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Formandos:
CUAMBA
Setembro de 2023
INSTITUTO POLITÉCNICO KINACHUCURU DE CUAMBA
CUAMBA
Setembro de 202
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 4
3. Conclusão ...................................................................................................................... 14
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1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da disciplina de Ciências Biológicas. Cujo tem como
tema principal: Tipos de Alimentos Consumidos a Nível local e Nacional: sua conservação e
armazenamento. o conceito de alimentos, vem do latim alimentum (de alo, nutrir),
corresponde basicamente às substâncias de propriedades nutritivas para o corpo animal ou
vegetal, ou seja, o que mantém “a existência de uma pessoa ou coisa.
No que concerne a estrutura, o presente trabalho esta organizado da seguinte forma: capa,
contra capa, índice, introdução, objectivos divididos em geral e específicos, fundamentação
teórica, conclusão e referencias bibliográficas.
1.1.1. Geral:
1.1.2. Específicos:
1.1.3. Metodologias
A metodologia usada para elaboração do presente trabalho foi do tipo exploratório, onde usou
- se como ferramenta Para a obtenção de informações, a internet, manuais electrónicos (pdf),
onde os autores podem ser consultados através da referência bibliográfica do presente
trabalho.
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2. Conceito de alimentos
Segundo Theodoro junior (2002) defende que “o conceito de alimentos, do latim alimentum
(de alo, nutrir), corresponde basicamente às substâncias de propriedades nutritivas para o
corpo animal ou vegetal, ou seja, o que mantém “a existência de uma pessoa ou coisa”.
O conceito de alimentos é bastante amplo, guardando em sua essência básica tudo aquilo que
é necessário à sobrevivência de qualquer ser humano. A obrigação alimentar tem sua origem
em Roma, sendo que no princípio os alimentos eram considerados como caridade, piedade,
possuindo então um valor moral Posteriormente é que os alimentos passaram a ser regulados
por lei, tornando-se uma obrigação decorrente do parentesco. (Theodoro junior, 2002).
Segundo Ana Paula Fischer Nogueira (2018) citado por Yussef Said Cahali (2002, p.16) diz
que alimentos são as "prestações devidas, feitas para quem as recebe possa subsistir, isto é,
manter sua existência, realizar o direito à vida, tanto física (sustento do corpo) como
intelectual e moral (cultivo e educação do espírito, do ser racional)".
Para Batvina, Iryna (2019) afirma que o alimento básico para muitos moçambicanos é xima
(chi-mah), um mingau espesso feito de milho / farinha de milho. A mandioca e o arroz
também são consumidos como carboidratos básicos. Todos são servidos com molhos de
vegetais, carne, feijão ou peixe. Outros ingredientes típicos incluem castanha de caju, cebola,
louro, alho, coentro, páprica, pimenta, pimenta vermelha, cana-de-açúcar, milho, painço,
sorgo e batata.
Os principais Alimentos são: arroz n’tsoro, mapira, mele, nakuwo (milho), djampa (arroz de
milho). Molhos como caril de castanha, tokosadu de peixe, de carne, de galinha, mwalaku
ofumariya (galinha defumada), galinha assada, nimino (prato de peixe misturado com batata-
doce ou mandioca), nikhotonkoro (prato de feijão nhemba misturada com batata doce ou
mandioca), mathapa siri-siri (caril preparado a base de uma erva que predomina nas regiões
costeiras), ntikwa (caril de folhas de mandioqueira), doce de abóbora, maheu (bebida
fermentada de milho ou arroz).
Destes pratos, os únicos que são tipicamente nahara são os caris de castanha e a matapa de
siri-siri. Os restantes só se diferenciam no modo de confeccionar e na quantidade e qualidade
de temperos adicionados ao prato. Note-se que a grande convivência dos nahara com povos
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vindos de diferentes regiões do mundo, mais concretamente da Europa e da Ásia, trouxe à
culinária novos empréstimos que juntaram novos sabores aos pratos locais. São estes
empréstimos os temperos guardamungo, pimenta preta, folhas de louro, cravinho, massala
(mistura de temperos), rajá (mistura de temperos), piripiri, coentros, etc.
Manga e papaia são as preferências do Natal na capital moçambicana, frutas que, entre as
esquinas e avenidas mais frequentadas de Maputo, são vendidas em pequenas bancas
improvisadas, dando mais cor à "cidade das acácias".
2.1.1. Camarão
O camarão vem banhado em leite de coco, há quem prefira com berinjela passada em farinha,
ou então numa receita mais simples com apenas um toque de limão no final.
2.1.2. Matapa
Matapa é, dentro da culinária de Moçambique, feito com produto de produção rica da região,
a mandioca, do qual para o feito do prato são usadas suas folhas ,de preferência as mais
novas, que são piladas juntamente com o alho e o piriri até formar um creme que é colocado
em cozimento.
Quando esse creme estiver quase seco, junta-se tomates e cebolas cortadas em pedaços e
ferva-os.
