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e Orçamentária
Professor Me. Matheus Henrique Delmonaco
2021 by Editora Edufatecie
Copyright do Texto C 2021 Os autores
Copyright C Edição 2021 Editora Edufatecie
-
tidoo download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem
a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la par
Diretor de Operações
Comerciais
Prof. Me. José Plínio Vicentini
Diretor de Graduação
Prof. Me. Alexsandro Cordeiro
Alves da Silva
www.unifcv.edu.br/
Estudaremos sobre o orçamento de mão de obra direta ou indireta. Veremos como são
UNIDADE I ...................................................................................................... 3
Gestão Financeira e Orçamentária Empresarial
UNIDADE II ................................................................................................... 22
Orçamentos de Vendas e Operações Financeiras
UNIDADE IV .................................................................................................. 64
Orçamento de Capital, Fluxo de Caixa e Controle Orçamentário
UNIDADE I
Gestão Financeira e Orçamentária
Empresarial
Professor Me. Matheus Henrique Delmonaco
Plano de Estudo:
● Tipos de Orçamento;
● Planejamento e Controle Financeiro.
Objetivos da Aprendizagem:
3
INTRODUÇÃO
Bons estudos!
fundamentais para tomada de decisões tanto para pessoas físicas quanto nas empresas.
-
traram por estarem em ambiente extremamente competitivo.
-
pital de giro, a administração de pagamentos e recebimentos, além de administrar o seu
-
ração e a taxa de juros devem estar expressos na mesma unidade de tempo. Por exemplo,
admita que um investimento esteja oferecendo juros de 10% ao mês e os rendimentos sejam
creditados por mês. Neste caso, o prazo a que se refere a taxa é dado em mês e o período
de capitalização do investimento também é mensal, assim são coincidentes, atendendo à
regra básica. Agora, se uma aplicação for efetuada pelo período de um mês, mas os juros
consideração o mais apropriado para os cálculos. Assim, as fórmulas só podem ser utilizadas
tempo.
● Tomada de decisão;
● Planejamento e controle;
● Fixar objetivos e metas;
● Manter a administração informada;
● Confrontar o realizado com o orçado.
suas variações.
do desempenho individual dos gestores. Diante dessas colocações, são elencados alguns
princípios gerais para a estruturação do plano orçamentário:
Sá e Moraes (2005) destacam que, além de ser uma poderosa técnica de alocação
decisório. Assim, Frezatti (2000) conclui que a elaboração do orçamento exige que os obje-
o orçamento deve ser revisado e ajustado, já que ele é o instrumento gerencial que deve
proporcionar a realização dos objetivos.
De acordo com Sá e Moraes (2005), os orçamentos empresariais não são apenas
● área administrativa;
● área comercial;
● área de marketing;
● área de produção;
● área de distribuição de produtos;
● área de pós-vendas.
sob pena de terem seu desempenho comprometido. Nesse sentido, o orçamento deve
conter as doses adequadas de participação e/ou determinação, decorrentes da cultura da
empresa, sem prejuízo do comprometimento desta ferramenta de Controladoria.
Neste contexto, Sá e Moraes (2005) esclarecem que o orçamento deve ser realista,
se alcançar estes objetivos. É muito comum encontrar orçamentos que somente levam em
consideração os objetivos a serem atingidos, sem qualquer preocupação com as restrições
à sua realização.
Lunkes (2010, p. 87) esclarece que o orçamento base zero possui as seguintes
características:
● analisar o custo-benefício de todos os projetos, processos e atividades,
partindo de uma base ‘zero’;
● focalizar objetivos e metas das unidades de negócio cujos recursos são
consequências do caminho ou direção planejada;
● assegurar a correta alocação de recursos com base no foco e nos fatores
chave do negócio;
● aprovar o nível de gastos após a elaboração com base em critérios pre-
vendas, ou volume de atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de atividades,
em que tendencialmente se situarão tais volumes de produção ou vendas.
De acordo com Horngren (1985, p. 137),
tradicional.
a) orçamento de vendas;
b) orçamento e produção;
c) orçamento de matérias-primas;
d) orçamento de mão de obra direta;
e) orçamento de custos indiretos de fabricação;
f) orçamento de custo de produção;
g) orçamento de despesas de vendas e administrativas;
h) orçamento de investimento;
Suponhamos que uma empresa tenha uma equipe capaz de saber o futuro, de
desvendar a rentabilidade do negócio a longo prazo ou mesmo descobrir quando uma linha
de produto não mais terá rendimentos satisfatórios.
