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JAURU- MT
2023
FICHA TÉCNICA
JAURU-MT
2023
Elaborado por:
Equipe de Saúde
Aprovado por:
ENFª.: Karina Cármen Figueroa Landim
COREN – MT 311475
JAURU-MT
2023
Sumário
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................... 6
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................6
REGIMENTO INTERNO.....................................................................................................................................7
REGIMENTO INTERNO.....................................................................................................................................8
DIREITOS E DEVERES DOS FUNCIONÁRIOS................................................................................................8
Deveres dos funcionários.................................................................................................................................8
Direitos dos Funcionários................................................................................................................................8
É vedado aos Funcionários..............................................................................................................................8
NORMAS E ROTINAS......................................................................................................................................10
NORMAS E ROTINAS......................................................................................................................................11
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE TRABALHO................................................................................................11
Enfermeiro.....................................................................................................................................................11
Técnico de Enfermagem................................................................................................................................12
Médico............................................................................................................................................................13
Agente Comunitário de Saúde – ACS..........................................................................................................14
Recepção.........................................................................................................................................................15
Auxiliar de Serviços Gerais...........................................................................................................................15
ROTINAS ADMINISTRATIVAS......................................................................................................................15
Pedido De Material No Almoxarifado..........................................................................................................16
Obrigações Exigidas Pelo Coren...................................................................................................................16
Reuniões De Equipe.......................................................................................................................................17
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA....................................................................................................................17
MANUTENÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS SALAS EM GERAL....................................................................19
Sala De Acolhimento Com Classificação De Risco......................................................................................20
Sala De Enfermagem (Consultas E Procedimentos)...................................................................................20
Sala De Curativos..........................................................................................................................................21
Sala De Inalação............................................................................................................................................22
Sala De Medicação, Observação...................................................................................................................22
Sala De Expurgo............................................................................................................................................24
Sala De Preparo De Materiais E Esterilização............................................................................................25
Sala De Materiais Limpos E Desinfetados...................................................................................................26
Copa................................................................................................................................................................26
Manuseio Do Lixo..........................................................................................................................................27
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP.....................................................................................29
1. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS...............................................................................................................30
Higienização Das Mãos..................................................................................................................................30
Fricção Antisséptica Das Mãos Com Preparação Alcoólica.......................................................................32
2. TRIAGEM...............................................................................................................................................33
Aferição De Pressão Arterial (Pa)................................................................................................................33
Aferição De Frequência Cardíaca (Pulso)...................................................................................................37
Aferição De Frequência Respiratória...........................................................................................................40
Aferição De Saturação De Oxigênio.............................................................................................................42
Verificação Do Peso.......................................................................................................................................43
Aferição Da Temperatura.............................................................................................................................44
Medidas Antropométricas No Recém-Nascido............................................................................................46
Verificação Da Estatura................................................................................................................................48
Administração De Medicamentos Tópicos...................................................................................................49
Administração De Medicamentos Via Auricular..........................................................................................51
Administração De Medicamentos Via Intradérmica (Id)..............................................................................53
Administração De Medicamentos Via Intramuscular (Im)...........................................................................56
Administração De Medicamentos Via Ocular..............................................................................................60
Administração De Medicamentos Via Retal.................................................................................................62
Administração De Medicamentos Via Subcutânea.......................................................................................64
Administração De Medicamentos Via Sublingual.........................................................................................67
Preparo de Medicamento em Ampola..........................................................................................................69
Preparo de Medicação em Frasco.................................................................................................................70
Desinfecção Do Conjunto De Nebulizadores E Materiais Plásticos/Silicone/Borracha............................71
3. ENFERMAGEM.....................................................................................................................................73
Cateterismo Vesical.......................................................................................................................................73
Calçar E Retirar Luvas Estéreis...................................................................................................................75
Coleta De Citopatologia (CCO)....................................................................................................................78
Exame Clinico Das Mamas...........................................................................................................................83
Exame Clinico Das Mamas Gravídica E Puerperal....................................................................................85
4. SALA DE CURATIVO...........................................................................................................................89
Curativo em Incisão (Sutura).......................................................................................................................89
Retirada de Pontos.........................................................................................................................................91
Curativo Aberto.............................................................................................................................................93
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................................95
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INTRODUÇÃO
A Estratégia de Saúde da Família USF Rural Lucialva caracteriza-se por ser um modelo
assistencial da Atenção Básica, que se fundamenta no trabalho de equipes multiprofissionais em um
território adstrito e desenvolve ações de saúde a partir do conhecimento da realidade local e das
necessidades de sua população.
Este Manual de Normas e Rotinas, Regimento Interno e Procedimento Operacional Padrão
(POP) foi elaborado com intuito de organizar, aprimorar, otimizar e padronizar as atividades e rotina
da ESF Rural de Lucialva, tendo como foco principal a possibilidade de oferecer um atendimento
rápido, eficaz, com acolhimento e escuta humanizada de qualidade aos usuários do Sistema Único de
Saúde.
O conteúdo deste regulamento possibilitará o acesso às informações necessárias ao
funcionamento da ESF Rural de Lucialva, tais como fluxos dos procedimentos e as orientações sobre
as condições de trabalho a serem adotadas e compartilhadas entre a equipe.
Este regulamento facilitará a identificação, a análise e a correção dos pontos críticos e de
possíveis não conformidades que vierem a ocorrer em cada etapa do processo de trabalho e ainda
possibilitará aos gestores uma visão global e ao mesmo tempo detalhada da estrutura funcional e
organizacional, propiciando uma base para realização de um planejamento adequado de um programa
de capacitação técnica- científica e humanitária.
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REGIMENTO INTERNO
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REGIMENTO INTERNO
NORMAS E ROTINAS
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NORMAS E ROTINAS
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE TRABALHO
Enfermeiro
Realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias na UBS e, quando
indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas,
associações, etc.), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade
adulta e terceira idade;
Realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionando
atendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
Facilitar a relação entre os profissionais da Unidade Básica de Saúde e ACS, contribuindo para
a organização da demanda referenciada;
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Delegar funções;
Técnico de Enfermagem
Organizar a ordem dos usuários na pré-consulta, dando prioridade aos idosos, gestantes;
crianças, deficientes físicos e emergências e encaminha-los a sala de consulta;
Realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionando
atendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
Médico
Confeccionar e assinar as receitas de medicações contínuas e psicotrópicos;
Acompanhamento de gestantes;
Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adstrita a
UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de
indivíduos e grupos sociais ou coletividade;
Realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionando
atendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
Realizar, por meio da visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua
responsabilidade;
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Estar sempre bem informado, e informar aos demais membros da equipe, sobre a situação das
famílias acompanhadas, particularmente aquelas em situações de risco;
Identificar parceiros e recursos existentes na comunidade que possa ser potencializado pela
equipe.
Manter o sistema alimentado com dados como cadastro do usuário, do domicílio e visitas
domiciliares mensais.
O ACS estará sendo avaliada constantemente pela enfermeira da Estratégia Saúde da Família,
pela supervisão e coordenação da S.M.S.
Recepção
Cadastrar os usuários no sistema em vigência;
Dar informações sobre agendamento, horário de consultas médicas e de enfermagem;
Informar a clientela sobre qualquer alteração no funcionamento do USF;
Anotar e informar sobre encaminhamentos e exames solicitados pelo médico;
Confeccionar cartão do SUS;
Orientar pacientes a toda e qualquer informação;
ROTINAS ADMINISTRATIVAS
A secretaria Municipal de Saúde Jauru-MT, como gestora do SUS no Município, por meio da
Coordenação da Atenção Básica, formula e implanta políticas e, tem como responsabilidade
estabelecer as diretrizes técnicas para o desenvolvimento da assistência de enfermagem nas unidades
básicas de saúde (UBS).
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O pedido de insumos deverá ser realizado entre os dias 1 a 10 de cada mês, via sistema de
informação vigente. A entrega é realizada entre os dias 20 e 30 do mesmo mês.
Deve observar a racionalidade do pedido de materiais de consumo, evitando perdas por
validade ou armazenamento inadequado, atentar para o uso responsável dos materiais, evitando
desperdícios e mau uso.
