Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
Guarantã do Norte - MT
2019
AJES - FACULDADE DO NORTE DE MATO GROSSO
Guarantã do Norte - MT
2019
AJES - FACULDADE DO NORTE DE MATO GROSSO
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
FOLHA DE FACE
Estagiárias:
___________________________________________________________
CARIN ÁVILA DOS ANJOS – Matrícula: 00000465
E-mail: avilacarinanjos@hotmail.com
___________________________________________________________
FRANCIELI APARECIDA PEREIRA – Matrícula: 00000393
E-mail: fr_ape@hotmail.com
Local de Estágio:
___________________________________________________________
Profa. Esp. Kelly Fernanda Rezer. CRP: 18/04795
___________________________________________________________
Profa. Esp. Dalila Mateus Gonçalves CRP: MT 18/04759
RESUMO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 6
1 PERÍODO DE ESTÁGIO ..................................................................................................... 7
1.1 PLANO DE ESTÁGIO ........................................................................................................ 7
2 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ........................................................................ 8
2.1 PERFIL DAS PESSOAS ATENDIDAS .............................................................................. 8
3 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE .................................................................................... 9
4 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 10
4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 10
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 11
5.1 PSICÓLOGO ESCOLAR .................................................................................................. 11
5.2 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ........................................................................ 12
5.3 A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA .............................. 14
5.4 A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA INFANTIL E A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO DE
OBSERVAÇÃO ....................................................................................................................... 15
6 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES .................................................................................... 17
6.1 ATIVIDADES DE SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO...................................................... 17
6.2 IDA A CAMPO .................................................................................................................. 19
7 RECURSOS MATERIAIS ................................................................................................. 22
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 23
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 24
ANEXOS ................................................................................................................................. 25
INTRODUÇÃO
Em suma, o presente relatório contém a descrição das atividades realizadas, o qual está
dividido em tópicos, sendo eles: período de estágio, caracterização da instituição, diagnóstico
da realidade, objetivos (gerais e específicos) e fundamentação teórica. Na sequência,
encontram-se a descrição das atividades realizadas no estágio, os recursos materiais utilizados
e, por fim, as considerações finais, seguido pelas referências bibliográficas.
6
1 PERÍODO DE ESTÁGIO
O presente estágio foi realizado com carga horária de 40 horas, subdividido em 10 aulas
de 4 horas cada, sendo uma aula a cada quinze dias. Os encontros foram realizados em atividade
de campo, em uma escola pública em um município ao norte de Mato Grosso. O estágio a campo
teve início no dia 22 (vinte e dois) de agosto de 2019.
2ª ETAPA: ida a campo, para realização de entrevistas com os pais das crianças a serem
assistidas, escuta e observação pelos estagiários.
7
2 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A escola oferece atendimento para alunos do 1º, 2º e 3º ciclos da Educação Básica, bem
como aos alunos do Ensino Fundamental e Médio da modalidade EJA – Educação de Jovens e
Adultos.
8
3 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
9
4 OBJETIVO GERAL
10
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No Brasil, a atuação do psicólogo escolar teve início no século XX, algumas de suas
atribuições eram avaliar e diagnosticar alunos em relação à aprendizagem. A partir de 1970,
com o sancionar da lei nº 5.692/71, estabeleceu-se que fosse gratuito e obrigatório o ensino
escolar a toda a população, com isso, o número de estudantes nas instituições de ensino
aumentou consideravelmente. Nota-se também, que os métodos utilizados até então para o
atendimento psicológico desses estudantes/alunos, não estavam trazendo resultados
satisfatórios, pois os atendimentos eram individualizados e realizado somente com os
estudantes (FIGUEIREDO, 2017).
11
A psicologia escolar passa a ser entendida numa perspectiva relacional e institucional,
uma vez que considera para além do atendimento individualizado a alunos com
dificuldades de aprendizagem a compreensão do funcionamento da instituição,
considerando de que forma a complexa rede de interações no âmbito da instituição
contribui ou não para a situação de queixa escolar (ARAÚJO; ALMEIDA, 2006, p.