De acordo com Sanvicente e Santos (2000), as diferenças entre o orçado e o
realizado sempre existirão, porém se faz necessário um aprofundamento de análise das
expressão quantitativa e formal dos planos da administração, sendo utilizado para apoiar a
coordenação e implementação destes planos, sendo o enfoque sistemático e formal a execu-
ção das responsabilidades de planejamento, coordenação e controle da administração.
-
porciona a visualização geral das informações de um sistema orçamentário. Assim, os
relatórios devem ser emitidos pelas unidades administrativas que exercem o poder de
induzir o comportamento receita ou despesa ou do saldo de alguma conta, bem como
devem projetar o que foi planejado com o que foi realizado e a diferença favorável ou
desfavorável que ocorreu.
Sherlock Holmes
SAIBA MAIS
vivemos.
(MELLO, 2016).
LIVRO
Título:
Autor: Edmar Bacha
Editora: Elsevier
Sinopse: A partir da denúncia que levou ao impeachment da pre-
-
sadas”, “perdas com swaps cambiais”, “inchaço da carteira de
títulos do Banco Central e da conta única do Tesouro Nacional”,
passaram a dominar os noticiários, sugerindo algo muito errado
assunto acessível aos que não são especialistas, este livro reúne
autores como Fernando Henrique Cardoso, André Lara Resende,
Armínio Fraga Neto, Edmar Bacha, Fabio Giambiagi, Pedro Sam-
paio Malan, entre outros que ocupam ou ocuparam no passado
recente os principais postos no Ministério da Fazenda e no Banco
Central.
FILME/VÍDEO
Título: Real – O Plano por trás da História
Ano: 2017
Sinopse:
Neto) é um crítico feroz da política econômica adotada pelo go-
verno brasileiro nos últimos anos, que resultou em um cenário de
Plano de Estudo:
● Orçamento de venda;
● Métodos de estimação de procura futura;
● Planejamento de vendas;
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender os principais conceitos de Orçamento de Vendas;
● Conhecer métodos de estimação, planejamento de vendas e análise de orçamentos;
● Entender conceitos sobre: Descontos, moeda, índices
22
INTRODUÇÃO
elaboração de orçamentos empresariais deve-se analisar alguns dados que muitas vezes
Bons estudos!
uma empresa executar operações e gerar resultados se faz necessário que realize vendas.
O orçamento de vendas é considerado uma ferramenta importante de mensuração que se
relaciona com os demais departamentos da empresa, pois contribui com informações para
a elaboração dos demais orçamentos, segundo os objetivos propostos pela administração
Hoji (2014), o orçamento de vendas deve ser o primeiro orçamento a ser elaborado uma
.
De acordo com Padoveze (2005) na maioria das empresas, o processo de plane-
período a ser orçado. Sendo assim, o volume de venda torna-se o fator limitante para todo
o processo orçamentário. Desta maneira, as empresas devem construir os orçamentos
de cada departamento a partir da demanda existente no mercado. Segundo Sanvicente e
Santos (1995) o orçamento de vendas constitui um plano de vendas futuras da empresa,
para determinado período, assim a empresa pode determinar o nível de suas atividades.
Neste sentindo, os orçamentos parciais são desenvolvidos em função do que será vendido,
em que quantidades e quando.
Segundo Zdanowicz (2001), o orçamento de vendas é uma das etapas mais impor-
tantes da organização, pois está relacionado com a capacidade do mercado em adquirir
os produtos/serviços. O principal objetivo do orçamento de vendas é satisfazer seus os
clientes, oferecendo o preço competitivo, a quantidade correta, o produto ideal, no lugar e
no momento certo, tornando-se a base para os demais orçamentos.
Segundo Lunkes (2003) a partir do orçamento de vendas pode-se estimar a quan-
tidade de cada produto que a empresa planeja vender com o seu devido preço. Assim, se
estipula os valores da receita total que será obtida, como condições básicas da venda, seja
a vista ou a prazo, como também fomenta a elaboração dos orçamentos dos custos de
fabricação, despesas de venda, logísticos e administrativos.
