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ESTUDANTE:.................................................................................................................................

PROFESSORA: CAREN COSTAMILAN DATA: ............./............/2015


8º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL II TURMA: ........ TURNO: ..............................
II TRIMESTRE

AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA (AV2)


Valor: 11,0

Nota:
“Nem tudo o que pode, cabe.”
(Provérbio popular)

Instruções:
Vamos nos divertir enquanto você estuda um pouquinho mais sobre funções sintáticas?
Essa avaliação foi proposta em 2015 – observe as várias diferenças dela com as avaliações
que você realizou neste ano!
O assunto tá valendo! Faça as questões e fique sabendo se você estaria na média, caso
estivesse no 8º ano há 6 anos...
Vale como estudo para nossa AV3!
Um abraço!
Pró Caren

Rosely Sayão é uma das autoras que nos convidam a reflexões bastante oportunas,
através de artigos divulgados em diferentes mídias brasileiras. No texto lido, ela nos
propõe mais um assunto que pode ser polêmico.

Texto 1: COM QUE ROUPA?

“As chamadas boas maneiras foram abrandadas, depois criticadas e, por último,
esquecidas.”

Uma escola promoveu reunião para os pais de alunos que terminam o


ensino fundamental neste ano e iniciam, no próximo, o ensino médio.
Um dos temas abordados e que gerou grande interesse na discussão foi a
não obrigatoriedade do uso do uniforme para esse ciclo.
O argumento da escola para liberar a presença dos alunos nas aulas sem o
uniforme foi o de que, nessa idade, os jovens preferem usar roupas informais. Já
alguns pais pediam seu uso por uma questão de economia apenas.
Esse tema me lembrou dois fatos. O primeiro foi a conversa que tive,
pouco tempo atrás, com uma executiva de empresa multinacional que lidera uma
jovem equipe. Ela contou, na época, que enfrentava uma situação bastante
constrangedora para ela: ter de falar com seus funcionários a respeito das roupas
que eles não deveriam usar no ambiente de trabalho, por serem inadequadas. Aliás,

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vários diretores de escola e coordenadores já tiveram de fazer o mesmo com alguns
professores.
O outro fato foi a observação que fiz em horários de entrada ou saída de
escolas de ensino médio.
As roupas que alguns alunos usam são próprias para a praia, para o
período de férias ou mesmo para uma reunião entre amigos. Vemos até garotas
vestidas com roupas provocantes, extremamente curtas e decotadas.
Que tipo de roupa usar em determinadas situações? Como se comportar
em diferentes locais da comunidade? Qual o tom de voz apropriado para uma breve
troca de ideias com o colega na sala de um cinema etc.?
Os manuais de boas maneiras ou de etiqueta já não fazem o mesmo
sucesso experimentado décadas atrás, e perguntas como essas já não têm respostas
únicas.

E agora?
Com mudanças velozes nos costumes, nos comportamentos e nas regras, e
com a introdução na vida cotidiana de novos hábitos como o uso do telefone celular,
por exemplo, são tamanhas transformações na convivência social que as chamadas
boas maneiras foram inicialmente abrandadas, depois duramente criticadas para,
em seguida, serem esquecidas.
Agora, entretanto, têm sido evocadas em diversos ambientes e por várias
instituições. Famílias e escolas, por exemplo, têm se debruçado sobre essa questão.
É compreensível: num momento em que vivemos uma crise de civilidade, a cortesia,
a gentileza, o respeito e a polidez no trato com o outro parecem ser bons remédios
para acalmar a generalizada grosseria e a agressividade reinante nos
relacionamentos interpessoais.
Precisamos reconhecer que já não é mais possível apontar maneiras únicas
de se portar na relação com os outros, nos mais diversos locais e situações.
Ao mesmo tempo, precisamos também considerar que a vida pública e os
relacionamentos sociais precisam ser mediados por algumas normas e essas sempre
estão referenciadas a alguns princípios e valores.
Pensar no uso ou não do uniforme na escola considerando apenas a
preferência juvenil ou os gastos familiares é ignorar que os mais novos precisam
conhecer os valores e princípios que escolhemos para construir o presente deles e,
logo, o nosso futuro.
(Folha de S. Paulo, Equilíbrio, 2/11/2010. Texto de acervo pessoal)

Questão 01: Qual é o assunto gerador da tese de Rosely?

a) A reunião de uma escola para tratar sobre os uniformes escolares.


b) A impossibilidade dos pais em decidirem o uniforme dos filhos.
c) A opção pelo uso de uniformes escolares nas escolas brasileiras.
d) A falta de consciência de alguns sobre a adequação do vestuário à ocasião.
e) A possibilidade de vestir-se como mais agrada advém da mudança dos tempos.

