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Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão

PJe - Processo Judicial Eletrônico

01/06/2023

Número: 0851215-67.2016.8.10.0001
Classe: AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Órgão julgador: Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luis
Última distribuição : 19/08/2016
Valor da causa: R$ 500.000,00
Assuntos: Poluição, Revogação/Concessão de Licença Ambiental
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
(AUTOR)
L DUARTE NUNES - EPP (REU) ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES (ADVOGADO)
NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES (ADVOGADO)
EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS (ADVOGADO)
GABRIELA FERNANDES DE MELO (ADVOGADO)
ESTADO DO MARAN--- (REU)
ESTADO DO MARANHAO (REU)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
35429 19/08/2016 11:59 Petição Inicial Petição Inicial
98
35430 19/08/2016 11:59 ACP fábrica de ossos INDAMA Documento Diverso
20
35430 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 2-54 Documento Diverso
25
35430 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 55-110 Documento Diverso
46
35430 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 111-165 Documento Diverso
61
35430 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 166-200 Documento Diverso
72
35431 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 201-254 Documento Diverso
91
35431 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 255-309 Documento Diverso
94
35432 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 310-369 Documento Diverso
09
35432 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 370-409 Documento Diverso
11
35432 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 410-427 Documento Diverso
18
35432 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 428-480 Documento Diverso
30
35432 19/08/2016 11:59 IC 11.2014 pags. 481-534 Documento Diverso
37
35433 19/08/2016 11:59 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO 29.2015 Documento Diverso
07
35433 19/08/2016 11:59 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO SISA - INDAMA Documento Diverso
18
35433 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 01 Documento Diverso
76
35433 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 02 Documento Diverso
77
35433 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 03 Documento Diverso
79
35433 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 04 Documento Diverso
80
35433 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 05 Documento Diverso
84
35433 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 06 Documento Diverso
90
35433 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 07 Documento Diverso
95
35433 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 08 Documento Diverso
98
35433 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 09 Documento Diverso
99
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 01 Documento Diverso
02
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 02 Documento Diverso
05
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 03 Documento Diverso
07
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 04 Documento Diverso
09
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 05 Documento Diverso
12
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 06 Documento Diverso
13
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 07 Documento Diverso
15
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 08 Documento Diverso
18
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 09 Documento Diverso
20
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 10 Documento Diverso
25
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA PCA 01 Documento Diverso
27
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA PCA 02 Documento Diverso
30
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA PCA 03 Documento Diverso
33
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA RELATÓRIO DE DESEMPENHO Documento Diverso
36 AMBIENTAL 01
35434 19/08/2016 11:59 ANEXO SEMA RELATÓRIO DE DESEMPENHO Documento Diverso
40 AMBIENTAL 02
37210 12/09/2016 17:09 Despacho Despacho
59
37364 13/09/2016 17:23 Citação Citação
13
37364 13/09/2016 17:23 Intimação Intimação
14
37364 13/09/2016 17:23 Citação Citação
15
37369 13/09/2016 17:56 Ofício Ofício
82
40415 18/10/2016 17:33 Habilitação em processo Petição
09
40419 18/10/2016 17:33 INDAMA - PROC 0851215 - Pedido de Habilitação - Documento Diverso
01 Vara Int Dif Coletivos
40419 18/10/2016 17:33 DECLARAÇÃO DE FIRMA INDIVIDUAL Documento Diverso
05
40419 18/10/2016 17:33 L Documento Diverso
08
40419 18/10/2016 17:33 L Documento Diverso
10
40419 18/10/2016 17:33 L Documento Diverso
13
40419 18/10/2016 17:33 L Documento Diverso
28
40419 18/10/2016 17:33 L Documento Diverso
39
40419 18/10/2016 17:33 L Documento Diverso
45
40419 18/10/2016 17:33 L Documento Diverso
49
40419 18/10/2016 17:33 L Documento Diverso
51
40419 18/10/2016 17:33 Certidão Negativa Proc Documento Diverso
54
40419 18/10/2016 17:33 Certidão Negativa Proc Documento Diverso
55
40419 18/10/2016 17:33 Procuração Rafael e Jovenil (frente) Documento Diverso
65
40419 18/10/2016 17:33 Procuração Rafael e Jovenil (verso) Documento Diverso
69
40419 18/10/2016 17:33 L Documento Diverso
75
40419 18/10/2016 17:33 L Documento Diverso
77
40419 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 1 Documento Diverso
80
40419 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 2 Documento Diverso
81
40419 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 3 Documento Diverso
85
40419 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 4 Documento Diverso
88
40419 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 5 Documento Diverso
89
40419 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 6 Documento Diverso
92
40419 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 7 Documento Diverso
95
40419 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 8 Documento Diverso
97
40419 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 9 Documento Diverso
98
40419 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 10 Documento Diverso
99
40420 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 11 Documento Diverso
00
40420 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 12 Documento Diverso
03
40420 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 13 Documento Diverso
09
40420 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 14 Documento Diverso
14
40420 18/10/2016 17:33 ACESSO INDAMA 15 Documento Diverso
16
40420 18/10/2016 17:33 CALDEIRA A ÓLEO 1 Documento Diverso
18
40420 18/10/2016 17:33 CALDEIRA A ÓLEO 2 Documento Diverso
22
40420 18/10/2016 17:33 CAMINHÃO BAÚ FECHADO Documento Diverso
23
40420 18/10/2016 17:33 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO LÍQUIDO 1 Documento Diverso
26
40420 18/10/2016 17:33 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO LÍQUIDO 2 Documento Diverso
27
40420 18/10/2016 17:33 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO LÍQUIDO 3 Documento Diverso
30
40420 18/10/2016 17:33 IMG-20161017-WA0040 Documento Diverso
35
40420 18/10/2016 17:33 IMG-20161018-WA0039 Documento Diverso
36
40420 18/10/2016 17:33 IMG-20161018-WA0040 Documento Diverso
39
40420 18/10/2016 17:33 IMG-20161018-WA0041 Documento Diverso
41
40420 18/10/2016 17:33 IMG-20161018-WA0042 Documento Diverso
44
40420 18/10/2016 17:33 IMG-20161018-WA0043 Documento Diverso
48
40420 18/10/2016 17:33 RECEPÇÃO PRODUTOS DO MATADOURO 1 Documento Diverso
52
40420 18/10/2016 17:33 RECEPÇÃO PRODUTOS DO MATADOURO 2 Documento Diverso
53
40420 18/10/2016 17:33 RECEPÇÃO PRODUTOS DO MATADOURO 3 Documento Diverso
56
40420 18/10/2016 17:33 RECEPÇÃO PRODUTOS DO MATADOURO 4 Documento Diverso
59
40420 18/10/2016 17:33 REFEITÓRIO-BANHEIROS-LAVANDERIA-ETC 1 Documento Diverso
63
40420 18/10/2016 17:33 REFEITÓRIO-BANHEIROS-LAVANDERIA-ETC 2 Documento Diverso
66
40420 18/10/2016 17:33 REFEITÓRIO-BANHEIROS-LAVANDERIA-ETC 3 Documento Diverso
68
40506 20/10/2016 16:15 Ata da Audiência Ata da Audiência
65
40506 20/10/2016 16:15 ata de audiencia 19-10-2016 Ata digitalizada
62
44255 29/11/2016 13:57 Petição Petição
25
44255 29/11/2016 13:57 Manifestação Documento Diverso
44
44255 29/11/2016 13:57 PLANO-DIRETOR-PACO 01 Documento Diverso
47
44255 29/11/2016 13:57 PLANO-DIRETOR-PACO 02 Documento Diverso
48
44255 29/11/2016 13:57 PLANO-DIRETOR-PACO 03 Documento Diverso
55
45295 09/12/2016 16:40 Intimação Intimação
26
45295 09/12/2016 16:40 Intimação Intimação
27
46443 30/12/2016 09:48 Contestação Contestação
62
46443 30/12/2016 09:48 INDAMA - PROC 0851215 - CONTESTAÇÃO Documento Diverso
66
50824 16/02/2017 18:31 Contestação Contestação
12
50824 16/02/2017 18:31 Contestacao ACP MPE VIDC L DUARTE NUNES Documento Diverso
66 INDAMA
53395 15/03/2017 09:34 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
91
53401 15/03/2017 09:49 Intimação Intimação
10
58850 27/04/2017 15:57 Termo Termo
23
58850 27/04/2017 15:57 CITAÇÃO.L.DUARTENUNES.0851215 Termo
62
59224 02/05/2017 16:22 Certidão Certidão
57
59231 02/05/2017 16:22 CITAÇÃO.L.DUARTENUNES Termo
11
59641 04/05/2017 18:00 Réplica Petição
21
59641 04/05/2017 18:00 PROC. N. 0851215-67.2016 PJE RÉPLICA INDAMA Documento Diverso
28
62341 24/05/2017 16:14 Certidão Certidão
14
70400 20/07/2017 15:50 Ofício Ofício
03
70401 20/07/2017 15:50 OFICIO MP Laudo Pericial
64
72105 02/08/2017 16:42 PEDIDO DE PRAZO PARA MANIFESTACAO Petição
93
72106 02/08/2017 16:42 INDAMA - PROC 0851215 - Prazo para manifestacao Documento Diverso
10
78865 14/09/2017 17:14 Despacho Despacho
22
79825 20/09/2017 15:11 Intimação Intimação
07
79825 20/09/2017 15:11 Intimação Intimação
09
83613 15/10/2017 15:22 Petição Petição
53
83613 15/10/2017 15:22 INDAMA - PROC 0851215 - MANIFESTAÇÃO Documento Diverso
55 16102017
83613 15/10/2017 15:22 DOC 001 - AUTO DE INFRAÇÃO 561B Documento Diverso
57
83613 15/10/2017 15:22 DOC 002 - AUTO DE INFRAÇÃO 669B Documento Diverso
58
83613 15/10/2017 15:22 DOC 003 - AUTO DE INFRAÇÃO 5424 Documento Diverso
61
83613 15/10/2017 15:22 DOC 004 - AUTO DE INFRAÇÃO 5425 Documento Diverso
63
83613 15/10/2017 15:22 DOC 005 - TERMO DE EMBARGO Documento Diverso
64
83613 15/10/2017 15:22 DOC 006 - TERMO DE COMPROMISSO Documento Diverso
68 AMBIENTAL - TCA 1392017
83613 15/10/2017 15:22 DOC 007 - OFICIO CUMP TCA N.° 139-2017 Documento Diverso
69
83613 15/10/2017 15:22 DOC 008 - ETE - Efluentes - Relatório de Mon. Documento Diverso
71 Ambiental
83613 15/10/2017 15:22 DOC 009 - ETE - Estação de Tratamento de Documento Diverso
73 Efluentes - finalizada - funcionando
83613 15/10/2017 15:22 DOC 010 - Plano de Manutenção de Equipamentos Documento Diverso
74
83613 15/10/2017 15:22 DOC 011 - Plano de Monitoramento Ambiental Documento Diverso
79
83613 15/10/2017 15:22 DOC 012 - Relatório de Ensaio - 586-1-2017 POÇO Documento Diverso
81 ARTESIANO
83613 15/10/2017 15:22 DOC 013 - Relatório de Ensaio - 587-1-2017 ETE Documento Diverso
82 SAÍDA
83613 15/10/2017 15:22 DOC 014 - CALDEIRA NOVA Documento Diverso
85
83613 15/10/2017 15:22 DOC 015 - FILTROS DA CALDEIRA Documento Diverso
88
83613 15/10/2017 15:22 DOC 016 - LAVADOR DE GASES CALDEIRA Documento Diverso
90
83613 15/10/2017 15:22 DOC 017 - Termo de Descrição da Caldeira Documento Diverso
95
83613 15/10/2017 15:22 DOC 018 - PLANO DE GERENCIAMENTO DE Documento Diverso
96 RESÍDUO SÓLIDO
83613 15/10/2017 15:22 DOC 019 - CERTIDÃO DE USO E OCUPAÇÃO 2017 Documento Diverso
97 - PREF PAÇO LUMIAR
83613 15/10/2017 15:22 DOC 020 - NOTIFICAÇÃO SEMA - PROC ADM Documento Diverso
98 1236592017
83613 15/10/2017 15:22 DOC 021 - NOTIFICAÇÃO SEMA - PROC ADM Documento Diverso
99 1236672017
83614 15/10/2017 15:22 DOC 022 - GOVERNO - SEINC e PREFEITURA DE Documento Diverso
01 PAÇO DO LUMIAR VISITAM INDAMA
83614 15/10/2017 15:22 DOC 023 - INDAMA - A Indama-Ma recebe a visita de Documento Diverso
02 representantes do Governo do Estado do Maranhão e
83614 15/10/2017 15:22 DOC 024 - REQ- OUTORGA POCO 2008 15 Documento Diverso
04
83614 15/10/2017 15:22 DOC 025 - DEFESA AUTO INF 0561B 15-ilovepdf- Documento Diverso
05 compressed
83614 15/10/2017 15:22 DOC 026 - DEFESA AUTO INFRAÇÃO 0669B 15- Documento Diverso
09 ilovepdf-compressed
83614 15/10/2017 15:22 DOC 027 - DEFESA AUTO INFRAÇÃO 5424 15- Documento Diverso
10 ilovepdf-compressed
83614 15/10/2017 15:22 DOC 028 - PEDIDO DE DESINTERDICAO Documento Diverso
11 EMBARGOS 1393-ilovepdf-compressed
83614 15/10/2017 15:22 DOC 029 - DEFESA AUTO INFRAÇÃO 5425 Documento Diverso
12
83614 15/10/2017 15:22 Análise água ETE Documento Diverso
14
83613 15/10/2017 15:29 Petição Petição
18
84979 23/10/2017 15:20 Petição Petição
54
84979 23/10/2017 15:20 PETIÇÃO PGE - Manifestação - 0851215-67 Documento Diverso
65
84979 23/10/2017 15:20 Ofício SEMA - n° 256 - Proc 0851215-67 Documento Diverso
83
90505 27/11/2017 11:42 Certidão/Termo de Conclusão Certidão
70
10749 25/03/2018 13:32 PEDIDO DE JUNTADA DE LICENÇA DE Petição
609 OPERAÇÃO
10749 25/03/2018 13:32 L.O - L. DUARTE NUNES - EPP - INDAMA Documento Diverso
610
10719 26/03/2018 15:58 Despacho Despacho
945
10921 05/04/2018 16:04 Intimação Intimação
848
10921 05/04/2018 16:04 Intimação Intimação
849
10921 05/04/2018 16:04 Intimação Intimação
850
10921 05/04/2018 16:04 Intimação Intimação
851
10921 05/04/2018 16:04 Intimação Intimação
852
10921 05/04/2018 16:04 Intimação Intimação
853
11745 16/05/2018 15:55 Intimação Intimação
995
11963 27/05/2018 23:13 Petição de juntada de doumentos Petição
743
11963 27/05/2018 23:13 INDAMA - PROC 0851215 - PETICAO JUNTADA DE Documento Diverso
745 DOCS AUDIÊNCIA
11963 27/05/2018 23:13 DOC 001 - CALDEIRA I Documento Diverso
760
11963 27/05/2018 23:13 DOC 001 - CALDEIRA II Documento Diverso
761
11963 27/05/2018 23:13 DOC 001 - CALDEIRA III Documento Diverso
762
11963 27/05/2018 23:13 DOC 001 - CALDEIRA IV Documento Diverso
764
11963 27/05/2018 23:13 DOC 002 - FILTRO DA CALDEIRA I Documento Diverso
766
11963 27/05/2018 23:13 DOC 002 - FILTRO DA CALDEIRA II Documento Diverso
770
11963 27/05/2018 23:13 DOC 003 - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE Documento Diverso
777 EFLUENTES
11963 27/05/2018 23:13 DOC 003 - ETE - Efluentes - Relatório de Mon. Documento Diverso
779 Ambiental
11963 27/05/2018 23:13 DOC 003- Relatório de Ensaio - 587-1-2017 ETE Documento Diverso
781 SAÍDA
11963 27/05/2018 23:13 DOC 004 - ÁREA REFLORESTADA Documento Diverso
784
11963 27/05/2018 23:13 DOC 005 - RAMPA DE DESEMBARQUE Documento Diverso
786
11963 27/05/2018 23:13 DOC 006 - ÁREA EXTERNA E INTERNA DA Documento Diverso
793 FÁBRICA
11963 27/05/2018 23:13 DOC 007 - Plano de Manutenção de Equipamentos Documento Diverso
797
11963 27/05/2018 23:13 DOC 008 - Plano de Monitoramento Ambiental Documento Diverso
800
11963 27/05/2018 23:13 DOC 009 - Relatório de Ensaio - 586-1-2017_POÇO Documento Diverso
802 ARTESIANO
11963 27/05/2018 23:13 DOC 010 - CALDEIRA NOVA Documento Diverso
804
11963 27/05/2018 23:13 DOC 011 - FILTROS DA CALDEIRA Documento Diverso
807
11963 27/05/2018 23:13 DOC 012 - LAVADOR DE GASES CALDEIRA Documento Diverso
808
11963 27/05/2018 23:13 DOC 013 - Termo de Descrição da Caldeira Documento Diverso
810
11963 27/05/2018 23:13 DOC 014 - PLANO DE GERENCIAMENTO DE Documento Diverso
811 RESÍDUO SÓLIDO
11963 27/05/2018 23:13 DOC 015 - CERTIDÃO DE USO E OCUPAÇÃO 2017 Documento Diverso
826 - PREF PAÇO LUMIAR
11963 27/05/2018 23:13 L. DUARTE NUNES - INDAMA - LICENÇA DE Documento Diverso
829 OPERAÇÃO 2018 - 2022
11963 27/05/2018 23:13 L. DUARTE NUNES - INDAMA - PROCURAÇÃO Procuração
833 ADM
11969 28/05/2018 12:03 Ata da Audiência Ata da Audiência
534
11965 28/05/2018 16:44 Petição Petição
090
11980 28/05/2018 16:44 Oficio 0390-2018 SEMA Parecer Técnico SEMA Documento Diverso
650
11980 28/05/2018 16:44 Processo Administrativo - 1236672017 TCA SEMA Documento Diverso
664
12460 24/06/2018 14:30 Petição Conflito de Competência Petição
410
12460 24/06/2018 14:30 INDAMA - PROC 0851215 - CONFLITO DE Documento Diverso
411 COMPETÊNCIA 24062018
12460 24/06/2018 14:30 1003519-60.2017.4.01.3700 INDAMA X MPF INICIAL Documento Diverso
413
12515 26/06/2018 17:39 Termo Termo
989
13118 30/07/2018 16:33 Petição Petição
688
13118 30/07/2018 16:33 Proc. n. 0851215-67.2016 PJE INDAMA - Documento Diverso
746 manifestação quanto a competência
13118 30/07/2018 16:33 Arquivo INDAMA Documento Diverso
766
17253 13/02/2019 11:40 Petição Petição
069
17253 13/02/2019 11:40 INDAMA - PROC 0851215 - PETICAO DE SUBS Documento Diverso
207 JUSTIÇA ESTADUAL
17253 13/02/2019 11:40 INDAMA - SUBS AÇÃO CIVIL PÚBLICA - JUSTIÇA Documento Diverso
284 ESTADUAL
17253 13/02/2019 11:42 Petição Petição
496
17253 13/02/2019 11:45 Petição Petição
709
23407 11/09/2019 17:19 Petição Petição
622
26621 16/12/2019 16:10 Termo Termo
864
26621 16/12/2019 16:10 4 PROMOTORIA Termo
867
26925 09/01/2020 12:56 Decisão Decisão
365
27062 14/01/2020 15:32 Intimação Intimação
613
28087 12/02/2020 13:23 Petição - PRODUÇÃO DE PROVAS Petição
123
28087 12/02/2020 13:23 L. Duarte Nunes - pedido produção provas Petição
125
28220 14/02/2020 18:54 Petição Petição
810
28220 14/02/2020 18:54 Requerimento produção provas - OITIVA Petição
825 REPRESENTANTE EMPRESA E TESTEMUNHAS -
L. DUARTE - 0851215-67.2
29203 13/03/2020 14:51 Termo Termo
015
30181 15/04/2020 18:11 Petição Petição
862
30181 15/04/2020 18:11 L. Duarte Nunes - juntada sentencia improcedencia Petição
865 ACP JF
30181 15/04/2020 18:11 Sentença Tipo A Documento Diverso
866
29281 09/05/2020 20:40 Decisão Decisão
142
31074 18/05/2020 18:03 Intimação Intimação
585
31074 18/05/2020 18:03 Intimação Intimação
586
31074 18/05/2020 18:03 Intimação Intimação
587
31074 18/05/2020 18:03 Intimação Intimação
588
31075 18/05/2020 18:13 Intimação Intimação
088
31075 18/05/2020 18:24 Certidão Certidão
578
31075 18/05/2020 18:24 PRINT DA TELA DE ENVIO Certidão
616
31148 20/05/2020 12:55 Pedido do Perito Judicial Certidão
863
32147 24/06/2020 10:19 Despacho Despacho
668
32463 25/06/2020 00:47 Certidão Certidão
935
32463 25/06/2020 00:48 Mensagem(ns) de E-mail Mensagem(ns) de E-mail
936
32539 26/06/2020 15:38 Termo Termo
067
32539 26/06/2020 15:38 E-MAIL_RUBENILSON MARTINS Documento Diverso
529
32539 26/06/2020 15:38 PEDIDO DE HONORÁRIOS_INDAMA Petição
531
32541 26/06/2020 16:02 Intimação Intimação
080
33112 13/07/2020 16:15 Petição QUESITOS Petição
752
33113 13/07/2020 16:15 L. DUARTE NUNES - INDAMA - APRESENTAÇÃO Petição
131 DE QUESITOS E ASSISTENTE TÉCNICO 13072020
33113 13/07/2020 16:18 Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
157
33113 13/07/2020 16:18 L. DUARTE NUNES - INDAMA - DJO HONORÁRIOS Petição
158 PERICIAIS 13072020
33113 13/07/2020 16:18 BOLETO DJO INDAMA X MP PERÍCIA Documento Diverso
159
33113 13/07/2020 16:18 Pagt GUIA Judicial Documento Diverso
161
33113 13/07/2020 16:19 Petição QUESITOS Petição
174
33113 13/07/2020 16:19 L. DUARTE NUNES - INDAMA - APRESENTAÇÃO Petição
579 DE QUESITOS E ASSISTENTE TÉCNICO 13072020
33129 13/07/2020 22:11 Petição Petição
775
33131 13/07/2020 22:11 Petição apresentando quesitos perícia - VIDC - L Documento Diverso
076 DUARTE NUNES - 0851215-67.2016.8.10.0001
33450 21/07/2020 15:57 Termo Termo
975
35720 17/09/2020 18:07 Despacho Despacho
412
36295 01/10/2020 15:06 Ofício Ofício
261
36296 01/10/2020 15:09 Intimação Intimação
721
37149 23/10/2020 09:25 Certidão Certidão
488
37149 23/10/2020 09:31 conta judicial - depósito honorários periciais Termo
506
37174 23/10/2020 14:28 Termo Termo
103
37174 23/10/2020 14:28 Custas Documento Diverso
105
37174 23/10/2020 14:28 Comprovante Documento Diverso
106
37152 25/10/2020 10:38 Ofício Ofício
878
37306 27/10/2020 16:28 Mensagem(ns) de E-mail ao Banco do Brasil Mensagem(ns) de E-mail
109
37466 01/11/2020 21:38 Petição Petição
790
37480 03/11/2020 09:14 Mensagem(ns) de E-mail do Banco do Brasil Mensagem(ns) de E-mail
094
37480 03/11/2020 09:14 OFÍCIO 112-2020-VIDC Documento Diverso
099
37573 04/11/2020 15:45 Termo Termo
992
37573 04/11/2020 15:45 Petição de local e data de perícia_INDAMA Documento Diverso
993
37573 04/11/2020 15:47 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
998
37574 04/11/2020 15:49 Intimação Intimação
012
37574 04/11/2020 15:49 Intimação Intimação
013
37930 12/11/2020 16:59 Mensagem(ns) de E-mail do Perito Mensagem(ns) de E-mail
481
37930 12/11/2020 16:59 Solicitação de documentos INDAMA Petição
488
37930 12/11/2020 16:59 Termo Termo
495
38005 17/11/2020 00:15 Despacho Despacho
974
38083 17/11/2020 14:42 Intimação Intimação
433
38196 19/11/2020 13:48 Mensagem(ns) de E-mail - SEMA Mensagem(ns) de E-mail
494
38331 23/11/2020 17:15 Termo de juntada e conclusão Termo
911
38331 23/11/2020 17:15 Proposta Comercial - PC505-2020 _INDAMA Documento Diverso
913
38387 24/11/2020 21:50 Despacho Despacho
194
38428 25/11/2020 12:02 Intimação Intimação
776
38823 03/12/2020 15:03 Petição DJO PERICIA EMPRESA Petição
592
38823 03/12/2020 15:03 DJO INDAMA PERÍCIA Documento Diverso
596
38823 03/12/2020 15:03 L. DUARTE NUNES - INDAMA - RECOLHIMENTO Documento Diverso
597 DE CUSTAS PERICIAIS DJO EMPRESA
38823 03/12/2020 15:03 Comp. Pagt DJO INDAMA Documento Diverso
601
39156 11/12/2020 18:03 Petição Petição
484
39156 11/12/2020 18:03 petição tomando ciência audiência e indicando Petição
491 prepostos SEMA - 8ª VARA FEDERAL - 1002880-
71.2019.4.0
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_1 Documento Diverso
492
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_2 Documento Diverso
493
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_3 Documento Diverso
494
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_4 Documento Diverso
495
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_5 Documento Diverso
496
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_6 Documento Diverso
497
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_7 Documento Diverso
499
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_8 Documento Diverso
500
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_9 Documento Diverso
502
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_10 Documento Diverso
503
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_11 Documento Diverso
504
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_12 Documento Diverso
508
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_13 Documento Diverso
513
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_14 Documento Diverso
515
39156 11/12/2020 18:03 1785-2008 G5 -otimizado_15 Documento Diverso
518
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 1-otimizado_1 Documento Diverso
521
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 1-otimizado_2 Documento Diverso
525
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 1-otimizado_3 Documento Diverso
928
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 1-otimizado_4 Documento Diverso
929
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 1-otimizado_5 Documento Diverso
935
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 1-otimizado_6 Documento Diverso
938
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 1-otimizado_7 Documento Diverso
940
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 1-otimizado_8 Documento Diverso
948
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 1-otimizado_9 Documento Diverso
947
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 1-otimizado_10 Documento Diverso
949
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 3-otimizado_1 Documento Diverso
951
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 3-otimizado_2 Documento Diverso
953
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 3-otimizado_3 Documento Diverso
954
39156 11/12/2020 18:03 7078-2010 L DUARTE 3-otimizado_4 Documento Diverso
957
39156 11/12/2020 18:10 Petição Petição
973
39157 11/12/2020 18:10 Requerimento de juntada PROCESSOS Petição
286 ADMINISTRATIVOS SEMA - INDAMA - 0851215-
67.2016.8.10.0001
39424 18/12/2020 12:24 Termo Termo
767
39847 15/01/2021 10:39 Despacho Despacho
029
40169 25/01/2021 10:49 Intimação Intimação
786
40488 01/02/2021 10:46 Termo Termo
023
40488 01/02/2021 17:43 Despacho Despacho
642
40588 02/02/2021 20:10 comprovação de conta judicial Termo
379
40588 03/02/2021 13:06 Ofício Ofício
381
40638 03/02/2021 16:14 Mensagem(ns) de E-mail ao Banco do Brasil Mensagem(ns) de E-mail
996
40639 03/02/2021 16:17 Intimação Intimação
023
40639 03/02/2021 16:17 Intimação Intimação
024
41664 25/02/2021 14:47 Mensagem(ns) de E-mail Mensagem(ns) de E-mail
484
41664 25/02/2021 14:47 OFÍCIO 202.20 - VIDC Documento Diverso
487
42876 20/03/2021 18:25 Petição Petição
676
43537 05/04/2021 16:45 Termo Termo
161
45212 06/05/2021 12:15 LAUDO PERICIAL - PERITO RUBENILSON Termo
801
45212 06/05/2021 12:15 LAUDO TÉCNICO PERICIAL _ Laudo Pericial
805
47238 14/06/2021 10:28 Despacho Despacho
746
47313 14/06/2021 13:49 Intimação Intimação
449
47313 14/06/2021 13:49 Intimação Intimação
450
48723 08/07/2021 11:22 Petição DE MANIFESTAÇÃO Petição
911
48724 08/07/2021 11:22 L. DUARTE NUNES - INDAMA - MANIFESTAÇÃO Petição
388 AO LAUDO PERICIAL 08072021
48724 08/07/2021 11:22 L. DUARTE NUNES - INDAMA - MANIFESTAÇÃO Documento Diverso
395 ASSISTENTE TÉCNICO - ANEXO
48724 08/07/2021 11:22 PROTOCOLO GED Documento Diverso
396
50463 09/08/2021 22:45 Petição Petição
390
50463 09/08/2021 22:45 MANIFESTAÇÃO sobre laudo pericial - ACP - MPE X Documento Diverso
392 INDAMA E ESTADO - 0851215-67.2016.8.10.0001
50522 10/08/2021 15:48 Termo Termo
567
50528 10/08/2021 23:44 Despacho Despacho
493
50617 12/08/2021 10:40 Petição Petição
410
50618 12/08/2021 10:40 Requerimento de juntada PARECER TÉCNICO Petição
685 ASSISTENTE PERICIAL - INDAMA - 0851215-
67.2016.8.10.0001
50618 12/08/2021 10:40 Parecer_tecnico_n_66_21_indama - ASSISTENTE Documento Diverso
688 TÉCNICO ESTADO
50659 12/08/2021 15:26 Intimação Intimação
012
53326 26/09/2021 16:36 Termo Termo
137
60436 11/02/2022 10:32 Despacho Despacho
190
61136 16/02/2022 20:24 Intimação Intimação
800
61136 16/02/2022 20:24 Intimação Intimação
801
61136 16/02/2022 20:35 Intimação Perito Rubenilson Martins Mensagem(ns) de E-mail
816
50618 24/03/2022 18:56 Petição Petição
690
63475 24/03/2022 18:56 Petição indicando testemunhas e ratificando pedido Petição
566 depoimento representante empresa - L. DUARTE - 08
63846 31/03/2022 17:51 Ofício Ofício
319
64469 07/04/2022 15:35 Intimação Intimação
538
64848 13/04/2022 20:33 Diligência Diligência
134
65112 20/04/2022 09:04 Petição Petição
100
65112 20/04/2022 09:04 Parecer Técnico Nº 99_SPV-MC_2021 Documento Diverso
119
65119 20/04/2022 09:51 Petição Petição
716
65120 20/04/2022 09:51 OFÍCIO N. 078-2022-AGED-INDAMA Documento Diverso
687
65109 25/04/2022 08:32 Ata de audiência com despacho, decisão ou sentença Ata de audiência com despacho, decisão
104 ou sentença
65634 28/04/2022 06:12 Liberação de Honorários Periciais Termo
661
65634 28/04/2022 06:12 PEDIDO de pagamento DE HONORÁRIOS Petição
662
65634 28/04/2022 06:12 ComprovanteBB - 2022-04-27-123556 Documento Diverso
663
65634 28/04/2022 06:12 Guia_Alvará Documento Diverso
664
65696 28/04/2022 14:40 Certidão Certidão
552
65698 02/05/2022 09:53 Despacho Despacho
252
65997 03/05/2022 12:27 Termo Termo
850
65997 03/05/2022 12:27 INTIMAÇÃO PERITO Intimação
854
66126 04/05/2022 14:50 Intimação Intimação
354
66126 04/05/2022 14:50 Intimação Intimação
355
66126 04/05/2022 14:51 Intimação Intimação
357
66127 04/05/2022 14:57 Despacho Despacho
398
66138 04/05/2022 16:20 Diligência Diligência
823
66139 04/05/2022 16:20 RESPOSTA POR E-MAIL - ESTADO DO Diligência
384 MARANHÃO PROCESSO 0851215-67.2022 -
DEMANDADO L DUARTE NUNES - EPP
66130 04/05/2022 16:34 Ofício Ofício
441
66154 04/05/2022 20:21 Intimação Intimação
469
66240 05/05/2022 15:37 Petição Petição
498
66268 05/05/2022 23:19 Petição MANIFESTAÇÃO Petição
635
66268 05/05/2022 23:19 L. DUARTE NUNES - INDAMA - MANIFESTAÇÃO Petição
636 DE CIENTE 05052022
66430 09/05/2022 12:02 Certidão de Oficial de Justiça Certidão de Oficial de Justiça
846
66430 09/05/2022 12:02 Intimação da Empresa INDAMA Diligência
852
66625 11/05/2022 10:07 Diligência Diligência
606
66775 12/05/2022 14:59 Diligência Diligência
387
66776 12/05/2022 14:59 SEMA 851215 Diligência
858
66978 16/05/2022 14:41 Petição Petição
040
66978 16/05/2022 14:41 MANIF-MIN-4ªPJPLU_1462022.p7s p-0851215- Petição
043 67.2016.8.10.0001
67499 23/05/2022 15:42 Ata de audiência com despacho, decisão ou sentença Ata de audiência com despacho, decisão
050 ou sentença
68077 02/06/2022 15:20 Despacho Despacho
311
73236 08/08/2022 17:11 Certidão Certidão
308
73352 09/08/2022 17:24 Decisão Decisão
407
75177 01/09/2022 13:29 Intimação Intimação
452
75177 01/09/2022 13:29 Intimação Intimação
453
75177 01/09/2022 13:29 Intimação Intimação
454
75177 01/09/2022 13:29 Intimação Intimação
455
75177 01/09/2022 13:29 Intimação Intimação
456
75177 01/09/2022 13:33 Termo Termo
471
75177 01/09/2022 13:33 E-mail de Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão Notificação
473 - intimação audiência
75834 12/09/2022 13:29 Petição Petição
142
76102 14/09/2022 17:09 Diligência Diligência
542
76102 14/09/2022 17:09 Hinayara Rodrigues resp 1 Diligência
553
76102 14/09/2022 17:09 Hinayara Rodrigues resp 2 Diligência
554
76102 14/09/2022 17:09 Hinayara Rodrigues resp 3 Diligência
557
76102 14/09/2022 17:09 Hinayara Rodrigues identidade Diligência
560
76713 22/09/2022 10:11 Diligência Diligência
518
77240 28/09/2022 18:35 Petição Petição
037
77287 29/09/2022 11:27 Intimação da testemunha Icaro Certidão de Oficial de Justiça
587
77287 29/09/2022 11:27 ICARO Diligência
622
77457 01/10/2022 23:32 Certidão Certidão
701
77560 04/10/2022 22:28 Ata de audiência com despacho, decisão ou sentença Ata de audiência com despacho, decisão
066 ou sentença
77751 05/10/2022 19:42 Intimação Intimação
576
77751 05/10/2022 19:42 Intimação Intimação
577
64221 18/10/2022 14:22 Termo Termo
511
78574 18/10/2022 14:22 ALVARA ELETRONICO DE PAGAMENTO N Alvará
400 20221003115156004666
80175 09/11/2022 18:21 Petição ALEGAÇÕES FINAIS Petição
220
80323 11/11/2022 11:26 Petição Petição
487
80323 11/11/2022 11:26 PTC-CAOUMA 1322022 Documento Diverso
488
80729 17/11/2022 21:55 Petição Petição
806
80807 18/11/2022 16:37 Termo Termo
968
82475 16/12/2022 14:45 Sentença Sentença
448
82736 19/12/2022 08:29 Intimação Intimação
899
82736 19/12/2022 08:29 Intimação Intimação
901
82777 19/12/2022 13:35 Petição Petição
206
85506 10/02/2023 11:54 RECURSO DE APELAÇÃO Apelação
162
85506 10/02/2023 11:54 DOC 001 - L. DUARTE NUNES - INDAMA - GUIA DE Documento Diverso
165 CUSTAS APELAÇÃO CÍVEL 06022023
85506 10/02/2023 11:54 DOC 002 - comprovante de pagamento INDAMA Documento Diverso
166
87359 08/03/2023 22:18 Apelação Apelação
645
87531 10/03/2023 17:18 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
111
87531 10/03/2023 17:23 Intimação Intimação
983
88214 20/03/2023 13:01 Contrarrazões Contrarrazões
480
88644 24/03/2023 11:19 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
614
88646 24/03/2023 11:27 Intimação Intimação
928
88646 24/03/2023 11:27 Intimação Intimação
929
Petição Inicial em anexo.

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 19/08/2016 11:57:41 Num. 3542998 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16081911574170400000003455815
Número do documento: 16081911574170400000003455815
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Avenida 13, s/nº, Maiobão, Paço do Lumiar-MA – CEP: 65.130-000 - Fone: (98) 3237-6435 - Fax: (98) 3237-0049

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE


INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA COMARCA DA ILHA

O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por sua Promotora de


Justiça, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 129, III, da
Constituição Federal, art. 25, IV, “a”, da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público
(Lei Federal nº 8.625/93) e arts. 1º, I, 19 e 21 da Lei nº 7.347/85, com supedâneo no
inquérito civil em anexo, vem propor:

AÇÃO CIVIL PÚBLICA


DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER E INDENIZATÓRIA
DE RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE
COM PEDIDO LIMINAR
contra:

L. DUARTE NUNES (INDAMA), pessoa jurídica de direito privado,


CNPJ nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba, nº 10,
Setor Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar-MA, cuja proprietária é
LENILDA DUARTE NUNES (brasileira, solteira, comerciante,
nascida em 19/04/1966, filha de José Geraldo Nunes e Neuza Duarte
___________________________________________________

"2016 – O Ministério Público em movimento: reavaliando e transformando ações."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 19/08/2016 11:57:42 Num. 3543020 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16081911271082000000003455836
Número do documento: 16081911271082000000003455836
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Avenida 13, s/nº, Maiobão, Paço do Lumiar-MA – CEP: 65.130-000 - Fone: (98) 3237-6435 - Fax: (98) 3237-0049

da Silva, CPF nº 425.423.754-53, residente na Rua Figueira, nº 7944,


Cidade Satélite, Natal/RN, CEP 59.067-540, tel: (84) 618-2129),
representada por seus procuradores JOVENIL JUSTINO PINTO
(brasileiro, desquitado, comerciante, CPF nº 121.698.381-04,
residente e domiciliado na Rua Projetada, Condomínio Girassol,
Bloco A, Apto 305, Bairro São Bernardo, São Luís–MA) e/ou
RAFAEL GONÇALVES PINTO (brasileiro, casado, administrador,
CPF nº 012.013.193-58, residente e domiciliado na Rua Projetada,
Condomínio Girassol, Bloco A, Apto 305, Bairro São Bernardo, São
Luís –MA),

ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público


interno, representado pelo Exm° Sr. Governador Flávio Dino de
Castro e Costa e/ou pelo seu Procurador-Geral, Dr. Rodrigo Maia
Rocha, com sede à Avenida Euclides Figueiredo, s/n°, Ed. Nagib
Haickel, 3º andar, Calhau, São Luís-MA,

pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:

1. DOS FATOS

O inquérito Civil em anexo, que arrima a presente ação, teve


origem no Ofício nº 153/2009 – AGU/PGF/PFE-IBAMA/CONSULTIVO/SLS,
encaminhado ao Ministério Público Estadual pela Procuradoria Federal
Especializada do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA, em São Luís, o qual veio instruído com cópias de documentos

___________________________________________________

"2016 – O Ministério Público em movimento: reavaliando e transformando ações."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 19/08/2016 11:57:42 Num. 3543020 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16081911271082000000003455836
Número do documento: 16081911271082000000003455836
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Avenida 13, s/nº, Maiobão, Paço do Lumiar-MA – CEP: 65.130-000 - Fone: (98) 3237-6435 - Fax: (98) 3237-0049

referentes ao Auto de Infração nº 571862/D (fls. 06/13), em que consta como


autuado L. DUARTE NUNES, por fazer funcionar uma indústria de subprodutos
animais (fábrica de ração de ossos) na Rua Itatuaba, 10, Setor Bom Ares, Iguaíba,
Paço do Lumiar, contrariando as normas ambientais vigentes (a Licença de
Operação n° 081/2003 estava vencida e a autuação ocorreu em 01/09/2008, após
reclamação do cidadão José dos Anjos de Jesus - fl. 45).

O procurador da empresa infratora, Jovenil Justino Pinto


(procuração de fl. 456), foi ouvido no Ministério Público em 04/05/2012 (cf. termo de
declarações de fl. 30), ocasião em que confirmou que a fábrica novamente estava a
funcionar sem renovação da licença ambiental. Tal fato também foi ratificado pelo
Ofício nº 00640/12/GS/SEMA (fl. 32), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Recursos Naturais – SEMA-MA, segundo a qual, consta em seu sistema o Processo
SEMA-7078/2010, em que a L. DUARTE NUNES foi notificada, em outubro de 2011,
a apresentar documentação pendente, relacionada à atividade de industrialização
de subprodutos animais em Paço do Lumiar, no prazo de 120 dias. Porém, informou
que, não tendo havido manifestação, ocorreu o arquivamento do feito, encontrando-
se o empreendimento funcionando de maneira irregular.

Paralelamente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos


Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, por meio de Ofício nº 798/2011-GABIN (fl.
34), juntou aos autos cópia do Processo nº 02012.001156/2008-60-L.DUARTE
NUNES (fls. 35/113), o qual foi instaurado visando a apurar o funcionamento de
indústria de subprodutos animais (ração de ossos) por contrariedade às normas
ambientais vigentes.

___________________________________________________

"2016 – O Ministério Público em movimento: reavaliando e transformando ações."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 19/08/2016 11:57:42 Num. 3543020 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16081911271082000000003455836
Número do documento: 16081911271082000000003455836
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MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Avenida 13, s/nº, Maiobão, Paço do Lumiar-MA – CEP: 65.130-000 - Fone: (98) 3237-6435 - Fax: (98) 3237-0049

Constam dos autos os seguintes documentos, apresentados


pelo procurador da empresa quando de sua oitiva: a) o Plano de Controle Ambiental,
ano 2008, da empresa L.DUARTE NUNES (fls. 124/153); b) Certificado de
Regularidade – Cadastro Técnico Federal, válido até 29/11/2008 (fl. 158); c)
Certificado de Regularidade – Cadastro Técnico Federal, válido até 11/11/2012 (fl.
159); d) cópia de protocolo de pedido de emissão de alvará de localização e
funcionamento, dirigido à Prefeitura de Paço do Lumiar, datado de 2012 (fl. 160); e)
Alvará de Localização e Funcionamento, datado de 02/02/2011 (fl. 161); f) cópia de
requerimento para renovação de Licença de Operação, datado de 28/12/2010 (fl.
162); g) publicação de pedido de renovação da Licença de Operação à SEMA,
porém com o número errado do processo (fl. 163); h) Licença de Operação nº
227/2009, emitida pela SEMA em 23/03/2009 e com validade até 23/03/2011 (fls.
164/165); g) Declaração de Firma Individual (fl. 166); i) Boletim de Análises Físico-
Químicas e Bacteriológicas de água (fl. 167).

À fl. 171, consta o Auto de Infração nº 2762-SEMA, de 05 de


junho de 2013, tendo como autuado a L. DUARTE NUNES, por fazer funcionar
estabelecimento efetivo ou potencialmente poluidor, sem licença ou autorização do
órgão ambiental competente.

A empresa ré descumpriu as condicionantes da LO n° 227/2009


e, desde 24/03/2011, vinha funcionando sem Licença de Operação, causando danos
ambientais e à coletividade, as mais notórias: poluição atmosférica e diminuição da
qualidade do ar, razão pela qual está em trâmite no Juizado Especial Criminal do
Maiobão o Processo-Crime nº 180-22.2014.8.0050 (art. 60 da Lei nº 9.605/98).

___________________________________________________

"2016 – O Ministério Público em movimento: reavaliando e transformando ações."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 19/08/2016 11:57:42 Num. 3543020 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16081911271082000000003455836
Número do documento: 16081911271082000000003455836
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Avenida 13, s/nº, Maiobão, Paço do Lumiar-MA – CEP: 65.130-000 - Fone: (98) 3237-6435 - Fax: (98) 3237-0049

Em 22/08/2013, a ré obteve da Secretaria de Estado do Meio


Ambiente e Recursos Naturais- SEMA a Licença de Operação nº 308/2013, com
validade até 22/08/2017 (fl. 206).

Não obstante a licença ambiental ser expedida com diversas


condicionantes, a ré novamente não as vem cumprindo, causando enormes
prejuízos ambientais e ao bem-estar da população de entorno.

Inúmeras são as reclamações dos moradores quanto à poluição


atmosférica, pois da fábrica exala um odor fétido muito forte. Os ventos levam o
cheiro de carne podre do Iguaíba até as redondezas da Vila Romualdo. Há presença
de urubus e moscas, o que é um risco para a saúde dos moradores das muitas
residências próximas.

Novamente chamada à Promotoria de Justiça para


esclarecimentos, a empresa ré, através de seu procurador Rafael Gonçalves Pinto,
esclareceu que recebe material dos frigoríficos Frigosousa, Frigorífico J.R.G.Cutrim
Filho e Frigorífico D.A.Vital e de supermercados, como Mateus, Maciel, Carone, Bom
Preço e Fribal. Admitiu que há três caminhões graneleiros enlonados, não
isotérmicos, pertencentes à própria empresa ré, que realizam transporte de todo o
material recebido. Mencionou que teve registro por 10 anos no Serviço de Inspeção
e Saúde Animal-SISA, mas que agora só opera dentro do Estado do Maranhão.
Aduziu possuir registro na AGED e apresentou licença ambiental e licença municipal
de localização e funcionamento (fls. 433/443).

___________________________________________________

"2016 – O Ministério Público em movimento: reavaliando e transformando ações."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 19/08/2016 11:57:42 Num. 3543020 - Pág. 5
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16081911271082000000003455836
Número do documento: 16081911271082000000003455836
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Avenida 13, s/nº, Maiobão, Paço do Lumiar-MA – CEP: 65.130-000 - Fone: (98) 3237-6435 - Fax: (98) 3237-0049

Requisitada vistoria no empreendimento à Superintendência de


Vigilância Sanitária Estadual e ao Serviço de Inspeção e Saúde Animal-SISA, foram
encaminhados ao Ministério Público o Relatório de Inspeção nº 29/2015 -
SUVISA/MA (fls. 283/288) e o Relatório de Situação da Fábrica de Produtos Não
Comestíveis – L. Duarte Nunes – INDAMA - SISA (fls. 306/326).

Realizada a oitiva do fiscal federal agropecuário, Chefe do


Serviço de Inspeção e Sanidade Animal da Superintendência Federal de Agricultura
do Maranhão (fls. 351/353), este mencionou que a indústria ré já foi interditada
anteriormente pelo SISA e desinterditada pelo Fiscal Federal Agropecuário Fábio
Andrade Bessa de Lima (em 02/08/2010 - fl. 422). Afirmou, conforme relatório
apresentado, que, ao vistoriar as dependências da empresa ré, em 25/08/2015,
constatou inúmeras irregularidades, inclusive a presença de materiais
especificados de risco para EEB (doença da vaca louca), saída de produtos
ensacados sem identificação, péssimas condições higiênico-sanitárias, sem a
mínima condição de funcionamento. Recomendou a interdição da referida
indústria.

2. FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS – ATIVIDADE ALTAMENTE POLUIDORA

A atividade exercida pela ré nada mais é do que o


aproveitamento industrial dos subprodutos do comércio de carne. Segundo consta
do próprio Plano de Controle Ambiental/2008, apresentado pelo procurador da
empresa, às fls. 121/150, a atividade é exercida próximo a áreas de grande
densidade populacional. A matéria-prima utilizada é proveniente de abatedouros,

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frigoríficos, açougues e supermercados e é colocada em digestor onde é cozida e


fritada sob alta temperatura e pressão durante horas e, ainda, levada a forno, onde é
queimada de forma que fique calcinada, para depois ser triturada em moinho até
virar farinha. A farinha de osso serve como ingrediente de adubo orgânico ou de
ração para animais.

Não havendo controle ambiental adequado, a poluição é certa,


pois a falta de tratamento dos efluentes líquidos e gasosos causa proliferação de
vetores patológicos e odor insuportável exalado de carniça queimada.

Ressalte-se que, sem critérios mais definidos acerca do


Zoneamento Industrial do Município de Paço do Lumiar, verifica-se que a
empresa, de atividade altamente poluente, foi indevidamente instalada em área
de grande densidade populacional, como, aliás, já descrevia o seu Plano de
Controle Ambiental/2008.

A geração de odores por parte da empresa tem sido alvo de


constantes reclamações da população residente em vários bairros adjacentes. Além
do Iguaíba, a Pindoba e a Vila Romualdo são exemplo de bairros próximos que são
afetados diretamente pela ação decorrente de ventos que transportam os poluentes
atmosféricos, afetando gravemente a qualidade do ar e propiciando condições
insalubres para os moradores.

Não é à toa que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e


Recursos Naturais – SEMA elencou importantes condicionantes ao exercício da
atividade na Licença de Operação nº 227/2009, válida até 23/03/2011, dentre as

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quais, não provocar exalação de odores fétidos (mau cheiro) para os moradores
próximos à indústria, o que já era motivo de cassação da licença, bem como a
apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e de Relatório de
Controle Ambiental – RCA (semestral), o que não foi diligenciado pela empresa ré,
ensejando temporariamente a não renovação de sua licença ambiental.

Agora, não obstante a notória ausência de condições higiênico-


sanitárias nas dependências da empresa ré e a despeito do histórico do
licenciamento em questão, foi expedida a Licença de Operação nº 308/2013, com
validade até 22/08/2017, limitando-se o Estado do Maranhão, através de seu Órgão
Ambiental fiscalizador (SEMA), a restabelecer condicionantes, frisando que a
concentração de partículas inaláveis deve obedecer aos padrões estabelecidos pelo
CONAMA e lembrando que é devida a suspensão ou cancelamento da licença em
caso de violação ou inadequação de qualquer condicionante, bem como no
caso da superveniência de graves riscos ambientais e de saúde, ao tempo em
que, como se não tivesse conhecimento das inadequações da atividade que voltou a
licenciar, ressaltou que não se responsabiliza por poluição acaso provocada pela
licenciada (fls. 527/528).

Restou patente nos autos que a empresa, mesmo após


processo de licenciamento ambiental e sem registro na Agência Estadual de
Defesa Agropecuária do Maranhão-AGED, sempre funcionou em detrimento da
saúde pública, pois a sua comprovada falta de condições higiênico-sanitárias, o
ensacamento da farinha sem devida identificação, os eternos reclamos da
população de entorno acerca do cheiro insuportável de carne podre, a presença de
urubus, o recebimento de resíduos animais sem certificação e de materiais

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especificados de risco (cabeças com olhos e encéfalos) tornam necessário o


cancelamento da licença ambiental concedida, com a concessão de medida
judicial de interdição imediata. Aliado a isto, ressalte-se que a empresa ré tem
feito o transporte entre municípios dos resíduos de animais em caminhões
meramente enlonados, sem licença do Órgão Ambiental Estadual.

Por fim, importa mencionar que não esclareceu a ré de onde


vinha adquirindo lenha para alimentar sua caldeira, sendo fato público e notório que
a empresa contribui para desmatamento, pois adquire a lenha na própria região,
conforme noticiado pelo reclamante José dos Anjos (carta denúncia e fotografias de
fls. 174/199 e Termo de Inspeção nº 1156/08 e Autos de Infração nº 571860-D,
571861-D e 571862-D – IBAMA- fls. 38/44).

3. DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO E DA


OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO CAUSADO

Conforme já demonstrado, a empresa ré operou de 2005 a


2009 sem licença ambiental, quando, então, obteve a Licença de Operação n°
227/2009 (não renovada por descumprimento de várias exigências e
condicionantes). Atualmente, opera munida da Licença de Operação nº 308/2013.

Mesmo a ré estando licenciada, não tem o direito adquirido


de degradar o meio ambiente e a qualidade de vida da coletividade, já que estes
estão entre os valores de maior relevância para o ordenamento jurídico, conforme
estabelecido na Constituição Federal, no art. 225, incisos IV e V, in verbis:

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Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
Público:
(...)
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade.
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas,
métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade
de vida e o meio ambiente;
(...)
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a
sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação
de reparar os danos causados.

A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, instituiu a Política


Nacional do Meio Ambiente e definiu licenciamento ambiental como um de seus
instrumentos (art. 9 º, IV), tendo estabelecido, em seu art. 3º e incisos:

Art. 3º Para fins previstos nesta Lei, entende-se por:

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I - Meio Ambiente: o conjunto de condições, leis, influências e


interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e
rege a vida em todas as suas formas:
II - Degradação da qualidade ambiental: a alteração adversa das
características do meio ambiente;
III - Poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a
segurança e o bem estar da população; b) criem condições adversas
às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a
biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio
ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os
padrões estabelecidos.

Licenciamento ambiental é, portanto, o procedimento


administrativo realizado pelo órgão ambiental competente (federal, estadual ou
municipal), visando a licenciar a instalação, ampliação, modificação ou a operação
de atividades e empreendimentos que utilizam recursos naturais, ou que sejam
potencialmente poluidores, bem como os que possam causar degradação ambiental.

A Lei nº 6.938/81 estipula que é obrigação do empreendedor


buscar o licenciamento ambiental junto ao órgão competente, desde as etapas
iniciais do planejamento de seu empreendimento até sua instalação e efetiva
operação. Dispõe o seu art. 10:

Art. 10 A construção, instalação, ampliação e funcionamento de


estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais,
efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer

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forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio


licenciamento ambiental.
§ 1º Os pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva
concessão serão publicados no jornal oficial, bem como em periódico
regional ou local de grande circulação, ou em meio eletrônico de
comunicação mantido pelo órgão ambiental competente.

Ocorre que é no procedimento do licenciamento ambiental que


são avaliados os impactos causados pelo empreendimento, tais como: seu potencial
ou sua capacidade de gerar poluentes, resíduos sólidos, emissões atmosféricas,
ruídos e o potencial de risco. Nele, também, são estabelecidas as condições para
que a atividade ou o empreendimento cause o menor impacto possível ao meio
ambiente.

In casu, não logrou o Órgão Ambiental proceder à fiscalização


devida, renovando indevidamente a licença ambiental.

Todavia, através de vistoria realizada pelo SISA e também pelo


Serviço Estadual de Vigilância Sanitária, a pedido do Ministério Público, restou
cabalmente demonstrado que a empresa ré não atende aos requisitos essenciais de
funcionamento, expondo a saúde da população a sérios riscos, pois o seu atual
funcionamento infringe seriamente a Instrução Normativa nº 34, de 28 de maio
de 2008, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Regulamento
Técnico da Inspeção Higiênico-Sanitária e Tecnológica do Processamento de
Resíduos de Animais).

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A empresa ré realiza processo de reciclagem de subprodutos


derivados de animais (osso, sebo, carne, pele, etc.), provenientes, além de
frigoríficos, de matadouros de bovinos e suínos e de supermercados. Os veículos
que transportam a matéria-prima não são totalmente fechados e o processo não é
automatizado (quebra, cocção, centrifugação, esterilização a vapor e moagem). O
produto final é a farinha de carne e osso, destinada à alimentação animal,
principalmente em granjas. Também a empresa realiza atividade de separação do
sebo bovino, que é misturado à gordura saturada que é coletada em outros
estabelecimentos.

Segundo a Vigilância Sanitária Estadual (relatório de fls.


284/288), é procedente a reclamação de mau cheiro, causada pelo transporte da
matéria-prima, e de poluição atmosférica, causada pela chaminé da caldeira que é
alimentada por lenha. Recomenda diversas medidas de adequação, inclusive
quanto à condicionante do Item 4 do processo 7078/10/SEMA (emissão de
partículas totais em suspensão e partículas inaláveis provenientes de resíduos
da caldeira).

A empresa está situada próximo ao lixão de Paço do Lumiar;


parte da área de trânsito da indústria (próximo à caldeira) não tem calçamento
adequado; não existe separação física entre a área limpa e a área suja; as janelas
são completamente abertas (a área de recebimento de produtos - área suja - é
completamente aberta, possibilitando o acesso de urubus ao material a ser
processado); o piso da área de recebimento (área suja) encontra-se esburacado,
impedindo o escoamento ideal; as paredes tem revestimento (azulejos) que
permitem lavagem até determinada altura (parede com material de difícil

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higienização); a porta de embarque de farinhas não tem fechamento automático; as


janelas não possuem qualquer tipo de vedação (não impedem o acesso de pragas);
a barreira de acesso à área de recebimento de produtos encontra-se sem escovas
para lavagem de botas; as pás para transporte de produtos cozidos até a centrífuga
têm cabo de madeira; a área de recebimento apresenta muita sujeira (restos de
crinas e ossos e lixo) durante as atividades; presentes sacos plásticos junto aos
produtos que entram no digestor, possibilitando a contaminação dos produtos;
uniforme estendido em árvore; ausência de documentação dos produtos oriundos de
açougues e supermercados; os produtos são recebidos diretamente no piso da área
suja (não há tanque ou recipiente apropriado); não há informativo nas embalagens;
presença de pelos, chifres e materiais especificados de risco (MER) – cabeças sem
abertura, contendo encéfalos e olhos – no material direcionado aos digestores,
colocando todo o sistema de defesa agropecuária em risco (material de
possível disseminação da doença da vaca louca); encontradas partículas de
resíduos animais esterilizados com tamanho acima de 5cm (relatório do SISA - fls.
306/326).

Incabível, portanto, o deferimento da renovação da licença de


operação. Urge o cancelamento da Licença de Operação nº 308/2013.

Ora, conforme se observa à fl. 32, a SEMA comunicou ao


Ministério Público, em 14/06/2012, que acionaria o seu Setor de Fiscalização para
empreender diligência no empreendimento, pois este funcionava sem licença por
não apresentar documentos imprescindíveis (Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos e o semestral Relatório de Controle Ambiental – RCA).

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Analisando o Processo de Licenciamento nº 7078/2010,


encaminhado pela SEMA (DVD de fl. 266), verifica-se que a licença foi, por fim,
renovada, com validade de 4 anos, sem a apresentação desses documentos.
Também não foi encaminhado ao Ministério Público nenhum procedimento de
fiscalização da SEMA, pelo que se conclui inexistente.

Ressalte-se que não existe direito adquirido de poluir (MILARÉ;


BENJAMIN. Estudo prévio de impacto ambiental: teoria, prática e legislação, p.107.),
sendo irrelevante o fato de um empreendimento estar licenciado, pois isto não exime
ou diminui a sua responsabilidade pelos danos ambientais causados. Não existe o
direito de instalar ou operar um empreendimento lesivo ao meio ambiente.
(DAWALIBI. O poder de polícia em matéria ambiental. In: FINK; ALONSO JÚNIOR;
DAWALIBI (Org.). Aspectos Jurídicos do licenciamento ambiental, p. 186-187).

4. DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA

O Código Civil de 2002 prevê:

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei,
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.

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Assim, vê-se que o legislador, quando tratou da reparação de


danos por atos ilícitos, avançou ao prever também a possiblidade da
responsabilidade objetiva, que é a obrigação de reparar o dano independentemente
da existência de culpa quando especificado em lei ou quando a atividade
normalmente desenvolvida implicar em risco para os direitos de outrem.

Para ÉDIS MILARÉ, in Direito do Ambiente. A Gestão


Ambiental em Foco. Doutrina. Jurisprudência. Glossário. 7ª ed. rev. atual. reform.
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais. p. 1247:

“É o reconhecimento da responsabilidade sem culpa, segundo o


cânone da teoria do risco criado, que se fundamenta no princípio de
que, se alguém introduz na sociedade uma situação de risco ou
perigo para terceiros, deve responder pelos danos que a partir desse
risco criado resultarem.”

Ora, a Lei n° 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente)


tratou especificamente da matéria:

Art. 14. Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação


federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas
necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos
causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os
transgressores:
(...)
§ 1º. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo,
é o poluidor obrigado, independentemente da existência de

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culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio


ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério
Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação
de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio
ambiente.

De acordo com o art. 3º, IV, da Lei nº 6.938/81, é considerado


poluidor “a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável
direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.”

O Ministro do STJ ANTÔNIO HERMAN BENJAMIN, in


Responsabilidade civil pelo dano ambiental. Revista de Direito Ambiental, São Paulo,
v.9, ano 3. p. 37, jan./mar.1998, ensina que “o vocábulo é amplo e inclui aqueles que
diretamente causam o dano ambiental (o fazendeiro, o industrial, o madeireiro, o
minerador, o especulador), bem como os que indiretamente com ele contribuem,
facilitando ou viabilizando a ocorrência do prejuízo (o banco, o órgão público
licenciador, o engenheiro, o arquiteto, o incorporador, o corretor, o transportador...).”
– grifamos.

Assim, com amparo no mencionado art. 942 do Código Civil, a


responsabilidade civil ambiental é solidária, pois o dano ambiental é considerado
um fato único e indivisível, não sendo possível individualizar a contribuição de
cada um dos poluidores para o mesmo dano.

O princípio do poluidor-pagador é, assim, fundamento da


responsabilidade civil em matéria ambiental, pondo-se fim à socialização do prejuízo
e da privatização do lucro.
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Trata-se, segundo ÉDIS MILARÉ, op. cit., p. 1251, de:

“internalização dos custos decorrentes das externalidades


negativas ambientais, isto é, dos efeitos nocivos resultantes do
desenvolvimento de atividades humanas que, embora não
sejam necessariamente voluntários, merecem igual reparação,
uma vez que incidem sobre a qualidade do meio, em prejuízo
de toda a sociedade.”

A Constituição Federal de 1988 recepcionou a Lei nº 6.938/81


e mais, não limitou a obrigação de reparar o dano, o que conduz à reparação
integral, isto é, a lesão causada ao meio ambiente deve ser recuperada em sua
integridade, mesmo quando não for possível a reparação do dano, quando então
será devida indenização pecuniária correspondente (art. 13 da Lei nº 7.347/85).

Por fim, ressalte-se o art. 170, VI, da Constituição Federal, que


estatui que aqueles que exercem atividades econômicas de risco se sujeitam ao
princípio da defesa do meio ambiente e devem responder integralmente perante a
sociedade pelos danos provocados (JOSÉ RUBENS MORATO LEITE e PATRYCK
DE ARAÚJO AYALA, op. cit., p.222).

5. DA RELAÇÃO DE CAUSALIDADE

A objetivação da responsabilidade em matéria ambiental exime


o prejudicado da prova de culpa, sendo suficiente demonstrar, além do evento

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danoso, o nexo de causalidade com a fonte poluidora. JOSÉ RUBENS MORATO


LEITE e PATRYCK DE ARAÚJO AYALA, op. cit., p.171, esclarecem:

“A incidência da responsabilidade civil por dano ambiental depende


da comprovação da existência de um dano, de uma conduta e de
uma relação de causa e consequência entre estes.”

In casu, verifica-se, através dos depoimentos, documentos e


relatórios de vistoria carreados aos autos, que o empreendimento industrial está
instalado em Paço do Lumiar, em área não industrial, em meio a inúmeras
residências, sem atender aos requisitos higiênico-sanitários, causando enorme
desconforto na população de entorno. Conivente, o Órgão Ambiental Estadual, que
expediu licença de operação ao INDAMA mesmo sem a apresentação de PGRS e
dos RCAs, conhecedor da degradação ambiental (poluição atmosférica) e da
inadequação da empresa ré às condicionantes, conforme se vê às fls. 294 e 347 dos
autos em anexo (Ofícios nº 309/2015-3ªPJPL e 393/2015–3ª PJPL), não cancelou
nem suspendeu a licença.

6. DO DANO MORAL COLETIVO AMBIENTAL

Resta pacificado o entendimento de que o dano moral coletivo


é aplicável às lides que envolvem danos ao meio ambiente. Segundo a
jurisprudência do STJ, a logicidade hermenêutica do art. 3º da Lei 7.347/1985
permite a cumulação das condenações em obrigações de fazer ou não fazer e

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indenização pecuniária em sede de ação civil pública, a fim de possibilitar a concreta


e cabal reparação do dano ambiental pretérito, já consumado.

O dano ao meio ambiente, por ser bem público, gera


repercussão geral, impondo conscientização coletiva à sua reparação, a fim de
resguardar o direito das futuras gerações a um meio ambiente ecologicamente
equilibrado.

O dano moral coletivo ambiental atinge direitos de


personalidade do grupo massificado, sendo desnecessária a demonstração de que a
coletividade sinta a dor, a repulsa, a indignação, tal qual fosse um indivíduo isolado.

Com o advento da Lei nº 8.884/94, que alterou o art.1º da Lei


7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública), admite-se como cabível o arbitramento de
danos morais em matéria ambiental:

Art. 1º. Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação
popular, as ações de responsabilidade por danos morais e
patrimoniais causados: I - ao meio ambiente.

Nesse sentido, a possibilidade de condenação por dano moral


coletivo em ação civil pública, especialmente em matéria ambiental, representa uma
inegável conquista da cidadania e um dos meios mais eficazes para prevenir danos
ambientais, conforme salientado pelo detalhado voto do Ministro LUIZ FUX, ao
reconhecer amplamente a possibilidade de ocorrência do dano moral ambiental,

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sendo seguido pelo Ministro JOSÉ DELGADO, do STJ - RECURSO ESPECIAL Nº


598.281 - MG (2003/0178629-9).

Destarte, deverão a L. DUARTE NUNES e o ESTADO DO


MARANHÃO ser condenados a arcar com o pagamento de danos morais coletivos
ambientais, em cifra a ser arbitrada judicialmente e revertida ao fundo dos interesses
difusos lesados, administrado pelo Ministério da Justiça (art. 13 da LACP).

7. DA INTERDIÇÃO IMEDIADA DAS ATIVIDADES DA EMPRESA POLUIDORA


EM TUTELA DE URGÊNCIA

A presente ação civil pública tem por objeto o encerramento


das atividades da fábrica de ração de ossos mantidas pela L. DUARTE NUNES na
Rua Itatuaba, 10, Setor Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar. Tal medida se impõe
urgentemente, conforme autorizado pela Lei n° 7.347/85:

Art. 11. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação


de fazer ou não fazer, o juiz determinará o cumprimento da prestação
da atividade devida ou a cessação da atividade nociva, sob pena de
execução específica, ou de cominação de multa diária, se esta for
suficiente ou compatível, independentemente de requerimento do
autor.

Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem


justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.

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Também dispõe o art. 300 do NCPC:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver


elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o


caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os
danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder
oferecê-la.

§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após


justificação prévia.

§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida


quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Como já demonstrado, a indústria ré não cumpriu as


condicionantes estabelecidas pelo Órgão Ambiental. Os relatórios de vistoria
apontam graves falhas na realização das atividades, com prejuízo ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado e com riscos sérios à saúde pública.

Sendo assim, verifica-se presente o fumus boni iuris


(probabilidade do direito) consistente na explícita violação da legislação ambiental e
das próprias exigências da Licença de Operação concedida à empresa. O periculum
in mora reside na possibilidade de disseminação de doenças, inclusive, vaca louca;
na exposição diária da população de entorno à poluição atmosférica, causando

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doenças respiratórias; e na submissão da população ao intolerável odor fétido com o


qual é obrigada a conviver diariamente.

8 – DO PEDIDO E SUAS ESPECIFICAÇÕES

Ante as razões de fato e de direito delineadas, o Ministério


Público Estadual requer:

1) que seja concedida tutela de urgência, inaudita altera pars,


determinando a imediata interdição das atividades da ré L. DUARTE NUNES –
INDAMA e a proibição de transportar os resíduos de animais recebidos dos
matadouros, frigoríficos e supermercados, sob pena de multa diária a ser arbitrada
em valor razoável por esse d. Juízo;

2) por força da tutelar de urgência deferida, que seja oficiado à


SEMA, dando-lhe ciência da decisão, ordenando-lhe que comunique a concessão da
medida a todos os fornecedores de matéria-prima da empresa ré para que se
abstenham de fornecer-lhe subprodutos de origem animal, sob pena de
responsabilidade solidária com o empreendimento;

3) no mérito:

a) que seja CANCELADA a Licença de Operação nº 308/2013-


SEMA e determinado o fechamento da indústria de ração mantida pela L.
DUARTE NUNES-INDAMA no Iguaíba, em Paço do Lumiar, cessando a poluição
atmosférica e o risco de proliferação de doenças, sob pena de multa diária

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(astreintes), que poderá ser estabelecida conforme os parâmetros do art. 11 da Lei


nº 7.347/85, em valores estabelecidos por esse d. Juízo, atualizados
monetariamente, nos termos do art. 12, § 2º, da Lei nº 7.347/85, independentemente
de execução específica ou de sub-rogação por outra obrigação ou perdas e danos,
ex vi dos arts. 536 e 537 do do NCPC;

b) que seja proibida a empresa ré de fazer transporte de


resíduos animais sem a devida licença ambiental, sob pena de multa e sequestro de
seus caminhões enlonados;

c) que seja ordenado ao ESTADO DO MARANHÃO que se


abstenha de conceder/renovar a licença ambiental à L. DUARTE NUNES – INDAMA
para atividade industrial em zonas não industriais, em especial o Iguaíba, em Paço
do Lumiar;

d) condenação da L. DUARTE NUNES–INDAMA e do ESTADO


DO MARANHÃO ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, em valor
justo a ser arbitrado por esse d. Juízo e revertido ao fundo dos interesses difusos
lesados, administrado pelo Ministério da Justiça.

Requer também:

1) a adoção do rito comum ordinário (NCPC, art. 319 e


seguintes);
2) a citação dos réus para, querendo, responder aos termos
desta ação, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados;

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3) a publicação de edital, através da imprensa oficial,


facultando o litisconsórcio aos interessados, nos termos do art. 94 da Lei nº
8.078/90;

4) a inversão do ônus da prova, com fulcro nos art. 21 da Lei


nº 7.347/85 c/c art. 6º, VIII, da Lei nº 8.078/90, a fim de que seja dos réus o ônus de
provar a inexistência de nexo de causalidade.

Protesta-se pela produção de todas as modalidades de prova,


em especial perícias, vistorias, inspeções judiciais, juntada de documentos,
depoimentos pessoais dos representantes da empresa ré e oitiva de testemunhas,
cujo rol será oportunamente ofertado;

Conquanto de valor inestimável, dá-se à causa, para os efeitos


legais, o valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), ressalvando que este é um
valor estimativo e formal.

Isento de custas e emolumentos, a teor do art. 18 da Lei nº


7.347/85.

Paço do Lumiar, 17 de agosto de 2016.

NADJA VELOSO CERQUEIRA


Promotora de Justiça

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ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

ACP: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

DESPACHO JUDICIAL

DESIGNO audiência de conciliação para o dia 19/10/2016, às 11h, na sala de audiências


deste Juízo.

CITEM-SE e INTIMEM-SE as partes, que deverão comparecer pessoalmente ou


representadas por preposto/procurador com poderes para transigir.

Deixo para apreciar o pedido de urgência após a audiência de conciliação ora designada.

São Luís, 12.09.2016.


Juiz Douglas de Melo Martins
Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 12/09/2016 17:09:55 Num. 3721059 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091217095552600000003627484
Número do documento: 16091217095552600000003627484
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

_____________________________________________________________

PROCESSO:0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR:3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU:L DUARTE NUNES - EPP e outros

MANDADO DE CITAÇÃO

O MM Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da
Ilha de São Luís/MA, na forma da lei e etc., determina que, observadas as formalidades legais, proceda a

CITAÇÃO

De: L DUARTE NUNES - EPP, na pessoa de seu representante legal

Rua Itatuaba, 10, Setor Bom Ares, Iguaíba, PAçO DO LUMIAR - MA - CEP: 65130-000

Finalidade: Para comparecer à audiência de conciliação para o dia 19/10/2016, às 11h, na


sala de audiências deste Juízo.

ADVERTÊNCIAS

i. Advirtam-se as partes que o não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é
considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da
vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor do Estado.

ii. No momento da Audiência, as partes deverão estar acompanhadas por seus advogados ou defensores
públicos.

iii. As partes poderão constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e
transigir.

iv. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: I -
da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não
comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; II - do protocolo do pedido de cancelamento da
audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o,
inciso I.

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/09/2016 17:23:26 Num. 3736413 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091317232615200000003642148
Número do documento: 16091317232615200000003642148
v. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato
formuladas pelo autor. (Art. 344 do Código de Processo Civil)

vi. Seguem anexas cópias dos da decisão e da petição inicial.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos Terça-feira, 13 de Setembro de 2016. Eu,MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO
MOYSES, digitei e submeti ao Secretário Judicial, que assina de ordem.

Miguel Antonio Figueiredo Moyses


Secretário Judicial
Vara de Interesses Difusos e Coletivos

*Advertências:

Este processo tramita através do sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe), cujo endereço na web é https://pje.tjma.jus.br, nos termos da
Resolução GP 522013 do Tribunal de Justiça do Maranhão;

O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais por advogados no PJe, somente serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica,
na forma do art. 1º, da Lei 11.419/2006, sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder Judiciário do Maranhão, conforme disciplinado pela Resolução
GP 522013.

Por fim, nos termos do artigo 6º, § 3º, da Resolução GP 522013, é possível acessar ao inteiro conteúdo dos documentos constantes nos autos eletrônicos
que foram apresentados pelo(a) autor(a) no momento do ajuizamento da ação. Para tanto, acesse o endereço
https://pje.tjma.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam e no campo "Número do Documento" utilize os códigos de acesso abaixo
emitidos pelo PJe:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911482904800000003456214
05 Diverso
ANEXO SEMA RELATÓRIO DE Documento
16081911493342500000003456240
DESEMPENHO AMBIENTAL 02 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911464146800000003456183
02 Diverso
Documento
ACP fábrica de ossos INDAMA 16081911271082000000003455836
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 201-254 16081911360703100000003455999
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 55-110 16081911283128700000003455861
Diverso
ANEXO SEMA RELATÓRIO DE Documento
16081911492634800000003456236
DESEMPENHO AMBIENTAL 01 Diverso
Petição
Petição Inicial 16081911574170400000003455815
Inicial
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911482216700000003456211
04 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911474745500000003456200
08 Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911481410000000003456209
03 Diverso

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/09/2016 17:23:26 Num. 3736413 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091317232615200000003642148
Número do documento: 16091317232615200000003642148
Documento
IC 11.2014 pags. 2-54 16081911273187300000003455841
Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911463576100000003456182
01 Diverso
Despacho Despacho 16091217095552600000003627484
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911472575900000003456192
06 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911464859800000003456185
03 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911475246900000003456201
09 Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 428-480 16081911375377300000003456037
Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911484759000000003456220
08 Diverso
Documento
ANEXO SEMA PCA 02 16081911491398300000003456230
Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911485311800000003456222
09 Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911484177200000003456217
07 Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911490313900000003456227
10 Diverso
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Documento
16081911415829800000003456114
29.2015 Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911483543200000003456215
06 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911474284900000003456197
07 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911471632100000003456190
05 Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 255-309 16081911361565600000003456002
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 370-409 16081911365794400000003456019
Diverso
Documento
ANEXO SEMA PCA 01 16081911490867700000003456228
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 111-165 16081911292646700000003455876
Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911465841600000003456186
04 Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911480751200000003456207
02 Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 166-200 16081911295563800000003455887
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 410-427 16081911373370900000003456025
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 310-369 16081911363702000000003456017
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 481-534 16081911381393600000003456044
Diverso
Documento
ANEXO SEMA PCA 03 16081911492055900000003456233
Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento 16081911480136400000003456204

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/09/2016 17:23:26 Num. 3736413 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091317232615200000003642148
Número do documento: 16091317232615200000003642148
01 Diverso
RELATÓRIO DE SITUAÇÃO Documento
16081911422420700000003456125
SISA - INDAMA Diverso

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/09/2016 17:23:26 Num. 3736413 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091317232615200000003642148
Número do documento: 16091317232615200000003642148
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_dlz@tjma.jus.br

EXPEDIENTE DE INTIMAÇÃO

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros

DESTINATÁRIO DO EXPEDIENTE: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA: NADJA VELOSO CERQUEIRA

Senhor(a) Promotor(a),

De ordem do MM Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos
da Comarca da Ilha de São Luís, a presente comunicação tem a finalidade de INTIMAR V. Exaª. da(o) decisão/despacho
nos autos do processo, que designou Audiência de conciliação para o dia 19/10/2016, às 11:00h., na sala de audiência
deste Juízo.

São Luís, Terça-feira, 13 de Setembro de 2016

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Secretário Judicial

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/09/2016 17:23:27 Num. 3736414 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091317232672100000003642149
Número do documento: 16091317232672100000003642149
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

_____________________________________________________________

PROCESSO:0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR:3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU:L DUARTE NUNES - EPP e outros

MANDADO DE CITAÇÃO

O MM Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da
Ilha de São Luís/MA, na forma da lei e etc., determina que, observadas as formalidades legais, proceda a

CITAÇÃO

De: ESTADO DO MARANHÃO, na pessoa do Procurador-Geral do Estado Rodrigo Maia Rocha.

Finalidade: Para comparecer à audiência de conciliação para o dia 19/10/2016, às 11h, na


sala de audiências deste Juízo.

ADVERTÊNCIAS

i. Advirtam-se as partes que o não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é
considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da
vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor do Estado.

ii. As partes poderão constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e
transigir.

iii. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 30 (trinta) dias, cujo termo inicial será a data: I - da
audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não
comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; II - do protocolo do pedido de cancelamento da
audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o,
inciso I.

iv. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato
formuladas pelo autor. (Art. 344 do Código de Processo Civil)

v. Seguem anexas cópias dos da decisão e da petição inicial.

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/09/2016 17:23:27 Num. 3736415 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091317232723700000003642150
Número do documento: 16091317232723700000003642150
O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos Terça-feira, 13 de Setembro de 2016. Eu,MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO
MOYSES, digitei e submeti ao Secretário Judicial, que assina de ordem.

Miguel Antonio Figueiredo Moyses


Secretário Judicial
Vara de Interesses Difusos e Coletivos

*Advertências:

Este processo tramita através do sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe), cujo endereço na web é https://pje.tjma.jus.br, nos termos da
Resolução GP 522013 do Tribunal de Justiça do Maranhão;

O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais por advogados no PJe, somente serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica,
na forma do art. 1º, da Lei 11.419/2006, sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder Judiciário do Maranhão, conforme disciplinado pela Resolução
GP 522013.

Por fim, nos termos do artigo 6º, § 3º, da Resolução GP 522013, é possível acessar ao inteiro conteúdo dos documentos constantes nos autos eletrônicos
que foram apresentados pelo(a) autor(a) no momento do ajuizamento da ação. Para tanto, acesse o endereço
https://pje.tjma.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam e no campo "Número do Documento" utilize os códigos de acesso abaixo
emitidos pelo PJe:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911482904800000003456214
05 Diverso
ANEXO SEMA RELATÓRIO DE Documento
16081911493342500000003456240
DESEMPENHO AMBIENTAL 02 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911464146800000003456183
02 Diverso
Documento
ACP fábrica de ossos INDAMA 16081911271082000000003455836
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 201-254 16081911360703100000003455999
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 55-110 16081911283128700000003455861
Diverso
ANEXO SEMA RELATÓRIO DE Documento
16081911492634800000003456236
DESEMPENHO AMBIENTAL 01 Diverso
Petição
Petição Inicial 16081911574170400000003455815
Inicial
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911482216700000003456211
04 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911474745500000003456200
08 Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911481410000000003456209
03 Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 2-54 16081911273187300000003455841
Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911463576100000003456182
01 Diverso
Despacho Despacho 16091217095552600000003627484

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/09/2016 17:23:27 Num. 3736415 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091317232723700000003642150
Número do documento: 16091317232723700000003642150
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911472575900000003456192
06 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911464859800000003456185
03 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911475246900000003456201
09 Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 428-480 16081911375377300000003456037
Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911484759000000003456220
08 Diverso
Documento
ANEXO SEMA PCA 02 16081911491398300000003456230
Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911485311800000003456222
09 Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911484177200000003456217
07 Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911490313900000003456227
10 Diverso
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Documento
16081911415829800000003456114
29.2015 Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911483543200000003456215
06 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911474284900000003456197
07 Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911471632100000003456190
05 Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 255-309 16081911361565600000003456002
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 370-409 16081911365794400000003456019
Diverso
Documento
ANEXO SEMA PCA 01 16081911490867700000003456228
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 111-165 16081911292646700000003455876
Diverso
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc Documento
16081911465841600000003456186
04 Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911480751200000003456207
02 Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 166-200 16081911295563800000003455887
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 410-427 16081911373370900000003456025
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 310-369 16081911363702000000003456017
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 481-534 16081911381393600000003456044
Diverso
Documento
ANEXO SEMA PCA 03 16081911492055900000003456233
Diverso
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC Documento
16081911480136400000003456204
01 Diverso
RELATÓRIO DE SITUAÇÃO Documento
16081911422420700000003456125
SISA - INDAMA Diverso

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/09/2016 17:23:27 Num. 3736415 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091317232723700000003642150
Número do documento: 16091317232723700000003642150
Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/09/2016 17:23:27 Num. 3736415 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091317232723700000003642150
Número do documento: 16091317232723700000003642150
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

MEMORANDO 56/2016- SECDIFCOL_SLZ

São Luís - MA, 12 de setembro de 2016.

A(O) SENHOR(A)

SECRETÁRIO(A) DA CENTRAL DE MANDADOS

Assunto: Cumprimento de Mandado – PJE

Senhor Secretário,

De ordem do MM Juiz de Direito Dr. Douglas de Melo Martins, e pelo fato dessa Central ainda não estar
recebendo os expedientes via Sistema, ocasião em que fomos orientados a realizar o encaminhamento dos referidos de
forma física, encaminho o mandado anexo, para cumprimento.

Processo: 0851215-67.2016.8.10.0001

Mandado de Citação – L DUARTE NUNES

Atenciosamente,

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/09/2016 17:56:57 Num. 3736982 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16091317565716500000003642705
Número do documento: 16091317565716500000003642705
pdf

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 18/10/2016 17:33:15 Num. 4041509 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16101817331587700000003934121
Número do documento: 16101817331587700000003934121
ILUSTRÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DA VARA DE
INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DE SÃO LUÍS, ESTADO DO MARANHÃO

PROCESSO N.º 0851215-67.2016.8.10.0001

L. DUARTE NUNES - EPP, Empresário Individual, nome de fantasia


INDAMA, devidamente inscrito no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua
Itatuaba nº 10, Setor Bom Ares, bairro Iguaiba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do
Lumiar, Estado do Maranhão, devidamente qualificada, nos autos do PROCESSO 0851215-
67.2016.8.10.0001, da AÇÃO CIVIL PÚUBLICA que tramita neste Juízo, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO MARANHÃO, 3.ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, Mandato
incluso, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência requerer

JUNTADA DE PROCURAÇÃO E HABILITAÇÃO NOS AUTOS


E EXPOR FATOS E DOCUMENTOS PARA POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO

EXCELÊNCIA! Primeiramente, necessário esclarecer, que a petição


ora juntada, não tem caráter de contestação, tão somente para auxiliar, na possibilidade de
conciliação amigável, e na juntada de documentos para habilitação dos patronos. Não
logrando êxito, contestará os fatos narrados, no tempo e momento do prazo legal,
estabelecido pelo novel diploma processual.

Dentro dessa linha, podemos apontar, que a RÉ/INDAMA, não está


obrigada a cumprir as determinações contidas na legislação federal, e do MAPA – Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, isso porque, não comercializa produtos fora do

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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16101817331651200000003934498
Número do documento: 16101817331651200000003934498
Estado do Maranhão, sujeitando-se tão somente aos requisitos estatuídos pela Lei Estadual,
e suas Portarias, oriundas da AGED – Agencia Estadual de Defesa Agropecuária do
Maranhão.
PONTOS OBJETOS DE ADEQUAÇÕES PARA ACORDO

CALDEIRA: A caldeira a óleo está sendo concluída, e a caldeira à


lenha deixará de operar, PRAZO 90 dias;
CALDEIRA: Será colocado filtro onde não haverá saída de material
poluente, PRAZO 90 dias;
ODORES NA FÁBRICA: Está sendo instalado a lavadora de gases,
PRAZO 6 Meses;
TRANSPORTE DOS MATADOUROS ATÉ A FÁBRICA: Caminhões
abertos, cobertos com lona, permitido na legislação;
TRANSPORTE BAÚ FECHADO: Coleta de óleo, mas ossos dos
supermercados, dentro da legislação;
EFLUENTE LÍQUIDO: A estação de tratamento está em fase de
conclusão, já tinha com capacidade menor, está sendo ampliada, PRAZO 90 Dias;
CHAMINÉ DA CALDEIRA: Será instalado um filtro, cata-fulhigem,
as partículas não são emitidas, não saí pra parte externa;
LIXO COMUM: São incinerados ou deixados na caçamba da
prefeitura mais próxima;
RESÍDUOS SÓLIDOS: Não tem, só cinzas;
RESÍDUOS LÍQUIDOS: Estação de tratamento PRAZO 90 dias;
RECEPÇÃO DO MATERIAL: Estão sendo feitos trabalhos de
melhorias, vide fotos;
Outros pontos, que porventura sejam discutidos, poderão ser
objetos de proposta de conciliação.
Por oportuno, requer que o nome dos Procuradores ROSINALDO
FRANCISCO ALVINO MENDES, brasileiro, Advogado, inscrito na OAB/MA sob o número
8733 e no CPF/MF. sob nº. 292.969.513-72, e IRACEMA IARA PINHEIRO MENDES,
brasileira, Advogada, inscrita na OAB/MA sob número 9140 e no CPF/MF. sob n.º
736.053.013-04, casados entre si, todos integrantes da sociedade de advogados
“PINHEIRO e MENDES ADVOCACIA EMPRESARIAL”, inscrita no CNPJ/MF sob nº

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12.822.838/0001-40, registrada na OAB/MA sob nº 268, com sede à Rua Boa Esperança,
n.º 999-A, Prédio Castelo de Davi, bairro Turu, CEP: 65.066-190, na Cidade de São Luís,
Estado do Maranhão, telefones (98) 3084-2524 e 99126-2338, onde recebem Citações,
Intimações e Notificações de praxe e estilo, sejam habilitados nos autos, na forma e para os
devidos fins legais.

Termos em que
Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 18 de Outubro de 2016

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado Advogada
OAB/MA 8733 OAB/MA 9140

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ATA DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

AÇÃO CIVIL PÚBLICA 0851215-67.2016.8.10.0001

DATA/HORÁRIO/LOCAL: 19/10/2016, às 11:00h, na sala de audiências.

PRESENTES:

JUIZ DE DIREITO DOUGLAS DE MELO MARTINS

AUTOR MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL

PROMOTORA NADJA VELOSO CERQUEIRA

RÉU1 L DUARTE NUNES

ADVOGADO OABMA 8733 ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES

PREPOSTO RAFAEL GONÇALVES PINTO

RÉU 2 ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADOR FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Aberta a audiência, as partes inclinaram-se ao acordo judicial. O réu L Duarte juntou aos autos proposta de acordo. A promotora de justiça requereu que o

réu L Duarte consultasse a viabilidade de mudança da instalação da empresa para uma Zona Industrial.

DESPACHO JUDICIAL:

1. Concedo ao autor o prazo de 15 (quinze) dias para análise da proposta de acordo.

2. Concedo ao réu L Duarte o prazo de 15 (quinze) dias para análise da mudança da instalação da empresa para uma Zona Industrial.

3. Após manifestação ministerial, concedo aos réus o prazo de 15 (quinze) dias para oferecimento de contestação.

Todos os presentes intimados em audiência. Nada mais havendo, mandou o Juiz lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente

assinado. Do que para constar, eu ____, Georlinda Ferro, técnica judiciária, subscrevo.

DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 20/10/2016 16:15:51 Num. 4050665 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 20/10/2016 16:15:51 Num. 4050662 - Pág. 1
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Número do documento: 16101912424807400000003942862
Manifestação em PDF anexa.

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 29/11/2016 13:57:11 Num. 4425525 - Pág. 1
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Número do documento: 16112913571131800000004302269
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Av. 13, s/nº, Maiobão – CEP: 65.130-000 Paço do Lumiar-MA Fone: (98) 3237-6435

PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
RÉUS: L. DUARTE NUNES (INDAMA) e
ESTADO DO MARANHÃO

MM. Juiz,

A presente ação civil pública foi proposta em face da L.


Duarte Nunes (INDAMA) e Estado do Maranhão, objetivando o encerramento
das atividades da fábrica de ração de ossos situada na Rua Itatuaba, nº 10,
Setor Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar, com o cancelamento da Licença de
Operação nº 308/2013-SEMA, a fim de fazer cessar poluição atmosférica e sério
risco à saúde pública, sob pena de multa diária (astreintes).

Em audiência, a empresa ré fez juntada de proposta de


acordo nos seguintes termos:

CALDEIRA: A caldeira a óleo está sendo concluída, e a


caldeira à lenha deixará de operar, PRAZO 90 dias;
CALDEIRA: Será colocado filtro onde não haverá saída de
material poluente, PRAZO 90 dias;
ODORES NA FÁBRICA: Está sendo instalada a lavadora de
gases, PRAZO 6 Meses;
TRANSPORTE DOS MATADOUROS ATÉ A FÁBRICA:
Caminhões abertos, cobertos com lona, permitido na
legislação;

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“2016 – O Ministério Público em movimento: reavaliando e transformando ações.”

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 29/11/2016 13:57:12 Num. 4425544 - Pág. 1
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ESTADO DO MARANHÃO
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TRANSPORTE BAÚ FECHADO: Coleta de óleo, mas ossos


dos supermercados, dentro da legislação;
EFLUENTE LÍQUIDO: A estação de tratamento está em
fase de conclusão, já tinha com capacidade menor, está
sendo ampliada, PRAZO 90 Dias;
CHAMINÉ DA CALDEIRA: Será instalado um filtro, cata-
fulhigem, as partículas não são emitidas, não saí pra parte
externa;
LIXO COMUM: São incinerados ou deixados na caçamba
da prefeitura mais próxima;
RESÍDUOS SÓLIDOS: Não tem, só cinzas;
RESÍDUOS LÍQUIDOS: Estação de tratamento PRAZO 90
dias;
RECEPÇÃO DO MATERIAL: Estão sendo feitos trabalhos de
melhorias, vide fotos;
Outros pontos, que porventura sejam discutidos, poderão
ser objetos de proposta de conciliação.

Vieram os autos para análise da proposta de acordo.

Note-se que o INDAMA não apresentou identificado um


responsável técnico.

A atividade exercida pela ré nada mais é do que o


aproveitamento industrial dos subprodutos do comércio de carne. A matéria-
prima utilizada é proveniente de abatedouros, frigoríficos, açougues e
supermercados de municípios da Ilha de São Luís, quiçá de outros municípios
do Estado. O material é colocado em digestor onde é cozido e fritado sob alta
temperatura e pressão durante horas e, ainda, levado a forno, onde é queimado
de forma que fique calcinado, para depois ser triturado até virar farinha. A
farinha de osso serve como ingrediente de adubo orgânico ou de ração para
animais. Trata-se, assim, de atividade altamente poluente, sujeita em lei a
licenciamento ambiental, obrigando o empreendedor a tomar medidas de
adequado controle ambiental.

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“2016 – O Ministério Público em movimento: reavaliando e transformando ações.”

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 29/11/2016 13:57:12 Num. 4425544 - Pág. 2
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A empresa ré, não obstante a licença ambiental concedida


pelo Estado do Maranhão, vinha funcionando sem controle ambiental adequado.
Isso estou devidamente provado pelo relatório de fiscalização do SISA
constante dos autos. A poluição pelo ar, a falta de tratamento dos efluentes
líquidos e gasosos, a proliferação de vetores patológicos, o odor insuportável
exalado de carniça queimada, atingiram em cheio a população de entorno. A
falta de observância das normas técnicas para o exercício da atividade, segundo
atestado pelo agente fiscal do SISA, sem dúvida expôs a sério risco a saúde
pública em todo o Estado do Maranhão.

Na verdade, urge o cancelamento da licença ambiental


concedida, pois eivada de vícios. Primeiro, era de conhecimento do Estado do
Maranhão que a empresa vinha descumprindo as condicionantes. No entanto, o
Estado do Maranhão, ao contrário do que era de se esperar de seu órgão de
fiscalização ambiental, estendeu o prazo de licença para 2017, num claro acinte
aos direitos da população de entorno, que se viu obrigada a conviver durante
anos com o odor insuportável de carne podre queimada, a presença de urubus
e o risco de contaminação por vetores patológicos.

Em segundo lugar, a empresa nunca apresentou o Título


de Registro no Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E./MA) – atribuição da
Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão AGED/MA, onde
deveria obrigatoriamente já ter apresentado suas propostas de adequações
caso realmente quisesse se regularizar.

E, em terceiro lugar, há um elemento incontornável para a


empresa ré exercer tal atividade na área do Iguaíba, que é o zoneamento
urbano em Paço do Lumiar. O Plano Diretor do Município (Lei Municipal nº 335,
de 09 de outubro de 2006, em anexo) não autoriza a instalação da atividade
industrial na área onde se encontra atualmente instalada a empresa, sendo de
clareza solar que qualquer licença de funcionamento ou certidão de uso e
ocupação do solo que a empresa tenha apresentado à SEMA para obter a
licença ambiental é nula porque em desconformidade com a lei municipal
referida.

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A geração de odores por parte da empresa tem sido alvo


de constantes reclamações da população residente em vários bairros
adjacentes. Além do Iguaíba, a Pindoba e a Vila Romualdo são exemplos de
bairros próximos que são afetados diretamente pela ação decorrente de ventos
que transportam os poluentes atmosféricos, afetando gravemente a qualidade
do ar e propiciando condições insalubres para os moradores.

Deste modo, incabível o acordo proposto, visto que o local


de funcionamento da fábrica é impróprio e, apesar de a empresa ré estar
tardiamente buscando adequações (algumas até recomendadas pela Vigilância
Sanitária, mas por muito tempo ignoradas pelo empreendedor), estas
claramente não são suficientes para fazer cessar a ilegalidade que ora se
aponta.

Sendo assim, reitera o Ministério Público os termos da


inicial e o pedido de tutela de urgência, consistente no pedido de interdição
imediata da empresa.

Paço do Lumiar, 28 de novembro de 2016.

Nadja Veloso Cerqueira


Promotora de Justiça

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ATA DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

AÇÃO CIVIL PÚBLICA 0851215-67.2016.8.10.0001

DATA/HORÁRIO/LOCAL: 19/10/2016, às 11:00h, na sala de audiências.

PRESENTES:

JUIZ DE DIREITO DOUGLAS DE MELO MARTINS

AUTOR MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL

PROMOTORA NADJA VELOSO CERQUEIRA

RÉU1 L DUARTE NUNES

ADVOGADO OABMA 8733 ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES

PREPOSTO RAFAEL GONÇALVES PINTO

RÉU 2 ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADOR FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Aberta a audiência, as partes inclinaram-se ao acordo judicial. O réu L Duarte juntou aos autos proposta de acordo. A promotora de justiça requereu que o

réu L Duarte consultasse a viabilidade de mudança da instalação da empresa para uma Zona Industrial.

DESPACHO JUDICIAL:

1. Concedo ao autor o prazo de 15 (quinze) dias para análise da proposta de acordo.

2. Concedo ao réu L Duarte o prazo de 15 (quinze) dias para análise da mudança da instalação da empresa para uma Zona Industrial.

3. Após manifestação ministerial, concedo aos réus o prazo de 15 (quinze) dias para oferecimento de contestação.

Todos os presentes intimados em audiência. Nada mais havendo, mandou o Juiz lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente

assinado. Do que para constar, eu ____, Georlinda Ferro, técnica judiciária, subscrevo.

DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 20/10/2016 16:15:51 Num. 4529526 - Pág. 1
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ATA DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

AÇÃO CIVIL PÚBLICA 0851215-67.2016.8.10.0001

DATA/HORÁRIO/LOCAL: 19/10/2016, às 11:00h, na sala de audiências.

PRESENTES:

JUIZ DE DIREITO DOUGLAS DE MELO MARTINS

AUTOR MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL

PROMOTORA NADJA VELOSO CERQUEIRA

RÉU1 L DUARTE NUNES

ADVOGADO OABMA 8733 ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES

PREPOSTO RAFAEL GONÇALVES PINTO

RÉU 2 ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADOR FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Aberta a audiência, as partes inclinaram-se ao acordo judicial. O réu L Duarte juntou aos autos proposta de acordo. A promotora de justiça requereu que o

réu L Duarte consultasse a viabilidade de mudança da instalação da empresa para uma Zona Industrial.

DESPACHO JUDICIAL:

1. Concedo ao autor o prazo de 15 (quinze) dias para análise da proposta de acordo.

2. Concedo ao réu L Duarte o prazo de 15 (quinze) dias para análise da mudança da instalação da empresa para uma Zona Industrial.

3. Após manifestação ministerial, concedo aos réus o prazo de 15 (quinze) dias para oferecimento de contestação.

Todos os presentes intimados em audiência. Nada mais havendo, mandou o Juiz lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente

assinado. Do que para constar, eu ____, Georlinda Ferro, técnica judiciária, subscrevo.

DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 20/10/2016 16:15:51 Num. 4529527 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 30/12/2016 09:47:58 Num. 4644362 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16123009475892700000004513731
Número do documento: 16123009475892700000004513731
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DA VARA DE
INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DE SÃO LUÍS, ESTADO DO MARANHÃO

PROCESSO N.º 0851215-67.2016.8.10.0001

L. DUARTE NUNES - EPP, Empresário Individual, nome de fantasia


INDAMA, devidamente inscrito no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua
Itatuaba nº 10, Setor Bom Ares, bairro Iguaiba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do
Lumiar, Estado do Maranhão, devidamente qualificada, nos autos do PROCESSO 0851215-
67.2016.8.10.0001, da AÇÃO CIVIL PÚBLICA que tramita neste Juízo, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO MARANHÃO, 3.ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, Mandato
incluso, vem, tempestiva e respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com
fundamento no art. 335 e ss do Código de Processo Civil, apresentar sua CONTESTAÇÃO,
nos seguintes termos:
CONTESTAÇÃO

DA PRODUÇÃO DE PROVAS E DA INSPEÇÃO JUDICIAL

A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, assim garante:


Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes:
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o
devido processo legal;

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Internet: www.pinheiroemendesma.adv.br  e-mail: contato@pinheiroemendesma.adv.br
(98) 3084-2524 │ 99126-2338 │ 98707-4043 │ 98108-8432 │99601-5007
Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Turú, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Próx. Cond. Zeus, CEP: 65.066-190 São Luís - Maranhão

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 30/12/2016 09:48:00 Num. 4644366 - Pág. 1
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Número do documento: 16123009473127300000004513735
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes;
Consolidando o direito de resposta, na produção de provas, o
Código de Processo Civil, assim determina:

DA INSPEÇÃO JUDICIAL

Art. 481. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em


qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato
que interesse à decisão da causa.
Art. 482. Ao realizar a inspeção, o juiz poderá ser assistido por um
ou mais peritos.
Art. 483. O juiz irá ao local onde se encontre a pessoa ou a coisa
quando:
I - julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos
fatos que deva observar;
II - a coisa não puder ser apresentada em juízo sem consideráveis
despesas ou graves dificuldades;
III - determinar a reconstituição dos fatos.
Parágrafo único. As partes têm sempre direito a assistir à inspeção,
prestando esclarecimentos e fazendo observações que considerem de interesse para a
causa.
Art. 484. Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto
circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil ao julgamento da causa.
Parágrafo único. O auto poderá ser instruído com desenho, gráfico
ou fotografia.
EXCELÊNCIA! Primeiramente, necessário esclarecer, que dentro da
produção de provas, a que está incubida a RÉ/INDAMA, além das provas documentais, e
de testemunhas a serem ouvidas, há a necessidade de produção de prova pericial, além
da inspeção judicial, que entendemos ser uma das provas mais robustas a ser produzida,
uma vez que traz em seu bojo, o convencimento eficaz e inquestionável por parte do juízo.

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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 30/12/2016 09:48:00 Num. 4644366 - Pág. 2
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Número do documento: 16123009473127300000004513735
Notadamente, nos causa estranheza, que sendo o pedido de
revogação e cassação da licença de operação da RECLAMADA, o Ministério Público –
Órgão com uma atuação que merece nosso respeito –, desde a abertura do indigitado
Inquérito, que se deu em 2008, NUNCA realizou uma inspeção no local, mesmo que por
várias vezes, foi feito convite a Nobre Promotora de Justiça, para que fosse até o local, e
verificar que as informações contidas no referido inquérito, não correspondiam com a
verdade dos fatos.
Nesse diapasão, também temos como estranho, o fato de durante
todo esse tempo, o Ministério Público, poderia ter visto de perto, o que é uma das suas
atuações – Fiscalizar, se realmente a RÉ/INDAMA, é uma poluidora em potencial, como
quer fazer crer em seu pedido de liminar, que de início, assusta, mas não convence.

Dentro dessa linha, podemos apontar, que a RÉ/INDAMA, não está


obrigada a cumprir as determinações contidas na legislação federal, e do MAPA –
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, isso porque, não comercializa
produtos fora do Estado do Maranhão, sujeitando-se tão somente aos requisitos estatuídos
pela Lei Estadual, e suas Portarias, oriundas da AGED – Agencia Estadual de Defesa
Agropecuária do Maranhão.

Tendo em vista que o ESTADO DO MARANHÃO, é parte no


processo, e que a AGED – Agencia Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão,é
uma de suas Agências Administrativas, faz-se necessário, que dentro da produção de
provas a que a RÉ/INDAMA tem direito, a AGED, se faça presente na INSPEÇÃO
JUDICIAL, através de sua equipe técnica de peritos, para assim, auxiliar o juízo, nos
esclarecimentos técnicos quanto à legislação Estadual a qual está subordinada a
RÉ/INDAMA.
Dessa forma, REQUER que seja Determinada a INSPEÇÃO
JUDICIAL, antes da audiência de instrução, como meio de produção de prova, por ser um
direito Constitucionalmente garantido, visando o fim social ao qual o processo se destina!

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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 30/12/2016 09:48:00 Num. 4644366 - Pág. 3
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Número do documento: 16123009473127300000004513735
DO MÉRITO

EXCELÊNCIA! Em sede de manifestação preliminar, quando da


audiência de conciliação, a RÉ/INDAMA, trouxe aos autos, as informações de adequações
que já estavam sendo realizadas, mesmo antes da abertura deste processo.

Tais adequações, não tem o condão de atender tão somente o


processo, visto que já as obras estavam em pleno andamento, visando adequar a fábrica
aos preceitos normativos contidos na Legislação Estadual, pertinente a matéria, conforme
Órgão Regulador e Fiscalizador: AGED – Agencia Estadual de Defesa Agropecuária do
Maranhão.
Tais procedimentos, como informados anteriormente, continuam
sendo executados, e serão concluídos nos prazos informados, a contar da audiência de
conciliação (19.10.2016) conforme abaixo:
CALDEIRA: A caldeira a óleo está sendo concluída, e a caldeira à
lenha deixará de operar, PRAZO 90 dias;
CALDEIRA: Será colocado filtro onde não haverá saída de material
poluente, PRAZO 90 dias;
ODORES NA FÁBRICA: Está sendo instalado a lavadora de gases,
PRAZO 6 Meses;
TRANSPORTE DOS MATADOUROS ATÉ A FÁBRICA: Caminhões
abertos, cobertos com lona, permitido na legislação;
TRANSPORTE BAÚ FECHADO: Coleta de óleo, mas ossos dos
supermercados, dentro da legislação;
EFLUENTE LÍQUIDO: A estação de tratamento está em fase de
conclusão, já tinha com capacidade menor, está sendo ampliada, PRAZO 90 Dias;
CHAMINÉ DA CALDEIRA: Será instalado um filtro, cata-fulhigem,
as partículas não são emitidas, não saí pra parte externa;
LIXO COMUM: São incinerados ou deixados na caçamba da
prefeitura mais próxima;
RESÍDUOS SÓLIDOS: Não tem, só cinzas;
RESÍDUOS LÍQUIDOS: Estação de tratamento PRAZO 90 dias;

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RECEPÇÃO DO MATERIAL: Estão sendo feitos trabalhos de
melhorias, vide fotos;
Além das explicações acima, foram anexadas as fotos das obras em
andamento, permitindo assim, uma melhor visualização do que está sendo feito, e que
poderão ser objeto de análise quando da INSPEÇÃO JUDICIAL.

DO MÉRITO – DA LOCALIZAÇÃO E DA INSTALAÇÃO DA FÁBRICA

EXCELÊNCIA! Em sede de audiência de conciliação, foi


determinada no item 2. da presente ata, que a RÉ/INDAMA, procedesse a análise a respeito
da mudança de localização da fábrica.

Logo em seguida a audiência, a RÉ/INDAMA, marcou audiência


com o Nobre Prefeito eleito, o Dr. Domingos Dutra, e tratou do assunto. Segundo informou,
disse que assim que assumisse, iria pessoalmente fazer uma visita a fabrica, pois antes não
poderia tomar nenhuma decisão, e isso ocorrerá logo seja possível tal visita.

Sendo assim, a mudança da fábrica, diferente do que pretende o


Ministério Público, não se dará a ermo, de qualquer jeito, ou a qualquer gosto. Antes,
necessário abordar a relevância da situação, não se trata de mudar uma sede
administrativa, onde se levam pastas e papéis, mas sim toda uma estrutura industrial, que
além dos custos, implica em logística de grande complexidade.

Por isso, é necessário algumas ponderações, senão vejamos:

Em sua manifestação, após audiência de conciliação, O Ministério


Público, disse não ter como se concretizar a proposta de acordo pelas adequações que
estão em funcionamento, porque o local onde a fábrica está instalada não é autorizado pelo
Poder Público Administrativo, e juntou O Plano Diretor do Município (Lei Municipal nº
335, de 09 de outubro de 2006.

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Notadamente, temos algumas diretrizes que necessitam de
adequações, pois o Plano Diretor, por si só, já não é suficiente para obrigar a mudança de
localidade da fábrica, eis o porquê:
A fábrica da RÉ/INDAMA foi instalada no ano de 1997, conforme
Declaração de firma individual datada de 25.11.1997 (ID 4041905), muito antes de existir
Plano Diretor, e em local muito afastado dos povoados, o que até hoje continua;

O PLANO DIRETOR foi elaborado e aprovado em 03.10.2006;

O PLANO DIRETOR tinha validade de 10 (dez) anos, que conforme


o Art. 78 diz: “O Plano Diretor terá vigência de 10 (dez) anos, contados a partir da data
da sua publicação, no quadro de avisos da Prefeitura Municipal de Paço do Lumiar,
devendo, ao final desse prazo, ser substituído por versão revista e atualizada”;

Dessa forma, sua vigência encerrou agora em 2016. Portanto, há


a necessidade de adequação do Plano Diretor, para que as empresas possam, juntamente
com o Poder Executivo Municipal, buscar uma saída harmoniosa para o caso.

NECESSÁRIO APONTAR, que nessa área de domínio, não existe


somente a RÉ/INDAMA instalada na localidade. Bem próximo, existe a indústria de água
MAR DOCE, que também está instalada em local fora do Plano Diretor, fica então a
pergunta: Será que existe alguma AÇÃO CIVIL PÚBLICA em curso contra ela?

As imagens inseridas a seguir mostram que a RÉ/INDAMA, não


está dentro de uma área habitacional, e nos arredores, não existem grandes áreas
ocupadas, vejam:

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Duas empresas em uma área próxima da outra!
No tocante a Indústria de alimentos, temos a empresa Frango
Americano, que fica também em Paço do Lumiar, em outra extremidade, e como fica então?

EXCELÊNCIA! A RÉ/INDAMA, não está aqui a comparar empresas,


mas tão somente, demonstrar que a adequação do Pólo Industrial de Paço do Lumiar é uma
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questão complexa, que não se resolve da forma como quer o MINISTÉRIO PÚBLICO DA 3ª
PROMOTORIA DE PAÇO DO LUMIAR!

Dessa forma, a RÉ/INDAMA pugna pelo bom senso de V. Exa., em


deixar para um segundo momento, a questão da mudança de localização, até porque há um
interesse do Município de Paço do Lumiar na manutenção dessas empresas em sua sede,
gerando empregos e renda local.

Como dito antes, faz-se necessário à participação do Município de


Paço do Lumiar, nessa tomada de decisão, uma vez que a questão ambiental não é, e não
está incluída em potencialmente poluidora como quer fazer crer a Nobre Promotora!

Dessa forma, necessário Oficiar a Prefeitura de Paço do Lumiar,


na pessoa de seu representante Legal, para prestar esclarecimentos acerca da área
industrial de Paço do Lumiar, para somente depois, se chegar a uma diretriz do que será
feito.
EXCELÊNCIA! faz-se necessário destacar o que foi dito na
manifestação do Ministério Público, após a audiência de conciliação.

Infelizmente, pode ser observado que há uma animosidade e uma


relutância em dar o destino social ao qual o processo se destina, não se pode investir o
Ministério Público de caráter Executivo, pois tal mister é do Poder Executivo Municipal, que
em conjunto poderá trazer a solução adequada ao caso, no tocante à localização da fábrica.

Outro ponto trazido na manifestação após a audiência de


conciliação, é que a empresa RÉ/INDAMA não apresentou um técnico responsável:
“Note-se que o INDAMA não apresentou identificado um
responsável técnico”.

A falta de análise do processo, notadamente os documentos


juntados, traz uma informação descontextualizada, pois foi sim, juntado comprovação de
acompanhamento técnico da fábrica, tudo juntado conforme ID 4041910;

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Mesmo que ainda não tivesse juntado, ainda não estava fora do
prazo de contestação, e por isso, passível de juntada, acreditamos que é apenas mais um
equivoco do autor da ação.
O AUTOR/MPE, em sua inicial, cita vários trechos, onde diz que a
RÉ/INDAMA descumpriu normas ambientais, notadamente que tais fatos já estão superados
pela empresa RÉ/INDAMA, pois já normalizou tal documentação junto aos Órgãos
competentes, e administrativamente junto ao IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis, fez acordo e cumpriu integralmente.

Em sua inicial, alega que a RÉ/INDAMA esteja causando danos ao


meio ambientes, vejam:
“A empresa ré descumpriu as condicionantes da LO n°
227/2009 e, desde 24/03/2011, vinha funcionando sem Licença
de Operação, causando danos ambientais e à coletividade, as
mais notórias: poluição atmosférica e diminuição da qualidade
do ar, razão pela qual está em trâmite no Juizado Especial
Criminal do Maiobão o Processo-Crime nº 180-22.2014.8.0050
(art. 60 da Lei nº 9.605/98).”

Tais alegações, não merecem guarida, e quanto aos supostos


danos ambientais, necessário perícia técnica para aferir, o que será desde já requerido.

Acrescenta:

“Inúmeras são as reclamações dos moradores quanto à


poluição atmosférica, pois da fábrica exala um odor fétido
muito forte. Os ventos levam o cheiro de carne podre do
Iguaíba até as redondezas da Vila Romualdo. Há presença de
urubus e moscas, o que é um risco para a saúde dos
moradores das muitas residências próximas”.

EXCELÊNCIA! Somente com perícia poderá ser feito um


levantamento da real situação da fábrica, como foi dito antes, a Nobre Promotora, NUNCA,
sequer foi no local, portanto, muitas afirmações trazidas aos autos, não correspondem com
a verdade dos fatos, e nem com a realidade de funcionamento da fábrica, o que enseja
necessidade de perícia técnica especializada.
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Veja EXCELÊNCIA!

“Realizada a oitiva do fiscal federal agropecuário, Chefe do


Serviço de Inspeção e Sanidade Animal da Superintendência
Federal de Agricultura do Maranhão (fls. 351/353), este
mencionou que a indústria ré já foi interditada anteriormente
pelo SISA e desinterditada pelo Fiscal Federal Agropecuário
Fábio Andrade Bessa de Lima (em 02/08/2010 - fl. 422). Afirmou,
conforme relatório apresentado, que, ao vistoriar as
dependências da empresa ré, em 25/08/2015, constatou
inúmeras irregularidades, inclusive a presença de materiais
especificados de risco para EEB (doença da vaca louca), saída
de produtos ensacados sem identificação, péssimas condições
higiênico-sanitárias, sem a mínima condição de funcionamento.
Recomendou a interdição da referida indústria”.

No trecho citado acima, há informação de que o Fiscal Federal


recomendou interdição da fábrica. No tocante a “doênça da vaca louca” é necessário deixar
claro que existe normas que regulamentam as atividades dos matadouros, e que os
resíduos que contém o risco, sequer devem sair dos matadouros, assim não há que se falar
em material de risco e contaminação na fábrica, ensejando fiscalização nos matadouros.

Face o estado atual da RÉ/INDAMA, que efetivamente avançou em


seus procedimentos, não ensejando sua interdição como quer a Nobre Representante do
Ministério Público, somente através de perícias, e acompanhamento dos Órgãos
competentes, poderá ser avaliada a situação atual da empresa, trazendo um equilíbrio
processual e norteando o juízo quanto à produção de provas de forma eficaz.

Dentro desse diapasão, podemos citar as seguintes situações, não


como imposição, não é o caso, mas como fundamentos de que o fechamento da fábrica,
em vez de sua adequação, trará sérios problemas ao ESTADO DO MARANHÃO, em
relação ao destino dos subprodutos gerados pelos matadouros, senão vejamos:

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Atualmente, a RÉ/INDAMA, é a única recicladora neste segmento, e
que sua produção de reciclagem é a seguinte:
a) FRIGORÍFICO SOUSA, FRIGORÍFICO D. A. VITAL, e
FRIGORÍFICO JC, abatem em média 12 mil cabeças por mês, o que gera uma média de
300 toneladas de material para reciclagem que chegam na RÉ/INDAMA por mês;
b) AGROLUSA, abate cerca de 300 animais por semana, chega em
média 10 toneladas por mês para reciclagem na RÉ/INDAMA;
c) GRUPO MATEUS, em 25 lojas do grupo, são recolhidas cerca de
30 toneladas de ossos e peles por mês;
d) FRIBAL, em 51 lojas do grupo, são recolhidas cerca de 60
toneladas por mês;
e) MACIEL, CARONE e SILMAR, são recolhidos cerca de 30
toneladas de material para reciclagem por mês;
f) Em mais de 350 Estabelecimentos entre restaurantes e bares de
São Luis, conforme lista já juntada anteriormente, são recolhidos óleo de frituras para
reciclagem;
Outra informação importante, é que o ATERRO DA RIBEIRA, não
opera com esse material, e que os MATADOUROS, com o fechamento da fábrica, não
teriam para onde mandar esse material. A conseqüência imediata seria o fechamento dos
matadouros, pois não podem descartar o material de qualquer jeito.

Ainda, existem outros Matadouros em fase de licenciamento e


instalação, e que a RÉ/INDAMA já está habilitada para operacionalizar essa parceria, sendo
que o fechamento ou interdição da fábrica da RÉ/INDAMA acarretaria de imediato a
paralisação desse licenciamento. São nas seguintes cidades:
a) Pinheiro – MA, Axixá – MA, Rosário – MA, Barreirinhas – MA,
Tutóia – MA, São Bernardo – MA;

Além do que foi citado acima, temos que atualmente, a RÉ/INDAMA,


está comercializando seus produtos apenas dentro do Estado do Maranhão, o que a coloca
diretamente subordinada a Legislação Pertinente à matéria, dentro do Estado e fiscalizada
pela AGED – Agencia Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão.

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Dentro dessa linha de defesa, podemos citar que a RÉ/INDAMA
está dentro dos padrões exigidos para a industrialização da matéria prima do seu ramo.
Em sua inicial, O Ministério Público cita:

A licença ambiental citada acima vem sendo cumprida com as


melhorias e condicionantes oriundas da liberação, não procede as afirmações de poluição
atmosférica, e mau cheiro constantes, e ainda, que há riscos para moradores das regiões
próximas, conforme juntado imagens nesta petição, não há bairros próximo à fábrica, e que
dentro das melhorias, há o tratamento e melhoria do odor, o que já foi demonstrado na
audiência de conciliação, e que as obras estão em andamento, não é defesa em processo,
é uma prioridade da RÉ/INDAMA, em se adequar totalmente a Legislação estadual.

Infelizmente, o único objetivo do Ministério Público, é o fechamento


da fábrica, que caso realmente fosse uma preocupação com a população, teria feito uma
visita ao local, para realmente verificar as condições, e proceder assim com uma
possibilidade de solução para o caso. Repita-se, não há elementos que levem a um
fechamento da fábrica, tão somente pela vontade do Ministério Público.

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Todas as outras alegações de condições de funcionamento
necessitam de perícias técnicas e vistorias atualizadas, e dentro dos princípios do
contraditório e da ampla defesa, o que antes foi feito apenas de forma unilateral.

Também não há o que se falar em Dano Moral Coletivo, uma vez


que não há dano ambiental de natureza em potencial, são pálidas as tentativas de chamar
pessoas para depor a favor de uma tese que não se sustenta!
EXCELÊNCIA! Em tese, os pontos a serem contestados, podem ser
feitos um a um. No entanto, a maioria do que trouxe a petição inicial, necessita de inspeção
judicial e perícia técnica especializada, e que só podem ser combatidos após
referidos laudos, uma vez que antes, foram feitos de forma unilateral, sob os
auspícios da austeridade e unilateralidade dos Órgãos Competentes.
Note-se que dentro do campo de atuação do Ministério Público, Este
poderia, se assim fosse o objetivo, propor Termo de Ajustamento de Conduta, mas isso
somente se tivesse contato com a situação real da fábrica, o que não foi feito.

DOS PEDIDOS

EXCELÊNCIA!, Antes de formular seu pedido, a RÉ/INDAMA


declara encerrar seu arrazoado na firme convicção de que esse MMº Juízo entregará a
prestação jurisdicional com acuidade e sabedoria que sempre tem norteado as decisões que
daqui emanam.
Posto isto, requer se digne Vossa Excelência:

 JULGAR INTEIRAMENTE IMPROCEDENTES OS PEDIDOS pleiteados pelo


MINISTÉRIO PÚBLICO;
 JULGAR inteiramente IMPROCEDENTE A AÇÃO, extinguindo o processo com
resolução do mérito;
 CONCEDER O PEDIDO DE INSPEÇÃO JUDICIAL, intimando a AGED – Agencia
Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão, no endereço Edifício Jorge
Nicolau - Av. Castelo Branco, 13 - São Francisco, São Luís - MA, 65076-090
Telefone: (98) 3218-8410, para acompanhar a inspeção judicial.

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 OFICIAR O MUNICÍPIO DE PAÇO DO LUMIAR, para que informe sobre a existência
de área industrial no Município e da situação da localização da RÉ/INDAMA.
 DETERMINAR PERÍCIA TÉCNICA, para as provas que necessitam de aferição por
equipamentos, como da poluição atmosférica citada na inicial.
 CONCEDER a RÉ/INDAMA, o direito ao contraditório e a ampla defesa, com os
documentos juntados anteriormente, inspeção judicial, perícia técnica, testemunhas,
e outras provas que se fizerem necessárias, deixando a apreciação da medida de
urgência, para apreciação após a juntada de provas contundentes, se houver!

DOS REQUERIMENTOS FINAIS

Protesta A RÉ/INDAMA pela produção de todas as provas em


direito admitidas, pericial, inspeção judicial, oitiva de testemunhas, sem prejuízo das provas
documentais ora acostadas e as que poderão ser requeridas por este Juízo.

Requer, ainda, que todas as publicações/intimações sejam feitas em


nome dos subscritores ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, brasileiro, Advogado,
inscrito na OAB/MA sob o número 8733 e no CPF/MF. sob nº. 292.969.513-72, e IRACEMA
IARA PINHEIRO MENDES, brasileira, Advogada, inscrita na OAB/MA sob número 9140 e
no CPF/MF. sob n.º 736.053.013-04, casados entre si, todos integrantes da sociedade de
advogados “PINHEIRO e MENDES ADVOCACIA EMPRESARIAL”, inscrita no CNPJ/MF
sob nº 12.822.838/0001-40, registrada na OAB/MA sob nº 268, com sede à Rua Boa
Esperança, n.º 999-A, Prédio Castelo de Davi, bairro Turu, CEP: 65.066-190, na Cidade de
São Luís, Estado do Maranhão, telefones (98) 3084-2524 e 9126-2338, onde recebem
Citações e Intimações de praxe e estilo (CPC, art. 105).

Termos em que
Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 29 de dezembro de 2016.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado OAB/MA 8733 Advogada OAB/MA 9140

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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 30/12/2016 09:48:00 Num. 4644366 - Pág. 15
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16123009473127300000004513735
Número do documento: 16123009473127300000004513735
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA CAPITAL

Estado do Maranhão comparece respeitosamente para apresentar contestação à Ação Civil Pública em anexo.

Nestes termos,

Espera deferimento,

São Luís/MA 16 de fevereiro de 2017.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Procurador do Estado

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 16/02/2017 18:30:58 Num. 5082412 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17021618305848000000004931296
Número do documento: 17021618305848000000004931296
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E DO MEIO AMBIENTE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES


DIFUSOS E COLETIVOS DA COMARCA DE SÃO LUÍS (MA).

Ação Civil Pública


Processo 0851215-67.2016.8.10.0001 (Pje)
PROMOVENTE: Ministério Público Estadual
PROMOVIDO: Estado do Maranhão e outros.

ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público


interno, situado na Rua Presidente Juscelino Kubitschek, lote 25, quadra 22,
Loteamento Quintas do Calhau, São Luís-MA, CEP 65076-280, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, através da Procuradora que esta
subscreve, oferecer a presente

CONTESTAÇÃO

à AÇÃO CIVIL PÚBLICA ajuizada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL,


pelas razões de fato e de direito adiante expostas.

DOS FATOS

O Ministério Público Estadual da Comarca de Paço do Lumiar


ajuizou a presente Ação Civil Pública de Obrigação de Não Fazer e Indenizatória
por danos ambientais com pedido de liminar em face de L. Duarte Nunes
(INDAMA), de Lenilda Duarte Nunes e do Estado do Maranhão, pelos fatos e
fundamentos jurídicos expostos na exordial, aduzindo em síntese que:

1
PGE - Rua Presidente Juscelino, lote 25, quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau, São Luís - MA, CEP 65076-280
– Fone: 3235-6767

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 16/02/2017 18:30:59 Num. 5082466 - Pág. 1
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Número do documento: 17021618304286000000004931350
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E DO MEIO AMBIENTE

Diante do Ofício nº 153/09 – AGU/PGF/PFE-


IBAMA/CONSULTIVO/SLC, oriundo da Procuradoria Federal do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais – IBAMA, deu início a Inquérito
Civil objetivando apurar irregularidades no funcionamento da Indústria Promovida
no Município de Paço do Lumiar, consistentes na utilização de subprodutos
animais sem licença de operação válida, dentre outras.

Após uma série de procedimentos administrativos, o Promovente


assevera que a Empresa Demandada não cumpriu as condicionantes existentes
da Licença de Operação nº 227/2009, além do que, desde 24.03.11 vinha
funcionando sem a referida Licença.

Aduz que o Empreendimento Promovido logrou em obter da


Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA a Licença
de Operação nº 308/2013, válido até 22.08.17, e que mesmo diante da existência
de diversas condicionantes nessa nova Licença, a Ré as vem descumprindo,
proporcionando vários prejuízos ao meio ambiente e à população da região.

Ressaltou a ilustre Promotora de Justiça que a Superintendência de


Vigilância Sanitária Estadual e o Serviço de Inspeção e Saúde Animal – SISA
realizaram inspeção no empreendimento, recomendando a interdição da indústria,
diante da existência de uma série de irregularidades no local.

No entanto, narrou que o sobredito estabelecimento teria sido


desinterditado por um Fiscal Federal Agropecuário, mesmo em face dos
problemas verificados.

Ao final, requereu a concessão de tutela de urgência, consistente na


imediata interdição do Empreendimento Réu, com sua proibição em transportar
resíduos animais dos matadouros, frigoríficos e supermercados.

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– Fone: 3235-6767

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 16/02/2017 18:30:59 Num. 5082466 - Pág. 2
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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E DO MEIO AMBIENTE

No mérito, requereu o cancelamento da Licença de Operação nº


308/2013-SEMA, bem como o fechamento da Indústria Ré, com sua proibição em
transportar os mencionados resíduos animais.

