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Geografia de Mocambique II
Geografia de Mocambique II
Geografia de
Moçambique II
Geografia Económica de Moçambique - G0146
Moçambique - Beira
Telefone: 23 32 64 05
Cel: 82 50 18 44 0
Fax:23 32 64 06
E-mail: ced@ucm.ac.mz
Website: www.ucm.ac.mz
2
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente manual,
dr. Pompilio C. Ambrósio , gostariam de agradecer a colaboração dos seguintes indivíduos e
instituições na elaboração deste manual:
Índice
Visão geral 1
Bem - vindo a Geografia de Moçambique II ................................................................ 1
Objectivos do curso ......................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ............................................................................... 2
Como está estruturado este módulo .................................................................................. 2
Ícones de actividade .......................................................................................................... 3
Acerca dos ícones .......................................................................................... 3
Habilidades de estudo ....................................................................................................... 3
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 4
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)................................................................................. 4
Avaliação .......................................................................................................................... 5
Unidade I 7
Introdução ao Estudo da População .................................................................................. 7
Introdução .............................................................................................................. 7
Sumário .......................................................................................................................... 11
Exercícios ....................................................................................................................... 11
Unidade II 12
Factores da distribuição da População ............................................................................ 12
Introdução ....................................................................................................................... 12
Sumário ........................................................................................................................... 13
Exercícios........................................................................................................................ 14
Unidade III 15
Movimentos Migratórios ................................................................................................ 15
Introdução ....................................................................................................................... 15
Sumário ........................................................................................................................... 18
Exercícios........................................................................................................................ 19
Unidade IV 20
Repartição geográfica da população ............................................................................... 20
Introdução .............................................................................................................. 20
Sumário ........................................................................................................................... 22
Exercícios........................................................................................................................ 23
Unidade V 23
Problemas demográficos da actualidade ......................................................................... 23
Introdução ............................................................................................................ 23
ii
Sumário ........................................................................................................................... 27
Exercícios........................................................................................................................ 30
Unidade VI 31
Agricultura ...................................................................................................................... 31
Introdução ............................................................................................................ 31
Sumário ........................................................................................................................... 40
Exercícios........................................................................................................................ 41
Unidade VII 42
Estratégias do III Congresso da FRELIMO .................................................................... 42
Introdução ............................................................................................................ 42
Sumário ........................................................................................................................... 46
Exercícios........................................................................................................................ 47
Unidade VIII 48
Factores de eficiência económica de Moçambique ........................................................ 48
Introdução ............................................................................................................ 48
Sumário ........................................................................................................................... 50
Exercícios........................................................................................................................ 52
Unidade IX 53
Pecuária ........................................................................................................................... 53
Introdução ............................................................................................................ 53
Sumário ........................................................................................................................... 58
Exercícios........................................................................................................................ 59
Unidade X 60
Actividade agro-pecuária e o ambiente .......................................................................... 60
Introdução ............................................................................................................ 60
Sumário ........................................................................................................................... 62
Exercícios........................................................................................................................ 63
Unidade XI 64
A Pesca ........................................................................................................................... 64
Introdução ............................................................................................................ 64
Sumário ........................................................................................................................... 68
Exercícios........................................................................................................................ 69
Unidade XII 70
Impacto ambiental da actividade pesqueira .................................................................... 70
Introdução ............................................................................................................ 70
iii
Sumário ........................................................................................................................... 72
Exercícios........................................................................................................................ 72
Unidade XIII 73
Silvicultura ...................................................................................................................... 73
Introdução ............................................................................................................ 73
Sumário ........................................................................................................................... 75
Exercícios........................................................................................................................ 76
Unidade XIV 77
Gestão de recursos florestais e faunísticos ..................................................................... 77
Introdução ............................................................................................................ 77
Sumário ........................................................................................................................... 88
Exercícios........................................................................................................................ 88
Unidade XV 90
Indústria .......................................................................................................................... 90
Introdução ............................................................................................................ 90
Sumário ........................................................................................................................... 93
Exercícios........................................................................................................................ 93
Unidade XVI 94
Indústria transformadora ................................................................................................. 94
Introdução ............................................................................................................ 94
Sumário ........................................................................................................................... 98
Exercícios........................................................................................................................ 98
Unidade XX 112
Turismo em Moçambique ............................................................................................. 112
Introdução .......................................................................................................... 112
Sumário ......................................................................................................................... 117
Exercícios...................................................................................................................... 117
Visão geral
Bem - vindo a Geografia de
Moçambique II
A presente cadeira de Geografia Económica de Moçambique,
enquadra-se no ramo da geografia económica que estuda as
diferenças territoriais, o estudo das actividades produtivas e sua
diferenciação territorial.