Obrigações Exigidas Pelo Coren
Reuniões De Equipe
As reuniões das Unidades de Saúde devem ser de periodicidade mensal, seguindo dinâmica das
unidades, sem comprometer atendimento de urgência e emergência aos usuários. Tem duração média
de 2 horas. Os assuntos da pauta devem seguir os temas: questões administrativas, diagnósticos de
território e monitoramento em saúde, avaliação, planejamento e adequação do processo de trabalho,
planejamento e monitoramento das ações, educação permanente, dinâmicas de trabalho em equipe,
discussões de casos (Projeto Terapêutico Singular), reuniões com parceiros e outros setores,
confraternizações. O relato da reunião deve ser registrado em livro ATA e no sistema de informações
vigente com assinatura legível dos participantes, data, horário e local da ocorrência.
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA
A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, eficaz, e de maior importância na
prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre ao
iniciar e ao término de uma tarefa.
As Normas Regulamentadoras – NRs., relativas à segurança e medicina do trabalho são de
observância obrigatória por empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração
direta e indireta, bem como os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, desde que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, dentre estas normas, destaca-se a
NR 32 que aborda os aspectos de segurança e saúde do trabalhador em serviços de saúde (BRASIL,
2014).
O uso de EPIs aliado às medidas de proteção coletivas são essenciais na prevenção de acidentes
e patologias ocupacionais, sobretudo na equipe de enfermagem, uma vez que, se enquadra no grupo de
maior exposição aos riscos ocupacionais devido ao contato direto com o paciente, com agulhas e
diferentes tipos de perfurocortantes, equipamentos, soluções e situações que implicam na grande
possibilidade de contato com sangue e outros fluidos orgânicos contaminados por uma variedade de
patógenos desencadeadores de doenças (NISHIDE; BENATTI; ALEXANDRE, 2004).
Proteja-se:
- Lave corretamente as mãos.
- Utilize corretamente os equipamentos de proteção individual – EPI.
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NORMAS GERAIS
Quadro 1. Horário de Trabalho
Enfermeiro 40 Horas
Técnico de Enfermagem 40 Horas
Auxiliar de Enfermagem 40 Horas
Médico 40 Horas
Recepcionista 40 Horas
Agente Comunitário de Saúde 40 Horas
Cirurgião Dentista 40 Horas
10. Os profissionais deverão manter a organização de seu setor, bem como a higienização de
seus instrumentos de trabalho;
11. O consumo e armazenamento de alimentos nos setores é proibido;
12. O quadro funcional de enfermagem deverá registrar em livro ata as ocorrências do dia;
13. Zelar pelo patrimônio da instituição;
14. Tratar sempre o paciente pelo nome;
15. Todo atendimento de Enfermagem deverá ter anotação, carimbo e assinatura no prontuário
ou ficha de atendimento do paciente, do profissional que prestou o atendimento.
1. Organizar sua estação de trabalho antes de iniciar o atendimento aos pacientes e ao público
em geral, e ao término do plantão;
2. Realizar limpeza concorrente a cada início de plantão;
3. Manter as salas limpas e organizadas. Macas forradas com lençol (de papel ou tecido);
4. Realizar o checklist da sala e checar o funcionamento dos equipamentos a cada início do
plantão, comunicando o enfermeiro caso identifique problemas em instalações e/ou
equipamentos;
5. A reposição de materiais e insumos no setor se dará diariamente as 07h00min pela equipe de
enfermagem.
6. Trocar frascos de álcool, Clorexidina, vaselina, PVPI. e soluções de acordo com a validade.
Obrigatório a colocação de etiqueta de identificação com data de abertura e validade de 07
dias;
7. Verificar a data de validade dos materiais;
8. Equipe de Enfermagem - Limpeza concorrente diária - Higienização diária e sempre que
necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e desinfecção com álcool a 70%;
9. Serviço de Higiene – Limpeza terminal - Utilizar técnica estabelecida pela empresa
contratada, sendo que a periodicidade deverá ser – semanal.
opera concretamente os princípios da Política Nacional de Humanização (PNH), que tem como meta
implantar uma assistência com responsabilidade e vínculo, ampliando o acesso do paciente ao Sistema
Único de Saúde (SUS), por meio da implantação do acolhimento resolutivo, baseado em critérios de
risco.
Rotinas:
1. O acolhimento realizado sempre com profissionais de nível superior e/ou um Técnico de
enfermagem. Em ambiente adequado permitindo diálogo, privacidade e resolutividade do
problema.
2. Durante a escuta qualificada quanto ao motivo da procura pelo serviço, deve-se levar em
consideração todo o contexto de vida, familiar, comunitário, social do indivíduo.
3. Todo atendimento deve ser registrado em prontuário e sistema de saúde vigente.
1. Avaliação de Risco;
2. Elaboração de Projeto Terapêutico Singular;
3. Atendimentos individuais;
Sala De Curativos
Finalidade: Esta sala é destinada ao atendimento e realização de curativos.
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Rotinas:
1. Organizar a sala no início e término de cada procedimento;
2. Fazer a solicitação dos insumos à farmácia em formulário próprio no período matutino;
3. Repor o material entregue pela farmácia;
4. Realizar o curativo conforme prescrição médica ou de enfermagem;
5. Realizar procedimentos de tricotomia se necessário;
6. Auxiliar o médico ou enfermeiro durante os procedimentos realizados;
7. Observar e anotar as características e aspecto da ferida (cor, aspecto, temperatura etc.)
8. Realizar anotação de enfermagem no sistema G-MUS.
9. Encaminhar instrumental utilizados para o expurgo;
10. Realizar limpeza concorrente na maca a cada procedimento com álcool 70% ou
11. Manter ambiente limpo e organizado;
12. Equipe de Enfermagem - Limpeza concorrente diária - Higienização diária e sempre que
necessário, de bancadas e superfícies com água e sabão e desinfecção com álcool a 70%;
13. Serviço de Higiene: Limpeza terminal - Utilizar técnica estabelecida no POP de
Higienização, sendo que a periodicidade deverá ser semanal ou após qualquer curativo em
ferida infectada e contaminada conforme solicitação do enfermeiro.
Observações:
1. Ao realizar curativo em ferida contaminada, drenagem de abcesso e troca de bolsa de
colostomia, solicitar a equipe de limpeza e higiene que procedam a limpeza terminal de sala,
realizando a limpeza de todas as superfícies horizontais e verticais, incluindo parede, vidros,
porta, piso etc.
2. Se durante o procedimento observar sinais de sangramento ininterrupto, solicitar avaliação
do Enfermeiro ou médico imediatamente;
3. Se houver dúvida referente a realização do procedimento, chamar o enfermeiro.
Sala De Inalação
Sala De Expurgo
Finalidade: Denomina-se sala de expurgo a área física destinada para recepção, separação, lavagem e
desinfecção de artigos de saúde, visando o adequado processamento dos artigos médico hospitalares e
de unidades de saúde.
Rotinas:
1. Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento; ´
2. Realizar checklist de sala no início de cada plantão;
3. Realizar limpeza concorrente no início de cada plantão;
4. Checar a validade e quantidade dos insumos e soluções necessários para a lavagem e/ou
desinfecção dos artigos médico-hospitalares da unidade.
5. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
6. Paramentar-se com EPIs: avental impermeável longo de mangas compridas, luvas grossas de
borracha antiderrapante de cano longo, luvas de procedimento, máscara, óculos protetor,
gorro e sapatos impermeáveis fechados;
7. Preparar a solução de detergente enzimático, conforme orientações do fabricante e Padrão
estabelecido pela SMS;
8. Monitorar e validar diariamente a concentração do ácido Peracético por meio da fita teste
específica, conforme orientações do fabricante. Se necessário, preparar a solução de ácido
peracético, conforme orientações do fabricante;
9. Ao receber o material sujo, proceder a limpeza e/ou desinfecção, de acordo com POP
“Limpeza e desinfecção”;
Observações:
1. Caso identifique instrumental, material cirúrgico e/ou respiratório faltante, comunicar o
enfermeiro imediatamente;
2. Caso localize instrumental com defeito, identificar o pacote com fita crepe descrevendo o
problema e proceder a esterilização normalmente. Após a esterilização entregar ao
enfermeiro para que seja catalogado como inservível.