Segundo Zdanowicz (2001) as principais características do orçamento de vendas são:
● a elaboração deve ser em unidades físicas e monetárias, caso seja impossível,
a estimativa das quantidades se restringirá ao aspecto monetário;
● estipular o mercado em que o produto e/ou serviço deve ser comercializado;
●
mercado;
●
vendas.
produto pelos seus clientes. Saber o que o cliente irá vender através do conhecimento dos
programas de produção desses clientes é uma forma interessante de projetar as vendas
da empresa como fornecedora certa para esses clientes. Se a empresa conhecer o produto
Essa metodologia tende a ser cada vez mais utilizada pelos atuais conceitos
praticados de cadeia de fornecimento (supplychain) e terceirização (outsourcing). Esses
conceitos são decorrentes de outro conceito maior, de modo de negócios, que é o conceito
de parceria. Nesse sentido, quanto mais parceiras forem as empresas, elas podem e devem
trocar as informações de expectativas de vendas e lançamento dos programas de produção
(PADOVEZE, 2010).
bem como das unidades que a compõem. O orçamento tem como meta alcançar o resultado
a ser praticado, impostos e a receita a ser gerada. Pode-se orçar também a quantidade de
clientes a serem atendidas, as condições básicas dessas vendas, formas de pagamentos
(à vista ou a prazo), entre outras informações.
Além disso, Welsch (1983, p. 383) reforça que “as atividades de planejamento de
vendas devem ser complementadas por um adequado sistema de controle, vinculado aos
objetivos planejados”. Um controle deve se basear em um sistema de relatórios de desem-
penho que indique continuamente se as operações reais estão sendo desenvolvidas em
termos satisfatórios ou não, para assegurar o êxito da empresa.
Neste sentido, juntamente com o orçamento de vendas, Padoveze (2005) sugere
que os gestores calculem os dados para a projeção do saldo de contas a receber (clientes)
e a projeção de perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa também, mês a mês.
etc.).
● -
cado externo, clientes-chave etc.).
● Determinação das quantidades a serem orçadas.
● Determinação dos preços para cada produto e para cada mercado.
● Determinação dos preços à vista e os preços a prazo.
● Incorporação da eventual mudança da política de crédito.
● Determinação das quantidades de vendas à vista e a prazo.
● Determinação dos aumentos previstos nas listas de preços, segundo as premis-
sas orçamentárias.
● Determinação das projeções das taxas das moedas estrangeiras para vendas
ao mercado externo.
● Incorporação das sazonalidades mensais conhecidas e/ou estimadas.
● Inclusão das expectativas de vendas de acessórios, opcionais, produtos com-
plementares, por produto.
●
●
● Projeção de outras receitas acessórias, como variações cambiais após a venda,
recuperações de despesas etc.
● Projeção de inadimplências etc.
das organizações.
Segundo Assaf Neto (2012) o valor nominal pode ser entendido como o valor de
-
neira representa o próprio montante da operação. A operação de se liquidar um título antes
de seu vencimento envolve geralmente uma recompensa, ou um desconto pelo pagamento
antecipado. Assim, o desconto pode ser entendido como a diferença entre o valor nominal
de um título e o seu valor atualizado apurado em n períodos antes de seu vencimento.
Vr = V n - D
Onde:
Vr : Valor descontado racional (ou valor atual)
Vn : Valor nominal (ou valor de resgate, ou montante)
D : Desconto racional
Para Assaf Neto (2012) as operações de desconto podem ser realizadas tanto sob
o regime de juros simples como no de juros compostos. O uso do desconto simples é am-
plamente adotado em operações de curto prazo, restringindo-se o desconto composto para
as operações de longo prazo. No regime de capitalização simples e no composto podem
“por dentro” e o desconto bancário/comercial, também conhecido como desconto “por fora”.
● Desconto comercial: é calculado sobre o valor nominal do título.
● Desconto racional: é calculado sobre o valor atual do título.
-
ceiro. De acordo com Assaf Neto e Lima (2017), esse desconto representa rigorosamente
o conceito de juros, sendo mensurado racionalmente com base no capital efetivamente
empenhado em uma operação. O valor do desconto racional pode ser obtido a partir de
determinado valor nominal (Vn), a uma taxa simples de juros (i) e a determinado prazo de
antecipação (n).
Já o valor descontado racional pode ser obtido pela seguinte expressão de cálculo:
bancário e comercial em curto prazo. Esse tipo de desconto, por incidir sobre o valor nominal
bancário é conhecido também como desconto comercial ou por fora. Segundo Assaf Neto
Exemplo:
Maria deseja comprar uma televisão que custa R$ 1.000,00 a serem pagos daqui
a um mês. A loja oferece um desconto a ela de 5% para pagamento à vista. Ela sabe que
pode realizar um empréstimo no Banco X a uma taxa de juros de 6% ao mês. Sabendo que
Vr = V n - D
Vr = 1.000,00-50,00
Vr = R$ 950,00
Agora que se sabe o valor da televisão realizando-se uma compra à vista, assim
FV = PV (1+i)n
i= (FV/PV)1/n - 1
i= (1.000/950)1/1 - 1
i = 5,26%
é de 5,26%. Caso Maria opte por realizar o empréstimo, ela teria que pagar uma taxa de
FV =PV (1+i)n
FV =950,00 (1+0,06)1
FV=1.007,00
A quantia a ser paga no banco daqui a um mês é maior do que a quantia a ser paga
na loja. Assim, sabe-se que a melhor opção para Maria é comprar a prazo na loja.