Requereu ainda a condenação do Estado do Maranhão em


obrigação de não fazer, a fim de se abster de conceder ou renovar licença
ambiental em favor da Ré, e também a condenação dos Réus em danos morais
coletivos a serem posteriormente arbitrados.

Em 19.10.16, realizou-se audiência de conciliação, tendo a Empresa


Ré juntado documentos, bem como, a nobre Representante do Ministério Público
apresentado proposta no sentido de mudança de instalação da Réu do endereço
atual.

Diante do ocorrido, esse Juízo concedeu prazos para manifestação


do MP, bem como, para análise de mudança de endereço por parte da Ré, e após
para apresentação de defesa pelos Promovidos.

Eis o breve relato.

DO DIREITO

I) DA ATRIBUIÇÃO DO ÓRGÃO AMBIENTAL ESTADUAL PARA O


LICENCIAMENTO OBJETO DA LIDE

Tratam os presentes autos de Ação Civil Pública movida pelo


Ministério Público do Estado do Maranhão em face da Empresa L. Duarte Nunes
(INDAMA), de LENILDA DUARTE NUNES e do ESTADO DO MARANHÃO,
alegando, em síntese, que a Empresa Promovida desenvolve atividade poluidora,
gerando inúmeros prejuízos ao meio ambiente e à coletividade.

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ESTADO DO MARANHÃO
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PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E DO MEIO AMBIENTE

Quanto ao Estado do Maranhão aduz o Promovente a indevida


concessão de Licença de Operação nº 308/2013, com validade até 22.08.17, pelo
que requereu sua revogação.

Em que pese a existência de condicionantes na sobredita Licença de


Operação, e o exercício do poder de polícia administrativa aptos a servir de prova
irrefutável em favor do Estado do Maranhão, decorrendo daí a improcedência do
pedido em relação ao mesmo, outros aspectos devem ser abordados, senão
vejamos.

A Constituição Federal de 1988 conferiu ao meio ambiente status


de direito fundamental. A norma do artigo 225 é dedicada a sua proteção e
assegura a todos o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Afirma-o essencial à sadia qualidade de vida, impondo ao Poder Público e à
sociedade em geral o dever de defendê-lo e preservá-lo.

Determinou, ainda, a lex fundamentalis, que o Poder Público (art.


225, § 1º, inc. IV) tem o dever de exigir, na forma da lei, Estudo de Impacto
Ambiental (EIA), para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora
de significativa degradação do meio ambiente.

Da dicção do art. 225 da Constituição Federal, ressai que não há


qualquer discricionariedade para a Administração Pública, quanto a exigir ou não
o estudo do impacto ambiental, na hipótese de pedido de licenciamento de
atividade ou obra potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, sempre que o administrador se encontrar diante de pedido de licença
para atividades ou obras com essas características.

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O Constituinte de 1988 remeteu ao legislador ordinário a


competência para regular essa imposição da obrigatoriedade do estudo de
impacto ambiental nos casos em que ocorrer significativa degradação do meio
ambiente.

O artigo 225 § 1º e seus incisos introduziram não uma norma


programática, mas norma de eficácia diferida. A Constituição definiu a matéria
objeto de legislação técnica e instrumentais necessários. As normas dos incisos
do § 1º do artigo 225 estão, todavia, incompletas por exigências técnicas,
condicionadas à emanação de sucessivas normas integrativas. Há que se definir
o que é degradação significativa como e quando se fará o estudo do impacto
ambiental.

O inciso IV, do § 1º, do artigo 225, da Constituição é uma norma


constitucional de eficácia diferida (Paulo Bonavides) ou norma constitucional de
eficácia contida (José Afonso da Silva) porque seu real alcance e inteligência só
podem ser estabelecidos pelo legislador ordinário a quem a norma constitucional
diretamente se dirigiu.

A Lei 6.938/81 é anterior à Constituição de 1988 e não restringia a


exigência do estudo de impacto ambiental às obras ou atividades potencialmente
causadoras de significativa degradação do meio ambiente.

A Lei 6.938/81 outorgou competência ao Conselho Nacional do Meio


Ambiente - CONAMA para editar normas, critérios e padrões nacionais de
controle e de manutenção da qualidade do meio ambiente com vista ao uso
racional dos recursos ambientais (inc. VII do art. 8º) e também para editar normas
e critérios para o licenciamento de atividades efetivas ou potencialmente

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poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo Instituto


Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA.

O CONAMA editou a Resolução n° 1, de 23 de janeiro de 1986,


que previa a elaboração do estudo de impacto ambiental para o licenciamento,
pelo órgão estadual competente e pelo IBAMA, em caráter supletivo, de uma série
de atividades, exemplificativamente arroladas em dezoito incisos, conforme previa
o seu art. 2º. Sendo a norma exemplificativa, previa o estudo para qualquer
atividade, e não só daquelas que significasse alguma degradação do meio
ambiente.

Com a edição da Lei 8.028, em 12.04.1990, conferiu-se nova


redação ao inciso II do artigo 8º da Lei 6.938/81, passando ele a ter redação já em
conformidade a Constituição de 1988: "II - determinar, quando julgar necessário, a
realização de estudos das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais
de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e
municipais, bem assim a atividades privadas, as informações indispensáveis para
apreciação dos estudos de impacto ambiental e respectivos relatórios, no caso de
obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas
áreas consideradas patrimônio nacional".

Em 19.12.1997, o CONAMA editou a Resolução 237 (publicada no


D.O.U. de 22.12.1997), adaptando a Resolução 1, de 23.01.86 às normas da
Constituição Federal de 1988, no que se refere às competências para o
licenciamento ambiental.

Mesmo que a Resolução CONAMA 1/86 não tivesse sido revogada


pela Resolução CONAMA 237, de 19 de dezembro de 1997, não teria validade
em face do que dispõe o inciso IV do § 1º do artigo 225 da Constituição Federal
de 1988.
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O inciso IV, do § 1º, do art. 225, da Constituição Federal confere ao


Poder Legislativo a competência para, mediante seu juízo, discriminar as
hipóteses em que seria legalmente exigível o estudo de impacto ambiental por
considerar nelas a possibilidade de significativa degradação ambiental.

Segundo Paulo de Bessa Antunes, as hipóteses de exigibilidade do


estudo prévio estão divididas em três aspectos principais essenciais:

a) A administração pública deve definir o conceito de obra


ou instalação capaz de causar degradação ambiental
significativa;
b) A administração pública deve analisar se o
empreendimento estudado enquadra-se no conceito
definido, ou seja, na condição de atividade
potencialmente capaz de produzir a significativa
degradação ambiental;
c) Concluindo a administração pública que o
empreendimento enquadra-se na segunda condição,
deverá exigir a apresentação do Estudo Prévio de
Impacto Ambiental, para a instalação da atividade.

Curioso é que a própria norma constitucional em seu art. 225, §1º, IV


é clara ao definir que o estudo prévio de impacto ambiental deve ser exigido antes
da instalação da obra ou atividade qualificada como potencialmente causadora de
significativa degradação, não se percebendo no dispositivo constitucional
qualquer comando no sentido de que aquele estudo deva ser apresentado na
primeira fase do licenciamento ambiental, ou seja, antes da concessão da Licença
Prévia (LP).

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Ademais, esta é a conclusão reforçada pela interpretação da Lei


Estadual nº 5.405/92, que instituiu o Código de Proteção do Meio Ambiente do
Estado do Maranhão, que em seu artigo 29, regulamentou o procedimento do
licenciamento ambiental no âmbito do Estado do Maranhão, prevendo três
hipóteses de concessão:

i) Licença Prévia – LP, na fase preliminar do planejamento do


empreendimento ou atividade, contendo requisitos a serem
atendidos para a sua validade, nas fases de localização, instalação e
operação, observadas as diretrizes do planejamento e zoneamento
ambientais, sem prejuízo do atendimento aos planos de uso do solo
incidentes sobre a área;

ii) Licença de Instalação – LI, autorizando o início da implantação do


empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações
constantes do projeto executivo e, quando for o caso, das
prescrições contidas no EIA/RIMA;

iii) Licença de Operação – LO autorizando, após as verificações


necessárias, o início do empreendimento ou atividade e, quando
couber, o funcionamento satisfatório dos equipamentos de controle
ambiental exigidos, de acordo com o previsto nas licenças prévia e de
instalação, bem como no respectivo EIA/RIMA, se houver, e no
monitoramento.

Pela leitura do dispositivo percebe-se claramente que a legislação


estadual definiu que o EIA/RIMA constitui um requisito para a concessão da
Licença de Instalação (LI), naquelas hipóteses em que a atividade a se instalar for
capaz de causar degradação significativa do meio ambiente.

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Observe-se que, na legislação estadual em vigor, a apresentação do


EIA/RIMA não é condição para a concessão da Licença Prévia, mas tão somente
para a Licença de Instalação, nos casos cabíveis.

Atualmente, o licenciamento ambiental é regulamentado pela Lei


Complementar Federal n. 140/2011, apresentando as atribuições de cada ente
federado e a instituição do licenciamento por um único órgão.

Não há, portanto, norma de lei ordinária detalhando que obras


ou atividades são aptas a causarem significativa degradação ambiental,
devendo tal especificação se dar em cada caso concreto pelo órgão
competente, cuja competência será traçada pelo âmbito da repercussão do
impacto ambiental (se local, pelo Estado/Município ou se regional/nacional,
pela União, através do IBAMA). Essa competência era deferida, em termos
gerais, ao CONAMA, pelo art. 8º, II, da Lei 6.938/81, na redação dada pela Lei
8.028/90, e pela Resolução 237, de 19 de dezembro de 1997, do próprio
CONAMA; atualmente, pela aludida lei.

II - DO ATO ADMINISTRATIVO VINCULADO

Eventual determinação judicial de cancelamento da Licença de


Operação ora vergastada implicaria na ingerência entre poderes, o que iria
afrontar, diretamente, o princípio da separação dos poderes insculpido no art. 2º
da Constituição Federal, verbis:

Art. 2º São Poderes da União, independentes e


harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.

Assim, não pode o Poder Judiciário substituir o Chefe do Poder


Executivo do Estado do Maranhão nas suas atribuições, sob pena de grave

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afronta ao princípio da separação de poderes, visto ser de iniciativa exclusiva do


Executivo a atribuição de verificar o preenchimento de requisitos para concessão
de licença ambiental.

Ademais, os atos administrativos de qualquer dos Poderes


necessitam ver-se revestidos dos elementos de validação e eficácia consignados
em sede constitucional, mormente com a cobertura da presunção de legitimidade.

Inviável o Estado do Maranhão ser compelido ao cumprimento de


obrigação que não atenda às prescrições legais, indispensáveis para a validade
de seus atos administrativos.

Some-se a isso o fato de que o pleito do Requerente afronta a


ordem constitucional, no que pertine à cláusula pétrea de independência e
autonomia entre os poderes, relativamente à competência para emissão de atos
administrativos.

É pertinente ao momento discorrer sobre o tema da vinculação e


discricionariedade administrativa para uma melhor delimitação da licença
ambiental. O ato vinculado é aquele em que não há apreciação subjetiva em
razão da prévia e objetiva tipificação do comportamento da Administração,
enquanto a discricionariedade é a prática do ato com margem de liberdade
avaliação ou decisão segundo critérios de convivência e oportunidade.

Geralmente o motivo é atrelado ao interesse público, muitas vezes


de definição subjetiva e imprecisa. Trata-se de um conceito indeterminado da
norma. Mas em se tratando de licença, não há espaço para o caráter subjetivo do
interesse público. Este deve estar já claro no ordenamento.

A licença ambiental, como espécie de licença administrativa, é o ato


final do procedimento de licenciamento. Pode-se definir a licença ambiental como

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ato simples, unilateral, negocial e vinculado. É o instrumento de controle e gestão


pública prévia das atividades potencialmente ou efetivamente danosas. Decorre
do poder de polícia administrativa ambiental.

A licença administrativa é, devido ao caráter de ato vinculado, de


caráter permanente, como regra geral.

Assim, tendo a Empresa Promovida obtido os requisitos necessários


para obter a licença ambiental de operação, não é dado ao Estado a
discricionariedade sobre poder ou não praticar o ato administrativo, cabendo sim
a fiscalização do cumprimento das condicionantes dispostas em tal ato
administrativo.

O Estado, ao contrário do afirmado na inicial, deve, pois, manter a


situação jurídica vigente sob pena de ferir direitos dos administrados.

Assim afirma Edis Milaré:

Nada obstante tais considerações, é certo que, no caso de


licenciamento ambiental, sem negar à Administração a
faculdade de juízos de valor sobre a compatibilidade do
empreendimento ou atividade a planos e programas de
governo, sobre suas vantagens e desvantagens para o meio
considerado etc., importa enfatizar que o matiz que sobressai,
aquele que lhe dá colorido especial, é o da subordinação da
manifestação administrativa ao requerimento do interessado,
uma vez atendidos, é claro, os pressupostos legais
relacionados com a defesa do meio ambiente e com o
cumprimento da função social da propriedade. Em outros
termos, fundamentalmente, a capacidade decisória da
Administração resume-se ao reconhecimento formal de que
os requisitos ambientais para o exercício do direito de
propriedade estão preenchidos. (pág.785, Direito do
Ambiente, 8ª. ed., revista, atualizada e reformulada)

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Convém dizer que a licença ambiental é diferente do chamado


licenciamento ambiental, pois esse deve ser entendido como o processo
administrativo ao fim do qual a licença pode ou não ser concedida, sendo a
mesma ato vinculado.

Neste sentido, a jurisprudência, abaixo transcrita:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE


SEGURANÇA. RENOVAÇÃO DA LICENÇA
AMBIENTAL. ATO ADMINISTRATIVO
VINCULADO. REQUISITOS NÃO ATENDIDOS.
LIMINAR INDEFERIDA. O ato de
renovação/revalidação de licença ambiental é vinculado,
bastando ao interessado demonstrar que preenche os
requisitos para o exercício de sua atividade. Ausentes os
requisitos autorizadores da concessão de liminar, há que
ser mantida a decisão que a indeferiu. Recurso conhecido
mas não provido.

(TJ-MG - AI: 10699120085849001 MG , Relator:


Albergaria Costa, Data de Julgamento: 25/04/2013,
Câmaras Cíveis / 3ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 10/05/2013)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE


SEGURANÇA. CONCESSÃO DE LICENÇA.
REQUISITOS. LEI MUNICIPAL. EXIGÊNCIAS. NÃO
CUMPRIMENTO. AUSÊNCIA DE PLAUSIBILIDADE
DO DIREITO. INDEFERIMENTO DA LIMINAR.
RECURSO PROVIDO. 1. A concessão de licença é ato
administrativo vinculado; assim, uma vez cumpridos os
requisitos legais, sua obtenção se torna direito subjetivo
da parte, de forma que a omissão da Administração em
concedê-la caracteriza ilegalidade, a ensejar a intervenção
do Poder Judiciário, uma vez provocado, por meio da
tutela jurisdicional. 2. Demonstrado que a empresa
agravada não satisfaz as exigências legais para obtenção
da licença/alvará de funcionamento para realização de

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evento, o indeferimento da liminar é medida que se


impõe, tendo em vista a ausência de plausibilidade no
direito invocado pela parte.

(TJ-MG - AI: 10525130083112001 MG , Relator:


Bitencourt Marcondes, Data de Julgamento: 30/01/2014,
Câmaras Cíveis / 8ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 10/02/2014)

Assim, não havendo demonstrado a parte autora a nulidade ou


ilicitude do aludido procedimento de outorga da Licença de Operação, devem ser
julgados improcedentes os pedidos por ela formulados nesse ponto, frise-se.

III - DA RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL DO ENTE ESTADUAL. DA


AUSÊNCIA DE DANO MORAL COLETIVO PROVOCADO PELO ESTADO DO
MARANHÃO

A Lei n. 6.938, de 31.08.1981, instituidora da Política Nacional do


Meio Ambiente regulamentou a matéria da responsabilidade civil no domínio do
Direito do Ambiente, substituindo o princípio da responsabilidade subjetiva,
fundamentado na culpa, pelo da responsabilidade objetiva, baseado no risco da
atividade.

Segundo a teoria da responsabilidade objetiva, para configurar a


responsabilização, basta a ocorrência do dano e do vínculo causal deste com o
desenvolvimento ou a mera existência de uma atividade humana. Passa-se à
busca da identificação do responsável pela indenização e não necessariamente
um culpado, daí afirmar-se o caráter proptem rem da obrigação reparatória dos
danos ambientais.

São princípios basilares da responsabilidade civil ambiental o do


poluidor-pagador, da prevenção e da precaução e o da reparação integral.

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Segundo o princípio da reparação integral, o dano ambiental é


mensurado por sua extensão, impondo a reparação integral, consoante os arts.14
da Lei n. 6.938/1981 e 225, parágrafo terceiro da Constituição Federal. A lesão
causada ao meio ambiente deve ser recuperada em sua integridade e qualquer
norma tarifária será inconstitucional, pois quando não for possível a reparação do
dano, será devida a indenização pecuniária correspondente.

São pressupostos da responsabilidade civil por dano ambiental: o


evento danoso e a demonstração do nexo de causalidade com a fonte poluidora.
O primeiro é a atividade que, de maneira direta ou indireta, cause a degradação
do meio ambiente, seja de ordem material ou imaterial. O segundo é a relação de
causa e efeito entre a atividade ( fonte poluidora) e o dano dela advindo.

A teoria do risco integral tem como conseqüências principais para


que haja obrigação de indenizar: a prescindibilidade da investigação da culpa, a
irrelevância da licitude da atividade e a inaplicação das causas de exclusão da
responsabilidade civil. Dessa forma, somente haverá exoneração de
responsabilidade quando o dano não existir ou não guardar relação de
causalidade com a atividade da qual emergiu o risco.

Segundo o art.14, parágrafo 1o. da Lei n. 6.938/1981, é poluidor “a


pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental”.

Também, havendo mais de um agente poluidor, há responsabilidade


solidária entre eles, de acordo com o art.3o., IV, da Lei 6.938/1981, ainda que não
os tenham causado por inteiro. O poluidor, ao pagar pela integralidade do dano,
possui direito de regresso contra os outros corresponsáveis.

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Com relação à responsabilidade do Estado, tal ente público se


submete ao controle do Poder Judiciário quando atua como agente poluidor e
também, quando se omite no dever constitucional de proteção ao meio ambiente.

Importa dizer que há entendimento doutrinário no sentido de que,


com o fim de não penalizar a própria sociedade, que efetivamente paga as contas
públicas e que indenizaria os prejuízos decorrentes do dano ambiental, convém,
diante das regras da solidariedade entre os responsáveis, só acionar o Estado
quando se tornar absolutamente impossível a responsabilização do poluidor
direto, do que, data venia, não se trata no presente caso.

A responsabilidade estatal solidária é de natureza subsidiária (com


ordem ou benefício de preferência, o que não é o mesmo que benefício-divisão,
precisamente o resultado afastado pela solidariedade passiva). Isso significa que
o Estado integra o título executivo sob a condição de, como devedor reserva, só
ser chamado quando o degradador original, direto ou material (devedor principal),
não quitar a dívida, seja por total ou parcial exaurimento patrimonial ou
insolvência, seja por impossibilidade ou incapacidade, por qualquer razão,
inclusive técnica, de cumprimento da prestação judicialmente imposta,
assegurando sempre o direito de regresso (art.934 do CC/2002), com a
desconsideração da personalidade jurídica, conforme preceitua o art.50 do
CC/2002.

Ratificando tal entendimento, assim diz a jurisprudência:

PROCESSUAL CIVIL, ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL. ADOÇÃO COMO


RAZÕES DE DECIDIR DE PARECER EXARADO PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE. ART. 2º, PARÁGRAFO ÚNICO,
DA LEI 4.771/65. DANO AO MEIO AMBIENTE. RESPONSABILIDADE
CIVIL DO ESTADO POR OMISSÃO. ARTS. 3º, IV, C/C 14, § 1º, DA LEI
6.938/81. DEVER DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO.
1. A jurisprudência predominante no STJ é no sentido de que, em
matéria de proteção ambiental, há responsabilidade civil do Estado
quando a omissão de cumprimento adequado do seu dever de fiscalizar
for determinante para a concretização ou o agravamento do dano
causado pelo seu causador direto. Trata-se, todavia, de

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responsabilidade subsidiária, cuja execução poderá ser promovida caso


o degradador direto não cumprir a obrigação, "seja por total ou parcial
exaurimento patrimonial ou insolvência, seja por impossibilidade ou
incapacidade, por qualquer razão, inclusive técnica, de cumprimento da
prestação judicialmente imposta, assegurado, sempre, o direito de
regresso (art. 934 do Código Civil), com a desconsideração da
personalidade jurídica, conforme preceitua o art. 50 do Código Civil"
(REsp 1.071.741/SP, 2ª T., Min. Herman Benjamin, DJe de 16/12/2010).
2. Examinar se, no caso, a omissão foi ou não "determinante" (vale
dizer, causa suficiente ou concorrente) para a "concretização ou o
agravamento do dano" é juízo que envolve exame das circunstâncias
fáticas da causa, o que encontra óbice na Súmula 07/STJ.
3. Agravos regimentais desprovidos.
(AgRg no REsp 1001780/PR, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/09/2011, DJe 04/10/2011)

AMBIENTAL. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL


(LEI 9.985/00). OCUPAÇÃO E CONSTRUÇÃO ILEGAL POR PARTICULAR
NO PARQUE ESTADUAL DE JACUPIRANGA. TURBAÇÃO E ESBULHO
DE BEM PÚBLICO.
DEVER-PODER DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL DO
ESTADO. OMISSÃO.
ART. 70, § 1º, DA LEI 9.605/1998. DESFORÇO IMEDIATO. ART. 1.210, §
1º, DO CÓDIGO CIVIL. ARTIGOS 2º, I E V, 3º, IV, 6º E 14, § 1º, DA LEI
6.938/1981 (LEI DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE).
CONCEITO DE POLUIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO DE
NATUREZA SOLIDÁRIA, OBJETIVA, ILIMITADA E DE EXECUÇÃO
SUBSIDIÁRIA. LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO.
1. Já não se duvida, sobretudo à luz da Constituição Federal de 1988,
que ao Estado a ordem jurídica abona, mais na fórmula de dever do que
de direito ou faculdade, a função de implementar a letra e o espírito das
determinações legais, inclusive contra si próprio ou interesses
imediatos ou pessoais do Administrador. Seria mesmo um despropósito
que o ordenamento constrangesse os particulares a cumprir a lei e
atribuísse ao servidor a possibilidade, conforme a conveniência ou
oportunidade do momento, de por ela zelar ou abandoná-la à própria
sorte, de nela se inspirar ou, frontal ou indiretamente, contradizê-la, de
buscar realizar as suas finalidades públicas ou ignorá-las em prol de
interesses outros.
2. Na sua missão de proteger o meio ambiente ecologicamente
equilibrado para as presentes e futuras gerações, como patrono que é
da preservação e restauração dos processos ecológicos essenciais,
incumbe ao Estado “definir, em todas as unidades da Federação,
espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através
de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos
atributos que justifiquem sua proteção” (Constituição Federal, art. 225, §
1º, III).
3. A criação de Unidades de Conservação não é um fim em si mesmo,
vinculada que se encontra a claros objetivos constitucionais e legais de
proteção da Natureza. Por isso, em nada resolve, freia ou mitiga a crise
da biodiversidade – diretamente associada à insustentável e veloz
destruição de habitat natural –, se não vier acompanhada do
compromisso estatal de, sincera e eficazmente, zelar pela sua
integridade físico-ecológica e providenciar os meios para sua gestão
técnica, transparente e democrática. A ser diferente, nada além de um
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“sistema de áreas protegidas de papel ou de fachada” existirá, espaços


de ninguém, onde a omissão das autoridades é compreendida pelos
degradadores de plantão como autorização implícita para o
desmatamento, a exploração predatória e a ocupação ilícita.
4. Qualquer que seja a qualificação jurídica do degradador, público ou
privado, no Direito brasileiro a responsabilidade civil pelo dano
ambiental é de natureza objetiva, solidária e ilimitada, sendo regida
pelos princípios do poluidor-pagador, da reparação in integrum, da
prioridade da reparação in natura, e do favor debilis, este último a
legitimar uma série de técnicas de facilitação do acesso à Justiça, entre
as quais se inclui a inversão do ônus da prova em favor da vítima
ambiental. Precedentes do STJ.
5. Ordinariamente, a responsabilidade civil do Estado, por omissão, é
subjetiva ou por culpa, regime comum ou geral esse que, assentado no
art. 37 da Constituição Federal, enfrenta duas exceções principais.
Primeiro, quando a responsabilização objetiva do ente público decorrer
de expressa previsão legal, em microssistema especial, como na
proteção do meio ambiente (Lei 6.938/1981, art.3º, IV, c/c o art. 14, § 1º).
Segundo, quando as circunstâncias indicarem a presença de um
standard ou dever de ação estatal mais rigoroso do que aquele que
jorra, consoante a construção doutrinária e jurisprudencial, do texto
constitucional.
6. O dever-poder de controle e fiscalização ambiental (= dever-poder de
implementação), além de inerente ao exercício do poder de polícia do
Estado, provém diretamente do marco constitucional de garantia dos
processos ecológicos essenciais (em especial os arts. 225, 23, VI e VII, e
170, VI) e da legislação, sobretudo da Lei da Política Nacional do Meio
Ambiente (Lei 6.938/1981, arts. 2º, I e V, e 6º) e da Lei 9.605/1998 (Lei dos
Crimes e Ilícitos Administrativos contra o Meio Ambiente).
7. Nos termos do art. 70, § 1º, da Lei 9.605/1998, são titulares do dever-
poder de implementação “os funcionários de órgãos ambientais
integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA,
designados para as atividades de fiscalização”, além de outros a que
se confira tal atribuição.
8. Quando a autoridade ambiental “tiver conhecimento de infração
ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante
processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade”
(art. 70, § 3°, da Lei 9.605/1998, grifo acrescentado).
9. Diante de ocupação ou utilização ilegal de espaços ou bens
públicos, não se desincumbe do dever-poder de fiscalização ambiental
(e também urbanística) o Administrador que se limita a embargar obra
ou atividade irregular e a denunciá-la ao Ministério Público ou à
Polícia, ignorando ou desprezando outras medidas, inclusive
possessórias, que a lei põe à sua disposição para eficazmente fazer
valer a ordem administrativa e, assim, impedir, no local, a turbação ou
o esbulho do patrimônio estatal e dos bens de uso comum do povo,
resultante de desmatamento, construção, exploração ou presença
humana ilícitos.
10. A turbação e o esbulho ambiental-urbanístico podem – e no caso
do Estado, devem – ser combatidos pelo desforço imediato, medida
prevista atualmente no art. 1.210, § 1º, do Código Civil de 2002 e
imprescindível à manutenção da autoridade e da credibilidade da
Administração, da integridade do patrimônio estatal, da legalidade, da
ordem pública e da conservação de bens intangíveis e indisponíveis
associados à qualidade de vida das presentes e futuras gerações.
11. O conceito de poluidor, no Direito Ambiental brasileiro, é

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amplíssimo, confundindo-se, por expressa disposição legal, com o de


degradador da qualidade ambiental, isto é, toda e qualquer “pessoa
física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental” (art.
3º, IV, da Lei 6.938/1981, grifo adicionado).
12. Para o fim de apuração do nexo de causalidade no dano
urbanístico-ambiental e de eventual solidariedade passiva, equiparam-
se quem faz, quem não faz quando deveria fazer, quem não se importa
que façam, quem cala quando lhe cabe denunciar, quem financia para
que façam e quem se beneficia quando outros fazem.
13. A Administração é solidária, objetiva e ilimitadamente responsável,
nos termos da Lei 6.938/1981, por danos urbanístico-ambientais
decorrentes da omissão do seu dever de controlar e fiscalizar, na
medida em que contribua, direta ou indiretamente, tanto para a
degradação ambiental em si mesma, como para o seu agravamento,
consolidação ou perpetuação, tudo sem prejuízo da adoção, contra o
agente público relapso ou desidioso, de medidas disciplinares, penais,
civis e no campo da improbidade administrativa.
14. No caso de omissão de dever de controle e fiscalização, a
responsabilidade ambiental solidária da Administração é de execução
subsidiária (ou com ordem de preferência).
15. A responsabilidade solidária e de execução subsidiária significa
que o Estado integra o título executivo sob a condição de, como
devedor-reserva, só ser convocado a quitar a dívida se o degradador
original, direto ou material (= devedor principal) não o fizer, seja por
total ou parcial exaurimento patrimonial ou insolvência, seja por
impossibilidade ou incapacidade, inclusive técnica, de cumprimento da
prestação judicialmente imposta, assegurado, sempre, o direito de
regresso (art. 934 do Código Civil), com a desconsideração da
personalidade jurídica (art. 50 do Código Civil).
16. Ao acautelar a plena solvabilidade financeira e técnica do crédito
ambiental, não se insere entre as aspirações da responsabilidade
solidária e de execução subsidiária do Estado – sob pena de onerar
duplamente a sociedade, romper a equação do princípio poluidor-
pagador e inviabilizar a internalização das externalidades ambientais
negativas – substituir, mitigar, postergar ou dificultar o dever, a cargo
do degradador material ou principal, de recuperação integral do meio
ambiente afetado e de indenização pelos prejuízos causados.
17. Como consequência da solidariedade e por se tratar de
litisconsórcio facultativo, cabe ao autor da Ação optar por incluir ou
não o ente público na petição inicial.
18. Recurso Especial provido.
(REsp 1071741/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 24/03/2009, DJe 16/12/2010) – Grifo nosso

Dessa forma, segundo a teoria do risco integral, o Ministério Público


Estadual deve demonstrar o nexo de causalidade entre eventual dano ambiental e
ato praticado por agente público estadual e, caso inexista algum ato e o
fundamento seja pretensa omissão, conforme a jurisprudência acima colacionada,
a responsabilidade civil estatal é subsidiária, devendo o pleito ser dirigido
primeiramente aos denominados poluidores diretos.
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Diante disso, considerando a responsabilidade primária da Empresa


Poluidora, que vem descumprindo as condicionantes estabelecidas pelo Órgão
Licenciador, deve a mesma e seus Representantes Legais serem considerados
os responsáveis pelo alegado dano moral coletivo, narrado na exordial.

DO PEDIDO

Diante do exposto, requer o Estado do Maranhão que V. Exa. se


digne em julgar improcedente o pedido formulado na presente ação civil pública
relativamente ao Estado do Maranhão, protestando por todos os meios de prova
em direito admitidos.

Nestes termos,

Pede deferimento.

São Luís/MA, 16 de fevereiro de 2017.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA


Procurador do Estado do Maranhão

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ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Advogado:

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros

Advogado: Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES

ATO ORDINATÓRIO

Provimento n.º 001/2007 da CGJ/MA

Intime-se a parte autora para, no prazo de 30 (trinta) dias, oferecer resposta às


contestações apresentadas.

São Luís/MA, Quarta-feira, 15 de Março de 2017.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Secretário Judicial

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 15/03/2017 09:34:17 Num. 5339591 - Pág. 1
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Número do documento: 17031509341740000000005176004
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Advogado:

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros

Advogado: Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES

ATO ORDINATÓRIO

Provimento n.º 001/2007 da CGJ/MA

Intime-se a parte autora para, no prazo de 30 (trinta) dias, oferecer resposta às


contestações apresentadas.

São Luís/MA, Quarta-feira, 15 de Março de 2017.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Secretário Judicial

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 15/03/2017 09:34:17 Num. 5340110 - Pág. 1
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PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros

TERMO DE JUNTADA

Nesta data, faço juntada aos presentes autos do mandado de citação.

São Luís/MA, 27 de abril de 2017.

RAIMUNDA REIS SILVA NETA


Mat. 175257

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDA REIS SILVA NETA - 27/04/2017 15:57:35 Num. 5885023 - Pág. 1
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Número do documento: 17042715573510300000005695346
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DIVISÃO DE PROTOCOLO E ARQUIVO

Número de protocolo: 0075112017 Classe: Precatório


Número Processo: 0000000-00.0.8.10.0000
Data: 17/02/2017
Hora: 10:50:52
REQUERENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

114355- ANA MARIA NASCIMENTO

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDA REIS SILVA NETA - 27/04/2017 15:57:35 Num. 5885062 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17042715570777900000005695385
Número do documento: 17042715570777900000005695385
4'
Tribunal
o
de Justiça do Estado do Maranhão - 10 Grau: https://pje.tjma.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentoHTML....

ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

São Luís/MA, 07 de fevereiro de 2017.

OFICIO REQUISITÓRIO N° 33/2017-GJVIDC

Da: Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Ao: Presidente Do Tribunal De Justiça Do Estado Do Maranhão

Encaminho o presente expediente para fins de requisição de precatório e


pagamento em favor do FUNDO ESTADUAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS DIFUSOS -
FEPDD, em razão da decisão proferida na Ação de Execução contra a Fazenda Pública n°
0800954-98.2016.8.10.0001, no valor de R$ 3.330.000,00 (três milhões, trezentos e trinta mil
reais), segundo as informações abaixo indicadas.

A - IDENTIFICAÇÃO

1) Credor: Ministério Público Estadual

Promotor: Luis Fernando Cabral Barreto Júnior

FUNDO ESTADUAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS DIFUSOS - FEPDD

CPF/CNPJ:

Valor: R$ 3.330.000,00

3) Devedor: Município de São Luis

CPF/CNPJ:06.307.102/0001 -30

1 de 17/02/2017 09:01

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDA REIS SILVA NETA - 27/04/2017 15:57:35 Num. 5885062 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17042715570777900000005695385
Número do documento: 17042715570777900000005695385
Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão - 1° Grau: https://pje.tjma.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/documentol-ITML....

5 - ESPÉCIE DE REQUISIÇÃO

(x) Precatório

() Requisição de Pequeno Valor

C - NATUREZA DA OBRIGAÇÃO A QUE SE REFERE O OFÍCIO REQUISITÓRIO

ALIMENTAR COMUM

( ) Salários, Vencimentos, Proventos, ( ) Não-Alimentar


Pensões.

( ) Benefícios Previdenciários e ( ) Desapropriações - Único Imóvel


Indenizações. Residencial do Credor (Art. 78, § 30,
ADCT).

Data de Nascimento //__ ( x) Reparação de danos causados ao a bens e


direitos de valor artístico, estético, histórico,
Doença Grave ( ) sim turístico, paisagístico.

( ) não

D- DATAS DE REFERÊNCIA
1

1) Data do ajuizamento do processo de conhecimento: prejudicado, pois se trata de


execução de título executivo extrajudicial.

2) Data do trânsito em julgado do processo de conhecimento: prejudicado, pois se trata de


execução de título executivo extrajudicial.

3) Data do trânsito em julgado dos embargos à execução: 14/07/2016.

ANEXOS

Seguem, anexas ao presente Ofício requisitório, as cópias dos documentos


abaixo relacionados (Art. 533 RITJ/MA):

1 - Cópia da petição inicial de requisiçâo:id 1632453;

2de3 17102/201709:01

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDA REIS SILVA NETA - 27/04/2017 15:57:35 Num. 5885062 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17042715570777900000005695385
Número do documento: 17042715570777900000005695385
a
Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão - 10 Grau: https://pje.tjma.jus.br/pje/Painel/painel_usuario/docwflefltOHTML....

2- Cópia do título executivo extrajudicial (TAC): id 1632453;

3- Decisão/mandado de citação do Município para, querendo, opor Embargos à Execução e respectiva certidão:
id 2529879;

5 - Certidão de não oposição de Embargos à Execução: id 3722407;

6- Cópia do despacho requisitório: 4724611.

Dr. DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE )W )4AR'INS


https : //pje tina. jus br/pje/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam
IIIuIIuIIIIuIIIlII1IIIIIIIII III lIIIIIIII
1702 13 1457505300000000487 1543
ID do documento: 5080049

3 de 3 17/02/2017 09:01

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDA REIS SILVA NETA - 27/04/2017 15:57:35 Num. 5885062 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17042715570777900000005695385
Número do documento: 17042715570777900000005695385
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros

CERTIDÃO

Certifico que, o documento sob o ID nº5885062, não faz parte destes autos, foram
juntados equivocadamente.

Nesta data faço juntada do documento correto, ou seja do mandado de citação da


L.DUARTENUNES, devolvido com finalidade atingida

São Luís – MA, Terça-feira, 02 de Maio de 2017.

Raimunda Reis SILVA NETA

Mat. 175257

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDA REIS SILVA NETA - 02/05/2017 16:22:05 Num. 5922457 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17050216220516100000005730478
Número do documento: 17050216220516100000005730478
Tribunal de Justiça do Estado do Máranhão - 1° Grau:

&

ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO
-
FÕRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

PROCESSO:0851 215-67.2016.8.10.0001

AUTOR:38 Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU:L DUARTE NUNES - EPP e outros

MANDADO DE CITAÇÃO

O MM Juiz de Direito Dougias de Meio Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de
São Luís/MA, na forma da lei e etc., determina que, observadas as formalidades legais, proceda a

CITAÇÃO

De: L DUARTE NUNES - EPP na pessoa de seu representante legaI

Rua Itatuaba, 10, Setor Bom Ares, Iguaíba, PAc0 DO LUMIAR - MA - CEP: 65130-000

Finalidade: Para comparecer à audiência de conciliação para o dia 19/10/2016, às 11h, na sala de
audiências deste Juízo.

ADVERTÊNCIAS

i. Advirtam-se as partes que o não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é
considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor do Estado.

ii. No momento da Audiência, as partes deverão estar acompanhadas por seus advogados OU defensores públicos.

iii. As partes poderão constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e
transigir.

iv. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: 1 - da
audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer
ou, comparecendo, não houver autocomposição; II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de
conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334. 4 4o. inciso 1.

v. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas
pelo autor. (Art. 344 do Código de Processo Civil)

1 de J etW tQW) £( 13/09/2016 17:2

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDA REIS SILVA NETA - 02/05/2017 16:22:02 Num. 5923111 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17050216213576800000005731091
Número do documento: 17050216213576800000005731091
Tribunal de Justiça do Estado do Maranhã- 10 Grau: httna.i us.br/pje/Painel/pai ncl_usuario/documentoHTML....

Despacho De- 16091217095552600000003627484


D &iento
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 06 16081911472575900000003456192
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 03 16081911464859800000003456185
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 09 16081911475246900000003456201
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 428-480 16081911375377300000003456037
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 08 1608191148475 900000000345622()
Diverso
Documento
ANEXO SEMA PCA 02 1608191 149 1398300000003456230
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 09 16081911485311800000003456222
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 07 16081911484177200000003456217
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 10 1608 19114903 13900000003456227
Diverso
Documento
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO 29.2015 16081911415829800000003456114
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 06 16081911483543200000003456215
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 07 16081911474284900000003456197
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 1785- 2007 Doc 05 16081911471632100000003456190
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 255-309 160819113615656000(X)003456002
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 370-409 16081911365794400000003456019
Diverso
Documento
ANEXO SEMA PCA 01 1608191 1490867700000(X)3456228
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 111-165 16081911292646700000003455876
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 1785-2007 Doc 04 160819 114658416(X)000003456186
Diverso
Documento
ANEXO SEMA 7078-2010 DOC 02 1608191148075 1200()00)03456207
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 166-200 16081911295563800000003455887
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 410-427 16081911373370900000003456025
Diverso
Documento
IC 11.2014 pags. 310-369 1608191 136370200(X)00()03456017
Diverso

3 de 4 13/09/2016 17:22

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDA REIS SILVA NETA - 02/05/2017 16:22:02 Num. 5923111 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17050216213576800000005731091
Número do documento: 17050216213576800000005731091
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
CENTRAL DE CUMPRIMENTO DE MANDADOS DO FÓRUM DESEMBARGADOR
SARNEY COSTA

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao presente Mandado expedido pela


Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca de São Luís/MA, processo n°
851215-67.2016.8.10.0001, no dia 05 de outubro de 2016, compareci ao
endereço situado no mandado, e, em lá chegando, CITEI e INTIMEI a parte
ré, na pessoa da Sra. Celiane de Matos Sousa, pelo inteiro teor do mandado, o
qual, após a leitura do mesmo, exarou sua nota de ciente, recebendo a
contrafé que lhe ofereci. Dou fé.

São Luís (MA), 10 de outubro de 2016.

Ka+tflijda Cuba
Oficiala d Justiça

CUMPRIDO COM FINALIDADE ATINGIDA

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDA REIS SILVA NETA - 02/05/2017 16:22:02 Num. 5923111 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17050216213576800000005731091
Número do documento: 17050216213576800000005731091
Réplica em pdf anexa.

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 04/05/2017 18:00:49 Num. 5964121 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17050418004950000000005770027
Número do documento: 17050418004950000000005770027
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Av. 13, s/nº, Maiobão – CEP: 65.130-000 Paço do Lumiar-MA Fone: (98) 3237-6435

PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
RÉUS: L. DUARTE NUNES (INDAMA) e
ESTADO DO MARANHÃO

MM. Juiz,

Instado a se manifestar sobre a contestação apresentada


pelos réus L. Duarte Nunes – EPP e Estado do Maranhão, vem o Ministério
1
Público apresentar réplica (art. 350 do NCPC), na forma que segue:

A presente ação civil pública foi proposta em face da L.


Duarte Nunes (INDAMA) e Estado do Maranhão, objetivando o encerramento
das atividades da fábrica de ração de ossos situada na Rua Itatuaba, nº 10,
Setor Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar, com o cancelamento da Licença de
Operação nº 308/2013-SEMA, a fim de fazer cessar poluição atmosférica e sério
risco à saúde pública, sob pena de multa diária (astreintes).

DAS ALEGAÇÕES DOS DEMANDADOS

1. L. Duarte Nunes – EPP

Alegando que a Representante do Ministério Público não


fez pessoalmente inspeção na fábrica, a L. Duarte Nunes – EPP requer que seja
feita inspeção pelo MM. Juiz antes da próxima audiência a ser realizada, a fim
de mostrar algumas adequações que vem realizando. Apela ao ―bom senso‖

_______________________________________________________
"2017 – O Ministério Público e o cidadão no combate à corrupção."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 04/05/2017 18:00:49 Num. 5964128 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17050418002464300000005770034
Número do documento: 17050418002464300000005770034
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Av. 13, s/nº, Maiobão – CEP: 65.130-000 Paço do Lumiar-MA Fone: (98) 3237-6435

desse d. Juízo, pugnando para que se deixe a questão da localização irregular


da fábrica para um segundo momento. Aduz não ser possível a mudança do
estabelecimento, alegando que não se trata de uma simples relocação
administrativa, mas sim mudança de toda uma estrutura industrial, que além
dos custos, implicaria em logística de grande complexidade.

No mais, releva na contestação:

A indústria ré argumenta que o advento da Lei Municipal


nº 335/2006 (Plano Diretor de Paço do Lumiar) é bem posterior à instalação da
fábrica na localidade Iguaíba. Aduz que o Plano Diretor perdeu a sua vigência
quando deixou de ser revisado no prazo de 10 anos, conforme seu art. 78.
Admite que não existe Pólo Industrial no Município de Paço do Lumiar e que há
necessidade de um entendimento entre os empresários e o Poder Público
Municipal para a solução do complexo problema.

Ressalta que o fechamento da fábrica redundaria em


prejuízo ao segmento da reciclagem, onde a ré seria a única em operação na
2
Grande Ilha.

Junta imagens de satélite buscando demonstrar que a


área onde se encontra a indústria não estaria dentro de uma área habitacional,
e que, nos arredores, não existiriam grandes áreas ocupadas.

Por fim, afirma que as alegações de que vem


descumprindo as condicionantes impostas na licença ambiental não merecem
guarida porque já viria empreendendo melhorias na fábrica e alega que os
danos ambientais (poluição atmosférica e mau cheiro constantes) não estariam
provados por perícia técnica.

2. Estado do Maranhão

Inicialmente, quanto à acusação de indevida concessão da


Licença de Operação nº 308/2013, com validade até 22.08.17, afirma o Estado
do Maranhão que cumpriu suficientemente o seu papel em face da

_______________________________________________________
"2017 – O Ministério Público e o cidadão no combate à corrupção."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 04/05/2017 18:00:49 Num. 5964128 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17050418002464300000005770034
Número do documento: 17050418002464300000005770034
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Av. 13, s/nº, Maiobão – CEP: 65.130-000 Paço do Lumiar-MA Fone: (98) 3237-6435

apresentação de condicionantes e do exercício do seu poder de polícia


administrativa.

Admite que a atividade significativamente poluidora


desenvolvida pelo INDAMA prescindiu de EIA-RIMA e que, de acordo com o
Código de Proteção do Meio Ambiente do Estado do Maranhão (Lei Estadual nº
5.405/92), apenas a licença municipal de instalação seria pré-requisito para a
concessão da Licença Prévia.

Afirma que a atribuição de verificar o preenchimento de


requisitos para a concessão de licença ambiental é exclusiva do Poder Executivo
e que uma revisão judicial desse ato administrativo afronta cláusula pétrea da
Constituição Federal (independência e autonomia entre os poderes).

Argumenta que o procedimento de licenciamento é


instrumento de controle e gestão prévia das atividades potencial ou
efetivamente danosas e que, no caso do INDAMA, tal procedimento foi
vinculado e não se apresenta com nulidades. Argumenta que a licença de
3
operação concedida ao INDAMA teria caráter permanente, cabendo ao Estado
apenas fiscalizar se as condicionantes estão sendo cumpridas.

Com relação à responsabilidade do Estado, evoca a teoria


do risco integral, alegando que o Ministério Público Estadual deveria demonstrar
o nexo de causalidade entre o eventual dano ambiental e ato praticado por
agente público estadual e que, caso inexista algum ato e o fundamento seja
pretensa omissão, a responsabilidade civil estatal seria subsidiária, devendo o
pleito ser dirigido primeiramente aos denominados poluidores diretos.

RÉPLICA

A Ação Civil Pública proposta tem fundamento em laudos


técnicos e reclamações constantes da comunidade de entorno da indústria
demandada.

_______________________________________________________
"2017 – O Ministério Público e o cidadão no combate à corrupção."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 04/05/2017 18:00:49 Num. 5964128 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17050418002464300000005770034
Número do documento: 17050418002464300000005770034
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Av. 13, s/nº, Maiobão – CEP: 65.130-000 Paço do Lumiar-MA Fone: (98) 3237-6435

O Relatório de Inspeção nº 29/2015 (fls. 283/288),


realizado pela Superintendência de Vigilância Sanitária do próprio Estado do
Maranhão concluiu que o INDAMA vinha funcionando fora dos padrões
sanitários e em desconformidade com as condicionantes da Licença de
Operação nº 308/13-SEMA, principalmente no tocante ao item 4 (referente à
emissão de partículas totais em suspensão e partículas inaláveis provenientes
de resíduos de caldeira). Confirmaram os servidores da Vigilância o mau odor
que tanto reclama a população de entorno do empreendimento. Ressaltou a
equipe de fiscalização que o próprio emissor da licença ambiental, no caso, a
SEMA, possui as condições e equipamentos apropriados para aferição dos
parâmetros estabelecidos em legislação.

Sendo assim, ressalta aos olhos que o Estado do


Maranhão deixou de agir conforme lhe cabia, pois foi encaminhado à SEMA o
referido relatório, pugnando pelo monitoramento das condicionantes, conforme
se vê à fl. 294 (Ofício 309/2015- 3ª PJPL).

O ―Relatório de situação da fábrica de produtos não


4
comestíveis - L. Duarte Nunes – INDAMA‖, emitido por Fiscal Federal
Agropecuário do Serviço de Inspeção e Sanidade Animal – SISA/DDA/SFA-MA
(fls. 306/345) é totalmente elucidativo.

Concluiu o Fiscal que a fábrica feriu a Instrução Normativa


do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nº 34/2008 em diversos
artigos e sugeriu a interdição do estabelecimento dada a gravidade da situação.
O relatório vem acompanhado de fotos ilustrativas que provam as precárias
condições de funcionamento, pondo em risco o meio ambiente e a saúde
pública, além de se apresentar como fator potencial de alerta no mercado de
carnes brasileiras, com aumento de risco de doença de vaca louca
(encefalopatia espongiforme bovina EEB). Daí o pedido liminar de interdição
imediata do estabelecimento, ainda não apreciado por esse d. Juízo.

Aqui, mais uma vez, ressurge a omissão do Estado do


Maranhão já que também não consta o controle e fiscalização pela Agência
Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão – AGED, o que é
incompreensível posto que o próprio INDAMA informa ser a única fábrica a

_______________________________________________________
"2017 – O Ministério Público e o cidadão no combate à corrupção."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 04/05/2017 18:00:49 Num. 5964128 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17050418002464300000005770034
Número do documento: 17050418002464300000005770034
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Av. 13, s/nº, Maiobão – CEP: 65.130-000 Paço do Lumiar-MA Fone: (98) 3237-6435

funcionar no Estado do Maranhão no segmento de reciclagem de resíduo


animal. Como explicar ser tal fato de desconhecimento da AGED?

O fato é que há um abismo entre a situação ideal, alegada


pelo Estado do Maranhão, que se diz cumpridor de seu dever fiscalizador e de
monitoramento, e a real situação, tolerada sob o argumento de que não há
outra empresa no ramo.

Ressalte-se que o procedimento de licenciamento


ambiental é um instrumento uno, apenas dividido em etapas, e visa a
tornar efetivo o princípio da prevenção, uma vez que os danos serão
considerados em momento anterior à implementação do empreendimento,
diagnosticadas e verificadas as possibilidades de instalação com os menores
impactos ambientais. Note-se que a expedição de licença ambiental não
autorizou o empreendedor a causar danos ao ambiente e a terceiros, contendo,
pelo contrário, cláusula expressa em sentido inverso:

―Fica a Empresa – L DUARTE NUNES - ciente de que o não


5
cumprimento das Recomendações e Condicionantes
constantes no verso da Licença de Operação — L.O, assim
como todo dano causado ao meio ambiente, por
negligência, omissão ou imperícia, é de sua inteira
responsabilidade, podendo a LICENÇA AMBIENTAL
ser cassada a qualquer momento, por este órgão ou
pela via judicial e o infrator responsabilizado civil e
criminalmente, conforme determina a Legislação
Ambiental em vigor.‖

Assim, fica evidenciado que o INDAMA vem descumprindo


condicionantes e regras sanitárias sem o controle e fiscalização da AGED e o
monitoramento ambiental da SEMA, o que, sem dúvida, contribuiu efetivamente
para a perpetuação da atividade poluidora.

Conforme já demonstrado, a empresa ré operou


livremente de 2005 a 2009 sem licença ambiental, quando, então, obteve a
Licença de Operação n° 227/2009 (não renovada por descumprimento de várias

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"2017 – O Ministério Público e o cidadão no combate à corrupção."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 04/05/2017 18:00:49 Num. 5964128 - Pág. 5
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ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
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exigências e condicionantes). Atualmente, mesmo diante dos relatórios


técnicos, o INDAMA segue atuando mediante a Licença de Operação nº
308/2013.

Ressalte-se que a fábrica ré, mesmo licenciada, não


adquiriu o direito de degradar o meio ambiente, nem a qualidade de vida da
coletividade, já que estes estão entre os valores de maior relevância para o
ordenamento jurídico, conforme estabelecido na Constituição Federal, no art.
225, incisos IV e V. Tampouco por em risco a saúde pública e a economia.

Neste sentido, MILARÉ; BENJAMIN. Estudo prévio de


impacto ambiental: teoria, prática e legislação, p.107.: ―irrelevante o fato de um
empreendimento estar licenciado, pois isto não exime ou diminui a sua
responsabilidade pelos danos ambientais causados. Não existe o direito de
instalar ou operar um empreendimento lesivo ao meio ambiente. (DAWALIBI. O
poder de polícia em matéria ambiental. In: FINK; ALONSO JÚNIOR; DAWALIBI
(Org.). Aspectos Jurídicos do licenciamento ambiental, p. 186-187).‖

6
Não logrou o Estado do Maranhão, por sua feita, provar
que tenha exercido o poder de polícia através de seu Órgão Ambiental e muito
menos através da AGED.

Por outro lado, os relatórios dos profissionais do SISA e do


Serviço Estadual de Vigilância Sanitária demonstram cabalmente que a empresa
ré não atende aos requisitos essenciais de funcionamento, expondo a saúde da
população a sérios riscos, pois infringiu gravemente a Instrução Normativa nº
34, de 28 de maio de 2008, do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Regulamento Técnico da Inspeção Higiênico-Sanitária e
Tecnológica do Processamento de Resíduos de Animais).

Urge o cancelamento da Licença Ambiental


concedida, conforme previsto nas condicionantes da própria Licença
de Operação nº 308/2013, bem como previsto no art. 19 da Resolução
CONAMA nº 237/97.

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Por fim, em questões ambientais, é cediço que a


responsabilidade é objetiva. Importa demonstrar o nexo causal (a identificação
dos sujeitos, o lapso temporal entre o fato e o dano, a identificação desta
lesão).

A responsabilidade objetiva é a obrigação de indenizar que


incumbe a alguém em razão de um procedimento lícito ou ilícito que produziu
uma lesão na esfera juridicamente protegida de outrem.

Para configurá-la basta, pois, a mera relação causal entre


o comportamento e o dano, dividindo os danos entre danos causados por ação
e danos causados por omissão do Estado. Nesta acepção, a inversão do ônus
da prova se apresenta, de maneira prática, para elucidar melhor as demandas
jurídicas em torno do nexo de causalidade, visto que a utilização deste instituto
simplifica e iguala o processo civil ambiental.

Isto ocorre porque, na maioria das vezes, o incumbido de


7
provar o nexo causal é a empresa poluidora, detentora de grande poderio
econômico e que, para se defender, utilizará toda sua força intelectual e
financeira para descaracterizar o nexo causal ao dano ambiental,
desconfigurando, assim, a responsabilidade objetiva.

Originariamente, o objeto da lei que disciplina a Ação Civil


Pública versava, apenas, sobre os danos causados ao meio-ambiente,
consumidor e aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico
e paisagístico. Contudo, a legislação sofreu significativas mudanças, no sentido
de ampliar o objeto da ação civil pública, para abranger a responsabilidade do
infrator pelos danos morais causados a quaisquer dos valores e direitos
transindividuais amparados pela referida legislação.

Deveras, o meio ambiente ostenta na modernidade valor


inestimável para a humanidade, tendo por isso alcançado a eminência de
garantia constitucional. Consectariamente, a preocupação precípua do julgador,
nestes casos, deve ser evitar o dano ao meio ambiente, direito elevado e

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Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 04/05/2017 18:00:49 Num. 5964128 - Pág. 7
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protegido a nível constitucional, não podendo ser dada interpretação judicial


que venha a restringir essa proteção.

O Dano Moral Coletivo tem como parâmetro a Dignidade


da Pessoa Humana. Sendo, portanto, um bem jurídico tutelado pelo Direito
metaindividual ou difuso bem delineado pelo artigo do Código de Defesa do
Consumidor:

Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos


consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo
individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se
tratar de:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para
efeitos deste código, os transindividuais, de natureza
indivisível, de que sejam titulares pessoas
indeterminadas e ligadas por circunstâncias de
fato.
8

CONCLUSÃO

Assim sendo, ratifica o Ministério Público todos os termos


da inicial, requerendo o prosseguimento do feito.

Paço do Lumiar, 04 de maio de 2017.

Nadja Veloso Cerqueira


Promotora de Justiça

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"2017 – O Ministério Público e o cidadão no combate à corrupção."

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 04/05/2017 18:00:49 Num. 5964128 - Pág. 8
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17050418002464300000005770034
Número do documento: 17050418002464300000005770034
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros

CERTIDÃO

Certifico que a réplica apresentada é tempestiva.

Dessa forma, faço os autos conclusos para decisão.

São Luís – MA, Quarta-feira, 24 de Maio de 2017.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Secretário Judicial

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 24/05/2017 16:14:35 Num. 6234114 - Pág. 1
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Número do documento: 17052416143594500000006025973
CERTIDÃO

Certifico que nesta data recebi em secretaria e realizei a juntada do ofício


732017 do Ministério Público de Paço do Lumiar apresentando Relatório de Fiscalização nº 130
elaborado pela Superintendência de Fiscalização da SEMA/MA em fevereiro de 2017, bem como
os Autos de Infração nº 0561b e 0669b, Termo de Embargo/Interdição nº 1393 e Autos de
Notificação e Intimação nº 5424 e 5425, todos emitidos em desfavor da empresa L. Duarte Nunes
- INDAMA.

São Luis, 20 de julho de 2017

Georlinda Ferro - matrícula 121038

Assinado eletronicamente por: GEORLINDA DE JESUS FERRO DE ARAUJO - 20/07/2017 15:50:37 Num. 7040003 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 02/08/2017 16:41:24 Num. 7210593 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17080216412422200000006948941
Número do documento: 17080216412422200000006948941
ILUSTRÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DA VARA DE
INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DE SÃO LUÍS, ESTADO DO MARANHÃO

PROCESSO N.º 0851215-67.2016.8.10.0001

L. DUARTE NUNES - EPP, Empresário Individual, nome de fantasia


INDAMA, devidamente inscrito no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua
Itatuaba nº 10, Setor Bom Ares, bairro Iguaiba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do
Lumiar, Estado do Maranhão, devidamente qualificada, nos autos do PROCESSO 0851215-
67.2016.8.10.0001, da AÇÃO CIVIL PÚUBLICA que tramita neste Juízo, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO MARANHÃO, 3.ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA
COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência expor e ao final requerer

PRAZO PARA MANIFESTAÇÃO E JUNTADA DE DOCUMENTOS


COM FUNDAMENTO NOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA

EXCELÊNCIA! Primeiramente, necessário esclarecer, que tendo em


vista o mérito da ação, tratar de um assunto seríssimo (cancelamento da licença de
operação e por conseqüência o fechamento da fábrica), o que vemos no intento do
Ministério Público, é tão somente distorcer a verdade dos fatos e das provas. O Ofício
juntado, mais uma vez, não corresponde com o momento atual, visto que O Ministério
Público juntou documentos apenas da fiscalização, mas furtou-se de citar a verdade e os
documentos da fase já resolvida, conforme TCA n.º 139/2017 entabulado entre a
REQUERIDA e a SEMMA, tudo já devidamente consolidado.

_________________________________________________________________________________________________________________
Internet: www.pinheiroemendesma.adv.br  e-mail: contato@pinheiroemendesma.adv.br
(98) 3084-2524 │ 99126-2338 │ 98707-4043 │ 98108-8432 │99601-5007
Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Turú, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Próx. Cond. Zeus, CEP: 65.066-190 São Luís - Maranhão

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 02/08/2017 16:43:08 Num. 7210610 - Pág. 1
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Número do documento: 17080216414120000000006948958
Considerando a Réplica juntada conforme ID 5964128, reiterando os
pedidos da inicial;
Considerando a Certidão de conclusão após a Réplica ID 6234114;

Considerando o OFÍCIO juntado ID 7040003 e ID 7040164, onde


foram juntados: Ofício 732017 do Ministério Público de Paço do Lumiar apresentando
Relatório de Fiscalização nº 130 elaborado pela Superintendência de Fiscalização da
SEMA/MA em fevereiro de 2017, bem como os Autos de Infração nº 0561b e 0669b, Termo
de Embargo/Interdição nº 1393 e Autos de Notificação e Intimação nº 5424 e 5425, todos
emitidos em desfavor da empresa L. Duarte Nunes - INDAMA.

Tendo em vista, que os documentos apresentados, tão somente


mostram a parte prejudicial a RÉ/INDAMA, necessário que, para preservar o devido
processo legal, com fundamento nos Princípios do contraditório e da ampla defesa, seja
concedido prazo para manifestação e juntada dos documentos que demonstram a verdade
dos fatos, e que a empresa já cumpriu com as condicionantes que faziam parte do TCA
realizado em sede de acordo administrativo.
Notadamente, essa RÉ/INDAMA, pretende demonstrar, que o
Ministério Público, não agiu com lealdade processual, pois após a pretensão inicial, em sede
de pedido de Urgência e vendo o despacho exarado:

DESIGNO audiência de conciliação para o dia 19/10/2016, às 11h, na sala de


audiências deste Juízo.

CITEM-SE e INTIMEM-SE as partes, que deverão comparecer pessoalmente ou


representadas por preposto/procurador com poderes para transigir.

Deixo para apreciar o pedido de urgência após a audiência de conciliação ora


designada.

São Luís, 12.09.2016.


Juiz Douglas de Melo Martins
Vara de Interesses Difusos e Coletivos

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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 02/08/2017 16:43:08 Num. 7210610 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17080216414120000000006948958
Número do documento: 17080216414120000000006948958
Enviou ofício a SEMMA, em flagrante desrespeito ao despacho acima, uma vez que tal
ofício “forçou” a equipe da fiscalização a realizar o ato, sob pena de insurgir-se contra
requerimento de um ÓRGÃO com poderes para tal.

Considerando que ainda, que paira o pedido de urgência, e que os


documentos juntados via Ofício verdadeiramente poderiam trazer dano irreparável à parte
RÉ/INDAMA, faz-se necessário à concessão do prazo para manifestação e juntada dos
documentos que verdadeiramente irão nortear este magnífico juízo. Este juízo tem trazido
serenidade e acuidade em suas decisões, não causando pânico processual às partes
envolvidas, mesmo que essa seja à vontade do autor da ação.

Dessa forma, REQUER que V. Exa. conceda prazo processual de


15 (quinze) dias, para que esta RÉ/INDAMA se manifeste sobre os documentos juntados e
junte os documentos que demonstram já ter sido cumpridos os requisitos do TCA N.º
139/2017 da SEMMA, não existindo mais motivos ensejadores da concessão da tutela de
urgência.
Termos em que
Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 02 de agosto de 2017

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado Advogada
OAB/MA 8733 OAB/MA 9140

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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 02/08/2017 16:43:08 Num. 7210610 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17080216414120000000006948958
Número do documento: 17080216414120000000006948958
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

ACP: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES

DESPACHO JUDICIAL

INTIMEM-SE os réus para se manifestarem, no prazo de 15 dias, sobre os novos


documentos juntados pelo Ministério Público (ID 7040164).

Após, conclusos para decisão acerca do pedido de tutela de urgência e saneamento do


processo.

São Luís, 14.09.2017.


Douglas de Melo Martins
Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 14/09/2017 17:14:30 Num. 7886522 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17091417143067900000007587372
Número do documento: 17091417143067900000007587372
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

ACP: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES

DESPACHO JUDICIAL

INTIMEM-SE os réus para se manifestarem, no prazo de 15 dias, sobre os novos


documentos juntados pelo Ministério Público (ID 7040164).

Após, conclusos para decisão acerca do pedido de tutela de urgência e saneamento do


processo.

São Luís, 14.09.2017.


Douglas de Melo Martins
Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 14/09/2017 17:14:30 Num. 7982507 - Pág. 1
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Número do documento: 17091417143067900000007587372
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_dlz@tjma.jus.br

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e ESTADO DO MARANHÃO

EXPEDIENTE DE INTIMAÇÃO

O MM Juiz de Direito Dr Douglas de Melo Martins, Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e
Coletivos da Comarca da Ilha de São Luis - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA, observadas as
formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO

De: ESTADO DO MARANHÃO, na pessoa do Procurador Geral do Estado Rodrigo Maia Rocha.

Finalidade: Manifestar-se, no prazo de 15 dias, sobre os novos documentos juntados pelo Ministério Público (ID
7040164).

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente expediente nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos 20/09/2017. Eu, ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA, assino de
ordem.

Anilte Catarina Pontes Viana Pereira

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 20/09/2017 15:11:01 Num. 7982509 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17092015110095000000007677240
Número do documento: 17092015110095000000007677240
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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:21:58 Num. 8361353 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101515215834400000008034685
Número do documento: 17101515215834400000008034685
ILUSTRÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DA VARA DE
INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DE SÃO LUÍS, ESTADO DO MARANHÃO

PROCESSO N.º 0851215-67.2016.8.10.0001

L. DUARTE NUNES - EPP, Empresário Individual, nome de fantasia INDAMA,


devidamente inscrito no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10,
Setor Bom Ares, bairro Iguaiba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do Lumiar, Estado do
Maranhão, devidamente qualificada, nos autos do PROCESSO 0851215-67.2016.8.10.0001,
da AÇÃO CIVIL PÚBLICA que tramita neste Juízo, movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL DO MARANHÃO, 3.ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO
DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, vem, tempestiva e respeitosamente,
à presença de Vossa Excelência, em atenção ao despacho exarado em 14/09/2017 (ID
7886522), apresentar sua
MANIFESTAÇÃO E JUNTADA DE PROVAS DOCUMENTAIS

EXCELÊNCIA! Necessário refazer alguns pontos do processo, a fim de


restabelecer a ordem dos fatos em seu curso normal.
Primeiramente, temos que em sua inicial, o Ministério Público fez os seguintes
pedidos:
“1) que seja concedida tutela de urgência, inaudita altera pars,
determinando a imediata interdição das atividades da ré L. DUARTE NUNES – INDAMA
e a proibição de transportar os resíduos de animais recebidos dos matadouros,
frigoríficos e supermercados, sob pena de multa diária a ser arbitrada em valor
razoável por esse d. Juízo;”
“2) por força da tutelar de urgência deferida, que seja oficiado à SEMA,
dando - lhe ciência da decisão, ordenando - lhe que comunique a concessão da
medida a todos os fornecedores de matéria-prima da empresa ré para que se

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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:21:59 Num. 8361355 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101515122026600000008034687
Número do documento: 17101515122026600000008034687
abstenham de fornecer-lhe subprodutos de origem animal, sob pena de
responsabilidade solidária com o empreendimento;”
3) no mérito:

“a) que seja CANCELADA a Licença de Operação nº 308/2013-SEMA e


determinado o fechamento da indústria de ração mantida pela L. DUARTE NUNES-
INDAMA no Iguaíba, em Paço do Lumiar, cessando a poluição atmosférica e o risco de
proliferação de doenças, sob pena de multa diária (astreintes), que poderá ser
estabelecida conforme os parâmetros do art. 11 da Lei nº 7.347/85, em valores
estabelecidos por esse d. Juízo, atualizados monetariamente, nos termos do art. 12, §
2º, da Lei nº 7.347/85, independentemente de execução específica ou de sub-rogação
por outra obrigação ou perdas e danos, ex vi dos arts. 536 e 537 do NCPC;”
“b) que seja proibida a empresa ré de fazer transporte de resíduos animais
sem a devida licença ambiental, sob pena de multa e seqüestro de seus caminhões
enlonados;”
“c)que seja ordenado ao ESTADO DO MARANHÃO que se abstenha de
conceder/renovar a licença ambiental à L. DUARTE NUNES–INDAMA para atividade
industrial em zonas não industriais, em especial o Iguaíba, em Paço do Lumiar;”
“d)condenação da L. DUARTE NUNES–INDAMA e do ESTADO DO
MARANHÃO ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, em valor justo
a ser arbitrado por esse d. Juízo e revertido ao fundo dos interesses difusos lesados,
administrado pelo Ministério da Justiça.”
Requer também:
“1) a adoção do rito comum ordinário (NCPC, art. 319 e seguintes);”
“2) a citação dos réus para, querendo, responder aos termos desta ação,
sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados;”
“3) a publicação de edital, através da imprensa oficial, facultando o
litisconsórcio aos interessados, nos termos do art. 94 da Lei nº 8.078/90;”
“4) a inversão do ônus da prova, com fulcro nos art. 21 da Lei nº 7.347/85
c/c art. 6º, VIII, da Lei nº 8.078/90, a fim de que seja dos réus o ônus de provar a
inexistência de nexo de causalidade.”
“Protesta-se pela produção de todas as modalidades de prova, em especial
perícias, vistorias, inspeções judiciais, juntada de documentos, depoimentos
pessoais dos representantes da empresa ré e oitiva de testemunhas, cujo rol será
oportunamente ofertado;”

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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101515122026600000008034687
Número do documento: 17101515122026600000008034687
“Conquanto de valor inestimável, dá - se à causa, para os efeitos legais, o
valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), ressalvando que este é um valor
estimativo e formal.”
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, em sua inicial, pugnou pela análise da
Medida Liminar para imediata interdição das atividades da RÉ/INDAMA!
Vossa Excelência, com a devida acuidade técnica determinou audiência de
conciliação! (ID 3721059);
A RÉ/INDAMA quando habilitou-se no processo, apresentando-se na audiência
de conciliação, trouxe as informações de que já estavam em andamento obras de
adequações da fábrica, que atenderiam todas as normas vigentes e as exigidas pelos
Órgãos competentes. No tocante as adequações, informou que não se tratava tão somente
de proposta de acordo, as obras efetivamente já estavam em andamento mesmo antes da
ação ser intentada.
A RÉ/INDAMA fez a proposta em audiência para as seguintes adequações:
CALDEIRA: A caldeira a óleo está sendo concluída, e a caldeira à lenha deixará
de operar, PRAZO 90 dias;
CALDEIRA: Será colocado filtro onde não haverá saída de material poluente,
PRAZO 90 dias;
ODORES NA FÁBRICA: Está sendo instalado a lavadora de gases, PRAZO 6
Meses;
TRANSPORTE DOS MATADOUROS ATÉ A FÁBRICA: Caminhões abertos,
cobertos com lona, permitido na legislação;
TRANSPORTE BAÚ FECHADO: Coleta de óleo, mas ossos dos supermercados,
dentro da legislação;
EFLUENTE LÍQUIDO: A estação de tratamento está em fase de conclusão, já
tinha com capacidade menor, está sendo ampliada, PRAZO 90 Dias;
CHAMINÉ DA CALDEIRA: Será instalado um filtro, cata-fulhigem, as partículas
não são emitidas, não saí pra parte externa;
LIXO COMUM: São incinerados ou deixados na caçamba da prefeitura mais
próxima;
RESÍDUOS SÓLIDOS: Não tem, só cinzas;
RESÍDUOS LÍQUIDOS: Estação de tratamento PRAZO 90 dias;
RECEPÇÃO DO MATERIAL: Estão sendo feitos trabalhos de melhorias, vide
fotos;

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Número do documento: 17101515122026600000008034687
Outros pontos, que porventura sejam discutidos, poderão ser objetos de proposta
de conciliação.
Ainda na conciliação, juntou fotos e documentos demonstrando que estava
realmente com as obras já em andamento e se adequando as exigências dos Órgãos
Estaduais Competentes.
O Excelentíssimo Juiz, após deliberações das partes, assim determinou
(ID 4050665):
“Aberta a audiência, as partes inclinaram-se ao acordo judicial. O réu L Duarte
juntou aos autos proposta de acordo. A promotora de justiça requereu que o réu L Duarte
consultasse a viabilidade de mudança da instalação da empresa para uma Zona Industrial.
DESPACHO JUDICIAL:
“1. Concedo ao autor o prazo de 15 (quinze) dias para análise da proposta de
acordo.”
“2. Concedo ao réu L Duarte o prazo de 15 (quinze) dias para análise da
mudança da instalação da empresa para uma Zona Industrial.”
“3. Após manifestação ministerial, concedo aos réus o prazo de 15 (quinze) dias
para oferecimento de contestação.”
“Todos os presentes intimados em audiência. Nada mais havendo, mandou o
Juiz lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Do que
para constar, eu ____, Georlinda Ferro, técnica judiciária, subscrevo.”
Em sua manifestação (ID 4425525), O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL,
sedento pelo resultado da interdição – em flagrante confronto aos princípios modernos da
mediação e conciliação de conflitos, norteadores dos resultados mais favoráveis ao devido
processo legal, trazendo efetivamente um resultado social adequado – não aceitou o que foi
proposto, dizendo o seguinte:
“Deste modo, incabível o acordo proposto, visto que o local de
funcionamento da fábrica é impróprio e, apesar de a empresa ré estar tardiamente
buscando adequações (algumas até recomendadas pela Vigilância Sanitária, mas por
muito tempo ignoradas pelo empreendedor), estas claramente não são suficientes
para fazer cessar a ilegalidade que ora se aponta.”
“Sendo assim, reitera o Ministério Público os termos da inicial e o pedido de
tutela de urgência, consistente no pedido de interdição imediata da empresa.”

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A RÉ/INDAMA em sua CONTESTAÇÃO, (ID 4644366), apresentou argumentos
sólidos dos pontos a serem periciados afastando assim a pretensão do AUTOR/MPE de
fechamento da fábrica.
Pugnou ainda pelas provas em direito admitidas e principalmente, pela
INSPEÇÃO JUDICIAL, que entende ser fundamental no presente caso.
Quanto a mudança da fábrica, demonstrou que o plano diretor já estava sem
vigência, e que a fábrica fora instalada mesmo antes de sua elaboração, e que a mudança
não era viável nesse momento.
Em sua RÉPLICA O AUTOR/MPE (ID5964128), reiterou o pedido anteriormente
elaborado, pedindo a interdição da fábrica.

DO EMBARGO REALIZADO EM 21 DE FEVEREIRO DE 2017

EXCELÊNCIA! O OFÍCIO juntado aos autos, pelo AUTOR/MPE, reiterando o


pedido de interdição da RÉ/INDAMA através da análise da Tutela Provisória de Urgência,
(ID 7040164), não vai prosperar, senão vejamos:
Primeiro, que o TERMO DE EMBARGO E INTERDIÇÃO, realizado em 21 de
fevereiro de 2017 n.º 1393, se deu por pedido do AUTOR/MPE, mesmo que os ofícios do
MPE a SEMA, tenham sido anteriores ao ajuziamento da AÇÃO, a reiteração do pedido de
interdição, fora do processo, se deu em data posterior, já após a audiência de conciliação, o
que demonstra falta de lealdade processual.
No entanto, novamente, a RÉ/INDAMA provará que não cometeu crime
ambiental, e que as condicionantes que levaram a INTERDIÇÃO da fábrica, são as mesmas
que foram apresentadas pela RÉ/INDAMA em sede de audiência de conciliação.
Mesmo com a situação do embargo, a RÉ/INDAMA se manteve dentro da
legalidade, e após o EMBARGO, administrativamente realizou um TCA – TERMO DE
COMPROMISSO AMBIENTAL, de n.º 139/2017, (DOC 006), e assim a FÁBRICA foi
liberada.
Ainda em sede de defesa administrativa, a RÉ/INDAMA apresentou defesa dos
seguintes AUTOS DE INFRAÇÃO:
DOC 001 - AUTO DE INFRAÇÃO 561B
DOC 002 - AUTO DE INFRAÇÃO 669B
DOC 003 - AUTO DE INFRAÇÃO 5424
DOC 004 - AUTO DE INFRAÇÃO 5425
DOC 005 - TERMO DE EMBARGO

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Em cumprimento ao TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL N.º 139/2017,
apresentou os documentos:
DOC 007 - OFICIO CUMP TCA N.° 139-2017
DOC 008 - ETE - Efluentes - Relatório de Mon. Ambiental
DOC 009 - ETE - Estação de Tratamento de Efluentes - finalizada – funcionando
DOC 010 - Plano de Manutenção de Equipamentos
DOC 011 - Plano de Monitoramento Ambiental
DOC 012 - Relatório de Ensaio - 586-1-2017 POÇO ARTESIANO
DOC 013 - Relatório de Ensaio - 587-1-2017 ETE SAÍDA
MERECE DESTAQUE EXCELÊNCIA! Que outros pontos informados para
conciliação e que não foram aceitos pelo AUTOR/MPE, também já estão prontos e
funcionando:
DOC 014 - CALDEIRA NOVA
DOC 015 - FILTROS DA CALDEIRA
DOC 016 - LAVADOR DE GASES CALDEIRA
DOC 017 - Termo de Descrição da Caldeira
DOC 018 - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
Atualmente, a FÁBRICA da RÉ/INDAMA está funcionando normalmente, dentro
dos padrões exigidos, e ainda melhorando outros pontos pertinentes à atividade
desenvolvida, formando novas parcerias e gerando emprego e renda, recolhendo impostos
e participando do crescimento do Estado do Maranhão e do Município de Paço do Lumiar,
tanto que recebeu a visita em 12/05/2017, dos representantes do Governo Estadual e do
Prefeito de Paço do Lumiar, veja:
DOC 023 - INDAMA - A Indama-Ma recebe a visita de representantes do
Governo do Estado do Maranhão e do Município de Paço do Lumiar;
DOC 022 - GOVERNO - SEINC e PREFEITURA DE PAÇO DO LUMIAR
VISITAM INDAMA;
IMPORTANTE MENCIONAR, que a visita foi após a INTERDIÇÃO/EMBARGO, e
que as condições de operação já estavam sendo atendidas, e após vistoria no local, os
representantes viram que não há óbice a continuidade do funcionamento, tanto que a
PREFEITURA DE PAÇO DO LUMIAR, além de não ter em vigor o PLANO DIRETOR, já
EMITIU A CERTIDÃO DE USO E OCUPAÇÃO (DOC 019), tornando sem efeito o pedido do
AUTOR/MPE quanto a mudança da localização da fábrica, o que desde já deve ser julgado
improcedente.

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DO DIREITO DA RÉ/INDAMA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL

EXCELÊNCIA, podemos dizer sem sombra de dúvida, que o AUTOR/MPE


extrapolou os limites do devido processo legal, pois o EMBARGO/INTERDIÇÃO, realizado
sob seu pedido, se deu após o ajuizamento da ação, após a audiência de conciliação e em
flagrante desrespeito ao contraditório e a ampla defesa, uma vez que após o ajuizamento da
ação, os atos já não mais propriedade de nenhuma das partes, devendo observar o que
preceitua as normas vigentes.
Vendo assim, podemos dizer que agiu com falta de lealdade processual o
AUTOR/MPE, ao requisitar a SEMA- SECRETÁRIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, a
fiscalização sobre pontos que já estavam sendo discutidos no processo, e mais grave ainda,
sob pontos que em pedido de liminar ainda não haviam sido analisados, tornando fato um
ato abusivo, desrespeitoso não somente com a RÉ/INDAMA, mas com o Judiciário e com
Vossa Excelência, que efetivamente conduz o processo e de onde deve emanar as
determinações através de despachos e decisões.
Notadamente, essa RÉ/INDAMA, pretende demonstrar, que o Ministério Público,
não agiu com lealdade processual, pois, após a pretensão inicial, em sede de pedido de
Urgência e vendo o despacho exarado:

DESIGNO audiência de conciliação para o dia 19/10/2016, às 11h, na sala de


audiências deste Juízo.

CITEM-SE e INTIMEM-SE as partes, que deverão comparecer pessoalmente ou


representadas por preposto/procurador com poderes para transigir.

Deixo para apreciar o pedido de urgência após a audiência de conciliação ora


designada.

São Luís, 12.09.2016.


Juiz Douglas de Melo Martins
Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Enviou ofício a SEMA, em flagrante desrespeito ao despacho acima, uma vez


que tal ofício “forçou” a equipe da fiscalização a realizar o ato, sob pena de insurgir-se
contra requerimento de um ÓRGÃO com poderes para tal.
Considerando que ainda, que o pedido de urgência, e que os documentos
juntados via Ofício verdadeiramente podem trazer dano irreparável à parte RÉ/INDAMA,
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faz-se necessário à REITERAÇÃO DO PEDIDO DE INSPEÇÃO JUDICIAL, antes da
análise do pedido de Tutela de Urgência, por ser medida de extrema justiça!
O Código de Processo Civil trouxe fundamentos que corroboram o direito da
RÉ/INDAMA ao devido processo legal, e que, deve nortear as partes, vejamos:
Art. 2.º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso
oficial, salvo as exceções previstas em lei.
Art. 3.º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§2.º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos
conflitos.
§3.º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de
conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros
do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
Art. 5.º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se
de acordo com a boa-fé.
Art. 6.º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se
obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
A RÉ/INDAMA sempre buscou a solução conciliatória, infelizmente não logrou
êxito, ante o ímpeto voraz do AUTOR/MPE em querer como único meio, o fechamento da
fábrica.
Não podemos nos esquivar de citar, que O EMBARGO/INTERDIÇÃO, se deu
forçosamente por intermédio de ato externo ao processo, e que merece ser rechaçado, não
se pode atuar em duas frentes, pois no Brasil, predomina o devido processo legal,
amparado pela Carta Magna, nossa Constituição Federal, e nem mesmo o Ministério
Público está acima da Lei, devendo obedecer os trâmites do processo e cumprir com os
atos que lhe compete, dentro dessa seara, como disse Ruy Barbosa “fora da lei não há
salvação”
Dessa forma, REQUER que V. Exa. Receba a documentação ora juntada, e
DETERMINE INSPEÇÃO JUDICIAL como meio de prova a balizar a lide, principalmente, e
antes do Pedido de Tutela Provisória de Urgência, que neste momento resta infundado.
Retira-se os pedidos da Contestação!
Protesta ainda pela produção de provas em direito admitidas, e pelo saneamento
do processo, pugnando pela inspeção judicial e demais meios necessários a elucidação da
verdade.
Pugna ainda, que seja OFICIADO AO Ministério Público Estadual, para apuração
do ato extrajudicial do membro do MPE – de Paço do Lumiar, haja visto ter cometido ato que
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competia ao Juízo determinar, infringindo o devido processo legal e trazendo prejuízo a
parte contrária.

Termos em que
Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 14 de outubro de 2017

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado Advogada
OAB/MA 8733 OAB/MA 9140

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Preserv Consultoria Ambiental

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES - ETE


INDAMA

São Luís – MA
2017

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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
1. APRESENTAÇÃO

A PRESERV AMBIENTAL EPP.,empresa devidamente cadastrada no


"Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental" criado
pela Lei número 6.938, de 31.08.81, sob o nº 320266, apresenta à Secretaria de Estado
de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - SEMA, o dimensionamento
de uma Estação de Tratamento de Efluentes - ETE, relativo ao tratamento físico de
efluentes líquidos provenientes das atividades de uma unidade de processamento de
subprodutos animais, pertencente à empresa INDAMA, situada no município de Paço
do Lumiar – MA.

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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Identificação do Empreendedor


Razão Social L. Duarte Nunes - Epp
Nome Fantasia INDAMA
R. Itatuaba Setor Bom Ares, n° 10, Iguaíba, Paço Do Lumiar -
Endereço
MA

CPF 02.395.478/0001-93

2.2. Identificação da Consultoria


Razão Social Preserv ambiental Ltda - EPP
Endereço Rua 04, casa 36, Cohatrac III, CEP: 65054-540. São Luís - MA

CNPJ 10.880.883/0001-25
Representante Legal Pollyanna Silva Câmara Araújo
E-mail preserv@preservconsultoria.com.br

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo


Denominação Gustavo Gurgel Moreira
CPF 046.498.523-40
Formação
Engenheiro Agrônomo
Profissional
Registro no
CREA–MA - Nº 11257 - D
Conselho de Classe
Rua Aririzal; Cond D’Italy II; Bl 09 Ap 202. Cohama. São Luís
Endereço
- MA

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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
3. INTRODUÇÃO

A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento de


subprodutos de origem animal (Graxaria), recebendo e beneficiando resíduos de
frigoríficos como ossos, sangue e sebo.

Em graxarias, assim como em vários tipos de indústria, o alto consumo de


água pode acarretar volumes significativos de efluentes. Estes efluentes caracterizam-se
principalmente por:

− Alta carga orgânica;


− Alto conteúdo de gordura;
− Flutuações de pH em função do uso de agentes de limpeza ácidos e
básicos;
− Altos conteúdos de nitrogênio e fósforo;
− Flutuações de temperatura (uso de água quente e fria)

Desta forma, os despejos de graxarias possuem altos valores de DBO5


(demanda bioquímica de oxigênio) e DQO (demanda química de oxigênio) –
parâmetros utilizados para quantificar carga poluidora orgânica nos efluentes -, sólidos
em suspensão, graxas e material flotável. Fragmentos de carne, de gorduras, de vísceras
e de tecidos orgânicos diversos normalmente podem ser encontrados nos efluentes.
Portanto, juntamente com sangue, há material altamente putrescível nestes efluentes,
que entram em decomposição poucas horas depois de sua geração, tanto mais quanto
mais alta for a temperatura ambiente.

Os efluentes das graxarias são gerados durante as operações de lavagem de


caminhões / veículos, de pisos e equipamentos, de eventuais derramamentos durante a
descarga de digestores, de lançamento das águas dos condensadores, de separação da
fase aquosa do sebo (da decantação do sebo), de drenagem de soluções aquosas e de
drenagem de águas pluviais de pátios abertos onde haja estocagem de matérias-primas.
Estes despejos apresentam elevadas concentrações de matéria orgânica, óleos e graxas e
sólidos em geral.

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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
No empreendimento, os efluentes hídricos são drenados para uma Estação
de Tratamento de Efluentes - ETE, onde o material é filtrado e o líquido resultante é
destinado para irrigação de fruteiras no local. As especificações e funcionamento da
ETE estão descritos no item seguinte.

4. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES – ETE

Para minimizarem os impactos ambientais de seus efluentes líquidos


industriais e atenderem às legislações ambientais locais, as graxarias devem fazer o
tratamento destes efluentes. A INDAMA dispõe de uma ETE simples, em alvenaria
com sistema de tratamento primário para remoção de sólidos grosseiros, suspensos
sedimentáveis e flotáveis, principalmente por ação física.

O Sistema propõe um tratamento físico, sendo composto de 6 tanques, em


que 5 deles contém barreiras que removem a matéria orgânica e inorgânica em
suspensão coloidal e reduzem ou eliminam a presença de microrganismos por meio de
processos de filtração.

O efluente é drenado para o primeiro tanque, que dispõe de pedra bruta, que
funciona como uma barreira física e remove a matéria orgânica bruta e sólidos
grosseiros. Este mesmo princípio é utilizado nos dois tanques seguintes, com uma
barreira de matacão.

No 4º tanque, ocorre a presença de uma barreira de pedra brita 1 e carvão. O


carvão é uma substância adsorvente muito utilizada para tratamento de efluentes. Possui
uma elevada área superficial porosa, com a grande vantagem de possibilidade de poder
se regenerar, ou seja, é possível descontaminar o carvão e adquirir novamente seu poder
de adsorção. Além de remover as substâncias que produzem gosto, odor e matéria
orgânica dissolvida, remove também cor (característica física, devida à existência de
matéria dissolvida) e fenóis. Salienta-se que nessa etapa é adicionado uma pequena
quantidade de cloro com função desinfetante, melhorando a cor e odor da água.

No 5º tanque, o efluente passa por uma última barreira de pedra brita 1 para
realizar uma última filtragem do efluente. O 6º tanque armazena o efluente tratado,

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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
sendo o mesmo destinado, por tubulação subterrânea, para irrigação localizada de
fruteiras plantadas na entrada do empreendimento.

Figura 1. Estação de Tratamento de Efluente - ETE.

6
Em síntese, na referida ETE aplicam-se barreiras físicas sequenciais,
5
3
proporcionando processos físicos simples, tais como a sedimentação e a flotação
(remoção de sólidos suspensos ou de substâncias emulsionadas que se separam da água

4
quer devido ao seu baixo peso específico, quer por flutuação provocada por corrente

2
gasosa ou, por eletrólise da água), para reduzir a taxa de sólidos e m suspensão (TSS)
que escaparam aos filtros do tratamento preliminar e também o nível de demanda
biológica de oxigênio (DBO). Os tratamentos preliminar e primário constituem a

1
depuração mínima exigível para que a água tratada possa ser inocuamente despejada no
meio.

Figura 2. Estação de Tratamento de Efluente - ETE.

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INDAMA
Figura 3. Área destinada a receber o efluente tratado.

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Figura 4. Croqui da ETE.

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Preserv Consultoria Ambiental

PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS


INDAMA

São Luís – MA
2017

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Relatório de Manutenção de Equipamentos
INDAMA
1. APRESENTAÇÃO

A PRESERV AMBIENTAL EPP, ,empresa devidamente cadastrada no


"Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental" criado
pela Lei número 6.938, de 31.08.81, sob o nº 320266, apresenta à Secretaria de Estado
de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - SEMA, o Relatório de
Manutenção de Equipamentos de controle de emissões atmosféricas, relativos à operação
de uma unidade de processamento de subprodutos animais, buscando atender as
condicionantes propostas na Licença de Operação de n° 308/2013.

Preserv Consultoria Ambiental LTDA

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:22:09 Num. 8361374 - Pág. 2
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Relatório de Manutenção de Equipamentos
INDAMA

Sumário

1. APRESENTAÇÃO................................................................................................... 2

2. INFORMAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 4

2.1. Identificação do Empreendedor ......................................................................... 4

2.2. Identificação da Consultoria .............................................................................. 4

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo.............................................................. 4

3. OBJETIVO ............................................................................................................... 5

4. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 5

5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE.............................................................................. 5

5.1. Fluxograma ........................................................................................................ 6

5.2. Recepção e Trituração........................................................................................ 7

5.3. Cozimento.......................................................................................................... 7

5.4. Centrifugação..................................................................................................... 8

5.5. Esterilização e Moagem..................................................................................... 9

6. PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS......................................... 10

6.1. Caldeira de BPF ............................................................................................... 10

6.1.1. Plano de Manutenção................................................................................ 12

6.2. Lavador de Gases............................................................................................. 13

6.2.1. Plano de Manutenção................................................................................ 14

6.3. Termo de Comprovação de Instalação............................................................. 15

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 17

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2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Identificação do Empreendedor

Razão Social L. Duarte Nunes - EPP


Nome Fantasia INDAMA
R. Itatuaba Setor Bom Ares, n° 10, Iguaíba, Paço Do Lumiar -
Endereço
MA

CPF 02.395.478/0001-93

2.2. Identificação da Consultoria

Razão Social Preserv ambiental Ltda - EPP

Endereço Rua 04, casa 36, Cohatrac III, CEP: 65054-540. São Luís -
MA
CNPJ 10.880.883/0001-25
Representante Legal Pollyanna Silva Câmara Araújo
E-mail preserv@preservconsultoria.com.br

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo

Gustavo Gurgel Moreira


CPF 046.498.523-40
Formação
Engenheiro Agrônomo
Profissional
Registro no
CREA–MA - Nº 11257 - D
Conselho de Classe
Rua Aririzal; Cond D’Italy II; Bl 09 Ap 202. Cohama. São
Endereço
Luís - MA

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3. OBJETIVO

Em atendimento à condicionante de nº 4, da licença de operação vigente, de


nº 308/2013, o objetivo do presente documento é apresentar o Plano de Manutenção dos
Equipamentos de Controle de Emissões. Nele serão descritos o processo industrial e os
equipamentos responsáveis pelas emissões atmosféricas, sendo apresentado o plano de
manutenção dos mesmos.

4. INTRODUÇÃO

As atividades industriais de processamento de resíduos frigoríficos geram


emissões atmosféricas de diferentes características e quantidades, que precisam ser
gerenciados adequadamente para não causar impactos ambientais e danos à saúde do
homem.

O licenciamento ambiental passou a exigir medidas de adequação das


empresas, de modo a manter a qualidade do ar da região de influência das mesmas dentro
dos limites padrões. Neste contexto, o Conselho Nacional Do Meio Ambiente –
CONAMA, através da Resolução de N.º 003 de 28 de junho de 1990, estabelece os
padrões de qualidade do ar e as concentrações de poluentes atmosféricos que,
ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como
ocasionar danos à flora e à fauna e aos materiais. Desta forma, é necessário que as
empresas com atividades que geram emissões sigam um plano de manutenção dos
equipamentos emissores, sendo este o objetivo do presente documento.

5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento de


subprodutos de origem animal, recebendo e beneficiando resíduos de frigoríficos como
ossos, sangue e sebo. O processo está descrito a seguir:

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5.1.Fluxograma

TRITURAÇÃO

Energia
COZIMENTO
Caldeira

Sebo

CENTRÍFUGA

Material Sólido

ESTERELIZAÇÃO

MOAGEM

ENSACAMENTO

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5.2. Recepção e Trituração

Os resíduos chegam à unidade em caminhões e são levados diretamente para


a trituração do material. Em seguida, procede-se à moagem e trituração de uma mistura
dos materiais - ossos e outras partes - gerando-se uma massa que segue por rosca
transportadora para os equipamentos de cozimento.

Figura 1. Triturador

5.3. Cozimento

O material recém-triturado é recebido em 2 digestores. Os digestores


carregados são aquecidos por meio de camisas de vapor, com aquecimento indireto do
material. A maior parte da umidade contida na matéria-prima é evaporada. Terminado o
cozimento, o equipamento é aberto e seu conteúdo é descarregado em um tanque
percolador, onde o sebo separa-se dos sólidos por percolação.

Neste local também ocorre o processamento do sangue, onde o mesmo é


processado separadamente em outros dois digestores, que dispõe de peneiras, até a
obtenção da farinha de sangue, já no ponto de ser ensacado.

A princípio, os digestores são abastecidos por uma caldeira de biomassa,


utilizando lenha como fonte calorífica. Entretanto, o empreendedor passará a usar uma
caldeira de BPF que, atualmente, encontra-se em reforma.

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Figura 2. Digestores.

Figura 3. Caldeia de BPF (À esqueda) e Caldeira de Biomassa (À direita).

5.4. Centrifugação

Após a percolação, o material é centrifugado (filtrado), sendo o sebo enviado


a um tanque decantador, para estocagem e eventual separação final de fase aquosa
presente. O material sólido, retirado do sebo nesta operação, é juntado aos sólidos da
percolação. O sebo é armazenado em 6 tanques com capacidade estática total de 80
toneladas.

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Figura 4. Tanques de armazenamento de sebo.

5.5. Esterilização e Moagem

O material sólido centrifugado é transferido para um esterilizador à pressão


para, em seguida, ser submetido ao processo de moagem e peneiramento, para acerto de
granulometria da farinha. Passando pelo peneiramento, a farinha de osso é ensacada e
destinada ao estoque.

Figura 5. Área de Moagem.

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Figura 6. Farinha Estocada.

6. PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Nas graxarias, em geral, poluentes atmosféricos são gerados pela queima de


combustíveis nas caldeiras que produzem vapor para seus processos produtivos. No
entanto, um dos principais aspectos ambientais das graxarias, normalmente, é a emissão
de substâncias odoríferas no manuseio e eventual armazenagem das matérias-primas.
Desta forma, o sistema de exaustão (Chaminé) da caldeira de BPF e o Lavador de Gases
serão o foco do plano de manutenção.

6.1. Caldeira de BPF

Conforme Norma Regulamentadora 13, caldeiras a vapor são equipamentos


destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando
qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares
utilizados em unidades de processo.

A Caldeira a ser operada no empreendimento será do tipo flamotubular, de


construção horizontal, utilizando óleo de baixo ponto de fluidez (BPF) como fonte de
energia. O seu funcionamento consiste na inserção de água em estado líquido no
reservatório da caldeira que, por sua vez, encontra-se em contato com o calor gerado pela

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queima do combustível. Conforme a temperatura da água aumenta dá-se início o processo
de evaporação, onde a água em estado líquido dá origem ao vapor d’água. O vapor por
sua vez é direcionado por meio de tubulações até o local onde localizam-se os digestores.

Segundo a NR, a caldeira do empreendimento classifica-se categoria “B” que,


por sua vez, são todas aquelas que apresentam pressão de operação entre 19,98 kgf/cm² e
5,99 kgf/cm². A Tabela 1 a seguir contem as informações de fábrica da caldeira:

Tabela 1. Informações de fábrica da caldeira a óleo.

Discriminação Valor
Fabricante Caldeiras Eonia
Ano de Fabricação 1977
Produção Normal de Vapor 6.000 Kg/h
Pressão Máxima em Vapor 15,8 atm ou 16,32 Kgf/cm²
Pressão Hidráulica 25 atm

O foco do presente estudo está no processo de tiragem dos gases da


combustão para a atmosfera. A tiragem é o fluxo de gases ou ar através de chaminé da
caldeira, provocado por diferenças de pressão ou da densidade. A tiragem da caldeira em
questão é do tipo forçada, realizada com o auxílio de um exaustor insuflando ar na câmara
de combustão, direcionando-os para a chaminé.

A chaminé da caldeira caracteriza-se como o principal equipamento de


controle de emissões. O mesmo localiza-se no lado externo do galpão e dispõe de
aproximadamente 8 metros de altura e um sistema cata-fuligem que auxilia na retenção
de particulados. Entretanto, salienta-se que a caldeira e, consequentemente, a chaminé
ainda não estão em funcionamento, portanto, não foi possível mensurar a sua eficiência
no controle de particulados.

O sistema de cata-fuligem é um equipamento baseado no princípio de câmera


gravitacional, capaz de reter material particulado, constituído por fuligem resultante da
queima de combustíveis.

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Tabela 2. Exaustor da caldeira.

Tabela 3. Chaminé com cata-fuligem.

6.1.1. Plano de Manutenção

Para o plano de manutenção, leva-se em consideração não só a chaminé, mas


também o sistema como um todo. Com base na NR 13, recomenda-se as seguintes
atividades de manutenção dos equipamentos:

 Todos os instrumentos e controles que interfiram com a segurança da caldeira


(Válvulas, tubulações, manômetros) deverão ser calibrados periodicamente e
serem adequadamente mantidos.

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 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de um
operador de caldeira;
 Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem respeitar ao respectivo código
de projeto de construção e às prescrições do fabricante. Quando não for conhecido
o código de projeto de construção, deve ser respeitada a concepção original da
caldeira, com procedimento de controle do maior rigor prescrito nos códigos
pertinentes;
 Fazer monitoramento periódico das emissões atmosféricas, verificando a
eficiência do sistema de cata-fuligem da chaminé.
 Proceder a instalação de outras ferramentas que potencializam a redução das
emissões atmosféricas, como filtros de manga e ciclones.

6.2. Lavador de Gases

Outra emissão atmosférica relevante, durante o processo industrial, diz


respeito a liberação de gases odoríferos. O manuseio e eventual armazenagem da matéria-
prima, o próprio processo de cozimento ou digestão do material é uma fonte significativa
de substâncias responsáveis por odor, necessitando de alguma medida atenuante. Para
tanto, o empreendedor planeja a instalação de um sistema de lavagem de gases.

O lavador de gases é um equipamento utilizado no controle de poluição do ar,


cujo objetivo é a remoção do material particulado de um fluxo de gás, pela colisão destas
partículas com gotas de um meio de lavagem (geralmente água). Com a colisão das gotas
com as partículas, estas, rompendo a tensão superficial da gota, atravessam sua superfície,
ficando assim retidas. As partículas umidificadas, pelo aumento de sua massa e pela
tendência a aglutinar, podem ser removidas por meios mecânicos simples (eliminador de
gotas).

O Lavador de gases ainda se encontra em fase de planejamento, com o um


pré-projeto já elaborado, visando atenuar as emissões atmosféricas nos digestores.

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Figura 7. Parte do Projeto de Instalação de um lavador de gases.

6.2.1. Plano de Manutenção

Este equipamento deverá receber manutenção periódica (o período pode


variar entre semanal a mensal), sendo que, a determinação do intervalo será definido pelo
grau de utilização do equipamento. A manutenção deverá compreender:

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1º - Remoção dos elementos para a sua limpeza;

2º - Limpeza geral da bacia do lavador inclusive esgotando toda a água e resíduos;

3º - Colocar nova carga de água adicionando detergente não espumante podendo

Antes de colocar o lavador de gases em funcionamento deverão ser


providenciadas todas as suas ligações elétricas, hidráulicas de alimentação e de drenagem
de água.

6.3.Termo de Comprovação de Instalação

Conforme solicitado pelo órgão competente, este item trata da ratificação da


instalação de equipamentos de controle de emissões. Os equipamentos em questão são:

I. A Caldeira de óleo BPF: Embora ainda não esteja em funcionamento, a caldeira


encontra-se instalada no local, em processo de reforma avançado. O equipamento
dispõe de um sistema de exaustão constituído por uma chaminé com cata-fuligem,
visando reduzir a emissão de partículas. Salienta-se ainda que o óleo BPF será
armazenado em um tanque, já instalado no local, com capacidade para 15 mil. Os
registros fotográficos abaixo comprovam a instalação destes equipamentos.

Figura 8. Caldeira BPF em reforma.

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Figura 9. Chaminé com cata-fuligem.

Figura 10. Futuro tanque de armazenamento de óleo BPF.

II. O Lavador de Gases: No presente momento, o lavador de gás ainda se encontra em


etapa de planejamento. O empreendedor não dispõe do memorial descritivo do
projeto, mas o mesmo está sendo providenciado e, se solicitado, estará a disposição
dos órgãos responsáveis.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O plano de manutenção de equipamentos é um importante aliado para que as


empresas gerenciem e mantenham de forma adequada os seus equipamentos geradores de
emissões atmosféricas.

A partir do presente relatório, notou-se que a indústria busca realizar ações


atenuantes, como por exemplo, a instalação de um cata-fuligem na chaminé e a futura
instalação de um lavador de gases nos digestos.

Contudo, o empreendedor está ciente da necessidade de monitoramento da


qualidade do ar para, assim, verificar a eficiência destas medidas mitigadoras. Além disto,
o mesmo está ciente das recomendações que podem minimizar ainda mais os impactos
negativos da atividade.

São Luís, 22 de Março de 2017

____________________________________________
Responsável técnico

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PLANO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL


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1. APRESENTAÇÃO

A PRESERV CONSULTORIA AMBIENTAL Ltda.,empresa


devidamente cadastrada no "Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental" criado pela Lei número 6.938, de 31.08.81, sob o nº 320266,
apresenta à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do
Maranhão - SEMA, o Plano de Monitoramento Ambiental, relativos à operação de
uma unidade de processamento de subprodutos animais, atendendo as exigências das
condicionantes propostas na Licença de Operação do empreendimento, de n° 308/2013.

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Sumário

1. APRESENTAÇÃO................................................................................................... 2

2. INFORMAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 5

2.1. Identificação do Empreendedor............................................................................ 5

2.2. Identificação da Consultoria................................................................................. 5

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo ................................................................. 5

3. OBJETIVO ............................................................................................................... 6

4. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 6

5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE.............................................................................. 7

5.1. Fluxograma............................................................................................................ 7

5.2. Recepção e Trituração ......................................................................................... 8

5.3. Cozimento.............................................................................................................. 8

5.4. Centrifugação...................................................................................................... 10

5.5. Esterilização e Moagem....................................................................................... 10

6. IMPACTOS AMBIENTAIS .................................................................................. 12

6.1. Efluentes Líquidos............................................................................................ 12

6.1.1. Estação de Tratamento de Efluentes – ETE ................................................ 13

6.1.2. Plano de Monitoramento .............................................................................. 16

6.1.3. Medidas Mitigadoras e Recomendações ...................................................... 16

6.2. Emissões Atmosféricas........................................................................................ 17

6.2.1. Equipamentos Emissores.............................................................................. 18

6.2.2. Plano de Monitoramento .............................................................................. 19

6.2.3. Medidas Mitigadoras e Recomendações ...................................................... 21

6.3. Resíduos Sólidos ................................................................................................. 22

6.3.1. Medidas Mitigadoras e Recomendações ...................................................... 22

7. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL .................................................... 22

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7.1. Objetivo ............................................................................................................... 22

7.2. Área de Atuação .................................................................................................. 23

7.3. Metodologia e Execução ..................................................................................... 23

7.4. Cronograma ......................................................................................................... 24

8. PLANO DE CONTROLE DE QUALIDADE ....................................................... 24

8.1. Obtenção da Matéria-Prima................................................................................. 24

8.2. Processamento ..................................................................................................... 25

8.3. Embalagem e Rotulagem..................................................................................... 25

8.5. Comercialização .................................................................................................. 26

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 27

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2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Identificação do Empreendedor

Razão Social L. Duarte Nunes - Epp


Nome Fantasia INDAMA
R. Itatuaba Setor Bom Ares, n° 10, Iguaíba, Paço Do Lumiar -
Endereço
MA

CPF 02.395.478/0001-93

2.2. Identificação da Consultoria

Razão Social Preserv ambiental Ltda - EPP


Endereço Rua 04, casa 36, Cohatrac III, CEP: 65054-540. São Luís - MA

CNPJ 10.880.883/0001-25
Representante Legal Pollyanna Silva Câmara Araújo
E-mail preserv@preservconsultoria.com.br

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo

Denominação Gustavo Gurgel Moreira


CPF 046.498.523-40
Formação
Engenheiro Agrônomo
Profissional
Registro no
CREA–MA - Nº 11257 - D
Conselho de Classe
Rua Aririzal; Cond D’Italy II; Bl 09 Ap 202. Cohama. São Luís
Endereço
- MA

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3. OBJETIVO

Em atendimento à condicionante de nº 3 e 4, da licença de operação vigente,


de nº 308/2013, o objetivo do presente documento é apresentar o Plano de
Monitoramento Ambiental da empresa INDAMA, cujo atividade principal é o
processamento de subprodutos de origem animal. No plano serão descritos, de forma
sucinta, o processo industrial, os eventuais impactos e os planos de monitoramento.

4. INTRODUÇÃO

As atividades industriais de processamento de resíduos frigoríficos geram


impacto de diferentes características e quantidades, que precisam ser gerenciados
adequadamente para não causar impactos ambientais e danos à saúde do homem. Desta
forma, diante do diagnóstico dos impactos ambientais da operação do presente
empreendimento, foram identificados impactos, de âmbito físico, sujeitos a
monitoramento. Estes impactos foram:

 A emissão de gases e particulados resultantes do processo de queima de


combustível na caldeira e de gases odoríferos gerados no processo de cozimento da
matéria prima nos digestores;
 A geração de efluentes hídricos resultantes da limpeza de veículos, pisos e
equipamentos;
 Geração de eventuais Resíduos Sólidos durante o processo industrial.

Neste contexto, o presente plano de monitoramento fundamentou-se nas


resoluções do Conselho Nacional Do Meio Ambiente – CONAMA de N.º 003 de 28 de
junho de 1990, que estabelece os padrões de qualidade do ar e as concentrações de
poluentes atmosféricos, a de Nº 382/2006, que estabelece os limites máximos de
emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas, a de Nº 430 de 13 de Maio de
2011, que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes,
complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005 e a Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), lei nº12.305/2010 que regulamenta as ações
estratégicas necessárias para a prevenção, redução ou eliminação da geração de
resíduos.

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5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento de


subprodutos de origem animal, recebendo e beneficiando resíduos de frigoríficos como
ossos, sangue e sebo. O processo está descrito a seguir:

5.1. Fluxograma

TRITURAÇÃO

Energia
COZIMENTO
Caldeira

Sebo

CENTRÍFUGA

Material Sólido

ESTERELIZAÇÃO

MOAGEM

ENSACAMENTO

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5.2. Recepção e Trituração

Os resíduos chegam à unidade em caminhões e são levados diretamente para


a trituração do material. Em seguida, procede-se à moagem e trituração de uma mistura
dos materiais - ossos e outras partes - gerando-se uma massa que segue por rosca
transportadora para os equipamentos de cozimento.

Figura 1. Triturador

5.3. Cozimento

O material recém-triturado é recebido em 2 digestores. Os digestores


carregados são aquecidos por meio de camisas de vapor, com aquecimento indireto do
material. A maior parte da umidade contida na matéria-prima é evaporada. Terminado o
cozimento, o equipamento é aberto e seu conteúdo é descarregado em um tanque
percolador, onde o sebo separa-se dos sólidos por percolação.

Neste local também ocorre o processamento do sangue, onde o mesmo é


processado separadamente em outros dois digestores, que dispõe de peneiras, até a
obtenção da farinha de sangue, já no ponto de ser ensacado.

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A princípio, os digestores são abastecidos por uma caldeira de biomassa,
utilizando lenha como fonte calorífica. Entretanto, o empreendedor passará a usar uma
caldeira de BPF que, atualmente, encontra-se em reforma.

Figura 2. Digestores.

Figura 3. Caldeia de BPF (À esqueda) e Caldeira de Biomassa (À direita).

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5.4. Centrifugação

Após a percolação, o material é centrifugado (filtrado), sendo o sebo


enviado a um tanque decantador, para estocagem e eventual separação final de fase
aquosa presente. O material sólido, retirado do sebo nesta operação, é juntado aos
sólidos da percolação. O sebo é armazenado em 6 tanques com capacidade estática total
de 80 toneladas.

Figura 4. Tanques de armazenamento de sebo.

5.5. Esterilização e Moagem

O material sólido centrifugado é transferido para um esterilizador à pressão


para, em seguida, ser submetido ao processo de moagem e peneiramento, para acerto de
granulometria da farinha. Passando pelo peneiramento, a farinha de osso é ensacada e
destinada ao estoque.

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Figura 5. Área de Moagem.

Figura 6. Farinha Estocada.

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6. IMPACTOS AMBIENTAIS

Os principais aspectos e impactos ambientais da indústria de carne e


derivados, bem como das graxarias, estão ligados à geração de efluentes líquidos com alta
carga poluidora, principalmente orgânica e a um alto consumo de energia. Além disto,
particularmente nas graxarias, a emissões atmosféricas provenientes da queima de
combustível na caldeira e o odor são aspectos bastantes sensíveis e estão intrínseco em suas
operações.

6.1. Efluentes Líquidos

Em graxarias, assim como em vários tipos de indústria, o alto consumo de


água pode acarretar volumes significativos de efluentes. Estes efluentes caracterizam-se
principalmente por:

− Alta carga orgânica;


− Alto conteúdo de gordura;
− Flutuações de pH em função do uso de agentes de limpeza ácidos e
básicos;
− Altos conteúdos de nitrogênio e fósforo;
− Flutuações de temperatura (uso de água quente e fria)

Desta forma, os despejos de graxarias possuem altos valores de DBO5


(demanda bioquímica de oxigênio) e DQO (demanda química de oxigênio) –
parâmetros utilizados para quantificar carga poluidora orgânica nos efluentes -, sólidos
em suspensão, graxas e material flotável. Fragmentos de carne, de gorduras, de vísceras
e de tecidos orgânicos diversos normalmente podem ser encontrados nos efluentes.
Portanto, juntamente com sangue, há material altamente putrescível nestes efluentes,
que entram em decomposição poucas horas depois de sua geração, tanto mais quanto
mais alta for a temperatura ambiente.

Os efluentes das graxarias são gerados durante as operações de lavagem de


caminhões / veículos, de pisos e equipamentos, de eventuais derramamentos durante a
descarga de digestores, de lançamento das águas dos condensadores, de separação da
fase aquosa do sebo (da decantação do sebo), de drenagem de soluções aquosas e de

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drenagem de águas pluviais de pátios abertos onde haja estocagem de matérias-primas.
Estes despejos apresentam elevadas concentrações de matéria orgânica, óleos e graxas e
sólidos em geral.

No empreendimento, os efluentes hídricos são drenados para uma Estação


de Tratamento de Efluentes - ETE, onde o material é filtrado e o líquido resultante é
destinado para irrigação de fruteiras no local. As especificações e funcionamento da
ETE estão descritos no item seguinte.

Pelo exposto, faz-se necessário o monitoramento destes efluentes para


quantificar os resíduos presentes antes e depois da ETE verificando, assim, a sua
eficiência e se a mesma atende os parâmetros estabelecidos pela Resolução CONAMA
Nº 430/2011.

6.1.1. Estação de Tratamento de Efluentes – ETE

Para minimizarem os impactos ambientais de seus efluentes líquidos


industriais e atenderem às legislações ambientais locais, as graxarias devem fazer o
tratamento destes efluentes. A INDAMA dispõe de uma ETE simples, em alvenaria
com sistema de tratamento primário para remoção de sólidos grosseiros, suspensos
sedimentáveis e flotáveis, principalmente por ação física.

O Sistema propõe um tratamento físico, sendo composto de 6 tanques, em


que 5 deles contém barreiras que removem a matéria orgânica e inorgânica em
suspensão coloidal e reduzem ou eliminam a presença de microrganismos por meio de
processos de filtração.

O efluente é drenado para o primeiro tanque, que dispõe de pedra bruta, que
funciona como uma barreira física e remove a matéria orgânica bruta e sólidos
grosseiros. Este mesmo princípio é utilizado nos dois tanques seguintes, com uma
barreira de matacão.

No 4º tanque, ocorre a presença de uma barreira de pedra brita 1 e carvão. O


carvão é uma substância adsorvente muito utilizada para tratamento de efluentes. Possui
uma elevada área superficial porosa, com a grande vantagem de possibilidade de poder

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se regenerar, ou seja, é possível descontaminar o carvão e adquirir novamente seu poder
de adsorção. Além de remover as substâncias que produzem gosto, odor e matéria
orgânica dissolvida, remove também cor (característica física, devida à existência de
matéria dissolvida) e fenóis. Salienta-se que nessa etapa é adicionado uma pequena
quantidade de cloro com função desinfetante, melhorando a cor e odor da água.

No 5º tanque, o efluente passa por uma última barreira de pedra brita 1 para
realizar uma última filtragem do efluente. O 6º tanque armazena o efluente tratado,
sendo o mesmo destinado, por tubulação subterrânea, para irrigação localizada de
fruteiras plantadas na entrada do empreendimento.

Figura 7. Estação de Tratamento de Efluente - ETE.

Em síntese, na referida ETE aplicam-se barreiras físicas sequenciais,


proporcionando processos físicos simples, tais como a sedimentação e a flotação
(remoção de sólidos suspensos ou de substâncias emulsionadas que se separam da água
quer devido ao seu baixo peso específico, quer por flutuação provocada por corrente
gasosa ou, por eletrólise da água), para reduzir a taxa de sólidos e m suspensão (TSS)
que escaparam aos filtros do tratamento preliminar e também o nível de demanda
biológica de oxigênio (DBO). Os tratamentos preliminar e primário constituem a
depuração mínima exigível para que a água tratada possa ser inocuamente despejada no
meio.

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Figura 8. Croqui da ETE.

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6.1.2. Plano de Monitoramento

Conforme citado anteriormente, os efluentes hídricos do empreendimento


passam por uma ETE e depois são destinados para irrigação, não sendo lançados
diretamente para corpos hídricos. Entretanto, para o plano de monitoramento, serão
adotados as condições e padrões de lançamentos propostos pelo Art.16 da Resolução
CONAMA Nº 430/2011. Na tabela a seguir estão discriminados os parâmetros que
farão parte do monitoramento e seus respectivos valores limítrofes.

Parâmetro Valor
pH 5a9
Temperatura Inferior a 40ºC
Materiais sedimentáveis 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Inmhoff
Óleos minerais Até 20 mg/L
Óleos Vegetais e gorduras animais Até 50 mg/L
Materiais flutuantes Ausente
DBO Remoção mínima de 60%
Nitrogênio Amoniacal Total 20,0 mg/L N

Para avaliar a eficiência da ETE é necessário monitorar variáveis


diagnósticas em dois pontos: na entrada do efluente bruto e na saída do efluente tratado.
O monitoramento deverá realizado semestralmente e os relatórios de monitoramento
apresentados ao órgão ambiental responsável. A metodologia de análise fica a cargo da
empresa responsável pelo monitoramento.

6.1.3. Medidas Mitigadoras e Recomendações

As medidas mitigadoras são ações e processos utilizados para minimizar e,


até mesmo, eliminar os impactos negativos decorrentes das atividades realizadas no
empreendimento. A produção de efluentes hídricos é um impacto intrínseco à atividade
industrial das graxarias, sendo um impacto continuo durante sua operação. Desta forma,
algumas medidas atenuantes são recomendadas no intuito de reduzir a carga orgânica
destes efluentes, tais como:

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 Evitar que a carga orgânica dos efluentes aumente pelo aporte de material
orgânico (sangue, aparas de carne e de gordura, restos de misturas ou de emulsões,
tecidos animais diversos, etc.). Isto implica em capturar, o quanto possível, os materiais
ou resíduos antes que entrem nos drenos e canaletas de águas residuais.
 Fazer a limpeza prévia a seco, removendo os materiais sólidos de
eventuais áreas de estoque de matérias-primas, materiais que caem nos pisos e
superfícies de instalações e equipamentos das áreas de processamento, bem como do
interior dos equipamentos, da forma mais rigorosa possível, antes de qualquer lavagem
com água.
 Manter os drenos desobstruídos, garantindo que todo efluente seja
transferido para a ETE.

6.2. Emissões Atmosféricas

Nas graxarias, em geral, poluentes atmosféricos são gerados pela queima de


combustíveis nas caldeiras que produzem vapor para seus processos produtivos. Neste
caso, óxidos de enxofre e de nitrogênio e material particulado são os principais
poluentes a considerar, uma vez que a caldeira que será utilizada no empreendimento é
abastecida com óleo BPF.

No entanto, um dos principais aspectos ambientais das graxarias,


normalmente, é a emissão de substâncias odoríferas. Além do manuseio e eventual
armazenagem da matéria-prima, o próprio processo de cozimento ou digestão do
material é uma fonte significativa de substâncias responsáveis por odor. O aquecimento
da matéria-prima - em alguns processos, em temperaturas da ordem de 150º C,
proporciona a quebra de diversas moléculas e a formação de compostos com baixo
limite de percepção de odor, como gás sulfídrico, sulfetos de metila e dimetila,
mercaptanas, di- e tri-metilamina, dimetilpirazinas, butilamina, amônia, escatol e outros.

Desta forma, faz-se necessário o monitoramento das emissões atmosféricas,


tanto proveniente da queima de óleo BPF na caldeira quanto à emissão de substâncias
odoríferas no local e na área de influência do empreendimento.

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6.2.1. Equipamentos Emissores

A Caldeira, a ser operada no empreendimento, corresponde ao principal


equipamento emissor de poluentes do empreendimento. O mesmo será do tipo
flamotubular, de construção horizontal, utilizando óleo de baixo ponto de fluidez (BPF)
como fonte de energia. O seu funcionamento consiste na inserção de água em estado
líquido no reservatório da caldeira que, por sua vez, encontra-se em contato com o calor
gerado pela queima do combustível. Conforme a temperatura da água aumenta dá-se
início o processo de evaporação, onde a água em estado líquido dá origem ao vapor
d’água. O vapor por sua vez é direcionado por meio de tubulações até o local onde
localizam-se os digestores.

Segundo a NR, a caldeira do empreendimento classifica-se categoria “B”


que, por sua vez, são todas aquelas que apresentam pressão de operação entre 19,98
kgf/cm² e 5,99 kgf/cm². A Tabela a seguir contém as informações de fábrica da caldeira:

Discriminação Valor
Fabricante Caldeiras Eonia
Ano de Fabricação 1977
Produção Normal de Vapor 6.000 Kg/h
Pressão Máxima em Vapor 15,8 atm ou 16,32 Kgf/cm²
Pressão Hidráulica 25 atm

A chaminé da caldeira caracteriza-se como o principal equipamento de


controle de emissões. O mesmo localiza-se no lado externo do galpão e dispõe de
aproximadamente 8 metros de altura e um sistema cata-fuligem que auxilia na retenção
de particulados. Entretanto, salienta-se que a caldeira e, consequentemente, a chaminé
ainda não estão em funcionamento, portanto, não foi possível mensurar a sua eficiência
no controle de particulados.

O sistema de cata-fuligem é um equipamento baseado no princípio de


câmera gravitacional, capaz de reter material particulado, constituído por fuligem
resultante da queima de combustíveis.

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6.2.2. Plano de Monitoramento

 Monitoramento das Emissões Atmosféricas

A Caldeira a ser utilizada, conforme supracitado, utilizará como


combustível um óleo de baixo ponto de fluidez, derivado de petróleo. Desta forma, as
emissões geradas desta combustão são constituídas de materiais particulados, dióxido de
enxofre (SO2) e dióxido de nitrogênios (NO2), todos sujeitos a monitoramento, e são
avaliados conforme a capacidade nominal da caldeira. Esta capacidade refere-se
condição máxima de operação da unidade de geração de calor para o qual o
equipamento foi projetado, determinado em termos de potência térmica, com base no
Poder Calorífico Inferior-PCI, calculado a partir da multiplicação do PCI do
combustível pela quantidade máxima de combustível queimada por unidade de tempo

A CONAMA, por intermédio da Resolução nº382/2006, estabelece, dentre


outras coisas, os limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de
processos de geração de calor a partir da combustão externa de óleo combustível.
Portanto, para o monitoramento deve-se atender os seguintes parâmetros.

Potência térmica nominal


(MW) Material Particulado* NO2* SO2*

Menor que 10 300 1600 2700


Entre 10 e 70 250 1000 2700
Maior que 70 100 1000 1800
3
*Os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm , em base seca e 3%
de excesso de oxigênio.

O monitoramento deverá realizado semestralmente e os relatórios de


monitoramento apresentados ao órgão ambiental responsável. A metodologia de análise
fica a cargo da empresa responsável pelo monitoramento.

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 Monitoramento da Qualidade do ar

A Resolução CONAMA nº 3/1990 define os padrões de qualidade do ar


como as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a
saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à
fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral.

O monitoramento da qualidade do ar avalia de uma forma mais abrangente


os efeitos das emissões atmosféricas, a longo prazo, no ambiente dentro dos limites da
área de influência direta do empreendimento. Desta forma, com base no Art. 3º da
Resolução CONAMA nº 3/1990, são estabelecidos os seguintes Padrões de Qualidade
do Ar:

Emissão Padrão* CONAMA


Concentração média geométrica anual de até 80
microgramas por metro cúbico de ar.
Particulados Totais
em Suspensão Concentração média de 24 horas de até 240 microgramas
por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais
de uma vez por ano.
Concentração média aritmética anual de 60 microgramas
por metro cúbico de ar.

Fumaça
Concentração média de 24 horas, de até 150 microgramas
por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais
de uma vez por ano.
Concentração média aritmética anual de até 50
microgramas por metro cúbico de ar.

Partículas inaláveis
Concentração média de 24 horas de até 150 microgramas
por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais
de uma vez por ano.
Concentração média aritmética anual de até 80
Dióxido de Enxofre microgramas por metro cúbico de ar.

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INDAMA
Concentração média de 24 horas, de até 365 microgramas
por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais
de uma vez por ano
Concentração média aritmética anual de até 100
microgramas por metro cúbico de ar.

Dióxido de Nitrogênio
Concentração média de uma hora, de até 320
microgramas por metro cúbico de ar, que não deve ser
excedida mais de uma vez por ano
*Levou-se em consideração apenas os limites dos Padrões Primários de Qualidade do Ar que são as
concentrações de poluentes que, se ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população

O monitoramento deverá realizado anualmente e os relatórios de


monitoramento apresentados ao órgão ambiental responsável. Os métodos de
amostragem e análise dos poluentes atmosféricos devem seguir as Instruções
Normativas do artº4 da Resolução CONAMA nº 3/1990.

6.2.3. Medidas Mitigadoras e Recomendações

 Operar as caldeiras de forma otimizada, com a máxima eficiência de combustão


possível do sistema, minimizando a emissão de material particulado e gases
derivados de combustão incompleta;
 Adotar sistemas de adsorção de particulados na chaminé, como filtro de manga e
ciclones;
 Em relação aos odores, é de grande importância o total cuidado operacional para
evitar o carregamento excessivo dos digestores e/ou cozimento em excesso, seja por
temperaturas ou por tempos maiores do que os necessários.
 Recomenda-se que todas as matérias-primas devem ser acondicionadas em áreas
secas e cobertas, de preferência fechadas, em tanques, silos ou moegas e não no piso
ou no solo e pelo menor tempo possível; caso haja necessidade de estocagem por
tempos maiores, procurar utilizar algum meio de preservação dos materiais
 Salienta-se que o empreendedor já possui projeto de instalação de um lavador de
gases nos digestores, o que reduzirá as emissões de gases odoríferos para a
atmosfera.

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INDAMA
6.3. Resíduos Sólidos

Apesar de a maioria da matéria-prima utilizada no empreendimento ser


altamente putrescível, ela é processada rapidamente e com aproveitamento integral do
material. Portanto, os principais resíduos sólidos gerados no empreendimento são:

 Material residual proveniente da filtragem dos efluentes líquidos na estação de


tratamento de efluentes;
 Resíduos de manutenção: solventes e óleos lubrificantes usados e sucatas
metálicas, além embalagens, insumos e produtos danificados ou rejeitados e pallets,
das áreas de almoxarifado e expedição.

O programa de controle e monitoramento desde resíduos, com as respectivas


recomendações de medidas atenuantes deste impacto devem seguir Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS.