Quando os produtos frescos ficam escassos a alternativa é o peixe seco, isso é feito por
moradores de centro e norte do país. Sendo salgados e secos, os peixes chegam a ficar
conservador por mais de um ano.
Além desse fato, boa parte desses moradores não tem energia eléctrica em casa, portanto não
possuem geladeira para conservá-lo.
O peixe seco é um dos mais consumidos em todas as regiões, inclusive nas feiras livre o
cheiro de peixe seco toma conta de tudo.
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Alguns pratos da culinária de Moçambique foram adaptados a novos temperos que se
tornaram típicos da região, o que os torna donos de pratos diversificados e sabores únicos.
Segundo Silva Junior (2002) realca que a conservação de alimentos é um dos aspectos mais
importantes do processamento e manutenção dos produtos alimentares, em especial quando
em condições naturais isso não seria viável, ou seja, conservar as sua propriedades e
características do ponto de vista físico, químico , biológico e organoléptico.
O autor procegue afirmando que qualquer que seja o processo utilizado na conservação de um
alimento se a qualidade original não for boa, não há forma de reverter o processo de
deterioração já iniciado, podendo apenas retardá-lo. Assim, a base para um processo de
conservação adequado é a existência de matérias-primas de boa qualidade. Por exemplo, em
produtos de origem vegetal, a qualidade física depende das fases de colheita e de transporte,
ou seja, das etapas finais do processo produtivo pois seja qual for o tipo de colheita utilizado
podem ocorrer danos físicos nos produtos alimentares, tais como rachaduras, amolgadelas e,
além da integridade física ser modificada, podem ocorrer também alterações químicas e
microbiológicas prejudiciais aos alimentos.
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Se alimentos estiverem danificados, a conservação só pode agir na parte microbiológica,
retardando o processo de proliferação dos microrganismos através do controlo de variáveis
como a temperatura, o pH e a humidade. Em alternativa, os alimentos podem ser sujeitos a
processos de esterilização por irradiação ou por calor, que eliminam completamente a carga
microbiológica, inclusive ovos e larvas de insectos e artrópodes presentes no interior dos
alimentos.
Este autor sustenta que as alterações químicas nos alimentos são, geralmente, causadas pela
presença de microrganismos. Os hidratos de carbono, por exemplo, são utilizados como fonte
de energia, e produzem, também, produtos que alteram sensorialmente os alimentos. As
proteínas são hidrolisadas formando aminoácidos e péptidos e, a degradação dos aminoácidos
leva à formação de compostos que conferem o odor pútrido aos alimentos – as chamadas
aminas biogénicas. As toxinas produzidas pelos microrganismos podem causar doenças de
ordem alimentar nos consumidores.
Silva Junior (2002) diz que existem vários métodos para conservar os alimentos. A
adequação do tipo de conservação ao tipo de alimento é extremamente importante. Outro
aspecto muito importante a ter em conta na escolha do método de conservação é o factor
económico. Existem processos que são muito dispendiosos para determinados tipos de
alimentos, como por exemplo a refrigeração, que tem custos muito elevados associados à
manutenção de toda a cadeia de frio.
Silva Júnior (2002) por sua vez aponta que actualmente, podem-se classificar os processos de
conservação, de acordo com a tecnologia utilizada:
Para Mayara Vale (2009) defende que as áreas externas devem ser mantidas livres de
entulhos, sucatas e materiais fora de uso.
A área ao redor das construções devem estar calçadas junto as paredes na largura de pelo
menos 1,0m.
As passagens vizinhas às calçadas ou paredes devem ser mantidas livres e limpas, para
facilitar o controle de pragas.
A grama, quando houver, deve ser mantida aparada a fim de não se constituir em um foco de
proliferação de pragas.
As áreas externas devem ser iluminadas com lâmpadas de vapor de sódio e instaladas em
locais distantes das portas de modo a não ser fator de atratividade de insetos noturnos para os
prédios e suas entradas.
De acordo com Mayara Vale (2009) diz que o local de armazenagem dos alimentos deve ser
fresco, ventilado e iluminado.
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As áreas de armazenagem devem ser mantidas limpas, livres de resíduos e sujeiras para evitar
a presença e alinhamento de insectos e roedores.
Deve existir área própria e isolada do armazém principal para os produtos recolhidos ou
destinados a inutilização.
Os ralos internos devem ser evitados. Se necessários, devem ser sifonados e tampados para
não permitir a entrada de pragas e para evitar maus odores.
O teto deve ser isento de vazamentos e goteiras; deve ser evitada a utilização de telhas que
permitam a ocorrência de respingos.
O piso deve estar em nível elevado em relação a rua para permitir o escoamento da água.
Os pisos deverão ser construídos sem inclinação para permitir a construção de pilhas altas
sem o risco de tombamento.
Deliway (2021) por sua vez diz que os alimentos cozidos, por sua vez, requerem um pouco
mais de atenção. Por exemplo, devem ser armazenados em recipientes com tampas e vedação
máxima, para que não estraguem.
