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2023
Amino Amido Madeira
Camila Fenias Manganhe
Dulce Jeque Chauma
Laura Meque Chamualira
Nelson Gonçalves Bandeira
Riona Fernanda Modesto
1.2 Objectivos.
Os objectivos, tanto geral quanto específicos, tem como propósito central apresentar aquilo
que será investigado pelo estudo (MARCONI; LAKATOS, 2010). Seja uma temática
construída a partir da própria teoria, ou com base na vivência prática dos pesquisadores.
Com isto, os objectivos definidos neste trabalho encontram-se subdivididos em geral e
específicos:
Higiene é a ciência que tem como objectivo preservar a saúde e prevenir doenças através
de práticas de limpeza ou higienização. Existem diversos tipos de higiene, mas as de
importância relacionadas com os alimentos são a higiene pessoal, ambiental e, claro, dos
alimentos. (Manual de manipulação de alimentos. Florianópolis, S.C).
Na hora de escolher e consumir um alimento, não é só o valor nutritivo que conta. É muito
importante observar as condições de higiene em que ele se encontra. Caso contrário, o
alimento pode contribuir para o aparecimento de doenças ou até mesmo a morte. Algumas
recomendações são:
A higiene dos alimentos depende de muitos factores, tais como higiene pessoal e do
ambiente; características dos alimentos; condições de conservação e de preparo, entre
outros. As pessoas que trabalham com o preparo de alimentos, isto é, os manipuladores de
alimentos, estão diariamente em contacto com outras pessoas que podem apresentar
microrganismos causadores de doenças. Podem ser doenças de forma aparente, como a
gripe, ou de forma inaparente, como em portadores de febre tifóide. Por isso mesmo, os
manipuladores precisam se proteger mantendo activa a resistência normal de seu
organismo através de medidas preventivas e hábitos higiénicos. Assim, quando se tem o
cuidado de tomar uma série de medidas higiénicas, é possível prevenir a transmissão de
diversos tipos de doenças, permitindo o bem-estar de crianças e adultos. HAZELWOOD,
D.; MCLEAN, A.C.(1994).
Conservação é a arte que consiste em manter o alimento o mais estável possível, mesmo
em condições nas quais isso não seria viável. A conservação de alimentos envolve três
características: físicas, químicas e biológicas (FOOD INGREDIENTS BRAZIL, 2012).
A utilização do calor como método de conservação tem como o objectivo destruir e/ou
reduzir o número de microrganismos deteriorastes e patogénicos nos alimentos. Além
disso, o uso dessa forma de energia serve para inactivar as enzimas, naturalmente presentes
nos alimentos, responsáveis pelos processos de sua deterioração e putrefacção. Isso
propicia que os alimentos permaneçam aptos ao consumo por muito mais tempo.
A conservação dos alimentos pelo calor pode ser feita através dos seguintes métodos:
Conservação pelo frio O método mais comum de conservação de alimentos consiste no uso
do frio ou na redução da temperatura. Obter frio significa retirar o calor de modo a reduzir
a temperatura do produto a níveis desejados. O abaixamento da temperatura inibe a acção
das enzimas ou dos micróbios, porém, contrariamente ao calor ou à irradiação, não os
elimina. A refrigeração como método de preservação é cada vez mais utilizada, porque
mantém intactas as características sensoriais e nutritivas dos alimentos. Em geral, a
duração da conservação dos alimentos aumenta quando são mantidos em temperaturas
mais baixas. Daí resulta que o controle das temperaturas de refrigeração seja crucial, pois
qualquer aumento da temperatura dos alimentos pode favorecer o crescimento de
microrganismos, levando à sua deterioração ou à multiplicação de bactérias patogénicas. A
conservação dos alimentos pelo frio pode ser obtida mediante o resfriamento e o
congelamento. LINO, G.C.L. (2014).
Conservação pela defumação Assim como o uso do sal, a defumação também é um método
milenar para a conservação de alimentos por um período de tempo prolongado.
Geralmente, a defumação é utilizada após o término da fabricação de alimentos aos quais
já foram aplicados aditivos e até tratamentos térmicos. O efeito da conservação pela
fumaça deve-se à composição desta, que é obtida pela queima incompleta de certas
madeiras, a cerca de 400 ºC. Nessa temperatura, são produzidos inúmeros ácidos
orgânicos, éteres e fenóis ácidos, compostos carbonilados, álcoois, hidrocarbonetos e,
especialmente, o aldeído fórmico. A fumaça que contém essas substâncias penetra nas
camadas mais externas do produto, causando uma desidratação superficial que auxilia na
acção bacteriostática (inibição da multiplicação bacteriana) OPES, R.L.T. (2007).
Conservação pelo uso de embalagens Nas últimas décadas, tem se verificado uma melhoria
significativa dos sistemas de embalagens, o que proporcionou o desenvolvimento de novos
produtos, tais como, por exemplo, os vegetais minimamente processados, cuja embalagem
plástica é resistente e permite a injecção de gases inertes para aumentar a estabilidade dos
vegetais.