Este estudo pressupõe o conhecimento e análise das diferenças
territoriais e da potencialidade dos recursos naturais e humanos e
da sua utilização em estreita ligação com outros ramos da geografia
económica e esta consubstancia-se pelas necessidades teóricas e
praticas da sociedade no que diz respeito ao desenvolvimento,
distribuição e redistribuição dos recursos.
Objectivos do curso
Ao terminar o estudo da cadeira de Geografia de Moçambique II, o
estudante deverá ser capaz de:
Situar Moçambique no contexto regional e global.
Dominar conceitos para a inserção regional e global da
situação sócio – económica de Moçambique.
Identificar as principais formas de produção sócio –
Objectivos
económica.
Compreender as relações entre a comunidade e o meio
natural,
Fornecer aos estudantes as potencialidades de Moçambique.
Explicar a importância dos recursos naturais e humanos no
desenvolvimento de Moçambique.
2
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes
de começar o seu estudo.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem incluir
livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / módulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores
resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os
bons resultados apenas se conseguem com estratégias eficazes e por isso é
importante saber como estudar. Apresento algumas sugestões para que
possa maximizar o tempo dedicado aos estudos:
Antes de organizar os seus momentos de estudo reflicta sobre o ambiente
de estudo que seria ideal para si: Estudo melhor em
casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de manhã/de
tarde/fins-de-semana/ao longo da semana? Estudo melhor com
música/num sítio sossegado/num sítio barulhento? Preciso de um intervalo
de 30 em 30 minutos/de hora a hora/de duas em duas horas/sem
interrupção?
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da
matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já
domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas partes da matéria
do que saber pouco sobre muitas partes.
Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes das avaliações, porque,
devido à falta de tempo e consequentes ansiedade e insegurança, começa a
ter-se dificuldades de concentração e de memorização para organizar toda
a informação estudada. Para isso torna-se necessário que: Organize na sua
agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar
durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o
utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao estudo e
a outras actividades.
4
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacteo pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor,
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interacção, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa fase
posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for de natureza
geral. Contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de
expediente.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem
a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período pode
apresentar duvidas, tratar questões administrativas, entre outras.
O estudo em grupo com os colegas é uma forma a ter em conta, busque
apoio com os colegas, discutam juntos, apoiemse mutuamente, reflictam
sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o seu
próprio saber e desenvolva suas competências.
Avaliação
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com
base no chamado regulamento de avaliação.
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual,
concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira.
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões
presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média de
frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar 3 (três) trabalhos, 2 (dois) testes
e 1 (exame).
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados como
ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de cientificidade,
a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações, a identificação das
referências utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual.
consulteos.
7
Unidade I
Introdução ao Estudo da
População
Introdução
Quando estudamos uma pequena região, um pais ou mesmo um
continente, devemos também estudar os homens que nele habitam,
as sociedades que vivem nessas regiões, precisamos de conhecer
quantos e como são os indivíduos, quais são as actividades que eles
desenvolvem e como estão organizados. Assim, uma população é
um conjunto ou totalidade dos habitantes de uma região, de um
país, de um continente ou do planeta.
Conceitualizar a População
1. Características Gerais
A população moçambicana desde os tempos remotos sofreu uma
influência de vários fenómenos demográficos, com particular
destaque para a imigração dos povos Bantu, que alterou o modo de
vida nómada que caracterizava esta população ao introduzir o
cultivo da terra com a enxada. Deste modo, a agricultura passa a ser
considerada actividade económica dominante, pois, substitui a caca
8
Quadro 01
Crescimento da população
Ano População Tx media de crescimento
1950 6.465,5 -
1955 6.953,7 1.5
1960 7.595,3 1.8
1965 8.404,8 2.0
1970 9.407,7 2.3
1975 10.627,3 2.4
1980 12.130,0 2.6
1990 14.151,4 2.6
1997 16.099.2 2.3
2007 20.002,0* 3.0
Fonte: INE
Sumário
A população moçambicana sofreu uma mestiçagem de vários
povos, desde os bantu, Karangas, Nguni ate aos Portugueses. A
principal actividade básica foi e continua a ser a agricultura de
cereais para o sustento familiar e mínima parte para a venda.
Exercícios
Entregar os exercícios 2 e 3 desta unidade
1. Defina o conceito População
2. Caracterize os principais indicadores demográficos em
Moçambique
3. Porque razão estuda a população do nosso pais?
12
Unidade II
Factores da distribuição da
População
Introdução
Como se pode depreender, a população moçambicana vive numa
superfície de 799.380 quilómetros quadrados e ela não vive
distribuída de forma igual em toda superfície. Por isso, nesta
unidade abordaremos as razões que explicam a desigual
distribuição da população do nosso pais.
Factores naturais
O clima com as suas variações de temperatura e
pluviosidade,
Relevo de montanha ou de planície
13
Sumário
A população moçambicana está distribuída de forma desigual
devido a vários factores físico naturais e sócio económicos.
