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Perícias em Estruturas de

Concreto Armado
Aplicação do Método GUT

Aula 3
Patologias em estruturas de concreto:
Anomalias exceto fissuras
Agenda
Aula 1 – Regulamentação Vigente
✓ Apresentação
✓ Considerações sobre regulamentação
Aula 2 – Patologias: Fissuras
✓ Fissuras não estruturais
✓ Fissuras estruturais
Aula 3 – Patologias: outras
✓ Patologias do concreto, exceto fissuras
Aula 4 – Classificação pelo Método GUT
✓ GUT - Definição dos parâmetros G, U, T e Composição da matriz
✓ Cálculo do GUT da Estrutura e Aplicação prática a partir de caso real
Aula 5 – Inspeção e Laudo Técnico
✓ Procedimentos de inspeção e Ensaios
✓ Elaboração de laudo
✓ Análises e discussões
enga LiaasMarina Knapp e enga Lucy Inês Olivan
Eng . Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp
FICHAS DAS ANOMALIAS:
• Características:
• Localizações:
• Peças mais sujeitas:
• Tempo de manifestação:
• Configuração esquemática:
• Foto exemplificando:

Eng
Engasas
. Lucy
. LucyInês
InêsOlivan
Olivane eLia
LiaMarina
MarinaKnapp
Knapp
TABELA RESUMO:

•Anomalia ou Falha: nome e abreviatura


•Causas Prováveis: corrosão, lixiviação, etc
• Gradação: superficial, média , profunda
• Origem: congênita, projeto, uso e manutenção, efetito de
terceiros ou intempéries
• Localização: element estrutural

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Concreto Segregado (CS)

Características: basicamente o fenômeno de segregação é


congênito e decorrente de falhas executivas durante a
concretagem.
Localizações: nos elementos estruturais:
• junto a base (de pilares, paredes e elementos estruturais
verticais);
• junto a face inferior (de vigas, lajes e elementos
estruturais horizontais);
• em junta de concretagem e dilatação (de elementos
estruturais em geral);
• em junção de elementos;
Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp
Concreto Segregado (CS)

Peças mais sujeitas: em geral


Tempo de manifestação: na concretagem

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Concreto Segregado (CS)

ANOMALIA OU
CAUSA PROVÁVEL GRADAÇÂO ORIGEM ELEMENTO
FALHA
1. Lixiviação ou ataque 1. Superficial: sem 1. Congênito 1.Laje
CS químico. aparecimento de
agregados graúdos 2. Uso e manutenção 2.Viga
CONCRETO 2. Falhas executivas.
SEGREGADO 2. Média: com 3. Efeito de terceiros ou 3.Pilar
aparecimento de intempéries
agregados graúdos 4.Parede
e sem
aparecimento de 5.Muro
armaduras
6.Junta de dilatação
3. Profunda: com
aparecimento de 7.Junta de concretagem
armaduras
*Outros

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Concreto Disgregado (DIS)

Características: Este fenômeno está ligado:


- à solicitação externa decorrente de ações de choque ou
impacto;
- esmagamento por contato direto entre dois elementos
estruturais, por exemplo proveniente de defeito em aparelho
de apoio;
- à corrosão de armaduras, quando o esforço for de origem
interna, devido o aumento de volume da barra em função
do produto de corrosão do aço;

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Concreto Disgregado (DIS)

Localizações:
- em qualquer peça, nas bordas, ao longo da armadura e nos
locais de choque ou impacto:
Peças mais sujeitas: quaisquer
Tempo de manifestação: ao longo da vida útil

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Concreto Disgregado (DIS)

ANOMALIA OU
CAUSA PROVÁVEL GRADAÇÂO ORIGEM ELEMENTO
FALHA
1. Aumento de volume por 1. Superficial: sem 1. Congênito 1.Laje
DIS corrosão da armadura. aparecimento de
agregados graúdos 2. Uso e manutenção 2.Viga
CONCRETO 2. Choque / impacto
DISGREGADO acidental. 2. Média: com 3. Efeito de terceiros ou 3.Pilar
aparecimento de intempéries
3. Esmagamento do agregados graúdos 4.Parede
concreto. e sem
aparecimento de 5.Muro
armaduras
*Outros
3. Profunda: com
aparecimento de
armaduras

