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de pequenos e médios
negócios.
UFCD 7855 – 50h
Carmen Colim
Algumas técnicas para criar e/ou testar ideias
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MINDSET DE EMPREENDEDOR
CAPACIDADE DE IDENTIFICAR UMA OPORTUNIDADE
Empreender é, acima de tudo, uma questão de atitude de alguém que preza a sua
independência e realização pessoal.
Identificação de necessidades
Observação de problemas ou deficiências
Tendências e/ou importação de outros mercados
Novas aplicações para produtos já existentes
Imitação (não aconselhável a não ser que haja uma diferenciação
clara)
Auscultar os nossos clientes, distribuidores, fornecedores, parceiros
I&D – Investigação e Desenvolvimento
Pode e deve = Experiência + paixão do empreendedor
Análise de uma ideia de negócio – potenciais clientes e
15 mercado (target)
O mercado é sempre o melhor teste. Por exemplo, uma boa ideia de empresa
numa grande cidade pode não ser exequível numa pequena
vila ou aldeia, sendo a contrário igualmente verdadeiro.
A definição do negócio
Objetivos financeiros
Objetivos fundamentais
Objetivos secundários
• Linguagem Corporal
• Pés
• Sorriso
• Mãos
• Volume
• Velocidade
• Palavras
• Conteúdo
• Estrutura
• Tom da voz
Descrição de uma ideia de negócio
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PITCH | Estrutura
Abertura
Captar a atenção da audiência
Levar ao tópico (engagement)
Corpo
Ideia principal
Subponto
Material de suporte
Conclusão
Revisão ou sumário
“Call to Action” ou frase memorável
Descrição de uma ideia de negócio
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PITCH | Conteúdo
Gancho para captar a atenção (Introdução) 1 frase
Define quem és (em relação ao projeto) 1 frase
Descreve o que fazes 1/2 frases
Identifica os teus beneficiários 1/2 frases
Explica o que e diferente e único em ti e no projeto 1/2 frases
Afirma o que queres que aconteça de seguida (conclusão) 1 frase
Call to action
Descrição de uma ideia de negócio
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PITCH | Dicas
Calma
Nunca vires as costas
Conta uma história
Usa uma estrutura
Sente a audiência
Ouve as questões
Pratica
Sê criativo
Sê tu mesmo
Sorri
Descrição de uma ideia de negócio - PITCH
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https://www.youtube.com/watch?v=2b3xG_YjgvI
Quais as 2 maiores riquezas numa empresa?
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• AS PESSOAS / KNOW-HOW
• A CARTEIRA DE CLIENTES
2021
https://observador-pt.cdn.ampproject.org/c/s/observador.pt/2021/03/24/feedzai-vale-
mais-de-mil-milhoes-de-dolares-e-e-o-quarto-unicornio-fundado-por-portugueses/amp/
https://feedzai.com/blog/video-nuno-sebastiao-feedzai-bloomberg-technology/
https://www.linkedin.com/company/oceano-azul-podcast/videos/
81 Tipo de informação a recolher - enquadramento
O quê?
Como?
Porquê?
Onde?
Quando?
Quanto?
Por quem?
Para quem?
Por quanto?
Tipo de informação a recolher – Fontes de informação
Pela simples razão que, se esta não existisse, não haveria necessidade de
estratégia.
A rivalidade competitiva é um processo incansável de luta pela capacidade de
uma empresa encontrar e manter uma dada vantagem.
Luta pelo lucro, que ocorre não apenas entre rivais, mas também entre a
empresa e os seus clientes, fornecedores, produtos ou serviços alternativos, e
potenciais novos concorrentes.
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Mas, segundo Porter, uma boa estratégia, aquela que resulta num desempenho
económico superior, é outra coisa bem diferente, é o antídoto para a
concorrência.
Remete para o conjunto de opções integradas que definem como a sua
empresa vai conseguir um desempenho superior face à concorrência.
Uma boa estratégia, é aquela que irá resultar num maior retorno do capital
investido face à média do setor.
Estratégia competitiva # estratégia empresarial
Conceitos de estratégia | cadeia de valor
O que é CADEIA DE VALOR?
Remete para o conjunto de todas as atividades distintas que uma empresa realiza na
criação, produção, marketing e entrega de um produto ou serviço.
É uma ferramenta básica para a compreensão da vantagem competitiva, uma vez
que todos os custos têm origem nas atividades da cadeia de valor e toda a
diferenciação possível é criada por essas atividades.
Alguns objetivos:
• Síntese das análises internas e externas
• Ambiente interno (Forças e Fraquezas) – integração e
padronização dos processos, eliminação de redundância
e foco na atividade principal.
• Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) –
fiabilidade e confiança nos dados, informação imediata
de apoio à gestão e decisão estratégica e redução de
erros.
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Conceitos de estratégia | criação e proposta
de valor
CRIAÇÃO DE VALOR
Processo pelo qual as organizações transformam um conjunto de
elementos em produtos e serviços que valem mais do que a simples soma
desses elementos. Esta é a origem essencial de um desempenho superior.
A estratégia é uma questão de definir como qualquer organização irá
criar um valor único para os clientes que escolheu como alvo.