Exercícios
N.B: Entregar o exercício 1 desta unidade
Unidade III
Movimentos Migratórios
Introdução
Os movimentos migratórios são deslocamentos geográficos de
uma população de um local de origem a um local de destino. Nesta
unidade iremos abordar os principais movimentos migratórios bem
como suas consequências para o nosso país.
1. Movimentos Migratórios
Quadro 02
Principais fluxos migratórios
Sumário
Migrações são deslocamentos geográficos de uma população de um
local de origem a um local de destino. Elas são resultado de
mudança de residência habitual que pode ocorrer fora ou dentro de
um pais. Encontramos em Moçambique três principais fluxos
migratórios, designadamente: Migrações Internas, Migrações
Campo – Cidade e Migrações Internacionais.
19
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 2 e 3 desta unidade
Unidade IV
Repartição geográfica da
população
Introdução
Como é do seu conhecimento uma repartição populacional sera
sem duvidas as diferentes formas de organização da sociedade no
territorio, criando um conjunto de inter relações com o meio
ambiente natural, dando origem a espaços bem definidos e com
caracteristicas proprias.Nesta unidade o caro estudante ira estudar a
densidade populacional de Moçambique, bem como as principais
causas do desiquilibrio da densidade populacional.
1.Densidade populacional
Uma densidade populacional corresponde ao número de habitantes
por quilómetro quadrado e obtém-se dividindo a população
absoluta pela superficie por ela ocupada.
Segundo INE (2007) dados colhidos do III RGPH, indicam que a
população Moçambicana está ajustada em 22,4 milhões de
habitantes, ocupando uma área de 799.380 km2 e com uma
densidade populacional estimada em 28 hab. /Km2.
21
Quadro 03
As principais cidades de Moçambique
Sumário
Lembrar que segundo dados estatisticos do ultimo censo
populacional, a população Moçambicana cresceu
consideravelmente, estimada em 22,4 milhões de habitantes,
ocupando uma área de 799.380 km2 e com uma densidade
populacional estimada em 28 hab./km2.
A taxa de crescimento da população é de 2.4%, com uma
população urbana calculada em 31.5%.
As migrações tambem contribuem para o desiquilibrio
populacional, principalmente nos locais de partida e de chegada.
Em Moçambique, os principais centros urbanos sofrem maior
pressão demografica imigrante proveniente das provincias, uma
situação que contribui para a diminuição do seu peso a medida que
a distância aumenta. Esta imigração da população as cidades tem
como proposito a procura de melhores condições de trabalho,
diminuição de despesas ou custos de transportes entre outras.
23
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 1 e 2 desta unidade
Unidade V
Problemas demográficos da
actualidade
Introdução
Logo após a independência nacional, o país conheceu um aumento
populacional nas cidades o que originou a falta de habitação,
cuidados sanitários, falta de instituições de ensino, proliferação de
bairros de lata, deficiente saneamento urbano, falta de transportes e
outros serviços sociais.
1.Educação
- Entende-se por educação como um direito fundamental de cada
indivíduo, um instrumento central para a melhoria das condições de
vida e elevação do nivel científico e técnico dos cidadãos.
É um meio básico para a compreensão e intervenção nas tarefas de
desenvolvimento social.
É um logo processo que permite um contínuo desenvolvimento de
conhecimentos, capacidades e habilidades para a vida do indivíduo
e como membro da sociedade.
Moçambique nos últimos 25 anos conseguiu reduzir a taxa de
analfabetismo de 93% para 51,9%, merecê de um grande esforço
do governo no ambito de escolarização gratuita e obrigatória.
Embora se verifique esta redução ainda subsiste uma percentagem
da população adulta iletrada nas zonas rurais das regiões Centro e
Norte do país.
A campanha nacional de Alfabetização desencadeada pelo
Ministério de Educação e Cultura contribui e é um primeiro passo
para a melhoria das condições de vida das camadas mais
vulneráveis.
Do lado feminino a alfabetização contribui para a sua capacitação
no controlo da sua vida e sua emacipação.
Como todos podem estar recordados, uma pessoa escolarizada
poderá elevar a produtividade, gerar emprego e prevenir doenças
como a Malária, a Cólera, o HIV/SIDA, bem como o seu
envolvimento naas actividades sócio- económicas e políticas, uma
condição privilegiada para uma sociedade livre e literada.
2.Habitação
O problema habitacional é um facto transversal para o mundo no
geral e para Moçambique em particular, um problema que está
associado a pobreza, o desemprego e a baixa escolaridade o que
remete as comunidades à màs condições de vida, higienico
25
3.Saúde
- Segundo a OMS, a saúde é um bem-estar físico, psicológico e
social do indivíduo. O estado actual da saúde e de incidência da
doença em Moçambique está ligado ao nível de desenvolvimento
social e económico. O quadro clinico do país é caracterizado pelas
doenças infecciosas e transmissíveis como a malária, diarreia, as
infecções respiratórias, a tuberculose e o HIV/SIDA.