5. Armazenamento de alimentos
Vale lembrar que a maioria destes microrganismos, quando ainda em fase inicial, são
imperceptíveis ao olho nu, de modo que o consumidor não percebe sua presença e acaba
ingerindo o alimento, causando danos à saúde. É sempre válido ressaltar que a
armazenagem correcta vai além de vedar o produto após o consumo ou deixá-lo no
refrigerador para protegê-lo da alta temperatura. Estes factores são importantíssimos, mas
não são os únicos, principalmente porque cada produto possui uma maneira correcta de
armazenamento. (https://www.deliway.com-2021)
Além dos cuidados com os mantimentos de forma individual, é preciso ter atenção com o
armazenamento em conjunto. Alguns alimentos não podem entrar em contacto com outros,
pois causam a contaminação cruzada, isto é, quando alimentos de classes diferentes
transmitem bactérias a outros. É o caso de verduras que contaminam carnes cruas.
O ambiente deve ser iluminado pela luz da rua, ou seja, é preciso que seja um lugar arejado
e livre de qualquer infiltração que possa causar mofos. Para os alimentos que não precisam
de refrigeração, inclusive após a embalagem ser aberta, é importante um ambiente em que
a temperatura não seja alta. Por outro lado, a luz solar não deve ter contacto directo com os
alimentos, para não superaquecê-los.
Por isso, é preciso ter uma dosagem controlada da quantidade de luz solar que a dentro do
ambiente. Afinal, caso haja exposição a altas temperaturas, por mais ventilado que seja, o
calor pode acabar prejudicando os produtos.
5.1.2. Recipientes para armazenamento de alimentos
Desta forma, para armazenagem de alimentos cozidos use sempre os potes de vidro com
tampas, para uma vedação segura. Por outro lado, os potes de plástico não são totalmente
descartáveis, sendo possível utilizá-los para alimentos que não precisem de cocção no seu
procedimento, como açúcares, biscoitos, etc.
Procure manter os produtos sempre na sua embalagem padrão, pois ela contém as
informações necessárias para a utilização e armazenamento ideais. Caso se faça necessária
a remoção da embalagem original, escolha armazenar os alimentos em potes de vidro.
Porém, ao repassar o conteúdo de uma embalagem para outra, lembre-se de etiquetar o
novo recipiente com algumas informações básicas como: data de fabricação do produto;
data de validade; ingredientes; e restrições quanto ao armazenamento (temperatura,
principalmente). Assim, será fácil manter os produtos em ordem, buscando utilizar
primeiro os alimentos com data de vencimento mais próxima, para manter a rotatividade
saudável dos mantimentos.
Os alimentos cozidos, por sua vez, requerem um pouco mais de atenção. Por exemplo,
devem ser armazenados em recipientes com tampas e vedação máxima, para que não
estraguem. Quando refrigerado, o prazo para consumo deve ser de no máximo de cinco
dias após o seu preparo e é válido ressaltar que este prazo se estende ao arroz e ao feijão
em particular. Outros alimentos tendem a estragar num prazo não tão longo, como no caso
de legumes e verduras cozidas. Para facilitar o consumo, o ideal é etiquetar cada recipiente
com a data de refrigeração para, assim, manter a armazenagem correcta.
5.1.5. Armazenamento de alimentos secos
Existem algumas regras que precisam ser colocadas em prática quanto à maneira de
armazenar alimentos secos. Estes produtos, quando ensacados, não podem ficar em cima
uns dos outros, de maneira que façam peso excessivo nos que estiverem por baixo.
Resumindo, não é indicado a criação de pilhas para armazenar os alimentos como arroz,
feijão, açúcares e farinhas de todos os tipos.
Os resfriados, por sua vez, podem ser mantidos em uma temperatura de até 10ºC e, se não
observado, pode levar à danificação de carnes e peixes, por exemplo. Em relação ao tempo
de congelamento, a quantidade depende do produto e do seu estado, de modo que caso
esteja aberto, o seu limite é menor que os vedados e fechados em sua embalagem original
de fábrica. O tempo dos congelados tem relação com sua data de vencimento. No entanto,
após o descongelamento, deve ser consumido em no máximo 12h, principalmente peixes e
aves.
Os alimentos folhosos devem ser lavados folha por folha, antes da armazenagem, pois isso
faz com que haja menos chance de contaminação e aumente a sua durabilidade. O mesmo
deve ser feito com as frutas que precisam ser lavadas e desinfectadas antes do
armazenamento. É preciso estar ciente que a organização precisa ser impecável, para que
não haja empilhamentos desnecessários ou espaço suficiente para locomoção dentro do
estoque. As caixas não devem ser colocadas directamente no chão onde possam ser
pisadas. Elas devem estar bem lacradas, para evitar que algum insecto ou animais de
pequeno porte entrem, devendo ser mantidas em lugares acima do chão.
6. Conclusão
Através deste trabalho foi possível observar que a necessidade em conservar os alimentos
tornou se cada vez melhor, e os métodos são de grande importância na conservação dos
alimento, dizer que alimentos são todas substâncias ou mistura de substâncias, no estado
sólido, líquido ou pastoso ou de qualquer outra forma adequada, destinadas a fornecer ao
organismo humano os elementos normais à sua formação, manutenção e desenvolvimento.
Em todas as fases de seu processamento, os alimentos estão susceptíveis a processos
deteriorastes e de contaminação, causadas principalmente por microrganismos, enzimas e
reacções do oxigénio com o ar, modificando suas estruturas primárias. Na hora de escolher
e consumir um alimento é muito importante observar as condições de higiene em que ele
se encontra. Caso contrário, o alimento pode contribuir para o aparecimento de doenças ou
até mesmo a morte.
7. Referências Bibliográficas
ESTUDOS GESSY LEVER. Higiene alimentar. Série internacional 1. São Paulo, 1988