Você está na página 1de 59

Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

PLANO DE ENSINO DO PROGRAMA


DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM
MEDICINA GERAL, DE FAMILIA E
COMUNIDADE

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

Versão Revisada para o ano de 2019

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

Aila Davis Fastone Pina Vieira Supervisora Geral


Preceptores de Campo
Adiel Alves de Sousa
Artur Gonçalves Machado
Igor Cabral Santos de Melo
Lindsay Patrícia Maia Freire
Joyce Gléria Monteiro
Mariana Vilela
Raiana Braga Neves
Rogério Vieira de Borba
Thaynara Ludvig
Valter L M Rezende

Contatos Institucionais
Comissão de Residência Médica - COREME
Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis - SEMUSA
Secretaria Municipal de Saúde de Ceres
Coordenação de AB Anapolis
Coordenação de AB Ceres -
-

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS DA RESIDÊNCIA MÉDICA

UNIDADE 1. BASES EPISTEMOLÓGICAS DA MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE

INTRODUÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECIFICOS
● HABILIDADES PARA A PRÁTICA MÉDICA EM MFC
● HABILIDADES EM GERENCIAMENTO EM MFC
● HABILIDADES EM ENSINO E PESQUISA EM MFC
● HABILIDADES RELATIVAS A SISTEMAS DE SAÚDE

DO PROCESSO DE TRABALHO DA SAÚDE DA FAMÍLIA


● SÃO ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS PROFISSIONAIS
● SÃO ATRIBUIÇÕES EXCLUSIVAS DO PROFISSIONAL MÉDICO DE FAMÍLIA

UNIDADE 2. METODOLOGIA PEDAGÓGICA DA RMFC

INTRODUÇÃO
● CONHECIMENTOS DE NÚCLEO

● CONHECIMENTOS DE CAMPO (TUTORIA DIRETA)

UNIDADE 3: ATIVIDADES DA RMFC

PRIMEIRO ANO (R1)


1. ATIVIDADES PRÁTICAS
2. ATIVIDADES TEÓRICAS

SEGUNDO ANO (R2)

1. ATIVIDADES PRÁTICAS
2. ATIVIDADES TEÓRICAS
3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

SIMULAÇÃO DE GRADE DE HORÁRIOS – R1

SIMULAÇÃO DE GRADE DE HORÁRIOS – R2

SOBRE CAMPOS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

UNIDADE 4: MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO CONTINUADA
AVALIAÇÕES TRIMESTRAIS DE DESEMPENHO DO RESIDENTE E PRECEPTOR
AVALIAÇÕES SIMULADAS
PROVA DE PROGRESSO

CONTRATO DE ENSINAGEM E CONVIVÊNCIA


O QUE É UM CONTRATO DIDÁTICO DE ENSINAGEM?
O QUE É UM CONTRATO DE CONVIVÊNCIA?

ATRIBUIÇÕES GERAIS

CAMPO DE ENSINO

DISPOSIÇÕES FINAIS

APÊNDICES
ANEXOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

RESIDÊNCIA MÉDICA EM MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE

“ Além do mais, não deves pensar que as aulas sejam a coisa mais importante para um
estudante, nem que a taberna seja apenas um lugar onde se perde tempo. O melhor do
studium é que se aprende com os professores, e ainda mais com os companheiros,
especialmente com os mais velhos, quando contam o que leram; descobre-se que o
mundo deve estar cheio de coisas maravilhosas e que para conhecê-las, posto que a
vida jamais será suficiente para percorrer toda a Terra, não nos resta senão ler todos os
livros”
Umberto Eco

“Não basta ensinar ao homem uma especialidade,


porque se tornará assim uma máquina utilizável...
É necessário que adquira um sentimento.
Um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido,
daquilo que é belo, do que é moralmente correto.
Deve aprender a compreender as motivações dos homens,
suas quimeras e suas angústias, para determinar com exatidão
seu lugar á seus próximos e a comunidade”
Albert Einstein

“Mestre não é quem sempre ensina,


Mas quem de repente aprende”
João Guimarães Rosa

“Se eu quero ser bem sucedido


Em fazer alguém atingir um objetivo
Devo primeiro descobrir onde ele está
E começar exatamente dali
Quem não consegue isso
Engana a si mesmo
Quando pensa que pode ajudar os outros
Para ser capaz de ajudar alguém
Certamente tenho que saber mais
Mas, antes de tudo
Tenho que saber o que o outro entende
Se eu não conseguir fazer isso
Não adianta poder e saber mais
Se ainda quiser mostrar o quanto posso
É porque sou presunçoso e arrogante
E quero, na verdade, ser admirado pelo outro
Em vez de ajuda-lo
Toda a ajuda genuína
6

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

Começa com ser humilde frente àquele que quero ajudar


E tenho que entender
Que ajudar
Não é querer dominar
Mas servir
Se eu não conseguir fazer isso
Sou incapaz de ajudar quem quer que seja”
Sören Kirkegaard 1813-1855,
traduzido pela dra. Cecília Ryding para o inglês em 2002.

INTRODUÇÃO

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

O sistema de especialização em medicina, baseado na Residência Médica (RM),


iniciou-se em 1889 no Hospital da John’s Hopkins University. William Halsted nomeou
quatro ex-internos como residentes em cirurgia e cujo treinamento implicava em
progressiva responsabilidade na execução de cirurgia e nos cuidados pré e pós-
operatórios. A partir de 1890, William Osler, também na John’s Hopkins, passou a adotar o
mesmo sistema para a especialização em Medicina Interna. O sistema de Residência
Médica se difundiu e já em 1927 a Associação Médica Americana, reconhecendo sua
necessidade como treinamento de pós-graduação, organizou a primeira relação de
hospitais capacitados no desenvolvimento e execução de programas de Residência
Médica .
Seguindo o modelo norte-americano, o Hospital das Clínicas da Universidade de
São Paulo implantou, em 1945, o primeiro programa de Residência Médica, na
especialidade de Ortopedia. Em 1948, o Hospital dos Servidores do Estado do Rio de
Janeiro iniciou Residência Médica em Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria e
Ginecologia-Obstetrícia. Em 1967, foi criada a Associação Nacional de Médicos
Residentes, reconhecida pela Associação Médica Brasileira.
O decreto 80.281 de 5 de setembro de 1977 regulamentou a Residência Médica e
criou a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Essa foi definida como
modalidade de ensino de pós-graduação, sob a forma de curso de especialização. O
objetivo da Residência Médica seria permitir ao médico recém-formado aperfeiçoar-se nos
diferentes ramos da atividade médica e teria como principal característica o treinamento
em serviço, sob a orientação de profissionais qualificados em instituições de saúde,
universitárias ou não.

INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS DA RESIDÊNCIA MÉDICA

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA (CNRM)

Tem por função formular e executar a política nacional de formação de


especialistas através da elaboração de normas gerais de organização dos programas de
Residência Médica; da definição de critérios para a distribuição de vagas de Residência
Médica no território nacional; do primeiro credenciamento e do julgamento de recursos de
questões não resolvidas nos âmbitos das Comissões Estaduais de Residência Médica.

COMISSÕES DE RESIDÊNCIA MÉDICA (COREME)

As COREMES têm por função a gestão cotidiana dos programas nos hospitais,
funcionando como primeira instância de mediação de conflitos. É arena de discussão de
concursos, programação e supervisão. Em suma é a instância executiva do sistema de
Residência Médica dentro dos hospitais.
O residente quando achar que o seu programa não está funcionando, conforme
orientações da CNRM, deve encaminhar à COREME a sua queixa e se não sentir-se
satisfeito com os encaminhamentos definidos, deve levar à Comissão Estadual as suas
insatisfações.

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

UNIDADE 1. BASES EPISTEMOLÓGICAS DA MEDICINA DE


FAMILIA E COMUNIDADE

INTRODUÇÃO

Partindo do modelo vigente, centrado na doença e no indivíduo, foi necessária a


reorientação da atenção à saúde de modo a conceber o indivíduo inserido em uma família
e fazendo parte de uma comunidade. Assim, a proposta da Estratégia Saúde da Família
(ESF) ao considerar a comunidade como objeto de sua atenção requer necessariamente a
ampliação das ações, que não podem ser restritas à equipe de saúde da família, mas
pressupõem a multidisciplinaridade e a intersetorialidade.
A proposta da ESF visa estabelecer no cotidiano dos serviços de saúde os
princípios do SUS de universalidade, equidade, integralidade e participação popular.
Essas considerações evidenciam claramente, que não se trata apenas de
melhorar a qualidade da atenção básica, mas há a pretensão de ser uma proposta que
implica a reorganização dos serviços da atenção básica e a transformação da prática
realizada nesses serviços e mesmo promover a integralidade dos sistemas de saúde
(Atenção Primária, Secundária e Terciária) para o sucesso da real atenção integral ao
indivíduo, à família e à comunidade.
Nessa perspectiva, a Secretaria Municipal de Saúde de Anapolis e Ceres, vem
orientando enfrentamento político direcionado à priorização da atenção básica no sentido
da ampliação da cobertura e à reversão do processo de precarização do trabalho em
saúde nesse espaço de atuação. Uma outra questão fundamental que vem sendo discutida
prioritariamente é a qualificação desses profissionais.
Para organização da Residência em Medicina de Família e Comunidade
(RMFC), que funciona prioritariamente na rede municipal de serviços de saúde, o
colegiado de coordenação, o corpo de preceptores e as instituições parceiras seguem as
normas da Comissão Nacional de Residência Médica e as diretrizes da Sociedade
Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, que divulgou documento sobre a
Expansão da RMFC, no contexto de expansão da Estratégia de Saúde da Família no
Brasil. Esse movimento ressalta o fortalecimento dessa especialidade em todo o Brasil
(reconhecida pela Resolução do Conselho Federal de Medicina n° 1634/2002) e a
necessidade de maior integração das políticas públicas às estratégias de formação em
todos os níveis.
Cabe a todos os envolvidos a coordenação técnica e operacional do Programa de
Residência, visto que o programa ocorre em sua rede assistencial.
Para operacionalização da RMFC, as instituições de ensino parceiras têm todo o
apoio logístico da SMS e a responsabilidade pela operacionalização do programa de
residência construindo de forma coletiva e em um conjunto de Unidades Básicas de
Saúde, tomando como base o território de responsabilidade de cada uma das regionais de
saúde em que se divide o Município de Anápolis/Ceres.
Partindo das orientações dispostas na Resolução da CNRM no. 2/2006, de 17 de
maio de 2006, que dispões sobre requisitos mínimos dos Programas de Residência Médica
e dá outras providências estabelece-se os seguintes objetivos:

10

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

OBJETIVOS GERAIS

O Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade tem por


objetivo qualificar médicos para a Atenção Primária à Saúde (APS) promovendo uma
prática integradora e continuada, em equipe multidisciplinar, inserida nas comunidades sob
seus cuidados, voltada à construção da cidadania, desenvolvendo suas ações com base
no modelo de Vigilância à Saúde e nos princípios da APS. Para tal, entende-se que é
preciso capacitar médicos com domínio no Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP),
com conhecimentos e habilidades de prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e
recuperação dos agravos mais freqüentes, buscando altos índices de resolutividade. Sua
atitude deve ser integral, com enfoque na família e nos núcleos sociais que constituem a
comunidade, bem como na promoção de sua participação e autonomia.

● Desenvolver a aprendizagem das áreas do conhecimento relacionadas à Medicina


de Família e Comunidade
● Capacitar o médico residente em Medicina de Família e Comunidade para o
trabalho na equipe multiprofissional, enfatizando atitudes pró-ativas, éticas e
relacionais.
● Promover o desenvolvimento das habilidades de inter-relacionar os fatores
biológicos, psicológicos e sociais envolvidos nos variados aspectos relacionados à
Medicina de Família e Comunidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Conhecer os aspectos psicossociais relacionados ao conceito de família


● Compreender o conceito ampliado de saúde de família e comunidade
● Identificar situações disfuncionais e adoecedoras dentro do âmbito familiar e
comunitário no sentido de promover saúde no mais amplo conceito da OMS
● Conhecer as medidas de promoção de saúde e prevenção de doenças em todos os
ciclos de vida
● Diagnosticar as doenças mais prevalentes do ponto de vista epidemiológico, em
cada ciclo de vida
● Ser capaz de tratar os agravos mais prevalentes do ponto de vista epidemiológico
dentro das políticas públicas vigentes no país
● Conhecer as políticas públicas relacionadas à Atenção Básica de Saúde
● Ser capaz de atender crianças e adolescentes dentro dos preceitos bioéticos, com
boa relação médico-paciente abordando os principais aspectos relacionados ao
acompanhamento biopsicossocial do crescimento e desenvolvimento
● Ter habilidade na abordagem da pessoa usuária ou dependente de drogas
psicoativas
● Identificar e discutir os aspectos éticos e legais do fazer médico
● Desenvolver habilidades de busca de informação e pesquisa
● Desenvolver a habilidade de discussão em grupo

11

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

● Mostrar responsabilidade frente a si mesmo, aos colegas e à Instituição.