3. O processamento de produtos deve seguir um fluxo direcionado sempre da área suja para a
área limpa.
Sala De Preparo De Materiais E Esterilização
Finalidade: Nesta sala os materiais e instrumentais são preparados, acondicionados, esterilizados e
distribuídos para os setores. Neste espaço é feito a revisão dos materiais verificando suas condições de
conservação e limpeza.
Rotinas:
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1. Checagens e testes;
2. Higienizar as mãos e paramentar-se com EPIs: roupa privativa, luvas de procedimento e
gorro;
3. Realizar checklist de sala no início de cada plantão;
4. Realizar limpeza concorrente no início de cada plantão;
5. Checar a autoclave quanto ao funcionamento elétrico e reservatório de água (osmose);
6. Limpar a câmara interna e externa da autoclave com água e sabão, removendo o resíduo do
sabão com compressa umedecida com água, seguindo recomendação específica do
fabricante do equipamento;
7. Realizar a leitura do teste biológico;
8. A utilização de indicadores biológicos deve preferencialmente ocorrer uma vez ao dia no 1º
ciclo;
9. Checar o funcionamento da seladora e da incubadora.
10. Preparo de materiais e esterilização
11. Checar quantidade de instrumental, material cirúrgico e/ou respiratório;
12. Checar limpeza, integridade, funcionalidade e corte de instrumentais;
13. Montar kits de acordo com o tipo e número de instrumentais e peças. Atentar para colocar
01 integrador químico dentro do kit. Na embalagem, colocar aproximadamente 3 cm de fita
zebrada nos kits, e colocar etiqueta ou escrever na fita crepe data de esterilização, data de
validade, nome do material, quantidade de instrumentais, peças e nome do profissional que
preparou;
14. Colocar os pacotes dentro da câmara da autoclave.
Observação:
• Caso identifique instrumental, material cirúrgico e/ou respiratório faltante, comunicar o
enfermeiro imediatamente;
• Executar o processo de esterilização na autoclave conforme instrução do fabricante.
Rotinas:
1. Higienização das mãos com água e sabão líquido ou gel alcoólico;
2. Calçar luvas de procedimento;
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Finalidade: Espaço que serve de apoio para a cozinha e é onde se realizam serviços para refeições
leves, como lanches, chás e cafés.
Rotina:
Manter o ambiente limpo, livre de odores e sujeira;
Rotina:
A instituição de saúde deverá ser limpa diariamente após os atendimentos ou quando se
fizer necessário;
Proceder à varredura úmida.
Começar a limpeza da área menos contaminada para a mais contaminada.
Limpar em sentido único, de cima para baixo e em linha paralela, nunca em movimento de
vaivém.
Iniciar a limpeza do teto, depois as paredes e por último o piso.
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No banheiro, lavar por último o vaso sanitário, onde será desprezada toda a água utilizada
na limpeza.
Usar solução desinfetante após a limpeza sempre que houver contaminação com matéria
orgânica (sangue, secreções, excreções, etc.).
Dividir os corredores ao meio, deixando um lado livre para o trânsito de pessoa, enquanto a
limpeza está sendo processada no outro lado.
Todo o material usado para a limpeza (baldes, panos, vassouras, etc.) deve ser limpo,
desinfetado e guardado em local apropriado.
Manter os arredores do prédio da unidade limpos.
Manuseio Do Lixo
Lixo Contaminado:
Os dejetos deverão ser colocados em lixeiras com tampas e pedal, acondicionados em saco
branco leitoso;
O lixo deverá ser removido das instalações da unidade de saúde, sempre que for necessário pelo
pessoal de serviços gerais para posterior coleta pelo setor responsável que ocorre duas vezes na
semana;
Ao manusear o lixo profissional da limpeza deve usar luvas grossas e sapatos fechados;
Todo material perfuro cortante deverá ser condicionado em caixas de papelão apropriado,
identificado e posteriormente lacrado, encaminhado ao setor responsável.
Os frascos de medicamentos vazios ou vencidos deverão ser colocados em caixas com tampas e
encaminhados ao setor responsável.
O lixo deverá ser removido das instalações da unidade sempre que necessário pelo pessoal de
serviços gerais;
O lixo deverá ser acondicionado em sacos plásticos e dispostos nos lixeiros externos, para
recolhimento público.
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Objetivo: Garantir a higienização das mãos, através da remoção de sujidades e redução dos micro-
organismos evitando a transmissão de infecções.
Responsabilidades: É de responsabilidade de toda a equipe de saúde realizar a técnica sempre que
necessário e de forma correta, o enfermeiro deve executar, supervisionar e conscientizar a equipe da
importância do procedimento.
Materiais Utilizados:
Água corrente
Lavabo
Sabonete líquido
Papel toalha
Procedimento:
Retirar adornos;
Posicionar-se em frente a pia;
Abrir a torneira e molhar as mãos partindo dos punhos;
Colocar o equivalente a uma colher de chá de sabonete líquido;
Ensaboar as mãos e fricciona-las por aproximadamente de 30 segundos a 2 minutos;
Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-
versa;
Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com
movimento de vai e vem e vice-versa;
Esfregar o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se movimento
circular e vice-versa;
Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fechada
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Objetivo: Garantir a higienização das mãos ao reduzir a carga microbiana prevenindo a transmissão
de infecção.
Responsabilidades: É de responsabilidade de toda a equipe de saúde realizar a técnica sempre que
necessário e de forma correta, o enfermeiro deve executar, supervisionar e conscientizar a equipe da
importância do procedimento.
Materiais Utilizado:
Preparação alcoólica em gel ou líquida a 70%.
Procedimento:
Retirar os adornos (anéis, pulseiras, relógio) das mãos e antebraços;
Palma direita sobre o dorso da mão esquerda com os dedos entremeados e vice- versa;
Palma contra palma, friccionando a região interdigital com os dedos entremeados;
Dedos semifechados em gancho da mão esquerda contra a mão direita e vice- versa;
Esfregue o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita utilizando-se de
movimento circular e vice-versa;
Movimento circular para frente e para trás friccionando as polpas digitais e unhas da mão
direita sobre a palma da mão esquerda e vice-versa;
Com as mãos secas considera-se o procedimento finalizado.
Observação:
Esta técnica não remove sujidades. Ela pode substituir a higienização com água e sabonete
líquido desde que as mãos não estejam visivelmente sujas;
Mantenha as unhas naturais, curtas e limpas;
Vale ressaltar que esmaltes na cor escura e unhas postiças dificultam a visualização de
sujidades e a execução correta da higienização das mãos;
A NR 32 veda o uso de adornos no ambiente de trabalho.
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2. TRIAGEM
Em usuários obesos: manguitos mais longos e largos são necessários para não haver
superestimação da pressão arterial. Em braços com circunferência superior a 50 cm, onde não
houver manguito disponível, pode-se fazer a medição no antebraço, devendo o pulso auscultado ser
o radial. Há, entretanto, restrições quanto a essa prática. Especial dificuldade ocorre em braços
largos e curtos, em forma de cone, onde manguitos de grandes dimensões não se adaptam.
Em gestantes: a pressão arterial deve ser obtida com a mesma metodologia recomendada para
adultos, reforçando-se que ela também pode ser medida no braço esquerdo na posição de decúbito
lateral esquerdo em repouso, não devendo diferir da obtida na posição sentada.
Coxa: Colocar o usuário em decúbito ventral, se possível. Se essa posição não for possível, optar
por decúbito dorsal, com o joelho levemente flexionado. Usar um manguito que seja grande o
suficiente para que se faça uma verificação precisa. Colocar o manguito 2,5 cm acima da artéria
poplítea com a bolsa de borracha acima da porção posterior da parte média da coxa. Seguir o
mesmo procedimento de ausculta recomendado para a artéria braquial. Procurar manter-se
relaxado, decúbito ventral ou dorsal, perna ao nível do coração. A escala do manômetro deve
manter-se visível aos olhos. Local com luminosidade adequada localizar a artéria poplítea e aferir
colocando a campânula ou membrana sobre a artéria poplítea.