Quando refrigerado, o prazo para consumo deve ser de no máximo de cinco dias após o seu
preparo e é válido ressaltar que este prazo se estende ao arroz e ao feijão em particular.
Outros alimentos tendem a estragar num prazo não tão longo, como no caso de legumes e
verduras cozidas.
Para facilitar o consumo, o ideal é etiquetar cada recipiente com a data de refrigeração para,
assim, manter a armazenagem correta.
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Sendo assim, ao armazenar o produto a vácuo, isto é, retirando toda a possibilidade de ar de
dentro da embalagem, a transmissão e a reprodução de bactérias torna-se inviável.
Os grãos, cereais e sementes, quando embalados a vácuo, possuem uma conservação muito
maior, pois este método também previne que os produtos percam a crocância natural.
As carnes e queijos, em geral, são os mais indicados para este modelo de armazenagem, pois
perecem muito fácil e rápido. O vácuo aumenta a durabilidade do produto e a segurança para
consumo do mesmo (Deliway, 2021).
Existem algumas regrinhas que precisam ser colocadas em prática quanto à maneira de
armazenar alimentos secos. Estes produtos, quando ensacados, não podem ficar em cima uns
dos outros, de maneira que façam peso excessivo nos que estiverem por baixo.
Resumindo, não é indicado a criação de pilhas para armazenar os alimentos como arroz,
feijão, açúcares e farinhas de todos os tipos.
O motivo é simples: o peso excessivo pode prejudicar o produto e a sua embalagem, abrindo
margem para que haja contaminação por parte de insectos, pequenos animais e
microorganismos também.
Por isso, as pilhas devem ser pequenas em altura e não devem partir directamente do chão,
devendo os produtos ser empilhados em prateleiras ou estantes que possibilitam certa
distância entre a comida e o chão. (Deliway, 2021).
Deliway (2021) sustenta que qualquer substância que não seja alimentícia não deve estar
armazenada no mesmo ambiente que outros produtos para consumo. Logo, os potes de
armazenamento de alimentos não devem ser os mesmos para armazenar qualquer outro
produto, como inseticidas ou pesticidas.
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2.3.7. Tempo de armazenamento de alimentos congelados
Os resfriados, por sua vez, podem ser mantidos em uma temperatura de até 10ºC e, se não
observado, pode levar à danificação de carnes e peixes, por exemplo.
O tempo dos congelados tem relação com sua data de vencimento. No entanto, após o
descongelamento, deve ser consumido em no máximo 12h, principalmente peixes e aves.
Deliway (2021) defende que organizar o local onde ficará a despensa ou o estoque de
alimentos deve ser responsabilidade de um armazenador, isto é, de uma única pessoa. Isso
porque ela será responsável por manter o local higienizado e em ordem, principalmente
referente à ordem de uso e à reposição dos mantimentos.
Para que haja uma organização eficiente, os alimentos precisam estar separados por tipos,
tamanhos e, principalmente, por data de fabricação e validade. Os alimentos adquiridos por
último devem ir para o final da fila na organização, deixando sempre na frente aqueles que
foram adquiridos primeiro e que vencem primeiro.
Os alimentos folhosos devem ser lavados folha por folha, antes da armazenagem, pois isso faz
com que haja menos chances de contaminação e aumente a sua durabilidade. O mesmo deve
ser feito com as frutas que precisam ser lavadas e desinfectadas antes do armazenamento.
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2.3.9. Produtos de limpeza
Deliway (2021) diz que assim como as substâncias perigosas, os produtos de limpeza devem
ser mantidos longe de qualquer alimento, de preferência em lugares totalmente separados por
paredes e portas.
Lembre-se que a contaminação cruzada não ocorre apenas quando um produto químico entra
em contacto directo com o alimento, podendo ocorrer através do ar e do manuseamento
errado.
O fato é que a armazenagem correta interfere até na qualidade de cocção dos pratos
oferecidos.
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3. Conclusão
Após abordagem feita verificou se que, alimentos são as "prestações devidas, feitas para quem
as recebe possa subsistir, isto é, manter sua existência, realizar o direito à vida, tanto física
(sustento do corpo) como intelectual e moral (cultivo e educação do espírito, do ser racional)"
o alimento básico para muitos moçambicanos é xima (chi-mah), um mingau espesso feito de
milho / farinha de milho. A mandioca e o arroz também são consumidos como carboidratos
básicos. Manga e papaia são as preferências do Natal na capital moçambicana.
Por fim conclui –se que o armazenamento de alimentos possui recomendações, que quando
seguidas, aumentam a segurança dos mantimentos. O cuidado com o armazenamento de
alimentos permite evitar a criação de micro-organismos, responsáveis por algumas doenças,
como no caso das bactérias que causam as intoxicações alimentares.
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4. Referencias Bibliografia
SILVA Junior, E.O. (2002). Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 5.ed. São
Paulo. Livraria Varela. 479 p.
THEODORO, Junior Humberto. (2002). Curso de Processo Civil. Rio de Janeiro. V. II. 3ª.ed.
Editora Forense.
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