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PROPRIEDADES DOS

PRODUTOS AGRÍCOLAS
- Apresentação de seminário -
Secagem dos
produtos agrícolas

Alunos:
Danielle Morais
Roberta Daniela Santos
Tayron Juliano Souza

Profº MSc. Acácio Figueiredo


Juazeiro, 2010
- Introdução

- Discussão

- Considerações
finais
- INTRODUÇÃO

 Maior produção

 Menor custo PRODUTIVIDADE

 Maior qualidade
- INTRODUÇÃO

 Secagem redução do teor de umidade nos produtos


agrícolas

POR QUE FAZER A SECAGEM ???

 Redução da  Desenvolvimento de fungos e bactérias

disponibilidade da  Realização do processo de respiração


água dos grãos

 Execução de reações bioquímicas


- DISCUSSÃO

 Teor de umidade
Massa de água presente
X 100
Massa total do produto

 Meta da armazenagem: conservação da matéria seca


 A maioria dos grãos e sementes quando vão para as unidades de
secagem, apresentam teores de umidade em torno de 17 a 30%.

Para as condições brasileiras, o teor ideal de umidade para a


armazenagem de grãos e sementes: 13%
- DISCUSSÃO

Atividade aquosa do produto (Aa):


 Índice utilizado para expressar a disponibilidade de
água na camada delgada de ar junto à superfície de
produtos de origem animal ou vegetal;

 Variação de 0 a 1;

 Quanto maior o teor de umidade do produto, maior é


o índice de atividade aquosa;

 Ex: as bactérias exigem níveis de Aa superiores a


0.90 para se multiplicarem;
- DISCUSSÃO

 Grãos e sementes

Produtos higroscópicos

 Micro-clima na superfície
Condições de estado reguladas pela temperatura e teor
de umidade do produto

 O sentido do fluxo de vapor sempre ocorrerá do ponto com


maior valor de umidade relativa para o de menor:
- DISCUSSÃO

 URg > URac – ocorre secagem do produto;

 URg < URac – ocorre umedecimento do produto;

 URg = URac – ocorre equilíbrio higroscópico – não há


fluxo de vapor;

URg - Ar do micro-clima sobre os


grãos

URac – Ar circunvizinho ao grão


- DISCUSSÃO

O processo de secagem ocorre em três etapas:


 1ª: O ar de secagem cede calor ao grão;

 2ª: O fluxo de vapor é estabelecido no sentido do micro-clima para


o ar de secagem;

 3ª: O ar de secagem repassa calor ao grão e recebe vapor de água


= sua temperatura diminui e sua umidade relativa aumenta;
- DISCUSSÃO

Modalidades do processo de secagem


 NATURAL
 Emprego da radiação solar para aumentar o potencial
de secagem do ar;
 Menor ocorrência de grãos trincados e, ou,
quebrados
 Depende das condições climáticas;

 ARTIFICIAL
 Sistema de aquecimento do ar: fornalhas a lenha ou
queimadores de gás;
 Sistema de movimentação do ar: ventiladores;
 Sistema de movimentação dos grãos: elevadores de
caçambas e transportadores helicoidais;
- DISCUSSÃO


Secagem Natural
- DISCUSSÃO

Classificação das modalidades de


secagem de grãos
- DISCUSSÃO

Secagem a baixa temperatura


 O ar de secagem é aquecido em no máximo 10°C acima
da temperatura ambiente;

 Os secadores dessa modalidade configuram-se como


silos;
 Fundo perfurado
 Capacidade estática máxima de 300 toneladas
 Altura do cilindro máxima de 6 metros

 A secagem pode durar de 15 a 30 dias e depende da


temperatura, da umidade relativa e vazão do ar de
secagem;
- DISCUSSÃO

Secagem a baixa temperatura


- DISCUSSÃO

Secagem a alta temperatura


 Temperaturas do ar de secagem superiores em mais
10ºC a temperatura ambiente;

 Quanto ao sentido de fluxo do ar de secagem e da


massa de grãos:
 Leito fixo
 Fluxos cruzados
 Fluxos contracorrentes
 Fluxos concorrentes
 Fluxos mistos
- DISCUSSÃO

SECADORES DE LEITO FIXO


 A camada de grãos permanece estática durante a
secagem;

 É recomendado o revolvimento a cada três horas (por


sistema mecânico ou não);

