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Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região - 1º Grau

PJe - Processo Judicial Eletrônico


Consulta Processual

14/10/2016
Número: 0010656-56.2016.5.18.0122
Data Autuação: 27/05/2016
Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO
Valor da causa: R$ 225.000,00
Partes
Tipo Nome
AUTOR LUCIMAR VIEIRA DA SILVA
ADVOGADO FERNANDO GONCALVES DIAS - OAB: MG95595
RÉU LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.
ADVOGADO SIMONE SOUSA PRADO - OAB: GO11541
Documentos
Id. Data de Juntada Documento Tipo
93062 27/05/2016 17:34 Petição em PDF Petição em PDF
53
d6144 27/05/2016 17:34 1 - Inicial - Lucimar Vieira da Silva X LOUIS Petição Inicial
76 DREYFUS COMMODITIES
dfb15 27/05/2016 17:34 CTPS CTPS
b0
4b590 27/05/2016 17:34 2. TRCT Termo de Quitação de Rescisão do
7c Contrato de Trabalho
7a0f0 27/05/2016 17:34 3. Demonstrativo de pg Recibo de Salário
81
e58ef 27/05/2016 17:34 diverso 1 Documento Diverso
56
a842d 27/05/2016 17:34 diverso Documento Diverso
24
caad3 27/05/2016 17:34 diverso2 Documento Diverso
2c
1fe14 27/05/2016 17:34 diverso3 Documento Diverso
59
0be6f 27/05/2016 17:34 Procuração Procuração
3b
aa35d 27/05/2016 17:34 Declaração Declaração de Hipossuficiência
0f
29a95 27/05/2016 17:34 CNPJ Documento Diverso
42
44f4e 27/05/2016 17:34 CCT 2009-2010 - Alimentação Itumbiara - GO Convenção Coletiva de Trabalho
08
d714e 27/05/2016 17:34 CCT 2011 - Alimentação Itumbiara GO Convenção Coletiva de Trabalho
7f
c34b7 27/05/2016 17:34 CCT 2012 - Alimentação Itumbiara - GO Convenção Coletiva de Trabalho
6b
45339 27/05/2016 17:34 CCT 2013 - Alimentação Itumbiara - GO Convenção Coletiva de Trabalho
40
926c4 27/05/2016 17:34 CCT 2014 - Alimentação Itumbiara - GO Convenção Coletiva de Trabalho
9f
8b18b 31/05/2016 08:07 Notificação Notificação
18
2f924 28/06/2016 18:57 Habilitação em processo Contestação
2e
841d1 28/06/2016 18:57 Contestação Petição em PDF
84
4f8bd 28/06/2016 18:57 Doc. 01 Procuração Procuração
60
f3ac0 28/06/2016 18:57 Doc. 02 Substabelecimento Documento Diverso
3e
54898 28/06/2016 18:57 Doc. 03 Ata Assembleia atual denominação Ata de Assembléia
37
3233a 28/06/2016 18:57 Doc. 04 Ata Assembleia Ata de Assembléia
af
22b94 28/06/2016 18:57 Doc. 05 Estatuto Social Eleição Conselho Estatuto
e7
7e482 28/06/2016 18:57 Doc. 06 Estatuto Consolidado Estatuto
e0
00fb2 28/06/2016 18:58 Doc. 07 CNPJ Documento Diverso
76
fd008 28/06/2016 18:58 Doc. 08 Carta Preposição Credenciais
40
6b1a5 28/06/2016 18:58 Doc. 09 Docs contrato trabalho Contrato de Trabalho
d8
eb587 28/06/2016 18:58 Doc. 10 Recibos salário Recibo de Salário
0f
0f99b 28/06/2016 18:58 Doc. 11 Recibos salario Recibo de Salário
28
f762c 28/06/2016 18:58 Doc. 12 Recibos salário Recibo de Salário
28
1007e 28/06/2016 18:58 Doc. 13 Recibos salário Recibo de Salário
7b
9d53d 28/06/2016 18:58 Doc. 14 Recibos salário Recibo de Salário
d0
04592 28/06/2016 18:58 Doc. 15 Recibos salário Recibo de Salário
cd
33af6 28/06/2016 18:58 Doc. 16 Recibos salário Recibo de Salário
a6
cc08b 28/06/2016 18:58 Doc. 17 Espelhos ponto Cartões de Ponto
99
72549 28/06/2016 18:58 Doc. 18 Espelhos ponto Cartões de Ponto
b5
67f46 28/06/2016 18:58 Doc. 19 Espelhos de ponto Cartões de Ponto
70
54f85 28/06/2016 18:58 Doc. 20 Espelhos ponto Cartões de Ponto
68
6b645 28/06/2016 18:58 Doc. 21 Espelhos ponto Cartões de Ponto
f3
df0c4f 28/06/2016 18:58 Doc. 22 Espelhos ponto Cartões de Ponto
0
0b421 28/06/2016 18:58 Doc. 23 Espelhos ponto Cartões de Ponto
5d
3efa4 28/06/2016 18:58 Doc. 24 Espelhos ponto Cartões de Ponto
a7
0673b 28/06/2016 18:58 Doc. 25 Espelhos ponto Cartões de Ponto
80
ca9f4 28/06/2016 18:58 Doc. 26 Espelhos ponto Cartões de Ponto
59
c5817 28/06/2016 18:58 Doc. 27 Extrato FGTS Comprovante de Depósito Fundiário -
99 FGTS
834e2 28/06/2016 18:58 Doc. 28 Extrato FGTS Comprovante de Depósito Fundiário -
8a FGTS
7151b 28/06/2016 18:58 Doc. 29 ACT Acordo Coletivo de Trabalho
52
ee849 28/06/2016 18:58 Doc. 30 ACT Acordo Coletivo de Trabalho
4f
03c46 28/06/2016 18:58 Doc. 31 ACT Acordo Coletivo de Trabalho
d1
64a9b 28/06/2016 18:58 Doc. 31 ACT Acordo Coletivo de Trabalho
e7
d756e 28/06/2016 19:00 Habilitação em processo Petição (outras)
37
ad1fd 29/06/2016 13:58 Ata da Audiência Ata da Audiência
7e
0b6f4 13/07/2016 17:20 Emenda à inicial Petição (outras)
df
14d73 13/07/2016 17:20 Emenda Inicial - Lucimar Vieira da Silva X Louis Petição em PDF
08 Dreyfus Commodities
79252 14/07/2016 10:20 CERTIDÃO DE REDESIGNAÇÃO DE AUDIENCIA Certidão
6b
60d81 14/07/2016 11:26 Intimação Intimação
8c
28b65 14/07/2016 11:26 Intimação Intimação
79
f3cb0 14/07/2016 11:26 Intimação Notificação
c9
6aab0 18/07/2016 16:36 Manifestação Emenda Inicial Manifestação
eb
b0a47 18/07/2016 16:36 LOUIS DREYFUS X LUCIMAR VIEIRA DA SILVA Petição em PDF
4b manifestação emenda inicial
a3778 22/07/2016 16:22 Manifestação defesa e docs. Manifestação
de
0322a 22/07/2016 16:22 Manifestação defesa e docs - Lucimar Vieira da Silva Petição em PDF
e6 X LOUIS DREYFUS
6804a 22/07/2016 16:22 Espelhos 01 Documento Diverso
03
246ed 22/07/2016 16:22 Espelhos 02 Documento Diverso
c6
0aae5 08/08/2016 16:52 Ata da Audiência Ata da Audiência
d7
9406c 19/08/2016 13:52 Despacho Despacho
8c
c6391 11/10/2016 12:36 Sentença Sentença
c6
49a70 11/10/2016 12:36 Sentença Notificação
1e
TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [LUCIMAR VIEIRA DA SILVA, FERNANDO GONCALVES DIAS] x [LOUIS DREYFUS COMMODITIES
B R A S I L S . A . ]

PETICIONANTE: FERNANDO GONCALVES DIAS

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

27 de Maio de 2016

FERNANDO GONCALVES DIAS

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO GONCALVES DIAS Num. 9306253 - Pág. 1
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Número do documento: 16052717105051300000012360782
GONÇALVES DIAS
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO


DA ____ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA - GO

LUCIMAR VIEIRA DA SILVA, brasileiro, casado, supervisor de


produção, portador da CTPS nº 1082807/040, inscrito no RG nº 2.704.333 e no CPF
sob o nº 319.134.901-49, “sem endereço eletrônico para contato”, nascido em
17/06/1964, filho de Areolita Teodoro da Silva, residente e domiciliado na cidade
Itumbiara/GO, na Rua M, nº 619, Bairro São Sebastião, CEP 75.515-110, vem, por
intermédio de seus procuradores que a esta subscrevem, mui respeitosamente, à
digna presença de Vossa Excelência, propor a presente:

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

pelo rito ordinário, em face de LOUIS DREYFUS COMMODITIES


BRASIL S.A. - LDC, CNPJ Nº 47.067.525/0184-06, podendo ser notificada
estabelecida em Itumbiara/GO, na Rodovia BR 153, KM 1476, sem número, CEP
75.516-410, pelas razões de fato e de direito a seguir alinhavadas:

DAS PUBLICAÇÕES

As publicações deverão ser realizadas, EXCLUSIVAMENTE,


em nome da advogada Dr. Fernando Gonçalves Dias, devidamente inscrito aos

Avenida Cesário Alvim, n.º 3255 – Bairro Brasil – CEP: 38.400-696 - Fone: (034) 3232-8296
goncalvesdias.advprev@hotmail.com
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO GONCALVES DIAS Num. d614476 - Pág. 1
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GONÇALVES DIAS
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA

quadros da OAB/GO 29.132 e OAB/MG 95.595, com endereço profissional nesta


cidade de Uberlândia–MG, na Rua Cesário Alvim nº 3.255, Bairro Brasil, CEP: 38400-
696, Fone: (034) 3232-8296 ou pelo endereço virtual eletrônico
goncalvesdias.advprev@hotmail.com, sob pena de nulidade, nos moldes da Súmula
n.º 427 do TST.

INTERESSE CONCILIATÓTIO

Informa o reclamante que, nos termos do artigo 319, inciso VII,


do CPC de 2015, tem interesse na solução pacífica do conflito, através de tratativas
conciliatórias, independentemente da necessidade de realização de audiência de
conciliação, o que, data vênia, não afronta o disposto na Instrução Normativa n.º 39
editada pelo Colendo TST, em 15 de março de 2016, a qual tratou de aspectos
polêmicos da (in)aplicação no Código de Processo Civil de 2015, subsidiariamente, ao
processo do trabalho nesse sentido.

CONTRATO DE TRABALHO

O reclamante foi admitido em 23/02/1988 e demitido em 22/10/2015


quando recebia a importância mensal de R$ 3.944,74 + 30% de adicional de
periculosidade, resultando em R$ 5.128,162.

JORNADA DE TRABALHO

O horário de trabalho do reclamante nos últimos anos era das 07h00


às 15h15 (1º turno), das 15h15 às 23h18 (2º turno) e das 23h18 às 07h00 (3º
turno), no regime 6x2, em turnos ininterruptos de revezamento e com intervalo de
apenas 30 (trinta) minutos para descanso e alimentação.

A) HORAS EXTRAS - MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A


JORNADA CONTRATUAL

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As jornadas acima noticiadas eram excedidas diariamente, em média,


em uma hora, seja quando o reclamante adentrava antecipadamente, seja quando
postergava ao final do expediente.

Ressalta o autor que, até o dia 15.01.2014, os horários eram


registrados no cartão de ponto eletrônico, requerendo a juntada desde já.

A partir do dia 16.01.2014, a reclamada afirmou ao autor que ele


iniciaria a exercer um cargo de confiança, o que lhe retirou a possibilidade de
registro de horário nos cartões de ponto supracitados. Porém, Excelência, conforme
se verifica dos holerites anexados, não houve alteração no salário do reclamante
para justificar esta ausência de registro, conforme se verifica da imposição do artigo
62 da CLT:

Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:

I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com


a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada
na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de
empregados;

II - os gerentes, assim considerados os excedentes de cargos de


gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo,
os diretores e chefes de departamento ou filial.

§ único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos


empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando
o salário do cargo de confiança, compreendendo a
gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do
respectivo salário efetivo acrescido de 40%. (grifo nosso)

Além disso, o reclamante permaneceu subordinado ao Sr. Vagner


Pereira da Silva (Coordenador de Produção). Diante destes fatos, restou
comprovado que o demandante NÃO EXERCEU, EM MOMENTO ALGUM, CARGO DE
CONFIANÇA na reclamada.

A reclamada pagava parte das horas extras, remanescendo diferenças


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em favor do reclamante.

Dessa forma, requer o autor que sejam pagos, como extras, os minutos
que antecedem e sucedem a jornada contratual. Devidos também reflexos em D.S.R,
férias + 1/3, 13º salário, FGTS 40% e verbas rescisórias (aviso, férias + 1/3, 13º
salário e multa 40%).

B) HORAS EXTRAS - TURNOS DE REVEZAMENTO

Não obstante existir as diferenças de horas extras que antecedem a


jornada contratual delimitada no item anterior, são devidas, como extras, também as
horas extras excedentes à 6ª, 7ª (07:20) ou, sucessivamente, 8ª hora diária, em
decorrência do trabalho em TURNOS DE REVEZAMENTO, jamais saldadas pela
empresa durante o contrato de trabalho.

O reclamante sustenta sua pretensão na O.J. 360 da SDI 1 do TST e no


artigo 7°, inciso XIV da Constituição Federal, que prevê o trabalho de apenas 06
horas quando submetido o obreiro a turnos de revezamento, como é o presente
caso.

Não há que se falar, que eventual existência de norma coletiva


regulando o horário de trabalho afastaria a aplicação dos dispositivos legais e
jurisprudenciais mencionados, tampouco que eliminaria a obrigação do pagamento
das horas extras ora pretendidas, já que qualquer flexibilização da norma não
desobriga a empresa de limitar a jornada de trabalho semanal em 36 horas, fato
esse que não ocorreu no presente caso.

Assim, configurando o trabalho em tais condições, através da análise de


cartões de ponto, são devidas as02 horas extras pretendidas reflexos em D.S.R. e de
ambos em férias + 1/3, 13º salários, FGTS + 40% e verbas rescisórias (aviso,
férias + 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS).

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C) DO INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO

O reclamante usufruía apenas de 30 minutos de intervalo para


refeição e descanso, contrariando o disposto no artigo 71 da CLT.

Este procedimento fere princípios de ordem pública que regem a


saúde e higiene do trabalhador, assim como o artigo 71 da CLT, que em seu
parágrafo 3º condiciona alterações do tempo de intervalo a ato do Ministério do
Trabalho.

A Jurisprudência firmou questão neste sentido, através da edição das


Orientações Jurisprudenciais nº 307 e 342 da SDI 1, convertidas na Súmula 437 do
TST, inciso IV, in verbis:

IV - ULTRAPASSADA HABITUALMENTE A JORNADA DE SEIS


HORAS DE TRABALHO, é devido o gozo do intervalo
intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a
remunerar o período para descanso e alimentação não
usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na
forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

Dessa forma, com fulcro no § 4º do art. 71 da CLT e Súmula 437, inciso


IV do Colendo TST, requer o reclamante o pagamento da hora de intervalo, na
integralidade, com acréscimo convencional, bem como reflexos em D.S.R. e de
ambos em férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (aviso, saldo
salário, 13º, férias + 1/3 e multa 40% FGTS).

D) HORAS EXTRAS - REUNIÕES

O reclamante, por pelo menos três vezes ao mês, era convocado para
participar de reuniões com duração média de duas horas.

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As convocações estão comprovadas pelos e-mails anexados a esta


petição. Lembra a parte autora que, durante estes encontros, permanecia
inteiramente à disposição da reclamada, motivo este que justifica o pagamento das
horas extras.

Requer o reclamante que a reclamada seja intimada para juntar os


“DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA”, que são os registros dos horários de
reuniões realizadas.

Assim, configurando o trabalho em tais condições, através da análise de


cartões de ponto, são devidas as06 horas extras mensais pretendidas comreflexos
em D.S.R. e de ambos em férias + 1/3, 13º salários, FGTS + 40% e verbas
rescisórias (aviso, férias + 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS).

E) ADICIONAL NOTURNO - APLICAÇÃO DA SÚMULA 60 DO TST

Quando o labor ocorria no 3º turno, a jornada de trabalho do


reclamante ocupava integralmente o horário noturno definido em lei, estendendo-se
contratualmente até às 7h00, como também quando realiza horas extras.

Para todos os funcionários a reclamada pagava o adicional noturno


exclusivamente para o labor desenvolvido entre 22h00 às 5h00, contrariando o
disposto no parágrafo 5º do artigo 73 da CLT, que prevê o pagamento da referida
verba também para a jornada que supera às 5h00.

Este tema encontra-se pacificado pela jurisprudência, sobretudo pelo


que dispõe a redação da Súmula 60 do TST.

Assim, requer o autor condenação da reclamada no pagamento do


adicional noturno para a jornada que supera às 5h00, inclusive a extraordinária
realizada após o horário contratual. Devidos reflexos em D.S.R., horas extras (pagas
e pleiteadas), férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias +
1/3, 13º salário e multa 40% fgts).

Avenida Cesário Alvim, n.º 3255 – Bairro Brasil – CEP: 38.400-696 - Fone: (034) 3232-8296
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F) ADICIONAL DE PERICULOSIDADE PAGO - REFLEXOS

A reclamada pagava mensalmente o adicional de periculosidade, mas


não o integrava na base de cálculo do adicional noturno, férias + 1/3 e 13º salários.

Os próprios holerites indicam este aspecto. Basta multiplicar o salário


hora (que não inclui o adicional de periculosidade) pelo número de ad.noturno
pagos. O resultado da operação seria diferente se o adicional de periculosidade
estivesse incorporado na base de cálculo dessas verbas. Confira-se o exemplo do
mês 01/2014 (doc. Anexo):

- Salário nominal hora = R$ 15,43 (R$ 3.392,97 : 220 - holerite)


- Valor mês adicional de periculosidade pago = R$ 1.017,89
- Valor hora adicional periculosidade pago = R$ 4,63 (R$ 1.017,89 :220)
- Salário hora + valor hora adicional periculosidade = R$ 20,06

VERBA VALOR CÁLCULO VERBA VALOR CÁLCULO


PAGO DEVIDO

(R$ 20,06 x
(R$ 15,43 x 20% x 20% x
adicional 196,95 63h85Hnot) adicional 256,17 63h85Hnot)
Noturno Noturno
20% 20%

O comparativo numérico acima apresentado demonstra, por


amostragem, que o adicional de periculosidade pago regularmente não foi
considerado para efeito de reflexos em adicional noturno, 13º salário e férias + 1/3,
contrariando o que dispõea Súmula 132 do TST, assim como a legislação vigente.

Dessa forma, são devidas as incidências do adicional de periculosidade


pago em adicional noturno, férias + 1/3, 13º salários e FGTS + 40% (incidente
sobre as incidências deferidas).

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GONÇALVES DIAS
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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Deve-se adotar o entendimento de que não é necessária a


juntada da credencial sindical para o deferimento de honorários de advogado na
Justiça do Trabalho, pois a Lei n.º 1.060/50, que estabelece normas para a
concessão de assistência judiciária aos necessitados, não faz qualquer referência
quer à assistência sindical, quer ao limite de ganho do beneficiário, para ensejar a
condenação em honorários advocatícios (artigo 111), pois é necessário apenas
comprovar a condição de pobreza.

Acrescenta-se ainda, consoante disposto no artigo 5º, inciso


LXXIV, da Constituição Federal de 1988, que é dever do Estado prestar assistência
judiciária aos que comprovarem insuficiência de recursos, no caso, os necessitados
de que a trata a Lei n.º 1.060/50.

Embora nesta especializada vigore o jus postulandi, permitindo


ao próprio trabalhador formular em Juízo suas pretensões, também vige o
preceituado no artigo 133 da CF/88, segundo o qual “O advogado é indispensável à
administração da justiça (...)”.

Além disso, a assistência judiciária prestada pelos sindicatos, na


forma dos artigos 14 e 18 da Lei n.º 5.584/70, não é abrangente como deveria, em
razão do grande número de reclamações trabalhistas ajuizadas. Por tais razões,
afastado o monopólio sindical da assistência judiciária, como previsto na referida Lei.

Portanto, tendo sido declarada a condição de pobreza, sob as


penas da lei, conforme instrumento de mandato anexo, faz jus o reclamante ao
benefício da assistência judiciária e, por consequência, aos honorários assistenciais a
serem fixados por este Douto Juízo.

1
Art. 11. Os honorários de advogados e peritos, as custas do processo, as taxas e selos judiciários serão pagos pelo vencido, quando o
beneficiário de assistência for vencedor na causa.

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Por outro lado, caso Vossa Excelência assim não entenda, os


honorários advocatícios são devidos em razão de inadimplemento de obrigação
trabalhista, tudo por aplicação subsidiária dos artigos 389, 395 e 404 do CC/2002 c/c
artigo 85 do CPC de 2015, cuja inovação deve ser prestigiada, como forma de
reparar os prejuízos sofridos pelo trabalhador que, para receber o crédito trabalhista,
necessitou contratar advogado às suas expensas, causando-lhe perdas pecuniárias.

Além disso, o Enunciado nº. 53, aprovado na 1ª Jornada de


Direito Material e Processual da Justiça do Trabalho de 23/11/2007, dispõe que:

“53. REPARAÇÃO DE DANOS – HONORÁRIOS CONTRATUAIS


DE ADVOGADO. Os artigos 389 e 404 do Código Civil autorizam
o Juiz do Trabalho a condenar o vencido em honorários
contratuais de advogado, a fim de assegurar ao vencedor a
inteira reparação do dano.”

Destaca-se ainda, a jurisprudência do Colendo Superior


Tribunal de Justiça sobre o tema:

"EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. (...)


RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. HONORÁRIOS
CONVENCIONAIS. PERDAS E DANOS. PRINCÍPIO DA
RESTITUIÇÃO INTEGRAL. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO
CÓDIGO CIVIL.
(...)
4. Os honorários convencionais integram o valor devido a título
de perdas e danos, nos termos dos arts. 389, 395 e 404 do
CC/02.
5. O pagamento dos honorários extrajudiciais como parcela
integrante das perdas e danos também é devido pelo
inadimplemento de obrigações trabalhistas, diante da incidência
dos princípios do acesso à justiça e da restituição integral dos
danos e dos arts. 389, 395 e 404 do CC/02, que podem ser
aplicados subsidiariamente no âmbito dos contratos
trabalhistas, nos termos do art. 8º, parágrafo único, da CLT.
6. Recurso especial ao qual se nega provido." (STJ, Terceira
Turma, REsp nº 1.027.797, Relatora: Ministra Nancy Andrighi,
DJe 23/02/2011).

Destarte, caso não seja acolhido o pedido de honorários


advocatícios sucumbenciais, deverão ser deferidos os contratuais/obrigacionais.

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LIQUIDAÇÃO DOS PEDIDOS

Com fulcro nas disposições do artigo 291 do CPC, será atribuído


valor à causa meramente para efeitos de fixação de procedimento.

PEDIDOS

Ante ao exposto, requer:

I. seja esta Reclamatória recebida por esse Meritíssimo Juízo e determinada a


notificação da reclamada dos termos da presente, no endereço mencionado
preambularmente, para comparecer em audiência a ser designada e,
querendo, apresentar defesa, sob pena de revelia e confissão quanto à
matéria de fato;
II. sejam as publicações realizadas EXCLUSIVAMENTE em nome do patrono Dr.
Fernando Gonçalves Dias, devidamente inscrito aos quadros da OAB/GO
29.132 e OAB/MG 95.595, sob pena de nulidade, nos moldes da Súmula
n.º 427 do TST;
III. seja determinado à reclamada que junte aos autos os demonstrativos de
pagamentos mensais, os controles de jornada de trabalho, bem como os
comprovantes dos depósitos do FGTS e dos recolhimentos previdenciários,
relativos ao reclamante, sob as penas do artigo 400 do CPC;
IV. sejam julgados procedente todos os pedidos, para reconhecer condenar a
reclamada a pagar ao reclamante as verbas e parcelas abaixo requeridas,
acrescidas de juros e atualização monetária, admitindo-se a dedução de
valores pagos a idêntico título, desde que devidamente comprovados nos
autos:
a) Horas extras e reflexos – minutos que antecedem e sucedem a jornada -
conforme item “A” do tópico jornada de trabalho;
b) Horas extras e reflexos – turnos de revezamento – 6ª ou 7ª (07:20) ou,

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em último caso, 8ª horas trabalhadas, conforme item “B” do tópico jornada de


trabalho;
c) Horas extras e reflexos provenientes do intervalo para refeição não
concedido nos termos do art. 71 da CLT, conforme item “C” do tópico jornada
de trabalho;
d) Horas extras e reflexos – reuniões - conforme item “D” do tópico jornada
de trabalho;
e) Diferenças de adicional noturno e reflexos, conforme item “E” do tópico
jornada de trabalho;
f) Reflexos do adicional de periculosidade conforme item “F” do tópico
jornada de trabalho;
g) Os itens “a a f” do rol de pedidos deverão ser apurados com base na maior
remuneração, conforme Súmula nº 264 do TST, acrescidas dos adicionais
previstos nos instrumentos normativos ou praticados pela reclamada, desde
que mais benéficos, com reflexos nos DSR’s e feriados, os quais somados às
horas extras, deverão integralizar a base de cálculo de férias mais 1/3, 13º
salário, aviso prévio e FGTS mais 40%;
h) Honorários Advocatícios sucumbenciais e contratuais/obrigacionais a ser
apurados sobre o valor total da condenação;
V. em caso de deferimento das verbas ora pleiteadas e determinação de se
realizar descontos fiscais e previdenciários, requer que para o primeiro seja
observado o princípio da progressividade do débito, previsto na C.F. (NOS
MOLDES NA INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB N° 1127 de 07/02/2011,
publicada no Diário Oficial da União, em 08/02/2011), e para o
segundo o teto máximo mensal previsto na legislação para cada época
própria;
VI. seja determinada a utilização dos índices do INPC para atualização monetária
das parcelas constantes do pedido, diante das declaração de
inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, na ADI n.º 4357, do uso
da TR como fator de atualização monetária;
VII. sejam-lhe concedidos os benefícios da Justiça gratuita, vez que é pobre,
nos termos do artigo 1º da Lei n.º 7.115/83, não podendo arcar com

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eventuais custas e despesas processuais, sem prejuízo do próprio sustento e


de sua família.

O(a) advogado(a) a que esta subscreve declara a autenticidade


de todas as cópias de documentos anexas a esta peça exordial, nos termos do artigo
830 da CLT, com redação determinada pela Lei n.º 11.925, de 17.04.2009.

Provará o alegado por todos os meios de provas em direito


admitidos, notadamente pelo depoimento pessoal dos representantes legais das
reclamadas, por prova testemunhal, documental, pericial e demais que se
fizerem necessárias, o que desde já requer.

Dá-se à presente causa o valor de R$45.000,00 (quarenta e


cinco mil reais), somente para efeitos de fixação de procedimento.

Nesses termos, respeitosamente, pede deferimento.

Uberlândia-MG, 18 de Maio de 2016.

Fernando Gonçalves Dias


OAB/GO 29.132
OAB/MG 95.595

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2009/2010

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: GO000510/2010


DATA DE REGISTRO NO MTE: 04/10/2010
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR039341/2010
NÚMERO DO PROCESSO: 46208.003547/2010-11
DATA DO PROTOCOLO: 19/08/2010

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO DE ITUMBIARA, CNPJ n. 03.295.524/0001-45,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). LUIS CARLOS RODRIGUES;

SINDICATO DAS UNDUSTRIAS DA ALIMENT DO ESTADO DE GOIAS, CNPJ n. 01.640.572/0001-06,


neste ato representado(a) por seu Secretário Geral, Sr(a). SANDRO MARQUES SCODRO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de novembro de


2009 a 31 de dezembro de 2010 e a data-base da categoria em 1º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Trabalhadores nas Indústrias de
Alimentação, com abrangência territorial em Itumbiara/GO.

Salários, Reajustes e Pagamento

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA TERCEIRA - REAJUSTE SALARIAL

As empresas concederão para todos os trabalhadores da categoria abrangida pelos sindicatos


convenentes reajuste salarial conforme segue:

a) a partir de 1º. de novembro de 2.009 no percentual de 4.18% (quatro ponto dezoito por cento)
sobre os salários de outubro de 2009;
b) a partir de 1º. de janeiro de 2.010 no percentual de 1% (um por cento) sobre os salários
de dezembro de 2009.

Parágrafo primeiro - As empresas poderão compensar as antecipações, espontâneas ou


compulsórias, concedidas no período.

Parágrafo segundo - Fica assegurado um salário mínimo acrescido de 10% (dez por cento),

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mensais, após 90 dias de contratação, excluídos os menores aprendizes na forma da Lei.

Parágrafo terceiro - Não serão compensados os aumentos decorrentes de promoção,


transferência, equiparação salarial, implemento de idade, término de aprendizagem e
aumento real, expressamente a este título.

Parágrafo quarto - ADMISSÃO APÓS DATA BASE - O reajuste salarial dos empregados
admitidos após data base (01.11.2009) obedecerá aos seguintes critérios:

A) No salário de empregados admitidos em funções com paradigmas será aplicado o mesmo


percentual de correção salarial e de aumento real concedido ao paradigma, limitados, porém,
ao menor salário da função.

B) Em se tratando de funções sem paradigmas, e para empresas constituídas após


01.11.2009 serão aplicadas as variações dos índices estabelecidos nesta cláusula.

C) Entende-se por mês trabalhado a fração igual ou superior a 15 dias, dentro do próprio mês.

D) Do total apurado, serão deduzidos as antecipações compulsórias, espontâneas, reajustes e


aumentos, na confirmidade desta cláusula.

Parágrafo quinto - Fica fixada para 1º-01-2011 a próxima data-base da categoria representada
pelos Sindicatos convenentes.

Pagamento de Salário Formas e Prazos

CLÁUSULA QUARTA - PAGAMENTO DE SALÁRIO

O pagamento da remuneração dos empregados será efetuado através de depósito em conta


corrente bancária, que será movimentada com cartão magnético e talões de cheque.

CLÁUSULA QUINTA - VALE ADIANTAMENTO SALARIAL

Ajusta-se a possibilidade das empresas concederem adiantamento salarial de conformidade


com suas possibilidades, até o dia 21 de cada mês, ou dia útil subseqüente, quando recair
sobre sábados, domingos e feriados.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SEXTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO

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Fornecimento obrigatório pelo empregador de comprovante com a discriminação das
importâncias pagas e descontos efetuados, contendo a identificação da empresa ao
recolhimento do FGTS.

CLÁUSULA SÉTIMA - COMPLEMENTAÇÃO DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Ao empregado afastado as partir de 01.11.2009, percebendo auxílio social será garantido no


primeiro ano de afastamento, a complementação do décimo terceiro salário. Esta
complementação será igual a diferença entra o valor pago pela previdência social, e o salário
líquido do empregado limitado ao teto previdenciário.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA OITAVA - LANCHE

As empresas fornecerão gratuitamente aos empregados, no horário de trabalho, pão com


margarina, café e leite.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA NONA - VALE TRANSPORTE

As empresas concederão aos empregados vale transporte, na forma da Lei, exceto aquelas
que fornecem condução gratuita própria.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA - AUXILIO FUNERAL

No caso de falecimento do empregado pagarão a título de auxílio-funeral, mediante


apresentação de documentos por parte de dependentes ou pessoa responsável que
efetivamente encarregou-se do funeral, a importância correspondente a 02 (dois) salários

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mínimos.

Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - REGISTRO DA CARTEIRA DE TRABALHO

O empregador que deixar de assinar a Carteira de Trabalho e Previdência Social, conforme o


artigo 29 da CLT, terá que fazer a referida anotação mesmo depois de eventual dispensa do
empregado, e quando acionado cumprirá os artigos 47 e 48 da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CARTA DE REFERÊNCIA

Desde que o empregado solicite, a empresa lhe fornecerá carta de referência da qual deverá
constar, no mínimo, a indicação do período trabalhado.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA RESCISÃO CONTRATUAL

Os empregados já aposentados, porém trabalhando e que não mais continuar em atividades


por solicitação dos mesmos terão seus contratos de trabalho rescindidos e indenizados como
dispensados sem justa causa.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA

O empregado despedido por justa causa, deverá ser avisado nos termos da Lei, a sua razão
determinante, sob pena de gerar presunção e despedida imotivada.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ATESTADO DE AFASTAMENTO

As empresas fornecerão aos empregados quando solicitados pelos mesmos, no ato da

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homologação da rescisão contratual de afastamento e salários (AAS), para fins legais.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ABONO DE FALTA AO ESTUDANTE

As empresas concederão abono de falta ao empregado estudante, para prestação de exames


em estabelecimentos oficiais de ensino, quando tais exames coincidirem com o horário de
trabalho, préavisado por escrito, ao empregado com mínimo de 48 (quarenta e oito) horas,
mediante comprovação posterior.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DEFICIENTES FÍSICOS

As empresas comprometem-se a não fazer restrição, para a admissão de deficientes físicos,


sempre que as circunstâncias técnicas materiais a administrativas das empresas assim
permitirem.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ISENÇÃO DE MULTA

Não incorrerá em mora a empresa se o pagamento das verbas rescisórias ano for efetuado na
data prevista em Lei, por culpa do empregado ou por atraso na entrega do extrato do FGTS
pelo banco depositário, desde que a empresa o comprove.

Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Estabilidade Geral

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - ESTABILIDADE DE GESTANTE

A empregada gestante gozará de estabilidade provisória de 30 (trinta) dias após o término do


acordo de afastamento compulsório, ressalvados os casos de rescisão contratual bilateral e
pedido de demissão.

Outras normas de pessoal

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CLÁUSULA VIGÉSIMA - QUADRO DE AVISOS

Publicações, avisos, convocações, cópias da presente e outros materiais, tendentes a manter


o empregado atualizado em relação aos assuntos sindicais de seu interesse, serão
obrigatoriamente fixados em quadro de avisos situado em local visível e de fácil acesso, desde
que os respectivos textos não sejam ofensivos ao empregador, ou as autoridades constituídas.

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - HORAS EXTRAS

Havendo trabalho extraordinário, a hora será remunerada com adicional de 50% (cinqüenta
por cento), calculada sobre o valor da hora normal, e as horas trabalhadas em dias de repouso
ou feriados, serão remuneradas com adicional de 100% (cem por cento), incidente sobre o
valor da hora normal ou podendo as mesmas serem compensadas com folga em outro dia.

PARÁGRAFO ÚNICO:

Por este instrumento, fica ajustado quando necessário pela empresa a prorrogação de
02(duas) horas extraordinárias pelo empregado, conforme o Artigo 59 da CLT.

As empresas que optarem pelo regime de compensação de jornada de trabalhadores total ou


parcial dos sábados, para trabalhadores mulheres e menores, ficam autorizadas a fazê-lo,
observadas as seguintes condições:

A) As horas de trabalho correspondente aos sábados serão compensadas no decurso da


semana. Caberá a empresa opitante pelo regime ora convencionado de comum acordo com
seus empregados, fixar a jornada de trabalho para efeito de compensação total ou
parcialmente do expediente dos sábados;

B) Assim, tem-se cumpridas as exigências legais, sem outras formalidades observadas os


critérios de proteção ao trabalho da mulher e do menor e as condições mais favoráveis
existentes nas empresas;

C) Desde que a condução fornecida pelas empresas aos empregados seja totalmente gratuita,
o tempo dispensado pelo empregado até o local de trabalho.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - COMPENSAÇÃO DE DIAS E HORAS

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As empresas poderão estabelecer programas de compensação de dia útil intercalado,
domingos e feriados ou entre fim de semana e carnaval, de sorte a possibilitar aos
empregados um período de descanso mais prolongado.

Controle da Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DIA DE FINADOS

Será considerado dia de descanso remunerado (feriado) o dia de finados.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - EVENTUAIS ATRASOS

Eventuais atrasos no inicio da jornada de trabalho, bem assim anteciparem de seu término,
até 10 (dez) minutos por dia, não serão descontados. Em contrapartida no mesmo limite de 10
(dez) minutos diários, o tempo que anteceder e suceder a jornada não serão considerados
como extraordinários.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - HORÁRIO PARA AMAMENTAÇÃO

A empregada, nas condições que trata o Artigo 396 da CLT, escolherá, entre o iniciar a
jornada uma hora mais tarde ou encerrar uma hora mais cedo, para fins de amamentação.

Faltas

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - AUSÊNCIA JUSTIFICADA

O trabalhador poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e mediante


comprovação documental por:

A) Até 02(dois) dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge, companheira ou


companheiro, reconhecidos legalmente, ascendente e descendente , irmã ou irmão;

B) Por um dia, em caso de falecimento de sogro ou sogra, desde que devidamente


comprovado;

C) Por um dia, para internação hospitalar do cônjuge e filhos até 14 anos;

D) Por meio, excetuando-se o empregado que não trabalhe em horário comercial, desde que

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comunicado com antecedência para recebimento de abono ou cota do PIS/PASEP, desde que
o respectivo pagamento não seja efetuado diretamente pela empresa ou pelo posto bancário
localizado nas dependências desta;

E) Por um dia, para alistamento militar, desde que devidamente comprovado posteriormente;

F)As empresas que não possuírem posto bancário nas suas dependências, abonarão as horas
necessárias, mediante comprovação posterior, até o máximo de meia jornada, para o
empregado receber a restituição anual do Imposto de Renda, desde que tais horas coincidam
com o horário de trabalho.

Turnos Ininterruptos de Revezamento

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - TURNO DE REVEZAMENTO

Os empregados que trabalham em turnos de revezamento ininterruptos, terão jornada diária


de 6 (seis) horas, podendo ter prorrogação de 2 (duas) horas extraordinárias diárias.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - BANCO DE HORAS

Fica criado o Banco de Horas, condicionado que as empresas interessadas negociarão


diretamente com o Sindicato Profissional para firmar acordo perante os trabalhadores as
condições de funcionamento.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - FÉRIAS PROPORCIONAIS

Fica garantido o acréscimo de 1/3 (um terço), na indenização das férias proporcionais na
rescisão de contrato de trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - FÉRIAS

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Inicio das férias não coincidir com os dias de repouso ou feriados, devendo começar no 1º dia
útil que seguir aos mesmos.