HABILIDADES PARA A PRÁTICA MÉDICA EM MFC

● Estar capacitado para cuidar das pessoas, das famílias e da comunidade.


● Ser preferencialmente o primeiro ponto de contato com o sistema de saúde,
proporcionando um acesso aos usuários independente da idade, gênero ou
qualquer outra característica da pessoa em questão.
● Dominar a prática clínica com conhecimentos que incluam os problemas de saúde
prevalentes, respeitando as especificidades de cada área geográfica e/ou região,
atuando principalmente em cuidados primários de saúde com alta resolutividade.
● Integrar-se às rotinas das Ações Programáticas em Saúde, participando das fases
de planejamento e avaliação, incluindo Programa de Imunizações e ações de
Vigilância.
● Realizar visitas domiciliares de características clínicas, de vigilância e de trabalho
preventivo.
● Ser responsável pela prestação de cuidados continuados e centrados na
necessidade do usuário.
● Planejar, organizar e conduzir grupos, conhecendo as principais técnicas e
dinâmicas.
● Executar os procedimentos cirúrgicos mais freqüentes no nível de cuidados
primários.
● Desenvolver habilidades para o atendimento de problemas de saúde mais
prevalentes em APS.
● Desenvolver atividades de educação em saúde em instituições e/ou grupos formais
e informais na comunidade.
● Reconhecer e assistir às crises e disfunções familiares.
● Desenvolver técnicas adequadas de registro orientado por problemas utilizando o
prontuário de família.
● Integrar-se à equipe de saúde buscando desenvolver ações multiprofissionais e
interdisciplinares.

HABILIDADES EM GERENCIAMENTO EM MFC

● Compreender e intervir nos determinantes do processo saúde-doença, buscando a


eleição e solução de prioridades em conjunto com a população em que atua.
● Dominar conceitos e habilitar-se para a execução de diagnósticos de demanda, de
comunidade e institucionais.
● Participar e habilitar-se para planejar e avaliar as ações de saúde e gerenciar os
serviços em nível local.
● Coordenar a prestação de cuidados trabalhando com outros profissionais no
contexto da atenção primária e gerir a interface com outras especialidades.

12

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

● Dominar conceitos de epidemiologia, e exercer atividades na perspectiva do


modelo da Vigilância à saúde.
● Promover atividades multiprofissionais e interdisciplinares nas ações de saúde

HABILIDADES EM ENSINO E PESQUISA EM MFC

● Desenvolver habilidades para exercer preceptoria.


● Desenvolver o hábito de estudo imediato e continuado orientado à solução de
problemas, para promover o autoaprendizado e a atualização de conhecimentos.
● Desenvolver e participar da orientação e implementação de atividades de
treinamento de pessoal de vários níveis e de educação continuada para a equipe
de saúde.
● Realizar pesquisa na área de atenção primária à saúde como forma de integrar o
conhecimento teórico com a prática do método científico.
● Conhecer e dominar a metodologia científica para adequada aplicação em nível
individual e coletivo.

HABILIDADES RELATIVAS A SISTEMAS DE SAÚDE


● Dominar conceitos básicos necessários à compreensão e à análise crítica de
sistemas de saúde, especialmente do Sistema Único de Saúde.
● Integrar-se e participar nas instâncias do SUS em que sua Unidade atua.

DO PROCESSO DE TRABALHO DA SAÚDE DA FAMÍLIA de acordo com a Política


Nacional de Atenção Básica, PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017:

São características do processo de trabalho das equipes de Atenção Básica:

I - definição do território de atuação e de população sobre a responsabilidade das UBS e


das equipes;
II - programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com as
necessidades de saúde da população, com a priorização de intervenções clínicas e
sanitárias nos problemas de saúde segundo critérios de frequência, risco, vulnerabilidade e
resiliência. Inclui-se aqui o planejamento e organização da agenda de trabalho
compartilhado de todos os profissionais e recomenda-se evitar a divisão de agenda
segundo critérios de problemas de saúde, ciclos de vida, sexo e patologias dificultando o
acesso dos usuários;
III - desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico-
comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o
aparecimento ou a persistência de doenças e danos evitáveis;
IV - realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de
necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade tendo em vista a responsabilidade da
assistência resolutiva à demanda espontânea e o primeiro atendimento às urgências;
V - prover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita;

13

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

VI - realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do


território (salões comunitários, escolas, creches, praças, etc.) e outros espaços que
comportem a ação planejada;
VII - desenvolver ações educativas que possam interferir no processo de saúde-doença da
população, no desenvolvimento de autonomia, individual e coletiva, e na busca por
qualidade de vida pelos usuários;
VIII - implementar diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão tais como a
participação coletiva nos processos de gestão, a valorização, fomento a autonomia e
protagonismo dos diferentes sujeitos implicados na produção de saúde, o compromisso
com a ambiência e com as condições de trabalho e cuidado, a constituição de vínculos
solidários, a identificação das necessidades sociais e organização do serviço em função
delas, entre outras;
IX - participar do planejamento local de saúde assim como do monitoramento e a avaliação
das ações na sua equipe, unidade e município; visando à readequação do processo de
trabalho e do planejamento frente às necessidades, realidade, dificuldades e possibilidades
analisadas;
X - desenvolver ações intersetoriais, integrando projetos e redes de apoio social, voltados
para o desenvolvimento de uma atenção integral;
XI - apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social; e
XII - realizar atenção domiciliar destinada a usuários que possuam problemas de saúde
controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até
uma unidade de saúde, que necessitam de cuidados com menor frequência e menor
necessidade de recursos de saúde e realizar o cuidado compartilhado com as equipes de
atenção domiciliar nos demais casos.

SÃO ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS PROFISSIONAIS DAS EQUIPES DA


ESF, de acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, Nº 2.436, DE 21 DE
SETEMBRO DE 2017:

São atribuições comuns a todos os profissionais:


I - participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades;
II - manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no sistema de
informação indicado pelo gestor municipal e utilizar, de forma sistemática, os dados para a
análise da situação de
saúde considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e
epidemiológicas do território, priorizando as situações a serem acompanhadas no
planejamento local;
III - realizar o cuidado da saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da
unidade de saúde, e quando necessário no domicílio e nos demais espaços comunitários
(escolas, associações,
entre outros);
IV - realizar ações de atenção a saúde conforme a necessidade de saúde da população
local, bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local;
V - garantir da atenção a saúde buscando a integralidade por meio da realização de ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos; e da garantia de
atendimento da demanda espontânea, da realização das ações programáticas, coletivas e
de vigilância à saúde;

14

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

VI - participar do acolhimento dos usuários realizando a escuta qualificada das


necessidades de saúde, procedendo a primeira avaliação (classificação de risco, avaliação
de vulnerabilidade, coleta
de informações e sinais clínicos) e identificação das necessidades de intervenções de
cuidado, proporcionando atendimento humanizado, se responsabilizando pela continuidade
da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
VII - realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória e de
outros agravos e situações de importância local;
VIII - responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado
mesmo quando esta necessita de atenção em outros pontos de atenção do sistema de
saúde;
IX - praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupos sociais que visa propor
intervenções que influenciem os processos de saúde doença dos indivíduos, das famílias,
coletividades e da própria comunidade;
X - realizar reuniões de equipes a fim de discutir em conjunto o planejamento e avaliação
das ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis;
XI - acompanhar e avaliar sistematicamente as ações implementadas, visando à
readequação do processo de trabalho;
XII - garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação na
Atenção Básica;
XIII - realizar trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e
profissionais de diferentes formações;
XIV - realizar ações de educação em saúde a população adstrita, conforme planejamento
da equipe;
XV - participar das atividades de educação permanente;
XVI - promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o
controle social;
XVII - identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações
intersetoriais; e
XVIII - realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades
locais.
Outras atribuições específicas dos profissionais da Atenção Básica poderão constar de
normatização do município e do Distrito Federal, de acordo com as prioridades definidas
pela respectiva gestão e as prioridades nacionais e estaduais pactuadas.

SÃO ATRIBUIÇÕES EXCLUSIVAS DO PROFISSIONAL MÉDICO DE FAMÍLIA,


de acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE
SETEMBRO DE 2017:

I - realizar atenção a saúde aos indivíduos sob sua responsabilidade;


II - realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na
UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços
comunitários (escolas,
associações etc);
III - realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
IV - encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção, respeitando
fluxos locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico
do usuário;

15

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

UNIDADE 2: METODOLOGIA PEDAGÓGICA DA RMFC


INTRODUÇÃO

A construção dessa nova prática de atenção integral à saúde do indivíduo e da


família tem na adequação dos recursos humanos um dos seus principais desafios. O
contingente de profissionais trabalhando na atenção primária e os novos profissionais que
saem da graduação ainda não estão preparados para essa nova proposta de trabalho. É
necessário um novo perfil de profissional que deve ser formado sob um outro referencial.
Para esse novo perfil, não é suficiente apenas a formação generalista, mas é fundamental
a compreensão da importância do compromisso ético e da responsabilidade social que dê
condições para a transformação da prática e a efetivação dos princípios do SUS. Além da
formação técnico-científica, que deve ser desenvolvida sob um novo olhar, devem ser
incorporados outros saberes, enfatizando os conteúdos de Saúde Pública e de Medicina
comunitária (clinica ampliada e compartilhada, projeto terapêutico singular e projeto de
saúde no território) e a qualificação do profissional de acordo com as diretrizes da
Estratégia de Saúde da Família.
O Projeto Pedagógico do PRM em MFC busca adotar metodologias de
aprendizagem ativas e orientadas pelos princípios da andragogia, visando qualificar
profissionais com competências para atuar em diferentes níveis do sistema de saúde e
para gerir seu processo de desenvolvimento profissional continuado de forma a
manter a excelência clínica em diferentes contextos de implementação da APS, foco de
sua formação.

O PRM prevê estratégias de ensino e formação que fomentem a articulação


entre graduação e pós‐graduação, entre ensino, serviço e políticas públicas de saúde,
consolidando a rede de saúde como cenário de formação e de desenvolvimento
profissional e contribuindo para processos de mudança do modelo assistencial a partir da
atenção primária.

As atividades práticas do PRMFC serão desenvolvidas em serviços de atenção


primária, secundária e terciária e setores de gestão da instituição ou de instituições
parceiras, com ênfase no treinamento prático em serviços de atenção primária,
complementada pelo treinamento em uma rede integrada de atenção à saúde.

As atividades do médico-residente serão desenvolvidas fundamentalmente na


rede municipal de saúde (Estratégia de Saúde da Família – ESF, Unidade de Pronto
Atendimento – UPA e Hospital do Idoso) e nos serviços-escola de apoio da Associação
Educativa Evangélica (Ambulatório Central e Hospital Evangélico). Somam-se a estas as
atividades teóricas: os denominados conhecimentos de núcleo e de campo.
A MFC tem potencial transformador tanto no âmbito da prática médica quanto na
formação de recursos humanos e no desenvolvimento de pesquisas, contribuindo para
uma maior efetividade dessas áreas, inspiradas em bases mais humanas e comunitárias.
Tem assumido, papel relevante principalmente na Promoção de Assistência Integral à
Saúde.
Os princípios e práticas da MFC são centrados na “pessoa” (e não na “doença”), na
relação médico e indivíduo, e na relação deste sujeito, mais ou menos sadio, com sua
família e com a comunidade em que vive. A MFC aborda o processo saúde-adoecimento
16

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

como um fenômeno complexo, relacionado à interação de fatores biológicos, psicológicos,


sócio-ambientais e espirituais, sendo, portanto um processo influenciado fortemente pela
estrutura familiar e comunitária do indivíduo.