6.3.1. Medidas Mitigadoras e Recomendações

 Coletar e segregar ou separar todos os resíduos por tipos, isolados ou em grupos


compatíveis, evitando que se misturem (contaminem-se entre si) e que se juntem aos
efluentes líquidos; isto aumenta as possibilidades de seu aproveitamento (reuso ou
reciclagem), pode diminuir custos de sua destinação e a torna mais adequada;
 Materiais retidos na e os lodos gerados nas estações de tratamento dos efluentes
líquidos: coletá-los e acondicioná-los adequadamente. Algumas alternativas
observadas para estes resíduos são o seu uso como insumos na fabricação de
fertilizantes, de compostos orgânicos para adubos (a partir de compostagem) e
para a produção de biogás, via digestão anaeróbica.

7. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

7.1. Objetivo

Em geral, o objetivo do programa de comunicação é a criação de um canal


de comunicação contínuo entre o empreendedor e a sociedade, especialmente a
população afetada diretamente pelo empreendimento e os trabalhadores envolvidos nas

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INDAMA
obras, de forma a motivar e possibilitar sua participação ao longo da operação do
empreendimento.

Além disso, objetiva-se divulgar informações de forma clara sobre o


empreendimento, os impactos ambientais, as medidas mitigadoras e compensatórias e
os Programas Ambientais, através de mecanismos ágeis de comunicação para os
diferentes públicos-alvo.

7.2. Área de Atuação

A área de atuação do presente programa considerada está entre os


moradores e proprietários de terras da zona rural do entorno da empresa, em geral os
mais afetados pelo empreendimento, no município de Paço do Lumiar – MA.

7.3. Metodologia e Execução

 Implementação de um sistema de comunicação contínuo

Divulgação e informação sobre o empreendimento, garantindo às


comunidades afetadas/envolvidas o acesso às informações sobre o empreendimento, a
importância do empreendimento no contexto municipal, os principais impactos
ambientais e as ações e planos ambientais que serão implantados.

 Elaboração de material de comunicação

Elaborar material de comunicação para subsidiar as ações do programa,


através de Sites, folders, Ouvidoria, rádio.

 Criação de um núcleo de ouvidoria que atenderá ao público externo e interno

Garantir a participação dos diferentes segmentos envolvidos, receber


manifestações da população e acompanhar o encaminhamento das sugestões e/ou
reclamações, junto às áreas responsáveis e manter o reclamante informado.

 Estabelecer contatos com os moradores lindeiros

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Difusão de informações por meio de visitas aos residentes mais próximos da
faixa de domínio, de forma a evitar acidentes no entorno das obras e garantir a
possibilidade aos usuários dos caminhos existentes na área diretamente afetada de
continuar a desenvolver suas atividades e poder locomover-se na região de acordo com
seus costumes.

 Elaboração de Relatórios Periódicos

No âmbito do Plano, deverá ser produzido um Relatório de Andamento ao


fim de cada semestre, o qual incluirá a descrição de todas as realizações do Plano,
incluindo: materiais impressos elaborados; comprovantes de publicidade de reuniões,
eventos, palestras, campanhas e boletins informativos na mídia; registros do serviço de
atendimento a consultas e reclamações; e registros do canal interno de comunicação
entre empresa e funcionários.

7.4. Cronograma

Este Programa será aplicado durante todo a operação do empreendimento. A


INDAMA é o empreendedor e responsável pela execução das atividades de
Comunicação Social que fazem parte deste Programa.

8. PLANO DE CONTROLE DE QUALIDADE

O Plano de Controle de Qualidade trata-se de um sistema de ações que


visam para garantir a qualidade e uniformidade do produto final da indústria. No caso
do processamento de subprodutos animais, o plano fundamenta-se na Instrução
Normativa 34/2008 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.

8.1. Obtenção da Matéria-Prima

Os resíduos animais devem ser oriundos de estabelecimentos fornecedores


devidamente autorizados pelos órgãos oficiais competentes.

Os resíduos animais devem ser processados em, no máximo 24 (vinte e


quatro) horas a partir do abate. O tempo entre o abate e o início do processamento pode

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INDAMA
ser aumentado durante o transporte ou armazenamento quando for realizado em
temperatura de resfriamento.

Na recepção dos produtos, os resíduos animais devem estar acompanhados


de certificado sanitário, guia de trânsito ou de documento de transporte de resíduo
animal emitido pelo estabelecimento fornecedor.

8.2. Processamento

O fluxo do processo de produção deve ser ordenado e unidirecional,


dispondo de todos os equipamentos necessários à fabricação dos produtos específicos.

Devem ser tomadas medidas eficazes para evitar a contaminação do produto


acabado, por contato direto ou indireto, nas diversas fases do processamento.

Os resíduos animais devem ser esterilizados, podendo ser efetuada antes,


durante ou depois da fase de cocção.

Os equipamentos destinados à esterilização devem ser dotados de


instrumentos de medição com registro automático de temperatura, pressão e tempo,
instalados de forma a garantir total confiabilidade das mensurações efetuadas.

Todos os componentes mecânicos e elétricos do sistema devem passar por


manutenção periódica.

A Caldeira de BPF, que fornece energia ao processo de cocção, deve ser


operada por um técnico responsável e com experiência comprovada.

8.3. Embalagem e Rotulagem

O material utilizado na embalagem, rótulos e etiquetas de farinhas e


produtos gordurosos deve ser armazenado em condições higiênico-sanitárias adequadas,
em áreas destinadas para este fim.

O acondicionamento das farinhas deve ser feito em embalagens de primeiro


uso, secas e limpas, devendo ser fechadas de modo a garantir a sua inviolabilidade.

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INDAMA
A embalagem, rótulo ou etiqueta que identifica as farinhas e produtos
gordurosos de origem animal para uso na alimentação animal, além das informações
constantes da legislação vigente, deve conter as especificações:

Finalidade do produto com os seguintes dizeres: "USO EXCLUSIVO


PARA FABRICANTES DE PRODUTOS DESTINADOS À ALIMENTAÇÃO
ANIMAL", com o mesmo realce, visibilidade da denominação e com letras não
inferiores a 5 cm (cinco centímetros);

Quando se tratar de farinhas contendo proteínas de origem animal, exceto as


proteínas lácteas, deve incluir a seguinte frase em letras e cores diferenciadas e no
painel principal do rótulo ou etiqueta, em local visível: "ATENÇÃO - USO PROIBIDO
NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES", com letras não inferiores a 5 cm (cinco
centímetros).

As farinhas devem ser armazenadas a granel em silos adequados ou


ensacadas, mantidas sobre paletes e afastadas das paredes, em local fresco, sem
exposição à luz solar direta ou a correntes de ar.

Para produtos de origem animal, recomenda-se que tenha controle sobre a


umidade, devendo esta ser inferior a 8%. Umidade acima deste valor facilita a
contaminação bacteriana e acelera o processo de decomposição e de acidificação das
farinhas

8.5. Comercialização

A comercialização de farinhas e produtos gordurosos a granel somente será


permitida quando se destinarem exclusivamente a fábricas de rações, sendo proibido seu
fracionamento.

Deve ser efetuada a higienização completa dos caminhões e contêineres a


cada carga de produtos transportados.

Os produtos acabados devem ser expedidos somente após atingirem a


temperatura ambiente.

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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Plano de Controle e Monitoramento Ambiental constitui-se em um


elemento fundamental no gerenciamento ambiental durante a fase de operação de um
empreendimento uma vez que as intervenções dos projetos de Gestão Integrada de
Ativos Ambientais necessitam dos dados advindos do Monitoramento Ambiental.

Contudo, o empreendedor está ciente da necessidade da realização dos


monitoramentos ambiental e da apresentação dos relatórios com os resultados das
análises. A partir dos relatórios, será possível avaliar a eficiência das medidas
atenuantes sobre os impactos ambientais.

______________________________________
Responsável Técnico

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Relatório de Ensaio 586/2017.0.A
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Data de Publicação: 27/03/2017 10:01

Identificação Cliente
Cliente: L. DUARTE NUNES – EPP CNPJ/CPF: 02.395.478/0001-93

Contato: RAFAEL PINTO Telefone: (98) 3274-1145 / 1237

Endereço: R. ITATUABA Nº10 Ponto de referência: FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS (INDAMA) - IGUAÍBA - Maranhão - Brazil

Nº Amostra: 586-1/2017.0 - POÇO ARTESIANO


Tipo de Amostra: Água para Consumo Humano

Data Coleta: 15/03/2017 15:54 Data Recebimento: 15/03/2017 17:10

Tipo de Amostragem: Simples Condições Ambientais: Dia Nublado

Resultados Analíticos

Laboratório Físico-Químico
Ensaio Resultado Portaria N° 2.914 LQ Referência Data Análise

Demanda Bioquímica de Oxigênio < 1,00 mg/L - 2,00 SMEWW 5210 B 22ª edição 16/03/2017

Cor Aparente < 2,00 Pt/Co Máx. 15,0 mg/L 2,50 SMEWW 2120 B 22ª edição 27/03/2017

SMEWW 4500-Cl- B 22ª


Cloretos 23,40 mg/L Máx. 250,0 mg/L 10,00 16/03/2017
edição

SMEWW 4500 H+ B 22ª


pH 5,47 6,0 a 9,0 - 16/03/2017
edição

Turbidez 0,20 NTU Máx. 5,0 NTU 0,20 SMEWW 2130 B 22ª edição 16/03/2017

Temperatura 27,80 °C - - SMEWW 2550 B 22ª edição 16/03/2017

SMEWW 4500-0 B/C 22ª


Oxigênio Dissolvido < 4,00 mg/L - 4,00 16/03/2017
edição

Especificações
Portaria N° 2.914: Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

Interpretações
A presente amostra ATENDE aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

OBSERVAÇÃO: Como a fonte/tipo é poço in natura, considera-se aceitável o pH<6.

Notas
Legenda

LQ: Limite de Quantificação


PI: Presença de Interferentes
SMEWW: Standard Methods for the Examination of Water and Wastewaters, 22ª edição
ASTM: American Society for Testing and Materials
ABNT NBR: Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPA: Environmental Protection Agency

Pt/Co: Escala Platina-Cobalto

Incerteza: A estimativa de incerteza de medição é conhecida e encaminhada, se solicitada.

Atenção: Os resultados destas análises têm significação restrita e se aplicam tão somente à amostra ensaiada.

As opiniões e interpretações expressas acima não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Informações de Coleta:

Procedimentos de amostragem baseados no método 1060 do Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater – 22nd Edition e CNT POP 029 – Manual de Coleta para Análises
Físico-Químicas e Microbiológicas.

É proibida a reprodução parcial deste Relatório de Ensaio.

Natanael Eudes Aragão Natanael Eudes Aragão


Responsável Técnico
Signatário(a) Autorizado(a)
CRQ-MA: 11200552

Laboratório de Bioprodutos Ltda. - CNPJ 12.655.020/0001-80


FORM 011 Rev. 005 de 11/2016 Av. Alcino Bílio, nº 17 - Cohab Anil III - CEP: 65.050-050 - São Luiz - MA Pag.1/2
(98) 3244-3416 | atendimento@cernitas.com.br | www.cernitas.com.br

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:22:11 Num. 8361381 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101515154124400000008034713
Número do documento: 17101515154124400000008034713
Relatório de Ensaio 586/2017.0.A
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Chave de Validação: 096cf849691e46a8b0be165e74c58df6

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Número do documento: 17101515154124400000008034713
Relatório de Ensaio 586/2017.0
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Data de Publicação: 27/03/2017 10:01

Identificação Cliente
Cliente: L. DUARTE NUNES – EPP CNPJ/CPF: 02.395.478/0001-93

Contato: RAFAEL PINTO Telefone: (98) 3274-1145 / 1237

Endereço: R. ITATUABA Nº10 Ponto de referência: FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS (INDAMA) - IGUAÍBA - Maranhão - Brazil

Nº Amostra: 586-1/2017.0 - POÇO ARTESIANO


Tipo de Amostra: Água para Consumo Humano

Data Coleta: 15/03/2017 15:54 Data Recebimento: 15/03/2017 17:10

Tipo de Amostragem: Simples Condições Ambientais: Dia Nublado

Resultados Analíticos

Laboratório Físico-Químico
Ensaio Resultado Portaria N° 2.914 LQ Referência Data Análise

SMEWW 4500-NO3 B 22ª


Nitrato 0,14 mg/L Máx. 10,0 mg/L 0,1 16/03/2017
edição

SMEWW - 4500 NH3 - F 22ª


Nitrogênio Amoniacal < 0,10 mg/L - 0,1 16/03/2017
edição

Fósforo Total < 0,1 mg/L - 0,1 SMEWW 4500-P C 22ª edição 16/03/2017

Óleos e Graxas Visuais Ausência - - --- 16/03/2017

Laboratório Microbiológico
Ensaio Resultado Portaria N° 2.914 LQ Referência Data Análise

Coliformes Termotolerantes Ausência NMP/100 mL - 1 SMEWW 9223 B 22ª edição 16/03/2017

Especificações
Portaria N° 2.914: Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

Interpretações
A presente amostra ATENDE aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

OBSERVAÇÃO: Como a fonte/tipo é poço in natura, considera-se aceitável o pH<6.

Notas
Legenda

LQ: Limite de Quantificação


PI: Presença de Interferentes
SMEWW: Standard Methods for the Examination of Water and Wastewaters, 22ª edição
ASTM: American Society for Testing and Materials
ABNT NBR: Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPA: Environmental Protection Agency

NMP/100 mL: Número mais Provável em Cem Mililitros

Incerteza: A estimativa de incerteza de medição é conhecida e encaminhada, se solicitada.

Atenção: Os resultados destas análises têm significação restrita e se aplicam tão somente à amostra ensaiada.

As opiniões e interpretações expressas acima não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Informações de Coleta:

Procedimentos de amostragem baseados no método 1060 do Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater – 22nd Edition e CNT POP 029 – Manual de Coleta para Análises
Físico-Químicas e Microbiológicas.

É proibida a reprodução parcial deste Relatório de Ensaio.

Natanael Eudes Aragão Natanael Eudes Aragão


Responsável Técnico
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Laboratório de Bioprodutos Ltda. - CNPJ 12.655.020/0001-80


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Relatório de Ensaio 586/2017.0
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Relatório de Ensaio 587/2017.0.A
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Data de Publicação: 27/03/2017 10:03

Identificação Cliente
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Endereço: R. ITATUABA Nº10 Ponto de referência: FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS (INDAMA) - IGUAÍBA - Maranhão - Brazil

Nº Amostra: 587-1/2017.0 - ETE- SAÍDA


Tipo de Amostra: Efluente Industrial

Data Coleta: 15/03/2017 15:55 Data Recebimento: 15/03/2017 17:10

Tipo de Amostragem: Simples Condições Ambientais: Dia Nublado

Resultados Analíticos

Laboratório Físico-Químico
Ensaio Resultado 430 Art. 21 LQ Referência Data Análise

Redução de 60%
Demanda Bioquímica de Oxigênio 115,50 mg/L ou Máx. 120,0 2,00 SMEWW 5210 B 22ª edição 16/03/2017
mg/L

SMEWW 4500 H+ B 22ª


pH 6,69 5,0 a 9,0 - 16/03/2017
edição

SMEWW 4500-Cl- B 22ª


Cloretos 219,60 mg/L - 10,00 17/03/2017
edição

Temperatura 29,30 °C Máx. 40,0 °C - SMEWW 2550 B 22ª edição 16/03/2017

Turbidez 220,00 NTU - 0,20 SMEWW 2130 B 22ª edição 16/03/2017

Óleos e Graxas Totais 88,40 Máx. 100,0 mg/L 9,00 SMEWW 5220 22ª edição 27/03/2017

SMEWW 4500-0 B/C 22ª


Oxigênio Dissolvido 4,00 mg/L - 4,00 16/03/2017
edição

Especificações
430 Art. 21: Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Interpretações
A presente amostra ATENDE aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Notas
Legenda

LQ: Limite de Quantificação


PI: Presença de Interferentes
SMEWW: Standard Methods for the Examination of Water and Wastewaters, 22ª edição
ASTM: American Society for Testing and Materials
ABNT NBR: Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPA: Environmental Protection Agency

Incerteza: A estimativa de incerteza de medição é conhecida e encaminhada, se solicitada.

Atenção: Os resultados destas análises têm significação restrita e se aplicam tão somente à amostra ensaiada.

As opiniões e interpretações expressas acima não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Informações de Coleta:

Procedimentos de amostragem baseados no método 1060 do Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater – 22nd Edition e CNT POP 029 – Manual de Coleta para Análises
Físico-Químicas e Microbiológicas.

É proibida a reprodução parcial deste Relatório de Ensaio.

Natanael Eudes Aragão Natanael Eudes Aragão


Responsável Técnico
Signatário(a) Autorizado(a)
CRQ-MA: 11200552

Chave de Validação: 850f2209984c47a59585118be44dc8a6

Laboratório de Bioprodutos Ltda. - CNPJ 12.655.020/0001-80


FORM 011 Rev. 005 de 11/2016 Av. Alcino Bílio, nº 17 - Cohab Anil III - CEP: 65.050-050 - São Luiz - MA Pag.1/2
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Relatório de Ensaio 587/2017.0
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Data de Publicação: 27/03/2017 10:03

Identificação Cliente
Cliente: L. DUARTE NUNES – EPP CNPJ/CPF: 02.395.478/0001-93

Contato: RAFAEL PINTO Telefone: (98) 3274-1145 / 1237

Endereço: R. ITATUABA Nº10 Ponto de referência: FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS (INDAMA) - IGUAÍBA - Maranhão - Brazil

Nº Amostra: 587-1/2017.0 - ETE- SAÍDA


Tipo de Amostra: Efluente Industrial

Data Coleta: 15/03/2017 15:55 Data Recebimento: 15/03/2017 17:10

Tipo de Amostragem: Simples Condições Ambientais: Dia Nublado

Resultados Analíticos

Laboratório Físico-Químico
Ensaio Resultado 430 Art. 21 LQ Referência Data Análise

Cor Verdadeira >250,00 Pt/Co - 2,5 SMEWW 2120 B 22ª edição 16/03/2017

Fósforo Total 2,95 mg/L - 0,1 SMEWW 4500-P C 22ª edição 16/03/2017

SMEWW 4500-NO3 B 22ª


Nitrato 0,44 mg/L - 0,1 16/03/2017
edição

SMEWW - 4500 NH3 - F 22ª


Nitrogênio Amoniacal 0,76 mg/L Máx. 20,0 mg/L 0,1 16/03/2017
edição

Laboratório Microbiológico
Ensaio Resultado 430 Art. 21 LQ Referência Data Análise

Coliformes Termotolerantes 1.986,30 NMP/100 mL - 1,00 SMEWW 9223 B 22ª edição 17/03/2017

Especificações
430 Art. 21: Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Interpretações
A presente amostra ATENDE aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Notas
Legenda

LQ: Limite de Quantificação


PI: Presença de Interferentes
SMEWW: Standard Methods for the Examination of Water and Wastewaters, 22ª edição
ASTM: American Society for Testing and Materials
ABNT NBR: Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPA: Environmental Protection Agency

NMP/100 mL: Número mais Provável em Cem Mililitros


Pt/Co: Escala Platina-Cobalto

Incerteza: A estimativa de incerteza de medição é conhecida e encaminhada, se solicitada.

Atenção: Os resultados destas análises têm significação restrita e se aplicam tão somente à amostra ensaiada.

As opiniões e interpretações expressas acima não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Informações de Coleta:

Procedimentos de amostragem baseados no método 1060 do Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater – 22nd Edition e CNT POP 029 – Manual de Coleta para Análises
Físico-Químicas e Microbiológicas.

É proibida a reprodução parcial deste Relatório de Ensaio.

Natanael Eudes Aragão Natanael Eudes Aragão


Responsável Técnico
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Número do documento: 17101515162054400000008034720
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Número do documento: 17101515164085600000008034722
Preserv Consultoria Ambiental LTDA

TERMO DE DESCRIÇÃO DA CALDEIRA


INDAMA

São Luís – MA
2017

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:22:16 Num. 8361395 - Pág. 1
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Número do documento: 17101515165522100000008034727
1. APRESENTAÇÃO

A PRESERV CONSULTORIA AMBIENTAL Ltda.,empresa


devidamente cadastrada no "Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental" criado pela Lei número 6.938, de 31.08.81, sob o nº 320266,
apresenta à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do
Maranhão - SEMA, o Termo de Descrição da Caldeira, relativos ao inicio da
operação de uma Caldeira de óleo BPF em uma unidade de processamento de
subprodutos animais, pertencente à empresa INDAMA, situada no município de Paço
do Lumiar – MA.

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Número do documento: 17101515165522100000008034727
2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Identificação do Empreendedor

Razão Social L. Duarte Nunes - EPP


Nome Fantasia INDAMA
R. Itatuaba Setor Bom Ares, n° 10, Iguaíba, Paço Do Lumiar -
Endereço
MA

CPF 02.395.478/0001-93

2.2. Identificação da Consultoria

Razão Social Preserv ambiental Ltda - EPP


Endereço Rua 04, casa 36, Cohatrac III, CEP: 65054-540. São Luís - MA

CNPJ 10.880.883/0001-25
Representante Legal Pollyanna Silva Câmara Araújo
E-mail preserv@preservconsultoria.com.br

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo

Denominação Gustavo Gurgel Moreira


CPF 046.498.523-40
Formação
Engenheiro Agrônomo
Profissional
Registro no
CREA–MA - Nº 11257 - D
Conselho de Classe
Rua Aririzal; Cond D’Italy II; Bl 09 Ap 202. Cohama. São Luís
Endereço
- MA

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Número do documento: 17101515165522100000008034727
3. INTRODUÇÃO

A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento de


subprodutos de origem animal, recebendo e beneficiando resíduos de frigoríficos como
ossos, sangue e sebo. Durante esse processamento, utiliza-se como fonte de energia o
vapor produzido por uma caldeira. A princípio, a unidade utiliza uma caldeira de
biomassa, entretanto o empreendedor passará a usar uma caldeira de óleo BPF que,
atualmente, encontra-se estágio avançado de reforma e instalação e será o objeto de
estudo deste documento.

Em atendimento à solicitação do órgão ambiental, o presente relatório


objetiva apresentar o memorial descritivo de uma Caldeira de óleo BPF a ser operada na
unidade.

4. DESCRIÇÃO DA CALDEIRA

Conforme Norma Regulamentadora 13, caldeiras a vapor são equipamentos


destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando
qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares
utilizados em unidades de processo.

A Caldeira a ser operada no empreendimento será do tipo flamotubular, de


construção horizontal, utilizando óleo de baixo ponto de fluidez (BPF) como fonte de
energia. O seu funcionamento consiste na inserção de água em estado líquido no
reservatório da caldeira que, por sua vez, encontra-se em contato com o calor gerado
pela queima do combustível. Conforme a temperatura da água aumenta dá-se início o
processo de evaporação, onde a água em estado líquido dá origem ao vapor d’água. O
vapor por sua vez é direcionado por meio de tubulações até o local onde localizam-se os
digestores.

Segundo a NR13, a caldeira do empreendimento classifica-se categoria “B”


que, por sua vez, são todas aquelas que apresentam pressão de operação entre 19,98
kgf/cm² e 5,99 kgf/cm². A Tabela 1 a seguir contem as informações de fábrica da
caldeira:

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Número do documento: 17101515165522100000008034727
Tabela 1. Informações de fábrica da caldeira a óleo.

Discriminação Valor
Fabricante Caldeiras Eonia
Ano de Fabricação 1977
Produção Normal de Vapor 6.000 Kg/h
Pressão Máxima em Vapor 15,8 atm ou 16,32 Kgf/cm²
Pressão Hidráulica 25 atm

Figura 1. Caldeira BPF.

A tiragem da caldeira em questão é do tipo forçada, realizada com o auxílio


de um exaustor insuflando ar na câmara de combustão, direcionando-os para a chaminé.
A tiragem é definida o fluxo de gases ou ar através de chaminé da caldeira, provocado
por diferenças de pressão ou da densidade.

A chaminé da caldeira caracteriza-se como o principal equipamento de


controle de emissões. O mesmo localiza-se no lado externo do galpão e dispõe de
aproximadamente 8 metros de altura e um sistema cata-fuligem que auxilia na retenção
de particulados. Entretanto, salienta-se que a caldeira e, consequentemente, a chaminé
ainda não estão em funcionamento, portanto, não foi possível mensurar a sua eficiência
no controle de particulados.

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Número do documento: 17101515165522100000008034727
O sistema de cata-fuligem é um equipamento baseado no princípio de
câmera gravitacional, capaz de reter material particulado, constituído por fuligem
resultante da queima de combustíveis.

Figura 2. Exaustor da caldeira.

Figura 3. Chaminé com cata-fuligem.

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Número do documento: 17101515165522100000008034727
Salienta-se ainda que o óleo BPF será armazenado em um tanque, já
instalado no local, com capacidade para 15 mil litros e que toda compra será realizada
de maneira legal, com a respectiva emissão de nota fiscal.

Figura 4. Tanque de futuro armazenamento de óleo BPF.

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Preserv Consultoria Ambiental LTDA

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUO SÓLIDO


ATIVIDADE DE “PREPARAÇÃO DE SUBPRODUTOS DO ABATE”
EMPRESA L. DUARTE NUNES - EPP - INDAMA

São Luís – MA
2017

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Número do documento: 17101515170478100000008034728
Sumário
1. Apresentação ...................................................................................................................... 3
2. Identificação ........................................................................................................................ 4
2.1. Identificação do Empreendedor .................................................................................. 4
2.2. Identificação da Consultoria......................................................................................... 4
2.3. Identificação do Elaborador do Estudo ....................................................................... 4
3. Descrição do Empreendimento ........................................................................................ 5
4. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos. ................................................................................. 6
4.1. Dentro do processo produtivo....................................................................................... 6
4.2. Fora do Processo Produtivo.......................................................................................... 7
5. Classificação dos Resíduos.............................................................................................. 8
6. Sistema de gerenciamento de resíduos sólidos............................................................ 9
7. Procedimentos em cada resíduo ................................................................................... 10
8. Educação Ambiental ........................................................................................................ 11
9. Medidas Mitigadoras........................................................................................................ 11
11. Plano de Monitoramento.................................................................................................. 12
Referências ............................................................................................................................... 13

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Número do documento: 17101515170478100000008034728
1. Apresentação
Neste documento, refere-se ao Plano de Resíduos Sólidos – PGRS,
conforme previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305 de 2010.
Este PGRS, adota as ações que visam minimizar a geração de resíduos
na fonte e os procedimentos que o empreendedor deverá adotar para a
segregação, coleta, classificação, acondicionamento, armazenamento
interno/externo, transporte interno/externo, reciclagem, reutilização, tratamento
interno/externo e disposição final.
O principal objetivo é a regularização das pendencias citadas no Termo
de Compromisso Ambiental n° 139/2017 SEMA-MA.
Foi elaborado por profissional habilitado, que possui formação adequada
e compatível com o empreendimento e devidamente registrado no Conselho de
Classe. Apresentamos este Plano para avaliação e melhor juízo do órgão
ambiental, em relação a atividade de “Preparação de subprodutos do abate” com
a produção uso de farinhas de origem animal (FOA) e gorduras animais
resultantes do abate animal, realizado na empresa INDAMA.

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Número do documento: 17101515170478100000008034728
2. Identificação
2.1. Identificação do Empreendedor

Razão Social L. Duarte Nunes - Epp


Nome Fantasia INDAMA
R. Itatuaba Setor Bom Ares, n° 10, Iguaíba, Paço Do
Endereço
Lumiar - MA
CPF 02.395.478/0001-93

2.2. Identificação da Consultoria

Razão Social Preserv ambiental Ltda - EPP


Rua 04, casa 36, Cohatrac III, CEP: 65054-540. São Luís
Endereço
- MA
CNPJ 10.880.883/0001-25
Representante Pollyanna Silva Câmara Araújo
Legal
E-mail preserv@preservconsultoria.com.br

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo


Denominação Gustavo Gurgel Moreira
CPF 046.498.523-40
Formação
Engenheiro Agrônomo
Profissional
Registro no
Conselho de CREA–MA - Nº 11257 - D
Classe
Rua Aririzal; Cond D’Italy II; Bl 09 Ap 202. Cohama. São
Endereço
Luís - MA

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:22:17 Num. 8361396 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101515170478100000008034728
Número do documento: 17101515170478100000008034728
3. Descrição do Empreendimento
O empreendimento fica entre as coordenadas 02°29'13,6"S /
44°06'21,4"W. A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento
de subprodutos de origem animal, recebendo e beneficiando resíduos de
frigoríficos como ossos, sangue e sebo é citada pela EMBRAPA como
“Graxaria”. O processo está descrito a seguir:

Em síntese, esse processo de produção da farinha animal consiste em


desidratar, picar e/ou triturar os resíduos não comestíveis de matança, em
seguida leva-los aos digestores para cocção sem pressão, por tempo variável
dependendo do processo. Assim, a gordura é drenada, prensada e centrifugada,
e em seguida o resíduo moído na forma de farinha com especificação de
granulometria variáveis.
Portanto, a atividade em questão trabalha na produção de sebo/gordura
e de farinhas de carne e/ou ossos a partir de resíduos gerados pelo abate de
bovinos e suíno. Atualmente a EMBRAPA tem pesquisado e tentando melhorar
a tecnologia do aproveitamento desses resíduos de abatedouros e frigoríficos,
que podem causar impactos ambientais se gerenciados inadequadamente. Pois
são resíduos altamente putrescível, que geram odores em seu processamento.
É considerado gerenciamento de um resíduo critico pela CETESB, mas
que seu grau de impacto depende do porto do empreendimento. Algumas

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:22:17 Num. 8361396 - Pág. 5
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Número do documento: 17101515170478100000008034728
quantidades médias de resíduos utilizados no empreendimento estão na tabela
abaixo:
Quantidade Quantidade
Resíduo (origem) (kg/cabeça, bovino de (Kg/cabeça, suíno de 90
250 kg de peso vivo) kg de peso vivo)
Material não comestível
para graxaria (ossos,
gordura, cabeça, partes 95 18
condenadas, etc –
Abate)
Conteúdo estomacal e
intestinal (bucharia e 20-25 2,7
triparia)
Sangue (abate) 15-20 litros 3,0 litros
Fontes: CETESB, 1993; ENEP; DEPA; COWI,2000.
Obs: o empreendimento em questão, não recebe pelo e couro.

Ou seja, o resíduo gerado pelos abatedouros e frigoríficos são matéria-


prima para a Atividade em questão.

4. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos.


4.1. Dentro do processo produtivo.
A atividade de “Preparação de subprodutos do abate” ou Graxaria, não
gera resíduo solido em seu processo produtivo, o que pode acontecer é eventual
perda residual que imediatamente é incinerado.
Não é possível quantificar esse tipo de resíduos, tendo em vista sua
natureza inconstante. O principal ponto de possível perda é durante a trituração.

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4.2. Fora do Processo Produtivo
Citaremos os principais resíduos sólidos gerados fora do processo
produtivo no empreendimento, com objetivo de nortear o gerenciamento dos
mesmos e minimizar seus possíveis impactos ambientais.

a) Lodo seco;

Foto: ETE no empreendimento

b) Cinzas das caldeira;


c) Resíduos de manutenção de frota e equipamento: solventes e
óleos lubrificantes usados, resíduos de tintas, metais e sucatas metálicas (limpas
e contaminadas com solventes/óleos/graxas/tintas), materiais impregnados com
solventes/óleos/graxas/tintas (ex.:estopas, panos, papéis, etc);
d) Resíduos fora do processo industrial, refeitório, cozinha, banheiro
e escritório.

Foto: Separação seletiva dos resíduos.

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e) Sucata e maquinas em desuso

Foto: Maquinário em manutenção ou desuso

5. Classificação dos Resíduos


A atividade encontra-se em operação consolidada e devidamente
licenciada, em caso da necessidade de maiores informações é possível, ser
apresentado em momento oportuno um o Inventário de Resíduos Sólidos citando
quantidade (real/estimada) mensal; Comprovar a forma de acondicionamento;
Freqüência de geração; Comprovar destinação.
Segue a classificação dos resíduos segundo a Lei n° 12.305/2010 e
Resolução CONAMA n. 313/02:

a) Lodo seco;
Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A899
Foto Geradora: Estação de Tratamento de Efluente
Resíduo Perigoso: Lodo seco de Tratamento de Efluente liquido originado
na lavagem de veículo
Constituinte perigoso: somente a pós analise para correta identificação
Característica da periculosidade: somente a pós analise para correta
identificação.
Esse resíduo em especial sugerimos ser embasado no laudo técnico de
analises submetendo os resíduos nos testes necessários para melhor identificar
os Componentes dos resíduos gerados.

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b) Cinzas das caldeira;
Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A111
Foto Geradora: Queima de biomassa para geração de energia

c) Resíduos de manutenção de frota e maquinário: solventes e óleos


lubrificantes usados, resíduos de tintas, metais e sucatas metálicas (limpas e
contaminadas com solventes/óleos/graxas/tintas), materiais impregnados com
solventes/óleos/graxas/tintas (ex.:estopas, panos, papéis, etc);
Resíduos classificado como perigoso por apresentar toxicidade.
Código: F130
Foto Geradora: Manutenção de maquinas e equipamento
Resíduo Perigoso: Compostos tóxicos
Característica da periculosidade: em caso de não haver cumprimento da
norma quanto a utilização e destinação final do resíduo.

d) Resíduos gerados fora do processo industrial (escritório,


embalagens, cozinha, banheiro e escritório)
Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A002
Foto Geradora: Queima de biomassa para geração de energia

e) Sucata e maquinas em desuso


Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A004
Foto Geradora: Sucata de metais ferrosos, oriundos de maquinário em
manutenção ou que estão em desuso

6. Sistema de gerenciamento de resíduos sólidos


Quanto a estrutura organizacional envolvida com o sistema de
gerenciamento de resíduos sólidos, tendo em vista a quantificação e origem dos
resíduos gerados os professionais responsáveis pela respectiva etapa são os
responsáveis no controle desses resíduos. Quando é necessário indicando a
atuação de empresa especifica para a retirada e destino final.

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7. Procedimentos em cada resíduo
A seguir esclareceremos didaticamente as técnicas e procedimentos que
são adotados e em cada fase do manuseio dos resíduos, relacionadas à:

a) Lodo seco;
 Origem: ETE- Caixa de areia
 Coleta: Manual
 Acondicionamento/Armazenamento: Bacia de contenção no
tanque de ETE
 Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida
 Disposição final: Incineração na fornalha.

b) Cinzas das caldeira;


 Origem: Queima de matéria orgânica para produção de energia
 Coleta: Manual
 Acondicionamento / Armazenamento: Em piso impermeável
 Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida
 Disposição final: Reutilização com incorporação em solo

c) Resíduos de manutençãoo de frota e equipamento: solventes e


óleos lubrificantes usados, resíduos de tintas, metais e sucatas metálicas (limpas
e contaminadas com solventes/óleos/graxas/tintas), materiais impregnados com
solventes/óleos/graxas/tintas (ex.:estopas, panos, papéis, etc);
 Origem: Manutenção de maquinas e veículos
 Coleta: Manual
 Acondicionamento / Armazenamento: Tambor em piso
impermeável
 Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
 Disposição final: Devolvidos ao fornecedor.

d) Resíduos gerados fora do processo industrial


 Origem: (escritório, embalagens, cozinha, banheiro e escritório)
 Coleta: Manual

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 Acondicionamento / Armazenamento: sacos especificos
 Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
 Disposição final: Entregues em caçambas do sistema municipal de
coleta.

f) Sucata e maquinas em desuso


 Origem: maquinas em manutenção ou que serão substituídas
 Coleta: Manual
 Acondicionamento / Armazenamento: Em piso impermeável
 Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
 Disposição final: Serão doadas a sucatas no município.

8. Educação Ambiental
O empreendimento em questão é considerado de pequeno porte, no
entanto consideramos fundamental sugerir a realização de ações de Educação
Ambiental e de treinamento/capacitação voltados ao público interno e externo,
objetivando sensibilizar os profissionais envolvidos com a geração dos resíduos,
dentro e fora do processo produtivo, com diálogo aberto sobre a eliminação de
desperdícios, realização de coleta seletiva e reciclagem dos resíduos.
Com ações que tenham como foco os trabalhadores, e a realidade da
comunidade no entorno. E em segundo momento, se possível, os consumidores
e usuários dos produtos e do setor educacional. Com objetivo principal de
informar e incentivar as práticas ambientalmente saudáveis.

9. Medidas Mitigadoras
Sugerimos também a elaboração de um programa de redução de resíduo
na fonte. Contendo medidas, metas e procedimentos para alcançar a mínima
geração de resíduos.
Empregar de forma cíclica e periódica as estratégias de (1) a Redução da
geração de resíduos (nos processos produtivos e fora o processo produtivo); (2)
Reutilizar os resíduos que forem possíveis sem tratamento, sempre priorizando
a própria unidade e em segunda caso em instalação de terceiros; e por fim (3)
Reciclar os resíduos que precisam de tratamento. A aplicação dessas

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estratégias é muito comum em graxarias, o ideal é maximizar esse
aproveitamento sempre buscando melhoria tecnológica.
Além disso:
 Coletar e separar, os diferentes tipos de resíduos evitando
contaminação;
 Os lodos oriundos da ETE, deve ser coletado e acondicionado
adequadamente em área impermeável, coberta e em recipiente adequado no
mínimo tempo até sua destinação final.
 Após análise e diagnostico da composição do lodo seco, se
comprovada qualidade ideal, sugerimos a utilização deste resíduo na
compostagem orgânica para adubagem inclusive de pequenas agriculturas
locais na área de entorno. Desde que aprovada pelo órgão ambiental.
 Quanto aos esíduos gerados fora do processo industrial (escritório,
embalagens, cozinha, banheiro e escritório), recomendamos a primeira
estratégia de reuso, em seguida reciclagem dos resíduos que não necessitam
de tratamento e em último caso a destinação final no sistema de coleta publica
para eliminar qualquer possível impacto ambiental que venha a ocorrer.

10. Cronograma do PGRS


Após aprovação, para implantação e/ou desenvolvimento de ações
integrantes do atual PGRS, se couber, sugerimos a periodicidade de sua revisão
de acordo com o prazo de vigência da respectiva licença de operação.

11. Plano de Monitoramento


Indicamos que no empreendimento em questão, já possui Plano de
Monitoramento entregue ao órgão ambiental, o qual indica os procedimentos
adotados para monitoramento dos resultados.

12. Considerações Adicionais


Como subsidio á elaboração do PGRS, apresentam-se abaixo alguns
conceitos básicos que são empregados ao longo deste documento, a assim
como, as principais normas e legislações aplicáveis e as que vierem a substituí-
las.

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Referências
Lei nº. 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Decreto n° 7.404/2010 – Regulamenta a Lei n° 12.305/2010.
Lei nº. 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais.
Lei nº 261/1991- Política Ambiental do Estado do Tocantins
Resolução CONAMA nº. 275/01 – Estabelece o código das cores para diferenciar
tipos de resíduos.
Resolução CONAMA nº. 362/05 - Recolhimento e destinação adequada de óleos
lubrificantes.
Resolução CONAMA nº. 401/08 – Dispõe sobre a destinação final de pilhas e
baterias.
Resolução CONAMA nº. 301/02 – Coleta e destinação final dos pneus
inservíveis.
Resolução CONAMA nº. 263/99 – Inclui o inciso IV no Art. 6º da Resolução
CONAMA 257/99.
Resolução CONAMA nº. 313/02 – Inventário Nacional dos Resíduos Sólidos
Industriais.
Resolução CONAMA nº. 316/02 – Procedimentos e critérios para o
funcionamento de sistemas de tratamento térmico dos resíduos.
Resolução CONAMA nº 307/ 2002 - Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
Resolução CONAMA nº. 06/88 – Dispõe sobre a geração de resíduos nas
atividades industriais.
Resolução CONAMA nº. 05/93 – Estabelece normas relativas aos resíduos
sólidos oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários
e rodoviários.
Resolução CONAMA nº. 237/97 – Licenciamento Ambiental.

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INDAMA - A Indama-Ma recebe a visita de representantes do Govern... http://indama.com.br/blog/97-a-indama-ma-recebe-a-visita-de-represen...

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INDAMA - A Indama-Ma recebe a visita de representantes do Govern... http://indama.com.br/blog/97-a-indama-ma-recebe-a-visita-de-represen...

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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:22:29 Num. 8361412 - Pág. 4
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Relatório de Ensaio 587/2017.0.A
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Data de Publicação: 27/03/2017 10:03

Identificação Cliente
Cliente: L. DUARTE NUNES – EPP CNPJ/CPF: 02.395.478/0001-93

Contato: RAFAEL PINTO Telefone: (98) 3274-1145 / 1237

Endereço: R. ITATUABA Nº10 Ponto de referência: FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS (INDAMA) - IGUAÍBA - Maranhão - Brazil

Nº Amostra: 587-1/2017.0 - ETE- SAÍDA


Tipo de Amostra: Efluente Industrial

Data Coleta: 15/03/2017 15:55 Data Recebimento: 15/03/2017 17:10

Tipo de Amostragem: Simples Condições Ambientais: Dia Nublado

Resultados Analíticos

Laboratório Físico-Químico
Ensaio Resultado 430 Art. 21 LQ Referência Data Análise

Redução de 60%
Demanda Bioquímica de Oxigênio 115,50 mg/L ou Máx. 120,0 2,00 SMEWW 5210 B 22ª edição 16/03/2017
mg/L

SMEWW 4500 H+ B 22ª


pH 6,69 5,0 a 9,0 - 16/03/2017
edição

SMEWW 4500-Cl- B 22ª


Cloretos 219,60 mg/L - 10,00 17/03/2017
edição

Temperatura 29,30 °C Máx. 40,0 °C - SMEWW 2550 B 22ª edição 16/03/2017

Turbidez 220,00 NTU - 0,20 SMEWW 2130 B 22ª edição 16/03/2017

Óleos e Graxas Totais 88,40 Máx. 100,0 mg/L 9,00 SMEWW 5220 22ª edição 27/03/2017

SMEWW 4500-0 B/C 22ª


Oxigênio Dissolvido 4,00 mg/L - 4,00 16/03/2017
edição

Especificações
430 Art. 21: Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Interpretações
A presente amostra ATENDE aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Notas
Legenda

LQ: Limite de Quantificação


PI: Presença de Interferentes
SMEWW: Standard Methods for the Examination of Water and Wastewaters, 22ª edição
ASTM: American Society for Testing and Materials
ABNT NBR: Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPA: Environmental Protection Agency

Incerteza: A estimativa de incerteza de medição é conhecida e encaminhada, se solicitada.

Atenção: Os resultados destas análises têm significação restrita e se aplicam tão somente à amostra ensaiada.

As opiniões e interpretações expressas acima não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Informações de Coleta:

Procedimentos de amostragem baseados no método 1060 do Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater – 22nd Edition e CNT POP 029 – Manual de Coleta para Análises
Físico-Químicas e Microbiológicas.

É proibida a reprodução parcial deste Relatório de Ensaio.

Natanael Eudes Aragão Natanael Eudes Aragão


Responsável Técnico
Signatário(a) Autorizado(a)
CRQ-MA: 11200552

Chave de Validação: 850f2209984c47a59585118be44dc8a6

Laboratório de Bioprodutos Ltda. - CNPJ 12.655.020/0001-80


FORM 011 Rev. 005 de 11/2016 Av. Alcino Bílio, nº 17 - Cohab Anil III - CEP: 65.050-050 - São Luiz - MA Pag.1/2
(98) 3244-3416 | atendimento@cernitas.com.br | www.cernitas.com.br

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:22:30 Num. 8361414 - Pág. 1
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Número do documento: 17101515211568700000008034746
Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:22:30 Num. 8361414 - Pág. 2
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Relatório de Ensaio 587/2017.0
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Data de Publicação: 27/03/2017 10:03

Identificação Cliente
Cliente: L. DUARTE NUNES – EPP CNPJ/CPF: 02.395.478/0001-93

Contato: RAFAEL PINTO Telefone: (98) 3274-1145 / 1237

Endereço: R. ITATUABA Nº10 Ponto de referência: FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS (INDAMA) - IGUAÍBA - Maranhão - Brazil

Nº Amostra: 587-1/2017.0 - ETE- SAÍDA


Tipo de Amostra: Efluente Industrial

Data Coleta: 15/03/2017 15:55 Data Recebimento: 15/03/2017 17:10

Tipo de Amostragem: Simples Condições Ambientais: Dia Nublado

Resultados Analíticos

Laboratório Físico-Químico
Ensaio Resultado 430 Art. 21 LQ Referência Data Análise

Cor Verdadeira >250,00 Pt/Co - 2,5 SMEWW 2120 B 22ª edição 16/03/2017

Fósforo Total 2,95 mg/L - 0,1 SMEWW 4500-P C 22ª edição 16/03/2017

SMEWW 4500-NO3 B 22ª


Nitrato 0,44 mg/L - 0,1 16/03/2017
edição

SMEWW - 4500 NH3 - F 22ª


Nitrogênio Amoniacal 0,76 mg/L Máx. 20,0 mg/L 0,1 16/03/2017
edição

Laboratório Microbiológico
Ensaio Resultado 430 Art. 21 LQ Referência Data Análise

Coliformes Termotolerantes 1.986,30 NMP/100 mL - 1,00 SMEWW 9223 B 22ª edição 17/03/2017

Especificações
430 Art. 21: Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Interpretações
A presente amostra ATENDE aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Notas
Legenda

LQ: Limite de Quantificação


PI: Presença de Interferentes
SMEWW: Standard Methods for the Examination of Water and Wastewaters, 22ª edição
ASTM: American Society for Testing and Materials
ABNT NBR: Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPA: Environmental Protection Agency

NMP/100 mL: Número mais Provável em Cem Mililitros


Pt/Co: Escala Platina-Cobalto

Incerteza: A estimativa de incerteza de medição é conhecida e encaminhada, se solicitada.

Atenção: Os resultados destas análises têm significação restrita e se aplicam tão somente à amostra ensaiada.

As opiniões e interpretações expressas acima não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Informações de Coleta:

Procedimentos de amostragem baseados no método 1060 do Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater – 22nd Edition e CNT POP 029 – Manual de Coleta para Análises
Físico-Químicas e Microbiológicas.

É proibida a reprodução parcial deste Relatório de Ensaio.

Natanael Eudes Aragão Natanael Eudes Aragão


Responsável Técnico
Signatário(a) Autorizado(a)
CRQ-MA: 11200552

Chave de Validação: 850f2209984c47a59585118be44dc8a6

Laboratório de Bioprodutos Ltda. - CNPJ 12.655.020/0001-80


FORM 011 Rev. 005 de 11/2016 Av. Alcino Bílio, nº 17 - Cohab Anil III - CEP: 65.050-050 - São Luiz - MA Pag.1/2
(98) 3244-3416 | atendimento@cernitas.com.br | www.cernitas.com.br

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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:22:30 Num. 8361414 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101515211568700000008034746
Número do documento: 17101515211568700000008034746
pdf

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 15/10/2017 15:29:23 Num. 8361318 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101515292324200000008034650
Número do documento: 17101515292324200000008034650
ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público interno, neste ato representado por
seu procurador que esta subscreve, comparece à presença de V. Exa., nos autos do processo em
epígrafe, para apresentar a Manifestação anexa em PDF.

PETIÇÃO ANEXA EM PDF.

São Luís/MA, 04 de outubro de 2017

MARCUS VINICIUS BACELLAR ROMANO


Procurador do Estado do Maranhão

LARISSA MAFRA DA SILVA


Estagiária

Assinado eletronicamente por: MARCUS VINICIUS BACELLAR ROMANO - 23/10/2017 15:20:53 Num. 8497954 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102315205311600000008162531
Número do documento: 17102315205311600000008162531
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E MEIO AMBIENTE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE


INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA COMARCA DA ILHA DE SÃO
LUÍS/MA

Ação Civil Pública


Processo nº. 0851215-67.2016.8.10.0001
Promovente: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Promovido: ESTADO DO MARANHÃO e L. DUARTE NUNES - EPP

ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público


interno, neste ato representado por seu procurador que esta subscreve, comparece à
presença de V. Exa., nos autos do processo em epígrafe, para em face do despacho de fls.
7886522 - Pág. 1, expor e ao final requerer o seguinte.

O Ministério Público Estadual acusa o Estado do Maranhão de omissão,


utilizando como prova para a sua ação diversas atuações fiscalizatórias e repressoras
exercidas pelos órgãos executivos do próprio Estado, situação em que demonstra total
inconsistência na petição inicial proposta. Não cabe falar de omissão estatal, vez que
diversas provas presentes no processo demonstram atuação fiscalizatória firme do
Estado.

Vejamos a cronologia dos fatos conforme se infere da inicial, da réplica e


posteriormente da recente manifestação da parte autora (Num. 7040164 - Pág. 3 – dos
autos):

O Estado concede a Licença de Operação nº 227/2009, emitida pela


SEMA em 23/03/2009 e com validade até 23/03/2011;

Em 06/06/2011 foi publicado o pedido de renovação da Licença de


Operação;

Em 14/06/2012, segundo a parte autora, a Secretaria de Estado do Meio


Ambiente e Recursos Naturais-SEMA “comunicou ao Ministério Público, que acionaria o
1
PGE - Av. Presidente Juscelino , Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís/MA Tel.: 3235-6767 / 1244 Fax: 3235-
6185 Site: pge.ma.gov.br

Assinado eletronicamente por: MARCUS VINICIUS BACELLAR ROMANO - 23/10/2017 15:20:53 Num. 8497965 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102315043390800000008162542
Número do documento: 17102315043390800000008162542
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E MEIO AMBIENTE

seu Setor de Fiscalização para empreender diligência no empreendimento [...]” (Num.


3543020 - Pág. 14);

No primeiro semestre de 2013 o Estado promoveu fiscalização


originando o Auto de Infração nº 2762-SEMA, aplicando-se multa contra a empresa
(Num. 3543072 - Pág. 6);

Em 22/08/2013, através da SEMA o Estado concede a Licença de


Operação nº 308/2013, com validade até 22/08/2017, contendo diversas condicionantes;

Em 27/02/2015 (um ano e meio após renovada a Licença Operação) a


Superintendência de Vigilância Sanitária Estadual produziu Relatório de Inspeção nº
29/2015 - SUVISA/MA. Ressalta-se aqui que o Ministério Público usa como base
para sua acusação este documento (Réplica - Num. 5964128 - Pág. 4 dos autos). Mas
diferente do que quer fazer parecer o autor, este Relatório demonstra dois fatores em
suas conclusões: (1) ausência de qualquer omissão do Estado; (2) que a acusação
referente à poluição atmosférica envolve competência fiscalizatória Federal do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Dec. 6296/2007 (Num. 3543194 -
Pág. 31)

Em 25/08/2015, confirmando o relatório do Ente Estadual no que


tange a competência para atuação, a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realiza
fiscalização- SISA e o Fiscal Federal Bruno Raphael Ribeiro Guimarães indica interdição
do Estabelecimento, ato a ser realizado por outra autoridade Federal com competência
(Num. 3543194 - Pág. 51 e Num. 3543194 – Pág. 56).

Ressalta-se que a parte autora relata que a fábrica foi interditada pelo
órgão Federal SISA anos antes e desinterditada pelo mesmo órgão, através do Fiscal
Federal Agropecuário Fábio em 08/08/2010 (Num. 3543218 - Pág. 17). Vale mais uma
vez afirmar que todos estes fatores envolvem atos federais, de forma alguma
imputáveis ao Estado.

2
PGE - Av. Presidente Juscelino , Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís/MA Tel.: 3235-6767 / 1244 Fax: 3235-
6185 Site: pge.ma.gov.br

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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102315043390800000008162542
Número do documento: 17102315043390800000008162542
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E MEIO AMBIENTE

Em 03/02/2017, demonstrando-se mais uma vez plenamente atuante e


exercendo seus deveres administrativos, o Estado do Maranhão, através da
Superintendência de Fiscalização da SEMA/MA, realizou fiscalização e produziu o
Relatório nº 130/2017, originando os Autos de Infração nº 0561b e nº 0669b, o Termo de
Embargo/Interdição nº 1393 e Autos de Notificação e Intimação nº 5424 e nº 5425.
Penalizando novamente a empresa por infrações, o que incluiu uma multa de R$
60.000,00 por descumprimento das condicionantes presentes na Licença de Operação nº
308/2013 (Num. 7040164 - Pág. 14).

Como se percebe, não há omissão do Estado, há em realidade efetiva


atuação e tendo por conta o contraditório e ampla defesa por parte dos administrados, é
natural que perdure durante certo período até que as sanções administrativas sejam
efetivamente executadas.

PEDIDO:

Diante do exposto, o Estado do Maranhão, requer:

1. Que V. Exa. se digne em julgar improcedente o pedido


formulado na presente ação civil pública relativamente ao Estado
do Maranhão, o que faz reiterando os termos de sua
contestação;
2. Que se conceda prazo para juntar aos autos resposta do
Ofício nº 256/2017-PPI-PGE (ANEXO), enviado à Secretário
de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais;

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
São Luís/MA, 04 de outubro de 2017

MARCUS VINICIUS BACELLAR ROMANO


Procurador do Estado do Maranhão

LARISSA MAFRA DA SILVA


Estagiária

3
PGE - Av. Presidente Juscelino , Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís/MA Tel.: 3235-6767 / 1244 Fax: 3235-
6185 Site: pge.ma.gov.br

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Número do documento: 17102315043390800000008162542
02 6 8 41/4 02014-
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ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO E MEIO AMBIENTE

Ofício n° 256/2017-PPI-PGE

São Luís/MA, 02 de outubro dc 2017

SECRETARiA Dal E TADO O


MEIO ANMENTr. E RECURSOS
NiVç URAIS-SEMA
A Sua Excelência o Senhor R EL C E. E3 1 D O
MARCELO DE ARAÚJO COSTA COELHO
Erno3/
Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais
Ass.
Nesta

Senhor Secretário,

Tratam os autos de Ação Civil Pública tramitando na Vara de Interesses


Difusos e Coletivos de São Luis - Proc. n° 0851215-67.2016.8.10.0001 - que o Ministério
Público Estadual (autor) ajuizou em face dos réus ESTADO DO MARANHÃO e empresa
L. DUARTE NUNES (INDAMA), pessoa jurídica de direito privado, CNPJ n°
02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba, no 10, Setor Bom Ares, Iguaíba, Paço

do Lumiar-MA.
A parte autora requer ao juízo a concessão de tutela de urgência,
consistente na imediata interdição do Empreendimento Réu, com sua proibição em
transportar resíduos animais dos matadouros, frigoríficos e supermercados. No mérito,
requereu o cancelamento da Licença de Operação n° 308 /2013-SEMA, bem como o
fechamento da Indústria Ré, com sua proibição em transportar os mencionados resíduos
animais. Requereu ainda a condenação do Estado do Maranhão em obrigação de não
fazer, a fim de se abster de conceder ou renovar licença ambiental em favor da Ré, e
também a condenação dos Réus em danos morais coletivos a serem posteriormente

arbitrados.

Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau
São Luís - MA

Assinado eletronicamente por: MARCUS VINICIUS BACELLAR ROMANO - 23/10/2017 15:20:53 Num. 8497983 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102315045845100000008162560
Número do documento: 17102315045845100000008162560
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO E MEIO AMBIENTE

O Ministério Público anexou aos autos documentos da Superintendência de


Fiscalização da SEMA/MA, que demonstram que a mesma realizou fiscalização e produziu
o Relatório de Fiscalização n° 130/2017, originando os Autos de Infração n° 0561b e n°
0669b, o Termo de Embargo/Interdição IV 1393 e Autos de Notificação e Intimação n°

5424 e n° 5425.
O Estado foi intimado para se manifestar sobre referidos documentos
derivados do Relatório de Fiscalização n° 130/2017, após manifestação o juízo decidirá

sobre a tutela provisória.

Portanto, solicito à V. Exa. que:

1. Informe sobre o andamento do processo administrativo contra a


empresa referente ao Relatório de Fiscalização n° 130/2017,
indicando se já foram aplicadas e executadas multas ou outras medidas
contra a mesma, em especial se foi interditada por ato desta
Secretaria;

2. Informe se existem medidas em andamento contra a empresa que


não as presentes no referido relatório;

3. Apresente um histórico das atuações desta secretaria referente a


fiscalização da empresa .

No ensejo, renovo os protestos de elevada estima e distinta consideração.

MARCUS VINICIUS BACELLAR ROMANO


Procurador do Estado do Maranhão

Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau
São Luís - MA

Assinado eletronicamente por: MARCUS VINICIUS BACELLAR ROMANO - 23/10/2017 15:20:53 Num. 8497983 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102315045845100000008162560
Número do documento: 17102315045845100000008162560
http://eprocessos.ma.gov.br/ged/comprovanteMovimentacao.jVn...

r
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COMPROVANTE DE MOVIMENTAÇÃO

N° do documento Data/hora da
0000267844/2017 movimentação
02/10/2017 15:15:972

1 1 vi

Órgão de Origem: PGE - PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO

Origem: PGE - PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO / PROCURADORIA DO PATRIMONIO IMOBILIARIO E


MEIO AMBIENTE
Remetente: 2544534 - NILDE DAS DORES MENDES

Destino: SEMA-SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS / PROTOCOLO


Recebedor: PENDENTE DE RECEBIMENTO
Data/hora recebimento: PENDENTE DE RECEBIMENTO
1
.1

• oco L MA

1 de 1 02/10/2017 15:04

Assinado eletronicamente por: MARCUS VINICIUS BACELLAR ROMANO - 23/10/2017 15:20:53 Num. 8497983 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102315045845100000008162560
Número do documento: 17102315045845100000008162560
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros

CERTIDÃO/TERMO DE CONCLUSÃO

Tendo em vista a manifestação tempestiva das partes requeridas, faço os presentes autos
conclusos para decisão.

São Luís – MA, Segunda-feira, 27 de Novembro de 2017.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Secretário Judicial

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 27/11/2017 11:42:51 Num. 9050570 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17112711425098400000008681140
Número do documento: 17112711425098400000008681140
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DE SÃO
LUÍS, ESTADO DO MARANHÃO

PROCESSO N.º 0851215-67.2016.8.10.0001

L. DUARTE NUNES - EPP, Empresário Individual, nome de fantasia INDAMA,


devidamente inscrito no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10, Setor Bom
Ares, bairro Iguaiba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão, devidamente
qualificada, nos autos do PROCESSO 0851215-67.2016.8.10.0001, da AÇÃO CIVIL PÚUBLICA que
tramita neste Juízo, movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO MARANHÃO, 3.ª
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final
assinados, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência REQUERER JUNTADA DE LICENÇA
DE OPERAÇÃO ATUALIZADA

Termos em que

Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 25 de Março de 2018

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes

Advogado Advogada

OAB/MA 8733 OAB/MA 9140

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 25/03/2018 13:32:28 Num. 10749609 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032513322859600000010276743
Número do documento: 18032513322859600000010276743
Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 25/03/2018 13:32:29 Num. 10749610 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032513320079200000010276744
Número do documento: 18032513320079200000010276744
Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 25/03/2018 13:32:29 Num. 10749610 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032513320079200000010276744
Número do documento: 18032513320079200000010276744
Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 25/03/2018 13:32:29 Num. 10749610 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032513320079200000010276744
Número do documento: 18032513320079200000010276744
Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 25/03/2018 13:32:29 Num. 10749610 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032513320079200000010276744
Número do documento: 18032513320079200000010276744
Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 25/03/2018 13:32:29 Num. 10749610 - Pág. 5
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032513320079200000010276744
Número do documento: 18032513320079200000010276744
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

ACP: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES

RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

Procurador: Marcus Vinicius Bacellar Romano

DESPACHO JUDICIAL

DESIGNO o dia 28/05/2018, às 9:30h, para realização de audiência de conciliação,


organização e saneamento do processo.

INTIMEM-SE as partes, que deverão comparecer pessoalmente ou por meio de preposto


com poderes para transigir.

Intime-se o Secretário da SINFRA e da SEMA para comparecer à audiência.

Defiro o pedido formulado no item 2 da petição ID 8497965 (p. 3). Concedo prazo de 10
dias ao Estado do Maranhão para juntada aos autos da resposta ao Ofício nº 256/2017-PPI-PGE.

Publique-se.

São Luís, 22/03/2018.


Douglas de Melo Martins
Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 26/03/2018 15:58:08 Num. 10719945 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032615580834700000010248640
Número do documento: 18032615580834700000010248640
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_dlz@tjma.jus.br

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros

O Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha
de São Luís - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA o(a) Oficial(a) de Justiça a quem este competir que,
observadas as formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

DE: SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS, o Senhor Marcelo Coelho, com
endereço à Avenida dos Holandeses, 04, quadra 06 - Edifício Manhattan - Calhau.

Finalidade: Ciência e comparecimento à Audiência de Conciliação designada para o dia 28/05/2018 às 09:30h, na
sala de audiências deste Juízo.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos 05 de abril de 2018. Eu, ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA,
matrícula TJ-MA 166397, assino de ordem.

São Luís, 05 de abril de 2018.

Anilte Catarina Pontes Viana Pereira

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 05/04/2018 16:04:06 Num. 10921848 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18040516040647000000010439610
Número do documento: 18040516040647000000010439610
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_dlz@tjma.jus.br

EXPEDIENTE DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros

DESTINATÁRIO DO EXPEDIENTE: ESTADO DO MARANHÃO

PROCURADOR-GERAL DO ESTADO: RODRIGO MAIA ROCHA

Finalidade: Ciência e comparecimento à Audiência de Conciliação designada para o dia 28/05/2018 às 09:30h, na
sala de audiências deste Juízo, assim como para, no prazo de 10 (dez) dias, juntar aos autos a resposta do
Ofício nº 256/2017-PPI-PGE.

Obs: As partes deverão comparecer pessoalmente ou acompanhada de preposto com poderes para transigir.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos Quinta-feira, 05 de Abril de 2018. Eu, ANILTE CATARINA PONTES VIANA
PEREIRA, matrícula TJ-MA 166397, assino de ordem.

São Luís, 05 de abril de 2018.

Anilte Catarina Pontes Viana Pereira

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 05/04/2018 16:04:06 Num. 10921849 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18040516040662300000010439611
Número do documento: 18040516040662300000010439611
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

ACP: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES (OAB 8733-MA)

RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

Procurador: Marcus Vinicius Bacellar Romano

DESPACHO JUDICIAL

DESIGNO o dia 28/05/2018, às 9:30h, para realização de audiência de conciliação,


organização e saneamento do processo.

INTIMEM-SE as partes, que deverão comparecer pessoalmente ou por meio de preposto


com poderes para transigir.

Intime-se o Secretário da SINFRA e da SEMA para comparecer à audiência.

Defiro o pedido formulado no item 2 da petição ID 8497965 (p. 3). Concedo prazo de 10
dias ao Estado do Maranhão para juntada aos autos da resposta ao Ofício nº 256/2017-PPI-PGE.

Publique-se.

São Luís, 22/03/2018.


Douglas de Melo Martins
Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 05/04/2018 16:04:06 Num. 10921850 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18040516040670800000010439612
Número do documento: 18040516040670800000010439612
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_dlz@tjma.jus.br

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros

O Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha
de São Luís - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA o(a) Oficial(a) de Justiça a quem este competir que,
observadas as formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

DE: L DUARTE NUNES - EPP (INDAMA), na pessoa de seu representante legal, com sede na Rua Itatuaba, nº 10,
Setor Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar-MA.

Finalidade: Ciência e comparecimento à Audiência de Conciliação designada para o dia 28/05/2018 às 09:30h, na
sala de audiências deste Juízo.

Advertência: As partes deverão comparecer pessoalmente ou por meio de preposto com poderes para transigir.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos 05 de Abril de 2018. Eu, ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA,
matrícula TJ-MA 166397, assino de ordem.

São Luís, 05 de abril de 2018.

Anilte Catarina Pontes Viana Pereira

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 05/04/2018 16:04:06 Num. 10921851 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18040516040678000000010439613
Número do documento: 18040516040678000000010439613
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_dlz@tjma.jus.br

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros

O Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha
de São Luís - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA o(a) Oficial(a) de Justiça a quem este competir que,
observadas as formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

DE: SECRETÁRIO DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA, o Senhor Clayton Noleto Silva, com endereço à Avenida
Jerônimo de Albuquerque, s/n, Clodomir Milet, 3º andar, Calhau.

Finalidade: Ciência e comparecimento à Audiência de Conciliação designada para o dia 28/05/2018 às 09:30h, na
sala de audiências deste Juízo.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos 05 de abril de 2018. Eu, ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA,
matrícula TJ-MA 166397, assino de ordem.

São Luís, 05 de abril de 2018.

Anilte Catarina Pontes Viana Pereira

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 05/04/2018 16:04:06 Num. 10921852 - Pág. 1
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Número do documento: 18040516040686100000010439614
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

EXPEDIENTE DE INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros

DESTINATÁRIO DO EXPEDIENTE: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

PROMOTORA DE JUSTIÇA: Nadja Veloso Cerqueira

Senhora Promotora,

De ordem do Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da
Comarca da Ilha de São Luís, a presente comunicação tem a finalidade de INTIMAR Vossa Excelência do despacho, id
10841565, nos autos do processo, que designou Audiência de conciliação para o dia 28/05/2018 09:30, na sala de
audiência deste Juízo.

ADVERTÊNCIA: O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato
atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou
do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.

São Luís, 05 de abril de 2018.

Anilte Catarina Pontes Viana Pereira

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 05/04/2018 16:04:06 Num. 10921853 - Pág. 1
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Número do documento: 18040516040695000000010439615
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

ACP: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, OABMA 8733

RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

Procurador: Marcus Vinicius Bacellar Romano

DESPACHO JUDICIAL

DESIGNO o dia 28/05/2018, às 9:30h, para realização de audiência de conciliação,


organização e saneamento do processo.

INTIMEM-SE as partes, que deverão comparecer pessoalmente ou por meio de preposto


com poderes para transigir.

Intime-se o Secretário da SINFRA e da SEMA para comparecer à audiência.

Defiro o pedido formulado no item 2 da petição ID 8497965 (p. 3). Concedo prazo de 10
dias ao Estado do Maranhão para juntada aos autos da resposta ao Ofício nº 256/2017-PPI-PGE.

Publique-se.

São Luís, 22/03/2018.


Douglas de Melo Martins
Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 16/05/2018 15:55:57 Num. 11745995 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 27/05/2018 23:13:50 Num. 11963743 - Pág. 1
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Número do documento: 18052723135069700000011418015
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
DE SÃO LUÍS, ESTADO DO MARANHÃO

PROCESSO N.º 0851215-67.2016.8.10.0001

L. DUARTE NUNES - EPP, Empresário Individual, nome de fantasia INDAMA,


devidamente inscrito no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10,
Setor Bom Ares, bairro Iguaiba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do Lumiar, Estado do
Maranhão, devidamente qualificada, nos autos do PROCESSO 0851215-67.2016.8.10.0001,
da AÇÃO CIVIL PÚBLICA que tramita neste Juízo, movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL DO MARANHÃO, 3.ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO
DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, em atenção ao despacho exarado em 22/03/2018, determinando
realização de audiência de conciliação, organização e saneamento do processo, pedir
juntada de documentos demonstrando o estado atual da empresa, referente ao cumprimento
de conclusão de obras apresentadas desde a audiência inaugural, onde restou frustrada a
tentativa de conciliação para adequação da fábrica as obras que já se encontravam em
execução.
Termos em que
Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 28 de maio de 2018

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado Advogada
OAB/MA 8733 OAB/MA 9140

_________________________________________________________________________________________________________________
Internet: www.pinheiroemendesma.adv.br  e-mail: contato@pinheiroemendesma.adv.br
(98) 3084-2524 │ 99126-2338 │ 98108-8432 │99601-5007
Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Turú, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Próx. Cond. Zeus, CEP: 65.066-190 São Luís - Maranhão

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Número do documento: 18052723135094500000011418032
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Número do documento: 18052723135102300000011418033
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Número do documento: 18052723135112300000011418034
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Número do documento: 18052723135119500000011418036
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Número do documento: 18052723135128000000011418038
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Número do documento: 18052723135157800000011418049
Preserv Consultoria Ambiental

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES - ETE


INDAMA

São Luís – MA
2017

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 27/05/2018 23:13:51 Num. 11963779 - Pág. 1
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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
1. APRESENTAÇÃO

A PRESERV AMBIENTAL EPP.,empresa devidamente cadastrada no


"Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental" criado
pela Lei número 6.938, de 31.08.81, sob o nº 320266, apresenta à Secretaria de Estado
de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - SEMA, o dimensionamento
de uma Estação de Tratamento de Efluentes - ETE, relativo ao tratamento físico de
efluentes líquidos provenientes das atividades de uma unidade de processamento de
subprodutos animais, pertencente à empresa INDAMA, situada no município de Paço
do Lumiar – MA.

Preserv Consultoria Ambiental

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 27/05/2018 23:13:51 Num. 11963779 - Pág. 2
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Número do documento: 18052723135180400000011418051
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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Identificação do Empreendedor


Razão Social L. Duarte Nunes - Epp
Nome Fantasia INDAMA
R. Itatuaba Setor Bom Ares, n° 10, Iguaíba, Paço Do Lumiar -
Endereço
MA

CPF 02.395.478/0001-93

2.2. Identificação da Consultoria


Razão Social Preserv ambiental Ltda - EPP
Endereço Rua 04, casa 36, Cohatrac III, CEP: 65054-540. São Luís - MA

CNPJ 10.880.883/0001-25
Representante Legal Pollyanna Silva Câmara Araújo
E-mail preserv@preservconsultoria.com.br

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo


Denominação Gustavo Gurgel Moreira
CPF 046.498.523-40
Formação
Engenheiro Agrônomo
Profissional
Registro no
CREA–MA - Nº 11257 - D
Conselho de Classe
Rua Aririzal; Cond D’Italy II; Bl 09 Ap 202. Cohama. São Luís
Endereço
- MA

Preserv Consultoria Ambiental

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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
3. INTRODUÇÃO

A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento de


subprodutos de origem animal (Graxaria), recebendo e beneficiando resíduos de
frigoríficos como ossos, sangue e sebo.

Em graxarias, assim como em vários tipos de indústria, o alto consumo de


água pode acarretar volumes significativos de efluentes. Estes efluentes caracterizam-se
principalmente por:

− Alta carga orgânica;


− Alto conteúdo de gordura;
− Flutuações de pH em função do uso de agentes de limpeza ácidos e
básicos;
− Altos conteúdos de nitrogênio e fósforo;
− Flutuações de temperatura (uso de água quente e fria)

Desta forma, os despejos de graxarias possuem altos valores de DBO5


(demanda bioquímica de oxigênio) e DQO (demanda química de oxigênio) –
parâmetros utilizados para quantificar carga poluidora orgânica nos efluentes -, sólidos
em suspensão, graxas e material flotável. Fragmentos de carne, de gorduras, de vísceras
e de tecidos orgânicos diversos normalmente podem ser encontrados nos efluentes.
Portanto, juntamente com sangue, há material altamente putrescível nestes efluentes,
que entram em decomposição poucas horas depois de sua geração, tanto mais quanto
mais alta for a temperatura ambiente.

Os efluentes das graxarias são gerados durante as operações de lavagem de


caminhões / veículos, de pisos e equipamentos, de eventuais derramamentos durante a
descarga de digestores, de lançamento das águas dos condensadores, de separação da
fase aquosa do sebo (da decantação do sebo), de drenagem de soluções aquosas e de
drenagem de águas pluviais de pátios abertos onde haja estocagem de matérias-primas.
Estes despejos apresentam elevadas concentrações de matéria orgânica, óleos e graxas e
sólidos em geral.

Preserv Consultoria Ambiental

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 27/05/2018 23:13:51 Num. 11963779 - Pág. 4
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Número do documento: 18052723135180400000011418051
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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
No empreendimento, os efluentes hídricos são drenados para uma Estação
de Tratamento de Efluentes - ETE, onde o material é filtrado e o líquido resultante é
destinado para irrigação de fruteiras no local. As especificações e funcionamento da
ETE estão descritos no item seguinte.

4. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES – ETE

Para minimizarem os impactos ambientais de seus efluentes líquidos


industriais e atenderem às legislações ambientais locais, as graxarias devem fazer o
tratamento destes efluentes. A INDAMA dispõe de uma ETE simples, em alvenaria
com sistema de tratamento primário para remoção de sólidos grosseiros, suspensos
sedimentáveis e flotáveis, principalmente por ação física.

O Sistema propõe um tratamento físico, sendo composto de 6 tanques, em


que 5 deles contém barreiras que removem a matéria orgânica e inorgânica em
suspensão coloidal e reduzem ou eliminam a presença de microrganismos por meio de
processos de filtração.

O efluente é drenado para o primeiro tanque, que dispõe de pedra bruta, que
funciona como uma barreira física e remove a matéria orgânica bruta e sólidos
grosseiros. Este mesmo princípio é utilizado nos dois tanques seguintes, com uma
barreira de matacão.

No 4º tanque, ocorre a presença de uma barreira de pedra brita 1 e carvão. O


carvão é uma substância adsorvente muito utilizada para tratamento de efluentes. Possui
uma elevada área superficial porosa, com a grande vantagem de possibilidade de poder
se regenerar, ou seja, é possível descontaminar o carvão e adquirir novamente seu poder
de adsorção. Além de remover as substâncias que produzem gosto, odor e matéria
orgânica dissolvida, remove também cor (característica física, devida à existência de
matéria dissolvida) e fenóis. Salienta-se que nessa etapa é adicionado uma pequena
quantidade de cloro com função desinfetante, melhorando a cor e odor da água.

No 5º tanque, o efluente passa por uma última barreira de pedra brita 1 para
realizar uma última filtragem do efluente. O 6º tanque armazena o efluente tratado,

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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 27/05/2018 23:13:51 Num. 11963779 - Pág. 5
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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
sendo o mesmo destinado, por tubulação subterrânea, para irrigação localizada de
fruteiras plantadas na entrada do empreendimento.

Figura 1. Estação de Tratamento de Efluente - ETE.

6
Em síntese, na referida ETE aplicam-se barreiras físicas sequenciais,
5
3
proporcionando processos físicos simples, tais como a sedimentação e a flotação
(remoção de sólidos suspensos ou de substâncias emulsionadas que se separam da água

4
quer devido ao seu baixo peso específico, quer por flutuação provocada por corrente

2
gasosa ou, por eletrólise da água), para reduzir a taxa de sólidos e m suspensão (TSS)
que escaparam aos filtros do tratamento preliminar e também o nível de demanda
biológica de oxigênio (DBO). Os tratamentos preliminar e primário constituem a

1
depuração mínima exigível para que a água tratada possa ser inocuamente despejada no
meio.

Figura 2. Estação de Tratamento de Efluente - ETE.

Preserv Consultoria Ambiental

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 27/05/2018 23:13:51 Num. 11963779 - Pág. 6
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Número do documento: 18052723135180400000011418051
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Relatório de Monitoramento Ambiental
INDAMA
Figura 3. Área destinada a receber o efluente tratado.

Preserv Consultoria Ambiental

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Número do documento: 18052723135180400000011418051
Figura 4. Croqui da ETE.

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Número do documento: 18052723135180400000011418051
Relatório de Ensaio 587/2017.0.A
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Data de Publicação: 27/03/2017 10:03

Identificação Cliente
Cliente: L. DUARTE NUNES – EPP CNPJ/CPF: 02.395.478/0001-93

Contato: RAFAEL PINTO Telefone: (98) 3274-1145 / 1237

Endereço: R. ITATUABA Nº10 Ponto de referência: FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS (INDAMA) - IGUAÍBA - Maranhão - Brazil

Nº Amostra: 587-1/2017.0 - ETE- SAÍDA


Tipo de Amostra: Efluente Industrial

Data Coleta: 15/03/2017 15:55 Data Recebimento: 15/03/2017 17:10

Tipo de Amostragem: Simples Condições Ambientais: Dia Nublado

Resultados Analíticos

Laboratório Físico-Químico
Ensaio Resultado 430 Art. 21 LQ Referência Data Análise

Redução de 60%
Demanda Bioquímica de Oxigênio 115,50 mg/L ou Máx. 120,0 2,00 SMEWW 5210 B 22ª edição 16/03/2017
mg/L

SMEWW 4500 H+ B 22ª


pH 6,69 5,0 a 9,0 - 16/03/2017
edição

SMEWW 4500-Cl- B 22ª


Cloretos 219,60 mg/L - 10,00 17/03/2017
edição

Temperatura 29,30 °C Máx. 40,0 °C - SMEWW 2550 B 22ª edição 16/03/2017

Turbidez 220,00 NTU - 0,20 SMEWW 2130 B 22ª edição 16/03/2017

Óleos e Graxas Totais 88,40 Máx. 100,0 mg/L 9,00 SMEWW 5220 22ª edição 27/03/2017

SMEWW 4500-0 B/C 22ª


Oxigênio Dissolvido 4,00 mg/L - 4,00 16/03/2017
edição

Especificações
430 Art. 21: Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Interpretações
A presente amostra ATENDE aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Notas
Legenda

LQ: Limite de Quantificação


PI: Presença de Interferentes
SMEWW: Standard Methods for the Examination of Water and Wastewaters, 22ª edição
ASTM: American Society for Testing and Materials
ABNT NBR: Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPA: Environmental Protection Agency

Incerteza: A estimativa de incerteza de medição é conhecida e encaminhada, se solicitada.

Atenção: Os resultados destas análises têm significação restrita e se aplicam tão somente à amostra ensaiada.

As opiniões e interpretações expressas acima não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Informações de Coleta:

Procedimentos de amostragem baseados no método 1060 do Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater – 22nd Edition e CNT POP 029 – Manual de Coleta para Análises
Físico-Químicas e Microbiológicas.

É proibida a reprodução parcial deste Relatório de Ensaio.

Natanael Eudes Aragão Natanael Eudes Aragão


Responsável Técnico
Signatário(a) Autorizado(a)
CRQ-MA: 11200552

Chave de Validação: 850f2209984c47a59585118be44dc8a6

Laboratório de Bioprodutos Ltda. - CNPJ 12.655.020/0001-80


FORM 011 Rev. 005 de 11/2016 Av. Alcino Bílio, nº 17 - Cohab Anil III - CEP: 65.050-050 - São Luiz - MA Pag.1/2
(98) 3244-3416 | atendimento@cernitas.com.br | www.cernitas.com.br

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 27/05/2018 23:13:52 Num. 11963781 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18052723135193800000011418053
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Relatório de Ensaio 587/2017.0
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Data de Publicação: 27/03/2017 10:03

Identificação Cliente
Cliente: L. DUARTE NUNES – EPP CNPJ/CPF: 02.395.478/0001-93

Contato: RAFAEL PINTO Telefone: (98) 3274-1145 / 1237

Endereço: R. ITATUABA Nº10 Ponto de referência: FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS (INDAMA) - IGUAÍBA - Maranhão - Brazil

Nº Amostra: 587-1/2017.0 - ETE- SAÍDA


Tipo de Amostra: Efluente Industrial

Data Coleta: 15/03/2017 15:55 Data Recebimento: 15/03/2017 17:10

Tipo de Amostragem: Simples Condições Ambientais: Dia Nublado

Resultados Analíticos

Laboratório Físico-Químico
Ensaio Resultado 430 Art. 21 LQ Referência Data Análise

Cor Verdadeira >250,00 Pt/Co - 2,5 SMEWW 2120 B 22ª edição 16/03/2017

Fósforo Total 2,95 mg/L - 0,1 SMEWW 4500-P C 22ª edição 16/03/2017

SMEWW 4500-NO3 B 22ª


Nitrato 0,44 mg/L - 0,1 16/03/2017
edição

SMEWW - 4500 NH3 - F 22ª


Nitrogênio Amoniacal 0,76 mg/L Máx. 20,0 mg/L 0,1 16/03/2017
edição

Laboratório Microbiológico
Ensaio Resultado 430 Art. 21 LQ Referência Data Análise

Coliformes Termotolerantes 1.986,30 NMP/100 mL - 1,00 SMEWW 9223 B 22ª edição 17/03/2017

Especificações
430 Art. 21: Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Interpretações
A presente amostra ATENDE aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme Resolução CONAMA N°430, de 13 de Maio de 2011 - Artigo 21.

Notas
Legenda

LQ: Limite de Quantificação


PI: Presença de Interferentes
SMEWW: Standard Methods for the Examination of Water and Wastewaters, 22ª edição
ASTM: American Society for Testing and Materials
ABNT NBR: Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPA: Environmental Protection Agency

NMP/100 mL: Número mais Provável em Cem Mililitros


Pt/Co: Escala Platina-Cobalto

Incerteza: A estimativa de incerteza de medição é conhecida e encaminhada, se solicitada.

Atenção: Os resultados destas análises têm significação restrita e se aplicam tão somente à amostra ensaiada.

As opiniões e interpretações expressas acima não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Informações de Coleta:

Procedimentos de amostragem baseados no método 1060 do Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater – 22nd Edition e CNT POP 029 – Manual de Coleta para Análises
Físico-Químicas e Microbiológicas.

É proibida a reprodução parcial deste Relatório de Ensaio.

Natanael Eudes Aragão Natanael Eudes Aragão


Responsável Técnico
Signatário(a) Autorizado(a)
CRQ-MA: 11200552

Chave de Validação: 850f2209984c47a59585118be44dc8a6

Laboratório de Bioprodutos Ltda. - CNPJ 12.655.020/0001-80


FORM 011 Rev. 005 de 11/2016 Av. Alcino Bílio, nº 17 - Cohab Anil III - CEP: 65.050-050 - São Luiz - MA Pag.1/2
(98) 3244-3416 | atendimento@cernitas.com.br | www.cernitas.com.br

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Preserv Consultoria Ambiental

PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS


INDAMA

São Luís – MA
2017

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Relatório de Manutenção de Equipamentos
INDAMA
1. APRESENTAÇÃO

A PRESERV AMBIENTAL EPP, ,empresa devidamente cadastrada no


"Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental" criado
pela Lei número 6.938, de 31.08.81, sob o nº 320266, apresenta à Secretaria de Estado
de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - SEMA, o Relatório de
Manutenção de Equipamentos de controle de emissões atmosféricas, relativos à operação
de uma unidade de processamento de subprodutos animais, buscando atender as
condicionantes propostas na Licença de Operação de n° 308/2013.

Preserv Consultoria Ambiental LTDA

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Relatório de Manutenção de Equipamentos
INDAMA

Sumário

1. APRESENTAÇÃO................................................................................................... 2

2. INFORMAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 4

2.1. Identificação do Empreendedor ......................................................................... 4

2.2. Identificação da Consultoria .............................................................................. 4

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo.............................................................. 4

3. OBJETIVO ............................................................................................................... 5

4. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 5

5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE.............................................................................. 5

5.1. Fluxograma ........................................................................................................ 6

5.2. Recepção e Trituração........................................................................................ 7

5.3. Cozimento.......................................................................................................... 7

5.4. Centrifugação..................................................................................................... 8

5.5. Esterilização e Moagem..................................................................................... 9

6. PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS......................................... 10

6.1. Caldeira de BPF ............................................................................................... 10

6.1.1. Plano de Manutenção................................................................................ 12

6.2. Lavador de Gases............................................................................................. 13

6.2.1. Plano de Manutenção................................................................................ 14

6.3. Termo de Comprovação de Instalação............................................................. 15

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 17

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Relatório de Manutenção de Equipamentos
INDAMA
2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Identificação do Empreendedor

Razão Social L. Duarte Nunes - EPP


Nome Fantasia INDAMA
R. Itatuaba Setor Bom Ares, n° 10, Iguaíba, Paço Do Lumiar -
Endereço
MA

CPF 02.395.478/0001-93

2.2. Identificação da Consultoria

Razão Social Preserv ambiental Ltda - EPP

Endereço Rua 04, casa 36, Cohatrac III, CEP: 65054-540. São Luís -
MA
CNPJ 10.880.883/0001-25
Representante Legal Pollyanna Silva Câmara Araújo
E-mail preserv@preservconsultoria.com.br

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo

Gustavo Gurgel Moreira


CPF 046.498.523-40
Formação
Engenheiro Agrônomo
Profissional
Registro no
CREA–MA - Nº 11257 - D
Conselho de Classe
Rua Aririzal; Cond D’Italy II; Bl 09 Ap 202. Cohama. São
Endereço
Luís - MA

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3. OBJETIVO

Em atendimento à condicionante de nº 4, da licença de operação vigente, de


nº 308/2013, o objetivo do presente documento é apresentar o Plano de Manutenção dos
Equipamentos de Controle de Emissões. Nele serão descritos o processo industrial e os
equipamentos responsáveis pelas emissões atmosféricas, sendo apresentado o plano de
manutenção dos mesmos.

4. INTRODUÇÃO

As atividades industriais de processamento de resíduos frigoríficos geram


emissões atmosféricas de diferentes características e quantidades, que precisam ser
gerenciados adequadamente para não causar impactos ambientais e danos à saúde do
homem.

O licenciamento ambiental passou a exigir medidas de adequação das


empresas, de modo a manter a qualidade do ar da região de influência das mesmas dentro
dos limites padrões. Neste contexto, o Conselho Nacional Do Meio Ambiente –
CONAMA, através da Resolução de N.º 003 de 28 de junho de 1990, estabelece os
padrões de qualidade do ar e as concentrações de poluentes atmosféricos que,
ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como
ocasionar danos à flora e à fauna e aos materiais. Desta forma, é necessário que as
empresas com atividades que geram emissões sigam um plano de manutenção dos
equipamentos emissores, sendo este o objetivo do presente documento.

5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento de


subprodutos de origem animal, recebendo e beneficiando resíduos de frigoríficos como
ossos, sangue e sebo. O processo está descrito a seguir:

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5.1.Fluxograma

TRITURAÇÃO

Energia
COZIMENTO
Caldeira

Sebo

CENTRÍFUGA

Material Sólido

ESTERELIZAÇÃO

MOAGEM

ENSACAMENTO

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Relatório de Manutenção de Equipamentos
INDAMA
5.2. Recepção e Trituração

Os resíduos chegam à unidade em caminhões e são levados diretamente para


a trituração do material. Em seguida, procede-se à moagem e trituração de uma mistura
dos materiais - ossos e outras partes - gerando-se uma massa que segue por rosca
transportadora para os equipamentos de cozimento.

Figura 1. Triturador

5.3. Cozimento

O material recém-triturado é recebido em 2 digestores. Os digestores


carregados são aquecidos por meio de camisas de vapor, com aquecimento indireto do
material. A maior parte da umidade contida na matéria-prima é evaporada. Terminado o
cozimento, o equipamento é aberto e seu conteúdo é descarregado em um tanque
percolador, onde o sebo separa-se dos sólidos por percolação.

Neste local também ocorre o processamento do sangue, onde o mesmo é


processado separadamente em outros dois digestores, que dispõe de peneiras, até a
obtenção da farinha de sangue, já no ponto de ser ensacado.

A princípio, os digestores são abastecidos por uma caldeira de biomassa,


utilizando lenha como fonte calorífica. Entretanto, o empreendedor passará a usar uma
caldeira de BPF que, atualmente, encontra-se em reforma.

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Figura 2. Digestores.

Figura 3. Caldeia de BPF (À esqueda) e Caldeira de Biomassa (À direita).

5.4. Centrifugação

Após a percolação, o material é centrifugado (filtrado), sendo o sebo enviado


a um tanque decantador, para estocagem e eventual separação final de fase aquosa
presente. O material sólido, retirado do sebo nesta operação, é juntado aos sólidos da
percolação. O sebo é armazenado em 6 tanques com capacidade estática total de 80
toneladas.

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Figura 4. Tanques de armazenamento de sebo.

5.5. Esterilização e Moagem

O material sólido centrifugado é transferido para um esterilizador à pressão


para, em seguida, ser submetido ao processo de moagem e peneiramento, para acerto de
granulometria da farinha. Passando pelo peneiramento, a farinha de osso é ensacada e
destinada ao estoque.

Figura 5. Área de Moagem.

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Figura 6. Farinha Estocada.

6. PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Nas graxarias, em geral, poluentes atmosféricos são gerados pela queima de


combustíveis nas caldeiras que produzem vapor para seus processos produtivos. No
entanto, um dos principais aspectos ambientais das graxarias, normalmente, é a emissão
de substâncias odoríferas no manuseio e eventual armazenagem das matérias-primas.
Desta forma, o sistema de exaustão (Chaminé) da caldeira de BPF e o Lavador de Gases
serão o foco do plano de manutenção.

6.1. Caldeira de BPF

Conforme Norma Regulamentadora 13, caldeiras a vapor são equipamentos


destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando
qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares
utilizados em unidades de processo.

A Caldeira a ser operada no empreendimento será do tipo flamotubular, de


construção horizontal, utilizando óleo de baixo ponto de fluidez (BPF) como fonte de
energia. O seu funcionamento consiste na inserção de água em estado líquido no
reservatório da caldeira que, por sua vez, encontra-se em contato com o calor gerado pela

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queima do combustível. Conforme a temperatura da água aumenta dá-se início o processo
de evaporação, onde a água em estado líquido dá origem ao vapor d’água. O vapor por
sua vez é direcionado por meio de tubulações até o local onde localizam-se os digestores.

Segundo a NR, a caldeira do empreendimento classifica-se categoria “B” que,


por sua vez, são todas aquelas que apresentam pressão de operação entre 19,98 kgf/cm² e
5,99 kgf/cm². A Tabela 1 a seguir contem as informações de fábrica da caldeira:

Tabela 1. Informações de fábrica da caldeira a óleo.

Discriminação Valor
Fabricante Caldeiras Eonia
Ano de Fabricação 1977
Produção Normal de Vapor 6.000 Kg/h
Pressão Máxima em Vapor 15,8 atm ou 16,32 Kgf/cm²
Pressão Hidráulica 25 atm

O foco do presente estudo está no processo de tiragem dos gases da


combustão para a atmosfera. A tiragem é o fluxo de gases ou ar através de chaminé da
caldeira, provocado por diferenças de pressão ou da densidade. A tiragem da caldeira em
questão é do tipo forçada, realizada com o auxílio de um exaustor insuflando ar na câmara
de combustão, direcionando-os para a chaminé.

A chaminé da caldeira caracteriza-se como o principal equipamento de


controle de emissões. O mesmo localiza-se no lado externo do galpão e dispõe de
aproximadamente 8 metros de altura e um sistema cata-fuligem que auxilia na retenção
de particulados. Entretanto, salienta-se que a caldeira e, consequentemente, a chaminé
ainda não estão em funcionamento, portanto, não foi possível mensurar a sua eficiência
no controle de particulados.

O sistema de cata-fuligem é um equipamento baseado no princípio de câmera


gravitacional, capaz de reter material particulado, constituído por fuligem resultante da
queima de combustíveis.

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Tabela 2. Exaustor da caldeira.

Tabela 3. Chaminé com cata-fuligem.

6.1.1. Plano de Manutenção

Para o plano de manutenção, leva-se em consideração não só a chaminé, mas


também o sistema como um todo. Com base na NR 13, recomenda-se as seguintes
atividades de manutenção dos equipamentos:

 Todos os instrumentos e controles que interfiram com a segurança da caldeira


(Válvulas, tubulações, manômetros) deverão ser calibrados periodicamente e
serem adequadamente mantidos.

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 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de um
operador de caldeira;
 Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem respeitar ao respectivo código
de projeto de construção e às prescrições do fabricante. Quando não for conhecido
o código de projeto de construção, deve ser respeitada a concepção original da
caldeira, com procedimento de controle do maior rigor prescrito nos códigos
pertinentes;
 Fazer monitoramento periódico das emissões atmosféricas, verificando a
eficiência do sistema de cata-fuligem da chaminé.
 Proceder a instalação de outras ferramentas que potencializam a redução das
emissões atmosféricas, como filtros de manga e ciclones.

6.2. Lavador de Gases

Outra emissão atmosférica relevante, durante o processo industrial, diz


respeito a liberação de gases odoríferos. O manuseio e eventual armazenagem da matéria-
prima, o próprio processo de cozimento ou digestão do material é uma fonte significativa
de substâncias responsáveis por odor, necessitando de alguma medida atenuante. Para
tanto, o empreendedor planeja a instalação de um sistema de lavagem de gases.

O lavador de gases é um equipamento utilizado no controle de poluição do ar,


cujo objetivo é a remoção do material particulado de um fluxo de gás, pela colisão destas
partículas com gotas de um meio de lavagem (geralmente água). Com a colisão das gotas
com as partículas, estas, rompendo a tensão superficial da gota, atravessam sua superfície,
ficando assim retidas. As partículas umidificadas, pelo aumento de sua massa e pela
tendência a aglutinar, podem ser removidas por meios mecânicos simples (eliminador de
gotas).

O Lavador de gases ainda se encontra em fase de planejamento, com o um


pré-projeto já elaborado, visando atenuar as emissões atmosféricas nos digestores.

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Figura 7. Parte do Projeto de Instalação de um lavador de gases.

6.2.1. Plano de Manutenção

Este equipamento deverá receber manutenção periódica (o período pode


variar entre semanal a mensal), sendo que, a determinação do intervalo será definido pelo
grau de utilização do equipamento. A manutenção deverá compreender:

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1º - Remoção dos elementos para a sua limpeza;

2º - Limpeza geral da bacia do lavador inclusive esgotando toda a água e resíduos;

3º - Colocar nova carga de água adicionando detergente não espumante podendo

Antes de colocar o lavador de gases em funcionamento deverão ser


providenciadas todas as suas ligações elétricas, hidráulicas de alimentação e de drenagem
de água.

6.3.Termo de Comprovação de Instalação

Conforme solicitado pelo órgão competente, este item trata da ratificação da


instalação de equipamentos de controle de emissões. Os equipamentos em questão são:

I. A Caldeira de óleo BPF: Embora ainda não esteja em funcionamento, a caldeira


encontra-se instalada no local, em processo de reforma avançado. O equipamento
dispõe de um sistema de exaustão constituído por uma chaminé com cata-fuligem,
visando reduzir a emissão de partículas. Salienta-se ainda que o óleo BPF será
armazenado em um tanque, já instalado no local, com capacidade para 15 mil. Os
registros fotográficos abaixo comprovam a instalação destes equipamentos.

Figura 8. Caldeira BPF em reforma.

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Figura 9. Chaminé com cata-fuligem.

Figura 10. Futuro tanque de armazenamento de óleo BPF.

II. O Lavador de Gases: No presente momento, o lavador de gás ainda se encontra em


etapa de planejamento. O empreendedor não dispõe do memorial descritivo do
projeto, mas o mesmo está sendo providenciado e, se solicitado, estará a disposição
dos órgãos responsáveis.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O plano de manutenção de equipamentos é um importante aliado para que as


empresas gerenciem e mantenham de forma adequada os seus equipamentos geradores de
emissões atmosféricas.

A partir do presente relatório, notou-se que a indústria busca realizar ações


atenuantes, como por exemplo, a instalação de um cata-fuligem na chaminé e a futura
instalação de um lavador de gases nos digestos.

Contudo, o empreendedor está ciente da necessidade de monitoramento da


qualidade do ar para, assim, verificar a eficiência destas medidas mitigadoras. Além disto,
o mesmo está ciente das recomendações que podem minimizar ainda mais os impactos
negativos da atividade.

São Luís, 22 de Março de 2017

____________________________________________
Responsável técnico

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PLANO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL


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2017

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1. APRESENTAÇÃO

A PRESERV CONSULTORIA AMBIENTAL Ltda.,empresa


devidamente cadastrada no "Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental" criado pela Lei número 6.938, de 31.08.81, sob o nº 320266,
apresenta à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do
Maranhão - SEMA, o Plano de Monitoramento Ambiental, relativos à operação de
uma unidade de processamento de subprodutos animais, atendendo as exigências das
condicionantes propostas na Licença de Operação do empreendimento, de n° 308/2013.

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Sumário

1. APRESENTAÇÃO................................................................................................... 2

2. INFORMAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 5

2.1. Identificação do Empreendedor............................................................................ 5

2.2. Identificação da Consultoria................................................................................. 5

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo ................................................................. 5

3. OBJETIVO ............................................................................................................... 6

4. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 6

5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE.............................................................................. 7

5.1. Fluxograma............................................................................................................ 7

5.2. Recepção e Trituração ......................................................................................... 8

5.3. Cozimento.............................................................................................................. 8

5.4. Centrifugação...................................................................................................... 10

5.5. Esterilização e Moagem....................................................................................... 10

6. IMPACTOS AMBIENTAIS .................................................................................. 12

6.1. Efluentes Líquidos............................................................................................ 12

6.1.1. Estação de Tratamento de Efluentes – ETE ................................................ 13

6.1.2. Plano de Monitoramento .............................................................................. 16

6.1.3. Medidas Mitigadoras e Recomendações ...................................................... 16

6.2. Emissões Atmosféricas........................................................................................ 17

6.2.1. Equipamentos Emissores.............................................................................. 18

6.2.2. Plano de Monitoramento .............................................................................. 19

6.2.3. Medidas Mitigadoras e Recomendações ...................................................... 21

6.3. Resíduos Sólidos ................................................................................................. 22

6.3.1. Medidas Mitigadoras e Recomendações ...................................................... 22

7. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL .................................................... 22

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7.1. Objetivo ............................................................................................................... 22

7.2. Área de Atuação .................................................................................................. 23

7.3. Metodologia e Execução ..................................................................................... 23

7.4. Cronograma ......................................................................................................... 24

8. PLANO DE CONTROLE DE QUALIDADE ....................................................... 24

8.1. Obtenção da Matéria-Prima................................................................................. 24

8.2. Processamento ..................................................................................................... 25

8.3. Embalagem e Rotulagem..................................................................................... 25

8.5. Comercialização .................................................................................................. 26

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 27

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2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Identificação do Empreendedor

Razão Social L. Duarte Nunes - Epp


Nome Fantasia INDAMA
R. Itatuaba Setor Bom Ares, n° 10, Iguaíba, Paço Do Lumiar -
Endereço
MA

CPF 02.395.478/0001-93

2.2. Identificação da Consultoria

Razão Social Preserv ambiental Ltda - EPP


Endereço Rua 04, casa 36, Cohatrac III, CEP: 65054-540. São Luís - MA

CNPJ 10.880.883/0001-25
Representante Legal Pollyanna Silva Câmara Araújo
E-mail preserv@preservconsultoria.com.br

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo

Denominação Gustavo Gurgel Moreira


CPF 046.498.523-40
Formação
Engenheiro Agrônomo
Profissional
Registro no
CREA–MA - Nº 11257 - D
Conselho de Classe
Rua Aririzal; Cond D’Italy II; Bl 09 Ap 202. Cohama. São Luís
Endereço
- MA

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3. OBJETIVO

Em atendimento à condicionante de nº 3 e 4, da licença de operação vigente,


de nº 308/2013, o objetivo do presente documento é apresentar o Plano de
Monitoramento Ambiental da empresa INDAMA, cujo atividade principal é o
processamento de subprodutos de origem animal. No plano serão descritos, de forma
sucinta, o processo industrial, os eventuais impactos e os planos de monitoramento.

4. INTRODUÇÃO

As atividades industriais de processamento de resíduos frigoríficos geram


impacto de diferentes características e quantidades, que precisam ser gerenciados
adequadamente para não causar impactos ambientais e danos à saúde do homem. Desta
forma, diante do diagnóstico dos impactos ambientais da operação do presente
empreendimento, foram identificados impactos, de âmbito físico, sujeitos a
monitoramento. Estes impactos foram:

 A emissão de gases e particulados resultantes do processo de queima de


combustível na caldeira e de gases odoríferos gerados no processo de cozimento da
matéria prima nos digestores;
 A geração de efluentes hídricos resultantes da limpeza de veículos, pisos e
equipamentos;
 Geração de eventuais Resíduos Sólidos durante o processo industrial.

Neste contexto, o presente plano de monitoramento fundamentou-se nas


resoluções do Conselho Nacional Do Meio Ambiente – CONAMA de N.º 003 de 28 de
junho de 1990, que estabelece os padrões de qualidade do ar e as concentrações de
poluentes atmosféricos, a de Nº 382/2006, que estabelece os limites máximos de
emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas, a de Nº 430 de 13 de Maio de
2011, que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes,
complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005 e a Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), lei nº12.305/2010 que regulamenta as ações
estratégicas necessárias para a prevenção, redução ou eliminação da geração de
resíduos.

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5. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento de


subprodutos de origem animal, recebendo e beneficiando resíduos de frigoríficos como
ossos, sangue e sebo. O processo está descrito a seguir:

5.1. Fluxograma

TRITURAÇÃO

Energia
COZIMENTO
Caldeira

Sebo

CENTRÍFUGA

Material Sólido

ESTERELIZAÇÃO

MOAGEM

ENSACAMENTO

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5.2. Recepção e Trituração

Os resíduos chegam à unidade em caminhões e são levados diretamente para


a trituração do material. Em seguida, procede-se à moagem e trituração de uma mistura
dos materiais - ossos e outras partes - gerando-se uma massa que segue por rosca
transportadora para os equipamentos de cozimento.

Figura 1. Triturador

5.3. Cozimento

O material recém-triturado é recebido em 2 digestores. Os digestores


carregados são aquecidos por meio de camisas de vapor, com aquecimento indireto do
material. A maior parte da umidade contida na matéria-prima é evaporada. Terminado o
cozimento, o equipamento é aberto e seu conteúdo é descarregado em um tanque
percolador, onde o sebo separa-se dos sólidos por percolação.

Neste local também ocorre o processamento do sangue, onde o mesmo é


processado separadamente em outros dois digestores, que dispõe de peneiras, até a
obtenção da farinha de sangue, já no ponto de ser ensacado.

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A princípio, os digestores são abastecidos por uma caldeira de biomassa,
utilizando lenha como fonte calorífica. Entretanto, o empreendedor passará a usar uma
caldeira de BPF que, atualmente, encontra-se em reforma.

Figura 2. Digestores.

Figura 3. Caldeia de BPF (À esqueda) e Caldeira de Biomassa (À direita).

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5.4. Centrifugação

Após a percolação, o material é centrifugado (filtrado), sendo o sebo


enviado a um tanque decantador, para estocagem e eventual separação final de fase
aquosa presente. O material sólido, retirado do sebo nesta operação, é juntado aos
sólidos da percolação. O sebo é armazenado em 6 tanques com capacidade estática total
de 80 toneladas.

Figura 4. Tanques de armazenamento de sebo.

5.5. Esterilização e Moagem

O material sólido centrifugado é transferido para um esterilizador à pressão


para, em seguida, ser submetido ao processo de moagem e peneiramento, para acerto de
granulometria da farinha. Passando pelo peneiramento, a farinha de osso é ensacada e
destinada ao estoque.

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Figura 5. Área de Moagem.

Figura 6. Farinha Estocada.

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6. IMPACTOS AMBIENTAIS

Os principais aspectos e impactos ambientais da indústria de carne e


derivados, bem como das graxarias, estão ligados à geração de efluentes líquidos com alta
carga poluidora, principalmente orgânica e a um alto consumo de energia. Além disto,
particularmente nas graxarias, a emissões atmosféricas provenientes da queima de
combustível na caldeira e o odor são aspectos bastantes sensíveis e estão intrínseco em suas
operações.

6.1. Efluentes Líquidos

Em graxarias, assim como em vários tipos de indústria, o alto consumo de


água pode acarretar volumes significativos de efluentes. Estes efluentes caracterizam-se
principalmente por:

− Alta carga orgânica;


− Alto conteúdo de gordura;
− Flutuações de pH em função do uso de agentes de limpeza ácidos e
básicos;
− Altos conteúdos de nitrogênio e fósforo;
− Flutuações de temperatura (uso de água quente e fria)

Desta forma, os despejos de graxarias possuem altos valores de DBO5


(demanda bioquímica de oxigênio) e DQO (demanda química de oxigênio) –
parâmetros utilizados para quantificar carga poluidora orgânica nos efluentes -, sólidos
em suspensão, graxas e material flotável. Fragmentos de carne, de gorduras, de vísceras
e de tecidos orgânicos diversos normalmente podem ser encontrados nos efluentes.
Portanto, juntamente com sangue, há material altamente putrescível nestes efluentes,
que entram em decomposição poucas horas depois de sua geração, tanto mais quanto
mais alta for a temperatura ambiente.

Os efluentes das graxarias são gerados durante as operações de lavagem de


caminhões / veículos, de pisos e equipamentos, de eventuais derramamentos durante a
descarga de digestores, de lançamento das águas dos condensadores, de separação da
fase aquosa do sebo (da decantação do sebo), de drenagem de soluções aquosas e de

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drenagem de águas pluviais de pátios abertos onde haja estocagem de matérias-primas.
Estes despejos apresentam elevadas concentrações de matéria orgânica, óleos e graxas e
sólidos em geral.

No empreendimento, os efluentes hídricos são drenados para uma Estação


de Tratamento de Efluentes - ETE, onde o material é filtrado e o líquido resultante é
destinado para irrigação de fruteiras no local. As especificações e funcionamento da
ETE estão descritos no item seguinte.

Pelo exposto, faz-se necessário o monitoramento destes efluentes para


quantificar os resíduos presentes antes e depois da ETE verificando, assim, a sua
eficiência e se a mesma atende os parâmetros estabelecidos pela Resolução CONAMA
Nº 430/2011.

6.1.1. Estação de Tratamento de Efluentes – ETE

Para minimizarem os impactos ambientais de seus efluentes líquidos


industriais e atenderem às legislações ambientais locais, as graxarias devem fazer o
tratamento destes efluentes. A INDAMA dispõe de uma ETE simples, em alvenaria
com sistema de tratamento primário para remoção de sólidos grosseiros, suspensos
sedimentáveis e flotáveis, principalmente por ação física.

O Sistema propõe um tratamento físico, sendo composto de 6 tanques, em


que 5 deles contém barreiras que removem a matéria orgânica e inorgânica em
suspensão coloidal e reduzem ou eliminam a presença de microrganismos por meio de
processos de filtração.

O efluente é drenado para o primeiro tanque, que dispõe de pedra bruta, que
funciona como uma barreira física e remove a matéria orgânica bruta e sólidos
grosseiros. Este mesmo princípio é utilizado nos dois tanques seguintes, com uma
barreira de matacão.

No 4º tanque, ocorre a presença de uma barreira de pedra brita 1 e carvão. O


carvão é uma substância adsorvente muito utilizada para tratamento de efluentes. Possui
uma elevada área superficial porosa, com a grande vantagem de possibilidade de poder

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se regenerar, ou seja, é possível descontaminar o carvão e adquirir novamente seu poder
de adsorção. Além de remover as substâncias que produzem gosto, odor e matéria
orgânica dissolvida, remove também cor (característica física, devida à existência de
matéria dissolvida) e fenóis. Salienta-se que nessa etapa é adicionado uma pequena
quantidade de cloro com função desinfetante, melhorando a cor e odor da água.

No 5º tanque, o efluente passa por uma última barreira de pedra brita 1 para
realizar uma última filtragem do efluente. O 6º tanque armazena o efluente tratado,
sendo o mesmo destinado, por tubulação subterrânea, para irrigação localizada de
fruteiras plantadas na entrada do empreendimento.

Figura 7. Estação de Tratamento de Efluente - ETE.

Em síntese, na referida ETE aplicam-se barreiras físicas sequenciais,


proporcionando processos físicos simples, tais como a sedimentação e a flotação
(remoção de sólidos suspensos ou de substâncias emulsionadas que se separam da água
quer devido ao seu baixo peso específico, quer por flutuação provocada por corrente
gasosa ou, por eletrólise da água), para reduzir a taxa de sólidos e m suspensão (TSS)
que escaparam aos filtros do tratamento preliminar e também o nível de demanda
biológica de oxigênio (DBO). Os tratamentos preliminar e primário constituem a
depuração mínima exigível para que a água tratada possa ser inocuamente despejada no
meio.

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Figura 8. Croqui da ETE.

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6.1.2. Plano de Monitoramento

Conforme citado anteriormente, os efluentes hídricos do empreendimento


passam por uma ETE e depois são destinados para irrigação, não sendo lançados
diretamente para corpos hídricos. Entretanto, para o plano de monitoramento, serão
adotados as condições e padrões de lançamentos propostos pelo Art.16 da Resolução
CONAMA Nº 430/2011. Na tabela a seguir estão discriminados os parâmetros que
farão parte do monitoramento e seus respectivos valores limítrofes.

Parâmetro Valor
pH 5a9
Temperatura Inferior a 40ºC
Materiais sedimentáveis 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Inmhoff
Óleos minerais Até 20 mg/L
Óleos Vegetais e gorduras animais Até 50 mg/L
Materiais flutuantes Ausente
DBO Remoção mínima de 60%
Nitrogênio Amoniacal Total 20,0 mg/L N

Para avaliar a eficiência da ETE é necessário monitorar variáveis


diagnósticas em dois pontos: na entrada do efluente bruto e na saída do efluente tratado.
O monitoramento deverá realizado semestralmente e os relatórios de monitoramento
apresentados ao órgão ambiental responsável. A metodologia de análise fica a cargo da
empresa responsável pelo monitoramento.

6.1.3. Medidas Mitigadoras e Recomendações

As medidas mitigadoras são ações e processos utilizados para minimizar e,


até mesmo, eliminar os impactos negativos decorrentes das atividades realizadas no
empreendimento. A produção de efluentes hídricos é um impacto intrínseco à atividade
industrial das graxarias, sendo um impacto continuo durante sua operação. Desta forma,
algumas medidas atenuantes são recomendadas no intuito de reduzir a carga orgânica
destes efluentes, tais como:

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 Evitar que a carga orgânica dos efluentes aumente pelo aporte de material
orgânico (sangue, aparas de carne e de gordura, restos de misturas ou de emulsões,
tecidos animais diversos, etc.). Isto implica em capturar, o quanto possível, os materiais
ou resíduos antes que entrem nos drenos e canaletas de águas residuais.
 Fazer a limpeza prévia a seco, removendo os materiais sólidos de
eventuais áreas de estoque de matérias-primas, materiais que caem nos pisos e
superfícies de instalações e equipamentos das áreas de processamento, bem como do
interior dos equipamentos, da forma mais rigorosa possível, antes de qualquer lavagem
com água.
 Manter os drenos desobstruídos, garantindo que todo efluente seja
transferido para a ETE.

6.2. Emissões Atmosféricas

Nas graxarias, em geral, poluentes atmosféricos são gerados pela queima de


combustíveis nas caldeiras que produzem vapor para seus processos produtivos. Neste
caso, óxidos de enxofre e de nitrogênio e material particulado são os principais
poluentes a considerar, uma vez que a caldeira que será utilizada no empreendimento é
abastecida com óleo BPF.

No entanto, um dos principais aspectos ambientais das graxarias,


normalmente, é a emissão de substâncias odoríferas. Além do manuseio e eventual
armazenagem da matéria-prima, o próprio processo de cozimento ou digestão do
material é uma fonte significativa de substâncias responsáveis por odor. O aquecimento
da matéria-prima - em alguns processos, em temperaturas da ordem de 150º C,
proporciona a quebra de diversas moléculas e a formação de compostos com baixo
limite de percepção de odor, como gás sulfídrico, sulfetos de metila e dimetila,
mercaptanas, di- e tri-metilamina, dimetilpirazinas, butilamina, amônia, escatol e outros.

Desta forma, faz-se necessário o monitoramento das emissões atmosféricas,


tanto proveniente da queima de óleo BPF na caldeira quanto à emissão de substâncias
odoríferas no local e na área de influência do empreendimento.

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6.2.1. Equipamentos Emissores

A Caldeira, a ser operada no empreendimento, corresponde ao principal


equipamento emissor de poluentes do empreendimento. O mesmo será do tipo
flamotubular, de construção horizontal, utilizando óleo de baixo ponto de fluidez (BPF)
como fonte de energia. O seu funcionamento consiste na inserção de água em estado
líquido no reservatório da caldeira que, por sua vez, encontra-se em contato com o calor
gerado pela queima do combustível. Conforme a temperatura da água aumenta dá-se
início o processo de evaporação, onde a água em estado líquido dá origem ao vapor
d’água. O vapor por sua vez é direcionado por meio de tubulações até o local onde
localizam-se os digestores.

Segundo a NR, a caldeira do empreendimento classifica-se categoria “B”


que, por sua vez, são todas aquelas que apresentam pressão de operação entre 19,98
kgf/cm² e 5,99 kgf/cm². A Tabela a seguir contém as informações de fábrica da caldeira:

Discriminação Valor
Fabricante Caldeiras Eonia
Ano de Fabricação 1977
Produção Normal de Vapor 6.000 Kg/h
Pressão Máxima em Vapor 15,8 atm ou 16,32 Kgf/cm²
Pressão Hidráulica 25 atm

A chaminé da caldeira caracteriza-se como o principal equipamento de


controle de emissões. O mesmo localiza-se no lado externo do galpão e dispõe de
aproximadamente 8 metros de altura e um sistema cata-fuligem que auxilia na retenção
de particulados. Entretanto, salienta-se que a caldeira e, consequentemente, a chaminé
ainda não estão em funcionamento, portanto, não foi possível mensurar a sua eficiência
no controle de particulados.

O sistema de cata-fuligem é um equipamento baseado no princípio de


câmera gravitacional, capaz de reter material particulado, constituído por fuligem
resultante da queima de combustíveis.

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6.2.2. Plano de Monitoramento

 Monitoramento das Emissões Atmosféricas

A Caldeira a ser utilizada, conforme supracitado, utilizará como


combustível um óleo de baixo ponto de fluidez, derivado de petróleo. Desta forma, as
emissões geradas desta combustão são constituídas de materiais particulados, dióxido de
enxofre (SO2) e dióxido de nitrogênios (NO2), todos sujeitos a monitoramento, e são
avaliados conforme a capacidade nominal da caldeira. Esta capacidade refere-se
condição máxima de operação da unidade de geração de calor para o qual o
equipamento foi projetado, determinado em termos de potência térmica, com base no
Poder Calorífico Inferior-PCI, calculado a partir da multiplicação do PCI do
combustível pela quantidade máxima de combustível queimada por unidade de tempo

A CONAMA, por intermédio da Resolução nº382/2006, estabelece, dentre


outras coisas, os limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de
processos de geração de calor a partir da combustão externa de óleo combustível.
Portanto, para o monitoramento deve-se atender os seguintes parâmetros.

Potência térmica nominal


(MW) Material Particulado* NO2* SO2*

Menor que 10 300 1600 2700


Entre 10 e 70 250 1000 2700
Maior que 70 100 1000 1800
3
*Os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm , em base seca e 3%
de excesso de oxigênio.

O monitoramento deverá realizado semestralmente e os relatórios de


monitoramento apresentados ao órgão ambiental responsável. A metodologia de análise
fica a cargo da empresa responsável pelo monitoramento.

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 Monitoramento da Qualidade do ar

A Resolução CONAMA nº 3/1990 define os padrões de qualidade do ar


como as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a
saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à
fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral.

O monitoramento da qualidade do ar avalia de uma forma mais abrangente


os efeitos das emissões atmosféricas, a longo prazo, no ambiente dentro dos limites da
área de influência direta do empreendimento. Desta forma, com base no Art. 3º da
Resolução CONAMA nº 3/1990, são estabelecidos os seguintes Padrões de Qualidade
do Ar:

Emissão Padrão* CONAMA


Concentração média geométrica anual de até 80
microgramas por metro cúbico de ar.
Particulados Totais
em Suspensão Concentração média de 24 horas de até 240 microgramas
por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais
de uma vez por ano.
Concentração média aritmética anual de 60 microgramas
por metro cúbico de ar.

Fumaça
Concentração média de 24 horas, de até 150 microgramas
por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais
de uma vez por ano.
Concentração média aritmética anual de até 50
microgramas por metro cúbico de ar.

Partículas inaláveis
Concentração média de 24 horas de até 150 microgramas
por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais
de uma vez por ano.
Concentração média aritmética anual de até 80
Dióxido de Enxofre microgramas por metro cúbico de ar.

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Concentração média de 24 horas, de até 365 microgramas
por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais
de uma vez por ano
Concentração média aritmética anual de até 100
microgramas por metro cúbico de ar.

Dióxido de Nitrogênio
Concentração média de uma hora, de até 320
microgramas por metro cúbico de ar, que não deve ser
excedida mais de uma vez por ano
*Levou-se em consideração apenas os limites dos Padrões Primários de Qualidade do Ar que são as
concentrações de poluentes que, se ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população

O monitoramento deverá realizado anualmente e os relatórios de


monitoramento apresentados ao órgão ambiental responsável. Os métodos de
amostragem e análise dos poluentes atmosféricos devem seguir as Instruções
Normativas do artº4 da Resolução CONAMA nº 3/1990.

6.2.3. Medidas Mitigadoras e Recomendações

 Operar as caldeiras de forma otimizada, com a máxima eficiência de combustão


possível do sistema, minimizando a emissão de material particulado e gases
derivados de combustão incompleta;
 Adotar sistemas de adsorção de particulados na chaminé, como filtro de manga e
ciclones;
 Em relação aos odores, é de grande importância o total cuidado operacional para
evitar o carregamento excessivo dos digestores e/ou cozimento em excesso, seja por
temperaturas ou por tempos maiores do que os necessários.
 Recomenda-se que todas as matérias-primas devem ser acondicionadas em áreas
secas e cobertas, de preferência fechadas, em tanques, silos ou moegas e não no piso
ou no solo e pelo menor tempo possível; caso haja necessidade de estocagem por
tempos maiores, procurar utilizar algum meio de preservação dos materiais
 Salienta-se que o empreendedor já possui projeto de instalação de um lavador de
gases nos digestores, o que reduzirá as emissões de gases odoríferos para a
atmosfera.

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6.3. Resíduos Sólidos

Apesar de a maioria da matéria-prima utilizada no empreendimento ser


altamente putrescível, ela é processada rapidamente e com aproveitamento integral do
material. Portanto, os principais resíduos sólidos gerados no empreendimento são:

 Material residual proveniente da filtragem dos efluentes líquidos na estação de


tratamento de efluentes;
 Resíduos de manutenção: solventes e óleos lubrificantes usados e sucatas
metálicas, além embalagens, insumos e produtos danificados ou rejeitados e pallets,
das áreas de almoxarifado e expedição.

O programa de controle e monitoramento desde resíduos, com as respectivas


recomendações de medidas atenuantes deste impacto devem seguir Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS.

6.3.1. Medidas Mitigadoras e Recomendações

 Coletar e segregar ou separar todos os resíduos por tipos, isolados ou em grupos


compatíveis, evitando que se misturem (contaminem-se entre si) e que se juntem aos
efluentes líquidos; isto aumenta as possibilidades de seu aproveitamento (reuso ou
reciclagem), pode diminuir custos de sua destinação e a torna mais adequada;
 Materiais retidos na e os lodos gerados nas estações de tratamento dos efluentes
líquidos: coletá-los e acondicioná-los adequadamente. Algumas alternativas
observadas para estes resíduos são o seu uso como insumos na fabricação de
fertilizantes, de compostos orgânicos para adubos (a partir de compostagem) e
para a produção de biogás, via digestão anaeróbica.

7. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

7.1. Objetivo

Em geral, o objetivo do programa de comunicação é a criação de um canal


de comunicação contínuo entre o empreendedor e a sociedade, especialmente a
população afetada diretamente pelo empreendimento e os trabalhadores envolvidos nas

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obras, de forma a motivar e possibilitar sua participação ao longo da operação do
empreendimento.

Além disso, objetiva-se divulgar informações de forma clara sobre o


empreendimento, os impactos ambientais, as medidas mitigadoras e compensatórias e
os Programas Ambientais, através de mecanismos ágeis de comunicação para os
diferentes públicos-alvo.

7.2. Área de Atuação

A área de atuação do presente programa considerada está entre os


moradores e proprietários de terras da zona rural do entorno da empresa, em geral os
mais afetados pelo empreendimento, no município de Paço do Lumiar – MA.

7.3. Metodologia e Execução

 Implementação de um sistema de comunicação contínuo

Divulgação e informação sobre o empreendimento, garantindo às


comunidades afetadas/envolvidas o acesso às informações sobre o empreendimento, a
importância do empreendimento no contexto municipal, os principais impactos
ambientais e as ações e planos ambientais que serão implantados.

 Elaboração de material de comunicação

Elaborar material de comunicação para subsidiar as ações do programa,


através de Sites, folders, Ouvidoria, rádio.

 Criação de um núcleo de ouvidoria que atenderá ao público externo e interno

Garantir a participação dos diferentes segmentos envolvidos, receber


manifestações da população e acompanhar o encaminhamento das sugestões e/ou
reclamações, junto às áreas responsáveis e manter o reclamante informado.

 Estabelecer contatos com os moradores lindeiros

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Difusão de informações por meio de visitas aos residentes mais próximos da
faixa de domínio, de forma a evitar acidentes no entorno das obras e garantir a
possibilidade aos usuários dos caminhos existentes na área diretamente afetada de
continuar a desenvolver suas atividades e poder locomover-se na região de acordo com
seus costumes.

 Elaboração de Relatórios Periódicos

No âmbito do Plano, deverá ser produzido um Relatório de Andamento ao


fim de cada semestre, o qual incluirá a descrição de todas as realizações do Plano,
incluindo: materiais impressos elaborados; comprovantes de publicidade de reuniões,
eventos, palestras, campanhas e boletins informativos na mídia; registros do serviço de
atendimento a consultas e reclamações; e registros do canal interno de comunicação
entre empresa e funcionários.

7.4. Cronograma

Este Programa será aplicado durante todo a operação do empreendimento. A


INDAMA é o empreendedor e responsável pela execução das atividades de
Comunicação Social que fazem parte deste Programa.

8. PLANO DE CONTROLE DE QUALIDADE

O Plano de Controle de Qualidade trata-se de um sistema de ações que


visam para garantir a qualidade e uniformidade do produto final da indústria. No caso
do processamento de subprodutos animais, o plano fundamenta-se na Instrução
Normativa 34/2008 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.

8.1. Obtenção da Matéria-Prima

Os resíduos animais devem ser oriundos de estabelecimentos fornecedores


devidamente autorizados pelos órgãos oficiais competentes.

Os resíduos animais devem ser processados em, no máximo 24 (vinte e


quatro) horas a partir do abate. O tempo entre o abate e o início do processamento pode

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ser aumentado durante o transporte ou armazenamento quando for realizado em
temperatura de resfriamento.

Na recepção dos produtos, os resíduos animais devem estar acompanhados


de certificado sanitário, guia de trânsito ou de documento de transporte de resíduo
animal emitido pelo estabelecimento fornecedor.

8.2. Processamento

O fluxo do processo de produção deve ser ordenado e unidirecional,


dispondo de todos os equipamentos necessários à fabricação dos produtos específicos.

Devem ser tomadas medidas eficazes para evitar a contaminação do produto


acabado, por contato direto ou indireto, nas diversas fases do processamento.

Os resíduos animais devem ser esterilizados, podendo ser efetuada antes,


durante ou depois da fase de cocção.

Os equipamentos destinados à esterilização devem ser dotados de


instrumentos de medição com registro automático de temperatura, pressão e tempo,
instalados de forma a garantir total confiabilidade das mensurações efetuadas.

Todos os componentes mecânicos e elétricos do sistema devem passar por


manutenção periódica.

A Caldeira de BPF, que fornece energia ao processo de cocção, deve ser


operada por um técnico responsável e com experiência comprovada.

8.3. Embalagem e Rotulagem

O material utilizado na embalagem, rótulos e etiquetas de farinhas e


produtos gordurosos deve ser armazenado em condições higiênico-sanitárias adequadas,
em áreas destinadas para este fim.

O acondicionamento das farinhas deve ser feito em embalagens de primeiro


uso, secas e limpas, devendo ser fechadas de modo a garantir a sua inviolabilidade.

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A embalagem, rótulo ou etiqueta que identifica as farinhas e produtos
gordurosos de origem animal para uso na alimentação animal, além das informações
constantes da legislação vigente, deve conter as especificações:

Finalidade do produto com os seguintes dizeres: "USO EXCLUSIVO


PARA FABRICANTES DE PRODUTOS DESTINADOS À ALIMENTAÇÃO
ANIMAL", com o mesmo realce, visibilidade da denominação e com letras não
inferiores a 5 cm (cinco centímetros);

Quando se tratar de farinhas contendo proteínas de origem animal, exceto as


proteínas lácteas, deve incluir a seguinte frase em letras e cores diferenciadas e no
painel principal do rótulo ou etiqueta, em local visível: "ATENÇÃO - USO PROIBIDO
NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES", com letras não inferiores a 5 cm (cinco
centímetros).

As farinhas devem ser armazenadas a granel em silos adequados ou


ensacadas, mantidas sobre paletes e afastadas das paredes, em local fresco, sem
exposição à luz solar direta ou a correntes de ar.

