continuidade original.

Esta perca é contribuída devido a existência de um movimento relativo em qualquer


direcção dos blocos das rochas ao longo do plano de falha. Em associação com as
dobras do tipo anticlinal = DA e sinclinais, existem três tipos básicos de falhas
tectónicas tais como: falhas normais, falhas imensas e falhas de desligamento. Nestes
três tipos se distinguem a partir do movimento e direcção dos blocos. Assim;

= Quando o movimento dos blocos adjacentes a falha se procura na horizontal e em


paralelo ao traço da falha, o movimento é dito de desligamento logo originando uma
falha de desligamento;

= Ao contrário quando o desligamento ao longo do plano de falha se procurar a


direcção do movimento em vertical tem se falhas normais ou imensas. Podem ser
falhas normais se o movimento se da de modo a que o bloco superior deslize ao longo
do declive no sentido decrescente em relação ao bloco inferior: e, quando a situação
se inverte e o superior sobre cavalgando o inferior origina uma falha imensa.

As grandes unidades estruturais do globo.

Na óptica do Cesário (2014;59) realça que dentro das grandes unidades estruturais do
globo terrestre se destacam os seguintes:

 O escudo antigo que constitui uma porção mais regida da crusta terrestre,
formada de rochas iguais de consolidação intrusiva (precambica ou mesmo
paleozóico), metamorfizados e incorporados ao escudo de antiga consolidação.
Eles são materiais que sofreram dobaremos, falhamentos e soerguimentos
varias vezes.
 Bacias sedimentares que são depressões relativas preenchidas por detritos ou
sedimentos de cheias próximas. É um processo dado na era paleozóico,
mesozóica e cenozóico mas tem actuado ate na actualidade e associa-se a
presença de minérios do petróleo, carvão, xisto e gás natural.

10
 Os dobramentos modernos ou cadeias dobradas = são estruturas do globo
formadas por rochas magmáticas e sedimentares pouco resistentes. Foram
afectados por forcas tectónicas durante o período terciário provocam do o
enrugamento e dando origem as cadeias montanhosas ou as cordilheiras. Para
além disso, apresentam também as maiores elevações da superfície.

Caracterização das cadeias dobradas ou dobramentos modernos

Os dobramentos resultam de forças laterais ou horizontais ocorridas em uma estrutura


sedimentar que forma as cordilheiras.

As falhas resultam de forcas, pressões verticais e inclinados provocando o


desnivelamento das rochas resistentes.

Os dobramentos modernos ocorridos no terciário são resultantes do que se placas em


soerguimento dos sedimentos que venham se acumulando desde o ordoviciano em
ambientes marinhos. A colisão de placa gerou uma serie de manifestação tectónicas na
crusta como os dobramentos, novos falhamentos e reactivação de antigas falhas
concomitantemente, movimentos epirogeneticos provocaram soerguimento na parte
oriental do Brasil, estimulando nova fase de entalhamento da rede de drenagem
responsável pela dissecação da paisagem (Cesário; 2014;60).

Origem dos processos taxonómicos

Segundo Cesário (2014;69), sugere que Demek (1967) propõe a utilização de três (3)
unidades taxonómicos básicos nas cartas geomorfológicas representados pelas
superfícies geneticamente horogénicas, formas do relevo e tipos de relevo. Assim,
salienta

«a menor unidade taxonómica é a superfície geneticamente homogénea que resulta


de um determinado processo ou d um complexo de processos geomorfológicos. Estas
unidades taxonómicas são condicionadas por processo de três origens
nomeadamente:

 De origem endógena;
 De origem exógena;
 De origem atrófica;

Dados em que uma carta geomorfológica de detalhe em escala grande deve


comportar:

11
Para Cesário (2014;66) salienta que a escala de representação é que permitira definir o
grau de complexidade do fenómeno observado. Assim, com base nas recomendações
da sub comissão de cartas geomorfológicas da união geográfica internacional (uqi), a
carta geomorfológica de detalhe, em escala grande, deve comportar quatro tipos de
dados a evidenciar:

1- Dados morfológicos = que correspondem as informações métricas importantes


apoiados em cartas topográficas ou outra forma de levantamento;
2- Dados morfográficos = que constituem as formas do relevo resultantes do
processo evolutivo, sendo sintetizados como forma de a gradação e de
degradação.
3- Dados morfoneticos = que se referem aos processos responsáveis pela
elaboração das formas representadas em que devem figural de tal maneira que
se origem ou sua génese.
4- Dados cronológicos = que correspondem ao período de formação ou
elaboração de formas ou feições. Ela pode ser expressa através de cores. Que
representam relação cronológicas das estruturas.

12
Conclusão:

Após a revisão bibliográfica de tantas obras, brochuras para além do próprio manual
da cadeira e da análise de todos dados que vão ao encontro dos temas ora abordados
segundo os objectivos do trabalho chegou-se nas seguintes conclusões:

A proposta metodológica utilizada tenta aproximar os objectivos traçados, não só pelo


facto de promover as respostas lógicas dos temas abordados mas também serviu de
instrumento para aproximar os estilos pedagógicos da cadeira que tanto promove na
inseminação dos conhecimentos e habilidades na pessoa.

Apesar de determinar os conteúdos deve-se considerar como provável que os estudos


tidos nas diversas obras e os progressos na aquisição do saber contribuem na pessoa
para o fortalecimento das habilidades rumo os desafios do futuro.

13
Ficha bibliográfica:

CESÁRIO; Arlindo, Geomorfologia, 2º Ano, UCM-CED, Beira, 2014.

14

Você também pode gostar