5.4
Podemos dizer que existe uma importância mundial em entender as mudanças de
preços de mercadorias que ocorrem por um período de tempo, assim, surgiu o índice de
preços. Esse, é o resultado de estudos aprofundados na estatística para medir a variação
Índice Conceito
Mensura a mudança de preços da cesta de consumo de famí-
Índice Nacional de
lias habitantes em regiões urbanas de abrangência do SNIPC.
Preços ao Consumi-
Compreende a amostra em famílias de rendimento entre 01 a
dor Amplo (IPCA)
40 salários mínimos, em indeterminadas fontes de rendimentos.
Índice de Preços ao Mensura na cidade de São Paulo o nível de uma cesta de bens
Consumidor – FIPE e serviços das famílias do município com rendimento entre 01 a
(IPC) 10 salários mínimos.
-
cional. Possui três versões: IGP-10, IGP de Mercado (IGP-M) e
Índice Geral de Pre-
o de Disponibilidade Interna (IGP-DI), a diferença desses está
ços (IGP)
no período de desenvolvimento das informações para o cálculo
do índice.
seguinte expressão:
I= Pn
P n-t
Em que:
I
P
n e n-t
Ao adicionarmos os valores dados no Quadro 2 na expressão acima, temos o se-
guinte resultado:
5.5
de 15%. A princípio você pode pensar que Flávio pode obter um lucro de R$3.000,00
(R$38.000,00 – R$35.000,00), mas não, o valor obtido pela venda será apenas o valor
nominal, dado a evolução de preços.
Para que Flávio não tenha prejuízo na venda do seu carro, o mesmo deve vender
por um preço 15% maior que seu valor de compra em 2014. Ou seja, o valor deve ser de
R$35.000,00 * (1 + 0,15) = R$ 40.250,00. A partir do valor de R$40.250,00 que Flávio terá
o devido lucro na venda do automóvel.
-
é a correção dos valores nominais em uma determinada data com a moeda escolhida
representando o seu valor de poder de compra em um período posterior. Diferentemente,
a desindexação transforma os valores nominais da moeda escolhida do mesmo poder de
compra em um período anterior.
Dessa forma, vamos aprender a calcular o ganho nominal da compra e venda do
carro do Flávio.
Podemos dizer então que o carro vendido por Flávio, foi vendido por 1,857 vezes
o seu valor de compra. Além disso, precisamos conhecer também o resultado real da ope-
ração, em que são expressos os valores monetários da moeda no poder de compra de
determinado período. Para indexar os valores da venda em um dado momento, temos a
seguinte equação:
5.6
-
ra exponencial, em que há um aumento de preço sobre o valor já incorporado nos acréscimos
mensais: 2,1%, 1,8%, 2,6% e 2,2% e também temos um ativo de R$5.000,00. Ao corrigirmos
o valor da venda hoje e daqui 50 dias terá impacto diferente economicamente. Em uma
50 dias. Por olharmos pelo lado de que pode ser indiferente receber na data corrente o valor
de R$ 57.831,32 ou R$60.000,00 daqui 50 dias, é considerável conceder um desconto no
pagamento à vista de 3,61%.
-
tram as perdas de uma venda realizada a prazo. Se adicionarmos ao nosso exemplo uma
taxa de desconto bancário de 2% para todo o período, o custo da venda a prazo será de:
R$ 60.000,00 x 2% = R$ 1.200,00
-
sim o entendimento.
● a.d.: ao dia
● a.m.: ao mês
● a.b.: ao bimestre
● a.t.: ao trimestre
● a.q.: ao quadrimestre
● a.s.: ao semestre
● a.a.: ao ano
REFLITA
(REIS, 2018).
de orçamentos.
Entendemos que o orçamento de vendas é o ponto de partida de todo processo
de elaboração das peças orçamentárias. Essa colocação se deve ao fato de que, para a
maioria das empresas, todo o processo de planejamento operacional decorre da percepção
da demanda de seus produtos para o período a ser orçado. Com isso, o volume de vendas
torna-se o fator limitante para todo o processo orçamentário.
