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ESCOLA SUPERIOR DE EMFERMAGEM

CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – ALTO TÂMEGA

Licenciatura de Enfermagem

4º Ano, 2º Semestre

Fibrilhaçã o Auricular
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro

Serviço de Internamento

Medicina II

Chaves, 2023
ESCOLA SUPERIOR DE EMFERMAGEM

CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – ALTO TÂMEGA

Licenciatura de Enfermagem

4º Ano, 2º Semestre

Fibrilhaçã o Auricular
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro

Serviço de Internamento

Medicina II

Autora:

Débora Peon Nº 3356

Orientadores:

Enf. Palmira Azevedo

Enf. Alexandra Rodrigues

Enf: Alice Alves

Chaves, 2023
Índice:
1.Introdução 1
2.Fibrilhação Auricular ..................................................................................................................2
2.1. Tipos de Fibrilhação Auricular 2
2.2. Fatores de risco mais frequentes 2
2.3. Objetivos da terapeutica 2

3. Fisiopatologia 3

4.Terapeutica Anticoagulante 4
5.Conclusão 6
6.Referencias Bibliográficas 7
1. Introdução:

No âmbito do Ensino Clínico de Integração a Vida Profissional II, do 2º


semestre, do 4º ano, da Licenciatura em Enfermagem, da Escola Superior de
Enfermagem da Cruz Vermelha e Alto Tâmega, no ano letivo de 2022/2023, a decorrer
no Centro Hospitalar de Tràs-os-Montes e Alto Douro, no serviço de Internamento,
Medicina II, com a orientação da Enfermeira Alexandra Rodrigues, foi me solicitado
este trabalho de pesquisa sobre a Fibrilhção Auricular.

Objetivos a atingir:

 Aprofundar o conhecimento sobre a Fibrilhação Auricular.


 Aprofundar o conhecimento sobre a sua fisiopatologia.
 Aprofundar o conhecimento sobre terapeutica anticoagulante
associada.

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2. Fibrilhação Auricular

A fibrilhação auricular é a arritmia crónica mais frequente com uma prevalência


superior a 6% a partir da sexta década de vida.

Na fibrilhação auricular há uma perda da função mecânica auricular, o que leva à


estagnação do sangue e à formação de coágulos nas aurículas, que podem desprender-se e
embolizar as artérias cerebrais.

A fibrilhação auricular é responsável por 15% dos AVCs.

A Fibrilhação Auricular aumenta o risco de acidente vascular cerebral; insuficiência


cardíaca; demência; risco de morte.

2.1. Tipos de Fibrilhação Auricular:

 paroxística - episódios de arritmia que se resolvem espontaneamente;


 persistente - que tem duração prolongada, mas também se resolve
espontaneamente;
 permanente - quando não há retorno ao ritmo normal.

2.2. Fatores de risco mais frequentes:

 Idade avançada,
 Hipertensão arterial,
 Diabetes mellitus;
 Insuficiência cardíaca

2.3. Objetivos da terapeutica:


A terapêutica envolve um amplo conhecimento do estado de saúde e hábitos do
paciente e compreende quatro pilares principais: mudança de hábitos de vida e tratamento
rigoroso de fatores de risco; prevenção de eventos tromboembólicos; controle da frequência;
e controle do ritmo

 Prevenir o Acidente Vascular Cerebral;


 Controlar a frequência cardíaca;
 Restaurar e manter o ritmo sinusal;
 Prevenir a insuficiência cardíaca;
 Controlar sintomatologia associada;
 Prolongar a esperança de vida

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3. Fisiopatologia

É uma arritmia supraventricular comum caracterizada por um distúrbio da frequência e


ritmo da actividade atrial.

Hà deterioração mecânica funcional, por um deficiente funcionamento do sistema


condutor eléctrico cardíaco.

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4. Terapeutica Anticoagulante
Anticoagulação parentérica:

Inibidores do fator Xa15:

 Fondaparinux
 Idraparinux
 AVE5026

Inibidores da trombina e Xa:

 Heparina não fracionada


 Heparina de baixo peso molecular
 Inibidores da trombina
 Hirudina
 Bivalirudina
 Argatroban

Anticoagulantes Orais

Antivitaminicos K:

 Varfarina e acenocumarol
 Tecarfarina

Inibidores da trombina:

 Dabigatrano etexilato
 AZD 0837

Inibidores do fator Xa

 Rivaroxabano
 Apixabano
 Edoxabano
 Betrixabano

Outros fármacos anticoagulantes:

 NAPc2
 ART-123

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5. Conclusão:
Para a elaboração foi essencial toda a pesquisa e conhecimentos adquiridos em
contexto de estágio, através desta pesquisa pude entender de uma forma mais holística a
fibrilhação auricular, sua fisiopatoligia, fatores de risco, objetivos da terapeitica e medicação
anticoagulante associada.

A fibrilhação auricular é uma das arritmias mais frequente, sendo uma das causas mais
frequentes de Acidentes vasculares cerebrais. E fundamental um diagnóstico precose.

Com a elaboração desta pesquisa aprofundei os meus conhecimentos sobre a


fribrilhação auricular.

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6. Referencias Bibliográficas:

https://www.heartfailurematters.org/pt-pt/causas-de-insuficiencia-cardiaca-e-outras-
condicoes-medicas-comuns/ritmo-cardiaco-irregular/?
gclid=EAIaIQobChMIk_Osm_DU_wIVkJJoCR2LxgnhEAAYASAAEgK06PD_BwE

https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/79480/1/fa_avc_final.pdf

https://www.fpcardiologia.pt/fibrilhacao-auricular/

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8159512/

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