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a. Qual a natureza constitucional do direito de Pedro representado por seu título de eleitor,
restringido devido à sua condenação?
b. Referido Direito pode ser restringido sempre que alguém estiver recolhido à prisão? Qual
o fundamento jurídico?
R: Não. A mera condição de recolhido à prisão não enseja à suspensão dos direitos políticos e do
voto, apenas nos casos dos incisos do art. 15 da Constituição Federal, entre eles, o inciso III que
disciplina o caso do condenado com trânsito em julgado, não suspendendo direitos políticos de
presos provisórios que, apesar de recolhido à prisão, ainda goza de seus direitos políticos.
Trata-se de uma garantia e proteção aos direitos fundamentais. Ainda podemos destacar que o
Código Eleitoral, em mesmo sentido, prevê a proibição de prisões no período entre 5 dias
anteriores à data das eleições, e 48 horas após a realização dela, com exceção de: “flagrante delito
ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por
desrespeito a salvo-conduto”.
R: Trata-se de uma das condições de inelegibilidade, nos termos do mesmo art. 15, inciso III da
Constituição Federal, pelo fato de configurar uma suspensão dos direitos políticos; e não uma das
hipóteses de inalistabilidade, os quais estão descritos no art. 14, §2º da Constituição Federal:
“§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.”
d. Quais as fontes admitidas pelo Direito brasileiro para previsão das hipóteses de
inelegibilidade?
R: Como principal fonte, temos o art. 15 e parágrafos da Constituição Federal, o qual numera
especificamente hipóteses de inelegibilidade, pela suspensão dos direitos políticos.
3. Não constitui hipótese de justa causa de desfiliação partidária sem perda de mandato
eletivo por ocupante de cargo proporcional: (1,0)
a) O Princípio da Anterioridade Eleitoral constitui cláusula pétrea, tal como já reconhecido pelo
Supremo Tribunal Federal.
b) 5 de março de ano eleitoral constitui a data máxima para a promulgação de Lei eleitoral.
(Correta)
c) O Princípio da Anualidade Eleitoral impõe seus limites tanto sobre a Lei que alterar o processo
eleitoral, quanto sobre decisões do TSE sobre casos concretos que estabeleçam novos precedentes
de ordem processual.
d) A Lei que alterar o processo eleitoral não possui vacatio legis.