35
Observação:
Verificar a PA em membros que não possuam fístula arteriovenosa, evitando assim a trombose
da fístula.
Verificar a PA em menor tempo possível, a fim de evitar a congestão venosa;
Verificar se o paciente ingeriu álcool, algum alimento ou ainda se realizou exercícios físicos nos
últimos 30 minutos;
Solicitar ao paciente que não fale durante a mensuração da PA;
Verificar a PA em MMII, na impossibilidade de fazê-lo em MMSS, neste caso, colocar o
esfigmomanômetro no terço distal da coxa e o estetoscópio na artéria poplítea e proceder a
verificação;
Não reinsulflar o manguito durante a verificação da PA, aguardar alguns minutos para nova
verificação;
Fazer desinfecção com álcool a 70% das olivas e do diafragma do estetoscópio antes e depois
do uso;
Deve haver disponibilidades de tamanhos de manguitos, de acordo com a circunferência do
membro no qual será verificada a PA;
Calibrar o esfigmomanômetro periodicamente ou substitui-lo.
Observação:
Verificar a respiração após 10 min. de repouso do paciente;
Não dizer ao paciente que irá Aferir sua respiração, pois o mesmo poderá alterar os
movimentos;
Solicitar que o paciente não fale durante a verificação;
Não contar a respiração logo após esforços do paciente;
Valores normais da frequência respiratória:
Adulto: 16 a 20 respirações por minuto (rpm).
Criança: 20 a 30 respirações por minuto (rpm).
Recém-nascido: 30 a 40 respirações por minuto (rpm).
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Data da
Codificação: Data de Revisão:
Elaboração:
06 09/2025
09/2023
Data da
Codificação: Data de Revisão:
Elaboração:
07 09/2025
09/2023
Verificação Do Peso
Objetivo: Este procedimento tem como objetivo descrever a técnica de verificação de peso para avaliar
o crescimento pondo- estatual e detectar variações patológicas do equilíbrio entre peso e altura.
Responsabilidades: É de responsabilidade dos técnicos em enfermagem a execução do procedimento,
cumprindo as boas práticas de enfermagem, e do enfermeiro que deve orientar supervisionar treinar a
equipe, alterando o procedimento quando necessário.
Procedimento:
Lavar as mãos;
Colocar a balança num piso plano, seco e não escorregadio;
Forrar a balança com papel toalha para pesar bebês;
Regular ou tarar a balança: colocar os mostradores em zero, levantar o pino da trava, girar o
parafuso da calibragem para a esquerda ou para a direita, nivelando o fiel da balança, abaixar o
pino da trave;
Se balança digital verificar mostradores em zero;
Solicitar ao paciente que retire os sapatos e use roupas leves;
Auxiliar o paciente a subir na balança, colocando-o no centro da mesma, com os pés unidos e os
braços soltos ao lado do corpo;
Destravar a balança mover o indicador de quilos até a marca do peso aproximado do paciente;
Mover os indicadores de gramas até a marca do peso aproximado do paciente;
Mover os indicadores de gramas até equilibrar o fiel da balança;
Ler e anotar o peso indicado na escala;
Anotar no prontuário eletrônico do paciente;
Colocar os mostradores em zero e travar a balança.
Observação:
O peso deve ser verificado pela manhã em jejum e com a bexiga vazia.
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Data da
Codificação: Data de Revisão:
Elaboração:
08 09/2025
09/2023
Aferição Da Temperatura
Objetivo: Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo,
medido pelo centro termorregulador. Este procedimento tem como objetivo descrever a técnica de
verificação de temperatura axilar.
Responsabilidade: É de responsabilidade dos técnicos em enfermagem a execução do procedimento,
cumprindo as boas práticas de enfermagem, e do enfermeiro orientar e supervisionar o processo
desenvolvido, alterando o procedimento quando necessário.
Definições:
Normotermia: temperatura corporal normal (35,8ºC a 37,2 C);
Afebril: ausência de elevação de temperatura;
Febrícula: 37,3º C a 37,7º C;
Febre ou hipertermia: a partir de 37,8º C;
Hiperpirexia: a partir de 41º C;
Hipotermia: inferior a 35oC.
Procedimento:
Apresentar-se ao paciente explicando o procedimento;
Lavar as mãos;
Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool a 70%;
Enxugar a axila com a roupa do paciente (a umidade abaixa a temperatura da pele, não dando a
temperatura real do corpo);
Colocar o termômetro bem no côncavo da axila, de maneira que o bulbo fique em contato direto
com a pele;
Se termômetro digital, certificar-se que esteja pronto para uso;
Pedir ao paciente para comprimir o braço de encontro ao corpo, colocando a mão no ombro
oposto;
Retirar o termômetro após som sonoro;
Ler e anotar a temperatura no prontuário eletrônico do paciente;
Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool a 70%.
44
O idoso por conta da perda de massa, diminuição de metabolismo e de células sudoríparas pode
apresentar uma variação de 0,5 a 1°C menos que o adulto jovem e estar normotérmico ou afebril.
Observação:
Obter sempre um resultado exato;
O material deve estar sempre em perfeita ordem de conservação;
O paciente deve estar calmo e ciente do procedimento;
É recomendável não deixar o paciente sozinho com o termômetro.
45
Data da
Codificação: Data de Revisão:
Elaboração:
09 09/2025
09/2023
Medidas Antropométricas No Recém-Nascido
Objetivo: Descrever o procedimento de medição do PC, a fim de acompanhar o crescimento do crânio
e consequentemente do seu conteúdo, com intuito de diagnóstico precoce de algumas patologias
relacionadas à disfunção do crescimento do PC.
Responsabilidade: É responsabilidade dos técnicos de enfermagem estar aptos à execução do
procedimento, assim como do enfermeiro na capacitação e supervisão do mesmo.
Materiais Utilizado:
EPI’S (luvas de procedimento, máscara cirúrgica, óculos de proteção);
Gaze não estéril;
Algodão embebido em álcool a 70%;
Antropômetro;
Fita métrica;
Caneta;
Formulário de registro (Balanço hídrico).
Procedimento:
Explicar o procedimento ao acompanhante, se for o caso;
Realizar a higienização das mãos (conforme Pop01/Higienização das mãos);
Reunir e organizar os materiais necessários;
Realizar a desinfecção do antropômetro e da fita métrica com algodão embebido em álcool a
70%;
Mensuração do comprimento:
Retirar gorro do recém-nascido, se houver;
Posicionar o antropômetro com a base totalmente aberta com a parte fixa voltada para a cabeça
do recém-nascido e a parte móvel voltada para os pés;
Solicitar que outro profissional ou o acompanhante segure a cabeça do recém-nascido próxima à
base fixa impedindo que o mesmo a mova;
Estender os membros inferiores do recém-nascido;
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Verificação Da Estatura
Objetivo: Este procedimento tem como objetivo descrever a técnica de verificação da altura postural.
Responsabilidade: É responsabilidade dos técnicos de enfermagem, sob a supervisão e orientação do
enfermeiro, executar o processo cumprindo as normas e boas práticas de execução.
Procedimento:
Apresentar-se ao paciente explicando o procedimento;
Lavar as mãos;
Em caso de crianças, orientar a mãe ou acompanhante sobre o procedimento que será
executado;
Pedir para o paciente retirar calçados, fazendo o mesmo com a mãe pedindo para que ela retire
o calçado da criança;
Forrar a balança com papel toalha;
Pedir para o paciente para que suba com as costas viradas para a régua a ser medida;
Em crianças, deitá-la em superfície reta, preferencialmente sobre colchonete em mesa clínica;
Colocar a parte fixa da régua antropométrica encostada na cabeça e mover a outra parte até os
pés mantendo o corpo em alinhamento reto em caso de crianças;
Em adultos, colocar a parte fixa da régua antropométrica encostada na cabeça;
Ler a marca na escala e registrar em centímetros no prontuário eletrônico do paciente;
Pedir para o paciente descer da balança e calçar os calçados;
Lavar as mãos.
