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DISCIPLINA: DIREITOS
HUMANOS

PROFESSORA:
Lívia Teixeira Moura
Lobo
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ESTRUTURA DA DISCIPLINA
A disciplina Direitos Humanos pretende possibilitar a compreensão dos conceitos básicos
relacionados ao fundamento e à história destes direitos que nascem no seio do liberalismo
político e econômico, mas cuja bandeira é levantada pelos mais diversos atores em luta
pelas mais variadas causas. A evolução de tais direitos os faz instrumentos de proteção
básica ao ser humano, irradiando sua potência desde os canais do ordenamento jurídico
pátrio até os Sistemas Internacionais de Proteção.
O debate acerca dos “DH” amplia o horizonte jurídico, político e social daquele que se
debruça sobre seus temas, enriquecendo a reflexão crítica daqueles que não se contentam
com as opiniões do senso comum e desejam ir além em leituras e vivências que permeiam
o campo jurídico.
Habilidades Esperadas no Desenvolvimento da Disciplina:
• Reconhecer os direitos humanos em seu processo evolutivo no campo filosófico,
político, social e econômico.
• Identificar o caráter nacional e internacional das normas de direitos humanos,
reconhecendo criticamente as diferenças culturais implícitas neste cenário plural.
• Analisar criticamente os fenômenos jurídicos de direito internacional dos direitos
humanos, avaliando sua efetividade e desdobramentos para o plano interno.

Competências:
• Compreender de forma interdisciplinar os fenômenos políticos, sociais, econômicos,
entre outros, considerando-os na criação, interpretação e aplicação dos Direitos
Humanos respeitando as diferentes manifestações étnico culturais;
• Identificar o fenômeno jurídico e seus efeitos perante os pressupostos convencionais do
Sistema ONU e dos Sistema Interamericano;
• Demonstrar raciocínios jurídico, argumentação e reflexão crítica.
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DINÂMICA DE ESTUDOS
Prezado (a) aluno (a)

Neste conteúdo didático você encontrará todas as orientações e indicações para o


desenvolvimento da sua formação na disciplina de Direitos Humanos.
Para sua aprendizagem e realização das atividades é fundamental que acesse os links
indicados em cada aula, onde você encontrará textos, vídeos e imagens que irão ampliar
seus conhecimentos na disciplina. Você deverá acessar os materiais e realizar os estudos
antes da sua aula síncrona para que possa discutir sobre o assunto com seu professor.
Observe que este conteúdo vai orientar o seu estudo e você precisará de dedicação para
cumprir com o que está proposto. É importante que você separe algumas horas da sua
semana para a realização dos estudos e conte sempre com o professor da disciplina para
o esclarecimento das suas dúvidas pedagógicas.

Ótimo Estudo!

UNIDADE 1: INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS

 OBJETIVOS
Reconhecer os direitos humanos em seu processo evolutivo no campo filosófico, político,
social e econômico.

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 ORMAÇÃO TEÓRICA
Aula 1. Introdução Histórica aos Direitos Humanos.
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Essa disciplina terá a metodologia hibrida onde você terá aulas e atividades virtuais
que serão intercaladas com as aulas presenciais na mesma disciplina. Assim, é esperado
que você ao acessar a sala de aula virtual, faça a leitura do material disponível para cada
semana para que ao encontrar com seu professor na aula síncrona já tenha um breve
conhecimento do assunto que será tratado.
Neste momento de auto estudo irá se refletir acerca da ideia básica de direitos
humanos e sua evolução histórica. Para tanto deverá ser realizado o acesso ao vídeo
“História dos Direitos Humanos” e a leitura dos itens I e II da Parte I do livro “Curso de
Direitos Humanos” de André de Carvalho Ramos, conforme links abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=uCnIKEOtbfc
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/cfi/30!/4/4@0.00:0.00
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/cfi/34!/4/2@100:0.00

As atividades deverão embasar a discussão na aula síncrona. A participação nas


discussões é atividade formativa. O feedback acerca da participação será dado ao fim da
aula.

Bibliografia:
RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2020.

Aula 2: Fundamento dos Direitos Humanos


Nesta aula serão discutidos: 1 – O fundamento dos direitos humanos, isto é, sobre
qual ideal básico estão fundados estes direitos. Para tanto um estudo dirigido será efetuado
em conformidade com os textos “Fundamento dos Direitos Humanos” de Fábio Konder
Comparato e “A reinvenção dos Direitos Humanos” de Joaquín Herrera Flores
(disponibilizados na plataforma digital de ensino remoto AVA.).