Aprende-se melhor clínica geral e familiar num ambiente de clínica geral e familiar,
embora seja possível aprender as competências e qualificações específicas no cenário de
outras disciplinas.

É necessário que o ensino passe de uma base horária e curricular para ensino com
base na competência e resultados, uma vez que a MFC trata a doença ou quadros
patológicos no contexto do paciente e da sua família. Isto Implica o uso de conhecimento
especializado, sendo central a avaliação de situações específicas em que haja conflito dos
valores com que se decide quais os problemas a resolver e como resolvê-los.

Para tanto a Agenda Educacional da Academia Européia de Professores de


Medicina Geral e Familiar (EURACT) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e
Comunidade (SBMFC) recomendam que a formação do MGFC deve-se basear em
competências nucleares. Inclusive este último apresenta um currículo baseado em
competências para nortear a formação do residente no âmbito nacional e será a base de
desenvolvimento deste programa.

CONHECIMENTOS DE NÚCLEO

O eixo curricular da RMFC como categoria e prática norteadora está definido no


Cuidado. Esse como exercício de compreensão, colocar-se no lugar do outro, abrangente,
continuado e contextualizado, preferentemente no âmbito de equipe multiprofissional e
resolutivo. Atividade desenvolvida em pequenos e grandes grupos com facilitadores. Está
dividida em:
Encontro entre sujeitos: o médico e a pessoa – Método Clínico Centrado na
Pessoa;
O cuidado do sujeito e seu contexto: a família/comunidade/território/trabalho;
O cuidado e a vigilância em saúde e
A síntese da subjetividade e o contexto.

CONHECIMENTOS DE CAMPO (PRECEPTORIA DE CAMPO)

Aprofundar os conhecimentos de conceitos fundamentais para a prática em APS


e construa uma visão interdisciplinar das ações de saúde e as intervenções necessárias.
.
-Visitas domiciliares em conjunto com membros da equipe e preceptor;
- Reuniões de equipe e atividades na comunidade, orientadas e/ou observadas
pelo preceptor;
- Acompanhamento das Atividades Complementares de formação dentro e fora da
UESF, conforme calendário do residente;
- Suporte ao atendimento, se necessário;

17

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

-Discussão de casos clínicos semanais;


-Análise de casos-problema;
-Análise de caso aleatoriamente escolhido;
-Análise dos registros em prontuário;
- Preceptoria em um minuto (“one-minute preceptor);
- PBI (“Problem Based Interview”) vídeo-gravação;
- Observação direta- preceptor observa residente em atendimento;
- “Role model” – preceptor é observado em atendimento;
- Simulação realística;
- “Mentoring”;
- “Mini-clinical evaluation exercise” (Mini-Cex);
-Outros meios pertinentes à situação pedagógica.

UNIDADE 3: ATIVIDADES DA RMFC

PRIMEIRO ANO (R1)

1. ATIVIDADES PRÁTICAS

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS):

Atividades:

Assistência médica individual com ênfase nas patologias de maior prevalência em


APS, prevenção e promoção à saúde, trabalho de grupos com comunidade, diagnóstico de
saúde da comunidade, vigilância em saúde, administração de saúde da unidade, visitas
domiciliares, trabalho comunitário (Creches, lares vicinais, asilos, escolas, associações,
grupos de mães, de mulheres, de idosos, de auto-ajuda, Conselhos de Saúde). A
metodologia pedagógica será através da aprendizagem baseada em problemas,
problematização, preceptoria em um minuto (“one-minute preceptor), PBI (“Problem Based
Interview”), observação direta, “role model”, Mini-Cex.

Local: Unidades Básicas de Saúde

Período: Manhã 07:00 às 11:30*

Tarde 13:00 às 17:00

*preferencialmente últimos 30 min para “burocracia” (Ex. Preenchimento de papéis,


relatórios, mapas de atendimento, renovações de receitas de pacientes assistidos e
compensados, etc)

ESTÁGIO EM GINECOLOGIA AMBULATORIAL:


18

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

Atendimento ambulatorial com enfase nas afecções mais prevalentes nesta população,
programas de prevenção em câncer ginecológico, ginecologia na adolescência, climatério
e planejamento familiar. Além de desenvolver habilidades em procedimentos ambulatoriais.

Local: Ambulatório Central Universitário

Período: 16:00 – 19:00 (1x/semana)

ESTÁGIO EM AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA:

Atividades:

Atendimento ambulatorial de crianças e adolescentes com enfase às patologias de maior


prevalência nestes períodos.

Local: Ambulatório Central Universitário

Período: 16:00 – 19:00 (1x/semana)

ESTÁGIO EM REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CLÍNICA e PEDIATRIA:

Atividades:

Assistência médica, na forma de plantões noturnos, em procedimentos de urgência e


emergência no Pronto Socorro.

Local: Emergência do Hospital Evangélico e/ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

Período: notuno

2. ATIVIDADES TEÓRICAS:
2.1 Casos clínicos:

Análise e Discussão de Casos Clínicos, realizados entre o preceptor local e o


residente, com a participação ocasional de outros profissionais da área da saúde, tendo o
objetivo de discutir casos e problemas comuns da prática ambulatorial e do processo de
trabalho em APS, auxiliando o residente a superar suas fragilidades teórico-práticas. A
metodologia pedagógica será através da aprendizagem baseada em problemas,
problematização, discussão de casos clínicos reais.
Local: Unidades Básicas de Saúde

Período: diariamente

2.2 Discussão de temas essenciais que se espera de um profissional antes de entrar na


residência e/ou inicialmente ao processo de aprendizagem. A metodologia pedagógica
será através da aprendizagem baseada em problemas e problematização com referencial

19

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

teórico de livros textos e artigos de referência para à prática de MFC bem como discussão
e leitura crítica de artigos científicos.

Local: Unidades Básicas de Saúde

Período: 1h por semana

2.3 Reuniões de Encontro Teórico, encontros com preceptores professores com o objetivo
de desenvolver os temas mais comuns e relevantes da prática médica ambulatorial em
APS/MFC.
2.4 Grupo Balint
2.5 PBI (video gravação de consulta e discussão de técnicas de comunicação)
Local: UniEvangélica
Período: 2 horas por semana

2.6 Diagnóstico da Comunidade

● Metodologia: Estimativa Rápida Participativa (ERP) e Construção do Perfil da


Comunidade
● Periodicidade – diariamente
● Duração – duas primeiras semanas do PRMFC.
● AVALIAÇÃO: Entrega de relatório e apresentação oral da ERP.

TEMAS (para os itens 2.2 e 2.3)

1. Fundamentos da Medicina de Família e Comunidade (Definição da WONCA


- World Organization of National Colleges, Academies and Academic Associations of
General Practitioners/Family Physicians).
2. Fundamentos da Atenção Primária à Saúde tendo como referência os descritos por
Barbara Starfield.
3. teoria das Concepções e Determinação Social do Processo Saúde-Doença aspectos
históricos da reforma sanitária brasileira.
4. Aspectos teóricos e práticos dos modelos de atenção à saúde utilizados em
sistemas de saúde.
5. Conceitos de abordagem familiar e as várias tipologias familiares; ciclos vitais
familiares; violência familiar e os níveis de intervenção familiar.
6. Prinícpios básicos da bioética e da ética médica.
7. Rastreamento
8. Método clínico centrado na pessoa
9. Manejo de hipertensao
10. Risco cardiovascular e dislipidemia
11. Manejo na Diabetes
12. Entrevista motivacional e tabagismo
13. Manejo e tratamento no diabetes (excepcionalmente será na quinta e as 19 hs no
auditório)
14. Urgências pediátricas
15. Urgências clínicas
16. Educação popular

20

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

17. Transtornos ansiosos


18. Dislipidemia e risco cardiovascular
19. Ferramentas de MFC
20. Episódios Depressivos
21. Abordagem na Cefaléia
22. Dor torácica
23. Medicina Baseada em evidências
24. Insuficiência cardiaca
25. DPOC e asma
26. Amorosidade e emoções: o impacto na saúde
27. Coordenação do cuidado
28. Analgesia e dor crônica
29. Uso racional do tempo
30. Queixas oftalmologicas
31. Dores musculoesqueleticas
32. Diagnostico diferencial de psicoses – anamnese e manejo
33. Metodo clinico centrado na pessoa
34. Cuidados paliativos
35. Epilepsia
36. HPB e câncer de próstata
37. Gestão da clínica e dos serviços de saúde
38. Dermatites
39. Visita domiciliar
40. Atestados e laudos
41. Controle social
42. Intersetorialidade (Cras) – relação com serviço social
43. Polifarmácia e interações medicamentosas
44. Google Earth e territorialização
45. Comunicação de situações específicas / más notícias
46. Alimentação e orientações práticas
47. A critério do residente/preceptor

SEGUNDO ANO (R2)

1. ATIVIDADES PRÁTICAS

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS):

Atividades:

Aperfeiçoamento da assistência médica individual com ênfase nas patologias de


maior prevalência em Atenção Primária à Saúde, prevenção e promoção à saúde, trabalho
de grupos com comunidade, diagnóstico de saúde da comunidade, vigilância em saúde,
administração de saúde da unidade, visitas domiciliares, trabalho comunitário (Creches,
lares vicinais, asilos, escolas, associações, grupos de mães, de mulheres, de idosos, de
auto-ajuda, Conselhos de Saúde). A metodologia pedagógica será através da
21

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

aprendizagem baseada em problemas, problematização, preceptoria em um minuto (“one-


minute preceptor), PBI (“Problem Based Interview”), observação direta, “role model”, Mini-
Cex.

Local: Unidades Básicas de Saúde

Período: Manhã 07:00 às 11:30*

Tarde 13:00 às 17:00

*Preferencialmente os últimos 30 min para “burocracia” (Ex. Preenchimento de


papéis,relatórios, mapas de atendimento, renovações de receitas de pacientes assistidos e
compensados, etc)

ESTÁGIO EM AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA:

Atividades:

Atendimento ambulatorial com enfase à gestação de alto-risco, programas de prevenção


em câncer ginecológico, ginecologia na adolescência, climatério e planejamento familiar.

Local: a definir

Período: a definir

ESTÁGIO EM EMERGÊNCIA DE GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA:

Atividades:

Plantões noturnos para assistência à gestante em sala de parto, maternidade e


emergência ginecológica/obstétrica.

Período: a definir

ESTÁGIO EM AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA:

Atividades:

Atendimento ambulatorial de crianças e adolescentes com enfase às patologias de maior


prevalência nestes períodos.

Local: Ambulatório Central Universitário

Período: 16:00 – 19:00 (1x/semana)

ESTÁGIO EM EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA:

22

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

Atividades:

Plantões diurnos/noturnos para assistência em emergência clínica de pediatria.

Local: a definir

Período: a definir

ESTÁGIO EM REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CLÍNICA E PEDIATRIA:

Atividades:

Assistência médica, na forma de plantões noturnos, em procedimentos de urgência e


emergência no Pronto Socorro.

Local: Emergência do Hospital Evangélico e/ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

Período: notuno

ESTÁGIO EM AMBULATÓRIO E ENFERMARIA DE CUIDADOS PALIATIVOS

Atividades:

Atendimento pacientes ambulatorial e/ou internados com doenças crônicas não


transmissíveis, progressivas, sem condições de tratamento modificador da doença e/ou
ameaçadora da vida. Bem como discutir a realidade atual dos Cuidados Paliativos no
contexto de diferentes condições de saúde, doença e as modalidades de assistência nos
serviços.

ESTÁGIO EM OUTRAS ESPECIALIDADES:

Atividades:

Atendimento ambulatorial de pacientes com afecções mais prevalentes na prática clínica


do Médico de Família e Comunidade.

Atualmente, a residência dispõe de estágios em: Pediatria, Infectologia, Pneumologia,


Gastroenterologia, Endocrinologia, Psiquiatria adulto e infantil, Pequenas Cirurgias e
Cardiologia. Podendo surgir novos campos de estágio no decorrer do desenvolvimento do
programa.