Observação:
Entre o manuseio de cada paciente as mãos devem ser lavadas;
Aferir e travar a balança;
Certificar-se que retirou calçado e presilhas;
Material em perfeita ordem de conservação;
O paciente precisa estar calmo para cooperar com o procedimento;
O corpo precisa ficar ereto para maior sucesso.
48
Retirar as luvas;
Data da
Codificação: Data de Revisão:
Elaboração:
12 09/2025
09/2023
Administração De Medicamentos Via Auricular
Objetivo: Garantir a administração de medicamentos adequadamente a fim de proporcionar tratamento
adequado de diversas patologias.
Responsabilidade: É de responsabilidade dos técnicos de enfermagem o conhecimento da técnica, para
sua correta execução, e o enfermeiro deve orientar supervisionar treinar a equipe e alterar o
procedimento quando necessário.
Material ultilizado:
Bandeja
Medicamento
Luvas de procedimento (se necessário)
Gaze estéril
Solução Fisiológica 0,9% 10 ML.
Procedimento:
Higienizar aas mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
Verificar a prescrição;
Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento;
Avaliar o histórico de alergias a medicamentos;
Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez;
Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo e
assinatura do prescritor;
Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e guardar o medicamento,
confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e via prescrita;
Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador, se possível;
Colocar luvas de procedimento (se houver secreção), e limpar a orelha externa com gaze
embebida com Solução Fisiológica 0,9%;
Colocar o usuário deitado sobre o lado não afetado ou sentado com a cabeça bem inclinada
para o lado, para que a orelha afetada fique em posição superior;
Deixar reto o canal auditivo, puxando a porção cartilagínea do pavilhão auditivo para cima e
51
para traz, no adulto, e para traz no caso de crianças em idade escolar. Puxar para baixo e para
traz no caso de bebês e crianças menores de 3 anos;
Instilar o medicamento sobre a lateral do canal auditivo, sem contaminar o conta-gotas/frasco
(fica desconfortável para o usuário se o medicamento cair diretamente na membrana
timpânica). Aguardar de dois a três minutos na posição para após realizar o procedimento na
outra orelha, se prescrito;
Com delicadeza, pressionar o trago (pequena saliência na entrada do ouvido externo), algumas
vezes para ajudar a movimentação do medicamento;
Se prescrito, inserir um chumaço de algodão na região mais externa do canal, sem comprimir,
deixar por 15 minutos e após retirá-lo;
Retirar as luvas;
Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
Checar o medicamento na prescrição médica.
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de
atendimento ambulatorial.
52
Objetivo: Geralmente é utilizada para realizar teste de hipersensibilidade, PPD (Derivado Proteico
Purificado), processo de sensibilidade, imunização BCG e para administrações de anestésicos locais.
Responsabilidade: É de responsabilidade dos técnicos de enfermagem o conhecimento da técnica, para
sua correta execução, e o enfermeiro deve orientar supervisionar treinar a equipe e alterar o
procedimento quando necessário.
Material Ultilizado:
Prescrição médica
Bandeja
Medicamento
Recipiente de material perfurocortante
Seringa 1mL
Agulha 13x0,45mm
Algodão
Álcool a 70%
Luvas de procedimento
Procedimento:
Higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
Identificar o usuário, perguntando seu nome completo;
Verificar a prescrição e certificar-se de que está completa: verificar o nome do usuário, o
medicamento, a dose, a via e o horário;
Questionar o usuário ou familiares sobre histórico de alergias;
Preparar o medicamento para um usuário de cada vez, conferir a sua data de validade,
identificar a seringa com o medicamento, organizar o material na bandeja e transportá-lo até o
usuário;
Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento. Nesse momento, quando possível,
comunicar ao usuário qual o medicamento está sendo administrado e qual a sua ação.
Somente preparar o medicamento diante o usuário;
Escolher o local de aplicação preferencialmente na parte anterior do antebraço, que não seja
53
Região Ventroglútea
Posicionar o dedo médio da mão contrária ao lado selecionado (mão direita em região ventroglútea
esquerda e mão esquerda em região ventroglútea direita) sobre crista ilíaca, deixar a palma da mão cair
naturalmente sobre o trocânter maior do fêmur, afastar o dedo indicador apontando-o para a espinha
ilíaca anterossuperior e fazer a aplicação no centro do triângulo formado pelos dedos médio e
indicador, com a agulha ligeiramente voltada à crista ilíaca em um ângulo aproximado de 72º volume
máximo 4mL).
Região dorsoglútea
Este local está associado a injeções inadvertidas, em muitas pessoas; injetar neste tecido altera a
absorção do fármaco e causa irritação tissular. Mais importante ainda, o local está associado a lesão
significativa, inclusive dor e paralisia temporária ou permanente, causada por danos ao nervo ciático.
Deverá ser usado como última escolha no adulto. Traçar uma linha imaginária da espinha ilíaca
póstero-superior ao trocânter do fêmur e fazer a aplicação no ponto médio a 2,5 cm acima da linha
imaginária, introduzindo a agulha com ângulo de 90o em relação à superfície em que o usuário estiver
deitado (volume máximo 4mL).
Realizar a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%, com movimento
firme, único e centrífugo (circular do centro para fora) e deixar secar completamente;
Segurar o algodão seco entre o terceiro e quarto dedo da mão não dominante;
Tirar a proteção da agulha com a mão não dominante em um movimento direto;
Segurar a seringa, entre o polegar e o dedo indicador da mão dominante como um dardo com
a palma da mão para baixo;
Com a mão não dominante, estirar a pele e fixar o músculo;
Introduzir rapidamente a agulha em ângulo adequado para o músculo selecionado;
Com a mão não dominante, aspirar para verificar se a agulha está alcançando um vaso
sanguíneo e em caso negativo, injetar lentamente o medicamento (1mL/10s). Caso retorne
sangue, desprezar a seringa com o medicamento e recomeçar o procedimento;
Colocar o algodão seco na pele próximo da inserção da agulha.
Esperar 10 segundos e então retirar a agulha no mesmo ângulo que foi inserida em movimento
rápido, único e firme e solte a pele;
Aplicar algodão seco sobre a região e não massagear;
Não reencapar a agulha - utilizar dispositivos de segurança;
Desprezar os perfurocortantes em recipiente rígido e os demais materiais em local adequado;
Avaliar necessidade de curativo bandagem;
Retirar as luvas, em recipiente e local adequados;
Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
Checar o medicamento e registrar o procedimento.
Tabela1. Observação de Volume
IDADE DELTOID VENTROGLÚTE DORSOGLÚTE VASTO
E O O LATERA
L
Prematuros - - - 0,5mL
58
Neonatos - - - 0,5mL
Lactentes - - - 1,0mL
Crianças de 3 a - 1,5mL 1,0mL 1,5mL
6 anos
Crianças de 6 a 0,5mL 1,5 - 2,0mL 1,5 - 2,0mL 1,5mL
14 anos
Adolescentes 1,0mL 2,0 – 2,5mL 2,0 – 2,5mL 1,5 - 2,0mL
Adultos 1,0mL 4,0mL 4,0mL 4,0mL
Fonte: Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo
Observação:
Quando a massa muscular do usuário é pequena, segure o corpo do músculo entre o polegar e os
dedos (prega muscular).
Para administração de imunobiológicos seguir orientações do protocolo do Programa de Imunização.
Atenção: para os usuários que possuem implantação de prótese de silicone em glúteos e coxas, utilizar
preferencialmente região ventroglútea. Se dúvida, consultar o enfermeiro.
Data da
Codificação: Data de Revisão:
Elaboração:
16 09/2025
09/2023
Administração De Medicamentos Via Retal
anal;
Afastar os glúteos com auxílio de uma gaze, com a mão não dominante;
Introduzir o supositório, gentilmente pelo ânus até o esfincter interno e contra a parede do reto,
10cm no adulto e 5 cm na criança e bebê, solicitando ao usuário que não tente fazer força de
evacuar;
Aplicar uma pressão suave para segurar as nádegas e manter a medicação na posição;
Descartar os materiais, remover as luvas e higienizar as mãos conforme procedimento
operacional de fricção antisséptica das mãos ou higienização simples das mãos;
O usuário deverá permanecer na mesma posição por 5 minutos, para evitar a expulsão do
supositório;
Checar o medicamento.