Estudo dirigido
Ao buscarmos o conceito filosófico de “fundamento”, vemos em Abbagnano (2007,
p. 474) o significado “Causa, no sentido de razão de ser”, para que, em seguida, o dicionário
nos remeta à Aristóteles (1987, Livro I, 71b, 2) que revela ser a ciência absoluta de algo,
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de modo não sofístico ou acidental, o estado em que se julga conhecer a causa pela qual
o algo é, quando se sabe que essa causa é a causa deste algo e quando não é possível
ser o algo outro que não este.
Com base no conceito de fundamento “conhecimento acerca da causa porque
alguma coisa é”, leia os textos: “Fundamento dos direitos humanos” (Fábio Konder
Comparato, páginas 10-28 e; A (re)invenção dos direitos humanos (Joaquín Herrera Flores,
páginas 26-31); buscando em cada autor diferentes fundamentos para os direitos humanos.
As leituras deverão embasar a discussão na aula síncrona. A participação nas
discussões é atividade formativa. O feedback acerca da participação será dado ao fim da
aula.
Bibliografia:
COMPARATO, Fábio Konder. Fundamento dos Direitos Humanos. São Paulo:
IEAUSP,1997.
HERRERA FLORES, Joaquín. A reinvenção dos direitos humanos. Florianópolis:
Fundação Boiteaux, 2009.

Aula 3: Classificação doutrinária dos Direitos Humanos


Sobre a classificação básica dos Direitos Humanos, cabe ao discente o
aprofundamento em outras teorias classificatórias a partir do “Curso de Direitos Humanos”
de André de Carvalho Ramos, pp. 51-79, conforme link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/cfi/52!/4/4@0.00:0.00
A leitura deverá embasar a discussão na aula síncrona. A participação nas discussões é
atividade formativa. O feedback acerca da participação será dado ao fim da aula.
Bibliografia:
RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
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Aula 4: Classificação e a questão “Pluralismo x Relativismo”


Ainda no tocante à classificação, importa debater acerca da universalidade ou
relatividade dos Direitos Humanos, discutindo-se sob qual prisma tais direitos podem
ser mais facilmente efetivados. Partindo dos conceitos dispostos abaixo, os discentes
deverão analisar o caso concreto que segue a fim de realizar discussão em aula síncrona:
Universalistas: Direitos decorrem da condição humana. Mínimo ético
irredutível.
Relativistas Culturais: Cada cultura possui concepção de direitos baseada
em história e valores próprios. O universalismo seria uma visão hegemônica da cultura
eurocêntrica de caráter imperialista.
Para análise e discussão em aula síncrona:

Caso da proibição do véu mulçumano pela Corte Europeia de Direitos Humanos.