Licença Remunerada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - LICENÇA PARA CASAMENTO

Ocorrendo casamento do empregado (a), o mesmo poderá deixar de comparecer ao serviço


sem prejuízo do salário e mediante comprovação, até 04 (quatro) dias consecutivos.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Garantias a Portadores de Doença não Profissional

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ESTABILIDADE EMPREGADO ACIDENTADO

O empregado acidentado no trabalho terá estabilidade de 30 dias na empresa, após o término


da licença e reinicio de suas atividades na empresa resolva, entretanto, vantagens mais
favoráveis por Lei, sem prejuízo de aviso prévio, excluídos os casos de contrato por prazo
certo, rescisão por justa causa, acordo entre as partes ou pedido de demissão.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - ACIDENTE DE TRABALHO

As empresas se obrigam a comunicar imediatamente aos familiares do acidentado, quando o


mesmo tiver que ser levado diretamente do local de trabalho para ser hospitalizado, indicando-
lhes o nome e o endereço do hospital.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - PREVENÇÃO DE ACIDENTES

As empresas treinarão os empregados novos para fins de prevenção contra acidentes e uso
de equipamentos de proteção durante a jornada normal de trabalho e a cargo pessoal
habilitado, sendo fora da jornada, pagará horas extras.

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Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Conforme aprovado em Assembléia Geral do sindicato obreiro e o contido no Termo de Ajustamento


de Conduta de nº. 001/97 firmado por Sindicatos e o Ministério Público do Trabalho, 18ª Região,
estabelecendo que o desconto de contribuições a sindicatos deverá observar que 1ª a soma das
contribuições a favor das entidades sindicais, a quaisquer títulos, não poderá exceder, anualmente, a
10% (dez por cento) de 01 (hum) salário-base de cada empregado. , tem-se o seguinte:

A título de Contribuição Assistencial, pagarão os trabalhadores abrangidos por esta


convenção coletiva de trabalho ao sindicato convenente as importâncias de R$
1,37 (um real e trinta e sete centavos) nos meses de novembro e dezembro de 2009
e janeiro de 2010, e a partir de então R$1,98 (um real e noventa e oito centavos),
mensalmente, descontadas de cada empregado, sendo o primeiro mês de
recolhimento novembro de 2009 e o último dezembro de 2010, com exceção do mês
onde há incidência da contribuição sindical.

Parágrafo primeiro

As contribuições citadas no caput desta cláusula serão descontadas pelas


empresas signatárias deste instrumento diretamente no recibo de pagamento de
cada empregado até o 5° (quinto) dia útil de cada mês, e, na seqüência, também em
5 (cinco) dias úteis, deverão ser repassadas ao sindicato via conta-corrente nº 937-
3, operação 003, agência n° 0015 da Caixa Econômica Federal de Itumbiara GO,
sendo o recibo de depósito identificado quitação do pagamento, ou caso optem
as empregadoras, mediante guias a serem conseguidas na agremiação de
trabalhadores.

Parágrafo segundo

O empregado que desejar se opor à Contribuição deverá, mês a mês, num prazo
máximo de até 10 (dez) dias após o desconto, se dirigir à sede do sindicato, sito na
Avenida Washington Luiz, 125, Afonso Pena, cidade de Itumbiara, GO, portando
carta de oposição escrita manualmente e recibo de pagamento com a menção da
contribuição, onde deverá indicar, além de sua qualificação, o número de sua conta
bancária para que seja feita a devolução, ou caso não a possua, a forma que melhor
lhe aprova recebê-la.

Parágrafo terceiro

Caso as empregadoras signatárias não tenham efetuado os descontos referidos


nesta cláusula nos meses que antecederam sua divulgação, deverão fazê-lo no mês
de dezembro de 2010, juntamente com o pagamento do mês de novembro do
mesmo ano, ou juntamente com as verbas rescisórias, caso o empregado seja
dispensado ou se demita antes deste prazo.

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Parágrafo quarto

O atraso no cumprimento desta cláusula sujeitará a empresa ao pagamento da


multa de 10% (dez por cento).

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - RELAÇÃO DE CONTRIBUINTES

Remessa ao sindicato pelas empresas, até o 15º (décimo quinto), dia depois dos
recolhimentos no banco, da relação nominal dos empregados que tenham sofrido o desconto
das contribuições, contendo o valor mensal da remuneração e o valor da contribuição.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - JUÍZO COMPETENTE

Será competente a Justiça do Trabalho, da Junta de Conciliação de Trabalho de Itumbiara ou


Foro de Goiânia GO, para dirimir as divergências surgidas na aplicação do presente Acordo
Coletivo de Trabalho.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - PENALIDADES

Fica estipulado a multa equivalente a 5% (cinco por cento), do menor salário da empresa, no
mês da infração, por empregado, a qualquer das partes que descumprir quaisquer das
cláusulas da presente convenção.

PARÁGRAFO ÚNICO:

As partes que infligirem a presente, terão um prazo de 15 (quinze) dias, para efetuarem o
pagamento da multa convencionada no caput desta cláusula.

Renovação/Rescisão do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - PRORROGAÇÃO, REVISÃO, DENÚNCIA OU REVOGAÇÃO

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O presente processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial desta
Convenção Coletiva de Trabalho fica subordinado as normas estabelecidas pelo artigo 615 da
CLT.

E, por estarem justos e acertados para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, assinam
as partes convenientes a presente Convenção Coletiva de Trabalho, em 04 (quatro) vias de
igual teor e forma, comprometendo-se consoante dispõe o artigo 614 da CLT, a promover o
depósito de um via da mesma, para fins de registro e arquivo na Delegacia Regional de
Trabalho em Goiânia GO.

LUIS CARLOS RODRIGUES


Presidente
SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO DE ITUMBIARA

SANDRO MARQUES SCODRO


Secretário Geral
SINDICATO DAS UNDUSTRIAS DA ALIMENT DO ESTADO DE GOIAS

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2011

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: GO000091/2011


DATA DE REGISTRO NO MTE: 17/02/2011
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR002188/2011
NÚMERO DO PROCESSO: 46208.000959/2011-81
DATA DO PROTOCOLO: 08/02/2011

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO DE ITUMBIARA, CNPJ n. 03.295.524/0001-45,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). LUIS CARLOS RODRIGUES;

SINDICATO DAS UNDUSTRIAS DA ALIMENT DO ESTADO DE GOIAS, CNPJ n. 01.640.572/0001-06,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). SANDRO ANTONIO SCODRO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de janeiro de


2011 a 31 de dezembro de 2011 e a data-base da categoria em 1º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Trabalhadores nas Indústrias de
Alimentação, com abrangência territorial em Itumbiara/GO.

Salários, Reajustes e Pagamento

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA TERCEIRA - REAJUSTE SALARIAL

A partir de 1ª de janeiro de 2011, as empresas representadas sindicalmente pelo sindicato


econômico convenente concederão para todos trabalhadores seus empregados um reajuste
salarial de 7% (sete por cento) sobre os salários pagos em dezembro de 2010.

Parágrafo primeiro - As empresas poderão compensar as antecipações, espontâneas ou


compulsórias, concedidas no período.

Parágrafo segundo - PISO SALARIAL - Fica assegurado um salário mínimo acrescido de 10%
(dez por cento), mensais, após 90 dias de contratação, excluídos os menores aprendizes,
na forma da Lei.

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Parágrafo terceiro - Não serão compensados os aumentos decorrentes de promoção,
transferência, equiparação salarial, implemento de idade, término de aprendizagem e
aumento real, expressamente a este título.

Parágrafo quarto - ADMISSÃO APÓS DATA BASE - O reajuste salarial dos empregados
admitidos após data base (01.01.2011) obedecerá aos seguintes critérios:

A) No salário de empregados admitidos em funções com paradigmas será aplicado o mesmo


percentual de correção salarial e de aumento real concedido ao paradigma, limitados, porém,
ao menor salário da função.

B) Em se tratando de funções sem paradigmas, e para empresas constituídas após


01.01.2011 serão aplicadas as variações dos índices estabelecidos nesta cláusula.

C) Entende-se por mês trabalhado a fração igual ou superior a 15 dias, dentro do próprio mês.

D) Do total apurado, serão deduzidos as antecipações compulsórias, espontâneas, reajustes e


aumentos, na confirmidade desta cláusula.

Parágrafo quinto - Fica fixada para 1º-01-2012 a próxima data-base da categoria representada
pelos sindicatos convenentes.

Pagamento de Salário Formas e Prazos

CLÁUSULA QUARTA - PAGAMENTO DE SALÁRIO

O pagamento da remuneração dos empregados será efetuado através de depósito em conta


corrente bancária, que será movimentada com cartão magnético e talões de cheque.

CLÁUSULA QUINTA - VALE ADIANTAMENTO SALARIAL

Ajusta-se a possibilidade das empresas concederem adiantamento salarial de conformidade


com suas possibilidades, até o dia 21 de cada mês, ou dia útil subseqüente, quando recair
sobre sábados, domingos e feriados.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SEXTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Fornecimento obrigatório pelo empregador de comprovante com a discriminação das


importâncias pagas e descontos efetuados, contendo a identificação da empresa e

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recolhimento do FGTS.

CLÁUSULA SÉTIMA - COMPLEMENTAÇÃO DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Ao empregado afastado as partir de 01.11.2010, percebendo auxílio social será garantido no


primeiro ano de afastamento, a complementação do décimo terceiro salário. Esta
complementação será igual a diferença entra o valor pago pela previdência social, e o salário
líquido do empregado limitado ao teto previdenciário.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA OITAVA - LANCHE

As empresas fornecerão gratuitamente aos empregados, no horário de trabalho, pão com


margarina, café e leite.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA NONA - VALE TRANSPORTE

As empresas concederão aos empregados vale transporte, na forma da Lei, exceto aquelas
que fornecem condução gratuita própria.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA - AUXILIO FUNERAL

No caso de falecimento do empregado pagarão a título de auxílio-funeral, mediante


apresentação de documentos por parte de dependentes ou pessoa responsável que
efetivamente encarregou-se do funeral, a importância correspondente a 02 (dois) salários
mínimos.

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Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - REGISTRO DA CARTEIRA DE TRABALHO

O empregador que deixar de assinar a Carteira de Trabalho e Previdência Social, conforme o


artigo 29 da CLT, terá que fazer a referida anotação mesmo depois de eventual dispensa do
empregado, e quando acionado cumprirá os artigos 47 e 48 da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CARTA DE REFERÊNCIA

Desde que o empregado solicite, a empresa lhe fornecerá carta de referência da qual deverá
constar, no mínimo, a indicação do período trabalhado.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA RESCISÃO CONTRATUAL

Os empregados já aposentados, porém trabalhando e que não mais continuar em atividades


por solicitação dos mesmos terão seus contratos de trabalho rescindidos e indenizados como
dispensados sem justa causa.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA

O empregado despedido por justa causa, deverá ser avisado nos termos da Lei, a sua razão
determinante, sob pena de gerar presunção e despedida imotivada.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ATESTADO DE AFASTAMENTO

As empresas fornecerão aos empregados, quando solicitados pelos mesmos, no ato da


homologação da rescisão contratual, atestado de afastamento e salários (AAS), para fins
legais.

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As empresas concederão abono de falta ao empregado estudante, para prestação de exames


em estabelecimentos oficiais de ensino, quando tais exames coincidirem com o horário de
trabalho, préavisado por escrito, ao empregador com mínimo de 48 (quarenta e oito) horas,
mediante comprovação posterior.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DEFICIENTES FÍSICOS

As empresas comprometem-se a não fazer restrição, para a admissão de deficientes físicos,


sempre que as circunstâncias técnicas materiais e administrativas das empresas assim
permitirem.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ISENÇÃO DE MULTA

Não incorrerá em mora a empresa se o pagamento das verbas rescisórias não for efetuado na
data prevista em Lei, por culpa do empregado ou por atraso na entrega do extrato do FGTS
pelo banco depositário, desde que a empresa o comprove.

Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Estabilidade Geral

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - ESTABILIDADE DE GESTANTE

A empregada gestante gozará de estabilidade provisória de 30 (trinta) dias após o término do


acordo de afastamento compulsório, ressalvados os casos de rescisão contratual bilateral e
pedido de demissão.

Outras normas de pessoal

CLÁUSULA VIGÉSIMA - QUADRO DE AVISOS

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Publicações, avisos, convocações, cópias da presente e outros materiais, tendentes a manter
o empregado atualizado em relação aos assuntos sindicais de seu interesse, serão
obrigatoriamente fixados em quadro de avisos situado em local visível e de fácil acesso das
empresas, desde que os respectivos textos não sejam ofensivos ao empregador, ou as
autoridades constituídas.

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - HORAS EXTRAS

Havendo trabalho extraordinário, a hora será remunerada com adicional de 50% (cinqüenta
por cento), calculada sobre o valor da hora normal, e as horas trabalhadas em dias de repouso
ou feriados, serão remuneradas com adicional de 100% (cem por cento), incidente sobre o
valor da hora normal ou podendo as mesmas serem compensadas com folga em outro dia.

PARÁGRAFO ÚNICO:

Por este instrumento, fica ajustado quando necessário pela empresa a prorrogação de
02(duas) horas extraordinárias pelo empregado, conforme o Artigo 59 da CLT.

As empresas que optarem pelo regime de compensação de jornada de trabalhadores total ou


parcial dos sábados, para trabalhadores mulheres e menores, ficam autorizadas a fazê-lo,
observadas as seguintes condições:

A) As horas de trabalho correspondente aos sábados serão compensadas no decurso da


semana. Caberá a empresa optante pelo regime ora convencionado de comum acordo com
seus empregados, fixar a jornada de trabalho para efeito de compensação total ou
parcialmente do expediente dos sábados;

B) Assim, tem-se cumpridas as exigências legais, sem outras formalidades eobservados os


critérios de proteção ao trabalho da mulher e do menor e as condições mais favoráveis
existentes nas empresas;

C) Desde que a condução fornecida pelas empresas aos empregados seja totalmente gratuita,
o tempo dispensado pelo empregado até o local de trabalho não será computado como hora
extra.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - COMPENSAÇÃO DE DIAS E HORAS

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As empresas poderão estabelecer programas de compensação de dia útil intercalado,
domingos e feriados ou entre fim de semana e carnaval, de sorte a possibilitar aos
empregados um período de descanso mais prolongado.

Controle da Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DIA DE FINADOS

Será considerado dia de descanso remunerado (feriado) o dia de finados.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - EVENTUAIS ATRASOS

Eventuais atrasos no inicio da jornada de trabalho, bem assim anteciparem de seu término,
até 10 (dez) minutos por dia, não serão descontados. Em contrapartida no mesmo limite de 10
(dez) minutos diários, o tempo que anteceder e suceder a jornada não serão considerados
como extraordinários.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - HORÁRIO PARA AMAMENTAÇÃO

A empregada, nas condições que trata o Artigo 396 da CLT, escolherá, entre o iniciar a
jornada uma hora mais tarde ou encerrar uma hora mais cedo, para fins de amamentação.

Faltas

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - AUSÊNCIA JUSTIFICADA

O trabalhador poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e mediante


comprovação documental por:

A) Até 02(dois) dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge, companheira ou


companheiro, reconhecidos legalmente, ascendente e descendente , irmã ou irmão;

B) Por um dia, em caso de falecimento de sogro ou sogra, desde que devidamente


comprovado;

C) Por um dia, para internação hospitalar do cônjuge e filhos até 14 anos;

D) Por meio, excetuando-se o empregado que não trabalhe em horário comercial, desde que

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comunicado com antecedência para recebimento de abono ou cota do PIS/PASEP, desde que
o respectivo pagamento não seja efetuado diretamente pela empresa ou pelo posto bancário
localizado nas dependências desta;

E) Por um dia, para alistamento militar, desde que devidamente comprovado posteriormente;

F)As empresas que não possuírem posto bancário nas suas dependências, abonarão as horas
necessárias, mediante comprovação posterior, até o máximo de meia jornada, para o
empregado receber a restituição anual do Imposto de Renda, desde que tais horas coincidam
com o horário de trabalho.

Turnos Ininterruptos de Revezamento

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - TURNO DE REVEZAMENTO

Os empregados que trabalham em turnos de revezamento ininterruptos, terão jornada diária


de 6 (seis) horas, podendo ter prorrogação de 2 (duas) horas extraordinárias diárias.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - BANCO DE HORAS

Fica criado o Banco de Horas, condicionado que as empresas interessadas negociarão


diretamente com o Sindicato Profissional para firmar acordo perante os trabalhadores as
condições de funcionamento.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - FÉRIAS PROPORCIONAIS

Fica garantido o acréscimo de 1/3 (um terço), na indenização das férias proporcionais na
rescisão de contrato de trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - FÉRIAS

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Inicio das férias não coincidir com os dias de repouso ou feriados, devendo começar no 1º dia
útil que seguir aos mesmos.

Licença Remunerada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - LICENÇA PARA CASAMENTO

Ocorrendo casamento do empregado (a), o mesmo poderá deixar de comparecer ao serviço


sem prejuízo do salário e mediante comprovação, até 04 (quatro) dias consecutivos.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Garantias a Portadores de Doença não Profissional

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ESTABILIDADE EMPREGADO ACIDENTADO

O empregado acidentado no trabalho terá estabilidade de 30 dias na empresa, após o término


da licença e reinicio de suas atividades na empresa,salvo vantagens mais favoráveis previstas
em Lei, sem prejuízo de aviso prévio, excluídos os casos de contrato por prazo certo, rescisão
por justa causa, acordo entre as partes ou pedido de demissão.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - ACIDENTE DE TRABALHO

As empresas se obrigam a comunicar imediatamente aos familiares do acidentado, quando o


mesmo tiver que ser levado diretamente do local de trabalho para ser hospitalizado, indicando-
lhes o nome e o endereço do hospital.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - PREVENÇÃO DE ACIDENTES

As empresas treinarão os empregados novos para fins de prevenção contra acidentes e uso
de equipamentos de proteção durante a jornada normal de trabalho e a cargo de pessoal
habilitado, sendo fora da jornada, pagará horas extras.

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Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Conforme aprovado em Assembléia Geral do sindicato obreiro ocorrida no dia 24.10.2010 e o


contido no Termo de Ajustamento de Conduta de nº. 001/97 firmado por Sindicatos e o
Ministério Público do Trabalho, 18ª Região, estabelecendo que o desconto de contribuições a
sindicatos deverá observar que a soma das contribuições a favor das entidades sindicais, a
quaisquer títulos, não poderá exceder, anualmente, a 10% (dez por cento) de 01 (hum)
salário-base de cada empregado, tem-se o seguinte:

A título de Contribuição Assistencial, pagarão os trabalhadores beneficiados por esta


convenção coletiva de trabalho, ao sindicato convenente, a importância de R$1,98 (um real e
noventa e oito centavos), mensalmente, descontadas de cada empregado, sendo o primeiro
mês de recolhimento janeiro de 2011 e o último dezembro de 2011.

Parágrafo primeiro - As contribuições citadas no "caput desta cláusula serão descontadas


pelas empresas signatárias deste instrumento diretamente no recibo de pagamento de cada
empregado até o 5° (quinto) dia útil de cada mês, e, na seqüência, também em 5 (cinco) dias
úteis, deverão ser repassadas ao sindicato via conta-corrente nº 937-3, operação 003, agência
n° 0015 da Caixa Econômica Federal de Itumbiara, GO, sendo o recibo de depósito
identificado quitação do pagamento, ou caso optem as empregadoras, mediante guias a
serem conseguidas na agremiação de trabalhadores.

Parágrafo segundo - O empregado que desejar se opor à contribuição deverá, mês a mês,
num prazo máximo de até 10 (dez) dias após o desconto, se dirigir à sede do sindicato, sito na
Avenida Washington Luiz, 125, Afonso Pena, cidade de Itumbiara, GO, portando carta de
oposição e recibo de pagamento com a menção da contribuição, onde deverá indicar, além de
sua qualificação, o número de sua conta bancária para que seja feita a devolução, ou caso
não a possua, a forma que melhor lhe aprova recebê-la.

Parágrafo terceiro - Caso as empregadoras signatárias não tenham efetuado os descontos


referidos nesta cláusula nos meses que antecederam sua divulgação, deverão fazê-lo no mês
de novembro de 2011, ou juntamente com as verbas rescisórias, caso o empregado seja
dispensado ou se demita antes deste prazo.

Parágrafo quarto - As empresas também deverão descontar e repassar ao sindicato obreiro,


nos prazos e na forma descritas nos parágrafos anteriores, as Contribuições Associativas de
seus empregados, desde que expressamente autorizados pelos mesmos, contudo, para
efetivar os descontos, bastará às empregadoras simples declaração emitida pela entidade de
trabalhadores de que a pessoa indicada é seu sócio, sendo sua responsabilidade (do sindicato
obreiro) a guarda dos documentos comprobatórios dessa situação jurídica e do valor que o
obreiro autorizou, consoante artigo 462 da CLT.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - RELAÇÃO DE CONTRIBUINTES

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Remessa ao sindicato pelas empresas, até o 15º (décimo quinto), dia depois dos
recolhimentos no banco, da relação nominal dos empregados que tenham sofrido o desconto
das contribuições, contendo o valor mensal da remuneração e o valor da contribuição.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - JUÍZO COMPETENTE

Será competente a Justiça do Trabalho, da Junta de Conciliação de Trabalho de Itumbiara ou


Foro de Goiânia GO, para dirimir as divergências surgidas na aplicação da
presenteConvenção Coletiva de Trabalho.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - PENALIDADES

Fica estipulado a multa equivalente a 5% (cinco por cento), do menor salário da empresa, no
mês da infração, por empregado, a qualquer das partes que descumprir quaisquer das
cláusulas da presente convenção.

PARÁGRAFO ÚNICO:

As partes que infligirem a presente, terão um prazo de 15 (quinze) dias, para efetuarem o
pagamento da multa convencionada no caput desta cláusula.

Renovação/Rescisão do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - PRORROGAÇÃO, REVISÃO, DENÚNCIA OU REVOGAÇÃO

O presente processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial desta


Convenção Coletiva de Trabalho fica subordinado as normas estabelecidas pelo artigo 615 da
CLT.

E, por estarem justos e acertados para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, assinam
as partes convenientes a presente Convenção Coletiva de Trabalho, em 04 (quatro) vias de
igual teor e forma, comprometendo-se consoante dispõe o artigo 614 da CLT, a promover o

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depósito de um via da mesma, para fins de registro e arquivo na Delegacia Regional de
Trabalho em Goiânia GO.

LUIS CARLOS RODRIGUES


Presidente
SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO DE ITUMBIARA

SANDRO ANTONIO SCODRO


Presidente
SINDICATO DAS UNDUSTRIAS DA ALIMENT DO ESTADO DE GOIAS

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2012/2012

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: GO000153/2012


DATA DE REGISTRO NO MTE: 27/03/2012
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR011733/2012
NÚMERO DO PROCESSO: 46208.001866/2012-54
DATA DO PROTOCOLO: 20/03/2012

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO DE ITUMBIARA, CNPJ n. 03.295.524/0001-45,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). LUIS CARLOS RODRIGUES;

SINDICATO DAS UNDUSTRIAS DA ALIMENT DO ESTADO DE GOIAS, CNPJ n. 01.640.572/0001-06,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). SANDRO ANTONIO SCODRO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de janeiro de


2012 a 31 de dezembro de 2012 e a data-base da categoria em 1º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) trabalhadores empregados nas
indústrias de alimentação, com abrangência territorial em Itumbiara/GO.

Salários, Reajustes e Pagamento

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA TERCEIRA - REAJUSTE SALARIAL

A partir de 1ª de janeiro de 2012 as empresas representadas pelo sindicato econômico


convenente concederão para todos trabalhadores seus empregados um reajuste salarial de
7% (sete por cento) sobre os salários pagos em dezembro de 2011.

Parágrafo primeiro - As empresas poderão compensar as antecipações, espontâneas ou


compulsórias, concedidas no período.

Parágrafo segundo - PISO SALARIAL - Fica assegurado um salário mínimo acrescido de 10%
(dez por cento), mensais, após 90 dias de contratação, excluídos os menores aprendizes,
na forma da Lei.

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Parágrafo terceiro - Não serão compensados os aumentos decorrentes de promoção,
transferência, equiparação salarial, implemento de idade, término de aprendizagem e
aumento real, expressamente a este título.

Parágrafo quarto - ADMISSÃO APÓS DATA BASE - O reajuste salarial dos empregados
admitidos após data base (01.01.2012) obedecerá aos seguintes critérios:

A) No salário de empregados admitidos em funções com paradigmas será aplicado o mesmo


percentual de correção salarial e de aumento real concedido ao paradigma, limitados, porém,
ao menor salário da função.

B) Em se tratando de funções sem paradigmas, e para empresas constituídas após


01.01.2012 serão aplicadas as variações dos índices estabelecidos nesta cláusula.

C) Entende-se por mês trabalhado a fração igual ou superior a 15 dias, dentro do próprio mês.

D) Do total apurado, serão deduzidos as antecipações compulsórias, espontâneas, reajustes e


aumentos, na confirmidade desta cláusula.

Parágrafo quinto - Fica fixada para 1º-01-2013 a próxima data-base da categoria representada
pelos sindicatos convenentes.

Pagamento de Salário Formas e Prazos

CLÁUSULA QUARTA - PAGAMENTO DE SALÁRIO

O pagamento da remuneração dos empregados será efetuado através de depósito em conta


corrente bancária, que será movimentada com cartão magnético e talões de cheque.

CLÁUSULA QUINTA - VALE ADIANTAMENTO SALARIAL

Ajusta-se a possibilidade das empresas concederem adiantamento salarial de conformidade


com suas possibilidades, até o dia 21 de cada mês, ou dia útil subseqüente, quando recair
sobre sábados, domingos e feriados.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SEXTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Fornecimento obrigatório pelo empregador de comprovante com a discriminação das


importâncias pagas e descontos efetuados, contendo a identificação da empresa e

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recolhimento do FGTS.

CLÁUSULA SÉTIMA - COMPLEMENTAÇÃO DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Ao empregado afastado as partir de 01.11.2010, percebendo auxílio social será garantido no


primeiro ano de afastamento, a complementação do décimo terceiro salário. Esta
complementação será igual a diferença entra o valor pago pela previdência social, e o salário
líquido do empregado limitado ao teto previdenciário.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA OITAVA - LANCHE

As empresas fornecerão gratuitamente aos empregados, no horário de trabalho, pão com


margarina, café e leite.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA NONA - VALE TRANSPORTE

As empresas concederão aos empregados vale transporte, na forma da Lei, exceto aquelas
que fornecem condução gratuita própria.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA - AUXILIO FUNERAL

No caso de falecimento do empregado pagarão a título de auxílio-funeral, mediante


apresentação de documentos por parte de dependentes ou pessoa responsável que
efetivamente encarregou-se do funeral, a importância correspondente a 02 (dois) salários
mínimos.

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Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - REGISTRO DA CARTEIRA DE TRABALHO

O empregador que deixar de assinar a Carteira de Trabalho e Previdência Social, conforme o


artigo 29 da CLT, terá que fazer a referida anotação mesmo depois de eventual dispensa do
empregado, e quando acionado cumprirá os artigos 47 e 48 da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CARTA DE REFERÊNCIA

Desde que o empregado solicite, a empresa lhe fornecerá carta de referência da qual deverá
constar, no mínimo, a indicação do período trabalhado.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA RESCISÃO CONTRATUAL

Os empregados já aposentados, porém trabalhando e que não mais continuar em atividades


por solicitação dos mesmos terão seus contratos de trabalho rescindidos e indenizados como
dispensados sem justa causa.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA

O empregado despedido por justa causa, deverá ser avisado nos termos da Lei, a sua razão
determinante, sob pena de gerar presunção e despedida imotivada.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ATESTADO DE AFASTAMENTO

As empresas fornecerão aos empregados, quando solicitados pelos mesmos, no ato da


homologação da rescisão contratual, atestado de afastamento e salários (AAS), para fins
legais.

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CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - GARANTIA PARA APOSENTADORIA/APOSENTADOS

Aos empregados que estiverem faltando até 18 (dezoito) meses, imediatamente anteriores à
complementação dos requisitos mínimos necessários à aquisição do direito à aposentadoria
pela Previdência Social, na conformidade da legislação vigente, e, cumulativamente, ter, no
mínimo, tempo de vinculação empregatícia ininterrupta de 05 (cinco) anos de serviço prestado
para a empresa, fica assegurado a garantia do emprego ou dos salários durante o período que
faltar para a aposentadoria.

§ 1º - Para fazer jus ao direito garantido nesta cláusula, deverá o empregado, que receber aviso
prévio, apresentar à Empresa documentos ou declaração do INSS, comprovando o tempo que possui
para exercer o direito à aposentadoria, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após receber a
comunicação do desligamento, após o que, se não for observado, extingue o direito à garantia do
emprego ou dos salários previstos no caput desta cláusula.

§ 2º - A garantia desta cláusula não se aplica aos casos de pedido de demissão, dispensa por justa
causa e de aposentadorias especiais.

§ 3º - Os empregados já aposentados, porém trabalhando e que não mais continuarem em atividades


por solicitação dos mesmos, terão seus contratos de trabalho rescindidos e indenizados como
dispensados sem justa causa.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ABONO DE FALTA AO ESTUDANTE

As empresas concederão abono de falta ao empregado estudante, para prestação de exames


em estabelecimentos oficiais de ensino, quando tais exames coincidirem com o horário de
trabalho, préavisado por escrito, ao empregador com mínimo de 48 (quarenta e oito) horas,
mediante comprovação posterior.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DEFICIENTES FÍSICOS

As empresas comprometem-se a não fazer restrição, para a admissão de deficientes físicos,


sempre que as circunstâncias técnicas materiais e administrativas das empresas assim
permitirem.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - ISENÇÃO DE MULTA

Não incorrerá em mora a empresa se o pagamento das verbas rescisórias não for efetuado na
data prevista em Lei, por culpa do empregado ou por atraso na entrega do extrato do FGTS

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pelo banco depositário, desde que a empresa o comprove.

Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Estabilidade Geral

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ESTABILIDADE DE GESTANTE

A empregada gestante gozará de estabilidade provisória de 30 (trinta) dias após o término do


acordo de afastamento compulsório, ressalvados os casos de rescisão contratual bilateral e
pedido de demissão.

Outras normas de pessoal

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - QUADRO DE AVISOS

Publicações, avisos, convocações, cópias da presente e outros materiais, tendentes a manter


o empregado atualizado em relação aos assuntos sindicais de seu interesse, serão
obrigatoriamente fixados em quadro de avisos situado em local visível e de fácil acesso das
empresas, desde que os respectivos textos não sejam ofensivos ao empregador, ou as
autoridades constituídas.

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - HORAS EXTRAS

Havendo trabalho extraordinário, a hora será remunerada com adicional de 50% (cinqüenta
por cento), calculada sobre o valor da hora normal, e as horas trabalhadas em dias de repouso
ou feriados, serão remuneradas com adicional de 100% (cem por cento), incidente sobre o
valor da hora normal ou podendo as mesmas serem compensadas com folga em outro dia.

PARÁGRAFO ÚNICO:

Por este instrumento, fica ajustado quando necessário pela empresa a prorrogação de
02(duas) horas extraordinárias pelo empregado, conforme o Artigo 59 da CLT.

As empresas que optarem pelo regime de compensação de jornada de trabalhadores total ou


parcial dos sábados, para trabalhadores mulheres e menores, ficam autorizadas a fazê-lo,

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO GONCALVES DIAS Num. c34b76b - Pág. 6
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observadas as seguintes condições:

A) As horas de trabalho correspondente aos sábados serão compensadas no decurso da


semana. Caberá a empresa optante pelo regime ora convencionado de comum acordo com
seus empregados, fixar a jornada de trabalho para efeito de compensação total ou
parcialmente do expediente dos sábados;

B) Assim, tem-se cumpridas as exigências legais, sem outras formalidades eobservados os


critérios de proteção ao trabalho da mulher e do menor e as condições mais favoráveis
existentes nas empresas;

C) Desde que a condução fornecida pelas empresas aos empregados seja totalmente gratuita,
o tempo dispensado pelo empregado até o local de trabalho não será computado como hora
extra.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - COMPENSAÇÃO DE DIAS E HORAS

As empresas poderão estabelecer programas de compensação de dia útil intercalado,


domingos e feriados ou entre fim de semana e carnaval, de sorte a possibilitar aos
empregados um período de descanso mais prolongado.

Controle da Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DIA DE FINADOS

Será considerado dia de descanso remunerado (feriado) o dia de finados.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - EVENTUAIS ATRASOS

Eventuais atrasos no inicio da jornada de trabalho, bem assim anteciparem de seu término,
até 10 (dez) minutos por dia, não serão descontados. Em contrapartida no mesmo limite de 10
(dez) minutos diários, o tempo que anteceder e suceder a jornada não serão considerados
como extraordinários.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - HORÁRIO PARA AMAMENTAÇÃO

A empregada, nas condições que trata o Artigo 396 da CLT, escolherá, entre o iniciar a
jornada uma hora mais tarde ou encerrar uma hora mais cedo, para fins de amamentação.

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Faltas

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - AUSÊNCIA JUSTIFICADA

O trabalhador poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e mediante


comprovação documental por:

A) Até 02(dois) dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge, companheira ou


companheiro, reconhecidos legalmente, ascendente e descendente , irmã ou irmão;

B) Por um dia, em caso de falecimento de sogro ou sogra, desde que devidamente


comprovado;

C) Por um dia, para internação hospitalar do cônjuge e filhos até 14 anos;

D) Por meio, excetuando-se o empregado que não trabalhe em horário comercial, desde que
comunicado com antecedência para recebimento de abono ou cota do PIS/PASEP, desde que
o respectivo pagamento não seja efetuado diretamente pela empresa ou pelo posto bancário
localizado nas dependências desta;

E) Por um dia, para alistamento militar, desde que devidamente comprovado posteriormente;

F)As empresas que não possuírem posto bancário nas suas dependências, abonarão as horas
necessárias, mediante comprovação posterior, até o máximo de meia jornada, para o
empregado receber a restituição anual do Imposto de Renda, desde que tais horas coincidam
com o horário de trabalho.

Turnos Ininterruptos de Revezamento

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TURNO DE REVEZAMENTO

Os empregados que trabalham em turnos de revezamento ininterruptos, terão jornada diária


de 6 (seis) horas, podendo ter prorrogação de 2 (duas) horas extraordinárias diárias.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - BANCO DE HORAS

Fica criado o Banco de Horas, condicionado que as empresas interessadas negociarão


diretamente com o Sindicato Profissional para firmar acordo perante os trabalhadores as
condições de funcionamento.

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Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - FÉRIAS PROPORCIONAIS

Fica garantido o acréscimo de 1/3 (um terço), na indenização das férias proporcionais na
rescisão de contrato de trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - FÉRIAS

Inicio das férias não coincidir com os dias de repouso ou feriados, devendo começar no 1º dia
útil que seguir aos mesmos.

Licença Remunerada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - LICENÇA PARA CASAMENTO

Ocorrendo casamento do empregado (a), o mesmo poderá deixar de comparecer ao serviço


sem prejuízo do salário e mediante comprovação, até 04 (quatro) dias consecutivos.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Garantias a Portadores de Doença não Profissional

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - ESTABILIDADE EMPREGADO ACIDENTADO

O empregado acidentado no trabalho terá estabilidade de 30 dias na empresa, após o término


da licença e reinicio de suas atividades na empresa,salvo vantagens mais favoráveis previstas
em Lei, sem prejuízo de aviso prévio, excluídos os casos de contrato por prazo certo, rescisão
por justa causa, acordo entre as partes ou pedido de demissão.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - ACIDENTE DE TRABALHO

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As empresas se obrigam a comunicar imediatamente aos familiares do acidentado, quando o
mesmo tiver que ser levado diretamente do local de trabalho para ser hospitalizado, indicando-
lhes o nome e o endereço do hospital.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - PREVENÇÃO DE ACIDENTES

As empresas treinarão os empregados novos para fins de prevenção contra acidentes e uso
de equipamentos de proteção durante a jornada normal de trabalho e a cargo de pessoal
habilitado, sendo fora da jornada, pagará horas extras.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

A título de Contribuição Assistencial, os trabalhadores beneficiados por esta CCT e que


sejam sindicalizados do sindicato convenente pagarão para este a importância de R$1,98 - um real
e noventa e oito centavos - nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2012, e a partir de então
R$3,78 - três reais e setenta e oito centavos, mensalmente, sendo o último mês de pagamento
dezembro de 2012.

§ 1º - As contribuições citadas no caput desta cláusula serão descontadas dos salários dos
trabalhadores em epígrafe até o 5° (quinto) dia útil de cada mês, e, na seqüência, também em 5
(cinco) dias úteis, deverão ser repassadas ao sindicato via conta-corrente nº 2469-0, operação
003, agência n° 0015 da Caixa Econômica Federal de Itumbiara GO, sendo o recibo de
depósito identificado quitação do pagamento, ou caso opte a empregadora, mediante guias a
serem conseguidas na agremiação de trabalhadores.

§ 2º - Não haverá falar em oposições ao desconto por se tratar de exigência feita apenas aos
trabalhadores sindicalizados.

§ 3º - As empresas signatárias também deverão descontar e repassar ao sindicato obreiro, nos


prazos e nas formas descritas nos parágrafos anteriores, as Contribuições Associativas de
seus empregados.

§ 4º - Para efetivar os descontos, bastará às empregadoras simples declaração emitida


pela entidade de trabalhadores de que o empregado indicado é sindicalizado, inclusive enviada
por e-mail, sendo sua responsabilidade a guarda dos documentos comprobatórios dessa
situação jurídica e do valor que o obreiro autorizou, consoante artigo 462 da CLT.