PROPOSTA DE VALOR
Trata-se do elemento central da estratégia e que define o tipo de valor
que a empresa vai criar para os seus clientes. A proposta de valor
responde a 3 questões: “Quais são os clientes que vai servir?”, “Quais são
as necessidades que vai preencher?” e “Qual o preço relativo que vai
cobrar?”.
Conceitos de estratégia | posicionamento e
vantagem competitiva
POSICIONAMENTO
Refere-se à escolha de uma proposta original de valor por parte de uma empresa
contra um conjunto específico e relevante de rivais do setor. A procura de uma
boa estratégia passa por encontrar um posicionamento único, o “lugar” em que
se quer estar no setor.
VANTAGEM COMPETITIVA
Este conceito está intimamente ligado aos fatores económicos da concorrência:
uma empresa tem vantagem competitiva se a sua rentabilidade for
sustentadamente superior à dos seus concorrentes. Essa vantagem poderá advir
de preços mais altos, de custos mais baixos, ou da combinação das duas coisas.
As diferenças no preço relativo ou nos custos relativos surgem devido às
diferenças nas atividades desenvolvidas.
Conceitos de estratégia | estrutura do setor e
cinco forças
ESTRUTURA DO SETOR
Retrata as características económicas e tecnológicas elementares e subjacentes
a um setor, que formam o ambiente concorrencial em que a estratégia deve ser
definida. É por aqui que deve começar a análise, para entender o ambiente
competitivo e o potencial de rentabilidade do setor.
As 5 Forças de Porter mostram que existem muitas outras forças além da rivalidade entre
os concorrentes. Por isso, é importante adotar esse modelo para mapear todos os fatores
setoriais que impactam na empresa.
O nível de concorrência é influenciado por diversos fatores. Estes são os principais fatores que
aumentam a rivalidade entre os players:
• Concorrentes numerosos e semelhantes em tamanho e potência;
• Crescimento lento da indústria;
• Produtos muito semelhantes, sem diferenciação;
• Custos fixos ou de armazenamento altos;
• Barreiras de saída elevadas, como custos fixos de saída, barreiras emocionais e restrições
governamentais.
Esses fatores tendem a levar as empresas a baixar os preços para manter a sua
competitividade. Se o consumidor não percebe a diferenciação, se os custos são altos, se é
difícil sair do mercado, as empresas mantêm-se a competir pelo preço para atrair clientes,
mesmo que possam ter baixo retorno por isso.
Por outro lado, se houver menos rivalidade no seu setor (com menos concorrentes ou produtos
mais diferenciados, por exemplo), é mais fácil obter lucro. Podem praticar preços mais altos,
porque o consumidor tem menos opções para escolher e menos poder de negociação.
Conceitos de estratégia | cinco forças
Nesses casos, os fornecedores têm maior poder de negocial, porque perder o cliente não vai
significar um grande impacto para o seu negócio. Por outro lado, se o comprador perder o
produto do fornecedor, vai sentir o impacto na qualidade dos seus produtos e nas vendas.
Conceitos de estratégia | cinco forças
Nesses casos, os clientes tendem a querer negociar para baixar os preços ou podem migrar para
outros fornecedores sem que isso impacte na sua vida ou no seu negócio.
A competitividade também tem a ver com o grupo de consumidores a quem vendemos — ou
seja, com a definição do público-alvo.
Conceitos de estratégia | cinco forças
➢ Força 4: Ameaça de novos concorrentes
Para novos concorrentes entrarem no mercado, alguém vai ter que perder espaço…
Essa ameaça, porém, depende da reação dos concorrentes atuais e das barreiras de entrada.
As empresas tendem a manter o preço baixo, na intenção de desmotivar os novos concorrentes. É
como se os atuais se unissem contra o novo inimigo. As barreiras de entrada no setor podem
dificultar a entrada de novos negócios e, assim, reduzir o nível de competitividade do setor.
• economias de escala, que forçam a entrar em grande escala ou aceitar uma desvantagem de
custo;
• diferenciação do produto, que força os investimentos para superar a fidelidade do cliente;
• necessidades de capital, que forçam a fazer grandes investimentos em pesquisa e
desenvolvimento (P&D), instalações, publicidade etc.;
• desvantagens de custo independentes de escala, como a curva de aprendizagem, tecnologia
proprietária e acesso às melhores fontes de matéria-prima, que forçam a aumentar custos;
• acesso aos canais de distribuição, que impede a distribuição de novos produtos e força a
adotar canais próprios de venda;
• política governamental, que pode regulamentar a entrada em mercados específicos, como
hospitais ou geração de energia.
Conceitos de estratégia | cinco forças
A ameaça dos produtos substitutos mostra que precisamos de ter atenção também nas empresas
de outros setores, que vendem produtos que podem substituir os nossos, ou seja, que satisfazem a
mesma necessidade ou desempenham a mesma função que o nosso produto — e, nesse caso,
podem impactar diretamente o seu negócio.
➢ Força 6: Complementares
Essa força representa a atuação dos complementares. Essas empresas vendem produtos que
beneficiam os produtos do setor quando são usados ou vendidos em conjunto.
Estas parcerias de produtos que se complementam, podem tornar uma empresa do setor mais
competitiva e incitar a rivalidade entre os concorrentes.
E exemplos?
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Alta ou baixa?
E exemplos?
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