Para produtos de origem animal, recomenda-se que tenha controle sobre a


umidade, devendo esta ser inferior a 8%. Umidade acima deste valor facilita a
contaminação bacteriana e acelera o processo de decomposição e de acidificação das
farinhas

8.5. Comercialização

A comercialização de farinhas e produtos gordurosos a granel somente será


permitida quando se destinarem exclusivamente a fábricas de rações, sendo proibido seu
fracionamento.

Deve ser efetuada a higienização completa dos caminhões e contêineres a


cada carga de produtos transportados.

Os produtos acabados devem ser expedidos somente após atingirem a


temperatura ambiente.

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Relatório de Monitoramento Ambiental
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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Plano de Controle e Monitoramento Ambiental constitui-se em um


elemento fundamental no gerenciamento ambiental durante a fase de operação de um
empreendimento uma vez que as intervenções dos projetos de Gestão Integrada de
Ativos Ambientais necessitam dos dados advindos do Monitoramento Ambiental.

Contudo, o empreendedor está ciente da necessidade da realização dos


monitoramentos ambiental e da apresentação dos relatórios com os resultados das
análises. A partir dos relatórios, será possível avaliar a eficiência das medidas
atenuantes sobre os impactos ambientais.

______________________________________
Responsável Técnico

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Relatório de Ensaio 586/2017.0.A
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Data de Publicação: 27/03/2017 10:01

Identificação Cliente
Cliente: L. DUARTE NUNES – EPP CNPJ/CPF: 02.395.478/0001-93

Contato: RAFAEL PINTO Telefone: (98) 3274-1145 / 1237

Endereço: R. ITATUABA Nº10 Ponto de referência: FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS (INDAMA) - IGUAÍBA - Maranhão - Brazil

Nº Amostra: 586-1/2017.0 - POÇO ARTESIANO


Tipo de Amostra: Água para Consumo Humano

Data Coleta: 15/03/2017 15:54 Data Recebimento: 15/03/2017 17:10

Tipo de Amostragem: Simples Condições Ambientais: Dia Nublado

Resultados Analíticos

Laboratório Físico-Químico
Ensaio Resultado Portaria N° 2.914 LQ Referência Data Análise

Demanda Bioquímica de Oxigênio < 1,00 mg/L - 2,00 SMEWW 5210 B 22ª edição 16/03/2017

Cor Aparente < 2,00 Pt/Co Máx. 15,0 mg/L 2,50 SMEWW 2120 B 22ª edição 27/03/2017

SMEWW 4500-Cl- B 22ª


Cloretos 23,40 mg/L Máx. 250,0 mg/L 10,00 16/03/2017
edição

SMEWW 4500 H+ B 22ª


pH 5,47 6,0 a 9,0 - 16/03/2017
edição

Turbidez 0,20 NTU Máx. 5,0 NTU 0,20 SMEWW 2130 B 22ª edição 16/03/2017

Temperatura 27,80 °C - - SMEWW 2550 B 22ª edição 16/03/2017

SMEWW 4500-0 B/C 22ª


Oxigênio Dissolvido < 4,00 mg/L - 4,00 16/03/2017
edição

Especificações
Portaria N° 2.914: Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

Interpretações
A presente amostra ATENDE aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

OBSERVAÇÃO: Como a fonte/tipo é poço in natura, considera-se aceitável o pH<6.

Notas
Legenda

LQ: Limite de Quantificação


PI: Presença de Interferentes
SMEWW: Standard Methods for the Examination of Water and Wastewaters, 22ª edição
ASTM: American Society for Testing and Materials
ABNT NBR: Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPA: Environmental Protection Agency

Pt/Co: Escala Platina-Cobalto

Incerteza: A estimativa de incerteza de medição é conhecida e encaminhada, se solicitada.

Atenção: Os resultados destas análises têm significação restrita e se aplicam tão somente à amostra ensaiada.

As opiniões e interpretações expressas acima não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Informações de Coleta:

Procedimentos de amostragem baseados no método 1060 do Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater – 22nd Edition e CNT POP 029 – Manual de Coleta para Análises
Físico-Químicas e Microbiológicas.

É proibida a reprodução parcial deste Relatório de Ensaio.

Natanael Eudes Aragão Natanael Eudes Aragão


Responsável Técnico
Signatário(a) Autorizado(a)
CRQ-MA: 11200552

Laboratório de Bioprodutos Ltda. - CNPJ 12.655.020/0001-80


FORM 011 Rev. 005 de 11/2016 Av. Alcino Bílio, nº 17 - Cohab Anil III - CEP: 65.050-050 - São Luiz - MA Pag.1/2
(98) 3244-3416 | atendimento@cernitas.com.br | www.cernitas.com.br

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Relatório de Ensaio 586/2017.0.A
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Chave de Validação: 096cf849691e46a8b0be165e74c58df6

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Relatório de Ensaio 586/2017.0
Proposta Comercial: PC109/2017.1

Data de Publicação: 27/03/2017 10:01

Identificação Cliente
Cliente: L. DUARTE NUNES – EPP CNPJ/CPF: 02.395.478/0001-93

Contato: RAFAEL PINTO Telefone: (98) 3274-1145 / 1237

Endereço: R. ITATUABA Nº10 Ponto de referência: FÁBRICA DE FARINHA DE OSSOS (INDAMA) - IGUAÍBA - Maranhão - Brazil

Nº Amostra: 586-1/2017.0 - POÇO ARTESIANO


Tipo de Amostra: Água para Consumo Humano

Data Coleta: 15/03/2017 15:54 Data Recebimento: 15/03/2017 17:10

Tipo de Amostragem: Simples Condições Ambientais: Dia Nublado

Resultados Analíticos

Laboratório Físico-Químico
Ensaio Resultado Portaria N° 2.914 LQ Referência Data Análise

SMEWW 4500-NO3 B 22ª


Nitrato 0,14 mg/L Máx. 10,0 mg/L 0,1 16/03/2017
edição

SMEWW - 4500 NH3 - F 22ª


Nitrogênio Amoniacal < 0,10 mg/L - 0,1 16/03/2017
edição

Fósforo Total < 0,1 mg/L - 0,1 SMEWW 4500-P C 22ª edição 16/03/2017

Óleos e Graxas Visuais Ausência - - --- 16/03/2017

Laboratório Microbiológico
Ensaio Resultado Portaria N° 2.914 LQ Referência Data Análise

Coliformes Termotolerantes Ausência NMP/100 mL - 1 SMEWW 9223 B 22ª edição 16/03/2017

Especificações
Portaria N° 2.914: Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

Interpretações
A presente amostra ATENDE aos padrões estabelecidos pela legislação vigente conforme Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011.

OBSERVAÇÃO: Como a fonte/tipo é poço in natura, considera-se aceitável o pH<6.

Notas
Legenda

LQ: Limite de Quantificação


PI: Presença de Interferentes
SMEWW: Standard Methods for the Examination of Water and Wastewaters, 22ª edição
ASTM: American Society for Testing and Materials
ABNT NBR: Associação Brasileira de Normas Técnicas
EPA: Environmental Protection Agency

NMP/100 mL: Número mais Provável em Cem Mililitros

Incerteza: A estimativa de incerteza de medição é conhecida e encaminhada, se solicitada.

Atenção: Os resultados destas análises têm significação restrita e se aplicam tão somente à amostra ensaiada.

As opiniões e interpretações expressas acima não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Informações de Coleta:

Procedimentos de amostragem baseados no método 1060 do Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater – 22nd Edition e CNT POP 029 – Manual de Coleta para Análises
Físico-Químicas e Microbiológicas.

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TERMO DE DESCRIÇÃO DA CALDEIRA


INDAMA

São Luís – MA
2017

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1. APRESENTAÇÃO

A PRESERV CONSULTORIA AMBIENTAL Ltda.,empresa


devidamente cadastrada no "Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental" criado pela Lei número 6.938, de 31.08.81, sob o nº 320266,
apresenta à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do
Maranhão - SEMA, o Termo de Descrição da Caldeira, relativos ao inicio da
operação de uma Caldeira de óleo BPF em uma unidade de processamento de
subprodutos animais, pertencente à empresa INDAMA, situada no município de Paço
do Lumiar – MA.

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Número do documento: 18052723135323900000011418082
2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Identificação do Empreendedor

Razão Social L. Duarte Nunes - EPP


Nome Fantasia INDAMA
R. Itatuaba Setor Bom Ares, n° 10, Iguaíba, Paço Do Lumiar -
Endereço
MA

CPF 02.395.478/0001-93

2.2. Identificação da Consultoria

Razão Social Preserv ambiental Ltda - EPP


Endereço Rua 04, casa 36, Cohatrac III, CEP: 65054-540. São Luís - MA

CNPJ 10.880.883/0001-25
Representante Legal Pollyanna Silva Câmara Araújo
E-mail preserv@preservconsultoria.com.br

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo

Denominação Gustavo Gurgel Moreira


CPF 046.498.523-40
Formação
Engenheiro Agrônomo
Profissional
Registro no
CREA–MA - Nº 11257 - D
Conselho de Classe
Rua Aririzal; Cond D’Italy II; Bl 09 Ap 202. Cohama. São Luís
Endereço
- MA

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3. INTRODUÇÃO

A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento de


subprodutos de origem animal, recebendo e beneficiando resíduos de frigoríficos como
ossos, sangue e sebo. Durante esse processamento, utiliza-se como fonte de energia o
vapor produzido por uma caldeira. A princípio, a unidade utiliza uma caldeira de
biomassa, entretanto o empreendedor passará a usar uma caldeira de óleo BPF que,
atualmente, encontra-se estágio avançado de reforma e instalação e será o objeto de
estudo deste documento.

Em atendimento à solicitação do órgão ambiental, o presente relatório


objetiva apresentar o memorial descritivo de uma Caldeira de óleo BPF a ser operada na
unidade.

4. DESCRIÇÃO DA CALDEIRA

Conforme Norma Regulamentadora 13, caldeiras a vapor são equipamentos


destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando
qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares
utilizados em unidades de processo.

A Caldeira a ser operada no empreendimento será do tipo flamotubular, de


construção horizontal, utilizando óleo de baixo ponto de fluidez (BPF) como fonte de
energia. O seu funcionamento consiste na inserção de água em estado líquido no
reservatório da caldeira que, por sua vez, encontra-se em contato com o calor gerado
pela queima do combustível. Conforme a temperatura da água aumenta dá-se início o
processo de evaporação, onde a água em estado líquido dá origem ao vapor d’água. O
vapor por sua vez é direcionado por meio de tubulações até o local onde localizam-se os
digestores.

Segundo a NR13, a caldeira do empreendimento classifica-se categoria “B”


que, por sua vez, são todas aquelas que apresentam pressão de operação entre 19,98
kgf/cm² e 5,99 kgf/cm². A Tabela 1 a seguir contem as informações de fábrica da
caldeira:

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Tabela 1. Informações de fábrica da caldeira a óleo.

Discriminação Valor
Fabricante Caldeiras Eonia
Ano de Fabricação 1977
Produção Normal de Vapor 6.000 Kg/h
Pressão Máxima em Vapor 15,8 atm ou 16,32 Kgf/cm²
Pressão Hidráulica 25 atm

Figura 1. Caldeira BPF.

A tiragem da caldeira em questão é do tipo forçada, realizada com o auxílio


de um exaustor insuflando ar na câmara de combustão, direcionando-os para a chaminé.
A tiragem é definida o fluxo de gases ou ar através de chaminé da caldeira, provocado
por diferenças de pressão ou da densidade.

A chaminé da caldeira caracteriza-se como o principal equipamento de


controle de emissões. O mesmo localiza-se no lado externo do galpão e dispõe de
aproximadamente 8 metros de altura e um sistema cata-fuligem que auxilia na retenção
de particulados. Entretanto, salienta-se que a caldeira e, consequentemente, a chaminé
ainda não estão em funcionamento, portanto, não foi possível mensurar a sua eficiência
no controle de particulados.

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O sistema de cata-fuligem é um equipamento baseado no princípio de
câmera gravitacional, capaz de reter material particulado, constituído por fuligem
resultante da queima de combustíveis.

Figura 2. Exaustor da caldeira.

Figura 3. Chaminé com cata-fuligem.

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Salienta-se ainda que o óleo BPF será armazenado em um tanque, já
instalado no local, com capacidade para 15 mil litros e que toda compra será realizada
de maneira legal, com a respectiva emissão de nota fiscal.

Figura 4. Tanque de futuro armazenamento de óleo BPF.

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Preserv Consultoria Ambiental LTDA

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUO SÓLIDO


ATIVIDADE DE “PREPARAÇÃO DE SUBPRODUTOS DO ABATE”
EMPRESA L. DUARTE NUNES - EPP - INDAMA

São Luís – MA
2017

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Sumário
1. Apresentação ...................................................................................................................... 3
2. Identificação ........................................................................................................................ 4
2.1. Identificação do Empreendedor .................................................................................. 4
2.2. Identificação da Consultoria......................................................................................... 4
2.3. Identificação do Elaborador do Estudo ....................................................................... 4
3. Descrição do Empreendimento ........................................................................................ 5
4. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos. ................................................................................. 6
4.1. Dentro do processo produtivo....................................................................................... 6
4.2. Fora do Processo Produtivo.......................................................................................... 7
5. Classificação dos Resíduos.............................................................................................. 8
6. Sistema de gerenciamento de resíduos sólidos............................................................ 9
7. Procedimentos em cada resíduo ................................................................................... 10
8. Educação Ambiental ........................................................................................................ 11
9. Medidas Mitigadoras........................................................................................................ 11
11. Plano de Monitoramento.................................................................................................. 12
Referências ............................................................................................................................... 13

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1. Apresentação
Neste documento, refere-se ao Plano de Resíduos Sólidos – PGRS,
conforme previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305 de 2010.
Este PGRS, adota as ações que visam minimizar a geração de resíduos
na fonte e os procedimentos que o empreendedor deverá adotar para a
segregação, coleta, classificação, acondicionamento, armazenamento
interno/externo, transporte interno/externo, reciclagem, reutilização, tratamento
interno/externo e disposição final.
O principal objetivo é a regularização das pendencias citadas no Termo
de Compromisso Ambiental n° 139/2017 SEMA-MA.
Foi elaborado por profissional habilitado, que possui formação adequada
e compatível com o empreendimento e devidamente registrado no Conselho de
Classe. Apresentamos este Plano para avaliação e melhor juízo do órgão
ambiental, em relação a atividade de “Preparação de subprodutos do abate” com
a produção uso de farinhas de origem animal (FOA) e gorduras animais
resultantes do abate animal, realizado na empresa INDAMA.

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2. Identificação
2.1. Identificação do Empreendedor

Razão Social L. Duarte Nunes - Epp


Nome Fantasia INDAMA
R. Itatuaba Setor Bom Ares, n° 10, Iguaíba, Paço Do
Endereço
Lumiar - MA
CPF 02.395.478/0001-93

2.2. Identificação da Consultoria

Razão Social Preserv ambiental Ltda - EPP


Rua 04, casa 36, Cohatrac III, CEP: 65054-540. São Luís
Endereço
- MA
CNPJ 10.880.883/0001-25
Representante Pollyanna Silva Câmara Araújo
Legal
E-mail preserv@preservconsultoria.com.br

2.3. Identificação do Elaborador do Estudo


Denominação Gustavo Gurgel Moreira
CPF 046.498.523-40
Formação
Engenheiro Agrônomo
Profissional
Registro no
Conselho de CREA–MA - Nº 11257 - D
Classe
Rua Aririzal; Cond D’Italy II; Bl 09 Ap 202. Cohama. São
Endereço
Luís - MA

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3. Descrição do Empreendimento
O empreendimento fica entre as coordenadas 02°29'13,6"S /
44°06'21,4"W. A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento
de subprodutos de origem animal, recebendo e beneficiando resíduos de
frigoríficos como ossos, sangue e sebo é citada pela EMBRAPA como
“Graxaria”. O processo está descrito a seguir:

Em síntese, esse processo de produção da farinha animal consiste em


desidratar, picar e/ou triturar os resíduos não comestíveis de matança, em
seguida leva-los aos digestores para cocção sem pressão, por tempo variável
dependendo do processo. Assim, a gordura é drenada, prensada e centrifugada,
e em seguida o resíduo moído na forma de farinha com especificação de
granulometria variáveis.
Portanto, a atividade em questão trabalha na produção de sebo/gordura
e de farinhas de carne e/ou ossos a partir de resíduos gerados pelo abate de
bovinos e suíno. Atualmente a EMBRAPA tem pesquisado e tentando melhorar
a tecnologia do aproveitamento desses resíduos de abatedouros e frigoríficos,
que podem causar impactos ambientais se gerenciados inadequadamente. Pois
são resíduos altamente putrescível, que geram odores em seu processamento.
É considerado gerenciamento de um resíduo critico pela CETESB, mas
que seu grau de impacto depende do porto do empreendimento. Algumas

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quantidades médias de resíduos utilizados no empreendimento estão na tabela
abaixo:
Quantidade Quantidade
Resíduo (origem) (kg/cabeça, bovino de (Kg/cabeça, suíno de 90
250 kg de peso vivo) kg de peso vivo)
Material não comestível
para graxaria (ossos,
gordura, cabeça, partes 95 18
condenadas, etc –
Abate)
Conteúdo estomacal e
intestinal (bucharia e 20-25 2,7
triparia)
Sangue (abate) 15-20 litros 3,0 litros
Fontes: CETESB, 1993; ENEP; DEPA; COWI,2000.
Obs: o empreendimento em questão, não recebe pelo e couro.

Ou seja, o resíduo gerado pelos abatedouros e frigoríficos são matéria-


prima para a Atividade em questão.

4. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos.


4.1. Dentro do processo produtivo.
A atividade de “Preparação de subprodutos do abate” ou Graxaria, não
gera resíduo solido em seu processo produtivo, o que pode acontecer é eventual
perda residual que imediatamente é incinerado.
Não é possível quantificar esse tipo de resíduos, tendo em vista sua
natureza inconstante. O principal ponto de possível perda é durante a trituração.

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4.2. Fora do Processo Produtivo
Citaremos os principais resíduos sólidos gerados fora do processo
produtivo no empreendimento, com objetivo de nortear o gerenciamento dos
mesmos e minimizar seus possíveis impactos ambientais.

a) Lodo seco;

Foto: ETE no empreendimento

b) Cinzas das caldeira;


c) Resíduos de manutenção de frota e equipamento: solventes e
óleos lubrificantes usados, resíduos de tintas, metais e sucatas metálicas (limpas
e contaminadas com solventes/óleos/graxas/tintas), materiais impregnados com
solventes/óleos/graxas/tintas (ex.:estopas, panos, papéis, etc);
d) Resíduos fora do processo industrial, refeitório, cozinha, banheiro
e escritório.

Foto: Separação seletiva dos resíduos.

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e) Sucata e maquinas em desuso

Foto: Maquinário em manutenção ou desuso

5. Classificação dos Resíduos


A atividade encontra-se em operação consolidada e devidamente
licenciada, em caso da necessidade de maiores informações é possível, ser
apresentado em momento oportuno um o Inventário de Resíduos Sólidos citando
quantidade (real/estimada) mensal; Comprovar a forma de acondicionamento;
Freqüência de geração; Comprovar destinação.
Segue a classificação dos resíduos segundo a Lei n° 12.305/2010 e
Resolução CONAMA n. 313/02:

a) Lodo seco;
Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A899
Foto Geradora: Estação de Tratamento de Efluente
Resíduo Perigoso: Lodo seco de Tratamento de Efluente liquido originado
na lavagem de veículo
Constituinte perigoso: somente a pós analise para correta identificação
Característica da periculosidade: somente a pós analise para correta
identificação.
Esse resíduo em especial sugerimos ser embasado no laudo técnico de
analises submetendo os resíduos nos testes necessários para melhor identificar
os Componentes dos resíduos gerados.

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b) Cinzas das caldeira;
Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A111
Foto Geradora: Queima de biomassa para geração de energia

c) Resíduos de manutenção de frota e maquinário: solventes e óleos


lubrificantes usados, resíduos de tintas, metais e sucatas metálicas (limpas e
contaminadas com solventes/óleos/graxas/tintas), materiais impregnados com
solventes/óleos/graxas/tintas (ex.:estopas, panos, papéis, etc);
Resíduos classificado como perigoso por apresentar toxicidade.
Código: F130
Foto Geradora: Manutenção de maquinas e equipamento
Resíduo Perigoso: Compostos tóxicos
Característica da periculosidade: em caso de não haver cumprimento da
norma quanto a utilização e destinação final do resíduo.

d) Resíduos gerados fora do processo industrial (escritório,


embalagens, cozinha, banheiro e escritório)
Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A002
Foto Geradora: Queima de biomassa para geração de energia

e) Sucata e maquinas em desuso


Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A004
Foto Geradora: Sucata de metais ferrosos, oriundos de maquinário em
manutenção ou que estão em desuso

6. Sistema de gerenciamento de resíduos sólidos


Quanto a estrutura organizacional envolvida com o sistema de
gerenciamento de resíduos sólidos, tendo em vista a quantificação e origem dos
resíduos gerados os professionais responsáveis pela respectiva etapa são os
responsáveis no controle desses resíduos. Quando é necessário indicando a
atuação de empresa especifica para a retirada e destino final.

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7. Procedimentos em cada resíduo
A seguir esclareceremos didaticamente as técnicas e procedimentos que
são adotados e em cada fase do manuseio dos resíduos, relacionadas à:

a) Lodo seco;
 Origem: ETE- Caixa de areia
 Coleta: Manual
 Acondicionamento/Armazenamento: Bacia de contenção no
tanque de ETE
 Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida
 Disposição final: Incineração na fornalha.

b) Cinzas das caldeira;


 Origem: Queima de matéria orgânica para produção de energia
 Coleta: Manual
 Acondicionamento / Armazenamento: Em piso impermeável
 Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida
 Disposição final: Reutilização com incorporação em solo

c) Resíduos de manutençãoo de frota e equipamento: solventes e


óleos lubrificantes usados, resíduos de tintas, metais e sucatas metálicas (limpas
e contaminadas com solventes/óleos/graxas/tintas), materiais impregnados com
solventes/óleos/graxas/tintas (ex.:estopas, panos, papéis, etc);
 Origem: Manutenção de maquinas e veículos
 Coleta: Manual
 Acondicionamento / Armazenamento: Tambor em piso
impermeável
 Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
 Disposição final: Devolvidos ao fornecedor.

d) Resíduos gerados fora do processo industrial


 Origem: (escritório, embalagens, cozinha, banheiro e escritório)
 Coleta: Manual

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 Acondicionamento / Armazenamento: sacos especificos
 Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
 Disposição final: Entregues em caçambas do sistema municipal de
coleta.

f) Sucata e maquinas em desuso


 Origem: maquinas em manutenção ou que serão substituídas
 Coleta: Manual
 Acondicionamento / Armazenamento: Em piso impermeável
 Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
 Disposição final: Serão doadas a sucatas no município.

8. Educação Ambiental
O empreendimento em questão é considerado de pequeno porte, no
entanto consideramos fundamental sugerir a realização de ações de Educação
Ambiental e de treinamento/capacitação voltados ao público interno e externo,
objetivando sensibilizar os profissionais envolvidos com a geração dos resíduos,
dentro e fora do processo produtivo, com diálogo aberto sobre a eliminação de
desperdícios, realização de coleta seletiva e reciclagem dos resíduos.
Com ações que tenham como foco os trabalhadores, e a realidade da
comunidade no entorno. E em segundo momento, se possível, os consumidores
e usuários dos produtos e do setor educacional. Com objetivo principal de
informar e incentivar as práticas ambientalmente saudáveis.

9. Medidas Mitigadoras
Sugerimos também a elaboração de um programa de redução de resíduo
na fonte. Contendo medidas, metas e procedimentos para alcançar a mínima
geração de resíduos.
Empregar de forma cíclica e periódica as estratégias de (1) a Redução da
geração de resíduos (nos processos produtivos e fora o processo produtivo); (2)
Reutilizar os resíduos que forem possíveis sem tratamento, sempre priorizando
a própria unidade e em segunda caso em instalação de terceiros; e por fim (3)
Reciclar os resíduos que precisam de tratamento. A aplicação dessas

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estratégias é muito comum em graxarias, o ideal é maximizar esse
aproveitamento sempre buscando melhoria tecnológica.
Além disso:
 Coletar e separar, os diferentes tipos de resíduos evitando
contaminação;
 Os lodos oriundos da ETE, deve ser coletado e acondicionado
adequadamente em área impermeável, coberta e em recipiente adequado no
mínimo tempo até sua destinação final.
 Após análise e diagnostico da composição do lodo seco, se
comprovada qualidade ideal, sugerimos a utilização deste resíduo na
compostagem orgânica para adubagem inclusive de pequenas agriculturas
locais na área de entorno. Desde que aprovada pelo órgão ambiental.
 Quanto aos esíduos gerados fora do processo industrial (escritório,
embalagens, cozinha, banheiro e escritório), recomendamos a primeira
estratégia de reuso, em seguida reciclagem dos resíduos que não necessitam
de tratamento e em último caso a destinação final no sistema de coleta publica
para eliminar qualquer possível impacto ambiental que venha a ocorrer.

10. Cronograma do PGRS


Após aprovação, para implantação e/ou desenvolvimento de ações
integrantes do atual PGRS, se couber, sugerimos a periodicidade de sua revisão
de acordo com o prazo de vigência da respectiva licença de operação.

11. Plano de Monitoramento


Indicamos que no empreendimento em questão, já possui Plano de
Monitoramento entregue ao órgão ambiental, o qual indica os procedimentos
adotados para monitoramento dos resultados.

12. Considerações Adicionais


Como subsidio á elaboração do PGRS, apresentam-se abaixo alguns
conceitos básicos que são empregados ao longo deste documento, a assim
como, as principais normas e legislações aplicáveis e as que vierem a substituí-
las.

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Referências
Lei nº. 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Decreto n° 7.404/2010 – Regulamenta a Lei n° 12.305/2010.
Lei nº. 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais.
Lei nº 261/1991- Política Ambiental do Estado do Tocantins
Resolução CONAMA nº. 275/01 – Estabelece o código das cores para diferenciar
tipos de resíduos.
Resolução CONAMA nº. 362/05 - Recolhimento e destinação adequada de óleos
lubrificantes.
Resolução CONAMA nº. 401/08 – Dispõe sobre a destinação final de pilhas e
baterias.
Resolução CONAMA nº. 301/02 – Coleta e destinação final dos pneus
inservíveis.
Resolução CONAMA nº. 263/99 – Inclui o inciso IV no Art. 6º da Resolução
CONAMA 257/99.
Resolução CONAMA nº. 313/02 – Inventário Nacional dos Resíduos Sólidos
Industriais.
Resolução CONAMA nº. 316/02 – Procedimentos e critérios para o
funcionamento de sistemas de tratamento térmico dos resíduos.
Resolução CONAMA nº 307/ 2002 - Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
Resolução CONAMA nº. 06/88 – Dispõe sobre a geração de resíduos nas
atividades industriais.
Resolução CONAMA nº. 05/93 – Estabelece normas relativas aos resíduos
sólidos oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários
e rodoviários.
Resolução CONAMA nº. 237/97 – Licenciamento Ambiental.

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Número do documento: 18052723135386200000011418105
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ATA DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

AÇÃO CIVIL PÚBLICA: 0851215-67.2016.8.10.0001

DATA/HORÁRIO/LOCAL: 28/05/2018, às 9:30h, na sala de audiências.

PRESENTES:

JUIZ DE DIREITO: DOUGLAS DE MELO MARTINS

AUTOR: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL

Promotora de Justiça: Nadja Veloso Cerqueira

RÉU1: L DUARTE NUNES EPP

Advogado: OABMA 8733 Rosinaldo Francisco Alvino Mendes

Preposto: Rafael Gonçalves Pinto

RÉU 2: ESTADO DO MARANHÃO

Procurador: Francisco Edilton Lima de Oliveira

TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO: inexitosa.

SANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO: Nesta oportunidade, tomou-se conhecimento da existência da ACP nº 1003519-60.2017.4.01.3700,

ajuizada pelo Ministério Público Federal em desfavor da UNIÃO e de L DUARTE NUNES EPP, cujo objeto seria semelhante ao tratado nesta ação.

Suscitou-se, desse modo, a possível existência de interesse do MPF ou da União neste processo. DETERMINOU-SE a juntada de cópia do processo

eletrônico nº 1003519-60.2017.4.01.3700 aos autos para deliberação quanto à possível conflito de competência ou interesse da União na lide. Nada

obstante, o INDAMA requereu produção de prova pericial. O MPE requereu realização de nova vistoria pelo Serviço de Inspeção e Saúde Animal da

Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado do Maranhão. O MPE também requereu que fosse determinada à ré INDAMA

a juntada de comprovante de regularidade do empreendimento junto à AGED, o que foi deferido pelo Juiz, consignando-se prazo de 30 dias à ré INDAMA

para juntada do respectivo documento. Todos os presentes intimados em audiência.

Nada mais havendo, mandou o Juiz lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Do que para constar, eu ____,

Herberth Alessandro da Cunha Machado, assessor de juiz, digitei.

DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 28/05/2018 12:03:05 Num. 11969534 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 28/05/2018 12:03:05 Num. 11969534 - Pág. 2
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Número do documento: 18052812030569700000011423456
EXMO. SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA
COMARCA DE SÃO LUIS

O Estado do Maranhão, por seu procurador infra assinado comparece, respeitosamente, para
requerer a juntada aos autos do documento em anexo, que comprova a adoção das medidas
fiscalizatórias do poder público em face do empreendimento vergastado pelo Promovente, a fim
de que surtam os seus jurídicos e legais efeitos, ressaltando-se o Parecer Técnico nº 25/2017
oriundo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA, no qual se afirma que foi firmado
Termo de Compromisso Ambiental com a Empresa Promovida, cópia em anexo, informando-se o
atendimento com ressalvas das obrigações ali assumidas, pelo que se faz necessários maiores
esclarecimentos quanto ao cumprimento do mencionado Termo por parte da Demandada.

Nestes termos,

Pede Deferimento

São Luís, 28.05.18

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Procurador do Estado

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 28/05/2018 16:44:38 Num. 11965090 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 24/06/2018 14:30:41 Num. 12460410 - Pág. 1
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MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DE SÃO
LUÍS, ESTADO DO MARANHÃO

PROCESSO N.º 0851215-67.2016.8.10.0001


 Conflito de Competência.

L. DUARTE NUNES - EPP, Empresário Individual, nome de fantasia INDAMA,


devidamente inscrito no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10, Setor
Bom Ares, bairro Iguaiba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão,
devidamente qualificada, nos autos do PROCESSO 0851215-67.2016.8.10.0001, da AÇÃO CIVIL
PÚBLICA que tramita neste Juízo, movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DO
MARANHÃO, 3.ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus
Advogados, ao final assinados, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, em atenção
a audiência realizada no dia 28.05.2018, audiência de conciliação, organização e saneamento do
processo, expor para ao final requerer

ARGUIÇÃO DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA OU RELATIVA

Consoante dispositivo oriundo do Código de Processo Civil, que assim dispôs:


Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar
de contestação.

§ 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de


jurisdição e deve ser declarada de ofício.
§ 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de
incompetência.
§ 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo
competente.
§ 4º Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão
proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em
preliminar de contestação.

Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas
causas em que atuar.

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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 24/06/2018 14:30:41 Num. 12460411 - Pág. 1
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Número do documento: 18062414304142000000011887456
Dessa forma, a incompetência, absoluta ou relativa, deve ser alegada como questão
preliminar na contestação, o que se fez, em sede de Justiça Federal, pelos fatos e fundamentos a
seguir aduzidos.
O Meritíssimo Juízo, para o qual o AUTOR – MPF, ajuizou essa ação é é conflitante com
o Juízo da Justiça Estadual, conforme processo peigrafado acima, para processar e julgar a mesma,
considerando os seguintes fatos:
1) Existe o processo 0851215-67.2016.8.10.0001, ajuizado pelo Ministério Público
Estadual, da 3.ª Promotoria de Paço do Lumiar, Maranhão, perante a Vara de Interesses Difusos e
Coletivos, tendo como objeto e provas, os mesmos argumentos contidos na inicial do MPF e os
mesmos documentos probatórios. Atualmente, encontra-se em fase de instrução, tendo sido negado
a Tutela de Urgência pretendida na época do ajuizamento.
INÍCIO DO TEXTO EXTRAÍDO DA CONTESTAÇÃO DA UNIÃO
“Nessa linha, observa-se de logo que o MPF não possui, em verdade, interesse
processual no que tange à condenação da União. Com efeito, conforme as informações
produzidas pela Divisão de Defesa Agropecuária – DDA/SFA-MA já colacionadas aos autos, a
empresa em tela foi registrada junto à SFA-MA, de início, através do Serviço de Fiscalização
Agropecuária – SEFAG. Isso porque a mesma produz ingredientes para ração animal, foco da ação
daquele Serviço. No entanto, houve uma mudança realizada pelo MAPA que passou a
responsabilidade da fiscalização deste tipo de estabelecimento para o extinto Serviço de Inspeção de
Produtos Agropecuários – SIPAG (atualmente Serviço de Inspeção e Sanidade Animal – SISA).
Assim, foi solicitada nova documentação à empresa para registro junto ao Serviço de
Inspeção Federal – SIF, o que culminou no Processo nº 21022.001462/2009-11.
Diante disso, a empresa solicitou oficialmente o arquivamento do referido Processo (fls.
209 a 211 do documento SEI nº. 3773705), o que foi atendido no dia 30/10/2012. Após, a empresa
não deu nova entrada no pedido de registro. Portanto, a empresa L. DUARTE NUNES (INDAMA)
não possui registro no MAPA.
Ocorre que houve fiscalização em estabelecimento sem registro unicamente por motivos
de ordens superiores do MAPA, a fim de proteger a Segurança Agropecuária Nacional, in verbis:
No dia 12/12/2006, a Secretária de Defesa Agropecuária exarou o Ofício DAS nº.
507/2006 (3905263), que trata sobre Procedimentos de inspeção e controle sobre Graxarias e
Fábricas de Produtos Não-Comestíveis (FPNC). Nele é informado que foi realizado um trabalho de
avaliação de risco para Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB – no Brasil. Esta avaliação
apontou que se deveria dar especial atenção à adequação dos procedimentos de esterilização dos
resíduos de ruminantes. Além disto, este Ofício faz uma classificação das Graxarias e FPNC em 5
grupos.
Já no dia 18/06/2008, a Coordenação-Geral de Inspeção do Departamento de Inspeção
de Produtos de Origem Animal (CGI/DIPOA) emitiu o Memorando Circular CGI/DIPOA nº. 16/2008
(3905322), que tem como assunto Interdições das graxarias e fábricas de produtos não
comestíveis sem esterilizadores. Nele é informado que deveria ser feita a interdição dos
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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 24/06/2018 14:30:41 Num. 12460411 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18062414304142000000011887456
Número do documento: 18062414304142000000011887456
estabelecimentos que não possuíssem o equipamento denominado “esterilizador”, que realiza a
esterilização dos resíduos de ruminantes à 133°C, com pressão de 3 bar, durante 20 minutos,
conforme disposto no artigo nº. 50 da Instrução Normativa 34/2008. Isso ocorreu em todo o país de
forma gradativa, sendo o Brasil dividido em 2 áreas, ficando o estado do Maranhão na área II.
No dia 29/01/2009 a CGI/DIPOA publicou o Memorando CGI nº 05/2009 – Circular
(3905335), que versa sobre as interdições de graxarias e fábricas de produtos não comestíveis
na área II. Este Memorando informa que serão realizadas duas etapas de interdição entre os meses
de maio e junho de 2009.
No dia 28/04/2009 o DIPOA informa aos SIPAG da área II a lista de estabelecimentos
auditados na 1ª etapa de interdições de graxarias e fábricas de produtos não comestíveis da
área II através do Ofício Circular GAB/DIPOA nº 13/2009 (3905347). Também informa que será
divulgada uma segunda listagem.
Ainda em 2009, no dia 23/07/2009 a CGI/DIPOA publicou o Memorando CGI nº 10/2009
– Circular (3905352), que trata sobre acompanhamento das supervisões de interdição nos
estados da área II. Este documento informa sobre quais procedimentos deveriam ser tomados pelos
SIPAG nos estados.
Assim demonstramos que o MAPA realizou uma série de ações visando mitigar o risco
de propagação da Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB no Brasil, ações estas replicadas pela
SFA-MA na sua área de atuação. (grifo nosso).
Com relação à anterior interdição do estabelecimento, tal fato se deu pela realização de
fiscalização pelo Fiscal Federal Agropecuário Fábio Andrade Bessa de Lima, que lavrou o Termo de
Interdição nº 01/2010 (3905366), onde informa que esta se deu por o estabelecimento apresentar
condições higiênico-sanitárias e tecnológicas inadequadas, sem dispor de equipamento para realizar
o tratamento térmico previsto no parágrafo 2º do artigo 50 do anexo I da Instrução Normativa nº. 34,
de 28 de maio de 2008, além do Auto de Infração nº 10/2010 - SIPAG/DT/SFAMA - FABL (3905383).
Como a empresa apresentou comprovação da esterilização do produto (3905389), a SFA
emitiu o Termo de Fiscalização nº 006/2010 (fls. 189 do Documento SEI nº 3773705), que
desinterdita o estabelecimento.
Há de se lembrar que o DIPOA fundamentava a interdição do estabelecimento em razão
deste não possuir esterilização. Como este requisito foi atendido, a empresa foi desinterditada.
Ademais, como se vê da inicial, o MAPA produziu diversos relatórios técnicos, estando
presente no local para fiscalização por meio da SFA/MA. Nota-se inclusive que as irregularidades que
o MPF quer que sejam sanadas foram as mesmas que o MAPA verificou em seu atuar administrativo.
FIM DO TEXTO EXTRAÍDO DA CONTESTAÇÃO DA UNIÃO
Considerando ainda, que a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA foi distribuída em
23/11/2017;
Considerando que o processo cujo trâmite encontra-se na esfera Estadual, foi iniciado em
19/08/2016;

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Número do documento: 18062414304142000000011887456
Considerando ainda que, no dia 30/10/2012, o processo de pedido de inscrição,
Processo nº 21022.001462/2009-11, da empresa para registro junto ao Serviço de Inspeção Federal
– SIF, o que culminou no seu arquivamento por falta de interesse da RÉ/INDAMA, por não operar fora
do Estado do Maranhão, não estando sujeita a tal inscrição, e conseqüentemente, o ajuizamento da
ação carece, como dito pela UNIÃO, de interesse processual.
Considerando ainda, que apenas pela leitura que V. Exa., fará em ambos os casos, será
suficiente para decidir sobre o conflito suscitado, sob pena de cometer, em caso de prosseguimento,
uma penalização em bis in idem.
Considerando outrossim, que na própria audiência de conciliação ocorrida no dia
28.05.2018, a Nobre Promotora de Justiça, confirmou ter enviado todos os documentos que
embasaram a presente Ação Civil Pública, ao Ministério Público Federal, em flagrante confissão de
interesse pessoal na causa. Interesse esse que é desconhecido, mas que podemos citar como fator
preponderante os seguintes fatos:
1 – Apesar de ter sido negado o pedido de Tutela de Urgência, em sede de análise
preliminar, o Ministério Púublico, faltou com lealdade processual, por ter oficiado a Secretária de Meio
Ambiente, SEMA, pedindo interdição da fábrica por descumprimento de condicionantes, o que foi feito
e ao questionar os fiscais que a condicionante alegada era equivocada, foi dito “disseram que tinha
de ser interditado de qualquer jeito”.
2 – Tem envidado ações de cunho pessoal em visitas à Órgãos e Prefeitura de Paço do
Lumiar, com o intento de mudar a fábrica de local, o que tem sido em vão;
3 – Envio de documentos ao Ministério Público Federal, mesmo que no processo em
trâmite na Justiça Federal não haja ofício com tal pedido;
4 – Confissão em audiência de conciliação no dia 28.05.2018 que foi de sua própria
iniciativa de enviar os documentos para o Ministério Público Federal, o que enseja, e será realizado,
Requerimento ao Ministério Público, na pessoa de sua corregedoria, para apuração de interesse
pessoal na causa;
5 – A própria falta de interesse em conciliar, remete para uma análise de que o objetivo
maior não é a solução pacífica e adequação dos objetivos empresariais, desconhecendo a
importância da empresa RÉ na economia do Estado do Maranhão.
6 – A Nobre representante no MPE, ainda pediu juntada de documento pela RÉ, o que
não será feito, enquanto não for resolvido o conflito de competência.
Ainda, nessa linha de defesa, requer que, se assim não entender V. Excelência, se
digne a reconhecer de Ofício o Conflito de Competência, remetendo o caso ao Tribunal
Competente para julgar a matéria, senão vejamos:
Ainda no Código de Processo Civil:

Art. 66. Há conflito de competência quando:

I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;


II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um
ao outro a competência;
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Número do documento: 18062414304142000000011887456
III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião
ou separação de processos.
Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o
conflito, salvo se a atribuir a outro juízo.
Portanto, consubstanciado em todo o exposto acima, deve o Nobre Magistrado, declarar-
se incompetente para julgar a presente ação, e remetê-la ao Juízo Competente!

Termos em que
Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 24 de junho de 2018

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado Advogada
OAB/MA 8733 OAB/MA 9140

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Número do documento: 18062414304142000000011887456
Justiça Federal da 1ª Região
PJe - Processo Judicial Eletrônico
Consulta Processual

24/06/2018

Número: 1003519-60.2017.4.01.3700
Classe: AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Órgão julgador: 8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da SJMA
Última distribuição : 23/11/2017
Valor da causa: R$ 100.000,00
Assuntos: Dano Ambiental
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
Ministério Público Federal (Procuradoria) (AUTOR)
L DUARTE NUNES - EPP (RÉU) ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES (ADVOGADO)
UNIÃO FEDERAL (RÉU)
Ministério Público Federal (Procuradoria) (FISCAL DA LEI)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
35878 23/11/2017 16:32 Petição inicial Petição inicial
28
35878 23/11/2017 16:32 ACP - Fabrica de Ração - 1663 2016-90 Inicial
81
35879 23/11/2017 16:32 Ref. NF Nº. 1663-2016-90 VL. 1 Documento Comprobatório
30
35879 23/11/2017 16:32 IC - Nº. 1663-2016 - 90 VL. 4 Documento Comprobatório
57
35928 23/11/2017 19:37 Informação de Prevenção Informação de Prevenção
86
37459 11/12/2017 13:07 Despacho Despacho
74
38911 15/12/2017 16:46 Intimação Intimação
14
39800 21/12/2017 12:35 Petição intercorrente Petição intercorrente
51
39800 21/12/2017 12:35 Justificação prévia ao pedido liminar ACP MAPA Petição intercorrente
83
41861 22/01/2018 19:43 Diligência Diligência
16
42768 29/01/2018 16:56 Manifestação Manifestação
80
42769 29/01/2018 16:56 Informações do Ministério Manifestação
10
44068 08/02/2018 12:57 Decisão Decisão
88
48926 15/03/2018 11:22 Intimação Ministério Público Intimação Ministério Público
42
48926 15/03/2018 11:22 Citação e intimação Citação e intimação
44
48926 15/03/2018 11:22 Citação e intimação Citação e intimação
45
49180 16/03/2018 13:08 Petição intercorrente Petição intercorrente
78
50878 28/03/2018 14:18 Contestação Contestação
97

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 24/06/2018 14:30:41 Num. 12460413 - Pág. 1
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Número do documento: 18062414304162000000011887458
50879 28/03/2018 14:18 CTT PROC. N. 1003519-60.2017.4.01.3700 Contestação
15
53495 17/04/2018 09:34 Diligência Diligência
24
53497 17/04/2018 09:34 L Duarte Documento Comprobatório
18
56601 08/05/2018 11:49 Habilitação em processo Procuração/Habilitação
93
56602 08/05/2018 11:49 INDAMA - PROC 1003519-60.2017 - Pedido de Documentos Diversos
62 Habilitação JFMA
56602 08/05/2018 11:49 L. DUARTE NUNES - INDAMA - CNPJ2018 Documentos Diversos
77
56602 08/05/2018 11:49 L. DUARTE NUNES - INDAMA - FIRMA INDIVIDUAL Documentos Diversos
88
56603 08/05/2018 11:49 L. DUARTE NUNES - INDAMA - LICENÇA DE Documentos Diversos
05 OPERAÇÃO 2018 - 2022
56603 08/05/2018 11:49 L. DUARTE NUNES - INDAMA - PROCURAÇÃO AD Documentos Diversos
15 JUDICIA - FRENTE
56603 08/05/2018 11:49 L. DUARTE NUNES - INDAMA - PROCURAÇÃO AD Documentos Diversos
32 JUDICIA - VERSO
56603 08/05/2018 11:49 L. DUARTE NUNES - INDAMA - PROCURAÇÃO Documentos Diversos
43 ADM
56812 09/05/2018 14:19 Habilitação em processo Procuração/Habilitação
25
56812 09/05/2018 14:19 INDAMA - PROC 1003519-60.2017 - Pedido de Documentos Diversos
47 Habilitação JFMA
56829 09/05/2018 15:56 Contestação Contestação
57
56830 09/05/2018 15:56 L. DUARTE NUNES - INDAMA - CONTESTAÇÃO Contestação
07 09052018
56830 09/05/2018 15:56 DOC 001 - CALDEIRA I Documentos Diversos
77
56830 09/05/2018 15:56 DOC 001 - CALDEIRA II Documentos Diversos
95
56831 09/05/2018 15:56 DOC 001 - CALDEIRA III Documentos Diversos
12
56831 09/05/2018 15:56 DOC 001 - CALDEIRA IV Documentos Diversos
30
56831 09/05/2018 15:56 DOC 002 - FILTRO DA CALDEIRA I Documentos Diversos
52
56831 09/05/2018 15:56 DOC 002 - FILTRO DA CALDEIRA II Documentos Diversos
77
56832 09/05/2018 15:56 DOC 003 - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE Documentos Diversos
01 EFLUENTES
56832 09/05/2018 15:56 DOC 003 - ETE - Efluentes - Relatório de Mon. Documentos Diversos
25 Ambiental
56832 09/05/2018 15:56 DOC 003- Relatório de Ensaio - 587-1-2017 ETE Documentos Diversos
49 SAÍDA
56832 09/05/2018 15:56 DOC 004 - ÁREA REFLORESTADA Documentos Diversos
89
56833 09/05/2018 15:56 DOC 005 - RAMPA DE DESEMBARQUE Documentos Diversos
30
56833 09/05/2018 15:56 DOC 006 - ÁREA EXTERNA E INTERNA DA Documentos Diversos
06 FÁBRICA
56833 09/05/2018 15:56 DOC 007 - Plano de Manutenção de Equipamentos Documentos Diversos
61
56833 09/05/2018 15:56 DOC 008 - Plano de Monitoramento Ambiental Documentos Diversos
82
56834 09/05/2018 15:56 DOC 009 - Relatório de Ensaio - 586-1-2017 POÇO Documentos Diversos
07 ARTESIANO
56834 09/05/2018 15:56 DOC 010 - CALDEIRA NOVA Documentos Diversos
29
56834 09/05/2018 15:56 DOC 011 - FILTROS DA CALDEIRA Documentos Diversos
58
56834 09/05/2018 15:56 DOC 012 - LAVADOR DE GASES CALDEIRA Documentos Diversos
70

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 24/06/2018 14:30:41 Num. 12460413 - Pág. 2
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Número do documento: 18062414304162000000011887458
56834 09/05/2018 15:56 DOC 013 - Termo de Descrição da Caldeira Documentos Diversos
85
56835 09/05/2018 15:56 DOC 014 - PLANO DE GERENCIAMENTO DE Documentos Diversos
02 RESÍDUO SÓLIDO
56835 09/05/2018 15:56 DOC 015 - CERTIDÃO DE USO E OCUPAÇÃO 2017 Documentos Diversos
11 - PREF PAÇO LUMIAR
56835 09/05/2018 15:56 DOC 016 - GOVERNO - SEINC e PREFEITURA DE Documentos Diversos
47 PAÇO DO LUMIAR VISITAM INDAMA
56835 09/05/2018 15:56 DOC 017 - INDAMA - A Indama-Ma recebe a visita Documentos Diversos
65
56835 09/05/2018 15:56 DOC 020 - NOTIFICAÇÃO SEMA - PROC ADM Documentos Diversos
76 1236592017
56835 09/05/2018 15:56 DOC 021 - NOTIFICAÇÃO SEMA - PROC ADM Documentos Diversos
92 1236672017
56836 09/05/2018 15:56 DOC 024 - REQ- OUTORGA POCO 2008 15 Documentos Diversos
13
56836 09/05/2018 15:56 DOC 025 - DEFESA AUTO INF 0561B 15-ilovepdf- Documentos Diversos
38 compressed
56836 09/05/2018 15:56 DOC 026 - DEFESA AUTO INFRAÇÃO 0669B 15- Documentos Diversos
76 ilovepdf-compressed
56837 09/05/2018 15:56 DOC 027 - DEFESA AUTO INFRAÇÃO 5424 15 Documentos Diversos
41
56837 09/05/2018 15:56 DOC 027 - DEFESA AUTO INFRAÇÃO 5424 15- Documentos Diversos
79 ilovepdf-compressed
56838 09/05/2018 15:56 DOC 028 - PEDIDO DE DESINTERDICAO Documentos Diversos
76 EMBARGOS 1393-ilovepdf-compressed
56839 09/05/2018 15:56 DOC 029 - DEFESA AUTO INFRAÇÃO 5425 Documentos Diversos
29
56839 09/05/2018 15:56 AUTO DE INFRAÇÃO 561B Documentos Diversos
74
56839 09/05/2018 15:56 AUTO DE INFRAÇÃO 669B Documentos Diversos
87
56840 09/05/2018 15:56 AUTO DE INFRAÇÃO 5424 Documentos Diversos
00
56840 09/05/2018 15:56 AUTO DE INFRAÇÃO 5425 Documentos Diversos
13
56840 09/05/2018 15:56 OFICIO CUMP TCA N.° 139-2017 Documentos Diversos
82
56841 09/05/2018 15:56 TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL - TCA Documentos Diversos
11 1392017
56841 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
82 PARTE 1
56842 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
05 PARTE 2
56842 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
28 PARTE 3
56842 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
44 PARTE 4
56842 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
62 PARTE 5
56842 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
89 PARTE 6
56843 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
27 PARTE 7
56843 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
55 PARTE 8
56843 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
95 PARTE 9
56844 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
25 PARTE 10
56844 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
58 PARTE 11
56844 09/05/2018 15:56 0851215-67.2016.8.10.0001-1 ACP MPE X INDAMA Documentos Diversos
70 PARTE 1

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 24/06/2018 14:30:41 Num. 12460413 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18062414304162000000011887458
Número do documento: 18062414304162000000011887458
MM. Juízo,

Segue inicial e documentos.

Alexandre S. Soares - Procurador da República

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ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros

TERMO DE CONCLUSÃO

Tendo em vista a petição apresentada (12460410 - Petição (Petição Conflito de


Competência)), faço os presentes autos conclusos ao Juiz Dr. Manoel Mato de Araújo Chaves, para
decisão.

São Luís/MA, Terça-feira, 26 de Junho de 2018.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES


Secretário Judicial

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 26/06/2018 17:39:27 Num. 12515989 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18062617392733400000011940264
Número do documento: 18062617392733400000011940264
Petição e juntada de documento

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 30/07/2018 16:33:31 Num. 13118688 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18073016333123500000012511119
Número do documento: 18073016333123500000012511119
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Av. 13, s/nº, Maiobão – CEP: 65.130-000 Paço do Lumiar-MA Fone: (98) 3237-6435

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Interesses


Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha

PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
RÉUS: L. DUARTE NUNES (INDAMA) e
ESTADO DO MARANHÃO

O Ministério Público Estadual, através de sua Promotora


de Justiça, nos autos do processo em epígrafe, considerando que Vossa
Excelência aventou a possibilidade de encaminhar os autos à Justiça Federal,
vem expor e requerer o seguinte:

A ação civil pública foi proposta em face da L. Duarte


Nunes (INDAMA) e Estado do Maranhão, objetivando o encerramento das
atividades da fábrica de ração de ossos situada na Rua Itatuaba, nº 10, Setor
Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar, com o cancelamento da Licença de
Operação nº 308/2013-SEMA, a fim de fazer cessar poluição atmosférica e sério
risco à saúde pública, sob pena de multa diária (astreintes).

A atividade exercida pela ré nada mais é do que o


aproveitamento industrial dos subprodutos do comércio de carne. A matéria-
prima utilizada é proveniente de abatedouros, frigoríficos, açougues e
___________________________________________________

“2018 – 30 anos da Constituição Cidadã: O Ministério Público na construção da democracia.”

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 30/07/2018 16:33:32 Num. 13118746 - Pág. 1
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Número do documento: 18073016333142400000012511171
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Av. 13, s/nº, Maiobão – CEP: 65.130-000 Paço do Lumiar-MA Fone: (98) 3237-6435

supermercados de municípios da Ilha de São Luís, quiçá de outros municípios


do Estado. O material é colocado em digestor onde é cozido e fritado sob alta
temperatura e pressão durante horas e, ainda, levado a forno, onde é queimado
de forma que fique calcinado, para depois ser triturado até virar farinha. A
farinha de osso serve como ingrediente de adubo orgânico ou de ração para
animais. Trata-se, assim, de atividade altamente poluente, sujeita em lei a
licenciamento ambiental, obrigando o empreendedor a tomar medidas de
adequado controle ambiental.

Destarte, as investigações iniciaram com o Ofício nº


153/2009 – AGU/PGF/PFE-IBAMA/CONSULTIVO/SLS, encaminhado ao Ministério
Público Estadual pela Procuradoria Federal Especializada do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, em São Luís, o
qual veio instruído com cópias de documentos referentes ao Auto de Infração
nº 571862/D (fls. 06/13), em que consta como autuado L. DUARTE NUNES, por
fazer funcionar uma indústria de subprodutos animais (fábrica de ração de
ossos) na Rua Itatuaba, 10, Setor Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar,
contrariando as normas ambientais vigentes (a Licença de Operação n°
081/2003 estava vencida e a autuação ocorreu em 01/09/2008, após
reclamação do cidadão José dos Anjos de Jesus).

Assim, conforme o circunstanciado relatório de fiscalização


do SISA, constante dos autos, a empresa ré falha no tratamento de efluentes
líquidos e gasosos, causa a proliferação de vetores patológicos e odor
insuportável, exalado de carniça queimada, atingindo em cheio a população de
entorno, por absoluta falta de observância das normas técnicas para o exercício
da atividade.

Ressalte-se que, sem critérios mais definidos acerca do


Zoneamento Industrial do Município de Paço do Lumiar, verificou-se que a
empresa, de atividade altamente poluente, foi indevidamente instalada em área
de grande densidade populacional, como, aliás, já descrevia o seu Plano de
Controle Ambiental/2008.

___________________________________________________

“2018 – 30 anos da Constituição Cidadã: O Ministério Público na construção da democracia.”

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 30/07/2018 16:33:32 Num. 13118746 - Pág. 2
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3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Av. 13, s/nº, Maiobão – CEP: 65.130-000 Paço do Lumiar-MA Fone: (98) 3237-6435

Portanto, incontornável para a empresa ré exercer


sua atividade em área não industrial. O Plano Diretor do Município
(Lei Municipal nº 335, de 09 de outubro de 2006, em anexo) não
autoriza a instalação da atividade industrial na área onde se encontra
atualmente instalada a empresa, sendo de clareza solar que qualquer
licença de funcionamento ou certidão de uso e ocupação do solo que a
empresa tenha obtido e apresentado à SEMA para obter a licença
ambiental é nula porque em desconformidade com a lei municipal
referida.

A geração de odores por parte da empresa tem sido alvo


de constantes reclamações da população residente nos bairros adjacentes.
Além do Iguaíba, a Pindoba e a Vila Romualdo são exemplos de bairros
próximos que são afetados diretamente pela ação decorrente de ventos que
transportam os poluentes atmosféricos, afetando gravemente a qualidade do ar
e prejudicando moradores em sua saúde.

Assim, a ação civil pública ora proposta


fundamenta-se na inexistência de zona industrial em Paço do Lumiar,
ou seja, não pode a empresa ré achar suficiente melhorar suas condições de
instalação e pretender permanecer exercendo atividade industrial no local em
que se situa, tendo em vista que se trata de atividade poluidora incompatível
com área habitada e residencial.

O objeto da ação e a fundamentação do pedido não


são os mesmos no âmbito estadual e federal, pois este Órgão Ministerial
pede que seja cessada a atividade porque não autorizada em lei
municipal, enquanto no âmbito federal se está admitindo a permanência da
fábrica em determinadas condições.

Sendo assim, solicita o Ministério Público a permanência


de tramitação da ação perante essa d. Vara de Interesses Difusos, sob pena de
prejuízo irreparável à população por um prolongamento ainda maior da
demanda.

___________________________________________________

“2018 – 30 anos da Constituição Cidadã: O Ministério Público na construção da democracia.”

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Número do documento: 18073016333142400000012511171
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
DIREITOS HUMANOS, IDOSO, DEFICIENTE, MEIO AMBIENTE, CONSUMIDOR E CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Av. 13, s/nº, Maiobão – CEP: 65.130-000 Paço do Lumiar-MA Fone: (98) 3237-6435

Por fim, requer o Ministério Público a juntada aos autos da


cópia do Ofício nº 405/2018/GAB/AGED-MA, que encaminha relatório de vistoria
realizada pela AGED no estabelecimento L DUARTE NUNES (INDAMA), o qual é
comprovação de qua a ré continua a funcionar ao arrepio da legislação, uma
vez que não possui concluído o registro no Serviço de Inspeção Estadual (SIE-
MA). Ao ensejo, pugna pela concessão da medida liminar pleiteada, em
benefício da coletividade afetada.

Paço do Lumiar, 30 de julho de 2018.

Nadja Veloso Cerqueira


Promotora de Justiça

___________________________________________________

“2018 – 30 anos da Constituição Cidadã: O Ministério Público na construção da democracia.”

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MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DE SÃO
LUÍS, ESTADO DO MARANHÃO

PROCESSO N.º 0851215-67.2016.8.10.0001


Assunto: Substabelecimento COM reserva de poderes

L. DUARTE NUNES - EPP, Empresário Individual, nome de fantasia INDAMA, devidamente


inscrito no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10, Setor Bom Ares, bairro
Iguaiba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão, nos autos da AÇÃO
CIVIL PÚBLICA, movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, 3.ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA
DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR, PROCESSO 0851215-67.2016.8.10.0001, que tramita neste
Juízo, vem, perante V. Exa., Apresentar

PEDIDO DE JUNTADA DE SUBSTABELECIMENTO COM RESERVA DE PODERES

Por oportuno, requer que todas as Citações, intimações, publicações e/ou notificações,
sejam feitas, a todos os advogados, ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, brasileiro,
Advogado, inscrito na OAB/MA sob o número 8733 e no CPF/MF. sob nº. 292.969.513-72, e IRACEMA
IARA PINHEIRO MENDES, brasileira, Advogada, inscrita na OAB/MA sob número 9140 e no CPF/MF.
sob n.º 736.053.013-04, casados entre si, com poderes para agir em conjunto ou separadamente, todos
integrantes da sociedade de advogados “PINHEIRO e MENDES ADVOCACIA EMPRESARIAL”,
registrada na OAB/MA sob nº 268, e inscrita no CNPJ/MF sob nº 12.822.838/0001-40, com sede à Rua
Boa Esperança, , N.º 999-A, Bairro Turu, CEP: 65.066-190, na Cidade de São Luís, Estado do
Maranhão, telefones (98) 3084-2524 e 9126-2338, onde recebem Citações e Intimações de praxe e
estilo, e EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS, brasileira, solteira, advogada, devidamente inscrita
na OAB/MA sob o n.º 9754; NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, brasileira, solteira, advogada,
devidamente inscrita na OAB/MA sob o n.º 19885; GABRIELA FERNANDES DE MELO, brasileira,
solteira, advogada, inscrita na OAB/MA sob o n.º 17007, todos com endereço profissional situado na
Avenida Manoel Bandeira, Quadra I, n.º 07, Bairro Ipase, na Cidade de São Luís, Estado do Maranhão,
onde recebem intimações de, praxe e peças de estilo
Com a J. deste aos autos,
____________________________________________________________________________________________________________ 1
Internet: www.pinheiroemendesma.adv.br  e-mail: contato@pinheiroemendesma.adv.br
(98) 3084-2524 │ 99126-2338 │ 99601-5007 |
Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Turú, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Próx. Cond. Zeus, CEP: 65.066-190 São Luís - Maranhão

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Número do documento: 19021311402313600000016411748
Termos em que
Pede e espera deferimento.
São Luís (MA), 13 de fevereiro de 2019.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado OAB/MA 8733 Advogada OAB/MA 9140

____________________________________________________________________________________________________________ 2
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(98) 3084-2524 │ 99126-2338 │ 99601-5007 |
Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Turú, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Próx. Cond. Zeus, CEP: 65.066-190 São Luís - Maranhão

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Número do documento: 19021311402341900000016411821
COMPLEMENTO DO PEDIDO DE SUBSTABELECIMENTO JUNTADO

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Número do documento: 19021311425535400000016412025
COMPLEMENTO DO PEDIDO DE SUBSTABELECIMENTO COM RESERVA DE PODERES

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Número do documento: 19021311450790800000016412229
PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001

AÇÃO CIVIL PÚBLICA

AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

RÉUS: L. DUARTE NUNES (INDAMA) e ESTADO DO MARANHÃO

MM. Juiz,

A presente ação civil pública foi proposta em face da L. Duarte Nunes (INDAMA) e Estado do
Maranhão, objetivando o urgente encerramento das atividades da fábrica de ração de ossos situada na Rua Itatuaba, nº
10, Setor Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar, com o cancelamento da Licença Ambiental-SEMA, a fim de fazer cessar
poluição e o sério risco à saúde pública, sob pena de multa diária.

Considerando que a atividade exercida pela empresa ré é altamente poluente, sujeita em lei a
licenciamento ambiental que devia estar instruído com a certidão de uso e ocupação do solo emitida pela Municipalidade
de acordo com o Plano Diretor, bem como que já faz mais de um ano que o Ministério Público aguarda decisão sobre a
competência desse d. Juízo, venho requerer o urgente prosseguimento do feito.

Paço do Lumiar, 11 de setembro de 2019.

Nadja Veloso Cerqueira

Promotora de Justiça

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 11/09/2019 17:19:42 Num. 23407622 - Pág. 1
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Número do documento: 19091117193192400000022163739
TERMO DE JUNTADA

Juntada de Despacho que deferiu a alteração nos polos das ações listadas de 3ª Promotoria para
4ª Promotoria de Paço do Lumiar.

Georlinda Ferro

Mat.121038

Assinado eletronicamente por: GEORLINDA DE JESUS FERRO DE ARAUJO - 16/12/2019 16:10:35 Num. 26621864 - Pág. 1
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Número do documento: 19121616103544100000025150515
Assinado eletronicamente por: GEORLINDA DE JESUS FERRO DE ARAUJO - 16/12/2019 16:10:35 Num. 26621867 - Pág. 2
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Número do documento: 19121616103544100000025150515
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Número do documento: 19121616103544100000025150515
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Número do documento: 19121616103544100000025150515
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Assinado eletronicamente por: GEORLINDA DE JESUS FERRO DE ARAUJO - 16/12/2019 16:10:35 Num. 26621867 - Pág. 6
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Número do documento: 19121616103544100000025150515
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

ACP: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, EMANUELLE DE


JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA FERNANDES DE
MELO

DESPACHO JUDICIAL

Visto em correição.

O objeto desta ação é diferente daquele tratado na ACP que tramita perante a Justiça Federal. Lá
se discute a omissão fiscalizatória da União em relação ao suposto descumprimento das
exigências e padrões sanitários para produção agropecuária, tendo em vista a legislação federal
pertinente.

Nesta ACP, o MP estadual alega que a ré INDAMA está instalada em área incompatível com o
Plano Diretor; funcionou durante anos sem licença ambiental da SEMA; que, depois de
licenciada, descumpriu diversas condicionantes da Licença de Operação; e que a ré causa
poluição atmosférica.

Quanto ao Estado do Maranhão, por outro lado, alega que o ente teria se omitido no dever
fiscalizatório e renovado, indevidamente, a licença de operação do empreendimento.

Portanto, indefiro o requerimento de remessa do processo à Justiça Federal.

Quanto às questões de fato sobre as quais deverá recair a atividade probatória, delimito as
seguintes:

(i) Funcionamento do empreendimento sem licenciamento ambiental, após o vencimento da


validade das LO nº 081/2003 e LO nº 227/2009;

(ii) Descumprimento das condicionantes fixadas na Licença de Operação nº 308/2013;

(iii) Incompatibilidade da localização do empreendimento com o zoneamento municipal;

(iv) Ocorrência de poluição atmosférica em decorrência do empreendimento.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/01/2020 12:56:22 Num. 26925365 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010912562291100000025434881
Número do documento: 20010912562291100000025434881
INTIMEM-SE as partes para, em 15 dias (prazo em dobro ao Ministério Público), especificarem as
provas que pretendem produzir, justificando a finalidade e necessidade de cada uma delas.

São Luís, datado eletronicamente.

Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/01/2020 12:56:22 Num. 26925365 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010912562291100000025434881
Número do documento: 20010912562291100000025434881
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

ACP: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, EMANUELLE DE


JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA FERNANDES DE
MELO

DESPACHO JUDICIAL

Visto em correição.

O objeto desta ação é diferente daquele tratado na ACP que tramita perante a Justiça Federal. Lá
se discute a omissão fiscalizatória da União em relação ao suposto descumprimento das
exigências e padrões sanitários para produção agropecuária, tendo em vista a legislação federal
pertinente.

Nesta ACP, o MP estadual alega que a ré INDAMA está instalada em área incompatível com o
Plano Diretor; funcionou durante anos sem licença ambiental da SEMA; que, depois de
licenciada, descumpriu diversas condicionantes da Licença de Operação; e que a ré causa
poluição atmosférica.

Quanto ao Estado do Maranhão, por outro lado, alega que o ente teria se omitido no dever
fiscalizatório e renovado, indevidamente, a licença de operação do empreendimento.

Portanto, indefiro o requerimento de remessa do processo à Justiça Federal.

Quanto às questões de fato sobre as quais deverá recair a atividade probatória, delimito as
seguintes:

(i) Funcionamento do empreendimento sem licenciamento ambiental, após o vencimento da


validade das LO nº 081/2003 e LO nº 227/2009;

(ii) Descumprimento das condicionantes fixadas na Licença de Operação nº 308/2013;

(iii) Incompatibilidade da localização do empreendimento com o zoneamento municipal;

(iv) Ocorrência de poluição atmosférica em decorrência do empreendimento.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/01/2020 12:56:22 Num. 27062613 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010912562291100000025434881
Número do documento: 20010912562291100000025434881
INTIMEM-SE as partes para, em 15 dias (prazo em dobro ao Ministério Público), especificarem as
provas que pretendem produzir, justificando a finalidade e necessidade de cada uma delas.

São Luís, datado eletronicamente.

Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/01/2020 12:56:22 Num. 27062613 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010912562291100000025434881
Número do documento: 20010912562291100000025434881
EM ANEXO.

Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 12/02/2020 13:23:53 Num. 28087123 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20021213235293700000026502044
Número do documento: 20021213235293700000026502044
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA COMARCA DE
SÃO LUÍS, MARANHÃO

PROCESSO N. 0851215-67.2016.8.10.0001

L. DUARTE NUNES - EPP, devidamente qualificado nos autos


do processo epigrafado, em vista o teor do despacho anterior que facultou às
partes o requerimento de produção de provas, e, à luz dos pontos controvertidos
declarados por esse d. Juízo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência informar que possui o interesse na realização de prova pericial e de
inspeção judicial, sem prejuízo de envio de ofício a órgãos competentes, como
a SEMA, Município de Paço do Lumiar/MA e AGED, a respeito da
compatibilidade do funcionamento do empreendimento na área que atualmente
se situa, assim como para atestar as graduais adaptações que foram realizadas no
curso da presente demanda, ao tempo que expõe o seguinte:

Por primeiro, reforça-se que a ora Manifestante não está obrigada a


cumprir as determinações contidas na legislação federal, e do MAPA –Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, isso porque, não comercializa
produtos fora do Estado do Maranhão, sujeitando-se tão somente aos requisitos
estatuídos pela Lei Estadual, e suas Portarias, oriundas da AGED – Agencia
Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão

Nesse aspecto, ao se constatar que a AGED – Agencia Estadual de


Defesa Agropecuária do Maranhão é uma das agências administrativas do Estado
do Maranhão, sendo este parte no processo, é mister que por ocasião do
deferimento da inspeção judicial, se façam presentes a equipe técnica com vias a

Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 12/02/2020 13:23:53 Num. 28087125 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20021213235304400000026502046
Número do documento: 20021213235304400000026502046
auxiliar o juízo, nos esclarecimentos técnicos quanto à legislação Estadual a qual
está subordinada a IDAMA.

Com efeito, somente mediante a realização de inspeção judicial e


perícia técnica, com o devido acompanhamento dos órgãos competentes, é que
poderá ser avaliada a real situação da empresa, que, ao longo do processo
demonstrou o cumprimento de todas as requisições que em face de si eram
exigidas pelos órgãos de fiscalização, tanto que noticiado aos autos a celebração
de Termo de Compromisso, com a existência de Parecer Técnico atestando o
atendimento das condicionantes impostas, ao passo que também demonstrou
que possui licença de operação vigente até 16/02/2022 (Licença Operação n.
1028941/2018).

Desta feita, a partir da prova documental existente no feito, fica


demonstrado que a Manifestante sempre cumpriu com as determinações dos
órgãos de fiscalização, tanto que, embora tenha experimentado embargo do
empreendimento (a nível Federal), após nova fiscalização aludido embargo restou
suspenso.

Com isso, ressoa necessária a realização de perícia técnica e


inspeção judicial, justamente com vias a atestar que a Manifestante se adequa aos
padrões legais exigidos para o funcionamento, sem prejuízo da oitiva de prova
testemunha para, ao confirmar a prova documental, atestar que inexiste
inadequação do funcionamento, e nem da localidade de instalação, bem como a
ausência de qualquer dano ambiental.

Tanto verdade quanto a adequação do local de funcionamento do


empreendimento, que embora o Município de Paço do Lumiar/MA não mais
detenha Plano Diretor vigente, concedeu licença de uso e ocupação do solo, o
que de mais a mais atesta a regularidade do funcionamento do empreendimento.

Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 12/02/2020 13:23:53 Num. 28087125 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20021213235304400000026502046
Número do documento: 20021213235304400000026502046
Traça essas premissas, a ora manifestante pugna pela realização das
seguintes provas:

CONCEDER O PEDIDO DE INSPEÇÃO JUDICIAL, intimando a


AGED – Agencia Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão, no endereço
Edifício Jorge Nicolau - Av. Castelo Branco, 13 - São Francisco, São Luís - MA,
65076-090 Telefone: (98) 3218-8410, para acompanhar a inspeção judicial.

OFICIAR O MUNICÍPIO DE PAÇO DO LUMIAR, para que informe


sobre a existência de área industrial no Município e da situação da localização da
RÉ/INDAMA;

OFICIAR A SECRETÁRIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE DO


ESTADO DO MARANHÃO - SEMA, para trazer informação quanto ao fato
se a Manifestante atende ou não as condicionantes dispostas em Licenças de
Operação emitidas por ato de competência da aludida secretaria;

DETERMINAR A PERÍCIA TÉCNICA, para as provas que necessitam de


aferição por equipamentos, como da poluição atmosférica citada na inicial, como
também quanto a necessidade de atestar a realização de adaptações no
empreendimento ocorridos ao longo da presente lide.

Nesses termos, pede e espera deferimento.

NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES


OAB/MA sob o nº 19.885

Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 12/02/2020 13:23:53 Num. 28087125 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20021213235304400000026502046
Número do documento: 20021213235304400000026502046
Segue petição em anexo.

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 14/02/2020 18:54:01 Num. 28220810 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20021418535516500000026624225
Número do documento: 20021418535516500000026624225
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E MEIO AMBIENTE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES


DIFUESOS E COLETIVOS DE SÃO LUÍS/MA

Processo nº 0851215-67.2016.8.10.0001
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
PROMOVENTE: MINISTÉRIO PUBLICO ESTADUAL
PROMOVIDOS: L. DUARTE NUNES – EPP E OUTROS.

ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público


interno, por seu Procurador do Estado abaixo assinado, devidamente qualificado
nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA em epígrafe, ajuizada pelo MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL, diante do r. despacho ID n. 26925365, comparece,
respeitosamente, perante Vossa Excelência expor e requerer o que segue.

Por meio do r. despacho, V. Exa. determinou a intimação das


partes acerca da produção de novas provas, justificando-se o requerimento.

Nos presentes autos, em que o MPE alega que a Empresa


Promovida se encontra instalada em área incompatível com o Plano Diretor do
Município de Paço do Lumiar, bem como, alega que o Estado do Maranhão se
omitiu no dever de fiscalizar o empreendimento, V. Exa. por meio do despacho
retro delimitou as questões de fato a serem objeto de prova requerida pelo
Empreendimento Demandado.

1
PGE - Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22 – Quintas do Calhau - São Luís/MA
Tel.: 3235-1014 / 6146 / 1244 Fax: 3235-6187 Site: pge.ma.gov.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 14/02/2020 18:54:07 Num. 28220825 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20021418540138600000026624240
Número do documento: 20021418540138600000026624240
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E MEIO AMBIENTE

Não obstante, necessário se frisar novamente o conteúdo da


petição do Estado ID n. 11965090, por meio da qual se juntaram documentos
oriundos da SEMA que denotam o exercício regular do poder fiscalizatório
por parte do Ente Estatal em face da Empresa Demandada, inclusive, dando
origem ao Termo de Compromisso Ambiental nº 139/2017.

Dessa forma, com base no referido Termo, bem como, nos


demais elementos constantes nas condicionantes da Licença de Operação
expedida com relação ao empreendimento ora vergastado, necessário que a
Empresa Ré apresente em Juízo a comprovação do cumprimento de seus
termos, conforme ali estabelecido.

Diante do exposto, comparece o Estado do Maranhão para que V.


Exa., no momento oportuno, determine a realização de audiência de instrução e
julgamento, com o propósito de oitiva do Representante Legal da Empresa
Promovida acerca do cumprimento do Termo de Compromisso Arbitral acima
citado, bem como, sobre os demais pontos controvertidos da lide.

Outrossim, considerando a matéria de fato objeto dos autos e os


pontos fixados pelo Juízo no despacho retro, roga-se também pela oitiva de
testemunhas a serem oportunamente arroladas, com o propósito de se elucidar
a matéria controvertida na lide.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

São Luís (MA), 14 de fevereiro de 2020.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA


Procurador do Estado do Maranhão
2
PGE - Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22 – Quintas do Calhau - São Luís/MA
Tel.: 3235-1014 / 6146 / 1244 Fax: 3235-6187 Site: pge.ma.gov.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 14/02/2020 18:54:07 Num. 28220825 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20021418540138600000026624240
Número do documento: 20021418540138600000026624240
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE CONCLUSÃO

Tendo em vista o transcurso do prazo e a manifestação retro, faço os presentes autos


conclusos para decisão.

São Luís – MA, Sexta-feira, 13 de Março de 2020.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 13/03/2020 14:51:17 Num. 29203015 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20031314511754300000027530641
Número do documento: 20031314511754300000027530641
em anexo.

Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 15/04/2020 18:11:17 Num. 30181862 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20041518111714700000028402494
Número do documento: 20041518111714700000028402494
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE
INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA COMARCA DE SÃO LUÍS,
MARANHÃO

PROCESSO N. 0851215-67.2016.8.10.0001

L. DUARTE NUNES - EPP, devidamente qualificado nos autos


do processo epigrafado, visando corroborar as suas alegações de defesa
expedidas, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência promover a
juntada da sentença prolatada nos autos da Ação Civil Pública nº 1003519-
60.2017.4.01.3700 (Justiça Federal, doc. anexo), que conferiu juízo de
improcedência à pretensão do Ministério Público Federal, ao passo que
reconheceu que, ao longo do tempo, a ora manifestante promoveu as devidas
adequações para garantir seu regular funcionamento.

Vislumbra-se que o julgamento ora referenciado somente que a


Manifestante sempre cumpriu com as determinações dos órgãos de fiscalização,
tanto que, embora tenha experimentado embargo do empreendimento (a nível
Federal), após nova fiscalização aludido embargo restou suspenso, in verbis:

A prova documental produzida demonstra que não houve omissão da União


em fiscalizar a sociedade empresária corré (L Duarte Nunes). Com efeito, a
sociedade empresária demandada produz ingrediente para ração
animal, mas não comercializa sua produção fora do Estado do
Maranhão, não possuindo, em consequência, registro no MAPA -
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; submete-se, nessa
condição, às normas e fiscalizações de órgão estadual equivalente.
Ademais, a fiscalização realizada pela União (MAPA) na sede da sociedade
empresária demandada - e utilizada pelo autor como fundamento de sua
(União) posterior omissão - decorreu de fato específico: o combate ao surto

Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 15/04/2020 18:11:17 Num. 30181865 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20041518111739100000028402497
Número do documento: 20041518111739100000028402497
de Encefalopatia Espongiforme Bovina (Síndrome da Vaca Louca), ocorrido
entre os anos de 2006 e 2009.
Nesse período, o MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento editou diversos atos normativos para regulamentar os
procedimentos de inspeção e controle sobre graxarias e fábricas de produtos
não-comestíveis que utilizavam resíduos de ruminantes como matéria-prima.
Foi sob tais circunstâncias que a sociedade empresária demanda foi
embargada pela corré (União - Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento), pois não possuía aparelho necessário e capaz de esterilizar
a matéria-prima por ela utilizada (resíduos de ruminantes). Nesse contexto,
apesar de o Fiscal Federal Agropecuário relatar que o “estabelecimento
apresenta condições higiênico-sanitários e tecnológicas inadequadas”, a
motivação do embargo foi a ausência de equipamento para realizar o
tratamento térmico (IN 34/2008, Anexo I, art. 50, p. 2º), pois sua atribuição
(competência) se limitava a essa questão.
Por essa razão é que a corré (sociedade empresária) foi desembargada
assim que adquiriu tal quipamento.
(...)

DO EXPOSTO, requer seja conferido regular prosseguimento ao


feito, realizando-se as provas requisitadas, para que, no mérito, ocorra o devido
juízo de improcedência da demanda.

Nesses termos, pede e espera deferimento.

NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES


OAB/MA sob o nº 19.885

Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 15/04/2020 18:11:17 Num. 30181865 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20041518111739100000028402497
Número do documento: 20041518111739100000028402497
Justiça Federal da 1ª Região
PJe - Processo Judicial Eletrônico

15/04/2020

Número: 1003519-60.2017.4.01.3700
Classe: AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL
Órgão julgador: 8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da SJMA
Última distribuição : 23/11/2017
Valor da causa: R$ 100.000,00
Assuntos: Dano Ambiental
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
Ministério Público Federal (Procuradoria) (AUTOR)
L DUARTE NUNES - EPP (RÉU) ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES (ADVOGADO)
NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES (ADVOGADO)
EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS (ADVOGADO)
GABRIELA FERNANDES DE MELO (ADVOGADO)
UNIÃO FEDERAL (RÉU)
Ministério Público Federal (Procuradoria) (FISCAL DA LEI)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
20389 24/03/2020 16:57 Sentença Tipo A Sentença Tipo A
2884

Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 15/04/2020 18:11:17 Num. 30181866 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20041518111743700000028402498
Número do documento: 20041518111743700000028402498
PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Estado do Maranhão
8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da SJMA

SENTENÇA TIPO "A"


PROCESSO: 1003519-60.2017.4.01.3700
CLASSE: AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL (65)
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (PROCURADORIA)
RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, UNIÃO FEDERAL
Advogados do(a) RÉU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO
ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754, GABRIELA FERNANDES DE
MELO - MA17007

Vistos etc.

Trata-se de Ação Civil Pública, com pedido de tutela de urgência (antecipação dos efeitos da
tutela jurisdicional), ajuizada entre partes MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (autor) e UNIÃO e L. DUARTE
NUNES - cujo nome de fantasia é INDAMA - (réus), qualificadas, que objetiva o reconhecimento de
responsabilidade civil - de natureza ambiental - decorrente da irregular exploração industrial de subprodutos
animais, sem observâncias das normas ambientais e sanitárias vigentes, possibilitada pela omissão do ente
público responsável pela fiscalização e controle da atividade exercida e pelo desembargo injustificado do
empreendimento.

Sustenta o autor, em síntese, os seguintes argumentos: a) a despeito de ter sido embargada


pela segunda demandada, ante o descumprimento de normas sanitárias para fabricação de subprodutos de
origem (produção de ração a partir de ossos, carne, sangue e gordura), o próprio agente autuante
(Superintendência Federal de Agricultura no Maranhão – SFA/MAPA) autorizou o reestabelecimento das
atividades da sociedade empresária demandada sem, contudo, verificar o cumprimento efetivo das exigências
para a suspensão do embargo; b) a sociedade empresária demandada foi autuada duas vezes pela SEMA -
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, em razão da ausência de Licença de
Operação válida (2008 e 2013); c) há comprovação de que a sociedade empresária demandada ainda gera,

Assinado eletronicamente por: RICARDO FELIPE RODRIGUES MACIEIRA - 24/03/2020 16:57:43 Num. 203892884 - Pág. 1
http://pje1g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20032416574324200000200335960
Número do documento: 20032416574324200000200335960

Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 15/04/2020 18:11:17 Num. 30181866 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20041518111743700000028402498
Número do documento: 20041518111743700000028402498
sem qualquer tratamento, resíduos líquidos e sólidos, além de poluentes atmosféricos.

Pretende a condenação:

a) da sociedade empresária demandada (L DUARTE NUNES) em obrigação de fazer


consistente em: (a) implantar medidas efetivas para solucionar todas as irregularidade de seu funcionamento,
especialmente as indicadas nos Relatórios da Vigilância Sanitária e da Superientendência Federal de
Agricultura (SFA/MAPA); (b) recuperar integralmente os prejuízos causados, em especial, as ações de
despoluição do solo, ar e demais áreas afetadas, sob a supervisão técnica do IBAMA - Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

b) da UNIÃO em obrigação de fazer consistente em: (a) proceder nova vistoria na sociedade
emresária demandada, com o objetivo de verificar a efetiva cessação das irregularidades e satisfatoriedades
das medidas por ela (primeira demandada) adotadas; (b) promover a revisão do funcionamento da sociedde
empresária corré, "(...) inclusive mediante a verificação da conformidade do seu registro no órgão, bem assim a
realização de vistorias necessárias, além da definição de exigências de controle efetivamente adequadas ao
empreendimento" (ID 3587881).

Inicial instruída com documentos (ID 3587930 e 3587957).

A União ofereceu resposta preliminar pelo indeferimento do pedido de tutel de urgência, ao


argumento da ausência de requisitos legais para sua concessão (ID 3980083).

Decisão de deferimento do pedido de tutela de urgência (antecipação dos efeitos da tutela


jurisdicional), para determinar a imposição de obrigação de fazer à sociedade empresária demandada,
consistente em adotar, no prazo de sessenta dias, medidas efetivas para solucionar as irregularidades em seu
funcionamento, especialmente as indicadas no Relatório da Vigilância da SFA/MAPA, produzidos em 2015 (ID
3587957).

As corrés ofereceram respostas:

a) a UNIÃO alega preliminar (questão processual) de falta de interesse de agir, ao argumento de


que houve fiscalização no interesse da segurança agropecuária nacional, com posterior correção das
irregularidades apontadas, tanto que a inicial se baseia no relatório por ela (União) confeccionado. No mérito,
pede a improcdência do pedido com bae na alegação de violação às cláusulas de separação dos poderes e da
reserva do possívell e inexistência de omissão administrativa (ID ID 5087915);

b) a sociedade empresária L. DUARTE NUNES (INDAMA), por sua vez, alega como questão
processual a incompetência da Justiça Federal ou proque existe ação civil pública com base nos mesmos
fundamentos contra si ajuízada perante a Justiça Estadual de 1º grau pelo Ministério Público
Estadual (Processo 851215-67.2016.8.10.0001) ou porque inexistiria relação jurídica que atraia a competência
da Justiça Federal (ID 5683007). No mérito, também pede a improcedência do pedido, ao que parece, porque
não teriam ocorrido as infrações à legislação sanitária - cuja fiscalização caberia ao Estado do Maranhão
através da AGED - Agência Estadual de Defesa Agropecuária - nem os danos ambientais apontados pelo autor
(ID 5683007).

O autor se manifestou sobre as respostas oferecidas (ID 10504486).

É o relatório.

Assinado eletronicamente por: RICARDO FELIPE RODRIGUES MACIEIRA - 24/03/2020 16:57:43 Num. 203892884 - Pág. 2
http://pje1g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20032416574324200000200335960
Número do documento: 20032416574324200000200335960

Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 15/04/2020 18:11:17 Num. 30181866 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20041518111743700000028402498
Número do documento: 20041518111743700000028402498
FUNDAMENTO E DECIDO.

Examino as questões processuais alegadas.

Observo, a respeito, que há alguma confusão entre questões de direito processual e de direito
material.

A alegação de falta de interesse de agir, deduzida com base na tese de que não houve omissão
da União, na medida em que efetivamente teria realizado fiscalização e posteriormente constatado a correção
das irregularidades apontadas, diz respeito à demonstração dos aspectos da responsabilidade sob a
perspectiva subjetiva; em outras palavras, se teria ou não havido a omissão apontada, o que inequivocamente
configura elemento do mérito da pretensão deduzida, pois diz respeito à existência - ou não - da conduta
omissiva atribuída à parte.

A sociedade empresária corré, por sua vez, sustenta a incompetência deste Juízo Federal por
conta da (a) existência de demanda com os mesmos fundamentos e pretensão na Justiça Estadual, proposta
pelo Ministério Público do estado, ou (b) pela inexistência de relação jurídica que justifique o reconhecimento
de interesse federal, tendo em vista tese defendida pela corré (União), de carência de ação por falta de
interesse de agir.

A existência - ou não - de interesse federal capaz de levar ao reconhecimento da incompetência


de juízo, como ressaltado acima, diz respeito ao reconhecimento - ou não - da responsabilidadeda parte sob o
aspecto subjetivo; já o reconhecimento de litispendência que conduza à incompetência de juízo, pela existência
de demanda anterior, ainda que se trate de questão preliminar, deve ser enfrentada posteriormente ao exame
da pretensão deduzida contra a corré União, na medida em que o aspecto de fato da pretensão contra si
(INDAMA) deduzida - imputação de violação a normas sanitárias e consequente provocação de dano ambiental
- é consequência lógica e cronológica da omissão atribuíd à corré (União).

No mérito, contudo, é improcedente o pedido.

Começo por examinar a alegação de violação ás clásulas da separação de poderes e da


reserva do possível.

A tese não se sustenta.

A possibilidade de controle jurisdicional da inércia administrativa (comportamento administrativo


- omissão do Poder Público) tem como fundamento o dever estatal de prestar tutela jurisdicional diante da
existência - real ou potencial - de lesão à esfera jurídica de alguém (Cf, art. 5º, XXXV).

Não se trata, portanto, de atribuir ao Poder Judiciário o exercício de atividade primária da


Administração Pública (Poder Executivo), mas de, através da jurisdição (atividade primária da Justiça),
assegurar a eficácia e a integridade da saúde da população e do meio ambiente, que são compormetidas pela
inércia da primeira corré (União) em fiscalizar e reprimir a sistemática violação às normas sanitárias por parte
da segunda (L Duarte Nunes).

Considero, por isso, que a necessidade de observância da cláusula da reserva do possível e do


princípio da separação dos poderes conduz à questão da possibilidade e dos limites do controle judicial do
comportamento estatal.

No que se refere à primeira (máxima da reserva do possível, a necessidade - em tese - de sua

Assinado eletronicamente por: RICARDO FELIPE RODRIGUES MACIEIRA - 24/03/2020 16:57:43 Num. 203892884 - Pág. 3
http://pje1g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20032416574324200000200335960
Número do documento: 20032416574324200000200335960

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Número do documento: 20041518111743700000028402498
observância, como decorrência mesma da liberdade de conformação do Estado (Administração Pública) na
concretização dos direitos fundamentais, está adstrita ao postulado da supremacia da Constituição, visto que
os direitos fundamentais representam uma autêntica pauta de valores que o ordenamento constitucional impõe
a todas as esferas de poder (Executivo, Legislativo e Judiciário).

Por tais razões é que o controle jurisdicional dessa omissão não significa violação à separação
de poderes por meio da substituição da administração pela jurisdição, mas, exclusivamente, o exercício - pelo
Poder Judiciário - da responsabilidade constitucional de que está investido, ou seja, de sua função primária
(específica) de examinar e, se for o caso, reparar qualquer lesão - real ou potencial - à esfera jurídica do ser
humano.

Entender o contrário equivaleria não à preservação da cláusula de separação dos poderes, mas
à aniquilação do princípio, com o consequente desfazimento do sistema de freios e contrapesos.

Nisso, aliás, reside a gênese da separação (independência) dos poderes: vedação à assunção
das competências primárias de um poder pelo outro, mantendo-se, contudo, a situação de contenção recíproca
entre eles

Nessa perspectiva, revela-se de todo pertinente e absolutamente adequado o manejo da ação


civil pública como instrumento mais eficiente à justiciabilidade de direitos fundamentais.

Examino agora a omissão atribuída à União.

A prova documental produzida demonstra que não houve omissão da União em fiscalizar a
sociedade empresária corré (L Duarte Nunes).

Com efeito, a sociedade empresária demandada produz ingrediente para ração animal, mas não
comercializa sua produção fora do Estado do Maranhão, não possuindo, em consequência, registro no MAPA -
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; submete-se, nessa condição, às normas e fiscalizações de
órgão estadual equivalente.

Ademais, a fiscalização realizada pela União (MAPA) na sede da sociedade empresária


demandada - e utilizada pelo autor como fundamento de sua (União) posterior omissão - decorreu de fato
específico: o combate ao surto de Encefalopatia Espongiforme Bovina (Síndrome da Vaca Louca), ocorrido
entre os anos de 2006 e 2009.

Nesse período, o MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento editou diversos


atos normativos para regulamentar os procedimentos de inspeção e controle sobre graxarias e fábricas de
produtos não-comestíveis que utilizavam resíduos de ruminantes como matéria-prima.

Foi sob tais circunstâncias que a sociedade empresária demanda foi embargada pela corré
(União - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), pois não possuía aparelho necessário e capaz
de esterilizar a matéria-prima por ela utilizada (resíduos de ruminantes).

Nesse contexto, apesar de o Fiscal Federal Agropecuário relatar que o “estabelecimento


apresenta condições higiênico-sanitários e tecnológicas inadequadas”, a motivação do embargo foi a ausência
de equipamento para realizar o tratamento térmico (IN 34/2008, Anexo I, art. 50, p. 2º), pois sua atribuição
(competência) se limitava a essa questão.

Por essa razão é que a corré (sociedade empresária) foi desembargada assim que adquiriu tal

Assinado eletronicamente por: RICARDO FELIPE RODRIGUES MACIEIRA - 24/03/2020 16:57:43 Num. 203892884 - Pág. 4
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Número do documento: 20041518111743700000028402498
equipamento.

Assim é que a fiscalização do cumprimento das demais irregularidades era - e ainda é - de


competência de órgão estadual (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, no caso) -, razão
pela qual o estado (SEMA) está sendo, inclusive, demandado por tal omissão de fiscalização (Processo n.
851215-67.2016.8.10.001) perante o Juízo de Direito da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís.

Parece evidente, nesse contexto, que não há omissão da União, cuja ação fiscalizatória se limita
àqueles que têm o dever legal de se registrar nos cadastros do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, ressalvada a ocorrência de situações legalmente excepcionadas, como no caso que levou ao
embargo da corré, de combate à Encefalopatia Espongiforme Bovina (Síndrome da Vaca Louca).

Nessa circunstâncias, constatado que não há omissão da União no exercício de competência


administrativa (dever-poder de fiscalização), deve ser reconhecida a incompetência absoluta da Justiça Federal
para processo e julgamento da demanda consistente na imputação de conduta violadora da legislação sanitária
e consequente prática de dano ambiental atribuídas à pessoa jurídica corré (L Duarte Nunes).

Ocorre, no entanto, que a circunstância de a responsabilidade por esses fatos constituir -


também - fundamento de ação civil pública contra ela (L Duarte Nunes) ajuizada na Justiça Estadual de 1º grau
invibiliza, inclusive, que da declaração de incompetência pudesse se determinar o encaminhamento desta ação
civil pública ao Juízo de Direito a fim de que fosse avaliada eventual atuação do Ministério Público estadual.

Consideo, portanto, que contra a pessoa jurídica de direito privado demandada não se pode
senão reconhecer a existência de falta de pressuposto.

Com tais considerações:

a) JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado em face da União (CPC, art. 487, I);

b) DECLARO EXTINTO o processo, sem apreciação de mérito, relativamente à L DUARTE


NUNES, que tem como nome de fantasia INDAMA (CPC, art. 485, IV).

Sem custas processuais nem honorários de advogado.

Sentença submetida ao duplo grau de jurisdição (Lei 4.717/1965, art. 19 - aplicação subsidiária).

P.R.I.

Data da assinatura eletrônica.

Ricardo Felipe Rodrigues Macieira

Juiz Federal

Assinado eletronicamente por: RICARDO FELIPE RODRIGUES MACIEIRA - 24/03/2020 16:57:43 Num. 203892884 - Pág. 5
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Assinado eletronicamente por: NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES - 15/04/2020 18:11:17 Num. 30181866 - Pág. 6
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Número do documento: 20041518111743700000028402498
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Ação: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, EMANUELLE DE


JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA FERNANDES DE
MELO

DECISÃO

DEFIRO o requerimento de provas formulado pelo Estado do Maranhão (id 28220825)

Quanto as provas solicitados pela ré L DUARTE NUNES defiro a realização de prova pericial e
expedição de ofício ao Município de Paço do Lumiar.

Em relação ao requerimento de inspeção judicial, entendo não ser pertinente neste momento
processual haja vista que este juízo não dispõe do conhecimento técnico necessário para
emissão de juízo de valor, mesmo acompanhado por técnico da AGED.

Já o pedido de expedição de ofício à SEMA para informar se a empresa ré atende ou não as


condicionantes da Licença de Operação expedida, entendo que trata de matéria de defesa
atinente ao Estado do Maranhão.

NOMEIO RUBENILSON AMORIM MARTINS, engenheiro ambiental, para realização da perícia,


cuja finalidade será esclarecer os quesitos levantados pelas partes.

INTIME-SE o perito para, no prazo de 10 dias, apresentar proposta de honorários e endereço


eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais.

INTIMEM-SE as partes para, no prazo de 30 dias, apresentarem quesitos e indicarem assistentes


técnicos.

Com a apresentação da proposta de honorários, INTIME-SE a ré L DUARTE NUNES, a quem


caberá custeá-los, para se manifestar em 10 dias. Se o réu, nesse período, não impugnar o valor
da proposta, deverá desde logo depositar o valor dos honorários.

Autorizo a Secretaria Judicial a adiantar ao perito 50% do valor depositado. O restante será pago
depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.

O prazo para conclusão da perícia e apresentação do laudo será de 45 dias corridos, contados do
levantamento da primeira parcela dos honorários pelo perito.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 29281142 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
Cumpra-se.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 29281142 - Pág. 2
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Número do documento: 20050920401287000000027603112
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Ação: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, EMANUELLE DE


JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA FERNANDES DE
MELO

DECISÃO

DEFIRO o requerimento de provas formulado pelo Estado do Maranhão (id 28220825)

Quanto as provas solicitados pela ré L DUARTE NUNES defiro a realização de prova pericial e
expedição de ofício ao Município de Paço do Lumiar.

Em relação ao requerimento de inspeção judicial, entendo não ser pertinente neste momento
processual haja vista que este juízo não dispõe do conhecimento técnico necessário para
emissão de juízo de valor, mesmo acompanhado por técnico da AGED.

Já o pedido de expedição de ofício à SEMA para informar se a empresa ré atende ou não as


condicionantes da Licença de Operação expedida, entendo que trata de matéria de defesa
atinente ao Estado do Maranhão.

NOMEIO RUBENILSON AMORIM MARTINS, engenheiro ambiental, para realização da perícia,


cuja finalidade será esclarecer os quesitos levantados pelas partes.

INTIME-SE o perito para, no prazo de 10 dias, apresentar proposta de honorários e endereço


eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais.

INTIMEM-SE as partes para, no prazo de 30 dias, apresentarem quesitos e indicarem assistentes


técnicos.

Com a apresentação da proposta de honorários, INTIME-SE a ré L DUARTE NUNES, a quem


caberá custeá-los, para se manifestar em 10 dias. Se o réu, nesse período, não impugnar o valor
da proposta, deverá desde logo depositar o valor dos honorários.

Autorizo a Secretaria Judicial a adiantar ao perito 50% do valor depositado. O restante será pago
depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.

O prazo para conclusão da perícia e apresentação do laudo será de 45 dias corridos, contados do
levantamento da primeira parcela dos honorários pelo perito.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 31074585 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
Cumpra-se.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 31074585 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Ação: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, EMANUELLE DE


JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA FERNANDES DE
MELO

DECISÃO

DEFIRO o requerimento de provas formulado pelo Estado do Maranhão (id 28220825)

Quanto as provas solicitados pela ré L DUARTE NUNES defiro a realização de prova pericial e
expedição de ofício ao Município de Paço do Lumiar.

Em relação ao requerimento de inspeção judicial, entendo não ser pertinente neste momento
processual haja vista que este juízo não dispõe do conhecimento técnico necessário para
emissão de juízo de valor, mesmo acompanhado por técnico da AGED.

Já o pedido de expedição de ofício à SEMA para informar se a empresa ré atende ou não as


condicionantes da Licença de Operação expedida, entendo que trata de matéria de defesa
atinente ao Estado do Maranhão.

NOMEIO RUBENILSON AMORIM MARTINS, engenheiro ambiental, para realização da perícia,


cuja finalidade será esclarecer os quesitos levantados pelas partes.

INTIME-SE o perito para, no prazo de 10 dias, apresentar proposta de honorários e endereço


eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais.

INTIMEM-SE as partes para, no prazo de 30 dias, apresentarem quesitos e indicarem assistentes


técnicos.

Com a apresentação da proposta de honorários, INTIME-SE a ré L DUARTE NUNES, a quem


caberá custeá-los, para se manifestar em 10 dias. Se o réu, nesse período, não impugnar o valor
da proposta, deverá desde logo depositar o valor dos honorários.

Autorizo a Secretaria Judicial a adiantar ao perito 50% do valor depositado. O restante será pago
depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.

O prazo para conclusão da perícia e apresentação do laudo será de 45 dias corridos, contados do
levantamento da primeira parcela dos honorários pelo perito.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 31074586 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
Cumpra-se.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís da Ilha de São Luís

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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Ação: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, EMANUELLE DE


JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA FERNANDES DE
MELO

DECISÃO

DEFIRO o requerimento de provas formulado pelo Estado do Maranhão (id 28220825)

Quanto as provas solicitados pela ré L DUARTE NUNES defiro a realização de prova pericial e
expedição de ofício ao Município de Paço do Lumiar.

Em relação ao requerimento de inspeção judicial, entendo não ser pertinente neste momento
processual haja vista que este juízo não dispõe do conhecimento técnico necessário para
emissão de juízo de valor, mesmo acompanhado por técnico da AGED.

Já o pedido de expedição de ofício à SEMA para informar se a empresa ré atende ou não as


condicionantes da Licença de Operação expedida, entendo que trata de matéria de defesa
atinente ao Estado do Maranhão.

NOMEIO RUBENILSON AMORIM MARTINS, engenheiro ambiental, para realização da perícia,


cuja finalidade será esclarecer os quesitos levantados pelas partes.

INTIME-SE o perito para, no prazo de 10 dias, apresentar proposta de honorários e endereço


eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais.

INTIMEM-SE as partes para, no prazo de 30 dias, apresentarem quesitos e indicarem assistentes


técnicos.

Com a apresentação da proposta de honorários, INTIME-SE a ré L DUARTE NUNES, a quem


caberá custeá-los, para se manifestar em 10 dias. Se o réu, nesse período, não impugnar o valor
da proposta, deverá desde logo depositar o valor dos honorários.

Autorizo a Secretaria Judicial a adiantar ao perito 50% do valor depositado. O restante será pago
depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.

O prazo para conclusão da perícia e apresentação do laudo será de 45 dias corridos, contados do
levantamento da primeira parcela dos honorários pelo perito.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 31074587 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
Cumpra-se.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 31074587 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Ação: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, EMANUELLE DE


JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA FERNANDES DE
MELO

DECISÃO

DEFIRO o requerimento de provas formulado pelo Estado do Maranhão (id 28220825)

Quanto as provas solicitados pela ré L DUARTE NUNES defiro a realização de prova pericial e
expedição de ofício ao Município de Paço do Lumiar.

Em relação ao requerimento de inspeção judicial, entendo não ser pertinente neste momento
processual haja vista que este juízo não dispõe do conhecimento técnico necessário para
emissão de juízo de valor, mesmo acompanhado por técnico da AGED.

Já o pedido de expedição de ofício à SEMA para informar se a empresa ré atende ou não as


condicionantes da Licença de Operação expedida, entendo que trata de matéria de defesa
atinente ao Estado do Maranhão.

NOMEIO RUBENILSON AMORIM MARTINS, engenheiro ambiental, para realização da perícia,


cuja finalidade será esclarecer os quesitos levantados pelas partes.

INTIME-SE o perito para, no prazo de 10 dias, apresentar proposta de honorários e endereço


eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais.

INTIMEM-SE as partes para, no prazo de 30 dias, apresentarem quesitos e indicarem assistentes


técnicos.

Com a apresentação da proposta de honorários, INTIME-SE a ré L DUARTE NUNES, a quem


caberá custeá-los, para se manifestar em 10 dias. Se o réu, nesse período, não impugnar o valor
da proposta, deverá desde logo depositar o valor dos honorários.

Autorizo a Secretaria Judicial a adiantar ao perito 50% do valor depositado. O restante será pago
depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.

O prazo para conclusão da perícia e apresentação do laudo será de 45 dias corridos, contados do
levantamento da primeira parcela dos honorários pelo perito.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 31074588 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
Cumpra-se.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 31074588 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Ação: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, EMANUELLE DE


JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA FERNANDES DE
MELO

DECISÃO

DEFIRO o requerimento de provas formulado pelo Estado do Maranhão (id 28220825)

Quanto as provas solicitados pela ré L DUARTE NUNES defiro a realização de prova pericial e
expedição de ofício ao Município de Paço do Lumiar.

Em relação ao requerimento de inspeção judicial, entendo não ser pertinente neste momento
processual haja vista que este juízo não dispõe do conhecimento técnico necessário para
emissão de juízo de valor, mesmo acompanhado por técnico da AGED.

Já o pedido de expedição de ofício à SEMA para informar se a empresa ré atende ou não as


condicionantes da Licença de Operação expedida, entendo que trata de matéria de defesa
atinente ao Estado do Maranhão.

NOMEIO RUBENILSON AMORIM MARTINS, engenheiro ambiental, para realização da perícia,


cuja finalidade será esclarecer os quesitos levantados pelas partes.

INTIME-SE o perito para, no prazo de 10 dias, apresentar proposta de honorários e endereço


eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais.

INTIMEM-SE as partes para, no prazo de 30 dias, apresentarem quesitos e indicarem assistentes


técnicos.

Com a apresentação da proposta de honorários, INTIME-SE a ré L DUARTE NUNES, a quem


caberá custeá-los, para se manifestar em 10 dias. Se o réu, nesse período, não impugnar o valor
da proposta, deverá desde logo depositar o valor dos honorários.

Autorizo a Secretaria Judicial a adiantar ao perito 50% do valor depositado. O restante será pago
depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.

O prazo para conclusão da perícia e apresentação do laudo será de 45 dias corridos, contados do
levantamento da primeira parcela dos honorários pelo perito.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 31075088 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
Cumpra-se.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/05/2020 20:40:12 Num. 31075088 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20050920401287000000027603112
Número do documento: 20050920401287000000027603112
CERTIFICO A INTIMAÇÃO DO PERITO RUBENILSON AMORIM MARTINS VIA E-MAIL, NESTA DATA.

Assinado eletronicamente por: LENA CONCEICAO COSTA SOARES MUNIZ - 18/05/2020 18:24:17 Num. 31075578 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20051818241691200000029192799
Número do documento: 20051818241691200000029192799
Assinado eletronicamente por: LENA CONCEICAO COSTA SOARES MUNIZ - 18/05/2020 18:24:17 Num. 31075616 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20051818241712500000029192835
Número do documento: 20051818241712500000029192835
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4 Promotoria de Justica da Comarca de Paco do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico que, nesta data, em contato com esta Secretaria Judicial via contato telefônico, o
perito judicial solicitou que seja intimado após a manifestação das partes quanto aos quesitos, por
necessitar a formulação da proposta de honorários da verificação dos quesitos a serem
eventualmente apresentados pelas partes.

São Luís – MA, Quarta-feira, 20 de Maio de 2020.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 20/05/2020 12:55:36 Num. 31148863 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20052012553641500000029258273
Número do documento: 20052012553641500000029258273
Ação: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, EMANUELLE DE


JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA FERNANDES DE
MELO

DESPACHO

O perito Rubenilson Amorim requer, acerca da decisão que o nomeou, que seja intimado
somente após a apresentação de quesitos pelas partes para que, assim, possa formular sua
proposta de honorários (Certidão Id.: 3114886).

Ocorre que o processo encontra-se devidamente saneado com a fixação dos pontos
controvertidos, o que possibilita ao profissional nomeado arbitrar seus honorários.

Ademais, o expert possui livre acesso aos autos para que possa ter subsídios suficientes para
formulação de sua proposta.

Por fim, o artigo 465, § 2º, I do CPC determina que o perito, ciente sua nomeação, deverá
apesentar, em 5 dias, sua proposta de honorários.

Desta feita, INDEFIRO o pedido de id 3114886.

INTIME-SE o perito Rubenilson Amorim Martins para, no prazo de 5 dias, apresentar proposta
de honorários. Junte-se ao e-mail cópia da decisão de saneamento Id.: 26925365.

Com a apresentação da referida proposta, cumpra-se as determinações já constantes na decisão


de id 29281142.

Cumpra-se.

São Luís, datado e assinado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís - MA

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 24/06/2020 10:19:39 Num. 32147668 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062410193950600000030164664
Número do documento: 20062410193950600000030164664
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4 Promotoria de Justiçaa da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L Duarte Nunes - EPP e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico que em cumprimento ao despacho id 32147668 procedi a intimação, via e-mail, do perito Rubenilson
Amorim Martins, conforme documento anexo.

São Luís – MA, 25 de Junho de 2020.

Anilte Catarina Pontes Viana Pereira

Matrícula TJ-MA 166397

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 25/06/2020 00:47:00 Num. 32463935 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062500470026500000030452988
Número do documento: 20062500470026500000030452988
Zimbra acpvpereira@tjma.jus.br

Expediente de Intimação
Anitte Catarina Pontes Viana Pereira qui, 25 de jun de 2020
De :
<acpvpereira@tjma.jus.br> 00:36
Assunto 1 anexo
Expediente de Intimação
:
Para : rubenilson rm <rubenilson.rm@gmail.com>
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001


DEMANDANTE: 4 Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
DEMANDADO: L Duarte Nunes - EPP e outros (2)

EXPEDIENTE DE INTIMAÇÃO

O MM Juiz de Direito Dr Douglas de Melo Martins, Juiz de Direito Titular da Vara de


Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luis - Maranhão, na forma da lei e
etc., MANDA, observadas as formalidades legais, proceda a:
INTIMAÇÃO

De: RUBENILSON AMORIM MARTINS

Finalidade: Ciência e cumprimento do despacho id 32147668 que determina o prazo de 05


(cinco) dias para apresentação de proposta de honorários periciais nos autos do processo em
epígrafe.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente expediente
nesta Secretaria Judicial, na Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos 25 de Junho de 2020. Eu,
ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA, assino de ordem.

Anilte Catarina Pontes Viana Pereira


Matrícula TJ-MA 166397
Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Despacho.pdf
18 KB

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 25/06/2020 00:48:58 Num. 32463936 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062500485839600000030452989
Número do documento: 20062500485839600000030452989
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4 PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e OUTROS (2)

TERMO DE JUNTADA

Nesta data, faço juntada aos presentes autos da proposta de honorários periciais apresentada pelo perito
Rubenilson Martins.

São Luís/MA, 26 de Junho de 2020.

Anilte Catarina Pontes Viana Pereira

Matrícula TJ-MA 166397

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 26/06/2020 15:38:04 Num. 32539067 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062615380454800000030522038
Número do documento: 20062615380454800000030522038
PROPOSTA DE HONORÁRIOS PERICIAIS
Rubenilson Martins <rubenilson.rm@gmail.com>
Sex, 26/06/2020 12:48
Para:

• Comarca de São Luis Sec da Vara Interesses Difusos e Coletivos


<secdifcol_slz@tjma.jus.br>;
• Anilte Pontes <Anilte.pontes@hotmail.com>

1 anexos (103 KB)


PEDIDO DE HONORÁRIOS_INDAMA.pdf;
Boa tarde,
Segue em anexo, proposta de honorários periciais do processo n° 0851215-
67.2016.8.10.0001

Att,
Rubenilson Martins
Perito Judicial

Livre de vírus. www.avast.com.

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 26/06/2020 15:38:04 Num. 32539529 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062615380471000000030522700
Número do documento: 20062615380471000000030522700
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Direitos Difusos e
Coletivos. Vara Cível da Comarca da Ilha de São Luís – MA.

Autor: 4° PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR


Réu: L DUARTE NUNES – EPP; ESTADO DO MARANHÃO
(CNPJ=06.354.468/0001-60)
Processo nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

Rubenilson Amorim Martins, Perito deste Juízo,


devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência apresentar PROPOSTA DE
HONORÁRIOS, conforme planilha abaixo:

Leitura e interpretação do processo 12 horas

Visita técnica ao local a ser periciado 4 horas

Elaboração de planta de localização e situação da área da perícia 6 horas

Pesquisa e exame de livros e documentos técnicos 8 horas

Respostas de quesitos 20 horas

Redação do laudo 16 horas

Revisão final 2 horas

Total 68 horas

Considerando-se que o trabalho terá a duração de 68 horas,


o valor total dos honorários será de R$ 10.880,00 (dez mil e oitocentos e oitenta
reais), sendo certo que o valor da hora técnica é de R$ 160,00 (cento e sessenta
reais).
O valor desta proposta não cobre valores de eventuais
análises da qualidade do ar e análises laboratoriais de água e efluentes,
que poderão ser demandadas em função da apresentação de quesitos; os

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 26/06/2020 15:38:04 Num. 32539531 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062615380475500000030522702
Número do documento: 20062615380475500000030522702
valores das referidas análises serão apresentados, mediante propostas
técnicas de empresas especializadas.

Diante do exposto, requer a intimação das partes para que


efetue o depósito da quantia fixada a título de verba honorária, no montante
arbitrado por Vossa Excelência, a título de adiantamento, objetivando, assim, dar
inicio às diligências periciais.

É o que requer.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

São Luís, 26 de junho de 2020.

Rubenilson Amorim Martins


Perito Judicial

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 26/06/2020 15:38:04 Num. 32539531 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062615380475500000030522702
Número do documento: 20062615380475500000030522702
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 4 Promotoria de Justica da Comarca de Paco do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

EXPEDIENTE DE INTIMAÇÃO

O MM Juiz de Direito Dr Douglas de Melo Martins, Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e
Coletivos da Comarca da Ilha de São Luis - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA, observadas as
formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO

De: L DUARTE NUNES - EPP, na pessoa do seu representante legal.

Finalidade: Ciência e cumprimento da decisão (id 29281142) que determinou o prazo de 10 (dez) dias para
apresentar manifestação acerca da proposta de honorários periciais (id 32539531) apresentada. Seguem,
anexos, cópias da decisão id 29281142 e da petição id 32539531.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente expediente nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, 26 de Junho de 2020. Eu, ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA, assino de
ordem.

Anilte Catarina Pontes Viana Pereira

Matrícula TJ-MA 166397

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 26/06/2020 16:02:29 Num. 32541080 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062616022917800000030524060
Número do documento: 20062616022917800000030524060
PDF

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:15:30 Num. 33112752 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316153012900000031046749
Número do documento: 20071316153012900000031046749
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DO TERMO
JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS COMARCA DA ILHA DE SÃO LÚIS ESTADO DO MARANHÃO

REF. PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001


AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
RÉU: L. DUARTE NUNES – INDAMA
RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

L. DUARTE NUNES, Empresário Individual, nome de fantasia INDAMA, devidamente inscrito


no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10, Iguaíba, CEP 65.130-000, na
cidade de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA que lhe move a
4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, vem,
tempestiva e respeitosamente, perante Vossa Excelência, INDICAR como Assistente Técnico a Dra.
POLLYANNA SILVA CÂMARA ARAUJO, brasileiro, Engenheira Ambiental, CREA-MA 1115864114,
devidamente inscrita no CPF/MF sob o nº 979.364.483-49, com endereço para intimações na PRESERV
AMBIENTAL LTDA – EPP, Rua 04, n.º 36, Bairro Cohatrac III, CEP: 65054-540, endereço eletrônico .
preserv@preservconsultoria.com.br, telefone (98) 3302-0208, na cidade de São Luís, Estado do
Maranhão, que acompanhará os trabalhos do Perito Sr. RUBENILSON AMORIM MARTINS, bem como
APRESENTAR os quesitos anexos para serem respondidos, conforme preceitua o Código de Processo
Civil, a saber:
Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo
para a entrega do laudo.

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:15:30 Num. 33113131 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316153025200000031046778
Número do documento: 20071316153025200000031046778
§ 1º Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação do despacho de nomeação do perito:
I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso;
II - indicar assistente técnico;
III - apresentar quesitos.
§ 2º Ciente da nomeação, o perito apresentará em 5 (cinco) dias:
I - proposta de honorários;
II - currículo, com comprovação de especialização;
III - contatos profissionais, em especial o endereço eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais.
§ 3º As partes serão intimadas da proposta de honorários para, querendo, manifestar-se no prazo comum
de 5 (cinco) dias, após o que o juiz arbitrará o valor, intimando-se as partes para os fins do art. 95.
§ 4º O juiz poderá autorizar o pagamento de até cinquenta por cento dos honorários arbitrados a favor do perito
no início dos trabalhos, devendo o remanescente ser pago apenas ao final, depois de entregue o laudo e
prestados todos os esclarecimentos necessários.
§ 5º Quando a perícia for inconclusiva ou deficiente, o juiz poderá reduzir a remuneração inicialmente arbitrada
para o trabalho.
§ 6º Quando tiver de realizar-se por carta, poder-se-á proceder à nomeação de perito e à indicação de
assistentes técnicos no juízo ao qual se requisitar a perícia.
Art. 466. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido,
independentemente de termo de compromisso.
§ 1º Os assistentes técnicos são de confiança da parte e não estão sujeitos a impedimento ou suspeição.
§ 2º O perito deve assegurar aos assistentes das partes o acesso e o acompanhamento das diligências e dos
exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco)
dias.
Art. 467. O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou suspeição.
Parágrafo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a impugnação, nomeará
novo perito.
Art. 468. O perito pode ser substituído quando:
I - faltar-lhe conhecimento técnico ou científico;
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado.
§ 1º No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo,
ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso
no processo.
§ 2º O perito substituído restituirá, no prazo de 15 (quinze) dias, os valores recebidos pelo trabalho não realizado,
sob pena de ficar impedido de atuar como perito judicial pelo prazo de 5 (cinco) anos.
§ 3º Não ocorrendo a restituição voluntária de que trata o § 2º, a parte que tiver realizado o adiantamento dos
honorários poderá promover execução contra o perito, na forma dos arts. 513 e seguintes deste Código, com
fundamento na decisão que determinar a devolução do numerário.
Art. 469. As partes poderão apresentar quesitos suplementares durante a diligência, que
poderão ser respondidos pelo perito previamente ou na audiência de instrução e julgamento.
Parágrafo único. O escrivão dará à parte contrária ciência da juntada dos quesitos aos autos.
Art. 470. Incumbe ao juiz:
I - indeferir quesitos impertinentes;
II - formular os quesitos que entender necessários ao esclarecimento da causa.
Art. 471. As partes podem, de comum acordo, escolher o perito, indicando-o mediante
requerimento, desde que:
I - sejam plenamente capazes;
II - a causa possa ser resolvida por autocomposição.
§ 1º As partes, ao escolher o perito, já devem indicar os respectivos assistentes técnicos para acompanhar a
realização da perícia, que se realizará em data e local previamente anunciados.
§ 2º O perito e os assistentes técnicos devem entregar, respectivamente, laudo e pareceres em prazo fixado
pelo juiz.

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:15:30 Num. 33113131 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316153025200000031046778
Número do documento: 20071316153025200000031046778
§ 3º A perícia consensual substitui, para todos os efeitos, a que seria realizada por perito nomeado pelo juiz.
Art. 472. O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação,
apresentarem, sobre as questões de fato, pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar
suficientes.
Art. 473. O laudo pericial deverá conter:
I - a exposição do objeto da perícia;
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser predominantemente aceito pelos
especialistas da área do conhecimento da qual se originou;
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério
Público.
§ 1º No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e com coerência lógica,
indicando como alcançou suas conclusões.
§ 2º É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como emitir opiniões pessoais que
excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.
§ 3º Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da
parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas,
desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.
Art. 474. As partes terão ciência da data e do local designados pelo juiz ou indicados pelo
perito para ter início a produção da prova.
Art. 476. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o
juiz poderá conceder-lhe, por uma vez, prorrogação pela metade do prazo originalmente fixado.
Art. 477. O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20
(vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
§ 1º As partes serão intimadas para, querendo, manifestar-se sobre o laudo do perito do juízo no prazo comum
de 15 (quinze) dias, podendo o assistente técnico de cada uma das partes, em igual prazo, apresentar seu
respectivo parecer.
§ 2º O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer ponto:
I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer das partes, do juiz ou do órgão do Ministério Público;
II - divergente apresentado no parecer do assistente técnico da parte.
§ 3º Se ainda houver necessidade de esclarecimentos, a parte requererá ao juiz que mande intimar o perito ou
o assistente técnico a comparecer à audiência de instrução e julgamento, formulando, desde logo, as perguntas,
sob forma de quesitos.
§ 4º O perito ou o assistente técnico será intimado por meio eletrônico, com pelo menos 10 (dez) dias de
antecedência da audiência.
Pugna ainda, pela inclusão de quesitos complementares quando da realização da perícia.
Termos em que
Pede e espera deferimento.
São Luís (MA), 13 de julho de 2020.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado OAB/MA 8733 Advogada OAB/MA 9140

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:15:30 Num. 33113131 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316153025200000031046778
Número do documento: 20071316153025200000031046778
APRESENTAÇÃO DE QUESITOS
QUESITO 01 - Os efluentes gerados no empreendimento e condicionados pela estação de
tratamento apresentam-se dentro dos padrões para despejo, conforme limites estabelecidos por lei?
QUESITO 02 - As fontes de emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas para a
atmosfera livre através da queima de combustível em caldeira atendem, em nível nacional, os limites
máximos de emissão de poluentes do ar?
QUESITO 03 - Visando o bem-estar da comunidade circunvizinha, a empresa adota ações
corretivas ou atenuantes eficientes no que tange a liberação de gases odoríferos durante o
processamento dos subprodutos animais?
QUESITO 04 – Os resíduos sólidos gerados na atividade são adequadamente segregados,
acondicionados, coletados, armazenados e transportados de forma a assegurar a correta destinação
final?
QUESITO 05 - O Controle de Qualidade sobre todas as etapas de processamento até a
embalagem e rotulagem do produto final atende aos padrões estabelecidos pelo regulamento técnico da
inspeção higiênico-sanitária e tecnológica do processamento de resíduos de animais instruído pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
QUESITO 06 – Existem riachos/córregos próximo? Se sim, servem para despejo de resíduos
poluentes de forma direta?
QUESITO 07 – A RÉ/INDAMA tem sistema de tratamento de resíduos? Quais? Como é feito?
QUESITO 08 – De acordo com o Registro emitido pela AGED – Agência Estadual de Defesa
Agropecuária do Maranhão, os requisitos e exigências da legislação foram atendidos?
QUESITO 09 – De acordo com a legislação ambiental, a RÉ/INDAMA tem tratamento de
efluentes dentro dos padrões exigidos pelo Órgão competente: Secretaria de Estado do Meio Ambiente
e Recursos Naturais – SEMA?
QUESITO 10 – A RÉ/INDAMA tem área de descarrego do subproduto animal, para processo
de forma adequada com as exigências sanitárias/ambientais?
QUESITO 11 – O descarte de lixo comum é feito dentro do que preceitua a legislação
ambiental?
QUESITO 12 – A atividade da RÉ/INDAMA interfere ou causa diminuição da qualidade do ar?
Causa poluição atmosférica?