Cabe relembrar que, em alguns casos, o orçamento de vendas é decorrente do
orçamento de produção. Ou seja, o fator limitante da empresa não é a demanda, pois o
mercado estaria disposto a comprar todo o volume que a empresa produzisse de seus
produtos. Nessa hipótese, o orçamento limitante seria o de produção. Exemplos desse tipo
de empreendimento são alguns produtos naturais, como minérios, alimentos in natura etc.
empresariais deve-se analisar alguns dados que muitas vezes são ignorados, pois impac-
LIVRO
Título: Escassez: uma nova forma de pensar a falta de recursos
na vida das pessoas e nas organizações
Autor:
Editora: Best Business
Sinopse: Quando as privações são prolongadas, a escassez toma
conta da mente. Diversos estudos apontam que ter dívidas deixa
FILME/VÍDEO
Título: Trabalho Interno (Inside Job)
Ano: 2010
Sinopse:
causou a perda de milhões de empregos e casas e mergulhou
os Estados Unidos em uma profunda recessão econômica. Matt
Damon narra um documentário que fornece uma análise detalhada
mundiais.
Plano de Estudo:
● Orçamento da produção;
● Orçamento de matéria prima;
● Orçamento de mão de obra;
● Orçamento de despesas;
● Estratégias de Compras e Vendas.
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender os principais conceitos do Orçamento de Custos de Produção;
● Conhecer tipos de orçamentos que envolvem os custos de produção;
● Entender o orçamento de despesas;
● Observar estratégias de Compras e Vendas.
46
INTRODUÇÃO
custos e despesas de um período, assim como esses orçamentos se torna possível ajustes
processo que é possível entender o caminho que a empresa está seguindo, possibilitando
-
zidas, vem o orçamento dos custos e despesas determinados pelos volumes pretendidos
e despesas necessárias para operacionalização dos programas de produção e vendas.
De acordo com Padoveze (2010), o orçamento de materiais compreende quatro peças:
Orçamento de consumo de materiais; Orçamento de estoque de materiais; Orçamento de
Bons estudos!
hoje, introduzindo os dados previstos para o próximo exercício”. Nada mais é que prever as
atividades operacionais futuras do funcionamento da empresa.
Para Hoji (2014, p. 410),
O orçamento geral retrata a estratégia da empresa e evidencia, por meio de
entender o caminho que a empresa está seguindo, possibilitando a melhorara dos desem-
Com esses dados, mais os dados das atuais quantidades em estoque de produtos
acabados, conclui-se o orçamento de produção.
De acordo com Padoveze (2010), a base do controle orçamentário é o confronto
dos dados orçados contra os dados reais obtidos pelo sistema de informação contábil.
As variações ocorridas entre os dados reais e os dados orçados permitirão uma série de
-
para o atendimento às vendas. Além disso, deve ser incorporada a eventual mudança de
política de estocagem, seja para maior ou para menor. Há a possibilidade de a empresa
desejar um reabastecimento maior ou, o oposto, uma redução da quantidade estocada.
Em relação à capacidade de produção da empresa, Padoveze (2010) evidencia
que o orçamento de capacidade trabalha fundamentalmente com três grandes áreas:
● equipamentos e instalações para o processo produtivo e comercial;
● mão-de-obra direta para as atividades operacionais;
● impacto nos setores de apoio.
-
ve, que são as quantidades a serem vendidas e produzidas, é a orçamentação dos gastos
determinados pelos volumes pretendidos e os gastos necessários para operacionalizar os
programas de produção e vendas.
O orçamento dos gastos compreende os materiais necessários para o programa
de produção e vendas constantes das estruturas dos produtos, e as despesas em que os
departamentos vão incorrer para produzir e vender as quantidades planejadas.
Nesta unidade abordaremos sobre Matéria Prima e na unidade seguinte, das des-
pesas. Juntamente com o orçamento de materiais, trataremos também dos orçamentos dos
estoques de materiais e produtos acabados, pois são inter-relacionados.
De acordo com Padoveze (2010), o orçamento de materiais compreende quatro peças:
● Orçamento de consumo de materiais.
● Orçamento de estoque de materiais.
● Orçamento de compras de materiais.
● contas a pagar a fornecedores.