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Concreto Desagregado (DES)

Características: O fenômeno ocorre em regiões onde possa


haver percolação de líquidos associado à qualidade do
concreto. Nesse fenômeno o cimento é retirado pela ação do
líquido, ficando os agregados livres da ação aglomerante da
pasta.
As principais causas da desagregação do concreto são:
- lixiviação: dissolução progressiva dos compostos da pasta
endurecida pela ação das águas brandas pouco salinas,
águas contendo concentração de ácidos ou bases. A
alteração química da pasta endurecida tem como
conseqüência a alteração das características mecânicas
do concreto.
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Concreto Desagregado (DES)

- ataque químico externo originário de atmosfera agressiva,


de lençol freático contaminados, de água proveniente de
chuva ácida, etc.
- qualidade do concreto: principalmente ligado a um grau
insuficiente de compacidade (alta porosidade), concreto
permeáveis,etc;
Localizações: geral
Peças mais sujeitas: quaisquer
Tempo de manifestação: ao longo da vida útil

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Concreto Desagregado (DES)

ANOMALIA OU
CAUSA PROVÁVEL GRADAÇÂO ORIGEM ELEMENTO
FALHA
1. Lixiviação ou ataque 1. Superficial: sem 1. Congênito 1.Laje
DES químico. aparecimento de
agregados graúdos 2. Uso e manutenção 2.Viga
CONCRETO 2. Falhas executivas.
DESAGREGADO 2. Média: com 3. Efeito de terceiros ou 3.Pilar
aparecimento de intempéries
agregados graúdos 4.Parede
e sem
aparecimento de 5.Muro
armaduras
6.Junta de dilatação
3. Profunda: com
aparecimento de 7.Junta de concretagem
armaduras
*Outros

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Carbonatação (C)
• Características: Á alta concentração de gás carbônico (CO2)
penetra nos poros do concreto quando este está exposto. A
umidade presente na estrutura dilui o CO2 e forma o ácido
carbônico (H2CO3). Este ácido reage com alguns
componentes da pasta de cimento hidratada e resulta em
água e carbonato de cálcio (CaCO3). O composto que reage
rapidamente com (H2CO3) é o hidróxido de cálcio
(Ca(OH)2).O carbonato de cálcio não deteriora o concreto,
porém durante a sua formação consome os álcalis da pasta e
reduz o pH, de 12,6 a 13,5 para valores próximos de 8,5,
despassivando a armadura e deixando-a sem proteção. Esse
processo causa manchas esbranquiçadas nas superfícies de
percolação do carbonato de cálcio (CaCO3), podendo formar
estalactites ou estalagmites.
Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp
Carbonatação (C)

Localizações:
• em peças expostas ao CO2;
•em contato com água;
•em locais úmidos.
Peças mais sujeitas: quaisquer;
Tempo de manifestação: ao longo da vida útil.

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Carbonatação (C)

ANOMALIA OU
CAUSA PROVÁVEL GRADAÇÂO ORIGEM ELEMENTO
FALHA
1. Concreto poroso 1. Superficial: sem 1. Congênito 1.Laje
C aparecimento de
2. Fissuras agregados graúdos 2. Uso e manutenção 2.Viga
CARBONATAÇÃO
2. Média: com 3. Efeito de terceiros ou 3.Pilar
aparecimento de intempéries
agregados graúdos 4.Parede
e sem
aparecimento de 5.Muro
armaduras
*Outros
3. Profunda: com
aparecimento de
armaduras

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Erosão (E)
Características: A erosão é caracterizada pela falta da
camada superficial de acabamento nas peças de concreto.
São dois os tipos de erosão: por abrasão e por lixiviação.

• Por abrasão é o processo de desgaste de uma superfície


através do atrito provocado por líquidos em movimento ou
pela passagem constante de veículos ou pedestres.