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Número do documento: 20071316153025200000031046778
QUESITO 13 – Com relação à Licença de Operação nº 308/2013, com validade até
22/08/2017, é possível dizer se as condicionantes foram cumpridas? Caso negativo, existe comprovação
de dano ambiental decorrente das atividades oriundas das condicionantes?
QUESITO 14 – a atividade considerada poluidora é o mesmo que dano ambiental?
QUESITO 15 – Existe tratamento adequado de efluentes líquidos?
QUESITO 16 – O transporte dos subprodutos animais, feitos pelos caminhões, encontra-se
adequados à legislação vigente?
QUESITO 17 – Considerando a atividade desenvolvida pela RÉ/INDAMA, houve degradação
ao meio ambiente? e a qualidade de vida da coletividade circunvizinha?
QUESITO 18 – É possível apontar qual dano ao meio ambiente foi causado? Caso positivo, como
poderá quantificar ou qualificar o dano?
QUESITO 19 – Considerando a atividade desenvolvida e as instalações da fábrica, existe motivo
ou norma descumprida que leve a interdição?
QUESITO 20 – a fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições da área municipal para
desenvolvimento de sua atividade?
QUESITO 21 – a Licença de Operação atual, concedida pelo ÓRGÃO competente, SEMA, atende
à legislação vigente?
QUESITO 22 – Considerando a área de manejo da fábrica, e o meio ambiente ao seu redor, é
possível apontar algum tipo de degradação causada pela atividade da RÉ/INDAMA?
QUESITO 23 – A época do ajuizamento da ação, ainda funcionava o “lixão” de Paço do Lumiar,
que era responsável pelo odor cujas reclamações emanavam de parte da população, inclusive podia ser
sentido da fábrica, e que trazia consigo urubus sobrevoando a área. É possível apontar a permanência desse
odor e dos pássaros ainda no local? Caso seja entrevistado algum morador, poderia registrar como era na
época?
Protesta pela apresentação de quesitos complementares e/ou esclarecimentos quando da
entrega do laudo pelo Sr. Perito.
Termos em que
Pede e espera deferimento.
São Luís (MA), 13 de julho de 2020.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado OAB/MA 8733 Advogada OAB/MA 9140

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Número do documento: 20071316181726200000031047104
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DO TERMO
JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS COMARCA DA ILHA DE SÃO LÚIS ESTADO DO MARANHÃO

REF. PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001


AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
RÉU: L. DUARTE NUNES – INDAMA
RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

L. DUARTE NUNES, Empresário Individual, nome de fantasia INDAMA, devidamente inscrito


no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10, Iguaíba, CEP 65.130-000, na
cidade de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA que lhe move a
4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, vem,
tempestiva e respeitosamente, perante Vossa Excelência, INDICAR como Assistente Técnico a Dra.
POLLYANNA SILVA CÂMARA ARAUJO, brasileiro, Engenheira Ambiental, CREA-MA 1115864114,
devidamente inscrita no CPF/MF sob o nº 979.364.483-49, com endereço para intimações na PRESERV
AMBIENTAL LTDA – EPP, Rua 04, n.º 36, Bairro Cohatrac III, CEP: 65054-540, endereço eletrônico .
preserv@preservconsultoria.com.br, telefone (98) 3302-0208, na cidade de São Luís, Estado do
Maranhão, que acompanhará os trabalhos do Perito Sr. RUBENILSON AMORIM MARTINS, bem como
APRESENTAR os quesitos anexos para serem respondidos, e juntar o COMPROVANTE DE
RECOLHIMENTO DE DEPÓSITO JUDICIAL OURO – DJO DOS HONORÁRIOS PERICIAIS, conforme
segue:
Considerando pedido de prova pericial;

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Número do documento: 20071316181734100000031047105
Considerando que há pedido de inversão do ônus da prova pelo autor da AÇÃO, o Ministério
Público Estadual;
Considerando a sucumbência das despesas, incluindo honorários periciais, fica desde já
requerido, caso saia vencedora a RÉ/INDAMA, a sua restituição conforme preceitua o Código de
Processo Civil:
Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública,
do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.
§ 1º As perícias requeridas pela Fazenda Pública, pelo Ministério Público ou pela Defensoria
Pública poderão ser realizadas por entidade pública ou, havendo previsão orçamentária, ter os valores
adiantados por aquele que requerer a prova.
§ 2º Não havendo previsão orçamentária no exercício financeiro para adiantamento dos
honorários periciais, eles serão pagos no exercício seguinte ou ao final, pelo vencido, caso o processo se
encerre antes do adiantamento a ser feito pelo ente público.
Art. 92. Quando, a requerimento do réu, o juiz proferir sentença sem resolver o mérito, o autor
não poderá propor novamente a ação sem pagar ou depositar em cartório as despesas e os honorários
a que foi condenado.
Art. 93. As despesas de atos adiados ou cuja repetição for necessária ficarão a cargo da
parte, do auxiliar da justiça, do órgão do Ministério Público ou da Defensoria Pública ou do juiz que, sem
justo motivo, houver dado causa ao adiamento ou à repetição.
Art. 94. Se o assistido for vencido, o assistente será condenado ao pagamento das custas
em proporção à atividade que houver exercido no processo.
Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado,
sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for
determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.
§ 1º O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do
perito deposite em juízo o valor correspondente.
§ 2º A quantia recolhida em depósito bancário à ordem do juízo será corrigida
monetariamente e paga de acordo com o art. 465, § 4º.
§ 3º Quando o pagamento da perícia for de responsabilidade de beneficiário de gratuidade
da justiça, ela poderá ser:

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:18:17 Num. 33113158 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316181734100000031047105
Número do documento: 20071316181734100000031047105
I - custeada com recursos alocados no orçamento do ente público e realizada por servidor do
Poder Judiciário ou por órgão público conveniado;
II - paga com recursos alocados no orçamento da União, do Estado ou do Distrito Federal, no
caso de ser realizada por particular, hipótese em que o valor será fixado conforme tabela do tribunal
respectivo ou, em caso de sua omissão, do Conselho Nacional de Justiça.
§ 4º Na hipótese do § 3º, o juiz, após o trânsito em julgado da decisão final, oficiará a Fazenda
Pública para que promova, contra quem tiver sido condenado ao pagamento das despesas processuais,
a execução dos valores gastos com a perícia particular ou com a utilização de servidor público ou da
estrutura de órgão público, observando-se, caso o responsável pelo pagamento das despesas seja
beneficiário de gratuidade da justiça, o disposto no art. 98, § 2º.
Outrossim, considerando que a RÉ/INDAMA concorda com os cálculos dos honorários
apresentados, demonstra desde já o seu recolhimento.
Pugna pela juntada aos autos para que se cumpra seu mister!
Termos em que
Pede e espera deferimento.
São Luís (MA), 13 de julho de 2020.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado OAB/MA 8733 Advogada OAB/MA 9140

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:18:17 Num. 33113158 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316181734100000031047105
Número do documento: 20071316181734100000031047105
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 13/07/2020 15:11:32

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MARANHAO


GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA

Autor: 4ª PROMOTORIA DE JUSTICA

Réu: L DUARTE NUNES EIRELI


SAO LUIS - V. INTER. DIFUSOS COLETIV

Processo: 0851215-67.2016.8.10.0001 - ID 081110000006657813


Guia c/ núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao

pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial

ATENÇÃO! Observar o prazo definido pelo Juízo competente


para efetivação do depósito.

00190.00009 02836.585006 85923.370176 4 83750001088000

L DUARTE NUNES EIRELI CNPJ: 02.395.478/0001-93


TRIBUNAL DE JUSTICA.MA - PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001, SAO LUIS - V. INTER. DIFUSOS COLETIV

28365850085923370 81110000006657813 11/09/2020 10.880,00 10.880,00

BANCO DO BRASIL S/A

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585006 85923.370176 4 83750001088000

11/09/2020

BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X

13/07/2020 81110000006657813 ND N 13/07/2020 28365850085923370

81110000006657813 17 R$ 10.880,00

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081110000006657813 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

10.880,00

L DUARTE NUNES EIRELI CNPJ: 02.395.478/0001-93


TRIBUNAL DE JUSTICA.MA - PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001, SAO LUIS - V. INTER. DIFUSOS COLETIV

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:18:17 Num. 33113159 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316181758200000031047106
Número do documento: 20071316181758200000031047106
Comprovante de Transação Bancária
Boletos de Cobrança
Data da operação: 13/07/2020 - 15h59
N° de controle: 688.303.919.097.309.596 | Documento: 0002804

Conta de débito: Agência: 1123 | Conta: 0500121-8 | Tipo: Conta-Corrente

Empresa: L DUARTE NUNES| CNPJ: 002.395.478/0001-93

Código de barras: 00190 00009 02836 585006 85923 370176 4 83750001088000

Banco destinatário: 001 - BANCO DO BRASIL S.A.

Razao Social BANCO DO BRASIL S.A. . SETOR PUBLICO RJ


Beneficiário:

Nome Fantasia SISTEMA DJO . DEPoSITO JUDICIAL


Beneficiário:

CPF/CNPJ Beneficiário: 000.000.000/4906-95

Nome do Pagador: TRIBUNAL DE JUSTICA DO MARANHAO

CPF/CNPJ do pagador: 005.288.790/0001-76

Razao Social Sacador Não informado


Avalista:

CPF/CNPJ Sacador Não informado


Avalista:

Instituição Recebedora: 237 - BANCO BRADESCO S.A.

Data de débito: 13/07/2020

Data de vencimento: 11/09/2020

Valor: R$ 10.880,00

Desconto: R$ 0,00

Abatimento: R$ 0,00

Bonificação: R$ 0,00

Multa: R$ 0,00

Juros: R$ 0,00

Valor total: R$ 10.880,00

Descrição: TRIBUNAL DA JUSTICA

A transação acima foi realizada por meio do Bradesco Net Empresa.

Autenticação

aSJ#YMN8 R4MyFX@C NTqdUDxG 2#AYepi9 nLAcOnJQ emCzInAG AwjgVnCM ZOV36klW


AbsA?Ufv XmWrhtHi UsSbbIvo 2KcKp5F8 eysIdMsQ LGR?7@Eu uN8qTLqs lp5N4p2L
O9rviPnh 4C6xRAE@ 3ZCWh8@K kMLitOGy DScqVK8h vrsR@ADj 03412200 08100001

SAC - Serviço de Alô Bradesco Deficiente Auditivo ou de Fala Cancelamentos, Reclamações e Demais telefones
Apoio ao Cliente 0800 704 8383 0800 722 0099 Informações. consulte o site
Atendimento 24 horas, 7 dias por semana. Fale Conosco.

Ouvidoria 0800 727 9933 Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, exceto feriados.

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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316181762400000031047108
Número do documento: 20071316181762400000031047108
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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316193248700000031047121
Número do documento: 20071316193248700000031047121
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DO TERMO
JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS COMARCA DA ILHA DE SÃO LÚIS ESTADO DO MARANHÃO

REF. PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001


AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
RÉU: L. DUARTE NUNES – INDAMA
RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

L. DUARTE NUNES, Empresário Individual, nome de fantasia INDAMA, devidamente inscrito


no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10, Iguaíba, CEP 65.130-000, na
cidade de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA que lhe move a
4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, vem,
tempestiva e respeitosamente, perante Vossa Excelência, INDICAR como Assistente Técnico a Dra.
POLLYANNA SILVA CÂMARA ARAUJO, brasileiro, Engenheira Ambiental, CREA-MA 1115864114,
devidamente inscrita no CPF/MF sob o nº 979.364.483-49, com endereço para intimações na PRESERV
AMBIENTAL LTDA – EPP, Rua 04, n.º 36, Bairro Cohatrac III, CEP: 65054-540, endereço eletrônico .
preserv@preservconsultoria.com.br, telefone (98) 3302-0208, na cidade de São Luís, Estado do
Maranhão, que acompanhará os trabalhos do Perito Sr. RUBENILSON AMORIM MARTINS, bem como
APRESENTAR os quesitos anexos para serem respondidos, conforme preceitua o Código de Processo
Civil, a saber:
Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo
para a entrega do laudo.

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:19:32 Num. 33113579 - Pág. 1
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Número do documento: 20071316193252700000031047126
§ 1º Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação do despacho de nomeação do perito:
I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso;
II - indicar assistente técnico;
III - apresentar quesitos.
§ 2º Ciente da nomeação, o perito apresentará em 5 (cinco) dias:
I - proposta de honorários;
II - currículo, com comprovação de especialização;
III - contatos profissionais, em especial o endereço eletrônico, para onde serão dirigidas as intimações pessoais.
§ 3º As partes serão intimadas da proposta de honorários para, querendo, manifestar-se no prazo comum
de 5 (cinco) dias, após o que o juiz arbitrará o valor, intimando-se as partes para os fins do art. 95.
§ 4º O juiz poderá autorizar o pagamento de até cinquenta por cento dos honorários arbitrados a favor do perito
no início dos trabalhos, devendo o remanescente ser pago apenas ao final, depois de entregue o laudo e
prestados todos os esclarecimentos necessários.
§ 5º Quando a perícia for inconclusiva ou deficiente, o juiz poderá reduzir a remuneração inicialmente arbitrada
para o trabalho.
§ 6º Quando tiver de realizar-se por carta, poder-se-á proceder à nomeação de perito e à indicação de
assistentes técnicos no juízo ao qual se requisitar a perícia.
Art. 466. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido,
independentemente de termo de compromisso.
§ 1º Os assistentes técnicos são de confiança da parte e não estão sujeitos a impedimento ou suspeição.
§ 2º O perito deve assegurar aos assistentes das partes o acesso e o acompanhamento das diligências e dos
exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco)
dias.
Art. 467. O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou suspeição.
Parágrafo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a impugnação, nomeará
novo perito.
Art. 468. O perito pode ser substituído quando:
I - faltar-lhe conhecimento técnico ou científico;
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado.
§ 1º No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo,
ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso
no processo.
§ 2º O perito substituído restituirá, no prazo de 15 (quinze) dias, os valores recebidos pelo trabalho não realizado,
sob pena de ficar impedido de atuar como perito judicial pelo prazo de 5 (cinco) anos.
§ 3º Não ocorrendo a restituição voluntária de que trata o § 2º, a parte que tiver realizado o adiantamento dos
honorários poderá promover execução contra o perito, na forma dos arts. 513 e seguintes deste Código, com
fundamento na decisão que determinar a devolução do numerário.
Art. 469. As partes poderão apresentar quesitos suplementares durante a diligência, que
poderão ser respondidos pelo perito previamente ou na audiência de instrução e julgamento.
Parágrafo único. O escrivão dará à parte contrária ciência da juntada dos quesitos aos autos.
Art. 470. Incumbe ao juiz:
I - indeferir quesitos impertinentes;
II - formular os quesitos que entender necessários ao esclarecimento da causa.
Art. 471. As partes podem, de comum acordo, escolher o perito, indicando-o mediante
requerimento, desde que:
I - sejam plenamente capazes;
II - a causa possa ser resolvida por autocomposição.
§ 1º As partes, ao escolher o perito, já devem indicar os respectivos assistentes técnicos para acompanhar a
realização da perícia, que se realizará em data e local previamente anunciados.
§ 2º O perito e os assistentes técnicos devem entregar, respectivamente, laudo e pareceres em prazo fixado
pelo juiz.

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:19:32 Num. 33113579 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316193252700000031047126
Número do documento: 20071316193252700000031047126
§ 3º A perícia consensual substitui, para todos os efeitos, a que seria realizada por perito nomeado pelo juiz.
Art. 472. O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação,
apresentarem, sobre as questões de fato, pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar
suficientes.
Art. 473. O laudo pericial deverá conter:
I - a exposição do objeto da perícia;
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser predominantemente aceito pelos
especialistas da área do conhecimento da qual se originou;
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério
Público.
§ 1º No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e com coerência lógica,
indicando como alcançou suas conclusões.
§ 2º É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como emitir opiniões pessoais que
excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.
§ 3º Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da
parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas,
desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.
Art. 474. As partes terão ciência da data e do local designados pelo juiz ou indicados pelo
perito para ter início a produção da prova.
Art. 476. Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o
juiz poderá conceder-lhe, por uma vez, prorrogação pela metade do prazo originalmente fixado.
Art. 477. O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20
(vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
§ 1º As partes serão intimadas para, querendo, manifestar-se sobre o laudo do perito do juízo no prazo comum
de 15 (quinze) dias, podendo o assistente técnico de cada uma das partes, em igual prazo, apresentar seu
respectivo parecer.
§ 2º O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer ponto:
I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer das partes, do juiz ou do órgão do Ministério Público;
II - divergente apresentado no parecer do assistente técnico da parte.
§ 3º Se ainda houver necessidade de esclarecimentos, a parte requererá ao juiz que mande intimar o perito ou
o assistente técnico a comparecer à audiência de instrução e julgamento, formulando, desde logo, as perguntas,
sob forma de quesitos.
§ 4º O perito ou o assistente técnico será intimado por meio eletrônico, com pelo menos 10 (dez) dias de
antecedência da audiência.
Pugna ainda, pela inclusão de quesitos complementares quando da realização da perícia.
Termos em que
Pede e espera deferimento.
São Luís (MA), 13 de julho de 2020.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado OAB/MA 8733 Advogada OAB/MA 9140

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:19:32 Num. 33113579 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316193252700000031047126
Número do documento: 20071316193252700000031047126
APRESENTAÇÃO DE QUESITOS
QUESITO 01 - Os efluentes gerados no empreendimento e condicionados pela estação de
tratamento apresentam-se dentro dos padrões para despejo, conforme limites estabelecidos por lei?
QUESITO 02 - As fontes de emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas para a
atmosfera livre através da queima de combustível em caldeira atendem, em nível nacional, os limites
máximos de emissão de poluentes do ar?
QUESITO 03 - Visando o bem-estar da comunidade circunvizinha, a empresa adota ações
corretivas ou atenuantes eficientes no que tange a liberação de gases odoríferos durante o
processamento dos subprodutos animais?
QUESITO 04 – Os resíduos sólidos gerados na atividade são adequadamente segregados,
acondicionados, coletados, armazenados e transportados de forma a assegurar a correta destinação
final?
QUESITO 05 - O Controle de Qualidade sobre todas as etapas de processamento até a
embalagem e rotulagem do produto final atende aos padrões estabelecidos pelo regulamento técnico da
inspeção higiênico-sanitária e tecnológica do processamento de resíduos de animais instruído pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
QUESITO 06 – Existem riachos/córregos próximo? Se sim, servem para despejo de resíduos
poluentes de forma direta?
QUESITO 07 – A RÉ/INDAMA tem sistema de tratamento de resíduos? Quais? Como é feito?
QUESITO 08 – De acordo com o Registro emitido pela AGED – Agência Estadual de Defesa
Agropecuária do Maranhão, os requisitos e exigências da legislação foram atendidos?
QUESITO 09 – De acordo com a legislação ambiental, a RÉ/INDAMA tem tratamento de
efluentes dentro dos padrões exigidos pelo Órgão competente: Secretaria de Estado do Meio Ambiente
e Recursos Naturais – SEMA?
QUESITO 10 – A RÉ/INDAMA tem área de descarrego do subproduto animal, para processo
de forma adequada com as exigências sanitárias/ambientais?
QUESITO 11 – O descarte de lixo comum é feito dentro do que preceitua a legislação
ambiental?
QUESITO 12 – A atividade da RÉ/INDAMA interfere ou causa diminuição da qualidade do ar?
Causa poluição atmosférica?

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:19:32 Num. 33113579 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316193252700000031047126
Número do documento: 20071316193252700000031047126
QUESITO 13 – Com relação à Licença de Operação nº 308/2013, com validade até
22/08/2017, é possível dizer se as condicionantes foram cumpridas? Caso negativo, existe comprovação
de dano ambiental decorrente das atividades oriundas das condicionantes?
QUESITO 14 – a atividade considerada poluidora é o mesmo que dano ambiental?
QUESITO 15 – Existe tratamento adequado de efluentes líquidos?
QUESITO 16 – O transporte dos subprodutos animais, feitos pelos caminhões, encontra-se
adequados à legislação vigente?
QUESITO 17 – Considerando a atividade desenvolvida pela RÉ/INDAMA, houve degradação
ao meio ambiente? e a qualidade de vida da coletividade circunvizinha?
QUESITO 18 – É possível apontar qual dano ao meio ambiente foi causado? Caso positivo, como
poderá quantificar ou qualificar o dano?
QUESITO 19 – Considerando a atividade desenvolvida e as instalações da fábrica, existe motivo
ou norma descumprida que leve a interdição?
QUESITO 20 – a fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições da área municipal para
desenvolvimento de sua atividade?
QUESITO 21 – a Licença de Operação atual, concedida pelo ÓRGÃO competente, SEMA, atende
à legislação vigente?
QUESITO 22 – Considerando a área de manejo da fábrica, e o meio ambiente ao seu redor, é
possível apontar algum tipo de degradação causada pela atividade da RÉ/INDAMA?
QUESITO 23 – A época do ajuizamento da ação, ainda funcionava o “lixão” de Paço do Lumiar,
que era responsável pelo odor cujas reclamações emanavam de parte da população, inclusive podia ser
sentido da fábrica, e que trazia consigo urubus sobrevoando a área. É possível apontar a permanência desse
odor e dos pássaros ainda no local? Caso seja entrevistado algum morador, poderia registrar como era na
época?
Protesta pela apresentação de quesitos complementares e/ou esclarecimentos quando da
entrega do laudo pelo Sr. Perito.
Termos em que
Pede e espera deferimento.
São Luís (MA), 13 de julho de 2020.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado OAB/MA 8733 Advogada OAB/MA 9140

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 13/07/2020 16:19:32 Num. 33113579 - Pág. 5
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071316193252700000031047126
Número do documento: 20071316193252700000031047126
EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA
COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS/MA

Segue petição em anexo.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Procurador do Estado/MA

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 13/07/2020 22:11:33 Num. 33129775 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071322113286800000031062336
Número do documento: 20071322113286800000031062336
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E DO MEIO AMBIENTE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES


DIFUSOS E COLETIVOS DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS/MA

Ação Civil Pública


Processo n.º 0851215-67.2016.8.10.0001
PROMOVENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
PROMOVIDOS: Estado do Maranhão e L. DUARTE NUNES EPP

ESTADO DO MARANHÃO, já qualificado nos autos da AÇÃO


CIVIL PÚBLICA promovida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, vem,
perante Vossa Excelência, por meio de seu Procurador que esta subscreve, em
face da r. decisão ID N. 29281142, expor e ao final requerer o que segue:

Inicialmente, o Estado do Maranhão indica, para os devidos fins,


como assistente técnico a servidora HINAYARA RODRIGUES BARROS
RODRIGUES, matrícula 2563400, analista ambiental – Supervisora de
Monitoramento e Condicionantes da Superintendência de Planejamento e
Monitoramento da SEMA, telefone para contato 98-99113-0938, Endereço
profissional Rua dos Búzios, quadra 30, lote 18, Calhau, São Luís/MA, email:
hinayara.barros@sema.ma.gov.br.

Outrossim, o Promovido apresentar os seguintes quesitos a serem


respondidos pelo Sr. Perito:

1. Com base no que foi verificado in loco, a atividade da Empresa


Promovida causa algum dano à população que vive nas
proximidades da atividade da Empresa Promovida?
2. O licenciamento ambiental realizado pela SEMA respeitou as
normas jurídicas e técnicas vigentes no período de sua
realização?

Rua Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau, São Luís/MA, CEP 65076-280, 1
telefone (98) 3235-6767

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 13/07/2020 22:11:33 Num. 33131076 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071322113349700000031062337
Número do documento: 20071322113349700000031062337
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E DO MEIO AMBIENTE

3. O Licenciamento ambiental realizado pela SEMA indicou


corretamente a área empreendida, a intensidade do impacto
ambiental e as medidas compensatórias que deveriam ser
realizadas?
4. Ainda quanto ao processo de licenciamento ambiental a cargo
da SEMA – Estado do Maranhão, as condicionantes presentes
na licença expedida estão sendo observadas pela Empresa
Ré?
5. Caso negativa a resposta ao item anterior, queira por gentileza
elencar os itens descumpridos pela Empresa Promovida;
6. Ainda no tocante a licença ambiental, tais condicionantes são
suficientes para a integral proteção e reparação do eventual
dano ambiental observado no local?
7. No que toca ao Estado do Maranhão, o Ente Estatal tem
utilizado seu poder/dever fiscalizatório na área onde está o
empreendimento da Empresa Ré, em especial prevenindo e
combatendo eventuais irregularidades ali existentes?

Por fim, o Estado do Maranhão protesta pela formulação de


quesitos suplementares, no curso da diligência, nos termos do art. 469, do CPC/15
e pela prévia intimação da data de início da perícia.

Nestes termos,
Pede deferimento.

São Luís (MA), 13 de julho de 2020.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA


Procurador do Estado do Maranhão
ASSINADO DIGITALMENTE

Rua Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau, São Luís/MA, CEP 65076-280, 2
telefone (98) 3235-6767

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 13/07/2020 22:11:33 Num. 33131076 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071322113349700000031062337
Número do documento: 20071322113349700000031062337
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COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS
FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau- Fone: (98) 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

Ação: 0851215-67.2016.8.10.0001

Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Requeridos: Estado do Maranhão (CNPJ-06.354.468/0001-60)

L Duarte Nunes - EPP

Advogados: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes

Emanuelle de Jesus Pinto Martins

Nadir Maria de Britto Antunes

Gabriela Fernandes de Melo

TERMO DE CONCLUSÃO

Diante das manifestações e inércia das partes. Nesta data faço conclusos
os presentes autos para deliberação do magistrado.

São Luís, 21 de julho de 2020.

Raqueline Ribeiro Salazar

Servidora da Vara de Interesses Difusos e Coletivo

Assinado eletronicamente por: RAQUELINE RIBEIRO SALAZAR - 21/07/2020 15:57:21 Num. 33450975 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20072115572093500000031362185
Número do documento: 20072115572093500000031362185
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VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL (65)


PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001 | PJE
Requerente: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Requerido: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)
Advogados do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES -
MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754, GABRIELA FERNANDES DE MELO - MA17007

DESPACHO

CUMPRA-SE integralmente a decisão de id 29281142 .

EXPEÇA-SE alvará judicial (ou transferência bancária) ao perito


RUBENILSON AMORIM MARTINS correspondente a 50% do valor depositado sob
id 33113161.

O perito terá 45 dias corridos para juntada aos autos do laudo pericial, a
partir do recebimento do valor acima.

CUMPRA-SE.INTIME-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 17/09/2020 18:07:29 Num. 35720412 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20091718072894400000033484792
Número do documento: 20091718072894400000033484792
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FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Av. Prof. Carlos Cunha, s/n, Calhau - Fone (98) 3194-5690

Ofício nº 96/2020-GJVIDC

São Luís/MA, 01 de outubro de 2020.

ACP 0851215-67.2016.8.10.0001

Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO

Réus: ESTADO DO MARANHÃO E L DUARTE NUNES - EPP

A Sua Excelência o Senhor

Procurador-Geral do Município de Paço do Lumiar/MA

Assunto: Prestar Informações

Senhor Procurador,

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 01/10/2020 15:06:11 Num. 36295261 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20100115061109400000034024952
Número do documento: 20100115061109400000034024952
De ordem do MM Juiz de Direito Dr. Douglas de Melo Martins, titular desta Unidade Judicial, oficio a Vossa Excelência
para que informe sobre a existência de área industrial no Município e da situação da localização da RÉ/INDAMA,
conforme decisão anexa.

Atenciosamente,

Luciano Andrade de Oliveira Fernandes

Técnico judiciário - mat. 151720

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 01/10/2020 15:06:11 Num. 36295261 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20100115061109400000034024952
Número do documento: 20100115061109400000034024952
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Av. Prof. Carlos Cunha, s/n, Calhau - Fone (98) 3194-5690

Ofício nº 96/2020-GJVIDC

São Luís/MA, 01 de outubro de 2020.

ACP 0851215-67.2016.8.10.0001

Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO

Réus: ESTADO DO MARANHÃO E L DUARTE NUNES - EPP

A Sua Excelência o Senhor

Procurador-Geral do Município de Paço do Lumiar/MA

Assunto: Prestar Informações

Senhor Procurador,

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 01/10/2020 15:06:11 Num. 36296721 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20100115061109400000034024952
Número do documento: 20100115061109400000034024952
De ordem do MM Juiz de Direito Dr. Douglas de Melo Martins, titular desta Unidade Judicial, oficio a Vossa Excelência
para que informe sobre a existência de área industrial no Município e da situação da localização da RÉ/INDAMA,
conforme decisão anexa.

Atenciosamente,

Luciano Andrade de Oliveira Fernandes

Técnico judiciário - mat. 151720

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 01/10/2020 15:06:11 Num. 36296721 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20100115061109400000034024952
Número do documento: 20100115061109400000034024952
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico que o perito informou conta para recebimento do valor dos honorários periciais.
Ag. 1612-8, c/c 20417-x, CPF 645.562.713-04.

São Luís – MA, Sexta-feira, 23 de Outubro de 2020.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/10/2020 09:25:38 Num. 37149488 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20102309253878000000034826811
Número do documento: 20102309253878000000034826811
DJO - Depósito Judicial Ouro

Nº da conta
judicial
500116001276
Depósito via TEDTransferência Eletrônica Data do depósito
13/07/2020
Agência(pref/dv)
3846 -
Tipo de Justiça
Disponível ESTADUAL

Data da Nº da Processo nº Tribunal


0851215-67.2016.8.10.0001 TRIBUNAL DE JUSTICA
guia guia
13/07/2020 000000017294784
Comarca Orgão/Vara Depositante Valor do depósito -
SAO LUIS V. INTER. DIFUSOS COLETIV REU
R$
10.880,00
REU Tipo de CPF/CNPJ
L DUARTE NUNES EIRELI 02.395.478/0001-
pessoa
JURIDICA 93
AUTOR Tipo de pessoa CPF/CNPJ
4ª PROMOTORIA DE JUSTICA

Autenticação Eletrônica
AABB6E432EB86FC2 Data/Hora da impressão 23/10/2020 / 09:27:40 Data do depósito 13/07/2020

Mod. 0.50.289-1 - Eletrônico - Abr/02 - SISBB 02100


VIA I - Tribunal

DJO - Depósito Judicial Ouro

Nº da conta
judicial
500116001276
Depósito via TEDTransferência Eletrônica Data do depósito
13/07/2020
Agência(pref/dv)
3846 -
Tipo de Justiça
Disponível ESTADUAL

Data da Nº da Processo nº Tribunal


0851215-67.2016.8.10.0001 TRIBUNAL DE JUSTICA
guia guia
13/07/2020 000000017294784
Comarca Orgão/Vara Depositante Valor do depósito -
SAO LUIS V. INTER. DIFUSOS COLETIV REU
R$
10.880,00
REU Tipo de CPF/CNPJ
L DUARTE NUNES EIRELI 02.395.478/0001-
pessoa
JURIDICA 93
AUTOR Tipo de pessoa CPF/CNPJ
4ª PROMOTORIA DE JUSTICA

Autenticação Eletrônica
AABB6E432EB86FC2 Data/Hora da impressão 23/10/2020 / 09:27:40 Data do depósito 13/07/2020

Mod. 0.50.289-1 - Eletrônico - Abr/02 - SISBB 02100


VIA II - Depositante

DJO - Depósito Judicial Ouro

Nº da conta
judicial
500116001276
Depósito via TEDTransferência Eletrônica Data do depósito
13/07/2020
Agência(pref/dv)
3846 -
Tipo de Justiça
Disponível ESTADUAL

Data da Nº da Processo nº Tribunal


0851215-67.2016.8.10.0001 TRIBUNAL DE JUSTICA
guia guia
13/07/2020 000000017294784
Comarca Orgão/Vara Depositante Valor do depósito -
SAO LUIS V. INTER. DIFUSOS COLETIV REU
R$
10.880,00
REU Tipo de CPF/CNPJ
L DUARTE NUNES EIRELI 02.395.478/0001-
pessoa
JURIDICA 93
AUTOR Tipo de pessoa CPF/CNPJ
4ª PROMOTORIA DE JUSTICA

Autenticação Eletrônica
AABB6E432EB86FC2 Data/Hora da impressão 23/10/2020 / 09:27:40 Data do depósito 13/07/2020

Mod. 0.50.289-1 - Eletrônico - Abr/02 - SISBB 02100


VIA III - Agência(Arquivo)

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/10/2020 09:31:31 Num. 37149506 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20102309313125900000034826829
Número do documento: 20102309313125900000034826829
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE JUNTADA

Nesta data, faço juntada aos presentes autos de guia de recolhimento para expedição de
alvará pelo perito.

São Luís/MA, Sexta-feira, 23 de Outubro de 2020.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/10/2020 14:28:26 Num. 37174103 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20102314282627400000034850362
Número do documento: 20102314282627400000034850362
Cópia Impressa
sexta-feira, 23 de outubro de 2020 13:26

Página 1 de Anotações Rápidas

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/10/2020 14:28:26 Num. 37174105 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20102314282669500000034850364
Número do documento: 20102314282669500000034850364
Página 2 de Anotações Rápidas

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/10/2020 14:28:26 Num. 37174105 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20102314282669500000034850364
Número do documento: 20102314282669500000034850364
Página 3 de Anotações Rápidas

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/10/2020 14:28:26 Num. 37174105 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20102314282669500000034850364
Número do documento: 20102314282669500000034850364
Página 4 de Anotações Rápidas

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/10/2020 14:28:26 Num. 37174105 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20102314282669500000034850364
Número do documento: 20102314282669500000034850364
SISBB - SISTEMA DE INFORMACOES BANCO DO BRASIL
23/10/2020 - AUTO-ATENDIMENTO - 11.06.38
1612801612

COMPROVANTE DE PAGAMENTO

CLIENTE: RUBENILSON AMORIM MARTINS


AGENCIA: 1612-8 CONTA: 20.417-X
================================================
Convenio CUSTAS JUDICIAIS FERJ
Codigo de Barras 85800000000-3 34700517202-6
01122200573-0 01000832104-0
Data do pagamento 23/10/2020
Valor Total 34,70
================================================
DOCUMENTO: 102301
AUTENTICACAO SISBB:
3.1CC.C3E.F3B.EFF.CED

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/10/2020 14:28:26 Num. 37174106 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20102314282692700000034850365
Número do documento: 20102314282692700000034850365
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

OFÍCIO nº 112/2020- GJVIDC

São Luís/MA, 23/10/2020.

A Sua Senhoria o Senhor(a)

Gerente do Banco do Brasil, Agência Setor Público

Avenida Professor Carlos Cunha, nº. 100 - Jaracaty

Nesta.

Assunto: Transferência de Valores

Ação Civil Pública: 0851215-67.2016.8.10.0001

Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Réu: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

Senhor Gerente,

Determino a Vossa Senhoria que, no prazo de 24h (vinte e quatro) horas, realize a transferência do valor
de R$ 5.440,00 (cinco mil, quatrocentos e quarenta reais), com seus acréscimos legais, depositado na conta judicial nº
500116001276, para a Ag. 1612-8, c/c 20417-x, do Banco do Brasil, de titularidade de Rubenilson Amorim Martins,
perito judicial, CPF. 645.562.713-04.

Atenciosamente,

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 25/10/2020 10:38:15 Num. 37152878 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20102510381529200000034829391
Número do documento: 20102510381529200000034829391
Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 25/10/2020 10:38:15 Num. 37152878 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20102510381529200000034829391
Número do documento: 20102510381529200000034829391
27/10/2020 16:27
Mensagem(ns) de E-mail ao Banco do Brasil

Tipo de documento: Mensagem(ns) de E-mail


Descrição do documento: Mensagem(ns) de E-mail ao Banco do Brasil
Id: 37306109
Data da assinatura: 27/10/2020

Atenção

Por motivo técnico, este documento não pode ser adicionado à compilação selecionada pelo usuário. Todavia, seu conteúdo pode
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Num. 37306109 - Pág. 1


AO JUÍZO DA VARA DE INTERESSE DIFUSO E COLETIVO DO TERMO JUDICIÁRIO
DE SÃO LUÍS, DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS, ESTADO DO MARANHÃO

ACP 0851215-67.2016.8.10.0001
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Réus: ESTADO DO MARANHÃO E L DUARTE NUNES - EPP

Município de Paço do Lumiar-MA, já qualificado nos autos em epígrafe, por


intermédio de seu procurador que esta subscreve, vem, perante este juízo, em atenção ao
despacho de ID nº 36296721, informar que a empresa INDAMA, conforme informação
obtida junto ao servidor Ramos, encontra-se instalada em área rural.

Nestes termos, pede deferimento.

Paço do Lumiar, 01 de novembro de 2020.

Danilo Mohana Pinheiro Carvalho Lima


Subprocurador do Município

Assinado eletronicamente por: DANILO MOHANA PINHEIRO CARVALHO LIMA - 01/11/2020 21:38:35 Num. 37466790 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110121383328700000035126572
Número do documento: 20110121383328700000035126572
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Zimbra t
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Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís – Resposta ao Ofício nº 112/2020 –


Processo nº 0851215-67.2016.8.10.0001 - JUDEL 2020/4084

De : pso8392@bb.com.br sex, 30 de out de 2020 15:40


1 anexo
Remetent regis martins
e : <regis_martins@bb.com.br>

Assunto : Vara de Interesses Difusos e Coletivos


de São Luís – Resposta ao Ofício nº
112/2020 – Processo nº 0851215-
67.2016.8.10.0001 - JUDEL 2020/4084

Para : mafmoyses@tjma.jus.br

Plataforma de Suporte Operacional (PSO)/Setor Público S. Luís–Ofício JUDEL 2020/4084


São Luís (MA), 30 de Outubro de 2020

Sua Excelência Senhor(a) Juiz(íza),

Em atenção ao Vosso Ofício/Alvará nº 112/2020, de 23.10.2020, encaminhamos em


anexo comprovante de resgate, em cumprimento ao mandado.

Sendo o que se apresenta no momento, colocamo-nos à disposição de V. Exª. para as

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 03/11/2020 09:14:25 Num. 37480094 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110309142561500000035139028
Número do documento: 20110309142561500000035139028
informações/esclarecimentos porventura necessários.

Anexo(s) 01 (UM)

Régis Martins
Assistente B UA
(98) 3198-3320 / 3321
Banco do Brasil S.A.
Unidade Operações - UOP
Plataforma de Soluções - PSO São Luís (MA)
Administrativo
(98) 3198-6461
pso8392@bb.com.br

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 03/11/2020 09:14:25 Num. 37480094 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110309142561500000035139028
Número do documento: 20110309142561500000035139028
Comprovante de Resgate Justiça Estadual
------------------------------------------------
Numero de Protocolo : 00000000049613770
Processo : 0851215-67.2016.8.10.0001
Numero do Alvará : OFÍCIO 112/2020-VIDC
Data do Alvará : 23/10/2020
Data do Levantamento : 28/10/2020
Beneficiário : RUBENILSON AMORIM MARTINS
CPF/CNPJ : 645.562.713-04
Agência do Resgate : 8392 PSO SAO LUIS
------------------------------------------------
DADOS DO RESGATE
Valor do Capital : R$ 5.440,00
Valor dos Rendimentos: R$ 23,26
Valor Bruto Resgate : R$ 5.463,26
Valor do IR : R$ 0,00
Valor Líquido Resgate: R$ 5.463,26
DADOS DO CRÉDITO
Finalidade : Crédito em C/C BB
Banco : Banco do Brasil S.A.
Agência : 1612
Conta : 0020417-X
Titular da Conta : RUBENILSON AMORIM MARTINS
CPF/CNPJ : 645.562.713-04
Valor Líq. Pagamento : R$ 5.463,26
Data do Pagamento : 28/10/2020
INFORMAÇOES ADICIONAIS
Conta Resgatada : 0500116001276
================================================
Autenticação Eletrônica: AA913DD24CC96869
Acesse seus comprovantes diretamente no site
www.bb.com.br, no menu Judiciário > Serviços
Exclusivos > Depósito Judicial > Comprovantes.
Clientes BB também podem acessar no Autoatendi-
mento Pessoa Física e Gerenciador Financeiro.

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 03/11/2020 09:14:25 Num. 37480099 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110309142570400000035139032
Número do documento: 20110309142570400000035139032
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE JUNTADA

Nesta data, faço juntada aos presentes autos da comunicação do perito.

São Luís/MA, Quarta-feira, 04 de Novembro de 2020.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 04/11/2020 15:45:55 Num. 37573992 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110415455492000000035226861
Número do documento: 20110415455492000000035226861
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Direitos Difusos e
Coletivos. Vara Cível da Comarca da Ilha de São Luís – MA.

Autor: 4° PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO


LUMIAR
Réu: L DUARTE NUNES – EPP; ESTADO DO MARANHÃO
(CNPJ=06.354.468/0001-60)
Processo nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

Rubenilson Amorim Martins, Perito deste Juízo,


devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar petição com a
definição do local, data e hora da realização de diligência pericial.

LOCAL: L.DUARTE NUNES (INDAMA) - sediada na Rua Itatuaba n°10,


Iguaíba, Cep: 65.130-000, Paço do Lumiar-MA.
DATA: 10 de novembro 2020
HORA: 9:00h

É o que requer.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

São Luís, 30 de outubro de 2020.

Rubenilson Amorim Martins


Perito Judicial

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 04/11/2020 15:45:55 Num. 37573993 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110415455512900000035226862
Número do documento: 20110415455512900000035226862
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Advogado:

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros

Advogado: Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES,


EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA
FERNANDES DE MELO

ATO ORDINATÓRIO

PROVIMENTO Nº 22/2018 da CGJ/MA

Intimem-se as partes para tomarem ciência do início dos trabalhos para a produção da prova
pericial:

LOCAL: L.DUARTE NUNES (INDAMA) - sediada na Rua Itatuaba n°10,

Iguaíba, Cep: 65.130-000, Paço do Lumiar-MA.

DATA: 10 de novembro 2020

HORA: 9:00h

São Luís/MA, Quarta-feira, 04 de Novembro de 2020.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 04/11/2020 15:47:34 Num. 37573998 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110415473443600000035226867
Número do documento: 20110415473443600000035226867
Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 04/11/2020 15:47:34 Num. 37573998 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110415473443600000035226867
Número do documento: 20110415473443600000035226867
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Advogado:

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros

Advogado: Advogado(s) do reclamado: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES,


EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES, GABRIELA
FERNANDES DE MELO

ATO ORDINATÓRIO

PROVIMENTO Nº 22/2018 da CGJ/MA

Intimem-se as partes para tomarem ciência do início dos trabalhos para a produção da prova
pericial:

LOCAL: L.DUARTE NUNES (INDAMA) - sediada na Rua Itatuaba n°10,

Iguaíba, Cep: 65.130-000, Paço do Lumiar-MA.

DATA: 10 de novembro 2020

HORA: 9:00h

São Luís/MA, Quarta-feira, 04 de Novembro de 2020.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 04/11/2020 15:47:34 Num. 37574012 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110415473443600000035226867
Número do documento: 20110415473443600000035226867
Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 04/11/2020 15:47:34 Num. 37574012 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110415473443600000035226867
Número do documento: 20110415473443600000035226867
CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO
ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754, GABRIELA FERNANDES DE MELO -
MA17007

ATO ORDINATÓRIO PROVIMENTO Nº 22/2018 da CGJ/MA Intimem-se as partes para tomarem ciência do início dos
trabalhos para a produção da prova pericial: LOCAL: L.DUARTE NUNES (INDAMA) - sediada na Rua Itatuaba n°10,
Iguaíba, Cep: 65.130-000, Paço do Lumiar-MA. DATA: 10 de novembro 2020 HORA: 9:00h São Luís/MA, Quarta-feira,
04 de Novembro de 2020. MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES Diretor de Secretaria Vara de Interesses Difusos
e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 04/11/2020 15:49:41 Num. 37574013 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110415494175400000035226874
Número do documento: 20110415494175400000035226874
12/11/2020 16:57
Mensagem(ns) de E-mail do Perito

Tipo de documento: Mensagem(ns) de E-mail


Descrição do documento: Mensagem(ns) de E-mail do Perito
Id: 37930481
Data da assinatura: 12/11/2020

Atenção

Por motivo técnico, este documento não pode ser adicionado à compilação selecionada pelo usuário. Todavia, seu conteúdo pode
ser acessado nos 'Autos Digitais' e no menu 'Documentos'.

Num. 37930481 - Pág. 1


Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Direitos Difusos e
Coletivos. Vara Cível da Comarca de São Luís – MA.

Autor: 4° PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO


LUMIAR
Réu: L DUARTE NUNES – EPP; ESTADO DO MARANHÃO
(CNPJ=06.354.468/0001-60)
Processo nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

Rubenilson Amorim Martins, Perito deste Juízo, devidamente qualificado nos


autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência apresentar, Solicitação dos processos de licenciamento, contendo
todos os documentos, estudos ambientais e demais exigências, conforme
estabelecido pela Lei n° 6938/1981, Lei Complementar n° 140/2011,
Resoluções Conama n° 237/1997 e n° 01/1986; junto à SEMA - Secretaria de
Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, para dá subsídio a realização
da perícia e responder aos quesitos propostos:

- Processos de licenciamento:

1 – Processo n° 0438/2003, que subsidiou a emissão da licença de operação


n° 081/2003, válida até 02/09/2005.

2 – Processo n° 1785/2008, que subsidiou a emissão da licença de operação


n° 227/2009, válida até 23/01/2011.

3 – Processo n° 7078/2010, que subsidiou a emissão da licença de operação


n° 308/2013, válida até 22/08/2017.

4 – Processo n° 17080036110/2017, que subsidiou a emissão da licença de


operação n° 1028941/2018, válida até 16/02/2022.

- Todos os autos de fiscalizações realizadas pela SEMA-MA na INDAMA, entre


os anos de 2003 e 2020.

É o que requer.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

São Luís, 12 de novembro de 2020.

Rubenilson Amorim Martins


Perito Judicial

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 12/11/2020 16:59:20 Num. 37930488 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20111216592009100000035562583
Número do documento: 20111216592009100000035562583
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros

TERMO DE CONCLUSÃO

Tendo em vista a manifestação retro, faço os presentes autos conclusos para decisão.

São Luís – MA, Quinta-feira, 12 de Novembro de 2020.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 12/11/2020 16:59:43 Num. 37930495 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20111216594282200000035562589
Número do documento: 20111216594282200000035562589
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL (65)


PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001 | PJE
Requerente: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Requerido: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)
Advogados do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES -
MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754, GABRIELA FERNANDES DE MELO - MA17007

DESPACHO

Processo inserido na Meta 2 do CNJ.


DEFIRO o requerimento do perito de id 37930488.
INTIME-SE a Secretaria Estadual de Meio Ambiente para, no prazo de 5
dias, juntar aos autos os processos de licenciamento solicitados pelo expert a fim
de subsidiar o laudo pericial.
Faça-se constar da intimação a petição de id 37930488 .

INTIME-SE. CUMPRA-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 17/11/2020 00:15:11 Num. 38005974 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20111700151162300000035634577
Número do documento: 20111700151162300000035634577
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

EXPEDIENTE DE INTIMAÇÃO

O MM Juiz de Direito Dr Douglas de Melo Martins, Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e
Coletivos da Comarca da Ilha de São Luis - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA, observadas as
formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO

De: SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS

Finalidade: INTIMAR para, no prazo de 5 dias, juntar aos autos os processos de licenciamento solicitados pelo expert a
fim de subsidiar o laudo pericial, conforme documentos anexos.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente expediente nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos Terça-feira, 17 de Novembro de 2020. Eu, ANILTE CATARINA PONTES VIANA
PEREIRA, assino de ordem.

ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 17/11/2020 14:42:57 Num. 38083433 - Pág. 1
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Número do documento: 20111714425755400000035706743
19/11/2020 13:48
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Id: 38196494
Data da assinatura: 19/11/2020

Atenção

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Num. 38196494 - Pág. 1


ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE J U N T A D A E CONCLUSÃO

Nesta data, faço juntada aos presentes autos da proposta do perito judicial encaminhada via
email. Faço os autos conclusos para decisão.

São Luís/MA, Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/11/2020 17:15:20 Num. 38331911 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112317151975000000035940381
Número do documento: 20112317151975000000035940381
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Direitos Difusos e
Coletivos. Vara Cível da Comarca de São Luís – MA.

Autor: 4° PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO


LUMIAR
Réu: L DUARTE NUNES – EPP; ESTADO DO MARANHÃO
(CNPJ=06.354.468/0001-60)
Processo nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

Rubenilson Amorim Martins, Perito deste Juízo, devidamente qualificado nos


autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência apresentar PROPOSTA comercial para realização de serviços
técnicos de coleta e análise de efluentes e emissões atmosféricas, a se realizar
na INDAMA (L DUARTE NUNES).

Considerando-se que os serviços técnicos de coleta e


análise laboratoriais, são essenciais para a obtenção de provas periciais acerca
do padrão de lançamento de efluentes líquidos e gasosos, e aferir se os
mesmos estão sendo lançados em consonância com as legislações pertinentes,
e para responder aos quesitos propostos pelas partes.

Diante do exposto, requer a intimação das partes para que


efetue o depósito da quantia fixada a título de verba para pagamento de
serviços técnicos de coleta e análises laboratoriais. Objetivando, assim, dar
prosseguimento e concluir às diligências periciais.

É o que requer.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

São Luís, 17 de novembro de 2020.

Rubenilson Amorim Martins


Perito Judicial

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/11/2020 17:15:20 Num. 38331913 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112317152009800000035940383
Número do documento: 20112317152009800000035940383
Proposta Comercial: PC505/2020.1

Data de Emissão: 17/11/2020

Dados da Proposta Comercial


Identificação: Análises em água - Caixa Separadora, Efluentes e Emissões Atmosféricas

Cliente: Rubenilson Amorim Martins

Contato: ---

E-mail: rubenilson.rm@gmail.com Telefone: ---

Conforme solicitação, apresentamos nossa proposta técnica e comercial de prestação de serviços com as especificações e condições abaixo descritas.

Nesta oportunidade, nos colocamos a disposição para maiores esclarecimentos com o objetivo de proporcionar melhor avaliação desta proposta, atendimento
das necessidades e expectativas do cliente e informamos que a Acqua disponibiliza serviços de alta qualidade, confidencialidade e competência nos
resultados analíticos e serviços prestados.

Atenciosamente,

Kellen Ruth Costa Da Silva

Informações Gerais

Início dos Serviços

O prazo para início dos serviços e/ou amostragem será de no mínimo 07 dias contados a partir da data de aprovação desta proposta. Ou conforme o que for
previamente acordado entre o Acqua e o contratante.

Entrega dos Serviços

Os prazos estão indicados no escopo de serviços, mas podem ser renegociados caso haja alguma alteração das condições técnicas estabelecidas e aceitas
pelo Contratante na Proposta Técnico/Comercial ou por condição não prevista nesta como quebra de equipamentos, etc. Neste caso deve ter o aceite de
ambas as partes.

O Relatório de Ensaio será emitido conforme NBR ISO/IEC 17025 e será arquivado por até cinco anos a contar da data de sua emissão.

O laboratório não considera a incerteza de medição na declaração de conformidade de seus relatórios, porém possui incerteza calculada para seus ensaios e
mantém registros para o caso de solicitação.

Confidencialidade

Todas as informações referentes aos serviços como resultados, documentação e outros serão mantidos em sigilo, arquivadas e somente serão divulgadas a
terceiros mediante a solicitação prévia e aprovação por escrito do Cliente.

Amostragem

A amostragem, quando realizada pela Acqua, será feita utilizando materiais e equipamentos apropriados de acordo com o ensaio ou serviço solicitado de modo
a garantir a preservação, integridade e transporte das amostras.

Os procedimentos necessários para acesso padronizados pelo cliente tais como integrações, apresentação de atestado médico (ASO) e documentos afins,
deverão ser comunicados com antecedência mínima de 5 (cinco) dias à realização dos serviços.

É de responsabilidade da contratante, providenciar o livre acesso com segurança aos pontos de amostragens, assim como a identificação e limpeza dos
mesmos.

Observações e condições comerciais

Para o bom andamento dos serviços solicitamos que seja enviado a “Autorização de Execução dos Serviços ”, que se encontra no final desta Proposta
Comercial. Gentileza nos remeter a via assinada por e-mail (comercial@acquabr.com).

1. O laboratório ACQUA estipula como horário de recebimento de amostras de segunda-feira a sexta-feira das 07:30 às 17:30h, na sexta-feira até às
16:30, exceto feriados e finais de semana
2. Em caso de recebimento de amostras pelo laboratório fora do horário estipulado no item anterior e sem acordo prévio formal descrito nesta
proposta, poderá ser cobrada taxa adicional.

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM012, Rev. 02, 03/09/2018 Pag.1/6
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/11/2020 17:15:20 Num. 38331913 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112317152009800000035940383
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Proposta Comercial: PC505/2020.1

3. Nos casos em que o cliente solicite resultados em prazo menor do que o especificado no orçamento poderá ser cobrada uma taxa adicional.
4. O laboratório ACQUA reserva-se ao direito de subcontratar os serviços de outros laboratórios nos casos em que o nosso escopo não atenda as
necessidades do cliente.
5. Para solicitações de recoleta de amostras, será cobrado o mesmo valor desta proposta.
6. Caso o cliente solicite o relatório traduzido em outra língua diferente do português, será cobrada uma taxa adicional pelos serviços.
7. Caso a coleta seja realizada pelo cliente o Laboratório ACQUA disponibilizará ao cliente os frascos necessários, e as instruções para realização da
coleta.
As amostras poderão ser coletadas tanto pelo ACQUA como pelo Cliente. A definição de quem irá realizar a(s) coleta(s) deve ser feita
exclusivamente pelo Cliente.

É fundamental que as amostras sejam coletadas em frascos adequados e com os respectivos preservantes.
O ACQUA pode disponibilizar o material de coleta sempre que solicitado.
Se este procedimento não for seguido as amostras correm o risco de não serem aceitas para realização dos ensaios, uma vez que os resultados
podem ser comprometidos.

Não estão contidos no orçamento os custos de coleta quando esta não for solicitada ao Acqua e/ou frete de envio dos frascos.

Para agilizar o processo de recebimento, favor encaminhar as seguintes informações juntamente com a amostra: identificação da amostra, número
da proposta, data e hora de coleta.

As amostras deverão ser enviadas para:

ACQUA LABORATÓRIO
Rua dos Angelins / Angico, Quadra J, Lote 4A
Jardim Renascença I – São Luís/MA
CEP: 65076-030
(98) 3268-6319 / 3227-0588

8. O ACQUA se reserva o direito de rever os preços estipulados na Proposta Comercial caso o número de amostras recebidas para análise seja
inferior ao inicialmente previsto.
9. Prazo de custódia das amostras será de 10 dias contados da emissão dos resultados. Caso o Cliente deseje que as amostras sejam devolvidas ou
armazenadas por prazo adicional deverá se manifestar formalmente no momento da efetivação da Proposta Comercial.
10. Os resultados serão emitidos eletronicamente na forma de Relatório de Ensaio e enviados por e-mail.

Sistema de qualidade baseado na norma NBR ISO/IEC 17025

Condições Comerciais

1. Condição de pagamento: A vista na conclusão dos serviços.


2. Validade da Proposta Comercial: 90 dias.
3. Forma de pagamento: Boleto Bancário

Dados da Contratada

Análise e Consultoria em Qualidade de Água e Alimentos


CNPJ: 09.160.015/0001-91
Matriz: Rua dos Angelins / Angico, Quadra J, Lote 4A - Jardim Renascença I
São Luís/MA - CEP: 65076-030
Filial: Rua Hermes da Fonseca, 1170 - Juçara - Imperatriz/MA
Tel.: (98) 3268-6319 / (98) 8228-5411 / (99) 35252050 / 91220330
e-mail: comercia@acquabr.com Site: www.acquabr.com

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


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Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/11/2020 17:15:20 Num. 38331913 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112317152009800000035940383
Número do documento: 20112317152009800000035940383
Proposta Comercial: PC505/2020.1

Escopo dos Serviços e Preços

Análise da Saída da Caixa Separadora Água / Óleo


Tipo de Amostra Preço Amostra Quantidade Preço Total Prazo Estimado (Dias Úteis)
Efluente R$345,00 1 R$345,00 11

Análise Unidade LQ Método de Referência

pH 2,00 a 12,00 SMWW, 23 ed. Método 4500-H<sup>+</sup> B

DQO mg/L 20 HACH, Método 8000

Sólidos Suspensos Totais mg/L 9 SMWW, 23ª ed. Método 2540D

Sólidos Totais mg/L 38 SMWW, 23ª ed. Método 2540B

Sólidos Sedimentáveis mL/L 0,1 SMWW, 23ª ed. Método 2540F

Óleos e Graxas Minerais mg/L 10,0 USEPA 1664: 1999

Óleos e Graxas Vegetais mg/L 10,0 USEPA 1664: 1999

Comparativo dos resultados com legislação: -

* Análise(s) realizada(s) por laboratório terceiro.

Análise da Entrada da ETE


Tipo de Amostra Preço Amostra Quantidade Preço Total Prazo Estimado (Dias Úteis)

Efluente R$1.495,00 1 R$1.495,00 11

Análise Unidade LQ Método de Referência


Cor Verdadeira mg PtCo/L 4,1 SMWW, 23ª ed. Método 2120C

Cloreto mg/L 12,0 SMWW, 23ª ed. Método 4500-Cl¯ B

Condutividade µS/cm 2,0 SMWW, 23ª ed. 2510B

Turbidez NTU 3,00 SMWW, 23ª ed. Método 2130B

pH 2,00 a 12,00 SMWW, 23 ed. Método 4500-H<sup>+</sup> B

DBO mg/L 1,5 SMWW, 23ªed. Método 5210B

DQO mg/L 20 HACH, Método 8000

Cianobactérias* cél/mL - APHA - 23a edição - 2017, Método 10200 F

Nitrogênio Amoniacal* mg/L 0,20 USEPA 350.3 - 1974

Sólidos Suspensos Totais mg/L 9 SMWW, 23ª ed. Método 2540D

Sulfato mg/L 6 HACH, Método 8051

Sólidos Totais Dissolvidos mg/L 23 SMWW, 23ª ed. Método 2540C

Oxigênio Dissolvido mg/L 0,5 SMWW, 23ª ed. Método 4500-O G

Nitrogênio Total* mg/L 0,8 HACH, Método 10072

Nitrato NO3* mg/L NO3-N 1

Nitrito NO2* mg/L NO2-N 0,02 HACH, Método 8507

Contagem de Coliformes Totais NMP/100mL 1,0 SMWW, 23ª ed. Método 9223B

Contagem de Escherichia coli NMP/100mL 1,0 SMWW, 23ª ed. Método 9223B

Contagem de Coliformes Termotolerantes NMP/100mL 1,0 SMWW, 23ª ed. Método 9223B

Salinidade ‰ 0,1 SMWW, 23ª ed. Método 2520B

Temperatura °C 15,0 a 30,0 SMWW, 23ª ed. Método 2550B

Transparência cm - Disco de Secchi

Comparativo dos resultados com legislação: CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II.

* Análise(s) realizada(s) por laboratório terceiro.

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


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Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/11/2020 17:15:20 Num. 38331913 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112317152009800000035940383
Número do documento: 20112317152009800000035940383
Proposta Comercial: PC505/2020.1

Análise da Saída da ETE


Tipo de Amostra Preço Amostra Quantidade Preço Total Prazo Estimado (Dias Úteis)

Efluente R$1.495,00 1 R$1.495,00 11

Análise Unidade LQ Método de Referência


Cor Verdadeira mg PtCo/L 4,1 SMWW, 23ª ed. Método 2120C

Cloreto mg/L 12,0 SMWW, 23ª ed. Método 4500-Cl¯ B

Condutividade µS/cm 2,0 SMWW, 23ª ed. 2510B

Turbidez NTU 3,00 SMWW, 23ª ed. Método 2130B

pH 2,00 a 12,00 SMWW, 23 ed. Método 4500-H<sup>+</sup> B

DBO mg/L 1,5 SMWW, 23ªed. Método 5210B

DQO mg/L 20 HACH, Método 8000

Cianobactérias* cél/mL - APHA - 23a edição - 2017, Método 10200 F

Nitrogênio Amoniacal* mg/L 0,20 USEPA 350.3 - 1974

Sólidos Suspensos Totais mg/L 9 SMWW, 23ª ed. Método 2540D

Sulfato mg/L 6 HACH, Método 8051

Sólidos Totais Dissolvidos mg/L 23 SMWW, 23ª ed. Método 2540C

Oxigênio Dissolvido mg/L 0,5 SMWW, 23ª ed. Método 4500-O G

Nitrogênio Total* mg/L 0,8 HACH, Método 10072

Nitrato NO3* mg/L NO3-N 1

Nitrito NO2* mg/L NO2-N 0,02 HACH, Método 8507

Contagem de Coliformes Totais NMP/100mL 1,0 SMWW, 23ª ed. Método 9223B

Contagem de Escherichia coli NMP/100mL 1,0 SMWW, 23ª ed. Método 9223B

Contagem de Coliformes Termotolerantes NMP/100mL 1,0 SMWW, 23ª ed. Método 9223B

Salinidade ‰ 0,1 SMWW, 23ª ed. Método 2520B

Temperatura °C 15,0 a 30,0 SMWW, 23ª ed. Método 2550B

Transparência cm - Disco de Secchi

Comparativo dos resultados com legislação: CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II.

* Análise(s) realizada(s) por laboratório terceiro.

Monitoramento - Saída da Chaminé do Secador Rotativo


Tipo de Amostra Preço Amostra Quantidade Preço Total Prazo Estimado (Dias Úteis)

Ar Emissões Atmosféricas R$3.050,00 1 R$3.050,00 10

Análise Unidade LQ Método de Referência


CO mg/Nm3 - OPTIMA 7: (O2/CO/CO2/N2 = L9.223/MF513.R2; NOX (expressa como NO2) = CETESB L.9.229))

NOX (expresso como NO2) ppm - OPTIMA 7: (O2/CO/CO2/N2 = L9.223/MF513.R2; NOX (expressa como NO2) = CETESB L.9.229))

SO2* ppm - CETESB - L.9.228

Material Particulado mg/Nm3 - ABNT:11966/ABNT:11967/ABNT:12019

Comparativo dos resultados com legislação: -

* Análise(s) realizada(s) por laboratório terceiro.

Resumo dos Preços em Serviços


Preço total dos serviços R$6.385,00

Outros Custos
Despesas Preço Item Quantidade Preço Total
Despesas com coleta - Valor referente a logística de coleta da chaminé. R$2.743,02 1 R$2.743,02

Despesas com coleta - Coleta l Bairro: Iguaíba R$150,00 1 R$150,00

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


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Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/11/2020 17:15:20 Num. 38331913 - Pág. 5
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112317152009800000035940383
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Proposta Comercial: PC505/2020.1

Resumo da Proposta
Preço total da proposta R$9.278,02

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


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Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/11/2020 17:15:20 Num. 38331913 - Pág. 6
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112317152009800000035940383
Número do documento: 20112317152009800000035940383
Proposta Comercial: PC505/2020.1

Anexo: Aprovação de Proposta e Autorização de Execução de Serviços

Solicitamos a devolução deste formulário devidamente preenchido, sendo que o seu encaminhamento poderá ser por e-mail: comercial@acquabr.com

Autorizo a realização:

De todos os itens do orçamento [ ]

Somente dos itens:

Dados para Emissão do Relatório de Ensaio


Cliente: Rubenilson Amorim Martins CPF/CNPJ: 00000000000

Endereço:

Bairro: Cidade:

Estado: CEP:

Telefone:
E-mail: rubenilson.rm@gmail.com

Dados para Envio do Relatório de Ensaio


Pessoa que receberá o laudo: Telefone:

Cargo/Função: Consultoria:

Enviar laudo via: ( ) E-mail

( ) correio no endereço acima ( ) correio/em mão à consultoria

Dados para Emissão da Nota Fiscal


( ) Repetir os dados acima

Conta:

Nome/Razão Social: CPF/CNPJ:

E-mail: Telefone:

Endereço:

Bairro: Cidade:

Estado: CEP:

Observações:

Preenchido por: Data:

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM012, Rev. 02, 03/09/2018 Pag.6/6
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 23/11/2020 17:15:20 Num. 38331913 - Pág. 7
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112317152009800000035940383
Número do documento: 20112317152009800000035940383
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL (65)


PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001 | PJE
Requerente: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Requerido: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)
Advogados do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES -
MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754, GABRIELA FERNANDES DE MELO - MA17007

DESPACHO

INTIME-SE a ré L DUARTE NUNES para, no prazo de 5 dias, efetuar o


pagamento do valor solicitado pelo perito para pagamento de despesas com
“serviços técnicos de coletas e análises laboratoriais”, constante na petição de id
38331913.

PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 24/11/2020 21:50:44 Num. 38387194 - Pág. 1
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Número do documento: 20112421504397700000035992298
CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO
ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754, GABRIELA FERNANDES DE MELO -
MA17007

INTIMAÇÃO.

DESPACHO

INTIME-SE a ré L DUARTE NUNES para, no prazo de 5 dias, efetuar o pagamento do valor solicitado pelo perito para
pagamento de despesas com “serviços técnicos de coletas e análises laboratoriais”, constante na petição de id
38331913.

PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 25/11/2020 12:02:39 Num. 38428776 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 03/12/2020 15:03:45 Num. 38823592 - Pág. 1
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Número do documento: 20120315034542500000036404416
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 03/12/2020 12:10:11

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MARANHAO


GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA

Autor: 4ª Promotoria de Justica da

Réu: L DUARTE NUNES EIRELI


SAO LUIS - V. INTER. DIFUSOS COLETIV

Processo: 08512156720168100001 - ID 081110000007337219


Guia c/ núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao

pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial

Texto de Responsabilidade do Depositante: DJO COMPLEMENTO DE


DESPESAS COM PERÍCIA

00190.00009 02836.585006 89877.782170 1 85180000927802

L DUARTE NUNES EIRELI CNPJ: 02.395.478/0001-93


TRIBUNAL DE JUSTICA. MA - PROCESSO: 08512156720168100001 - 05288790000176, SAO LUIS - V. INTER. DIFUSOS COLETIV

TRIBUNAL DE JUSTICA. MA - 05288790000176

28365850089877782 0 01/02/2021 9.278,02 9.278,02

BANCO DO BRASIL S/A

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585006 89877.782170 1 85180000927802

PAGAR PREFERENCIALMENTE NOS CANAIS DE AUTOATENDIMENTO DO BANCO DO BRASIL 01/02/2021

BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X

03/12/2020 0 ND N 03/12/2020 28365850089877782

0 17 R$ 9.278,02

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081110000007337219 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

9.278,02

L DUARTE NUNES EIRELI CNPJ: 02.395.478/0001-93


TRIBUNAL DE JUSTICA. MA - PROCESSO: 08512156720168100001 - 05288790000176, SAO LUIS - V. INTER. DIFUSOS COLETIV

TRIBUNAL DE JUSTICA. MA - 05288790000176

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 03/12/2020 15:03:45 Num. 38823596 - Pág. 1
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Número do documento: 20120315034570700000036404417
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DO TERMO
JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS COMARCA DA ILHA DE SÃO LÚIS ESTADO DO MARANHÃO

REF. PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001


AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
RÉU: L. DUARTE NUNES – INDAMA
RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

L. DUARTE NUNES, Empresário Individual, nome de fantasia INDAMA, devidamente inscrito


no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10, Iguaíba, CEP 65.130-000, na
cidade de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA que lhe move a
4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, vem,
tempestiva e respeitosamente, perante Vossa Excelência, INFORMAR PAGAMENTO DJO
COMPLEMENTO DE PERÍCIA conforme indicação do orçamento pelo Nobre Perito Sr. RUBENILSON
AMORIM MARTINS.
Com a juntada, requer o devido prosseguimento, com a intimação da Requerida para
acompanhamento da perícia a ser realizada pela empresa indicada.
Termos em que
Pede e espera deferimento.
São Luís (MA), 03 de dezembro de 2020.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado OAB/MA 8733 Advogada OAB/MA 9140

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 03/12/2020 15:03:45 Num. 38823597 - Pág. 1
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Número do documento: 20120315034580400000036404418
Comprovante de Transação Bancária
Boletos de Cobrança
Data da operação: 03/12/2020 - 13h46
N° de controle: 182.244.848.078.202.149 | Documento: 0002905

Conta de débito: Agência: 1123 | Conta: 0500121-8 | Tipo: Conta-Corrente

Empresa: L DUARTE NUNES| CNPJ: 002.395.478/0001-93

Código de barras: 00190 00009 02836 585006 89877 782170 1 85180000927802

Banco destinatário: 001 - BANCO DO BRASIL S.A.

Razao Social BANCO DO BRASIL S.A. . SETOR PUBLICO RJ


Beneficiário:

Nome Fantasia SISTEMA DJO . DEPoSITO JUDICIAL


Beneficiário:

CPF/CNPJ Beneficiário: 000.000.000/4906-95

Nome do Pagador: TRIBUNAL DE JUSTICA DO MARANHAO

CPF/CNPJ do pagador: 005.288.790/0001-76

Razao Social Sacador TRIBUNAL DE JUSTICA. MA


Avalista:

CPF/CNPJ Sacador 005.288.790/0001-76


Avalista:

Instituição Recebedora: 237 - BANCO BRADESCO S.A.

Data de débito: 03/12/2020

Data de vencimento: 01/02/2021

Valor R$ 9.278,02

Desconto: R$ 0,00

Abatimento: R$ 0,00

Bonificação: R$ 0,00

Multa: R$ 0,00

Juros: R$ 0,00

Valor total: R$ 9.278,02

Descrição: TRIBUNAL DA JUSTICA

A transação acima foi realizada por meio do Bradesco Net Empresa.

Autenticação

AAOIJbdP u9G#FIUO WBFNc?cm OXfZh2a7 6ZmznsHE A5PLUggM zjGxLBCb zMO3w*a?


OF89vR6I 4sYqZo*2 gSVw8Rse DVCLITgt MoQBuYEA XKYV3CdI @*nerFVm B5Rzofur
S*BR36ID Y5sSe4Uv SQtpsKIs CQ@zh98N iAcsfUSm X76SB@9a 03512200 09102100

SAC - Serviço de Alô Bradesco Deficiente Auditivo ou de Fala Cancelamentos, Reclamações e Demais telefones
Apoio ao Cliente 0800 704 8383 0800 722 0099 Informações. consulte o site
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Ouvidoria 0800 727 9933 Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, exceto feriados.

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 03/12/2020 15:03:46 Num. 38823601 - Pág. 1
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Número do documento: 20120315034585700000036404422
MM. JUIZ,

Segue petição e documentos em anexo.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Procurador do Estado/MA

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:41 Num. 39156484 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118034121600000036718275
Número do documento: 20121118034121600000036718275
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E MEIO AMBIENTE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL 8ª VARA DA SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO ESTADO DO MARANHÃO

AÇÃO CIVIL PÚBLICA


Processo nº: 1002880-71.2019.4.01.3700
PROMOVENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROMOVIDO: ESTADO DO MARANHÃO E OUTRO.

Estado do Maranhão, pessoa jurídica de direito público


interno, através de seu procurador judicial que esta subscreve, nos autos do
processo em epígrafe, intimado da audiência designada para o dia 14.12.2020,
as 10 h, nesse r. Juízo, a ser realizada pelo sistema de videoconferência,
comparece à presença de V. Exa., para expor e requerer o seguinte:

Em atenção ao r. despacho ID. 370341393, comparece o


Estado do Maranhão a fim de informar os nomes dos servidores da Secretaria de
Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA que deverão participar do
referido ato e que poderão contribuir para uma melhor compreensão dos fatos e
para o deslinde da presente lide:

- VICTOR LAMARÃO DE FRANÇA, Superintendente de


Recursos Hídricos da SEMA, Matrícula nº 842266-3. Email:
victor.franca@sema.ma.gov.br, telefone: 098-989101234;

- DARLAN WESKLEY SOUSA SILVA, Superintendente de


Fiscalização da SEMA, Matrícula 838431-3, CPF: 847451263-
87. Email: darlann.silva@sema.ma.gov.br telefone: 098-9
8155-9673.

1
Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís - MA

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Número do documento: 20121118034190600000036718281
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E MEIO AMBIENTE

Outrossim, também participarão do ato, além do subscritor da


presente manifestação, cujo email é: edilton_2@hotmail.com, telefone: 85-
994189418, a DRA. JULIANA NEVES ARANHA RAMOS, Chefe da Assessoria
Jurídica da SEMA, email: julianaramos.andre@gmail.com, telefone: 98-
98890.3939.

Diante do exposto, a fim de que surtam seus jurídicos efeitos,


comparece o Estado do Maranhão para juntar a relação dos servidores que
deverão participar da audiência que deverá ocorrer no dia 14.12.20, 10 horas por
videoconferência.

Nestes Termos,

Pede deferimento.

São Luís/MA, 11 de dezembro de 2020.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA


Procurador do Estado do Maranhão

2
Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís - MA

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Número do documento: 20121118034195800000036718282
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Número do documento: 20121118034195800000036718282
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Número do documento: 20121118034195800000036718282
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Número do documento: 20121118034195800000036718282
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Número do documento: 20121118034195800000036718282
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Número do documento: 20121118034195800000036718282
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Número do documento: 20121118034195800000036718282
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Número do documento: 20121118034195800000036718282
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Número do documento: 20121118034207300000036718283
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156493 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118034207300000036718283
Número do documento: 20121118034207300000036718283
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156493 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118034207300000036718283
Número do documento: 20121118034207300000036718283
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156493 - Pág. 4
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Número do documento: 20121118034207300000036718283
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156493 - Pág. 5
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118034207300000036718283
Número do documento: 20121118034207300000036718283
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156493 - Pág. 6
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118034207300000036718283
Número do documento: 20121118034207300000036718283
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156493 - Pág. 7
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118034207300000036718283
Número do documento: 20121118034207300000036718283
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156493 - Pág. 8
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118034207300000036718283
Número do documento: 20121118034207300000036718283
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156493 - Pág. 9
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118034207300000036718283
Número do documento: 20121118034207300000036718283
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156494 - Pág. 1
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Número do documento: 20121118034218100000036718284
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156494 - Pág. 2
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Número do documento: 20121118034218100000036718284
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:42 Num. 39156494 - Pág. 3
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Número do documento: 20121118034218100000036718284
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Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:45 Num. 39156954 - Pág. 26
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Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:45 Num. 39156957 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118034544400000036719195
Número do documento: 20121118034544400000036719195
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:03:45 Num. 39156957 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118034544400000036719195
Número do documento: 20121118034544400000036719195
EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA
COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS/MA

ESTADO DO MARANHÃO, por seu Procurador do Estado que ao final subscreve a presente
manifestação, para dizer que por equívoco juntou aos presentes autos a PETIÇÃO ID N.
39156491, endereçada a outro Juízo, pelo que requerer sua desconsideração, passando a
juntar no presente momento a petição correta dirigida a esse DD. Juízo, mantendo-se os
demais documentos acostados aos autos.

Nestes termos.

Espera deferimento.

Data do sistema.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Procurador do Estado/MA

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:10:48 Num. 39156973 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118104783200000036719211
Número do documento: 20121118104783200000036719211
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
Procuradoria do Patrimônio e Meio Ambiente

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE


INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA COMARCA DE SÃO
LUÍS/MA

Ação Civil Pública


Processo n.º 0851215-67.2016.8.10.0001
PROMOVENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
PROMOVIDO: L. Duarte Nunes – EPP e Estado do Maranhão

Estado do Maranhão, pessoa jurídica de direito público


interno, comparece a presença de V. Exa., através de seu representante
judicial infra assinado para expor e requer o que segue:

Por meio do r. despacho ID N. 38005974, V. Exa. em


atendimento a requerimento formulado pelo Sr. Expert, determinou a
intimação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais
– SEMA para juntar aos autos os processos de licenciamento solicitados
na petição ID N. 37930488, objetivando subsidiar o laudo pericial a ser
elaborado pelo perito.

A fim de atender ao referido despacho, oficiou-se a


SEMA solicitando-se os processos nºs: 0438/2003, 1785/2008, 7078/2010
e 17080036110/2017, além de todos os autos de fiscalizações realizadas
pelo Órgão Estadual Ambiental na Empresa Ré, entre os anos de 2003 e
2020.

1
PGE - Av. Presidente Juscelino , Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís/MA Tel.: 3235-6767 / 1244 Fax: 3235-6185

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:10:49 Num. 39157286 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118104840800000036719224
Número do documento: 20121118104840800000036719224
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
Procuradoria do Patrimônio e Meio Ambiente

No entanto, em razão da dificuldade em se localizar os


referidos processos, sobretudo os mais antigos, somente foram
encaminhados ao Órgão de Representação do Estado via email os
processos de nºs: 1785/2008 e 7078/2010, os quais seguem em anexo.

Com relação aos demais que estão faltando, bem como,


aos autos de fiscalização realizadas pela SEMA junto à INDAMA, estão
sendo empreendidos todos os esforços possíveis para sua localização e
juntada aos autos, conforme informações advindas da SEMA.

Diante do exposto, comparece, respeitosamente, o


Estado do Maranhão para requerer a juntada aos presentes autos da
documentação em anexo, rogando pela concessão de um prazo de 05
(cinco) dias a fim de que os demais processos que ainda não foram
localizados, possam ser encaminhados a esse r. Juízo.

Por fim, o Estado do Maranhão roga que seja


devidamente intimado acerca da data/horário do início dos trabalhos
periciais, em especial a Assistente Técnica indicada na petição ID N.
33131076, com a devida comprovação nos autos, conforme determina o
§2º do artigo 466 do CPC/15.

Nestes Termos,

Pede deferimento.

São Luís/MA, 11 de dezembro de 2020.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA


Procurador do Estado do Maranhão
2
PGE - Av. Presidente Juscelino , Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís/MA Tel.: 3235-6767 / 1244 Fax: 3235-6185

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 11/12/2020 18:10:49 Num. 39157286 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121118104840800000036719224
Número do documento: 20121118104840800000036719224
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE CONCLUSÃO

Tendo em vista a manifestação retro, faço os presentes autos conclusos para decisão.

São Luís – MA, Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2020.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 18/12/2020 12:24:36 Num. 39424767 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20121812243657000000036972400
Número do documento: 20121812243657000000036972400
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA DE SÂO LUÍS
FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau- Fone: (98) 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001


Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Réus: Estado do Maranhão (CNPJ=06.354.468/0001-60)
L DUARTE NUNES - EPP
Advogados: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733
Nadir Maria de Britto Antunes – OAB/Ma19885
Emanuelle de Jesus Pinto Martins - OAB/MA 9754
Gabriela Fernandes de Melo - OAB/MA 17007

DESPACHO

"Vistos em correição"

Manifeste-se a 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do


Lumiar acerca das informações juntadas pelos requeridos, no prazo de 30 dias.

Serve o presente despacho como Mandado de intimação

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, datado e assinado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 15/01/2021 10:39:32 Num. 39847029 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21011510393204500000037368457
Número do documento: 21011510393204500000037368457
Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís/MA.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 15/01/2021 10:39:32 Num. 39847029 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21011510393204500000037368457
Número do documento: 21011510393204500000037368457
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA DE SÂO LUÍS
FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau- Fone: (98) 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001


Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Réus: Estado do Maranhão (CNPJ=06.354.468/0001-60)
L DUARTE NUNES - EPP
Advogados: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733
Nadir Maria de Britto Antunes – OAB/Ma19885
Emanuelle de Jesus Pinto Martins - OAB/MA 9754
Gabriela Fernandes de Melo - OAB/MA 17007

DESPACHO

"Vistos em correição"

Manifeste-se a 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do


Lumiar acerca das informações juntadas pelos requeridos, no prazo de 30 dias.

Serve o presente despacho como Mandado de intimação

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, datado e assinado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 15/01/2021 10:39:32 Num. 40169786 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21011510393204500000037368457
Número do documento: 21011510393204500000037368457
Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís/MA.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 15/01/2021 10:39:32 Num. 40169786 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21011510393204500000037368457
Número do documento: 21011510393204500000037368457
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE CONCLUSÃO

Tendo em vista que o Perito entrou em contato com esta Secretaria Judicial visando a
liberação da quantia depositada sob o id. 38823592, para fins de realização de serviços periciais,
faço os presentes autos conclusos para decisão.

São Luís – MA, Segunda-feira, 01 de Fevereiro de 2021.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 01/02/2021 10:46:43 Num. 40488023 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020110464339000000037966700
Número do documento: 21020110464339000000037966700
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL (65)


PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001 | PJE
Requerente: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Requerido: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)
Advogados do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES -
MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754, GABRIELA FERNANDES DE MELO - MA17007

DESPACHO JUDICIAL

Libere-se o valor depositado em favor do Perito, para fins de pagamento de serviços técnicos de coleta e
análises laboratoriais, conforme requerimento id. 38331913

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, Segunda-feira, 01 de Fevereiro de 2021.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 01/02/2021 17:43:01 Num. 40488642 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020117430141500000037966717
Número do documento: 21020117430141500000037966717
DJO - Depósito Judicial Ouro

Nº da conta
judicial
1800105187179
Depósito via TEDTransferência Eletrônica Data do depósito
03/12/2020
Agência(pref/dv)
3846 -
Tipo de Justiça
Disponível ESTADUAL

Data da Nº da guia Processo nº Tribunal


000000019048588 08512156720168100001 TRIBUNAL DE JUSTICA
guia
03/12/2020
Comarca Orgão/Vara Depositante Valor do depósito - R$
SAO LUIS V. INTER. DIFUSOS REU 9.278,02
COLETIV
REU Tipo de CPF/CNPJ
L DUARTE NUNES EIRELI 02.395.478/0001-93
pessoa
JURIDICA
AUTOR Tipo de pessoa CPF/CNPJ
4ª PROMOTORIA DE JUSTICA DA

Autenticação Eletrônica
BD565BAF4F7EF296 Data/Hora da impressão 02/02/2021 / 20:08:51 Data do depósito 03/12/2020

Mod. 0.50.289-1 - Eletrônico - Abr/02 - SISBB 02100


VIA I - Tribunal

DJO - Depósito Judicial Ouro

Nº da conta
judicial
1800105187179
Depósito via TEDTransferência Eletrônica Data do depósito
03/12/2020
Agência(pref/dv)
3846 -
Tipo de Justiça
Disponível ESTADUAL

Data da Nº da guia Processo nº Tribunal


000000019048588 08512156720168100001 TRIBUNAL DE JUSTICA
guia
03/12/2020
Comarca Orgão/Vara Depositante Valor do depósito - R$
SAO LUIS V. INTER. DIFUSOS REU 9.278,02
COLETIV
REU Tipo de CPF/CNPJ
L DUARTE NUNES EIRELI 02.395.478/0001-93
pessoa
JURIDICA
AUTOR Tipo de pessoa CPF/CNPJ
4ª PROMOTORIA DE JUSTICA DA

Autenticação Eletrônica
BD565BAF4F7EF296 Data/Hora da impressão 02/02/2021 / 20:08:51 Data do depósito 03/12/2020

Mod. 0.50.289-1 - Eletrônico - Abr/02 - SISBB 02100


VIA II - Depositante

DJO - Depósito Judicial Ouro

Nº da conta
judicial
1800105187179
Depósito via TEDTransferência Eletrônica Data do depósito
03/12/2020
Agência(pref/dv)
3846 -
Tipo de Justiça
Disponível ESTADUAL

Data da Nº da guia Processo nº Tribunal


000000019048588 08512156720168100001 TRIBUNAL DE JUSTICA
guia
03/12/2020
Comarca Orgão/Vara Depositante Valor do depósito - R$
SAO LUIS V. INTER. DIFUSOS REU 9.278,02
COLETIV
REU Tipo de CPF/CNPJ
L DUARTE NUNES EIRELI 02.395.478/0001-93
pessoa
JURIDICA
AUTOR Tipo de pessoa CPF/CNPJ
4ª PROMOTORIA DE JUSTICA DA

Autenticação Eletrônica
BD565BAF4F7EF296 Data/Hora da impressão 02/02/2021 / 20:08:51 Data do depósito 03/12/2020

Mod. 0.50.289-1 - Eletrônico - Abr/02 - SISBB 02100


VIA III - Agência(Arquivo)

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 02/02/2021 20:10:02 Num. 40588379 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020220100205700000038060010
Número do documento: 21020220100205700000038060010
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

OFÍCIO nº: 0202-20:11:08/2021- GJVIDC

(obs: quando responder ao ofício, indicar também o número do processo)

A Sua Senhoria o Senhor(a)

Gerente do Banco do Brasil, Agência Setor Público

Avenida Professor Carlos Cunha, nº. 100 - Jaracaty

Nesta.

Assunto: Transferência de Valores

Ação Civil Pública: 0851215-67.2016.8.10.0001

Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Réu: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

Senhor Gerente,

Determino a Vossa Senhoria que, no prazo de 24h (vinte e quatro) horas, realize a transferência do valor
de R$ 9.278,02 (nove mil duzentos e setenta e oito reais e dois centavos), com seus acréscimos legais, depositado na
conta judicial nº 1800105187179, para a conta corrente 20417-X, Ag. 1612-8, do Banco do Brasil, de titularidade de
Rubenilson Amorim Martins, CPF 645.562.713-04.

Atenciosamente,

Dr. Douglas de Melo Martins

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 03/02/2021 13:06:09 Num. 40588381 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020313060957900000038060012
Número do documento: 21020313060957900000038060012
Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 03/02/2021 13:06:09 Num. 40588381 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020313060957900000038060012
Número do documento: 21020313060957900000038060012
03/02/2021 16:13
Mensagem(ns) de E-mail ao Banco do Brasil

Tipo de documento: Mensagem(ns) de E-mail


Descrição do documento: Mensagem(ns) de E-mail ao Banco do Brasil
Id: 40638996
Data da assinatura: 03/02/2021

Atenção

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Num. 40638996 - Pág. 1


ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL (65)


PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001 | PJE
Requerente: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Requerido: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)
Advogados do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES -
MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754, GABRIELA FERNANDES DE MELO - MA17007

DESPACHO JUDICIAL

Libere-se o valor depositado em favor do Perito, para fins de pagamento de serviços técnicos de coleta e
análises laboratoriais, conforme requerimento id. 38331913

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, Segunda-feira, 01 de Fevereiro de 2021.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 01/02/2021 17:43:01 Num. 40639023 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21020117430141500000037966717
Número do documento: 21020117430141500000037966717
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL (65)


PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001 | PJE
Requerente: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Requerido: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)
Advogados do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO ANTUNES -
MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754, GABRIELA FERNANDES DE MELO - MA17007

DESPACHO JUDICIAL

Libere-se o valor depositado em favor do Perito, para fins de pagamento de serviços técnicos de coleta e
análises laboratoriais, conforme requerimento id. 38331913

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, Segunda-feira, 01 de Fevereiro de 2021.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 01/02/2021 17:43:01 Num. 40639024 - Pág. 1
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Número do documento: 21020117430141500000037966717
25/02/2021 14:46
Mensagem(ns) de E-mail

Tipo de documento: Mensagem(ns) de E-mail


Descrição do documento: Mensagem(ns) de E-mail
Id: 41664484
Data da assinatura: 25/02/2021

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Num. 41664484 - Pág. 1


Comprovante de Resgate Justiça Estadual
------------------------------------------------
Numero de Protocolo : 00000000050918083
Processo : 08512156720168100001
Numero do Alvará : OFÍCIO 202.20 - VIDC
Data do Alvará : 03/02/2021
Data do Levantamento : 04/02/2021
Beneficiário : RUBENILSON AMORIM MARTINS
CPF/CNPJ : 645.562.713-04
Agência do Resgate : 8392 PSO SAO LUIS
------------------------------------------------
DADOS DO RESGATE
Valor do Capital : R$ 9.278,02
Valor dos Rendimentos: R$ 21,98
Valor Bruto Resgate : R$ 9.300,00
Valor do IR : R$ 0,00
Valor Líquido Resgate: R$ 9.300,00
DADOS DO CRÉDITO
Finalidade : Crédito em C/C BB
Banco : Banco do Brasil S.A.
Agência : 1612
Conta : 0020417-X
Titular da Conta : RUBENILSON AMORIM MARTINS
CPF/CNPJ : 645.562.713-04
Valor Líq. Pagamento : R$ 9.300,00
Data do Pagamento : 04/02/2021
INFORMAÇOES ADICIONAIS
Conta Resgatada : 1800105187179
================================================
Autenticação Eletrônica: 0E86920B4A4D322D
Acesse seus comprovantes diretamente no site
www.bb.com.br, no menu Judiciário > Serviços
Exclusivos > Depósito Judicial > Comprovantes.
Clientes BB também podem acessar no Autoatendi-
mento Pessoa Física e Gerenciador Financeiro.

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 25/02/2021 14:47:16 Num. 41664487 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022514471641000000039071130
Número do documento: 21022514471641000000039071130
Ciente do r. despacho ID N

40488642

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 20/03/2021 18:25:25 Num. 42876676 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21032018252582300000040202580
Número do documento: 21032018252582300000040202580
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE CONCLUSÃO

Tendo em vista o transcurso do prazo da parte autora, sem manifestação, faço os


presentes autos conclusos para decisão. Certifico, ainda, que encaminhei ao perito, nesta data,
os documentos juntados pelo Estado do Maranhão no dia 11.12.2020.

São Luís – MA, Segunda-feira, 05 de Abril de 2021.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 05/04/2021 16:45:24 Num. 43537161 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21040516452358800000040817426
Número do documento: 21040516452358800000040817426
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE JUNTADA

Nesta data, faço juntada aos presentes autos do Laudo Pericial do Perito Rubenilson Amorim
MArtins.

Segue laudo pericial em anexo.

São Luís/MA, Quinta-feira, 06 de Maio de 2021.

LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212801 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153588100000042382709
Número do documento: 21050612153588100000042382709
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Direitos Difusos e Coletivos.
Vara Cível da Comarca de São Luís – MA.

Segue

LAUDO TÉCNICO PERICIAL

Autor: 4° PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR


Réu: L DUARTE NUNES – EPP; ESTADO DO MARANHÃO
(CNPJ=06.354.468/0001-60)
Processo nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

PERITO JUDICIAL
RUBENILSON AMORIM MARTINS - CREA – 9923D MA

DATA DE ENTREGA DO LAUDO: 30 de ABRIL 2021

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
SUMÁRIO

1 – PREÂMBULO-------------------------------------------------------------------------------------03

2 – HISTÓRIO------------------------------------------------------------------------------------------03

3 – OBJETIVO-----------------------------------------------------------------------------------------04

4 – DA METODOLOGIA APLICADA------------------------------------------------------------04

5 – DO LOCAL-----------------------------------------------------------------------------------------05

5.1 – Localização da Área---------------------------------------------------------------------------05

5.2 – Descrição da Área-----------------------------------------------------------------------------05

5.3 – Clima----------------------------------------------------------------------------------------------05

5.4 – Vegetação----------------------------------------------------------------------------------------06

5.5 – Hidrografia---------------------------------------------------------------------------------------07

5.6 – Geologia------------------------------------------------------------------------------------------08

5.7 – Relevo---------------------------------------------------------------------------------------------08

5.8 – Solos-----------------------------------------------------------------------------------------------09

6 – DOS EXAMES-------------------------------------------------------------------------------------09

7 – DAS CONSIDERAÇÕES TÉCNICO-PERICIAIS-----------------------------------------10

8 – DAS RESPOSTA AOS QUESITOS---------------------------------------------------------11

8.1 Quesitos levantados pela L. DUARTE NUNES (INDAMA) ----------------------------11

8.2 Quesitos levantados pelo ESTADO--------------------------------------------------------- 33

9 – DA CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------36

10 – DO ENCERRAMENTO------------------------------------------------------------------------37

11- REFERÊNCIAS-----------------------------------------------------------------------------------38

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 2
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Número do documento: 21050612153625300000042382713
3

1- PREÂMBULO

Aos 10 (dez) dias do mês de novembro do ano de 2020 (dois mil e vinte),
o Perito Rubenilson Amorim Martins, Engenheiro Ambiental, CREA – 9923D MA ,
nomeado perito judicial nos autos do Processo número 0851215-
67.2016.8.10.0001 , pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca de
São Luís do Estado do Maranhão, que tem como requerente a 4° Promotoria
de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar e como requerido L Duarte Nunes
– EPP; ESTADO DO MARANHÃO, deu início as diligências periciais com
vistorias e coleta de dados em campo e vistoria nos setores/departamentos área
suja, área limpa, setor de estocagem, caminhões de transporte de resíduos
animais e nas caldeiras da empresa INDAMA, vistorias na ETE - estação de
tratamento de efluentes, na área de disposição do efluente tratado, no corpo
hídrico denominado Rio Grande e oitivas com moradores que residem no entorno
da empresa; posteriormente no dia 09 de fevereiro de 2021 foi realizada a análise
analises de emissões atmosféricas na Chaminé da Caldeira e coleta de amostras
de efluentes na Caixa Separadora de Água e Óleo e na ETE (estação de
tratamento de efluentes).
No que passa a relatá-los minuciosamente descrevendo com verdade e
com todas as circunstâncias o que encontraram e esclarecerem tudo quanto
possa interessar.
2- HISTÓRICO
O presente Laudo Técnico originou-se devido a uma solicitação de ordem
do M.M. Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, titular da vara de Interesses
Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, Capital do Estado do
Maranhão, conforme decisão fls.1423/1424, para realização de perícia técnica
com finalidade de esclarecer os quesitos levantados pelas partes no processo
em epígrafe.
Tratam-se os autos sobre investigação que se iniciou a partir das
informações encaminhadas pelo ofício nº 153/2009 - AGU/PGF/PFE-
IBAMA/CONSULTIVOS/SLS, encaminhado ao Ministério Público Estadual pela
Procuradoria Federal Especializada do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, que apresentou o auto de infração n°
571862D, em que consta o autuado L. DUARTE NUNES, por fazer funcionar

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
4

uma indústria de subprodutos animais (fábrica de ração de ossos) na rua


Itatuaba, n° 10, setor Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar, contrariando as
normas ambientais vigentes (Licença de Operação n° 081/2003 estava vencida),
com a autuação ocorrendo em 01/09/2008, após reclamação do cidadão José
dos Anjos de Jesus.
3- DO OBJETIVO
Atender à solicitação do fórum Desembargador José Sarney Costa, Vara
de Interesses Difusos e Coletivos, da Comarca de São Luís, referente à Ação
Civil Pública Cível, processo nº 0851215-67.2016.8.10.0001. Para responder
aos quesitos, dirimir os conflitos e dúvidas que possa haver entre as partes e
auxiliar a tomada da decisão da lide, constituindo-se do conjunto de
procedimentos técnicos necessários destinados a levar à instância decisória
elementos de prova necessários à solução do litígio, na forma de Laudo Pericial,
em conformidade com as normas aplicáveis e a legislação específica pertinente.
4- DA METODOLOGIA APLICADA
A perícia compreendeu análise prévia do processo, documentações,
estudos ambientais e ciência dos quesitos formulados pelas partes:
Os procedimentos utilizados durante a perícia foram:
 Visita à empresa INDAMA (L. DUARTE NUNES).
 Inspeção visual de toda área da empresa para reconhecimento do local;
 Vistoria na área suja, área limpa, setor de estocagem do material produzido
na empresa, caldeiras, pátio de estacionamento de caminhos, caminhos
utilizados no transporte dos resíduos animais, Estação de Tratamento de
Efluentes - ETE, área de disposição do efluente líquido, canal fluvial (rio
Grande);
 Registro Fotográfico,
 Georreferenciamento do local examinado através do GPS - sistema de
posicionamento global;
 Oitiva de moradores que residem nas proximidades do local periciado;
 Análise de imagens de satélite;
 Análise, exames e anotações dos vestígios constatados;
 Coleta de amostras de efluentes da Caixa Separadora de Água e Óleo e da
ETE, e Análise das Emissões Atmosféricas da Chaminé da Caldeira.

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 4
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Número do documento: 21050612153625300000042382713
5

5- DO LOCAL
5.1- Localização da Área
A L. DUARTE NUNES (INDAMA) fica sediada na rua Itatuaba, n°10, setor
Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar - MA, apresenta as coordenadas geográficas
02° 29’ 14, 234” S e 44° 6’ 20, 636” O.

Figura 01: Mapa de localização da área da perícia / Fonte: Google Earth (2020)

5.2- Descrição da Área


L. DUARTE NUNES (INDAMA) está situada nas coordenadas geográficas
02° 29’ 14, 234” Sul e 44° 6’ 20, 636” Oeste, sediada na rua Itatuaba, n° 10, setor
Bom Ares, Iguaíba, fica totalmente inserida na região da bacia hidrográfica do rio
Paciência, na cidade de Paço do Lumiar, a qual encontra-se situada ao norte do
estado do Maranhão, região nordeste do Brasil, com área total de
aproximadamente 126,803 km2 , apresentando uma altitude média de 17 m,
possuindo uma população estimada para 2020 de 123.747 habitantes, IBGE
2020.
5.3- Clima
O clima da região, segundo a classificação de Koppen, é tipo AW, tropical
úmido. Segundo o mapa climático do Brasil (IBGE 2002), predomina o tipo
climático tropical quente e úmido, caracteriza-se tanto pela influência marítima

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 5
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Número do documento: 21050612153625300000042382713
6

quanto pela continentalidade, as temperaturas elevadas ao longo do ano


apresentam pequena variação sazonal e a pluviosidade apresenta maior
variação se comparado aos índices térmicos, observa-se uma expressiva
regularidade térmica ao longo do ano, todavia a pluviosidade apresenta dois
períodos bem distintos: verão/outono chuvosos e inverno/primavera pouco
chuvosos ou secos.
As precipitações anuais variam entre 1800mm a 2325mm com ocorrência
de 95 a 148 dias de chuvas. O trimestre mais chuvoso é de fevereiro a abril
segundo núcleo Geoambiental / Labmet da UEMA, se observa 50% do total
anual de chuvas.
A temperatura apresenta pequena variação ao longo do ano, as médias
térmicas variam de 25,4°C a 28,5°C, sendo a média anual na faixa de 27,3°C.
A umidade relativa do ar é geralmente elevada, de acordo com o INPE, a
média anual se apresenta em torno de 80%, com variações mensais na ordem
de 14% entre as máximas e as mínimas.
5.4- Vegetação
As tipologias vegetais encontradas em Paço do Lumiar, podem ser
definidas com base na geomorfologia da região, segundo Bezerra, 1990; as
formações vegetais dos tabuleiros podem ser classificadas em: - Floresta
tropical subperenifólia é uma formação vegetal com característica de área de
clima sub-úmido para super-úmido, possuem espécies comuns da Amazônia o
que lhe dá o caracter de transição, de modo geral apresenta-se com porte médio
a alto. Outra característica é a presença muito significativa da espécie vegetal
Babaçu - Orbignya sp, explicado pela resistência de seus frutos à queimadas,
neste tipo de formação vegetal são também encontrados as espécies, Imbaúba
- Cecrópia sp, Tabebuia - avellanedae Lor, Sapucaia - Lecythis usitata Miers,
Tucum – Astrocarium tucumóides, entre outras.

-Floresta perenifólia de várzea também chamada de Mata galeria ou Mata ciliar


é uma vegetação que se constitui por plantas higrófilas e hidrófilas. Ocupa áreas
isoladas, margeando os rios e riachos, nestas latitudes apresenta-se por uma
vegetação densa, vigorosa em função da proximidade das águas e do clima
quente e úmido. Em sua composição se destacam as palmeiras como o açaí, o

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buriti e ocorrência espaçadas de babaçu, também são encontrados imbaúba,


embiriba e taguara entre outros.

-Vegetação secundária ou em regeneração- ocorre em áreas onde houve


supressão total ou parcial da vegetação nativa, verifica-se principalmente em
áreas onde antes havia vegetação subperenifólia;
_______________________
1Fanerofítico
- adjetivo próprio para fanerófito. Fanerófito - planta cujas gemas de renovação se
acham a mais de 25 cm da superfície do solo.

Nas superfícies de costas baixas e dissecadas, encontra-se as formações


vegetais de mangue, praias, dunas e restingas.
-Manguezais - sistema ecológico costeiro tropical, dominado por espécies
vegetais típicas, microfanerofitica2 de ambiente salobro, situado na
desembocadura de rios e regatos (ribeiro, riacho, córrego) marítimos, onde se
desenvolve uma vegetação adaptada as condições de alta salinidade e solo
limoso; às quais se associam a outros componentes da flora e da fauna
microscópicos e macroscópicos, adaptados a um substrato periodicamente
inundado pelas marés, com grandes variações de salinidade (MACIEL, 1991).

-Vegetação de praias, dunas e restingas - comunidades vegetais,


fisionomicamente distintas, sob influência marinha e fluvio-marinha, que ocorrem
distribuídas em mosaico e em áreas de grande diversidade ecológica, a
cobertura vegetal nas restingas pode ser encontrada em praias e dunas, sobre
cordões arenosos, e associadas a depressões.
No entorno da área periciada, encontra-se resquícios da vegetação nativa
e/ou em regeneração, com uma intensificação do uso alternativo do solo em
detrimento da vegetação nativa, com destaque para a construção de edificações
e o cultivo agrícola.
5.5 Hidrografia
A hidrografia da região da Ilha do Maranhão é formada pelos rios que
compõem as bacias hidrográficas do Anil, Bacanga, Itaqui, Tibiri, Paciência,
Maracanã, praias (Calhau e Pimenta), Guarapiranga, Geniparana, Estiva, Santo
Antônio, Inhaúma e Cachorros (IMESC, 2011). São rios de pequeno porte que
desaguam em diversas direções abrangendo dunas, praias e densos

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manguezais. Os rios da região sofrem grande influência da água do mar,


principalmente por fatores como baixa altitude do relevo da região, localização
geográfica em uma ilha, e grandes amplitudes de marés; fato que faz com que
esses canais fluviais recebam grande aporte da água do mar, que segue alguns
quilômetros em direção ao interior da ilha (NUGEO, 2016).
O município de Paço do Lumiar, está inserido na área de drenagem das
bacias dos rios Paciência e Santo Antonio, sendo a bacia do Rio Paciência, a
maior bacia hidrográfica da Ilha do Maranhão. A área periciada está inserida na
bacia do rio Paciência, nas proximidades do canal fluvial denominado rio Grande.
5.6- Geologia
A geologia da Ilha do Maranhão, apresenta sedimentos da bacia
intercratônica de Parnaíba pela formação Itapecuru e das bacias marginais
cretáceas, do tipo rift estrutural, de Barreirinhas e São Luiz, sobrejacendo ao
embasamento cristalino (SILVA et al., 2010).
As rochas cretacicas da Bacia de São Luiz pertencem à formação
Itapecuru, com arenitos, siltitos e folhelhos que repousam concordante sobre a
formação Codó e discordante sobre sedimentos do mesozóico, paleozóico e do
embasamento cristalino (CAPUTO, 1984 apud SILVA et al., 2010).
Recobrindo os sedimentos do paleógeno, ocorrem as rochas do grupo
Barreiras, sendo a unidade tercio-quaternaria de cobertura da porção emersa da
Bacia São Luiz, compondo um relevo de interflúvios tabulares e colinas semi-
arredondadas, cortadas geralmente em falésias junto ao mar.
No município de Paço do Lumiar há a ocorrência sobretudo da formação
Itapecuru, pertencente ao terciário antigo (paleógeno), com sedimentos peliticos
arenosos.
5.7- Relevo
O relevo apresenta-se marcado pela presença de tabuleiros estreitos e
alongados, configurando colinas de baixa declividade, desnudada por processos
de intemperismo, cujas cotas são de ordem de 20 a 50m, apresentam ainda
formas residuais dissecadas por processos erosivos e de intemperismo físico e
químico. As colinas são marcadas em pequenos trechos pela acentuação da
declividade e algumas extensões apresentam configuração suave, demandando
às vazas e aos manguezais sem cortes abruptos na topografia (MARANHÃO,

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1992). Nas porções mais próximas do litoral, percebe-se feições morfológicas


que compreendem planícies de maré
lamosas e arenosas, praias dissipativas3 de areias finas quartzosas, dunas
móveis e fixas, falésias, pontais rochosos, depósitos de talus 4, restingas e
manguezais.
No domínio das bacias hidrográficas dos rios Paciência e Santo Antonio,
que ocorrem no território do município de Paço do Lumiar, o relevo apresenta-
se como plano, suave ondulado, ondulado e muito ondulado (ARAÚJO et al.,
2009).
5.8- Solos
Os principais solos encontrados na cidade de Paço do Lumiar, neossolos
quartzarênicos, podzólico vermelho-amarelo, solos indiscriminados de mangue
(GAMA, 2010).
As classes de solo de maior ocorrência nas bacias hidrográficas de Paço
do Lumiar, diz respeito aos podzólico vermelho-amarelo e neossolos
quartzarênicos e solo indiscriminado de mangue, com destaque nas bacias dos
rios Paciência e Santo Antonio.
6- DOS EXAMES
Os exames foram realizados em duas etapas.
Primeira diligência pericial realizada no dia 10 de novembro de 2020, na
L. DUARTE NUNES (INDAMA), no período das 09:00h às 12:00h, contou com a
participação do assistente técnico da requerida Pollyana Silva Câmara Araújo,
Jorge Henrique Alves Viana, consultor ambiental acompanhante da assistente
técnico da requerida, Rosinaldo Francisco Alvino Mendes, advogado da
requerida-INDAMA, Jovenil Justino Pinto, administrador da L. DUARTE NUNES
e do perito Rubenilson Amorim Martins.
Na diligência pericial realizada no dia 10 de novembro de 2020, foram
realizadas vistorias nas dependências da L. DUARTE NUNES, no local de
disposição do efluente tratado e no corpo hídrico denominado Rio Grande.
Foi feita a verificação e o registro fotográfico de todos os setores da
INDAMA (área suja, área limpa, setor de estocagem, pátio de caminhões,
caminhões de transporte de resíduos animais, ações/equipamentos que compõe
o gerenciamento de resíduos sólidos da empresa, sistema de minimização de

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odor, caldeiras, estação de tratamento de efluentes líquidos - ETE, local de


disposição de efluentes); verificou-se os aspectos do corpo hídrico rio Grande,
sua localização em coordenadas e o registro fotográfico e fez-se oitiva com
moradores vizinhos à requerida.
Na segunda diligência pericial realizada no dia 09 de fevereiro de 2021,
na L. DUARTE NUNES (INDAMA), no período das 08:30h às 16:30h, contou com
a participação do Sr. Jovenil Justino Pinto, administrador da L. DUARTE NUNES,
dos técnicos da empresa ACQUA Análise e Consultoria Ambiental e do perito
Rubenilson Amorim Martins.
Na diligência pericial realizada no dia 09 de fevereiro de 2021, foram
realizadas analises de emissões atmosféricas na Chaminé da Caldeira e coleta
de amostras de efluentes na Caixa Separadora de Água e Óleo e na ETE (estação
de tratamento de efluentes).
_________________________
2Efluente:são resíduos provenientes das industrias, dos esgotos e/ou das redes pluviais,
provenientes de atividades humanas e que são lançados no meio ambiente, na forma de líquidos
ou de gases.

7- DAS CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS


Durante as diligências periciais realizada na INDAMA, pode-se constatar
que a requerida apresenta as áreas externas limpas, separação entre os setores
de recebimento de resíduos animais (área suja) e o setor de processamento dos
resíduos (área limpa); foi observado na área suja, o armazenamento de uma
grande quantidade de bombonas plásticas, o piso sem revestimento cerâmico,
telas nas janelas e nos espaços para ventilação e iluminação e grande
quantidade de moscas.
Na área limpa, observou-se a integração dos tanques de cocção dos
resíduos animais, com um sistema de lavagem de gases, formado por um
sistema de dutos, exaustor e tanques para lavagem dos gases gerados na
cocção do material, de forma que os gases liberados durante o processamento
térmico, são direcionados para um tanque com água e depois liberados para a
atmosfera; o piso não apresentava revestimento cerâmico; armazenamento de
farinha de ossos sem identificação da data de fabricação ou validade.
Não foi sentido odores pútridos em nenhum setor/departamento vistoriado
e foi observado a presença de urubus na área da empresa.

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A caldeira que estava em operação no momento da perícia tinha como


fonte de energia a lenha e um material semissólido, que segundo o administrador
da empresa Sr. Jovenil Justino Pinto, seria os resíduos gerados na fabricação
da farinha de ossos, havia acúmulo de madeira e serragem próximo ao setor de
caldeiras; de acordo com o administrador da requerida, a madeira seria de
reflorestamento, porém, não foi apresentado documento que comprove.
Com relação ao gerenciamento dos resíduos sólidos gerados na empresa,
observou-se a existência de coletores padronizados em cores para a segregação
de resíduos sólidos, conforme Resolução Conama n° 275/2001 e de coletores
não padronizados; não foi identificado local de armazenamento interno dos
resíduos sólidos, segundo informação do administrador da INDAMA, a forma de
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos, seria a
disposição final ambientalmente adequada, tendo em vista que os resíduos
sólidos gerados seriam encaminhados para a coleta pública, com o descarte dos
mesmos em ponto de coleta que fica na comunidade, pois a localidade em que
fica a referida empresa, não está na rota de coleta pública de resíduos sólidos
do município de Paço do Lumiar.
Observou-se que os efluentes gerados na L. DUARTE NUNES são
encaminhados para uma estação de tratamento de efluentes - ETE e
posteriormente dispostos em uma área de plantio, por um sistema de
fertirrigação.
A partir de oitivas com moradores vizinhos à empresa INDAMA, os
mesmos relataram, que houve uma redução significativa do incômodo causado
pelas emissões atmosféricas e que somente no período chuvoso é que há um
aumento no incômodo, causado por essas emissões. Com relação aos odores
pútridos e ruídos, todos os moradores ouvidos, relataram que não sofrem mais
nenhum tipo de incômodo relacionado a esses fatores.
8- DAS RESPOSTAS AOS QUESITOS
8.1- QUESITOS LEVANTADOS PELA L. DURATE NUNES (INDAMA)
1. Os efluentes gerados no empreendimento e condicionados pela estação
tratamento, apresentam-se dentro dos padrões para despejo, conforme
limites estabelecidos por lei?

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Resposta: De acordo com o Art. 1° da Portaria SEMA n° 79/2013, que define


como percentual mínimo aceitável para eficiência de tratamento o índice de 90%
para o efluente tratado em estação de tratamento de efluente a ser lançado em
manancial ou outra forma de disposição final.
Os efluentes gerados no empreendimento (INDAMA) e condicionados
pela estação tratamento da mesma, apresentam-se fora dos padrões para
lançamento em manancial ou outra forma de disposição final, conforme limites
estabelecidos por legislação pertinente.
Como pode ser observado na tabela 01, a eficiência do tratamento do
efluente na ETE da referida empresa, não alcançou o índice mínimo de 90% para
a grande maioria dos parâmetros analisados, ratificando que os efluentes
gerados na empresa INDAMA estão fora dos padrões de lançamento.
Tabela 01: Eficiência do tratamento para o efluente tratado na ETE da INDAMA.
Parâmetros Afluente Efluente Unidade Eficiência (%)
SST 1.268 416 mg . L-1 11,42
TDS 888 775 mg . L-1 12,72
Turbidez 1.035 451,5 NTU 56,37
Ciano Bactérias 956 2.390 cél/mL -150
Cloreto 159,5 260,3 mg . L-1 63
Coliformes Termotol. 120.980 3.972,60 NMP/100mL 96,71
Coliformes Totais 120.980 4.839,20 NMP/100mL 96
Escherichia Coli 120.980 3.972,60 NMP/100mL 96,71
DBO 1.534 585 mg . L-1 61,86
DQO 6.630 1.538 mg . L-1 76,8
Nitrato <1,1 <1,1 mg . L-1 0
Nitrito <0,060 <0,060 mg . L-1 0
Nitrogênio Amoniacal 33,3 46,6 mg . L-1 - 39,93
Nitrogênio Total 145 74,5 mg . L-1 48,58
Salinidade 0,586 0,798 ‰ - 36,27
Sulfato 46 34 mg . L-1 26,08
*Afluente (entrada da ETE) ; ** Efluente (saída da ETE).
Para calcular a porcentagem ou eficiência da remoção do poluente,
empregou-se o modelo proposto por Von Sperling (2014), o qual está expresso
na Equação 01.

Equação 01:

E = C0 - Ce .100
C0

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Onde:
E = eficiência de remoção (%)
C0 = concentração afluente do poluente (mg . L-1)
Ce= concentração efluente do poluente (mg . L-1)
Com base no Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A, Amostra n° 1294-
1/2021.0 - Saída da ETE (anexo: 01), dos 22 parâmetros analisados, apenas 4
tem referência na Resolução Conama n° 430/2011 (PH, temperatura, DBO e
nitrogênio amoniacal), com PH, temperatura e DBO atendendo aos padrões
estabelecidos pela referida legislação e nitrogênio amoniacal não atendendo a
Resolução Conama n° 430/2011.
De acordo com o Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A, Amostra n° 1292-
1/2021.0 - Saída da Caixa Separadora de Água e Óleo (anexo: 02), dos 7
parâmetros analisados, 4 tem referência na Resolução Conama n° 430/2011
(PH, sólidos sedimentáveis, óleos e graxas minerais e óleos e graxas vegetais),
somente o PH atendeu a referida legislação e sólidos sedimentáveis, óleos e
graxas minerais e óleos e graxas vegetais não atenderam a Resolução Conama
n° 430/011.
2. As fontes de emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas
para a atmosfera livre através da queima de combustível em caldeira,
atendem em nível nacional, os limites máximos de emissões de poluentes
do ar?
Resposta: Com base no Relatório de Ensaio 1407/2021.0 da amostra n° 1407-
1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA (anexo: 03). As fontes de emissões
atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas para a atmosfera livre através da
queima de combustível em caldeira, atendem à Resolução Conama n°436 de 22
de dezembro de 2011 e seu anexo IV: Limites de emissão para poluentes
atmosféricos provenientes de processos de geração de calor a partir da
combustão externa de derivados da madeira.
3- Visando o bem-estar da comunidade circunvizinha, a empresa adota
ações corretivas ou atenuantes eficientes no que tange a liberação de
gases odoríferos durante o processamento dos subprodutos animais?
Resposta: Sim, durante a diligência pericial foi observado a instalação e
operação de um sistema de lavagem de gases, acoplado aos quatro digestores

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que fazem a cocção dos resíduos animais. Tal sistema é composto por quatro
dutos de expansão de gases, instalados acima dos digestores; um duto de
gases, interligado aos dutos de expansão de gases; um pipe rack; um exaustor
radial instalado na parte externa do prédio; um tanque de lavagem de gases,
construído em chapas de aço carbono; um tanque para coleta e circulação da
água para lavagem dos gases, construído em alvenaria e uma bomba para
pulverização e lavagem dos gases no tanque.
O sistema de lavagem de gases acima descrito, faz com que os gases
liberados durante o processamento térmico, sejam direcionados para um tanque
com água e depois liberados para a atmosfera, retendo-se assim, odores e
partículas de gorduras.
Constam no (anexo: 05), fotos, plantas e memorial descritivo do sistema
de lavagem de gases.
4. Os resíduos sólidos gerados na atividade são adequadamente
segregados, acondicionados, coletados, armazenados e transportados de
forma a assegurar a correta destinação?
Resposta: A gestão dos resíduos sólidos gerados pela INDAMA, é realizada de
acordo com o setor gerador/tipo de resíduo sólido gerado. No setor
administrativo e no refeitório, são gerados resíduos sólidos que se assemelham
aos RSU (resíduos sólidos urbanos) e no setor de processamento de resíduos
animais, são gerados resíduos considerados industriais.
Nas dependências da Empresa Requerida, foi observado a existência de
coletores padronizados por cores, para fins de segregação dos resíduos sólidos,
conforme Resolução Conama n° 275/2001, e coletores não padronizados, que
recebiam resíduos de diversas composições gravimétricas.
Os coletores apresentavam sacos plásticos para o devido
acondicionamento dos resíduos sólidos.
No setor de processamento de resíduos animais, é gerado um resíduo
semissólido, que é acondicionado em tambores metálicos e utilizado no
aproveitamento energético através de caldeiras.
Não foi observado na L. DUARTE NUNES, local de armazenamento
temporário de resíduos sólidos.

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No tocante a destinação final dos resíduos sólidos gerados na unidade, o


Sr. Jovenil Justino Pinto, administrador da empresa, asseverou que os resíduos
semissólidos gerados no setor de processamento, tem como destinação final o
aproveitamento energético e os resíduos sólidos gerados nos demais setores da
empresa, são encaminhados para a disposição final, que ocorre com o descarte
dos resíduos sólidos em um “local da comunidade” em que, em geral os resíduos
são acumulados, até que seja recolhido pelo serviço público de limpeza urbana
e de manejo de resíduos sólidos. Ressaltou-se que tal situação acontece, porque
a rua em que se encontra instalada a INDAMA, não faz parte das rotas de coleta
pública de resíduos sólidos.
Exposto isso, mediante o verificado durante as diligências pericias, o
gerenciamento de resíduos sólidos desenvolvido na Empresa Ré, apresenta
oportunidades de melhorias (OM) e requer ações corretivas (AC), para reverter
inadequações, no tocante a segregação, armazenamento e destinação final.
De acordo com a Lei 12.305/2010, Art. 3, VII - destinação final
ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou
outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS
e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a
minimizar os impactos ambientais adversos; e VIII - disposição final
ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros,
observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos
à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
Algumas imagens do gerenciamento de resíduos sólidos da unidade
geradora, referente a segregação e ao acondicionamento de resíduos, podem
ser observadas no anexo: 06.
5. O controle de qualidade sobre todas as etapas de processamento até a
embalagem e rotulagem do produto final, atende aos padrões
estabelecidos pelo regulamento técnico da inspeção higiênico-sanitária e
tecnológica do processamento de resíduos animais instruído pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA?

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Resposta: Durante a vistoria no setor de processamento (área limpa e área suja)


da INDAMA, algumas etapas que compõem esse processo não puderam ser
observadas, tendo em vista que não estavam em operação no momento, porém,
foram identificados equipamentos/utensílios usados nessas etapas.
Foi constatado nas etapas do processamento que foram verificadas e
observadas, que a EMPRESA RÉ, atende aos padrões de inspeção higiênico-
sanitária e tecnologia de processamento de resíduos animais instruído pelo
MAPA.
O processamento dos resíduos animais, corresponde a Subseção II e
compreende os artigos 47° a 54° da Instrução Normativa n° 34/2008 do MAPA.
Com relação a embalagem e rotulagem, que corresponde à Seção IV e
compreende os artigos 55° a 60°, da Instrução Normativa n° 34/2008 do MAPA.
Foi constatado que a L. DUARTE NUNES atende a maioria dos artigos,
que compõe a Seção VI, porém, não atende ao artigo 56° da referida IN do
MAPA, no momento das vistorias o produto acabado encontrava-se armazenado
na área limpa, em sacos, sem etiquetas ou rótulos, conforme anexo: 07. Situação
que também leva ao não atendimento do artigo 59° do mesmo dispositivo
normativo.
6. Existem riachos/córregos próximos? Se sim, servem para despejo de
resíduos poluentes de forma direta?
Resposta: O canal fluvial mais próximo da INDAMA encontra-se a 443 metros de
distância e, de acordo com o que foi observado na diligência pericial, a
disposição final dos efluentes gerados na unidade, é feita sobre o solo de uma
área de cultivo de plantas frutíferas, que está localizada ao lado da referida
empresa, e que segundo relato do Sr. Jovenil Justino Pinto, o efluente é utilizado
para a fertirrigação da plantação.

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Figura 02: Mapa de localização da Indama e do rio Grande / Fonte: Google Earth (2020)

7. A RÉ/INDAMA tem sistema de tratamento de resíduos? Quais? Como é


feito?
Resposta: De acordo com o que foi verificado na diligência pericial e com a
Instrução Normativa MAPA nº 34 de 28/05/2008, que dispõe sobre, Aprovar o
Regulamento Técnico da Inspeção Higiênico-Sanitária e Tecnológica do
Processamento de Resíduos de Animais e o Modelo de Documento de
Transporte de Resíduos Animais; a INDAMA desenvolve atividade de
PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS ANIMAIS, que se realiza conforme conceitos e
várias etapas, descritas no Art. 2, VII, XIII, XXII, XXIII, XXVI, XXXI, XXXII, XXXIII, XXXV;
da Instrução Normativa MAPA nº 34 de 28/05/2008.
Algumas etapas específicas do processamento de resíduos animais,
podem ser entendidas como tratamento de resíduos, haja vista, que preparam
os resíduos para servirem de matéria-prima para outros produtos.
As etapas que podem ser consideradas como tratamento de resíduos,
são: trituração, cocção e moagem.
Com base na IN MAPA n° 34 de 28/05/2008, Art. 2, VII, XXXV e XXIII.
- VII cocção: processamento térmico que visa à eliminação dos patógenos
bacterianos e à separação da umidade e da gordura da matéria-prima,

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resultando em uma fase líquida (água e gordura) e outra sólida (resíduos


proteicos cozidos com fragmentos ósseos) ;
- XXXV trituração: é o processo de redução das partículas dos resíduos animais
por meio de equipamento adequado, de forma que não excedam 5 cm (cinco
centímetros) em qualquer uma de suas faces, realizado antes da esterilização
- XXIII moagem: é a operação realizada em equipamento específico, a fim de
se obter as farinhas.
8. De acordo com o registro emitido pela AGED - Agência Estadual de
Defesa Agropecuária do Maranhão, os requisitos e exigências da
legislação foram atendidos?
Resposta: Conta nos autos (fls 1382 a 1387), relatório de vistoria da AGED –
Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão, que teve como
objetivo, vistoria final para verificar a conclusão do projeto de reforma com fins a
obtenção de registro no Serviço de Inspeção Estadual. De acordo com o que
descreve o relatório de vistoria, a reforma do estabelecimento está sendo
executada conforme projeto apresentado e aprovado pelo parecer de construção
n° 005/2017 de 04/04/2017 de acordo com o Regulamento de Inspeção Industrial
e Sanitária dos Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Aprovado pelo decreto
federal n°9.013 de 29/03/2017 e com Instrução Normativa n° 34/2008 de
28/05/2008 do MAPA. O estabelecimento está apto a receber o registro desde
que cumpra as medidas recomendadas deste relatório imediatamente.
Conforme consta no Título de Registro emitido pela AGED, que se
encontra no (anexo: 08), a L. DUARTE NUNES – INDAMA, está registrada no
Serviço de Inspeção Estadual, S.E.I – MA, sob o n°0063 (sessenta e três),
desde 12 de junho de 2019, em conformidade com a legislação de Inspeção
Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal do Estado do Maranhão-
Lei Estadual n° 8.761 de 1° de abril de 2008, alterada pela Lei Estadual n° 8.839
de 15 de julho de 2008.
Dessa forma, com base no Título de Registro do Serviço de Inspeção
Estadual-SEI/MA, emitido pela AGED em 12/06/2019, entende-se que a L.
DUARTE NUNES-INDAMA, atendeu aos requisitos e exigências da Lei
Estadual n° 8.761 de 1° de abril de 2008 e da Lei Estadual 8.839 de 15 de julho
de 2008.

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9. De acordo com a legislação ambiental, a RÉ/INDAMA tem tratamento de


efluentes dentro dos padrões exigidos pelo órgão competente: Secretaria
de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA?
Resposta: De acordo com o Art. 1° da Portaria SEMA n° 79/2013, que define
como percentual mínimo aceitável para eficiência de tratamento o índice de 90%
para o efluente tratado em estação de tratamento de efluente a ser lançado em
manancial ou outra forma de disposição final.
Os efluentes gerados no empreendimento (INDAMA) e condicionados
pela estação tratamento da mesma, apresentam-se fora dos padrões para
lançamento em manancial ou outra forma de disposição final, conforme limites
estabelecidos por legislação pertinente.
Como pode ser observado na tabela 01, a eficiência do tratamento do
efluente na ETE da referida empresa, não alcançou o índice mínimo de 90% para
a grande maioria dos parâmetros analisados, ratificando que os efluentes
gerados na empresa INDAMA estão fora dos padrões exigidos pelo órgão
competente Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais –
SEMA-MA, como definido pela PORTARIA SEMA N° 79/2013..
Tabela 01: Eficiência do tratamento para o efluente tratado na ETE da INDAMA.
Parâmetros Afluente Efluente Unidade Eficiência (%)
SST 1.268 416 mg . L-1 11,42
TDS 888 775 mg . L-1 12,72
Turbidez 1.035 451,5 NTU 56,37
Ciano Bactérias 956 2.390 cél/mL -150
Cloreto 159,5 260,3 mg . L-1 63
Coliformes Termotol. 120.980 3.972,60 NMP/100mL 96,71
Coliformes Totais 120.980 4.839,20 NMP/100mL 96
Escherichia Coli 120.980 3.972,60 NMP/100mL 96,71
DBO 1.534 585 mg . L-1 61,86
DQO 6.630 1.538 mg . L-1 76,8
Nitrato <1,1 <1,1 mg . L-1 0
Nitrito <0,060 <0,060 mg . L-1 0
Nitrogênio Amoniacal 33,3 46,6 mg . L-1 - 39,93
Nitrogênio Total 145 74,5 mg . L-1 48,58
Salinidade 0,586 0,798 ‰ - 36,27
Sulfato 46 34 mg . L-1 26,08
*Afluente (entrada da ETE) ; ** Efluente (saída da ETE).

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Para calcular a porcentagem ou eficiência da remoção do poluente,


empregou-se o modelo proposto por Von Sperling (2014), o qual está expresso
na Equação 01.

Equação 01:

E = C0 - Ce .100
C0

Onde:
E = eficiência de remoção (%)
C0 = concentração afluente do poluente (mg . L-1)
Ce= concentração efluente do poluente (mg . L-1)
10. A RÉ/INDAMA tem área de descarrego do subproduto animal, para
processo de forma adequada com as exigências sanitárias/ambientais?
Resposta: Durante a diligência pericial foi feita a observação do setor de
processamento de resíduos animais da empresa INDAMA, onde foi constatado
a existência da área suja, que segundo a Instrução Normativa n° 34/2008 do
MAPA, corresponde a área destinada à recepção dos resíduos.
Podendo-se assim, confirmar que a RÉ/INDMA tem área de descarrego
do subproduto animal (resíduos animais).
11. O descarte do lixo comum é feito dentro do que preceitua a legislação
ambiental?
Resposta: De acordo com a Lei 12.305/2010, Art. 3, VII - destinação final
ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou
outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS
e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a
minimizar os impactos ambientais adversos, representa formas de “descarte de
lixo” que atendem a legislação ambiental; e VIII - disposição final
ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros,
observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos
à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.
E como não foi apresentado nenhum documento comprovando que os
resíduos sólidos que se assemelham aos RSU (resíduo sólidos urbanos)
gerados no empreendimento, tem como destinação final a reutilização, a

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reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético. E


tendo em vista que o Sr. Jovenil Justino Pinto, administrador da empresa,
informou que os resíduos sólidos gerados nos setores administrativos e
refeitório, são encaminhados para a disposição final, que ocorre com o descarte
dos resíduos sólidos em um “local da comunidade (Rua em que passa o
caminhão da coleta pública)” e por nem todos os resíduos gerados serem
segregados, pois observou-se coletores não padronizados recebendo resíduos
sólidos com composição gravimétrica diferentes e rejeitos (conforme mostra o
anexo: 09), sendo todos encaminhadas para o descarte sem segregar resíduos
de rejeitos e sem dá a destinação ambientalmente adequada aos resíduos
sólidos nas formas supra citas; pode-se concluir que o descarte do lixo comum
não é feito plenamente dentro do que preceitua a legislação ambiental.
12. A atividade da RÉ/INDAMA interfere ou causa diminuição da qualidade
do ar? Causa poluição atmosférica?
Resposta: De uma forma geral, a qualidade do ar é produto da interação de um
complexo conjunto de fatores dentre os quais destacam-se a distribuição e
intensidade das emissões de poluentes atmosféricos, a topografia e as
condições meteorológicas da região, favoráveis ou não à dispersão dos
poluentes, podendo ser medida em função da concentração de poluentes
presentes no ar (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA; BRASIL, 2019).
Dessa forma os poluentes liberados pela queima da madeira (monóxido de
carbono, material particulado, óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre e outros).
Entendendo-se poluente atmosférico como qualquer forma de matéria em
quantidade, concentração, tempo ou outras características, que tornem ou
possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar
público, danoso aos materiais, à fauna e flora ou prejudicial à segurança, ao uso
e gozo da propriedade ou às atividades normais da comunidade (BRASIL, 2018).
Usando como referência o conceito de degradação da qualidade ambiental –
alteração adversa das características do meio ambiente (BRASIL, 1982). A
emissão de poluentes atmosféricos provenientes de processos de geração de
calor a partir da combustão externa de derivados da madeira, alteram as
características do ar atmosférico, e, portanto, interferem ou causam diminuição
da qualidade do ar.

