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FACULDADE ANHANGUERA MATÃO

ENGENHARIA MECÂNICA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS


CAMES

DENIS MENDES DE ARAÚJO RA 6655394239


ISAMARA ALLANA RA 6814015018
JONATAS DO PRADO RA 1299531591
MARCELO FERNANDO TESSARIN RA 6277281678
NATANAEL WILLIAN DE ARAÚJO RA 6655394240
ROGÉRIO MACIEL PAVIANI RA 6669417922

MATÃO
2015

Histórico do Came
Came é designado da palavra Teutônica "Kambr" (instrumento dentado). Refere-se a
mecanismos de cames que têm sua origem na cunha ou corpo triangular (um came linear) e
foram encontrados no Paleolítico, relíquias de cerca de 10.000 anos atrás.
A posterior construção das grandes pirâmides do Egito também envolveu o uso da cunha.
No entanto, foi o gênio de Leonardo da Vinci, que produziu um projeto moderno de came
aplicado a uma máquina para bombear água.

Os primeiros desenhos de came foram encontrados em esboços de Leonardo da Vinci


em seu Codex Madrid I (Codex Madrid I e II são dois manuscritos de Leonardo da Vinci que
foram descobertos na Biblioteca Nacional da Espanha, em Madrid, em 1964. Os dois códices
foram levados para a Espanha por Pompeo Leoni, um escultor da corte de Felipe II, onde
permaneceu desconhecido por 150 anos). Leonardo encontrou nos mecanismos cames, uma
forma muito compacta de dispositivos mecânicos para transformar o movimento rotativo em
movimento linear.

Came Martelo

Concebido em torno de 1497 por Leonardo da Vinci. Esse martelo usa uma came para
converter movimento rotativo para movimento oscilante.

Terminologia para Cames


Fonte: https://pt.scribd.com/doc/40045663/cames

α= Ângulo de Pressão: Ângulo formado entre a linha de deslocamento do seguidor e normal


comum entre as superfícies em contato.

α= Ângulo de Pressão Crítico: Maior ângulo formado entre a linha de deslocamento do


seguidor normal comum entre as superfícies em contato.

Ponto Crítico: Posição do seguidor onde ocorre o ângulo de pressão critica.

Circunferência Crítica: É a circunferência que passa pelo ponto crítico. Esta circunferência,
também, é chamada de Circunferência Primitiva.

Raio Critico(rc): Raio da circunferência crítica.

Curva Primitiva do Came: Curva formada pela união das posições ocupadas pelo centro do
seguidor durante o deslocamento.

Perfil do Came: Linha tangente à todas as posições do seguidor, traçada de maneira a


fornecer ao seu centro o movimento esperado pelo diagrama do deslocamento.

Tipos de Movimentos
Movimento Uniforme

Neste tipo de movimento o diagrama produz uma linha reta com inclinação constate.

Movimento Uniforme Modificado

Este tipo de movimento procura evitar a condição indesejável de acelerações muito


grandes no inicio e no fim do movimento. Esta modificação é conseguida fazendo com que
no início e no fim do movimento o deslocamento tenha um movimento proveniente de uma
função circular.

Movimento Harmônico Simples


Este movimento tem este nome porque o seguidor se move da mesa maneira que a
projeção no diâmetro de um ponto em movimento circular constante.

Movimento Cicloidal

Neste movimento a aceleração é constante. É usado um número de divisões par e no


mínimo de 6 divisões no eixo X. Na origem do deslocamento é construída uma linha qualquer
e dividi-se essa linha em partes proporcionais. A última divisão é unida com o eixo Y, sendo o
restante das divisões unido com a mesma inclinação da última.

Tipos de Seguidores
Os seguidores são classificados em função da forma de contato, da posição, do
deslocamento e do retorno.

Forma de Contato com o Came

Posição em Relação ao Eixo de Giro do Came

Tipo de Deslocamento do Seguidor


Tipo de Retorno do Seguidor

Cames
É um elemento mecânico de uma máquina que é usado para acionar outro elemento,
chamado seguidor, por meio de contato direto.