 Dispõe de fornalha a lenha,


ventilador e câmara de secagem
- DISCUSSÃO

SECADORES DE LEITO FIXO


 Empregado na secagem de milho em espiga, feijão em
ramas, café e arroz;

 Ao final da secagem, o produto é armazenado no silo;

 Sistema de revolvimento de grãos


mecanizado
- DISCUSSÃO

SECADORES DE FLUXOS CRUZADOS


 Os fluxos de grãos e de ar de secagem cruzam-se sob
um ângulo de 90° na câmara de secagem;

 É o mais difundido mundialmente devido a facilidade de


construção;
- DISCUSSÃO

SECADOR DE FLUXOS CONTRACORRENTES


 Os fluxos de grãos e de ar de secagem ocorrem em sentidos
contrários;

 Fluxo de grãos: sentido da gravidade;

 Fluxo do ar de secagem: sentido ascendente;

 O sistema de movimentação de grãos é acionado por um


termostato que monitora o avanço da frente de secagem;

 Quando o termostato detecta uma temperatura próxima a


70°C, é acionado o sistema de movimentação de grãos;
- DISCUSSÃO

SECADOR DE FLUXOS
CONTRACORRENTES
- DISCUSSÃO

SECADOR DE FLUXOS CONCORRENTES

 Os fluxos de ar de secagem e de grãos têm o mesmo sentido


de deslocamento;

 As configurações comerciais possuem:


 Grandes alturas
 Vários estágios de secagem e descanso dos grãos
 Circuitos do reaproveitamento do ar de secagem
- DISCUSSÃO

SECADOR DE FLUXOS MISTOS

 Modelo de secador mais


utilizado nas unidades
armazenadoras
brasileiras;

 Capacidades horárias
de secagem: 15 a 250
t/horas;
- DISCUSSÃO

Qualidade da secagem

 Se não executada adequadamente, a secagem pode


atuar como uma inoculadora de problemas;
 Problemas respiratórios;
 Desenvolvimento de fungos e suas toxinas;
 Deterioração;

 Exigências do mercado
 Arroz : percentagem de grãos inteiros, cor e aparência;
 Soja: a acidez do produto compromete o refino do óleo;
 Milho: percentagem de grãos inteiros;
 Sementes: devem ser mantidos a germinação e o vigor;
- DISCUSSÃO

Qualidade da secagem
 Cada produto tem uma temperatura específica para a secagem;

 Produtos sensíveis como arroz e sementes em geral não devem


ultrapassar 39°C.

 Impurezas podem causar problemas no funcionamento dos


sistemas de secagem;

Fluxo do ar Fluxo do produto

 A qualidade dos grãos não pode ser melhorada durante o


armazenamento;
- DISCUSSÃO

 Vídeo - Embrapa
Considerações finais
 Importância da secagem dos produtos agrícolas:

 Possibilita a antecipação da colheita reduzindo as perdas de


campo;

 Permite a armazenagem por períodos mais longos formando


estoques reguladores de mercado;

 O poder germinativo é mantido por longos períodos;

 Dá condições ao produtor de obter melhores preços para seu


produto;
Referências
 ALMEIDA, Francisco de Assis Cardoso; HARA, Tetuo; MATA, Mário Eduardo R. M.
Cavalcanti (Ed). Armazenamento de grãos e sementes nas propriedades rurais.
Campina Grande, PB: Universidade Federal da Paraíba, 1997. 291 p.

 COLHEITA mecânica, secagem e armazenamento do milho. Campinas, SP:


Fundação Cargill, 1989. 35 p. (Série Técnica ;2)

 LEITE, J.C.A.; SOUZA, R.F.; SILVA, J.P.G.G.; SILVA, M.M.; SOUSA,


A.G.D.Simulação de secagem de milho (Zea mays L.) utilizando o modelo
matemático de Thompson. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA .V.5.
2005.

 GARCIA,D.C; SECAGEM DE SEMENTES. Acesso em:<


http://www.ufsm.br/sementes/textos/secagem.pdf>. Disponível em 04 de junho
de 2010.

 SILVA, L..C. Secagem de grãos.Boletim técnico. UFES.Rev. Grãos Brasil: Da


semente ao consumo, 2004.

 WEBER, K. Secagem de grãos. Rev. Seed News. 2007. V.6. n.2


Obrigado!

Danielle
Morais
Roberta Daniela
Tayron
Juliano

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