A Constituição da República estabelece que a saúde é um direito de
cada cidadão, cabendo o estado o dever de criar condições
necessárias para que o cidadão alcance níveis aceitáveis de saúde.
Algumas estratégias do sector de saúde com vista a cumprir com
este objectivo:
26
4. Emprego
O desemprego atingiu países com diferentes níveis de
desenvolvimento devido a emigração e também como
consequência do movimento migratório aliado a fraca
escolarização e o elevado crescimento populacional.
Nos centros urbanos, p.ex: Maputo, Beira e Nampula não tem
capacidade de resposta para albergar e empregar grande número de
imigrantes.
Por isso, actualmente observa-se grande mão-de-obra excedentária,
fraca escolarização, e este crescimento populacional não está sendo
acompanhado pelo crescimento de infra-estruturas sociais e
económicas que possa oferecer emprego as pessoas.
5. Meio Ambiente
O rápido crescimento populacional conduz a degradação dos solos,
pois, a comunidade exerce grande pressão sobre a ocupação dos
espaços, através do uso intensivo e desregrado de terras marginais,
pouco férteis e de grande declive para a prática de agricultura e
fixação de residências.
O desemprego, a baixa escolaridade, remete as comunidades à màs
condições de vida, higienico - sanitárias, eclosão de doenças e
deficiente saneamento do meio ambiente.
27
Sumário
No quadro educacional, o país nos últimos 25 anos conseguiu
reduzir a taxa de analfabetismo de 93% para 51,9%, merecê de um
grande esforço do governo no ambito de escolarização gratuita e
obrigatória, apesar da persistência de uma percentagem da
população adulta iletrada nas zonas rurais das regiões Centro e
Norte do país.
A campanha nacional de Alfabetização desencadeada pelo
Ministério de Educação e Cultura contribui e é um primeiro passo
para a melhoria das condições de vida das camadas mais
vulneráveis.
Na política habitacional, existe uma maior preocupação do governo
em recuperar as infra-estruturas sociais e serviços que estiveram
operacionais no passado, construção de complexos habitacionais
para alugar a preços bonificados, a distribuição de terrenos para
construção de habitação, demarcação de talhões, sendo um grande
passo para a melhoria do problema prevalecente e divulgação de
normas de urbanização para disciplinar o uso de solo urbano e peri-
urbano.
28
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 2 e 3 desta unidade
Unidade VI
Agricultura
Introdução
Como é sabido, a agricultura é uma actividade económica básica do
sector primário que consiste no cultivo de plantas e criação de
animais destinadas a alimentação da população e fornecer matérias-
primas a indústria.
Conceitualizar a agricultura
1. Agricultura em Moçambique
1. Agricultura Tradicional
Climáticos
É o mais importante factor natural que influi na agricultura de
Moçambique, pois, quantidade de calor e luz recebidos pelas
plantas, a duração da estação vegetativa, a quantidade de
precipitação da estação vegetativa, a quantidade de humidade no
solo determinam o crescimento das plantas.
Topográficos
A disposição do relevo em planícies, planaltos e montanhas, bem
como a selecção de terrenos para o cultivo, constitui um factor
determinante para a selecção de culturas que se adequam a um
certo tipo de relevo.
Outrossim, a existência de planícies férteis ao longo do litoral e
planícies fluvio- marinhas nas margens dos rios e mares ajudam o
desenvolvimento da actividade agrícola e maior pressão
demográfica sobre esses espaços, enquanto que nas zonas de
planalto poderão se desenvolver culturas técnicas e de rendimento
como o tabaco, chá, sisal entre outras.
34
Pedologicos
O solo constitui o suporte muito importante para o
desenvolvimento das plantas. E como deve estar a imaginar, os
solos são formados por uma variedade de minerais e de substâncias
orgânicas, e de acordo com a sua composição física e química eles
estão estreitamente ligados ao clima e a cobertura vegetal, bem
como a sua aptidão para o cultivo de diferentes tipos de culturas,
podendo variar significativamente.
No nosso país os solos mais apropriados a culturas alimentares e ou
de rendimento podem ser localizados na zona centro e norte, pois
possuem os elementos de clima acima descritos.
- Principais Plantações
Plantação de Sisal
Plantação de Tabaco
Medidas tomadas
a) Agricultura Familiar
40
b) Agricultura de Plantações
Sumário
Agricultura é uma actividade económica básica do sector primário
que consiste no cultivo de plantas e criação de animais destinadas a
alimentação da população e fornecer matérias-primas a indústria.