Questão 02: No subtítulo do artigo, encontramos três adjetivos que nos orientam
sobre o que a autora vai defender. Responda: Quais são eles, qual sua função
sintática e o que podem antecipar sobre a leitura do texto?

___ABRANDADADAS, CRITICADAS, ESQUECIDAS__ PREDICATIVO DO SUJEITO

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Questão 03: Ainda sobre o trecho citado no subtítulo, é correto afirmar que ele está
relacionado com:
a) a insistência dos jovens em vestir-se de forma inadequada na escola.
b) a reflexão da autora sobre as transformações sociais.
c) a insegurança dos pais para discutir a questão.
d) o orgulho das famílias em assumir a evolução da moda.
e) a impossibilidade das direções e coordenações das escolas em mediar o assunto.

Releia o trecho para responder às questões 04 e 05.

“Ela contou, na época, que enfrentava uma situação bastante constrangedora para
ela: ter de falar com seus funcionários a respeito das roupas que eles não deveriam
usar no ambiente de trabalho, por serem inadequadas. Aliás, vários diretores de
escola e coordenadores já tiveram de fazer o mesmo com alguns professores.”

Questão 04:
Sobre a estrutura sublinhada, afirma-se que:
a) forma-se em torno de um núcleo verbal e um predicativo do sujeito, constituindo
predicado verbo-nominal.
b) forma-se a partir de predicativo do sujeito e predicativo do objeto, por isso PVN.
c) apresenta um núcleo significativo e outro formado pelo predicativo do objeto,
assim, traz um predicado verbo-nominal.
d) mostra a clássica formação verbo de ligação e predicativo do sujeito, tendo,
portanto, um predicado nominal.
e) o adjetivo “constrangedora” é o predicativo do sujeito “situação”.

Questão 05: Durante a revisão do texto de Rosely, imagine que o revisor tivesse
alterado o adjetivo “inadequadas” para “inadequados”. Que outra compreensão do
texto o leitor teria? Comente.
INADEQUADOS ESTARIA RELACIONADO AOS FUNCIONÁRIOS_

Texto 2: Garfield!

(DAVIS, Jim. Um gato de peso. Porto Alegre: L&PM, 2006)

Questão 06: Embora o verbo rir seja comumente classificado como intransitivo, nas
três ocorrências (segundo e terceiro quadrinhos) ele vem acompanhado de
complementos. O que justifica a necessidade de complemento para o verbo no
contexto da tira?

_PRECISA PARA INDICAR DO QUE ESTAVAM RINDO. _

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Leia os versos de Mário Quintana para responder às questões 05, 06 e 07.
“Antes, todos os caminhos iam.
Agora, todos os caminhos vêm.
A casa é acolhedora, os livros poucos.
E eu mesmo preparo o chá para os fantasmas.”
Questão 07:
Qual é o verbo que está oculto no trecho destacado no terceiro verso? Que
predicado ele forma?
a) ser – predicado verbal
b) estar – predicado nominal
c) ser – predicado nominal
d) ficar – predicado verbo-nominal
e) entender – predicado verbal

Questão 08: Nas palavras “acolhedora” e “poucos”, atestamos:


a) a função sintática de predicativos do sujeito, visto que se referem aos sujeitos
casa e livros.
b) a função sintática de predicativos do objeto, pois estão completando os sentidos
dos objetos casa e livros.
c) são sujeitos, uma vez que a oração está invertida, fora da ordem direta.
d) ambos são adjuntos asverbiais.
e) “acolhedora” é predicativo do sujeito e “poucos” é predicativo do objeto.

Questão 09: A inclusão do adjetivo “quentinho” depois da palavra chá:


a) daria uma interpretação errada ao objeto direto chá.
b) não seria possível em virtude do contexto.
c) traria um predicativo do objeto, dando característica ao objeto direto - chá.
d) seria a inclusão de outro sujeito para a segunda oração.
e) seria um erro sintático.

Para sua análise!

Questão 10: No primeiro quadrinho, é sujeito do verbo estar:

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a) me
b) sempre
c) você
d) disposta
e) criticar

Questão 11: Assim, podemos afirmar que o sujeito do primeiro quadrinho tem
como predicativo:
a) me
b) sempre
c) você
d) disposta
e) criticar

Questão 12:
Analise a oração “Acho que tenho um talento especial”. Caso o adjetivo especial
estivesse se referindo ao sujeito, sua função sintática seria alterada? Explique,
considerando a função que o adjetivo assume nesta oração.

SIM, PASSARIA A SER PREDICATIVO DO SUJEITO.

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