Local: Ambulatório Central Universitário e Hospital do Idoso

Período: 16:00 – 19:00 (1x/semana)

2. ATIVIDADES TEÓRICAS:
Atividades:

23

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

2.1 Análise e Discussão de Casos Clínicos, realizados entre o preceptor local e o


residente, com a participação ocasional de outros profissionais da área da saúde,
tendo o objetivo de discutir casos e problemas comuns da prática ambulatorial e do
processo de trabalho em APS, auxiliando o residente a superar suas fragilidades
teórico-práticas. A metodologia pedagógica será através da aprendizagem baseada
em problemas, problematização, discussão e leitura crítica de artigos científicos,
discussão de casos.
Local: Unidades Básicas de Saúde

Período: diariamente

2.2 Discussão de temas essenciais e desejávéis que se espera de um residente ao


fim de seu processo de formação como especilaista em Medicina de Família e
Comunidade. A metodologia pedagógica será através da aprendizagem
baseada em livros textos e artigos de referência para à prática de MFC.
Local: Unidades Básicas de Saúde

Período: 1h por semana

2.3 Reuniões de Encontro Teórico, encontros com preceptores professores e/ou


médicos convidados com o objetivo de:
- Discussão de casos clínicos reais das unidades de saúde
- Oficinas
- Elaboração de Protocolos Clínicos (obs: avaliar os protocolos clínicos já
existentes, bem como o grau de evidência e recomendação; a partir disto definir a
necessidade de novos protocolos)
- PBI
- Simulação Realística
Local: UniEvangélica.

Período: 2 horas por semana

3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) *


A experiência de elaboração de um projeto de pesquisa completo, da concepção
à conclusão, é parte fundamental da RMFC.
Modalidade: artigo de revisão ou artigo original
Periodocidade: contínua com o preceptor de campo e semanal/quinzenal com o
orientador Professor Doutor que estará disponível na sala da COREME (2x/semana em
horário pré-estabelecido). ATENÇÃO: é necessário o residente ligar na COREME para
agendar o horário para orientação.
Avaliação: o trabalho corresponderá à última nota do residente. Apresentação em
banca julgadora de Professores Mestres e Doutores. ATENÇÃO: se o artigo for publicado
em revista científica, o residente fica dispensado desta apresentação e já terá a sua nota
estabelecida.
*obrigatório para residentes que entraram no programa a partir de 2018.

24

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

TEMAS (para os itens 2.2 e 2.3)

MÓDULO TEMA AULAS SUGESTÕES


Abordagem a Abordagem centrada CONVIDADO:
problemas gerais e na pessoa para 1. Abordagem ao paciente psiquiatra, MFC
inespecíficos situações especiais agressivo, sedutor,
manipulador, vulnerável,
dependente,
hiperdemandante,
paranoide, controlador,
não aderente
Práticas alternativas 1. PNPIC (histórico, Material de apoio
e complementares legislação, as PICs,
(PNPIC) cursos, como implantar,
onde tem)
Abordagem a Manejo das 1. Pneumotórax Criação de protocolos
problemas condições 2. Tromboembolismo clínicos para o
respiratórios respiratórias agudas pulmonar manejo aos pacientes
e de risco de vida, 3. Derrame pleural com problemas
tais como 4. Broncoaspiração respiratórios em APS
pneumotórax, 5. Estado de mal asmático (considerar
tomboembolismo 6. Corpo estranho publicações)
pulmonar, derrame
pleural,
broncoaspiração,
estado de mal
asmático,
corpo estranho,
estabilização do
paciente até sua
internação.
Interpretação dos Achados mais comuns Cursos práticos para
exames relacionados às patologias avaliação de imagem,
complementares pulmonares de manejo em APS espirometria e peak-
(imagem, flow
espirometria, peak- CONVIDADOS:
flow) radiologista,
pneumologista
Indicação adequada Fisioterapia respiratória na APS Curso prático para a
da fisioterapia (indicações, exercícios, respirador utilização de
respiratória mecânico) respirador mecânico
(importante para
homecare)
CONVIDADO:
fisioterapeuta
Abordagem a Aconselhamento Aporte nutricional ao paciente em CONVIDADO:
problemas nutricional básico condições especiais (disfagia, uso nutrólogo,
digestivos de sonda, doente renal crônico...) nutricionista.
Alergias e Manejo das principais alergias e CONVIDADO:
Intolerâncias intolerâncias alimentares na APS nutrólogo
alimentares
Situações de Elaboração de
urgência protocolos clínicos

25

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

relacionadas ao para manejo em APS


aparelho digestivo
Manejo do paciente Elaboração de
com hepatopatia protocolo clínico para
alcoólica manejo em APS
Manejo terapêutico e Curso prático para
atividades reconhecimento,
preventivas de passagem e troca das
gastrectomizado e sondas
ostomizado.
Abordagem a Febre de Origem Oculta Elaboração do
problemas protocolo
infecciosos Calendário vacinal de crianças e
adultos, com reflexão crítica das
evidências de cada vacina
Fluxo de vigilância epidemiológica Elaboração do
das doenças infecciosas protocolo
Abordagem ao paciente que não
adere ao tratamento de doenças
infecciosas como HIV/
SIDA e tuberculose, incluindo
DOTS (Dose
Supervisionada).
Tuberculose Protocolo
Hanseníase Protocolo
HIV Protocolo
Hepatites Protocolo
Abordagem a Manejo dos problemas mais Protocolo
problemas comuns na APS (síndrome dos
relacionados a olhos vermelhos, corpo estranho
olhos e visão etc)
Fundoscopia e exame de vista Curso prático
Abordagem a Abordagem do paciente em surto Protocolo
problemas de saúde Transtornos de personalidade CONVIDADO:
mental psiquiatra
Transtorno bipolar CONVIDADO:
psiquiatra
Esquizofrenia CONVIDADO:
psiquiatra
Abordagem ao Drogas ilícitas e seus efeitos.
paciente em uso de Maneiras de abordagem ao
drogas ilícitas paciente sob uso/efeito da droga
Abordagem dos TDAH, jogo patológico, transtorno CONVIDADO:
problemas de opositivo desafiador, transtorno de psiquiatra
comportamento conduta, transtorno invasivo
escolar em crianças
e adolescentes
Reconhecimento e abordagem das
famílias disfuncionais e a aplicação
das ferramentas de abordagem
Abordagem a Exame físico neurológico Curso prático
problemas do Manejo do paciente sequelado por
sistema nervoso AVE
26

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

Reconhecimento das doenças


neurodegenerativas e abordagem
ao paciente portador e sua família
Manejo da convulsão e da Protocolo
epilepsia em APS
Abordagem a Interpretação do ECG (achados Curso prático
problemas eletrocardiográficos das principais
cardiovasculares condições clínicas manejadas na
APS)
Indicação e interpretação dos
exames cardiológicos (teste
ergométrico, eco, eco de estresse,
cintilografia, cateterismo)
Manejo da Insuficiência cardíaca Protocolo
Manejo do paciente infartado Protocolo
Manejo do paciente com fibrilação Protocolo
atrial
Cuidados Paliativos Conceito e Aspectos ético-legais
dos Cuidados Paliativos;
Elegibilidade para Cuidados
Paliativos, Avaliação do paciente,
Modelos de assistência e
organização de serviços;
Manejo e Controle da Dor, Técnica
da hipodermóclise;
Manejo dos Sintomas do Aparelho
Digestório;
Manejo dos Sintomas do Aparelho
Respiratório, da Fadiga e Prática
da reabilitação em Cuidados
Paliativos;
Emergências e Procedimentos em
Cuidados Paliativos; elaboração de
plano de cuidados e a importância
do registro em prontuário;
Cuidados com a pele e com a
boca;
Manejo do Delirium, Ansiedade e
Depressão;
Espiritualidade;
Assistência à Família e abordagem
do sofrimento total em Cuidados
Paliativo;
Final de Vida, Sedação paliativa,
Aspectos éticos e legais
Cuidados Pós-Morte, Luto e
cuidado ao sofrimento da equipe.

*Os protocolos clínicos deverão ser elaborados considerando o manejo da situação no contexto da
Atenção Primária à Saúde (especialmente nas USFs), considerando os recursos disponíveis no
local de trabalho, na rede de apoio (exames, medicações, materiais, fluxos de atendimento) e no
Município.

27

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

SIMULAÇÃO DE GRADE DE HORÁRIOS

É responsabilidade primeira do preceptor estar sempre próximo ao residente, sendo esta a


prioridade mesmo em situações adversas.

Residentes R1

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO


07:00- UESF UESF UESF UESF UESF Estágio/
11:30h TCC
13:00- UESF UESF UESF UESF UESF TCC
17:00
17:00- Estágio Atividade Estágio/ Estágio/ Estágio
21:00 teórica TCC TCC

Obs.: Para complementação da carga horária semanal de 60h serão realizados


seminários, cursos, jornadas, discussões clínicas a serem informados
posteriormente. Poderão ser utilizados dias e horários não descritos nesta grade. A
participação dos residentes em tais eventos é obrigatória.

Residente R2

SEG TER QUAR QUIN SEX SAB


07:00- UESF UESF UESF UESF UESF Estágio/
11:30 TCC

13:00- UESF UESF UESF UESF UESF TCC


17:00
17:00- Estágio Estágio/ Estágio/ Atividade Estágio
21:00 TCC TCC teórica

Estágio em Serviço de Urgência e Emergência pode ocorrer a qualquer hora do dia


ou noite, de segunda à sábado, sendo os horários acordados pelos próprios
serviços/preceptor-supervisor/coordenador/COREME.

28

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

R1 - Março a Maio R1 - Junho a Novembro R1 – Dezembro até


Final PRMFC
Preceptor e Residentes muito Preceptor e residente Residente discutindo
próximos ( consultas com +/- 30 discutindo casos ao final do apenas dúvidas
min). Todos os casos discutidos período ( consultas com +/-20
com preceptor ( consultas com +/- 30 min) min)
MATUTINO: 6 pacientes (agenda) + MATUTINO: 6 - 8 pacientes MATUTINO: 8-10
intercorrências (agenda) + pacientes (agenda) +
VESPERTINO: 6 pacientes intercorrências
(agenda) + VESPERTINO: 6-8 pacientes intercorrências
Intercorrências (agenda) + VESPERTINO: 8-10
intercorrências pacientes (agenda) +
Intercorrências

Todos os casos atendidos pelo Residente do primeiro ano (março a maio) devem ser
discutidos com o preceptor antes da liberação do paciente. Todo atendimento deve
ter carimbo e assinatura do preceptor ao final do atendimento registrado em
prontuário.

ATENÇÃO!!!! Destacar que todas as atividades desenvolvidas pelo residente


na UESF(consultas individuais, coordenação de grupos, coordenação de
reuniões de equipe, visitas domiciliares e etc) deverão contar com a
supervisão do preceptor. Esta supervisão poderá variar entre direta (com a
presença do preceptor em todas as atividades) e indireta (com o preceptor
sendo consultado em caso de dúvida e/ou após a finalização da atividade,
sem a obrigatoriedade de estar presente no mesmo espaço que o residente
no momento da realização da atividade).

SOBRE CAMPOS DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Os campos de prática das atividades complementares deste PRMFC serão


prioritariamente dentro da rede municipal de saúde, sendo estabelecidos em reuniões do
PRMFC.

É de responsabilidade do residente encaminhar o relatório final do Campo de prática aos


preceptores de campo na UESF, à coordenação de atividades complementares, à
coordenação pedagógica e à supervisão geral do PRMFC.

UNIDADE 4: MÉTODOS DE AVALIAÇÃO


AVALIAÇÃO CONTINUADA

29

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

No PRMFC buscam-se os princípios da educação de adultos e, nesse sentido, há


uma maior e crescente responsabilidade do/a médico residente no processo de
aprendizagem. A experiência prévia é levada em consideração e o principal enfoque da
aprendizagem está baseado na possibilidade de aplicação do conhecimento, habilidades e
atitudes apreendidos.
Os enfoques do sistema de avaliação na Residência Médica são o(a):
- Residente
- Docente (Preceptor)
Tanto residentes e preceptores são avaliados de maneira formativa, buscando a
melhoria do processo ensino-aprendizagem e de maneira somativa identificando
desempenhos e o grau de alcance dos objetivos preestabelecidos para uma determinada
fase do programa de Residência Médica. Na avaliação formativa utiliza-se a auto-avaliação
realizada pelas pessoas envolvidas nas atividades de ensino-aprendizagem e a avaliação
realizada pelos demais membros do grupo ou equipe de trabalho sobre o desempenho de
cada um. Na avaliação somativa do/a residente, busca-se avaliar os aspectos cognitivos,
as habilidades e as atitudes (desempenhos) relacionados aos objetivos específicos dos
programas de Residência Médica.
Os formatos de avaliação são os documentos utilizados para coletar dados e
registrar informações do processo de ensino-aprendizagem do PRMFC. As informações
coletadas nesses documentos contribuem para a melhoria do processo, revelando as
fortalezas e as áreas que necessitam atenção e melhoria.
As avaliações serão expressas em valores numéricos. A média da unidade será
calculada utilizando a media geométrica das notas de cada atividade da Unidade
A conclusão do TCC pelo R2 é requisito fundamental para a aprovação final do
residente. Sem o cumprimento do estabelecido, em nenhuma hipótese será expedido o
certificado de conclusão da residência. Não há, no PRMFC, alternativa ao não
cumprimento do trabalho de conclusão de curso (TCC).