Por sua vez, os materiais indiretos são aqueles necessários para o processo fabril
e o processo comercial, bem como para atender aos departamentos de apoio, incluindo os
da área administrativa. Compreendem:
● Materiais auxiliares, necessários aos processos produtivos e comerciais, mas que
s processos;
● Materiais para manutenção dos equipamentos e instalações;
● Materiais de expediente, necessários aos processos administrativos.
a) estimar a quantidade de mão de obra direta que será necessária para cumprir o
programa de produção;
b) projetar a taxa horária que será utilizada;
c) calcular o custo total da mão de obra.
processo, ou se diz que um trabalhador consegue produzir tantos metros de tecido, remover
tantas quantidades de terra, erguer tantos metros de parede, montar tantos televisores etc.
Cada processo, produto ou serviço tem a sua medida de produtividade mais comumente
utilizada no setor de atuação, e essa medida de produtividade mensura a capacidade pro-
dutiva da mão-de-obra direta.
serão incluídos os juros, o desconto e a correção monetária, além de outros tipos de gastos
Você sabia que a área de gestão da qualidade é tão grande que existe um curso voltado
apenas para o assunto? O curso de Gestão da Qualidade é de formação tecnólogo, com
-
ção empresas, principalmente do ramo de petroquímica, alimentícia e automobilística,
com o objetivo de implantar e manter um Sistema de Gestão da Qualidade. Há também
emprego em empresas de pequeno e médio portes, no geral, para manter a qualidade
dos serviços já prestados, além de participar da implantação de padrões e normas acei-
tos internacionalmente. Outro possível ramo de atuação é em auditorias, para auxiliar a
empresa em seus processos de trabalho.
Existem instituições nacionais, como o SEBRAE, que disponibilizam cursos de Gestão
-
rentes possam implementar a qualidade em seus negócios.
Vamos olhar a visão das estratégias de compras? Neste caso vamos estudar dois
tipos de estruturas: compra e venda à vista, e compra e venda à prazo. As estratégias de
R$ 11.500,00-15% = R$ 11.482,75
REFLITA
custos e despesas de um período, assim como esses orçamentos se torna possível ajustes
processo que é possível entender o caminho que a empresa está seguindo, possibilitando
-
zidas, vem o orçamento dos custos e despesas determinados pelos volumes pretendidos
e despesas necessárias para operacionalização dos programas de produção e vendas.
De acordo com Padoveze (2010), o orçamento de materiais compreende quatro peças:
Orçamento de consumo de materiais; Orçamento de estoque de materiais; Orçamento de
importante na formação do custo total do produto. Vimos como são orçadas as despesas
-
LIVRO
Título: O líder Humano
Autor: Fábio Augusto Vieira
Editora: Atlas Editora
Sinopse: Este livro atende à necessidade do mercado, que é exa-
tamente a falta de líderes capazes de inspirar pessoas e aumentar
a produtividade das suas carreiras e empresas. O texto traz uma
-
nal entenderá facilmente, sobre a crise de liderança e como se
tornar um líder humanizado. O autor conta suas próprias experiên-
cias durante a carreira, com orientações sobre comportamentos e
posturas da gestão do líder, para que este obtenha sucesso, uma
equipe motivada e, principalmente, o poder de inspirar carreiras
altamente produtivas.De leitura fácil e com muitos exemplos práti-
cos, esta obra é aplicada em todas as áreas e carreiras, tanto para
líderes quanto aos que aspiram esta posição, já que seu enfoque
se concentra no desempenho, produtividade e humanização dos
relacionamentos e estruturas, visando a produtividade e bem-estar
das empresas e pessoas. Certamente o leitor terá ótimos resul-
tados através da sua leitura e muito sucesso em sua nova visão
FILME/VÍDEO
Título: O Jogo da Imitação
Ano: 2015
Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britâ-
nico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma,
o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens
aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict
Cumberbatch), um matemático de 27 anos, estritamente lógico e
focado no trabalho, que tem problemas de relacionamento com
praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing,
apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é
construir uma máquina que permita analisar todas as possibilida-
Plano de Estudo:
● Orçamento de Capital;
● Orçamento de Caixa e Fluxo de Caixa;
● Planejamento de caixa;
● Planejamento e Controle do orçamento.
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender os conceitos de Orçamento de Capital;
● Entender o Orçamento e Fluxo de Caixa;
● Estudar sobre o planejamento e controle orçamentário.
64
INTRODUÇÃO
Bons estudos!
(PADOVEZE, 2010).