§ 5º - Poderão ocorrer alterações nos valores acima, conforme deliberado pela assembléia-geral,
sem necessidade de adição à presente CCT.

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - RELAÇÃO DE CONTRIBUINTES

Remessa ao sindicato pelas empresas, até o 15º (décimo quinto), dia depois dos
recolhimentos no banco, da relação nominal dos empregados que tenham sofrido o desconto
das contribuições, contendo o valor mensal da remuneração e o valor da contribuição.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - CONVÊNIO PARA PRESTACAO DE SERVICOS SOCIAIS

A fim de estabelecer CONVÊNIO para prestação de serviços sociais aos trabalhadores


sindicalizados abrangidos por esta CCT, as empresas signatárias, como co-
participação, pagarão ao sindicato obreiro convenente 0,29% - zero vírgula vinte e nove por
cento de sua folha de pagamento mensal de janeiro a dezembro de 2012.

§ 1º - As empresas efetuarão os pagamentos em ate dez (10) dias úteis subseqüentes ao mês
de referência (mês anterior), o fazendo via conta-corrente n.º 2469-0, agência 0015 da Caixa
Econômica Federal Itumbiara, GO -, em nome do sindicato obreiro, sendo o recibo de
depósito quitação do pagamento, ou, se optarem as pagadoras, mediante guias a serem
fornecidas pela agremiação beneficiária.

§ 2º - De contrapartida, o sindicato oferecerá aos trabalhadores sindicalizados empregados


pelas empresas signatárias os serviços sociais descritos no Anexo desta CCT, respeitando-
se sempre suas condições gerais e específicas a exemplo da inclusão de dependentes
como usuários.

§ 3º - O sindicato obreiro não poderá se valer dos valores pagos pelas empresas
para custear atividades administrativas strito sensu ou para prestar serviços a trabalhadores
estranhos aos quadros destas.

§ 4º - As empresas signatárias que já possuem acordo com o sindicato obreiro convenente


para prestação de serviços sociais aos seus empregados sindicalizados estão desobrigadas
de cumprirem os ditames desta cláusula.

§ 5º - A gestão dos serviços caberá ao sindicato obreiro.

§ 6º - Estabelecem as partes multa especial de 15% pelo descumprimento desta cláusula,


calculadas sobre o valor total das contribuições vincendas, bem assim juros de mora de 1% ao
mês até quitação final.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - JUÍZO COMPETENTE

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Será competente a Justiça do Trabalho, da Junta de Conciliação de Trabalho de Itumbiara ou
Foro de Goiânia GO, para dirimir as divergências surgidas na aplicação da
presenteConvenção Coletiva de Trabalho.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - PENALIDADES

Fica estipulado a multa equivalente a 5% (cinco por cento), do menor salário da empresa, no
mês da infração, por empregado, a qualquer das partes que descumprir quaisquer das
cláusulas da presente convenção.

PARÁGRAFO ÚNICO:

As partes que infligirem a presente, terão um prazo de 15 (quinze) dias, para efetuarem o
pagamento da multa convencionada no caput desta cláusula.

Renovação/Rescisão do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - PRORROGAÇÃO, REVISÃO, DENÚNCIA OU REVOGAÇÃO

O presente processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial desta


Convenção Coletiva de Trabalho fica subordinado as normas estabelecidas pelo artigo 615 da
CLT.

E, por estarem justos e acertados para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, assinam
as partes convenientes a presente Convenção Coletiva de Trabalho, em 04 (quatro) vias de
igual teor e forma, comprometendo-se consoante dispõe o artigo 614 da CLT, a promover o
depósito de um via da mesma, para fins de registro e arquivo na Delegacia Regional de
Trabalho em Goiânia GO.

LUIS CARLOS RODRIGUES


Presidente
SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO DE ITUMBIARA

SANDRO ANTONIO SCODRO

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Presidente
SINDICATO DAS UNDUSTRIAS DA ALIMENT DO ESTADO DE GOIAS

ANEXOS
ANEXO I - CONDIÇÕES GERAIS DOS SERVIÇOS SOCIAIS

1ª - Os serviços oferecidos são de caráter temporário e vigerão durante o prazo de vigência desta CCT;

2ª - A saída do trabalhador sindicalizado da categoria ou a perda desse status implica na imediata


cessação das prestações, devendo o obreiro, neste caso, comunicar o sindicato aquela situação, sob pena
de ter que arcar financeiramente com aquilo que utilizou indevidamente mutatis mutantis, adequando-
se à hipótese de cadastro de dependentes.

3ª - Os trabalhadores sindicalizados empregados pelas empregadoras signatárias têm direito aos serviços
prestados pelo sindicato obreiro convenente até o limite de vagas ofertadas para sua execução, devendo-
se sempre haver o respeito às nuances específicas de cada um, inclusive quanto a eventuais co-
participações pecuniárias;

4ª - Os locais onde os serviços serão prestados e os nomes dos prestadores serão informados aos usuários
pelo sindicato obreiro no momento em que os mesmos se apoderarem das autorizações para freqüentá-
los/utilizá-los, podendo haver exigências de prévio agendamento tanto para este ato como para a
execução a que se requereu.

ANEXO II - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DOS SERVIÇOS SOCIAIS

1 - SALÃO DE BELEZA (inclusive MANICURE)

O trabalhador beneficiário tem direito a se valer, uma vez por mês, sem custos diretos, de
qualquer serviço prestado no salão de beleza: corte, escova, tintura, sobrancelha, prancha,
etc. De igual forma seus dependentes leia-se: esposa e filhos, ou, se não casado ou
convivente, pai, mãe e filhos se os tiver.
O agendamento prévio será sempre imprescindível, salvo se houver horários vagos na agenda
dos prestadores e o usuário estiver presente naquele momento.

2 - CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL:

O trabalhador e seus dependentes podem se valer dos seguintes serviços e descontos, sendo
a diferença subsidiada pelo sindicato:

a)Informática R$30,00 mensais, ou seja, 40% de desconto sobre o valor anunciado pela
prestadora;

b)Administrativo (rotinas) R$30,00 mensais, ou seja, 40% de desconto sobre o valor


anunciado pela prestadora;

c)Pacote informática mais administrativo R$50,00 mensais, ou seja, 50% de desconto sobre
o valor anunciado pela prestadora;

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d)Excel avançado, Auto Cad e demais cursos anunciados pela prestadora dos serviços1[1]
desconto de 10% sobre o valor anunciado.

3 - ACADEMIA:

Cursos oferecidos:

a)musculação;
b)dança do ventre;
c)axé;
d)dança de salão;
e)aeróbica;
f)jazz;
g)yoga;
f)hip hop;
g)step;
h)jump;
i)mistura de ritmos;
j)capoeira &
k)alongamento;

O trabalhador poderá freqüentar um dos cursos acima nomeados (terá que escolher um
deles), no máximo por três vezes por semana, 01h00min por vez; o quantitativo de cursos
também poderá diminuir ou aumentar. Pagará, para tanto, 50% do valor anunciado pelas
prestadoras.
Eventuais dependentes deverão, caso queiram, negociar descontos diretamente com a
academia, podendo o sindicato obreiro convenente subsidiá-los em havendo disponibilidade
financeira para tal.
Não poderá o usuário faltar injustificadamente três vezes consecutivas a qualquer das aulas
oferecidas, sob pena de exclusão, dando lugar, caso haja fila de espera por vagas, ao
próximo, e seu novo ingresso ficará condicionado ao surgimento de nova vaga.
Caso o trabalhador queira se valer de mais de um curso, deverá negociar diretamente com a
academia.
Os cursos poderão aumentar ou diminuir, a critério contratual do sindicato, entretanto, o curso
academia de musculação será pétreo.

4 - ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA CÍVEL:

1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795
1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795
1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795
1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795

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Serviços advocatícios cíveis parcialmente sem custos de honorários, que serão pagos pela
entidade segundo tabela da OAB/GO. A cargo do trabalhador usuário ficará apenas o
pagamento da consulta, pré-fixada com um teto de R$50,00 podendo ser negociada
diretamente para baixo com o prestador.
O deferimento restringe-se aos honorários contratáveis, sendo a sucumbência, segundo artigo
20 do Código de Processo Civil, devidos ao profissional.
O deferimento pela entidade não implica isenção no pagamento de custas processuais,
honorários periciais etc., que estão condicionados à decisão do Judiciário quanto a litigar o
interessado, ou não, sob a batuta da Lei da Assistência Judiciária (1.060/50).
O profissional advogado poderá deixar de patrocinar a causa nas hipóteses de ausência de
fundamento jurídico, foro íntimo, ou jurisprudência consolidada na Comarca e nos Tribunais
Goianos, hipótese em que dará por escrito ao trabalhador suas razões.
Não haverá deferimento para patrocínio de causas criminais, trabalhistas ou previdenciárias
com verbas decorrentes desse acordo, salvo solicitação da empregadora do interessado ou do
seu dependente.
Caso os dependentes dos trabalhadores desejem fazer uso deste serviço, não pagarão além
do que prevê a tabela de honorários mínimos da OAB GO.

5 - OUTROS:

O sindicato poderá prestar aos trabalhadores abrangidos por esta cláusula outros
convênios/serviços/benefícios não elencados neste anexo, como ocorrido nos anos de 2010 e
2011: doação de kits escolares, medicamentos, cestas básicas a doentes, doação de
passagens para o transporte de doentes, festa do trabalhador, etc.

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2013

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: GO000250/2013


DATA DE REGISTRO NO MTE: 03/04/2013
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR002376/2013
NÚMERO DO PROCESSO: 46208.002811/2013-42
DATA DO PROTOCOLO: 02/04/2013

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO DE ITUMBIARA, CNPJ n. 03.295.524/0001-45,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). LUIS CARLOS RODRIGUES;

SINDICATO DAS UNDUSTRIAS DA ALIMENT DO ESTADO DE GOIAS, CNPJ n. 01.640.572/0001-06,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). SANDRO ANTONIO SCODRO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de janeiro de


2013 a 31 de dezembro de 2013 e a data-base da categoria em 1º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) trabalhadores empregados nas
indústrias de alimentação, com abrangência territorial em Itumbiara/GO.

Salários, Reajustes e Pagamento

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA TERCEIRA - REAJUSTE SALARIAL

A partir de 1ª de janeiro de 2013 as empresas representadas pelo sindicato econômico


convenente concederão para todos trabalhadores seus empregados um reajuste salarial de
7% (sete por cento) sobre os salários pagos em dezembro de 2012.

Parágrafo primeiro - As empresas poderão compensar as antecipações, espontâneas ou


compulsórias, concedidas no período.

Parágrafo segundo - PISO SALARIAL - Fica assegurado um salário mínimo acrescido de 10%
(dez por cento), mensais, após 90 dias de contratação, excluídos os menores aprendizes,
na forma da Lei.

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Parágrafo terceiro - Não serão compensados os aumentos decorrentes de promoção,
transferência, equiparação salarial, implemento de idade, término de aprendizagem e
aumento real, expressamente a este título.

Parágrafo quarto - ADMISSÃO APÓS DATA BASE - O reajuste salarial dos empregados
admitidos após data base (01.01.2013) obedecerá aos seguintes critérios:

A) No salário de empregados admitidos em funções com paradigmas será aplicado o mesmo


percentual de correção salarial e de aumento real concedido ao paradigma, limitados, porém,
ao menor salário da função.

B) Em se tratando de funções sem paradigmas, e para empresas constituídas após


01.01.2013 serão aplicadas as variações dos índices estabelecidos nesta cláusula.

C) Entende-se por mês trabalhado a fração igual ou superior a 15 dias, dentro do próprio mês.

D) Do total apurado, serão deduzidos as antecipações compulsórias, espontâneas, reajustes e


aumentos, na confirmidade desta cláusula.

Parágrafo quinto - Fica fixada para 1º-01-2014 a próxima data-base da categoria representada
pelos sindicatos convenentes.

Pagamento de Salário Formas e Prazos

CLÁUSULA QUARTA - PAGAMENTO DE SALÁRIO

O pagamento da remuneração dos empregados será efetuado através de depósito em conta


corrente bancária, que será movimentada com cartão magnético e talões de cheque.

CLÁUSULA QUINTA - VALE ADIANTAMENTO SALARIAL

Ajusta-se a possibilidade das empresas concederem adiantamento salarial de conformidade


com suas possibilidades, até o dia 21 de cada mês, ou dia útil subseqüente, quando recair
sobre sábados, domingos e feriados.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SEXTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Fornecimento obrigatório pelo empregador de comprovante com a discriminação das


importâncias pagas e descontos efetuados, contendo a identificação da empresa e

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recolhimento do FGTS.

CLÁUSULA SÉTIMA - COMPLEMENTAÇÃO DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Ao empregado afastado as partir de 01.11.2010, percebendo auxílio social será garantido no


primeiro ano de afastamento, a complementação do décimo terceiro salário. Esta
complementação será igual a diferença entra o valor pago pela previdência social, e o salário
líquido do empregado limitado ao teto previdenciário.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA OITAVA - LANCHE

As empresas fornecerão gratuitamente aos empregados, no horário de trabalho, pão com


margarina, café e leite.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA NONA - VALE TRANSPORTE

As empresas concederão aos empregados vale transporte, na forma da Lei, exceto aquelas
que fornecem condução gratuita própria.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA - AUXILIO FUNERAL

No caso de falecimento do empregado pagarão a título de auxílio-funeral, mediante


apresentação de documentos por parte de dependentes ou pessoa responsável que
efetivamente encarregou-se do funeral, a importância correspondente a 02 (dois) salários
mínimos.

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Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - REGISTRO DA CARTEIRA DE TRABALHO

O empregador que deixar de assinar a Carteira de Trabalho e Previdência Social, conforme o


artigo 29 da CLT, terá que fazer a referida anotação mesmo depois de eventual dispensa do
empregado, e quando acionado cumprirá os artigos 47 e 48 da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CARTA DE REFERÊNCIA

Desde que o empregado solicite, a empresa lhe fornecerá carta de referência da qual deverá
constar, no mínimo, a indicação do período trabalhado.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA RESCISÃO CONTRATUAL

Os empregados já aposentados, porém trabalhando e que não mais continuar em atividades


por solicitação dos mesmos terão seus contratos de trabalho rescindidos e indenizados como
dispensados sem justa causa.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA

O empregado despedido por justa causa, deverá ser avisado nos termos da Lei, a sua razão
determinante, sob pena de gerar presunção e despedida imotivada.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ATESTADO DE AFASTAMENTO

As empresas fornecerão aos empregados, quando solicitados pelos mesmos, no ato da


homologação da rescisão contratual, atestado de afastamento e salários (AAS), para fins
legais.

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CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - GARANTIA PARA APOSENTADORIA/APOSENTADOS

Aos empregados que estiverem faltando até 18 (dezoito) meses, imediatamente anteriores à
complementação dos requisitos mínimos necessários à aquisição do direito à aposentadoria
pela Previdência Social, na conformidade da legislação vigente, e, cumulativamente, ter, no
mínimo, tempo de vinculação empregatícia ininterrupta de 05 (cinco) anos de serviço prestado
para a empresa, fica assegurado a garantia do emprego ou dos salários durante o período que
faltar para a aposentadoria.

§ 1º - Para fazer jus ao direito garantido nesta cláusula, deverá o empregado, que receber aviso
prévio, apresentar à Empresa documentos ou declaração do INSS, comprovando o tempo que possui
para exercer o direito à aposentadoria, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após receber a
comunicação do desligamento, após o que, se não for observado, extingue o direito à garantia do
emprego ou dos salários previstos no caput desta cláusula.

§ 2º - A garantia desta cláusula não se aplica aos casos de pedido de demissão, dispensa por justa
causa e de aposentadorias especiais.

§ 3º - Os empregados já aposentados, porém trabalhando e que não mais continuarem em atividades


por solicitação dos mesmos, terão seus contratos de trabalho rescindidos e indenizados como
dispensados sem justa causa.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ABONO DE FALTA AO ESTUDANTE

As empresas concederão abono de falta ao empregado estudante, para prestação de exames


em estabelecimentos oficiais de ensino, quando tais exames coincidirem com o horário de
trabalho, préavisado por escrito, ao empregador com mínimo de 48 (quarenta e oito) horas,
mediante comprovação posterior.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DEFICIENTES FÍSICOS

As empresas comprometem-se a não fazer restrição, para a admissão de deficientes físicos,


sempre que as circunstâncias técnicas materiais e administrativas das empresas assim
permitirem.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - ISENÇÃO DE MULTA

Não incorrerá em mora a empresa se o pagamento das verbas rescisórias não for efetuado na
data prevista em Lei, por culpa do empregado ou por atraso na entrega do extrato do FGTS

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pelo banco depositário, desde que a empresa o comprove.

Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Estabilidade Geral

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ESTABILIDADE DE GESTANTE

A empregada gestante gozará de estabilidade provisória de 30 (trinta) dias após o término do


acordo de afastamento compulsório, ressalvados os casos de rescisão contratual bilateral e
pedido de demissão.

Outras normas de pessoal

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - QUADRO DE AVISOS

Publicações, avisos, convocações, cópias da presente e outros materiais, tendentes a manter


o empregado atualizado em relação aos assuntos sindicais de seu interesse, serão
obrigatoriamente fixados em quadro de avisos situado em local visível e de fácil acesso das
empresas, desde que os respectivos textos não sejam ofensivos ao empregador, ou as
autoridades constituídas.

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - HORAS EXTRAS

Havendo trabalho extraordinário, a hora será remunerada com adicional de 50% (cinqüenta
por cento), calculada sobre o valor da hora normal, e as horas trabalhadas em dias de repouso
ou feriados, serão remuneradas com adicional de 100% (cem por cento), incidente sobre o
valor da hora normal ou podendo as mesmas serem compensadas com folga em outro dia.

PARÁGRAFO ÚNICO:

Por este instrumento, fica ajustado quando necessário pela empresa a prorrogação de
02(duas) horas extraordinárias pelo empregado, conforme o Artigo 59 da CLT.

As empresas que optarem pelo regime de compensação de jornada de trabalhadores total ou


parcial dos sábados, para trabalhadores mulheres e menores, ficam autorizadas a fazê-lo,

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observadas as seguintes condições:

A) As horas de trabalho correspondente aos sábados serão compensadas no decurso da


semana. Caberá a empresa optante pelo regime ora convencionado de comum acordo com
seus empregados, fixar a jornada de trabalho para efeito de compensação total ou
parcialmente do expediente dos sábados;

B) Assim, tem-se cumpridas as exigências legais, sem outras formalidades eobservados os


critérios de proteção ao trabalho da mulher e do menor e as condições mais favoráveis
existentes nas empresas;

C) Desde que a condução fornecida pelas empresas aos empregados seja totalmente gratuita,
o tempo dispensado pelo empregado até o local de trabalho não será computado como hora
extra.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - COMPENSAÇÃO DE DIAS E HORAS

As empresas poderão estabelecer programas de compensação de dia útil intercalado,


domingos e feriados ou entre fim de semana e carnaval, de sorte a possibilitar aos
empregados um período de descanso mais prolongado.

Controle da Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DIA DE FINADOS

Será considerado dia de descanso remunerado (feriado) o dia de finados.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - EVENTUAIS ATRASOS

Eventuais atrasos no inicio da jornada de trabalho, bem assim anteciparem de seu término,
até 10 (dez) minutos por dia, não serão descontados. Em contrapartida no mesmo limite de 10
(dez) minutos diários, o tempo que anteceder e suceder a jornada não serão considerados
como extraordinários.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - HORÁRIO PARA AMAMENTAÇÃO

A empregada, nas condições que trata o Artigo 396 da CLT, escolherá, entre o iniciar a
jornada uma hora mais tarde ou encerrar uma hora mais cedo, para fins de amamentação.

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Faltas

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - AUSÊNCIA JUSTIFICADA

O trabalhador poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e mediante


comprovação documental por:

A) Até 02(dois) dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge, companheira ou


companheiro, reconhecidos legalmente, ascendente e descendente , irmã ou irmão;

B) Por um dia, em caso de falecimento de sogro ou sogra, desde que devidamente


comprovado;

C) Por um dia, para internação hospitalar do cônjuge e filhos até 14 anos;

D) Por meio, excetuando-se o empregado que não trabalhe em horário comercial, desde que
comunicado com antecedência para recebimento de abono ou cota do PIS/PASEP, desde que
o respectivo pagamento não seja efetuado diretamente pela empresa ou pelo posto bancário
localizado nas dependências desta;

E) Por um dia, para alistamento militar, desde que devidamente comprovado posteriormente;

F)As empresas que não possuírem posto bancário nas suas dependências, abonarão as horas
necessárias, mediante comprovação posterior, até o máximo de meia jornada, para o
empregado receber a restituição anual do Imposto de Renda, desde que tais horas coincidam
com o horário de trabalho.

Turnos Ininterruptos de Revezamento

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TURNO DE REVEZAMENTO

Os empregados que trabalham em turnos de revezamento ininterruptos, terão jornada diária


de 6 (seis) horas, podendo ter prorrogação de 2 (duas) horas extraordinárias diárias.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - BANCO DE HORAS

Fica criado o Banco de Horas, condicionado que as empresas interessadas negociarão


diretamente com o Sindicato Profissional para firmar acordo perante os trabalhadores as
condições de funcionamento.

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Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - FÉRIAS PROPORCIONAIS

Fica garantido o acréscimo de 1/3 (um terço), na indenização das férias proporcionais na
rescisão de contrato de trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - FÉRIAS

Inicio das férias não coincidir com os dias de repouso ou feriados, devendo começar no 1º dia
útil que seguir aos mesmos.

Licença Remunerada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - LICENÇA PARA CASAMENTO

Ocorrendo casamento do empregado (a), o mesmo poderá deixar de comparecer ao serviço


sem prejuízo do salário e mediante comprovação, até 04 (quatro) dias consecutivos.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Garantias a Portadores de Doença não Profissional

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - ESTABILIDADE EMPREGADO ACIDENTADO

O empregado acidentado no trabalho terá estabilidade de 30 dias na empresa, após o término


da licença e reinicio de suas atividades na empresa,salvo vantagens mais favoráveis previstas
em Lei, sem prejuízo de aviso prévio, excluídos os casos de contrato por prazo certo, rescisão
por justa causa, acordo entre as partes ou pedido de demissão.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - ACIDENTE DE TRABALHO

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As empresas se obrigam a comunicar imediatamente aos familiares do acidentado, quando o
mesmo tiver que ser levado diretamente do local de trabalho para ser hospitalizado, indicando-
lhes o nome e o endereço do hospital.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - PREVENÇÃO DE ACIDENTES

As empresas treinarão os empregados novos para fins de prevenção contra acidentes e uso
de equipamentos de proteção durante a jornada normal de trabalho e a cargo de pessoal
habilitado, sendo fora da jornada, pagará horas extras.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA E OUTRAS

As empresas signatárias desta Convenção Coletiva de Trabalho se obrigam a descontar e repassar ao


Sindicato Obreiro convenente os valores referentes às contribuições associativas e outros
descontos, desde que autorizados e que não ultrapassem 30% da remuneração do mês de referência.

§ 1º - As contribuições citadas no caput desta cláusula serão descontadas dos salários dos
trabalhadores em epígrafe até o 5° (quinto) dia útil de cada mês, e, na seqüência, também em 5
(cinco) dias úteis, deverão ser repassadas ao sindicato via conta-corrente nº 2469-0, operação
003, agência n° 0015 da Caixa Econômica Federal de Itumbiara GO, sendo o recibo de
depósito identificado quitação do pagamento, ou caso opte a empregadora, mediante guias a
serem conseguidas na agremiação de trabalhadores.

§ 2º - Não haverá falar em oposições ao desconto por se tratar de exigência feita apenas aos
trabalhadores sindicalizados.

§ 3º - Para efetivar os descontos, bastará às empregadoras simples declaração emitida


pela entidade de trabalhadores de que o empregado indicado é sindicalizado, inclusive enviada
por e-mail, sendo sua responsabilidade a guarda dos documentos comprobatórios dessa
situação jurídica e do valor que o obreiro autorizou, consoante artigo 462 da CLT.

§ 4º - Poderão ocorrer alterações nos valores acima declarados como devidos, conforme
deliberado pela assembléia-geral, sem necessidade de adição à presente CCT, bastando, para
tanto, que seja observado o previsto no §3º.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - RELAÇÃO DE CONTRIBUINTES

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Remessa ao sindicato pelas empresas, até o 15º (décimo quinto), dia depois dos
recolhimentos no banco, da relação nominal dos empregados que tenham sofrido o desconto
das contribuições, contendo o valor mensal da remuneração e o valor da contribuição.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - CONVÊNIO PARA PRESTACAO DE SERVICOS SOCIAIS

A fim de estabelecer CONVÊNIO para prestação de serviços sociais aos trabalhadores


sindicalizados abrangidos por esta CCT, as empresas signatárias, como co-
participação, pagarão ao sindicato obreiro convenente 0,29% - zero vírgula vinte e nove por
cento de sua folha de pagamento mensal de janeiro a dezembro de 2013.

§ 1º - As empresas efetuarão os pagamentos em ate dez (10) dias úteis subseqüentes ao mês
de referência (mês anterior), o fazendo via conta-corrente n.º 2469-0, agência 0015 da Caixa
Econômica Federal Itumbiara, GO -, em nome do sindicato obreiro, sendo o recibo de
depósito quitação do pagamento, ou, se optarem as pagadoras, mediante guias a serem
fornecidas pela agremiação beneficiária.

§ 2º - De contrapartida, o sindicato oferecerá aos trabalhadores sindicalizados empregados


pelas empresas signatárias os serviços sociais descritos no Anexo desta CCT, respeitando-
se sempre suas condições gerais e específicas a exemplo da inclusão de dependentes
como usuários.

§ 3º - O sindicato obreiro não poderá se valer dos valores pagos pelas empresas
para custear atividades administrativas strito sensu ou para prestar serviços a trabalhadores
estranhos aos quadros destas.

§ 4º - As empresas signatárias que já possuem acordo com o sindicato obreiro convenente


para prestação de serviços sociais aos seus empregados sindicalizados estão desobrigadas
de cumprirem os ditames desta cláusula.

§ 5º - A gestão dos serviços caberá ao sindicato obreiro.

§ 6º - Estabelecem as partes multa especial de 15% pelo descumprimento desta cláusula,


calculadas sobre o valor total das contribuições vincendas, bem assim juros de mora de 1% ao
mês até quitação final.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - JUÍZO COMPETENTE

Será competente a Justiça do Trabalho, da Junta de Conciliação de Trabalho de Itumbiara ou

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Foro de Goiânia GO, para dirimir as divergências surgidas na aplicação da
presenteConvenção Coletiva de Trabalho.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - PENALIDADES

Fica estipulado a multa equivalente a 5% (cinco por cento), do menor salário da empresa, no
mês da infração, por empregado, a qualquer das partes que descumprir quaisquer das
cláusulas da presente convenção.

PARÁGRAFO ÚNICO:

As partes que infligirem a presente, terão um prazo de 15 (quinze) dias, para efetuarem o
pagamento da multa convencionada no caput desta cláusula.

Renovação/Rescisão do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - PRORROGAÇÃO, REVISÃO, DENÚNCIA OU REVOGAÇÃO

O presente processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial desta


Convenção Coletiva de Trabalho fica subordinado as normas estabelecidas pelo artigo 615 da
CLT.

E, por estarem justos e acertados para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, assinam
as partes convenientes a presente Convenção Coletiva de Trabalho, em 04 (quatro) vias de
igual teor e forma, comprometendo-se consoante dispõe o artigo 614 da CLT, a promover o
depósito de um via da mesma, para fins de registro e arquivo na Delegacia Regional de
Trabalho em Goiânia GO.

LUIS CARLOS RODRIGUES


Presidente
SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO DE ITUMBIARA

SANDRO ANTONIO SCODRO


Presidente
SINDICATO DAS UNDUSTRIAS DA ALIMENT DO ESTADO DE GOIAS

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ANEXOS
ANEXO I - CONDIÇÕES GERAIS DOS SERVIÇOS SOCIAIS

1ª - Os serviços oferecidos são de caráter temporário e vigerão durante o prazo de vigência desta CCT;

2ª - A saída do trabalhador sindicalizado da categoria ou a perda desse status implica na imediata


cessação das prestações, devendo o obreiro, neste caso, comunicar o sindicato aquela situação, sob pena
de ter que arcar financeiramente com aquilo que utilizou indevidamente mutatis mutantis, adequando-
se à hipótese de cadastro de dependentes.

3ª - Os trabalhadores sindicalizados empregados pelas empregadoras signatárias têm direito aos serviços
prestados pelo sindicato obreiro convenente até o limite de vagas ofertadas para sua execução, devendo-
se sempre haver o respeito às nuances específicas de cada um, inclusive quanto a eventuais co-
participações pecuniárias;

4ª - Os locais onde os serviços serão prestados e os nomes dos prestadores serão informados aos usuários
pelo sindicato obreiro no momento em que os mesmos se apoderarem das autorizações para freqüentá-
los/utilizá-los, podendo haver exigências de prévio agendamento tanto para este ato como para a
execução a que se requereu.

ANEXO II - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DOS SERVIÇOS SOCIAIS

1 - SALÃO DE BELEZA (inclusive MANICURE)

O trabalhador beneficiário tem direito a se valer, uma vez por mês, sem custos diretos, de
qualquer serviço prestado no salão de beleza: corte, escova, tintura, sobrancelha, prancha,
etc. De igual forma seus dependentes leia-se: esposa e filhos, ou, se não casado ou
convivente, pai, mãe e filhos se os tiver.
O agendamento prévio será sempre imprescindível, salvo se houver horários vagos na agenda
dos prestadores e o usuário estiver presente naquele momento.

2 - CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL:

O trabalhador e seus dependentes podem se valer dos seguintes serviços e descontos, sendo
a diferença subsidiada pelo sindicato:

a)Informática R$30,00 mensais, ou seja, 40% de desconto sobre o valor anunciado pela
prestadora;

b)Administrativo (rotinas) R$30,00 mensais, ou seja, 40% de desconto sobre o valor


anunciado pela prestadora;

c)Pacote informática mais administrativo R$50,00 mensais, ou seja, 50% de desconto sobre
o valor anunciado pela prestadora;

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d)Excel avançado, Auto Cad e demais cursos anunciados pela prestadora dos serviços1[1]
desconto de 10% sobre o valor anunciado.

3 - ACADEMIA:

Cursos oferecidos:

a)musculação;
b)dança do ventre;
c)axé;
d)dança de salão;
e)aeróbica;
f)jazz;
g)yoga;
f)hip hop;
g)step;
h)jump;
i)mistura de ritmos;
j)capoeira &
k)alongamento;

O trabalhador poderá freqüentar um dos cursos acima nomeados (terá que escolher um
deles), no máximo por três vezes por semana, 01h00min por vez; o quantitativo de cursos
também poderá diminuir ou aumentar. Pagará, para tanto, 50% do valor anunciado pelas
prestadoras.
Eventuais dependentes deverão, caso queiram, negociar descontos diretamente com a
academia, podendo o sindicato obreiro convenente subsidiá-los em havendo disponibilidade
financeira para tal.
Não poderá o usuário faltar injustificadamente três vezes consecutivas a qualquer das aulas
oferecidas, sob pena de exclusão, dando lugar, caso haja fila de espera por vagas, ao
próximo, e seu novo ingresso ficará condicionado ao surgimento de nova vaga.
Caso o trabalhador queira se valer de mais de um curso, deverá negociar diretamente com a
academia.
Os cursos poderão aumentar ou diminuir, a critério contratual do sindicato, entretanto, o curso
academia de musculação será pétreo.

4 - ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA CÍVEL:

Serviços advocatícios cíveis parcialmente sem custos de honorários, que serão pagos pela

1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795
1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795
1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795
1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795

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entidade segundo tabela da OAB/GO. A cargo do trabalhador usuário ficará apenas o
pagamento da consulta, pré-fixada com um teto de R$50,00 podendo ser negociada
diretamente para baixo com o prestador.
O deferimento restringe-se aos honorários contratáveis, sendo a sucumbência, segundo artigo
20 do Código de Processo Civil, devidos ao profissional.
O deferimento pela entidade não implica isenção no pagamento de custas processuais,
honorários periciais etc., que estão condicionados à decisão do Judiciário quanto a litigar o
interessado, ou não, sob a batuta da Lei da Assistência Judiciária (1.060/50).
O profissional advogado poderá deixar de patrocinar a causa nas hipóteses de ausência de
fundamento jurídico, foro íntimo, ou jurisprudência consolidada na Comarca e nos Tribunais
Goianos, hipótese em que dará por escrito ao trabalhador suas razões.
Não haverá deferimento para patrocínio de causas criminais, trabalhistas ou previdenciárias
com verbas decorrentes desse acordo, salvo solicitação da empregadora do interessado ou do
seu dependente.
Caso os dependentes dos trabalhadores desejem fazer uso deste serviço, não pagarão além
do que prevê a tabela de honorários mínimos da OAB GO.

5 - OUTROS:

O sindicato poderá prestar aos trabalhadores abrangidos por esta cláusula outros
convênios/serviços/benefícios não elencados neste anexo, como ocorrido nos anos de 2010 e
2011: doação de kits escolares, medicamentos, cestas básicas a doentes, doação de
passagens para o transporte de doentes, festa do trabalhador, etc.

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2014/2014

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: GO000165/2014


DATA DE REGISTRO NO MTE: 18/03/2014
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR004320/2014
NÚMERO DO PROCESSO: 46208.003162/2014-88
DATA DO PROTOCOLO: 11/03/2014

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO DE ITUMBIARA, CNPJ n. 03.295.524/0001-45,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). LUIS CARLOS RODRIGUES;

SINDICATO DAS UNDUSTRIAS DA ALIMENT DO ESTADO DE GOIAS, CNPJ n. 01.640.572/0001-06,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). SANDRO ANTONIO SCODRO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2014 a 31 de dezembro de 2014 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) trabalhadores empregados nas
indústrias de alimentação, com abrangência territorial em Itumbiara/GO.

Salários, Reajustes e Pagamento

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA TERCEIRA - REAJUSTE SALARIAL

A partir de 1ª de janeiro de 2014 as empresas representadas pelo sindicato econômico


convenente concederão para todos trabalhadores seus empregados um reajuste salarial de
7% (sete por cento) sobre os salários pagos em dezembro de 2013.

Parágrafo primeiro - As empresas poderão compensar as antecipações, espontâneas ou


compulsórias, concedidas no período.

Parágrafo segundo - PISO SALARIAL - Fica assegurado um salário mínimo acrescido de 10%
(dez por cento), mensais, após 90 dias de contratação, excluídos os menores aprendizes,
na forma da Lei.

Parágrafo terceiro - Não serão compensados os aumentos decorrentes de promoção,

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transferência, equiparação salarial, implemento de idade, término de aprendizagem e
aumento real, expressamente a este título.

Parágrafo quarto - ADMISSÃO APÓS DATA BASE - O reajuste salarial dos empregados
admitidos após data base (01.01.2014) obedecerá aos seguintes critérios:

A) No salário de empregados admitidos em funções com paradigmas será aplicado o mesmo


percentual de correção salarial e de aumento real concedido ao paradigma, limitados, porém,
ao menor salário da função.

B) Em se tratando de funções sem paradigmas, e para empresas constituídas após


01.01.2014 serão aplicadas as variações dos índices estabelecidos nesta cláusula.

C) Entende-se por mês trabalhado a fração igual ou superior a 15 dias, dentro do próprio mês.

D) Do total apurado, serão deduzidos as antecipações compulsórias, espontâneas, reajustes e


aumentos, na confirmidade desta cláusula.

Parágrafo quinto - Fica fixada para 1º-01-2015 a próxima data-base da categoria representada
pelos sindicatos convenentes.

Pagamento de Salário Formas e Prazos

CLÁUSULA QUARTA - PAGAMENTO DE SALÁRIO

O pagamento da remuneração dos empregados será efetuado através de depósito em conta


corrente bancária, que será movimentada com cartão magnético e talões de cheque.

CLÁUSULA QUINTA - VALE ADIANTAMENTO SALARIAL

Ajusta-se a possibilidade das empresas concederem adiantamento salarial de conformidade


com suas possibilidades, até o dia 21 de cada mês, ou dia útil subseqüente, quando recair
sobre sábados, domingos e feriados.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SEXTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Fornecimento obrigatório pelo empregador de comprovante com a discriminação das


importâncias pagas e descontos efetuados, contendo a identificação da empresa e
recolhimento do FGTS.

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CLÁUSULA SÉTIMA - COMPLEMENTAÇÃO DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Ao empregado afastado as partir de 01.11.2010, percebendo auxílio social será garantido no


primeiro ano de afastamento, a complementação do décimo terceiro salário. Esta
complementação será igual a diferença entra o valor pago pela previdência social, e o salário
líquido do empregado limitado ao teto previdenciário.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA OITAVA - LANCHE

As empresas fornecerão gratuitamente aos empregados, no horário de trabalho, pão com


margarina, café e leite.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA NONA - VALE TRANSPORTE

As empresas concederão aos empregados vale transporte, na forma da Lei, exceto aquelas
que fornecem condução gratuita própria.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA - AUXILIO FUNERAL

No caso de falecimento do empregado pagarão a título de auxílio-funeral, mediante


apresentação de documentos por parte de dependentes ou pessoa responsável que
efetivamente encarregou-se do funeral, a importância correspondente a 02 (dois) salários
mínimos.

Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

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Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - REGISTRO DA CARTEIRA DE TRABALHO

O empregador que deixar de assinar a Carteira de Trabalho e Previdência Social, conforme o


artigo 29 da CLT, terá que fazer a referida anotação mesmo depois de eventual dispensa do
empregado, e quando acionado cumprirá os artigos 47 e 48 da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CARTA DE REFERÊNCIA

Desde que o empregado solicite, a empresa lhe fornecerá carta de referência da qual deverá
constar, no mínimo, a indicação do período trabalhado.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA RESCISÃO CONTRATUAL

Os empregados já aposentados, porém trabalhando e que não mais continuar em atividades


por solicitação dos mesmos terão seus contratos de trabalho rescindidos e indenizados como
dispensados sem justa causa.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA

O empregado despedido por justa causa, deverá ser avisado nos termos da Lei, a sua razão
determinante, sob pena de gerar presunção e despedida imotivada.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ATESTADO DE AFASTAMENTO

As empresas fornecerão aos empregados, quando solicitados pelos mesmos, no ato da


homologação da rescisão contratual, atestado de afastamento e salários (AAS), para fins
legais.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - GARANTIA PARA APOSENTADORIA/APOSENTADOS

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Aos empregados que estiverem faltando até 18 (dezoito) meses, imediatamente anteriores à
complementação dos requisitos mínimos necessários à aquisição do direito à aposentadoria
pela Previdência Social, na conformidade da legislação vigente, e, cumulativamente, ter, no
mínimo, tempo de vinculação empregatícia ininterrupta de 05 (cinco) anos de serviço prestado
para a empresa, fica assegurado a garantia do emprego ou dos salários durante o período que
faltar para a aposentadoria.

§ 1º - Para fazer jus ao direito garantido nesta cláusula, deverá o empregado, que receber aviso
prévio, apresentar à Empresa documentos ou declaração do INSS, comprovando o tempo que possui
para exercer o direito à aposentadoria, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após receber a
comunicação do desligamento, após o que, se não for observado, extingue o direito à garantia do
emprego ou dos salários previstos no caput desta cláusula.

§ 2º - A garantia desta cláusula não se aplica aos casos de pedido de demissão, dispensa por justa
causa e de aposentadorias especiais.

§ 3º - Os empregados já aposentados, porém trabalhando e que não mais continuarem em atividades


por solicitação dos mesmos, terão seus contratos de trabalho rescindidos e indenizados como
dispensados sem justa causa.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ABONO DE FALTA AO ESTUDANTE

As empresas concederão abono de falta ao empregado estudante, para prestação de exames


em estabelecimentos oficiais de ensino, quando tais exames coincidirem com o horário de
trabalho, préavisado por escrito, ao empregador com mínimo de 48 (quarenta e oito) horas,
mediante comprovação posterior.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DEFICIENTES FÍSICOS

As empresas comprometem-se a não fazer restrição, para a admissão de deficientes físicos,


sempre que as circunstâncias técnicas materiais e administrativas das empresas assim
permitirem.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - ISENÇÃO DE MULTA

Não incorrerá em mora a empresa se o pagamento das verbas rescisórias não for efetuado na
data prevista em Lei, por culpa do empregado ou por atraso na entrega do extrato do FGTS
pelo banco depositário, desde que a empresa o comprove.

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Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Estabilidade Geral

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ESTABILIDADE DE GESTANTE

A empregada gestante gozará de estabilidade provisória de 30 (trinta) dias após o término do


acordo de afastamento compulsório, ressalvados os casos de rescisão contratual bilateral e
pedido de demissão.

Outras normas de pessoal

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - QUADRO DE AVISOS

Publicações, avisos, convocações, cópias da presente e outros materiais, tendentes a manter


o empregado atualizado em relação aos assuntos sindicais de seu interesse, serão
obrigatoriamente fixados em quadro de avisos situado em local visível e de fácil acesso das
empresas, desde que os respectivos textos não sejam ofensivos ao empregador, ou as
autoridades constituídas.

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - HORAS EXTRAS

Havendo trabalho extraordinário, a hora será remunerada com adicional de 50% (cinqüenta
por cento), calculada sobre o valor da hora normal, e as horas trabalhadas em dias de repouso
ou feriados, serão remuneradas com adicional de 100% (cem por cento), incidente sobre o
valor da hora normal ou podendo as mesmas serem compensadas com folga em outro dia.

PARÁGRAFO ÚNICO:

Por este instrumento, fica ajustado quando necessário pela empresa a prorrogação de
02(duas) horas extraordinárias pelo empregado, conforme o Artigo 59 da CLT.

As empresas que optarem pelo regime de compensação de jornada de trabalhadores total ou


parcial dos sábados, para trabalhadores mulheres e menores, ficam autorizadas a fazê-lo,
observadas as seguintes condições:

A) As horas de trabalho correspondente aos sábados serão compensadas no decurso da

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semana. Caberá a empresa optante pelo regime ora convencionado de comum acordo com
seus empregados, fixar a jornada de trabalho para efeito de compensação total ou
parcialmente do expediente dos sábados;

B) Assim, tem-se cumpridas as exigências legais, sem outras formalidades eobservados os


critérios de proteção ao trabalho da mulher e do menor e as condições mais favoráveis
existentes nas empresas;

C) Desde que a condução fornecida pelas empresas aos empregados seja totalmente gratuita,
o tempo dispensado pelo empregado até o local de trabalho não será computado como hora
extra.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - COMPENSAÇÃO DE DIAS E HORAS

As empresas poderão estabelecer programas de compensação de dia útil intercalado,


domingos e feriados ou entre fim de semana e carnaval, de sorte a possibilitar aos
empregados um período de descanso mais prolongado.

Controle da Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DIA DE FINADOS

Será considerado dia de descanso remunerado (feriado) o dia de finados.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - EVENTUAIS ATRASOS

Eventuais atrasos no inicio da jornada de trabalho, bem assim anteciparem de seu término,
até 10 (dez) minutos por dia, não serão descontados. Em contrapartida no mesmo limite de 10
(dez) minutos diários, o tempo que anteceder e suceder a jornada não serão considerados
como extraordinários.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - HORÁRIO PARA AMAMENTAÇÃO

A empregada, nas condições que trata o Artigo 396 da CLT, escolherá, entre o iniciar a
jornada uma hora mais tarde ou encerrar uma hora mais cedo, para fins de amamentação.

Faltas

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - AUSÊNCIA JUSTIFICADA

O trabalhador poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e mediante


comprovação documental por:

A) Até 02(dois) dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge, companheira ou


companheiro, reconhecidos legalmente, ascendente e descendente , irmã ou irmão;

B) Por um dia, em caso de falecimento de sogro ou sogra, desde que devidamente


comprovado;

C) Por um dia, para internação hospitalar do cônjuge e filhos até 14 anos;

D) Por meio, excetuando-se o empregado que não trabalhe em horário comercial, desde que
comunicado com antecedência para recebimento de abono ou cota do PIS/PASEP, desde que
o respectivo pagamento não seja efetuado diretamente pela empresa ou pelo posto bancário
localizado nas dependências desta;

E) Por um dia, para alistamento militar, desde que devidamente comprovado posteriormente;

F)As empresas que não possuírem posto bancário nas suas dependências, abonarão as horas
necessárias, mediante comprovação posterior, até o máximo de meia jornada, para o
empregado receber a restituição anual do Imposto de Renda, desde que tais horas coincidam
com o horário de trabalho.

Turnos Ininterruptos de Revezamento

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - TURNO DE REVEZAMENTO

Os empregados que trabalham em turnos de revezamento ininterruptos, terão jornada diária


de 6 (seis) horas, podendo ter prorrogação de 2 (duas) horas extraordinárias diárias.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - BANCO DE HORAS

Fica criado o Banco de Horas, condicionado que as empresas interessadas negociarão


diretamente com o Sindicato Profissional para firmar acordo perante os trabalhadores as
condições de funcionamento.

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Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - FÉRIAS PROPORCIONAIS

Fica garantido o acréscimo de 1/3 (um terço), na indenização das férias proporcionais na
rescisão de contrato de trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - FÉRIAS

Inicio das férias não coincidir com os dias de repouso ou feriados, devendo começar no 1º dia
útil que seguir aos mesmos.

Licença Remunerada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - LICENÇA PARA CASAMENTO

Ocorrendo casamento do empregado (a), o mesmo poderá deixar de comparecer ao serviço


sem prejuízo do salário e mediante comprovação, até 04 (quatro) dias consecutivos.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Garantias a Portadores de Doença não Profissional

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - ESTABILIDADE EMPREGADO ACIDENTADO

O empregado acidentado no trabalho terá estabilidade de 30 dias na empresa, após o término


da licença e reinicio de suas atividades na empresa,salvo vantagens mais favoráveis previstas
em Lei, sem prejuízo de aviso prévio, excluídos os casos de contrato por prazo certo, rescisão
por justa causa, acordo entre as partes ou pedido de demissão.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - ACIDENTE DE TRABALHO

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As empresas se obrigam a comunicar imediatamente aos familiares do acidentado, quando o
mesmo tiver que ser levado diretamente do local de trabalho para ser hospitalizado, indicando-
lhes o nome e o endereço do hospital.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - PREVENÇÃO DE ACIDENTES

As empresas treinarão os empregados novos para fins de prevenção contra acidentes e uso
de equipamentos de proteção durante a jornada normal de trabalho e a cargo de pessoal
habilitado, sendo fora da jornada, pagará horas extras.

Relações Sindicais

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA E OUTRAS

As empresas signatárias desta Convenção Coletiva de Trabalho se obrigam a descontar e repassar ao


Sindicato Obreiro convenente os valores referentes às contribuições associativas e outros
descontos, desde que autorizados e que não ultrapassem 30% da remuneração do mês de referência.

§ 1º - As contribuições citadas no caput desta cláusula serão descontadas dos salários dos
trabalhadores em epígrafe até o 5° (quinto) dia útil de cada mês, e, na seqüência, também em 5
(cinco) dias úteis, deverão ser repassadas ao sindicato via conta-corrente nº 2469-0, operação
003, agência n° 0015 da Caixa Econômica Federal de Itumbiara GO, sendo o recibo de
depósito identificado quitação do pagamento, ou caso opte a empregadora, mediante guias a
serem conseguidas na agremiação de trabalhadores.

§ 2º - Não haverá falar em oposições ao desconto por se tratar de exigência feita apenas aos
trabalhadores sindicalizados.

§ 3º - Para efetivar os descontos, bastará às empregadoras simples declaração emitida


pela entidade de trabalhadores de que o empregado indicado é sindicalizado, inclusive enviada
por e-mail, sendo sua responsabilidade a guarda dos documentos comprobatórios dessa
situação jurídica e do valor que o obreiro autorizou, consoante artigo 462 da CLT.

§ 4º - Poderão ocorrer alterações nos valores acima declarados como devidos, conforme
deliberado pela assembléia-geral, sem necessidade de adição à presente CCT, bastando, para
tanto, que seja observado o previsto no §3º.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - RELAÇÃO DE CONTRIBUINTES

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Remessa ao sindicato pelas empresas, até o 15º (décimo quinto), dia depois dos
recolhimentos no banco, da relação nominal dos empregados que tenham sofrido o desconto
das contribuições, contendo o valor mensal da remuneração e o valor da contribuição.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - CONVÊNIO PARA PRESTACAO DE SERVICOS SOCIAIS

A fim de estabelecer CONVÊNIO para prestação de serviços sociais aos trabalhadores


sindicalizados abrangidos por esta CCT, as empresas signatárias, como co-
participação, pagarão ao sindicato obreiro convenente 0,29% - zero vírgula vinte e nove por
cento de sua folha de pagamento mensal – de janeiro a dezembro de 2014.

§ 1º - As empresas efetuarão os pagamentos em ate dez (10) dias úteis subseqüentes ao mês
de referência (mês anterior), o fazendo via conta-corrente n.º 2469-0, agência 0015 da Caixa
Econômica Federal – Itumbiara, GO -, em nome do sindicato obreiro, sendo o recibo de
depósito quitação do pagamento, ou, se optarem as pagadoras, mediante guias a serem
fornecidas pela agremiação beneficiária.

§ 2º - De contrapartida, o sindicato oferecerá aos trabalhadores sindicalizados empregados


pelas empresas signatárias os serviços sociais descritos no Anexo desta CCT, respeitando-
se sempre suas condições gerais e específicas – a exemplo da inclusão de dependentes
como usuários.

§ 3º - O sindicato obreiro não poderá se valer dos valores pagos pelas empresas
para custear atividades administrativas strito sensu ou para prestar serviços a trabalhadores
estranhos aos quadros destas.

§ 4º - As empresas signatárias que já possuem acordo com o sindicato obreiro convenente


para prestação de serviços sociais aos seus empregados sindicalizados estão desobrigadas
de cumprirem os ditames desta cláusula.

§ 5º - A gestão dos serviços caberá ao sindicato obreiro.

§ 6º - Estabelecem as partes multa especial de 15% pelo descumprimento desta cláusula,


calculadas sobre o valor total das contribuições vincendas, bem assim juros de mora de 1% ao
mês – até quitação final.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - JUÍZO COMPETENTE

Será competente a Justiça do Trabalho, da Junta de Conciliação de Trabalho de Itumbiara ou

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Foro de Goiânia GO, para dirimir as divergências surgidas na aplicação da
presenteConvenção Coletiva de Trabalho.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - PENALIDADES

Fica estipulado a multa equivalente a 5% (cinco por cento), do menor salário da empresa, no
mês da infração, por empregado, a qualquer das partes que descumprir quaisquer das
cláusulas da presente convenção.

PARÁGRAFO ÚNICO:

As partes que infligirem a presente, terão um prazo de 15 (quinze) dias, para efetuarem o
pagamento da multa convencionada no caput desta cláusula.

Renovação/Rescisão do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - PRORROGAÇÃO, REVISÃO, DENÚNCIA OU REVOGAÇÃO

O presente processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial desta


Convenção Coletiva de Trabalho fica subordinado as normas estabelecidas pelo artigo 615 da
CLT.

E, por estarem justos e acertados para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, assinam
as partes convenientes a presente Convenção Coletiva de Trabalho, em 04 (quatro) vias de
igual teor e forma, comprometendo-se consoante dispõe o artigo 614 da CLT, a promover o
depósito de um via da mesma, para fins de registro e arquivo na Delegacia Regional de
Trabalho em Goiânia GO.

LUIS CARLOS RODRIGUES


Presidente
SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO DE ITUMBIARA

SANDRO ANTONIO SCODRO


Presidente
SINDICATO DAS UNDUSTRIAS DA ALIMENT DO ESTADO DE GOIAS

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ANEXOS
ANEXO I - CONDIÇÕES GERAIS DOS SERVIÇOS SOCIAIS

1ª - Os serviços oferecidos são de caráter temporário e vigerão durante o prazo de vigência desta CCT;

2ª - A saída do trabalhador sindicalizado da categoria ou a perda desse status implica na imediata


cessação das prestações, devendo o obreiro, neste caso, comunicar o sindicato aquela situação, sob pena
de ter que arcar financeiramente com aquilo que utilizou indevidamente mutatis mutantis, adequando-
se à hipótese de cadastro de dependentes.

3ª - Os trabalhadores sindicalizados empregados pelas empregadoras signatárias têm direito aos serviços
prestados pelo sindicato obreiro convenente até o limite de vagas ofertadas para sua execução, devendo-
se sempre haver o respeito às nuances específicas de cada um, inclusive quanto a eventuais co-
participações pecuniárias;

4ª - Os locais onde os serviços serão prestados e os nomes dos prestadores serão informados aos usuários
pelo sindicato obreiro no momento em que os mesmos se apoderarem das autorizações para freqüentá-
los/utilizá-los, podendo haver exigências de prévio agendamento tanto para este ato como para a
execução a que se requereu.

ANEXO II - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DOS SERVIÇOS SOCIAIS

1 - SALÃO DE BELEZA (inclusive MANICURE)

O trabalhador beneficiário tem direito a se valer, uma vez por mês, sem custos diretos, de
qualquer serviço prestado no salão de beleza: corte, escova, tintura, sobrancelha, prancha,
etc. De igual forma seus dependentes leia-se: esposa e filhos, ou, se não casado ou
convivente, pai, mãe e filhos se os tiver.
O agendamento prévio será sempre imprescindível, salvo se houver horários vagos na agenda
dos prestadores e o usuário estiver presente naquele momento.

2 - CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL:

O trabalhador e seus dependentes podem se valer dos seguintes serviços e descontos, sendo
a diferença subsidiada pelo sindicato:

a)Informática R$30,00 mensais, ou seja, 40% de desconto sobre o valor anunciado pela
prestadora;

b)Administrativo (rotinas) R$30,00 mensais, ou seja, 40% de desconto sobre o valor


anunciado pela prestadora;

c)Pacote informática mais administrativo R$50,00 mensais, ou seja, 50% de desconto sobre
o valor anunciado pela prestadora;

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d)Excel avançado, Auto Cad e demais cursos anunciados pela prestadora dos serviços1[1]
desconto de 10% sobre o valor anunciado.

3 - ACADEMIA:

Cursos oferecidos:

a)musculação;
b)dança do ventre;
c)axé;
d)dança de salão;
e)aeróbica;
f)jazz;
g)yoga;
f)hip hop;
g)step;
h)jump;
i)mistura de ritmos;
j)capoeira &
k)alongamento;

O trabalhador poderá freqüentar um dos cursos acima nomeados (terá que escolher um
deles), no máximo por três vezes por semana, 01h00min por vez; o quantitativo de cursos
também poderá diminuir ou aumentar. Pagará, para tanto, 50% do valor anunciado pelas
prestadoras.
Eventuais dependentes deverão, caso queiram, negociar descontos diretamente com a
academia, podendo o sindicato obreiro convenente subsidiá-los em havendo disponibilidade
financeira para tal.
Não poderá o usuário faltar injustificadamente três vezes consecutivas a qualquer das aulas
oferecidas, sob pena de exclusão, dando lugar, caso haja fila de espera por vagas, ao
próximo, e seu novo ingresso ficará condicionado ao surgimento de nova vaga.
Caso o trabalhador queira se valer de mais de um curso, deverá negociar diretamente com a
academia.
Os cursos poderão aumentar ou diminuir, a critério contratual do sindicato, entretanto, o curso
academia de musculação será pétreo.

4 - ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA CÍVEL:

Serviços advocatícios cíveis parcialmente sem custos de honorários, que serão pagos pela

1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795
1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795
1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795
1[1] MICRO FACIL CAPACITACAO PROFISSIONAL LTDA, cujo nome fantasia é MICRO FACIL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita
no CNPJ sob o número 09.087.584/0001-59-MATRIZ-, situada nesta cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, na Avenida Afonso Pena, 82,
Centro, fone 64 9223 9795

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https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16052717312091800000012361016
Número do documento: 16052717312091800000012361016
entidade segundo tabela da OAB/GO. A cargo do trabalhador usuário ficará apenas o
pagamento da consulta, pré-fixada com um teto de R$50,00 podendo ser negociada
diretamente para baixo com o prestador.
O deferimento restringe-se aos honorários contratáveis, sendo a sucumbência, segundo artigo
20 do Código de Processo Civil, devidos ao profissional.
O deferimento pela entidade não implica isenção no pagamento de custas processuais,
honorários periciais etc., que estão condicionados à decisão do Judiciário quanto a litigar o
interessado, ou não, sob a batuta da Lei da Assistência Judiciária (1.060/50).
O profissional advogado poderá deixar de patrocinar a causa nas hipóteses de ausência de
fundamento jurídico, foro íntimo, ou jurisprudência consolidada na Comarca e nos Tribunais
Goianos, hipótese em que dará por escrito ao trabalhador suas razões.
Não haverá deferimento para patrocínio de causas criminais, trabalhistas ou previdenciárias
com verbas decorrentes desse acordo, salvo solicitação da empregadora do interessado ou do
seu dependente.
Caso os dependentes dos trabalhadores desejem fazer uso deste serviço, não pagarão além
do que prevê a tabela de honorários mínimos da OAB GO.

5 - OUTROS:

O sindicato poderá prestar aos trabalhadores abrangidos por esta cláusula outros
convênios/serviços/benefícios não elencados neste anexo, como ocorrido nos anos de 2010 e
2011: doação de kits escolares, medicamentos, cestas básicas a doentes, doação de
passagens para o transporte de doentes, festa do trabalhador, etc.

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO GONCALVES DIAS Num. 926c49f - Pág. 15
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Número do documento: 16052717312091800000012361016
PODER JUDICIÁRIO DA
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª
2ª VARA DO TRABALHO DE ITU
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP:
Telefone: (64) 34047186

DESTINATÁRIO:
LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL S.A.
CAIXA POSTAL: 1056, ITUMBIARA - GO, CEP: 75516-900

.........................................................................................................................................................................................

SEGUNDA DOBRA DO ENVELOPE

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELIANE COSTA DA SILVA RESENDE Num. 8b18b18 - Pág. 1
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16053108075443800000012399268
Número do documento: 16053108075443800000012399268
R E M E T E N T E :
PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP: 75503-260
Telefone: (64) 34047186

.........................................................................................................................................................................................

PRIMEIRA DOBRA DO ENVELOPE

CE - COMPROVANTE DE ENTREGA REMESSA LOCAL


DESTINATÁRIO CARIMBO

LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL S.A. UNIDADE DE

CAIXA POSTAL 1056, ITUMBIARA - GO, CEP: 75516-900 ENTREGA

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO DO AR


2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA PRACA DA REPUBLICA, 438,
SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP: 75503-260

RUBRICA E

TENTATIVAS DE ENTREGA MOTIVOS DE DEVOLUÇÃO MATRÍCULA DO


CARTEIRO

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[1] Mudou-se [2] Endereço
1º _____/_____/_____ _____:_____h [3] Não existe número Insuficiente
2º _____/_____/_____ _____:_____h [5] Recusado [4] Desconhecido
3º _____/_____/_____ _____:_____h [7] Ausente [6] Não procurado
[9] Outros ___________ [8] Falecido
ATENÇÃO: Após 3 tentativas de entrega, devolver o objeto.

[ ] Informação prestada pelo porteiro ou síndico [ ] Reintegrado ao serviço postal em ___/___/___


USO EXCLUSIVO DO CLIENTE: 31/05/2016 0010656-56.2016.5.18.0122

ASSINATURA DO RECEBEDOR DATA DE


ENTREGA

NOME LEGÍVEL DO RECEBEDOR ___/___/___

PODER JUDICIÁRIO DA
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª
2ª VARA DO TRABALHO DE ITU
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP
Telefone: (64) 34047186

PROCESSO Nº 0010656-56.2016.5.18.0122

AUTOR: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA

RÉU: LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL S.A.

NOTIFICAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELIANE COSTA DA SILVA RESENDE Num. 8b18b18 - Pág. 3
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Número do documento: 16053108075443800000012399268
DESTINATÁRIO: LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL S.A.
CAIXA POSTAL 1056, ITUMBIARA - GO - CEP: 75516-900

Data da AUDIÊNCIA: 29/06/2016 às 08:10 horas

Fica a parte reclamada notificada a comparecer perante esta 2ª VARA DO TRABALHO DE


ITUMBIARA- GO, no dia e horário acima indicados, para a AUDIÊNCIA INICIAL relativa à
reclamação trabalhista supramencionada.

1 - Comparecer à audiência pessoalmente ou, tratando-se de pessoa jurídica, através de sócio ou diretor.
Poderá a parte reclamada fazer-se representar na audiência por preposto, funcionário da empresa, que
tenha conhecimento dos fatos alegados pela parte reclamante na peça inicial, munido de documento de
identificação e com carta de preposto, preferencialmente acompanhado de advogado. 2 - O
não-comparecimento da parte reclamada à audiência importará em julgamento da causa à sua revelia, com
a presunção de sua confissão quanto à matéria de fato, nos termos do art. 844 da CLT. 3 - Na audiência
será tentada, inicialmente, a conciliação das partes. Não havendo acordo, deverá o (a) reclamado(a)
apresentar defesa escrita. 4 - Na audiência deverá a parte reclamada oferecer com a defesa todas as provas
que julgar necessárias, constantes de documentos. Caso a parte reclamada se enquadre no art. 74, § 2º, da
CLT, deverá apresentar os cartões de ponto, em ordem cronológica, sob pena de considerar-se verdadeira
a jornada alegada pela parte reclamante, conforme Súmula 338 do TST. 5 - Deverá trazer à audiência a
cópia do contrato social ou dos atos constitutivos da pessoa jurídica e informar o número do CNPJ ou do
CEI (Cadastro Específico do INSS), e, sendo pessoa física, o número do CPF, da carteira de identidade e
do CEI. 6 - O processo tramitará exclusivamente em forma eletrônica; logo, deverá a parte reclamada
apresentar a defesa e documentos EXCLUSIVAMENTE por meio do processo judicial eletrônico (PJ-e),
conforme Resolução Nº 94, de 23 de março DE 2012, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cuja
juntada aos autos ocorrerá no ato do envio dos documentos. 7 - Os originais dos documentos utilizados
como provas deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando
for o caso, até o final do prazo para ação rescisória, conforme Lei nº 11.419/2006.

Os advogados deverão encaminhar eletronicamente as contestações e documentos, antes da realização da


audiência, sem prescindir de sua presença àquele ato processual, ficando facultada a apresentação de
defesa oral, pelo tempo de até 20 (vinte) minutos, conforme art. 847 da CLT e art. 78 do Provimento
Geral Consolidado do TRT/18ª Região.

OBS: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o
navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/),
digitando A(s) chave(s) abaixo:
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


CCT 2014 - Alimentação Itumbiara Convenção Coletiva de
16052717312091800000012361016
- GO Trabalho
CCT 2013 - Alimentação Itumbiara Convenção Coletiva de
16052717310161700000012361013
- GO Trabalho
CCT 2012 - Alimentação Itumbiara Convenção Coletiva de
16052717304379900000012361008
- GO Trabalho
CCT 2011 - Alimentação Itumbiara Convenção Coletiva de
16052717295166100000012360995
GO Trabalho
CCT 2009-2010 - Alimentação Convenção Coletiva de
16052717293837300000012360992
Itumbiara - GO Trabalho
CNPJ Documento Diverso 16052717291695300000012360984
Declaração de
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ELIANE COSTA DA SILVA RESENDE Num. 8b18b18 - Pág. 4
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16053108075443800000012399268
Número do documento: 16053108075443800000012399268
Declaração Hipossuficiência 16052717282630200000012360973
Procuração Procuração 16052717281156100000012360968
diverso3 Documento Diverso 16052717275325400000012360966
diverso2 Documento Diverso 16052717273579100000012360959
diverso Documento Diverso 16052717272215300000012360956
diverso 1 Documento Diverso 16052717270626200000012360953
3. Demonstrativo de pg Recibo de Salário 16052717264513000000012360947
Termo de Quitação de
2. TRCT Rescisão do Contrato de 16052717260174200000012360941
Trabalho
CTPS CTPS 16052717252549700000012360930
1 - Inicial - Lucimar Vieira da Silva
X LOUIS DREYFUS Petição Inicial 16052717112691800000012360789
COMMODITIES
Petição em PDF Petição em PDF 16052717105051300000012360782

Expedido e assinado pela Servidora ELIANE COSTA DA SILVA RESENDE da 2ª VARA DO


TRABALHO DE ITUMBIARA, por ordem do Juiz do Trabalho e delegação do Diretor de Secretaria, nos
termos do PGC deste Regional.

ITUMBIARA, 31 de Maio de 2016.

ELIANE COSTA DA SILVA RESENDE


Servidora

Jenifher Faria

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Número do documento: 16053108075443800000012399268
TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [SIMONE SOUSA PRADO] x []

PETICIONANTE: SIMONE SOUSA PRADO

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à


juntada, em anexo, de petição em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de
qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º, inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro
de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima mencionado, sendo que
eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

28 de junho de 2016

SIMONE SOUSA PRADO

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SIMONE SOUSA PRADO Num. 2f9242e - Pág. 1
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Número do documento: 16062818203859200000013027143
EXMO. SR. DR. JUIZ TITULAR DA 2ª VARA DO TRABALHO
DE ITUMBIARA - ESTADO DE GOIÁS.

Processo - 0010656-56.2016.5.18.0122
Contestação.

Razões de Contestação que apresenta


LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A antiga LOUIS
DREYFUS COMMODITIES BRASIL S.A, pessoa jurídica de direito privado,
com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº
1355, 14º andar, inscrita no CNPJ sob o nº47.067.525/0001-08, e unidade de Itumbiara-Goiás,
estabelecida à Rodovia 153, km 1476 s/n, Zona Rural, CNPJ nº 47.067.525/0184-06, neste ato
devidamente representada por quem de direito, via de seus procuradores legalmente
constituídos, ante a RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, que move contra a empresa o
Reclamante LUCIMAR VIEIRA DA SILVA já amplamente qualificado na petição
inaugural; expondo as razões de fato e de direito abaixo articuladas:

I- INTIMAÇÕES AOS PATRONOS DA


RECLAMADA.
1.0 - A Reclamada requer sejam as intimações procedidas em nome dos
procuradores substabelecidos, Mário Ibrahim do Prado – OAB/GO 11.540 e/ou Simone
Sousa Prado – OAB/GO 11.541, com escritório profissional à Rua Leo Lince nº 59, Setor
Santa Maria em Jataí – Goiás, sob pena de nulidade ao teor do art. 272 § 2º do NCPC.

Os procuradores da Reclamada, sob as penas da Lei, declaram que as


cópias digitalizadas reproduzem fielmente os documentos apresentados.
Endereço: Rua Leo Lince nº 59, Qd 59, Parte do Lote 24 - Setor Santa Maria - Jataí-GO. 1
Telefax: (64)-3631-3083 e Fone/Celular: (64)-9988-1680. CEP: 75800-064.
E-mails: marioibrahimadv@gmail.com e simonesp.adv@hotmail.com

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: SIMONE SOUSA PRADO Num. 841d184 - Pág. 1
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Número do documento: 16062818214824400000013027144
II - DA ALTERAÇÃO DO PÓLO PASSIVO
Inicialmente, requer seja alterado o polo passivo da presente demanda
para constar LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A atual denominação da LOUIS
DREYFUS COMMODITIES BRASIL S.A, cujos atos societários acompanham a presente
contestação, conforme documentos, em anexo.

III - PREJUDICIAL DE MÉRITO.


1.0 - PRESCRIÇÃO QUINQUENAL – ART. 7º, XXIX, da
CF/88.
O Reclamante pleiteia direitos durante todo o período do contrato de
trabalho, iniciado em 23.02.1988, no entanto, o Reclamante somente faz jus a possíveis
direitos aos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação, segundo disposição do artigo 7º,
XXIX da CF/88; pois que, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação.

Por conseguinte, por força do artigo 7º, XXIX, letra "a", da Constituição
Federal, todos os pretensos direitos anteriores a 27.05.2011 estão prescritos, logo
decorridos mais de cinco anos dos fatos que os teriam gerado, inclusive quanto ao FGTS, eis
que, retroagindo 05 anos da data do protocolo da presente ação, restam prejudicados pela
prescrição todos os direitos anteriores à data apontada, o que se espera ver reconhecido.

Neste sentido recente decisão do Supremo Tribunal Federal:

STF altera entendimento sobre prescrição para cobrança de FGTS

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade das normas


que previam prazo prescricional de 30 anos para ações relativas a valores não depositados no
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O entendimento é o de que o FGTS está
expressamente definido na Constituição da República (artigo 7º, inciso III) como direito dos
trabalhadores urbanos e rurais e, portanto, deve se sujeitar à prescrição trabalhista, de cinco
anos.

A decisão foi tomada na sessão plenária do STF de quinta-feira (13), no julgamento do recurso
extraordinário com agravo (ARE) 70912, com repercussão geral reconhecida. Até então, o STF
adotava a prescrição trintenária. O novo entendimento se aplicará a todas as ações que tratam
da mesma matéria.

O processo foi levado ao STF pelo Banco do Brasil, condenado pela Justiça do Trabalho da 10ª
Região (DF) a recolher o FGTS de uma bancária no período em que ela trabalhou no exterior.
O caso chegou ao Tribunal Superior do Trabalho, mas a Oitava Turma não conheceu do
recurso do banco por entender que a condenação estava de acordo com a Súmula 362 do
TST, que estabelece a prescrição de 30 anos para o direito de reclamar o não recolhimento da
contribuição para o fundo, observado o prazo de dois anos após o término do contrato de
trabalho.

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No recurso ao STF, o BB defendeu a não aplicação da prescrição trintenária para a cobrança
do FGTS, com o fundamento de que o direito deriva do vínculo de emprego e, portanto, deveria
estar sujeito ao prazo prescricional de cinco anos previsto no artigo 7º, inciso XXIX, da
Constituição.

O relator do ARE 70912, ministro Gilmar Mendes, assinalou que o artigo 7º, inciso III, da
Constituição prevê expressamente o FGTS como um direito dos trabalhadores urbanos e
rurais, e que o inciso XXIX fixa a prescrição quinquenal para os créditos resultantes das
relações de trabalho. Assim, se a Constituição regula a matéria, a lei ordinária não poderia
tratar o tema de outra forma.

De acordo com o ministro, o prazo prescricional de 30 anos do artigo 23 da Lei 8.036/1990 e do


artigo 55 do Decreto 99.684/1990, que regulamentam o FGTS está "em descompasso com a
literalidade do texto constitucional e atenta contra a necessidade de certeza e estabilidade nas
relações jurídicas".

Os ministros Rosa Weber e Teori Zavascki votaram pela validade da prescrição trintenária, e
ficaram vencidos.

Modulação

Para os casos cujo termo inicial da prescrição – ou seja, a ausência de depósito no FGTS –
ocorra após a data do julgamento, aplica-se, desde logo, o prazo de cinco anos. Para aqueles
em que o prazo prescricional já esteja em curso, aplica-se o que ocorrer primeiro: 30 anos,
contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir do julgamento.

(Carmem Feijó, com informações do STF. Foto: Nelson Jr./STF)


Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
Tel. (61) 3043-4907
secom@tst.jus.br

Lado outro, prescrito os créditos resultantes das relações de trabalho, ao


teor do artigo 7º, inciso XXIX, da CF/88, via de consequência abrange o FGTS, porquanto,
prescrito o principal, o mesmo ocorre com o FGTS. Assim não havendo de se falar, pois, em
incidência do FGTS sobre verbas que estão prescritas, segundo dispõe a Súmula 206 do
TST.

Nesse sentido também o Colendo Superior Tribunal do Trabalho


decidiu:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. FGTS. INCIDÊNCIA SOBRE


PARCELAS PRESCRITAS. A decisão Regional encontra-se em perfeita harmonia com a
jurisprudência pacificada na Súmula nº 206 desta Corte. Agravo de Instrumento não
provido.(TST - AIRR: 2093000520065090652 209300-05.2006.5.09.0652, Relator: Sebastião
Geraldo de Oliveira, Data de Julgamento: 14/12/2011, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT
19/12/2011) Destaque nosso.

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PROC. Nº TST-RR-703454/00.1
A C Ó R D Ã O 2ª TURMA LCP/AF/PP
FGTS. PRESCRIÇÃO. Resultando declarada prescrita parcela de natureza remuneratória,
não há falar em recolhimento de FGTS relativamente a essa verba, porque as parcelas do
FGTS foram também alcançadas pela prescrição (Enunciado nº 206 do TST).
Revista conhecida em parte e provida. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de
Revista nº TST-RR-703454/00.1, em que é Recorrente BANCO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL S/A e Recorrido FELIPE OLIVEIRA MACIEL.

No mesmo norte os arestos do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da


18ª Região:

DOCUMENTO: Acórdão do Processo RO - 0000172-63.2013.5.18.0129


PROCESSO: RO - 0000172-63.2013.5.18.0129 || ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA ||
DECISÃO: 04/02/2014
RELATOR(A): EUGÊNIO JOSÉ CESÁRIO ROSA

OBS: EMENTA EXTRAÍDA AUTOMATICAMENTE:


FGTS. REFLEXOS. PRESCRIÇÃO. QUINQUENAL. A prescrição trintenária é aplicável quando
a ação trata da obrigação do empregador de fazer o recolhimento, em contra vinculada, dos
depósitos fundiários alusivos ao crédito trabalhista principal já pago. A prescrição quinquenal
incide quando se discute em juízo pedido principal com pretensão acessória de reflexos
sobre o FGTS. Assim, declarada a prescrição sobre determinada rubrica trabalhista
igualmente prescrito encontra-se o direito de pleitear a sua incidência sobre o FGTS.
Inteligência da súmula 206/TST. (TRT18, RO - 0000172-63.2013.5.18.0129, Rel. EUGÊNIO
JOSÉ CESÁRIO ROSA, 1ª TURMA, 04/02/2014). In sítio do TRT/18ª R/Jurisprudências.
Destaque nosso.

PROCESSO TRT 00516-2008-006-18-00-0


RELATOR(A) :MARILDA JUNGMANN GONÇALVES DAHER
REVISOR(A) :
Publicação DJ Eletrônico - Ano III, Nº 118, de 6.7.2009, pág. 7.
Partes RECORRENTE-DIRSON GARCIA DA SILVA
RECORRIDO-PROFORTE S.A. TRANSPORTE DE VALORES
Ementa Decisão
PRESCRIÇÃO. FGTS INCIDENTE SOBRE AS PARCELAS DA CONDENAÇÃO. O FGTS
incidente sobre as parcelas deferidas na sentença é atingido pela prescrição quinquenal,
prevista no art. 7º, XXIX, da CF/88, pois não diz respeito aos depósitos fundiários do
contrato de trabalho. Inteligência da Súmula nº 206 do TST. ACORDÃO:DECIDIU a
Primeira Turma do egrégio TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18.ª REGIÃO, em
sessão ordinária, por unanimidade, conhecer do recurso e, no mérito, NEGAR-LHE
PROVIMENTO, nos termos do voto da Relatora. Destaque nosso.

FGTS. INCIDÊNCIA SOBRE PARCELAS PRESCRITAS-FGTS. INCIDÊNCIA SOBRE


PARCELAS PRESCRITAS. A prescrição da pretensão relativa às parcelas remuneratórias
alcança o respectivo recolhimento da contribuição para o FGTS- (súmula 206/TST).
(TRT-18 1282200712118008 GO 01282-2007-121-18-00-8, Relator: IALBA LUZA GUIMARÃES
MELLO, Data de Publicação: DJ Eletrônico Ano II, Nº 167, de 10.9.2008, pág. 3.) Destaque
nosso.