Zaíra, 15 anos, é uma das cinco milhões de pessoas muçulmanas que vivem na
França. Sua família migrou para o país no começo da década de 1950, antes da
independência de seu país, o Marrocos. Ela e sua família são consideradas muçulmanos
“fundamentalistas”, por seguirem todos os ensinamentos e tradições da religião islâmica.
Dessa forma, Zaíra considera que alguns hábitos já fazem parte de sua identidade cultural,
como o uso de véu na escola e na foto da carteira de identidade, assim como a
comemoração do Ramadã (período no qual os muçulmanos ficam um mês em jejum).
Comemora, também, o Primeiro de Moharam (primeiro dia do calendário Islâmico) e o Eidal-
Adha (festa do carneiro que comemora o sacrifício de Abraão).
Em março de 2004, a Assembleia Nacional da França, com base no princípio da
laicidade do Estado, adotou uma lei que proibiu o uso ou porte de qualquer símbolo religioso
pelos alunos nas escolas públicas a partir do próximo ano letivo (setembro de 2004). Isto
significa que Zaíra não poderá mais ir à escola usando o véu de acordo com sua religião
mulçumana, conforme sempre o fez. Diante disso, seu pai ameaça tirá-la da escola caso
ela não use o véu, uma vez que considera tal medida extremamente ofensiva a sua crença
religiosa e a sua identidade cultural. Sua mãe, por sua vez, comemora, em silêncio, a
promulgação da referida lei, sonhando para sua filha um futuro distinto do dela.
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Nesse contexto, Zaíra encontra-se dividida: por um lado, lamenta tal proibição, pois,
da maneira como foi criada, a não utilização do véu (hiyas) violaria os ensinamentos
sagrados do Alcorão; por outro lado, e em decorrência de seu contato com um mundo não
muçulmano, ela admira a liberdade feminina e acredita que poderia ser mais feliz sem as
imposições religiosas do islamismo. No entanto, Zaíra, com receio das represálias que
poderia vir a sofrer por parte da comunidade muçulmana, em respeito às crenças religiosas
de sua família, e principalmente, com medo das consequências das atitudes de seu pai,
resolve usar seu véu no primeiro dia do novo ano letivo. Para sua surpresa, é expulsa da
escola, com base na lei em vigor. Desconcertada, Zaíra começa a se aprofundar no
assunto, estudando as posições a favor e contra a proibição do uso de véu e de qualquer
símbolo religioso em escolas públicas, conforme exposto a seguir:
Feministas
Defendem a igualdade entre os sexos como um dos princípios fundamentais da
democracia. Nesse sentido, a radicalização da laicidade é tida como uma forma de
assegurar a liberdade da mulher e, consequentemente, a igualdade entre os sexos. O uso
de véu por alunas muçulmanas representa uma submissão da mulher ao homem, tendo em
vista não ser peça ornamental e estritamente religiosa.
Corte Europeia de Direitos Humanos
Defende que a proibição de uso de véus nas escolas públicas por alunas
muçulmanas não viola o direito de liberdade religiosa, bem como é uma forma válida para
se combater o fundamentalismo islâmico. De acordo com a Corte, tal proibição, por ser
necessária para assegurar a separação entre Igreja e Estado, é também um dos requisitos
para se garantir uma sociedade democrática.
Partido de Justiça e Desenvolvimento Islâmico
Defende a identidade cultural e o direito à liberdade religiosa. Nesse sentido, o uso
de véu por alunas muçulmanas representa uma cultura milenar, e não uma forma de
submissão. Trata-se de uma escolha feita pela aluna a seguir os ensinamentos
muçulmanos, demonstrando tanto a sua devoção e religiosidade quanto a sua obediência
a valores tradicionais que compõem a cultura. Como exemplo, destaque-se as freiras
católicas que cobrem o corpo inteiro e não são incomodadas pela sociedade. O banimento
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do véu confirma que há uma perseguição religiosa aos islâmicos desde o 11 de setembro
de 2001.
Conselho Superior de Educação
Defende a laicidade do Estado e o combate ao fundamentalismo religioso como
forma de melhorar o acesso à educação. A utilização de véu por alunas muçulmanas em
escolas públicas, de quipá e da estrela de Davi pelos judeus e da cruz e de crucifixo por
católicos, causa separação e discriminação entre os alunos, uma vez que promove e
estimula a segregação das religiões. Nesse sentido, o Estado tem que banir tal
discriminação, tornando a escola em um local de aprendizagem e não de conflito.
Partido pela liberdade religiosa
Defende ser a liberdade de escolha religiosa um princípio basilar de qual- quer
sociedade democrática, bem como a liberdade de expressão. Dessa forma, a proibição da
utilização de qualquer símbolo religioso por alunos muçulmanos, católicos e judeus atenta
contra tais princípios, limitando os atos dos indivíduos e, o que é pior, determinando suas
próprias vestimentas. A imposição de uma proibição dessa dimensão demonstra o
autoritarismo do Estado e a violação do princípio do Estado Democrático de Direito.
Reflexão: O Estado francês agiu de forma correta ao adotar e promulgar a referida
lei? Se esse caso ocorresse no Brasil (tendo em vista ser um Estado igualmente
democrático e laico), o Estado brasileiro estaria violando algum princípio fundamental ou
direito humano? Utilize a legislação brasileira, os tratados internacionais de direitos
humanos (dispostos abaixo), bem como as posições acima mencionadas para responder
tais questões.
A atividade deverá embasar a discussão na aula síncrona. A participação nas discussões
é atividade formativa. O feedback acerca da participação será dado ao fim da aula.

Fonte: SPILER, Paula; MELO, Carolina de Campos; CUNHA, José Ricardo. Direitos
Humanos. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas/ Direito Rio, 2013.

Bibliografia:
RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/first
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UNIDADE II Sistema Global de Proteção aos Direitos Humanos

 OBJETIVOS
• Identificar o caráter nacional e internacional das normas de direitos humanos,
reconhecendo criticamente as diferenças culturais implícitas neste cenário plural.

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 ORMAÇÃO TEÓRICA
Aula 5: Formação Histórica do Sistema Global de Proteção aos Direitos
Humanos e os Órgãos da ONU
O processo que desencadeou a formação do Direito Internacional dos Direitos
Humanos, em nível global, foi paulatino e desenvolveu-se especialmente diante de
situações gravíssimas de violação de direitos. O ano de 1945 marca um novo modelo de
conduta das relações internacionais, conduzido pela Carta de São Francisco. O histórico e
os órgãos da Organização das Nações Unidas podem ser melhor conhecidos no capítulo V
do livro “Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional” de Flávia Piovesan. Para
acompanhar a aula síncrona, faz-se essencial a leitura pelo link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553600274/cfi/201!/4/2@100:0.00\\

Redija um texto, de no máximo 5 linhas, destacando o papel da ONU e de seus principais


órgãos. Leve para aula remota a fim de debatermos sobre o tema. Esta é uma atividade
formativa. O feedback acerca da participação será dado ao fim da aula.