Exercícios
Entregar os exercícios 2,4 e 5 desta unidade
Sector
familiar
Passado
colonial
Plantações
42
Pós Sector
independência familiar
Plantações
Unidade VII
Estratégias do III Congresso da
FRELIMO
Introdução
Após 10 anos de luta Armada de Libertação de Moçambique e a
conquista da independência nacional, o governo tomou importantes
medidas de recuperar a agricultura, uma actividade que servisse os
interesses da população. Nesta unidade falaremos das estratégias
tomadas no III congresso da Frelimo no ramo agrário em
Moçambique e seus principais constrangimentos.
Sumário
Lembrar que no periodo pós independência, a actividade agrícola
quando praticada de forma individual não permitia o
desenvolvimento muito rápido e dificultava a planificação dos
trabalhos, dai que houve a necessidade de adopção de estratégias
ou directivas económicas traçadas pelo III congresso da Frelimo
que definiu a Aldeia Comunal como sendo a forma superior de
organização da vida no campo,
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 1 e 3 desta unidade
Unidade VIII
Factores de eficiência económica
de Moçambique
Introdução
Nesta unidade procuramos fazer uma crítica histórica e filosófica
dos grandes mentores da dialéctica marxista a volta do
desenvolvimento económico para compreendermos como as
políticas poderão ajudar na promoção ou criação de incentivos para
a produção agrícola, a base do nosso desenvolvimento.
1. A ortodoxia Dogmática
Daí que um dos pontos que deve merecer a nossa crítica é o modelo
binário da luta de classes, que concebe uma dialéctica de conflito
entre exploradores malvados e explorados messiânicos.
Sumário
Segundo a dialéctica marxista é importante compreender que a
simplificação de procedimentos burocráticos e a flexibilização da
legislação laboral, constitui um grande incentivo a investimentos
em Moçambique.
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 1 e 3 desta unidade
Unidade IX
Pecuária
Introdução
Pecuária é uma actividade do sector primário que consiste na
domesticacao e criacao de animais com vista ao aproveitamento da
carne e leite para alimentacao e a pele e marfim como matéria-
prima para a indústria. Nesta unidade abordaremos os factores de
produção pecuaria, o passado colonial e o pós-independecia da
actividade pecuaria, bem como a importância e a distribuição
geográfica do gado.
Conceitualizar a Pecuária
1. Pecuária
Quadro 05
Efectivos de gado Bovino
Fonte: INE
6. Importância da pecuária
Sumário
A actividade pecuaria é muito antiga e segundo se sabe ela surgiu
simultaneamente com a agricultura e em Moçambique está mais
concentrada na região sul do país, concretamente em Gaza e
Maputo. No passado colonial, a actividade pecuária era explorada
por grandes empresas privadas capitalistas, num modelo
empresarial de grandes criadores de gado, modelo empresarial de
médio e pequenos criadores e modelo tradicional do sector familiar.
Estas empresas eram dirigidas e controladas pelos grandes
criadores colonialistas que dominavam não so a exploração mas
também o comércio dos produtos pecuários e os pequenos
criadores não possuíam nenhuma possibilidade de sobrevivência.
Após a independência e sobretudo depois do III congresso da
Frelimo, novas orientações foram traçadas com a finalidade de
estimular a produção pecuaria nas cooperativas e empresas sob o
controlo do estado.
A actividade pecuaria era explorada pelas grandes empresas agro-
pecuárias, pequenos e médios criadores, criadores do sector
familiar e cooperativas agro-pecuárias.
59
Exercícios
1. Defina a pecuária.
Unidade X
Actividade agro-pecuária e o
ambiente
Introdução
A educação ambiental é um processo permanente no qual os
indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio
ambiente e adquirem conhecimentos, habilidades, experiências,
valores e a determinação que os tornam capazes de agir individual
ou colectivamente na busca de soluções para os problemas
ambientais presentes e futuros (UNESCO, 1987). A unidade vai
abordar os impactos ambientais da actividade agro-pecuária e
estratégias de mitigação.
No sector Familiar
- O rápido crescimento populacional conduz a degradação dos
solos, pois, a comunidade exerce grande pressão sobre a ocupação
dos espaços, através do uso intensivo e desregrado de terras
61
No sector empresarial
- A degradação ambiental neste sector é originada pela utilização
de agro – químicos.
- Gestão e manutenção inadequada de dos sistemas de regadio e
drenagem.
- Praticas deficientes de lavouras mecanizadas. Essas praticas por
vezes conduzem ao surgimento de fenómenos como a salinização,
alcalinização e erosão de solos.
Sumário
A actividade agro-pecuária é responsável por vários problemas
ambientais ligados tanto ao nível do sector familiar, como no sector
empresarial. O rápido crescimento populacional conduz a
degradação dos solos, pois, a comunidade exerce grande pressão
sobre a ocupação dos espaços, através do uso intensivo e
desregrado de terras marginais, pouco férteis e de grande declive
para a pratica de agricultura e fixação de residências.