AVALIAÇÕES TRIMESTRAIS DE DESEMPENHO DO RESIDENTE E


PRECEPTOR

A cada três meses o preceptor de campo avalia o desempenho do residente e


registra numa ficha disponibilizada pela COREME com os itens a serem avaliados
(atualmente em número de 10 itens) e de amplo conhecimento do médico residente.
Paralelamente, os médicos residentes avaliam a RM na Unidade, os preceptores e todos
àqueles que fazem supervisão.
Esta é uma avaliação onde o médico residente deve fazer sua autoavaliação e
manifestar-se sobre a avaliação realizada e sobre a preceptoria que está recebendo. A
partir dessa avaliação, deve ser elaborado um plano de trabalho para os próximos 90 dias,
a ser discutido individualmente ou em grupo, objetivando corrigir as eventuais deficiências
detectadas pelo residente ou preceptor.

30

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

A participação em todas as atividades solicitadas do Conselho de Classe (conselho


individual e coletivo) é de CARATER OBRIGATÓRIO. A não participação acarretará em
advertência por escrito.

AVALIAÇÕES SIMULADAS

Sessões de simulação – Laboratório de habilidades


● Metodologia: role-playing em sala espelho, uso de manequins, encenação com atores.
● Periodicidade 2 x ao ano.
● Duração – variável
● Participantes – R1, R2 e professores.
● Modalidade - OSCE semestral /atores avaliadores; Mini-clinical evaluation exercise”
Mini-cex

PROVA DE PROGRESSO

● Metodologia: Prova de múltipla escolha, que será repetida durante todo o período da
residência
● Periodicidade: Semestral.
● Duração: 2 anos
● Participantes: R1 e R2
● Modalidade: Entre 50 e 100 questões de múltipla escolha. Comparativo individual de
acertos nas provas aplicadas em dois momentos diferentes anualmente.

CONTRATO DE ENSINAGEM E CONVIVÊNCIA

O QUE É UM CONTRATO DIDÁTICO DE ENSINAGEM?

Antes de tratarmos do contrato faz-se necessário alguns comentários sobre alguns


termos fundamentais:
Ensinar – o verbo ensinar, do latim insignare, significa marcar com um sinal, que deveria
ser de vida, busca e despertar conhecimento.
Ensinagem – expressão inicialmente explicitada por Anastasiou1 em sua tese de
doutorado, para indicar uma prática social complexa efetivada entre sujeitos, professor e
aluno, englobando tanto a ação de ensinar quanto a de apreender, em um processo
contratual, de parceria deliberada e consciente para o enfrentamento na construção do
conhecimento escolar, decorrente de ações efetivadas na sala de aula e fora dela.

1 ANASTASIOU, Léa da Graça Camargos e ALVES, Leonir Pessate. Processo de Ensinagem na Universidade.
31

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

São denominados contratos didáticos os aspectos norteadores do Programa de


Aprendizagem. São combinados, desde o início, sobre as formas de atuação, os objetivos
a serem alcançados, as metodologias e as formas de avaliação. Deve ser objetivo,
verdadeiro, crítico e comprometido. Um processo de construção participativo, que deve ser
interiorizado.
Portanto, o significado de Contrato Didático de Ensinagem é o estabelecimento de um
processo dinâmico e comprometido de ensino e aprendizagem estabelecido entre o
médico residente em Medicina de Família e Comunidade e o seu preceptor com o objetivo
da especialização como Médico de Família e Comunidade, no final de dois anos.

O QUE É UM CONTRATO DE CONVIVÊNCIA?

Pensamos que todo grupo de pessoas que pretenda e deseja trabalhar de maneira
harmoniosa necessita estabelecer regras que permitam, desde o início, o bom
funcionamento do local, em nosso caso a Unidade. Lembrar que todos estão envolvidos
em cuidar de pessoas e para que isso aconteça precisamos nos cuidar e respeitar os
limites impostos pelos grupos já estabelecidos e que já tem um modo de funcionar
peculiar. Portanto, estar atento ao que está estabelecido nos parece ser uma boa regra
inicial a ser seguida.

Os mandamentos dos médicos residentes:


I Ser receptivo às críticas
II Ser pontual
III Receber supervisão de todos os casos atendidos
IV Cuidar da apresentação pessoal
V Ser responsável por suas atividades
VI Assiduidade
VII Estabelecer objetivos e Estudar
VIII Trabalhar em equipe
IX Participar de todas as atividades da equipe
X Estar disponível

ATRIBUIÇÕES GERAIS

ATRIBUIÇÕES PRECEPTOR DE CAMPO

1. Supervisionar direta e indiretamente o residente em todas as atividades


desenvolvidas na UESF.
2. Faltas, atestados e outras justificativas serão repassadas à freqüência
normalmente, conforme contrato vigente.
3. Sobre congressos, sua solicitação deverá ser feita por escrito e entregue à direção
da UESF que deverá encaminhá-la ao Colegiado para avaliação de vinculação aos
interesses científicos deste PRMFC. Assim como os demais funcionários da SMS, o
32

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

preceptor tem o direito de solicitar participação em até dois eventos de seu


interesse, também através de solicitação por escrito solicitada num prazo mínimo
de 60 dias antes do evento. Neste caso a liberação dependerá de acordo entre o
profissional e a gestão da UESF.
4. Cumprir carga horária acordada na UESF.
5. Participar obrigatoriamente das atividades teóricas do programa.
6. Participar da reunião geral da preceptoria com a supervisão do PRMFC e a
COREME;
7. Ser responsável por avaliação de conhecimentos, habilidades e atitudes do
residente diariamente, realizar reunião individual quinzenalmente para pactuação
de metas redigidas e registradas em caderno de avaliação do residente e realizar
consolidação desta avaliação por meio de tabela própria a cada seis meses durante
a realização do conselho de classe.
8. Participar da elaboração de todas as avaliações descritas neste Plano de Ensino.
9. Elaborar relatório de intercorrências, por escrito, com o residente e entregar à
supervisão geral do PRMFC.
10. Elaborar relatório semestral, por escrito, de acompanhamento e supervisão do
residente, constando itens que foram acordados, cumpridos e não cumpridos
durantes as reuniões quinzenais de supervisão.
11. Comunicar à UESF e ao Colegiado o cronograma mensal do residente. Assim
como comunicar por escrito as modificações ocorridas ao longo de sua execução.
12. Definir o número de atendimentos de cada residente.
13. Manter o número de atendimento diário da equipe preconizado pela Diretriz vigente
da AB.
14. Entregar a sua freqüência até o último dia últil do mês na COREME.
15. Ter conhecimento das decisões das respectivas equipes e caso não esteja
presente, o preceptor que estiver presente deve repassar ao preceptor que estiver
ausente.
16. Informar à direção e aos demais preceptores de campo presentes na UESF a sua
ausência.
17. Na ausência do preceptor direto do residente, o(s) outro(s)preceptor(es) presente(s)
na UESF, assume(m) a supervisão, de modo que a assistência ao residente e à
equipe não seja prejudicada.
18. No caso de ausência não justificada o preceptor deverá ser punido de acordo com
normas vigentes.
19. Na ausência do residente e preceptor responsável direto pela equipe, os pacientes
agendados deverão ser reagendados posteriormente pela equipe.

ATRIBUIÇÕES PRECEPTOR DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR

1. Acompanhar o residente diretamente nas atividades da atividade complementar


2. Assinar a freqüência de estágio do residente
3. Preencher ficha de Avaliação do Residente ao final do período da atividade
complementar.
4. Repassar relatório de estágio ao coordenador de Atividades Complementares.
5. Participar de reunião do PRMFC quando convocado.

ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

33

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

1. Participar das atividades do colegiado.


2. Acompanhar as atividades do distrito.
3. Apoiar o distrito sobre participação do Conselho Local.
4. Dar suporte ao supervisor geral na organização do PRMFC.
5. Dar suporte ao coordenador de estágio em parceria com a coordenação
ambulatorial na articulação dos estágios.
6. Acolher questionamentos do distrito caso estes não sejam solucionados entre os
envolvidos.
7. Supervisionar ações do distrito sobre o PRMFC.
8. Apoiar a coordenação pedagógica.
9. Solicitar suporte do PRMFC via distrito para realização de ações programadas pela
SMS (campanhas vacinais, multiplicadores).

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1. Organizar, avaliar e monitorar todos as Atividades Complementares do PRMFC


2. Receber questionamentos dos preceptores das Atividade Complementares e
residentes sobre tais atividades, repassando à coordenação geral e/ou ao
colegiado, quando pertinente.
3. Receber as freqüências e fichas de avaliação das Atividades Complementares com
o corpo de gestão da respectiva unidade de Atividade Complementar, repassando-
as à supervisão geral do PRMFC .
4. Receber relatório final do residente num prazo máximo de 15 dias após término da
Atividade Complementar.
5. Receber apoio da AB e coordenação ambulatorial para articulação das Atividades
Complementares.

ATRIBUIÇÕES SUPERVISOR GERAL

1. Participar e coordenar as atividades do Colegiado


2. Planejar e acompanhar atividades de matriciamento desenvolvidas no PRMFC
3. Acompanhar a avaliação e o monitoramento dos estágios do PRMFC realizado pelo
coordenador de estágio.
4. Receber questionamentos do coordenador de estágio e coordenador pedagógico
repassando ao colegiado, quando pertinente.
5. Auxiliar o coordenador de estágios na execução e articulação dos estágios
6. Acompanhar a elaboração, execução e atualização do plano pedagógico
juntamente com coordenador pedagógico.
7. Acompanhar as atividades teóricas planejadas e executadas pelo coordenador
pedagógico
8. Receber demandas dos preceptores de campo, subsidiando sua formação e
capacitação.
9. Acompanhar a compilação e estruturação dos meios pertinentes para avaliação
elaboradas pelo coordenador pedagógico.
10. Propor metodologia de avaliação do programa, definindo em conjunto com o
colegiado, garantindo sua execução.
11. Participar das reuniões da COREME

34

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

12. Enviar relatório semestral à COREME com resumo atividades executadas no


PRMFC.
13. Enviar relatórios de preceptores de campo, coordenador de estágio e coordenador
pedagógico à COREME.

ATRIBUIÇÕES UNIEVANGÉLICA

1. Dar suporte às atividades deste programa.


2. Participar das atividades do colegiado.
3. Auxiliar na coordenação pedagógica, de estágio e geral.
4. Disponibilizar profissionais para atividade de matriciamento na UESF.
5. Auxiliar na articulação e disponibilização de preceptores de estágio.
6. Colaborar na construção do plano pedagógico.

CAMPO DE ENSINO

Unidades da Estratégia de Saúde da Família: Bandeiras, Vila União, Bairro de Lourdes,


Anexo Itamaraty, Filostro Machado, Recanto do Sol, Parque Iracema, Ambulatório Central,
Hospital do Idoso, Hospital Evangélico, Santa Casa, UPA.

DISPOSIÇÕES FINAIS
Todas as omissões deste Plano de Ensino serão avaliadas pela reunião do colegiado do
PRMFC, que é o foro máximo para a discussão do mesmo, respeitando-se as disposições
dos regimentos da RMFC e da COREME/UniEvangelica, bem como às resoluções
normativas da CNRM.