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Com relação à poluição atmosférica, que segundo (IEMA) é causada pela


presença de algumas substâncias no ar que, em concentrações fora de limites
estabelecidos como aceitáveis, podem causar danos aos seres humanos, aos
animais e vegetais e a vários tipos de materiais, entre outros. E de acordo com
(MMA) que define poluição atmosférica como qualquer forma de matéria ou
energia com intensidade, concentração, tempo ou características que possam
tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar
público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao
uso e gozo da propriedade e à qualidade de vida da comunidade.
Com base na Lei n° 6938/1981, Art. 3°, III, que define poluição como, a
degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos;
Alinhado com os resultados do Relatório de Ensaio 1407/2021.0 da
amostra n° 1407-1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA (anexo: 03), pode-se
concluir que a atividade da RÉ/INDAMA não causa poluição atmosférica.
13. Com relação a Licença de Operação n° 308/2013, com validade até
22/08/2017, é possível dizer se as condicionantes foram cumpridas? Caso
negativo, existe comprovação de dano ambiental decorrente das atividades
oriundas das condicionantes?
Resposta: Consta nos autos fls. 980 a 984, Relatório de Fiscalização da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA,
Superintendência de Fiscalização Ambiental – SPR-FA, de n°130 de 03 de
fevereiro de 2017; com base no auto de infração n° 0669B, lavrado em desfavor
da INDAMA por descumprir condicionantes 3,4,11,13,14 e 16 da licença de
operação n° 308/2013. Consta nos autos fls.1325 a 1329, Termo de
Compromisso Ambiental – TCA n° 139 de 23 de fevereiro de 2017, celebrado
entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA e

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a L.DUARTE NUNES (INDAMA) com objetivo de regularizar atividade de


industrialização de subprodutos animais, ração de ossos; em função do
descumprimento de condicionantes e outras irregularidades verificadas e
notificadas nos autos de infração, que foram reladas no Relatório de Fiscalização
supracitado.
Dessa forma, não é possível dizer que as condicionantes foram cumpridas
e com base no Relatório de Fiscalização da SEMA n° 130/2017 e da assinatura
por parte da INDAMA do Termo de Compromisso Ambiental – TCA n° 139/2017,
é possível dizer que houve descumprimento de condicionantes.
Nos autos não consta nenhum documento (laudo de monitoramento,
ensaio de análise de amostra de efluente ou emissões atmosféricas) que
comprove a ocorrência de dano ambiental em decorrência das atividades
oriundas das condicionantes da licença de operação n° 308/2013.
14. A atividade considerada poluidora é o mesmo que dano ambiental?
Resposta: A atividade considerada como efetiva ou potencialmente poluidora, ou
simplesmente atividades/empreendimentos consideradas poluidora, referem-se
aos tipos de empreendimentos ou de atividades que em função da forma ou grau
de utilização dos recursos ambientais, apresentam grande possibilidade de
causar poluição. Considerando o Art. 3°, III, da Lei Federal n° 6938 de 31 de
agosto de 1981, que define poluição como a degradação da qualidade ambiental
resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos;
Já dano ambiental, segundo Édis Milaré (2001, 421/422 p.) “dano
ambiental é a lesão aos recursos ambientais, com consequente degradação -
alteração adversa ou in pejus - do equilíbrio ecológico e da qualidade de vida”.
Maria Isabel de Matos Rocha (2000, p. 130), diz que dano ambiental é “a
lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio ambiental, levada a cabo por atividades,
condutas ou até uso nocivo da propriedade”.

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Dessa forma, atividades consideradas poluidoras ou potencialmente


poluidoras, representa tipos de empreendimentos/atividades que notoriamente e
sabidamente podem causar poluição; e dano ambiental é considerado como
alteração adversa ou lesão ao meio ambiente, seria a materialização da
degradação da qualidade ambiental.

15. Existe tratamento adequado de efluente líquidos?


Resposta: De acordo com o Art. 1° da Portaria SEMA n° 79/2013, que define
como percentual mínimo aceitável para eficiência de tratamento o índice de 90%
para o efluente tratado em estação de tratamento de efluente a ser lançado em
manancial ou outra forma de disposição final.
Os efluentes gerados no empreendimento (INDAMA) e condicionados
pela estação tratamento da mesma, apresentam-se fora dos padrões para
lançamento em manancial ou outra forma de disposição final, conforme limites
estabelecidos por legislação pertinente.
Como pode ser observado na tabela 01, a eficiência do tratamento do
efluente na ETE da referida empresa, não alcançou o índice mínimo de 90% para
a grande maioria dos parâmetros analisados, ratificando que os efluentes
gerados na empresa INDAMA estão fora dos padrões de lançamento.
Tabela 01: Eficiência do tratamento para o efluente tratado na ETE da INDAMA.
Parâmetros Afluente Efluente Unidade Eficiência (%)
SST 1.268 416 mg . L-1 11,42
TDS 888 775 mg . L-1 12,72
Turbidez 1.035 451,5 NTU 56,37
Ciano Bactérias 956 2.390 cél/mL -150
Cloreto 159,5 260,3 mg . L-1 63
Coliformes Termotol. 120.980 3.972,60 NMP/100mL 96,71
Coliformes Totais 120.980 4.839,20 NMP/100mL 96
Escherichia Coli 120.980 3.972,60 NMP/100mL 96,71
DBO 1.534 585 mg . L-1 61,86
DQO 6.630 1.538 mg . L-1 76,8
Nitrato <1,1 <1,1 mg . L-1 0
Nitrito <0,060 <0,060 mg . L-1 0
Nitrogênio Amoniacal 33,3 46,6 mg . L-1 - 39,93
Nitrogênio Total 145 74,5 mg . L-1 48,58
Salinidade 0,586 0,798 ‰ - 36,27
Sulfato 46 34 mg . L-1 26,08
*Afluente (entrada da ETE) ; ** Efluente (saída da ETE).

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Para calcular a porcentagem ou eficiência da remoção do poluente,


empregou-se o modelo proposto por Von Sperling (2014), o qual está expresso
na Equação 01.

Equação 01:

E = C0 - Ce .100
C0

Onde:
E = eficiência de remoção (%)
C0 = concentração afluente do poluente (mg . L-1)
Ce= concentração efluente do poluente (mg . L-1)
Com base no Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A, Amostra n° 1294-
1/2021.0 - Saída da ETE (anexo: 01), dos 22 parâmetros analisados, apenas 4
tem referência na Resolução Conama n° 430/2011 (PH, temperatura, DBO e
nitrogênio amoniacal), com PH, temperatura e DBO atendendo aos padrões
estabelecidos pela referida legislação e nitrogênio amoniacal não atendendo a
Resolução Conama n° 430/2011.
De acordo com o Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A, Amostra n° 1292-
1/2021.0 - Saída da Caixa Separadora de Água e Óleo (anexo: 02), dos 7
parâmetros analisados, 4 tem referência na Resolução Conama n° 430/2011
(PH, sólidos sedimentáveis, óleos e graxas minerais e óleos e graxas vegetais),
somente o PH atendeu a referida legislação e sólidos sedimentáveis, óleos e
graxas minerais e óleos e graxas vegetais não atenderam a Resolução Conama
n° 430/011.
A pesar dos resultados das análises dos efluentes gerados na INDAMA e
tratados na Caixa Separadora de Água e Óleo e na ETE, apresentarem alguns
parâmetros que atendem às legislações pertinentes, a grande maioria dos
parâmetros analisados não atendem à Portaria SMEA n° 79/2013 e Resolução
Conama n° 430/2011 e, portanto, pode-se concluir que não existe tratamento
adequado de efluente líquidos na EMPRESA RÉ.
16. O transporte dos subprodutos animais, feito pelos caminhões,
encontra-se adequados à legislação vigente?
Resposta: No momento da diligência pericial foi observado estacionados na área
interna da empresa requerida, dois caminhões pesados (truck) de três eixos. Que
de acordo com o administrador da empresa Sr. Jovenil Justino Pinto, são usados

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para transportar resíduos animais dos abatedouros até a INDAMA, com a


utilização de lonas e cordas para cobrir e estabilizar o material transportado.
Consta nos autos (fls 15), o relato do procurador da empresa ré, Sr. Rafael
Gonçalves Pinto, “o transporte dos resíduos animais dos abatedouros e
supermercados até a Indama é feito em caminhões graneleiros enlonados, não
isotérmicos”.
De acordo com a Instrução Normativa MAPA nº 34 de 28/05/2008, que
dispõe sobre, Aprovar o Regulamento Técnico da Inspeção Higiênico-Sanitária
e Tecnológica do Processamento de Resíduos de Animais e o Modelo de
Documento de Transporte de Resíduos Animais e Conforme o descrito em seu
Art. 44. Os resíduos animais devem ser transportados em veículos apropriados,
cobertos e vedados, de forma a evitar derramamentos.
O transporte dos subprodutos animais, feito pelos caminhões utilizados
pela empresa L. DUARTE NUNES, atende à legislação vigente.
17. Considerando a atividade desenvolvida pela RÉ/INDAMA, houve
degradação ao meio ambiente? E a qualidade de vida da coletividade
circunvizinha?
Resposta: Degradação ambiental faz referência a qualquer alteração adversa
(negativa) dos processos, funções ou componentes ambientais. E está
relacionada na legislação ambiental à degradação da qualidade ambiental, que
representa alteração adversa das características do meio ambiente.
O conceito de degradação ambiental não especifica quem ou o que causa
a alteração adversa, podendo considerar alterações por causas naturais;
situação que não ocorre nos conceitos de poluição e impacto ambiental, que
relacionam a alteração do meio ambiente às atividades, tendo causa antrópicas.
O conceito de poluição diferentemente do de degradação ambiental, estabelece
limites aceitáveis para lançamento de matéria e energia em componentes do
meio ambiente, desde que estejam dentro dos padrões ambientais estabelecidos
por legislações pertinentes.
Outro ponto importante de se relatar sobre o conceito de degradação
ambiental e que serve para diferenciar do conceito de impacto ambiental, é o
fato de se usar no conceito o termo adverso (que significa negativo, prejudicial),

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excluindo a possibilidade da alteração gerar consequências positivas, como


ocorre com o impacto ambiental.
Com esse entendimento e levando em consideração o conceito de
degradação ambiental, a atividade desenvolvida pela empresa ré/INDAMA
causou degradação ambiental, pois emite poluentes atmosféricos que causam
alterações adversas nas características do ar; e dispõe diretamente no solo
efluente que não passa por um tratamento eficaz e não atende aos padrões de
lançamento, causa alterações adversas nas características do solo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de
vida é a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura
e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos,
expectativas padrões e preocupações. Envolve o bem-estar espiritual, físico,
mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família
e amigos e, também, saúde, educação, habitação saneamento básico e outras
circunstâncias da vida.
De acordo com o Termo de Declaração que consta nos autos fls.261, a
atividade exalava forte odor “cheiro insuportável de carne podre”
A partir de oitivas com moradores vizinhos à empresa INDAMA, os
mesmos relataram, que no passado havia exalação de odor fétido, ruído intensos
e emissões atmosféricas; nas mesmas oitivas, os moradores ouvidos relataram
que atualmente, houve uma redução significativa do incômodo causado pelas
emissões atmosféricas, com relação aos odores pútridos e ruídos, todos os
moradores ouvidos, relataram que não sofrem mais nenhum tipo de incômodo
relacionado a esses fatores.
Como a qualidade de vida tem forte relação com a percepção do indivíduo
em relação a sua inserção na vida, no ambiente, etc. Com base no que foi
observado nos autos e destacado pelos moradores ouvidos nas diligências
periciais, entende-se que a atividade desenvolvida pela RÉ-INDAMA causava
degradação da qualidade de vida dos moradores vizinhos; porém, com base nas
oitivas realizadas durante as diligências periciais, contatou-se que as
adequações feitas pela INDAMA, sanaram e/ou minimizaram os problemas que
incomodavam os moradores vizinhos e reduziram a perda de qualidade de vida
dos mesmos.

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18. É possível apontar qual dano ao meio ambiente foi causado? Caso
positivo, como poderá quantificar ou qualificar o dano?
Resposta: O dano ambiental deve ser compreendido como toda lesão intolerável
causada por qualquer ação humana (culposa ou não) ao meio ambiente,
diretamente, como macrobem de interesse da coletividade, em uma concepção
totalizante, e indiretamente, a terceiros, tendo em vista interesses próprios e
individualizáveis e que refletem no macrobem (LEITE, 2012, p. 101-102).
O dano ambiental apresenta a necessidade de reparação, como ratificado
pela Constituição Federal em seu Art. 225, § 3°, “as condutas e atividades
consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas
ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados” e pela Lei n° 6939/1981 no § 1° de
seu Art. 14, dispôs acerca do regime objetivo: “Sem obstar a aplicação das
penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente
e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos
Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal,
por danos causados ao meio ambiente”.
No caso da ré/INDAMA as concentrações de poluentes emitidos são
toleradas pela legislação ambiental (Resolução Conama n° 436/2011), não
havendo assim lesão ao meio ambiente considerada intolerável, obrigatoriedade
de reparação de danos e consequentemente, nem caracterização de dano
ambiental.
Com relação a disposição de efluentes no solo, para afirmar ou negar a
existência de dano ambiental, seria necessário conhecer as concentrações dos
poluentes presentes no solo frente à disposição dos efluentes, tendo em vista
que, também existe legislação que tolera certa concentra de poluentes no solo
(Resolução Conama n° 420/2009), dessa forma, sem o conhecimento das
concentrações de poluentes no solo, não se pode apontar de forma fidedigna
que a disposição de efluente no solo causou dano ambiental.

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19. Considerando a atividade desenvolvida e as instalações da fábrica,


existe motivo ou norma descumprida que leve a interdição?
Resposta: De acordo com o Art. 1° da Portaria SEMA n° 79/2013, que define
como percentual mínimo aceitável para eficiência de tratamento o índice de 90%
para o efluente tratado em estação de tratamento de efluente a ser lançado em
manancial ou outra forma de disposição final.
Os efluentes gerados no empreendimento (INDAMA) e condicionados
pela estação tratamento da mesma, apresentam-se fora dos padrões para
lançamento em manancial ou outra forma de disposição final, conforme limites
estabelecidos por legislação pertinente, conforme mostrado na Tabela 01.
Dessa forma, a empresa ré descumpriu os itens 2, 2.1 e 2.2.2 do anexo I
(condicionantes) da Licença de Operação n° 1028941/2018 com validade até
16/02/2022 (anexo: 10).
A Constituição Federal de 1988, no §3º do art. 225, determina que aqueles
que praticam atividades consideradas lesivas ao meio ambiente poderão
sujeitar-se, de forma cumulativa, às sanções nas esferas penal, civil e
administrativa.
Tendo em vista a Lei n° 9605/1998, que trata dos crimes ambientais, em
seu CAPÍTULO VI, DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA, nos artigos 70 e 72, o
descumprimento de condicionantes pode levar a interdição e/ou embargo.
Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão
que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação
do meio ambiente.
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e
instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais
integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para
as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos,
do Ministério da Marinha.
Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções,
observado o disposto no art. 6º, dentre outras:
VII - embargo de obra ou atividade;
IX - suspensão parcial ou total de atividades;
XI - restritiva de direitos.

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§ 7º As sanções indicadas nos incisos VI a IX do caput serão aplicadas


quando o produto, a obra, a atividade ou o estabelecimento não estiverem
obedecendo às prescrições legais ou regulamentares.
§ 8º As sanções restritivas de direito são:
I - suspensão de registro, licença ou autorização;
II - cancelamento de registro, licença ou autorização;
20. A fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições de área
municipal para desenvolvimento de sua atividade?
Resposta: Consta nos autos fls. 873 a 915, o Plano Diretor de Paço do Lumiar -
MA, o qual foi instituído pela Lei Municipal 08/96. Cabe ressaltar que o Plano
Diretor se encontra defasado, tendo em vista o Art. 40, §3° da Lei 10257 de junlo
de 2001; que diz, a lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos,
a cada dez anos.
O Plano Diretor de Paço de Lumiar, não apresenta o zoneamento
detalhado do território do município, o que se observa é um zoneamento
genérico, com o macrozoneamento urbano e rural (definição de zona urbana e
rural), zonas especiais de preservação ambiental e zonas com restrições
específicas.
Essa realidade pode ser explicada pela inexistência de lei municipal de
zoneamento, parcelamento e uso e ocupação do solo.
Dessa forma, o município não se encontra dividido em zonas (residencial,
turística, administrativa, central, de proteção ambiental, interesse social,
INDUSTRIAL, corredor consolidado, corredor secundário, etc.). Podendo levar a
administração municipal a autorizar atividades/empreendimentos em áreas do
município, sem ter como base critérios técnicos que, se valha das definições de
peculiaridades e particularidades das zonas supracitadas, que são mensuradas
e definidas no zoneamento municipal.
Tendo em vista dentre outros objetivos, minimizar a existência de conflitos
entre as áreas residenciais e outras atividades sociais e econômicas.
Contudo, entendendo que a política urbana é atribuição do ente federativo
(municípios), e que o município de Paço do Lumiar, através da Secretaria
Municipal Obras - SEMOT e da Secretaria Municipal de Infraestrutura,
Urbanismo, Transporte e Trânsito - SINFRA; concedeu a L. DUARTE NUNES

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nos anos de 2003 e 2017, Certidão de Uso e Ocupação do Solo, que consta nos
autos fls. 644 e 1112, atestando que a localização da referida empresa, está em
conformidade com a Lei de Uso e Ocupação do Solo do município de Paço do
Lumiar e não há impedimento para uso e objeto do empreendimento para a área
a qual encontra-se instalado.
A fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições de área
municipal para desenvolvimento de sua atividade.
21. A Licença de Operação atual, concedida pelo órgão competente, SEMA,
atende à legislação vigente?
Resposta: Não consta nos autos todos os documentos exigidos no processo de
licenciamento ambiental, referente ao processo n°17080036110/2017 que
subsidiou a licença ambiental n° 1028941/2018, de modo a comprovar o
atendimento a Lei n° 6938/1981, Lei Complementar n° 140/2011, Resolução
Conama n° 237/1997 (em especial o Art. 10), Resolução Conama n° 01/1986,
Resolução Conama n° 06/1986, Lei Estadual n° 5405/1992 e demais dispositivos
legais atinentes ao licenciamento ambiental.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais –SEMA
não apresentou os documentos do processo de
licenciamenton°17080036110/2017 que subsidiou a licença ambiental n°
1028941/2018, solicitação feita por meio de petição, (conforme anexo:11). De
forma que também não apresentou os relatórios de monitoramento ambiental da
INDAMA, referente ao atendimento de condicionantes.
Contudo cabe ressaltar que, com base na análise do efluente da saída da
saída da ETE e da Caixa Separadora de Água e Óleo (Relatório de Ensaio
1294/2021.0.A, Amostra n° 1294-1/2021.0 - Saída da ETE e Relatório de Ensaio
1292/2021.0.A, Amostra n° 1292-1/2021.0 - Saída da Caixa Separadora de Água
e Óleo), (anexos: 01 e 02) respectivamente; a condicionante 2.2.2 da licença de
operação não atende à Portaria SEMA n° 79/2013 e a condicionante 2.2.4 não
atende à Resolução Conama n° 430/2011. Além de outros parâmetros
analisados por meio dos referidos relatórios de ensaio que não atendem a
Resolução Conama n° 430/2011.
No que se refere à condicionante 2.4.2 e 2.4.3 da LO, o Relatório de
Ensaio 1407/2021.0 da amostra n° 1407-1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA

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(anexo:03). Mostrou que as fontes de emissões atmosféricas fugitivas e/ou


pontuais lançadas para a atmosfera livre através da queima de combustível em
caldeira, atendem à Resolução Conama n°436 de 22 de dezembro de 2011 –
anexo IV: Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de
processos de geração de calor a partir da combustão externa de derivados da
madeira.
Diante do exposto, a licença de operação atual da INDAMA, LO
n°1028941/2018, não atende plenamente à legislação vigente.
22. Considerando a área de manejo da fábrica, e o meio ambiente ao seu
redor, é possível apontar algum tipo de degradação causada pela atividade
da RÉ/INDAMA?
Resposta: Degradação ambiental faz referência a qualquer alteração adversa
(negativa) dos processos, funções ou componentes ambientais. E está
relacionada na legislação ambiental à degradação da qualidade ambiental, que
representa alteração adversa das características do meio ambiente.
O conceito de degradação ambiental não especifica quem ou o que causa
a alteração adversa, podendo considerar alterações por causas naturais;
situação que não ocorre nos conceitos de poluição e impacto ambiental, que
relacionam a alteração do meio ambiente às atividades, tendo causa antrópicas.
O conceito de poluição diferentemente do de degradação ambiental, estabelece
limites aceitáveis para lançamento de matéria e energia em componentes do
meio ambiente, desde que estejam dentro dos padrões ambientais estabelecidos
por legislações pertinentes.
Outro ponto importante de se relatar sobre o conceito de degradação
ambiental e que serve para diferenciar do conceito de impacto ambiental, é o
fato de se usar no conceito o termo adverso (que significa negativo, prejudicial),
excluindo a possibilidade da alteração gerar consequências positivas, como
ocorre com o impacto ambiental.
Com esse entendimento e levando em consideração o conceito de
degradação ambiental, a atividade desenvolvida pela empresa ré/INDAMA
causou degradação ambiental, pois emite poluentes atmosféricos que causam
alterações adversas nas características do ar; e dispõe diretamente no solo

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efluente que não passa por um tratamento eficaz e não atende aos padrões de
lançamento, causa alterações adversas nas características do solo.
23. A época do ajuizamento da ação, ainda funcionava o “lixão” de Paço do
Lumiar, que era responsável pelo odor cujas reclamações emanavam de
parte da população, inclusive podia ser sentido na fábrica, e que trazia
consigo urubus sobrevoando a área. É possível apontar a permanência
desse odor e dos pássaros ainda no local? Caso seja entrevistado algum
morador, poderia registrar como era na época?
Resposta: No momento da diligência pericial, foi observado a presença de
urubus na área da INDAMA, no fundo da área da empresa próximo ao muro,
conforme mostrado no (anexo:12); durante a vistoria nos setores da empresa ou
nas áreas comuns, não foi sentido nenhum tipo de odor fétido.
Durante as oitivas com moradores vizinhos à REQUERIDA, não foi
relatado por nenhum dos ouvidos, que o “fedor” que os incomodavam, era
proveniente do lixão de Paço de Lumiar. Houve um relato de que, quando o lixão
estava em operação, os caminhões que transportavam os resíduos sólidos,
trafegavam por uma rua próxima às casas, causando incômodos no momento
em que passavam, em função da liberação de odores fétidos.
8.2- QUESITOS LEVANTADOS PELO ESTADO DO MARANHÃO
1. Com base no que foi verificado in loco, a atividade da empresa
promovida causa algum dano à população que vive nas proximidades da
atividade da Empresa Promovida?
Resposta: O dano, de acordo com a teoria do interesse, é a ocorrência de um
fato que causa lesões à bens ou interesses e necessidades jurídicas alheias,
tutelados pela ordem jurídica (SILVA, 2006). Não foi observado no momento e
no local das diligencias pericias, dano causado à população em função da
atividade da empresa promovida.
2. O licenciamento ambiental realizado pela SEMA respeitou as normas
jurídicas e técnicas vigentes no período de sua realização?
Resposta: Quesito prejudicado. O perito não conseguiu responder ao quesito,
pois a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais –SEMA não
apresentou todos os documentos e processos de licenciamento que subsidiaram

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as licenças ambientais concedidas à INDAMA, solicitação feita por meio de


petição, (conforme anexo: 11).
3. O licenciamento ambiental realizado pela SEMA indicou corretamente a
área empreendida, a intensidade do impacto ambiental e as medidas
compensatórias que deveriam ser realizadas?
Resposta: Quesito prejudicado. O perito não conseguiu responder ao quesito,
pois a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais –SEMA não
apresentou todos os documentos e processos de licenciamento que subsidiaram
as licenças ambientais concedidas à INDAMA, solicitação feita por meio de
petição, (conforme anexo:11).
4. Ainda quanto ao processo de licenciamento ambiental a cargo da SEMA
- Estado do Maranhão, as condicionantes presentes na licença expedida
estão sendo observadas pela empresa Ré?
Resposta: A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais –
SEMA-MA, recebeu e analisou quatro processos de licenciamento de
licenciamento ambiental da empresa INDAMA que permitiram a emissão de
quatro licenças de operação, são eles: 1 – Processo n° 0438/2003, que subsidiou
a emissão da licença de operação n° 081/2003, válida até 02/09/2005. 2 –
Processo n° 1785/2008, que subsidiou a emissão da licença de operação n°
227/2009, válida até 23/01/2011. 3 – Processo n° 7078/2010, que subsidiou a
emissão da licença de operação n° 308/2013, válida até 22/08/2017. 4 –
Processo n° 17080036110/2017, que subsidiou a emissão da licença de
operação n° 1028941/2018, válida até 16/02/2022.
Como não foram apresentados pela referida secretaria de meio ambiente
e não constam nos autos todos os documentos e estudos ambientais (Relatório
de Cumprimento de Condicionantes ou Relatório de Desempenho Ambiental,
Relatórios de Controle Ambiental com laudos de monitoramento de efluentes e
emissões atmosféricas) necessários para emissão/renovação de todas as
licenças de operação concedidas à INDAMA, o perito não pode afirmar que as
condicionantes presentes nas licenças expedidas estão sendo observadas pela
empresa RÉ.
Podendo fazer referência à Licença de Operação n°1028941/2018, válida
até 16/02/2022 (anexo:10), pois através da análise do efluente da saída da saída

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da ETE e do Separador de Água e Óleo (Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A,


Amostra n° 1294-1/2021.0 - Saída da ETE e Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A,
Amostra n° 1292-1/2021.0 - Saída da Caixa Separadora de Água e Óleo),
(anexos:01 e 02); constatou-se que a condicionante 2.2.2 da licença de operação
não atende à Portaria SEMA n° 79/2013 e a condicionante 2.2.4 não atende à
Resolução Conama n°430/2011.
Demonstrando assim que existem condicionantes presentes na licença de
operação n°1028941/2018, expedida pela SEMA-MA, que NÃO estão sendo
observadas pela empresa Ré.
5. Caso negativa a resposta ao item anterior, queira por gentileza elencar
os itens descumpridos pela Empresa Promovida?
Resposta: Condicionantes 2.2.2 e 2.2.4 da licença de operação n° 1028941/2018,
válida até 16/02/2022.
6. Ainda no tocante a licença ambiental, tais condicionantes são suficientes
para a integral proteção e reparação do eventual dano ambiental observado
no local?
Resposta: De acordo com o Art. 1, II da Resolução Conama n° 237/1997 - as
condicionantes de licença ambiental são as condições, restrições e medidas de
controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa
física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou
atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental.
As condicionantes estabelecidas nas licenças ambientais expedidas pela
SEMA-MA para a INDAMA, uma vez sendo plenamente atendidas, são
apropriadas e suficientes para prevenir a ocorrência de danos ambientais no
local.
7. No que toca ao Estado do Maranhão, o Ente Estatal tem utilizado seu
poder/dever fiscalizatório na área onde está o empreendimento da Empresa
Ré, em especial prevenindo e combatendo eventuais irregularidades ali
existentes?
Resposta: Consta nos autos fls.171, auto de infração lavrado em desfavor da
INDAMA em 05/06/2013 como resultado de ação fiscalizatória, em atendimento

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à ofício da Promotora de Justiça NADJA VELOSO CERQUEIRA; no auto consta


que a empresa RÉ estava operando sem licença.
Consta nos autos fls.198 despacho sobre ofício da 3° Promotoria de Paço
de Lumiar, solicitando vistoria na INDAMA afim de constatar ocorrência de dano
ambiental, datado de 23/06/2009; consta nos autos fls.200 ofício da SEMA-MA,
relatando que fez o deslocamento até o local de denúncia, mas não localizara o
ponto de desmatamento.
Consta nos autos fls.960 a 964, Relatório de Fiscalização n°130 da
SEMA-MA, realizada na INDAMA nos dias 21 a 26 de fevereiro de 2017, em
resposta aos ofícios da Promotora de Justiça NADJA VELOSO CERQUEIRA,
que requeria informações acerca do cumprimento de condicionantes da licença
de operação n°308/013.
Não foram apresentados pela SEMA-MA os autos de fiscalização
realizadas na INDAMA entre 2003 e 2020 solicitados por meio de petição,
(conforme anexo:11).
Todas as evidências de fiscalização da SEMA-MA na empresa L.
DUARTE NUNES (INDAMA) são as acima relatadas, cabe ressaltar que as
referidas ações de fiscalização, foram todas motivadas e/ou cobradas pela
Promotora de Justiça NADJA VELOSO CERQUEIRA, demostrando que tais
fiscalizações se deram de forma reativa, não conseguindo prevenir as
irregularidades, uma vez que as mesmas já se faziam presentes na referida
empresa.
9- CONCLUSÃO
Após análise criteriosa e detida do processo, de oitiva com moradores da
comunidade, vistorias e diligências realizada na área da empresa L. DUARTE
NUNES (INDAMA) e de estudos de bibliografias alusivas ao assunto, pôde-se
agregar uma significativa gama de informações, de modo a nos dar fundamento
e suporte para responder aos quesitos e esclarecer questões levantadas pelas
partes no processo em epígrafe.
Dessa forma acredita-se que uma vez respondidos os quesitos, esteja-se
atendendo ao objetivo da perícia e também produzindo provas periciais capazes
de dirimir os conflitos e dúvidas que possa haver entre as partes e auxiliar a
tomada da decisão da lide.

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10- DO ENCERRAMENTO

Tendo encerrado os trabalhos periciais, lavro o presente Laudo Pericial


que contém 40 (quarenta) páginas, numeradas sequencialmente, impressas e
rubricadas no anverso, com 13 (treze) anexos, também devidamente rubricados
em todas as páginas.
Firmo o presente,

São Luís, 30 de abril de 2021

_______________________________
Rubenilson Amorim Martins
Perito Ambiental
CPF 645562713-04
CREA-9923D MA

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11- REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Elienê Pontes et al. Delimitação das bacias hidrográficas da Ilha
do Maranhão a partir de dados SRTM. Anais do XIV Simpósio Brasileiro de
Sensoriamento Remoto, 2009, Natal-RN, p.4631-4638.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: D.O. 5 de outubro de


1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em:
27/04/2021.

BRASIL. Lei 6938 de 31 de agosto 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do


Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente,


CONAMA. Resolução n° 357, de 17 de março de 2005.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente,


CONAMA. Resolução n° 01, de 23 de janeiro de 1986.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente,


CONAMA. Resolução n° 430, de 13 de março de 2011.
.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente,
CONAMA. Resolução n° 05, de 15 de junho de 1989.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente,


CONAMA. Resolução n° 436, de 22 de dezembro de 2011.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente,


CONAMA. Resolução n° 491, de 19 de novembro de 2018.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional do Meio Ambiente,


CONAMA. Resolução n° 237, de 19 de dezembro de 1997.

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técnico para o monitoramento e avaliação da qualidade do ar. Brasília – DF.
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BRASIL. Lei n° 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os artigos 182 e


183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá
outras providências.

BEZERRA, P.E.L. Projeto de zoneamento das potencialidades dos recursos


naturais da Amazônia Legal. IBGE/SUDAM. Rio de Janeiro. Geologia. P. 91-64.
1990.

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 38
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
39

CARVALHO, Henrique Lopes de. Quantificação de danos ambientais e a


proteção ao patrimônio ambiental brasileiro – um exercício do direito
comparado, Revista do TCU, v.112, p.59-70, 2008.

GAMA, J.R.N.F et al, Solos e Bacias Hidrográficas da Ilha do Maranhão.


Núcleo Geoambiental - NUGEO, 2010.
IMESC, Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos.
Situação Ambiental da Ilha do Maranhão, São Luís, 2011. 57p.
IBGE. Zoneamento Geoambiental do Estado do Maranhão. Governo do
Estado do Maranhão: Salvador 1997.
IEMA – INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS DO
ESPIRITO SANTO-ES. Guia de Qualidade do Ar. Ebook. Disponível em:
https://iema.es.gov.br/Media/iema/CQAI/Cartilha/Guia_Qualidade_Ar_ebook.pd
f. Acessado em: 316/04/2021.

LEITE, José Rubens Morato. Dano Ambiental: do individual ao coletivo


extrapatrimonial. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

MARANHÃO (Estado). Zoneamento Costeiro do Estado do Maranhão


(ZECMA). São Luís, 2003.
MARANHÃO (Estado). Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos
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1991. Alternativas de uso e proteção dos manguezais do Nordeste. Recife,
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MATOS, Maria Isabel de Matos. Reparação de Danos Ambientais. Revista de


Direito Ambiental. São Paulo. Ano 2. n.19.

MILARÉ, Edis. Direito ambiental. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2001. 738p.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Qualidade do Ar. Disponível em:


https://antigo.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar.html. Acessado
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NETO, Mauro Cerri. Impacto ambiental, degradação ambiental, poluição,
contaminação e dano ambiental: comparação entre conceitos legal e
técnico. Dissertação de mestrado- Universidade Estadual paulista - UNESP,
Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação em
Geociências e Meio Ambiente, Rio Claro, 2008.

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 39
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
40

NUGEO. Núcleo Geoambiental da Universidade Estadual do Maranhão. Bacias


Hidrográficas e Climatologia no Maranhão. Relatório Técnico. 2016. 166 p.
NUGEO/LABMET, Boletim Meteorológico do Estado do Maranhão.
Universidade Estadual do Maranhão, 2002. Maranhão em Dados. 2005.

SILVA, Ozorio Mont’ Alverne et al. Hidrologia da água mineral Mar Doce, Paço
do Lumiar - MA. XVI Congresso Brasileiro de águas subterrâneas e XVII
Encontro Brasileiro de perfuração de poços. São Luís- MA, 2010.

SILVA, Danny Monteiro da. Dano ambiental e sua reparação. Curitiba: Juruá,
2006.

THEODORO, S. H. (ORG.). Mediação de conflitos socioambientais. Rio de


Janeiro: Garamond, 2005.

VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de


esgotos. 3a ed. Belo Horizonte. Departamento de Engenharia Sanitária e
Ambiental/UFMG, 2014. 452p.

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 40
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXOS

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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO: 01 – Relatórios de ensaio entrada e saída da ETE (Relatório de Ensaio
1293/2021.1.A, Amostra n° 1293-1/2021.1 - entrada da ETE; Relatório de Ensaio
1294/2021.0.A, Amostra n° 1294-1/2021.0 - Saída da ETE).

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 42
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1293/2021.1.A
Este relatório de ensaio cancela e subtitui o relatório 1293/2021.0

Proposta Comercial: PC505/2020

Data de Publicação: 25/03/2021 09:13

Identificação Conta
Cliente: Rubenilson Amorim Martins CNPJ/CPF: 645.562.713-04

Endereço:

Nº Amostra: 1293-1/2021.1 - Entrada da ETE


Tipo de Amostra: Efluente

Data Coleta: 09/02/2021 15:53 Data Recebimento: 10/02/2021 09:12

Resultados Analíticos

CONAMA nº
430/2011 - Art.16
- Seção II - Das
Análise Resultado condições e LQ Incerteza Referência Data Análise
Padrões de
lançamento de
Efluentes

Condutividade 1.116,0 µS/cm - 2,0 6,4 SMWW, 23ª ed. 2510B 11/02/21

SMWW, 23ª ed. Método


Cor Verdadeira 166,3 mg PtCo/L - 4,1 ND 10/02/21
2120C

SMWW, 23ª ed. Método


Oxigênio Dissolvido < 0,5 mg/L - 0,5 ND 10/02/21
4500-O G

SMWW, 23 ed. Método 4500-


pH 6,10 5a9 2,00 a 12,00 0,05 10/02/21
H+ B

SMWW, 23ª ed. Método


Sólidos Suspensos Totais 1.268 mg/L - 9 ND 12/02/21
2540D

SMWW, 23ª ed. Método


Sólidos Totais Dissolvidos 888 mg/L - 23 ND 12/02/21
2540C

SMWW, 23ª ed. Método


Temperatura 28,5 °C inferior a 40 °C 15,0 a 30,0 ND 10/02/21
2550B

SMWW, 23ª ed. Método


Turbidez 1.035,00 NTU - 3,00 ND 10/02/21
2130B

Especificações
CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II - Das condições e Padrões de lançamento de Efluentes: CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II

Interpretações
A amostra não atende aos Padrões do Artigo 16º da Resolução Nº430, de 13 de Maio de 2011 em relação ao(s) parâmetro(s) analisado(s): Nitrogênio Amoniacal .

Notas
LEGENDA: LQ: Limite de quantificação. NA: Não se aplica. ND: Não detectado.

O Acqua mantém rigorosos registros e controles de qualidade analítica e poderá disponibilizar tais informações sob consulta;
Os resultados referem-se única e exclusivamente a amostra analisada;
É expressamente proibida a reprodução parcial deste documento.

A incerteza (U) relatada é baseada na incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k=2, para um nível de confiança de 95%.

ND = Incerteza não determinada / NA = Incerteza não se aplica.

* Análise(s) Terceirizada(s)

Amostra #54016 - OBSERVAÇÃO


Referência de amostragem: Guia Nacional de Coleta e Preservação das Amostras ANA. CETESB / Standard Methods 23 th ed; PIT009 revisão 01 e PIT010 revisão 01.

Local da coleta: INDAMA-MA (Iguaíba, Paço do Lumiar - MA)


Chuva nas últimas 24 horas: Sim
pH (Medido em campo): 6,1
Temperatura da amostra: 28,5°C
Temperatura ambiente: 29°C
Temperatura de recebimento: 4,2

Sobre a regra de decisão: Embora exista uma coluna com os dados de incerteza para alguns ensaios, a incerteza não está sendo considerada na interpretação dos resultados deste relatório. O
laboratório tem disponível toda essa documentação em caso de solicitação.

As opiniões e interpretações expressas neste relatório não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.1/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 43
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1293/2021.1.A
Este relatório de ensaio cancela e subtitui o relatório 1293/2021.0

Proposta Comercial: PC505/2020

Amostra #55623 - Histórico de Revisão


Revisão 01: Adição da especificação.

Renan Teixeira Pinheiro


Responsável pela publicação da amostra

Chave de Validação: 8858d9f073b942d3910acfc2acdc4772

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.2/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 44
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1293/2021.1
Este relatório de ensaio cancela e subtitui o relatório 1293/2021.0

Proposta Comercial: PC505/2020

Data de Publicação: 25/03/2021 09:13

Identificação Conta
Cliente: Rubenilson Amorim Martins CNPJ/CPF: 645.562.713-04

Endereço:

Nº Amostra: 1293-1/2021.1 - Entrada da ETE


Tipo de Amostra: Efluente

Data Coleta: 09/02/2021 15:53 Data Recebimento: 10/02/2021 09:12

Resultados Analíticos

CONAMA nº
430/2011 - Art.16
- Seção II - Das
Análise Resultado condições e LQ Incerteza Referência Data Análise
Padrões de
lançamento de
Efluentes

APHA - 23a edição - 2017,


Cianobactérias * 956 cél/mL - 1 ND 24/02/21
Método 10200 F

SMWW, 23ª ed. Método


Cloreto 159,5 mg/L - 12,0 13 11/02/21
4500-Cl¯ B

Contagem de Coliformes SMWW, 23ª ed. Método


120.980,0 NMP/100mL - 1,0 ND 10/02/21
Termotolerantes 9223B

SMWW, 23ª ed. Método


Contagem de Coliformes Totais 120.980,0 NMP/100mL - 1,0 ND 10/02/21
9223B

SMWW, 23ª ed. Método


Contagem de Escherichia coli 120.980,0 NMP/100mL - 1,0 ND 10/02/21
9223B

SMWW, 23ªed. Método


DBO 1.543,0 mg/L - 1,5 ND 10/02/21
5210B

DQO 6.630 mg/L - 20 ND HACH, Método 8000 10/02/21

USEPA 9056 A: 2007, 300.1:


Nitrato NO3 * <1,1 mg/L NO3-N - 1,1 0,022 11/02/21
1997

USEPA 9056 A: 2007. 300.1:


Nitrito NO2 * <0,060 mg/L NO2-N - 0,060 0,005 11/02/21
1997

Nitrogênio Amoniacal * 33,30 mg/L 20 mg/L 0,20 0,3332 USEPA 350.3 - 1974 25/02/21

Nitrogênio Total * 145,0 mg/L - 5,16 7,251 HACH, Método 10072 11/02/21

SMWW, 23ª ed. Método


Salinidade 0,586 ‰ - 0,1 ND 15/02/21
2520B

Sulfato 46 mg/L - 6 ND HACH, Método 8051 23/02/21

Transparência 0 cm - - ND Disco de Secchi 10/02/21

Especificações
CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II - Das condições e Padrões de lançamento de Efluentes: CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II

Interpretações
A amostra não atende aos Padrões do Artigo 16º da Resolução Nº430, de 13 de Maio de 2011 em relação ao(s) parâmetro(s) analisado(s): Nitrogênio Amoniacal .

Notas
LEGENDA: LQ: Limite de quantificação. NA: Não se aplica. ND: Não detectado.

O Acqua mantém rigorosos registros e controles de qualidade analítica e poderá disponibilizar tais informações sob consulta;
Os resultados referem-se única e exclusivamente a amostra analisada;
É expressamente proibida a reprodução parcial deste documento.

A incerteza (U) relatada é baseada na incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k=2, para um nível de confiança de 95%.

ND = Incerteza não determinada / NA = Incerteza não se aplica.

* Análise(s) Terceirizada(s)

Amostra #54016 - OBSERVAÇÃO


Referência de amostragem: Guia Nacional de Coleta e Preservação das Amostras ANA. CETESB / Standard Methods 23 th ed; PIT009 revisão 01 e PIT010 revisão 01.

Local da coleta: INDAMA-MA (Iguaíba, Paço do Lumiar - MA)

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.1/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 45
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1293/2021.1
Este relatório de ensaio cancela e subtitui o relatório 1293/2021.0

Proposta Comercial: PC505/2020

Chuva nas últimas 24 horas: Sim


pH (Medido em campo): 6,1
Temperatura da amostra: 28,5°C
Temperatura ambiente: 29°C
Temperatura de recebimento: 4,2

Sobre a regra de decisão: Embora exista uma coluna com os dados de incerteza para alguns ensaios, a incerteza não está sendo considerada na interpretação dos resultados deste relatório. O
laboratório tem disponível toda essa documentação em caso de solicitação.

As opiniões e interpretações expressas neste relatório não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Amostra #55623 - Histórico de Revisão


Revisão 01: Adição da especificação.

Renan Teixeira Pinheiro


Responsável pela publicação da amostra

Chave de Validação: 8858d9f073b942d3910acfc2acdc4772

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.2/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 46
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A
Proposta Comercial: PC505/2020

Data de Publicação: 06/03/2021 14:09

Identificação Conta
Cliente: Rubenilson Amorim Martins CNPJ/CPF: 00000000000

Endereço:

Nº Amostra: 1294-1/2021.0 - Saída da ETE


Tipo de Amostra: Efluente

Data Coleta: 09/02/2021 15:55 Data Recebimento: 10/02/2021 09:15

Resultados Analíticos

CONAMA nº
430/2011 - Art.16
- Seção II - Das
Análise Resultado condições e LQ Incerteza Referência Data Análise
Padrões de
lançamento de
Efluentes

Condutividade 1.544,0 µS/cm - 2,0 6,4 SMWW, 23ª ed. 2510B 11/02/21

SMWW, 23ª ed. Método


Cor Verdadeira 147,3 mg PtCo/L - 4,1 ND 10/02/21
2120C

SMWW, 23ª ed. Método


Oxigênio Dissolvido < 0,5 mg/L - 0,5 ND 10/02/21
4500-O G

SMWW, 23 ed. Método 4500-


pH 6,00 5a9 2,00 a 12,00 0,05 10/02/21
H+ B

SMWW, 23ª ed. Método


Sólidos Suspensos Totais 416 mg/L - 9 ND 12/02/21
2540D

SMWW, 23ª ed. Método


Sólidos Totais Dissolvidos 775 mg/L - 23 ND 12/02/21
2540C

SMWW, 23ª ed. Método


Temperatura 27,9 °C inferior a 40 °C 15,0 a 30,0 ND 10/02/21
2550B

SMWW, 23ª ed. Método


Turbidez 451,50 NTU - 3,00 ND 10/02/21
2130B

Especificações
CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II - Das condições e Padrões de lançamento de Efluentes: CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II

Interpretações
A amostra não atende aos Padrões do Artigo 16º da Resolução Nº430, de 13 de Maio de 2011 em relação ao(s) parâmetro(s) analisado(s): Nitrogênio Amoniacal .

Notas
LEGENDA: LQ: Limite de quantificação. NA: Não se aplica. ND: Não detectado.

O Acqua mantém rigorosos registros e controles de qualidade analítica e poderá disponibilizar tais informações sob consulta;
Os resultados referem-se única e exclusivamente a amostra analisada;
É expressamente proibida a reprodução parcial deste documento.

A incerteza (U) relatada é baseada na incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k=2, para um nível de confiança de 95%.

ND = Incerteza não determinada / NA = Incerteza não se aplica.

* Análise(s) Terceirizada(s)

Amostra #54017 - OBSERVAÇÃO


Referência de amostragem: Guia Nacional de Coleta e Preservação das Amostras ANA. CETESB / Standard Methods 23 th ed; PIT009 revisão 01 e PIT010 revisão 01.

Local da coleta: INDAMA-MA (Iguaíba, Paço do Lumiar - MA)


Chuva nas últimas 24 horas: Sim
pH (Medido em campo): 6,0
Temperatura da amostra: 27,9°C
Temperatura ambiente: 29°C
Temperatura de recebimento: 4,2

Sobre a regra de decisão: Embora exista uma coluna com os dados de incerteza para alguns ensaios, a incerteza não está sendo considerada na interpretação dos resultados deste relatório. O
laboratório tem disponível toda essa documentação em caso de solicitação.

As opiniões e interpretações expressas neste relatório não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.1/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 47
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A
Proposta Comercial: PC505/2020

Renan Teixeira Pinheiro


Responsável pela publicação da amostra

Chave de Validação: 7e8f2da3f74d4c8e9f1f8bd77b88d04a

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.2/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 48
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1294/2021.0
Proposta Comercial: PC505/2020

Data de Publicação: 06/03/2021 14:09

Identificação Conta
Cliente: Rubenilson Amorim Martins CNPJ/CPF: 00000000000

Endereço:

Nº Amostra: 1294-1/2021.0 - Saída da ETE


Tipo de Amostra: Efluente

Data Coleta: 09/02/2021 15:55 Data Recebimento: 10/02/2021 09:15

Resultados Analíticos

CONAMA nº
430/2011 - Art.16
- Seção II - Das
Análise Resultado condições e LQ Incerteza Referência Data Análise
Padrões de
lançamento de
Efluentes

APHA - 23a edição - 2017,


Cianobactérias * 2.390 cél/mL - 1 ND 24/02/21
Método 10200 F

SMWW, 23ª ed. Método


Cloreto 260,3 mg/L - 12,0 13 11/02/21
4500-Cl¯ B

Contagem de Coliformes SMWW, 23ª ed. Método


3.972,6 NMP/100mL - 1,0 ND 10/02/21
Termotolerantes 9223B

SMWW, 23ª ed. Método


Contagem de Coliformes Totais 4.839,2 NMP/100mL - 1,0 ND 10/02/21
9223B

SMWW, 23ª ed. Método


Contagem de Escherichia coli 3.972,6 NMP/100mL - 1,0 ND 10/02/21
9223B

SMWW, 23ªed. Método


DBO 585,0 mg/L - 1,5 ND 10/02/21
5210B

DQO 1.538 mg/L - 20 ND HACH, Método 8000 10/02/21

USEPA 9056 A: 2007, 300.1:


Nitrato NO3 * <1,1 mg/L NO3-N - 1,1 ND 12/02/21
1997

USEPA 9056 A: 2007. 300.1:


Nitrito NO2 * <0,060 mg/L NO2-N - 0,060 ND 12/02/21
1997

Nitrogênio Amoniacal * 46,60 mg/L 20 mg/L 0,20 0,4661 USEPA 350.3 - 1974 25/02/21

Nitrogênio Total * 74,5 mg/L - 5,16 3,724 HACH, Método 10072 11/02/21

SMWW, 23ª ed. Método


Salinidade 0,7986 ‰ - 0,1 ND 15/02/21
2520B

Sulfato 34 mg/L - 6 ND HACH, Método 8051 23/02/21

Transparência 0 cm - - ND Disco de Secchi 10/02/21

Especificações
CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II - Das condições e Padrões de lançamento de Efluentes: CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II

Interpretações
A amostra não atende aos Padrões do Artigo 16º da Resolução Nº430, de 13 de Maio de 2011 em relação ao(s) parâmetro(s) analisado(s): Nitrogênio Amoniacal .

Notas
LEGENDA: LQ: Limite de quantificação. NA: Não se aplica. ND: Não detectado.

O Acqua mantém rigorosos registros e controles de qualidade analítica e poderá disponibilizar tais informações sob consulta;
Os resultados referem-se única e exclusivamente a amostra analisada;
É expressamente proibida a reprodução parcial deste documento.

A incerteza (U) relatada é baseada na incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k=2, para um nível de confiança de 95%.

ND = Incerteza não determinada / NA = Incerteza não se aplica.

* Análise(s) Terceirizada(s)

Amostra #54017 - OBSERVAÇÃO


Referência de amostragem: Guia Nacional de Coleta e Preservação das Amostras ANA. CETESB / Standard Methods 23 th ed; PIT009 revisão 01 e PIT010 revisão 01.

Local da coleta: INDAMA-MA (Iguaíba, Paço do Lumiar - MA)

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.1/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 49
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Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1294/2021.0
Proposta Comercial: PC505/2020

Chuva nas últimas 24 horas: Sim


pH (Medido em campo): 6,0
Temperatura da amostra: 27,9°C
Temperatura ambiente: 29°C
Temperatura de recebimento: 4,2

Sobre a regra de decisão: Embora exista uma coluna com os dados de incerteza para alguns ensaios, a incerteza não está sendo considerada na interpretação dos resultados deste relatório. O
laboratório tem disponível toda essa documentação em caso de solicitação.

As opiniões e interpretações expressas neste relatório não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Renan Teixeira Pinheiro


Responsável pela publicação da amostra

Chave de Validação: 7e8f2da3f74d4c8e9f1f8bd77b88d04a

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.2/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 50
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Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO: 02 – Relatórios de ensaio saída da Caixa Separadora de Água e Óleo
(Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A, Amostra n° 1292-1/2021.0 - Saída da Caixa
Separadora de Água e Óleo)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 51
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A
Proposta Comercial: PC505/2020

Data de Publicação: 06/03/2021 13:45

Identificação Conta
Cliente: Rubenilson Amorim Martins CNPJ/CPF: 00000000000

Endereço:

Nº Amostra: 1292-1/2021.0 - Saída da Caixa Separadora de Água e Óleo


Tipo de Amostra: Efluente

Data Coleta: 09/02/2021 15:33 Data Recebimento: 10/02/2021 09:01

Resultados Analíticos

CONAMA nº
430/2011 - Art.16
- Seção II - Das
Análise Resultado condições e LQ Incerteza Referência Data Análise
Padrões de
lançamento de
Efluentes

SMWW, 23 ed. Método 4500-


pH 6,20 5a9 2,00 a 12,00 0,05 10/02/21
H+ B

SMWW, 23ª ed. Método


Sólidos Sedimentáveis 7,1 mL/L 1 mL/L 0,1 0,3 10/02/21
2540F

SMWW, 23ª ed. Método


Sólidos Suspensos Totais 804 mg/L - 9 ND 12/02/21
2540D

SMWW, 23ª ed. Método


Sólidos Totais 2.615 mg/L - 38 ND 12/02/21
2540B

Especificações
CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II - Das condições e Padrões de lançamento de Efluentes: CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II

Interpretações
A amostra não atende aos Padrões do Artigo 16º da Resolução Nº430, de 13 de Maio de 2011 em relação ao(s) parâmetro(s) analisado(s): Óleos e Graxas Minerais, Óleos e Graxas Vegetais,
Sólidos Sedimentáveis .

Notas
LEGENDA: LQ: Limite de quantificação. NA: Não se aplica. ND: Não detectado.

O Acqua mantém rigorosos registros e controles de qualidade analítica e poderá disponibilizar tais informações sob consulta;
Os resultados referem-se única e exclusivamente a amostra analisada;
É expressamente proibida a reprodução parcial deste documento.

A incerteza (U) relatada é baseada na incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k=2, para um nível de confiança de 95%.

ND = Incerteza não determinada / NA = Incerteza não se aplica.

Amostra #54015 - OBSERVAÇÃO


Referência de amostragem: Guia Nacional de Coleta e Preservação das Amostras ANA. CETESB / Standard Methods 23 th ed; PIT009 revisão 01 e PIT010 revisão 01.

Local da coleta: INDAMA-MA (Iguaíba, Paço do Lumiar - MA)


Chuva nas últimas 24 horas: Sim
pH (Medido em campo): 6,2
Temperatura da amostra: 28,0°C
Temperatura ambiente: 29°C
Temperatura de recebimento: 4,2

Sobre a regra de decisão: Embora exista uma coluna com os dados de incerteza para alguns ensaios, a incerteza não está sendo considerada na interpretação dos resultados deste relatório. O
laboratório tem disponível toda essa documentação em caso de solicitação.

As opiniões e interpretações expressas neste relatório não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Renan Teixeira Pinheiro


Responsável pela publicação da amostra

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.1/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 52
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A
Proposta Comercial: PC505/2020

Chave de Validação: f00d6f1833344db7b04341746043006d

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.2/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 53
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1292/2021.0
Proposta Comercial: PC505/2020

Data de Publicação: 06/03/2021 13:45

Identificação Conta
Cliente: Rubenilson Amorim Martins CNPJ/CPF: 00000000000

Endereço:

Nº Amostra: 1292-1/2021.0 - Saída da Caixa Separadora de Água e Óleo


Tipo de Amostra: Efluente

Data Coleta: 09/02/2021 15:33 Data Recebimento: 10/02/2021 09:01

Resultados Analíticos

CONAMA nº
430/2011 - Art.16
- Seção II - Das
Análise Resultado condições e LQ Incerteza Referência Data Análise
Padrões de
lançamento de
Efluentes

DQO 4.890 mg/L - 20 ND HACH, Método 8000 10/02/21

Óleos e Graxas Minerais 730,2 mg/L 20 mg/L 10,0 ND USEPA 1664: 1999 26/02/21

Óleos e Graxas Vegetais 751,9 mg/L 50 mg/L 10,0 ND USEPA 1664: 1999 26/02/21

Especificações
CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II - Das condições e Padrões de lançamento de Efluentes: CONAMA nº 430/2011 - Art.16 - Seção II

Interpretações
A amostra não atende aos Padrões do Artigo 16º da Resolução Nº430, de 13 de Maio de 2011 em relação ao(s) parâmetro(s) analisado(s): Óleos e Graxas Minerais, Óleos e Graxas Vegetais,
Sólidos Sedimentáveis .

Notas
LEGENDA: LQ: Limite de quantificação. NA: Não se aplica. ND: Não detectado.

O Acqua mantém rigorosos registros e controles de qualidade analítica e poderá disponibilizar tais informações sob consulta;
Os resultados referem-se única e exclusivamente a amostra analisada;
É expressamente proibida a reprodução parcial deste documento.

A incerteza (U) relatada é baseada na incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k=2, para um nível de confiança de 95%.

ND = Incerteza não determinada / NA = Incerteza não se aplica.

Amostra #54015 - OBSERVAÇÃO


Referência de amostragem: Guia Nacional de Coleta e Preservação das Amostras ANA. CETESB / Standard Methods 23 th ed; PIT009 revisão 01 e PIT010 revisão 01.

Local da coleta: INDAMA-MA (Iguaíba, Paço do Lumiar - MA)


Chuva nas últimas 24 horas: Sim
pH (Medido em campo): 6,2
Temperatura da amostra: 28,0°C
Temperatura ambiente: 29°C
Temperatura de recebimento: 4,2

Sobre a regra de decisão: Embora exista uma coluna com os dados de incerteza para alguns ensaios, a incerteza não está sendo considerada na interpretação dos resultados deste relatório. O
laboratório tem disponível toda essa documentação em caso de solicitação.

As opiniões e interpretações expressas neste relatório não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Renan Teixeira Pinheiro


Responsável pela publicação da amostra

Chave de Validação: f00d6f1833344db7b04341746043006d

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.1/1
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 54
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO: 03 – Relatórios de ensaio Chaminé da Caldeira (Relatório de Ensaio
1407/2021.0 da amostra n° 1407-1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 55
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1407/2021.0
Proposta Comercial: PC505/2020

Data de Publicação: 25/03/2021 13:12

Identificação Conta
Cliente: Rubenilson Amorim Martins CNPJ/CPF: 645.562.713-04

Endereço:

Nº Amostra: 1407-1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA


Tipo de Amostra: Ar Emissões Atmosféricas

Data Coleta: 09/02/2021 11:55 Data Recebimento: 12/02/2021 14:26

Resultados Analíticos

RESOLUÇÃO
CONAMA Nº
436/2011 - ANEXO
IV: LIMITES DE
EMISSÃO PARA
Análise Resultado LQ Incerteza Referência Data Análise
POLUENTES DA
COMBUSTÃO
EXTERNA DE
DERIVADOS DA
MADEIRA .

OPTIMA 7: (O2/CO/CO2/N2
= L9.223/MF513.R2; NOX
CO 2.501,56 mg/Nm3 3900 mg/Nm3 - ND 09/02/21
(expressa como NO2) =
CETESB L.9.229))

ABNT NBR 12019:1990 /


Material Particulado 619,44 mg/Nm3 730 mg/Nm3 - ND ABNT NBR 11966:1989 / 15/02/21
ABNT NBR 11967:1989

OPTIMA 7: (O2/CO/CO2/N2
Não aplicável = L9.223/MF513.R2; NOX
NOX (expresso como NO2) 225,04 mg/Nm3 - ND 09/02/21
mg/Nm3 (expressa como NO2) =
CETESB L.9.229))

SO2 * 66,6 mg/Nm3 - - ND CETESB - L.9.228 22/03/21

Especificações
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 436/2011 - ANEXO IV: LIMITES DE EMISSÃO PARA POLUENTES DA COMBUSTÃO EXTERNA DE DERIVADOS DA MADEIRA .: RESOLUÇÃO CONAMA
Nº 436/2011 - ANEXO IV: LIMITES DE EMISSÃO PARA POLUENTES DA COMBUSTÃO EXTERNA DE DERIVADOS DA MADEIRA

Interpretações
A amostra atende aos Padrões do CONAMA nº 436, Anexo IV , ítem 3.0 em relação ao(s) parâmetro(s) analisado(s).

Notas
LEGENDA: LQ: Limite de quantificação. NA: Não se aplica. ND: Não detectado.

O Acqua mantém rigorosos registros e controles de qualidade analítica e poderá disponibilizar tais informações sob consulta;
Os resultados referem-se única e exclusivamente a amostra analisada;
É expressamente proibida a reprodução parcial deste documento.

A incerteza (U) relatada é baseada na incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k=2, para um nível de confiança de 95%.

ND = Incerteza não determinada / NA = Incerteza não se aplica.

* Análise(s) Terceirizada(s)

Amostra #54018 - Informações Gerais


Referência de amostragem: CETESB L9.225: Dutos e chaminés de fontes estacionárias. Determinação de material particulado/1995
Local da coleta:

Potencia Térmica Nominal (PTN) da Caldeira: 1,10 MW

Os resultados apresentados são referentes à média de duas amostragens realizadas em:


09/02/2021 10:45hs ás 11:55hs
09/02/2021 12:12hs ás 13:22hs

Sobre a regra de decisão: Embora exista uma coluna com os dados de incerteza para alguns ensaios, a incerteza não está sendo considerada na interpretação dos resultados deste relatório. O
laboratório tem disponível toda essa documentação em caso de solicitação.

As opiniões e interpretações expressas neste relatório não fazem parte do escopo da acreditação deste laboratório.

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.1/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 56
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Relatório de Ensaio 1407/2021.0
Proposta Comercial: PC505/2020

Renan Teixeira Pinheiro


Responsável pela publicação da amostra

Chave de Validação: a8c8d8e6d3414aeaa8940b8e2f9c90b7

Rua dos Angicos / Angelins Qd J, n° 4a - Jardim Renascença I - São Luís / MA


FM037, Rev. 01, 25/05/2016 Pag.2/2
Fones: (98) 3268-6319 / 3227-0588 / 98190-3418 (TIM) / 98838-3411 (OI) / 99134-0336 (VIVO)

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 57
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO:04 – Nota fiscal dos serviços de coleta e análise de amostras de
efluentes e emissões atmosféricas

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 58
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
Número da Nota
PREFEITURA DE SÃO LUÍS 00004525
Data e Hora da Emissão
SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA 12/04/2021 16:51:20
Código de Verificação
NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA - NFSe 02E3.FAD0.3669.ACD5.7AE1.77A2.FCB0.ACB2

PRESTADOR DE SERVIÇOS
Nome / Razão Social: MARCELO R FONSECA EIRELI
CPF / CNPJ: 09.160.015/0001-91 Inscrição Municipal: 68886023
Endereço: R DOS ANGELINS 4 : A; QUADRA: J; - BAIRRO JARDIM SAO FRANCISCO - CEP: 65076030
Município: SAO LUIS UF: MA Email: financeiro@acquabr.com Telefone: (98) 32370101
TOMADOR DE SERVIÇOS
Nome / Razão Social: RUBENILSON AMORIM MARTINS
CPF/CNPJ: 645.562.713-04 Inscrição Municipal:
Endereço: AV AV EDISON BRANDAO CONDOMINIO ECO PARK N201 BL 05 0 - BAIRRO ANIL - CEP: 65045380

Município: SAO LUIS UF: MA Email: rubenilson.rm@gmail.com Telefone: (98) 88039676


DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS
Descrição:PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE COLETA E ANÁLISES LABORATORIAIS DE EFLUENTE E EMISSÃO ATMOSFÉRICA. REFERENTE AO MÊS DE FEVEREIRO/2021.PC505/2020. EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES
NACIONAL.

Tipo do Item Item Quantidade Valor Unitário (R$) Valor Total (R$)
TRIBUTÁVEL CHAMINÉ DA CALDEIRA 1 3.050,00 3.050,00

TRIBUTÁVEL SAÍDA DA CAIXA SEPARADORA ÁGUA E ÓLEO 1 345,00 345,00


TRIBUTÁVEL ENTRADA DA ETE 1 1.495,00 1.495,00
TRIBUTÁVEL SAÍDA DA ETE 1 1.495,00 1.495,00
TRIBUTÁVEL DESPESA COM COLETA 1 2.707,42 2.707,42

PIS (0,0000%): COFINS (0,0000%): INSS (0,0000%): IR (0,0000%): CSLL (0,0000%):


R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
VALOR TOTAL DA NOTA = R$ 9.092,42
Valor Total Composição: Valor Total Deduções: Base Cálculo: Alíquota: Valor ISS:
R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 9.092,42 4,83% R$ 439,16

OUTRAS INFORMAÇÕES
Descrição NBS:
Local de Incidência Imposto: Estabelecimento do Prestador Tributação: TRIBUTÁVEL S.N. Mês de 04/2021
Local de Prestação do SAO LUIS / MA
Recolhimento: PRÓPRIO
Atividade: 712010000 - TESTES E ANALISES TECNICAS
Serviço: 1709 - PERICIAS, LAUDOS, EXAMES TECNICOS E ANALISES TECNICAS.

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ANEXO:05 - Fotos, plantas e memorial descritivo do sistema de lavagem de
gases.

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Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO:06 – Fotos do gerenciamento de resíduos sólidos (segregação e
acondicionamento dos resíduos)

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Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO:07 – Fotos do produto acabado armazenado em sacos sem etiqueta
ou rótulo indicando data de fabricação e validade do produto

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Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO:08 - Título de Registro do Serviço de Inspeção Estadual – SEI-MA, da
INDMA emitido pela AGED.

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Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO:09 – Coletores de resíduos sólidos recebendo resíduos com
composições gravimétricas diferentes

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Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO:10 – Licença de Operação n° 1028941/2018 da INDAMA

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Número do documento: 21050612153625300000042382713
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Número do documento: 21050612153625300000042382713
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Número do documento: 21050612153625300000042382713
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Número do documento: 21050612153625300000042382713
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Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO:11- Petição solicitando processos de licenciamento da INDAMA feitos
pela SEMA e todos os autos de fiscalização realizados pela SEMA na L.
DUARTE NUNES entre 2003 e 2020

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Número do documento: 21050612153625300000042382713
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Direitos Difusos e
Coletivos. Vara Cível da Comarca de São Luís – MA.

Autor: 4° PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO


LUMIAR
Réu: L DUARTE NUNES – EPP; ESTADO DO MARANHÃO
(CNPJ=06.354.468/0001-60)
Processo nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

Rubenilson Amorim Martins, Perito deste Juízo, devidamente qualificado nos


autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência apresentar, Solicitação dos processos de licenciamento, contendo
todos os documentos, estudos ambientais e demais exigências, conforme
estabelecido pela Lei n° 6938/1981, Lei Complementar n° 140/2011,
Resoluções Conama n° 237/1997 e n° 01/1986; junto à SEMA - Secretaria de
Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, para dá subsídio a realização
da perícia e responder aos quesitos propostos:

- Processos de licenciamento:

1 – Processo n° 0438/2003, que subsidiou a emissão da licença de operação


n° 081/2003, válida até 02/09/2005.

2 – Processo n° 1785/2008, que subsidiou a emissão da licença de operação


n° 227/2009, válida até 23/01/2011.

3 – Processo n° 7078/2010, que subsidiou a emissão da licença de operação


n° 308/2013, válida até 22/08/2017.

4 – Processo n° 17080036110/2017, que subsidiou a emissão da licença de


operação n° 1028941/2018, válida até 16/02/2022.

- Todos os autos de fiscalizações realizadas pela SEMA-MA na INDAMA, entre


os anos de 2003 e 2020.

É o que requer.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

São Luís, 12 de novembro de 2020.

Rubenilson Amorim Martins


Perito Judicial

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Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO:12 – Fotos de urubus na área da empresa INDAMA

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 06/05/2021 12:15:36 Num. 45212805 - Pág. 77
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Número do documento: 21050612153625300000042382713
ANEXO:13 – Fotos das coletas das amostras de efluentes e emissões
atmosféricas

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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21050612153625300000042382713
Número do documento: 21050612153625300000042382713
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA- DE SÂO LUÍS
FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor -Carlos Cunha - Calhau- Fone: (98) 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001


Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Réus: Estado do Maranhão (CNPJ: 06.354.468/0001-60)
L DUARTE NUNES - EPP
Advogados: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733
Nadir Maria de Britto Antunes – OAB/Ma19885
Emanuelle de Jesus Pinto Martins - OAB/MA 9754
Gabriela Fernandes de Melo - OAB/MA 17007

DESPACHO

Manifestem-se as partes acerca do Laudo Técnico Pericial –


(id.45212805), acostado aos autos pelo Perito Judicial Rubenilson Amorim Martins,
no prazo de 15 dias.

Serve o presente despacho como Mandado de intimação

Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.

São Luís, datado e assinado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 14/06/2021 10:28:11 Num. 47238746 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061410281157500000044274585
Número do documento: 21061410281157500000044274585
Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 14/06/2021 10:28:11 Num. 47238746 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061410281157500000044274585
Número do documento: 21061410281157500000044274585
CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES DE
MELO - MA17007

DESPACHO

Manifestem-se as partes acerca do Laudo Técnico Pericial – (id.45212805), acostado aos autos pelo Perito
Judicial Rubenilson Amorim Martins, no prazo de 15 dias.

Serve o presente despacho como Mandado de intimação

Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.

São Luís, datado e assinado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís.

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 14/06/2021 13:49:14 Num. 47313449 - Pág. 1
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Número do documento: 21061413491418400000044343486
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA- DE SÂO LUÍS
FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor -Carlos Cunha - Calhau- Fone: (98) 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001


Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Réus: Estado do Maranhão (CNPJ: 06.354.468/0001-60)
L DUARTE NUNES - EPP
Advogados: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733
Nadir Maria de Britto Antunes – OAB/Ma19885
Emanuelle de Jesus Pinto Martins - OAB/MA 9754
Gabriela Fernandes de Melo - OAB/MA 17007

DESPACHO

Manifestem-se as partes acerca do Laudo Técnico Pericial –


(id.45212805), acostado aos autos pelo Perito Judicial Rubenilson Amorim Martins,
no prazo de 15 dias.

Serve o presente despacho como Mandado de intimação

Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.

São Luís, datado e assinado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 14/06/2021 10:28:11 Num. 47313450 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061410281157500000044274585
Número do documento: 21061410281157500000044274585
Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 14/06/2021 10:28:11 Num. 47313450 - Pág. 2
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Número do documento: 21061410281157500000044274585
PDF

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:29 Num. 48723911 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811222986100000045665067
Número do documento: 21070811222986100000045665067
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DO TERMO
JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS COMARCA DA ILHA DE SÃO LÚIS ESTADO DO MARANHÃO

REF. PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001


AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
RÉU: L. DUARTE NUNES – INDAMA
RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

L. DUARTE NUNES, Empresário Individual, nome de fantasia INDAMA, devidamente inscrito


no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10, Iguaíba, CEP 65.130-000, na
cidade de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA que lhe move a
4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, vem,
tempestiva e respeitosamente, perante Vossa Excelência, APRESENTAR MANIFESTAÇÃO pelo
Assistente Técnico a Dra. POLLYANNA SILVA CÂMARA ARAUJO, endereço eletrônico .
preserv@preservconsultoria.com.br, telefone (98) 3302-0208, na cidade de São Luís, Estado do
Maranhão, ao LAUDO PERICIAL apresentado pelo Perito Sr. RUBENILSON AMORIM MARTINS, e o faz
nos seguintes termos:
Considerando que a RÉ/INDAMA contratou Assistente Técnico para acompanhamento dos
trabalhos da Perícia;
Considerando a linguagem técnica, bem como a especialidade do Assistente técnico, e tendo
acompanhado as perícias realizadas;

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724388 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223034000000045665394
Número do documento: 21070811223034000000045665394
Requer que seja recebida a MANIFESTAÇÃO em anexo, produzida pelo Assistente Técnico.
Pugna ainda, se assim V. Exa., entender, que havendo necessidade e por decisão de V. Exa., o perito
seja intimado para esclarecimentos em sede de audiência de instrução e julgamento.
Contudo, transcreve para esta peça a manifestação supra, tornando assim inequívoca a
manifestação apresentada.
MANIFESTAÇÃO PRODUZIDA PELO ASSISTENTE TÉCNICO
Dra. POLLYANNA SILVA CÂMARA ARAUJO
1. Estação de Tratamento de Efluente
Em manifestação ao laudo técnico pericial referente à ação civil pública de Nº 0851215-
67.2016.8.10.0001 assinado pelo perito Rubenilson Amorim Martins, nomeado pela Vara de Interesses
Difusos e Coletivos da Comarca de São Luís do Estado do Maranhão, o presente documento objetiva
levantar um questionamento acerca das não conformidades apontadas no laudo no que tange as
condições e padrões de lançamento dos efluentes gerados pelas atividades realizadas pela empresa L
DUARTE NUNES – EPP, ré do processo.
O LAUDO TÉCNICO PERICIAL está fundamentado nos resultados analíticos do Relatório de
Ensaio laboratorial, obtido a partir da amostragem realizada na entrada e saída da Estação de tratamento
de efluentes presentes na empresa.
Conforme já citado no Laudo Técnico Pericial, dos 22 parâmetros analisados, apenas 4
apresentam padrões de referência na Resolução Conama n° 430/2011, são eles: PH, temperatura, DBO
e nitrogênio amoniacal. A partir dos resultados, verificou-se que, Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A,
Amostra n° 1294-1/2021.0 - Saída da ETE dos 4 padrões que apresentam referência na Resolução
supracitada, apenas a variável Nitrogênio Amoniacal ficou fora destes padrões.
Contudo, as condições, padrões e exigências dispostos na Resolução Conama n° 430/2011
referem-se à gestão do lançamento de efluentes em corpos de água receptores. Conforme constatado in
loco, os efluentes de saída da estação são direcionados à um sistema de irrigação de fruteiras
(fertirrigação) na entrada do empreendimento, sendo descartados diretamente no solo, não havendo
despejo próximo ou direto em corpo hídrico.
A própria Resolução CONAMA nº 430/2011, em seu Art. 2º esclarece que:
“A disposição de efluentes no solo, mesmo tratados, não está sujeita aos parâmetros e
padrões de lançamento dispostos nesta Resolução, não podendo, todavia, causar poluição ou
contaminação das águas superficiais e subterrâneas”.

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724388 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223034000000045665394
Número do documento: 21070811223034000000045665394
Neste contexto, conforme ditames da NBR 13894, o solo atua como um método de tratamento
secundário, em que o substrato orgânico de um resíduo é degradado biologicamente em sua camada
superior, agindo como filtro natural, tampão e meio de adsorção, degradação e transformação de
substâncias químicas e organismos.
Aliada a isto, a irrigação apresenta-se como uma alternativa de reuso de efluentes industriais,
uma vez que o Nitrogênio Amoniacal, que se encontrou fora dos padrões nas amostras, é um
macronutriente essencial na fertilização de espécies vegetais.
Desta forma, o monitoramento da qualidade do solo, com base na Resolução Conama Nº
420/2009, que dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de
substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por
essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas, mostra-se como uma importante alternativa
ao diagnóstico da magnitude do impacto de lançamento destes efluentes.
Diante do exposto, entende-se que os padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA nº
430, solicitados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado do Maranhão (SEMA-MA) e
utilizados nas análises em questão para o controle dos níveis do despejo do efluente em corpo hídrico,
não se aplicam ao modo de lançamento de efluentes encontrado no empreendimento. Dessa forma não
há que se falar em dano ambiental ou contaminação dos recursos naturais com base na resolução
CONAMA 430/2011, salvo se adequar o caso em tela à normativa adequada, ou seja, analisar se há
contaminação do solo com o despejo do efluente.
Contudo, a empresa ré L DUARTE NUNES – EPP mantém-se ciente de sua responsabilidade
com a preservação dos recursos naturais e está comprometida em adotar todas as melhorias necessárias
para otimizar o tratamento dos efluentes na estação.
2. Controle de Resíduos Sólidos
A empresa possui um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) o qual é um
documento técnico, com valor jurídico para demonstrar a capacidade de um empreendimento de gerir
seus resíduos gerados de forma ambientalmente adequada.
E, de acordo com a Licença de Operação do Empreendimento, na Condicionante de número
5, é obrigatório a apresentação de relatório semestral de monitoramento e controle dos resíduos sólidos.
Conforme anexo, comprovação de protocolo SIGEP Processo:2004280021.
Dos Resíduos e sua classificação:
a) Resíduos do Processo de Centrifugação do Óleo Vegetal e Sebo

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https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223034000000045665394
Número do documento: 21070811223034000000045665394
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II Código: A099
Fonte Geradora: Material sólido em suspensão gerado na centrífuga Decanter.
Taxa de Geração: 3% da Matéria-Prima Processada Mensal
Coleta: Manual
Acondicionamento/Armazenamento: O material sólido fica suspenso no Decanter no aguardo
da coleta.
Transporte: Carro de Mão, tendo em vista a pouca quantidade produzida
Disposição final: O material retorna para os digestores, onde serão processados junto com a
matéria-prima que dará origem à farinha de osso.
b) Lodo seco:
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A021
Fonte Geradora: Estação de Tratamento de Efluente
Coleta: Manual
Acondicionamento/Armazenamento: O material sólido suspenso na
ETE é recolhido e levado para um Leito de Secagem ao lado.
Transporte: Carro de Mão, tendo em vista a pouca quantidade produzida
Disposição final: Incineração na fornalha da caldeira de Biomassa, fonte energética do
empreendimento.
c) Cinzas da caldeira de Biomassa;
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II
Código: A111
Fonte Geradora: Queima de biomassa para geração de energia
Coleta: Manual
Acondicionamento / Armazenamento: Em piso impermeável
Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida
Disposição final: Reutilização na fertilização do solo para cultivo de fruteiras na entrada do
empreendimento.
d) Sucatas de metais ferrosos e não ferrosos
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II
Código: A004 e A005

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724388 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223034000000045665394
Número do documento: 21070811223034000000045665394
Fonte Geradora: Manutenção de máquinas e equipamentos ou materiais em desuso
Coleta: Manual
Acondicionamento / Armazenamento: Atualmente é acondicionado no pátio da empresa,
cercado e sobre piso impermeável.
Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
Disposição final: As sucatas são comercializadas para sucateiros.
e) Resíduos do setor administrativo (escritório, embalagens, cozinha, banheiro)
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II
Código: A002
Fonte Geradora: Resíduos gerados fora do processo industrial, em setores administrativos.
Acondicionamento / Armazenamento: sacos plásticos comportados em Latas de lixo seletivos,
com a diferenciação das cores para cada classificação do resíduo.
Transporte: Caminhões
Disposição final: Entregues em contêineres do sistema municipal de coleta. O lixo orgânico é
incinerado na caldeira de biomassa.
f) Óleo Lubrificante Queimado
Classificação: Perigoso Classe I - Resíduos perigosos de fontes não específicas
Código: F130
Fonte Geradora: Caminhão da Empresa
Resíduo Perigoso: Compostos tóxicos
Acondicionamento / Armazenamento: Tambor metálico em piso impermeável
Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
Disposição final: Recolhidos por uma empresa certificada pela ANP. Salienta-se que a coleta
é feita a cada dois ou três anos, uma vez que a empresa coletora necessita de um volume mínimo para
fazer a coleta.
3. Conclusão:
A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento de subprodutos de origem
animal (Graxaria), recebendo e beneficiando resíduos de frigoríficos como ossos, sangue e sebo.
A atividade que compreende o referido Laudo Técnico Pericial, refere-se à unidade de
processamento de subprodutos animal, resíduos de óleos e gordura animal e vegetal, transformando-os,
em sua maioria, em ração animal.

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724388 - Pág. 5
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223034000000045665394
Número do documento: 21070811223034000000045665394
O correto gerenciamento desses subprodutos, matéria prima da cadeia produtiva do
requerente, cuja origem já é o resíduo de outras atividades, é indispensável para tornar o sistema
produtivo mais econômico, tornando o negócio, pois, ambientalmente sustentável, rentável e duradouro.
Para melhor exemplificar, cito a seguir um artigo cientifico.
“Neste contexto encontra-se a graxaria, indústria que processa subprodutos
animais sem fins de alimentação humana direta, sendo uma solução oportuna
para que aqueles subprodutos que não têm perspectivas de serem eliminados
com melhorias no processo não se percam como resíduos. Além dos subprodutos
não comestíveis das indústrias da carne, as graxarias também processam os
alimentos impróprios apreendidos pelas autoridades sanitárias, que se valem
desta indústria como a melhor opção para o descarte, pois impede que o produto
seja comercializado ou consumido, evitando a propagação de agentes causadores
de enfermidades e a poluição. Em face dessas considerações, a graxaria deveria
ser considerada atividade de utilidade pública e ambiental, assim como o
tratamento de lixo e de esgoto urbano. A graxaria não resolve o problema da
sustentabilidade da indústria de carne, mas se constitui numa opção adequada
para a destinação dos subprodutos desta atividade, com potencialidade para o
fornecimento de produtos de mais alto valor agregado do que o tradicional sabão,
farinha de carne, ossos e sangue” Fonte: Revista Brasileira de Zootecnia /On-
line
Entendemos a atividade em questão é uma atividade fundamental que possui grande utilidade
pública e ambiental, igualando-se a um tratamento de lixo e de esgoto urbano.
Pois tal atividade evita a degradação desses subprodutos perecíveis e poluentes em águas,
solo e ar, em atendimento a legislação vigente.
Para concluir, cabe frisar que a INDAMA inicialmente sempre se localizou fora de centro
urbano, o crescimento do município local aproximou a comunidade da indústria em questão, o que
inicialmente criou situações de desconforto em função do odor gerado pela atividade. No entanto,
ressaltamos que ao longo dos anos e com o avanço tecnológico em suas operações, esse problema tem
sido superado, conforme foi sinalizado no Laudo Técnico Pericial.
É a manifestação apresentada, para que V. Exa., aprecie em momento de prolação de decisão
de mérito.

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724388 - Pág. 6
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223034000000045665394
Número do documento: 21070811223034000000045665394
Reitera-se os pedidos da defesa e pelas provas que ainda serão produzidas.
Termos em que
Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 08 de julho de 2021.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado OAB/MA 8733 Advogada OAB/MA 9140

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724388 - Pág. 7
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223034000000045665394
Número do documento: 21070811223034000000045665394
Manifestação técnica
Assistente técnico: Pollyanna Silva Camara Araújo

1. Estação de Tratamento de Efluente


Em manifestação ao laudo técnico pericial referente à ação civil pública
de Nº 0851215-67.2016.8.10.0001 assinado pelo perito Rubenilson Amorim
Martins, nomeado pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca de
São Luís do Estado do Maranhão, o presente documento objetiva levantar um
questionamento acerca das não conformidades apontadas no laudo no que
tange as condições e padrões de lançamento dos efluentes gerados pelas
atividades realizadas pela empresa L DUARTE NUNES – EPP, ré do processo.
O LAUDO TÉCNICO PERICIAL está fundamentado nos resultados
analíticos do Relatório de Ensaio laboratorial, obtido a partir da amostragem
realizada na entrada e saída da Estação de tratamento de efluentes presente na
empresa.
Conforme já citado no Laudo Tecnico Pericial, dos 22 parâmetros
analisados, apenas 4 apresentam padrões de referência na Resolução Conama
n° 430/2011, são eles: PH, temperatura, DBO e nitrogênio amoniacal. A partir
dos resultados, verificou-se que, Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A, Amostra n°
1294-1/2021.0 - Saída da ETE dos 4 padrões que apresentam referência na
Resolução supracitada, apenas a variável Nitrogênio Amoniacal ficou fora destes
padrões.
Contudo, as condições, padrões e exigências dispostos na Resolução
Conama n° 430/2011 referem-se à gestão do lançamento de efluentes em
corpos de água receptores. Conforme constatado in loco, os efluentes de saída
da estação são direcionados à um sistema de irrigação de fruteiras (fertirrigação)
na entrada do empreendimento, sendo descartados diretamente no solo, não
havendo despejo próximo ou direto em corpo hídrico.
A própria Resolução CONAMA nº 430/2011, em seu Art. 2º esclarece que:
“A disposição de efluentes no solo, mesmo tratados, não está sujeita aos
parâmetros e padrões de lançamento dispostos nesta Resolução, não podendo,
todavia, causar poluição ou contaminação das águas superficiais e
subterrâneas”.

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724395 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223074600000045665401
Número do documento: 21070811223074600000045665401
Neste contexto, conforme ditames da NBR 13894, o solo atua como um
método de tratamento secundário, em que o substrato orgânico de um resíduo é
degradado biologicamente em sua camada superior, agindo como filtro natural,
tampão e meio de adsorção, degradação e transformação de substâncias
químicas e organismos.
Aliada a isto, a irrigação apresenta-se como uma alternativa de reuso de
efluentes industriais, uma vez que o Nitrogênio Amoniacal, que se encontrou fora
dos padrões nas amostras, é um macronutriente essencial na fertilização de
espécies vegetais.
Desta forma, o monitoramento da qualidade do solo, com base na
Resolução Conama Nº 420/2009, que dispõe sobre critérios e valores
orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e
estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas
por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas, mostra-se como
uma importante alternativa ao diagnóstico da magnitude do impacto de
lançamento destes efluentes.
Diante do exposto, entende-se que os padrões estabelecidos pela
Resolução CONAMA nº 430, solicitados pela Secretaria Estadual de Meio
Ambiente do Estado do Maranhão (SEMA-MA) e utilizados nas analises em
questão para o controle dos níveis do despejo do efluente em corpo hídrico, não
se aplicam ao modo de lançamento de efluentes encontrado no
empreendimento. Dessa forma não há que se falar em dano ambiental ou
contaminação dos recursos naturais com base na resolução CONAMA
430/2011, salvo se adequar o caso em tela à normativa adequada, ou seja,
analisar se há contaminação do solo com o despejo do efluente.
Contudo, a empresa ré L DUARTE NUNES – EPP mantém-se ciente de
sua responsabilidade com a preservação dos recursos naturais e está
comprometida em adotar todas as melhorias necessárias para otimizar o
tratamento dos efluentes na estação.

2. Controle de Resíduos Sólidos


A empresa possui um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
(PGRS) o qual é um documento técnico, com valor jurídico para demonstrar a

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724395 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223074600000045665401
Número do documento: 21070811223074600000045665401
capacidade de um empreendimento de gerir seus resíduos gerados de forma
ambientalmente adequada.
E de acordo com a Licença de Operação do Empreendimento, na
Condicionante de número 5, é obrigatório a apresentação de relatório semestral
dep monitoramento e controle dos resíduos sólidos. Conforme anexo,
comprovação de protocolo SIGEP Processo:2004280021.

Dos Resíduos e sua classificação:

a) Resíduos do Processo de Centrifugação do Óleo Vegetal


e Sebo
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II
Código: A099
Fonte Geradora: Material sólido em suspensão gerado na centrífuga
Decanter.
Taxa de Geração: 3% da Matéria-Prima Processada Mensal
Coleta: Manual
Acondicionamento/Armazenamento: O material sólido fica
suspenso no Decanter no aguardo da coleta.
Transporte: Carro de Mão, tendo em vista a pouca quantidade
produzida
Disposição final: O material retorna para os digestores, onde serão
processados junto com a matéria-prima que dará origem à farinha de
osso.

b) Lodo seco:
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A021
Fonte Geradora: Estação de Tratamento de Efluente
Coleta: Manual
Acondicionamento/Armazenamento: O material sólido suspenso na
ETE é recolhido e levado para um Leito de Secagem ao lado.
Transporte: Carro de Mão, tendo em vista a pouca quantidade
produzida

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724395 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223074600000045665401
Número do documento: 21070811223074600000045665401
Disposição final: Incineração na fornalha da caldeira de Biomassa,
fonte energética do empreendimento.

c) Cinzas da caldeira de Biomassa;


Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II
Código: A111
Fonte Geradora: Queima de biomassa para geração de energia
Coleta: Manual
Acondicionamento / Armazenamento: Em piso impermeável
Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida
Disposição final: Reutilização na fertilização do solo para cultivo de
fruteiras na entrada do empreendimento.

d) Sucatas de metais ferrosos e não ferrosos


Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II
Código: A004 e A005
Fonte Geradora: Manutenção de máquinas e equipamentos ou materiais
em desuso
Coleta: Manual
Acondicionamento / Armazenamento: Atualmente é acondicionado
no pátio da empresa, cercado e sobre piso impermeável.
Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
Disposição final: As sucatas são comercializadas para sucateiros.

e) Resíduos do setor administrativo (escritório,


embalagens, cozinha, banheiro)
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II
Código: A002
Fonte Geradora: Resíduos gerados fora do processo industrial, em
setores administrativos.
Acondicionamento / Armazenamento: sacos plásticos comportados
em Latas de lixo seletivos, com a diferenciação das cores para cada
classificação do resíduo.
Transporte: Caminhões

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724395 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223074600000045665401
Número do documento: 21070811223074600000045665401
Disposição final: Entregues em contêineres do sistema municipal
de coleta. O lixo orgânico é incinerado na caldeira de biomassa.

f) Óleo Lubrificante Queimado


Classificação: Perigoso Classe I - Resíduos perigosos de fontes não
específicas
Código: F130
Fonte Geradora: Caminhão da Empresa
Resíduo Perigoso: Compostos tóxicos
Acondicionamento / Armazenamento: Tambor metálico em piso
impermeável
Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
Disposição final: Recolhidos por uma empresa certificada pela ANP
(Comprovante em anexo). Salienta-se que a coleta é feita a cada dois ou
três anos, uma vez que a empresa coletora necessita de um volume
mínimo para fazer a coleta.

3. Conclusão:

A INDAMA é uma empresa que atua no ramo de processamento de


subprodutos de origem animal (Graxaria), recebendo e beneficiando resíduos de
frigoríficos como ossos, sangue e sebo.

A atividade que compreende o referido Laudo Técnico Pericial, refere-se


à unidade de processamento de subprodutos animal, resíduos de óleos e
gordura animal e vegetal, transformando-os, em sua maioria, em ração animal.

O correto gerenciamento desses subprodutos, matéria prima da cadeia


produtiva do requerente, cuja origem já é o resíduo de outras atividades, é
indispensável para tornar o sistema produtivo mais econômico, tornando o
negócio, pois, ambientalmente sustentável, rentável e duradouro.

Para melhor exemplificar, cito a seguir um artigo cientifico.

“Neste contexto encontra-se a graxaria, indústria


que processa subprodutos animais sem fins de
alimentação humana direta, sendo uma solução oportuna

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724395 - Pág. 5
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223074600000045665401
Número do documento: 21070811223074600000045665401
para que aqueles subprodutos que não têm perspectivas
de serem eliminados com melhorias no processo não se
percam como resíduos. Além dos subprodutos não
comestíveis das indústrias da carne, as graxarias também
processam os alimentos impróprios apreendidos pelas
autoridades sanitárias, que se valem desta indústria como
a melhor opção para o descarte, pois impede que o produto
seja comercializado ou consumido, evitando a propagação
de agentes causadores de enfermidades e a poluição. Em
face dessas considerações, a graxaria deveria ser
considerada atividade de utilidade pública e ambiental,
assim como o tratamento de lixo e de esgoto urbano. A
graxaria não resolve o problema da sustentabilidade da
indústria de carne, mas se constitui numa opção adequada
para a destinação dos subprodutos desta atividade, com
potencialidade para o fornecimento de produtos de mais
alto valor agregado do que o tradicional sabão, farinha de
carne, ossos e sangue”
Fonte: Revista Brasileira de Zootecnia /On-line

Entendemos a atividade em questão é uma atividade fundamental que


possui grande utilidade pública e ambiental, igualando-se a um tratamento de
lixo e de esgoto urbano.

Pois tal atividade evita a degradação desses subprodutos perecíveis e


poluentes em águas, solo e ar, em atendimento a legislação vigente.

Para concluir, cabe frisar que a INDAMA inicialmente sempre se localizou


fora de centro urbano, o crescimento do município local aproximou a comunidade
da indústria em questão, o que inicialmente criou situações de desconforto em
função do odor gerado pela atividade. No entanto, ressaltamos que ao longo dos
anos e com o avanço tecnológico em suas operações, esse problema tem sido
superado, conforme foi sinalizado no Laudo Técnico Pericial.

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724395 - Pág. 6
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223074600000045665401
Número do documento: 21070811223074600000045665401
Pollyanna Camara - Preserv Consultoria Ambiental

De: Processos SEMA <ged@sema.ma.gov.br>


Enviado em: terça-feira, 28 de abril de 2020 16:54
Para: POLLYANNA SILVA CAMARA ARAUJO
Assunto: [ #2004280021] Solicitação atendida

=-=-=-= Para responder por e-mail, escreva acima dessa linha =-=-=-=

Processo:2004280021

Status: Novo

Externo - Relatório Anual de Desempenho Ambiental e Monitoramento INDAMA


2019.2 - em atendimento a condicionante de L.O. 1028941/2018

Esta mensagem é a confirmação da abertura de processo na plataforma GED-SEMA.

Aberto por: POLLYANNA SILVA CAMARA ARAUJO Origem: Externa Data de Abertura: 28-04-2020 16:53 Categoria: Outros

Av. dos Holandeses, n° 04, Quadra 06, Edifício Manhattan, Calhau São Luís -
Maranhão CEP: 65071-380

Fones: Sema (GERAL): (98) 3194-8900 / Ouvidoria: (98) 3194-8910 / Fax: (98) 3194-8911

https://ged.sema.ma.gov.br

--

=_=_=_= Para responder por e-mail, escreva sob essa linha =_=_=_=

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 08/07/2021 11:22:30 Num. 48724396 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21070811223094400000045665402
Número do documento: 21070811223094400000045665402
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES
DIFUSOS E COLETIVOS

Segue petição em anexo.

Data do sistema.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA


Procurador do Estado/MA

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 09/08/2021 22:45:13 Num. 50463390 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21080922451346300000047295951
Número do documento: 21080922451346300000047295951
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO E MEIO AMBIENTE

Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da Vara de Interesses Difusos e


Coletivos da Comarca de São Luís – MA.

AÇÃO CIVIL PÚBLICA


Processo nº 0851215-67.2016.8.10.0001
PROMOVENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
PROMOVIDOS: ESTADO DO MARANHÃO E OUTRO.

ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público


interno, cuja Procuradoria Geral acha-se estabelecida na Rua Presidente
Juscelino, Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau, São Luís - MA,
onde receberá as intimações e notificações legais, por seu Procurador infra-
assinado, vem, mui respeitosamente, perante V. Exa., apresentar
MANIFESTAÇÃO sobre o Laudo Pericial documento ID N. 45212805, nos autos
da ação acima epigrafada e em tempo hábil, o que faz com supedâneo nos
motivos fático-jurídicos a seguir aduzidos:

Por meio da r. Decisão ID N. 29281142, V. Exa. determinou a


realização de perícia judicial, nomeando expert para o exercício de tal função.

Através da petição ID. N. 45212805 o Sr. Perito apresentou


Laudo Pericial composto por 78 (setenta e oito) páginas juntadas aos presentes
autos.

1
PGE – Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau
São Luís/MA CEP 65.076-280 E-mail: pgema@elo.com.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 09/08/2021 22:45:13 Num. 50463392 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21080922451392700000047295953
Número do documento: 21080922451392700000047295953
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO E MEIO AMBIENTE

Considerando o alto teor técnico emitido pelo Perito Judicial,


necessária sua oitiva em Juízo para apresentar os devidos esclarecimentos
decorrentes do sobredito laudo.

Não obstante, destacam-se nesse momento as respostas


apresentadas aos quesitos formulados pelo Ente Estatal, nos quai se observa em
especial na resposta ao quesito n. 6, que as condicionantes estabelecidas nas
licenças ambientais expedidas pela SEMA são apropriadas e suficientes para
proteção ambiental, desde que plenamente atendidas, frise-se.

Observa-se ainda do aludido laudo não há alterações


significativas da qualidade do ar da região, bem como, dos efluentes ali
localizados.

Diante do exposto, comparece, respeitosamente, o Estado do


Maranhão para requerer a oitiva do Sr. Perito em audiência de instrução a fim de
serem dirimidas dúvidas decorrentes do respectivo laudo pericial, bem como, para
oitiva de testemunhas a serem oportunamente arroladas, conforme já deferido por
esse r. Juízo.

Por fim, considerando os relatos do Expert quanto a


irregularidades decorrentes do descumprimento das condicionantes elencadas na
Licença de Operação emitida pela SEMA em favor da Empresa Ré, o Estado do
Maranhão aduz que acionará seu Órgão Estadual de Meio Ambiente para que
através dos setores de fiscalização ali existentes adote as devidas e necessárias

2
PGE – Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau
São Luís/MA CEP 65.076-280 E-mail: pgema@elo.com.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 09/08/2021 22:45:13 Num. 50463392 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21080922451392700000047295953
Número do documento: 21080922451392700000047295953
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO E MEIO AMBIENTE

medidas em face da mencionada Empresa, visando a preservação do meio


ambiente da região onde está localizada.

Nestes Termos,

Pede deferimento.

São Luís/MA, 09 de agosto de 2021.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA


Procurador do Estado do Maranhão

3
PGE – Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau
São Luís/MA CEP 65.076-280 E-mail: pgema@elo.com.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 09/08/2021 22:45:13 Num. 50463392 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21080922451392700000047295953
Número do documento: 21080922451392700000047295953
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA- DE SÂO LUÍS
FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor -Carlos Cunha - Calhau- Fone: (98) 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001


Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Réus: Estado do Maranhão (CNPJ: 06.354.468/0001-60)
L DUARTE NUNES - EPP - INDAMA
Advogados: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733
Nadir Maria de Britto Antunes – OAB/Ma19885
Emanuelle de Jesus Pinto Martins - OAB/MA 9754
Gabriela Fernandes de Melo - OAB/MA 17007

CERTIDÃO

Certifico para os devidos fins, que em cumprimento ao comando judicial –


(id.47238746), manifestaram-se o Estado do Maranhão – (id.50463392) e o L
DUARTE NUNES – INDAMA – (id.48724388 e anexos). Certifico ainda que a 4ª
Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar, embora devidamente
intimada, conforme expediente de intimação – (id.7388864), permaneceu silente.

São Luís, 10 de agosto de 2021.

Raqueline Ribeiro Salazar


Servidora da Unidade Jurisdicional de Interesses Difusos e Coletivos.

Assinado eletronicamente por: RAQUELINE RIBEIRO SALAZAR - 10/08/2021 15:48:25 Num. 50522567 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21081015471786500000047351244
Número do documento: 21081015471786500000047351244
TERMO DE CONCLUSÃO
Diante da certidão retro. Nesta data faço conclusos os presentes autos
para deliberação do magistrado.

São Luís, 10 de agosto de 2021.

Raqueline Ribeiro Salazar


Servidora da Unidade Jurisdicional de Interesses Difusos e Coletivos.

Assinado eletronicamente por: RAQUELINE RIBEIRO SALAZAR - 10/08/2021 15:48:25 Num. 50522567 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21081015471786500000047351244
Número do documento: 21081015471786500000047351244
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA DE SÂO LUÍS
FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor -Carlos Cunha - Calhau- Fone: (98) 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001


Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Réus: Estado do Maranhão (CNPJ: 06.354.468/0001-60)
L DUARTE NUNES - INDAMA
Advogados: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733
Nadir Maria de Britto Antunes – OAB/Ma19885
Emanuelle de Jesus Pinto Martins - OAB/MA 9754
Gabriela Fernandes de Melo - OAB/MA 17007

DESPACHO

Compulsando os autos verifico que a 4ª Promotoria de Justiça da


Comarca de Paço do Lumiar instada a manifestar-se acerca do Laudo Técnico
Pericial – (id.45212805), acostado aos autos pelo Perito Judicial Rubenilson
Amorim Martins, permaneceu silente, conforme expediente de intimação –
(id.7388864).

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 10/08/2021 23:44:00 Num. 50528493 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21081023435983300000047356054
Número do documento: 21081023435983300000047356054
Deliberação.

Manifeste-se a 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar


acerca do Laudo Técnico Pericial – (id.45212805) e das informações acostadas aos
autos pelo Perito Judicial Rubenilson Amorim Martins, pelo Estado do Maranhão –
(id.50463392) e L DUARTE NUNES – INDAMA – (id.48724388 e anexos), em
cooperação entre as partes e visando o deslinde do trâmite processual, nos moldes
dos artigos 6º e 10º do NCPC/2015, no prazo de 15 dias.

Observando que o presente despacho serve como Mandado de


Intimação.

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, datado e assinado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 10/08/2021 23:44:00 Num. 50528493 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21081023435983300000047356054
Número do documento: 21081023435983300000047356054
Exmo. Senhor Juiz de Direito da Vara de Interesses Difusos e Coletivos,

Segue petição e documento em anexo.

Data do sistema.

Francisco Edilton Lima de Oliveira


Procurador do Estado/MA

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 12/08/2021 10:40:26 Num. 50617410 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21081210402674800000047439790
Número do documento: 21081210402674800000047439790
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
Procuradoria do Patrimônio e Meio Ambiente

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE


INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA COMARCA DE SÃO
LUÍS/MA

Ação Civil Pública


Processo n.º 0851215-67.2016.8.10.0001
PROMOVENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
PROMOVIDO: L. Duarte Nunes – EPP e Estado do Maranhão

Estado do Maranhão, pessoa jurídica de direito público


interno, comparece a presença de V. Exa., através de seu representante
judicial infra assinado para requerer a juntada aos presentes autos do
PARECER TÉCNICO Nº 66/ 2021/ SPV-MC subscrito pela Assistente
Técnica do Ente Estatal, elaborado a partir do Laudo Pericial constante
nos presentes autos, ID N. 45212805.

Nestes Termos,

Pede deferimento.

São Luís/MA, 12 de agosto de 2021.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA


Procurador do Estado do Maranhão

1
PGE - Av. Presidente Juscelino , Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís/MA Tel.: 3235-6767 / 1244 Fax: 3235-6185

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 12/08/2021 10:40:26 Num. 50618685 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21081210402685700000047440962
Número do documento: 21081210402685700000047440962
GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO

PARECER TÉCNICO Nº 66/ 2021/ SPV-MC

1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O presente Parecer Técnico trata da análise do Laudo Técnico Pericial, elaborado

Documento assinado eletronicamente. Consulta de autenticidade: http://assinador.sema.ma.gov.br/assinador/f/consulta-doc.xhtml. Cód. Verificador: 49000630, Cód. CRC: KQRG3YW0
pelo Senhor RUBENILSON AMORIM MARTINS – ENGENHEIRO
AMBIENTAL- PERITO JUDICIAL- CREA – 9923D MA, em face da Ação Civil
Pública, Processo n.º 0851215-67.2016.8.10.0001, que tem como Autor a 4ª
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR e Réu a
empresa L DUARTE NUNES – EPP e o ESTADO DO MARANHÃO.

2. DA ANÁLISE TÉCNICA DO LAUDO TÉCNICO PERICIAL


Conforme nomeação de Assistente Técnica pela parte do Estado do Maranhão,
passo a analisar o Laudo Técnico Pericial apresentado pelo perito judicial, Sr.
RUBENILSON AMORIM MARTINS.
O Laudo Técnico Pericial foi elaborado pelo Perito Judicial, Rubenilson Amorim
Martins- Engenheiro Ambiental- CREA- 9923D MA. O referido laudo trata de Perícia
Técnica realizada na empresa L Duarte Nunes- EPP (INDAMA) e teve como objetivo
esclarecer os quesitos levantados pelas partes no processo supramencionado.
A Perícia Técnica Judicial abordou como metodologia, análises documentais,
processuais, estudos ambientais e ciência dos quesitos formulados pelas partes
processuais, além de visitas técnicas, coletas de efluentes da Estação de Tratamento de
Efluentes, bem como da Caixa Separadora de Água e Óleo e análise das emissões
atmosféricas da chaminé da caldeira.
De acordo com o Laudo Técnico Pericial, foram realizadas 2 (duas) diligências na
área da empresa L DUARTE NUNES-EPP. A primeira ocorreu aos dias 10 de Novembro
de 2020, onde fora realizada vistorias nas dependências da L. DUARTE NUNES, na área
de disposição do efluente tratado e no corpo hídrico Rio Grande. A segunda diligência
ocorrida aos dias 9 de fevereiro de 2021 e tratou de realizar as análises de emissões

1
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - SEMA
Avenida dos Holandeses, nº04, Quadra 06. Edifício Manhattan – Calhau
São Luís – Maranhão – Brasil – CEP 65071-380
www.sema.ma.gov.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 12/08/2021 10:40:26 Num. 50618688 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21081210402690400000047440965
Número do documento: 21081210402690400000047440965
atmosféricas na Chaminé da Caldeira e coleta de amostras de efluentes na Caixa
Separadora de Água e Óleo e na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE).
Foi relatado pelo perito, quando do momento das diligências ocorridas para
elaboração do Laudo, que as áreas externas do empreendimento se encontravam limpas e
que existe a devida separação dos setores “área limpa” e “área suja”. O Laudo aponta
ainda que “não foi sentido pelo perito odores pútridos em nenhum setor/departamento
vistoriado e foi observado a presença de urubus na área da empresa”.

Documento assinado eletronicamente. Consulta de autenticidade: http://assinador.sema.ma.gov.br/assinador/f/consulta-doc.xhtml. Cód. Verificador: 49000630, Cód. CRC: KQRG3YW0
Quanto a caldeira operada pelo empreendedor, o laudo técnico pericial discorre
que a fonte de calor utilizada nesta seria madeira de reflorestamento, conforme informado
pelo administrador da empresa, mas que não fora apresentada documentação
comprobatória.
No que se refere aos resíduos sólidos gerados pela empresa, é possível concluir
que de uma forma geral o empreendimento atende a Resolução Conama n° 275/2001, no
que concerne a segregação desse material. A destinação final dos resíduos sólidos,
conforme informações prestadas ao perito pelo administrador da empresa seria a coleta
pública municipal.
Das observações feitas no laudo técnico pericial referente aos efluentes gerados
pela L DUARTE NUNES-EPP, estes seriam destinados a uma ETE e posteriormente
utilizados em fertirrigação.
Da possível existência de odores e emissões atmosféricas acima do padrão
permitido pela legislação, relatados anteriormente pela vizinhança do empreendimento, a
perícia realizou oitivas com a população onde todos os entrevistados relataram não sofrer
mais incômodo relacionado a odores e que “houve uma redução significativa do
incômodo causado pelas emissões atmosféricas e que somente no período chuvoso é que
há um aumento no incômodo, causado por essas emissões”. O que confirma a percepção
do perito judicial no momento da visita técnica ao empreendimento.
2.1 DOS QUESITOS ELABORADOS PELAS PARTES
2.1.1 QUESITOS DA L DUARTE NUNES-EPP (INDAMA)

1. Os efluentes gerados no empreendimento e condicionados pela estação


tratamento, apresentam-se dentro dos padrões para despejo, conforme limites
estabelecidos por lei?
2
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - SEMA
Avenida dos Holandeses, nº04, Quadra 06. Edifício Manhattan – Calhau
São Luís – Maranhão – Brasil – CEP 65071-380
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Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 12/08/2021 10:40:26 Num. 50618688 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21081210402690400000047440965
Número do documento: 21081210402690400000047440965
No que concerne a temática efluentes, a perícia foi pautada nas seguintes
legislações:
• Resolução do CONAMA nº 430/11- que trata das condições e padrões de
lançamentos de efluentes em corpos hídricos;
• Portaria nº 79/2013 da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos
Naturais (SEMA)- que dispõe sobre a eficiência de efluente tratado em Estação
de Tratamento de Efluente a ser lançado em manancial outra forma de disposição

Documento assinado eletronicamente. Consulta de autenticidade: http://assinador.sema.ma.gov.br/assinador/f/consulta-doc.xhtml. Cód. Verificador: 49000630, Cód. CRC: KQRG3YW0
final.
O laudo a que se refere este Parecer faz as seguintes afirmações:
“Com base no Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A, Amostra
n° 1294-1/2021.0 - Saída da ETE (anexo: 01), dos 22
parâmetros analisados, apenas 4 tem referência na
Resolução Conama n° 430/2011 (PH, temperatura, DBO e
nitrogênio amoniacal), com PH, temperatura e DBO
atendendo aos padrões estabelecidos pela referida legislação
e nitrogênio amoniacal não atendendo a Resolução Conama
n° 430/2011”.

“De acordo com o Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A,


Amostra n° 1292-1/2021.0 - Saída da Caixa Separadora de
Água e Óleo (anexo: 02), dos 7 parâmetros analisados, 4 tem
referência na Resolução Conama n° 430/2011 (PH, sólidos
sedimentáveis, óleos e graxas minerais e óleos e graxas
vegetais), somente o PH atendeu a referida legislação e
sólidos sedimentáveis, óleos e graxas minerais e óleos e
graxas vegetais não atenderam a Resolução Conama n°
430/011”.
Cumpre informar que a Resolução do Conama trata dos padrões para
lançamento de efluentes a serem lançados em corpo hídrico e que conforme próprio
relato do perito judicial, a empresa lança os efluentes da ETE no solo (fertirrigação).
Portanto, não é possível aplicar tal legislação para o lançamento de efluentes da empresa

3
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - SEMA
Avenida dos Holandeses, nº04, Quadra 06. Edifício Manhattan – Calhau
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Número do documento: 21081210402690400000047440965
L DUARTE NUNES- EPP, não sendo, portanto, inferir que esta não atende aos
padrões exigidos pela legislação ambiental vigente para o tema.
No caso de lançamento de efluentes no solo aplica-se o disposto na Resolução do
CONAMA nº 396/08, Art. 27, §2º, ipsis litteris:
“Art. 27. A aplicação e disposição de efluentes e de
resíduos no solo deverão observar os critérios e
exigências definidos pelos órgãos competentes e
não poderão conferir às águas subterrâneas

Documento assinado eletronicamente. Consulta de autenticidade: http://assinador.sema.ma.gov.br/assinador/f/consulta-doc.xhtml. Cód. Verificador: 49000630, Cód. CRC: KQRG3YW0
características em desacordo com o seu
enquadramento.
....
§ 2º A aplicação e a disposição serão precedidas
de plano específico e programa de monitoramento
da qualidade da água subterrânea a serem
aprovados pelo órgão competente.
A partir dos fatos abordados acima, os dados obtidos através das análises dos
efluentes industrias do empreendimento NÃO são eficazes para inferir alteração na
qualidade ambiental devido ao lançamento de seus efluentes. Para tal conclusão é
imprescindível a análise qualitativa das águas subterrâneas, conforme padrões
estabelecidos pela CONAMA nº 396/08, o que não fora realizado pela perícia.
É importante destacar que há entendimento no setor de monitoramento da
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais que a eficiência que trata a
Portaria nº 79/13/SEMA se refere ao parâmetro DBO, uma vez que a referida Portaria
considera a Resolução do CONAMA nº 430/11, sendo padrão para eficiência de
tratamento de ETE o parâmetro DBO (demanda bioquímica de oxigênio), conforme Art.
16, inciso I, alínea “g”. Logo quanto aos demais parâmetros NÃO é possível avaliar a
eficiência da ETE referenciando a Portaria nº 79/2013/SEMA.

2. As fontes de emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas para a


atmosfera livre através da queima de combustível em caldeira, atendem em nível
nacional, os limites máximos de emissões de poluentes do ar?
Não há considerações a serem feitas.

4
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - SEMA
Avenida dos Holandeses, nº04, Quadra 06. Edifício Manhattan – Calhau
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Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 12/08/2021 10:40:26 Num. 50618688 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21081210402690400000047440965
Número do documento: 21081210402690400000047440965
3. Visando o bem-estar da comunidade circunvizinha, a empresa adota ações
corretivas ou atenuantes eficientes no que tange a liberação de gases odoríferos
durante o processamento dos subprodutos animais?
Não há considerações a serem feitas.

4. Os resíduos sólidos gerados na atividade são adequadamente segregados,


acondicionados, coletados, armazenados e transportados de forma a assegurar a

Documento assinado eletronicamente. Consulta de autenticidade: http://assinador.sema.ma.gov.br/assinador/f/consulta-doc.xhtml. Cód. Verificador: 49000630, Cód. CRC: KQRG3YW0
correta destinação?
Não há considerações a serem feitas.

5. O controle de qualidade sobre todas as etapas de processamento até a embalagem


e rotulagem do produto final, atende aos padrões estabelecidos pelo regulamento
técnico da inspeção higiênico-sanitária e tecnológica do processamento de resíduos
animais instruído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -
MAPA?
Não há considerações a serem feitas.

6. Existem riachos/córregos próximos? Se sim, servem para despejo de resíduos


poluentes de forma direta?
Não há considerações a serem feitas.

7. A RÉ/INDAMA tem sistema de tratamento de resíduos? Quais? Como é feito?


8. De acordo com o registro emitido pela AGED - Agência Estadual de Defesa
Agropecuária do Maranhão, os requisitos e exigências da legislação foram
atendidos?
Não há considerações a serem feitas.

9. De acordo com a legislação ambiental, a RÉ/INDAMA tem tratamento de


efluentes dentro dos padrões exigidos pelo órgão competente: Secretaria de Estado
do Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA?
Quanto a eficiência de tratamento da ETE que trata a Portaria da SEMA para o
tema, é importante enfatizar que a mesma considera a Resolução do CONAMA nº 430/11,
5
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - SEMA
Avenida dos Holandeses, nº04, Quadra 06. Edifício Manhattan – Calhau
São Luís – Maranhão – Brasil – CEP 65071-380
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Número do documento: 21081210402690400000047440965
onde esta última observa como único padrão, o parâmetro DBO para avaliação de
eficiência de ETE (CONAMA 430/11, Art. 16, inciso I, alínea “g”). Logo, a partir do
entendimento do setor de monitoramento da SEMA, não é cabível afirmar que os demais
parâmetros não atendem a Portaria nº 79/2013, no que tange a eficiência de tratamento.
Diante dos fatos ora narrados, é possível inferir que o parâmetro que não atende
aos padrões exigidos pela Portaria nº 79/2013 é a Demanda Bioquímica de Oxigênio
(DBO).

Documento assinado eletronicamente. Consulta de autenticidade: http://assinador.sema.ma.gov.br/assinador/f/consulta-doc.xhtml. Cód. Verificador: 49000630, Cód. CRC: KQRG3YW0
10. A RÉ/INDAMA tem área de descarrego do subproduto animal, para processo
de forma adequada com as exigências sanitárias/ambientais?
Não há considerações a serem feitas.
11. O descarte do lixo comum é feito dentro do que preceitua a legislação ambiental?
Não há considerações a serem feitas.

12. A atividade da RÉ/INDAMA interfere ou causa diminuição da qualidade do ar?


Causa poluição atmosférica?
Não há considerações a serem feitas.

13. Com relação a Licença de Operação n° 308/2013, com validade até 22/08/2017, é
possível dizer se as condicionantes foram cumpridas? Caso negativo, existe
comprovação de dano ambiental decorrente das atividades oriundas das
condicionantes?
Não há considerações a serem feitas.

14. A atividade considerada poluidora é o mesmo que dano ambiental?


Não há considerações a serem feitas.

15. Existe tratamento adequado de efluente líquidos?


O Laudo Técnico Pericial traz à seguinte conclusão acerca deste quesito, ipsis
litteris:
“A pesar dos resultados das análises
dos efluentes gerados na INDAMA e tratados
na Caixa Separadora de Água e Óleo e na
6
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão - SEMA
Avenida dos Holandeses, nº04, Quadra 06. Edifício Manhattan – Calhau
São Luís – Maranhão – Brasil – CEP 65071-380
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ETE, apresentarem alguns parâmetros que
atendem às legislações pertinentes, a grande
maioria dos parâmetros analisados não
atendem à Portaria SMEA n° 79/2013 e
Resolução Conama n° 430/2011 e, portanto,
pode-se concluir que não existe tratamento
adequado de efluente líquidos na EMPRESA

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RÉ.”
A perícia realizada na empresa L DUARTE NUNES -EPP constatou que o todo
o efluente gerado pela empresa é encaminhado para a ETE (presumimos, portanto, que o
efluente da SAO também é destinado para a ETE) e que após é lançado ao solo para
fertirrigação. Logo, como já fora abordado anteriormente neste parecer, a Resolução do
CONAMA nº 430/11 não dispõe de padrões para lançamento de efluentes no solo, não
podendo se afirmar que o tratamento da ETE é inadequado considerando a referente
resolução. Para avaliação do tratamento da ETE, além da observância a Portaria nº
79/13/SEMA, seria necessário análises das águas subterrâneas, de acordo com o Art. 27,
§ 2º da CONAMA 396/08. Já quanto a eficiência da ETE podemos concluir que o
parâmetro DBO não atende à Portaria nº 79/13/SEMA.

16. O transporte dos subprodutos animais, feito pelos caminhões, encontra-se


adequados à legislação vigente?
Não há considerações a serem feitas.

17. Considerando a atividade desenvolvida pela RÉ/INDAMA, houve degradação ao


meio ambiente? E a qualidade de vida da coletividade circunvizinha?
Nesse quesito o perito judicial fez toda a contextualização do que é degradação
ambiental e conclui com a seguinte afirmação:
“Com esse entendimento e levando em
consideração o conceito de degradação ambiental,
a atividade desenvolvida pela empresa ré/INDAMA
causou degradação ambiental, pois emite poluentes
atmosféricos que causam alterações adversas nas
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características do ar; e dispõe diretamente no solo
efluente que não passa por um tratamento eficaz e
não atende aos padrões de lançamento, causa
alterações adversas nas características do solo.”
Importante ressalvar que o Laudo Técnico Pericial no quesito 12 (doze), relata
“que a atividade da RÉ/INDAMA não causa poluição atmosférica”. Ainda no quesito 2
(dois) e 18 (dezoito) respectivamente, são feitas as seguintes afirmações, in verbis:

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“As fontes de emissões atmosféricas fugitivas e/ou
pontuais lançadas para a atmosfera livre através da queima
de combustível em caldeira, atendem à Resolução Conama
n°436 de 22 de dezembro de 2011 e seu anexo IV.”
“No caso da ré/INDAMA as concentrações de
poluentes emitidos são toleradas pela legislação ambiental
(Resolução Conama n° 436/2011), não havendo assim lesão
ao meio ambiente considerada intolerável, obrigatoriedade
de reparação de danos e consequentemente, nem
caracterização de dano ambiental.”
Portanto, cabe indagar como fora caracterizada a degradação ambiental por
emissão de poluentes atmosféricos, uma vez que as análises das emissões atmosféricas da
empresa não apresentaram níveis acima do padrão da CONAMA nº 436/11? Quais
características alteradas foram observadas na qualidade do ar? Houve redução das
condições naturais do meio ambiente?
Para se considerar a degradação ambiental é necessário ocorrer a perda da
qualidade ambiental, que afete a saúde da população, fauna, flora, solo ou corpo hídrico.
O que não foi possível constatar na narrativa e nas evidências apresentadas ao longo do
Laudo Técnico Pericial. Além do mesmo afirmar que não existe caracterização de dano
ambiental e não obrigatoriedade de reparação de danos. Ora se não existe dano ambiental,
nem lesão ao meio ambiente, tão pouco a necessidade de reparação de danos, como pôde
ser caracterizado a degradação ambiental por emissão de poluentes atmosféricos que
alteraram a característica do ar?

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Cumpre informar ainda que para avaliação da qualidade do ar, a legislação
aplicada é a Resolução do CONAMA nº 491/18. Análise esta, não contemplada no Laudo
Técnico Pericial.
Quanto ao lançamento de efluentes no solo, este, como já discorrido em momentos
distintos neste parecer, a Conama 430/11 não padroniza lançamento de efluentes no
solo. Outro fato de importante relevância é que a perícia aponta que ocorreu alteração da
característica do solo da área onde é lançado o efluente, no entanto, não fora apresentada

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nenhuma análise de solo que pudesse inferir contaminação e/ou alteração deste. Já no
que tange a Portaria nº 79/13 o parâmetro DBO não atende a eficiência de tratamento de
90%. No entanto, há entendimento que o simples fato de lançar em desacordo não
caracteriza a degradação ambiental, pois para tal conclusão, outros fatores devem ser
levados em consideração, como por exemplo, a capacidade de depuração do ambiente
para o efluente lançado. Muitas vezes o efluente ainda que lançado dentro dos padrões da
legislação ambiental vigente pode causar degradação no ambiente lançado, pois ainda que
dentro dos limites de lançamento, a área onde este é lançado não é capaz de diluir tal
efluente/poluente, causando por vezes, inutilização do recurso ambiental e/ou alteração
na fauna, flora, bem como alteração da qualidade da saúde da população.
O fato de não possuir a análise do solo da área onde é lançado o efluente,
inviabiliza a caracterização de área degradada, pois não foi possível constatar
alteração ambiental existente no solo, fato este discorrido no quesito 18 (dezoito) do
Laudo Técnico Pericial, onde é feito o relato, in verbis:
“Com relação a disposição de efluentes no
solo, para afirmar ou negar a existência de dano
ambiental, seria necessário conhecer as
concentrações dos poluentes presentes no solo
frente à disposição dos efluentes, tendo em vista
que, também existe legislação que tolera certa
concentra de poluentes no solo (Resolução Conama
n° 420/2009), dessa forma, sem o conhecimento das
concentrações de poluentes no solo, não se pode
apontar de forma fidedigna que a disposição de
efluente no solo causou dano ambiental.”
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Resta observar que segundo Édis Milaré [1], “o dano ambiental é a lesão aos
recursos ambientais com consequente degradação- alteração adversa ou in pejus do
equilíbrio ecológico.”. Portanto, se não é possível aferir dano ambiental, não é possível
caracterizar a degradação ambiental.
Resta concluirmos, que a realização de uma única amostragem de efluentes para
avaliação da condição ambiental, parece caracterizar mais a inobservância aos parâmetros
de lançamento definidos nas legislações ambientais, do que propriamente dito um dano

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ou degradação ambiental, visto que, outrora contextualizado neste parecer, não foram
feitas análises de solo e das águas subterrâneas que pudessem concluir que a condição
ambiental desses recursos naturais tenha sido alterada.
Quanto aos odores pútridos relatados pela população, o perito realizou oitivas com
a vizinhança onde foi relatado que “todos os moradores ouvidos, relataram que não
sofrem mais nenhum tipo de incômodo relacionado a esses fatores”. No que concerne às
emissões atmosféricas, a população relatou durante as oitivas redução significativa do
incômodo causado pela mesma.

18. É possível apontar qual dano ao meio ambiente foi causado? Caso positivo, como
poderá quantificar ou qualificar o dano?
Não há considerações a serem feitas.

19. Considerando a atividade desenvolvida e as instalações da fábrica, existe motivo


ou norma descumprida que leve a interdição?
O laudo aponta neste quesito que os padrões de lançamento de efluentes não
atendeu a Portaria nº 79/13. Conforme já amplamente discutido em outros parágrafos
deste parecer, entendo que não fora atendido somente o percentual mínimo de remoção
de DBO para eficiência da ETE.

20. A fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições de área municipal


para desenvolvimento de sua atividade?
Não há considerações a serem feitas.