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Assim, requer seja admitida a presente prefacial de mérito, para julgar
extintos todos os pleitos anteriores a 27.05.2011, inclusive no que se refere à verba
fundiária, visto que, requerido sobre verbas prescritas, o que desde já requer.

IV - MÉRITO DA AÇÃO.
Por cautela e pelo princípio da eventualidade da defesa, a Reclamada
vem oferecer suas resistências ao mérito do pedido, contestando as alegações e pleitos
alinhavados na exordial.

1.0 - TÓPICO – DO CONTRATO DE TRABALHO

1.1 - ADMISSÃO: Incontroversa as alegações do Obreiro, de que fora


admitido na data 23.02.1988. Iniciou a prestação de serviços na MAEDA S/A INDÚSTRIA,
sendo transferido para Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A na data de 01.11.2011.

1.2 - DEMISSÃO: O Reclamante foi demitido sem justa causa e aviso prévio
indenizado em 22.10.2015.

1.3 - REMUNERAÇÃO: Importa esclarecer que o Reclamante, percebeu


contraprestação salarial inicial de R$ 978,31 (novecentos setenta oito reais e trinta um
centavo) + consectários legais. Percebeu como último salário, a importância de R$ 3.944,74
(três mil novecentos quarenta quatro reais e setenta quatro centavos) + consectários legais.

Histórico salário e função MAEDA

Histórico salário e função LDC


Na Louis Dreyfus Commodities quando foi transferido, foi transferido com a função de
Supervisor Turno Produção e permaneceu na mesma até sua saída.

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Os vencimentos do Obreiro evoluíram em conformidade com os valores
descritos nos recibos de pagamentos de salários e demais documentos, percebendo as
remunerações constantes dos documentos jungidos aos autos.

1.4 - FUNÇÃO: Fora contratado para prestar serviços na função de


encarregado de turno ITV; com promoção em 01.05.2001 para encarregado de produção; em
01.06.2002 fora promovido para encarregado de produção óleo; e promoção para encarregado
de produção; enquanto MAEDA. Fora transferido para a LDC – ora Reclamada na data de
01.11.2011 para o exercício da função de supervisor turno produção.

Cabia ao Reclamante na função de supervisor turno produção, as


seguintes atribuições:

- Recebe o turno tendo informações através de relatórios ou verbais, dos acontecimentos


ocorridos na fábrica no turno anterior, a fim de saber e acompanhar a situação e produção da
fábrica;
- Coordena a equipe, distribuindo os funcionários de acordo a necessidade das áreas;
- Coordena a produção, solicitando e acompanhando as regulagens feitas no maquinário,
baseando na quantidade solicitada pelo departamento de PCP, de modo a garantir a produção
sem interferir na qualidade do produto acabado;
- Apoiar as atividades do DNA (Desenvolvimento de Novas Atitudes) nas áreas
produtivas;
- Abertura de ATR (Análise Trabalho de Risco);
- Responde pela limpeza e regulagem das máquinas deslintadeiras, decorticador,
desfibradeiras e batedor de línter, acompanhando através de relatórios preenchidos pelos
Operadores, os quais informam a situação da mesma, visando evitar problemas de qualidade e
de incêndio;
- Responde pela produção da torta, farelo e do óleo bruto, acompanhando através dos
relatórios preenchidos pelos operadores e informações da análise das amostras feitas pelo
laboratório de óleo, assegurando a produção com qualidade;
- Acompanha produção de vapor da caldeira, através de relatórios preenchidos pelos
operadores, os quais informam a situação da mesma, visando manter a pressão do vapor de
forma a não afetar na qualidade do produto final;
- Preenche e encaminha relatórios de ocorrências de apontamento dos cartões,
preenchendo formulário específico e encaminhando para o departamento responsável;
- Treina e orienta os funcionários na operação das máquinas e equipamentos,
demonstrando o funcionamento do maquinário, orientando os perigos e riscos do mesmo, de
modo a preparar, conscientizar e evitar futuros danos aos funcionários e a empresa;
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- Coordena as atividades do DNA (Desenvolvimento de Novas Atitudes) nas áreas
produtivas.
- Realiza a gestão de pessoas: contratações e demissões(quando necessário), treina e
desenvolve a equipe, propõe alterações de cargos e salários, avaliando competências, dando
feedback, objetivando a retenção e baixo absenteismo.
- Desenvolve as ferramentas de SHE (Segurança, Saúde e Meio Ambiente), realizando
inspeções programadas, treinamentos, diálogos de segurança, inspeções de EPIs
(Equipamento de Proteção Individual), abertura de ATR (Autorização de Trabalho em Risco),
Relatos de Incidentes, Check Lists, Investigação de Acidentes, APR (Análise Preliminar de
Risco), resolução de pendencias, com o objetivo de evitar acidentes.

3.0 - TÓPICOS – JORNADA DE TRABALHO – HORAS


EXTRAS – MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA
CONTRATUAL
Sustenta o Reclamante que laborou nos últimos anos em três turnos:

- Das 7h00min às 15h15min – 1º turno;

- Das 15h15min às 23h18min – 2º turno;

- Das 23h18min às 7h00min – 3º turno; no regime 6x2, em turnos ininterruptos de revezamento


e com intervalo de apenas 0h30min para descanso e alimentação.

O Reclamante durante o contrato de trabalho para o cumprimento de sua


jornada de trabalho ativou-se nos horários:

- Das 7h30min as 17h30min de segunda a sexta-feira, com intervalo de 1h12min de almoço e


descanso; sábado compensado, com folgas aos domingos e feriados;

- Turno A - Das 7h00min às 15h20min; com 1h00min para descanso e alimentação no sistema
6x2;

- Turno B – Das 15h20min às 23h28min; com 1h00min para descanso e alimentação no


sistema 6x2;

- Turno C - Das 23h30min às 7h00min, com 1h00min para descanso e alimentação no sistema
6x2; segundo se apura nos espelhos de ponto colacionados aos autos.

A jornada de trabalho exercida pelo Reclamante era integralmente


consignada nos cartões de pontos, e sobrepondo horas extras trabalhadas, eram
compensadas ou devidamente pagas conforme se infere dos demonstrativos de pagamento de
salários e demais documentos. Pontue-se que todas as horas extras foram devidamente
pagas, segundo se comprova pelos demonstrativos de pagamento de salário.

Registre-se ainda, que não obstante o pagamento de todas as horas


extras laboradas, a Reclamada e o Sindicato da Categoria convencionaram na Cláusula
Vigésima do ACT que eventuais atrasos no início da jornada de trabalho, bem como
antecipação de seu término de até 0h10min por dia não serão descontados. Em contrapartida
no mesmo limite de 0h10min diários o tempo que anteceder e suceder a jornada de trabalho
não será considerado como extraordinários.
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Somente a partir da data de 16.02.2014 e, não 16.01.2014 conforme
alegado pelo Reclamante, fora dispensado da realização de controle de jornada, em
decorrência do cargo de gestão que ocupava. Cargo este investido de poderes de mando,
gestão e representação da Reclamada, que lhe exigiam elevada fidúcia e autonomia. Destarte
em conformidade do art. 62, II da CLT, não lhe são devidas as horas extraordinárias. Requer-
se, pois o indeferimento do pedido.

O fato de haver um coordenador de produção, não retira o poder de


gestão do Supervisor, porquanto em empresas de grande porte, necessário se faz a perfeita
integração entre todos os colaboradores, fato comprovado pelos e-mails juntados pelo
Reclamante (Id–e58ef56; Id–a842d24; Id–caad32c; Id-1fe1459); cujas comunicações são de
vários setores da Reclamada tais como: Vagner – Industrial, Supervisor de Armazenagem,
Recursos Humanos e SHE.

O exercício do cargo de gestão é incompatível com a fixação de horário,


e não dá direito a horas extras ao empregado, pois que, este recebe remuneração diferenciada
e tem amplos poderes de gestão, de mando e com liberdade de decisão.

Não há necessidade de o empregado ser o alter ego do empregador,


basta ter poderes em setores estratégicos da empresa, estar em posição mais elevada na
hierarquia da organização empresarial, receber vencimento maior que os demais
subordinados, ter poderes para admitir, advertir e dispensar seus subordinados, sem sujeição à
fiscalização de horário de trabalho. Logo, é o exercício de parcelas do poder diretivo do
empregador que é o elemento caracterizado do cargo de confiança.

Dispõe o art. 62, II, da CLT, que:

Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:

I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de


trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no
registro de empregados;

II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se


equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento
ou filial.

Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados
mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo
a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido
de 40% (quarenta por cento). .

Comungando com o dispositivo legal, o aresto:

CARGO DE CONFIANÇA - HORAS EXTRAS INDEVIDAS - ART. 62 CLT - Se o trabalhador é


responsável por determinado setor ou serviço, com vários trabalhadores sob seu
comando e recebe salário de padrão elevado, é inquestionável tratar-se de cargo de
confiança, nos moldes do art. 62 da CLT, sendo indevidas horas extras. (TRT 15ª R. -
Proc. 23048/97 - 1ª T. - Rel. Juiz José Otávio Bigatto - DOESP 23.11.1998 - p. 118) Destaque
nosso.

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Destarte em conformidade do art. 62, II da CLT, não lhe são devidas as
horas extraordinárias partir da data de 16.02.2014; e restando comprovado o integral
pagamento do período imprescrito anterior a data de 16.02.2014, inclusive reflexos em férias +
1/3, 13º salário e FGTS, o pedido está a merecer improcedência. Requer-se, pois o
indeferimento do pedido de indenização das horas extras.

Se não há que se falar em percepção de horas extras, com maior razão não
há que se falar em seus reflexos em DSR, férias + 1/3, 13º salário, FGTS + 40% e verbas
rescisórias (aviso, férias + 1/3, 13º salário e multa de 40%). Bate-se pela improcedência da
pretensão.

4.0 - TÓPICO – HORAS EXTRAS – TURNO REVEZAMENTO


Alega o Reclamante que não obstante existir as diferenças de horas
extras que antecedem a jornada contratual delimitada no item anterior, são devidas, como
extras, também as horas extras excedentes à 6ª, 7ª (07:20) ou, sucessivamente, 8ª hora diária,
em decorrência do trabalho em TURNOS DE REVEZAMENTO, jamais saldadas pela empresa
durante o contrato de trabalho. Que sustenta sua pretensão na O.J. 360 da SDI 1 do TST e no
artigo 7°, inciso XIV da Constituição Federal, que prevê o trabalho de apenas 06 horas quando
submetido o obreiro a turnos de revezamento, como é o presente caso.

Que não há que se falar, em eventual existência de norma coletiva


regulando o horário de trabalho afastaria a aplicação dos dispositivos legais e jurisprudenciais
mencionados, tampouco que eliminaria a obrigação do pagamento das horas extras ora
pretendidas, já que qualquer flexibilização da norma não desobriga a empresa de limitar a
jornada de trabalho semanal em 36 horas, fato esse que não ocorreu no presente caso. Por
tais razões, através da análise de cartões de ponto, são devidas as 02 horas extras
pretendidas reflexos em D.S.R. e de ambos em férias + 1/3, 13º salários, FGTS + 40% e
verbas rescisórias (aviso, férias + 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS).

Sem razão o Reclamante.

A jornada de trabalho laborada pelo Reclamante era integralmente


consignada nos espelhos de pontos e se sobrepusesse horas extras, e labor em dias de
feriados eram devidamente pagos, conforme se infere dos demonstrativos de pagamento de
salários.
Todavia não procede a pretensão do Reclamante de redução de sua
jornada de trabalho para 6h00min diárias, sob a alegação de que laborava em turnos de
revezamento, e, portanto, faz jus a jornada reduzida nos termos do 7º, XIV da Constituição
Federal; posto que, os sindicatos representativos convencionaram jornada de trabalho
diária de trabalho de 8h00min ou 220h00min mensais, com intervalo para descanso de
no mínimo 1h00min. E desta forma era procedida na Reclamada, segundo se comprova
pelos espelhos de pontos jungidos aos autos.

Depreendem dos Acordos Coletivos de Trabalho, especificamente


na Cláusula Vigésima Primeira, que Reclamada convencionou com o Sindicato da
Categoria a manter turnos de revezamento com jornada diária de trabalho de 8h00min,
com intervalo para descanso de no mínimo 1h00min, na forma prevista do art. 71 da
CLT. Na referida clausula, as empresas estão autorizadas a criar e ter turnos de revezamento
com jornada superior a seis horas e limitada a oito horas. E diante da garantia conferida pela
Carta Magna, como direito dos trabalhadores, o reconhecimento das Convenções e Acordos
Coletivos de Trabalho (art. 7º, inciso XXVI), deve, pois, prevalecer o entendimento
convencionado. É o que se requer.
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Salienta-se que a transação em nível de negociação coletiva, tem
inquestionável validade e eficácia, diante da garantia constitucional atribuída às normas
coletivas (art. 7º, XXVI, da CF 88). No referido dispositivo, a Carta Magna consagra a
autonomia coletiva privada, impondo o reconhecimento das Convenções e Acordos Coletivos
de Trabalho. A negociação coletiva implica em troca de benefícios que deve ser prestigiada
pelo Judiciário, na medida em que atende às necessidades das partes diretamente envolvidas
que tendem a cumprir o pactuado, levando à desejada pacificação social; sendo que a
presença do sindicato e os procedimentos legais para a celebração de acordo e convenções
coletivas asseguram que os direitos dos trabalhadores estão sendo preservados.

Ademais, a Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XIII, permite a


compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo e convenção coletiva de
trabalho. Além disso, a Constituição da República também assegura a jornada de seis horas
para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, mas admite a prorrogação
mediante negociação coletiva (CR, art. 7º, XIV). Em atenção a essa exceção, o Colendo
Tribunal Superior do Trabalho editou a Súmula 423, que diz que os empregados submetidos a
turnos ininterruptos de revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como
extras se, por meio regular de negociação coletiva, for estabelecida jornada superior a seis
horas e limitada a oito horas.

De mais a mais, caso não se tratasse de turnos de revezamento a


autorização convencional seria de nenhuma utilidade, uma vez que oito horas diárias de
trabalho (em qualquer turno) e 44 semanais é a jornada prevista na Constituição Federal
(inciso XIII do art. 7º). Assim, havendo previsão convencional de labor em turnos ininterruptos
de revezamento com duração de 08 horas, não há que se falar em horas extras e reflexos em
relação à 7ª e 8ª horas trabalhadas.

Neste norte, constatado existir expressa autorização, por negociação


coletiva, para majoração da jornada normal de seis horas prevista constitucionalmente para o
trabalhador submetido a regime de turno ininterrupto de revezamento, tem-se por válida a
jornada que ultrapassa a 8ª horária diária e 44ª semanal. Nesse passo a Súmula 423 do
TST que dispõe:

Súmula nº 423 do TST:

Turno ininterrupto de revezamento. Fixação de jornada de trabalho mediante negociação


coletiva. Validade. (Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 169 da SBDI-1)
Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular
negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento
não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras." Destaque nosso.

Seguindo o entendimento sumulado, os arestos:

TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. ELASTECIMENTO DA JORNADA.


ACORDO COLETIVO. HORAS EXTRAS. SÚMULA 423 DO TST.423-Estabelecida jornada
superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os
empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não têm direito ao
pagamento das 7ª e 8ª horas como extras- (Súmula 423 do TST). INTERVALO
INTRAJORNADA. ACORDO COLETIVO. A decisão proferida pelo Tribunal Regional encontra-
se em harmonia com os itens I, II e III da Súmula 437 do TST. Recurso de Revista de que se
conhece em parte e a que se dá provimento. (1257002420095150132 125700-
24.2009.5.15.0132, Relator: João Batista Brito Pereira, Data de Julgamento: 22/05/2013, 5ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 31/05/2013). Destaque nosso

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AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO PELA RECLAMADA. RITO SUMARÍSSIMO.
DEMONSTRAÇÃO DE OFENSA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA OU DE ATRITO COM
SÚMULA DO TST. A admissibilidade de Recurso de Revista interposto em processo
submetido ao rito sumaríssimo depende de demonstração inequívoca de ofensa direta à
Constituição da República ou de contrariedade a súmula do TST, nos termos do art. 896, § 6º,
da CLT ; pressupostos não demonstrados no caso concreto. Agravo de Instrumento a que se
nega provimento. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELO RECLAMANTE. TURNOS
ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. ELASTECIMENTO DA JORNADA. ACORDO
COLETIVO. HORAS EXTRAS. SÚMULA 423 DO TST. RITO SUMARÍSSIMO. -Estabelecida
jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação
coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não têm
direito ao pagamento das 7ª e 8ª horas como extras- (Súmula 423 do TST). Decisão em
consonância com a Súmula 423 do TST. Não demonstrada a ofensa direta e literal a
preceito da Constituição da República, tampouco a contrariedade indicada. Recurso de
Revista de que não se conhece. (583004220095080114 58300-42.2009.5.08.0114, Relator:
João Batista Brito Pereira, Data de Julgamento: 06/02/2013, 5ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 15/02/2013) Destaque nosso.

114000014318 – TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO – HORAS EXTRAS


EXCEDENTES DA 6ª DIÁRIA – NEGOCIAÇÃO COLETIVA – Nos termos da Súmula 423, do
C. TST, "estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de
regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de
revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras". (TRT 3ª R. –
RO 780/2009-028-03-00.3 – Relª Desª Alice Monteiro de Barros – DJe 09.03.2010 – p. 103)
(Ementas no mesmo sentido). Destaque nosso.

RECURSO DE REVISTA - HORAS EXTRAS E REFLEXOS. TURNOS ININTERRUPTOS DE


REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA.
VALIDADE. SÚMULA 423 DO TST.423De acordo com a Súmula 423 do TST, estabelecida
jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação
coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não têm
direito ao pagamento das 7ª e 8ª horas como extras. Recurso de Revista conhecido e
parcialmente provido. (505008120075150002 50500-81.2007.5.15.0002, Relator: Márcio
Eurico Vitral Amaro, Data de Julgamento: 02/05/2012, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT
04/05/2012). Destaque nosso.

Comungando com o posicionamento ferreteado, os arestos do Egrégio


Tribunal Regional do Trabalho, inclusive em decisões que figuram a Reclamada e outros
Reclamantes:

Processo originário da 1ª Vara do Trabalho de Itumbiara – Goiás,


RTOrd – 0010213-79.2014.5.18.01212 - partes: José Adriano Filho x Louis Dreyfus
Commodities Brasil. S.A e outro:

DOCUMENTO: Acórdão do Processo RO - 0010213-79.2014.5.18.0121


PROCESSO: RO - 0010213-79.2014.5.18.0121 || ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA ||
DECISÃO: 28/07/2014
RELATOR(A): PLATON TEIXEIRA DE AZEVEDO FILHO

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Número do documento: 16062818214824400000013027144
OBS: EMENTA EXTRAÍDA AUTOMATICAMENTE:
: TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. PRORROGAÇÃO DE JORNADA.
VALIDADE. Consoante entendimento firmado pela Súmula 423 do TST, é válida a
previsão extraída de norma coletiva, autorizando a prorrogação da jornada em trabalho
realizado em turno ininterrupto de revezamento. Recurso da reclamada provido, nessa
parte. (TRT18, RO - 0010213-79.2014.5.18.0121, Rel. PLATON TEIXEIRA DE AZEVEDO
FILHO, 2ª TURMA, 28/07/2014). In sitio do TRT/18ª R./Jurisprudências. Destaque nosso.

Processo originário da Vara do Trabalho de Jataí – Goiás, RTOrd –


0146400.03.2009.5.18.0111 - partes: Arlan Aparecido de Souza x Louis Dreyfus
Commodities Brasil. S.A e outro:

DOCUMENTO: Acórdão do Processo RO - 0000829-05.2013.5.18.0129


PROCESSO: RO - 0000829-05.2013.5.18.0129 || ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA ||
DECISÃO: 07/03/2014
RELATOR(A): EUGÊNIO JOSÉ CESÁRIO ROSA

OBS: EMENTA EXTRAÍDA AUTOMATICAMENTE:


HORAS EXTRAS. TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. CONVENÇÃO
COLETIVA DE TRABALHO. No trabalho em turnos ininterruptos de revezamento, sendo
estabelecida jornada superior a seis horas por meio de regular negociação coletiva, os
empregados que trabalharem nesta situação não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª
horas como extras, nos termos do disposto na Súmula nº 423 do TST. (TRT18, RO -
0000829-05.2013.5.18.0129, Rel. EUGÊNIO JOSÉ CESÁRIO ROSA, 1ª TURMA, 07/03/2014)
In sitio do TRT/18ª R./Jurisprudências. Destaque nosso.

Ainda, neste sentido a decisão do Egrégio TRT/18ª Região nos


autos: RO – 0011300-12.2013.5.18.0121.

Nesse contexto, a jornada do Reclamante a que estava sujeito,


devidamente prevista pela Convenção Coletiva de Trabalho firmado entre os Sindicatos da
Categoria, é regular devendo ser mantida, o que conduz necessariamente ao indeferimento do
pedido de pagamento da 7ª e 8ª horas como extras. Requer-se, pois a improcedência do
pedido.

Por outro lado, a prestação de horas extras depende, sempre, de prova


firme e conclusiva, descabendo diferenças a esse título, se o Autor não lograr demonstrar o
fato constitutivo do direito alegado.

Constatam-se por simples análise dos controles de ponto que estes


indicam sensíveis variações nos horários de entrada e saída, assim, é necessária a
demonstração do fato constitutivo do direito, a cargo do Autor (arts. 818, da CLT e 333, I, do
CPC). Como a prova documental retrata a sobrejornada e o pagamento de horas extras,
compete ao Reclamante comprovar que os valores pagos estavam aquém do efetivamente
devido.

Comungando com o expendido, os arestos:

Endereço: Rua Leo Lince nº 59, Qd 59, Parte do Lote 24 - Setor Santa Maria - Jataí-GO. 12
Telefax: (64)-3631-3083 e Fone/Celular: (64)-9988-1680. CEP: 75800-064.
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129000003425 – HORAS EXTRAS – CARTÕES DE PONTO JUNTADOS PELA RECLAMADA
– ÔNUS DA PROVA – Juntados pela Reclamada cartões de ponto comprobatórios de
início e término da jornada, inclusive com indicação de labor extraordinário, e
demonstrado o respectivo pagamento, cabe ao reclamante provar a desvalia dos
referidos documentos ou apontar eventuais diferenças ou discrepâncias nos valores
pagos. Em não se desincumbindo do ônus processual, não há falar em diferenças de
horas extras. (TRT 18ª R. – RO 0115000-51.2009.5.18.0052 – Rel. Des. Des. Breno Medeiros
– DJe 22.03.2010 – p. 23) (Ementas no mesmo sentido). In Juris Síntese IOB-Informatizado.
Destaque nosso.

119000003889 – HORAS EXTRAS – DIFERENÇAS – ÔNUS DE PROVAR QUE TRABALHOU


EM HORAS EXTRAS ALÉM DO QUE RECEBEU – Tendo em vista os cartões de ponto
apresentados pela reclamada e o fato dos contracheques registrarem o pagamento de
horas extras, cabia ao reclamante demonstrar que trabalhou em horário extraordinário
além do que recebeu, mas, desse ônus ele não se desincumbiu. (TRT 8ª R. – RO
0162800-14.2008.5.08.0206 – Rel. Des. Fed. Eliziário Bentes – DJe 22.03.2010 – p. 39) In
Juris Síntese IOB-Informatizado. Destaque nosso.

Demonstrando a Reclamada por meio de prova incontestável, a validade


da jornada de trabalho de 8h00min diárias, por meio das convenções coletivas firmadas entre
os sindicatos das partes litigantes; e que o Reclamante recebeu pelo labor extraordinário e
seus reflexos nas demais verbas, inclusive em dias destinados a repousos, tem-se por
improcedente o pedido de pagamento de horas extras e reflexos sobre D.S.R. e de ambos em
férias + 1/3, 13º salários, FGTS + 40% e verbas rescisórias (aviso, férias + 1/3, 13º salário e
multa 40% FGTS). Bate-se pela improcedência do pedido.

5.0 - TÓPICO – DO INTERVALO PARA REFEIÇÃO E


DESCANSO
Alega o Reclamante usufruía apenas de 30 minutos de intervalo para
refeição e descanso, contrariando o disposto no artigo 71 da CLT. Que tal procedimento fere
princípios de ordem pública que regem a saúde e higiene do trabalhador. Por tais razões, o
artigo 71 da CLT, e a Jurisprudência firmou questão no sentido, de ser devido as horas
intervalares. Dessa forma, com fulcro no § 4º do art. 71 da CLT e Súmula 437, inciso IV do
Colendo TST, requer o pagamento da hora de intervalo, na integralidade, com acréscimo
convencional, bem como reflexos em D.S.R. e de ambos em férias + 1/3, 13º salários, FGTS e
verbas rescisórias (aviso, saldo salário, 13º, férias + 1/3 e multa 40% FGTS).

Não prospera a pretensão obreira.

A jornada de trabalho exercida pelo Reclamante era integralmente


consignada nos cartões de pontos, e sobrepondo horas extras trabalhadas, e labor em dias de
feriados eram devidamente pagos conforme se infere dos demonstrativos de pagamento de
salários.

O Reclamante durante e o contrato de trabalho cumpriu jornada de


trabalho legal de 44 horas semanais, nos turnos:

- Das 7h30min as 17h30min de segunda a sexta-feira, com intervalo de 1h12min de almoço e


descanso; sábado compensado, com folgas aos domingos e feriados;
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- Turno A - Das 7h00min às 15h20min; com 1h00min para descanso e alimentação no sistema
6x2;

- Turno B – Das 15h20min às 23h28min; com 1h00min para descanso e alimentação no


sistema 6x2;

- Turno C - Das 23h30min às 7h00min, com 1h00min para descanso e alimentação no sistema
6x2; segundo se apura nos espelhos de ponto colacionados aos autos.

Constatam-se por simples análise dos controles de ponto que estes


indicam sensíveis variações nos horários de entrada, intervalo para descanso de 1h12min e
depois de 1h00min e saída, assim, é necessária a demonstração do fato constitutivo do
direito, a cargo do autor (arts. 818, da CLT e 333, I, do CPC). Como a prova documental retrata
a sobrejornada e o pagamento de horas extras, compete ao Reclamante comprovar que os
valores pagos estavam aquém do efetivamente devido, e a falta de validade dos documentos
(espelhos de ponto) jungidos aos autos.

A prestação de horas extras depende, sempre, de prova firme e


conclusiva, descabendo diferenças a esse título, se o Autor não lograr demonstrar o fato
constitutivo do seu direito alegado.

Comungando com o expendido, os arestos:

87032544 – CARTÃO-PONTO – VALIDADE – A prova que se revela frágil não tem o condão
de desconstituir os registros de ponto, ainda mais quando eles comportam horários
variados, inclusive com assinalação da sobrejornada. (TRT 12ª R. – RO-V 00538-2004-
017-12-00-2 – (11434/2005) – Florianópolis – 2ª T. – Relª Juíza Sandra Marcia Wambier – J.
02.09.2005) (Ementas no mesmo sentido) In Juris Síntese IOB – Informatizado. Destaque
nosso.

119000003956 JCLT.818 JCPC.333.I JCPC.368 – HORAS EXTRAS – PROVA – ÔNUS – A


simples análise dos controles de ponto indicam sensíveis variações nos horários de
entrada e saída, descartando-se a tese de inversão do ônus da prova (Súmula 338 do
TST). Assim, era necessária a demonstração do fato constitutivo do direito, a cargo do
autor (arts. 818, da CLT e 333, I, do CPC). Como a prova documental retrata a
sobrejornada e o pagamento de horas extras, competia ao reclamante comprovar que os
valores pagos estavam aquém do efetivamente devido, ônus do qual não se
desincumbiu. Além disso, o autor reconheceu serem suas as assinaturas nos cartões de
ponto, atribuindo veracidade à documentação, à luz do art. 368 do CPC. (TRT 8ª R. – RO
0100700-47.2009.5.08.0122 – Relª Desª Fed. Alda Maria de Pinho Couto – DJe 22.03.2010 –
p. 57) In Juris Síntese IOB-Informatizado. Destaque nosso.

Pelo exposto, não são devidas horas intervalares, quando na jornada de


trabalho restar comprovado o gozo do intervalo intrajornada, ou pagas às horas extras
trabalhadas. E mesmo, a partir da data de 16.02.2014 e, quando o Reclamante, fora
dispensado da realização de controle de jornada, em decorrência do cargo de gestão que
ocupava; gozava intervalo de 1h00min diariamente.

Além do que, negado o labor suplementar na proporção declinada na


inicial, cabe ao Autor demonstrar o fato constitutivo de seu suposto direito (CLT, art. 818
c/c NCPC, art. 373, I), de modo que, disso não se desincumbindo, não se afigura possível o
deferimento das horas cobradas. Neste mesmo sentido, é a jurisprudência dominante dos
nossos Tribunais:
Endereço: Rua Leo Lince nº 59, Qd 59, Parte do Lote 24 - Setor Santa Maria - Jataí-GO. 14
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Número do documento: 16062818214824400000013027144
130001033 – RECURSO DE REVISTA – REAJUSTES SALARIAIS – PLANOS ECONÔMICOS
– PRESCRIÇÃO – O empregado tem direito a um reajuste salarial assegurado por
determinada lei enquanto esta estiver em vigor, evidentemente. Assim, dá-se a prescrição total
quando a ação é ajuizada, mesmo na vigência do contrato, mais de cinco anos após a data em
que deveria ser pago o último salário reajustado segundo o sistema da lei revogada. Em
decorrência, reclamada diferença salarial mais de 5 anos após a data em que deveria ser
paga, exsurge a prescrição extintiva. Isso porque, posteriormente a esse mês, já não havia
mais preceito de lei assegurando reajuste por aquele sistema (Orientação Jurisprudencial nº
243 da SBDI-1). HORAS EXTRAS – INTERVALO INTRAJORNADA – ÔNUS DA PROVA –
Cabe ao reclamante provar que não usufruiu de intervalo intrajornada para justificar
pedido de horas extras. Recurso de Revista conhecido e provido. (TST – RR 467793 – 5ª
T. – Rel. Min. João Batista Brito Pereira – DJU 19.04.2002) In Juris Síntese Informatizado.
Destaque nosso.

30070471 – RECURSO DE REVISTA – HORAS EXTRAS – INTERVALO INTRAJORNADA –


ÔNUS DA PROVA – Cabe ao reclamante provar que não usufruiu de intervalo
intrajornada, para justificar pedido de horas extras decorrentes do trabalho sem acordo de
compensação. Revista parcialmente conhecida e provida. (TST – RR. 737769 – 5ª T. – Rel.
Min. João Batista Brito Pereira – DJU 08.02.2002) In Juris Síntese Informatizado. Destaque
nosso.

DOCUMENTO: Acórdão do Processo RO‐0001119-62.2012.5.18.0191


PROCESSO: RO‐0001119-62.2012.5.18.0191 || ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA ||
DECISÃO: 11/09/2013
RELATOR(A): EUGÊNIO JOSÉ CESÁRIO ROSA || VT DE ORIGEM: VARA DO TRABALHO
DE MINEIROS-GO

EMENTA: HORAS EXTRAS. INTERVALO INTRAJORNADA. SUPRESSÃO PARCIAL OU


TOTAL. ÔNUS DA PROVA. No diapasão do § 4º, do art. 71, cc. art. 818, CLT, exibindo a
reclamada os registros de jornada com os intervalos pré-assinalados, cabe ao reclamante a
contraprova do fato constitutivo da postulação, a saber, o alegado trabalho durante o
intervalo ou seu gozo parcial em razão do trabalho. Revelando-se frágil a contraprova
produzida, empresta-se validade aos horários registrados nos controles de ponto.
(TRT18, RO‐0001119-62.2012.5.18.0191, Rel. EUGÊNIO JOSÉ CESÁRIO ROSA, 1ª TURMA,
11/09/2013) In sítio do TRT/18ª R/Jurisprudência. Destaque nosso.

DOCUMENTO: Acórdão do Processo RO‐0002072-96.2012.5.18.0006


PROCESSO: RO‐0002072-96.2012.5.18.0006 || ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA ||
DECISÃO: 16/08/2013
RELATOR(A): DANIEL VIANA JÚNIOR || VT DE ORIGEM: SEXTA VARA DO TRABALHO DE
GOIÂNIA-GO

EMENTA: INTERVALO INTRAJORNADA. ÔNUS DA PROVA. Nos termos do art. 818 da CLT
e 333, I, do CPC, compete ao reclamante o ônus de comprovar a não concessão, total ou
parcial, do intervalo intrajornada mínimo previsto no caput do art. 71 da CLT, por ser fato
constitutivo do direito pleiteado. Estando a prova oral dividida quanto ao tema, decide-se a
lide em desfavor de quem detinha o ônus da prova, não havendo, pois, falar-se em pagamento
do período correspondente. (TRT18, RO‐0002072-96.2012.5.18.0006, Rel. DANIEL VIANA
JÚNIOR, 2ª TURMA, 16/08/2013) In sítio do TRT/18ª R/Jurisprudência. Destaque nosso.

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136027616 – JORNADA DE TRABALHO – ÔNUS DA PROVA – Consoante o disposto no
art. 818 da CLT, cada parte deve provar o fato constitutivo do seu direito. Assim, no
momento em que o empregado ajuíza uma reclamação trabalhista objetivando a condenação
de seu empregador ao pagamento de horas extras, atrai para si o ônus de provar que
laborava além da jornada diária. Não conseguindo o autor se desincumbir do ônus que
era seu, não há como deferir as horas extras pleiteadas. (TRT 10ª R. – RO 00792-2005-
008-10-00-1 – 1ª T. – Rel. Juiz Pedro Luis Vicentin Foltran – J. 02.08.2006) JCLT.818 In Juris
Síntese IOB – Informatizado. Destaque nosso.

Não sendo devidas as horas intervalares vindicadas, consequentemente,


improcede a pretensão alinhavada; e via de consequência seus reflexos em D.S.R. e de
ambos em férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (aviso, saldo salário, 13º, férias
+ 1/3 e multa 40% FGTS). Requer-se o indeferimento do pedido.

6.0 - TÓPICO – HORAS EXTRAS - REUNIÕES


Sustenta o Reclamante, por pelo menos três vezes ao mês, era
convocado para participar de reuniões com duração média de duas horas. Que as
convocações estão comprovadas pelos e-mails anexados a esta petição; lembrando que
durante estes encontros, permanecia inteiramente à disposição da reclamada, motivo este que
justifica o pagamento das horas extras. Requerendo a juntada dos “DDS – DIÁLOGO DIÁRIO
DE SEGURANÇA”, que são os registros dos horários de reuniões realizadas. Que
configurando o trabalho em tais condições, através da análise de cartões de ponto, são
devidas as 06 horas extras mensais pretendidas com reflexos em D.S.R. e de ambos em férias
+ 1/3, 13º salários, FGTS + 40% e verbas rescisórias (aviso, férias + 1/3, 13º salário e multa
40% FGTS).

Sem razão o Reclamante.

A jornada de trabalho exercida pelo Reclamante era integralmente


consignada nos cartões de pontos (fato admitido pelo Reclamante, que requer a apuração
das horas extras: “através da análise de cartões de ponto”), e sobrepondo horas extras
trabalhadas, e labor em dias de feriados eram devidamente pagos conforme se infere dos
demonstrativos de pagamento de salários.

O Reclamante durante e o contrato de trabalho cumpriu jornada de


trabalho legal de 44 horas semanais, nos turnos:

- Das 7h30min as 17h30min de segunda a sexta-feira, com intervalo de 1h12min de almoço e


descanso; sábado compensado, com folgas aos domingos e feriados;

- Turno A - Das 7h00min às 15h20min; com 1h00min para descanso e alimentação no sistema
6x2;

- Turno B – Das 15h20min às 23h28min; com 1h00min para descanso e alimentação no


sistema 6x2;
- Turno C - Das 23h30min às 7h00min, com 1h00min para descanso e alimentação no sistema
6x2; segundo se apura nos espelhos de ponto colacionados aos autos.

E, segundo se comprova pelos e-mails, as convocações para as


reuniões e a realização destas; assim como as DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA,
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se davam dentro do horário normal de trabalho, no desempenho das atribuições inerentes a
função do Reclamante, devidamente registradas nos espelhos de pontos. Da mesma forma, a
partir da data de 16.02.2014, quando o Reclamante, fora dispensado da realização de controle
de jornada, em decorrência do cargo de gestão que ocupava; as reuniões e DDS – DIÁLOGO
DIÁRIO DE SEGURANÇA era realizado dentro da jornada de trabalho do Reclamante.

A prova documental retrata a sobrejornada e o pagamento de horas


extras, compete ao Reclamante comprovar que os valores pagos estavam aquém do
efetivamente devido, e a falta de validade dos documentos (espelhos de ponto) jungidos aos
autos, cujo ônus da prova está a cargo do autor (arts. 818, da CLT e 373, I, do NCPC).

Comungando com o entendimento, os arestos:

HORAS EXTRAS. ÔNUS DA PROVA. Uma vez apresentados os cartões de ponto


contendo registros de horários variáveis, sem indícios de fraude, ao reclamante
competia o ônus de provar suas alegações, encargo do qual não se desvencilhou,
restando, assim, indevidos os pedidos. (Inteligência do art. 818 da CLT).   (TRT18,
RO - 0011006-78.2014.5.18.0101, Rel. IARA TEIXEIRA RIOS, 4ª TURMA, 04/03/2016) In sítio
do TRT/18ª R/Jurisprudência. Destaque nosso.

EMENTA : HORAS EXTRAS. ÔNUS DA PROVA. Tendo a empresa trazido aos autos
controles de ponto com registros válidos de início e término da jornada, bem como
contracheques demonstrando a existência de pagamentos a título de horas extras, cabia
ao demandante o ônus de indicar, ao menos por amostragem, diferenças em seu favor,
conforme regra do artigo 818 da CLT. Recurso do reclamante a que se nega provimento.
    (TRT18, RO - 0010383-27.2015.5.18.0053, Rel. MARILDA JUNGMANN
GONCALVES DAHER, TRIBUNAL PLENO, 29/02/2016) In sítio do TRT/18ª R/Jurisprudência.
Destaque nosso.