35

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

APÊNDICES
APÊNDICE 01 – TABELA DE AVALIAÇÃO TRIMESTRAL DO RESIDENTE

RESIDENTE:__________________________________________________Data: __/__/_____
COMPETE DESCRIÇÃO NO
NCIAS
Interpessoa Demonstra disposição para interagir com as pessoas e cooperar com a equipe, mesmo
l em situações nas quais as opiniões são diferentes, contribuindo para harmonia no
ambiente de trabalho. (Nota máxima=1,0)
Comunicaç Ouve com atenção e interesse, compreendendo as necessidades das pessoas e
ão respondendo com clareza ao que foi solicitado.(Nota máxima=1,0)

Ética Procurar agir de forma correta e justa, zelando por informações que toma
conhecimento, de modo a não prejudicar as pessoas ou o órgão onde trabalha. (Nota
máxima=1,0)
Motivacion Mantém interesse pelo trabalho e disponibilidade para colaborar com as pessoas,
al mesmo em situações nas quais não se identifica com a atividade ou em que há falta de
recursos para realizá-la.(Nota máxima=1,0)
Flexibilidad Apresenta disposição para adaptar-se a diferentes pessoas, situações e mudanças no
e ambiente em favor dos resultados do trabalho.(Nota máxima=1,0)
Iniciativa Busca espontaneamente informações para desenvolver suas atividades e apresenta
sugestões para melhoria dos serviços prestados.(Nota máxima=1,0)
Criatividad Apresenta novas idéias para solução de problemas e para lidar com a falta de recursos
e propondo mudanças viáveis nos procedimentos de trabalho.(Nota máxima=1,0)
Comprome Tem clareza da importância da realização de suas atividades para a unidade de
timento trabalho, assumindo prontamente suas atribuições, sem necessidade de
acompanhamento constante. Apresenta resultados satisfatórios, inspirando confiança.
(Nota máxima=1,0)
Técnica Utiliza conhecimentos e prática adquiridos para gerar bons resultados, buscando meios
para manter-se atualizado sobre a melhor forma de realizar o trabalho.(Nota
máxima=1,0)
Cumprimen Cumpre as determinações estabelecidas pelas normas e regulamentos, são se atrasa,
to de não falta, evita desperdício de tempo e material e zela pela preservação do patrimônio
Normas de sua unidade de trabalho.(Nota máxima=1,0)
Média final (Nota máxima=10,0)l

Observaçõe
se
pactuações

Assinatura e carimbo preceptor de campo_____________________________________________:


36

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

Assinatura Residente:____________________________________________.

APÊNDICE 02 – ORIENTAÇÕES ESTIMATIVA RÁPIDA PARTICIPATIVA


FERRAMENTAS PARA CONHECER O TERRITÓRIO:

Quando queremos conhecer ou reconhecer o nosso território de abrangência, e


assim construir um perfil sócio-demográfico e cultural da população sob nossa
responsabilidade, lançamos mão de dados, informações denominadas de primárias ou
secundárias.

As informações primárias são aquelas que não existem e precisam ser


pesquisadas. Já os dados secundários são aqueles que temos disponíveis. No processo
de conhecimento do território é necessário lançarmos mão desses dois tipos de
informações para termos uma idéia mais abrangente e aprofundada do território.

Um produto importante no processo de conhecer o território é a construção de um


mapa da área de abrangência da Unidade, o que nos permitirá realizar o
georreferenciamento dos diferentes problemas de saúde da população, assim como
identificar territórios de risco e vulnerabilidade.

Ferramentas para coleta de dados primários: há diversos tipos de ferramentas. Na APS


tem se usado preferencialmente a Estimativa Rápida e os chamados Diagnósticos de
Comunidade.

A Estimativa Rápida Participativa (ERP) é um método barato, rápido (não mais do


que 3 meses), participativo, permite identificar problemas de saúde da população e
propicia realizar um processo de planejamento participativo entre equipe de saúde e
população.

O Diagnóstico de comunidade é uma ferramenta mais complexa, mais demorada,


onerosa, precisa de uma amostra grande e de recursos humanos mais qualificados. Ele de
forma geral quantifica os problemas identificados na população, o que seria a sua grande
vantagem em relação à estimativa rápida. Atualmente com o SIAB e outros recursos de
sistema de informação que permitem ter os quantitativos de determinados problemas,
evita-se de se realizar um diagnóstico de comunidade como primeira opção no
conhecimento de um território.

Ferramentas para coleta de dados secundários: neste item devemos procurar o que já
existe de dados coletadas:

a) Na Unidade: diferentes sistemas de informações (IBGE e seus setores


censitários, SIAB, sistema de informação próprio como no SSC, etc); diferentes registros
sobre as diversas atividades realizadas pela Unidade; fotografias, vídeos, etc.

37

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

b) Na Comunidade: as diferentes instituições muitas vezes têm alguns registros.


Por exemplo; escolas, associações de moradores, igrejas, etc.

Estimativa Rápida Participativa (ERP)

Durante esta primeira semana do PRMFC você deverá, junto com outros membros da sua
equipe, percorrer o território para elaboração da ERP. Para tanto você deverá buscar
literatura para entender melhor esta metodologia ao mesmo tempo que caminha pelo
território adscrito., verifique dados secundários já presentes no território e converse com as
pessoas. A seguir apresentamos propostas de roteiros para auxílio na execução desta
atividade.

ETAPA 01: Estimativa Rápida Participativa – Roteiro para observação

Responsável pelo preenchimento:


____________________________________________________

Data do preenchimento________________________

Horário:___________________________________

Delimitação da região observada:


____________________________________________________

1. Atividades econômicas na área: observar presença de estabelecimentos


comerciais e de serviços (bares, mercearias, vendas domésticas, cabeleireiro,
costureira,...).
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________

2. Tipo de moradia: observar material de que são feitas as casas, estado de


conservação, presença de janelas, distância entre as casas.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________
3. Abastecimento de água: observar tipo de armazenamento (tambores, caixa
d’água com ou sem cobertura) e tipo de abastecimento (hidrômetro, torneira
coletiva).
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
38

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

_________________________________________________________________________
________________________
4. Destino do Esgoto: observar esgoto a céu aberto, despejando em córrego,
etc.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

5. Situação do lixo: observar destino do lixo (caçamba, pontos de acúmulo,


acondicionamento em sacos plásticos, etc.).
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_________________

6. Iluminação domiciliar e de vias públicas: presença de “gatos”, postes,


lâmpadas quebradas, ligação coletiva, etc.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________
7. Áreas de risco: observar a presença de áreas de risco de enchentes,
desabamentos (presença de moradia nesses locais), acidentes (rodovia), etc.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

8. Pavimentação das vias: observar tipo de pavimentação e estado de


conservação delas.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________
9. Equipamentos de lazer: observar a presença e o estado de conservação de
quadras, campos de futebol, parques, praças, lagoa, locais para dança, etc.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________
10. Outros equipamentos sociais: observar presença de igrejas, outras entidades
religiosas, organizações populares (grupo de jovens, mães, pastoral da
criança), etc.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

39

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

11. Equipamentos de segurança: observar a presença de policiais nas ruas,


viaturas, guaritas, etc.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________
12. Outros pontos observados que chamam a atenção
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

ETAPA 02: Estimativa Rápida Participativa - Roteiro para entrevista de informantes


chave

Entrevistadores:

Nomes: _________________________________________________________________

Data: __________________________ Horário:_________________________________

IDENTIFICAÇÃO DO ENTREVISTADO

Nome: __________________________________ Sexo:______ Idade: _____________

Função ou posição que ocupa na comunidade: _________________________________

Há quanto tempo está e/ou mora na região: ___________________________________

As informações que pode fornecer referem-se a que parte da região:________________

40

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

_____________________________________________________________________

Assunto: História da população

1) Quando e como esta região se formou?

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

Assunto: Modo de organização e mobilização da população

2) Como a população se organiza nesta região?

_________________________________________________________________________
________

Assunto: Aspectos positivos da região

3) O que a população acha que esta região tem de bom?

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

Assunto: Principais problemas da região

4) Quais os principais problemas desta região para a comunidade?

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

Assunto: Nível de escolaridade

5) Como é o “estudo” das pessoas (crianças e adultos) nesta região?

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

Assunto: Perfil de ocupação (tipo de ocupação por sexo, faixa etária e tipo de vínculo
empregatício)

41

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

6) As pessoas (homens, mulheres, crianças) desta região trabalham com o quê?


Considerar também a questão do desemprego.

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

Assunto: Renda familiar

7) Em geral a renda das famílias nesta região é de quantos salários mínimos?

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

Assunto: Atividades econômicas da área

8) Que tipo de comércio (formal e informal) existe nesta região?

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

Assunto: Fome

9) Existem pessoas passando fome nesta região? Onde e por quê?

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

Assunto: Atividades de cultura e de lazer / Tipos de equipamentos de lazer

10) Como e onde a comunidade (crianças, jovens, homens, mulheres e idosos) se diverte
nessa região?

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________
_________________________________________________________________________
________
42

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

Assunto: Equipamentos educacionais

11) O número de escolas e creches é suficiente para esta região?

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

Assunto: Segurança

12) Como é a segurança nesta região?

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

Assunto: Equipamentos de saúde (acesso)

13) Aonde as pessoas desta região vão quando adoecem?

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

Assunto: Morbidade

14) De que mais adoecem as pessoas (crianças, homens e mulheres) nesta região?

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

Assunto: Mortalidade

15) De que mais morrem as pessoas (crianças, homens e mulheres) nesta região?

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

Assunto: Moradia

16) Como é a situação de moradia nesta região: própria, alugada, cedida, invadida,
emprestada?

43

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

Assunto: Abastecimento de água

17) De onde vem a água que as pessoas desta região consomem?

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

Assunto: Destino do esgoto

18) Para onde vai o esgoto das casas desta região?

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

Assunto: Situação do lixo

19) O que as pessoas desta região fazem com o lixo?

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________

20) O (a) senhor (a) gostaria de fazer mais algum comentário ou observação sobre a
questão de saúde e/ou adoecimento dos moradores desta região?

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

21) Impressões sobre a entrevista

ETAPA 03: Estimativa Rápida Participativa - RELATÓRIO

Este Relatório deverá ser entregue no formato impresso, papel A4, fonte Arial 12,
Espaçamento simples no dia da apresentação expositiva, à supervisão geral do PRMFC, e
enviado por email à supervisão geral, à coordenação pedagógica e a todos os preceptores
de campo.

44

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

A Não entrega do relatório resulta em nota de ERP igual a 0,5. Esta nota da ERP será
somada à nota final do Perfil da População a ser entregue pelo residente ao final do
primeiro ano de residência no mês de fevereiro de 2015. Para que o residente seja
considerado aprovado nesta atividade, faz-se necessário que atinja média igual ou superior
à seis (6,0).
Para cálculo nota atividade Diagnóstico comunidade = notaERP * 0,25 + Perfil * 0,75

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO RELATÓRIO

1. Caracterização do território

2. População
a) Número de habitantes por sexo e faixa etária
b) Estrutura familiar
c) História da população
d) Modos de organização e de mobilização da população
e) Aspectos positivos da região
f) Principais problemas da região

3. Características socioeconômicas
a) Nível de escolaridade
b) Perfil de ocupação
- tipo de ocupação por sexo e faixa etária
- vínculo empregatício (formal/informal)
c) Atividades econômicas na região
d) Renda familiar (ou per capita)
e) Número de pessoas por domicílio
f) Atividades culturais e de lazer

4. Infra-estrutura
a) Tipo de moradia
b) Abastecimento de água
c) Situação do lixo
d) Iluminação domiciliar e de vias públicas
e) Áreas de risco
f) Pavimentação das vias

5. Perfil das doenças


a) Morbidade ambulatorial por sexo e faixa etária
b) Morbidade hospitalar por sexo e faixa etária
c) Saúde bucal
d) Cobertura vacinal
e) Mortalidade por causa, sexo e faixa etária
f) Doenças de notificação compulsória

6. Recursos
a) Equipamentos de lazer
b) Equipamentos de saúde (públicos e privados)
- tipo, acesso, cobertura
c) Equipamentos educacionais (públicos e privados)
45

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

d) Outros equipamentos sociais (igrejas, associações, núcleos, entidades, grupos)

7. Anexos e Apêndices
a) Roteiro para observação preenchido
b) Roteiros para entrevistas de informantes chaves preenchidos.
c) Fotos

8. Referências
Seguir orientações Vancouver ou ABNT

APÊNDICE 03 – ORIENTAÇÕES PERFIL COMUNIDADE

ALGUNS ASPECTOS DO TERRITÓRIO A SEREM CONHECIDOS:

É importante lembrar que o território e sua Unidade de saúde mudam ao longo do


tempo. Assim pode haver um momento de conhecer de forma inicial mais abrangente e
aprofundada o nosso território de abrangência, e ao longo do tempo (em geral cada 5 ou
10 anos), haver um novo re-conhecimento do território, ou seja, fazer uma nova estimativa
rápida ou um diagnóstico de comunidade.