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21. A Licença de Operação atual, concedida pelo órgão competente, SEMA, atende
à legislação vigente?
Neste quesito cabe observar a seguinte afirmação que consta no laudo em
referência, in verbis:
“Contudo cabe ressaltar que, com
base na análise do efluente da saída da saída
da ETE e da Caixa Separadora de Água e

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Óleo (Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A,
Amostra n° 1294-1/2021.0 - Saída da ETE e
Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A, Amostra
n° 1292-1/2021.0 - Saída da Caixa
Separadora de Água e Óleo), (anexos: 01 e
02) respectivamente; a condicionante 2.2.2
da licença de operação não atende à
Portaria SEMA n° 79/2013 e a
condicionante 2.2.4 não atende à Resolução
Conama n° 430/2011. Além de outros
parâmetros analisados por meio dos
referidos relatórios de ensaio que não
atendem a Resolução Conama n°
430/2011.”
Como já foi relatado o Perito fez-se entender que todo o efluente líquido gerado
pela atividade da empresa é encaminhado para a ETE, e lançando ao solo, onde é feita a
fertirrigação, logo, não é possível afirmar que a empresa descumpriu a condicionante
2.2.4, uma vez que o padrão da CONAMA 357/05 e 430/08 se refere a lançamento
de efluentes em corpos hídricos. É importante frisar que é de notório saber, que a
CONAMA 430/08 alterou a CONAMA nº 357/05, no que se refere aos padrões de
lançamento de efluentes. Portanto, para efeitos de lançamentos de efluentes em corpos
hídricos, a CONAMA a ser aplicada deve ser a 430/08.
22. Considerando a área de manejo da fábrica, e o meio ambiente ao seu redor, é
possível apontar algum tipo de degradação causada pela atividade da
RÉ/INDAMA?
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Neste quesito o laudo apontou degradação apontada pela Ré/INADAMA fazendo
a seguinte contextualização, ipsis litteris:
“Com esse entendimento e levando em consideração o conceito de degradação
ambiental, a atividade desenvolvida pela empresa ré/INDAMA causou degradação
ambiental, pois emite poluentes atmosféricos que causam alterações adversas nas
características do ar; e dispõe diretamente no solo efluente que não passa por um
tratamento eficaz e não atende aos padrões de lançamento, causa alterações adversas

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nas características do solo.”
Como já pontuado anteriormente, para se considerar a degradação ambiental é
necessário ocorrer a perda da qualidade ambiental, que afete a saúde da população, fauna,
flora, solo ou corpo hídrico. O que não foi possível observar ao longo do Laudo Técnico
Pericial. Além do mesmo afirmar que não existe caracterização de dano ambiental e não
obrigatoriedade de reparação de danos. Ora se não existe dano ambiental, nem lesão ao
meio ambiente, tão pouco a necessidade de reparação de danos, como pôde ser
caracterizado a degradação ambiental por emissão de poluentes atmosféricos que
alteraram a característica do ar?
Segundo Édis Milaré [1], “o dano ambiental é a lesão aos recursos ambientais
com consequente degradação- alteração adversa ou in pejus do equilíbrio ecológico.”.
Portanto, se não é possível aferir dano ambiental, não é possível caracterizar a degradação
ambiental.

23. A época do ajuizamento da ação, ainda funcionava o “lixão” de Paço do Lumiar,


que era responsável pelo odor cujas reclamações emanavam de parte da população,
inclusive podia ser sentido na fábrica, e que trazia consigo urubus sobrevoando a
área. É possível apontar a permanência desse odor e dos pássaros ainda no local?
Caso seja entrevistado algum morador, poderia registrar como era na época?
Não há considerações a serem feitas.

Não há considerações a serem feitas dos quesitos da L. DUARTE NUNES -EPP,


nº 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 18, 20 e 23.

2.1.2 QUESITOS DO ESTADO DO MARANHÃO

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1. Com base no que foi verificado in loco, a atividade da empresa promovida causa
algum dano à população que vive nas proximidades da atividade da Empresa
Promovida?
Não há considerações a serem feitas.

2. O licenciamento ambiental realizado pela SEMA respeitou as normas jurídicas e


técnicas vigentes no período de sua realização?

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Não há considerações a serem feitas.

3. O licenciamento ambiental realizado pela SEMA indicou corretamente a área


empreendida, a intensidade do impacto ambiental e as medidas compensatórias que
deveriam ser realizadas?
Não há considerações a serem feitas.

4. Ainda quanto ao processo de licenciamento ambiental a cargo da SEMA - Estado


do Maranhão, as condicionantes presentes na licença expedida estão sendo
observadas pela empresa Ré?
O texto que responde a este quesito no Laudo Técnico Pericial é no mínimo
confuso, pois ora o perito afirma que “não pode afirmar que as condicionantes presentes
nas licenças expedidas estão sendo observadas pela empresa RÉ.”, ora relata que não
atende as condicionantes 2.2.2 e 2.2.4. da Licença de Operação nº 1028941/2018, válida
até 16/02/2022.

5. Caso negativa a resposta ao item anterior, queira por gentileza elencar os itens
descumpridos pela Empresa Promovida?
É apontado neste quesito o descumprimento das Condicionantes 2.2.2 e 2.2.4 da
licença de operação n° 1028941/2018, válida até 16/02/2022. Porém, ressalto mais uma
vez que, o perito afirma que todo efluente líquido gerado pela empresa é
encaminhado para a ETE e que o lançamento dos efluentes da ETE é lançado ao
solo, para fertirrigação. Logo, não é possível adotar a CONAMA 430/08 para padrões da
SAO (separadora de água e óleo) uma vez que esta não é lançada em corpo hídrico.

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Deste modo, a condicionante nº 2.2.4 não pode ser considerada descumprida, pois a
legislação adotada na análise pericial, não se aplica para efluentes lançados no solo.
6. Ainda no tocante a licença ambiental, tais condicionantes são suficientes para a
integral proteção e reparação do eventual dano ambiental observado no local?
Não há considerações a serem feitas.

7. No que toca ao Estado do Maranhão, o Ente Estatal tem utilizado seu poder/dever

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fiscalizatório na área onde está o empreendimento da Empresa Ré, em especial
prevenindo e combatendo eventuais irregularidades ali existentes?
Não há considerações a serem feitas.

Não há considerações a serem feitas dos quesitos do ESTADO DO MARANHÃO,


nº 1, 2, 3, 6 e 7.

3. CONCLUSÃO

Foram realizadas as devidas considerações nos quesitos nº 1, 9, 15, 17, 19, 21 e


22 da L. DUARTE NUNES – EPP e nos quesitos nº 4 e 5 do ESTADO DO
MARANHÃO. Os demais quesitos não houveram considerações a serem feitas.
O Laudo Técnico pericial apontou lançamento de efluentes em desacordo com a
Resolução do CONAMA nº 430/08, no entanto, o lançamento dos efluentes da empresa
em questão, é feito ao solo, em contrapartida tal CONAMA trata de padrões para
lançamento de efluentes em corpo hídrico, logo não há que se inferir não atendimento
a tal resolução. É relatado ainda que a SAO também não atende as exigências da
resolução citada anteriormente, porém, o perito afirma que todo efluente gerado pela
empresa é destinado a ETE e posteriormente lançado ao solo para fertirrigação, logo
também não podendo ser aplicada a CONAMA 430/13. Importante ressaltar que mesmo
que o efluente da SAO não fosse encaminhado para ETE, mas igualmente lançado
diretamente ao solo, ainda assim não poderia ser aplicada a legislação já mencionada.
Das análises de eficiência da ETE para os parâmetros abordados no laudo,
entende-se que a Portaria nº 79/13/SEMA se refere a eficiência de remoção da DBO, uma
vez que esta considera a Resolução do CONAMA nº 430/08 como referência e esta trata
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somente da eficiência do parâmetro DBO, entendimento esse amplamente aplicado pela
Superintendência de Planejamento e Monitoramento da SEMA. Portanto, é possível
concluir que somente o parâmetro DBO não atendeu a Portaria supramencionada. No
entanto, por não haver padrão para lançamento no solo e não ter sido avaliado o solo e
as águas subterrâneas, não é possível apontar dano ambiental ou degradação
ambiental relacionada as atividades da empresa.
Foi apontada degradação ambiental relativa às emissões atmosféricas que

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possivelmente alteraram as características do ar, no entanto, todas as evidências de laudos
analíticos apresentados não corroboram para a existência de degradação ambiental. A
degradação ambiental, está relacionada a algum dano ambiental, ou seja, está relacionado
a algum evento que possa alterar a característica da saúde ambiental de forma negativa,
em resumo a degradação ambiental nada mais é que um impacto negativo que pode
ocorrer de forma natural ou antrópica. Logo, em alguns momentos do laudo, o próprio
perito afirma não haver dano ambiental relacionado às emissões atmosféricas. Se não
ocorreu dano ambiental, presume-se que não houve a degradação ambiental, pois não
existiu alteração da qualidade ambiental. Ademais, por vezes, uma única análise
ambiental não é suficiente para caracterizar a existência de dano ambiental, outros fatores
devem ser levados em consideração, como capacidade de depuração pelo ambiente,
sazonalidade e os próprios componentes ambientais- água, ar, solo, fauna, flora, saúde
populacional, etc.
Das oitivas realizadas na perícia com objetivo de apurar junto a vizinhança se
atualmente ocorre a emissão de odores pútridos e de emissões atmosféricas, o laudo
indicou que todos os moradores entrevistados não relatam mais a ocorrência de odores
pútridos e que conforme os relatos houve uma significativa redução do incômodo causado
pelas emissões atmosféricas do empreendimento.
Quando abordado o tema descumprimento das Condicionantes, o Laudo Técnico
Pericial discorre que houve descumprimento 2.2.2 e 2.2.4 da licença de operação n°
1028941/2018, válida até 16/02/2022. Porém, partindo do entendimento dado pelo perito
judicial, que todo efluente líquido gerado pela empresa é encaminhado para a ETE
e que o lançamento dos efluentes da ETE é lançado ao solo, para fertirrigação, conclui-
se que não é possível adotar a CONAMA 430/08 para padrões da SAO (separadora de
água e óleo) uma vez que esta não é lançada em corpo hídrico. Deste modo, a
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condicionante nº 2.2.4 não pode ser considerada descumprida, pois a legislação adotada
na análise pericial, não se aplica para efluentes lançados no solo.
É o Parecer.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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[4] MILARÉ, Edis “Direito do Ambiente”, 2ª Ed, Editora Revista dos Tribunais, São
Paulo, p. 116.

Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues


Superintendente de Planejamento e Monitoramento
Matrícula: 256340-1
Assinado eletronicamente

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Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 12/08/2021 10:40:26 Num. 50618688 - Pág. 17
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ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DA ILHA DE SÂO LUÍS
FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor -Carlos Cunha - Calhau- Fone: (98) 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001


Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
Réus: Estado do Maranhão (CNPJ: 06.354.468/0001-60)
L DUARTE NUNES - INDAMA
Advogados: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733
Nadir Maria de Britto Antunes – OAB/Ma19885
Emanuelle de Jesus Pinto Martins - OAB/MA 9754
Gabriela Fernandes de Melo - OAB/MA 17007

DESPACHO

Compulsando os autos verifico que a 4ª Promotoria de Justiça da


Comarca de Paço do Lumiar instada a manifestar-se acerca do Laudo Técnico
Pericial – (id.45212805), acostado aos autos pelo Perito Judicial Rubenilson
Amorim Martins, permaneceu silente, conforme expediente de intimação –
(id.7388864).

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 10/08/2021 23:44:00 Num. 50659012 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21081023435983300000047356054
Número do documento: 21081023435983300000047356054
Deliberação.

Manifeste-se a 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar


acerca do Laudo Técnico Pericial – (id.45212805) e das informações acostadas aos
autos pelo Perito Judicial Rubenilson Amorim Martins, pelo Estado do Maranhão –
(id.50463392) e L DUARTE NUNES – INDAMA – (id.48724388 e anexos), em
cooperação entre as partes e visando o deslinde do trâmite processual, nos moldes
dos artigos 6º e 10º do NCPC/2015, no prazo de 15 dias.

Observando que o presente despacho serve como Mandado de


Intimação.

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, datado e assinado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 10/08/2021 23:44:00 Num. 50659012 - Pág. 2
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Número do documento: 21081023435983300000047356054
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE CONCLUSÃO

Tendo em vista o transcurso do prazo retro, sem manifestação, faço os presentes autos
conclusos para decisão.

São Luís – MA, Domingo, 26 de Setembro de 2021.

MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: MIGUEL ANTONIO FIGUEIREDO MOYSES - 26/09/2021 16:36:44 Num. 53326137 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21092616364472400000049964750
Número do documento: 21092616364472400000049964750
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

DESPACHO JUDICIAL

DESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 20.04.2022, às 09h, a realizar-se por meio de
videoconferência, através do seguinte link: https://us02web.zoom.us/j/8468408674, para fins de esclarecimento do
perito judicial RUBENILSON AMORIM MARTINS acerca das dúvidas apontadas pelo Estado do Maranhão na petição id.
50463392, bem como para inquirição das testemunhas arroladas por essa parte, cujo rol deverá ser apresentado no
prazo de 15 dias.

INTIMEM-SE as partes, o perito e as testemunhas a serem arroladas pelo Estado do Maranhão.

Publique-se. Cumpra-se.

São Luís, 07/02/2022.

Dr. Douglas de Melo Martins

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 11/02/2022 10:32:25 Num. 60436190 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22021110322535900000056582872
Número do documento: 22021110322535900000056582872
Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 11/02/2022 10:32:25 Num. 60436190 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22021110322535900000056582872
Número do documento: 22021110322535900000056582872
CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES DE
MELO - MA17007

DESPACHO JUDICIAL

DESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 20.04.2022, às 09h, a realizar-se por meio de
videoconferência, através do seguinte link: https://us02web.zoom.us/j/8468408674, para fins de esclarecimento do perito
judicial RUBENILSON AMORIM MARTINS acerca das dúvidas apontadas pelo Estado do Maranhão na petição id.
50463392, bem como para inquirição das testemunhas arroladas por essa parte, cujo rol deverá ser apresentado no
prazo de 15 dias.

INTIMEM-SE as partes, o perito e as testemunhas a serem arroladas pelo Estado do Maranhão.

Publique-se. Cumpra-se.

São Luís, 07/02/2022.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 16/02/2022 20:24:57 Num. 61136800 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22021620245734400000057231426
Número do documento: 22021620245734400000057231426
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

DESPACHO JUDICIAL

DESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 20.04.2022, às 09h, a realizar-se por meio de
videoconferência, através do seguinte link: https://us02web.zoom.us/j/8468408674, para fins de esclarecimento do
perito judicial RUBENILSON AMORIM MARTINS acerca das dúvidas apontadas pelo Estado do Maranhão na petição id.
50463392, bem como para inquirição das testemunhas arroladas por essa parte, cujo rol deverá ser apresentado no
prazo de 15 dias.

INTIMEM-SE as partes, o perito e as testemunhas a serem arroladas pelo Estado do Maranhão.

Publique-se. Cumpra-se.

São Luís, 07/02/2022.

Dr. Douglas de Melo Martins

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 11/02/2022 10:32:25 Num. 61136801 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22021110322535900000056582872
Número do documento: 22021110322535900000056582872
Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 11/02/2022 10:32:25 Num. 61136801 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22021110322535900000056582872
Número do documento: 22021110322535900000056582872
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Av. Professor Carlos Cunha, s/n - Calhau - Telefone/WhatsApp: (98) 3194-5690 -


secdifcol_slz@tjma.jus.br

Prezado Senhor Rubenilson Martins,

De ordem do MM. Juiz Dr. Douglas de Melo Martins, Titular da Vara de Interesses Difusos e
Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, por meio do presente fica Vossa Senhoria INTIMADO
para comparecer à Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 20/04/2022, às
09h, a realizar-se por meio de videoconferência, cujo o acesso ocorrerá através do link:
https://us02web.zoom.us/j/8468408674, para fins de esclarecimento acerca das dúvidas
apontadas pelo Estado do Maranhão na petição id. 50463392, bem como para inquirição das
testemunhas arroladas por essa parte, conforme despacho id 60436190, em anexo.

Por favor, acusar recebimento.


Atenciosamente,
ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA
Técnico Judiciário Sigiloso - Matrícula TJ/MA 166397
Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Despacho(4).pdf
35 KB

MANIFESTAÇÃO sobre laudo pericial - ACP - MPE X INDAMA E ESTADO - 0851215-


67.2016.8.10.0001.pdf
244 KB

Comarca de São Luis Sec da Vara Interesses qua, 16 de fev de 2022 20:33
De : Difusos e Coletivos 2 anexos
<secdifcol_slz@tjma.jus.br>
Ass
unto Intimação - Proc. 0851215-67.2016.8.10.0001
:
Par Rubenilson Martins
a : <rubenilson.rm@gmail.com>

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 16/02/2022 20:35:35 Num. 61136816 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22021620353564400000057231434
Número do documento: 22021620353564400000057231434
Intimação - Proc. 0851215-67.2016.8.10.0001

s
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Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 16/02/2022 20:35:35 Num. 61136816 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22021620353564400000057231434
Número do documento: 22021620353564400000057231434
Exmo. Senhor Juiz de Direito da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Segue petição em anexo.

São Luís/MA, Data do sistema.

Francisco Edilton Lima de Oliveira


Procurador do Estado/MA

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 24/03/2022 18:56:19 Num. 50618690 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22032418561964300000047440967
Número do documento: 22032418561964300000047440967
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E MEIO AMBIENTE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES


DIFUESOS E COLETIVOS DE SÃO LUÍS/MA

Processo nº 0851215-67.2016.8.10.0001
AÇÃO CIVIL PÚBLICA
PROMOVENTE: MINISTÉRIO PUBLICO ESTADUAL
PROMOVIDOS: L. DUARTE NUNES – EPP E OUTROS.

ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público


interno, por seu Procurador do Estado abaixo assinado, devidamente qualificado
nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA em epígrafe, ajuizada pelo MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL, diante do r. despacho ID n. 60436190, comparece,
respeitosamente, perante Vossa Excelência expor e requerer o que segue.

Por meio do r. despacho, V. Exa. designou audiência de


instrução, para fins de oitiva do Perito Judicial, bem como, oitiva de
testemunhas.

Inicialmente, ratifica-se o pedido de depoimento pessoal do


Representante Legal da Empresa Ré, formulado por meio da petição ID N.
28220825, já devidamente deferido por V. Exa. através da r. decisão ID N.
29281142.

Outrossim, para fins de oitiva de testemunhas na audiência de


instrução, roga-se pela oitiva dos servidores da SEMA abaixo indicados, os
quais comparecerão ao ato independentemente de intimação:

- Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues, Superintendente de


Planejamento e Monitoramento, Matrícula: 256340-1, e,
1
PGE - Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22 – Quintas do Calhau - São Luís/MA
Tel.: 3235-1014 / 6146 / 1244 Fax: 3235-6187 Site: pge.ma.gov.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 24/03/2022 18:56:19 Num. 63475566 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22032418561968000000059408080
Número do documento: 22032418561968000000059408080
ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMÔNIO E MEIO AMBIENTE

- Ícaro Oliveira Lima - Supervisor de Monitoramento de


Condicionantes/Analista Ambiental – SEMA.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

São Luís (MA), 24 de março de 2022.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA


Procurador do Estado do Maranhão

2
PGE - Av. Presidente Juscelino, Lote 25, Quadra 22 – Quintas do Calhau - São Luís/MA
Tel.: 3235-1014 / 6146 / 1244 Fax: 3235-6187 Site: pge.ma.gov.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 24/03/2022 18:56:19 Num. 63475566 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22032418561968000000059408080
Número do documento: 22032418561968000000059408080
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

OFÍCIO nº: 3003-12:17:39/2022- GJVIDC

(obs: quando responder ao ofício, indicar também o número do processo)

São Luís/MA, 30/03/2022.

A Sua Senhoria o Senhor(a)

Chefe da Central de Mandados do Fórum Desembargador Sarney Costa

Avenida Professor Carlos Cunha, nº. 100 - Jaracaty

Nesta.

Assunto: Encaminhamento de mandado(s)

Ação Civil Pública: 0851215-67.2016.8.10.0001

Autor: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Réu: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

Senhor Chefe,

Encaminho o(s) mandado(s) relativo(s) ao processo em questão, para o devido cumprimento, tendo em
vista a proximidade da audiência designada.

Atenciosamente,

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 31/03/2022 17:51:32 Num. 63846319 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22033117513256800000059753467
Número do documento: 22033117513256800000059753467
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

MANDADO DE INTIMAÇÃO

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

O Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha
de São Luís - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA o(a) Oficial(a) de Justiça a quem este competir que,
observadas as formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO

DE: L DUARTE NUNES - EPP (INDAMA), na pessoa de seu representante legal


Rua Itatuaba, 10, Setor Bom Ares, Iguaíba, PAçO DO LUMIAR - MA - CEP: 65130-000
.

Finalidade: Ciência e comparecimento à Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 20/04/2022,
às 09:00h, que será realizada por videoconferência, para prestar seu depoimento pessoal. A sala de audiências
virtual poderá ser acessada no seguinte link: https://us02web.zoom.us/j/84684086747

Advertências:

- Presumir-se-ão confessados os fatos alegados contra Vossa Senhoria, caso não compareça ou, comparecendo, se
recuse a depor (Art. 385, § 1º do Código de Processo Civil).

- O réu poderá se fazer presente por preposto, estando este de posse de procuração com poderes para confessar.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos Quinta-feira, 07 de Abril de 2022. Eu,LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA
FERNANDES, Técnico Judiciário, assino de ordem.

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 07/04/2022 15:35:50 Num. 64469538 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22040715355027400000060332160
Número do documento: 22040715355027400000060332160
LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES

Técnico Judiciário - mat. 151720

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 07/04/2022 15:35:50 Num. 64469538 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22040715355027400000060332160
Número do documento: 22040715355027400000060332160
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS

CENTRAL DE MANDADOS

______________________________________________________________________________________________

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

REQUERENTE: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

REQUERIDO: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

CERTIDÃO

CERTIFICO, para todos os fins de direito que, em cumprimento ao presente mandado, expedido por
determinação do (a) MM. Juiz (a) da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luis, extraído dos autos do
processo acima epigrafado, dirigi-me ao endereço indicado e, ali sendo, DEIXEI DE INTIMAR Juvenil Justino
Pinto, representante legal da L DUARTE NUNES - EPP em virtude de que ele não estava, quando lá diligenciei.
Entreguei uma via do mandado de intimação a funcionária Janaina Rubim de Sousa, para conhecimento da
audiência. Ante o exposto, recolho o presente para as medidas de estilo.

O referido é verdade e dou fé.

São Luís (MA), 13 de abril de 2022

MARTHA REGINA DE MELO WOLFF

Oficial de Justiça

PLANTÃO CENMAN

Assinado eletronicamente por: MARTHA REGINA DE MELO WOLFF - 13/04/2022 20:33:44 Num. 64848134 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22041320334413700000060683541
Número do documento: 22041320334413700000060683541
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E
COLETIVOS

ESTADO DO MARANHÃO, comparece, respeitosamente, para requerer a juntada do


PARECER TÉCNICO N. 099/2021, oriundo da SEMA, para fins de comprovação das medidas
fiscalizatórias do cumprimento das condicionantes do Empreendimento indicado na
petição inicial.

Nestes termos.

Espera deferimento.

São Luís/MA, data do sistema.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Procurador do Estado/MA

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 20/04/2022 09:04:13 Num. 65112100 - Pág. 1
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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO
SUPERVISÃO DE MONITORAMENTO DE CONDICIONANTES

PARECER TÉCNICO N° 99 / SPV-MC / 2021

1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Documento assinado eletronicamente. Consulta de autenticidade: http://assinador.sema.ma.gov.br/assinador/f/consulta-doc.xhtml. Cód. Verificador: 58851925, Cód. CRC: DWPCDAKG
O presente parecer é alusivo à análise do cumprimento de condicionantes
da Licença de Operação N° 1028941/2018, Válida até 16/02/2022, concedida ao
empreendimento L. Duarte Nunes – Epp, CNPJ: 02.395.478/0001-93, para
operar a atividade de preparação de subprodutos – unidade de processamento
de subprodutos animais, resíduos de óleo, gordura animal e vegetal.
Foram analisados os relatórios alusivos ao ano de 2020 e primeiro
semestre de 2021.

2. DA ANÁLISE DO CUMPRIMENTO DE CONDICIOANTES DA LICENÇA


DE OPERAÇÃO N° 1028941/2018

• Condicionante 4, subitem 4.2:


Foi constatada em vistoria técnica a realização melhorias estruturais na
ETE do empreendimento, contudo, não foi possível constatar se de fato houve
melhorias operacionais. Será mantido um cronograma de vistorias de modo a se
averiguar sua performance.
• Condicionante 4, subitem 4.3:
O empreendimento apresentou cópia da ODU N° 0085702/2021, com
validade até 01/02/2026, satisfazendo à condicionante.
• Condicionante 5, subitem 5.1 - Automonitoramento dos Resíduos
Sólidos
Foi apresentado o Monitoramento dos Resíduos Sólidos alusivo ao 1º
semestre de 2021. Contudo, não constam nesta SPV-MC nenhum relatório
alusivo ao ano de 2020.

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SUPERVISÃO DE MONITORAMENTO DE CONDICIONANTES

Foi consultado o processo SIGLA nº 17080036110/2017 e seus anexos e


não foi constatado nenhum relatório de automonitoramento de resíduos, com
exceção do supracitado.
O empreendimento está operando em desconformidade com a Lei Nº

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12.305, de 02 de agosto de 2010.

• Condicionante 5, subitem 5.2 – Automonitoramento da Qualidade da


Água.
No ano de 2020, tanto no primeiro como no segundo semestre, não foram
constatadas inconformidades nos parâmetros do efluente da saída da ETE com
relação ao preconizado pela Resolução CONAMA Nº 430/2011.
No primeiro semestre do ano de 2021 também não se observaram
alterações nos parâmetros preconizados pela Resolução CONAMA Nº
430/2011.
Não foram apresentadas as análises alusivas à caixa SAO para todo o
período analisado.

• Condicionante 5, subitem 5.3 – Automonitoramento das Emissões


Atmosféricas
Não constam nos arquivos desta Supervisão de Monitoramento de
Condicionantes os relatórios de monitoramento das emissões atmosféricas do
1º ao 4º trimestre de 2020.
Para o ano de 2021 foi apresentado apenas um laudo de análise o qual é
alusivo ao 2º trimestre. Após a sua análise não se observaram alterações dos
parâmetros analisados com relação à Resolução CONAMA Nº 382/2006.
Não foram apresentados os monitoramentos alusivos aos seguintes
trimestres: 1º ao 4º trimestres de 2020 e 1º trimestre de 2021.

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3. CONCLUSÃO
Realizou-se a análise do cumprimento de condicionantes da Licença de
Operação N° 1028941/2018, Válida até 16/02/2022, concedida ao
empreendimento L. Duarte Nunes – Epp, CNPJ: 02.395.478/0001-93.

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À Superintendência de Fiscalização, sugere-se:
• Que lavre auto de infração em desfavor de L. Duarte Nunes – Epp, CNPJ:
02.395.478/0001-93, por descumprimento das Condicionantes 5.1; 5.2 e
5.3 Licença de Operação N° 1028941/2018, Válida até 16/02/2022,
conforme Art.66, parágrafo único, inciso II do Decreto Nº 6514, de 22 de
julho de 2008. Cabe ressaltar que o licenciado incorreu em reincidência
de infração ambiental mediante descumprimento das condicionantes 5.2
e 5.3, conforme Parecer Técnico N° 39/2020/SPV-MC.

À Superintendência de Licenças Ambientais sugere-se:


• Que retire da Condicionante 5.2 a exigência de análise da caixa
separadora de água-óleo, uma vez que estas, estão ligadas em série e
por sua vez, abastecem a ETE com o efluente após a etapa de tratamento
primário. Contudo, que acrescente às análises da Entrada e Saída da ETE
o parâmetro óleos e graxas;
• Que a condicionante 5.2 tenha seu texto alterado de “Automonitoramento
da Qualidade da Água” para “Automonitoramento dos Efluentes
Líquidos”, uma vez que provocou interpretação errônea por parte do
licenciado, posto que, por diversas vezes anexou em seus RMAs as
análises de águas do poço tubular como cumprimento da referida
condicionante.

É o parecer.

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São Luís - MA, 18 de outubro de 2021.

Ícaro Oliveira Lima

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Supervisor de Monitoramento de Condicionantes
Analista Ambiental/ Químico Industrial
Matrícula N° 860456-0

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ANEXOS

Parecer Técnico N° 39/2020/SPV-MC

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Número do documento: 22042009041343700000060928519
Documento assinado eletronicamente em 13/12/2021, às 13:59.
Assinado por: ICARO OLIVEIRA LIMA - Cargo: ANALISTA AMBIENTAL
Código Verificador: 58851925, Código CRC: DWPCDAKG
Para consultar autenticidade acesse: http://assinador.sema.ma.gov.br/assinador/f/consulta-doc.xhtml.

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Proc. Nº ________
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SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS
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SUPERVISÃO DE MONITORAMENTO DE CONDICIONANTES

PARECER TÉCNICO Nº39/2020 SPV-MC

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PROCESSO Nº 17080036110/2017

1. Disposições Preliminares

O presente Parecer trata da análise do cumprimento das condicionantes da


Licença de Operação (L.O) N° 1028941/2018, com validade até 16/02/2022, do
empreendimento L. Duarte Nunes Epp., CNPJ: 02.395.478/0001–93 , que opera a
atividade de preparação de subprodutos – unidade de processamento de subprodutos
animal, resíduos de óleos e gordura animal e vegetal, localizado na Rua Itatuaba, Setor
Bom Ares, Nº 10 – Iguaíba – Paço do Lumiar/MA.

2. Avaliação das Condicionantes de Monitoramento

Serão avaliados neste Parecer o período de 2018 e 2019.

2.1 Medidas Corretivas

Na condicionante 4 da Licença de Operação são solicitadas algumas medidas


corretivas.
No subitem 4.1 é determinado que seja realizado Monitoramento Semestral da
Qualidade do Ar, diretamente da fonte poluidora, tal comprovação não fora evidenciado
nos Relatórios. Pois, faltou o Relatório do primeiro semestre de 2018. Condicionante
Não Cumprida, o empreendimento pode ser enquadrado no Art. 66, inciso II, do
Decreto Nº 6514, de 22 de julho de 2008, por não ter cumprido o disposto na
condicionante.

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No subitem 4.2 é estabelecido que seja apresentado melhorias na Estação de


Tratamento de Efluentes (ETE) no prazo de 120 dias. Consta nos Relatórios de 2018
relatórios de melhorias na ETE com análise na saída da mesma. Condicionante
cumprida.
O subitem 4.3 determina a apresentação da outorga do uso da Água no prazo de
120 dias. Condicionante cumprida.

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Já o 4.4 solicita a apresentação do Alvará da Vigilância Sanitária no prazo de
120 dias. Não fora detectado a cópia do Alvará no Relatório de 2018, portanto a
empresa deverá ser notificada a apresentar o documento, sob pena de Cassação da
Licença como determina a condicionante.

2.2 Automonitoramento Ambiental

CONDICIONANTE 5.1

“O Empreendedor deverá realizar o


Automonitoramento dos Resíduos Sólidos”.

Considerações: Foi constatado na Supervisão de Monitoramento de


Condicionantes um (04) Relatórios de Automonitoramento de Resíduos que apresentou
as informações solicitadas na condicionante 5.1 e seus subitens, à exceção de alguns
itens: da taxa de geração em kg/mês para todos os tipos de resíduos em todos os
Relatórios; do comprovante da empresa que realiza o Recolhimento do Óleo lubrificante
queimado e comprovante do destino final da Sucata ( deverá anexar todos os
comprovantes durante os 04 semestres).
Condicionante cumprida parcialmente.

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Proc. Nº ________
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CONDICIONANTE 5.2

“O Empreendedor deverá realizar o


Automonitoramento da Qualidade da Água”.

Considerações: o Monitoramento deve ser realizado na Caixa Separadora


Água-óleo (SAO) e na Entrada e Saída da Estação de Tratamento de Efluentes
Industriais com periodicidade semestral. Na condicionante ainda é determinado os
parâmetros a serem monitorados.

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2018
Consta nos arquivos da Supervisão de Monitoramento de Condicionantes
Relatórios de 2018 repetidos. Outro fato a destacar é que em um desses Relatórios
foram encontradas análises de 2017 (o que não cabe para este Parecer avaliar, pois o
período desta análise é referente a licença vigente. Período anterior a L.O. trata-se de
objeto quando da renovação da Licença anterior).
Na análise da Saída da Estação de Tratamento de Efluente (ETE) é informado
tratar-se de Efluente Sanitário; a outra análise foi de amostra de Água para Consumo
Humano.
Não houve como avaliar a eficiência do tratamento dos efluentes, pois não
foram anexados os Relatórios referentes a entrada dos mesmos na ETE.
Nos Relatórios apresentados o empreendimento não avaliou todos os
parâmetros estabelecidos pela condicionante para a ETE, não monitorou a entrada dos
efluentes, assim como, não monitorou a Entrada e Saída da Caixa Separadora Água-
óleo, portanto houve descumprimento da mesma caracterizando uma infração e pode ser
enquadrado no Art. 66, inciso II, do Decreto Nº 6514, de 22 de julho de 2008, por
não ter cumprido o disposto na condicionante

2019
No ano de 2019 constam dois Relatórios, um somente especificado como
2019 e outro especificado como 2º (segundo) semestre de 2019.
O primeiro Relatório teve suas análises realizados em maio de 2019 e o
parâmetro DBO e óleos e graxas totais não atenderam a Resolução CONAMA
Nº430/2011.

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Fls. Nº _________
Proc. Nº ________
Rubrica _________

Em relação ao 2º semestre, a data de análise na Entrada da ETE é setembro


de 2019 e a data na saída da ETE é maio de 2019, será considerado erro de digitação.
Ao avaliar o Relatório os resultados estavam dentro do padrão da Legislação.
É informado também que a amostra é de Efluente Sanitário, porém na
condicionante é solicitado monitoramento de efluentes industriais.
Nos Relatórios apresentados o empreendimento não avaliou todos os
parâmetros estabelecidos pela condicionante para a ETE, assim como, não monitorou a
Saída da Caixa Separadora Água-óleo, portanto houve descumprimento da mesma

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caracterizando uma infração e pode ser enquadrado no Art. 66, inciso II, do Decreto
Nº 6514, de 22 de julho de 2008, por não ter cumprido o disposto na condicionante.
Ainda faz-se necessário que o empreendedor seja notificado a explicar por
qual motivo a amostra da entrada e saída da ETE foi caracterizada como efluente
sanitário e não industrial.

CONDICIONANTE 5.3

“O Empreendedor deverá realizar o


Automonitoramento da Qualidade do Ar”.

Considerações: a condicionante estabelece alguns parâmetros a serem


analisados e a periodicidade trimestral de entrega dos Relatórios a esta Secretaria.
Consta apenas um Relatório de Qualidade do Ar no ano de 2018 e dois em 2019, os
parâmetros avaliados estavam em conformidade com a legislação
No entanto, como faltaram os 03 (três) Relatórios de 2018 e 02 (dois)
Relatórios de 2019, houve descumprimento da condicionante da Licença Ambiental o
que caracteriza infração e pode ser enquadrado Art. 66, inciso II, do Decreto Nº 6514,
de 22 de julho de 2008, por não ter cumprido o disposto na condicionante.

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Fls. Nº _________
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3. CONCLUSÃO

Diante das considerações descritas no Parecer constatamos que o


empreendimento L. Duarte Nunes Epp., CNPJ: 02.395.478/0001–93, não cumpriu
todas as condicionantes da Licença de Operação N° 1028941/2018.

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Considerações finais

Notificações:

 O empreendedor deverá ser notificado apresentar cópia do Alvará da


Vigilância Sanitária conforme subitem 4.4 da Licença Ambiental, sob pena de
Cassação da mesma como determina a condicionante;
 O empreendedor deverá ser notificado a apresentar a taxa de geração
em kg/mês para todos os tipos de resíduos em todos os Relatórios; do comprovante
da empresa que realiza o Recolhimento do Óleo lubrificante queimado e
comprovante do destino final da Sucata (deverá anexar todos os comprovantes nos
04 semestres).
 O empreendedor deverá ser notificado a explicar por qual motivo a
amostra da entrada e saída da ETE foi caracterizada como efluente sanitário e não
industrial.

Autuações:
 O empreendedor deverá ser autuado por descumprimento das
condicionantes 4.1, 5.2, 5.3 da Licença de Operação (L.O) N° 1028941/2018 sendo
enquadrado no Art. 66, inciso II, do Decreto Nº 6514, de 22 de julho de 2008.

São Luís, 13 de julho 2020

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Documento assinado eletronicamente em 20/07/2020, às 16:12.
Assinado por: GILZEANY BORGES SILVA CRUZ - Cargo: ANALISTA AMBIENTAL
Código Verificador: 27564265, Código CRC: 7GV5OP8V
Para consultar autenticidade acesse: http://assinador.sema.ma.gov.br/assinador/f/consulta-doc.xhtml.

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MM. Juiz,

Segue em anexo, o Ofício n. 078/2022 - AGED, oriundo da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Estado
do Maranhão - AGED, que por equívoco deixou de acompanhar a petição anterior, no qual também se observam
medidas fiscalizatórias a cargo do Estado do Maranhão sobre a Empresa Ré.

Com a juntada aos autos.

Data do sistema.

EDILTON LIMA

Procurador do Estado/MA

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ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E PESCA
AGÊNCIA ESTADUAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MARANHÃO

OFÍCIO N° 078/2022/GAB/AGED/MA
São Luís, 11 de fevereiro de 2022.

A Sua Excelência o Senhor


FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA
Procurador do Estado do Maranhão - PGE
São Luís — MA

ASSUNTO: Resposta ao Ofício n° 193/2021-PPMA/PGE.

Senhor Procurador,

Apraz-nos cumprimentá-lo cordialmente, na oportunidade que vimos informar a V. Exc.' que


em atendimento ao Ofício n° 193/2021-PPMA/PGE de 11 de agosto de 2021, referente ao processo 0851215-
67.2016.8.10.0001, relativo à Unidade de Beneficiamento de Produtos Não Comestíveis, Indama, foi realizada
fiscalização no estabelecimento, que resultou no Relatório de Vistoria que encaminhamos em anexo a este
ofício.
Colocamos a equipe técnica desta autarquia para demais esclarecimentos pertinentes.
Aproveitamos a oportunidade para renovarmos nossos votos de estima e consideração.

Respeitosamente,

Enga Agra Fabiola Ewerton K. Mesquita


Diretora Geral da AGED/MA

r RECEBI HOJE
Em h, L1522 às
Procuradoria do Património Imobiliário - PPI
Matricula O

Avenida Marechal Castelo Brnnco„, - São Francisco ,:FonefF


85 €#7fr.83Eà-São Luis-w1VÍA'Site:~aded.hia,gov.br

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Número do documento: 22042009515691300000060935963
Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 20/04/2022 09:51:56 Num. 65120687 - Pág. 2
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Número do documento: 22042009515691300000060935963
ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA. PECUÁRIA E PESCA
AGENCIA ESTADUAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MARANHÃO
DIRETORIA DE DEFESA E INSPEÇÃO SANITÁRIA ANIMAL
COORDENADORIA DE INSPEÇÃO ANIMAL

RELATÓRIO DE VISTORIA

IDENTIFICAÇÃO:

Razão Social: L. Duarte Nunes


Atividade: Unidade de Beneficiamento de Produtos Não Comestíveis
Endereço completo: Rua Itatuaba, n° 10, Setor Bom Ares, Iguíba, Paço do Lumiar.
Coordenadas: S 02°29^14-
O 44°06'05-
Data da vistoria: 20/019072
Responsáveis pelo Relatório: Méd. Vet. Hugo Napoleão P. da Fonseca Filho (Fiscal Estadual
Agropecuário) e Méd. Vet. Assuero Batista Feitosa Júnior (Fiscal Estadual Agropecuário).

OBJETIVO:

Vistoria emergencial em atendimento ao Ofício n° 193 '2021:PPMA/PGE.

DESENVOLVIMENTO:

Instalações:
O terreno onde está localizado o estabelecimento fica em zona suburbana, 'a
aproximadamente 06 (seis) quilômetros da sede do município de Paço do
Lumiar. Possui uma área total de 70m (setenta metros) por 170m (cento e
setenta metros), delimitada por muros e com área de circulação de veículos
pavimentada com bloquetes de cimento.
Há uma área do pátio com a pavimentação desgastada, porém os novos
bloquetes já foram adquiridos para colocação.
A área de recepção apresenta piso de cimento que se encontra desgastado e
a vedação das telas milimétricas contra insetos, nessa área, não está sendo
eficiente. O teto de alumínio está danificado, com alguns furos em parte da sua
extensão. Nessa área foi observado uma tolva e os trituradores de ossos,
necessitando de higienização.

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O estabelecimento é um prédio em alvenaria, possui piso de cimento com
algumas áreas desgastadas, paredes impermeabilizadas com cerâmica branca até
2,50m (dois metros e meio) de altura e o resto pintado com tinta branca
lavável, com algumas áreas necessitando de reparo.
O teto é feito de telhas metálicas sobre estrutura de cimento, sem forro e
possui pé direito de aproximadamente 7,5m (sete metros e meio).
A ventilação e iluminação natural são feitas através de janelas com telas
milimétricas de proteção contra insetos e outros vetores.
A iluminação artificial é da rede pública (Equatorial).
Na área de cozimento foram observados quatro digestores, duas centrífugas
e uma tolva.
Na área limpa foram observados duas tolvas, um esterilizador, um moinho e
um silo de envase.
A casa da caldeira está instalada com duas caldeiras, assim como a estação
para o tratamento dos gases provenientes do cozimento da matéria-prima.
O setor administrativo está finalizado e é composto de escritórios,
auditório, refeitório, cozinha e lavanderia, setor de vestiários e sanitários
masculino e feminino, almoxarifado e sala do SIE.
Também foi construído um laboratório que realiza no óleo e no sebo exames
físico químicos de acidez, umidade, impureza e índice de sabões e nas farinhas
a granulometria e umidade.

Recepção:
O estabelecimento realiza a coleta diária de sebo, ossos, carne, gordura e
óleo de fritura dos supermercados Mateus e Camino, dos abatedouros D. A.
Vital, H. S. abatedouro, Agrolusa, Frigodhias, Vale do Pindaré, E. R. Lopes, da
Fribal, feiras, dentre outros. A recepção desse material não pôde ser vista pela
equipe por que ela geralmente acontece no final da tarde.

Beneficiamento/Industrialização:
São recebidos por mês, aproximadamente 174.500 (cento e setenta quatro
mil e quinhentos) quilos de matéria prima e produzidos 120.000 (cento e vinte
mil) quilos de farinha mista (carne e osso), farinha de sangue e sebo.

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Distribuição/Retorno:
Os produtos acabados são distribuídos para a Agronor (Santa Inês), Rações
Pavão (São José de Ribamar), Agromina (Balsas), viveiro de peixes (Arari) e o
sebo distribuído em todo o estado.

Destinos dos Efluentes:


A estação de tratamento dos efluentes (ETE) da indústria está concluída e
funcionando conforme a aprovação do órgão ambiental competente.

Considerações:

A vistoria foi acompanhada pelo Sr. Edilson José (gerente de produção),


pelo Médico Veterinário Hélio Fernandes Monteles (responsável técnico) e pela
Sra. Érica Reis (consultora ambiental).
Na oportunidade foi entregue ao Sr. Rafael Pinto, gerente do
estabelecimento, o Ofício n° 1122/2021lGAB/AGED-MA, referente ao registro
de estabelecimentos produtores de farinha e produtos gordurosos destinados à
alimentação animal. Foi feito o seguinte registro fotográfico às 10h da manhã.

REGISTRO FOTOGRÁFICO:

Foto 01: área de recepção Foto 02: triturador de ossos

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Foto 03: área de produção Foto 04: caldeira

Foto 05: laboratório Foto 06: banheiro e vestiário

Foto 07: área externa com Foto 08: estação de tratamento de


pavimentação desgastada esgoto (ETE)

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CONCLUSÃO:

É de responsabilidade da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED-


MA) a prévia inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal de que tratam as
Leis Federais de n° 1.283, de 18 de dezembro de 1.950 e n° 7.889, de 23 de novembro de 1.989 e
funcionam no Estado do Maranhão conforme o Artigo 1° da Lei Estadual 8.761/2008.
Entende-se por Unidade de Beneficiamento de Produtos Não Comestíveis, o
estabelecimento destinado à recepção, à manipulação e ao processamento de matérias-primas e
resíduos de animais destinados ao preparo exclusivo de produtos não utilizados na alimentação
humana previstos no Decreto Federal 9.013/2017 ou em normas complementares.
O estabelecimento L. Duarte Nunes está registrado no Serviço de Inspeção
Estadual (SIE) desde 12 de junho de 2019, sob o número 0063 (sessenta e três).
Em relação ao que é competência da AGED-MA, não foi encontrada nenhuma
inconformidade que ensejasse na interdição do estabelecimento. Em relação à questão do meio
ambiente destacada na Ação Civil Pública da 3d Promotoria de Justiça de Paço do Lumiar,
informamos que a indústria apresentou a Licença de Operação n° 1028941/2018, expedida pela
Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) com validade até 16/02/2022 que é o que
garante à AGED que a mesma está autorizada pelo órgão competente às questões ambientais, a
funcionar.
Deste modo, em resposta específica ao Ofício n° 193/2021-PPMA/PGE, conclui-se que em
relação ao cumprimento das legislações sanitárias de inspeção animal, esta Agência notificará o
estabelecimento para o saneamento das medidas abaixo recomendadas, com prazo definido, sob
pena de medidas legais. Com relação a questões ambientais, não vislumbramos quaisquer atos
de descumprimento. Por sua vez, recomendamos que seja oficializado à SEMA para melhor
análise, por ser o órgão competente relacionado ao assunto.

MEDIDAS RECOMENDADAS / TOMADAS:

1. Reparar o piso da indústria nas áreas onde houver desgaste, tanto na


área de recepção quanto na área de produção;
2. Executar a vedação das janelas e portas de modo que impeça a
entrada de insetos no interior das instalações;
3. Substituir as telhas metálicas e estrutura do telhado da área de
recepção;

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Número do documento: 22042009515691300000060935963
4. Realizar a pavimentação da área externa onde os bloquetes estão
desgastados;
5. Realizar o controle integrado de pragas e apresentar laudo
comprovando a realização do mesmo;
6. Executar de forma rigorosa a higienização dos equipamentos;
7. É dever de qualquer proprietário de estabelecimentos de produtos de
origem animal, ou seu representante legal, conhecer e atender todas as
legislações pertinentes ao funcionamento dos mesmos.

A AGÊNCIA ESTADUAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO


MARANHÃO-AGED/MA, através da Coordenadoria de Inspeção Animal,
coloca-se à disposição, para, dentro de suas atribuições, dirimir possíveis
dúvidas que possam surgir.

São Luís, 10 de fevereiro de 2022.

Hugo N oleão P. da Fonseca Filho


Fiscal Estadual Agropecuário

( Assuero atistá
Fiscal estadual Ao-r pecu

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 20/04/2022 09:51:56 Num. 65120687 - Pág. 8
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22042009515691300000060935963
Número do documento: 22042009515691300000060935963
ATA DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

DATA/HORÁRIO/LOCAL: 20/04/2022 09:00, por meio de videoconferência.

PRESENTES:

JUIZ DE DIREITO: DOUGLAS DE MELO MARTINS

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

Promotora: Nadja Veloso Cerqueira

REU: L DUARTE NUNES – EPP

Preposto: Rafael Goncalves Pinto

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733

REU: ESTADO DO MARANHAO

Procurador: Francisco Edilton Lima de Oliveira

Juliana Dalinajara Borges Magalhães - Chefe da Assessoria Jurídica da SEMA

Perito: RUBENILSON AMORIM MARTINS

Testemunhas arroladas pela partes autora:

Testemunhas arroladas pela parte requerida:

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 25/04/2022 08:32:16 Num. 65109104 - Pág. 1
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Número do documento: 22042508321606300000060926051
Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues, Superintendente de
Planejamento e Monitoramento, Matrícula: 256340-1
Ícaro Oliveira Lima - Supervisor de Monitoramento de
Condicionantes/Analista Ambiental – SEMA

______________________________________________

TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO: INEXITOSA

As partes foram informadas que os depoimentos da audiência foram registrados através de


sistema audiovisual.

Presentes as partes indicadas acima, foram iniciadas as oitivas na seguinte ordem:

DEPOIMENTO DA PARTE: Rafael Goncalves Pinto

ESCLARECIMENTOS DO PERITO: RUBENILSON AMORIM MARTINS

OITIVA DAS TESTEMUNHAS ARROLADAS PELO ESTADO DO MARANHÃO:

Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues, depoimento prestado com compromisso de dizer a


verdade sob pena de cometimento de crime de falso testemunho.

Ícaro Oliveira Lima, depoimento prestado com compromisso de dizer a verdade sob pena de
cometimento de crime de falso testemunho.

DESPACHO: Em comum acordo entre as partes, fica aberto o prazo de 20 dias, a contar de
25 de abril de 2022, para apresentação de alegações finais. Intimem-se as partes
eletronicamente. Após, façam os autos conclusos para sentença. Intimados os presentes.

Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Do que para constar, eu GEORLINDA DE JESUS FERRO DE
ARAUJO,Técnico Judiciário, digitei.

Dr. DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 25/04/2022 08:32:16 Num. 65109104 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22042508321606300000060926051
Número do documento: 22042508321606300000060926051
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Avenida Professor Carlos Cunha, s/n - Calhau - Fone: 3194-5690 - e-mail: secdifcol_slz@tjma.jus.br

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE JUNTADA

Procedo a juntada aos autos da petição apresentada pelo perito judicial requerendo a liberação do valor
referente ao honorário pericial restante.

São Luís/MA, Quinta-feira, 28 de Abril de 2022.

ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA

Técnico Judiciário Sigiloso - Matrícula TJ/MA 166397

Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 28/04/2022 06:12:47 Num. 65634661 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22042806124762700000061412427
Número do documento: 22042806124762700000061412427
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Direitos Difusos e
Coletivos. Vara Cível da Comarca da Ilha de São Luís – MA.

Autor: 4° PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR


Réu: L DUARTE NUNES – EPP; ESTADO DO MARANHÃO
(CNPJ=06.354.468/0001-60)
Processo nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

Rubenilson Amorim Martins, Perito deste Juízo,


devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência solicitar o pagamento da segunda
parte dos honorários pericias (50% restante), tendo em vista a entrega do laudo
e a apresentação de esclarecimentos em audiência realizada no dia 20/04/2022,
e devido ao fato de não terem sido solicitado novos esclarecimentos e nem
apresentada nenhuma objeção ao laudo pericial.

É o que requer.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

São Luís, 27 de abril de 2022.

Rubenilson Amorim Martins


Perito Judicial

Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 28/04/2022 06:12:47 Num. 65634662 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22042806124771900000061412428
Número do documento: 22042806124771900000061412428
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AGENCIA: 2972-6 CONTA: 120.417-3
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Convenio CUSTAS JUDICIAIS FERJ
Codigo de Barras 85820000000-7 40500517202-7
20527220573-0 01001221952-2
Data do pagamento 27/04/2022
Valor Total 40,50
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DOCUMENTO: 042701
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Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 28/04/2022 06:12:47 Num. 65634663 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22042806124777700000061412429
Número do documento: 22042806124777700000061412429
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Assinado eletronicamente por: ANILTE CATARINA PONTES VIANA PEREIRA - 28/04/2022 06:12:47 Num. 65634664 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22042806124783000000061412430
Número do documento: 22042806124783000000061412430
AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

CERTIDÃO

Certifico que, durante a realização da audiência de instrução e julgamento Id.:


65109104, em 20/04/2022, 9h, houve instabilidade da rede de internet da Unidade, que, mesmo
registrando a gravação dos depoimentos em dispositivo móvel, esta não foi processada e salva
por incompatibilidade técnica com o aparelho. Não foi possível o resgate da gravação da
audiência. Desta feita, faço os autos conclusos para despacho.

São Luís – MA, Quinta-feira, 28 de Abril de 2022.

GEORLINDA DE JESUS FERRO DE ARAUJO

Técnico Judiciário

Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: GEORLINDA DE JESUS FERRO DE ARAUJO - 28/04/2022 14:40:52 Num. 65696552 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22042814405215300000061469524
Número do documento: 22042814405215300000061469524
CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogados: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO


ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA
FERNANDES DE MELO - MA17007

DESPACHO JUDICIAL

Considerando a certidão Id.:65696552 informando que não foi possível a juntada aos autos da
gravação da audiência de instrução e julgamento REDESIGNO, em caráter de urgência, o dia 23
de maio de 2022, às 11 horas, para a continuação da audiência de instrução a realizar-se por
videoconferência, através do seguinte link: https://us02web.zoom.us/j/84684086747

INTIMEM-SE as partes e testemunhas VIA PLANTÃO JUDICIAL. INTIME-SE o perito via e-mail.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 02/05/2022 09:53:15 Num. 65698252 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050209531540000000061471120
Número do documento: 22050209531540000000061471120
Esta decisão serve como mandado de intimação.

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, Quinta-feira, 28 de Abril de 2022.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 02/05/2022 09:53:15 Num. 65698252 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050209531540000000061471120
Número do documento: 22050209531540000000061471120
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Avenida Professor Carlos Cunha, s/n - Calhau - Fone: 3194-5690 - e-mail: secdifcol_slz@tjma.jus.br

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE JUNTADA

Nesta data, faço juntada aos autos da intimação do perito Rubenilson.

São Luís/MA, Terça-feira, 03 de Maio de 2022.

LENA COSTA SOARES MUNIZ

Técnico Judiciário - Matrícula TJ/MA 105825

Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: LENA CONCEICAO COSTA SOARES MUNIZ - 03/05/2022 12:27:09 Num. 65997850 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050312270961700000061749917
Número do documento: 22050312270961700000061749917
Zimbra https://mail.tjma.jus.br/h/printmessage?id=22643&tz=America/Araguaina

Zimbra secdifcol_slz@tjma.jus.br

INTIMAÇÃO PARA AUDIÊNCIA

De : Comarca de São Luis Sec da Vara Interesses Difusos ter, 03 de mai de 2022 12:21
e Coletivos <secdifcol_slz@tjma.jus.br>
Assunto : INTIMAÇÃO PARA AUDIÊNCIA
Para : Rubenilson Martins <rubenilson.rm@gmail.com>

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogados: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE


BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A,
GABRIELA FERNANDES DE MELO - MA17007

DESPACHO JUDICIAL

Considerando a certidão Id.:65696552 informando que não foi possível a juntada aos
autos da gravação da audiência de instrução e julgamento REDESIGNO, em caráter de
urgência, o dia 23 de maio de 2022, às 11 horas, para a continuação da audiência de
instrução a realizar-se por videoconferência, através do seguinte link:

1 of 2 03/05/2022 12:35

Assinado eletronicamente por: LENA CONCEICAO COSTA SOARES MUNIZ - 03/05/2022 12:27:09 Num. 65997854 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050312270967900000061749921
Número do documento: 22050312270967900000061749921
Zimbra https://mail.tjma.jus.br/h/printmessage?id=22643&tz=America/Araguaina

https://us02web.zoom.us/j/84684086747

INTIMEM-SE as partes e testemunhas VIA PLANTÃO JUDICIAL. INTIME-SE o perito via


e-mail.

Esta decisão serve como mandado de intimação.

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, Quinta-feira, 28 de Abril de 2022.

Dr. Douglas de Melo Martins


Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

2 of 2 03/05/2022 12:35

Assinado eletronicamente por: LENA CONCEICAO COSTA SOARES MUNIZ - 03/05/2022 12:27:09 Num. 65997854 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050312270967900000061749921
Número do documento: 22050312270967900000061749921
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

MANDADO DE INTIMAÇÃO

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

O Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha
de São Luís - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA o(a) Oficial(a) de Justiça a quem este competir que,
observadas as formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO

DE: ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60), na pessoa de seu Procurador-Geral


Av. Presidente Juscelino Kubitschek, Lt 25, Qd 22, Quintas do Calhau, SãO LUíS - MA - CEP:
65072-280
.

Finalidade: Ciência e comparecimento à Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 23/05/2022,
às 11:00h, que será realizada por videoconferência. A sala de audiências virtual poderá ser acessada no
seguinte link: https://us02web.zoom.us/j/84684086747

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos Quarta-feira, 04 de Maio de 2022. Eu,LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA
FERNANDES, Téc. Judiciário, assino de ordem.

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 04/05/2022 14:50:57 Num. 66126354 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050414505709400000061869671
Número do documento: 22050414505709400000061869671
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

MANDADO DE INTIMAÇÃO

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

O Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha
de São Luís - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA o(a) Oficial(a) de Justiça a quem este competir que,
observadas as formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO

DE: 4ªPromotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar, na pessoa de seu/sua Promotor(a)


AV. 13, QD. 145, n° 05, Maiobão, PAçO DO LUMIAR - MA - CEP: 65130-000
.

Finalidade: Ciência e comparecimento à Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 23/05/2022,
às 11:00h, que será realizada por videoconferência. A sala de audiências virtual poderá ser acessada no
seguinte link: https://us02web.zoom.us/j/84684086747

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos Quarta-feira, 04 de Maio de 2022. Eu,LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA
FERNANDES, Téc. Judiciário, assino de ordem.

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 04/05/2022 14:50:59 Num. 66126355 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050414505909800000061869672
Número do documento: 22050414505909800000061869672
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

MANDADO DE INTIMAÇÃO

PROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DEMANDANTE: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

DEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

O Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha
de São Luís - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA o(a) Oficial(a) de Justiça a quem este competir que,
observadas as formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO

DE: L DUARTE NUNES - EPP (INDAMA), na pessoa de seu representante legal


Rua Itatuaba, 10, Setor Bom Ares, Iguaíba, PAçO DO LUMIAR - MA - CEP: 65130-000
.

Finalidade: Ciência e comparecimento à Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 23/05/2022,
às 11:00h, que será realizada por videoconferência, para prestar seu depoimento pessoal. A sala de audiências
virtual poderá ser acessada no seguinte link: https://us02web.zoom.us/j/84684086747

Advertências:

- Presumir-se-ão confessados os fatos alegados contra Vossa Senhoria, caso não compareça ou, comparecendo, se
recuse a depor (Art. 385, § 1º do Código de Processo Civil).

- O réu poderá se fazer presente por preposto, estando este de posse de procuração com poderes para confessar.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial, na
Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos Quinta-feira, 04 de maio de 2022. Eu,LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA
FERNANDES, Técnico Judiciário, assino de ordem.

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 04/05/2022 14:51:02 Num. 66126357 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050414510257900000061869674
Número do documento: 22050414510257900000061869674
LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES

Técnico Judiciário - mat. 151720

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 04/05/2022 14:51:02 Num. 66126357 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050414510257900000061869674
Número do documento: 22050414510257900000061869674
CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogados: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE BRITTO


ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA
FERNANDES DE MELO - MA17007

DESPACHO JUDICIAL

Considerando a certidão Id.:65696552 informando que não foi possível a juntada aos autos da
gravação da audiência de instrução e julgamento REDESIGNO, em caráter de urgência, o dia 23
de maio de 2022, às 11 horas, para a continuação da audiência de instrução a realizar-se por
videoconferência, através do seguinte link: https://us02web.zoom.us/j/84684086747

INTIMEM-SE as partes e testemunhas VIA PLANTÃO JUDICIAL. INTIME-SE o perito via e-mail.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 02/05/2022 09:53:15 Num. 66127398 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050209531540000000061471120
Número do documento: 22050209531540000000061471120
Esta decisão serve como mandado de intimação.

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, Quinta-feira, 28 de Abril de 2022.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 02/05/2022 09:53:15 Num. 66127398 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050209531540000000061471120
Número do documento: 22050209531540000000061471120
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃOPODER JUDICIÁRIOCENTRAL DE MANDADOS DA
COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS/MA
DISTRITO PLANTÃOPROCESSO Nº: 0851215-67.2016.8.10.0001DEMANDANTE: 4ª
Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do LumiarDEMANDADO: L DUARTE NUNES - EPP e

outros (2)VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS- COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍSID.

66126354CERTIDÃO DESTINATÁRIO: ESTADO DO MARANHÃO

Certifico que, em cumprimento de Ordem Judicial, processo acima epigrafado, e em


conformidade com o disposto Provimento 23/2021, que disciplina os procedimentos
relativos à comunicação eletrônica dos atos processuais, bem como com o
Princípio da Utilidade das Formas dos Atos Processuais, fora realizado o contato
com o destinatário, ESTADO DO MARANHÃO( através do seu Procurador Geral) por
intermédio do meio de comunicação eletrônico, E-mail,
procuradoriage.maranhao@gmail.com, meio idôneo de comunicação esclarecendo-o

acerca das razões do cumprimento remoto do ato judicial.Assim, registro que no

dia 04 de maio de 2022, às 16h10min, INTIMEI o ESTADO DO MARANHÃO , do teor da

referida Ordem, tendo havido a confirmação expressa de recebimento da Ordem e

seus anexos, todos digitalizados.Em anexo, segue a confirmação de ciência, via

meio alternativo permitido. OBSERVAÇÕES:E-mail:

procuradoriage.maranhao@gmail.comPor fim, submeto a forma de realização do ato

processual à análise e validação do Juízo Expedidor, permanecendo pronta a

cumprir suas determinações.Nestes termos, presto as referidas informações à

Central de Mandados e da Vara Judicial de origem, para os devidos fins. DOU FÉ.
São Luís (MA), 04 de maio de 2022.

Assinado eletronicamente por: ANNA CRISTINA MACAU ROCHA - 04/05/2022 16:20:46 Num. 66138823 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050416204670300000061881606
Número do documento: 22050416204670300000061881606
ANNA CRISTINA MACAU ROCHAOficial de JustiçaMatrícula nº 096933

Assinado eletronicamente por: ANNA CRISTINA MACAU ROCHA - 04/05/2022 16:20:46 Num. 66138823 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050416204670300000061881606
Número do documento: 22050416204670300000061881606
Assinado eletronicamente por: ANNA CRISTINA MACAU ROCHA - 04/05/2022 16:20:46 Num. 66139384 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050416204675500000061881615
Número do documento: 22050416204675500000061881615
Assinado eletronicamente por: ANNA CRISTINA MACAU ROCHA - 04/05/2022 16:20:46 Num. 66139384 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050416204675500000061881615
Número do documento: 22050416204675500000061881615
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Avenida Professor Carlos Cunha, s/n - Calhau - Fone/WhatsApp: 3194-5690 - e-mail: secdifcol_slz@tjma.jus.br

OFÍCIO Nº: 0405-15:01:33/2022- GJVIDC

(obs: quando responder ao ofício, indicar também o número do processo)

São Luís/MA, Quarta-feira, 04 de Maio de 2022.

A Sua Excelência a Senhora

NOME: Raysa Queiroz Maciel

Cargo: Secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais -SEMA

Endereço: Av. dos Holandeses, n° 04, Quadra 06, Edifício Manhattan, Calhau, São Luís - Maranhão
CEP: 65071-380.

Assunto: Requisição de servidores para comparecimento em audiência virtual

AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65): 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

Senhora Secretária

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 04/05/2022 16:34:03 Num. 66130441 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050416340340000000061872785
Número do documento: 22050416340340000000061872785
Requisito a Vossa Excelência os servidores Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues,
Superintendente de Planejamento e Monitoramento, Matrícula: 256340-1,e, Ícaro Oliveira Lima -Supervisor de
Monitoramento de Condicionantes/Analista Ambiental–SEMA para comparecerem em Audiência de Instrução e
Julgamento, a se realizar em 23.05.2022, às 11h, por videoconferência. Segue o link para acesso à sala de
audiências: https://us02web.zoom.us/j/84684086747

ADVERTÊNCIA: A testemunha que, intimada na forma do § 1º ou do § 4º, deixar de comparecer sem motivo justificado
será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento. (Art. 455, § 5° , CPC)

Atenciosamente,

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 04/05/2022 16:34:03 Num. 66130441 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050416340340000000061872785
Número do documento: 22050416340340000000061872785
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Avenida Professor Carlos Cunha, s/n - Calhau - Fone/WhatsApp: 3194-5690 - e-mail: secdifcol_slz@tjma.jus.br

OFÍCIO Nº: 0405-15:01:33/2022- GJVIDC

(obs: quando responder ao ofício, indicar também o número do processo)

São Luís/MA, Quarta-feira, 04 de Maio de 2022.

A Sua Excelência a Senhora

NOME: Raysa Queiroz Maciel

Cargo: Secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais -SEMA

Endereço: Av. dos Holandeses, n° 04, Quadra 06, Edifício Manhattan, Calhau, São Luís - Maranhão
CEP: 65071-380.

Assunto: Requisição de servidores para comparecimento em audiência virtual

AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65): 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

Senhora Secretária

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 04/05/2022 16:34:03 Num. 66154469 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050416340340000000061872785
Número do documento: 22050416340340000000061872785
Requisito a Vossa Excelência os servidores Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues,
Superintendente de Planejamento e Monitoramento, Matrícula: 256340-1,e, Ícaro Oliveira Lima -Supervisor de
Monitoramento de Condicionantes/Analista Ambiental–SEMA para comparecerem em Audiência de Instrução e
Julgamento, a se realizar em 23.05.2022, às 11h, por videoconferência. Segue o link para acesso à sala de
audiências: https://us02web.zoom.us/j/84684086747

ADVERTÊNCIA: A testemunha que, intimada na forma do § 1º ou do § 4º, deixar de comparecer sem motivo justificado
será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento. (Art. 455, § 5° , CPC)

Atenciosamente,

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 04/05/2022 16:34:03 Num. 66154469 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050416340340000000061872785
Número do documento: 22050416340340000000061872785
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS
E COLETIVOS DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS ESTADO DO MARANHÃO

AÇÃO CIVIL PÚBLICA

Processo nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

PROMOVENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

PROMOVIDO: ESTADO DO MARANHÃO E OUTRO.

Estado do Maranhão, pessoa jurídica de direito público interno,


através de seu procurador judicial que esta subscreve, nos autos do processo em
epígrafe, comparece para manifestar ciência acerca da audiência de instrução designada
para o dia 23.05.2022, às 11:00 h, nesse r. Juízo, a ser realizada pelo sistema de
videoconferência.

Nestes Termos,

Pede deferimento.

São Luís/MA, 05 de maio de 2022.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Procurador do Estado do Maranhão

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 05/05/2022 15:37:06 Num. 66240498 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050515370654600000061976216
Número do documento: 22050515370654600000061976216
PDF

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 05/05/2022 23:19:53 Num. 66268635 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050523195393400000062002996
Número do documento: 22050523195393400000062002996
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DO TERMO
JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS COMARCA DA ILHA DE SÃO LÚIS ESTADO DO MARANHÃO

REF. PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001


AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
RÉU: L. DUARTE NUNES – INDAMA
RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

L. DUARTE NUNES, nome de fantasia INDAMA, devidamente inscrito no CNPJ/MF nº


02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10, Iguaíba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do
Lumiar, Estado do Maranhão, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA que lhe move a 4ª PROMOTORIA
DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, vem, respeitosamente,
perante Vossa Excelência, MANIFESTAR ciência da audiência a ser realizada por vídeoconferência no
dia 23.05.2022 as 11:00h.
Termos em que
Pede e espera deferimento.
São Luís (MA), 05 de maio de 2022.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogado OAB/MA 8733 Advogada OAB/MA 9140

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 05/05/2022 23:19:53 Num. 66268636 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050523195397800000062002997
Número do documento: 22050523195397800000062002997
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

CENTRAL DE MANDADOS

Processo: 0851215-67.2016.8.10.0001
ID: 66126357
Vara de Interesses Difusos e Coletivos

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que procedi ao cumprimento deste mandado, referente ao processo retro, tendo
cumprido com finalidade positiva, com a intimação da empresa L DUARTE NUNES – EPP
(INDAMA) através da funcionária Celiane Sousa, no dia 06/05/2022, às 17:30 horas, que o
recebeu e assinou a Contrafé. O referido é verdade.

São Luís, 09 de maio de 2022.

Alessandra Fernandes Pimentel

Oficiala de Justiça

MAT 147660

Assinado eletronicamente por: ALESSANDRA FERNANDES PIMENTEL - 09/05/2022 12:02:47 Num. 66430846 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050912024731700000062153856
Número do documento: 22050912024731700000062153856
Assinado eletronicamente por: ALESSANDRA FERNANDES PIMENTEL - 09/05/2022 12:02:47 Num. 66430852 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22050912024749100000062153861
Número do documento: 22050912024749100000062153861
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

CENTRAL DE CUMPRIMENTO DE MANDADOS JUDICIAIS

CERTIDÃO

Certifico, para todos os fins de direito que, em cumprimento ao respeitável mandado, expedido por
determinação do MM Juiz de Direito da Vara de Interesses Difusos e Coletivos desta Comarca, extraído
dos autos do PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001, dirigi-me até o endereço que consta no
mandado, e ali estando, após as formalidades legais, INTIMEI a 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de
Paço do Lumiar - MA, sendo recebido pela Sra. Roseny Diniz, o qual de tudo ficou bem ciente recebeu a
contrafé que lhe ofereci e assinou ao final do mandado como consta carimbo.

Por ser verdade lavro o presente com a fé pública do meu cargo.

São Luís, 11 de Maio de 2022.

Moacir Monroe Ferreira

Oficial de Justiça

MAT. 3392

Assinado eletronicamente por: MOACIR MONROE FERREIRA - 11/05/2022 10:07:30 Num. 66625606 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22051110073014600000062335696
Número do documento: 22051110073014600000062335696
PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

CENTRAL DE MANDADOS DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS/MA

_______________________________________________________________________________________________

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

REQUERENTE: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

REQUERIDO: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

CUMPRIMENTO DO DOCUMENTO ID Nº 66154469

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, em cumprimento ao Ofício nº 405/2022 do processo em epígrafe, dirigi-me à av. dos Holandeses,
qd 6, Calhau (próxmio ao APIANI), nesta cidade, e ali estando na data de hoje, às 17:45, INTIMEI a Secretaria de
Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA para tomar ciência da requisição de servidor em audiência
designada para 23/05/2022, recebido por Gardênia C. de Garrido, Assessora Especial do gabinete, tendo em vista que a
Secretária está em viagem, de tudo tomando ciência, apôs sua assinatura no mandado recebeu a contrafé. Ante o
exposto, recolho o mandado cumprido com a finalidade atingida.

São Luis/MA, 10 de maio de 2022

CAROLINA COELHO

Oficiala de Justiça

Matricula 96495

Assinado eletronicamente por: CAROLINA BARROS COELHO NETO - 12/05/2022 14:59:45 Num. 66775387 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22051214594543300000062473460
Número do documento: 22051214594543300000062473460
Assinado eletronicamente por: CAROLINA BARROS COELHO NETO - 12/05/2022 14:59:45 Num. 66775387 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22051214594543300000062473460
Número do documento: 22051214594543300000062473460
Assinado eletronicamente por: CAROLINA BARROS COELHO NETO - 12/05/2022 14:59:45 Num. 66776858 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22051214594563900000062475116
Número do documento: 22051214594563900000062475116
manifestação ministerial (PEDIDO DE CHAMAMENTO DO FEITO À ORDEM)

Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 16/05/2022 14:41:55 Num. 66978040 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22051614415522800000062661893
Número do documento: 22051614415522800000062661893
ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
(*) Documento assinado eletronicamente por NADJA VELOSO CERQUEIRA em 16 de Maio de 2022 às 14:37 hrs conforme Art. 10, §1º da Medida Provisória 2.200-2/2001
Autenticidade do documento pode ser verificada em https://mpma.mp.br/autenticidade utilizando-se: Número do documento: MANIF-MIN-4ªPJPLU-1462022, Código de

04ª Promotoria de Justiça do Termo Judiciário de Paço do Lumiar

MANIF-MIN-4ªPJPLU - 1462022
Código de validação: 88FDC49508

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE


INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DA COMARCA DA ILHA

Processo nº 0851215-67.2016.8.10.0001
Ação Civil Pública
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Réus: L DUARTE NUNES - EPP e ESTADO DO MARANHÃO
Simp nº 748-507/2014

O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, através de sua Promotora


de Justiça signatária, vem perante Vossa Excelência, nos autos do processo em
epígrafe, apresentar pedido de nulidade absoluta de atos judiciais, pelas razões a
seguir:

A presente ação civil pública foi proposta em face do


Estado do Maranhão e da fábrica de ração de ossos, L. Duarte Nunes
(INDAMA), instalada em desacordo com o Plano Diretor da cidade, na Rua
c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

Itatuaba, nº 10, Setor Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar, objetivando o


encerramento das atividades da fábrica, com o cancelamento da Licença de
Operação nº 308/2013-SEMA, a fim de fazer cessar poluição atmosférica e
sério risco à saúde pública, sob pena de multa diária (astreintes).

A ré L. Duarte Nunes juntou aos autos proposta de acordo no ID


4041901.

Realizada audiência de conciliação no ID 4050662.


Validação: 88FDC49508.

Manifestação ministerial de ID 4425544, rejeitando o acordo


proposto pela empresa ré.

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Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 16/05/2022 14:41:55 Num. 66978043 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22051614415532700000062661896
Número do documento: 22051614415532700000062661896
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(*) Documento assinado eletronicamente por NADJA VELOSO CERQUEIRA em 16 de Maio de 2022 às 14:37 hrs conforme Art. 10, §1º da Medida Provisória 2.200-2/2001
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Realizada nova audiência de conciliação, restou esta frustrada,
conforme ID 11969534.

O Estado do Maranhão (ID 508266) e a L. Duarte Nunes (ID


4644366) contestaram.

O Ministério Público apresentou réplica ID 5964128.

No ID 12460411, a empresa ré sustentou a incompetência


absoluta do Juízo estadual.

Manifestação ministerial de ID 13118746, solicitando a


permanência de tramitação da ação perante essa d. Vara de Interesses Difusos e
Coletivos, sob pena de prejuízo irreparável à população por um prolongamento ainda
maior da demanda.

Despacho de ID 26925365, indeferindo o requerimento de


remessa do processo à Justiça Federal, bem como delimitando as questões de fato
sobre as quais entendeu recair a atividade probatória: (i) Funcionamento do
empreendimento sem licenciamento ambiental, após o vencimento da validade das LO
nº 081/2003 e LO nº 227/2009; (ii) Descumprimento das condicionantes fixadas na
Licença de Operação nº 308/2013; (iii) Incompatibilidade da localização do
empreendimento com o zoneamento municipal; (iv) Ocorrência de poluição atmosférica
em decorrência do empreendimento. Por fim, determinou a intimação das partes para
apresentarem manifestação de provas a produzir.

Intimada a empresa ré para manifestar-se quanto às provas a


produzir, apresentou manifestação no ID 28087125, requerendo prova pericial e
inspeção judicial.
c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

O Estado do Maranhão se manifestou no ID 28220825,


requerendo oitiva de testemunhas a serem posteriormente arroladas e que a empresa
fosse instada a juntar comprovação do cumprimento de acordo entre ela e a SEMA.

Após as referidas manifestações, o processo foi concluso ao d.


Juízo sem que a parte autora tivesse sido intimada para apresentar manifestação
de provas a produzir.

Em decisão de ID 29281142, este d. Juízo determinou:


Validação: 88FDC49508.

DEFIRO o requerimento de provas formulado pelo Estado


do Maranhão (id 28220825). Quanto as provas solicitados pela
ré L DUARTE NUNES defiro a realização de prova pericial e

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Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 16/05/2022 14:41:55 Num. 66978043 - Pág. 2
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(*) Documento assinado eletronicamente por NADJA VELOSO CERQUEIRA em 16 de Maio de 2022 às 14:37 hrs conforme Art. 10, §1º da Medida Provisória 2.200-2/2001
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expedição de ofício ao Município de Paço do Lumiar. Em
relação ao requerimento de inspeção judicial, entendo não ser
pertinente neste momento processual haja vista que este juízo
não dispõe do conhecimento técnico necessário para emissão
de juízo de valor, mesmo acompanhado por técnico da AGED.
Já o pedido de expedição de ofício à SEMA para
informar se a empresa ré atende ou não as
condicionantes da Licença de Operação expedida,
entendo que trata de matéria de defesa atinente ao
Estado do Maranhão. NOMEIO RUBENILSON AMORIM
MARTINS, engenheiro ambiental, para realização da
perícia, cuja finalidade será esclarecer os quesitos
levantados pelas partes. INTIME-SE o perito para, no
prazo de 10 dias, apresentar proposta de honorários e
endereço eletrônico, para onde serão dirigidas as
intimações pessoais. INTIMEM-SE as partes para, no prazo
de 30 dias, apresentarem quesitos e indicarem assistentes
técnicos. Com a apresentação da proposta de o restante
será pago depois de entregue o laudo e prestados todos
os esclarecimentos necessários. honorários, INTIME-SE a
ré L DUARTE NUNES, a quem caberá custeá-los, para se
manifestar em 10 dias. Se o réu, nesse período, não
impugnar o valor da proposta, deverá desde logo
depositar o valor dos honorários. Autorizo a Secretaria Judicial a
adiantar ao perito 50% do valor depositado. O prazo para
conclusão da perícia e apresentação do laudo será de 45 dias
corridos, contados do levantamento da primeira parcela dos
honorários pelo perito.

Determinada a intimação das partes para apresentar quesitos, a


c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

empresa ré INDAMA apresentou os quesitos e assistentes no ID 33113132, bem como


o Estado do Maranhão no ID 33131076.

No ID 33450975, consta termo de conclusão, em


decorrência de manifestação e ressaltando a inércia das partes.

Consta no ID 35720412, despacho determinando expedição de


alvará ao perito e fixando prazo para elaboração da perícia.

Laudo pericial de ID 45212805.


Validação: 88FDC49508.

Despacho de ID 47238746, determinando intimação das partes


para se manifestarem sobre o laudo pericial.

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Assinado eletronicamente por: NADJA VELOSO CERQUEIRA - 16/05/2022 14:41:55 Num. 66978043 - Pág. 3
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(*) Documento assinado eletronicamente por NADJA VELOSO CERQUEIRA em 16 de Maio de 2022 às 14:37 hrs conforme Art. 10, §1º da Medida Provisória 2.200-2/2001
Autenticidade do documento pode ser verificada em https://mpma.mp.br/autenticidade utilizando-se: Número do documento: MANIF-MIN-4ªPJPLU-1462022, Código de

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A respeito do laudo apresentado, consta, no ID 48724388,


manifestação do INDAMA e, no ID 50463392, do Estado do Maranhão.

No ID 50522567, certidão de que consta a manifestação do


Estado do Maranhão – (id.50463392) e da L DUARTE NUNES – INDAMA –
(id.48724388 e anexos) Quanto à 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do
Lumiar, certificou que foi devidamente intimada, conforme expediente de
intimação – (id.7388864), mas que ’permaneceu silente.’

Ocorre que, ao consultar o ID 7388864, não consta o


expediente de intimação.

Após a certidão de que este Ministério Público se manteve inerte,


consta no ID 50528493, deliberando o MM. Juízo: ’Manifeste-se a 4ª Promotoria de
Justiça da Comarca de Paço do Lumiar acerca do Laudo Técnico Pericial –
(id.45212805) e das informações acostadas aos autos pelo Perito Judicial Rubenilson
Amorim Martins, pelo Estado do Maranhão – (id.50463392) e L DUARTE NUNES –
INDAMA – (id.48724388 e anexos), em cooperação entre as partes e visando o
deslinde do trâmite processual, nos moldes dos artigos 6º e 10º do NCPC/2015, no
prazo de 15 dias.’

Mais uma vez, não consta nos autos que a intimação do


Ministério Público tenha sido feita.

Consta despacho de ID 60436190, no qual o d. Juízo designa


audiência de instrução e julgamento para o dia 20/04/2022 e determina a intimação das
partes.

Novamente, o Ministério Público não foi intimado, mas, após


c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

receber uma ligação da secretaria da Vara de Interesses Difusos e Coletivos poucos


minutos antes da realização do ato, esta representante ministerial ingressou na sala
de audiência virtual. Na ocasião, o Ministério Público foi impedido de fazer
questionamentos ao perito, sob afirmação de que não teria apresentado quesitos, o que
demonstra mais um prejuízo ao autor.

A audiência acabou não constando dos autos por


um problema técnico, segundo certidão de ID 65696552.

Designada nova data, através do despacho de ID 65698252.


Validação: 88FDC49508.

É o que cabia relatar.

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MINISTÉRIO PÚBLICO
(*) Documento assinado eletronicamente por NADJA VELOSO CERQUEIRA em 16 de Maio de 2022 às 14:37 hrs conforme Art. 10, §1º da Medida Provisória 2.200-2/2001
Autenticidade do documento pode ser verificada em https://mpma.mp.br/autenticidade utilizando-se: Número do documento: MANIF-MIN-4ªPJPLU-1462022, Código de

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Pois bem, verifica-se de todo o relato processual, que o Ministério
Público não foi intimado para apresentar manifestação quanto às provas a produzir,
tampouco quanto à apresentação de quesitos e nomeação de assistente e,
posteriormente, para manifestação sobre o laudo pericial apresentado.

Portanto, houve grave prejuízo à parte autora em não ser


intimada para produzir provas, sendo tolhida do direito do devido processo legal, não
podendo também de indicar suas testemunhas.

O art. 474 do Código de Processo Civil determina expressamente


a intimação das partes acerca da realização da perícia, o que, in casu, quanto ao
Ministério Público não aconteceu, sendo inevitável reconhecer a nulidade da
fase instrutória a partir da decisão de ID 26925365. Também, reassalta-se que a
perícia realizada sem prévia intimação das partes é ineficaz, sendo de se
decretar a sua nulidade. Nesse sentido:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO ORDINÁRIA –


PERÍCIA TÉCNICA - AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DAS PARTES
– DATA E LOCAL DA PERÍCIA - INDISPONIBILIDADE DO PJE
COMPROVADA
CERCEAMENTO DE DEFESA - NULIDADE DA PERÍCIA –
NOVA REALIZAÇÃO - NECESSIDADE. Nos termos do art. 474,
do CPC, as partes terão ciência da data e do local designados
pelo juiz ou indicados pelo perito para ter início à produção da
prova. O objetivo dessa norma processual é permitir que as
partes, que têm interesse na realização da perícia, possa dela
participar, acompanhando os métodos a serem utilizados,
conferindo transparência e lisura ao processo, inclusive com fins
de possibilitar eventual impugnação. Uma vez verificado que a
ausência de intimação das partes para o acompanhamento dos
c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

trabalhos
periciais, acarretou cerceamento ao direito de defesa, a
consequência é a anulação do laudo apresentado e a
determinação de realização de nova perícia. (Tribunal de Justiça
de Minas Gerais TU-MG - Agravo de Instrumento - Cv: Al
1218623-45.2021.8.13.0000 MG.

Do exposto, com base nas alegações ora apresentadas, requer


o Ministério Público que o feito seja chamado à ordem, declarando a nulidade dos
autos a partir da decisão de ID 29281142, a fim de que possa a parte autora
Validação: 88FDC49508.

apresentar manifestação de provas a produzir e continuar o feito em seus termos


regulares.

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ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
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Paço do Lumiar, 16 de maio de 2022.

assinado eletronicamente em 16/05/2022 às 14:37 hrs (*)


NADJA VELOSO CERQUEIRA
PROMOTORA DE JUSTIÇA
c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.
Validação: 88FDC49508.

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Número do documento: 22051614415532700000062661896
ATA DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)


Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DATA/HORÁRIO/LOCAL: 23/05/2022 11:00, por meio de videoconferência.


PRESENTES:
JUIZ DE DIREITO: FRANCISCO SOARES REIS JUNIOR
AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR
PROMOTORA DE JUSTIÇA: NADJA VELOSO CERQUEIRA
RÉU: L DUARTE NUNES – EPP - INDAMA
PREPOSTO: RAFAEL GONCALVES PINTO
ADVOGADO: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733
RÉU: ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADOR DO ESTADO: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA
PERITO: RUBENILSON AMORIM MARTINS
TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA PARTE REQUERIDA - L DUARTE NUNES
– EPP - INDAMA
PREPOSTO: RAFAEL GONCALVES PINTO
TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA PARTE REQUERIDA ESTADO DO
MARANHÃO
1 - SUPERINTENDENTE DE PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO -
HINAYARA RODRIGUES BARROS RODRIGUES MATRÍCULA: 256340-1
2 - SUPERVISOR DE MONITORAMENTO DE CONDICIONANTES/ANALISTA

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO SOARES REIS JUNIOR - 23/05/2022 15:42:20 Num. 67499050 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22052315422013300000063144488
Número do documento: 22052315422013300000063144488
AMBIENTAL – SEMA - ÍCARO OLIVEIRA LIMA
____________________________________________

Aberta a audiência, não houve possibiliade de realização de instrução.

Despacho: Determino a conclusão do processo para análise do pedido do


MPE – (id. 66978043) e manifestação da empresa requerida L DUARTE NUNES
– EPP – INDAMA por seu advogado Dr. Rosivaldo Francisco Alvino Mendes:
“MM. JUÍZO, a RÉ L. DUARTE NUNES, em sede de manifestação preliminar ao
pedido do MP, requer, por ponderação à análise do pedido de nulidade, que
seja levado em consideração o alto custo da perícia realizada, e que o valor
arcado pela RÉ/INDAMA e o trabalho pericial, sejam preservados, em caso, e
por priorizar o Princípio da economia processual/financeira. Não se trata de
manifestação sobre o pedido do MP, mas tão somente para evitar maiores
prejuízos advindos do ato de deferimento e ou indeferimento. É o que
requer”.

Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo que, lido e
achado conforme, vai devidamente assinado. Do que para constar, eu Raqueline
Ribeiro Salazar, Técnica Judiciária, digitei.

Juiz Francisco Soares Reis Júnior


Respondendo pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos – VIDC

Portaria CGJ 1613/2022

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO SOARES REIS JUNIOR - 23/05/2022 15:42:20 Num. 67499050 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22052315422013300000063144488
Número do documento: 22052315422013300000063144488
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

DESPACHO

Certifique-se a Secretaria Judicial quanto aos questionamentos formulados na petição


num. 66978043.

Esta decisão serve como mandado de intimação.

Intime-se. Cumpra-se.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz de Direito Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 02/06/2022 15:20:18 Num. 68077311 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22060215201896600000063680407
Número do documento: 22060215201896600000063680407
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Avenida Professor Carlos Cunha, s/n - Calhau - Fone: 3194-5690 - e-mail: secdifcol_slz@tjma.jus.br

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

CERTIDÃO

Em cumprimento ao despacho id 68077311, CERTIFICO que o Ministério Público foi intimado:

1- Do Despacho
de ID 26925365, em 24/01/2020, conforme intimação nº
3736834 (expediente de intimação 27062613):

2- Da decisão id 29281142, em 28/05/2020, conforme intimação 4535721 (expediente de


intimação 31074588):

3- Do ato ordinatório de id 37573998, em 16/11/2020, conforme intimação 5685943 (expediente de


intimação 37574012):

4- Do despacho de id 47238746, em 24/06/2021, conforme intimação 7388864 (expediente de intimação 47313450):

Assinado eletronicamente por: HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO - 08/08/2022 17:11:44 Num. 73236308 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080817114453700000068475633
Número do documento: 22080817114453700000068475633
5-Do despacho id 50528493, em 23/08/2021, conforme intimação 7958632 (expediente de intimação 50659012):

6 -Do despacho id 60436190, em 03/03/2022, conforme intimação 9859750 (expediente de intimação 61136801):

São Luís – MA, Segunda-feira, 08 de Agosto de 2022.

HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO - 08/08/2022 17:11:44 Num. 73236308 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080817114453700000068475633
Número do documento: 22080817114453700000068475633
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

DECISÃO

O Ministério Público de Paço do Lumiar formulou pedido de nulidade processual sob o


argumento que, a partir da decisão id 29281142, não houve intimação do autor (id 66978043).

Mencionada decisão deferiu o requerimento de provas formulado pelas partes, bem


como nomeou perito judicial.

Ao final, o autor requer que o feito seja chamado à ordem, tornando nula a decisão
acima mencionada e as posteriores, e, por conseguinte, que seja determinado a intimação do
órgão ministerial para apresentação de provas.

É o relatório.

Em manifestação ao argumento de ausência de intimação, a Secretaria Judicial


expediu certidão detalhada, informando que o Ministério Público foi devidamente intimado de
todas as decisões/despachos expedidos nestes autos (id 73236308).

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 73352407 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
No processo eletrônico, o MP é intimado, pessoalmente, por meio de remessa
eletrônica conforme Lei 11.419/2006 (art. 9º).

Pelo procedimento usual, ao ser expedida a intimação eletrônica o usuário tem o prazo
de 10 dias corridos para efetivação da consulta. Decorrido esse prazo, considera-se a intimação
automaticamente realizada na data do seu término (art. 5º, § 3º).

Na hipótese dos autos, verifica-se nos expedientes de intimação que houve ciência
automática pelo sistema em face da inércia da parte autora.

Registre-se, por fim, que, em consulta ao sistema Pje, verifiquei que a parte autora
tomou ciência, a título de exemplo, do ato ordinatório para apresentação de réplica (id 5339591)
conforme se vê do expediente direcionado à 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do
Lumiar, em 15/03/2017, cuja ciência expressa ocorreu em 16/03/2017, às 13:22:21 (intimação nº
576746).

Não há o que se falar, portanto, em ausência de intimação.

Por todo o exposto, INDEFIRO o pleito de nulidade processual.

Dando seguimento à marcha processual, DESIGNO Audiência de Instrução e


Julgamento para o dia 03/10/2022 às 09:30h, de forma híbrida (presencial e/ou por
videoconferência) para fins de esclarecimento do perito judicial Rubenilson Amorim Martins
acerca das dúvidas apontadas pelo Estado do Maranhão na petição id. 50463392, bem como
para inquirição das testemunhas arroladas pelo ente público.

INTIMEM-SE as partes, o perito e as testemunhas arroladas na petição id 63475566,


considerando o que determina o art. 455, § 4º, III.
Link para acesso ao ambiente virtual: https://us02web.zoom.us/j/8468408674.
As testemunhas deverão ser advertidas sobre a possibilidade de sujeitarem-se à
condução coercitiva e a responsabilização pelas despesas do adiamento, caso não compareçam
sem motivo justificado.

INTIMEM-SE.CUMPRA-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Comarca da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 73352407 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 73352407 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

DECISÃO

O Ministério Público de Paço do Lumiar formulou pedido de nulidade processual sob o


argumento que, a partir da decisão id 29281142, não houve intimação do autor (id 66978043).

Mencionada decisão deferiu o requerimento de provas formulado pelas partes, bem


como nomeou perito judicial.

Ao final, o autor requer que o feito seja chamado à ordem, tornando nula a decisão
acima mencionada e as posteriores, e, por conseguinte, que seja determinado a intimação do
órgão ministerial para apresentação de provas.

É o relatório.

Em manifestação ao argumento de ausência de intimação, a Secretaria Judicial


expediu certidão detalhada, informando que o Ministério Público foi devidamente intimado de
todas as decisões/despachos expedidos nestes autos (id 73236308).

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177452 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
No processo eletrônico, o MP é intimado, pessoalmente, por meio de remessa
eletrônica conforme Lei 11.419/2006 (art. 9º).

Pelo procedimento usual, ao ser expedida a intimação eletrônica o usuário tem o prazo
de 10 dias corridos para efetivação da consulta. Decorrido esse prazo, considera-se a intimação
automaticamente realizada na data do seu término (art. 5º, § 3º).

Na hipótese dos autos, verifica-se nos expedientes de intimação que houve ciência
automática pelo sistema em face da inércia da parte autora.

Registre-se, por fim, que, em consulta ao sistema Pje, verifiquei que a parte autora
tomou ciência, a título de exemplo, do ato ordinatório para apresentação de réplica (id 5339591)
conforme se vê do expediente direcionado à 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do
Lumiar, em 15/03/2017, cuja ciência expressa ocorreu em 16/03/2017, às 13:22:21 (intimação nº
576746).

Não há o que se falar, portanto, em ausência de intimação.

Por todo o exposto, INDEFIRO o pleito de nulidade processual.

Dando seguimento à marcha processual, DESIGNO Audiência de Instrução e


Julgamento para o dia 03/10/2022 às 09:30h, de forma híbrida (presencial e/ou por
videoconferência) para fins de esclarecimento do perito judicial Rubenilson Amorim Martins
acerca das dúvidas apontadas pelo Estado do Maranhão na petição id. 50463392, bem como
para inquirição das testemunhas arroladas pelo ente público.

INTIMEM-SE as partes, o perito e as testemunhas arroladas na petição id 63475566,


considerando o que determina o art. 455, § 4º, III.
Link para acesso ao ambiente virtual: https://us02web.zoom.us/j/8468408674.
As testemunhas deverão ser advertidas sobre a possibilidade de sujeitarem-se à
condução coercitiva e a responsabilização pelas despesas do adiamento, caso não compareçam
sem motivo justificado.

INTIMEM-SE.CUMPRA-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Comarca da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177452 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177452 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

DECISÃO

O Ministério Público de Paço do Lumiar formulou pedido de nulidade processual sob o


argumento que, a partir da decisão id 29281142, não houve intimação do autor (id 66978043).

Mencionada decisão deferiu o requerimento de provas formulado pelas partes, bem


como nomeou perito judicial.

Ao final, o autor requer que o feito seja chamado à ordem, tornando nula a decisão
acima mencionada e as posteriores, e, por conseguinte, que seja determinado a intimação do
órgão ministerial para apresentação de provas.

É o relatório.

Em manifestação ao argumento de ausência de intimação, a Secretaria Judicial


expediu certidão detalhada, informando que o Ministério Público foi devidamente intimado de
todas as decisões/despachos expedidos nestes autos (id 73236308).

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177453 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
No processo eletrônico, o MP é intimado, pessoalmente, por meio de remessa
eletrônica conforme Lei 11.419/2006 (art. 9º).

Pelo procedimento usual, ao ser expedida a intimação eletrônica o usuário tem o prazo
de 10 dias corridos para efetivação da consulta. Decorrido esse prazo, considera-se a intimação
automaticamente realizada na data do seu término (art. 5º, § 3º).

Na hipótese dos autos, verifica-se nos expedientes de intimação que houve ciência
automática pelo sistema em face da inércia da parte autora.

Registre-se, por fim, que, em consulta ao sistema Pje, verifiquei que a parte autora
tomou ciência, a título de exemplo, do ato ordinatório para apresentação de réplica (id 5339591)
conforme se vê do expediente direcionado à 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do
Lumiar, em 15/03/2017, cuja ciência expressa ocorreu em 16/03/2017, às 13:22:21 (intimação nº
576746).

Não há o que se falar, portanto, em ausência de intimação.

Por todo o exposto, INDEFIRO o pleito de nulidade processual.

Dando seguimento à marcha processual, DESIGNO Audiência de Instrução e


Julgamento para o dia 03/10/2022 às 09:30h, de forma híbrida (presencial e/ou por
videoconferência) para fins de esclarecimento do perito judicial Rubenilson Amorim Martins
acerca das dúvidas apontadas pelo Estado do Maranhão na petição id. 50463392, bem como
para inquirição das testemunhas arroladas pelo ente público.

INTIMEM-SE as partes, o perito e as testemunhas arroladas na petição id 63475566,


considerando o que determina o art. 455, § 4º, III.
Link para acesso ao ambiente virtual: https://us02web.zoom.us/j/8468408674.
As testemunhas deverão ser advertidas sobre a possibilidade de sujeitarem-se à
condução coercitiva e a responsabilização pelas despesas do adiamento, caso não compareçam
sem motivo justificado.

INTIMEM-SE.CUMPRA-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Comarca da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177453 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177453 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DES. SARNEY COSTA
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau- FONE: 3194-5690 - secdifcol_slz@tjma.jus.br

PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001

AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

O Juiz de direito Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da
Comarca da Ilha de São Luis - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA o(a) Oficial(a) de
Justiça a quem este competir que, observadas as formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA

DA TESTEMUNHA ARROLADA PELO(A): ICARO OLIVEIRA LIMA


Avenida dos Holandeses, 04, qd 06, ed manhattan, Calhau, SãO LUíS - MA - CEP: 65071-
380

HINAYARA RODRIGUES BARROS RODRIGUES


Avenida dos Holandeses, 04, qd 06 ed. manhattan, Calhau, SãO LUíS - MA - CEP: 65071-
380
.

Finalidade: Ciência e comparecimento à Audiência de Instrução e Julgamento designada


para 03/10/2022 às 09:30h, a realizar-se por meio de videoconferência, através do
seguinte link: https://us02web.zoom.us/j/84684086747

ADVERTÊNCIA :
As testemunhas deverão ser advertidas sobre a possibilidade de sujeitarem-se à
condução coercitiva e a responsabilização pelas despesas do adiamento, caso não compareçam
sem motivo justificado.

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta
Secretaria Judicial, na Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos 01/09/2022. Eu, LENA COSTA
SOARES MUNIZ, Técnico Judiciário, assino de ordem.

Assinado eletronicamente por: LENA CONCEICAO COSTA SOARES MUNIZ - 01/09/2022 13:29:48 Num. 75177454 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22090113294829300000070278986
Número do documento: 22090113294829300000070278986
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

DECISÃO

O Ministério Público de Paço do Lumiar formulou pedido de nulidade processual sob o


argumento que, a partir da decisão id 29281142, não houve intimação do autor (id 66978043).

Mencionada decisão deferiu o requerimento de provas formulado pelas partes, bem


como nomeou perito judicial.

Ao final, o autor requer que o feito seja chamado à ordem, tornando nula a decisão
acima mencionada e as posteriores, e, por conseguinte, que seja determinado a intimação do
órgão ministerial para apresentação de provas.

É o relatório.

Em manifestação ao argumento de ausência de intimação, a Secretaria Judicial


expediu certidão detalhada, informando que o Ministério Público foi devidamente intimado de
todas as decisões/despachos expedidos nestes autos (id 73236308).

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177455 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
No processo eletrônico, o MP é intimado, pessoalmente, por meio de remessa
eletrônica conforme Lei 11.419/2006 (art. 9º).

Pelo procedimento usual, ao ser expedida a intimação eletrônica o usuário tem o prazo
de 10 dias corridos para efetivação da consulta. Decorrido esse prazo, considera-se a intimação
automaticamente realizada na data do seu término (art. 5º, § 3º).

Na hipótese dos autos, verifica-se nos expedientes de intimação que houve ciência
automática pelo sistema em face da inércia da parte autora.

Registre-se, por fim, que, em consulta ao sistema Pje, verifiquei que a parte autora
tomou ciência, a título de exemplo, do ato ordinatório para apresentação de réplica (id 5339591)
conforme se vê do expediente direcionado à 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do
Lumiar, em 15/03/2017, cuja ciência expressa ocorreu em 16/03/2017, às 13:22:21 (intimação nº
576746).

Não há o que se falar, portanto, em ausência de intimação.

Por todo o exposto, INDEFIRO o pleito de nulidade processual.

Dando seguimento à marcha processual, DESIGNO Audiência de Instrução e


Julgamento para o dia 03/10/2022 às 09:30h, de forma híbrida (presencial e/ou por
videoconferência) para fins de esclarecimento do perito judicial Rubenilson Amorim Martins
acerca das dúvidas apontadas pelo Estado do Maranhão na petição id. 50463392, bem como
para inquirição das testemunhas arroladas pelo ente público.

INTIMEM-SE as partes, o perito e as testemunhas arroladas na petição id 63475566,


considerando o que determina o art. 455, § 4º, III.
Link para acesso ao ambiente virtual: https://us02web.zoom.us/j/8468408674.
As testemunhas deverão ser advertidas sobre a possibilidade de sujeitarem-se à
condução coercitiva e a responsabilização pelas despesas do adiamento, caso não compareçam
sem motivo justificado.

INTIMEM-SE.CUMPRA-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Comarca da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177455 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177455 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

DECISÃO

O Ministério Público de Paço do Lumiar formulou pedido de nulidade processual sob o


argumento que, a partir da decisão id 29281142, não houve intimação do autor (id 66978043).

Mencionada decisão deferiu o requerimento de provas formulado pelas partes, bem


como nomeou perito judicial.

Ao final, o autor requer que o feito seja chamado à ordem, tornando nula a decisão
acima mencionada e as posteriores, e, por conseguinte, que seja determinado a intimação do
órgão ministerial para apresentação de provas.

É o relatório.

Em manifestação ao argumento de ausência de intimação, a Secretaria Judicial


expediu certidão detalhada, informando que o Ministério Público foi devidamente intimado de
todas as decisões/despachos expedidos nestes autos (id 73236308).

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177456 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
No processo eletrônico, o MP é intimado, pessoalmente, por meio de remessa
eletrônica conforme Lei 11.419/2006 (art. 9º).

Pelo procedimento usual, ao ser expedida a intimação eletrônica o usuário tem o prazo
de 10 dias corridos para efetivação da consulta. Decorrido esse prazo, considera-se a intimação
automaticamente realizada na data do seu término (art. 5º, § 3º).

Na hipótese dos autos, verifica-se nos expedientes de intimação que houve ciência
automática pelo sistema em face da inércia da parte autora.

Registre-se, por fim, que, em consulta ao sistema Pje, verifiquei que a parte autora
tomou ciência, a título de exemplo, do ato ordinatório para apresentação de réplica (id 5339591)
conforme se vê do expediente direcionado à 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do
Lumiar, em 15/03/2017, cuja ciência expressa ocorreu em 16/03/2017, às 13:22:21 (intimação nº
576746).

Não há o que se falar, portanto, em ausência de intimação.

Por todo o exposto, INDEFIRO o pleito de nulidade processual.

Dando seguimento à marcha processual, DESIGNO Audiência de Instrução e


Julgamento para o dia 03/10/2022 às 09:30h, de forma híbrida (presencial e/ou por
videoconferência) para fins de esclarecimento do perito judicial Rubenilson Amorim Martins
acerca das dúvidas apontadas pelo Estado do Maranhão na petição id. 50463392, bem como
para inquirição das testemunhas arroladas pelo ente público.

INTIMEM-SE as partes, o perito e as testemunhas arroladas na petição id 63475566,


considerando o que determina o art. 455, § 4º, III.
Link para acesso ao ambiente virtual: https://us02web.zoom.us/j/8468408674.
As testemunhas deverão ser advertidas sobre a possibilidade de sujeitarem-se à
condução coercitiva e a responsabilização pelas despesas do adiamento, caso não compareçam
sem motivo justificado.

INTIMEM-SE.CUMPRA-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. Douglas de Melo Martins

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Comarca da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177456 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 09/08/2022 17:24:44 Num. 75177456 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22080917244484600000068584184
Número do documento: 22080917244484600000068584184
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Avenida Professor Carlos Cunha, s/n - Calhau - Fone: 3194-5690 - e-mail: secdifcol_slz@tjma.jus.br

AÇÃO Nº. 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE JUNTADA

Nesta data, faço juntada aos autos do E-MAIL enviado ao perito judicial Rubenilson Amorim
Martins.

São Luís/MA, Quinta-feira, 01 de Setembro de 2022.

LENA COSTA SOARES MUNIZ

Técnico Judiciário - Matrícula TJ/MA 105825

Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: LENA CONCEICAO COSTA SOARES MUNIZ - 01/09/2022 13:33:50 Num. 75177471 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22090113335022900000070280049
Número do documento: 22090113335022900000070280049
E-mail de Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão - intimação audiência https://mail.google.com/mail/u/2/?ik=bc744c9f0d&view=pt&search=all...

Comarca de São Luis Sec Vara Interesses Difusos <secdifcol_slz@tjma.jus.br>

intimação audiência
1 mensagem

Comarca de São Luis Sec Vara Interesses Difusos <secdifcol_slz@tjma.jus.br> 29 de agosto de 2022 10:45
Para: verismargomes@gmail.com

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO


PODER JUDICIÁRIO
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
Av. Professor Carlos Cunha - Calhau - Fone 3194-5690 - secdifcol_dlz@tjma.jus.br

MANDADO DE INTIMAÇÃO

PROCESSO Nº: 0818987-63.2021.8.10.0001

DEMANDANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO e outros

DEMANDADO: ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

O Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São
Luís - Maranhão, na forma da lei e etc., MANDA o(a) Oficial(a) de Justiça a quem este competir que, observadas as
formalidades legais, proceda a:

INTIMAÇÃO

DE: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RAPOSA-MA, na pessoa de seu secretário


Estrada da Raposa, 120c, Jardim das Oliveiras, RAPOSA - MA - CEP: 65138-000
.

Finalidade: Ciência e comparecimento à Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 05/09/2022
às 10:00h, que será realizada por videoconferência. A sala de audiências virtual poderá ser acessada no seguinte link:
https://us02web.zoom.us/j/84684086747

Advertência: Presumir-se-ão confessados os fatos alegados contra Vossa Senhoria, caso não compareça ou,
comparecendo, se recuse a depor (Art. 385, § 1º do Código de Processo Civil).

O QUE SE CUMPRA nos termos e na forma da lei, dado e passado o presente Mandado nesta Secretaria Judicial,
na Comarca da Ilha de São Luís/MA, aos Segunda-feira, 29 de Agosto de 2022. Eu,LENA COSTA SOARES MUNIZ, {
usuarioLogadoLocalizacaoAtual.papel}, assino de ordem.

1 of 2 29/08/2022 10:48

Assinado eletronicamente por: LENA CONCEICAO COSTA SOARES MUNIZ - 01/09/2022 13:33:50 Num. 75177473 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22090113335030200000070280051
Número do documento: 22090113335030200000070280051
E-mail de Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão - intimação audiência https://mail.google.com/mail/u/2/?ik=bc744c9f0d&view=pt&search=all...

favor acusar recebimento

2 of 2 29/08/2022 10:48

Assinado eletronicamente por: LENA CONCEICAO COSTA SOARES MUNIZ - 01/09/2022 13:33:50 Num. 75177473 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22090113335030200000070280051
Número do documento: 22090113335030200000070280051
CIENTE O MP

Assinado eletronicamente por: GABRIELA BRANDAO DA COSTA TAVERNARD - 12/09/2022 13:29:34 Num. 75834142 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091213293453700000070884225
Número do documento: 22091213293453700000070884225
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DES. SARNEY COSTA

CENTRAL DE MANDADOS

CERTIDÃO

Certifico que no dia 14 de setembro de 2022 cientifiquei o (a) Sr. (a) Hinayara
Rodrigues Barros Rodrigues, do inteiro teor do mandado de Intimação e documentos anexos, por
intermédio do número whatssap 98 9 9113-0939, obtido junto a testemunha em ligação telefônica
para a SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

Certifico, ainda, que a presente comunicação se deu nos termos do Provimento n.


232021, da Corregedoria Geral da Justiça.

Certifico, por fim, que o (a) destinatário (a), confirmou recebimento dos
expedientes que lhe enviei eletronicamente no mesmo dia e encaminhou foto do seu documento
de identidade conforme solicitado. Assim sendo, Intimei-o. Anexo a esta certidão o print de sua
resposta

São Luís,14 de setembro de 2022

Maria Lindailsa Porto de Lima

Oficiala de Justiça

Mat. 0745

Assinado eletronicamente por: MARIA LINDAILSA PORTO DE LIMA - 14/09/2022 17:09:15 Num. 76102542 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091417091561200000071132510
Número do documento: 22091417091561200000071132510
Assinado eletronicamente por: MARIA LINDAILSA PORTO DE LIMA - 14/09/2022 17:09:15 Num. 76102553 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091417091566400000071132521
Número do documento: 22091417091566400000071132521
Assinado eletronicamente por: MARIA LINDAILSA PORTO DE LIMA - 14/09/2022 17:09:15 Num. 76102554 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091417091573000000071132522
Número do documento: 22091417091573000000071132522
Assinado eletronicamente por: MARIA LINDAILSA PORTO DE LIMA - 14/09/2022 17:09:15 Num. 76102557 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091417091579500000071132525
Número do documento: 22091417091579500000071132525
Assinado eletronicamente por: MARIA LINDAILSA PORTO DE LIMA - 14/09/2022 17:09:15 Num. 76102560 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22091417091585500000071132527
Número do documento: 22091417091585500000071132527
REDISTRIBUIR AO DISTRITO COMPETENTE: BAIRRO RENASCENÇA II - ED. MANHATTAN.

Assinado eletronicamente por: NICKOLAS NOGUEIRA ROCHA - 22/09/2022 10:11:37 Num. 76713518 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092210113773000000071699958
Número do documento: 22092210113773000000071699958
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS
E COLETIVOS DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS ESTADO DO MARANHÃO

AÇÃO CIVIL PÚBLICA

Processo nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

PROMOVENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

PROMOVIDO: ESTADO DO MARANHÃO E INDAMA.

Estado do Maranhão, pessoa jurídica de direito público interno,


através de seu procurador judicial que esta subscreve, nos autos do processo em
epígrafe, comparece para manifestar ciência acerca da audiência de instrução designada
para o dia 03.10.2022, às 09:30 h, nesse r. Juízo, a ser realizada pelo sistema de
videoconferência ou de forma híbrida.

Nestes Termos,

Pede deferimento.

São Luís/MA, 28 de setembro de 2022.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA

Procurador do Estado do Maranhão

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 28/09/2022 18:35:42 Num. 77240037 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092818354218500000072185826
Número do documento: 22092818354218500000072185826
PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

CENTRAL DE MANDADOS DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUIS/MA

_______________________________________________________________________________________________

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

REQUERENTE: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

REQUERIDO: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

CUMPRIMENTO DO DOCUMENTO ID Nº 75177454

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, em cumprimento ao mandado de intimação do processo em epígrafe,


dirigi-me à av dos Holandeses, quadra 35, Calhau (próximo à Caixa Economica Federal), nesta
cidade, e ali estando na data de hoje, às 14h, INTIMEI pessoalmente ICARO OLIVEIRA LIMA
(Setor de Monitoramento) para comparecer à audiência designada para 03/10/2022, às 9:30, de
tudo tomando ciência, apôs sua assinatura no mandado recebeu a contrafé. Ante o exposto,
recolho o mandado cumprido com a finalidade atingida.

São Luis/MA, 28 de setembro de 2022

CAROLINA COELHO

Oficiala de Justiça

Matricula 96495

Assinado eletronicamente por: CAROLINA BARROS COELHO NETO - 29/09/2022 11:27:31 Num. 77287587 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092911273194000000072229827
Número do documento: 22092911273194000000072229827
Assinado eletronicamente por: CAROLINA BARROS COELHO NETO - 29/09/2022 11:27:32 Num. 77287622 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092911273216500000072230510
Número do documento: 22092911273216500000072230510
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Avenida Professor Carlos Cunha, s/n - Calhau - Fone: 3194-5690 - e-mail: secdifcol_slz@tjma.jus.br

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

Autora: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Promotora: Nadja Veloso Cerqueira

Réu1: Estado do Maranhão

Procurador: Francisco Edilton Lima de Oliveira

Réu2: L Duarte Nunes – EPP - INDAMA

Advogado: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733

CERTIDÃO

Certifico para os devidos fins, que por um equívoco de digitalização na


decisão - (id.73352407 - Decisão), O link correspondente a audiência foi disponibilizado
com a numeração incorreta, portanto informamos o link de acesso correspondente:
https://us02web.zoom.us/j/84684086747.

São Luís, 01 de outubro de 2022.

Raqueline Ribeiro Salazar


Servidora da Unidade Jurisdicional de Interesses Difusos e Coletivos.

Assinado eletronicamente por: RAQUELINE RIBEIRO SALAZAR - 01/10/2022 23:32:22 Num. 77457701 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22100123322214500000072387101
Número do documento: 22100123322214500000072387101
ATA DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DATA/HORÁRIO/LOCAL: 03/10/2022 09:30, híbrida

PRESENTES:

Juiz de Direito: Douglas de Melo Martins

Autora: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Promotora: Gabriela Brandão da Costa Tavernard

Réu1: Estado do Maranhão

Procurador: Francisco Edilton Lima de Oliveira

Réu2: L Duarte Nunes – EPP - INDAMA

Preposto: Rafael Gonçalves Pinto

Advogado: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733

Perito: Rubenilson Amorim Martins

Testemunhas arroladas pela parte requerida Estado do Maranhão

1 - Preposto: Rafael Gonçalves Pinto

2 - Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues Matrícula: 256340-1 Superintendente de Planejamento e


Monitoramento - SEMA

3 - Ícaro Oliveira Lima - Supervisor de monitoramento de condicionantes/analista ambiental – SEMA

____________________________________________

Aberta a audiência, efetuado o pregão, tentativa de conciliação inexitosa, o magistrado determinou


que todas as manifestações nesse ato fossem registradas

através de sistema audiovisual, o acesso será através do Link:


https://midias.pje.jus.br/midias/web/site/login/?chave=0TXH4fg9aEy0v8Jv9AJh

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 04/10/2022 22:28:36 Num. 77560066 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22100422283608000000072481433
Número do documento: 22100422283608000000072481433
Em seguida, foi tomado o depoimento pessoal do perito Rubenilson Amorim Martins, após o
depoimento pessoal do preposto Rafael Gonçalves Pinto.

Em seguida, iniciou-se as oitiva das testemunhas arroladas pelo Estado do Maranhão na seguinte ordem:

1 - Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues Matrícula: 256340-1 Superintendente de Planejamento e


Monitoramento da SEMA - (depoimento prestado com compromisso de dizer a verdade sob pena de
cometimento de crime de falso testemunho).

2 - Ícaro Oliveira Lima - Supervisor de monitoramento de condicionantes/analista ambiental – SEMA -


(depoimento prestado com compromisso de dizer a verdade sob pena de cometimento de crime de falso
testemunho).

Deliberação:

As alegações finais serão apresentadas em forma de memoriais, com prazo comum de 20(vinte) dias para
cada.

Intimem-se os entes públicos por sistema eletrônico e a empresa ré por DJE.

Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Do que para constar, eu Raqueline Ribeiro Salazar, Técnica Judiciária, digitei.

DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 04/10/2022 22:28:36 Num. 77560066 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22100422283608000000072481433
Número do documento: 22100422283608000000072481433
ATA DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DATA/HORÁRIO/LOCAL: 03/10/2022 09:30, híbrida

PRESENTES:

Juiz de Direito: Douglas de Melo Martins

Autora: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Promotora: Gabriela Brandão da Costa Tavernard

Réu1: Estado do Maranhão

Procurador: Francisco Edilton Lima de Oliveira

Réu2: L Duarte Nunes – EPP - INDAMA

Preposto: Rafael Gonçalves Pinto

Advogado: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733

Perito: Rubenilson Amorim Martins

Testemunhas arroladas pela parte requerida Estado do Maranhão

1 - Preposto: Rafael Gonçalves Pinto

2 - Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues Matrícula: 256340-1 Superintendente de Planejamento e


Monitoramento - SEMA

3 - Ícaro Oliveira Lima - Supervisor de monitoramento de condicionantes/analista ambiental – SEMA

____________________________________________

Aberta a audiência, efetuado o pregão, tentativa de conciliação inexitosa, o magistrado determinou


que todas as manifestações nesse ato fossem registradas

através de sistema audiovisual, o acesso será através do Link:


https://midias.pje.jus.br/midias/web/site/login/?chave=0TXH4fg9aEy0v8Jv9AJh

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 04/10/2022 22:28:36 Num. 77751576 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22100422283608000000072481433
Número do documento: 22100422283608000000072481433
Em seguida, foi tomado o depoimento pessoal do perito Rubenilson Amorim Martins, após o
depoimento pessoal do preposto Rafael Gonçalves Pinto.

Em seguida, iniciou-se as oitiva das testemunhas arroladas pelo Estado do Maranhão na seguinte ordem:

1 - Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues Matrícula: 256340-1 Superintendente de Planejamento e


Monitoramento da SEMA - (depoimento prestado com compromisso de dizer a verdade sob pena de
cometimento de crime de falso testemunho).

2 - Ícaro Oliveira Lima - Supervisor de monitoramento de condicionantes/analista ambiental – SEMA -


(depoimento prestado com compromisso de dizer a verdade sob pena de cometimento de crime de falso
testemunho).

Deliberação:

As alegações finais serão apresentadas em forma de memoriais, com prazo comum de 20(vinte) dias para
cada.

Intimem-se os entes públicos por sistema eletrônico e a empresa ré por DJE.

Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Do que para constar, eu Raqueline Ribeiro Salazar, Técnica Judiciária, digitei.

DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 04/10/2022 22:28:36 Num. 77751576 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22100422283608000000072481433
Número do documento: 22100422283608000000072481433
ATA DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

Ação nº: 0851215-67.2016.8.10.0001

DATA/HORÁRIO/LOCAL: 03/10/2022 09:30, híbrida

PRESENTES:

Juiz de Direito: Douglas de Melo Martins

Autora: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

Promotora: Gabriela Brandão da Costa Tavernard

Réu1: Estado do Maranhão

Procurador: Francisco Edilton Lima de Oliveira

Réu2: L Duarte Nunes – EPP - INDAMA

Preposto: Rafael Gonçalves Pinto

Advogado: Rosinaldo Francisco Alvino Mendes OAB/MA 8733

Perito: Rubenilson Amorim Martins

Testemunhas arroladas pela parte requerida Estado do Maranhão

1 - Preposto: Rafael Gonçalves Pinto

2 - Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues Matrícula: 256340-1 Superintendente de Planejamento e


Monitoramento - SEMA

3 - Ícaro Oliveira Lima - Supervisor de monitoramento de condicionantes/analista ambiental – SEMA

____________________________________________

Aberta a audiência, efetuado o pregão, tentativa de conciliação inexitosa, o magistrado determinou


que todas as manifestações nesse ato fossem registradas

através de sistema audiovisual, o acesso será através do Link:


https://midias.pje.jus.br/midias/web/site/login/?chave=0TXH4fg9aEy0v8Jv9AJh

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 04/10/2022 22:28:36 Num. 77751577 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22100422283608000000072481433
Número do documento: 22100422283608000000072481433
Em seguida, foi tomado o depoimento pessoal do perito Rubenilson Amorim Martins, após o
depoimento pessoal do preposto Rafael Gonçalves Pinto.

Em seguida, iniciou-se as oitiva das testemunhas arroladas pelo Estado do Maranhão na seguinte ordem:

1 - Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues Matrícula: 256340-1 Superintendente de Planejamento e


Monitoramento da SEMA - (depoimento prestado com compromisso de dizer a verdade sob pena de
cometimento de crime de falso testemunho).

2 - Ícaro Oliveira Lima - Supervisor de monitoramento de condicionantes/analista ambiental – SEMA -


(depoimento prestado com compromisso de dizer a verdade sob pena de cometimento de crime de falso
testemunho).

Deliberação:

As alegações finais serão apresentadas em forma de memoriais, com prazo comum de 20(vinte) dias para
cada.

Intimem-se os entes públicos por sistema eletrônico e a empresa ré por DJE.

Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Do que para constar, eu Raqueline Ribeiro Salazar, Técnica Judiciária, digitei.

DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 04/10/2022 22:28:36 Num. 77751577 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22100422283608000000072481433
Número do documento: 22100422283608000000072481433
Faço juntada do comprovante de pagamento de alvará judicial em favor do perito relativo à
segunda metade dos honorários periciais.

São Luís, datado eletronicamente.

Assinado eletronicamente por: HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO - 18/10/2022 14:22:37 Num. 64221511 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22101814223768500000060102173
Número do documento: 22101814223768500000060102173
PODER JUDICIARIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA MARANHÃO - MA
ALVARA ELETRONICO DE PAGAMENTO N 20221003115156004666

Comarca Vara/Serventia
SAO LUIS V. INTER. DIFUSOS COLETIV
Numero do Processo
08512156720168100001
Autor Reu
4ª PROMOTORIA DE JUSTICA L DUARTE NUNES EIRELI
CPF/CNPJ Réu
2.395.478/0001-93
Data de Expedicao Data de Validade
03/10/2022 31/01/2023

TOTAL DE PAGAMENTOS INFORMADOS NO MANDADO: 001

Numero da Solicitacao: 0001 Tipo Valor.......: Total da conta


Valor................: 5.967,10 Calculado em.....: 03.10.2022
IR...................: 0,00 Tarifa...........: 0,00
Finalidade...........: Crédito em C/C BB Tipo Conta.......: Cta Corrente
Agência..............: 2972 Nome Agência.....: PALACIO DOS LE
Conta/Dv.............: 00.000.120.417-3
Titular Conta........: RUBENILSON AMORIM MARTINS
Beneficiario.........: RUBENILSON AMORIM MARTINS
CPF/CNPJ Beneficiario: 645.562.713-04
Tipo Beneficiario....: Fisica
Conta/Pcl Resgatada..: 0500116001276 0000

Página 1

Gravado em 03/10/2022 11:51 por HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO


Finalizado em 03/10/2022 11:52 por HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO
Assinado em 10/10/2022 09:05 por DOUGLAS DE MELO MARTINS
Pago em 11/10/2022 10:02 por Banco do Brasil

Assinado eletronicamente por: HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO - 18/10/2022 14:22:37 Num. 78574400 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22101814223773600000073420902
Número do documento: 22101814223773600000073420902
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DO TERMO
JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS COMARCA DA ILHA DE SÃO LÚIS ESTADO DO MARANHÃO

REF. PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001


AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
RÉU: L. DUARTE NUNES – INDAMA
RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

L. DUARTE NUNES, nome de fantasia INDAMA, devidamente inscrito no CNPJ/MF nº


02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba nº 10, Iguaíba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do
Lumiar, Estado do Maranhão, nos autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA que lhe move a 4ª PROMOTORIA
DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR, por seus Advogados, ao final assinados, vem, tempestiva e
respeitosamente, à presença de V. Excelência, apresentar as suas ALEGAÇÕES FINAIS em forma de

MEMORIAIS
Termos em que
Conforme razões que segue:

I - BREVE RESUMO DA LIDE

1. O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por sua Promotora de Justiça, titular da 3ª


PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR, com fundamento no inquérito civil, constante nos
autos, ajuizou AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER E INDENIZATÓRIA DE
RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE COM PEDIDO LIMINAR
em face de L. DUARTE NUNES (INDAMA), pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº 02.395.478/0001-
93 e ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público interno.

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 09/11/2022 18:21:48 Num. 80175220 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918214865900000074904156
Número do documento: 22110918214865900000074904156
2. Instruiu sua petição inicial com descrição dos seguintes fatos:
Cita a origem do presente caso através de um “INQUÉRITO CIVIL”:
2.1 (...) O inquérito Civil em anexo, que arrima a presente ação, teve origem no Ofício nº
153/2009 – AGU/a /PFE-IBAMA/CONSULTIVO/SLS, encaminhado ao Ministério Público Estadual pela
Procuradoria Federal Especializada do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA, em São Luís, o qual veio instruído com cópias de documentos referentes ao Auto
de Infração nº 571862/D (fls. 06/13), em que consta como autuado L. DUARTE NUNES, por fazer
funcionar uma indústria de subprodutos animais (fábrica de ração de ossos) na Rua Itatuaba, 10, Setor
Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar, contrariando as normas ambientais vigentes (a Licença de
Operação n° 081/2003 estava vencida e a autuação ocorreu em 01/09/2008, após reclamação do
cidadão José dos Anjos de Jesus - fl. 45) (...).
Diz que o representante da RÉ/INDAMA foi ouvido.
2.2 (...) O procurador da empresa infratora, Jovenil Justino Pinto (procuração de fl. 456), foi
ouvido no Ministério Público em 04/05/2012 (cf. termo de declarações de fl. 30), ocasião em que confirmou
que a fábrica novamente estava a funcionar sem renovação da licença ambiental. Tal fato também foi
ratificado pelo Ofício nº 00640/12/GS/SEMA (fl. 32), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Recursos Naturais – SEMA-MA, segundo a qual, consta em seu sistema o Processo SEMA-7078/2010,
em que a L. DUARTE NUNES foi notificada, em outubro de 2011, a apresentar documentação
pendente, relacionada à atividade de industrialização de subprodutos animais em Paço do Lumiar, no
prazo de 120 dias. Porém, informou que, não tendo havido manifestação, ocorreu o arquivamento do
feito, encontrando-se o empreendimento funcionando de maneira irregular. (...).
Indica a juntada de cópia do processo IBAMA:
2.3 (...) Paralelamente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis - IBAMA, por meio de Ofício nº 798/2011-GABIN (fl. 34), juntou aos autos cópia do Processo
nº 02012.001156/2008-60-L.DUARTE NUNES (fls. 35/113), o qual foi instaurado visando a apurar o
funcionamento de indústria de subprodutos animais (ração de ossos) por contrariedade às normas
ambientais vigentes.(...).
Cita ainda a juntada pelo representante da RÉ/INDAMA de documentos.
2.4 (...) Constam dos autos os seguintes documentos, apresentados pelo procurador da
empresa quando de sua oitiva: a) o Plano de Controle Ambiental, ano 2008, da empresa L.DUARTE
NUNES (fls. 124/153); b) Certificado de Regularidade – Cadastro Técnico Federal, válido até 29/11/2008

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 09/11/2022 18:21:48 Num. 80175220 - Pág. 2
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918214865900000074904156
Número do documento: 22110918214865900000074904156
(fl. 158); c) Certificado de Regularidade – Cadastro Técnico Federal, válido até 11/11/2012 (fl.159); d)
cópia de protocolo de pedido de emissão de alvará de localização e funcionamento, dirigido à Prefeitura
de Paço do Lumiar, datado de 2012 (fl. 160); e) Alvará de Localização e Funcionamento, datado de
02/02/2011 (fl. 161); f) cópia de requerimento para renovação de Licença de Operação, datado de
28/12/2010 (fl.162); g) publicação de pedido de renovação da Licença de Operação à SEMA, porém com
o número errado do processo (fl. 163); h) Licença de Operação nº 227/2009, emitida pela SEMA em
23/03/2009 e com validade até 23/03/2011 (fls.164/165); g) Declaração de Firma Individual (fl. 166); i)
Boletim de Análises Físico-Químicas e Bacteriológicas de água (fl. 167).(...).
Alega ainda, funcionamento de estabelecimento sem licença ambiental.
2.5 (...) À fl. 171, consta o Auto de Infração nº 2762-SEMA, de 05 de junho de 2013, tendo
como autuado a L. DUARTE NUNES, por fazer funcionar estabelecimento efetivo ou potencialmente
poluidor, sem licença ou autorização do órgão ambiental competente. (...).
Cita aleatoriamente danos ambientais, à comunidade, sem contudo existir laudo pericial sobre
o fato alegado.
2.6 (...) A empresa ré descumpriu as condicionantes da LO n° 227/2009 e, desde 24/03/2011,
vinha funcionando sem Licença de Operação, causando danos ambientais e à coletividade, as mais
notórias: poluição atmosférica e diminuição da qualidade do ar, razão pela qual está em trâmite no Juizado
Especial Criminal do Maiobão o Processo-Crime nº 180-22.2014.8.0050 (art. 60 da Lei nº 9.605/98). (...).
Em sentido contrário, o AUTOR/MP confirma a existência de L.O conforme abaixo:
2.7 (...) Em 22/08/2013, a ré obteve da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos
Naturais- SEMA a Licença de Operação nº 308/2013, com validade até 22/08/2017 (fl. 206). (...)
Insatisfeito, o AUTOR continua alegando descumprimento das condicionantes.
2.8 (...) Não obstante a licença ambiental ser expedida com diversas condicionantes, a ré
novamente não as vem cumprindo, causando enormes prejuízos ambientais e ao bem-estar da população
de entorno. (...)
De forma duvidosa, cita reclamações dos moradores e supostos danos causados.
2.9 (...) Inúmeras são as reclamações dos moradores quanto à poluição atmosférica, pois da
fábrica exala um odor fétido muito forte. Os ventos levam o cheiro de carne podre do Iguaíba até as
redondezas da Vila Romualdo. Há presença de urubus e moscas, o que é um risco para a saúde dos
moradores das muitas residências próximas. (...)