Com efeito, observa-se na fase actual um aumento da consciência
da preservação do ambiente e sobretudo na flora e fauna, formação
de quadros e criação de associações ligadas ao ambiente (MICOA).
63
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 2, 3 e 4 desta unidade
a) Mencione –os
Unidade XI
A Pesca
Introdução
A Pesca é uma actividade do sector primário que consiste na
captura de peixes e outros mariscos com objectivo de fornecer
alimentos a populacao e a matéria-prima a indústria. Nesta unidade
iremos tratar das características da costa moçambicana, principais
zonas costeiras, tipos de pesca bem como a sua importância para a
economia nacional.
1. Conceito
- Carapau e a cavala.
68
- Crustáceos,
- Os peixes demersais,
- Lagosta de rocha,
Sumário
A costa moçambicana possui cerca de 2780 quilómetros de
comprimento, com uma grande diversidade de características
físicas, da orla costeira (terra firme) assim como das águas que
banha. A costa moçambicana é arenosa e coralífera a norte, baixa
na parte central e a costa sul é baixa, composta por dunas e rochas,
com numerosas lagunas paralelas a costa que o separa do mar.
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 2 e 4 desta unidade
Unidade XII
Impacto ambiental da actividade
pesqueira
Introdução
O nosso país possui uma extensa costa com cerca de 2780
quilómetros, sendo a 3ª maior costa marítima de Africa, onde
vivem dois terços da população o que faz da pesca uma das
actividades importante para a subsistência das comunidades. Nesta
unidade poderá estudar os impactos ambientais da actividade
pesqueira e com particular destaque para as formas de mitigação do
problema.
2. Estratégias de mitigação
Sumário
A actividade pesqueira é praticada de forma desregrada, a pesca
comercial e artesanal decorrem em plataforma continental.
- Redução da biodiversidade.
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios desta unidade
Unidade XIII
Silvicultura
Introdução
Consiste na prática de cultivar, conservar arvores ou arbustos
dentro de um sistema de uso da terra para fins de lenha, forragem,
fruta, medicamentos, sombra, melhoramento de solos, conservação
de águas, entre outros. O caro estudante poderá estudar nesta
unidade as principais espécies madeireiras do país assim como a
Importância sócio económica da silvicultura.
Definir a silvicultura
1. Conceito
A Silvicultura -é uma ciência que se dedica ao estudo de métodos
naturais e artificiais de regenerar e melhorar os povoamentos
florestais.
Quadro 06
Principais espécies
Sumário
A silvicultura é um processo de selecção, tratamento científico
mais aprofundado de animais e melhoramento de espécies para fins
económicos. Moçambique é um pais rico em diversidade florestal,
pois, este não se encontra em qualquer parte do mundo, dai a
necessidade de preservar as diferentes espécies existentes, um
factor determinante para o desenvolvimento da nossa economia. A
silvicultura não produz apenas matéria básica para o homem, mas
76
Exercícios
Entregar os exercícios 2 e 3 desta unidade
Unidade XIV
Gestão de recursos florestais e
faunísticos
Introdução
Em Moçambique a política nacional sobre as florestas e a fauna
tem um horizonte de longo prazo e actualmente a sua
materialização está sendo reflectida no programa nacional de
florestas e fauna bravia. Ao longo desta unidade irá estudar as
politicas e a gestão dos recursos florestais e faunisticos, protecção e
conservação da floresta e fauna bravia.
2.3. O Reflorestamento
Devido a relativa abundância dos recursos florestais naturais, a
tradição do reflorestamento é limitada em Moçambique. Os
projectos de reflorestamento iniciados no fim da década de setenta
estão paralisados por falta de sustentabilidade técnica e financeira.
Os pequenos projectos de reflorestamento lançados na década de
oitenta junto das comunidades rurais não tiveram sucesso nem
continuidade.
Sumário
Em Moçambique, a política e estratégia de desenvolvimento de
florestas e fauna bravia enquadra-se no programa do governo
estabelecido pela resolução 4/95 de 9 de Maio da Assembleia da
República e na política agrária e estratégia de implementação
aprovada pelo Conselho de Ministro em Outubro de 1995.
O Governo promoverá a utilização racional e sustentável dos
recursos florestais e faunísticos para o benefício económico, social
e ecológico da actual e Futura geração dos Moçambicanos.
O país conta com cerca de 46 000 hectares de plantações florestais
estimando-se em 19 milhões de ha a área florestal com potencial
para produção de madeira. Nesta categoria de floresta produtiva
estima-se um volume comercial em pé (acima de 40 cm DAP1) de
aproximadamente 22 milhões de metros cúbicos, o que permite um
corte anual de 500 mil metros cúbicos.