Bibliografia:
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 18 ed.
São Paulo: Saraiva, 2018.
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Aula 6: Tratados Internacionais, Política Internacional e Responsabilidade


Penal por violação de DH
Enquanto os Tratados Internacionais de proteção aos Direitos Humanos buscam
controlar e monitorar ações estatais violadoras (international accountability), a política
internacional que permeia tais tratados nem sempre está voltada para a pura proteção dos
DH, subjazendo em suas ações interesses escusos. Mas quando o Estado é acusado
publicamente de violação, a quem cabe julgá-lo? Esta tarefa é do Tribunal Penal
Internacional e você pode adiantar o conhecimento a seu respeito através do link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/cfi/489!/4/2@100:0.00
A fim de compreender melhor a relação entre Tratados de DH e Política
Internacional, leia sobre a secção do PIDESC e PIDCP no capítulo VI do livro “Direitos
Humanos e o Direito Constitucional Internacional” de Flávia Piovesan, disponibilizado em
link abaixo.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553600274/cfi/251!/4/2@100:0.00
Para debate em sala de aula, leia o artigo científico “Os direitos humanos e a política
internacional.”:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
44782006000200004&lng=en&nrm=iso

A atividade deverá embasar a discussão na aula síncrona. A participação nas discussões


é atividade formativa. O feedback acerca da participação será dado ao fim da aula.

Bibliografia:
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 18 ed.
São Paulo: Saraiva, 2018.

REIS, Rossana Rocha. Os direitos humanos e a política internacional. Rev. Sociol. Polit.,
Curitiba, n. 27, p. 33-42, nov. 2006.
Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
44782006000200004&lng=en&nrm=iso>. acesso em ago. 2019.

RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. São Paulo: Saraiva, 2017.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/first
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UNIDADE III: Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos - SIDH

 OBJETIVOS
Identificar o caráter nacional e internacional das normas de direitos humanos,
reconhecendo criticamente as diferenças culturais implícitas neste cenário plural.
Analisar criticamente os fenômenos jurídicos de direito internacional dos direitos humanos,
avaliando sua efetividade e desdobramentos para o plano interno.

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 ORMAÇÃO TEÓRICA
Aula 7: Fundação do Sistema Interamericano e a Declaração Americana
de Direitos Humanos.
Para provocar a discussão acerca da necessidade de criação de um sistema regional
de proteção aos direitos humanos, leia sobre o Sistema Interamericano de Proteção aos
Direitos Humanos no link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/cfi/328!/4/4@0.00:0.00
e responda, em no máximo 10 linhas, à questão “A criação dos sistemas regionais
representaria uma afronta ao sistema global?”
Para fins de avaliação formativa continuada, leve a resposta para a aula remota para
subsidiá-lo no debate.

Bibliografia:
RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/first
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Aula 8: CIDH e Corte IDH


Para conhecer os principais órgãos constantes do Sistema Interamericano, importa
a leitura pelo link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/cfi/333!/4/2@100:0.00
No intuito de fomentar a visão crítica dos discentes, cabe leitura, e posterior
discussão em sala de aula, do texto que segue. O artigo jornalístico aponta o quanto a
política internacional pode ser nociva para os direitos humanos.