Observação:
Posição Sims
Escolher o local de aplicação, verificando se o local escolhido está limpo, palpar o local em
busca de nódulos, rubor ou dor. Inspecione a superfície da pele verificando a existência de
equimose, inflamação ou edema. Evitar estes locais;
Posicionar o usuário de acordo com a área selecionada para aplicação;
Calçar as luvas de procedimento;
Realizar antissepsia da região com algodão embebido em álcool 70%. Posicionar o chumaço
no centro da região a ser limpa e faça movimento circular do centro para bordas
aproximadamente 5 cm;
Segurar a bola de algodão entre o terceiro e quarto dedo da mão não dominante;
Tirar a proteção da agulha com a mão não dominante em um movimento direto;
Pinçar a pele com os dedos polegar e indicador da mão não dominante, mantendo até o fim
da aplicação;
Segurar a seringa (como um dardo) entre o polegar e indicador da mão dominante;
Inserir a agulha no ângulo de 45 a 90º; para usuário obeso ângulo de 90º;
Injetar o medicamento de forma lenta (1mL/10s);
Soltar a pele e colocar algodão seco na pele próximo da inserção da agulha;
Retirar a agulha no mesmo ângulo da inserção, aplicando algodão seco;
Não reencapar a agulha; colocar a seringa na bandeja ou acionar dispositivos especiais de
segurança que protegem a agulha;
Colocar curativo bandagem, se necessário;
Descartar a seringa na caixa de perfurocortante;
Retirar as luvas;
Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
Registrar o procedimento.
Observação:
65
Tabela 3. Recomendações sobre o uso apropriado de agulhas para aplicação de insulina por via
SC.
Agulha Indicação Prega Ângulo de Observações
(Compriment subcutânea inserção de Importantes
o em mm) agulha
4 mm Todos os Dispensável, 90° Realizar prega
indivíduos exceto para subcutânea em
crianças com indivíduos com
menos de 6 anos escassez de tecido
subcutâneo nos
locais de aplicação.
5 mm Todos os Dispensável, 90° Realizar prega
indivíduos exceto para subcutânea em
crianças com indivíduos com
menos de 6 anos escassez de tecido
subcutâneo nos
locais de aplicação.
6 mm Todos os Indispensável 90° para Estabelecer ângulo
indivíduos adultos 45° de 45° em adultos
para crianças e com escassez de
adolescentes tecido subcutâneo
nos locais de
aplicação, para
evitar aplicação IM.
8 mm Não indica Indispensável 90° para Estabelecer ângulo
para crianças adultos 45° de 45° em adultos
e para crianças e com escassez de
adolescentes. adolescentes tecido subcutâneo
Risco de nos locais de
aplicação aplicação, para
IM. evitar aplicação IM.
12 a 13 m Risco de Indispensável 45° Alto risco de
aplicação IM alicação IM em
em todos os todos os indivíduos.
indivíduos
66
Orientar o usuário para que aguarde a absorção sem conversar, e sem deglutir a saliva até
dissolver o medicamento.
Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
Checar o medicamento.
Observação:
Oferecer os medicamentos em separado quando forem mais que um.
Para administração de imunobiológicos seguir orientações do protocolo do Programa de
Imunização.
68
Objetivo: Este procedimento tem como objetivo descrever a técnica de preparo da medicação em
ampola.
Responsabilidades: É de responsabilidade dos técnicos de enfermagem a execução do procedimento e
do enfermeiro orientar, verificar, supervisionar e alterar, quando necessário o processo desenvolvido.
Materiais Utilizado:
Seringa e agulhas descartáveis,
Medicamento prescrito em ampola;
Algodão;
Álcool 70%.
Procedimento
Certificar-se na receita médica, o medicamento a ser administrado, via, dose e paciente que se
destina;
Lavar as mãos;
Observar data de validade, turvações, fendas, perfurações, perda de vácuo ou interrupção na
vedação;
Montar a seringa usando técnica asséptica;
Escolher a agulha de calibre apropriado adaptá-la no bico da seringa;
Destravar a seringa;
Certificar-se do funcionamento da seringa, verificando também se a agulha está firmemente
adaptada;
Limpar o gargalo da ampola com algodão embebido em álcool a 70%, quebrar a
ampola protegendo o dedo com algodão;
Segurar a ampola com os dedos médio e indicador da mão não dominante e a seringa com os
dedos anelar e polegar da mesma mão;
Com a mão dominante introduzir a agulha na ampola e proceder à aspiração do seu conteúdo;
Recapar a agulha, virar a seringa para cima, em posição vertical e expelir o ar que tenha
penetrado.
Observação:
Lavagem das mãos antes de realizar o procedimento;
Cuidado no manuseio da ampola para evitar traumatismos acidentais.
69
Objetivo: Este procedimento tem como objetivo descrever a técnica de preparo da medicação em
frasco.
Responsabilidades: É de responsabilidade dos técnicos de enfermagem a execução do procedimento e
do enfermeiro orientar, verificar, supervisionar e alterar, quando necessário o processo desenvolvido.
Materiais utilizados:
Seringa e agulha descartável para aspiração;
Agulha descartável para administração do medicamento;
Medicamento prescrito em frasco;
Solvente para diluição do pó;
Algodão
Álcool 70%.
Procedimento:
Certificar-se na receita médica, o medicamento a ser administrado, via, dose e paciente que se
destina;
Lavar as mãos;
Observar data de validade, perfurações ou interrupção na vedação;
Preparar a seringa escolhendo uma agulha de calibre correspondente;
Retirar a tampa do frasco, limpar a borracha com algodão embebido em álcool a 70%;
Aspirar o solvente da ampola conforme técnica anterior;
Introduzir no frasco e retirar o ar (proporcional ao volume de solvente introduzido);
Retirar a agulha de dentro do frasco;
Homogeneizar a solução, agitando o frasco em movimentos circulares evitando a formação de
espuma;
Introduzir no frasco o ar que estava reservado na seringa;
Erguer o frasco e aspirar o conteúdo desejado;
Recapar a agulha, virar a seringa para cima, em posição vertical e expelir o ar que tenha
penetrado.
70
Data da
Codificação: Data de Revisão:
Elaboração:
21 09/2025
09/2023
Desinfecção Do Conjunto De Nebulizadores E Materiais Plásticos/Silicone/Borracha
Registro:
Proceder à identificação do saco plástico com data e nome do responsável pela desinfecção e
acondicionamento.
72
3. ENFERMAGEM
Objetivo: Esvaziar/drenar urina da bexiga urinária em indivíduos com disfunção vesico esfincteriana.
Material Utilizado:
1 pacote de sondagem vesical;
01 par de luvas estéreis;
01 par de luvas de procedimento;
01 sonda vesical duas vias de calibre adequado;
Xilocaína gel;
02 pacotes de gaze;
01 seringa de 20 ml;
01 seringa de 20 ml ou 10 ml (deve ter ponta que encaixe no dispositivo de preenchimento do
balonete da sonda);
15-20 ml de água destilada;
01 agulha de aspiração (40x12);
01 bolsa coletora de urina (sistema fechado);
Fita adesiva microporosa;
Solução anti-séptica aquosa (PVPI aquoso ou Clorexidine aquosa 0,2%);
Saco ou lixeira para descarte de material biológico.
Procedimento:
Lavar bem as mãos com água corrente e sabão;
Colocar todo material que vai utilizar ao alcance das mãos;
Colocar luvas de procedimento (esse material só é usado quando é cateterismo por terceiros -
se cuidador/profissional);
Realizar limpeza local com sabonete e água (pode usar a gaze para ajudar na retirada do sabão
se houver);
Lavar novamente as mãos com água corrente e sabão;
73
Observações:
A Resolução Cofen nº 450/2013, publicada em dezembro, estabelece as competências da
equipe de Enfermagem em relação ao procedimento de Sondagem Vesical (introdução de cateter
estéril, através da uretra até a bexiga, para drenar a urina).