52-82)
A dislexia é uma das dificuldades que tem ganhado grande destaque, porém, é
necessário estarmos atentos a outros sérios problemas, como a disgrafia, discalculia, dislalia,
disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), uma vez
diagnosticado o aluno precisa de acompanhamento e atendimento especializado, que o ampare
em suas dificuldades. Sisto (2005) ressalta por meio do tema “Dificuldade de Aprendizagem
em escrita: um instrumento de avaliação (ADAPE)” que,
As dificuldades para aprender aparecem nas crianças sob distintas formas, e é muito
difícil encontrar uma pessoa que não teve dificuldade em aprender alguma coisa
algum dia em sua vida. Algumas crianças chamam a atenção devido ao fato de estarem
atrasadas ou defasadas em determinadas tarefas específicas como a escrita, se
comparadas com seus colegas de classe ou idade, ou uma dificuldade geral, quando a
aprendizagem é mais lenta do que a média das crianças em uma série de tarefas
(SISTO, 2005, p.190)
13
Segundo o autor supracitado, as dificuldades podem ser decorrentes de vários fatores,
sob distintas formas, sendo comum encontrar uma pessoa que já teve dificuldade em aprender
alguma coisa na vida. Dificuldades de assimilação, concentração, memorização, de
comportamento, de socialização, são problemas cabíveis de identificação por parte da equipe
pedagógica, ressaltando que a instituição de ensino deve ter em seu quadro, entre esses
profissionais o psicólogo escolar visando facilitar essa identificação.
Portanto, o engajamento dessa equipe pedagógica deve, de tal forma, facilitar a interação
estudante-professor-escola. É preciso entender que a instituição precisa se adaptar as
necessidades dos estudantes e possibilitar a seus profissionais condições de adaptação também,
bem como de qualificação profissional.
Ademais família e a escola formam uma equipe, é fundamental que ambas sigam os
mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que
desejam atingir, mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para
alcançar o desejado. Como menciona Carvalho (2006),
A família não é o único canal pelo qual se pode tratar a questão da socialização, mas
é, sem dúvida, um âmbito privilegiado, uma vez que este tende a ser o primeiro grupo
responsável pela tarefa socializadora. A família constitui uma das mediações entre o
homem e a sociedade. Sob este prisma, a família não só interioriza aspectos
ideológicos dominantes na sociedade, como projeta, ainda, em outros grupos os
modelos de relação criados e recriados dentro do próprio grupo. (CARVALHO, 2006,
p.90).
Além disso, quando os pais participam ativamente da vida de seus filhos e se engajam,
inclusive, no cotidiano escolar da criança, a tendência é que os alunos se dediquem e se
esforcem mais, por se sentirem amados e apoiados. O pai que procura saber sobre a relação dos
filhos com os professores, comportamento em sala de aula, notas e dificuldades nas matérias
normalmente está disposto a ajudar o professor a vencer os desafios em sala de aula, adotando
medidas complementares em casa. Isso, inevitavelmente, promove uma melhora no
desempenho do aluno.
15
Segundo Guerra (1998) a violência contra a criança ou adolescente pode causar danos
físico e psicológicos, uma vez que seus direitos são violados, a partir do momento que a criança
é agredida tem seus valores ameaçados, sua segurança abalada, é provável que ela comece a
apresentar dificuldades de relacionamento, convívio com a sociedade, dificuldade de
aprendizagem, entre outros. A criança precisará de todo apoio profissional possível. É neste
momento que entra a importância também do estágio de observação, que juntamente com a
escola estão para somar a favor da necessidade do aluno e da carência do sistema educacional
e governamental.
A criança ou adolescente que passa pelo ato de violência doméstica, deve ser
direcionado ao acompanhamento com um psicólogo que desenvolverá projetos e intervenções
com a família e com a mesma, com objetivo de fazer atendimentos psicoterapêutico, em sessões
individuais ou em grupos que venha entender os fatores que desencadearam a violência, uma
vez que, Guerra (1998), afirma que a omissão pode acontecer por parte dos pais, parentes ou
responsáveis. É necessário levar em consideração como os familiares receberam o tratamento
oferecido pela instituição, analisando o impacto da intervenção na intensão da violência
doméstica.