Bate-se pela improcedência do pedido.

7.0 - TÓPICO – ADICIONAL NOTURNO – APLICAÇÃO DA


SÚMULA 60 DO TST
Não prospera a pretensão obreira inserta neste tópico, porquanto a
Reclamada pagou o adicional noturno durante todas as horas noturnas laboradas no período
de vínculo empregatício, segundo se comprovam pelos espelhos de ponto e contracheques.

Demonstram ainda, por simples leitura nos documentos que referida


verba foi integralizada para fins de cálculos das horas extras, DSR, férias + 1/3, 13º salários,
FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias + 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS).

Observa-se que o FGTS sempre fora recolhido considerando a totalidade


da remuneração auferida mensalmente pelo Reclamante. O 13º salário e as férias + 1/3 eram
pagos, tomando por base as médias das verbas recebidas. O cálculo das horas extras e DSR
eram feitos considerando os adicionais de periculosidade e noturno auferidos.

Diante do exposto, improcede o pedido exordial. Requer, por


conseguinte, sua improcedência.
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8.0 - TÓPICO – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE PAGO –
REFLEXOS
Não prospera a pretensão obreira inserta neste tópico, porquanto a
Reclamada pagou os reflexos do adicional de periculosidade em todas as verbas recebidas
pelo Obreiro, sejam: horas extras e DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS + 40% e verbas
rescisórias.

Demonstram por simples leitura nos documentos: demonstrativos


pagamentos de salários, TRCT, Extrato FGTS que referida verba foi integralizada para fins de
cálculos das horas extras, DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso,
férias + 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS).

Observa-se que o FGTS sempre fora recolhido considerando a totalidade


da remuneração auferida mensalmente pelo Reclamante. O 13º salário e as férias + 1/3 eram
pagos, tomando por base as médias das verbas recebidas. O cálculo das horas extras e DSR
eram feitos considerando os adicionais de periculosidade e noturno auferidos.

Diante do exposto, improcede o pedido exordial. Requer, por


conseguinte, sua improcedência.

9.0 - TÓPICO – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS


Não vigorando o princípio de sucumbência processual na Justiça do
Trabalho, a verba honorária fica condicionada ao preenchimento das condições estatuídas nas
leis regulamentares da assistência judiciária. O art. 133 da Constituição Federal não é
autoaplicável, não atingindo o "jus postulandi" previsto no art. 791 da CLT, princípio singular do
processo trabalhista.

A exigência legal para que se defiram honorários advocatícios nessa


Justiça Especializada impõe, além da sucumbência, estar o Empregado assistido pelo sindicato
de classe e não possuir condições de arcar com as despesas processuais. Assim, não tendo o
Reclamante, demonstrado encontrar-se devidamente assistido pelo sindicato da categoria,
indevido o pagamento de honorários advocatícios.

A questão atinente aos honorários advocatícios na Justiça do Trabalho,


embora também seja regido pela Lei nº 5.584/70, não se restringe ao valor salarial percebido,
exigindo ainda o preenchimento de outro requisito, qual seja, de que o obreiro esteja assistido
pelo seu sindicato, conforme entendimento cristalizado na Súmula nº 219 do col. TST. In casu,
o Reclamante não se encontra assistido pelo sindicato da sua categoria profissional, tendo
contratado advogada particular para defendê-la na causa, razão pela qual, não estando
satisfeitos os requisitos exigidos pela aludida Súmula, deve ser indeferido o pedido.

A condenação ao pagamento da verba honorária na Justiça do Trabalho


exige o cumprimento dos requisitos da Lei nº 5.584/1970, ainda que se considerem as recentes
alterações introduzidas no Código Civil. Os artigos 389, 402 e 404 do novo Código Civil não
têm o alcance de consagrar o princípio da sucumbência no processo do trabalho,
representando uma indenização de direito material com vistas a recompor o patrimônio do
lesionado. Os artigos 8º e 769 da Consolidação das Leis do Trabalho admitem a aplicação
subsidiária do direito comum apenas nas hipóteses de omissão e de compatibilidade com os
princípios e normas trabalhistas, não sendo o caso dos honorários advocatícios diante das
normas que vigoram nesta Justiça Especializada a respeito da matéria.

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Assim sendo, constata-se ser incabível, na Justiça do Trabalho, a
condenação em honorários advocatícios, quando ausentes os requisitos exigidos pela Lei
5584/70 e Súmula 219 do TST. Dispõe a Súmula 219 do TST:

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. (alterada a redação do item I e acrescidos


os itens IV a VI na sessão do Tribunal Pleno realizada em 15.3.2016)

I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios não


decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte, concomitantemente: a)
estar assistida por sindicato da categoria profissional; b) comprovar a percepção de salário
inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe
permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família (art.14, § 1º, da
Lei nº 5.584/1970). (ex-OJ nº 305 da SBDI-I).

II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no


processo trabalhista.

III – São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como
substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego.

IV – Na ação rescisória e nas lides que não derivem de relação de emprego, a


responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatícios da sucumbência
submete-se à disciplina do Código de Processo Civil (arts. 85, 86, 87 e 90).

V – Em caso de assistência judiciária sindical ou de substituição processual sindical,


excetuados os processos em que a Fazenda Pública for parte, os honorários
advocatícios são devidos entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o
valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo,
sobre o valor atualizado da causa (CPC de 2015, art. 85, § 2º).

VI - Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, aplicar-se-ão os percentuais


específicos de honorários advocatícios contemplados no Código de Processo Civil.

Seguindo o entendimento sumulado, os arestos:

103000064328 – RECURSO DE REVISTA – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – "Na Justiça


do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nunca superiores
a 15% (quinze por cento), não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepção de
salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que
não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família".
Hipótese de incidência da Súmula nº 219, item I, do Tribunal Superior do Trabalho.
Constatada, no presente caso, a ausência de assistência sindical, exclui-se da
condenação o pagamento da parcela. Recurso de revista conhecido e provido. (TST – RR
621/2008-658-09-00 – Rel. Min. Lelio Bentes Corrêa – DJe 12.03.2010 – p. 431) (Ementas no
mesmo sentido). In Juris Síntese – IOB Informatizado. Destaque nosso.

114000014703 – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – REQUISITOS JUSTIÇA DO TRABALHO –


"Na Justiça do Trabalho, o deferimento de honorários advocatícios sujeita-se à
constatação da ocorrência concomitante de dois requisitos: o benefício da justiça
gratuita e a assistência por sindicato". Aplicação da Orientação Jurisprudencial nº 305 da
SDI-I do c. TST. (TRT 3ª R. – RO 1896/2008-060-03-00.7 – Rel. Juiz Conv. Fernando A. Viegas
Peixoto – DJe 25.03.2010 – p. 54) In Juris Síntese – IOB Informatizado. Destaque nosso.

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Á vista do exposto, os honorários somente são devidos quando satisfeita
a hipótese contemplada pela Lei 5.584/70 que os viabiliza quando o postulante do benefício
estiver assistido pelo sindicado da categoria e encontrar-se em situação econômica que não
lhe permita demandar sem prejuízo do seu sustento ou de sua família (Súmula 219 do TST), o
que não é o caso dos autos. Deste modo deve o pleito de honorários advocatícios ser julgado
improcedente. É o que se requer.

V- DIANTE DO EXPOSTO,
Não padecem dúvidas de que o Reclamante não faz jus às verbas
pleiteadas; contudo, apenas por cautela e para satisfazer o Princípio da Eventualidade e
Especificação, passa a Reclamada rechaçar os pedidos postulados na inicial pelo Reclamante;
contestando a Reclamada, pedido por pedido, a saber:

- Juntada aos autos os demonstrativos de pagamentos mensais, os controles de jornada


de trabalho, bem como os comprovantes dos depósitos do FGTS e dos recolhimentos
previdenciários, relativos ao reclamante, sob as penas do artigo 400 do CPC – os
documentos oriundos do contrato de trabalho estão sendo juntados aos autos com a defesa.

- Horas extras e reflexos – minutos que antecedem e sucedem a jornada conforme item
“A” do tópico jornada de trabalho - pelas razões reportadas no item IV subitem 3.0 desta
peça defensória, o pedido é improcedente. E se inexistirem horas extras a serem pagas e
tendo a Reclamada, efetuado pagamento dos reflexos das horas extras nas demais verbas
durante o pacto laboral, consequentemente os reflexos vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º
salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias + 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS), são
indevidos, considerando que o acessório segue a mesma sorte do pleito principal. Requer-se o
indeferimento do pedido.

- Horas extras e reflexos – turnos de revezamento – 6ª ou 7ª (07:20) ou, em último caso,


8ª horas trabalhadas, conforme item “B” do tópico jornada de trabalho – pelas razões
reportadas no item IV subitem 4.0 desta peça defensória, o pedido é improcedente. E se
inexistirem horas extras a serem pagas e tendo a Reclamada, efetuado pagamento dos
reflexos das horas extras nas demais verbas durante o pacto laboral, consequentemente os
reflexos vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias
+ 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS), são indevidos, considerando que o acessório segue a
mesma sorte do pleito principal. Requer-se o indeferimento do pedido.

- Horas extras e reflexos provenientes do intervalo para refeição não concedido nos
termos do art. 71 da CLT, conforme item “C” do tópico jornada de trabalho – pelas razões
reportadas no item IV subitem 5.0 desta peça defensória, o pedido é improcedente. E se
inexistirem horas extras a serem pagas e tendo a Reclamada, efetuado pagamento dos
reflexos das horas extras nas demais verbas durante o pacto laboral, consequentemente os
reflexos vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias
+ 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS), são indevidos, considerando que o acessório segue a
mesma sorte do pleito principal. Requer-se o indeferimento do pedido.

- Horas extras e reflexos – reuniões - conforme item “D” do tópico jornada de trabalho –
pelas razões reportadas no item IV subitem 6.0 desta peça defensória, o pedido é
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improcedente. E se inexistirem horas extras a serem pagas e tendo a Reclamada, efetuado
pagamento dos reflexos das horas extras nas demais verbas durante o pacto laboral,
consequentemente os reflexos vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas
rescisórias (Aviso, férias + 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS), são indevidos, considerando
que o acessório segue a mesma sorte do pleito principal. Requer-se o indeferimento do pedido.

- Diferenças de adicional noturno e reflexos, conforme item “E” do tópico jornada de


trabalho - pelas razões reportadas no item IV subitem 7.0 desta peça defensória, o pedido é
improcedente. E se inexistirem pagamentos serem feitos, consequentemente os reflexos
vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias + 1/3,
13º salário e multa 40% FGTS), são indevidos, considerando que o acessório segue a mesma
sorte do pleito principal. Requer-se o indeferimento do pedido.

- Reflexos do adicional de periculosidade conforme item “F” do tópico jornada de


trabalho – pelas razões reportadas no item IV subitem 8.0 desta peça defensória, o pedido é
improcedente. E se inexistirem pagamentos serem feitos, consequentemente os reflexos
vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias + 1/3,
13º salário e multa 40% FGTS), são indevidos, considerando que o acessório segue a mesma
sorte do pleito principal. Requer-se o indeferimento do pedido.

- Reconhecimento da base de cálculo na maior remuneração, conforme Súmula nº 264 do


TST, acrescidas dos adicionais previstos nos instrumentos normativos ou praticados pela
reclamada, desde que mais benéficos, com reflexos nos DSR’s e feriados, os quais somados
às horas extras, deverão integralizar a base de cálculo de férias mais 1/3, 13º salário, aviso
prévio e FGTS mais 40% - Impugna-se a pretensão do Obreiro, porquanto, havendo
condenação da Reclamada, o que se admite a título de argumentação, deve se embasar no
salário básico, em conformidade com a evolução salarial do Obreiro acostada aos autos.

- Honorários advocatícios – Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de


honorários advocatícios não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte,
simultaneamente estar assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a
percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação
econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva
família, conforme disposto na Súmula 219 do TST, in verbis:

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. (alterada a redação do item I e acrescidos


os itens IV a VI na sessão do Tribunal Pleno realizada em 15.3.2016)

I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios não


decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte, concomitantemente: a)
estar assistida por sindicato da categoria profissional; b) comprovar a percepção de salário
inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe
permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família (art.14, § 1º, da
Lei nº 5.584/1970). (ex-OJ nº 305 da SBDI-I).

II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no


processo trabalhista.

III – São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como
substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego.

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IV – Na ação rescisória e nas lides que não derivem de relação de emprego, a
responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatícios da sucumbência
submete-se à disciplina do Código de Processo Civil (arts. 85, 86, 87 e 90).

V – Em caso de assistência judiciária sindical ou de substituição processual sindical,


excetuados os processos em que a Fazenda Pública for parte, os honorários
advocatícios são devidos entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o
valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo,
sobre o valor atualizado da causa (CPC de 2015, art. 85, § 2º).

VI - Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, aplicar-se-ão os percentuais


específicos de honorários advocatícios contemplados no Código de Processo Civil.

Não estando presentes às hipóteses previstas na Súmula 219 do TST,


improcede o pedido de honorários advocatícios.

- Utilização dos índices do INPC para atualização monetária das parcelas constantes do
pedido, diante das declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal,
na ADI n.º 4357, do uso da TR como fator de atualização monetária - O índice de correção
monetária utilizado na Justiça do Trabalho é a TR diária, nos exatos termos da Lei nº 6.899/81
e do artigo 39 da Lei nº 8.177/91, motivo pelo qual não há que se falar em atualização com
base no INPC. Improcede.

Neste sentido, o julgado do Egrégio TRT/18ª R.:

DOCUMENTO: Acórdão do Processo RO - 0010165-28.2014.5.18.0281


PROCESSO: RO - 0010165-28.2014.5.18.0281 || ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA ||
DECISÃO: 10/08/2015
RELATOR(A): GERALDO RODRIGUES DO NASCIMENTO

OBS: EMENTA EXTRAÍDA AUTOMATICAMENTE:


EMENTA: CORREÇÃO MONETÁRIA. TAXA INPC. INAPLICÁVEL. A atualização monetária
dos créditos nesta Especializada é realizada na forma prevista no art. 39 da Lei 8.177/91
c/c a Súmula nº 381 do Col. TST. Recurso patronal provido, no particular. (TRT18, RO -
0010165-28.2014.5.18.0281, Rel. GERALDO RODRIGUES DO NASCIMENTO, 1ª TURMA,
10/08/2015) In sitio do RTR/18ª R/Jurisprudências. Destaque nosso.

- Benesses da gratuidade da Justiça - Ao teor do artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição


Federal, a assistência judiciária somente será concedida a quem comprovar, satisfatoriamente,
a insuficiência de recursos. O Reclamante não fez prova e nem demonstrou nos autos sua
insuficiência e impossibilidade de custear as despesas processuais. Deste modo improcede a
pretensão do obreiro.

A Reclamada provará o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidas, notadamente depoimento pessoal do Reclamante, que desde já fica requerido,
testemunhal, documental, pericial, inspeção, indícios, presunção e outras que forem
necessárias ao esclarecimento do feito.

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MM. Juiz, restou demonstrado à total improcedência do pedido exordial.
Outrossim, por cautela, que o caso requer, ocorrendo eventuais deferimentos, de alguma
diferença que seja mediante a Compensação em favor da Reclamada dos valores pagos ao
Reclamante pela Reclamada comprovados nos autos pelos documentos acostados e no
decorrer da fase de liquidação da sentença, ao teor do que dispõe as Súmulas 18 e 48 do TST.

VI - IMPUGNAÇÃO DOCUMENTOS.
Docs. Id–e58ef56; Id–a842d24; Id–caad32c; Id-1fe1459 – Impugnam-se os documentos,
porquanto e-mails que não comprovam o labor do Reclamante sob a subordinação do Sr.
Vagner Pereira da Silva, sem poderes de gestão na sua função de Supervisor de Turno
Produção. Referidos documentos comprovam que na Reclamada, as comunicações são
direcionadas a vários setores para perfeita integração entre todos os colaboradores. Destarte
os documentos coligidos são imprestáveis como meios de provas para o fim colimado.
Impugnam-se.

Docs. Id-44f4e08; Id-d714e7f; c34b76b; Id-4533940; Id-926c49f – trata-se de CCT firmadas


entre Sindicato Trabalhadores Ind. de Alimentação de Itumbiara, e o Sindicato das Indústrias da
Alimentação do Estado de Goiás, que não se aplicam nos contratos de trabalhos celebrados entre a
Reclamada e seus colaboradores, porquanto possui ACORDO COLETIVO DE TRABALHO (docs.
juntos) firmado entre a Reclamada e o SINDICATO TRABALHADORES IND DE ALIMENTACAO
DE ITUMBIARA – representante sindical dos trabalhadores. Impugnam-se.

VII - REQUERIMENTOS DA RECLAMADA.


A) Seja autorizado, sobre eventual e remota condenação, desconto das
contribuições previdenciárias, inclusive do empregado, devendo sua parte ser abatida de seu
crédito, na forma do art. 68 e 69 do Decreto n. 738, de 28.01.93.

B) Ad eventum, requer sejam os valores apurados em regular execução


de sentença, via liquidação legal, já que as proporcionalidades das verbas ficam impugnadas,
seja a correção monetária apurada pela época própria, ou seja, a partir do mês subseqüente ao
da prestação dos serviços, a teor da Orientação Jurisprudencial nº 124, do C.TST., e juros de
mora pro-rata-die a partir do ajuizamento da ação, bem como os abatimentos compensatórios
em relação aos títulos já quitados.

C) Requer, ainda, na eventualidade de condenação da Reclamada ao


pagamento das verbas postuladas na exordial, no todo ou em parte, sejam adotados, para
cálculo do valor da condenação, os critérios de freqüência efetiva (somente os dias
trabalhados), descontando-se férias e outros afastamentos, bem como a correta evolução
salarial do Reclamante.

Ex positis, in tribus verbis, requer seja a presente Reclamatória julgada


totalmente improcedente, com a condenação do Reclamante no pagamento das custas
processuais, honorários advocatícios e demais cominações legais. Termos que, de Jataí(GO)
p/ Itumbiara(GO), aos 28 de junho de 2016, espera deferimento.

Mário Ibrahim do Prado. Simone Sousa Prado.


Advº. OAB/GO 11.540. Advª. OAB/GO 11.541.
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ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0010656-56.2016.5.18.0122
AUTOR: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA
RÉU(RÉ): LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL S.A.

Em 29 de junho de 2016, na sala de sessões da MM. 2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA/GO, sob


a direção do Exmo. Juiz RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE, realizou-se audiência relativa ao
processo identificado em epígrafe.

Às 08h15min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo. Juiz do Trabalho, apregoadas as


partes.

Presente o autor, acompanhado da advogada, Dra. JAQUELLINE SOBREIRA SARAMAGO


MORAES, OAB nº 118242/MG.

Presente o preposto do(a) réu(ré), Sr(a). POLIANE SILVA LEMES MOREIRA,


acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). MARIO IBRAHIM DO PRADO, OAB nº 11540/GO.

CONCILIAÇÃO INICIAL REJEITADA.

Verifica-se na inicial, ajuizada a partir da vigência do NCPC, que foi apresentado à causa um
valor genérico, ainda que superior a 40 (quarenta) salários mínimos – critério estabelecido para a
definição do rito processal –, não sendo realizada, todavia, a liquidação exata de todos os pedidos.

Ocorre que a edição da Lei 13.105/15 apenas plasmou no âmbito infraconstitucional princípios
caros ao ordenamento pátrio, de assento constitucional, como o do contraditório EFETIVO e o da ampla
defesa, impondo-se a correta indicação dos valores postulados, forma de: a) estabelecer os limites do
pedido e de consequência, b) assegurar o contraditório em sua concepção material, c) estabelecendo os
parâmetros da definição judicial; d) assegurar, de forma leal, o conhecimento do rito processual no qual o
processo deve tramitar. Ademais disso, o valor da causa importa ainda como e) parâmetro da taxa
judiciária f) e também de cominações da má-fé.

A importância desse elemento da petição inicial, aliás, afigura-se de tal importância que a Lei
13.105 expressamente determina ter o Juiz o dever de velar pela observância de tal requisito (art. 292, §
3o: “O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde
ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se
procederá ao recolhimento das custas correspondentes”), tanto, aliás, que nas postulações de reparação de
danos morais deverá ser precisado o valor respectivo (Art. 292: “O valor da causa constará da petição
inicial ou da reconvenção e será: ...V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor
pretendido;”), não se facultando, portanto, postulação genérica.

Ainda que ostente caráter apenas orientador, a IN 39 do Tribunal Superior do Trabalho parece
caminhar nesse sentido, como se vê no art. 3º: “Sem prejuízo de outros, aplicam-se ao Processo do
Trabalho, em face de omissão e compatibilidade, os preceitos do Código de Processo Civil que regulam
os seguintes temas: IV - art. 292, V (valor pretendido na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano
moral); V - art. 292, § 3º (correção de ofício do valor da causa)”.

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Número do documento: 16062908201704900000013031129
Poder-se-ia objetar que impera no processo do trabalho o “princípio da simplicidade”, que
dispensaria tal requisito.

Não obstante a incidência do princípio da simplicidade – embora, pessoalmente, tenha dúvidas


sobre sua existência, a doutrina majoritária o admite –, é certo que tratar-se-ia de princípio haurido da
legislação infraconstitucional e, portanto, em escala normativa, inferior aos princípios constitucionais
acima ressaltado, podendo-se admitir sua incidência tão somente em caso de jus postulandi, por motivos
óbvios.

Deste modo, com a concordância do reclamante, fixa-lhe o prazo de 15 dias à parte autora para
emendar a inicial com vistas à indicação precisa dos respectivos limites financeiros de cada um dos
pedidos, inclusive reflexos, em si e também na base de cálculo de outras parcelas. Caso não haja o
atendimento, sejam os autos conclusos para fins do parágrafo único do artigo 321 do CPC: “Se o autor
não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial”.

Vista à reclamada até o dia 19.07.2016, neste particular.

Considerando que a reclamada apresentou defesa em relação ao remanescente do objeto, por


economia, realiza-se a audiência em sua sequência normal, ressalvado o acima.

Defesa escrita, com documentos.

Vista ao autor, da defesa ora apresentada e da defesa relativa à emenda, até o dia 25.07.2016.

Para realização da INSTRUÇÃO designa-se a data de 11/08/2016, às 14h.

Cientes as partes de que deverão comparecer para depoimento pessoal, sob pena de confissão
(Súmula 74 do col. TST), declarando que trarão espontaneamente suas testemunhas, sob pena de
preclusão.

Audiência encerrada às 08h16min.

A presente ata vale como certidão de comparecimento das pessoas aqui identificadas, para fins
do art. 473, VIII, da CLT, sendo vedado ao empregador o desconto salarial respectivo.

Registre-se que o horário previsto de início da audiência era às 08h10min, sendo sugerido a
chegada com antecedência de 30 minutos para evitar percalços e eventualmente permitir a antecipação.

Em se tratando de processo virtual, as partes ficam dispensadas da assinatura desta ata, assinada
por este Juiz após conferência do texto pelos presentes.

Nada mais.

RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE

Juiz do Trabalho

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE Num. ad1fd7e - Pág. 2
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16062908201704900000013031129
Número do documento: 16062908201704900000013031129
MM. Juiz, segue anexa petição de emenda à exordial.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO GONCALVES DIAS Num. 0b6f4df - Pág. 1
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071316272455100000013337998
Número do documento: 16071316272455100000013337998
GONÇALVES DIAS
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA
E TRABALHISTA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO


DA 2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA - GO

Processo n.º 0010656-56.2016.5.18.0122

LUCIMAR VIEIRA DA SILVA, já qualificado nos autos da


Reclamatória Trabalhista que move em desfavor de LOUIS DREYFUS
COMMODITIES BRASIL S.A. - LDC também já qualificada, no mesmo processo,
em trâmite perante esse r. Juízo e respectiva Secretaria, vem, através de seu
procurador que esta subscreve, EMENDAR a peça de ingresso, nos termos
determinados por Vossa Excelência na audiência realizada no dia 29/06/2016, no
tocante a liquidação dos pedidos passíveis de apuração pecuniária e quantitativa
desde o ajuizamento da ação, nos seguintes termos que se seguem, para que assim
passem a contar:

PEDIDOS

Ante ao exposto, requer:

I. seja esta Reclamatória recebida por esse Meritíssimo Juízo e determinada a


notificação da reclamada dos termos da presente, no endereço mencionado
preambularmente, para comparecer em audiência a ser designada e,
querendo, apresentar defesa, sob pena de revelia e confissão quanto à
matéria de fato;
II. sejam as publicações realizadas EXCLUSIVAMENTE em nome do patrono Dr.

Avenida Cesário Alvim, n.º 3255 – Bairro Brasil – CEP: 38.400-696 - Fone: (034) 3232-8296
Email: goncalvesdias.advprev@hotmail.com
Página 1

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO GONCALVES DIAS Num. 14d7308 - Pág. 1
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Número do documento: 16071316370437100000013338090
GONÇALVES DIAS
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA
E TRABALHISTA

Fernando Gonçalves Dias, devidamente inscrito aos quadros da OAB/GO


29.132 e OAB/MG 95.595, sob pena de nulidade, nos moldes da Súmula
n.º 427 do TST;
III. seja determinado à reclamada que junte aos autos os demonstrativos de
pagamentos mensais, os controles de jornada de trabalho, bem como os
comprovantes dos depósitos do FGTS e dos recolhimentos previdenciários,
relativos ao reclamante, sob as penas do artigo 400 do CPC;
IV. sejam julgados procedente todos os pedidos, para reconhecer condenar a
reclamada a pagar ao reclamante as verbas e parcelas abaixo requeridas,
acrescidas de juros e atualização monetária, admitindo-se a dedução de
valores pagos a idêntico título, desde que devidamente comprovados nos
autos:
a) Horas extras e reflexos – minutos que antecedem e sucedem a jornada -
conforme item “A” do tópico jornada de trabalho – R$50.000,00;
b) Horas extras e reflexos – turnos de revezamento – 6ª ou 7ª (07:20) ou,
em último caso, 8ª horas trabalhadas, conforme item “B” do tópico jornada de
trabalho – R$117.000,00;
c) Horas extras e reflexos provenientes do intervalo para refeição não
concedido nos termos do art. 71 da CLT, conforme item “C” do tópico jornada
de trabalho – R$25.000,00;
d) Horas extras e reflexos – reuniões - conforme item “D” do tópico jornada
de trabalho – R$15.000,00;
e) Diferenças de adicional noturno e reflexos, conforme item “E” do tópico
jornada de trabalho – R$40.000,00;
f) Reflexos do adicional de periculosidade conforme item “F” do tópico
jornada de trabalho – R$8.000,00;
g) Os itens “a a f” do rol de pedidos deverão ser apurados com base na maior
remuneração, conforme Súmula nº 264 do TST, acrescidas dos adicionais
previstos nos instrumentos normativos ou praticados pela reclamada, desde
que mais benéficos, com reflexos nos DSR’s e feriados, os quais somados às
horas extras, deverão integralizar a base de cálculo de férias mais 1/3, 13º
Avenida Cesário Alvim, n.º 3255 – Bairro Brasil – CEP: 38.400-696 - Fone: (034) 3232-8296
Email: goncalvesdias.advprev@hotmail.com
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Número do documento: 16071316370437100000013338090
GONÇALVES DIAS
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA
E TRABALHISTA

salário, aviso prévio e FGTS mais 40% (base de cálculo a ser utilizada na
apuração, cujos valores dos reflexos já estão computados, a título
pecuniário e quantitativo, nos valores apurados nos itens “a” a “f” do
rol de pedidos);
h) Honorários Advocatícios sucumbenciais e contratuais/obrigacionais a ser
apurados sobre o valor total da condenação;
V. em caso de deferimento das verbas ora pleiteadas e determinação de se
realizar descontos fiscais e previdenciários, requer que para o primeiro seja
observado o princípio da progressividade do débito, previsto na C.F. (NOS
MOLDES NA INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB N° 1127 de 07/02/2011,
publicada no Diário Oficial da União, em 08/02/2011), e para o
segundo o teto máximo mensal previsto na legislação para cada época
própria;
VI. seja determinada a utilização dos índices do INPC para atualização monetária
das parcelas constantes do pedido, diante das declaração de
inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, na ADI n.º 4357, do uso
da TR como fator de atualização monetária;
VII. sejam-lhe concedidos os benefícios da Justiça gratuita, vez que é pobre,
nos termos do artigo 1º da Lei n.º 7.115/83, não podendo arcar com
eventuais custas e despesas processuais, sem prejuízo do próprio sustento e
de sua família.

O(a) advogado(a) a que esta subscreve declara a autenticidade


de todas as cópias de documentos anexas a esta peça exordial, nos termos do artigo
830 da CLT, com redação determinada pela Lei n.º 11.925, de 17.04.2009.

Provará o alegado por todos os meios de provas em direito


admitidos, notadamente pelo depoimento pessoal do representante legal da
reclamada, por prova testemunhal, documental, pericial e demais que se
fizerem necessárias, o que desde já requer.

Avenida Cesário Alvim, n.º 3255 – Bairro Brasil – CEP: 38.400-696 - Fone: (034) 3232-8296
Email: goncalvesdias.advprev@hotmail.com
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GONÇALVES DIAS
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA
E TRABALHISTA

Dá-se à presente causa o valor de R$255.000,00 (duzentos


e cinquenta e cinco mil reais).

Esclarece que, em audiência inaugural, a reclamada já fora


intimada a se manifestar quanto o advento da referida emenda à inicial.

No mais, reporta-se fatos e fundamentos constantes da inicial.

Nesses termos, respeitosamente, pede deferimento.

Uberlândia-MG, 13 de Julho de 2016.

Fernando Gonçalves Dias


OAB/GO 29.132
OAB/MG 95.595

Avenida Cesário Alvim, n.º 3255 – Bairro Brasil – CEP: 38.400-696 - Fone: (034) 3232-8296
Email: goncalvesdias.advprev@hotmail.com
Página 4

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO GONCALVES DIAS Num. 14d7308 - Pág. 4
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Número do documento: 16071316370437100000013338090
PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 18ª REGIÃO

2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA

PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP: 75503-260 - Telefone: (64) 34047186

Processo nº: 0010656-56.2016.5.18.0122

Reclamante: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA

Reclamado(a): LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.

CERTIDÃO

CERTIFICO E DOU FÉ que, de ordem do MM. Juiz do Trabalho desta Vara, retirei o
presente feito da pauta do dia 11/08/2016, às 14 horas, e procedi a sua reinclusão na pauta
de audiências do dia 08/08/2016 13:00 horas, mantidas as cominações anteriores.

CERTIFICO, AINDA, que as partes e seus procuradores habilitados serão intimadas do


inteiro teor desta certidão.

ITUMBIARA, 14 de Julho de 2016.

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

MICHELLI DA COSTA BARROS LINS RIBEIRO

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: MICHELLI DA COSTA BARROS LINS RIBEIRO Num. 792526b - Pág. 1
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071410200051600000013350626
Número do documento: 16071410200051600000013350626
PODER JUDICIÁRIO DA
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª
2ª VARA DO TRABALHO DE ITU
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP:
Telefone: (64) 34047186

DESTINATÁRIO:
LUCIMAR VIEIRA DA SILVA
RUA M , 619, SETOR SAO SEBASTIAO, ITUMBIARA - GO -
CEP: 75515-110

.........................................................................................................................................................................................

SEGUNDA DOBRA DO ENVELOPE

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ETIENNE MARQUES REIS Num. 60d818c - Pág. 1
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071411262907500000013353828
Número do documento: 16071411262907500000013353828
R E M E T E N T E :
PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP: 75503-260
Telefone: (64) 34047186

.........................................................................................................................................................................................

PRIMEIRA DOBRA DO ENVELOPE

CE - COMPROVANTE DE ENTREGA REMESSA LOCAL


DESTINATÁRIO CARIMBO

LUCIMAR VIEIRA DA SILVA UNIDADE DE

RUA M , 619, SETOR SAO SEBASTIAO, ITUMBIARA - GO - CEP: 75515-110 ENTREGA

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO DO AR


2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA PRACA DA REPUBLICA, 438,
SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP: 75503-260

RUBRICA E

TENTATIVAS DE ENTREGA MOTIVOS DE DEVOLUÇÃO MATRÍCULA DO


CARTEIRO

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ETIENNE MARQUES REIS Num. 60d818c - Pág. 2
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071411262907500000013353828
Número do documento: 16071411262907500000013353828
1º _____/_____/_____ _____:_____h [1] Mudou-se [2] Endereço
2º _____/_____/_____ _____:_____h [3] Não existe número Insuficiente
3º _____/_____/_____ _____:_____h [5] Recusado [4] Desconhecido
[7] Ausente [6] Não procurado
ATENÇÃO: Após 3 tentativas de entrega, devolver o objeto. [9] Outros ___________ [8] Falecido

[ ] Informação prestada pelo porteiro ou síndico [ ] Reintegrado ao serviço postal em ___/___/___


USO EXCLUSIVO DO CLIENTE: 14/07/2016 0010656-56.2016.5.18.0122

ASSINATURA DO RECEBEDOR DATA DE


ENTREGA

NOME LEGÍVEL DO RECEBEDOR ___/___/___

PODER JUDICIÁRIO DA
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª
2ª VARA DO TRABALHO DE ITU
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP
Telefone: (64) 34047186

PROCESSO Nº 0010656-56.2016.5.18.0122

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ETIENNE MARQUES REIS Num. 60d818c - Pág. 3
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071411262907500000013353828
Número do documento: 16071411262907500000013353828
Reclamante: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA

Reclamado: LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.

INTIMAÇÃO

DESTINATÁRIO: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA


RUA M , 619, SETOR SAO SEBASTIAO, ITUMBIARA - GO - CEP: 75515-110

Fica parte reclamante intimada a ter ciência da antecipação da audiência designada para o dia
08/08/2016 às 13:00 horas, conforme certidão transcrita abaixo:

"CERTIDÃO

CERTIFICO E DOU FÉ que, de ordem do MM. Juiz do Trabalho desta Vara, retirei o
presente feito da pauta do dia 11/08/2016, às 14 horas, e procedi a sua reinclusão na pauta
de audiências do dia 08/08/2016 13:00 horas, mantidas as cominações anteriores.

CERTIFICO, AINDA, que as partes e seus procuradores habilitados serão intimadas do


inteiro teor desta certidão.

ITUMBIARA, 14 de Julho de 2016.

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

MICHELLI DA COSTA BARROS LINS RIBEIRO

Técnico Judiciário "

Expedido e assinado pelo(a) Servidor(a) ETIENNE MARQUES REIS da 2ª VARA DO TRABALHO DE


ITUMBIARA, por ordem do Juiz do Trabalho e delegação do Diretor de Secretaria, nos termos do PGC
deste Regional.

ITUMBIARA, 14 de Julho de 2016.

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

ETIENNE MARQUES REIS

Servidor(a)

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ETIENNE MARQUES REIS Num. 60d818c - Pág. 4
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071411262907500000013353828
Número do documento: 16071411262907500000013353828
PODER JUDICIÁRIO DA
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª
2ª VARA DO TRABALHO DE ITU
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP:
Telefone: (64) 34047186

DESTINATÁRIO:
LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.
CAIXA POSTAL 1056, ITUMBIARA - GO - CEP: 75516-410

.........................................................................................................................................................................................

SEGUNDA DOBRA DO ENVELOPE

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ETIENNE MARQUES REIS Num. 28b6579 - Pág. 1
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071411262942900000013353829
Número do documento: 16071411262942900000013353829
R E M E T E N T E :
PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP: 75503-260
Telefone: (64) 34047186

.........................................................................................................................................................................................

PRIMEIRA DOBRA DO ENVELOPE

CE - COMPROVANTE DE ENTREGA REMESSA LOCAL


DESTINATÁRIO CARIMBO

LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A. UNIDADE DE

CAIXA POSTAL 1056, ITUMBIARA - GO - CEP: 75516-410 ENTREGA

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO DO AR


2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA PRACA DA REPUBLICA, 438,
SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP: 75503-260

RUBRICA E

TENTATIVAS DE ENTREGA MOTIVOS DE DEVOLUÇÃO MATRÍCULA DO


CARTEIRO

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ETIENNE MARQUES REIS Num. 28b6579 - Pág. 2
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071411262942900000013353829
Número do documento: 16071411262942900000013353829
[1] Mudou-se [2] Endereço
1º _____/_____/_____ _____:_____h [3] Não existe número Insuficiente
2º _____/_____/_____ _____:_____h [5] Recusado [4] Desconhecido
3º _____/_____/_____ _____:_____h [7] Ausente [6] Não procurado
[9] Outros ___________ [8] Falecido
ATENÇÃO: Após 3 tentativas de entrega, devolver o objeto.

[ ] Informação prestada pelo porteiro ou síndico [ ] Reintegrado ao serviço postal em ___/___/___


USO EXCLUSIVO DO CLIENTE: 14/07/2016 0010656-56.2016.5.18.0122

ASSINATURA DO RECEBEDOR DATA DE


ENTREGA

NOME LEGÍVEL DO RECEBEDOR ___/___/___

PODER JUDICIÁRIO DA
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª
2ª VARA DO TRABALHO DE ITU
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP
Telefone: (64) 34047186

PROCESSO Nº 0010656-56.2016.5.18.0122

Reclamante: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ETIENNE MARQUES REIS Num. 28b6579 - Pág. 3
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071411262942900000013353829
Número do documento: 16071411262942900000013353829
Reclamado: LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.

INTIMAÇÃO

DESTINATÁRIO: LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.


CAIXA POSTAL 1056, ITUMBIARA - GO - CEP: 75516-410

Fica parte reclamada intimada a ter ciência da antecipação da audiência designada para o dia
08/08/2016 às 13:00 horas, conforme certidão transcrita abaixo:

"CERTIDÃO

CERTIFICO E DOU FÉ que, de ordem do MM. Juiz do Trabalho desta Vara, retirei o
presente feito da pauta do dia 11/08/2016, às 14 horas, e procedi a sua reinclusão na pauta
de audiências do dia 08/08/2016 13:00 horas, mantidas as cominações anteriores.