Segundo o Parecer Normativo, aprovado pela Resolução, a inserção de cateter vesical é
função privativa do Enfermeiro, em função dos seus conhecimentos científicos e do caráter invasivo
do procedimento, que envolve riscos ao paciente, como infecções do trato urinário e trauma uretral ou
vesical.
Desta forma, a sondagem vesical não pode ser delegada ao profissional de nível médio, é um
ato privativo do Enfermeiro.
.
74
Data da
Codificação: Data de Revisão:
Elaboração:
23 09/2025
09/2023
Calçar E Retirar Luvas Estéreis
Objetivo:
Prevenir a contaminação e transmissão de infecções ao usuário durante a utilização de
materiais estéreis e realização de procedimentos invasivos.
Reduzir o risco de contaminação das mãos dos profissionais de saúde com sangue e outros fluidos
corporais.
Reduzir o risco de disseminação de germes para o ambiente e de transmissão do profissional
de saúde para o usuário e vice-versa, bem como de um usuário para o outro.
Material Utilizado:
Embalagem de luva estéril com numeração adequada.
Procedimento:
Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos.
Apoiar embalagem da luva sobre uma superfície limpa.
Abrir a embalagem de forma correta conforme indicado pelo fabricante verificando data de
validade da esterilização.
Pegar a embalagem interna e colocá-la sobre a superfície limpa, seca e plana, ao nível dos
punhos. Abrir a embalagem, mantendo as luvas na superfície interna do invólucro.
Identificar a luva direita e a esquerda. Cada luva tem um punho com cerca de 5cm de largura.
Calçar primeiro a luva da mão dominante.
Com o polegar e os dois primeiros dedos da mão não dominante, segurar a margem do punho
da luva para a mão dominante.
75
Puxar a luva sobre a mão dominante, deixando o punho e certificando-se de que ele não enrole
até o seu pulso. Assegurar que o polegar e os dedos estejam nos espaços adequados.
Com a mão dominante enluvada, deslizar os dedos sob o punho da segunda luva e puxar
cuidadosamente sobre a mão não dominante.
Após a calçar a segunda luva, entrelaçar as mãos acima do nível do punho. Os punhos da luva
costumam descer após a aplicação. Certificar se de tocar somente os lados estéreis.
Pegar a parte externa de um punho com a outra mão enluvada e puxar. Evitar tocar no punho.
Puxar a luva para fora, virando a de dentro para fora e colocando-a na mão enluvada.
Colocar os dedos da mão sem luva dentro do punho da luva de dentro para fora e sobre a luva
anteriormente removida.
Descartar as luvas em recipiente adequado de material contaminado.
Observação:
Luvas de Estéril devem ser utilizadas para:
Estender o material ocupando o 1/3 restante da lâmina, rolando a escova de cima para baixo,
em sentido único, contrário ao sentido utilizado para coleta do material endocervical.
Fixar o esfregaço imediatamente após a coleta com produto disponibilizado pela farmácia;
Colocar cuidadosamente a lâmina no recipiente de acondicionamento;
Fechar, retirar o espéculo e desprezar no lixo apropriado;
Realizar o exame da vulva e períneo, inspecionando para identificar possíveis alterações,
verificar a presença de lesões, verrugas ou feridas e orientar sobre a prevenção de ISTs;
Retirar as luvas;
Higienizar as mãos conforme procedimento padrão de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
Desligar o foco de luz;
Auxiliar a usuária a descer da mesa ginecológica, encaminhando-a para vestir-se;
Orientar a usuária a agendar retorno conforme a rotina da Unidade de Saúde;
Organizar a unidade;
Realizar a solicitação de exame. Preencher corretamente os dados nos formulários para
requisição de exame, pois dados incompletos ou ausentes podem comprometer a análise do
material e rejeição da lâmina pelo prestador;
Registrar o procedimento conforme processo de enfermagem e médico no Sistema.
Observação:
80
Data da
Codificação: Data de Revisão:
Elaboração:
25 09/2025
09/2023
Exame Clinico Das Mamas
Objetivo: Identificar alterações que necessitem de investigação diagnóstica, condutas e
encaminhamentos.
Responsabilidades: Enfermeiro e Médico.
82
Material Utilizado:
Ambiente privativo
Mesa ginecológica ou divã
01 pacote de gaze
Procedimento:
Realizar a higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das
mãos ou higienização simples das mãos;
Apresentar-se a mulher e explicar o procedimento;
Fazer a anamnese: queixa principal, levantar fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores
comportamentais, risco de câncer de mama devido à radiação ionizante, fatores
genéticos/hereditários, antecedentes cirúrgicos nas mamas, investigar se tiveram as mamas
avaliadas por um profissional de saúde e mamografias anteriores (rastreamento ou
diagnóstica);
Realizar a inspeção estática e dinâmica. As mamas devem ser inspecionadas com a usuária
sentada, com os braços pendentes ao lado do corpo (inspeção estática) e com a usuária
realizando os seguintes movimentos (inspeção dinâmica): elevação dos membros superiores
acima da cabeça, pressão sobre os quadris, inclinação do tronco para frente com os membros
superiores acima da cabeça.
Observar se as mamas são simétricas, se a circulação venosa superficial é normal e simétrica,
se existem abaulamentos, retrações ou alterações de pele (hiperemia, edema, ulceração,
descamação ou erosão, tecido com aspectos de “casca de laranja” e pele grossa);
Identificar alterações na aréola (tamanho, forma, simetria e coloração “vermelhidão”);
alterações na orientação dos mamilos (desvio da direção em que os mamilos apontam),
achatamento ou inversão; ou evidência de secreção mamilar, como crostas em torno do
mamilo;
Deve verificar a presença de cicatrizes cirúrgicas prévias, nevos cutâneos, marcas congênitas e
tatuagens;
Realizar a palpação de todas as áreas do tecido mamário e linfonodos axilares e
supraclaviculares, em busca de nódulos, espessamentos, modificações na textura e temperatura
da pele;
Ao examinar a axila, é importante que os músculos peitorais fiquem relaxados para que seja
feito um exame completo da axila. Músculos contraídos podem obscurecer discretamente
linfonodos aumentados de volume;
Para examinar os linfonodos axilares direitos o examinador deve suspender o braço direito da
usuária, utilizando o seu braço direito; deve então fazer uma concha com os dedos da mão
83
esquerda, penetrando o mais alto possível em direção ao ápice da axila. A seguir, trazer os
dedos para baixo pressionando contra a parede torácica. O mesmo procedimento deve ser
realizado na axila contralateral. O examinador deve observar o número de linfonodos palpados,
bem como seu tamanho, consistência e mobilidade.
As fossas supraclaviculares são examinadas pela frente da usuária ou por abordagem posterior.
Iniciar a palpação da mama com a usuária sentada, entretanto a melhor posição para examinar
as mamas é com a usuária em decúbito dorsal, em mesa firme. Pede-se para a usuária elevar o
membro superior isolateral acima da cabeça para tensionar os músculos peitorais e fornecer
uma superfície mais plana para o exame. O examinador deve colocar-se no lado a ser palpado.
Inicia-se o exame com uma palpação mais superficial, utilizando as polpas digitais em
movimentos circulares no sentido horário, abrangendo todos os quadrantes mamários. Repete-
se a mesma manobra, porém com maior pressão (não se esquecer de palpar o prolongamento
axilar mamário e a região areolar).
Expressão: deve ser realizada somente se houver queixa de saída de líquido pelo mamilo.
Fazer a expressão suave da mama, desde a base até o complexo aréolo- papilar. Ocorrendo a
saída de fluxo, observar se é uni ou bilateral e monoductal ou poliductal. Para verificar
adequadamente a cor do fluxo, deve ser absorvido em uma gaze.
Ajudar a mulher levantar-se recompor a unidade.
Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
Registrar o procedimento.
Observação:
Realizar orientações para promoção da saúde e prevenção do câncer de mama.