Por João Paulo Charleaux, 30/05/2016, NexoJornal


Um dos principais órgão de defesa de direitos humanos do continente americano
está pedindo “ação urgente” para atravessar “uma grave e aguda crise financeira“ que pode
cortar pela metade o seu tamanho, causando um “impacto devastador” na proteção dos
direitos de cidadãos de 35 países da região.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, localizada em Washington, nos
EUA, foi criada em 1959 e tem sob sua responsabilidade uma região onde vive mais de 1
bilhão de pessoas. O órgão teve seu auge na defesa de vítimas das ditaduras militares
latino-americanas entre os anos 1960 e 1980, mas, a partir de 2011, passou por um
processo profundo de revisão que a levou a um declínio, atingindo agora seu ponto mais
crítico.
“Estamos à beira de um colapso, como nunca estivemos antes”, advertiu o
americano James Cavallaro, presidente da Comissão Interamericana, em artigo publicado
pelo jornal espanhol “El País”, no dia 23 de maio.
Atribuições da Comissão
• Visitar locais e documentar casos de violações de direitos humanos.
• Publicar informes temáticos e por países, sobre violações de direitos
humanos.
• Ditar medidas cautelares de proteção em favor de pessoas que estejam em
risco iminente.
• Prestar assistência técnica aos governos da região em temas de direitos
humanos.
Qual o tamanho do problema
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Desde 2014, o órgão só́ recebe metade do valor necessário para cumprir suas
funções. A estimativa anual de custo é de US$ 10 milhões, mas os aportes dos Estados
não passa de US$ 5,2 milhões. A crise é tão grave que o órgão já anunciou a suspensão
de suas sessões de junho e outubro por falta de fundos, além de ter cancelado todas as
viagens de trabalho que seus membros haviam planejado para 2016.
Os funcionários dizem não ter condições de atender todos os casos. O ano de 2015
terminou com 9.673 petições pendentes de análise pela comissão. Cortar seu pessoal em
40% seria ainda mais “devastador para as vítimas”.
40% É o tamanho estimado do corte de pessoal. O número equivale a 30 dos 78
funcionários da Comissão em Washington
Como a situação chegou a esse ponto
A orçamento total da Comissão Interamericana de Direitos Humanos é formado
quase meio a meio pela composição de duas fontes de captação: uma, de pagamento
compulsório, outra, voluntário. O órgão tem déficit de captação em ambas.
Composição dos fundos
FUNDO REGULAR
O primeiro, chamado de “regular”, vem do repasse de um percentual do dinheiro que
todos os Estados-membros devem pagar anualmente à OEA (Organização dos Estados
Americanos). Nesse tipo de contribuição, o doador não pode dizer onde o dinheiro deve ser
gasto — se em temas de gênero ou de liberdade de expressão, por exemplo. A decisão
cabe exclusivamente à própria Comissão.
FUNDO ESPECÍFICO
O segundo, chamado de ‘específico”, é formado por doações livres, sem percentual
definido, feitas tanto por Estados-membros quanto por países de fora da OEA, ou mesmo
por empresas privadas e fundações. Nesse tipo de contribuição, o doador pode dizer onde
o dinheiro deve ser gasto, privilegiando programas ou países específicos.
O problema com o “fundo regular” é a inadimplência de Estados- membros. O Brasil,
por exemplo, pagou a quantia simbólica de US$ 1 em 2014. No ano seguinte, 2015, pagou
US$ 4,1 milhões, mas o valor se destinava a cobrir o rombo do ano anterior (2014), não a
saldar a cota do ano corrente (2015), que era de US$ 8 milhões.
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No “fundo especifico”, a Comissão recebeu doações voluntárias de apenas 9 dos 35


Estados-membros, em 2015, e de 4 dos 35 no que vai de 2016. Outro problema é que a
Comissão costumava receber aportes Voluntários da União Europeia, como bloco, e de
nove países daquele continente, individualmente: Dinamarca, Espanha, Finlândia, França,
Noruega, Reino Unido, Holanda, Suécia e Suíça, mas esses recursos passaram a ser
direcionados recentemente para lidar com o afluxo de refugiados na Europa.
Por trás da falta de dinheiro, está a acusação de alguns países de que a OEA é
controlada por interesses americanos. Os EUA são o principal doador individual, além de
ser a sede da OEA. Países alinhados com a Venezuela — no grupo de governos de
esquerda chamados bolivarianos — dizem que os trabalhos da Comissão são dirigidos de
maneira politica, produzindo informes e emitindo decisões favoráveis a grupos opositores
internos, enquanto condena esses governos.
“A crise financeira origina-se na falta de vontade política necessária para apoiar o
trabalho da Comissão”. Comunicado da Rede Interamericana de Direitos Humanos, que
pesquisa e apoia os trabalhos do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, formado
pela Comissão e pela Corte Interamericanas. “Alguns países se incomodam quando a
comissão destaca os desafios que a região enfrenta em direitos humanos. Essa é nossa
função, que nos foi delegada pelos Estados. Mas nos estrangulam financeiramente, talvez
para que não possamos cumprir nossos mandatos”
Processo de ‘fortalecimento’ enfraqueceu o órgão
O desprestigio da comissão teve início, ironicamente, com a fundação de um grupo
de trabalho dedicado ao “fortalecimento” do Sistema Interamericano de Direitos Humanos,
em 2011. Os discursos defendiam o fortaleci- mento, mas as atitudes, não.
Foi nesse processo que alguns países criticados com frequência por, segundo a
comissão, violarem os direitos humanos de seus cidadãos começaram a acusar o órgão de
seletividade. As criticas e ameaças de retirada vieram principalmente dos governos de
Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua.
Por outro lado, surgiu no grupo a proposta de aumentar as receitas “regulares” e
diminuir as “específicas”. Isso daria mais estabilidade no longo prazo e impediria que países
ou grupos privados direcionassem as doações voluntárias, que respondem por metade do
orçamento da Comissão, para fins políticos específicos — como, por exemplo, a crítica à
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liberdade de expressão na Venezuela em vez da crítica à falta de acesso à saúde pública