16
6 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
Durante o estágio, foram realizadas diversas atividades como reunião geral com os
alunos, supervisão, construção do relatório, treinamento e atividades a campo.
O período do estágio foi dividido em diversas etapas, nas quais os alunos tiveram
diferentes atividades a cumprirem, tais como: aulas em sala, orientação, supervisão e atividades
de ida a campo. No início as três primeiras aulas foram dedicadas a orientação e supervisão,
• Dia 01 de agosto
No dia 01 de agosto, quinta-feira, as 18:40 horas se reuniram nas dependências da
AJES-Faculdade do Norte de Mato Grosso, para uma reunião geral, os alunos do curso de
psicologia juntamente com a coordenadora do curso professora Dalila Mateus Gonçalves, e a
professora orientadora do estágio.
A reunião ocorreu na sala 19, e logo após as boas-vindas aos alunos, a coordenadora do
curso deu início falando sobre a importância de se conhecer o manual do estagiário e as
competências de cada um dos envolvidos, seja o aluno, o orientador ou o coordenador. Foi
relatado também aspectos gerais do estágio, como a carga horária, ficha de presença, prejuízos
e falta de ética envolvendo faltas e atrasos dos alunos no estágio. Foi abordado a estrutura
mínima do relatório, podendo este ser em dupla, bem elaborado e entregue dentro dos prazos
determinados, além da avaliação do estágio.
17
estagiário. Na presente reunião foi realizada a divisão dos grupos de alunos e a escolha de cada
escola a ser assistida.
• Dia 08 de agosto
Foi levado no dia 08 de agosto nas dependências da AJES-Faculdade do Norte de Mato
Grosso para a sala 19 e apresentado aos estagiários o Manual do Estágio e o termo de sigilo e
responsabilidade, todos os alunos que participaram do estágio assinaram o termo.
Foi esclarecido como deveria ser feito os relatórios, bem como seguir as normas da
faculdade e da ABNT. Todos os tópicos a serem abordados e colocados no mesmo, organizados
por ordem e data, também foi estipulado as datas para primeira e segunda etapa de entrega e
correção do mesmo.
• Dia 15 de agosto
Aconteceu nas dependências da AJES-Faculdade do Norte de Mato Grosso um evento
que impediu a realização do estágio neste dia.
• Dia 31 de outubro
Supervisão de estágio realizado nas dependências da Faculdade AJES, com discussão
do último dia a campo, bem como avaliação do desempenho dos acadêmicos e da psicóloga e
coordenadora durante o processo de estágio e atendimentos.
• Dia 07 de novembro
Os acadêmicos/estagiários se reuniram na instituição da Faculdade AJES para pesquisa
e continuação da fundamentação teórica acerca dos temas tratados durante o estágio.
• Dia 14 de novembro
Os acadêmicos/estagiários se reuniram na instituição da Faculdade AJES para pesquisa
e continuação da fundamentação teórica acerca dos temas tratados durante o estágio.
• Dia 21 de novembro
Os acadêmicos/estagiários se reuniram na instituição da Faculdade AJES para pesquisa
e continuação da fundamentação teórica acerca dos temas tratados durante o estágio.
18
• Dia 28 de novembro
Os acadêmicos/estagiários se reuniram na instituição da Faculdade AJES para entrega
de relatório para correção por parte dos professores e coordenadores do estágio.
• Dia 05 de dezembro
Os acadêmicos/estagiários se reuniram na instituição da Faculdade AJES para entrega
final de relatório de estágio para correção e finalização de notas e posterior impressão do
mesmo.