Cabe destacar, por outro lado, que no processo de planejamento das equipes de
saúde, sempre estamos reconhecendo o território e a sua população, já que novos
problemas são escolhidos e/ou problemas antigos tem uma nova abordagem. Este
processo em geral é feito a cada dois anos.

Ou seja, estamos sempre conhecendo e re-conhecendo o território e a população


com a qual trabalhamos. Só que este conhecer varia conforme os objetivos, problemas e
necessidades e profundidade que queremos alcançar em determinado tempo e período.
Este conhecer também está diretamente relacionado com os processos de trabalho das
equipes de saúde e os processos de saúde–doença da população.

Cada um dos aspectos citados a seguir podem ser conhecidos através de dados
secundários e/ou primários. O tipo de informação a ser coletada vai depender do tipo de
informação existente seja na Unidade ou na própria comunidade.

Este roteiro servirá para auxiliar na organização do relatório escrito e para


apresentação expositiva.

Este Relatório deverá ser entregue no formato impresso, papel A4, fonte Arial 12,
Espaçamento simples à supervisão geral do PRMFC, e enviado por email à supervisão
geral, à coordenação pedagógica e a todos os preceptores de campo.

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO RELATÓRIO


46

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

1. Caracterização do território
A história da comunidade
A distribuição da população: os tipos de habitação/áreas de risco
Acidentes geográficos
Principais ruas/vias de acesso; tipo de pavimentação
As características geográficas: topografia (região montanhosa/plana), tipo de solo,
vegetação, etc.
Abastecimento de água e esgoto
Coleta de lixo
Iluminação domiciliar e de vias públicas
Áreas de risco
Pavimentação das vias
Equipamentos de lazer
Equipamentos de saúde (públicos e privados)
- tipo, acesso, cobertura
Equipamentos educacionais (públicos e privados)
Outros equipamentos sociais (igrejas, associações, núcleos, entidades, grupos, ...)

Mapa do território
Tipo de moradia
Outros aspectos considerados relevantes pelo grupo de trabalho

2. População
Número de habitantes por sexo e faixa etária
Estrutura familiar
História da população
Modos de organização e de mobilização da população
Aspectos positivos da região
Principais problemas da região
Outros aspectos relevantes

3. Características socioeconômicas
Nível de escolaridade
Perfil de ocupação
- tipo de ocupação por sexo e faixa etária
- vínculo empregatício (formal/informal)
Atividades econômicas na região
Renda familiar (ou per capita)
Número de pessoas por domicílio
Atividades culturais e de lazer
Existência de associações, grupos culturais, políticos, religiosos, etc.
Outros aspectos relevantes

4. Dados Epidemiológicos
Programas: Criança, Mulher e Gestante, Atenção Domiciliar, HiperDia, Saúde Bucal,
Doenças de Notificação Compulsória. (Coberturas, indicadores, etc. dificuldades que
caracterizam trabalhar com esta população.)
Mortalidade por causas, sexo e faixa etária
Morbidade (ambulatorial e hospitalar por sexo e faixa etária)
47

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

Diagnóstico de demanda da Unidade.


Trabalho com territórios de risco e sua epidemiologia
Outros aspectos relevantes
Saúde bucal
Cobertura vacinal
Mortalidade por causa, sexo e faixa etária

5. Recursos
Relato do universo cultural (por exemplo, pode ser a descrição de uma casa com sua
família e o seu entorno; ou de uma dificuldade que represente as diferenças culturais,
num grupo ou consulta individual...) podem ser usadas fotografias, relatos prévios, etc.
Relações de gênero
A relação com a violência (as delimitações de território, tráfico de drogas, violência
doméstica)
As mudanças culturais (migração, drogas, etc)
Educação, participação e saúde
Recursos comunitários (agentes de saúde, curandeiros, chás, recursos religiosos
(benzedeiras, umbanda, igrejas evangélicas, etc)
Outros aspectos relevantes

6. Anexos e Apêndices
a) Fotos
b) Outros materiais pertinentes

7. Referências
Seguir orientações Vancouver ou ABNT

APÊNDICE 04 – MODELO RELATÓRIO ATIVIDADE COMPLEMENTAR

RESIDENTE: _______________________________________________
CRM:_________

ATIVIDADE COMPLEMENTAR: _________________ PERÍODO:


_____________________

1. Sobre a rotina diária: quem o acompanhou, locais e resumo das atividades


frequentadas.

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________
48

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________
_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________

2. Cumprimento dos Objetivos específicos da Atividade Complementar:


Marque a coluna de acordo com o cumprimento de cada um dos objetivos
específicos desta Atividade Complementar:

.OBJETIVOS ESPECÍFICOS SIM PARCIALMENTE NÃO

Considerações importantes a se fazer sobre cada um dos objetivos acima. Neste


tópico você tem espaço para propor sugestões de melhoria ou efetivação de pelo
menos um dos objetivos específicos:

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________

3. Visão Geral.

49

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________

4. Críticas e sugestões.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_______________

5. Organização e Fluxograma do serviço


5.1 Categorias profissionais que compõem a equipe, com respectivos nomes,
funções, horário de trabalho e contatos.

NOMES CATEGORIA FUNÇÃO HORÁRIO CONTATOS (fone e


PROFISSIONAL DE email)
TRABALHO

50

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

5.2 Neste serviço há organização de Acolhimento? Como?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________
5.3 Neste serviço há reunião de Equipe? Qual a periodicidade?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________
5.4 Neste serviço o atendimento pode ser realizado através de Grupos? Quais?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________
5.5 Neste serviço há grupos de Promoção de Saúde (Palestras, rodas de conversa,
ou outros)? Quais?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________

5.6 Como o usuário pode ser atendido neste serviço (Porta aberta? -
Encaminhamentos regulado?)
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________
5.7 O usuário, após ser atendido neste serviço pode ser diretamente referênciado a
outro serviço quando necessário? Como?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_____________________________
5.8 Após ser atendido neste serviço o usuário é Contra-referênciado para a
Unidade que o encaminhou? Como?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________

51

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

5.9 Quando o usuário não comparece Às consultas agendadas há Busca ativa?


Como ela acontece?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_____________________________
5.10 Em caso de Emergência/Urgência como o usuário é orientado a fazer? Quem,
onde e horário procurar?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______________________________

5.11 Em caso de dúvidas, há algum canal de comunicação (Telefones, email).

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________

DATA: _________/__________/__________

________________________________
Residente de Medicina
de Família e Comunidade

Apêndice 05 - PLANO INDIVIDUAL DE FORMAÇÃO-AVALIAÇÃO CAMPOS DE ATIVIDADE


COMPLEMENTAR
RESIDENTE: CRM:

Estágio: Período:

COMPETENCIAS NOTAS

1. Relação Residente-Paciente (nota máxima = 1,0)

2. Relação com equipe profissional (nota máxima = 1,0)

3. Pontualidade (nota máxima = 1,0)

4. Assiduidade (nota máxima = 1,0)

52

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

5. Desempenho Teórico (nota máxima = 1,0)

6. Desempenho Prático (nota máxima = 1,0)

7. Interesse/Participação (nota máxima = 1,0)

8. Utilização de Métodos Diagnósticos (nota máxima = 1,0)

9. Registro e Organização de Prontuários (nota máxima = 1,0)

10. Ética (nota máxima = 1,0)

Média final (nota máxima = 10,0)

Observações

Carimbo e Assinatura profissional supervisor

APÊNDICE 06 – FICHA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO RESIDENTE E DO


PRECEPTOR

2017 □ 1º Semestre □ 2º Semestre Preceptor (a):


______________________________________________________
Residente:____________________________________________________ DATA
__________________________________________________

Avaliação de desempenho do (a) Residente:

Critérios Indicadores

Participação 1- O residente contribuiu nas discussões de grupo


ativa 2- O residente elaborou planos de ação
3- O residente contribuiu com conteúdos relevantes /subsídios de referências bibliográficas / in
identificar novas fontes de informação.
53

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

4- O residente discutiu os casos agendados pelo preceptor nas reuniões de caso na UESF
5- O residente demonstrou envolvimento com a população adscrita (VD sistemática, participaçã
comunitários, contato com lideranças comunitárias)
6- O residente demonstrou iniciativa e cooperação no trabalho em equipe
7- O residente demonstrou autonomia nas atitudes diárias com os pacientes
Competência 8- O residente identificou adequadamente a maioria dos problemas de saúde dos usuários
técnica 9- O residente formulou adequadamente a maioria dos diagnósticos ou as intervenções pertine
de ação
10- O residente adotou a conduta adequada /intervenção na maioria dos casos assisstidos
11- O residente acompanhou (deu segmento) a maioria dos usuários atendidos
12- O residente deu resolubilidade à maioria dos casos assistidos
13- O residente realizou abordagem integral durante a consulta
14- O residente cumpriu produção solicitada de atendimentos
Mudança de 15- O residente considerou o perfil epidemiológico da população adscrita na maioria dos diagnó
atitudes 16- O residente considerou contexto de risco e fatores de proteção da população adscrita na m
atendimentos
17- O residente demonstrou exercer uma prática profissional crítica
18- O residente leva em conta as necessidades, cultura e valores dos usuários atendidos
19- O residente estabelece uma comunicação interpessoal adequada com os indivíduos / famíli
cordialidade e respeito; estabelece uma escuta ativa – faz perguntas e responde as dúvidas – ch
pelo nome; fornece informações claras sobre o problema de saúde; usa linguagem acessível)
20- O residente é pontual nas suas atividades na UESF
,- O residente é assíduo nas suas atividades na UESF
22- O residente é ético nas suas atividades na UESF
23- O residente tem uma boa apresentação pessoal (utiliza vestimenta e atitudes adequadas ao
trabalho)

Orientação de avaliação do residente


NÍVEIS 01 02 03
20 Pontualidade Atrasos /Faltas cumulativos Atrasos /Faltas esporádicos, Atrasos /Faltas raros
nem sempre justificados justificados
14, Quantidade de Lento. Requer supervisão Produz quantidade média de Produz geralmente a
trabalho constante trabalho, sem variação médica
considerável
1, 2, Habilidade Fraca. Requer muita Analítica razoável, está Analisa com critério
12, 13, analítica assistência na execução de desenvolvendo. Necessita de detalhes de suas
17 suas tarefas um grau médio de supervisão necessitando de
em fases alternadas de assistência.
trabalhos
5, 6, 19 Cooperação / Recusa trabalhar com os Coopera quando solicitado/ Apresenta-se ge
Comunicação outros/Estabelece linguagem difícil de como col
comunicação interpessoal compreensão, age com espontâneo / De
inadequada com indivíduos. coordialidade quando cordialidade e respeito
relembrado.
7 Iniciativa Pouca iniciativa. Requer Demonstra iniciativa, hesitando, Boa iniciativa, princip
54

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

instruções detalhadas entretanto, quando se defronta quando se trata d


com tarefas novas. tarefas.
15, 16, Adaptação Incapaz de adaptar-se a Apresenta um nível razoável de Adapta-se a novas fu
18, novos trabalhos adaptação a novos trabalhos situações em muita di
que estejam relacionados entre necessitando de u
si. normal de supervisão
3, 8, 9, Conhecimento Fraco. Requer muito estudo. Conhecimento razoável Conhecimento bom,
10, 12 científico pouco interesse nas pe
22 Ética Pouco respeitador das Algumas vezes não segue as Observador das
normas da residência e normas não chegando estabelecidas. Ra
hospital. Falta plantão ou entretanto, a comprometer. necessita repreensõe
deixa de cumprir obrigações. Merece repreensões ocasionais. por desconhecimento.
4, 11, Responsabilidad Inexistente, faltas sem Cumpre as obrigações é Preocupa-se em res
21, 23 e / Compromisso justificativas ao território, presente às atividades. Faltas problemas do serviç
plantões, seminários e justificadas. Não participa de paciente. Está pres
ambulatórios especializados, forma ativa no território, atividades do P
vestimenta e hábitos plantões, seminários. Precisa Sempre com boa apre
inadequados. ser cobrado sobre apresentação pessoal.
pessoal.