nos EUA, na visão dos governos bolivarianos.
O órgão respondeu dizendo que ambos aportes são desejados. Os fundos
“regulares” dão estabilidade, mas os fundos “específicos” dariam socorro imediato de curto
prazo numa situação de emergência econômica, como a atual. A secretaria-geral da OEA
respondeu afirmando que está sensível à questão e buscará uma saída à altura da
importância dessa instância.
ONGs apontam Brasil como um dos culpados
O Brasil também foi apontado por organizações de direitos humanos — como a
Conectas e a Justiça Global — como um exemplo desse comporta- mento de desprestígio
da Comissão. Em 2011, a presidente Dilma Rousseff, hoje afastada, decidiu, segundo
essas organizações, castigar a Comissão Interamericana, cancelado os aportes financeiros
e retirando o embaixador no órgão depois de ter sido alvo de uma decisão crítica à
construção da Usina de Belo Monte, no Pará.
A comissão havia determinado que o governo brasileiro não seguisse adiante com
as obras enquanto não fizesse consultas aos povos indígenas afetados pela construção. O
Ministério das Relações Exteriores, por sua vez, disse que a suspensão dos aportes —
registradas desde o ano anterior — não estava ligada à medida cautelar emitida pela
Comissão, mas a um parecer da Advocacia-Geral da União segundo o qual contribuições
voluntárias a organismos internacionais careceriam de base jurídica sólida.
“A Comissão recebe menos de US$ 5 milhões anualmente. Portanto, ela sempre
dependeu muito de doações para seguir com suas atividades regulares. O momento de
crise econômica na região, com alguns Estados fazendo um esforço aberto de enfraquecer
o Sistema Interamericano de proteção dos direitos humanos, piora as perspectivas de
solução desse problema”, disse ao Nexo Renan Quinalha, professor de Direito
Internacional e doutorando em Relações Internacionais na USP, que se dedica ao estudo
do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.
Quais os casos emblemáticos da Comissão
Desde sua fundação, a Comissão já́ processou mais de 12 mil petições. Entre as
mais importantes, estão as que envolveram os assassinatos de 15 cidadãos peruanos nos
arredores de Lima, em 1991, durante o governo do presidente Alberto Fujimori. Os crimes
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foram cometidos por um grupo de extermínio conhecido como Grupo Colina, controlado
pelo braço direito de Fujimori, Vladimiro Montesinos. Na época, o próprio governo peruano
bloqueou as investigações.
Após a queda de Fujimori, entretanto, o caso foi levado à Comissão, que conseguiu
reverter a decisão e garantir uma indenização de US$ 3 milhões para as famílias
sobreviventes do massacre e para as famílias dos mortos. Fujimori está preso no Peru por
crimes de lesa humanidade. Sua filha, Keiko, lidera as intenções de voto no segundo turno
das eleições presidenciais peruanas, marcadas para domingo, 5 de junho.
Em 2010, a Comissão estabeleceu o “direito à verdade” sobre o desaparecimento de
70 membros da Guerrilha do Araguaia, entre os anos 1972 e 1975, no Brasil. Como o
Supremo Tribunal Federal manteve a validade da Lei 6.683/1979 (Lei de Anistia), o caso
ficou restrito ao reconhecimento, pelo governo brasileiro, dos crimes cometidos à época,
sem que os responsáveis fossem processados. O posicionamento da Comissão foi seguido
também pela Corte Interamericana, que, no mesmo ano, condenou o Brasil nesse mesmo
caso. Novamente, o Supremo reafirmou a validade da Lei de Anistia, por sobre os
compromissos jurídicos internacionais do país.

Exercício: Elabore um texto de 10 linhas apontando quando a política internacional pode


ser nociva aos direitos humanos. Não esqueça de imprimir sua visão crítica.
Leve o resumo para aula remota, pois este propiciará o debate acerca do assunto. Esta
atividade é formativa e o feedback será dado ao fim da aula síncrona.

Bibliografia:
SPIELER, Letícia; MELO, Carolina de Campos; CUNHA, José Ricardo. Direitos Humanos.
Rio de Janeiro: FGV, 2014.
Disponível em :
https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u100/direitos_humanos_2014-
2_aluno.pdf>. Acesso em ago. 2020

RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/first
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Aula 9: Aula de Verificação de Aprendizagem (Atividade Somativa no


Forms)
Neste horário o discente deverá realizar os exercícios de aplicação disponibilizados
através do Forms na aba de avaliação do AVA com o objetivo de verificar a aprendizagem
dos conteúdos objetivos das aulas 01 a 08.
Esta atividade é SOMATIVA e valerá até 10 (dez) pontos a serem somados à nota
da avaliação. A data limite para realização da atividade está prevista no Plano de Ensino.
Devolutiva junto com a nota da prova.