As plantações industriais, sobretudo de pinheiros, encontram-se
localizadas maioritariamente na província de Manica. Estas
plantações abastecem a única unidade de processamento de
exóticas do país.
As plantações destinadas á produção de combustível lenhoso,
constituídas por eucaliptos, foram estabelecidas ao redor dos três
maiores centros urbanos.
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 1, 3 e 4 desta unidade
Unidade XV
Indústria
Introdução
A Industria é uma actividade do sector secundário que consiste na
transformação da matéria-prima no produto elaborado com base na
máquina. Nesta unidade iremos abordar as características da
indústria em Moçambique, bem como a sua distribuição geográfica
pelo território.
1. Características Gerais
1.1. Conceito:
Quadro 07
Industria extractiva
Fonte: M.R.M
Quadro 08
Reservas minerais
Minério Localização
Reservas de pentoxido de tantalo Zambézia na região pegmatitica
Jazigos de Ferro (124 milhões/ton) Manica, Tete e Nampula
Jazigos de titano- magnetite, (50 milhões/ton) Tete
Reservas de bauxite (130 mil /ton) Zambézia
93
Fonte: M.R.M
Sumário
Como devem estar recordados, logo após a independência e
concretamente nos anos 80 existia no país pequena industria
transformadora de produtos agrícolas nas pequenas vilas da então
colónia de Moçambique ou em zonas rurais, para o processamento
de algodão, cana-de-açúcar, sisal, copra e chá. Estas unidades
industriais estavam instaladas sem o capital Português numa fase
agro-industrial no país, pois a metrópole portuguesa sentia-se
incapaz de investir de igual modo em todas as suas colónias a
semelhança do que acontecia com as colónias inglesas e francesas.
As indústrias extractivas no passado estavam localizadas nos
distritos da Zambézia, Nampula, Tete e Manica, actuais províncias
do mesmo nome e nos distritos de Niassa, Sofala e Lourenço
Marques.
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 2 e 3 desta unidade
Unidade XVI
Indústria transformadora
Introdução
Industria Transformadora
Quadro 09
Industria pesada
Fonte: INE
Sumário
A indústria transformadora nacional surge como resultado de um
longo processo que começa do sec.xx ate a fase actual e obedeceu 7
fases evolutivas. As indústrias ligeiras ou leves, fabricam produtos
alimentares, bebidas, tecidos, aparelhos eléctricos, móveis e outras.
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 1 e 3 desta unidade
Unidade XVII
Transportes
Introdução
Transporte – é o movimento de pessoas e mercadorias de um local
para o outro. Nesta unidade serão assuntos como o sistema ferro -
portuário e os principais portos e caminhos de ferro em
Moçambique.
Transportes
a. Meios de transporte
Transportes aquaticos:
Maritimo – navios
Fluvial – barcos
Sumário
O transporte surge da necessidade de vencer distancias entre
diversos pontos de interesse do território, resultou em esforço por
parte da sociedade no sentido de criar condições para facilitar as
deslocações. A penetração do capital estrangeiro (não Português)
nos sectores de produção agrícola para exportação, constitui a
principal razão para a implantação dos primórdios de um sistema
de transporte no país.
Exercícios
N.B: Entregar os exercícios 1 e 2 desta unidade
Unidade XVIII
Corredores de Desenvolvimento
Introdução
Nesta unidade a discussão estará centrada em torno dos principais
corredores de desenvolvimento em Moçambique.
1. Corredores de Desenvolvimento
Sumário
O nosso país no âmbito da organização regional da Africa Austral
SADC assumiu a responsabilidade de coordenar o sector dos
transportes devido a posição geográfica privilegiada que se
encontra. E com vista a estabelecer ligações com os países do
interior institucionalizou-se os corredores de transportes,
designadamente: corredor de desenvolvimento do norte ou de
Nacala (CDN), corredor da Beira, localizado no centro do país e
corredor de Limpopo na zona sul do país.
Exercícios
Entregar os exercícios 2 desta unidade
Unidade XIX
Comércio
Introdução
O comércio consiste na troca e aquisição de produtos e bens de
consumo do dia a dia. A troca de excedentes agrícolas de uma
região da outra, constitui a forma mais antiga da actividade
comercial entre vários povos do nosso país.
1. Actividade Comercial
2. Balança Comercial
Sumário
Na verdade a troca de excedentes agrícolas de uma região para a
outra, constitui a forma mais antiga da actividade comercial entre
vários povos do nosso país.
Exercícios
Entregar os exercícios 2 e 4 desta unidade
112
Unidade XX
Turismo em Moçambique
Introdução
O Turismo é um conjunto de actividades desenvolvidas pelas
pessoas ao longo das viagens, estaladas em locais de fora de seu
enquadramento por um período consecutivo, com ou sem um fim
lucrativo.