2017 □ 1º Semestre □ 2º Semestre Preceptor (a):


______________________________________________________
Residente:____________________________________________________
DATA: ____________________

Avaliação de desempenho do (a) Preceptor:

Critérios Indicadores

Participação ativa O preceptor contribuiu efetivamente nas discussões de grupo


O preceptor elaborou plano de ação junto à equipe
O preceptor motivou o residente a pesquisa bibliográfica e de artigos científicos
O preceptor discutiu os casos agendados com o residente nas reuniões clínicas na UESF
O preceptor demonstrou envolvimento com ações desenvolvidas junto à população adscrita (
em eventos comunitários, contato com lideranças comunitárias)
O preceptor demonstrou autonomia nas suas atitudes diárias com os residentes e pacientes
O preceptor estimulou e articulou o trabalho em equipe
Competência O preceptor possibilitou ao residente realizar adequadamente a maioria dos diagnósticos ou
técnica pertinentes à sua área de ação.
O preceptor adotou junto ao residente conduta adequada / intervenção na maioria dos casos
O preceptor ajudou o residente a dar resolubilidade à maioria dos casos assistidos
O preceptor contribuiu junto ao residente para a abordagem integral durante a consulta
O preceptor é assíduo nas suas atividades na UESF
O preceptor é pontual nas suas atividades na UESF

55

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

ANEXOS

ANEXO 01 - ORIENTAÇÃO SOBRE A ELABORAÇÃO DA RESENHA CRÍTICA-


REFLEXIVA DE ARTIGOS

Por Luciano Rosset1


A resenha é um trabalho científico que objetiva apresentar uma obra, devidamente
analisada e criticada. Deve ser alicerçada em critérios metodológicos adotados pelo corpo
de professores, coordenação e direção da Instituição de Ensino Superior. No geral, os
alunos confundem resenha com resumo, o que implica em equívoco metodológico na hora
de entregar trabalhos aos professores que solicitam resenha e não, resumo.
Na verdade, enquanto a resenha exige capacidade de análise crítica, o resumo, por
possuir a finalidade de difundir as principais ideias do autor de um determinado livro, artigo
ou tese, demanda apenas apresentação concisa de seu conteúdo. Assim, convém não
confundi-los, sob a pena de seguir um caminho completamente diferente daquele proposto
pelos professores. A clareza conceitual é fundamental na hora de realizar trabalhos
acadêmicos.
A resenha não é um simples comentário. Trata-se de um trabalho científico que
pressupõe conhecimento do conjunto da obra e não apenas de um de seus componentes
(capítulos), leitura analítica, realização de anotações, maturidade intelectual, poder de
síntese, capacidade crítica, objetividade (exposição livre de preconceitos ou bajulação
referentes ao autor ou à obra), modéstia, seriedade e uso de linguagem culta e não
coloquial.

A redação de uma resenha deve conter cinco partes fundamentais:


1º - Descrição bibliográfica: deve conter sobrenome do autor, em maiúsculo, seguido por
vírgula, nome e ponto. Título em itálico e ponto. O subtítulo é opcional (quando for
colocado, primeiro vem o título seguido de dois pontos e depois, o subtítulo que não deve
ser em itálico). Tradução (quando houver). Edição (a partir da segunda), ponto. Local de
publicação, dois pontos, editora, vírgula, ano da publicação, ponto final.

2º - Estrutura: nesta parte, o resenhista faz uma breve apresentação da estrutura


organizacional da obra, apresentando suas partes, capítulos, itens e subitens.

56

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

3º - Objetivo: aqui, supõe-se que o aluno tenha realmente entendido a obra que está
resenhando, pois deverá apresentar a ideia principal do texto, as motivações que o autor
teve ao escrevê-la, sua problematização, finalidade da produção e método utilizado. O
objetivo e o método de uma obra podem ser encontrados no prefácio ou em sua
introdução.

4º - Pontos fundamentais: trata-se da exposição clara e lógica do conteúdo resenhado,


destacando os pontos originais, sem deturpações e sem prolongar-se demasiadamente.
Aconselha-se a seguir a estrutura da obra (capítulos).

5º - Avaliação crítica: é a parte principal da resenha, pois é o momento em que o


resenhista realiza uma apresentação crítica da obra, destacando sua coerência interna,
originalidade, contribuição científica, clareza na exposição da ideia central e nos
argumentos, êxito no objetivo proposto, avaliação da disposição de sua estrutura
(capítulos), do método, da linguagem e do estilo utilizados. Nessa parte final, não se trata
de dizer “gostei” ou “não gostei”, mas de fazer uso de liberdade crítica para manifestar uma
reflexão sobre a obra analisada e não somente manifestar compreensão textual. Trata-se
de um diálogo crítico com o autor da obra resenhada, explorando as ideias contidas no
texto e nas entrelinhas, levantando aspectos positivos e negativos, comentando,
discutindo. Além disso, pode-se explorar suas ideias comparando-as com outras obras do
mesmo ou de outros autores que abordam a mesma temática, o que exige maior
maturidade intelectual do aluno resenhista.

Finalmente, a resenha deve ser digitalizada levando em consideração as normas


da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e apresentada ao professor,
conforme sua orientação no momento em que propôs a atividade. O sucesso de uma
resenha depende do empenho de seu autor. Não há espaço para preguiça intelectual, nem
plágios. O crescimento intelectual é atingido somente por quem não tem medo de
aprender.

APRESENTAÇÃO GRÁFICA

• Papel A4 (210x297)

• Corpo do texto: margens superior e inferior 2,5cm; margem direita: 2cm e margem
esquerda: 3cm; caracteres (fontes): “Times New Roman”, tamanho 12; títulos e subtítulos
no mesmo tamanho, em negrito e/ou sublinhado; espaçamento no texto: 2 (duplo); na
bibliografia: simples.

• Bibliografia: observa-se o seguinte critério de citação, de acordo com os padrões de


Normas Técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): SOBRENOME,
Nome do autor. Título da obra. Subtítulo. Edição. Cidade (local da publicação; quando
houver duas cidades, separa-se com barra: /): Editora (quando houver mais de uma

57

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

editora, separa-se por barra: /), ano da publicação e páginas citadas. Ex: BEAINI, Thais
Curi. Heidegger: arte como cultivo do inaparente. SP: EDUSP/Nova Stella, 1986.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS (ANCP). Manual de Cuidados Paliativos.
Rio de Janeiro: Diagraphic, 2012.
ANASTASIOU, Léa da Graça Camargos e ALVES, Leonir Pessate. Processo de Ensinagem na
Universidade. Joinville,SC: UNIVILLE,2003.
ASTUDILLO, W; MENDINUETA, C; ASTUDILLO, E. Medicina Paliativa – Cuidados del enfermo
en el final de la vida y atención a su familia. 5ª. Ed. Pamplona: EUNSA, 2008.
BALINT E; Norell JS. Seis Minutos para o Doente: interações na consulta de clínica geral. 2ª
ed. Lisboa: CLIMEPSI, 1998
BRASIL, M. A. A et al (org.) Psicologia Médica: a dimensão psicossocial da prática médica. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias: guia de bolso. Brasília: Ministério
da Saúde 2005. [disponível na
Internet:http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_bolso_6ed.pdf ].
BRASIL. Ministério da Saúde.PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017. Aprova a
Política Nacional de Atenção Básica,estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a
organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de
Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
CARVALHO, G. Ivan; SANTOS, Lenir. Sistema Único de Saúde: Comentários à Lei Orgânica da
Saúde (Leis 8.080/90 e 8.142/90). 3ed. Campinas, Ed. Unicamp, 2001.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino e DA SILVA, Roberto. Metodologia científica. 6. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Normas para pesquisa envolvendo seres humanos (Res.
CNS 196/96 e outras). Conselho Nacional de Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2000
Conselho Federal de Medicina. A medicina para além das normas: reflexões sobre o novo
Código de Ética Médica. Brasília, DF: CFM, 2010
Conselho Federal de Medicina. Código de Ética Médica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010
Conselho Federal de Medicina. Desafios Éticos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1993
Conselho Federal de Medicina. Iniciação à Bioética. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1998
CREMESC. Manual de Orientação Ética e Disciplinar. V1, 2ª ed., Florianópolis: CRM-SC, 2000.
[Inclui o Código de Ética Médica do CFM. Disponível no Portal CFM e em
http://www.portalmedico.org.br/Regional/crmsc/manual/sumario.htm ]
CURRENT Diagnosis & Treatment in Family Medicine. Jeannette South-Paul (ed.). Lange
Medical Books/McGraw-Hill, 2004.
DUNCAN, Bruce B. et al. Medicina ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária
baseadas em evidência. 4ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2013.
EURACT (Academia Européia de Professores de Medicina Geral e Familiar). Agenda Educacional
para a Medicina Geral e de Família, Edição Portuguesa: julho 2006.
GHC. Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade. Porto Alegre. 2010.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti (org.). Tratado de Medicina de Família e
Comunidade:princípios, formação e prática. Porto Alegre: ARTMED, 2012, 2v. (846p e 1354p)
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

58

______________________________________________________________________________
_______
Plano de Ensino do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Anápolis/Ceres 2019

LOPES, José Mauro Ceratti. Manual da oficina capacitar preceptores em MFC, Porto Alegre:
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2006.
McWHINNEY, Ian R. Manual de Medicina de Família e Comunidade. Porto Alegre: ARTMED,
2010, 471p.
MEIRELES, A. C., OLIVEIRA M. C. Bioética e saúde global:cuidados primários como
instrumento de justiça social. Revista Bioética. Brasília/DF: Conselho Federal de Medicina, v.20,
n. 1, p. 28-40, 2012.
PENNA, M. M, DUARTE I., COHEN C., OLIVEIRA R. A. Concepções sobre o princípio da não
maleficência e suas relações com a prudência. Revista Bioética. Brasília/DF: Conselho Federal
de Medicina, v.20, n. 1, p. 78-86, 2012.
PERESTRELLO, D. A Medicina da Pessoa. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005
RAKEL, R. Textbook of family medicine. Philadelphia, W B Saunders Co, 2007. – Part I –
Principles of Family Medicine.
RAMOS, D.L.P. Bioética – pessoa e vida. São Caetano do Sul: Difusão, 2009.
ROQUAYROL, Maria Zélia & ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & saúde. 6ª ed. Rio de
Janeiro, Medsi, 2003. 728p.
RUBENSTEIN, Warren e TALBOT, Yves. Medical Teaching in Ambulatory Care: A practical
guide. New York, NY, 1992.
RUIZ, Álvaro João. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SALINSKY, J.; SACKIN, P. Médicos com Emoções: identificar e evitar comportamentos
defensivos na consulta. 1ª ed. Lisboa: Grünenthal, 2004
SANTOS, M. F. O; SANTOS, T. E., SANTOS, A. L. A confidencialidade médica na relação com o
paciente adolescente: uma visão teórica. Revista Bioética. Brasília/DF: Conselho Federal de
Medicina, v.20, n. 2,p. 318-25, 2012.
SANTOS, F.S. Cuidados Paliativos - Diretrizes, Humanização e Alívio de Sintomas. São Paulo:
Atheneu, 2010
SANTOS, F.S. Cuidados Paliativos: Discutindo A Vida, A Morte e O Morrer. São Paulo:
Atheneu, 2009.
SBMFC, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Currículo Baseado em
Competências para Medicina de Família e Comunidade, 2015
SBMFC, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Projeto de Expansão da
Residência em Medicina de Família e Comunidade, 2005
SIMÃO, José (Org.). Regras de estudo e do trabalho científico. São Paulo: Loyola, 2000.
STARFIELD, Barbara. Atenção Primária, equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços-
tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726p.
STEWART, Moira. Medicina Centrada na Pessoa. Porto Alegre: ARTMED, 2010, 376p.
WONCA. A Definição Européia de Medicina Geral e Familiar. Justin Allen et al., WONCA, 2002.
[disponível na Internet: http://www.apmcg.pt/files/54/documentos/ 2007060115471793311.pdf
ZANELLO, V.; SILVA R. M. Saúde mental, gênero e violência estrutural. Revista Bioética.
Brasília/DF: Conselho Federal de Medicina, v.20, n. 2, p. 267-79,2012.

59

______________________________________________________________________________
_______

Você também pode gostar