Normalmente os cames são empregados para a transformação do movimento de


rotação de um elemento em movimento alternado de outro elemento. A peça fixada ao
elemento de rotação, o came é sempre o elemento motor; ao elemento comandado é dado o
nome de seguidor, que, por sua vez, pode ser chamado de haste oscilante, quando o
movimento é angular, ou haste guiada, quando o movimento é retilíneo.

Aplicações

Os mecanismos de came são simples, de projeto fácil e ocupam um espaço muito


pequeno. Além disso, os movimentos dos seguidores que podem ter, todas as características
desejadas, e não são de difícil obtenção. Por tais razões, os mecanismos de came são
largamente utilizados em máquinas, sendo encontrados em motores de combustão interna,
máquinas tipográficas, máquinas têxteis, máquinas ferramentas, máquinas automáticas de
embalar, armas automáticas, dispositivos de comandos etc.

Classificação dos cames


Os cames são classificados de acordo com sua forma.

Tipos de Restrições de Movimentos

Existem duas categorias gerais de restrições de movimentos: Posição Extrema Crítica


(PEC) e Percurso de Movimento Crítico (PMC).

Posição Extrema Crítica

Também conhecida como especificação do ponto final, refere-se ao caso em que


especificações do projeto definem a posição inicial e final do seguidor (posições extremas),
mas não especificam qualquer restrição no percurso entre as duas posições extremas. É o
modo mais fácil de se projetar pois há liberdade na escolha das funções do came e controle do
movimento entre os extremos.

Percurso de Movimento Crítico


É um caso mais complicado que o PEC porque o percurso do movimento e/ou uma ou
mais de suas derivadas precisam ser definidos em todo ou em parte do intervalo do
movimento.

Diagrama EVAP

A primeira tarefa do projetista de came é solucionar a função matemática a ser usada


para definir o movimento do seguidor. O caminho mais fácil e “linearizar” o came, isto é,
desenvolvê-lo a partir de sua forma circular e considera-la uma função desenhada nos eixos
cartesianos. Traçamos a função deslocamento (E), sua primeira derivada, a velocidade (V),
sua segunda derivada, a aceleração (A) e sua terceira derivada, o pulso (P), todas alinhadas no
eixo como função do ângulo do came θ.
A figura (A) a seguir mostra as especificações de um came com quatro esperas, que possui
oito segmentos, SPDPSPDP. A figura (B) mostra as curvas EVAP para todo o came em seus
360 graus de rotação do eixo do came. O projeto do came começa com a definição das
funções requeridas e seus diagramas EVAP. Funções para segmentos de came sem espera
podem ser escolhidas com base nas suas velocidades, acelerações e pulsos característicos e
nas relações das interfaces entre segmentos adjacentes, incluindo as esperas. Essas funções
características podem ser conveniente e rapidamente investigadas com o software
DYNACAM.
1 Subdaciclo.cal * 6" 63
2 Espera 6? 3" 2s
3 Descidaseromcc!icaJa 93 lbs @
Espera 1$* 1B? g¿
s Szb!ca!rapezDida modi!›cada 1B? 3*•? 60
6 Espera 24a 27? g*
7 Dexidaharw nicasiapes J7* 33a 60
8 Espera 33? 3H 2s

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Outro exemplo de diagrama EVAP
Referências Bibliográficas

L.NORTON, Robert. Cinemática e Dinâmica dos Mecanismos. 1. ed. Porto


Alegre: AMGH Editora, 2011. p. 794.

Cames. 2014. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/40045663/cames. Acesso


em: 28/09/2015.

Came Seguidor. 2014. Disponível em:


http://docslide.com.br/documents/cames.html. Acesso em: 28/09/2015.

Cames e Seguidores. 2009. Disponível em:


https://pt.scribd.com/doc/49068791/CAP-09-CAMES-E-SEGUIDORES-2009-2.
Acesso em: 28/09/2015.

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