De acordo com Lunkes (2003), existem dois tipos principais de orçamento: o orça-
mento de capital ou investimento, e o orçamento operacional ou de período. O orçamento
de investimento analisa as diversas alternativas de investimento que dispõe a empresa para
implantar ou expandir a sua capacidade de produção e/ou comercialização. O orçamento
operacional envolve receitas e custos, sendo orientado pelos objetivos e metas propostos
pela organização. É formado pelo orçamento de vendas, de produção, de despesas, de
caixa e DRE projetada.
Assim, quando falamos em orçamento empresarial, estamos, na verdade, falando
de quatro grandes orçamentos: o orçamento das receitas, o orçamento das despesas, o
orçamento de caixa e o orçamento de capital.
Sanvicente e Santos (2008) esclarecem que, com baixo ou elevado grau de forma-
●
caixa para o período orçamentário.
-
dos de diferentes formas, seja por seus períodos de ocorrência (postecipados, antecipados
ou diferidos), periodicidade, duração ou valores (constante e variável), como é possível
observar no Quadro abaixo:
Postecipados
Período de Ocorrência Antecipados
Diferidos
Periódicos
Periodicidade
Não Periódicos
Limitados
Duração Indeterminados
Constantes
Valores
Variáveis
-
tos) e as demais simbologias como PV (valor presente), FV (valor futuro), n (período) e i
(taxa de juros). Vamos compreender o valor presente e o valor futuro?
PV = PV1 + PV2+...+PVn
Vamos a um exemplo?
Evandro comprou uma geladeira em 5 pagamentos iguais e consecutivos de R$
500,00. Em uma taxa de juros de 1,2% a.m. Calcule o preço do valor presente.
● Primeiro passo: vamos separar os valores expostos na questão
PMT= R$ 500,00
i = 1,2%
n=5
PV= ?
Segundo passo: adicione os valores a fórmula e realize o cálculo.
Vamos praticar? Maria Helena deseja saber o valor poupado durante 13 meses
caso realize uma sequência de 13 depósitos no valor de R$620,00 cada. Sendo que a
caderneta de poupança possui uma remuneração a taxa de juros de 0,80% a.m. Qual será
o valor futuro poupado por Maria Helena?
● Primeiro passo: vamos separar os valores expostos na questão
PMT= R$ 620,00
i = 0,80%
n = 13
FV= ?
● Segundo passo: adicione os valores a fórmula e realize o cálculo.
2.3
-
Isto indica que o valor da prestação para cada unidade da moeda de valor gera 5
O termo “caixa” representa os ativos que têm como principal característica a liquidez
imediata, ou seja, são valores em moeda, mantidos na tesouraria da empresa ou deposi-
tados em contas-corrente bancárias de liquidez imediata e, em sua maior parte, livres para
serem usados a qualquer momento.
Segundo Sá e Moraes (2005), a gestão de caixa é a atividade da administração
-
do-as para que não ofereçam problemas de liquidez para a empresa.
Neste contexto, Padoveze (2010) esclarece que as empresas, com o intuito de
Essa etapa acontece após a execução das transações dos eventos econômicos
previstos no plano orçamentário. Não se concebe um plano orçamentário sem o pos-
terior acompanhamento dos acontecimentos reais versus os planejados e a análise de
suas variações.
Segundo Padoveze (2010), a base do controle orçamentário é o confronto dos dados
orçados contra os dados reais obtidos pelo sistema de informação contábil. As variações ocorri-
campanha publicitária;
c) Planejamento operacional: é o planejamento de curto prazo (de seis meses a
três anos) que tem por objetivo maximizar os recursos da empresa aplicados
em operações de um determinado período.
processo lógico analítico de escolha da posição futura da empresa vis-à-vis com o ambien-
te, foi inventado por empresas que procuravam combater a saturação do crescimento e a
obsolescência tecnológica”.
Gracioso (1996, p. 41), a respeito do planejamento estratégico, relata que “de ma-
neira mais simples, o objetivo do planejamento estratégico consiste em encontrar formas
diferentes de conduzir os negócios para melhorar a performance futura da empresa”.
4.1
De acordo com Sá e Moraes (2005), toda empresa é orientada para a obtenção de
resultados que possam contribuir para a formação do lucro. Aumentar o valor da empresa
e assegurar sua continuidade deve ser a preocupação constante de seus administradores.
Daí a necessidade de adoção de sistemas formais de planejamento e controle que permitam
detectar a tempo as transformações que possam comprometer estes objetivos, de forma a
proceder aos ajustes necessários para adaptá-la à nova realidade.