UNIDADE IV- LITIGÂNCIA INTERNACIONAL EM MATÉRIA DE DIREITOS HUMANOS

 OBJETIVOS
Analisar criticamente os fenômenos jurídicos de direito internacional dos direitos humanos,
avaliando sua efetividade e desdobramentos para o plano interno.

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 ORMAÇÃO TEÓRICA
Aula 10: Federalização das causas sobre direitos humanos e o
peticionamento ao Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos
Humanos.
Em caso de grave violação de Direitos Humanos no Estado brasileiro, faz-se
necessária a compreensão do incidente de deslocamento de competência (IDC) da Justiça
Estadual para a Federal. Para aprofundar seu conhecimento faça a leitura pelo link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/cfi/565!/4/2@100:0.00
A exemplificação do IDC faz-se completa com a oportuna pesquisa dos casos
Dorothy Stang e Manoel Bezerra de Matos. Faça uma breve pesquisa nos sites de busca e
leve o material coletado para o debate durante a aula remota.
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9

Bibliografia:
RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/first

Aula 11: Peticionamento ao Sistema Interamericano de Proteção aos


Direitos Humanos
Quando nem mesmo o IDC dá conta de um caso de grave violação de Direitos
Humanos, pode-se peticionar ao Sistema Interamericano através da CIDH e seu manual de
instruções a peticionários, conforme link:
https://www.oas.org/pt/cidh/portal/ayuda/peticionarios/NetHelp/#!Documents/comocriareen
viaruman.htm
A partir da leitura, elabore um mapa conceitual apresentando os passos para apresentar
petição ao Sistema Interamericano.

Bibliografia:
RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553616633/first

Aula 12: Estudo Exemplificativo de Precedentes da Corte IDH.


No ensejo de apresentar como se concretiza uma ação perante o Sistema
Interamericano e ilustrar seus efeitos diante de um Estado violador, merece reflexão e
debate o caso “Herzog e outros vs. Brasil”, a ser realizado na plataforma digital de ensino
remoto, AVA, como avaliação formativa. O feedback será dado ao fim da aula.

Para acessar: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/resumen_353_por.pdf


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9

UNIDADE V: TEMAS DE DIREITOS HUMANOS

 OBJETIVOS
Analisar criticamente os fenômenos jurídicos de direito internacional dos direitos humanos,
avaliando sua efetividade e desdobramentos para o plano interno.

F
 ORMAÇÃO TEÓRICA
Aula 13: Sociodiversidade – Estado Pluriétnico
A pluralidade étnica importa para o entendimento acerca do próprio direito
constitucional pátrio também se faz amiúde dos conceitos da sociodiversidade.
Para maior entendimento do direito constitucional brasileiro e a sociodiversidade acesse:
http://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/ccr6/documentos-e-
publicacoes/artigos/docs/artigos/docs_artigos/estado_plurietnico.pdf
Faça um mapa conceitual acerca da classificação para reforçar seus conhecimentos. Para
tanto, realize os seguintes passos:
1 – Colete as informações; 2 – Filtre apenas o necessário; 3 – Organize e conecte os
conceitos que você selecionou; 4 – Revise e refine os conceitos.

Leve o mapa para embasar a discussão na aula síncrona. Esta é uma atividade formativa.
O feedback acerca da participação será dado ao fim da aula.

Bibliografia:
PEREIRA DUPRAT, DÉBORA. Estado Pluriétnico.
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Aula 14:Sociodiversidade – Novos Conceitos a partir de povos tradicionais


A pluralidade étnica é fato incontestável e em seu bojo há muitos ensinamentos, inclusive
para a compreensão do que é uma “vida boa” ou “felicidade” para povos tradicionais, noção
distinta daquela pensada pelo liberalismo político ocidental e até mesmo pela CIDH.
Acesse https://core.ac.uk/download/pdf/16051155.pdf e atente para os conceitos de “Vida
Digna” e “Bem Viver” que aparecem no texto. Compare-os em um pequeno texto
dissertativo (máximo de 15 linhas) e utilize cotejos no debate da aula síncrona.
A atividade deverá embasar a discussão. A participação nas discussões é atividade
formativa. O feedback acerca da participação será dado ao fim da aula.

Bibliografia:
SCHETTINI, Andrea. Por um Novo Paradigma de Proteção dos Direitos dos Povos
Indígenas: Uma Análise Crítica dos Parâmetros Estabelecidos pela Corte Interamericana
de Direitos Humanos. Sur: Revista Internacional de Direitos Humanos, v. 9, n. 17, dez.
2012.
https://core.ac.uk/download/pdf/16051155.pdf

Aula 15: Direito dos Refugiados


Para aprofundar a compreensão sobre a diferença entre conceitos como “Asilo” e “Refúgio”,
bem como para entender as migrações “à brasileira”, acesse os links:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1980-
85852015000100221&script=sci_abstract&tlng=pt
https://www.acnur.org/portugues/

Os conceitos e a leitura do artigo importam para a aula síncrona, pois a subsidiarão.