CERTIFICO, AINDA, que as partes e seus procuradores habilitados serão intimadas do


inteiro teor desta certidão.

ITUMBIARA, 14 de Julho de 2016.

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

MICHELLI DA COSTA BARROS LINS RIBEIRO

Técnico Judiciário "

Expedido e assinado pelo(a) Servidor(a) ETIENNE MARQUES REIS da 2ª VARA DO TRABALHO DE


ITUMBIARA, por ordem do Juiz do Trabalho e delegação do Diretor de Secretaria, nos termos do PGC
deste Regional.

ITUMBIARA, 14 de Julho de 2016.

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

ETIENNE MARQUES REIS

Servidor(a)

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ETIENNE MARQUES REIS Num. 28b6579 - Pág. 4
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071411262942900000013353829
Número do documento: 16071411262942900000013353829
PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 18ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP: 75503-260 - Telefone: (64) 34047186

PROCESSO: 0010656-56.2016.5.18.0122

RECLAMANTE: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA

RECLAMADA: LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.

INTIMAÇÃO ÀS PARTES

AOS ADVOGADOS DAS PARTES:

Ficam as partes por seus procuradores intimadas para tomar ciência da antecipação da audiência
designada para o dia dia 08/08/2016 às 13:00 horas, conforme certidão transcrita abaixo:

"CERTIDÃO

CERTIFICO E DOU FÉ que, de ordem do MM. Juiz do Trabalho desta Vara, retirei o
presente feito da pauta do dia 11/08/2016, às 14 horas, e procedi a sua reinclusão na pauta
de audiências do dia 08/08/2016 13:00 horas, mantidas as cominações anteriores.

CERTIFICO, AINDA, que as partes e seus procuradores habilitados serão intimadas do


inteiro teor desta certidão.

ITUMBIARA, 14 de Julho de 2016.

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

MICHELLI DA COSTA BARROS LINS RIBEIRO

Técnico Judiciário "

ITUMBIARA, 14 de Julho de 2016.

(Art. 1º, §2º, III, “a” da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

ETIENNE MARQUES REIS

Servidor (a)
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TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [SIMONE SOUSA PRADO] x []

PETICIONANTE: SIMONE SOUSA PRADO

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à


juntada, em anexo, de petição em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de
qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º, inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro
de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima mencionado, sendo que
eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

18 de julho de 2016

SIMONE SOUSA PRADO

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EXMO. SR. DR. JUIZ TITULAR DA 2ª VARA DO TRABALHO
DE ITUMBIARA - ESTADO DE GOIÁS.

Processo - 0010656-56.2016.5.18.0122
Contestação.

Razões de Contestação que apresenta


LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A antiga LOUIS
DREYFUS COMMODITIES BRASIL S.A, nos autos da RECLAMAÇÃO
TRABALHISTA, que move contra a empresa o Reclamante LUCIMAR VIEIRA
DA SILVA, já amplamente qualificados, vem MANIFESTAR SOBRE O ADITAMENTO
DA PETIÇÃO INICIAL; expondo as razões de fato e de direito abaixo articuladas:

I- DO TÓPICO – PEDIDOS.

- Juntada dos documentos: Demonstrativos de pagamentos mensais; controles de


jornada de trabalho, comprovantes de depósitos do FGTS e dos recolhimentos
previdenciários relativos ao Reclamante, sob pena do artigo 400 do CPC – todos os
documentos oriundos da relação empregatícia foram jungidos aos autos com a defesa.

- Horas extras e reflexos – minutos que antecedem e sucedem a jornada conforme item
“A” do tópico jornada de trabalho - pelas razões reportadas no item IV subitem 3.0 da
defesa apresentada nos autos, o pedido é improcedente. E se inexistirem horas extras a serem
pagas e tendo a Reclamada, efetuado pagamento dos reflexos das horas extras nas demais

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Telefax: (64)-3631-3083 e Fone/Celular: (64)-9988-1680. CEP: 75800-064.
E-mails: marioibrahimadv@gmail.com, simonesp.adv@hotmail.com e
anyelleprado4@hotmail.com

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verbas durante o pacto laboral, consequentemente os reflexos vindicados em DSR, férias +
1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias + 1/3, 13º salário e multa 40%
FGTS), são indevidos, considerando que o acessório segue a mesma sorte do pleito principal.
Requer-se o indeferimento do pedido.

- Horas extras e reflexos – turnos de revezamento – 6ª ou 7ª (07:20) ou, em último caso,


8ª horas trabalhadas, conforme item “B” do tópico jornada de trabalho - pelas razões
reportadas no item IV subitem 4.0 da defesa apresentada nos autos, o pedido é improcedente.
E se inexistirem horas extras a serem pagas e tendo a Reclamada, efetuado pagamento dos
reflexos das horas extras nas demais verbas durante o pacto laboral, consequentemente os
reflexos vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias
+ 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS), são indevidos, considerando que o acessório segue a
mesma sorte do pleito principal. Requer-se o indeferimento do pedido.

- Horas extras e reflexos provenientes do intervalo para refeição não concedido nos
termos do art. 71 da CLT, conforme item “C” do tópico jornada de trabalho – pelas razões
reportadas no item IV subitem 5.0 da defesa apresentada nos autos, o pedido é improcedente.
E se inexistirem horas extras a serem pagas e tendo a Reclamada, efetuado pagamento dos
reflexos das horas extras nas demais verbas durante o pacto laboral, consequentemente os
reflexos vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias
+ 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS), são indevidos, considerando que o acessório segue a
mesma sorte do pleito principal. Requer-se o indeferimento do pedido.

- Horas extras e reflexos – reuniões - conforme item “D” do tópico jornada de trabalho –
pelas razões reportadas no item IV subitem 6.0 da defesa apresentada nos autos, o pedido é
improcedente. E se inexistirem horas extras a serem pagas e tendo a Reclamada, efetuado
pagamento dos reflexos das horas extras nas demais verbas durante o pacto laboral,
consequentemente os reflexos vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas
rescisórias (Aviso, férias + 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS), são indevidos, considerando
que o acessório segue a mesma sorte do pleito principal. Requer-se o indeferimento do pedido.

- Diferenças de adicional noturno e reflexos, conforme item “E” do tópico jornada de


trabalho - pelas razões reportadas no item IV subitem 7.0 da defesa apresentada nos autos, o
pedido é improcedente. E se inexistirem pagamentos serem feitos, consequentemente os
reflexos vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias
+ 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS), são indevidos, considerando que o acessório segue a
mesma sorte do pleito principal. Requer-se o indeferimento do pedido.

- Reflexos do adicional de periculosidade conforme item “F” do tópico jornada de


trabalho – pelas razões reportadas no item IV subitem 8.0 da defesa apresentada nos autos, o
pedido é improcedente. E se inexistirem pagamentos serem feitos, consequentemente os
reflexos vindicados em DSR, férias + 1/3, 13º salários, FGTS e verbas rescisórias (Aviso, férias
+ 1/3, 13º salário e multa 40% FGTS), são indevidos, considerando que o acessório segue a
mesma sorte do pleito principal. Requer-se o indeferimento do pedido.

- Reconhecimento da base de cálculo na maior remuneração para cálculo dos itens “a a


f” do rol dos pedidos, conforme Súmula nº 264 do TST, acrescidas dos adicionais
previstos nos instrumentos normativos ou praticados pela reclamada, desde que mais
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benéficos, com reflexos nos DSR’s e feriados, os quais somados às horas extras,
deverão integralizar a base de cálculo de férias mais 1/3, 13º salário, aviso prévio e
FGTS mais 40% (base de cálculo a ser utilizada na apuração, cujos valores dos reflexos
já estão computados a título pecuniário e quantitativo, nos valores apurados nos itens
“a” a f” do rol de pedidos) - Impugna-se a pretensão do Obreiro, porquanto, havendo
condenação da Reclamada, o que se admite a título de argumentação, deve se embasar no
salário básico, em conformidade com a evolução salarial do Obreiro acostada aos autos.

- Honorários advocatícios – Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de


honorários advocatícios não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte,
simultaneamente estar assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a
percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação
econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva
família, conforme disposto na Súmula 219 do TST, in verbis:

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. (alterada a redação do item I e acrescidos


os itens IV a VI na sessão do Tribunal Pleno realizada em 15.3.2016)

I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios não


decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte, concomitantemente: a)
estar assistida por sindicato da categoria profissional; b) comprovar a percepção de salário
inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe
permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família (art.14, § 1º, da
Lei nº 5.584/1970). (ex-OJ nº 305 da SBDI-I).

II - É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória no


processo trabalhista.

III – São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como
substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego.

IV – Na ação rescisória e nas lides que não derivem de relação de emprego, a


responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatícios da sucumbência
submete-se à disciplina do Código de Processo Civil (arts. 85, 86, 87 e 90).

V – Em caso de assistência judiciária sindical ou de substituição processual sindical,


excetuados os processos em que a Fazenda Pública for parte, os honorários
advocatícios são devidos entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o
valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo,
sobre o valor atualizado da causa (CPC de 2015, art. 85, § 2º).

VI - Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, aplicar-se-ão os percentuais


específicos de honorários advocatícios contemplados no Código de Processo Civil.

Não estando presentes às hipóteses previstas na Súmula 219 do TST,


improcede o pedido de honorários advocatícios.

- Determinação de se realizar descontos fiscais e previdenciários, observando o


princípio da progressividade do débito - Restando comprovado que os pleitos alinhavados
na peça propedêutica são improcedentes, não há o que se falar em descontos fiscais e
previdenciários progressivos. Improcede.
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- Utilização dos índices do INPC para atualização monetária das parcelas constantes do
pedido, diante da declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, na
ADI n.º 4357, do uso da TR como fator de atualização monetária - O índice de correção
monetária utilizado na Justiça do Trabalho é a TR diária, nos exatos termos da Lei nº 6.899/81
e do artigo 39 da Lei nº 8.177/91, motivo pelo qual não há que se falar em atualização com
base no INPC. Improcede.

Neste sentido, o julgado do Egrégio TRT/18ª R.:

DOCUMENTO: Acórdão do Processo RO - 0010165-28.2014.5.18.0281


PROCESSO: RO - 0010165-28.2014.5.18.0281 || ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA ||
DECISÃO: 10/08/2015
RELATOR(A): GERALDO RODRIGUES DO NASCIMENTO

OBS: EMENTA EXTRAÍDA AUTOMATICAMENTE:


EMENTA: CORREÇÃO MONETÁRIA. TAXA INPC. INAPLICÁVEL. A atualização monetária
dos créditos nesta Especializada é realizada na forma prevista no art. 39 da Lei 8.177/91
c/c a Súmula nº 381 do Col. TST. Recurso patronal provido, no particular. (TRT18, RO -
0010165-28.2014.5.18.0281, Rel. GERALDO RODRIGUES DO NASCIMENTO, 1ª TURMA,
10/08/2015) In sitio do RTR/18ª R/Jurisprudências. Destaque nosso.

- Benesses da gratuidade da Justiça - Ao teor do artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição


Federal, a assistência judiciária somente será concedida a quem comprovar, satisfatoriamente,
a insuficiência de recursos. O Reclamante não fez prova e nem demonstrou nos autos sua
insuficiência e impossibilidade de custear as despesas processuais. Deste modo improcede a
pretensão do obreiro.

II - Diante do exposto e das razões supramencionadas e aquelas insertas na


peça de defesa, ora ratificadas na íntegra, o Reclamante não faz jus aos pleitos alinhavados
na petição inicial, bem como as constantes da EMENDA A INICIAL, devendo os pleitos
pleiteados na inicial e no aditamento da inicial ser indeferidos. Requer-se, por conseguinte a
improcedência dos pedidos, e ratifica-se a defesa apresentada.

Termos que, espera deferimento.

De Jataí(GO) p/ Itumbiara(GO), aos 18 de julho de 2016.

Mário Ibrahim do Prado. Simone Sousa Prado.


Advº. OAB/GO 11.540. Advª. OAB/GO 11.541.

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MM. Juiz, segue petição em PDF anexa, relativa à manifestação (e documentos) do autor, quanto a defesa
e documentos apresentados pela reclamada, inclusive, relativos a emenda à inicial, no prazo assinalado.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: FERNANDO GONCALVES DIAS Num. a3778de - Pág. 1
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GONÇALVES DIAS
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA
E TRABALHISTA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO


DA 2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA - GO

Ref. Autos do processo n.º 0010656-56.2016.5.18.0122

LUCIMAR VIEIRA DA SILVA, já qualificado nos autos da


Reclamatória Trabalhista que move em desfavor de LOUIS DREYFUS
COMMODITIES BRASIL S.A. - LDC também já qualificada, no mesmo processo,
em trâmite perante esse r. Juízo e respectiva Secretaria, vem, mui respeitosamente,
por seu procurador in fine, à honrosa presença de Vossa Excelência, manifestar-se
sobre a defesa e documentos juntados pela reclamada, inclusive relativos a emenda
à inicial, nos seguintes termos:

Prescrição quinquenal

Caso esse Douto Juízo acolha a prejudicial de mérito de prescrição


arguida pela reclamada em sua defesa, deverá ser observada a teoria da “actio
nata”, vez que a pretensão do direito somente surge no momento da lesão ao direito
do trabalhador, ou seja, somente pode ser exigido após o 5º dia útil do mês
subsequente. Neste sentido é o entendimento jurisprudencial:

120000033753 – HORAS EXTRAS – PRESCRIÇÃO –


EXIGIBILIDADE – Considerando que o reconhecimento da
prescrição quinquenal, prevista no art. 7º, XXIX, da Constituição
Federal, encontra fundamento de validade na teoria da "actio nata",
conclui-se que a pretensão para o recebimento das horas extras
surge no momento da lesão ao direito do trabalhador, ou seja,
quando a parcela passou a ser exigível (5º dia útil subsequente ao
vencido), aplicando-se a regra do art. 459, § 1º, da CLT. (TRT 09ª R.
– AP 489/2001-091-09-00.1 – S.Esp. – Rel. Luiz Celso Napp – DJe
05.07.2011 – p. 36)

Prescrição trintenária

Assim, em que pese o posicionamento da Suprema Corte no sentido


da inconstitucionalidade dos artigos 23, § 5º, da Lei 8.036/1990 e 55 do
Regulamento do FGTS, aprovado pelo Decreto 99.684/1990, na parte em que
ressalvam o “privilégio do FGTS à prescrição trintenária”, deve-se observar o princípio
da segurança jurídica.
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GONÇALVES DIAS
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA
E TRABALHISTA

Portanto, em casos como este, que se referem a alteração de


jurisprudência longamente adotada pelo Excelso STF, a praxe tem sido no sentido de
se modular os efeitos da decisão.

Segundo voto do Relator Ministro Gilmar Mendes, proferido no


referido ARE, os efeitos concretos da aplicação do novo entendimento quanto à
prescrição quinquenal para a cobrança do FGTS não depositado, assim se resumem:

“A modulação que se propõe consiste em atribuir à presente decisão


efeitos ex nunc (prospectivos). Dessa forma, para aqueles cujo termo
inicial da prescrição ocorra após a data do presente julgamento,
aplica-se, desde logo, o prazo de cinco anos. Por outro lado, para os
casos em que o prazo prescricional já esteja em curso, aplica-se o
que ocorrer primeiro: 30 anos, contados do termo inicial, ou 5 anos, a
partir desta decisão.

Assim se, na presente data, já tenham transcorrido 27 anos do prazo


prescricional, bastarão mais 3 anos para que se opere a prescrição,
com base na jurisprudência desta Corte até então vigente. Por outro
lado, se na data desta decisão tiverem decorrido 23 anos do prazo
prescricional, ao caso se aplicará o novo prazo de 5 anos, a contar
da data do presente julgamento.”

No caso vertente, o reclamante manteve vínculo empregatício por


mais de 27 (vinte e sete) anos, pelo que a modulação dos efeitos da decisão
proposta pelo STF, no que tange à prescrição trintenária, deve aplicar-se ao caso
vertente, por seu termo final ser anterior ao do prazo quinquenal, o que reitera seja
observado.

Justiça Gratuita

Quanto ao pedido de impugnação à justiça gratuita realizado pela


reclamada, o pressuposto legal para o seu deferimento é a declaração de
miserabilidade jurídica, pelo próprio interessado ou por procurador com poderes
específicos para este fim, como na hipótese destes autos.

Tem-se que a declaração de pobreza constante na petição inicial e de


declaração de próprio punho assinada pelo reclamante (Id. aa35d0f - Pág. 1) são
suficientes para preencherem o requisito próprio ao instituto, nos termos da Lei
7.115/83, pois ele afirmou não poder demandar sem prejuízo do próprio sustento e o
de sua família, através de procurador com poderes específicos, o que, por presunção
legal, tem-se por verídico (art. 4º, § 1º, da Lei n. 1.060/50) e comprova o estado de
necessidade.

Ficha funcional

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GONÇALVES DIAS
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA
E TRABALHISTA

Dentre os documentos apresentados pela reclamada, a ficha de


anotações e atualizações da CTPS (Id. 6b1a5d8 - Pág. 1/2) corrobora para as
alegações do autor, de que não percebeu qualquer acréscimo salarial pelo
exercício da “suposto” cargo de confiança, o qual alega a reclamada que ele
passou a exercer a partir de 16/02/2014, como subterfúgio para o não
pagamento de horas extraordinárias. Exemplificativamente, vejamos:

- Salário até Janeiro/2014 (Id. 9d53dd0 - Pág. 1/2) -


R$3.392,97;
- Salário a partir de Fevereiro/2014 (Id. 9d53dd0 - Pág. 3/5) –
R$3.686,67;

Em assim sendo, conforme cláusula quarta do ACT 2013/2014


juntado pela reclamada, especificamente em sua folha de Id. 03c46d1 - Pág. 1, o
reajuste salarial aplicado no interstício acima mencionado foi de 7,58%
mais 1%, este último, em virtude da alteração da data base do instrumento coletivo
para 01º de janeiro.

Assim, temos o seguinte cálculo que comprovar ter o reclamante


percebido APENAS reajuste salarial previsto nos instrumentos normativos:

R$3.392,97
+7,58%
____ +1,00%
TOTAL: R$3.686,67

Desta feita, faz jus o reclamante ao pagamento das horas extras não
pagas, sobretudo, considerando-se o turno ininterrupto de revezamento no qual
laborou durante a contratualidade (conforme restará demonstrado adiante), tendo
em vista a alegação da reclamada de ter ele exercido cargo de confiança, a qual fica
veementemente impugnada.

Aviso prévio

O aviso prévio (Id. 6b1a5d8 - Pág. 3) juntado pela reclamada não


ilide as pretensões do autor.

Termo de Rescisão Contratual – TRCT

O Termo de Rescisão Contratual (Id. 6b1a5d8 - Pág. 4/5) e o


respectivo comprovante de pagamento (Id. 6b1a5d8 - Pág. 6) das verbas rescisórias
que a reclamada entendeu devidas, quando da despedida, fica ressalvado no
tocante ao fato de que, em virtude do pleito dos reflexos de todas as horas extras e
parcelas de natureza salarial postuladas (como as diferenças do adicional noturno
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GONÇALVES DIAS
ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIA
E TRABALHISTA

não pago corretamente quando da prorrogação da jornada extraordinária além das


05:00 e integralização do adicional de periculosidade pago no adicional noturno
devido), existem diferenças daquelas parcelas a ser pagas, nos termos da peça de
ingresso, a que se reporta.

Documentos e extrato analítico do Fundo de Garantia por Tempo de


Serviço - FGTS

O mesmo se pode dizer com relação aos documentos relativos ao


FGTS e correlatos (Id. 6b1a5d8 - Pág. 7/11, Id. c581799 - Pág. 1/4 e Id. 834e28a -
Pág. 1/2) que também ficam impugnados porquanto, tendo em vista o não
pagamento pela empregadora de todas as parcelas de natureza salarial devidas
durante a contratualidade, conforme elencado no parágrafo supra e na exordial, os
valores do FGTS não foram recolhidos corretamente, pelo que o valor do principal
sofrerá alterações pelos reflexos dos acessórios, sobretudo, com incidência da multa
de 40% sobre a integralidade de seus depósitos, desde já se admitindo a dedução
dos valores comprovadamente pagos, o que reitera por zelo o cautela.

Demonstrativos de pagamentos

Os demonstrativos de pagamentos oficiais (de Id. eb5870f - Pág.


1/14 a Id. 33af6a6 - Pág. 1/21, abrangidos todos eles) ficam impugnados eis que
não consignam todas as parcelas de natureza salarial devidas ao autor, nos termos
acima mencionados e da peça vestibular, à qual se reporta.

Ademais, vale consignar que, embora intimada para tanto, a


reclamada NÃO apresentou TODOS os demonstrativos de pagamento que lhe
competia, a exemplo daqueles dos meses de novembro/2011 e junho/2011 e,
inclusive, dos demais anos laborados, que também integram o contrato do
reclamante para todos os efeitos legais, mas que não foram por ela apresentados,
devendo ser aplicado o disposto no artigo 400 CPC de 2015.

Esclarece o reclamante, ainda, que aquele demonstrativo de


pagamento relativo ao mês de junho/2011 (Id. 67f4670 - Pág. 4/5) refere-se a
outro empregado (Sr. Luis Carlos da Silva), ou seja, NÃO é do reclamante, sendo,
portanto, apócrifo.

Instrumentos normativos

A reclamada suscita a não adequação e requer a inaplicabilidade das


Convenções Coletivas juntadas pelo reclamante, requerendo a aplicação apenas dos
Acordos Coletivos que apresenta, alguns por ela celebrados e juntados (de Id.
7151b52 - Pág. 1/8 a Id. 64a9be7 - Pág. 1/21, abrangidos todos os apresentados),
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os quais ficam veementemente impugnados, devendo ser aplicadas as primeiras,


por se tratar de norma mais benéfica ao obreiro, cujo princípio deverá ser
referendado.

Ademais, vale consignar que a reclamada NÃO apresentou os


instrumentos normativos abrangentes a toda a contratualidade, a exemplo daquele
relativo ao período de 2011/2012, certamente por neles existir cláusula menos
benéfica a ela.

De outro norte, caso Vossa Excelência assim não entenda, os


Acordos Coletivos por ela apresentados deverão ser aplicados em último caso, o que
se admite por argumentar, tendo em vista a sua atividade principal, constante do
registro do CNPJ e do contrato social, bem como em virtude da celebração de
instrumento normativos próprios.

Contudo, ficam impugnadas as cláusulas contratuais ou constantes


dos Acordos Coletivos de Trabalho que validam o labor em turnos ininterruptos,
estabelecendo jornada de oito horas diária, conforme será tratado adiante em tópico
específico (espelhos de ponto), devendo ser reconhecida a jornada de trabalho
de seis horas diária, o que reitera.

Ressalte-se que a cláusula 32ª do ACT 2015 celebrado pela


reclamada PREVÊ tal jornada de trabalho de seis horas diárias em turnos
ininterruptos, conforme folha dos autos constantes do Id. 64a9be7 - Pág. 12, o
que corrobora para as alegações do reclamante, pelo que reitera os pedidos
exordiais.

Espelhos de ponto

Os espelhos de ponto apresentados pela reclamada (de Id. cc08b99 -


Pág. 1/7 a Id. ca9f459 - Pág. 1/6, abrangidos todos eles) ficam impugnados
porquanto não consignam a efetiva jornada de trabalho cumprida pelo reclamante,
conforme declinado na peça vestibular.

Ademais, tais documentos são imprestáveis como prova da


jornada de trabalho efetivamente cumprida pelo autor, conforme disposições
constantes da Súmula 338, III, do TST, pois em sua maioria, demonstram jornada de
trabalho praticamente invariável, com pouquíssimas e propositais variações de
minutos para os horários de entrada e saída (como, por exemplo: das 06:40 às
10:30 e das 11:30 às 15:00, conforme espelho do mês de novembro/2011 - Id.
df0c4f0 - Pág. 1)

Por outro lado, caso esse Douto Juízo confira credibilidade aos
controles de pontos apresentados juntamente com a defesa da reclamada, o que se
admite por apego à argumentação, verifica-se que não suficientes para se apurar
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todas as horas extras laboradas, eis que APENAS aqueles relativos a alguns meses
da contratualidade foram juntados, pelo que outros relativos ao período de
março/2014 a outubro/2015 NÃO O FORAM, devendo, também por isso, ser
aplicado o disposto no artigo 400 do CPC de 2015.

Isso porque compete à empregadora proceder e manter o registro


dos horários de trabalho dos seus empregados, sobretudo o reclamante, que NÃO
exerceu CARGO de confiança. Assim, deveria ter a reclamada continuado a
manter tais registros de controle de jornada, por determinação legal, quando optou
por não o fazer.

A reclamada optou por não apresentar os cartões dos períodos


supracitados, o que justifica a aplicação do dispositivo legal referendado no
parágrafo anterior c/c o disposto na Sumula n.º 338 do C. TST, senão vejamos:

134000020576 JSUMTST.338 – HORAS EXTRAS – ENCARGO


PROBATÓRIO – CARTÕES DE PONTO – JUNTADA PARCIAL –
De acordo com o item I da Súmula nº 338 do TST, o empregador
que contar com mais de 10 (dez) empregados deve propiciar a
marcação do horário de trabalho do empregado, observando-se a
jornada ordinária constitucional, se outro mais benéfico ao
trabalhador não houver sido estabelecido entre as partes.
Registrada a jornada, deve comprovar os horários de trabalho por
meio desse documento. Tal documento presume-se verdadeiro para
comprovar a jornada efetiva de trabalho, mas a presunção é relativa
e admite prova em contrário. No caso de juntada parcial dos cartões
de ponto e considerado válidos, apenas no que concerne ao
período juntado há a presunção de que os horários registrados são
verdadeiros, assim, em relação àquele não abrangido por esse meio
de prova documental, presume-se a veracidade da jornada
declinada na petição inicial, na medida em que não pode o
empregador escolher quais controles quer juntar e a partir desses
estender os registros a outros, injustificadamente, não juntados.
(TRT 23ª R. – RO 0092400-08.2010.5.23.0005 – 1ª T. – Rel. Juiz
Conv. Nicanor Fávero – DJe 08.03.2012 – p. 12) (g.n.)

Ademais, verifica-se que os controles de ponto vêm aos autos sob a


forma eletrônica, razão pela qual não deverão ser admitidos como meio de prova
da jornada efetivamente cumprida pelo reclamante, porquanto, não atendem as
exigências do art. 74, § 2º, da CLT, pois são elaborados por meio de “software”, que
não é conhecido por ele, que não tinha acesso ao código-fonte, nem controlava as
operações informáticas que produzem os relatórios em que, supostamente, constam
os horários de trabalho.

Destarte, os controles de jornada não devem ser admitidos como


prova da jornada de trabalho efetivamente cumprida pelo autor, porquanto se trata
de programa informatizado de fácil manipulação, elaborado e preenchido
unilateralmente pela reclamada.

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Por outro lado, caso esse Douto Juízo confira credibilidade aos
controles de pontos apresentados juntamente com a defesa da reclamada, o que se
admite por apego a argumentação, verifica-se que não suficientes para se apurar
todas as horas extras laboradas, tendo em vista que a reclamada PROIBIU que o
reclamante continuasse a anotar os espelhos de ponto, sob o pretexto de ter ele
passado a exercer cargo de confiança, o que não ocorreu.

Ademais, verifica-se que os famigerados controles demonstram o


labor em turnos ininterruptos de revezamento com a seguinte alternância de
horários, conforme cartão do mês de fevereiro/2013 (anexo), consideradas as
variações pela antecipação ou prorrogação das jornadas anotadas no referido
espelho de ponto, a exemplo:

- de 05 a 06 de fevereiro/2013, das 07:00 às 15:15;


- de 07 a 08 de fevereiro/2013, das 15:15 às 23:18;
- de 09 a 10 de fevereiro/2013 das 23:18 às 07:00.

Além disso, verifica-se por tais documentos o labor habitual em


sobrejornada, que extrapolou até mesmo o limite de dez horas diárias
(exemplos: dias 29/08, 03/09, 31/10, 08/11, 10/11/2012 e 03/09/2013).

Diante disso, deverão ser declaradas invalidas, ou não


aplicáveis ao caso vertente, eventuais cláusulas normativas ou contratuais
que validam o labor em turnos ininterruptos, estabelecendo jornada de
oito horas diária, conforme já vem sendo reconhecido por outros Tribunais.

Vejamos, o que estabelece a Súmula 38 do TRT/3ª Região, por


exemplo:

“TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. NEGOCIAÇÃO


COLETIVA. JORNADA SUPERIOR A OITO HORAS.
INVALIDADE. HORAS EXTRAS A PARTIR DA SEXTA DIÁRIA.
I - É inválida a negociação coletiva que estabelece jornada superior
a oito horas em turnos ininterruptos de revezamento, ainda que o
excesso de trabalho objetive a compensação da ausência de
trabalho em qualquer outro dia, inclusive aos sábados, sendo
devido o pagamento das horas laboradas acima da sexta diária,
acrescidas do respectivo adicional, com adoção do divisor 180.
II – É cabível a dedução dos valores correspondentes às horas
extras já quitadas, relativas ao labor ocorrido após a oitava hora.
(RA 106/2015, disponibilização: DEJT/TRT3/Cad.Jud. 21/05/2015,
22/05/2015 e 25/05/2015)” (g.n.)

Assim, deverá ser reconhecida a jornada de trabalho do


autor de seis horas diárias, bem como a aplicação do divisor 180, para o
cálculo das horas extras, adicional noturno e seus reflexos.

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Assim sendo, existem horas extras registradas nos espelhos de ponto


que não foram pagas corretamente, sendo devidas as suas diferenças, senão
vejamos, exemplificativamente e de forma sucessiva:

Horas extras excedentes à 6ª diária:

Nº. h.e. excedentes à Nº. h.e.


Mês/Ano 6ª hora diária excedentes à 36ª Nº de h.e. pagas
hora semanal
Setembro/2012 55,68 34,23 7,44 (noturna)

Novembro/2012 70,25 26,40 13,96


3,10 (noturna)
Fevereiro/2013 44,27 23,70 -

Horas extras excedentes às 7 horas e 20 minutos diários:

Nº. h.e. excedentes às Nº. h.e. Nº de h.e. pagas


Mês/Ano 7 horas e 20 minutos excedentes à 44ª
diários hora semanal
Setembro/2012 25,03 8,25 7,44 (noturna)

Novembro/2012 36,25 3,60 13,96


3,10 (noturna)
Fevereiro/2013 13,60 5,22 -

Além disso, verifica-se que não foi considerada a prorrogação da


hora noturna para a apuração do adicional noturno devido (artigo 73 da CLT), nos
termos da Súmula n.º 60 do TST, dentre outras irregularidades, sendo, por isso,
devidas as suas diferenças, nos termos da peça de ingresso. Exemplificativamente,
vejamos:

Adicional noturno devido Adicional noturno


Mês/Ano (calculado sobre a quantidade de Pago
horas noturnas laboradas)
Setembro/2012 132,28 127,90

Fevereiro/2013 77,63 74,50

Dentre tais irregularidades, também podemos mencionar a não


integralização do adicional de periculosidade pago no adicional noturno
devido, conforme de verifica do demonstrativo de pagamento do mês de
setembro/2012, apresentado pela reclamada (Id. 0f99b28 - Pág. 5), senão vejamos:

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- Salário nominal hora = R$ 14,41 (R$ 3.171,00:220 - holerite)


- Valor mês adicional de periculosidade pago = R$ 951,30
- Valor hora adicional periculosidade pago = R$ 4,32 (R$
951,30:220)
- Salário hora + valor hora adicional periculosidade =
R$ 18,73 (14,41 + 4,32)

VERBA VALOR CÁLCULO VERBA VALOR CÁLCULO


PAGO DEVIDO
Adicional (R$ 14,41 x 20% Adicional (R$ 18,73 x 20%
Noturno 368,70 x 127h90Hnot) Noturno 479,11 x 127h90Hnot)
20% 20%

Ademais, constata-se que também não houve a fruição regular do


intervalo intrajornada, durante toda a contratualidade, pois, conforme noticiado
na pela vestibular, o reclamante usufruía de apenas de 30 (trinta) minutos de tal
intervalo, eis que a reclamada determinava o retorno ao trabalho logo após a
ingestão da refeição, a exemplo dos dias 27/10 e 14/11/2012 (Id. 3efa4a7 - Pág. 4),
bem como 08/02/2014 (Id. ca9f459 - Pág. 6), dentre outros.

Também são devidas as horas extras relativas aos minutos/hora


que antecedem e sucedem a jornada de trabalho do autor, a exemplo dos dias
17 e 31/10/2012, dentre outros e nos termos da peça vestibular a que se reporta.

Nesta mesma esteira, também são devidas as horas relativas às


reuniões que ele era convocado para comparecer na empresa reclamada (ex: dias
29/08/2012, 10/11/2012 e 17/01/2013, dentre outros).

Destarte, de qualquer forma, resta demonstrado que existem horas


extras, adicional noturno, bem como suas diferenças, conforme registros dos cartões
de ponto, que não foram pagos, sendo, portanto, devidos.

Por fim e por zelo, reporta-se aos fatos e pedidos declinados na


inicial, reiterando-os, sob as penas do artigo 400 do CPC de 2015, pela não
apresentação pela reclamada de todos os demonstrativos de pagamentos oficiais e
dos espelhos de ponto do reclamante, em face do princípio da aptidão da prova.

Uberlândia-MG, 22 de Julho de 2016.

Fernando Gonçalves Dias


OAB/GO 29.132
OAB/MG 95.595

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ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0010656-56.2016.5.18.0122
AUTOR: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA
RÉU(RÉ): LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.

Em 08 de agosto de 2016, na sala de sessões da MM. 2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA/GO,


sob a direção do Exmo. Juiz RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE, realizou-se audiência relativa ao
processo identificado em epígrafe.

Às 13h10min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo. Juiz do Trabalho, apregoadas as


partes.

Presente o autor, acompanhado da advogada, Dr. JAQUELINE SOBREIRA SARAMAGO


MORAES, OAB nº 118242/MG.

Presente a preposta do réu réu Sra. POLIANE SILVA LEMES MOREIRA, acompanhada do
advogado, Dr. MARIO IBRAHIM DO PRADO, OAB nº 11540/GO.

CONCILIAÇÃO INICIAL REJEITADA.

Depoimento pessoal do(a) autor: "que ultimamente era supervisor de produção de toda a
fábrica; que nos outros turnos também havia supervisores de produção; que o Sr. Vagner trabalhava no
turno administrativo, das 7h às 17h30; que nem sempre registrava os horários que efetivamente iniciava e
encerrava o trabalho, por exemplo, quando tinha algum problema; que mesmo à época em que registrava
o horário era supervisor; que apesar da presença do supervisor do turno, quando estragava, o depoente
permanecia dando atendimento aos mecânicos, tendo em vista o grande tamanho da reclamada; que isso
ocorria com grande frequência mensal, cerca de cinco vezes; que não registrava porque a gerência
afirmava que não podia gerar horas extras somente sendo possível o registro de duas horas extras por dia;
que era frequente não gozar intervalo porque sempre era acionado; que na semana gozava intervalo
completo de duas a três vezes; que não poderia contratar ou dispensar pessoas; que advertências e
suspensões eram aplicadas pelo coordenador que entregava o documento para o reclamante para recolher
assinatura do empregado; que três a quatro vezes por mês participava de reuniões, com duração de duas
horas cada, maior parte fora da jornada porque realizadas ou às 9h ou às 14h; que participavam das
reuniões supervisores, coordenadores, gerentes e alguns encarregados técnicos". Nada mais.

Depoimento pessoal do preposto do(s) réu(ré)(s): "que os supervisores estavam acima dos
operadores e dos auxiliares; que o reclamante era responsável por trinta pessoas, não sabendo precisar a
distribuição em cada um dos cargos; que em cada turno havia um supervisor; que acima do supervisor
existe o coordenador; que o responsável pelo turno é o supervisor; que todas as decisões e informações de
cada supervisor são reunidas pelo coordenador; que acima deste existe apenas o gerente geral; que é o RH
o responsável pela contratação; que se houver a necessidade de aumento ou redução de empregados o
supervisor passa ao coordenador, a quem cabe a decisão; que embora não saiba precisar as diferenças dos
salários o operador recebe menos da metade que o supervisor; PERGUNTAS DO(A) RECLAMANTE:
que existem cinco supervisores, sendo três pelos três turnos, um folguista e um ferista; que os
supervisores podem contratar e dispensar pessoas cabendo ao RH a formalização; que o supervisor podia
indicar quem poderia ser contratado; que os horários de intervalo eram pré-assinalados; que todos tinham
1h de intervalo; que não ocorria de um empregado registrar o encerramento e continuar trabalhando ".
Nada mais.

Primeira testemunha do autor: EDIVAM RIBEIRO DE SOUZA, RG: M7355941 casado(a),


nascido em 29/11/1962, aposentado, residente e domiciliado(a) na Rua S, 268 - Buriti III, Itumbiara-GO.
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE Num. 0aae5d7 - Pág. 1
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16080815012233200000013812908
Número do documento: 16080815012233200000013812908
Advertida e compromissada. Depoimento: "que trabalhou na reclamada de 2001 a 2015, não sabe
precisar a data de saída, na função de operador de caldeira; que os supervisores alternavam-se; que o
reclamante foi supervisor do depoente; que o depoente alternava turnos, tendo trabalhado nos três turnos;
que o depoente gozava intervalo de 1h; que possuíam cartão de ponto, registrando os horários que
efetivamente iniciava e encerrava os trabalhos; PERGUNTAS DO(A) RECLAMANTE: que não
registrava o período do intervalo; que quando chegava o reclamante já estava e quando o depoente saía ele
permanecia; que os supervisores não podiam contratar empregados; que não sabe dizer quem fazia as
contratações; que depoente foi contratado após apresentar currículo e ser contactado pelo RH; que não
sabe dizer quem aplicava advertências pois jamais as recebeu; que não participava de reuniões;
PERGUNTAS DO(A) RECLAMADO(A): que a entrevista na contratação foi feita com o técnico em
segurança do trabalho ". Nada mais.

