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Figura 1 Figura 2
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Testes Projetivos
Conceito
◼ Para Freud, a projecção é o desconhecimento por parte do
indivíduo (negação) de desejos e emoções que ele não aceita como
sendo seus;
◼ Qual é o significado da(das) história(as) ◼ Os desejos e emoções são incoscientes e aos quais ele atribui a sua
que acabamos de ouvir? existência a realidades externas;
◼ Na projecção o indivíduo tem tendência para projectar as suas
emoções perigosas para o exterior, para assim poder libertar-se da
ansiedade;
◼ Ele expulsa de si mesmo e projecta os sentimentos e desejos que
ele recusa em si, para uma outra pessoa ou objecto.
◼ Note-se que a projecção é um processo totalmente inconsciente.
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Técnicas de Aplicação
Técnicas de Aplicação
(Continuação)
◼ A administração é individual e deve ser
◼ Coloca-se a folha A4 na posição horizontal
feita por um profissional qualificado;
com o lado maior próximo do sujeito;
◼ Usam-se folhas de papel em branco de
◼ Diz-se o seguinte: “você tem essa folha
tamanho A4 e lápis preto;
em branco e pode fazer o desenho…”
◼ O sujeito é colocado sentado, (segue-se a menção conforme o vínculo
trabalhando em uma mesa e o que se pretende avaliar conforme);
examinador senta-se em frente do
◼ Sobre a finalidade e fundamentação de
examinando;
desenhos-estórias leia pags. 430-431.
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◼ Os desenhos deverão ser analisados dentro de um contexto Em todos os desenhos, devemos ficar atentos ao:
geral e não de uma forma isolada.
◼ Durante a aplicação das técnicas projetivas, podemos ◼ Título do desenho: por meio do título, também observamos o
solicitar à criança que escreva ou fale algo sobre seu vínculo que se estabelece com a aprendizagem ou outro
desenho. assunto em avaliação ou pesquisa.
◼ Caso seja percebida uma dificuldade muito acentuada, ◼ Relato: de acordo com Visca, o relato é uma projeção que
como trocas que caracterizam uma dislexia, por exemplo,
denuncia o vínculo com o conteúdo relatado;
podemos realizar testes mais específicos para confirmar,
bem como indicá-lo para uma avaliação com outros ◼ Um relato que corresponde com o desenho bem como a sua
especialistas. relação com o título também revelam um vínculo projectado
◼ Se a acriança não quiser escrever nada, não devemos forçá- pelo indivíduo.
la, pois estas provas envolvem uma situação muito ligada ◼ Observe no relato os mecanismos de dissociação, negação e
ao emocional. repressão utilizados.
Jogos ◼ MAS:
BRINCAR – NO PRIMEIRO MOMENTO: ◼ O brincar é sério, uma vez que supõe atenção e concentração em
um foco;
◼ Brincar é fundamental para o nosso desenvolvimento;
◼ Necessita de: disponibilidade pessoal, espaço, tempo, do corpo da
◼ É a principal atividade das crianças quando não estão dedicadas às
criança e de seus conhecimentos, suas relações com pessoas,
suas necessidades de sobrevivência; objetos e atividades.
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◼ É mais importante que brincar, pois é um contexto de regras e Cinco indicadores de presença lúdica nos processos de
objectivos; aprendizagem:
◼ No jogo, ganha-se ou perde-se;
◼ As delimitações são condições fundamentais para sua realização; 1- Terem prazer funcional;
◼ Jogar é uma brincadeira organizada, convencional, com papéis e
posições demarcadas. 2- Serem desafiadoras;
◼ O jogo é uma brincadeira que evoluiu. 3- Criarem ou disporem das possibilidades de aprendizagem;
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Jogos
CONSULTE JUREMA
◼ Para mais detalhes sobre a lista de ◼ PEGA – VARETAS;
perguntas dos testes projectivos, veja ◼ CONTE UM CONTO;
Jurema páginas 639 & 642
◼ CORDÃO DE MISSANGAS;
◼ JOGO DE MEMÓRIA;
◼ JOGO DE ATENÇÃO;
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Referências
◼ MACEDO, Lino. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar.
Porto Alegre: Artmed, 2005
◼ SAMPAIO, S. Manual Prático do Diagnóstico Psicopedagógico
Clínico. Rio de Janeiro; Wak Editora, 2009. Páginas 99 a 110.
◼ VISCA, J. Técnicas projetivas psicopedagógicas e pautas
gráficas para sua interpretação. Buenos Aires:Visca & Visca
Editores, 2008.
◼ FONSECA, V., Dificuldades de Aprendizagem, 4a.
Edição, Âncora Editora, 2008;
◼ CUNHA, Jurema Alcides, Psicodiagnóstico-V, 5ª Edição
revista e ampliada, Editora artmed, SP, 2003,