Orientar sobre as alterações encontradas e encaminhamentos se necessários. Durante o exame
sinais como: assimetria, abaulamentos, retrações, eczemas, ulcerações, gânglios linfáticos e nódulos, os
casos com suspeita de câncer devem ser referenciados para investigação diagnóstica definitiva.
Data da
Codificação: Data de Revisão:
Elaboração:
26 09/2025
09/2023
Exame Clinico Das Mamas Gravídica E Puerperal
Objetivo: Fazer inspeção das mamas e mamilos no início da gravidez e no puerpério imediato;
identificar anormalidades e alterações nas mamas;
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Verificar o tipo de mamilo (bico) e indicar técnicas para melhorar a protratilidade mamilar;
avaliar, observar os sinais de risco para possíveis dificuldades na amamentação: mamilos
malformados, cirurgias da mama (mamoplastia reducional, prótese mamária); Prevenir / diminuir
intercorrências mamárias como ingurgitamento mamário, traumas mamilares e mastite,
Identificar o tipo de trauma mamilar quando este ocorrer.
Responsabilidades: Enfermeiro e Médico.
Material Utilizado:
Biombo ou ambiente privativo;
Luvas de procedimento;
Maca.
Procedimento:
Realizar a inspeção dinâmica das mamas: Solicitar a usuária que abra os braços paralelos ao
corpo e os levantes até a cabeça, e com as mãos na cintura contraia a musculatura peitoral;
Realizar palpação das axilas, identificando glândula mamária supranumerária (puérperas);
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palpação dos linfonodos axilares e supraclaviculares (gestantes) ainda com a usuário sentada;
Solicitar ao usuário que deite na maca e coloque os braços atrás da cabeça;
Realizar palpação das mamas, uma de cada vez, com atenção em cada quadrante mamário
(Figura 2), caso haja alguma alteração, descrever e registrar localizando o quadrante
correspondente.
Figura 2 – Quadrantes da mama direita
Utilizar as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos para examinar todo o tecido mamário de forma
circular da área distal para proximal do mamilo (Figura 3);
A região da aréola e do mamilo deve ser palpada e não pressionada (comprimida) a menos que
haja descarga papilar espontânea;
Realizar estímulo tátil em região aréolo-mamilar para melhor identificar o tipo de mamilo;
Orientar a usuário sobre os achados;
Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou
higienização simples das mãos;
Realizar anotação de enfermagem, registrar em prontuário eletrônico;
Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.
Observação:
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invertidos é o uso de uma seringa descartável para exteriorização. Recomenda-se o uso de seringa de 20
ml, conforme o passo-a-passo da Figura 5.
Os exercícios supracitados não garantem o sucesso na amamentação, porém são válidos para
melhoria anatômica do mamilo e para o autoconhecimento da gestante;
Em caso de puérperas com trauma mamilar, identificar e descrever o tipo de trauma e seguir o
protocolo do Programa de Aleitamento Materno;
Orientar gestante e puérpera quanto à importância da exposição das mamas ao sol (período,
tempo, cuidados);
Contraindicar uso de pomadas (exceto a lanolina purificada, indicada para tratamento de
traumas mamilares), buchas, toalhas, óleos, cremes e compressas quentes ou frias nos mamilos na
gestação e puerpério;
No caso de ingurgitamento mamário, realizar e / ou orientar puérpera quanto à Ordenha Manual
da Mama;
O uso de luvas é opcional para o exame físico da mama.
4. SALA DE CURATIVO
Luvas de procedimento;
Micropore ou esparadrapo;
Tesoura.
Procedimento:
Lavar as mãos;
Explicar ao paciente o que será feito;
Posicione o paciente de modo a permitir acesso ao curativo;
Manter a privacidade do paciente, fechando porta, ou proteger com biombo se necessário;
Reunir o material e levá-lo próximo ao paciente;
Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica;
Colocar as pinças com os cabos voltados para borda do campo;
Umedecer o micropore com SF 0,9%, para facilitar a retirada;
Remover o curativo anterior, desprezando-o na borda do campo;
Corte o micropore e dobre as extremidades sobre elas, formando presilhas;
Montar a pinça Kelly com gaze, auxiliada pela pinça anatômica e umedecê-la com SF 0,9%;
Limpar a incisão, utilizando as duas faces da gaze, sem voltar ao início da incisão;
Limpar as regiões laterais da incisão após ter feito a limpeza da incisão principal;
Secar a incisão e as laterais de cima para baixo;
Ocluir a incisão e fixar o curativo de gaze com micropore ou esparadrapo;
Desprezar as compressas em saco plástico, e demais resíduo em local apropriado;
Fazer a desinfecção da maca e bancada e manter o ambiente em ordem;
Realizar orientações e se necessário, agendar retorno;
Lavar as mãos;
Fazer anotações necessárias.
Observação:
Se a incisão estiver seca no período de 24 a 48 horas, não há necessidade de oclusão e esta pode
ser lavada com água corrente e espuma de sabão durante o banho;
Se a incisão apresentar exsudato após 24 a 48 horas, manter a ferida ocluída.
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Retirada de Pontos
Objetivo: Este procedimento tem por objetivo descrever a técnica de retirada de pontos, evitando a
inflamação do local pela presença de material estranho ao organismo.
Responsabilidade: É de responsabilidade dos auxiliares e técnicos de enfermagem o conhecimento da
técnica, para sua correta execução, e o enfermeiro deve orientar, supervisionar treinar a equipe e alterar
o procedimento quando necessário.
Materiais Utilizados:
Pacote de curativo estéril (tesoura e pinça anatômica);
Pacote de gazes;
Cuba rim;
Soro fisiológico (SF 0,9%);
Luvas de procedimento.
Procedimento:
Lavar as mãos;
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Lavar as mãos;
Realizar desinfecção da bandeja e bancada com álcool a 70%;
Levar todo material para perto do paciente;
Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado;
Colocar o paciente em posição adequada e confortável, expondo a área a ser tratada;
Abrir pacote de curativo com técnica asséptica;
Colocar as pinças com os cabos voltados para bordo do campo;
Colocar gazes em quantidade suficiente sobre o campo estéril;
Umedecer o micropore com SF 0,9%, para facilitar a retirada;
Realizar a limpeza do ferimento com gaze embebida em soro fisiológico, com movimentos em
sentido único para evitar recontaminação;
Limpar ao redor da ferida;
Lavar o leito da ferida com SF 0,9%, através de pequenos jatos;
Colocar gazes, compressas próximas à ferida para deter a solução drenada;
Se necessário remover os resíduos de fibrina ou tecido desvitalizado utilizando remoção
mecânica com gaze embebida de SF 0,9%, com cuidado de executar o procedimento com
movimentos leves e lentos para não prejudicar o processo cicatricial;
Utilizar um curativo apropriado para cada tipo da ferida, mantendo o leito da ferida úmido;
Ocluir a ferida com gaze estéril ou compressa e fixar com micropore ou atadura de crepe;
Desprezar as compressas em saco plástico, e demais resíduo em local apropriado;
Fazer a desinfecção da maca e bancada e manter o ambiente em ordem;
Realizar orientações e se necessário, agendar retorno;
Lavar as mãos;
Realizar as anotações necessárias.
Observação:
Utilizar materiais dentro do prazo de validade;
Utilizar luvas estéreis na ausência de pinças; que o procedimento seja realizado dentro das
técnicas corretas de assepsia, para evitar infecções.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Higienização das mãos em serviço
de saúde. Brasília, 2014;
BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Olhe suas Mãos: a higiene das mãos
promove o cuidado cirúrgico seguro. Brasília, 2016;
BRUNNER / SUDDARTH, Tratado de enfermagem Médico- Cirúrgica, 7º edição, vol. 02, Editora
GUANABARA KOOGAN S/A – 1993.
GORIJO, C. et al. Guias Práticos de Enfermagem: Pediatria. 1ª Edição. RI McgrawHill Editora, 2001.
KOCH, ROSI M. et al. Técnicas Básicas de Enfermagem. 14ª ed. Editora: Florence. Curitiba-Pr.