Sobre tais conceitos, elabore mapa conceitual seguindo os passos:
1 – Colete as informações; 2 – Filtre apenas o necessário; 3 – Organize e conecte
os conceitos que você selecionou; 4 – Revise e refine os conceitos.
Esta atividade é formativa e o feedback será dado ao fim da aula.
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Bibliografia:
ACNUR – Agência da ONU para Refugiados.
Disponível em < https://www.acnur.org/portugues/ >. Acesso em out. 2019.
https://www.acnur.org/portugues/

CORREA, Mariana Almeida Silveira; NEPOMUCENO, Raísa Barcellos; MATTOS, Weslley H. C. e


MIRANDA, Carla. MIGRAÇÃO POR SOBREVIVÊNCIA: SOLUÇÕES BRASILEIRAS. REMHU, Rev.
Interdiscip. Mobil. Hum. [online]. 2015, vol.23, n.44, pp.221-236.
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1980-
85852015000100221&script=sci_abstract&tlng=pt

Aula 16:Racismo
Questão estruturante de toda a sociedade ocidental, o racismo viola o ideal de
direitos humanos e precisa urgentemente ser debatido e pensado. Para tanto serão lidos:
As páginas 10 a 27 do livro “O que é racismo?” de Joel Rufino dos Santos, disponibilizado
na plataforma AVA.
Disserte, em no máximo 10 linhas, acerca do racismo como um problema estrutural.
Leve o breve texto para subsidiar a discussão na aula síncrona. Esta atividade é formativa
atividade formativa. O feedback acerca da participação será dado ao fim da aula.

Bibliografia:
DOS SANTOS, Joel Rufino. O que é racismo. São Paulo: Abril Cultural; Brasiliense, 1984.

Aula 17:Racismo e Gênero


O racismo que estrutura a sociedade ocidental perpassa de forma marcante e
violenta o gênero. Para embasar nossas discussões presenciais na plataforma digital de
ensino AVA, leia o artigo “Mulheres em movimento”, de Sueli Carneiro, disponível no link:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142003000300008&lng=en&nrm=iso
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Elabore breve texto, máximo de 15 linhas, acerca dos desafios enfrentados por mulheres
em função do gênero e da raça O debate em sala de aula depende da leitura e elaboração
do texto e a participação servirá como atividade formativa. O feedback acerca da
participação será dado ao fim da aula.

Bibliografia:
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estud. av., São Paulo, v. 17, n. 49, p. 117-
133, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142003000300008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em ago. 2019.

Aula 18: Aula de Verificação de Aprendizagem ( Atividade Somativa no


Forms)
Neste horário o discente deverá realizar os exercícios de aplicação disponibilizados
através do Forms na aba de avaliação do AVA com o objetivo de verificar a aprendizagem
dos conteúdos objetivos das aulas 01 a 08.
Esta atividade é SOMATIVA e valerá até 10 (dez) pontos a serem somados à nota
da avaliação. A data limite para realização da atividade está prevista no Plano de Ensino.
Devolutiva junto com a nota da prova.

Aula 19: Consolidação do aprendizado do semestre


Chegando às proximidades do fim do semestre e também da avaliação substitutiva,
cabe ao discente consolidar o conteúdo abordado durante semestre em um breve texto
dissertativo, de no máximo 10 linhas, no qual conceituará os direitos humanos. O texto
deverá abordar brevemente: surgimento, fundamento e DIDH.
Para inspirar as reflexões, assista novamente o vídeo que inaugurou o semestre.
https://www.youtube.com/watch?v=uCnIKEOtbfc
Esta atividade é formativa. O feedback acerca da participação será dado ao fim da
aula.
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Aula 20: Aula de Verificação de Aprendizagem (Revisão)


Para avaliar o processo de aprendizagem, você deverá realizar os exercícios de
fixação, estes serão disponibilizados via Microsoft Forms:
Esta atividade é formativa. O feedback será dado durante a correção conjunta do exercício
durante a aula.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Manual de direitos humanos. São Paulo: Atlas, 2014.
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 18 ed.
São Paulo: Saraiva, 2018.
RAMOS, André de Carvalho. Teoria Geral Dos Direitos Humanos na Ordem
Internacional. São Paulo: Saraiva, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COMPARATO, Fábio Konder. Afirmação histórica dos direitos humanos. 12 ed. São
Paulo: Saraiva, 2019.
BRANDÃO, Claudio. Direitos humanos e fundamentais em perspectiva. São Paulo:
Atlas, 2014.
MORAES, Alexandre. Direitos humanos fundamentais. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e justiça internacional. São Paulo: Saraiva, 9 ed.
2019.
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos atual. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

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