1.Turismo
Quadro.10
Cabo Delgado Ilhas do Ibo, Quilalia Beleza natural, clima, Praias, Conhas, pesca
sencar,Quirimba,Matemo e Rolas monumentos
Nampula clima
Milange Clima
Pebane, ilhas silva, Fogo, Coroa, Praias e condicoes para pesca desportiva
Casuarina e Epidendron
Zambézia
Quelimane, Palane e Zalala Praias e plantacoes de coqueiros
Catembe Praias
Maputo Ilha de Inhaca e dos Portugueses Riqueza biológica, praias e pesca desportiva
Fonte: MITUR
116
Sumário
No país assiste-se uma autêntica explosão de estâncias hoteleiras,
restaurantes, parques de campismo de uma forma desplanificada,
concentrando-se nas cidades de Lourenço Marques actual Maputo e
Beira, locais de fácil acesso as fronteiras com Africa do Sul e
Rodésia.
Exercícios
Entregar os exercícios 2,3 e 5 desta unidade
Unidade XXI
Distrito como pólo de
desenvolvimento
Introdução
Região é um vasto território ou área geográfica que pode ser
continente, pais, cidade, distrito ou localidade, aguas, ilhas
envolventes que apresentam uma homogeneidade das suas
condições naturais e socio-económicas possíveis de serem
delimitadas na base de critérios predefinidos.
- Pode ser definido também como sendo uma área que exerce
influencias de desenvolvimento sobre uma região, distrito,
localidade que interliga com outros complexos agro-industriais por
estradas e outras vias ou canais de comunicação que possibilitam a
circulação de fluxos de bens e serviços, capitais fixos e pessoas.
Sumário
O pólo de desenvolvimento não existe como uma unidade
isolada, mas sim, como unidade ligada ao desenvolvimento de
uma determinada região, através de canais de comunicação por
onde se propagam as transacções comerciais, os preços, fluxos
122
Exercícios
Entregar os exercícios 2, 3 e 4 desta unidade
Unidade XXII
Dívida externa de Moçambique
Introdução
Como se pode depreender muitos sábios defendem que uma
dívida externa se efectua com bancos, empresas e nalgumas
vezes feito de governos que toma o dinheiro emprestado em
bancos ou instituições financeiras estrangeiras. Nesta unidade
far-se-á particular destaque a volta dos principais credores, o
impacto da dívida externa nacional, assim como as estratégias
de mitigação da dívida externa em Moçambique.
Sumário
Moçambique é realmente um pais com abundantes recursos
naturais, faunisticos, turísticos, possui terras virgens que
carecem ainda de serem explorados por nós para elevar a
produtividade interna, elevar os níveis de exportação, o que iria
contribuir sobremaneira para o desenvolvimento da economia
nacional e erradicação da pobreza absoluta.
Exercícios
Entregar os exercícios 3 e 4 desta unidade
Unidade XXIII
Temas de actualidade
Introdução
O PARPA é o plano de acção para a redução da pobreza absoluta
em Moçambique. Nesta unidade iremos abordar os índices de
pobreza por províncias, o papel do FMI e o Banco Mundial na
economia nacional e o papel dos Parceiros Programáticos do
Governo.
1.PARPA
Quadro 11
129
01 Niassa 70.5
03 Nampula 68.9
04 Zambezia 68.1
05 Tete 82.3
06 Manica 62.6
07 Sofala 87.9
08 Inhambane 82.6
09 Gaza 64.7
Sumário
Moçambique é um dos países africanos beneficiários de maior
assistência internacional de desenvolvimento, pois, cerca de
50% das despesas anuais do governo são financiados pela ajuda
132
Exercícios
Entregar os exercícios 1 e 3 desta unidade
Unidade XXIV
Integração regional
Introdução
A integração regional consiste na criação de diversas modalidades
de acordos comerciais ou constituição de blocos regionais se deve a
busca dos países por maior desenvolvimento económico e expansão
do comércio.
- Fomentar a industrialização;
Sumário
A integração regional facilita as relações económicas entre
países, a liberalização dos mercados que se manifesta na
redução de tarifas entre os países do bloco (áreas de tarifas
preferenciais), uma união monetária onde todos os residentes
nos países do bloco podem realizar qualquer transacção sem
controlo ou restrição, um comercio livre nos mercados
regionais e com uma eliminação de tarifas. A integração
regional tem ganhos, mas também tem custos, ela se apresenta
actualmente como alternativa para o desenvolvimento
económico e social.O nosso país tem um grande potencial a
disponibilizar neste processo nas áreas dos portos e caminhos-
de-ferro, energia, turismo e outros.
Exercícios
Entregar os exercícios 2 e 3 desta unidade
Referências Bibliográfica