• Dia 22 de agosto
Nesta data os estagiários foram a campo, supervisionados pela supervisora e professora
Kelly Fernanda Rezer, para a realização das entrevistas com os pais dos alunos relacionados
pela instituição para que fossem validadas as queixas referentes as dificuldades apresentadas
pelos professores.
19
• Dia 05 de setembro
Na presente data os atendimentos foram realizados pela Psicóloga e supervisora de
estágio, sendo observada pelos estagiários em ambiente onde as crianças estavam sozinhas, ou
seja, sem a presença dos pais.
• Dia 19 de setembro
No dia 19 de setembro, foram realizados na dependência da instituição assistida
palestras acerca do tema SUICÍDIO, que em um primeiro momento foi realizada pela
orientadora e psicóloga Kelly, para os professores, tratando de assuntos sobre comportamento
das pessoas que poderiam apresentar tentativas de suicídio, formas de intervenção e, discussão
com os mesmos sobre o assunto.
• Dia 10 de outubro
Realizados atendimentos individuais com as crianças, continuando com os jogos e
brincadeiras educacionais e pedagógicas, lúdicas, desta vez se observando o desenvolvimento
da criança diante de atividades que exigiam maior grau de atenção e resolução de forma
independente.
A orientadora também pode nesta data conversar com alguns pais sobre o
desenvolvimento das crianças durante o processo dos atendimentos e a possível liberação de
algumas para que os pais pudessem prosseguir com o acompanhamento.
20
Em conversa com a diretora da instituição pode também perceber o bom resultado
apresentados pelas crianças também na sala de aula, pois notaram mudança em seus
comportamentos de maneira positiva.
• Dia 24 de outubro
Dia 24 de outubro, último dia de ida a campo, realizados alguns atendimentos, com os
mesmos procedimentos dos dias anteriores, encerramento das atividades junto a direção da
instituição, que se mostrou grata e se manteve aberta a possibilidade de novos projetos.
21
7 RECURSOS MATERIAIS
Para a elaboração do presente relatório foram utilizados diversos recursos materiais tais
como cadernos e canetas, notebooks, livros, artigos, revistas.
Para elaboração de toda fundamentação teórica os artigos utilizados, todos buscados em
bases de dados confiáveis e aceitas na internet. Quanto a livros, utilizados impressos e em
arquivos pdf disponibilizados pelos orientadores, biblioteca digital e biblioteca física da
instituição.
Durante as atividades de campo fora utilizados cadernos, canetas, lápis, computadores
portáteis para anotações.
22
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a realização deste estágio os acadêmicos puderam tomar nota e observar todo
o processo por trás de um atendimento especificamente voltado para crianças com dificuldades
de aprendizado, de relacionamento, de interação, de atenção e fixação de conteúdo.
Possibilitou aos acadêmicos maior contado com a parte social do atendimento clínico,
pelas atividades desenvolvidas em instituição pública voltada a uma comunidade mais carente.
Além, de despertar nos acadêmicos interesse pela literatura acerca dos temas tratados durante
o processo de estágio.
Durante o momento de ida a campo foi possível colocar em pratica as teorias aprendidas
em sala de aula, bem como praticar uma escuta atenta e uma observação concentrada, desta
forma fomos capaz de observar o comportamento cognitivo e afetivo das crianças e suas reações
durante o momento que a psicóloga os atendia.
23
REFERÊNCIAS
CARVALHO, M. E. P.. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.110, p. 143-155, jul. 2000.
DR. IVAN ROBERTO. Família e afetividade. Brasil Cristão. São Paulo, p. 11, fev. 2012
FIGUEIREDO, Camila. O que faz um psicólogo escolar? Psicologias do Brasil, 2017.
Disponível em: <https://www.psicologiasdobrasil.com.br/o-que-faz-um-psicologo-escolar/>.
Acesso em: 31 de agosto de 2019.
GUERRA, V. N. de. Violência de pais contra filhos, procuram-se vítimas. 2ª Ed. São Paulo:
Cortez e Associados, 1985.
24
ANEXOS
25
ANEXO I
FICHA DE FREQUÊNCIA
26
27
28
29