• Por lixiviação é o ataque de agentes químicos na


superfície, principalmente se o concreto apresentar um
grau insuficiente de compacidade (alta porosidade).
Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp
Erosão (E)

Localizações:
• em superfícies hidráulicas ou saídas de drenos ou
extravasores;
•em superfícies de rodagem;
•em locais com circulação de pedestres.
Peças mais sujeitas: quaisquer.
Tempo de manifestação: ao longo da vida útil

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Erosão (E)

ANOMALIA OU
CAUSA PROVÁVEL GRADAÇÂO ORIGEM ELEMENTO
FALHA
1. Abrasão ou cavitação 1. Superficial: sem 1. Congênito 1.Laje
E aparecimento de
agregados graúdos 2. Uso e manutenção 2.Viga
EROSÃO
2. Média: com 3. Efeito de terceiros ou 3.Pilar
aparecimento de intempéries
agregados graúdos 4.Parede
e sem
aparecimento de 5.Muro
armaduras
*Outros
3. Profunda: com
aparecimento de
armaduras

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Armaduras e Inserts metálicos
expostos e corroídos (AS)

Características: peças metálicas não devidamente


protegidas, sofrem o processo de corrosão do aço em
contato com o oxigênio do ambiente (reação química) ou por
diferença de potencial elétrico (reação eletroquímica). O
processo é visível, pois os produtos de corrosão têm
predominantemente coloração vermelho-marrom-
acastanhada e, sendo relativamente solúveis, "escorrem"
pela superfície do concreto, manchando-o.

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Armaduras e Inserts metálicos
expostos e corroídos (AS)

Localizações: ao longo das armaduras do concreto e pontos


de embutimento dos insertos no concreto
Peças mais sujeitas: quaisquer
Tempo de manifestação: ao longo da vida útil

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

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Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Escoramento
de madeira
com
encunhamento

Tubulação
metálica

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Armaduras e Inserts metálicos
expostos ou corroídos (AS)

ANOMALIA OU
CAUSA PROVÁVEL GRADAÇÂO ORIGEM ELEMENTO
FALHA
1. Cobrimento insuficiente 1. Superficial: até 20% 1. Congênito 1.Laje
AS de perda de seção.
2. Cconcreto poroso ou 2. Uso e manutenção 2.Viga
CORROSÃO DE fissuração do concreto 2. Média: mais do que
ARMADURAS OU ou ocorrência de outras 20% de perda de 3. Efeito de terceiros ou 3.Pilar
INSERTS METÁLICOS anomalias no concreto seção. intempéries
(segregação. 4.Parede
Desagregação, erosão, 3. Profunda: armadura
etc.) rompida 5.Muro

. *Outros

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


UMIDADE (U)

Características: água livre, num volume superior à


capacidade de retenção do concreto já saturado, originada
pela infiltração.

• umidade superficial: manchas nas superfícies;

• gotejamento: saída da água em forma de pingos;

• surgência d’água: saída da água em forma de veios,


escorrendo pela superfície.

• jatos de água: saída da água em forma de jatos.

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


UMIDADE (U)

Localizações: quaisquer.
Peças mais sujeitas: qualquer peça sujeita a infiltração de
água.
Tempo de manifestação: durante a vida útil.

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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UMIDADE (U)

ANOMALIA OU
CAUSA PROVÁVEL GRADAÇÂO ORIGEM ELEMENTO
FALHA
1. Tensores de formas. 1. Umidade superficial 1. Congênito 1.Laje
U localizada
2. Concreto poroso, 2. Uso e manutenção 2.Viga
UMIDADE segregado ou 2. Umidade superficial
desagregado. generalizada 3. Efeito de terceiros ou 3.Pilar
intempéries
3. Falhas das juntas de 3. Surgência d’água 4.Parede
dilatação. localizada
5.Muro
4. Falhas na 4. Surgência d’água
impermeabilização. generalizada *Outros

5. Vazamento através de 5. Jatos d’água


insertos metálicos. localizados

6. Jatos d’água
generalizados

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Deformação Geométrica (G)

Características: Entende-se por deformação excessiva


qualquer desvio no formato do conjunto da estrutura como
um todo ou de um determinado elemento estrutural, que
possa ser detectado a olho nú, de forma que dê indícios de
problemas estruturais locais ou generalizados, estabilizados
ou não.
Podem ser:
❖ ligadas a defeitos construtivos e, portanto congênitos, que
não progridem e se aceitos por ocasião do recebimento da
obra não devem causar maiores problemas;
❖ ligadas ao comportamento estrutural e com consequências
geralmente importantes para o desempenho da estrutura;
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Deformação (G)

Localizações: geral
Peças mais sujeitas: qualquer elemento ou conjunto de
elementos.
Tempo de manifestação:
- se falha executiva: pode ser verificada na desforma;
- se estrutural: no carregamento ou alteração deste.

Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp


Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Deformação Geométrica (G)

ANOMALIA
CAUSA PROVÁVEL GRADAÇÂO ORIGEM ELEMENTO
OU FALHA
1. Flexão ou Flambagem. Não se estabelece 1. Congênito 1.Laje
G uma gradação
2. Falhas nas formas. prévia, devendo 2. Uso e manutenção 2.Viga
DEFORMAÇÃO ser executadas
GEOMÉTRICA 3. Desforma precoce. medições e 3. Efeito de terceiros 3.Pilar
levantamentos ou intempéries
complementares, 4.Parede
se for dectetado
este tipo de 5.Muro
anomalia.
*Outros
1. Sem fissuras.

2. Com fissuras.

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Defeito em Aparelho de Apoio (AP)

Características: Os defeitos nos aparelhos de apoio


prejudicam a movimentação das estruturas sob efeito de
variações de temperatura ou esforços externos, podendo dar
origem a elevadas tensões não previstas nas mesmas.

Anomalia x Tipo: Os problemas que atingem os aparelhos de


apoio dependem do tipo de aparelho e estão relacionados a:

Posicionamento: que pode ocorrer em quaisquer tipos de


aparelhos de apoio, causado por inexatidão de seu
posicionamento na estrutura;

Corrosão: que é uma das causas de defeitos nos aparelhos


de apoio metálicos, além das fretagens de aço dos aparelhos
de apoio de elastômero fretado;
Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp
Defeito em Aparelho de Apoio (AP)

• Deterioração: que pode ocorrer nos aparelhos de apoio de


concreto e de elastômero, causada por ataque de qualquer
substância agressiva ou mesmo decorrente do
envelhecimento do material;
• Deslocamento ou deformação excessiva: que pode ocorrer
nos aparelhos de apoio metálicos, pela saída das
articulações de sua posição original causada pelo próprio
movimento da estrutura;
• Obstrução: por deposição de detritos causada pela falta de
limpeza, que pode prejudicar o funcionamento dos aparelhos
de apoio, em especial os móveis e semi-móveis (elastômero
fretado e sem fretagem), causando o seu bloqueamento e
restringindo sua movimentação.
Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp
Defeito em Aparelho de Apoio (AP)

• Falta de limpeza, por existência de concreto, nata ou


argamassa não removidos por ocasião da execução,
podendo prejudicar o funcionamento dos aparelhos de
apoio móveis e semi-móveis;
• Esmagamento: que é uma anomalia possível para todos
os tipos de aparelhos de apoio, decorrente da existência
de esforços acima da capacidade projetada para o
aparelho;
Peças mais sujeitas: geral
Tempo de manifestação: ao longo da vida útil

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Estudo de caso

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Defeito em Aparelho de Apoio (AP)

ANOMALIA
CAUSA PROVÁVEL GRADAÇÂO ORIGEM ELEMENTO
OU FALHA
DEFEITOS EM 1. Falhas de concepção / 1. Comprometimento 1. Congênito
APARELHOS DE fabricação / execução / leve.
APOIO posicionamento 2. Uso e manutenção
2. Comprometimento
2. Obstrução médio. 3. Efeito de terceiros
ou intempéries
3. Deterioração 3. Comprometimento
profundo

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REFERÊNCIAS
CEB: Durability of Concrete Structures – Bulletin D’Information – Comité Euro-
International du Béton -1992 ;

ACI- Committee 201 – Guide to durable concrete- American Concrete Institute- e


Committee 222- Manual of Concrete Pratice - 1990;

Canovas, Fernandez, patologia y terapeutica del hormigon armado- 1988;

Ripper e Custódio – Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto


-1998;

IBRACON- Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações- 2005;

ABNT: NBR 6118 e 12655 – última versão;

Bureau of Reclamation- Glossary:

http://www.usbr.gov/library/glossary
Engas. Lucy Inês Olivan e Lia Marina Knapp
OBRIGADA!
PERÍCIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
APLICAÇÃO DO MÉTODO GUT

lia.knapp@uol.com.br
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