Segunda testemunha do autor: LEIDIMAR VIEIRA MOURA, RG: 3486774-7677537


solteiro(a), nascido em 11/04/1971, Motorista, residente e domiciliado(a) na Rua K, 694 Buriti III,
Itumbiara-GO. Advertida e compromissada. Depoimento: "que trabalhou na reclamada de 1997 a
15/02/2016, na função de operador de caldeira; que na caldeira o depoente era uma espécie de líder sendo
responsável pelas escalas de folgas, programação e manutenções, compensação de jornadas, marcação de
férias; controle de briquete (material usado na alimentação da caldeira), controle de quantidade de
combustível, lenha; que o depoente se reportava diretamente ao coordenador; que o depoente trabalhava
no turno administrativo/comercial, das 7h às 17h; que os supervisores eram responsáveis pelas as outras
áreas e não da do depoente; que o depoente participava de reuniões dentro de sua jornada; que registrava
os horários em que iniciava e encerrava os trabalhos; que às vezes ficava uma hora a mais do horário
registrado para finalizar trabalhos em que havia começado; que não registrava o seu ressarcimento para
não gerar "inflação", penalização; PERGUNTAS DO(A) RECLAMANTE: que o depoente não podia
contratar ou dispensar pessoas; que o supervisor também não pode, sabendo disso porque participava das
reuniões; que apenas o coordenador podia contratar ou dispensar; que não registrava o horário do
intervalo; que às vezes não gozava intervalo, por exemplo, quando dava algum problema na caldeira,
sendo que isso se dava cerca de uma vez na semana; que não havia o pagamento de horas extras não
anotadas". Nada mais.

Terceira testemunha do autor: REGINALDO DE PAULA, RG: 2.846.385 casado(a), nascido


em 03/06/1960, operador de máquina, residente e domiciliado(a) na Rua Sebastião Inacio de Souza, 482,
Nossa S. da Saude . Advertida e compromissada. Depoimento: "que trabalhou na reclamada de 1986 a
2015, não sabe precisar a data, na função de mecânico de máquinas, cuidando da regulagem; que
inicialmente trabalhava no primeiro turno, depois no turno comercial, não sabe precisar quando houve a
mudança; que registrava os horários em que iniciava e encerrava os trabalhos; que o depoente gozava
intervalo de 1h12; PERGUNTAS DO(A) RECLAMANTE: que não tem conhecimento que supervisores
podiam contratar ou dispensar; que não participou; que não participou de reuniões com os supervisores
mas elas existiam, não sabe dizer o horário em que ocorriam; que já ocorreu de o depoente chegar e o
reclamante já está trabalhando; que em função do horário do depoente o depoente encerrava e o
reclamante continuava trabalhando". Nada mais.

A reclamada não possui testemunhas.

Sem outras provas, encerra-se a instrução processual.

Razões finais remissivas.

Conciliação final rejeitada.

Para JULGAMENTO e publicação da sentença, adia-se sine die.

Audiência encerrada às 14h17min.

A presente ata vale como certidão de comparecimento das pessoas aqui identificadas, para fins
do art. 473, VIII, da CLT, sendo vedado ao empregador o desconto salarial respectivo.
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Registre-se que o horário previsto de início da audiência era às 13h, sendo sugerido a chegada
com antecedência de 30 minutos para evitar percalços e eventualmente permitir a antecipação.

Cópia da presente ata vai assinada fisicamente pelo Juiz, partes e advogados e arquivada em
pasta própria da secretaria.

Nada mais.
RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE
Juiz do Trabalho

Autor Réu(ré)

Advogado(a) do Autor Advogado(a) do Réu(ré)

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA
PRACA DA REPUBLICA, 438, SETOR CENTRAL, ITUMBIARA - GO - CEP:
75503-260

RTOrd - 0010656-56.2016.5.18.0122
AUTOR: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA
RÉU: LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.

DESPACHO

Vistos, etc.

Considerando o início das férias regulamentares do Juiz que procedeu à coleta das
provas orais, nos termos da Resolução Administrativa nº 52/2014 TRT 18, converte-se o
julgamento em diligência, ficando os autos ao aguardo do término das referidas férias.

EVANDRO DE BARROS SANTANA

ITUMBIARA, 19 de Agosto de 2016

RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE


Juiz Titular de Vara do Trabalho

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA
AVENIDA JOAO PAULO II , Qd. 06 Lt. 13, ERNESTINA BORGES DE
ANDRADE, ITUMBIARA - GO - CEP: 75528-370

RTOrd - 0010656-56.2016.5.18.0122
AUTOR: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA
RÉU: LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.

Vistos os autos etc,

Submetido o litígio a julgamento, a Vara proferiu a seguinte

SENTENÇA

I - RELATÓRIO.

LUCIMAR VIEIRA DA SILVA aportou no Píer do Judiciário Trabalhista


exercendo o seu direito constitucional de ação em face de LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.,
alegando em síntese que laborava em jornada extraordinária, sem que houvesse o regular pagamento das
horas excedentes (elastecimento de jornada, turno de revezamento, reuniões), que não usufruía de
intervalo intrajornada regular, e que são devidas diferenças de adicional noturno, postulando o pagamento
de diversas verbas. Atribuiu à causa o valor de R$45.000,00.

À audiência, houve determinação de emenda à inicial para regular


liquidação dos pedidos, após ter sido dispensada a leitura da inicial, a reclamada apresentou defesa
escrita, contestando as alegações do polo ativo.

Emendada a inicial, sendo atribuído à cauda o valor de R$ 225.000,00.

Manifestação da reclamada, seguida de manifestação autoral.

Produzida prova oral, sem outras provas, encerrou-se a dilação probatória.

Partes inconciliadas.

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II - FUNDAMENTOS.

1. QUESTÃO PROCESSUAL.

1.1. RETIFICAÇÃO DO POLO PASSIVO.

Já consta da autuação a correta denominação social da reclamada, LOUIS


DREYFUS COMPANY BRASIL S.A., conforme consta do estatuto social. Nada a deferir.

2. DEFESA INDIRETA DE MÉRITO.

2.1. DA PRESCRIÇÃO.

Acolhe-se a prescrição da pretensão quanto às verbas porventura existentes


e anteriores a 27/05/2011 (observada a exceção abaixo), uma vez que transcorreu, em relação a elas, o
lapso de 5 anos para a invocação da tutela jurisdicional, na forma do inciso XXIX do artigo 7o da
Constituição Federal, extinguindo-se, neste particular, o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, II, CPC. Registro, por oportuno, que as parcelas surgidas no mês de maio/11 mas adimplidas
por ocasião do salário desse mês não se encontram cobertas pelo manto prescricional eis que, em relação
a elas, a actio nata consiste no pagamento do salário, o qual é feito no 5º dia útil do mês subsequente,
como estabelece o art. 459 da CLT (ou seja, conquanto anteriores àquele primeiro marco mencionado,
apenas por ocasião do pagamento surgiu o eventual dano).

A prescrição acima declarada, por obvio, alcança o pedido de diferenças


reflexas de FGTS, por tratar-se de pleito acessório.

3. MÉRITO.

3.1. DO HORÁRIO DE TRABALHO.

O reclamante afirma que trabalhava em horários que extrapolavam o limite


legal e não recebeu as horas extras em sua totalidade, postulando o recebimento de diversas parcelas
fundadas no horário de trabalho, a seguir analisadas.

A) Horas extras - minutos que antecedem e sucedem a jornada.


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Conforme narração inicial a jornada contratual era excedida diariamente,
em medida de 01hora, seja no período que adentrava antecipadamente, seja ao postergar o final do
expediente.

A reclamada sustenta que os horários foram devidamente registrados nos


controles de ponto até 16/02/2014, e após tal data houve a dispensa de registro de jornada já que o
reclamante ocupava cargo de confiança.

Verifica-se que os controles de ponto apresentam marcações variadas de


entrada e saída, e as testemunhas apresentadas pelo obreiro alegam que registravam efetivamente o
horário de início e encerramento. Assim, constando dos registros trabalho em sobrejornada, e dos recibos
o pagamento de horas extras, caberia ao reclamante apontar diferenças devidas entre o valor pago e as
horas efetivamente laboradas, por ser fato constitutivo de seu direito, como forma de evitar sentenças
condicionais ou condenatórias com crédito inexistente, encargo do qual não se desincumbiu.

Assim, indeferem-se diferenças em tal período.

Já no período descoberto de registro, faz-se necessária a análise da


existência de função de confiança a ensejar a dispensa de controle de jornada.

Para caracterização do cargo de confiança é necessário que o empregador


delegue ao menos uma parcela do seu poder de mando e gestão, sem o que o suposto exercente de cargo
de confiança não passará de mero executor de ordens, tarefa para a qual a fidúcia exigida é a mesma que
caracteriza qualquer relação de emprego.

Verifica-se que no período averiguado, o reclamante continuou a


desempenhar a mesma função de outrora, em que havia controle de jornada. Ademais, conforme restou
demonstrado pela prova oral, acima do reclamante estava o coordenador, que era quem efetivamente
detinha poder de mando e direção, e que o reclamante como supervisor não podia contratar ou dispensar
empregados, dependendo para tais atos do coordenador.

A existência de tamanha subordinação hierárquica, afasta, por completo, a


caracterização pretendida pela reclamada.

Assim, conclui-se que o reclamante estava sujeito ao regime horário.

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Tendo em vista a não produção, por parte da reclamada, de prova do
cumprimento de outros horários, encargo que possuía por não ter apresentado registros horários, reputa-se
que em tal período o reclamante trabalhava por 01 hora a mais do que o horário contratual, conforme
alegado na exordial.

Defere-se, a partir de 16/02/2014, uma 1 h extra diária, acrescido do


adicional de 50%.

Integram a base de cálculo todas as parcelas de natureza salarial constante


nos recibos.

Ante a habitualidade, deferem-se reflexos em DSR e, observada a OJ 394


da SbDI-1 do TST, 13º salário, férias com 1/3 e FGTS e multa.

B) Turnos de revezamento.

A parte autora afirma que a alteração constante dos turnos de trabalho


configura o esquema de turnos ininterruptos de revezamento, postulando o pagamento como extra da hora
excedente a 6ª diária e aplicação do divisor 180.

Por sua vez a reclamada assevera que o ACT, em sua cláusula 21ª, previa a
possibilidade de turnos de 08h.

Segundo a doutrina, turno ininterrupto de revezamento consiste no fato de


que os empregados, "através de escalas, acabam por alternar o horário de ingresso do empregado na
empresa, ora ingressando no período da manhã, ora ingressando no período da tarde, ora
ingressando no período da noite" (RICARDO PEREIRA DE FREITAS MAGALHÃES. In Manual de
Direito Individual do Trabalho. 1ª Ed. 2013. Pág. 181). Outro não é o entendimento de MAURÍCIO
GODINHO DELGADO: "Desse modo, enquadra-se no tipo legal em exame o sistema que coloque o
empregado, alternativamente, em cada semana, quinzena ou mês, em contato com as diversas fase
do dia e da noite, cobrindo as 24 horas integrantes da composição dia/noite" (in Curso de Direito do
Trabalho. 3ª Ed. 2004. Pág. 883).

Assim, somente na ocorrência dessas alternâncias, em períodos não


extensos (em algumas semanas ou mês ou pouco mais) ocorrerá a situação prejudicial à saúde e vida
familiar e social do empregado, atraindo a incidência do regime especial de horário, conforme concluem,
respectivamente, os autores acima citados: "de modo que seu [do trabalhador] organismo, em razão
dessa variação de horário, acaba tendo um desgaste maior, em relação ao trabalhador que possui

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Número do documento: 16091912384242300000014602255
horário fixo de trabalho" (ibidem); "A situação enfocada pela Constituição configura-se caso o
trabalhador labore ora essencialmente pela manhã, ora essencialmente pela tarde, ora essencial
pela noite - por ser flagrante a agressão que semelhante sistemática de organização labora impõe-se
ao organismo do trabalhador. É a essa sistemática de trabalho que a Constituição pretendeu
atingir, reduzindo o desgaste do trabalhador, ao proporcionar-lhe jornada mais estreita de
trabalho" (ibidem).

No caso em testilha, verifica-se que o reclamante a partir de julho/2011


estava sujeito a tais variações, configurando-se hipótese de turno ininterruptos de revezamento.

Em outra vertente, a cláusula 21ª do ACT 2013/2014, reza que (fls. 354 -
Num. 03c46d1 - Pág. 7 ):

"CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - TURNOS ININTERRUPTOS DE


REVEZAMENTO.

Os empregados que trabalham em turnos ininterruptos de revezamento terão jornada


diária de 08 (oito) horas e mensais de 220(duzentos e vinte) horas e obedecerão aos
seguintes horários:

1º turno - das 07h00min às 15h20min;

2º turno - das 15h20min às 23h30min;

3º turno - das 23h30min às 07h00min"

Tal disposição não foi repetida no ACT/2015, que determinou turnos de


06h conforme verifica-se em sua cláusula 32ª, fl. 361(Num. 64a9be7 - Pág. 12).

Por conseguinte, tenho por válidas as cláusulas dos instrumentos coletivos


que estabelecem jornada máxima diária de 8 horas para o labor em turnos ininterruptos de revezamento,
visto que consentâneas com o disposto na súmula 423, do C. TST, in verbis:

"TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE JORNADA DE


TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE. Estabelecida jornada
superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os
empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não tem direito ao
pagamento da 7ª e 8ª horas como extras."

Indefiro o pedido de pagamento da 7ª e 8ª horas trabalhadas como extras,


bem como os seus reflexos no período em que vigente o ACT 2013, qual seja, de 01/11/2013 a
31/12/2014.

Já, no período anterior, e posterior ao interregno assinalado, tem-se a


inobservância dos turno de 06h, não havendo comprovação de permissão para adoção de turnos de 08h.

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Assim, reconheço que em tais períodos, o reclamante faz jus ao pagamento
das horas que ultrapassarem a 6ª hora diária, acrescidas do adicional de 50%, observado no seu cômputo a
totalidade das parcelas salarias. Ante a habitualidade, deferem-se reflexos em DSR e, observada a OJ 394
da SbDI-1 do TST, 13º salário, férias com 1/3, aviso e FGTS e multa.

Para a base de cálculo dessas horas, considerar a evolução salarial do


reclamante e o divisor 180.

Deduzam-se valores pagos sob tal título.

As horas excedentes deverão ser apuradas conforme registros de ponto, e


no período descoberto de registro deverá ser considerando o horário descrito na inicial.

C) Horas extras - reuniões.

O reclamante relata que participava de reuniões, cerca de 03 ao mês, com


duração de 2h, postulando o pagamento de 06 horas extras mensais.

A testemunha apontada pelo reclamante relata que as reuniões aconteciam


durante a jornada.

Portanto, já estavam devidamente remuneradas, não havendo que falar em


horas extras. Indefere-se.

D) Intervalo intrajornada.

Conforme narração inicial, não era usufruído o intervalo intrajornada


regular, tão somente de 30 minutos. Em audiência o reclamante alegou que usufruía intervalo integral de
2 a 3 vezes na semana.

As testemunhas apontadas pelo reclamante revelam que usufruíam


intervalo regular, e ainda considerando que constam dos registros de ponto a pré-assinalação do intervalo
intrajornada, reputa-se que era integralmente gozado, de maneira que impõe-se o indeferimento do pedido
no período em que presente registros de ponto.

A partir de 16/02/2014, período em que não houve comprovação da


jornada pela reclamada, conforme acima assinalado prevalece a jornada descrita na inicial, e considerando
a confissão do obreiro de que era possível o gozo de intervalo por cerca de 3 vezes na semana, tem-se que
por cerca de 03 vezes o obreiro gozava de apenas 30 minutos de intervalo.

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Assim, constatado que não era observada a integralidade do intervalo
intrajornada, defere-se o pagamento de 3h por semana efetivamente laborada a partir de 16/02/2014, no
valor da hora normal, acrescido do adicional de 50%.

Deferem-se reflexos em DSR, 13º salário, Férias acrescidas de 1/3, aviso,


FGTS e multa respectiva.

Para a base de cálculo, deverá ser observada a evolução salarial constante


dos contracheques/fichas financeiras, bem como todas as parcelas de natureza salarial constante nos
recibos e o divisor 220 até a data de 31/12/2014, e de 180 no período posterior.

3.2. DIFERENÇAS DE ADICIONAL NOTURNO.

Constou da inicial que, embora a reclamada tenha quitado adicional


noturno, ela não considerou a prorrogação das horas noturnas.

Pois bem.

No tocante à prorrogação da jornada noturna, o fundamento da pretensão


consiste no item II do Enunciado 60 da Súmula do TST, que ostenta a seguinte redação:

"Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é


também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT".

O reclamante apontou diferenças devidas nos meses de fevereiro/2013 e


setembro/2012 entre o número de horas laboradas no período noturno, considerando a prorrogação, e o
número de horas remuneradas com adicional noturno.

Assim, defere-se diferenças de adicional noturno para considerar as horas


estendidas, com observância do percentual de 20%, conforme se apurar entre os horários constantes dos
registros e recibos constantes dos autos.

3.3. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA.

Ante a regra constitucional que reconhece a assistência judiciária, tal


benefício deverá contar com facilitações, inclusive na análise dos requisitos para a sua concessão. Assim,
suficiente a declaração de hipossuficiência, cabendo, à parte que discordar, apresentar elementos
probatórios que demonstrem não haver miserabilidade jurídica da parte requerente.

Assim, concede-se a assistência judiciária.

3.4. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.


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Honorários advocatícios só são devidos, na Justiça do Trabalho, na
hipótese do artigo 14, Lei 5.584 e dos Enunciados n. 219 e 329 da Súmula do TST, isto é, naqueles
específicos casos em que há um auxílio do sindicato, ou em se tratando de lides estranhas à relação de
emprego, mesmo após a edição da Lei 8.906/94, hipóteses fáticas que não se enquadram no caso concreto.
Rejeita-se.

3.5. CORREÇÃO MONETÁRIA.

Não obstante entender que o artigo 39 da Lei 8.177 seja inconstitucional,


pois estabelece como taxa de correção monetária a mesma aplicável aos índices da poupança, como
decidido pelo STF, na 3.764/DF, na esteira de diversas ações declaratórias de inconstitucionalidade.

Todavia, o STF, ao que parece, tem restringido esse entendimento às


execuções em face da fazenda pública, como se vê, por exemplo, na Reclamação 24.445, relator min.
DIAS TOFFOLI.

Assim, curvo-me a tal posicionamento para registrar pela manutenção da


TRD como critério de correção monetária.

III - DISPOSITIVO.

Isto posto, RESOLVE a 2ª Vara do Trabalho de Itumbiara - GO, nos


autos 0010656-56.2016.5.18.0122, ACOLHER PARCIALMENTE os pedidos formulados na exordial,
para o fim de condenar a Reclamada, LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A, a cumprir a
pagar ao Reclamante, LUCIMAR VIEIRA DA SILVA, as verbas deferidas na fundamentação
acima, tudo nos termos da fundamentação supra, que integra este dispositivo para todos os efeitos
legais.

Custas pela Reclamada no importe de R$400,00, calculadas sobre o valor


ora arbitrado em R$20.000,00,pagáveis na forma da lei.

Retenham-se do crédito autoral valores eventualmente devidos a título de


imposto de renda e contribuição previdenciária, nos termos da legislação em vigor. Para fins do artigo 832
da CLT, sofrem incidência da contribuição previdenciária as seguintes verbas: horas extras, intrajornada,
adicional noturno, DSR e 13º salário.

A responsabilidade quanto ao recolhimento das contribuições


previdenciárias é do empregador, que deverá comprová-lo nos autos, no prazo legal, observando-se os
termos da Súmula 368 e da OJ 363, da SDI-1, ambas do C. TST. Os recolhimentos deverão ser realizados
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE Num. c6391c6 - Pág. 8
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através da guia GPS (pessoa jurídica - CNPJ - código 2909 e pessoa física - CEI - código 2801) e do
protocolo de conectividade social que atesta o envio da GFIP ao banco de dados da Previdência Social,
sob pena de multa e demais sanções administrativas, a teor do que dispõem os arts. 32, §10, e 32-A, da
Lei 8.212/91, bem como o art. 284, I, do Decreto nº 3.048/99, tudo conforme art. 177 do Provimento
Geral Consolidado deste Regional. Na omissão, deverá a Secretaria oficiar à SRFB para as providências
pertinentes, inclusive, com a inclusão do devedor no cadastro positivo, obstando a emissão de Certidão
Negativa de Débito e prosseguir a execução, conforme acima determinado.

Juros e correção monetária, no que aplicáveis, na forma dos Enunciados


187, 193, 200, 211, 381 e 439 da Súmula do TST, OJ's 181 e 302 da SbDI-1 do TST.

Deduzam os valores pagos sob o mesmo título, comprovados nos autos.

Intimem-se as partes.

ITUMBIARA, 11 de Outubro de 2016

RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE


Juiz Titular de Vara do Trabalho

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE ITUMBIARA
AVENIDA JOAO PAULO II , Qd. 06 Lt. 13, ERNESTINA BORGES DE
ANDRADE, ITUMBIARA - GO - CEP: 75528-370

RTOrd - 0010656-56.2016.5.18.0122
AUTOR: LUCIMAR VIEIRA DA SILVA
RÉU: LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.

Vistos os autos etc,

Submetido o litígio a julgamento, a Vara proferiu a seguinte

SENTENÇA

I - RELATÓRIO.

LUCIMAR VIEIRA DA SILVA aportou no Píer do Judiciário Trabalhista


exercendo o seu direito constitucional de ação em face de LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A.,
alegando em síntese que laborava em jornada extraordinária, sem que houvesse o regular pagamento das
horas excedentes (elastecimento de jornada, turno de revezamento, reuniões), que não usufruía de
intervalo intrajornada regular, e que são devidas diferenças de adicional noturno, postulando o pagamento
de diversas verbas. Atribuiu à causa o valor de R$45.000,00.

À audiência, houve determinação de emenda à inicial para regular


liquidação dos pedidos, após ter sido dispensada a leitura da inicial, a reclamada apresentou defesa
escrita, contestando as alegações do polo ativo.

Emendada a inicial, sendo atribuído à cauda o valor de R$ 225.000,00.

Manifestação da reclamada, seguida de manifestação autoral.

Produzida prova oral, sem outras provas, encerrou-se a dilação probatória.

Partes inconciliadas.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE Num. 49a701e - Pág. 1
https://pje.trt18.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16101112363427200000015056996
Número do documento: 16101112363427200000015056996
II - FUNDAMENTOS.

1. QUESTÃO PROCESSUAL.

1.1. RETIFICAÇÃO DO POLO PASSIVO.

Já consta da autuação a correta denominação social da reclamada, LOUIS


DREYFUS COMPANY BRASIL S.A., conforme consta do estatuto social. Nada a deferir.

2. DEFESA INDIRETA DE MÉRITO.

2.1. DA PRESCRIÇÃO.

Acolhe-se a prescrição da pretensão quanto às verbas porventura existentes


e anteriores a 27/05/2011 (observada a exceção abaixo), uma vez que transcorreu, em relação a elas, o
lapso de 5 anos para a invocação da tutela jurisdicional, na forma do inciso XXIX do artigo 7o da
Constituição Federal, extinguindo-se, neste particular, o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, II, CPC. Registro, por oportuno, que as parcelas surgidas no mês de maio/11 mas adimplidas
por ocasião do salário desse mês não se encontram cobertas pelo manto prescricional eis que, em relação
a elas, a actio nata consiste no pagamento do salário, o qual é feito no 5º dia útil do mês subsequente,
como estabelece o art. 459 da CLT (ou seja, conquanto anteriores àquele primeiro marco mencionado,
apenas por ocasião do pagamento surgiu o eventual dano).

A prescrição acima declarada, por obvio, alcança o pedido de diferenças


reflexas de FGTS, por tratar-se de pleito acessório.

3. MÉRITO.

3.1. DO HORÁRIO DE TRABALHO.

O reclamante afirma que trabalhava em horários que extrapolavam o limite


legal e não recebeu as horas extras em sua totalidade, postulando o recebimento de diversas parcelas
fundadas no horário de trabalho, a seguir analisadas.

A) Horas extras - minutos que antecedem e sucedem a jornada.


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Conforme narração inicial a jornada contratual era excedida diariamente,
em medida de 01hora, seja no período que adentrava antecipadamente, seja ao postergar o final do
expediente.

A reclamada sustenta que os horários foram devidamente registrados nos


controles de ponto até 16/02/2014, e após tal data houve a dispensa de registro de jornada já que o
reclamante ocupava cargo de confiança.

Verifica-se que os controles de ponto apresentam marcações variadas de


entrada e saída, e as testemunhas apresentadas pelo obreiro alegam que registravam efetivamente o
horário de início e encerramento. Assim, constando dos registros trabalho em sobrejornada, e dos recibos
o pagamento de horas extras, caberia ao reclamante apontar diferenças devidas entre o valor pago e as
horas efetivamente laboradas, por ser fato constitutivo de seu direito, como forma de evitar sentenças
condicionais ou condenatórias com crédito inexistente, encargo do qual não se desincumbiu.

Assim, indeferem-se diferenças em tal período.

Já no período descoberto de registro, faz-se necessária a análise da


existência de função de confiança a ensejar a dispensa de controle de jornada.

Para caracterização do cargo de confiança é necessário que o empregador


delegue ao menos uma parcela do seu poder de mando e gestão, sem o que o suposto exercente de cargo
de confiança não passará de mero executor de ordens, tarefa para a qual a fidúcia exigida é a mesma que
caracteriza qualquer relação de emprego.

Verifica-se que no período averiguado, o reclamante continuou a


desempenhar a mesma função de outrora, em que havia controle de jornada. Ademais, conforme restou
demonstrado pela prova oral, acima do reclamante estava o coordenador, que era quem efetivamente
detinha poder de mando e direção, e que o reclamante como supervisor não podia contratar ou dispensar
empregados, dependendo para tais atos do coordenador.

A existência de tamanha subordinação hierárquica, afasta, por completo, a


caracterização pretendida pela reclamada.

Assim, conclui-se que o reclamante estava sujeito ao regime horário.

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Tendo em vista a não produção, por parte da reclamada, de prova do
cumprimento de outros horários, encargo que possuía por não ter apresentado registros horários, reputa-se
que em tal período o reclamante trabalhava por 01 hora a mais do que o horário contratual, conforme
alegado na exordial.

Defere-se, a partir de 16/02/2014, uma 1 h extra diária, acrescido do


adicional de 50%.

Integram a base de cálculo todas as parcelas de natureza salarial constante


nos recibos.

Ante a habitualidade, deferem-se reflexos em DSR e, observada a OJ 394


da SbDI-1 do TST, 13º salário, férias com 1/3 e FGTS e multa.

B) Turnos de revezamento.

A parte autora afirma que a alteração constante dos turnos de trabalho


configura o esquema de turnos ininterruptos de revezamento, postulando o pagamento como extra da hora
excedente a 6ª diária e aplicação do divisor 180.

Por sua vez a reclamada assevera que o ACT, em sua cláusula 21ª, previa a
possibilidade de turnos de 08h.

Segundo a doutrina, turno ininterrupto de revezamento consiste no fato de


que os empregados, "através de escalas, acabam por alternar o horário de ingresso do empregado na
empresa, ora ingressando no período da manhã, ora ingressando no período da tarde, ora
ingressando no período da noite" (RICARDO PEREIRA DE FREITAS MAGALHÃES. In Manual de
Direito Individual do Trabalho. 1ª Ed. 2013. Pág. 181). Outro não é o entendimento de MAURÍCIO
GODINHO DELGADO: "Desse modo, enquadra-se no tipo legal em exame o sistema que coloque o
empregado, alternativamente, em cada semana, quinzena ou mês, em contato com as diversas fase
do dia e da noite, cobrindo as 24 horas integrantes da composição dia/noite" (in Curso de Direito do
Trabalho. 3ª Ed. 2004. Pág. 883).

Assim, somente na ocorrência dessas alternâncias, em períodos não


extensos (em algumas semanas ou mês ou pouco mais) ocorrerá a situação prejudicial à saúde e vida
familiar e social do empregado, atraindo a incidência do regime especial de horário, conforme concluem,
respectivamente, os autores acima citados: "de modo que seu [do trabalhador] organismo, em razão
dessa variação de horário, acaba tendo um desgaste maior, em relação ao trabalhador que possui

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horário fixo de trabalho" (ibidem); "A situação enfocada pela Constituição configura-se caso o
trabalhador labore ora essencialmente pela manhã, ora essencialmente pela tarde, ora essencial
pela noite - por ser flagrante a agressão que semelhante sistemática de organização labora impõe-se
ao organismo do trabalhador. É a essa sistemática de trabalho que a Constituição pretendeu
atingir, reduzindo o desgaste do trabalhador, ao proporcionar-lhe jornada mais estreita de
trabalho" (ibidem).

No caso em testilha, verifica-se que o reclamante a partir de julho/2011


estava sujeito a tais variações, configurando-se hipótese de turno ininterruptos de revezamento.

Em outra vertente, a cláusula 21ª do ACT 2013/2014, reza que (fls. 354 -
Num. 03c46d1 - Pág. 7 ):

"CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - TURNOS ININTERRUPTOS DE


REVEZAMENTO.

Os empregados que trabalham em turnos ininterruptos de revezamento terão jornada


diária de 08 (oito) horas e mensais de 220(duzentos e vinte) horas e obedecerão aos
seguintes horários:

1º turno - das 07h00min às 15h20min;

2º turno - das 15h20min às 23h30min;

3º turno - das 23h30min às 07h00min"

Tal disposição não foi repetida no ACT/2015, que determinou turnos de


06h conforme verifica-se em sua cláusula 32ª, fl. 361(Num. 64a9be7 - Pág. 12).

Por conseguinte, tenho por válidas as cláusulas dos instrumentos coletivos


que estabelecem jornada máxima diária de 8 horas para o labor em turnos ininterruptos de revezamento,
visto que consentâneas com o disposto na súmula 423, do C. TST, in verbis:

"TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE JORNADA DE


TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE. Estabelecida jornada
superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os
empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não tem direito ao
pagamento da 7ª e 8ª horas como extras."

Indefiro o pedido de pagamento da 7ª e 8ª horas trabalhadas como extras,


bem como os seus reflexos no período em que vigente o ACT 2013, qual seja, de 01/11/2013 a
31/12/2014.

Já, no período anterior, e posterior ao interregno assinalado, tem-se a


inobservância dos turno de 06h, não havendo comprovação de permissão para adoção de turnos de 08h.

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Assim, reconheço que em tais períodos, o reclamante faz jus ao pagamento
das horas que ultrapassarem a 6ª hora diária, acrescidas do adicional de 50%, observado no seu cômputo a
totalidade das parcelas salarias. Ante a habitualidade, deferem-se reflexos em DSR e, observada a OJ 394
da SbDI-1 do TST, 13º salário, férias com 1/3, aviso e FGTS e multa.

Para a base de cálculo dessas horas, considerar a evolução salarial do


reclamante e o divisor 180.

Deduzam-se valores pagos sob tal título.

As horas excedentes deverão ser apuradas conforme registros de ponto, e


no período descoberto de registro deverá ser considerando o horário descrito na inicial.

C) Horas extras - reuniões.

O reclamante relata que participava de reuniões, cerca de 03 ao mês, com


duração de 2h, postulando o pagamento de 06 horas extras mensais.

A testemunha apontada pelo reclamante relata que as reuniões aconteciam


durante a jornada.

Portanto, já estavam devidamente remuneradas, não havendo que falar em


horas extras. Indefere-se.

D) Intervalo intrajornada.

Conforme narração inicial, não era usufruído o intervalo intrajornada


regular, tão somente de 30 minutos. Em audiência o reclamante alegou que usufruía intervalo integral de
2 a 3 vezes na semana.

As testemunhas apontadas pelo reclamante revelam que usufruíam


intervalo regular, e ainda considerando que constam dos registros de ponto a pré-assinalação do intervalo
intrajornada, reputa-se que era integralmente gozado, de maneira que impõe-se o indeferimento do pedido
no período em que presente registros de ponto.

A partir de 16/02/2014, período em que não houve comprovação da


jornada pela reclamada, conforme acima assinalado prevalece a jornada descrita na inicial, e considerando
a confissão do obreiro de que era possível o gozo de intervalo por cerca de 3 vezes na semana, tem-se que
por cerca de 03 vezes o obreiro gozava de apenas 30 minutos de intervalo.

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Assim, constatado que não era observada a integralidade do intervalo
intrajornada, defere-se o pagamento de 3h por semana efetivamente laborada a partir de 16/02/2014, no
valor da hora normal, acrescido do adicional de 50%.

Deferem-se reflexos em DSR, 13º salário, Férias acrescidas de 1/3, aviso,


FGTS e multa respectiva.

Para a base de cálculo, deverá ser observada a evolução salarial constante


dos contracheques/fichas financeiras, bem como todas as parcelas de natureza salarial constante nos
recibos e o divisor 220 até a data de 31/12/2014, e de 180 no período posterior.

3.2. DIFERENÇAS DE ADICIONAL NOTURNO.

Constou da inicial que, embora a reclamada tenha quitado adicional


noturno, ela não considerou a prorrogação das horas noturnas.

Pois bem.

No tocante à prorrogação da jornada noturna, o fundamento da pretensão


consiste no item II do Enunciado 60 da Súmula do TST, que ostenta a seguinte redação:

"Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é


também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT".

O reclamante apontou diferenças devidas nos meses de fevereiro/2013 e


setembro/2012 entre o número de horas laboradas no período noturno, considerando a prorrogação, e o
número de horas remuneradas com adicional noturno.

Assim, defere-se diferenças de adicional noturno para considerar as horas


estendidas, com observância do percentual de 20%, conforme se apurar entre os horários constantes dos
registros e recibos constantes dos autos.

3.3. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA.

Ante a regra constitucional que reconhece a assistência judiciária, tal


benefício deverá contar com facilitações, inclusive na análise dos requisitos para a sua concessão. Assim,
suficiente a declaração de hipossuficiência, cabendo, à parte que discordar, apresentar elementos
probatórios que demonstrem não haver miserabilidade jurídica da parte requerente.

Assim, concede-se a assistência judiciária.

3.4. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.


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Honorários advocatícios só são devidos, na Justiça do Trabalho, na
hipótese do artigo 14, Lei 5.584 e dos Enunciados n. 219 e 329 da Súmula do TST, isto é, naqueles
específicos casos em que há um auxílio do sindicato, ou em se tratando de lides estranhas à relação de
emprego, mesmo após a edição da Lei 8.906/94, hipóteses fáticas que não se enquadram no caso concreto.
Rejeita-se.

3.5. CORREÇÃO MONETÁRIA.

Não obstante entender que o artigo 39 da Lei 8.177 seja inconstitucional,


pois estabelece como taxa de correção monetária a mesma aplicável aos índices da poupança, como
decidido pelo STF, na 3.764/DF, na esteira de diversas ações declaratórias de inconstitucionalidade.

Todavia, o STF, ao que parece, tem restringido esse entendimento às


execuções em face da fazenda pública, como se vê, por exemplo, na Reclamação 24.445, relator min.
DIAS TOFFOLI.

Assim, curvo-me a tal posicionamento para registrar pela manutenção da


TRD como critério de correção monetária.

III - DISPOSITIVO.

Isto posto, RESOLVE a 2ª Vara do Trabalho de Itumbiara - GO, nos


autos 0010656-56.2016.5.18.0122, ACOLHER PARCIALMENTE os pedidos formulados na exordial,
para o fim de condenar a Reclamada, LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL S.A, a cumprir a
pagar ao Reclamante, LUCIMAR VIEIRA DA SILVA, as verbas deferidas na fundamentação
acima, tudo nos termos da fundamentação supra, que integra este dispositivo para todos os efeitos
legais.

Custas pela Reclamada no importe de R$400,00, calculadas sobre o valor


ora arbitrado em R$20.000,00,pagáveis na forma da lei.

Retenham-se do crédito autoral valores eventualmente devidos a título de


imposto de renda e contribuição previdenciária, nos termos da legislação em vigor. Para fins do artigo 832
da CLT, sofrem incidência da contribuição previdenciária as seguintes verbas: horas extras, intrajornada,
adicional noturno, DSR e 13º salário.

A responsabilidade quanto ao recolhimento das contribuições


previdenciárias é do empregador, que deverá comprová-lo nos autos, no prazo legal, observando-se os
termos da Súmula 368 e da OJ 363, da SDI-1, ambas do C. TST. Os recolhimentos deverão ser realizados
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através da guia GPS (pessoa jurídica - CNPJ - código 2909 e pessoa física - CEI - código 2801) e do
protocolo de conectividade social que atesta o envio da GFIP ao banco de dados da Previdência Social,
sob pena de multa e demais sanções administrativas, a teor do que dispõem os arts. 32, §10, e 32-A, da
Lei 8.212/91, bem como o art. 284, I, do Decreto nº 3.048/99, tudo conforme art. 177 do Provimento
Geral Consolidado deste Regional. Na omissão, deverá a Secretaria oficiar à SRFB para as providências
pertinentes, inclusive, com a inclusão do devedor no cadastro positivo, obstando a emissão de Certidão
Negativa de Débito e prosseguir a execução, conforme acima determinado.

Juros e correção monetária, no que aplicáveis, na forma dos Enunciados


187, 193, 200, 211, 381 e 439 da Súmula do TST, OJ's 181 e 302 da SbDI-1 do TST.

Deduzam os valores pagos sob o mesmo título, comprovados nos autos.

Intimem-se as partes.

ITUMBIARA, 11 de Outubro de 2016

RADSON RANGEL FERREIRA DUARTE


Juiz Titular de Vara do Trabalho

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