Dentre essas transformações, Sá e Moraes (2005) destaca:
●
Estes indicadores serão tanto melhores quanto mais abrangentes eles forem.
está, automaticamente, controlando suas vendas e seus custos. Fica mais simples
do que controlar separadamente as vendas e os custos para, em seguida, integrar
os dois. Estes indicadores são chamados de indicadores primários. Evidentemente,
um bom sistema de controle deverá permitir, se for necessário, decompor e anali-
sar os diversos elementos que compõem um indicador primário. Os indicadores que
decompõem as informações contidas nos indicadores primários são chamados de
indicadores secundários. Os indicadores primários são sintéticos; os secundários,analíticos
(SÁ; MORAES, 2005).
Assim, ao preparar um sistema de controle, deve-se aplicar, sempre que
possível, o princípio da parcimônia. Pelo princípio da parcimônia, quanto mais
comportando dentro do previsto, de tal forma que as margens geradas não estejam sendo
indevidamente bloqueadas e impedidas de gerar lucro. Outro objetivo é assegurar que o
caixa gerado pelo lucro não esteja sendo indevidamente retido em contas do Ativo ou do
administrativos.
SAIBA MAIS
Conheça bem a empresa, o primeiro passo para garantir o controle de produção é co-
nhecer muito bem a sua empresa e os produtos que você tem para oferecer ao seu
cliente.
Elabore um roteiro Depois de conhecer a fundo a empresa e os processos que envol-
vem a fabricação dos produtos, o gestor pode investir na elaboração de um roteiro de
produção e planejamento.
Controle seu estoque uma vez que ter um bom controle de acervo ajuda muito a não
cometer erros que podem gerar sérios prejuízos.
Monitore os resultados é primordial para um bom planejamento e controle de produ-
ção industrial. É imprescindível que o gestor faça um acompanhamento constante para
avaliar se tudo está indo como o previsto ou se é necessário realinhar as estratégias
adotadas.
Serviço em logística é aquilo que agrega valor ao produto, porém, somente agrega valor
se o produto estiver disponível ao usuário na hora e lugar onde é demandado. Essa re-
lação “utilidade de tempo e lugar” que faz com que o cliente perceba o nível de serviço
ofertado, porém, quanto mais serviços são ofertados ao consumidor, maiores serão os
projetado mês a mês ao longo do período orçado. Assim, o orçamento de caixa procura
projetar a evolução do saldo do Disponível ao longo do período orçado. Conforme Assaf
-
LIVRO
Título: Planejamento, Programação e Controle da Produção
Autor: Irineu G. N. Gianesi, Mauro Caon e Henrique Luiz Corrêa
Editora: Atlas
Sinopse: Os sistemas integrados de gestão do empreendimento
MRP II/ERP são hoje os mais largamente utilizados pelas em-
presas ao redor do mundo para o suporte integrado à tomada de
decisão. A adoção de aplicativos de software que se utilizam da
lógica MRP II/ERP, como o SAP, o BAAN4, o ORACLE ou várias
dezenas de outros comercialmente disponíveis, está hoje no topo
da lista de prioridades de grande parte dos gestores dos processos
empresariais modernos. Entretanto, se a compra de um aplicativo
de software robusto é condição necessária para o sucesso no uso
FILME/VÍDEO
Título: Apollo 13
Ano: 1995
Sinopse:
da NASA, traz, segundo Dario Rais Lopes, professor da Escola de
Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e assessor
especial do Grupo Ecorodovias, a essência da engenharia, com
aplicação dos conceitos da física, o trabalho em equipe, a criativi-
dade a construção do novo e a sua reconstrução em circunstâncias
-
do para o módulo lunar, feito pelos engenheiros na NASA, mas
só com os materiais que havia na nave, para que os astronautas
pudessem reproduzir, é um dos exemplos mais bonitos da prática
da engenharia”. A habilidade inovar, adaptar, trabalhar sob pressão
são habilidades essenciais para o programador de produção.
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e Suas Aplicações. São Paulo: Atlas,
2003
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90
CONCLUSÃO GERAL
-
zação. Assim, estudamos a importância do planejamento e controle estratégicos para uma
empresa a longo prazo, por meio de uma série de decisões administrativas que conduzirão
a empresa na elaboração do orçamento empresarial, com o objetivo de adotar níveis rea-
listas de lucros e do retorno do investimento.
Na unidade II vimos sobre os principais conceitos do orçamento de vendas e falamos
Vimos sobre o orçamento de mão de obra direta ou indireta. Observamos como são orçadas
91