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 09/11/2022 18:21:48 Num. 80175220 - Pág. 3
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918214865900000074904156
Número do documento: 22110918214865900000074904156
Ainda sem sede de inquérito, notifica o representante legal para esclareicmentos na sede da
Promotoria, senão vejamos:
3.0 (...) Novamente chamada à Promotoria de Justiça para esclarecimentos, a empresa ré,
através de seu procurador Rafael Gonçalves Pinto, esclareceu que recebe material dos frigoríficos
Frigosousa, Frigorífico J.R.G.Cutrim Filho e Frigorífico D.A.Vital e de supermercados, como Mateus,
Maciel, Carone, Bom Preço e Fribal. Admitiu que há três caminhões graneleiros enlonados, não
isotérmicos, pertencentes à própria empresa ré, que realizam transporte de todo o material recebido.
Mencionou que teve registro por 10 anos no Serviço de Inspeção e Saúde Animal-SISA, mas que agora
só opera dentro do Estado do Maranhão. Aduziu possuir registro na AGED e apresentou licença ambiental
e licença municipal de localização e funcionamento (fls. 433/443)(...)
3.1 (...) Requisitada vistoria no empreendimento à Superintendência de Vigilância Sanitária
Estadual e ao Serviço de Inspeção e Saúde Animal-SISA, foram encaminhados ao Ministério Público o
Relatório de Inspeção nº 29/2015 - SUVISA/MA (fls. 283/288) e o Relatório de Situação da Fábrica
de Produtos Não Comestíveis – L. Duarte Nunes – INDAMA - SISA (fls. 306/326).(...)
Insiste na teoria da interdição, como único meio de solução do “suposto dano”:
3.2 (...) Realizada a oitiva do fiscal federal agropecuário, Chefe do Serviço de Inspeção e
Sanidade Animal da Superintendência Federal de Agricultura do Maranhão (fls. 351/353), este mencionou
que a indústria ré já foi interditada anteriormente pelo SISA e desinterditada pelo Fiscal Federal
Agropecuário Fábio Andrade Bessa de Lima (em 02/08/2010 - fl. 422). Afirmou, conforme relatório
apresentado, que, ao vistoriar as dependências da empresa ré, em 25/08/2015, constatou inúmeras
irregularidades, inclusive a presença de materiais especificados de risco para EEB (doença da vaca
louca), saída de produtos ensacados sem identificação, péssimas condições higiênico-sanitárias,
sem a mínima condição de funcionamento. Recomendou a interdição da referida indústria.(...)
Continua...
3.3 (...) Restou patente nos autos que a empresa, mesmo após processo de licenciamento
ambiental e sem registro na Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão-AGED, sempre
funcionou em detrimento da saúde pública, pois a sua comprovada falta de condições higiênico-sanitárias,
o ensacamento da farinha sem devida identificação, os eternos reclamos da população de entorno acerca
do cheiro insuportável de carne podre, a presença de urubus, o recebimento de resíduos animais sem
certificação e de materiais especificados de risco (cabeças com olhos e encéfalos) tornam necessário o
cancelamento da licença ambiental concedida, com a concessão de medida judicial de interdição

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 09/11/2022 18:21:48 Num. 80175220 - Pág. 4
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918214865900000074904156
Número do documento: 22110918214865900000074904156
imediata. Aliado a isto, ressalte-se que a empresa ré tem feito o transporte entre municípios dos
resíduos de animais em caminhões meramente enlonados, sem licença do Órgão Ambiental
Estadual. (...)
Finaliza os fatos.
3.4 (...) Por fim, importa mencionar que não esclareceu a ré de onde vinha adquirindo lenha
para alimentar sua caldeira, sendo fato público e notório que a empresa contribui para desmatamento,
pois adquire a lenha na própria região, conforme noticiado pelo reclamante José dos Anjos (carta
denúncia e fotografias de fls. 174/199 e Termo de Inspeção nº 1156/08 e Autos de Infração nº 571860-D,
571861-D e 571862-D – IBAMA- fls. 38/44).(...)
Ainda em sede de fatos alegados na inicial, elenca o suposto direito aosa danos morais coletivos,
senão vejamos:
3.5 (...) 3. DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO E DA

OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO CAUSADO

3.6 (...) Conforme já demonstrado, a empresa ré operou de 2005 a 2009 sem licença
ambiental, quando, então, obteve a Licença de Operação n° 227/2009 (não renovada por descumprimento
de várias exigências e condicionantes). Atualmente, opera munida da Licença de Operação nº 308/2013.
(...)
3.7 (...) Mesmo a ré estando licenciada, não tem o direito adquirido de degradar o meio
ambiente e a qualidade de vida da coletividade, já que estes estão entre os valores de maior relevância
para o ordenamento jurídico, conforme estabelecido na Constituição Federal, no art. 225, incisos IV e V,
in verbis: (...)
Traz inúmeras fundamentações sobre a temática, e finaliza com os seguintes pedidos:
(...) 1) que seja concedida tutela de urgência, inaudita altera pars, determinando a imediata
interdição das atividades da ré L. DUARTE NUNES – INDAMA e a proibição de transportar os resíduos
de animais recebidos dos matadouros, frigoríficos e supermercados, sob pena de multa diária a ser
arbitrada em valor razoável por esse d. Juízo;(...)
(...) 2) por força da tutelar de urgência deferida, que seja oficiado à SEMA, dando-lhe ciência
da decisão, ordenando-lhe que comunique a concessão da medida a todos os fornecedores de matéria-
prima da empresa ré para que se abstenham de fornecer-lhe subprodutos de origem animal, sob pena de
responsabilidade solidária com o empreendimento; (...)

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 09/11/2022 18:21:48 Num. 80175220 - Pág. 5
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918214865900000074904156
Número do documento: 22110918214865900000074904156
3) no mérito:
a) que seja CANCELADA a Licença de Operação nº 308/2013- SEMA e determinado o
fechamento da indústria de ração mantida pela L. DUARTE NUNES-INDAMA no Iguaíba, em Paço do
Lumiar, cessando a poluição atmosférica e o risco de proliferação de doenças, sob pena de multa diária
(astreintes), que poderá ser estabelecida conforme os parâmetros do art. 11 da Lei nº 7.347/85, em
valores estabelecidos por esse d. Juízo, atualizados monetariamente, nos termos do art. 12, § 2º, da Lei
nº 7.347/85, independentemente de execução específica ou de sub-rogação por outra obrigação ou
perdas e danos, ex vi dos arts. 536 e 537 do do NCPC;
b) que seja proibida a empresa ré de fazer transporte de resíduos animais sem a devida
licença ambiental, sob pena de multa e sequestro de seus caminhões enlonados;
c) que seja ordenado ao ESTADO DO MARANHÃO que se abstenha de conceder/renovar a
licença ambiental à L. DUARTE NUNES – INDAMA para atividade industrial em zonas não industriais, em
especial o Iguaíba, em Paço do Lumiar;
d) condenação da L. DUARTE NUNES–INDAMA e do ESTADO DO MARANHÃO ao
pagamento de indenização por danos morais coletivos, em valor justo a ser arbitrado por esse d. Juízo e
revertido ao fundo dos interesses difusos lesados, administrado pelo Ministério da Justiça.
Essa é a síntese a inicial, da presente ação, passamos, à defesa (CONTESTAÇÃO).

RESUMO DA DEFESA DA RÉ/INDAMA

DA PRODUÇÃO DE PROVAS E DA INSPEÇÃO JUDICIAL

A RÉ/INDAMA iniciou sua defesa, buscando a proteção Constitucional, senão vejamos:


(início da transcrição resumida da contestação)
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, assim garante:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

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Consolidando o direito de resposta, na produção de provas, o Código de Processo Civil,
assim determina:
DA INSPEÇÃO JUDICIAL
Art. 481. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo,
inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato que interesse à decisão da causa.
Mais adiante, o Magistrado determinou a perícia, e indeferiu a inspeção judicial, pelo qual
atualmente concordamos não era realmente necessário.
Ainda na defesa, dissemos: (...) EXCELÊNCIA! Primeiramente, necessário esclarecer, que
dentro da produção de provas, a que está incubida a RÉ/INDAMA, além das provas documentais, e de
testemunhas a serem ouvidas, há a necessidade de produção de prova pericial, que entendemos ser
uma das provas mais robustas a ser produzida, uma vez que traz em seu bojo, o convencimento eficaz e
inquestionável por parte do juízo(...).
Notadamente, nos causa estranheza, que sendo o pedido de revogação e cassação da
licença de operação da RECLAMADA, o Ministério Público – Órgão com uma atuação que merece nosso
respeito –, desde a abertura do indigitado Inquérito, que se deu em 2008, NUNCA realizou uma inspeção
no local, mesmo que por várias vezes, foi feito convite a Nobre Promotora de Justiça, para que fosse até
o local, e verificar que as informações contidas no referido inquérito, não correspondiam com a verdade
dos fatos.
Nesse diapasão, também temos como estranho, o fato de durante todo esse tempo, o
Ministério Público, poderia ter visto de perto, o que é uma das suas atuações – Fiscalizar, se realmente
a RÉ/INDAMA, é uma poluidora em potencial, como quer fazer crer em seu pedido de liminar, que de
início, assusta, mas não convence.
Dentro dessa linha, podemos apontar, que a RÉ/INDAMA, não está obrigada a cumprir as
determinações contidas na legislação federal, e do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, isso porque, não comercializa produtos fora do Estado do Maranhão, sujeitando-se tão
somente aos requisitos estatuídos pela Lei Estadual, e suas Portarias, oriundas da AGED – Agencia
Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão.

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EXCELÊNCIA! Em sede de manifestação preliminar, quando da audiência de conciliação, a
RÉ/INDAMA, trouxe aos autos, as informações de adequações que já estavam sendo realizadas, mesmo
antes da abertura deste processo.
Tais adequações, não tem o condão de atender tão somente o processo, visto que já as obras
estavam em pleno andamento, visando adequar a fábrica aos preceitos normativos contidos na
Legislação Estadual, pertinente a matéria, conforme Órgão Regulador e Fiscalizador: AGED – Agencia
Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão.
Tais procedimentos, como informados anteriormente, continuam sendo executados, e serão
concluídos nos prazos informados, a contar da audiência de conciliação (19.10.2016) conforme abaixo:
CALDEIRA: A caldeira a óleo está sendo concluída, e a caldeira à lenha deixará de operar,
PRAZO 90 dias;
CALDEIRA: Será colocado filtro onde não haverá saída de material poluente, PRAZO 90
dias;
ODORES NA FÁBRICA: Está sendo instalado a lavadora de gases, PRAZO 6 Meses;
TRANSPORTE DOS MATADOUROS ATÉ A FÁBRICA: Caminhões abertos, cobertos com
lona, permitido na legislação;
TRANSPORTE BAÚ FECHADO: Coleta de óleo, mas ossos dos supermercados, dentro da
legislação;
EFLUENTE LÍQUIDO: A estação de tratamento está em fase de conclusão, já tinha com
capacidade menor, está sendo ampliada, PRAZO 90 Dias;
CHAMINÉ DA CALDEIRA: Será instalado um filtro, cata-fulhigem, as partículas não são
emitidas, não saí pra parte externa;
LIXO COMUM: São incinerados ou deixados na caçamba da prefeitura mais próxima;
RESÍDUOS SÓLIDOS: Não tem, só cinzas;
RESÍDUOS LÍQUIDOS: Estação de tratamento PRAZO 90 dias;
RECEPÇÃO DO MATERIAL: Estão sendo feitos trabalhos de melhorias, vide fotos;
Além das explicações acima, foram anexadas as fotos das obras em andamento, permitindo
assim, uma melhor visualização do que está sendo feito, e que poderão ser objeto de análise quando da
avaliação pelo ÓRGÃO competente.

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DO MÉRITO – DA LOCALIZAÇÃO E DA INSTALAÇÃO DA FÁBRICA

EXCELÊNCIA! Em sede de audiência de conciliação, foi determinada no item 2. da presente


ata, que a RÉ/INDAMA, procedesse a análise a respeito da mudança de localização da fábrica.
Logo em seguida a audiência, a RÉ/INDAMA, marcou audiência com o Nobre Prefeito eleito,
o Dr. Domingos Dutra, e tratou do assunto. Segundo informou, disse que assim que assumisse, iria
pessoalmente fazer uma visita a fabrica, pois antes não poderia tomar nenhuma decisão, e isso ocorrerá
logo seja possível tal visita.
Sendo assim, a mudança da fábrica, diferente do que pretende o Ministério Público, não se
dará a ermo, de qualquer jeito, ou a qualquer gosto. Antes, necessário abordar a relevância da situação,
não se trata de mudar uma sede administrativa, onde se levam pastas e papéis, mas sim toda uma
estrutura industrial, que além dos custos, implica em logística de grande complexidade.
Por isso, é necessário algumas ponderações, senão vejamos:
Em sua manifestação, após audiência de conciliação, O Ministério Público, disse não ter
como se concretizar a proposta de acordo pelas adequações que estão em funcionamento, porque o local
onde a fábrica está instalada não é autorizado pelo Poder Público Administrativo, e juntou O Plano Diretor
do Município (Lei Municipal nº 335, de 09 de outubro de 2006.
Notadamente, temos algumas diretrizes que necessitam de adequações, pois o Plano Diretor,
por si só, já não é suficiente para obrigar a mudança de localidade da fábrica, eis o porquê:
A fábrica da RÉ/INDAMA foi instalada no ano de 1997, conforme Declaração de firma
individual datada de 25.11.1997 (ID 4041905), muito antes de existir Plano Diretor, e em local muito
afastado dos povoados, o que até hoje continua;
O PLANO DIRETOR foi elaborado e aprovado em 03.10.2006;
O PLANO DIRETOR tinha validade de 10 (dez) anos, que conforme o Art. 78 diz: “O Plano
Diretor terá vigência de 10 (dez) anos, contados a partir da data da sua publicação, no quadro de
avisos da Prefeitura Municipal de Paço do Lumiar, devendo, ao final desse prazo, ser substituído
por versão revista e atualizada”;
Dessa forma, sua vigência encerrou agora em 2016. Portanto, há a necessidade de
adequação do Plano Diretor, para que as empresas possam, juntamente com o Poder Executivo
Municipal, buscar uma saída harmoniosa para o caso.

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NECESSÁRIO APONTAR, que nessa área de domínio, não existe somente a RÉ/INDAMA
instalada na localidade. Bem próximo, existe a indústria de água MAR DOCE, que também está instalada
em local fora do Plano Diretor, fica então a pergunta: Será que existe alguma AÇÃO CIVIL PÚBLICA em
curso contra ela?
As imagens inseridas a seguir mostram que a RÉ/INDAMA, não está dentro de uma área
habitacional, e nos arredores, não existem grandes áreas ocupadas, vejam:

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Duas empresas em uma área próxima da outra!
No tocante a Indústria de alimentos, temos a empresa Frango Americano, que fica também
em Paço do Lumiar, em outra extremidade, e como fica então?

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EXCELÊNCIA! A RÉ/INDAMA, não está aqui a comparar empresas, mas tão somente,
demonstrar que a adequação do Pólo Industrial de Paço do Lumiar é uma questão complexa, que não se
resolve da forma como quer o MINISTÉRIO PÚBLICO DA 3ª PROMOTORIA DE PAÇO DO LUMIAR!
Dessa forma, necessário Oficiar a Prefeitura de Paço do Lumiar, na pessoa de seu
representante Legal, para prestar esclarecimentos acerca da área industrial de Paço do Lumiar, para
somente depois, se chegar a uma diretriz do que será feito.
EXCELÊNCIA! faz-se necessário destacar o que foi dito na manifestação do Ministério
Público, após a audiência de conciliação.
Infelizmente, pode ser observado que há uma animosidade e uma relutância em dar o destino
social ao qual o processo se destina, não se pode investir o Ministério Público de caráter Executivo, pois
tal mister é do Poder Executivo Municipal, que em conjunto poderá trazer a solução adequada ao caso,
no tocante à localização da fábrica.
Outro ponto trazido na manifestação após a audiência de conciliação, é que a empresa
RÉ/INDAMA não apresentou um técnico responsável:
“Note-se que o INDAMA não apresentou identificado um
responsável técnico”.

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A falta de análise do processo, notadamente os documentos juntados, traz uma informação
descontextualizada, pois foi sim, juntado comprovação de acompanhamento técnico da fábrica, tudo
juntado conforme ID 4041910;
Mesmo que ainda não tivesse juntado, ainda não estava fora do prazo de contestação, e por
isso, passível de juntada, acreditamos que é apenas mais um equivoco do autor da ação.
O AUTOR/MPE, em sua inicial, cita vários trechos, onde diz que a RÉ/INDAMA descumpriu
normas ambientais, notadamente que tais fatos já estão superados pela empresa RÉ/INDAMA, pois já
normalizou tal documentação junto aos Órgãos competentes, e administrativamente junto ao IBAMA-
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, fez acordo e cumpriu
integralmente.
Em sua inicial, alega que a RÉ/INDAMA esteja causando danos ao meio ambientes, vejam:
“A empresa ré descumpriu as condicionantes da LO n° 227/2009 e, desde 24/03/2011,
vinha funcionando sem Licença de Operação, causando danos ambientais e à coletividade, as
mais notórias: poluição atmosférica e diminuição da qualidade do ar, razão pela qual está em
trâmite no Juizado Especial Criminal do Maiobão o Processo-Crime nº 180-22.2014.8.0050 (art. 60
da Lei nº 9.605/98).”
Tais alegações, não merecem guarida, e quanto aos supostos danos ambientais, necessário
perícia técnica para aferir, o que será desde já requerido.
Acrescenta:
“Inúmeras são as reclamações dos moradores quanto à poluição atmosférica, pois da
fábrica exala um odor fétido muito forte. Os ventos levam o cheiro de carne podre do Iguaíba até
as redondezas da Vila Romualdo. Há presença de urubus e moscas, o que é um risco para a saúde
dos moradores das muitas residências próximas”.
EXCELÊNCIA! Somente com perícia poderá ser feito um levantamento da real situação da
fábrica, como foi dito antes, a Nobre Promotora, NUNCA, sequer foi no local, portanto, muitas afirmações
trazidas aos autos, não correspondem com a verdade dos fatos, e nem com a realidade de funcionamento
da fábrica, o que enseja necessidade de perícia técnica especializada.
Veja EXCELÊNCIA!
“Realizada a oitiva do fiscal federal agropecuário, Chefe do Serviço de Inspeção e
Sanidade Animal da Superintendência Federal de Agricultura do Maranhão (fls. 351/353), este
mencionou que a indústria ré já foi interditada anteriormente pelo SISA e desinterditada pelo Fiscal

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Federal Agropecuário Fábio Andrade Bessa de Lima (em 02/08/2010 - fl. 422). Afirmou, conforme
relatório apresentado, que, ao vistoriar as dependências da empresa ré, em 25/08/2015, constatou
inúmeras irregularidades, inclusive a presença de materiais especificados de risco para EEB
(doença da vaca louca), saída de produtos ensacados sem identificação, péssimas condições
higiênico-sanitárias, sem a mínima condição de funcionamento. Recomendou a interdição da
referida indústria”.
No trecho citado acima, há informação de que o Fiscal Federal recomendou interdição da
fábrica. No tocante a “doênça da vaca louca” é necessário deixar claro que existe normas que
regulamentam as atividades dos matadouros, e que os resíduos que contém o risco, sequer devem sair
dos matadouros, assim não há que se falar em material de risco e contaminação na fábrica, ensejando
fiscalização nos matadouros.
Face o estado atual da RÉ/INDAMA, que efetivamente avançou em seus procedimentos, não
ensejando sua interdição como quer a Nobre Representante do Ministério Público, somente através de
perícias, e acompanhamento dos Órgãos competentes, poderá ser avaliada a situação atual da empresa,
trazendo um equilíbrio processual e norteando o juízo quanto à produção de provas de forma eficaz.
Dentro desse diapasão, podemos citar as seguintes situações, não como imposição, não é o
caso, mas como fundamentos de que o fechamento da fábrica, em vez de sua adequação, trará sérios
problemas ao ESTADO DO MARANHÃO, em relação ao destino dos subprodutos gerados pelos
matadouros, senão vejamos:
Atualmente, a RÉ/INDAMA, é a única recicladora neste segmento, e que sua produção de
reciclagem é a seguinte:
a) FRIGORÍFICO SOUSA, FRIGORÍFICO D. A. VITAL, e FRIGORÍFICO JC, abatem em
média 12 mil cabeças por mês, o que gera uma média de 300 toneladas de material para reciclagem que
chegam na RÉ/INDAMA por mês;
b) AGROLUSA, abate cerca de 300 animais por semana, chega em média 10 toneladas por
mês para reciclagem na RÉ/INDAMA;
c) GRUPO MATEUS, em 25 lojas do grupo, são recolhidas cerca de 30 toneladas de ossos e
peles por mês;
d) FRIBAL, em 51 lojas do grupo, são recolhidas cerca de 60 toneladas por mês;
e) MACIEL, CARONE e SILMAR, são recolhidos cerca de 30 toneladas de material para
reciclagem por mês;

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f) Em mais de 350 Estabelecimentos entre restaurantes e bares de São Luis, conforme lista
já juntada anteriormente, são recolhidos óleo de frituras para reciclagem;
Outra informação importante, é que o ATERRO DA RIBEIRA, não opera com esse material,
e que os MATADOUROS, com o fechamento da fábrica, não teriam para onde mandar esse material. A
conseqüência imediata seria o fechamento dos matadouros, pois não podem descartar o material de
qualquer jeito.
Ainda, existem outros Matadouros em fase de licenciamento e instalação, e que a RÉ/INDAMA
já está habilitada para operacionalizar essa parceria, sendo que o fechamento ou interdição da fábrica da
RÉ/INDAMA acarretaria de imediato a paralisação desse licenciamento. São nas seguintes cidades:
a) Pinheiro – MA, Axixá – MA, Rosário – MA, Barreirinhas – MA, Tutóia – MA, São Bernardo
– MA;
Além do que foi citado acima, temos que atualmente, a RÉ/INDAMA, está comercializando
seus produtos apenas dentro do Estado do Maranhão, o que a coloca diretamente subordinada a
Legislação Pertinente à matéria, dentro do Estado e fiscalizada pela AGED – Agencia Estadual de
Defesa Agropecuária do Maranhão.
Dentro dessa linha de defesa, podemos citar que a RÉ/INDAMA está dentro dos padrões
exigidos para a industrialização da matéria prima do seu ramo.
Em sua inicial, O Ministério Público cita:

A licença ambiental citada acima vem sendo cumprida com as melhorias e condicionantes
oriundas da liberação, não procede as afirmações de poluição atmosférica, e mau cheiro constantes, e
ainda, que há riscos para moradores das regiões próximas, conforme juntado imagens nesta petição, não

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há bairros próximo à fábrica, e que dentro das melhorias, há o tratamento e melhoria do odor, o que já foi
demonstrado na audiência de conciliação, e que as obras estão em andamento, não é defesa em
processo, é uma prioridade da RÉ/INDAMA, em se adequar totalmente a Legislação estadual.
Infelizmente, o único objetivo do Ministério Público, é o fechamento da fábrica, que caso
realmente fosse uma preocupação com a população, teria feito uma visita ao local, para realmente
verificar as condições, e proceder assim com uma possibilidade de solução para o caso. Repita-se, não
há elementos que levem a um fechamento da fábrica, tão somente pela vontade do Ministério Público.
Todas as outras alegações de condições de funcionamento necessitam de perícias técnicas
e vistorias atualizadas, e dentro dos princípios do contraditório e da ampla defesa, o que antes foi
feito apenas de forma unilateral.
Também não há o que se falar em Dano Moral Coletivo, uma vez que não há dano ambiental
de natureza em potencial, são pálidas as tentativas de chamar pessoas para depor a favor de uma tese
que não se sustenta!
EXCELÊNCIA! Em tese, os pontos a serem contestados, podem ser feitos um a um. No
entanto, a maioria do que trouxe a petição inicial, necessita de inspeção judicial e perícia técnica
especializada, e que só podem ser combatidos após referidos laudos, uma vez que antes, foram
feitos de forma unilateral, sob os auspícios da austeridade e unilateralidade dos Órgãos
Competentes.
Note-se que dentro do campo de atuação do Ministério Público, Este poderia, se assim fosse
o objetivo, propor Termo de Ajustamento de Conduta, mas isso somente se tivesse contato com a situação
real da fábrica, o que não foi feito.
Finalizou a defesa com os seguintes pedidos:
DOS PEDIDOS
• JULGAR INTEIRAMENTE IMPROCEDENTES OS PEDIDOS pleiteados pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO;
• JULGAR inteiramente IMPROCEDENTE A AÇÃO, extinguindo o processo com
resolução do mérito;
• CONCEDER O PEDIDO DE INSPEÇÃO JUDICIAL, intimando a AGED – Agencia
Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão, no endereço Edifício Jorge Nicolau - Av.
Castelo Branco, 13 - São Francisco, São Luís - MA, 65076-090 Telefone: (98) 3218-8410, para
acompanhar a inspeção judicial.

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• OFICIAR O MUNICÍPIO DE PAÇO DO LUMIAR, para que informe sobre a
existência de área industrial no Município e da situação da localização da RÉ/INDAMA.
• DETERMINAR PERÍCIA TÉCNICA, para as provas que necessitam de aferição
por equipamentos, como da poluição atmosférica citada na inicial.
• CONCEDER a RÉ/INDAMA, o direito ao contraditório e a ampla defesa, com os
documentos juntados anteriormente, inspeção judicial, perícia técnica, testemunhas, e outras
provas que se fizerem necessárias, deixando a apreciação da medida de urgência, para
apreciação após a juntada de provas contundentes, se houver!
(final da transcrição resumida da contestação)
A RÉ/INDAMA durante todo o processo, juntou documentos que comprovam o cumprimento
da legislação bem como das condicionantes da L.O.
Durante todo o tempo que tramita esse processo, a RÉ/INDAMA tem modernizado suas
instalações e já se encontra com a novca licença de operação devidamente autorizada.
Notadamente, para não se alongar em demasia, cita o laudo pericial, com resultado negativo,
com fundamentos técnicos precisos e dentro das normas ambientais previstas, a teor da manifestação
emitida pela RÉ/INDAMA.
Laudo pericial (ID 45212805);
Manifestação ao laudo pericial, vide (ID 48724388);
Manifestação ao laudo pericial, arquivo anexo. (ID 48724395);
Em sede de audiência de instrução e julgamento, e oitiva do Sr. Perito, Rubenilson Martins,
além da oitiva de testemunhas do Estado, restou comprovado que a RÉ/INDAMA não incorreu em
nenhum dano ambiental, nem causou, sem contribuiu para a causa, além de ter suas dependêncas
completamente dentro dos padrões legais, atualmente está com a nova licença de operação vigente e
cumprindo integralmente com os requisitos.
Excelência, basta uma análise aprofundada do laudo pericial, que fica evidente a
improcedência da ação, pois o autor da ação o tempo todo se omitiu de considerar a verdade dos fatos e
apenas se baseou em informações “supérfluas” e sem credibilidade.

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DOS PEDIDOS

Ante o exposto, e por tudo que consta nos autos, impõe-se como medida de Direito e de
Justiça, seja por r. sentença, julgados IMPROCEDENTES todos os pedidos da INICIAL, condenando-se
o AUTOR nos efeitos da sucumbência, o que fica desde já requerido.

REQUERIMENTOS FINAIS

Por oportuno, requer que todas as publicações, notificações e intimações, sejam feitas em
nome dos procuradores ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, brasileiro, Advogado, inscrito na
OAB/MA sob o número 8733 e no CPF/MF. sob nº. 292.969.513-72, e IRACEMA IARA PINHEIRO
MENDES, brasileira, Advogada, inscrita na OAB/MA sob número 9140 e no CPF/MF. sob n.º
736.053.013-04, casados entre si, todos integrantes da sociedade de advogados “PINHEIRO e MENDES
ADVOCACIA EMPRESARIAL”, registrada na OAB/MA sob nº 268, e inscrita no CNPJ/MF sob nº
12.822.838/0001-40, com sede à Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Prédio Castelo de Davi, sala 09, bairro
Turu, CEP: 65.066-190, na Cidade de São Luís, Estado do Maranhão, onde recebem Citações e
Intimações de praxe e estilo (CPC art. 105), seja habilitado nos autos, na forma e para os devidos fins
legais.
Termos em que
Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 09 de novembro de 2022.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes


Advogado OAB/MA 8733

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 09/11/2022 18:21:48 Num. 80175220 - Pág. 18
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AF-4ªPJPLU - 162022
Código de validação: E021905BF5

PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001
VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
RÉUS: L DUARTE NUNES - EPP e
ESTADO DO MARANHÃO
SIMP nº 748-507/2014

MM. Juiz,

O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, através de sua Promotora


de Justiça signatária, vem perante Vossa Excelência, nos autos do processo em
epígrafe, apresentar ALEGAÇÕES FINAIS, nos seguintes termos:

A presente ação civil pública foi proposta em face do Estado do


Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

Maranhão e da fábrica de ração de ossos, L. Duarte Nunes (INDAMA), instalada em


desacordo com o Plano Diretor da cidade, na Rua Itatuaba, nº 10, Setor Bom Ares,
Iguaíba, Paço do Lumiar, objetivando o encerramento das atividades da fábrica, com o
cancelamento da Licença de Operação nº 308/2013-SEMA, a fim de fazer cessar
poluição atmosférica e sério risco à saúde pública, sob pena de multa diária
(astreintes).

A ré L. Duarte Nunes juntou aos autos proposta de acordo no ID


4041901.

Realizada audiência de conciliação no ID 4050662.

Manifestação ministerial de ID 4425544, rejeitando o acordo


proposto pela empresa ré.

Realizada nova audiência, restou frustrada a tentativa de


conciliação, conforme ID 11969534.

O Estado do Maranhão (ID 508266) e a L. Duarte Nunes (ID


4644366) contestaram.
E021905BF5.

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O Ministério Público apresentou réplica ID 5964128.

No ID 12460411, a empresa ré sustentou a incompetência


absoluta do Juízo estadual.
Manifestação ministerial de ID 13118746, solicitando a
permanência de tramitação da ação perante essa d. Vara de Interesses Difusos e
Coletivos, sob pena de prejuízo irreparável à população por um prolongamento ainda
maior da demanda.

Despacho de ID 26925365, indeferindo o requerimento de


remessa do processo à Justiça Federal, bem como delimitando as questões de fato
sobre as quais entendeu recair a atividade probatória: (i) Funcionamento do
empreendimento sem licenciamento ambiental, após o vencimento da validade das LO
nº 081/2003 e LO nº 227/2009; (ii) Descumprimento das condicionantes fixadas na
Licença de Operação nº 308/2013; (iii) Incompatibilidade da localização do
empreendimento com o zoneamento municipal; (iv) Ocorrência de poluição atmosférica
em decorrência do empreendimento. Por fim, determinou a intimação das partes para
apresentarem manifestação de provas a produzir.

Intimada a empresa ré para manifestar-se quanto às provas a


produzir, apresentou manifestação no ID 28087125, requerendo prova pericial e
inspeção judicial.
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

O Estado do Maranhão se manifestou no ID 28220825,


requerendo oitiva de testemunhas a serem posteriormente arroladas e que a empresa
fosse instada a juntar comprovação do cumprimento de acordo entre ela e a SEMA.

Após as referidas manifestações, o processo foi concluso ao d.


Juízo sem que a parte autora tivesse sido intimada para apresentar manifestação de
provas a produzir.

Em decisão de ID 29281142, este d. Juízo determinou:

DEFIRO o requerimento de provas formulado pelo Estado do


Maranhão (id 28220825). Quanto as provas solicitados pela ré L
DUARTE NUNES defiro a realização de prova pericial e expedição
de ofício ao Município de Paço do Lumiar. Em relação ao
requerimento de inspeção judicial, entendo não ser pertinente
neste momento processual haja vista que este juízo não dispõe do
conhecimento técnico necessário para emissão de juízo de valor,
mesmo acompanhado por técnico da AGED. Já o pedido de
expedição de ofício à SEMA para informar se a empresa ré
E021905BF5.

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atende ou não as condicionantes da Licença de Operação
expedida, entendo que trata de matéria de defesa atinente ao
Estado do Maranhão. NOMEIO RUBENILSON AMORIM
MARTINS, engenheiro ambiental, para realização da perícia, cuja
finalidade será esclarecer os quesitos levantados pelas partes.
INTIME-SE o perito para, no prazo de 10 dias, apresentar
proposta de honorários e endereço eletrônico, para onde serão
dirigidas as intimações pessoais. INTIMEM-SE as partes para, no
prazo de 30 dias, apresentarem quesitos e indicarem assistentes
técnicos. Com a apresentação da proposta de o restante será
pago depois de entregue o laudo e prestados todos os
esclarecimentos necessários. honorários, INTIME-SE a ré L
DUARTE NUNES, a quem caberá custeá-los, para se manifestar
em 10 dias. Se o réu, nesse período, não impugnar o valor da
proposta, deverá desde logo depositar o valor dos honorários.
Autorizo a Secretaria Judicial a adiantar ao perito 50% do valor
depositado. O prazo para conclusão da perícia e apresentação do
laudo será de 45 dias corridos, contados do levantamento da
primeira parcela dos honorários pelo perito.

Determinada a intimação das partes para apresentar quesitos, a


empresa ré INDAMA apresentou os quesitos e assistentes no ID 33113132, bem como
o Estado do Maranhão no ID 33131076.
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

No ID 33450975, consta termo de conclusão, em decorrência de


manifestação e ressaltando a inércia das partes.

Consta no ID 35720412 despacho determinando expedição de


alvará ao perito e fixando prazo para elaboração da perícia.

Laudo pericial de ID 45212805.

Despacho de ID 47238746, determinando intimação das partes


para se manifestarem sobre o laudo pericial.

A respeito do laudo apresentado, consta no ID


48724388 manifestação do INDAMA e no ID 50463392, do Estado do Maranhão.

No ID 50522567, certidão de que consta a manifestação do


Estado do Maranhão – (id.50463392) e da L DUARTE NUNES – INDAMA –
(id.48724388 e anexos). Quanto à 4ª Promotoria de Justiça do Termo Judiciário de
Paço do Lumiar, certificado que foi devidamente intimada, conforme expediente de
intimação – (id.7388864), mas que 'permaneceu silente.'
E021905BF5.

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Após a certidão versando sobre a inércia do Ministério Público,


consta no ID 50528493, deliberando o MM. Juízo: 'Manifeste-se a 4ª Promotoria de
Justiça da Comarca de Paço do Lumiar acerca do Laudo Técnico Pericial –
(id.45212805) e das informações acostadas aos autos pelo Perito Judicial Rubenilson
Amorim Martins, pelo Estado do Maranhão – (id.50463392) e L DUARTE NUNES –
INDAMA – (id.48724388 e anexos), em cooperação entre as partes e visando o
deslinde do trâmite processual, nos moldes dos artigos 6º e 10º do NCPC/2015, no
prazo de 15 dias.'

Consta despacho de ID 60436190, no qual o d. Juízo designa


audiência de instrução e julgamento para o dia 20/04/2022 e determina a intimação das
partes.

O Estado do Maranhão fez juntada do PARECER TÉCNICO N.


099/2021, oriundo da SEMA, para fins de comprovação das medidas fiscalizatórias do
cumprimento das condicionantes do Empreendimento indicado na petição inicial (ID
65112119), bem como a juntada do Ofício n. 078/2022 - AGED, oriundo da Agência
Estadual de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão – AGED, no qual também se
observam medidas fiscalizatórias a cargo do Estado do Maranhão sobre a Empresa Ré
(ID 65120687).

A audiência acabou não constando dos autos por um problema


Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

técnico, segundo certidão de ID 65696552.

Designada nova data, através do despacho de ID 65698252.

No ID 66978043, consta manifestação do Ministério Público


requerendo que o feito fosse chamado à ordem, declarando a nulidade dos autos a
partir da decisão de ID 29281142, a fim de que pudesse a parte autora apresentar
manifestação de provas a produzir e continuar o feito em seus termos regulares.

Realizada audiência em 23/05/2022, não sendo possível a


instrução, foi determinada a conclusão do processo para análise do pedido do MPE e
manifestação da empresa requerida L DUARTE NUNES – EPP – INDAMA.

Consta decisão de ID 73352407, na qual este d. Juízo indefere o


pleito de nulidade processual e dá seguimento à marcha processual, com
designação de Audiência de Instrução e Julgamento para o dia 03/10/2022.

Realizada a audiência de instrução e julgamento (ID 77560066),


não houve conciliação. Em seguida, foi tomado o depoimento pessoal do perito
Rubenilson Amorim Martins, após o depoimento pessoal do preposto Rafael
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Gonçalves Pinto. Na sequência, as oitivas das testemunhas arroladas pelo Estado do
Maranhão na seguinte ordem: 1 - Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues Matrícula:
256340-1 Superintendente de Planejamento e Monitoramento da SEMA; 2 -
Ícaro Oliveira Lima - Supervisor de monitoramento de condicionantes/analista
ambiental–SEMA.

Vieram os autos para alegações finais.

É o que cabia relatar.

A presente Ação Civil Pública foi proposta com fundamento em


laudos técnicos e reclamações constantes da comunidade de entorno da indústria
demandada.

O fato é que há um abismo entre a situação ideal, alegada pelo


Estado do Maranhão, que se diz cumpridor de seu dever fiscalizador e de
monitoramento, e a real situação, tolerada sob o argumento de que não há outra
empresa no ramo.

Ressalte-se que o procedimento de licenciamento ambiental é um


instrumento uno, apenas dividido em etapas, e visa a tornar efetivo o princípio da
prevenção, uma vez que os danos serão considerados em momento anterior à
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

implementação do empreendimento, diagnosticadas e verificadas as possibilidades de


instalação com os menores impactos ambientais. Note-se que a expedição de licença
ambiental não autorizou o empreendedor a causar danos ao ambiente e a terceiros.

Da análise dos do Laudo Técnico Pericial feita pelo Centro de


Apoio do Meio Ambiente do Ministério Público se constatou o que segue:

a) O perito apontou no item “7-DAS


CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS” algumas irregularidades:

-O armazenamento de farinha de ossos sem identificação da data


de fabricação ou validade. Comentário: não atende Instrução
Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
– MAPA podendo oferecer riscos para a saúde pública;
-Utilização de Madeira sem comprovação de procedência.

Nesse item foi diagnosticado que os efluentes gerados


pela L. DUARTE NUNES são encaminhados para uma estação de
tratamento de efluentes - ETE e posteriormente dispostos em uma
área de plantio, por um sistema de fertirrigação. Ressalta-se que é
necessário que o destino final do efluente esteja contemplado no
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licenciamento ambiental, pautado em estudo ambiental da
capacidade de depuração do solo e do nível de profundidade do
lençol freático.

b) O perito apontou no item “8-DAS RESPOSTAS AOS


QUESITOS”:

Os efluentes gerados no empreendimento (INDAMA) e


condicionados na sua estação tratamento apresentam-se fora dos
padrões, conforme estabelecidos no Art. 1° da Portaria SEMA n°
79/2013. O perito usou o modelo proposto por Von Sperling
(2014) para calcular a porcentagem ou eficiência da remoção do
poluente. Essa Portaria define como percentual mínimo aceitável
para eficiência de tratamento o índice de 90% para o efluente
tratado em estação de tratamento de efluente a ser lançado em
manancial ou outra forma de disposição final.

Já para o Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A (Amostra


n° 1294-1/2021.0) referente a saída da ETE, o parâmetro
nitrogênio amoniacal não atendendo a Resolução Conama n°
430/2011. E o Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A (Amostra n°
1292- 1/2021.0) referente a Saída da Caixa Separadora de Água
e Óleo, os parâmetros sólidos sedimentáveis, óleos e graxas
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

minerais e óleos e graxas vegetais não atenderam a Resolução


Conama n° 430/2011.

Comentário: a Resolução Conama n° 430/2011 refere-se a


lançamento de efluentes em corpos de águas receptores. Porém,
no seu Art. 2º estabelece que não poderá causar poluição ou
contaminação das águas superficiais e subterrâneas. Dessa
forma, a norma também poderá ser referência com relação
aos parâmetros de lançamento de efluentes no solo, pois o
lançamento do efluente diretamente no solo pode alcançar o
lençol freático (água subterrânea) e causar a sua
contaminação.
O lançamento de efluente diretamente no solo deve
ser precedido de estudos ambientais das características do
solo onde será lançado o efluente e do nível de profundidade
do lençol freático. O solo pode ter a função de filtro,
depurando os resíduos nele lançados. Porém, vários fatores
podem alterar essa capacidade de depuração e imobilização
de poluentes, entre eles, o efeito cumulativo da deposição
dos diversos elementos ainda presentes no efluente tratado.
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Características geotécnicas, mineralógicas e microbiológicas
do solo onde o efluente será lançado devem ser avaliados
para caracterizar a sua capacidade de imobilização, retenção
ou biodegradação dos poluentes contidos nesse efluente.
Esses parâmetros devem ser avaliados para que o efluente
lançado no solo não ofereça carga poluente a água
subterrânea.

Conclusão: O Laudo Técnico Pericial, referente ao Processo nº


0851215-67.2016.8.10.0001 aponta algumas irregularidades
diagnosticadas durante as vistorias:

a. O armazenamento de farinha de ossos sem


identificação da data de fabricação ou validade;
b. Utilização de madeira sem comprovação de
procedência;
c. Efluente tratado sendo lançado no destino final em
desacordo com a Resolução Conama n° 430/2011 (ver
comentário no item acima).

Em audiência, Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues,


Superintendente de Planejamento e Monitoramento, afirmou não saber se há
degradação ambiental, pois teria que ser feito um estudo do solo e lençóis freáticos, já
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

que os efluentes do empreendimento são lançados no solo, pelo princípio da


prevenção.

Ocorre que a própria Secretaria de Meio Ambiente e Recursos


Naturais-SEMA, que autoriza, monitora e fiscaliza o funcionamento da atividade
potencialmente poluidora, sabendo ser necessário um estudo e monitoramento do solo
e lençol freático, por prevenção de dano ao meio ambiente, não realiza e nem exige do
estabelecimento esses dados, ao contrário, renova a licença ambiental, o que, sem
dúvida, contribui efetivamente para a perpetuação da atividade poluidora.

Cabe mencionar que o princípio da prevenção se pauta


exatamente em tratar os riscos ou impactos prováveis de acontecer, evitando-os, tendo
em vista a natureza de irreparabilidade dos danos ambientais. De fato, como purificar
um lençol freático contaminado? Urge, portanto, a realização de estudos sobre
os prováveis danos ambientais, para evitá-los.

Portanto, o princípio da prevenção objetiva impedir a ocorrência


de danos ao meio ambiente, feitos pela imposição de medidas acautelatórias,
necessárias antes da implantação de empreendimentos e atividades consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras.
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Assim, com base nesse referido princípio e conforme mencionado


pela testemunha e Superintendente de Planejamento e Monitoramento, deveria ter sido
feito um estudo do solo e lenções freáticos, absolutamente necessário, mas nunca
solicitado pelo órgão fiscalizador, tampouco pelo de monitoramento, não obstante a
renovação da Licença Ambiental.

O meio ambiente urbano equilibrado é patrimônio público. Logo, a


sua preservação interessa a todos, tratando-se de um dever dos agentes públicos.
Nesse sentido, atentemos para o escólio de Ney de Barros Bello Filho (in Aplicabilidade
da Lei de Improbidade Administrativa à Autuação da Administração Ambiental
Brasileira, Revista de Direito Ambiental, ed. Revista dos Tribunais, n. 18, abril – junho
2000, p. 63):

O princípio da obrigatoriedade da intervenção estatal significa que


os organismos e agentes públicos têm o dever de atuação
(positiva ou negativa) na gestão ambiental para assegurar a
efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, não lhes cabendo, nesse aspecto, qualquer margem
de discricionariedade. O princípio da prevenção e precaução
impõe ao agente público, na gestão ambiental, atuação,
prioritariamente, preventiva do dano ao meio ambiente e
cautelosa para evitar riscos ou perigo ao meio ambiente
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

decorrentes de atividades públicas e privadas potencialmente


poluidoras” (apud MARINO PAZZAGLINI FILHO, op. cit., p. 121).

Importante destacar que a responsabilidade civil, em se tratando


de matéria ambiental, está sujeita a um regime jurídico próprio e específico,
fundada nas normas do artigo 225, parágrafo 3º da Constituição Federal e do artigo 14,
parágrafo 1º, da Lei 6.938/1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente), sendo
esta responsabilidade considerada objetiva. Portanto, independe de dolo ou culpa por
parte do agente, incidindo sempre que ocorra o dano ambiental.

Esse regime especial de responsabilidade civil está baseado na


admissão da reparabilidade do dano causado à qualidade ambiental em si mesma
considerada, reconhecida como bem jurídico protegido, e do dano moral ambiental.

Baseia-se também na consagração da responsabilidade objetiva


do degradador do meio ambiente, ou seja, responsabilidade decorrente do simples
risco ou do simples fato da atividade degradadora, independentemente da culpa do
agente, adotada a teoria do risco integral. Na amplitude com que a legislação brasileira
trata os sujeitos responsáveis, por meio da noção de poluidor adotada pela Lei da
Política Nacional do Meio Ambiente, considerado poluidor a pessoa física ou jurídica,
E021905BF5.

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de direito público ou privado, direta ou indiretamente responsável pela degradação
ambiental conforme dispõe o artigo 3º, inciso IV da Lei 6.938/81.

O regime objetivo de responsabilidade civil busca a ampliação


dos efeitos da responsabilidade civil, que abrange não apenas a reparação
propriamente dita do dano ao meio ambiente, como também a supressão do fato
danoso à qualidade ambiental, por meio do que se obtém a cessação definitiva da
atividade causadora de degradação do meio ambiente.

A fábrica ré, mesmo licenciada, não adquiriu o direito de degradar


o meio ambiente, nem a qualidade de vida da coletividade, já que estes estão entre os
valores de maior relevância para o ordenamento jurídico, conforme estabelecido na
Constituição Federal, no art. 225, incisos IV e V. Tampouco pôr em risco a saúde
pública e a economia.

Neste sentido, MILARÉ; BENJAMIN. Estudo prévio de impacto


ambiental: teoria, prática e legislação, p.107.: “irrelevante o fato de um
empreendimento estar licenciado, pois isto não exime ou diminui a sua
responsabilidade pelos danos ambientais causados. Não existe o direito de instalar ou
operar um empreendimento lesivo ao meio ambiente. (DAWALIBI. O poder de polícia
em matéria ambiental. In: FINK; ALONSO JÚNIOR; DAWALIBI (Org.). Aspectos
Jurídicos do licenciamento ambiental, p. 186-187).”
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

Ainda, o laudo aponta que o armazenamento de farinha de ossos


não tem identificação da data de fabricação ou validade, não atendendo a Instrução
Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, podendo
oferecer riscos para a saúde pública.

Por fim, que desde a inicial (2016) até a realização do laudo


técnico a empresa ré ainda faz a utilização de madeira sem comprovação de
procedência.

Deveras, o meio ambiente ostenta na modernidade valor


inestimável para a humanidade, tendo por isso alcançado o status de garantia
constitucional. Consectariamente, a preocupação precípua do julgador, nestes casos,
deve ser evitar o dano ao meio ambiente, direito elevado e protegido a nível
constitucional, não podendo ser dada interpretação judicial que venha a restringir essa
proteção.

Pelo exposto, ratifica o Ministério Público os pedidos constantes


da inicial em todos os seus termos e fundamentos.

Por fim, solicita a juntada do PTC-CAOUMA-132022.


E021905BF5.

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Paço do Lumiar, 10 de novembro de 2022.

assinado eletronicamente em 11/11/2022 às 08:13 h (*)


GABRIELA BRANDÃO DA COSTA TAVERNARD
PROMOTORA DE JUSTIÇA
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.
E021905BF5.

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(*) Documento assinado eletronicamente por LUIS FERNANDO CABRAL BARRETO JUNIOR em 20 de Outubro de 2022 às 19:47 hrs conforme Art. 10, §1º da Medida

ESTADO DO MARANHÃO
MINISTÉRIO PÚBLICO
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(*) Documento assinado eletronicamente por LETICE CAMARA FRANÇA em 19 de Outubro de 2022 às 09:13 hrs conforme Art. 10, §1º da Medida Provisória 2.200-2/2001

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PTC-CAOUMA - 132022
Código de validação: 63C10A61BE
São Luís, 19 de outubro de 2022

Assunto:
Análise do Laudo Técnico Pericial elaborado pelo Perito Judicial Rubenilson Amorim
Martins (CREA – 9923D MA).

Do Ato:
Eis o Parecer Técnico conforme solicitação da Promotora de Justiça Nadja Veloso
Cerqueira através do OFC-4ªPJPLU - 4422022.

Do relatório preliminar e considerações gerais:


O Laudo Técnico Pericial é referente ao Processo nº 0851215-67.2016.8.10.0001
conforme ordem do M.M. Juiz de Direito Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses
Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís. A perícia técnica teve como finalidade
esclarecer os quesitos levantados pelas partes no processo.
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

O perito realizou vistorias nos dias 10 de novembro de 2020 e 09 de fevereiro de 2021 e


oitivas com moradores que residem no entorno na empresa L. DUARTE NUNES – INDAMA.
Também foram realizadas análises de emissões atmosféricas na Chaminé da Caldeira e coleta de
amostras de efluentes na caixa separadora de água e óleo e na Estação de Tratamento de
Efluentes (ETE).
c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

Segue abaixo os destaques do referido documento:


a) O perito apontou no item “7-DAS CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS” algumas
irregularidades:
O armazenamento de farinha de ossos sem identificação da data de fabricação ou
validade. Comentário: não atende Instrução Normativa do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento – MAPA podendo oferecer riscos para a saúde pública;
Utilização de Madeira sem comprovação de procedência

Nesse item foi diagnosticado que os efluentes gerados na L. DUARTE NUNES são
encaminhados para uma estação de tratamento de efluentes - ETE e posteriormente dispostos em
63C10A61BE.

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(*) Documento assinado eletronicamente por LUIS FERNANDO CABRAL BARRETO JUNIOR em 20 de Outubro de 2022 às 19:47 hrs conforme Art. 10, §1º da Medida

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(*) Documento assinado eletronicamente por LETICE CAMARA FRANÇA em 19 de Outubro de 2022 às 09:13 hrs conforme Art. 10, §1º da Medida Provisória 2.200-2/2001

Centro de Apoio Operacional- Meio Ambiente


uma área de plantio, por um sistema de fertirrigação. Ressalta-se que é necessário que o destino
final do efluente esteja contemplado no licenciamento ambiental, pautado em estudo ambiental
da capacidade de depuração do solo e do nível de profundidade do lençol freático.

b) O perito apontou no item “8-DAS RESPOSTAS AOS QUESITOS”:


Os efluentes gerados no empreendimento (INDAMA) e condicionados na sua estação
tratamento, apresentam-se fora dos padrões conforme estabelecidos no Art. 1° da Portaria SEMA
n° 79/2013. O perito usou o modelo proposto por Von Sperling (2014) para calcular a
porcentagem ou eficiência da remoção do poluente. Essa Portaria define como percentual
mínimo aceitável para eficiência de tratamento o índice de 90% para o efluente tratado em
estação de tratamento de efluente a ser lançado em manancial ou outra forma de disposição final.
Já para o Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A (Amostra n° 1294-1/2021.0) referente a
saída da ETE, o parâmetro nitrogênio amoniacal não atendendo a Resolução Conama n°
430/2011. E o Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A (Amostra n° 1292- 1/2021.0) referente a Saída
da Caixa Separadora de Água e Óleo, os parâmetros sólidos sedimentáveis, óleos e graxas
minerais e óleos e graxas vegetais não atenderam a Resolução Conama n° 430/2011.

Comentário: a Resolução Conama n° 430/2011 refere-se a lançamento de efluentes em corpos


Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

de águas receptores. Porém, no seu Art. 2º estabelece que não poderá causar poluição ou
contaminação das águas superficiais e subterrâneas. Dessa forma, a norma também poderá ser
referência com relação aos parâmetros de lançamento de efluentes no solo, pois o lançamento do
efluente diretamente no solo pode alcançar o lençol freático (água subterrânea) e causar a sua
contaminação.
c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

O lançamento de efluente diretamente no solo deve ser precedido de estudos ambientais


das características do solo onde será lançado o efluente e do nível de profundidade do lençol
freático. O solo pode ter a função de filtro, depurando os resíduos nele lançados. Porém, vários
fatores podem alterar essa capacidade de depuração e imobilização de poluentes, entre eles, o
efeito cumulativo da deposição dos diversos elementos ainda presentes no efluente tratado.
Características geotécnicas, mineralógicas e microbiológicas do solo onde o efluente será
lançado devem ser avaliados para caracterizar a sua capacidade de imobilização, retenção ou
biodegradação dos poluentes contidos nesse efluente. Esses parâmetros devem ser avaliados para
que o efluente lançado no solo não ofereça carga poluente a água subterrânea.
63C10A61BE.

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Conclusão:

O Laudo Técnico Pericial, referente ao Processo nº 0851215-67.2016.8.10.0001, aponta


algumas irregularidades diagnosticadas durante as vistorias:
a. O armazenamento de farinha de ossos sem identificação da data de fabricação ou
validade;
b. Utilização de madeira sem comprovação de procedência;
c. Efluente tratado sendo lançado no destino final em desacordo com a Resolução Conama
n° 430/2011 (ver comentário no item acima).

assinado eletronicamente em 19/10/2022 às 09:13 hrs (*)


LETICE CAMARA FRANÇA
ANALISTA MINISTERIAL
PERICIAL - ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

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ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMONIO E MEIO AMBIENTE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES


DIFUSOS E COLETIVOS DE SÃO LUÍS/MA

Ação Civil Pública


Processo n.º 0851215-67.2016.8.10.0001
Promovente: Ministério Público do Estado do Maranhão
Promovido: Estado do Maranhão e L. Duarte Nunes – EPP

ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público interno,


por intermédio do Procurador do Estado que ao final subscreve, nos termos do
art. 132 da Constituição Federal c/c art. 75, inciso II, e art. 182 e seguintes do
Código de Processo Civil, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
apresentar ALEGAÇÕES FINAIS aos autos do processo em epígrafe.

I – DOS FATOS

Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual


– 4ª Promotoria de Justiça do Termo Judiciário de Paço do Lumiar/MA em face do
Estado do Maranhão e de L. DUARTE NUNES – EPP objetivando, em síntese, o
reconhecimento da responsabilidade civil de natureza ambiental dos Requeridos,
bem assim o cancelamento da Licença de Operação nº 308/2013-SEMA, a fim de
fazer cessar poluição atmosférica e riscos à saúde pública em no Município de
Paço do Lumiar/MA.

1
PGE - Av. Presidente Juscelino Kubitschek , Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís/MA Tel.: 3235-6767 Site: pge.ma.gov.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 17/11/2022 21:55:52 Num. 80729806 - Pág. 1
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ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMONIO E MEIO AMBIENTE

Em suas razões, aduz o Parquet Estadual que, a partir do Ofício nº


153/09 – AGU/PGF/PFE-IBAMA/CONSULTIVO/SLC, oriundo da Procuradoria
Federal do IBAMA, deu início a inquérito civil objetivando apurar irregularidades
no funcionamento da empresa Requerida no Município de Paço do Lumiar,
consistentes na utilização de subprodutos animais sem licença de operação
válida.

Após uma série de procedimentos administrativos, o MPE assevera que


a empresa Requerida não cumpriu as condicionantes existentes na Licença de
Operação nº 227/2009, além do que, desde 24/03/2011, vinha funcionando sem
a referida licença.

Aduz que o empreendimento em questão obteve da Secretaria de


Estado do Meio Ambiente – SEMA a Licença de Operação nº 308/2013, válida até
22/08/2017 e que, mesmo diante da existência de diversas condicionantes, a
Requerida as vem descumprindo, proporcionando vários prejuízos ao meio
ambiente e à população da região. Ressaltou, ainda, que a Superintendência de
Vigilância Sanitária Estadual e o Serviço de Inspeção e Saúde Animal – SISA
realizaram inspeção no empreendimento, recomendando a interdição da indústria
diante da existência de uma série de irregularidades no local.

No entanto, narrou que o sobredito estabelecimento teria sido


desinterditado por um Fiscal Federal Agropecuário, mesmo em face dos
problemas verificados. Ao final, requereu a concessão de tutela de urgência,
consistente na imediata interdição do empreendimento, com sua proibição em
transportar resíduos animais dos matadouros, frigoríficos e supermercados.

No mérito, requereu o cancelamento da Licença de Operação nº


308/2013-SEMA, bem como o fechamento da Indústria Requerida, com sua
proibição em transportar os mencionados resíduos animais.
2
PGE - Av. Presidente Juscelino Kubitschek , Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís/MA Tel.: 3235-6767 Site: pge.ma.gov.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 17/11/2022 21:55:52 Num. 80729806 - Pág. 2
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ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMONIO E MEIO AMBIENTE

Requereu ainda a condenação do Estado do Maranhão em obrigação


de não fazer, a fim de se abster de conceder ou renovar licença ambiental em
favor da Ré, e também a condenação dos Réus em danos morais coletivos a
serem posteriormente arbitrados.

Após o regular trâmite processual, as partes foram intimadas para


apresentação de Alegações Finais ao feito.

Eis o que cabia relatar.

II – DAS RAZÕES PARA A IMPROCEDÊNCIA DO FEITO EM FACE DO


ESTADO DO MARANHÃO.

a) Da inexistência de omissão por parte do Estado do Maranhão.

Da análise dos autos, observa-se que o Ministério Público pretende a


condenação do Estado do Maranhão em razão de suposta omissão do ente
público estadual no que tange ao exercício do poder de polícia ambiental referente
às atividades desenvolvidas pela empresa Requerida, que atua no ramo de
processamento de subprodutos de origem animal, recebendo e beneficiando
resíduos de frigoríficos.

Ocorre que o Parquet utiliza como prova de suas alegações diversas


atuações fiscalizatórias e repressoras exercidas pelos órgãos executivos do
próprio Estado, situação que demonstra, em verdade, evidente contradição.
Nesse sentido, vejamos a cronologia dos fatos conforme se infere da petição
inicial, réplica e demais manifestações do Requerente.

3
PGE - Av. Presidente Juscelino Kubitschek , Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís/MA Tel.: 3235-6767 Site: pge.ma.gov.br

Assinado eletronicamente por: FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA - 17/11/2022 21:55:52 Num. 80729806 - Pág. 3
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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMONIO E MEIO AMBIENTE

 O Estado do Maranhão concede a Licença de Operação nº 227/2009,


emitida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA em 23/03/2009 com
validade até 23/03/2011;
 Em 06/06/2011, foi publicado o pedido de renovação da licença de
operação em epígrafe;
 Em 14/06/2012, conforme narrado pelo Parquet, a SEMA “comunicou
o Ministério Público que acionaria o seu Setor de Fiscalização para empreender
diligência no empreendimento [...]” (ID nº 3543020, pág. 14);
 No primeiro semestre de 2013, o Estado do Maranhão promoveu
fiscalização originando o Auto de Infração nº 2762-SEMA, aplicando-se multa
contra a empresa (ID nº 3543072, pág. 06);
 Em 22/08/2013, por meio da SEMA, o Estado do Maranhão concede
a Licença de Operação nº 308/2013 (objeto da presente demanda), com validade
até 22/08/2017, contendo diversas condicionantes;
 Em 27/02/2015 (um ano após renovada a licença de operação), a
Superintendência de Vigilância Sanitária Estadual produziu o Relatório de
Inspeção nº 29/2015-SUVISA/MA. Importante ressaltar que o Parquet usa como
base para sua acusação este documento (ID nº 5964128, pág. 04). Mas, diferente
do que quer fazer, o referido relatório demonstra dois fatores em suas conclusões:
i) ausência de omissão do Estado e ii) que a acusação referente à poluição
atmosférica envolve competência fiscalizatória federal do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (ID nº 3543194, pág. 31);
 Em 25/08/2015, confirmando o relatório do ente estadual no que
tange à competência para atuação, a Superintendência Federal de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, realiza fiscalização – SISA e o Fiscal Federal Bruno Raphael
Ribeiro Guimarães indicam interdição do estabelecimento, ato a ser realizado por
autoridade federal competente (ID nº 3543194, pág. 51 e nº 3543194, pág. 56)

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O Ministério Público Estadual relata que a fábrica objeto da presente


demanda foi interditada pelo órgão federal SISA anos antes e desinterditada pelo
mesmo órgão, através do Fiscal Agropecuário Fábio em 08/08/2010 (ID nº
3543218, pág. 17). Observa-se, mais uma vez, que todos estes fatores envolvem
atos federais, razão pela qual não há que se falar em omissão atribuível ao Estado
do Maranhão.

Em 03/02/2017, no exercício do poder de polícia ambiental, o Estado do


Maranhão, através da Superintendência de Fiscalização da SEMA, realizou
fiscalização e produziu o Relatório nº 130/2017, originando os Autos de Infração
nº 0561b e nº 0669b, o Termo de Embargo/Interdição nº 1393 e Autos de
Notificação e Intimação nº 5424 e nº 5425. Penalizando novamente a empresa
por infrações, o que incluiu a aplicação de multa no valor de R$ 60.000,00
(sessenta mil reais) por descumprimento das condicionantes presentes na
Licença de Operação nº 308/2013 (nº 7040164, pág. 14).

O que se observa, assim, é que não há qualquer omissão do Estado


do Maranhão no caso em que se cuida. Há, sim, efetiva atuação do ente
público estadual mediante o exercício do poder de polícia ambiental. Ocorre
que, haja vista o lapso temporal necessário ao exercício do contraditório e da
ampla defesa, é natural que perdure certo período de tempo até que as sanções
administrativas sejam efetivamente executadas.

Ademais, a documentação acosta aos autos dá conta de que o


empreendimento não causa danos ao meio ambiente.

Vejamos a Certidão de Uso e Ocupação do Solo emitida pela Prefeitura


Municipal de Paço do Lumiar (ID nº 8361397):

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Ademais, o Estado do Maranhão, por intermédio da Secretaria Estadual


de Meio Ambiente – SEMA, celebrou com a empresa Requerida o Termo de
Compromisso Ambiental – TCA nº 139/2017 (ID nº 8361368) com o objetivo de
regularizar a atividade de industrialização de subprodutos animais, a fim de
adequá-la às condicionantes ambientais aplicáveis à atividade.

Na oportunidade, a empresa L. DUARTE NUNES comprometeu-se a


apresentar planos de conformidade ambiental e a atender/cumprir todas as
exigências e condicionantes oriundas do processo de licenciamento referente à

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atividade de industrialização de subprodutos animais, sob pena de pagamento de


multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), sem prejuízo das demais
cominações legais.

Importante mencionar que o referido termo de compromisso foi


celebrado com fundamento no art. 79-A da Lei nº 9.605/98, in verbis:

Art. 79-A. Para o cumprimento do disposto nesta Lei, os


órgãos ambientais integrantes do SISNAMA, responsáveis
pela execução de programas e projetos e pelo controle e
fiscalização dos estabelecimentos e das atividades
suscetíveis de degradarem a qualidade ambiental, ficam
autorizados a celebrar, com força de título executivo
extrajudicial, termo de compromisso com pessoas físicas ou
jurídicas responsáveis pela construção, instalação, ampliação
e funcionamento de estabelecimentos e atividades
utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou
potencialmente poluidores.

Trata-se, pois, de mecanismo por meio do qual os órgãos ambientais


integrantes do SISNAMA (dentre os quais a SEMA) podem celebrar com pessoas
físicas ou jurídicas responsáveis por atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras compromisso de ajustamento de conduta, objetivando a conformidade
do empreendimento às normas ambientais aplicáveis à espécie.

A celebração do referido termo de compromisso deu origem, inclusive,


ao Parecer Técnico nº 25/2017 (ID nº 11980650), oriundo da Supervisão de
Monitoramento de Condicionantes da SEMA – o que demonstra o efetivo exercício
do poder de polícia ambiental por parte do Estado do Maranhão no caso em que
se cuida.
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No mesmo sentido, foi elaborado Relatório de Vistoria (ID nº 13118766)


pela Coordenadoria de Inspeção Animal da Agência Estadual de Defesa
Agropecuária, oportunidade em que os fiscais estaduais promoveram efetiva
fiscalização no empreendimento.

Ademais, após a elaboração do Laudo Pericial de ID nº 45212805, a


Superintendência de Planejamento e Monitoramento da SEMA elaborou o
Parecer Técnico nº 66/2021/SPV-MC (ID nº 50618688), o que ratifica o efetivo
exercício do poder de polícia ambiental por parte do Estado do Maranhão.

b) Da natureza subsidiária da responsabilidade ambiental do Poder Público.

Em que pese a inexistência de omissão fiscalizatória por parte do


Estado do Maranhão no presente caso (conforme sobejamente demonstrado no
tópico anterior), passa-se, agora, por apreço à completude do debate processual,
a discorrer acerca da natureza subsidiária da responsabilidade ambiental do
Poder Público.

Isso porque há entendimento doutrinário no sentido de que, com o fim


de não penalizar a própria sociedade, que efetivamente paga as contas públicas
e que indenizaria os prejuízos decorrentes do dano ambiental, convém, diante das
regras da solidariedade entre os responsáveis, só acionar o Poder Público quando
se tornar absolutamente impossível a responsabilização do poluidor direto, do
que, data venia, não se trata no presente caso.

A responsabilidade estatal solidária é de natureza subsidiária (com


ordem ou benefício de preferência, o que não é o mesmo que benefício-divisão,
precisamente o resultado afastado pela solidariedade passiva). Isso significa que
o Estado integra o título executivo sob a condição de, como devedor reserva, só
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ser chamado quando o degradador original, direto ou material (devedor principal),


não quitar a dívida, seja por total ou parcial exaurimento patrimonial ou
insolvência, seja por impossibilidade ou incapacidade, por qualquer razão,
inclusive técnica, de cumprimento da prestação judicialmente imposta,
assegurando sempre o direito de regresso (art.934 do CC/2002), com a
desconsideração da personalidade jurídica, conforme preceitua o art. 50 do
CC/2002.

Ratificando tal entendimento, assim diz a jurisprudência:

PROCESSUAL CIVIL, ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL.


ADOÇÃO COMO RAZÕES DE DECIDIR DE PARECER
EXARADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. INEXISTÊNCIA
DE NULIDADE. ART. 2º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI
4.771/65. DANO AO MEIO AMBIENTE.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR OMISSÃO.
ARTS. 3º, IV, C/C 14, § 1º, DA LEI 6.938/81. DEVER DE
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO.
1. A jurisprudência predominante no STJ é no sentido de
que, em matéria de proteção ambiental, há
responsabilidade civil do Estado quando a omissão de
cumprimento adequado do seu dever de fiscalizar for
determinante para a concretização ou o agravamento do
dano causado pelo seu causador direto. Trata-se, todavia,
de responsabilidade subsidiária, cuja execução poderá
ser promovida caso o degradador direto não cumprir a
obrigação, "seja por total ou parcial exaurimento
patrimonial ou insolvência, seja por impossibilidade ou
incapacidade, por qualquer razão, inclusive técnica, de
cumprimento da prestação judicialmente imposta,
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assegurado, sempre, o direito de regresso (art. 934 do


Código Civil), com a desconsideração da personalidade
jurídica, conforme preceitua o art. 50 do Código Civil"
(REsp 1.071.741/SP, 2ª T., Min. Herman Benjamin, DJe de
16/12/2010).
2. Examinar se, no caso, a omissão foi ou não
"determinante" (vale dizer, causa suficiente ou
concorrente) para a "concretização ou o agravamento do
dano" é juízo que envolve exame das circunstâncias
fáticas da causa, o que encontra óbice na Súmula 07/STJ.
3. Agravos regimentais desprovidos. (AgRg no REsp
1001780/PR, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/09/2011, DJe
04/10/2011).

Dessa forma, segundo a teoria do risco integral, o Ministério Público


Estadual deve demonstrar o nexo de causalidade entre eventual dano ambiental
e ato praticado por agente público estadual e, caso inexista algum ato e o
fundamento seja pretensa omissão, conforme a jurisprudência acima colacionada,
a responsabilidade civil estatal é subsidiária, devendo o pleito ser dirigido
primeiramente aos denominados poluidores diretos.

Nesse sentido, inclusive, há súmula do Superior Tribunal de Justiça, in


verbis:

Súmula nº 652. A responsabilidade civil da Administração


Pública por danos ao meio ambiente, decorrente de sua
omissão no dever de fiscalização, é de caráter solidário, mas
de execução subsidiária.

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Dessa forma, ainda que configurada eventual omissão fiscalizatória por


parte do Estado do Maranhão (o que se admite apenas a título de eventualidade,
uma vez que se demonstrou o efetivo exercício do poder de polícia ambiental por
parte do ente púbico estadual), há que se destacar que a responsabilidade civil
da Administração Pública por danos ao meio ambiente é de execução subsidiária,
devendo ser primeiramente acionado o responsável direto (no caso, a Requerida
L. DUARTE NUNES – EPP) pelos danos verificados no presente caso.

III – DO PEDIDO

ISSO POSTO, pugna o Estado do Maranhão, respeitosamente, pela


total improcedência dos pleitos autorais em face do Ente Público Estadual,
com a consequente extinção do feito com resolução do mérito, na forma do art.
487, inciso I, do Código de Processo Civil.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

São Luís/MA, 17 de novembro de 2022.

FRANCISCO EDILTON LIMA DE OLIVEIRA


Procurador do Estado do Maranhão

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ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Avenida Professor Carlos Cunha, s/n - Calhau - Fone: 3194-5690 - e-mail: secdifcol_slz@tjma.jus.br

AÇÃO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar

RÉU: L DUARTE NUNES - EPP e outros (2)

TERMO DE CONCLUSÃO

Tendo em vista as manifestações retro, faço os presentes autos conclusos para


sentença.

São Luís – MA, Sexta-feira, 18 de Novembro de 2022.

LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES

Tecnico Judiciario

Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís

Assinado eletronicamente por: LUCIANO ANDRADE DE OLIVEIRA FERNANDES - 18/11/2022 16:37:03 Num. 80807968 - Pág. 1
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Número do documento: 22111816370319200000075487704
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

SENTENÇA

1. RELATÓRIO

O Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil Pública contra L DUARTE NUNES
(INDAMA) e Estado do Maranhão.

O autor narra que o inquérito civil, que subsidia a presente ação, teve origem no Ofício
153/2009 encaminhado pela Procuradoria Federal do IBAMA, referente a Auto de Infração, em
que consta como autuado L. DUARTE NUNES, “por fazer funcionar uma indústria de subprodutos
animais (fábrica de ração de ossos) em Iguaíba, Paço do Lumiar, contrariando as normas
ambientais vigentes, a exemplo da Licença de Operação nº 081/2003 que estava vencida”.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 16/12/2022 14:45:02 Num. 82475448 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121614450209600000077033094
Número do documento: 22121614450209600000077033094
Alega que, “em 22/08/2013, a ré obteve da SEMA a Licença de Operação nº 308/2013,
com validade até 22/08/2017. Não obstante a licença ambiental ser expedida com diversas
condicionantes, a ré novamente não as vem cumprindo, causando enormes prejuízos ambientais
e ao bem-estar da população do entorno. Inúmeras são as reclamações dos moradores quanto à
poluição atmosférica, pois da fábrica exala um odor fétido muito forte. Os ventos levam o cheiro
de carne podre do Iguaíba até as redondezas da Vila Romualdo. Há presença de urubus e
moscas, o que é um risco para a saúde dos moradores das muitas residências próximas. A
empresa, de atividade altamente poluente, foi indevidamente instalada em área de grande
densidade populacional”.

Aduz que “não obstante a notória ausência de condições higiênico-sanitárias nas


dependências da empresa ré e a despeito do histórico do licenciamento em questão, foi expedida
a Licença de Operação nº 308/2013, com validade até 22/08/2017, limitando-se o Estado do
Maranhão, através da SEMA, a restabelecer condicionantes”.

Ao final, formula os seguintes pedidos:

“a) que seja CANCELADA a Licença de Operação nº 308/2013- SEMA e


determinado o fechamento da indústria de ração mantida pela L. DUARTE
NUNES-INDAMA no Iguaíba, em Paço do Lumiar, cessando a poluição
atmosférica e o risco de proliferação de doenças, sob pena de multa diária
(astreintes), que poderá ser estabelecida conforme os parâmetros do art. 11
da Lei nº 7.347/85, em valores estabelecidos por esse d. Juízo, atualizados
monetariamente, nos termos do art. 12, § 2º, da Lei nº 7.347/85,
independentemente de execução específica ou de sub-rogação por outra
obrigação ou perdas e danos, ex vi dos arts. 536 e 537 do do NCPC;

b) que seja proibida a empresa ré de fazer transporte de resíduos animais


sem a devida licença ambiental, sob pena de multa e sequestro de seus
caminhões enlonados;

c) que seja ordenado ao ESTADO DO MARANHÃO que se abstenha de


conceder/renovar a licença ambiental à L. DUARTE NUNES – INDAMA para
atividade industrial em zonas não industriais, em especial o Iguaíba, em
Paço do Lumiar;

d) condenação da L. DUARTE NUNES–INDAMA e do ESTADO DO


MARANHÃO ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, em
valor justo a ser arbitrado por esse d. Juízo e revertido ao fundo dos
interesses difusos lesados, administrado pelo Ministério da Justiça”.

Audiência de Conciliação inexitosa – id 4050662.

A L Duarte Nunes (INDAMA), em contestação, informou que está promovendo as


adequações devidas, visando adequar a fábrica à legislação vigente (id 4644366).

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 16/12/2022 14:45:02 Num. 82475448 - Pág. 2
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Alega que foi instalada no ano de 1997 e que o Plano Diretor do Município de Paço do
Lumiar foi elaborado e aprovado somente em 03/10/2006.

Narra que mencionado plano tinha validade de 10 anos, contados da sua publicação, e
que esse prazo se encerrou em 2016.

Por fim, aduz, entre outros, que suas atividades não causaram danos ao meio
ambiente.

O Estado do Maranhão, em contestação, alega que tendo a fábrica ré “obtido os


requisitos necessários para obter a licença ambiental de operação, não é dado ao Estado a
discricionariedade sobre poder ou não praticar o ato administrativo, cabendo sim a fiscalização do
cumprimento das condicionantes dispostas em tal ato” (id 5082466).

Sustenta que não provocou dano moral coletivo e que a responsabilidade civil estatal é
subsidiária.

Réplica – id 5964128.

Decisão de Saneamento – id 26925365.

Laudo Pericial – id 45212805.

Audiência de Instrução e Julgamento realizada com a oitiva do perito, depoimento


pessoal do preposto do réu e oitiva das testemunhas arroladas pelo Estado do Maranhão – id
77560066.

Alegações Finais do MPE, id 80323487, L Duarte Nunes (Indama), id 80175220, e


Estado do Maranhão, id 80729806.

É o relatório.

2. FUNDAMENTAÇÃO

O objeto da presente Ação Civil Pública gira em torno dos seguintes itens: local de
instalação da ré INDAMA, se em área compatível com o Plano Diretor; funcionamento do
empreendimento durante anos sem licença ambiental; descumprimento das condicionantes do
licenciamento (Licença de Operação 308/2013); e ocorrência de poluição atmosférica.

Em relação ao Estado do Maranhão, a controvérsia versa acerca da suposta omissão


no exercício do dever fiscalizatório e na renovação (in)devida da licença de operação do
empreendimento.

A Constituição Federal enuncia que “todos têm direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as
presentes e futuras gerações” (art. 225).

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 16/12/2022 14:45:02 Num. 82475448 - Pág. 3
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A Lei 6938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, prevê que:

Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

(..)

II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das


características do meio ambiente;

III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades


que direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais


estabelecidos;

IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,


responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de
degradação ambiental;

Neste contexto, supracitada lei dispõe, ainda, que: “a construção, instalação,


ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais,
efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental” (art. 10).

Na hipótese dos autos, verifica-se das provas produzidas que a empresa ré


causou o dano ambiental que lhe foi imputado, bem como o Estado do Maranhão foi
negligente quando da emissão da Licença de Operação e omisso quando da sua
fiscalização, passando a fazê-lo somente após o ajuizamento da presente ação.

Contudo verifica-se também que a INDAMA tem promovido diversas melhorias em sua
fábrica, visando se adequar às condicionantes impostas pela Secretaria Estadual do Meio
Ambiente, assim como ao que determina a legislação ambiental.

Vejamos.

No laudo pericial, cujas diligências foram realizadas, in loco, em 10/11/20 e 09/02/21, o


perito atestou que:

“As fontes de emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas para a


atmosfera livre através da queima de combustível em caldeira, atendem em

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nível nacional, os limites máximos de emissões de poluentes do ar?

Resposta: Com base no Relatório de Ensaio 1407/2021.0 da amostra n°


1407- 1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA (anexo: 03). As fontes de
emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas para a
atmosfera livre através da queima de combustível em caldeira,
atendem à Resolução Conama n°436 de 22 de dezembro de 2011 e seu
anexo IV: Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de
processos de geração de calor a partir da combustão externa de derivados
da madeira

Visando o bem-estar da comunidade circunvizinha, a empresa adota ações


corretivas ou atenuantes eficientes no que tange a liberação de gases
odoríferos durante o processamento dos subprodutos animais?

Resposta: Sim, durante a diligência pericial foi observado a instalação e


operação de um sistema de lavagem de gases, acoplado aos quatro
digestores que fazem a cocção dos resíduos animais. Tal sistema é
composto por quatro dutos de expansão de gases, instalados acima dos
digestores; um duto de gases, interligado aos dutos de expansão de gases;
um pipe rack; um exaustor radial instalado na parte externa do prédio; um
tanque de lavagem de gases, construído em chapas de aço carbono; um
tanque para coleta e circulação da água para lavagem dos gases,
construído em alvenaria e uma bomba para pulverização e lavagem dos
gases no tanque. O sistema de lavagem de gases acima descrito, faz
com que os gases liberados durante o processamento térmico, sejam
direcionados para um tanque com água e depois liberados para a
atmosfera, retendo-se assim, odores e partículas de gorduras. Constam
no (anexo: 05), fotos, plantas e memorial descritivo do sistema de lavagem
de gases.

A atividade da RÉ/INDAMA interfere ou causa diminuição da qualidade do


ar? Causa poluição atmosférica?

(…)

Resposta: Alinhado com os resultados do Relatório de Ensaio 1407/2021.0


da amostra n° 1407-1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA (anexo: 03), pode-
se concluir que a atividade da RÉ/INDAMA não causa poluição
atmosférica.

Com relação a Licença de Operação n° 308/2013, com validade até


22/08/2017, é possível dizer se as condicionantes foram cumpridas? Caso
negativo, existe comprovação de dano ambiental decorrente das atividades
oriundas das condicionantes?

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Resposta: Consta nos autos fls. 980 a 984, Relatório de Fiscalização da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA,
Superintendência de Fiscalização Ambiental – SPR-FA, de n°130 de 03 de
fevereiro de 2017; com base no auto de infração n° 0669B, lavrado em
desfavor da INDAMA por descumprir condicionantes 3,4,11,13,14 e 16 da
licença de operação n° 308/2013. Consta nos autos fls.1325 a 1329, Termo
de Compromisso Ambiental – TCA n° 139 de 23 de fevereiro de 2017,
celebrado entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos
Naturais – SEMA e a L.DUARTE NUNES (INDAMA) com objetivo de
regularizar atividade de industrialização de subprodutos animais, ração de
ossos; em função do descumprimento de condicionantes e outras
irregularidades verificadas e notificadas nos autos de infração, que foram
reladas no Relatório de Fiscalização supracitado. Dessa forma, não é
possível dizer que as condicionantes foram cumpridas e com base no
Relatório de Fiscalização da SEMA n° 130/2017 e da assinatura por parte
da INDAMA do Termo de Compromisso Ambiental – TCA n° 139/2017, é
possível dizer que houve descumprimento de condicionantes.

Considerando a atividade desenvolvida pela RÉ/INDAMA, houve


degradação ao meio ambiente? E a qualidade de vida da coletividade
circunvizinha?

Resposta: Com esse entendimento e levando em consideração o conceito


de degradação ambiental, a atividade desenvolvida pela empresa
ré/INDAMA causou degradação ambiental, pois emite poluentes
atmosféricos que causam alterações adversas nas características do ar
; e dispõe diretamente no solo efluente que não passa por um
tratamento eficaz e não atende aos padrões de lançamento, causando
alterações adversas nas características do solo.

De acordo com o Termo de Declaração que consta nos autos fls.261, a


atividade exalava forte odor “cheiro insuportável de carne podre” A partir de
oitivas com moradores vizinhos à empresa INDAMA, os mesmos relataram,
que no passado havia exalação de odor fétido, ruído intensos e emissões
atmosféricas; nas mesmas oitivas, os moradores ouvidos relataram que,
atualmente, houve uma redução significativa do incômodo causado
pelas emissões atmosféricas, com relação aos odores pútridos e
ruídos, todos os moradores ouvidos, relataram que não sofrem mais
nenhum tipo de incômodo relacionado a esses fatores.

A fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições de área


municipal para desenvolvimento de sua atividade?

Resposta: Consta nos autos fls. 873 a 915, o Plano Diretor de Paço do

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Lumiar - MA, o qual foi instituído pela Lei Municipal 08/96. Cabe ressaltar
que o Plano Diretor se encontra defasado, tendo em vista o Art. 40, §3°
da Lei 10257 de junho de 2001; que diz, a lei que instituir o plano diretor
deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos. O Plano Diretor de Paço
de Lumiar não apresenta o zoneamento detalhado do território do município,
o que se observa é um zoneamento genérico, com o macrozoneamento
urbano e rural (definição de zona urbana e rural), zonas especiais de
preservação ambiental e zonas com restrições específicas. Essa realidade
pode ser explicada pela inexistência de lei municipal de zoneamento,
parcelamento e uso e ocupação do solo. Dessa forma, o município não
se encontra dividido em zonas (residencial, turística, administrativa,
central, de proteção ambiental, interesse social, INDUSTRIAL, corredor
consolidado, corredor secundário, etc.). Podendo levar a administração
municipal a autorizar atividades/empreendimentos em áreas do município,
sem ter como base critérios técnicos que se valham das definições de
peculiaridades e particularidades das zonas supracitadas, que são
mensuradas e definidas no zoneamento municipal.

Contudo, entendendo que a política urbana é atribuição do ente federativo


(municípios), e que o município de Paço do Lumiar, através da Secretaria
Municipal Obras - SEMOT e da Secretaria Municipal de Infraestrutura,
Urbanismo, Transporte e Trânsito - SINFRA; concedeu a L. DUARTE
NUNES nos anos de 2003 e 2017, Certidão de Uso e Ocupação do Solo,
que consta nos autos fls. 644 e 1112, atestando que a localização da
referida empresa está em conformidade com a Lei de Uso e Ocupação
do Solo do município de Paço do Lumiar e não há impedimento para
uso e objeto do empreendimento para a área a qual encontra-se
instalado. A fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições de
área municipal para desenvolvimento de sua atividade.

Ainda quanto ao processo de licenciamento ambiental a cargo da SEMA -


Estado do Maranhão, as condicionantes presentes na licença expedida
estão sendo observadas pela empresa Ré?

Resposta: (…) Fazendo referência à Licença de Operação


n°1028941/2018, válida até 16/02/2022 (anexo:10), pois através da análise
do efluente da saída da saída da ETE e do Separador de Água e Óleo
(Relatório de Ensaio 1294/2021.0. A Amostra n° 1294-1/2021.0 - Saída da
ETE e Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A, Amostra n° 1292-1/2021.0 -
Saída da Caixa Separadora de Água e Óleo), (anexos:01 e 02); constatou-
se que a condicionante 2.2.2 da licença de operação não atende à Portaria
SEMA n° 79/2013 e a condicionante 2.2.4 não atende à Resolução Conama
n°430/2011. Demonstrando assim que existem condicionantes presentes

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na licença de operação n°1028941/2018, expedida pela SEMA-MA, que
NÃO estão sendo observadas pela empresa Ré.

Ainda no tocante a licença ambiental, tais condicionantes são suficientes


para a integral proteção e reparação do eventual dano ambiental observado
no local?

As condicionantes estabelecidas nas licenças ambientais expedidas


pela SEMA-MA para a INDAMA, uma vez sendo plenamente atendidas,
são apropriadas e suficientes para prevenir a ocorrência de danos
ambientais no local.

Depreende-se do mencionado laudo pericial e dos registros fotográficos anexados


(imagens do Google à época e outros) que, quando da instalação da fábrica ré, ela se encontrava
em local isolado e que não havia residências próximas às suas instalações.

Tal fato foi corroborado, em audiência de instrução, pelo perito Rubenilson:

“Em relação especificamente a INDAMA, ela se encontra afastada de


núcleos habitacionais consolidados, o que se tem são alguns imóveis
próximos à área da empresa, mas não possui bairros consolidados, o que
nos leva a entender que muitas dessas casas se instalaram ali
posteriormente à instalação da Indama” (id 77560066).

Ainda do citado laudo e dos documentos constantes nos autos, observa-se que, em
1997, quando da fundação da ré, não havia Plano Diretor no Município de Paço do Lumiar, e que
o atual, que entrou em vigor em 2006, ainda não foi revisado. Ademais, inexistente Lei de
Zoneamento Municipal.

Outrossim, o ente público municipal, na época, emitiu Certidão de Uso e Ocupação do


Solo atestando a viabilidade do empreendimento naquele local.

Deste modo, não existe impedimento legal para o funcionamento da ré no local objeto
desta demanda, uma vez que, instalada antes da edição do plano diretor de Paço do Lumiar,
considera-se atividade tolerada. Isso não significa dizer que a permanência da atividade no local
estaria permitida eternamente, pois, sobrevindo legislação urbanística que proíba a atividade no
local, os entes fiscalizadores estariam autorizados a revisar o licenciamento da ré.

O relatório técnico em comento atestou, ainda, que a INDAMA descumpriu as


condicionantes das licenças de operações expedidas, incorrendo em dano ambiental.

Em relação à poluição do ar, verificou-se que os moradores do entorno relataram que

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os odores e ruídos que antes incomodavam já não existem mais.

Frise-se que funcionava naquela região o “Lixão de Iguaíba”, em Paço do Lumiar, o


qual foi posteriormente interditado por força de decisão proferida neste juízo (Proc. 0805140-
96.2018.8.10.0001).

Mencionado lixão, conforme relatado pelo perito, era um dos maiores causadores do
mau cheiro e da poluição atmosférica que assolava aquela área (id 45212805 , pg. 34).

O perito do juízo afirmou que, embora a empresa “emita poluentes atmosféricos que
causam alterações adversas nas características do ar, a ré “não causa poluição atmosférica”.

Na oportunidade relatou, ainda, que o empreendimento “dispõe, diretamente no solo,


efluente que não passa por um tratamento eficaz e não atende aos padrões de lançamento,
causando alterações adversas nas características do solo”, corroborando, mais uma vez, a
ocorrência de dano ambiental.

Por outro lado, afirmou que se as condicionantes da atual de Licença de Operação


expedida pela SEMA, a de nº 1028941/2018, forem “plenamente atendidas, tais requisitos são
apropriados e suficientes para prevenir a ocorrência de danos ambientais no local”.

Por fim, a respeito da ré ter funcionado por um período sem licença ambiental, tal fato
foi confirmado pelo seu representante Jovenil Justino Pinto, em declaração realizada no Ministério
Público e da vasta documentação carreada nos autos (id 3543025, pg. 34).

2.1 DO PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE E ADOÇÃO DA MELHOR TECNOLOGIA


DISPONÍVEL

No processo coletivo, em face da dinamicidade dos conflitos submetidos à apreciação


judicial, o magistrado deve apresentar soluções adequadas à resolução da controvérsia, ainda
que isso signifique afastamento da lógica dos processos individuais, segundo a qual acolhe-se ou
rejeita-se o pedido inicial.

Em reforço argumentativo, registro que são princípios do processo coletivo o da


máxima efetividade da tutela coletiva e o do interesse jurisdicional no conhecimento do mérito do
processo coletivo, dos quais decorrem (dentre outras) duas consequências: a primeira de ordem
processual, que permite a flexibilização da técnica processual visando a resolução do conflito de
interesses em julgamento; a segunda, que permite ao juiz a prolação de decisão adequada ao
conflito, não necessariamente aquela pretendida pela parte, dado o interesse coletivo em jogo,
ainda que a providência adotada se afaste em alguma medida do princípio da demanda.

O interesse coletivo não está à disposição das partes neste processo. O interesse
público subjacente se sobrepõe a toda e qualquer pretensão de cunho privatista. Desde que a
solução apontada guarde relação com o fato-base objeto da demanda, não há que se falar, da
conclusão daí decorrente, em julgamento extra petita.

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Na hipótese dos autos, pelas provas colhidas, restou comprovada a ocorrência de
dano ambiental pela empresa ré bem como a omissão do ente público no seu dever de
fiscalização.

A perícia realizada certificou que a fábrica lança, diretamente no solo, efluente não
tratado e fora dos padrões da legislação vigente, provocando, assim, alterações nas suas
características.

Nesse contexto, é dever do Estado a adoção da melhor tecnologia disponível no


licenciamento ambiental.

A Resolução CONAMA nº 357/2005 prevê que órgão ambiental competente poderá


“exigir tecnologia ambientalmente adequada e economicamente viável para o tratamento dos
efluentes, compatível com as condições do respectivo corpo receptor” ( Art. 3º, parágrafo único,
II).

Importante lembrar que ciência, tecnologia e meio ambiente devem ser grandes aliados
no desenvolvimento da sociedade.

O adequado tratamento dos efluentes é essencial para a proteção da natureza, pois


são enormes os impactos causados por efluentes não tratados em face da propagação de
doenças graves, entre outros.

Com efeito, as diversas tecnologias existentes para tratamento de efluentes, permitem,


além da redução de custos financeiros, um futuro sustentável.

Deste modo, o Poder Público, ao expedir a licença ambiental para o funcionamento do


empreendimento, deve exigir o uso da melhor tecnologia disponível, não excessivamente
onerosa, objetivando mitigar os danos ao meio ambiente e à sociedade, assim como a empresa
também deve se comprometer no uso da melhor tecnologia existente.

2.2 DO DANO MORAL COLETIVO

A responsabilidade civil por danos ambientais, da qual decorre a obrigação de


indenizar o dano e de recuperar o meio ambiente degradado, é objetiva (Lei nº 6.938/81, art. 14,
§1º) e solidária (art. 3º, IV), vez que é pautada pela teoria do risco integral, independendo da
comprovação de culpa ou dolo.

Com efeito, nos termos da jurisprudência do STJ, "Para o fim de apuração do nexo de
causalidade no dano ambiental, equiparam-se quem faz, quem não faz quando deveria fazer,
quem deixa fazer, quem não se importa que façam, quem financia para que façam, e quem se
beneficia quando outros fazem." (cf. REsp 650.728/SC, Rel. Ministro Antonio Herman Benjamin,
Segunda Turma, DJe 02/12/2009).

Impõe relembrar, ainda, que o dano moral coletivo não se traduz em mera soma de
danos morais individuais. Enquanto o dano moral individual é eminentemente subjetivo, exigindo,

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realmente, para sua configuração, a constatação do dano, lesão, angústia, dor, humilhação ou
sofrimento pessoal do lesado, o dano moral coletivo “(...) é transindividual e atinge uma classe
específica ou não de pessoas e é passível de comprovação pela presença de prejuízo à imagem
e à moral coletiva dos indivíduos enquanto síntese das individualidades percebidas como
segmento, derivado de uma mesma relação jurídica-base. 2. O dano extrapatrimonial coletivo
prescinde da comprovação de dor, de sofrimento e de abalo psicológico, suscetíveis de
apreciação na esfera do indivíduo, mas inaplicável aos interesses difusos e coletivos.(...)” (REsp
1057274/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/12/2009, DJe
26/02/2010).

Para fins de demonstração de dano moral a uma coletividade, necessário que se


comprove a ocorrência de uma conduta afrontosa ao ordenamento jurídico, bem como que o fato
transgressor seja de razoável significância e transborde os limites da tolerabilidade, causando
sensação de frustração e impotência, ou mesmo revolta, no universo de indivíduos expostos às
consequências da conduta antijurídica praticada.

Conforme já narrado, restou comprovado que houve dano ao meio ambiente, bem
como negligência do ente público estadual ao autorizar o licenciamento da ré.

Ademais, mencionado dano ambiental ocorreu in re ipsa, ou seja, independe da


demonstração de efetivo prejuízo, dando ensejo, assim, à condenação do causador do dano.

O valor da indenização pelos danos morais coletivos não pode ser insignificante, sob
pena de não atingir o propósito educativo, mas também não deve ser exagerado e
desproporcional a ponto de tornar-se excessivamente oneroso.

Acerca do quantum a ser arbitrado a título de indenização pelo dano ambiental e pelos
danos causados aos direitos difusos e coletivos em geral, reputo como razoável e proporcional,
atentando-se à capacidade financeira e considerando os laudos e relatórios acostados aos autos,
o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a serem pagos pelos réus L. Duarte Nunes (INDAMA) e
Estado do Maranhão.

Ressalte-se que a responsabilidade do Poder Público no presente caso é objetiva,


solidária e de execução subsidiária. Ou seja, o Estado do Maranhão, embora integre o título
judicial, será chamado a responder pelos danos apenas no caso de constatada a impossibilidade
técnica ou financeira da ré L. Duarte Nunes de arcar com o ônus da reparação.

Esta posição está em sintonia com a jurisprudência do STJ, conforme segue:

[…] 13. A Administração é solidária, objetiva e ilimitadamente responsável,


nos termos da Lei 6.938/1981, por danos urbanístico-ambientais decorrentes
da omissão do seu dever de controlar e fiscalizar, na medida em que
contribua, direta ou indiretamente, tanto para a degradação ambiental em si
mesma, como para o seu agravamento, consolidação ou perpetuação, tudo
sem prejuízo da adoção, contra o agente público relapso ou desidioso, de

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medidas disciplinares, penais, civis e no campo da improbidade
administrativa.

14. No caso de omissão de dever de controle e fiscalização, a


responsabilidade ambiental solidária da Administração é de execução
subsidiária (ou com ordem de preferência).

15. A responsabilidade solidária e de execução subsidiária significa


que o Estado integra o título executivo sob a condição de, como
devedor-reserva, só ser convocado a quitar a dívida se o degradador
original, direto ou material (= devedor principal) não o fizer, seja por
total ou parcial exaurimento patrimonial ou insolvência, seja por
impossibilidade ou incapacidade, inclusive técnica, de cumprimento da
prestação judicialmente imposta, assegurado, sempre, o direito de regresso
(art. 934 do Código Civil), com a desconsideração da personalidade jurídica
(art. 50 do Código Civil). […] (REsp 1071741/SP, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/03/2009, DJe 16/12/2010)

Resguarda-se, assim, tanto a plena aplicação do princípio do poluidor-pagador, com


a internalização pelo empreendedor do ônus de sua atividade, quanto a garantia da efetiva
reparação do meio ambiente.

3 DISPOSITIVO

Por todo o exposto, ACOLHO, parcialmente, os pedidos formulados pelo Ministério


Público Estadual, com arrimo no que preceitua o artigo 487, I, do Código de Processo Civil, e, por
conseguinte:

a) CONDENO a L DUARTE NUNES (INDAMA) a indenizar os danos morais coletivos


causados no valor de 100.000,00 (cem mil reais), a ser destinado ao Fundo Estadual de Direitos
Difusos.

b) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO a, na condição de devedor-reserva (STJ,


REsp 1.071.741\SP), indenizar os danos morais coletivos causados no valor de 100.000,00 (cem
mil reais).

c) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO na obrigação de fazer consistente em,


quando da expedição das licenças ambientais, exigir medidas administrativas e tecnológicas que
atendam a melhor tecnologia disponível, e a L DUARTE NUNES (INDAMA) a adotar, na sua
fábrica, a melhor tecnologia disponível, não excessivamente onerosa, a fim de mitigar os danos
ambientais e à sociedade, no prazo de 1 (um) ano, sob pena de multa diária no valor de R$
1.000,00 (mil reais), com eventual montante a ser convertido ao Fundo Estadual de Direitos
Difusos.

Sem condenação em custas e honorários advocatícios.

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PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

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ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

SENTENÇA

1. RELATÓRIO

O Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil Pública contra L DUARTE NUNES
(INDAMA) e Estado do Maranhão.

O autor narra que o inquérito civil, que subsidia a presente ação, teve origem no Ofício
153/2009 encaminhado pela Procuradoria Federal do IBAMA, referente a Auto de Infração, em
que consta como autuado L. DUARTE NUNES, “por fazer funcionar uma indústria de subprodutos
animais (fábrica de ração de ossos) em Iguaíba, Paço do Lumiar, contrariando as normas
ambientais vigentes, a exemplo da Licença de Operação nº 081/2003 que estava vencida”.

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Alega que, “em 22/08/2013, a ré obteve da SEMA a Licença de Operação nº 308/2013,
com validade até 22/08/2017. Não obstante a licença ambiental ser expedida com diversas
condicionantes, a ré novamente não as vem cumprindo, causando enormes prejuízos ambientais
e ao bem-estar da população do entorno. Inúmeras são as reclamações dos moradores quanto à
poluição atmosférica, pois da fábrica exala um odor fétido muito forte. Os ventos levam o cheiro
de carne podre do Iguaíba até as redondezas da Vila Romualdo. Há presença de urubus e
moscas, o que é um risco para a saúde dos moradores das muitas residências próximas. A
empresa, de atividade altamente poluente, foi indevidamente instalada em área de grande
densidade populacional”.

Aduz que “não obstante a notória ausência de condições higiênico-sanitárias nas


dependências da empresa ré e a despeito do histórico do licenciamento em questão, foi expedida
a Licença de Operação nº 308/2013, com validade até 22/08/2017, limitando-se o Estado do
Maranhão, através da SEMA, a restabelecer condicionantes”.

Ao final, formula os seguintes pedidos:

“a) que seja CANCELADA a Licença de Operação nº 308/2013- SEMA e


determinado o fechamento da indústria de ração mantida pela L. DUARTE
NUNES-INDAMA no Iguaíba, em Paço do Lumiar, cessando a poluição
atmosférica e o risco de proliferação de doenças, sob pena de multa diária
(astreintes), que poderá ser estabelecida conforme os parâmetros do art. 11
da Lei nº 7.347/85, em valores estabelecidos por esse d. Juízo, atualizados
monetariamente, nos termos do art. 12, § 2º, da Lei nº 7.347/85,
independentemente de execução específica ou de sub-rogação por outra
obrigação ou perdas e danos, ex vi dos arts. 536 e 537 do do NCPC;

b) que seja proibida a empresa ré de fazer transporte de resíduos animais


sem a devida licença ambiental, sob pena de multa e sequestro de seus
caminhões enlonados;

c) que seja ordenado ao ESTADO DO MARANHÃO que se abstenha de


conceder/renovar a licença ambiental à L. DUARTE NUNES – INDAMA para
atividade industrial em zonas não industriais, em especial o Iguaíba, em
Paço do Lumiar;

d) condenação da L. DUARTE NUNES–INDAMA e do ESTADO DO


MARANHÃO ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, em
valor justo a ser arbitrado por esse d. Juízo e revertido ao fundo dos
interesses difusos lesados, administrado pelo Ministério da Justiça”.

Audiência de Conciliação inexitosa – id 4050662.

A L Duarte Nunes (INDAMA), em contestação, informou que está promovendo as


adequações devidas, visando adequar a fábrica à legislação vigente (id 4644366).

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Alega que foi instalada no ano de 1997 e que o Plano Diretor do Município de Paço do
Lumiar foi elaborado e aprovado somente em 03/10/2006.

Narra que mencionado plano tinha validade de 10 anos, contados da sua publicação, e
que esse prazo se encerrou em 2016.

Por fim, aduz, entre outros, que suas atividades não causaram danos ao meio
ambiente.

O Estado do Maranhão, em contestação, alega que tendo a fábrica ré “obtido os


requisitos necessários para obter a licença ambiental de operação, não é dado ao Estado a
discricionariedade sobre poder ou não praticar o ato administrativo, cabendo sim a fiscalização do
cumprimento das condicionantes dispostas em tal ato” (id 5082466).

Sustenta que não provocou dano moral coletivo e que a responsabilidade civil estatal é
subsidiária.

Réplica – id 5964128.

Decisão de Saneamento – id 26925365.

Laudo Pericial – id 45212805.

Audiência de Instrução e Julgamento realizada com a oitiva do perito, depoimento


pessoal do preposto do réu e oitiva das testemunhas arroladas pelo Estado do Maranhão – id
77560066.

Alegações Finais do MPE, id 80323487, L Duarte Nunes (Indama), id 80175220, e


Estado do Maranhão, id 80729806.

É o relatório.

2. FUNDAMENTAÇÃO

O objeto da presente Ação Civil Pública gira em torno dos seguintes itens: local de
instalação da ré INDAMA, se em área compatível com o Plano Diretor; funcionamento do
empreendimento durante anos sem licença ambiental; descumprimento das condicionantes do
licenciamento (Licença de Operação 308/2013); e ocorrência de poluição atmosférica.

Em relação ao Estado do Maranhão, a controvérsia versa acerca da suposta omissão


no exercício do dever fiscalizatório e na renovação (in)devida da licença de operação do
empreendimento.

A Constituição Federal enuncia que “todos têm direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as
presentes e futuras gerações” (art. 225).

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A Lei 6938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, prevê que:

Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

(..)

II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das


características do meio ambiente;

III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades


que direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais


estabelecidos;

IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,


responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de
degradação ambiental;

Neste contexto, supracitada lei dispõe, ainda, que: “a construção, instalação,


ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais,
efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental” (art. 10).

Na hipótese dos autos, verifica-se das provas produzidas que a empresa ré


causou o dano ambiental que lhe foi imputado, bem como o Estado do Maranhão foi
negligente quando da emissão da Licença de Operação e omisso quando da sua
fiscalização, passando a fazê-lo somente após o ajuizamento da presente ação.

Contudo verifica-se também que a INDAMA tem promovido diversas melhorias em sua
fábrica, visando se adequar às condicionantes impostas pela Secretaria Estadual do Meio
Ambiente, assim como ao que determina a legislação ambiental.

Vejamos.

No laudo pericial, cujas diligências foram realizadas, in loco, em 10/11/20 e 09/02/21, o


perito atestou que:

“As fontes de emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas para a


atmosfera livre através da queima de combustível em caldeira, atendem em

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nível nacional, os limites máximos de emissões de poluentes do ar?

Resposta: Com base no Relatório de Ensaio 1407/2021.0 da amostra n°


1407- 1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA (anexo: 03). As fontes de
emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas para a
atmosfera livre através da queima de combustível em caldeira,
atendem à Resolução Conama n°436 de 22 de dezembro de 2011 e seu
anexo IV: Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de
processos de geração de calor a partir da combustão externa de derivados
da madeira

Visando o bem-estar da comunidade circunvizinha, a empresa adota ações


corretivas ou atenuantes eficientes no que tange a liberação de gases
odoríferos durante o processamento dos subprodutos animais?

Resposta: Sim, durante a diligência pericial foi observado a instalação e


operação de um sistema de lavagem de gases, acoplado aos quatro
digestores que fazem a cocção dos resíduos animais. Tal sistema é
composto por quatro dutos de expansão de gases, instalados acima dos
digestores; um duto de gases, interligado aos dutos de expansão de gases;
um pipe rack; um exaustor radial instalado na parte externa do prédio; um
tanque de lavagem de gases, construído em chapas de aço carbono; um
tanque para coleta e circulação da água para lavagem dos gases,
construído em alvenaria e uma bomba para pulverização e lavagem dos
gases no tanque. O sistema de lavagem de gases acima descrito, faz
com que os gases liberados durante o processamento térmico, sejam
direcionados para um tanque com água e depois liberados para a
atmosfera, retendo-se assim, odores e partículas de gorduras. Constam
no (anexo: 05), fotos, plantas e memorial descritivo do sistema de lavagem
de gases.

A atividade da RÉ/INDAMA interfere ou causa diminuição da qualidade do


ar? Causa poluição atmosférica?

(…)

Resposta: Alinhado com os resultados do Relatório de Ensaio 1407/2021.0


da amostra n° 1407-1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA (anexo: 03), pode-
se concluir que a atividade da RÉ/INDAMA não causa poluição
atmosférica.

Com relação a Licença de Operação n° 308/2013, com validade até


22/08/2017, é possível dizer se as condicionantes foram cumpridas? Caso
negativo, existe comprovação de dano ambiental decorrente das atividades
oriundas das condicionantes?

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Resposta: Consta nos autos fls. 980 a 984, Relatório de Fiscalização da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA,
Superintendência de Fiscalização Ambiental – SPR-FA, de n°130 de 03 de
fevereiro de 2017; com base no auto de infração n° 0669B, lavrado em
desfavor da INDAMA por descumprir condicionantes 3,4,11,13,14 e 16 da
licença de operação n° 308/2013. Consta nos autos fls.1325 a 1329, Termo
de Compromisso Ambiental – TCA n° 139 de 23 de fevereiro de 2017,
celebrado entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos
Naturais – SEMA e a L.DUARTE NUNES (INDAMA) com objetivo de
regularizar atividade de industrialização de subprodutos animais, ração de
ossos; em função do descumprimento de condicionantes e outras
irregularidades verificadas e notificadas nos autos de infração, que foram
reladas no Relatório de Fiscalização supracitado. Dessa forma, não é
possível dizer que as condicionantes foram cumpridas e com base no
Relatório de Fiscalização da SEMA n° 130/2017 e da assinatura por parte
da INDAMA do Termo de Compromisso Ambiental – TCA n° 139/2017, é
possível dizer que houve descumprimento de condicionantes.

Considerando a atividade desenvolvida pela RÉ/INDAMA, houve


degradação ao meio ambiente? E a qualidade de vida da coletividade
circunvizinha?

Resposta: Com esse entendimento e levando em consideração o conceito


de degradação ambiental, a atividade desenvolvida pela empresa
ré/INDAMA causou degradação ambiental, pois emite poluentes
atmosféricos que causam alterações adversas nas características do ar
; e dispõe diretamente no solo efluente que não passa por um
tratamento eficaz e não atende aos padrões de lançamento, causando
alterações adversas nas características do solo.

De acordo com o Termo de Declaração que consta nos autos fls.261, a


atividade exalava forte odor “cheiro insuportável de carne podre” A partir de
oitivas com moradores vizinhos à empresa INDAMA, os mesmos relataram,
que no passado havia exalação de odor fétido, ruído intensos e emissões
atmosféricas; nas mesmas oitivas, os moradores ouvidos relataram que,
atualmente, houve uma redução significativa do incômodo causado
pelas emissões atmosféricas, com relação aos odores pútridos e
ruídos, todos os moradores ouvidos, relataram que não sofrem mais
nenhum tipo de incômodo relacionado a esses fatores.

A fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições de área


municipal para desenvolvimento de sua atividade?

Resposta: Consta nos autos fls. 873 a 915, o Plano Diretor de Paço do

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Lumiar - MA, o qual foi instituído pela Lei Municipal 08/96. Cabe ressaltar
que o Plano Diretor se encontra defasado, tendo em vista o Art. 40, §3°
da Lei 10257 de junho de 2001; que diz, a lei que instituir o plano diretor
deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos. O Plano Diretor de Paço
de Lumiar não apresenta o zoneamento detalhado do território do município,
o que se observa é um zoneamento genérico, com o macrozoneamento
urbano e rural (definição de zona urbana e rural), zonas especiais de
preservação ambiental e zonas com restrições específicas. Essa realidade
pode ser explicada pela inexistência de lei municipal de zoneamento,
parcelamento e uso e ocupação do solo. Dessa forma, o município não
se encontra dividido em zonas (residencial, turística, administrativa,
central, de proteção ambiental, interesse social, INDUSTRIAL, corredor
consolidado, corredor secundário, etc.). Podendo levar a administração
municipal a autorizar atividades/empreendimentos em áreas do município,
sem ter como base critérios técnicos que se valham das definições de
peculiaridades e particularidades das zonas supracitadas, que são
mensuradas e definidas no zoneamento municipal.

Contudo, entendendo que a política urbana é atribuição do ente federativo


(municípios), e que o município de Paço do Lumiar, através da Secretaria
Municipal Obras - SEMOT e da Secretaria Municipal de Infraestrutura,
Urbanismo, Transporte e Trânsito - SINFRA; concedeu a L. DUARTE
NUNES nos anos de 2003 e 2017, Certidão de Uso e Ocupação do Solo,
que consta nos autos fls. 644 e 1112, atestando que a localização da
referida empresa está em conformidade com a Lei de Uso e Ocupação
do Solo do município de Paço do Lumiar e não há impedimento para
uso e objeto do empreendimento para a área a qual encontra-se
instalado. A fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições de
área municipal para desenvolvimento de sua atividade.

Ainda quanto ao processo de licenciamento ambiental a cargo da SEMA -


Estado do Maranhão, as condicionantes presentes na licença expedida
estão sendo observadas pela empresa Ré?

Resposta: (…) Fazendo referência à Licença de Operação


n°1028941/2018, válida até 16/02/2022 (anexo:10), pois através da análise
do efluente da saída da saída da ETE e do Separador de Água e Óleo
(Relatório de Ensaio 1294/2021.0. A Amostra n° 1294-1/2021.0 - Saída da
ETE e Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A, Amostra n° 1292-1/2021.0 -
Saída da Caixa Separadora de Água e Óleo), (anexos:01 e 02); constatou-
se que a condicionante 2.2.2 da licença de operação não atende à Portaria
SEMA n° 79/2013 e a condicionante 2.2.4 não atende à Resolução Conama
n°430/2011. Demonstrando assim que existem condicionantes presentes

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na licença de operação n°1028941/2018, expedida pela SEMA-MA, que
NÃO estão sendo observadas pela empresa Ré.

Ainda no tocante a licença ambiental, tais condicionantes são suficientes


para a integral proteção e reparação do eventual dano ambiental observado
no local?

As condicionantes estabelecidas nas licenças ambientais expedidas


pela SEMA-MA para a INDAMA, uma vez sendo plenamente atendidas,
são apropriadas e suficientes para prevenir a ocorrência de danos
ambientais no local.

Depreende-se do mencionado laudo pericial e dos registros fotográficos anexados


(imagens do Google à época e outros) que, quando da instalação da fábrica ré, ela se encontrava
em local isolado e que não havia residências próximas às suas instalações.

Tal fato foi corroborado, em audiência de instrução, pelo perito Rubenilson:

“Em relação especificamente a INDAMA, ela se encontra afastada de


núcleos habitacionais consolidados, o que se tem são alguns imóveis
próximos à área da empresa, mas não possui bairros consolidados, o que
nos leva a entender que muitas dessas casas se instalaram ali
posteriormente à instalação da Indama” (id 77560066).

Ainda do citado laudo e dos documentos constantes nos autos, observa-se que, em
1997, quando da fundação da ré, não havia Plano Diretor no Município de Paço do Lumiar, e que
o atual, que entrou em vigor em 2006, ainda não foi revisado. Ademais, inexistente Lei de
Zoneamento Municipal.

Outrossim, o ente público municipal, na época, emitiu Certidão de Uso e Ocupação do


Solo atestando a viabilidade do empreendimento naquele local.

Deste modo, não existe impedimento legal para o funcionamento da ré no local objeto
desta demanda, uma vez que, instalada antes da edição do plano diretor de Paço do Lumiar,
considera-se atividade tolerada. Isso não significa dizer que a permanência da atividade no local
estaria permitida eternamente, pois, sobrevindo legislação urbanística que proíba a atividade no
local, os entes fiscalizadores estariam autorizados a revisar o licenciamento da ré.

O relatório técnico em comento atestou, ainda, que a INDAMA descumpriu as


condicionantes das licenças de operações expedidas, incorrendo em dano ambiental.

Em relação à poluição do ar, verificou-se que os moradores do entorno relataram que

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os odores e ruídos que antes incomodavam já não existem mais.

Frise-se que funcionava naquela região o “Lixão de Iguaíba”, em Paço do Lumiar, o


qual foi posteriormente interditado por força de decisão proferida neste juízo (Proc. 0805140-
96.2018.8.10.0001).

Mencionado lixão, conforme relatado pelo perito, era um dos maiores causadores do
mau cheiro e da poluição atmosférica que assolava aquela área (id 45212805 , pg. 34).

O perito do juízo afirmou que, embora a empresa “emita poluentes atmosféricos que
causam alterações adversas nas características do ar, a ré “não causa poluição atmosférica”.

Na oportunidade relatou, ainda, que o empreendimento “dispõe, diretamente no solo,


efluente que não passa por um tratamento eficaz e não atende aos padrões de lançamento,
causando alterações adversas nas características do solo”, corroborando, mais uma vez, a
ocorrência de dano ambiental.

Por outro lado, afirmou que se as condicionantes da atual de Licença de Operação


expedida pela SEMA, a de nº 1028941/2018, forem “plenamente atendidas, tais requisitos são
apropriados e suficientes para prevenir a ocorrência de danos ambientais no local”.

Por fim, a respeito da ré ter funcionado por um período sem licença ambiental, tal fato
foi confirmado pelo seu representante Jovenil Justino Pinto, em declaração realizada no Ministério
Público e da vasta documentação carreada nos autos (id 3543025, pg. 34).

2.1 DO PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE E ADOÇÃO DA MELHOR TECNOLOGIA


DISPONÍVEL

No processo coletivo, em face da dinamicidade dos conflitos submetidos à apreciação


judicial, o magistrado deve apresentar soluções adequadas à resolução da controvérsia, ainda
que isso signifique afastamento da lógica dos processos individuais, segundo a qual acolhe-se ou
rejeita-se o pedido inicial.

Em reforço argumentativo, registro que são princípios do processo coletivo o da


máxima efetividade da tutela coletiva e o do interesse jurisdicional no conhecimento do mérito do
processo coletivo, dos quais decorrem (dentre outras) duas consequências: a primeira de ordem
processual, que permite a flexibilização da técnica processual visando a resolução do conflito de
interesses em julgamento; a segunda, que permite ao juiz a prolação de decisão adequada ao
conflito, não necessariamente aquela pretendida pela parte, dado o interesse coletivo em jogo,
ainda que a providência adotada se afaste em alguma medida do princípio da demanda.

O interesse coletivo não está à disposição das partes neste processo. O interesse
público subjacente se sobrepõe a toda e qualquer pretensão de cunho privatista. Desde que a
solução apontada guarde relação com o fato-base objeto da demanda, não há que se falar, da
conclusão daí decorrente, em julgamento extra petita.

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Na hipótese dos autos, pelas provas colhidas, restou comprovada a ocorrência de
dano ambiental pela empresa ré bem como a omissão do ente público no seu dever de
fiscalização.

A perícia realizada certificou que a fábrica lança, diretamente no solo, efluente não
tratado e fora dos padrões da legislação vigente, provocando, assim, alterações nas suas
características.

Nesse contexto, é dever do Estado a adoção da melhor tecnologia disponível no


licenciamento ambiental.

A Resolução CONAMA nº 357/2005 prevê que órgão ambiental competente poderá


“exigir tecnologia ambientalmente adequada e economicamente viável para o tratamento dos
efluentes, compatível com as condições do respectivo corpo receptor” ( Art. 3º, parágrafo único,
II).

Importante lembrar que ciência, tecnologia e meio ambiente devem ser grandes aliados
no desenvolvimento da sociedade.

O adequado tratamento dos efluentes é essencial para a proteção da natureza, pois


são enormes os impactos causados por efluentes não tratados em face da propagação de
doenças graves, entre outros.

Com efeito, as diversas tecnologias existentes para tratamento de efluentes, permitem,


além da redução de custos financeiros, um futuro sustentável.

Deste modo, o Poder Público, ao expedir a licença ambiental para o funcionamento do


empreendimento, deve exigir o uso da melhor tecnologia disponível, não excessivamente
onerosa, objetivando mitigar os danos ao meio ambiente e à sociedade, assim como a empresa
também deve se comprometer no uso da melhor tecnologia existente.

2.2 DO DANO MORAL COLETIVO

A responsabilidade civil por danos ambientais, da qual decorre a obrigação de


indenizar o dano e de recuperar o meio ambiente degradado, é objetiva (Lei nº 6.938/81, art. 14,
§1º) e solidária (art. 3º, IV), vez que é pautada pela teoria do risco integral, independendo da
comprovação de culpa ou dolo.

Com efeito, nos termos da jurisprudência do STJ, "Para o fim de apuração do nexo de
causalidade no dano ambiental, equiparam-se quem faz, quem não faz quando deveria fazer,
quem deixa fazer, quem não se importa que façam, quem financia para que façam, e quem se
beneficia quando outros fazem." (cf. REsp 650.728/SC, Rel. Ministro Antonio Herman Benjamin,
Segunda Turma, DJe 02/12/2009).

Impõe relembrar, ainda, que o dano moral coletivo não se traduz em mera soma de
danos morais individuais. Enquanto o dano moral individual é eminentemente subjetivo, exigindo,

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realmente, para sua configuração, a constatação do dano, lesão, angústia, dor, humilhação ou
sofrimento pessoal do lesado, o dano moral coletivo “(...) é transindividual e atinge uma classe
específica ou não de pessoas e é passível de comprovação pela presença de prejuízo à imagem
e à moral coletiva dos indivíduos enquanto síntese das individualidades percebidas como
segmento, derivado de uma mesma relação jurídica-base. 2. O dano extrapatrimonial coletivo
prescinde da comprovação de dor, de sofrimento e de abalo psicológico, suscetíveis de
apreciação na esfera do indivíduo, mas inaplicável aos interesses difusos e coletivos.(...)” (REsp
1057274/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/12/2009, DJe
26/02/2010).

Para fins de demonstração de dano moral a uma coletividade, necessário que se


comprove a ocorrência de uma conduta afrontosa ao ordenamento jurídico, bem como que o fato
transgressor seja de razoável significância e transborde os limites da tolerabilidade, causando
sensação de frustração e impotência, ou mesmo revolta, no universo de indivíduos expostos às
consequências da conduta antijurídica praticada.

Conforme já narrado, restou comprovado que houve dano ao meio ambiente, bem
como negligência do ente público estadual ao autorizar o licenciamento da ré.

Ademais, mencionado dano ambiental ocorreu in re ipsa, ou seja, independe da


demonstração de efetivo prejuízo, dando ensejo, assim, à condenação do causador do dano.

O valor da indenização pelos danos morais coletivos não pode ser insignificante, sob
pena de não atingir o propósito educativo, mas também não deve ser exagerado e
desproporcional a ponto de tornar-se excessivamente oneroso.

Acerca do quantum a ser arbitrado a título de indenização pelo dano ambiental e pelos
danos causados aos direitos difusos e coletivos em geral, reputo como razoável e proporcional,
atentando-se à capacidade financeira e considerando os laudos e relatórios acostados aos autos,
o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a serem pagos pelos réus L. Duarte Nunes (INDAMA) e
Estado do Maranhão.

Ressalte-se que a responsabilidade do Poder Público no presente caso é objetiva,


solidária e de execução subsidiária. Ou seja, o Estado do Maranhão, embora integre o título
judicial, será chamado a responder pelos danos apenas no caso de constatada a impossibilidade
técnica ou financeira da ré L. Duarte Nunes de arcar com o ônus da reparação.

Esta posição está em sintonia com a jurisprudência do STJ, conforme segue:

[…] 13. A Administração é solidária, objetiva e ilimitadamente responsável,


nos termos da Lei 6.938/1981, por danos urbanístico-ambientais decorrentes
da omissão do seu dever de controlar e fiscalizar, na medida em que
contribua, direta ou indiretamente, tanto para a degradação ambiental em si
mesma, como para o seu agravamento, consolidação ou perpetuação, tudo
sem prejuízo da adoção, contra o agente público relapso ou desidioso, de

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medidas disciplinares, penais, civis e no campo da improbidade
administrativa.

14. No caso de omissão de dever de controle e fiscalização, a


responsabilidade ambiental solidária da Administração é de execução
subsidiária (ou com ordem de preferência).

15. A responsabilidade solidária e de execução subsidiária significa


que o Estado integra o título executivo sob a condição de, como
devedor-reserva, só ser convocado a quitar a dívida se o degradador
original, direto ou material (= devedor principal) não o fizer, seja por
total ou parcial exaurimento patrimonial ou insolvência, seja por
impossibilidade ou incapacidade, inclusive técnica, de cumprimento da
prestação judicialmente imposta, assegurado, sempre, o direito de regresso
(art. 934 do Código Civil), com a desconsideração da personalidade jurídica
(art. 50 do Código Civil). […] (REsp 1071741/SP, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/03/2009, DJe 16/12/2010)

Resguarda-se, assim, tanto a plena aplicação do princípio do poluidor-pagador, com


a internalização pelo empreendedor do ônus de sua atividade, quanto a garantia da efetiva
reparação do meio ambiente.

3 DISPOSITIVO

Por todo o exposto, ACOLHO, parcialmente, os pedidos formulados pelo Ministério


Público Estadual, com arrimo no que preceitua o artigo 487, I, do Código de Processo Civil, e, por
conseguinte:

a) CONDENO a L DUARTE NUNES (INDAMA) a indenizar os danos morais coletivos


causados no valor de 100.000,00 (cem mil reais), a ser destinado ao Fundo Estadual de Direitos
Difusos.

b) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO a, na condição de devedor-reserva (STJ,


REsp 1.071.741\SP), indenizar os danos morais coletivos causados no valor de 100.000,00 (cem
mil reais).

c) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO na obrigação de fazer consistente em,


quando da expedição das licenças ambientais, exigir medidas administrativas e tecnológicas que
atendam a melhor tecnologia disponível, e a L DUARTE NUNES (INDAMA) a adotar, na sua
fábrica, a melhor tecnologia disponível, não excessivamente onerosa, a fim de mitigar os danos
ambientais e à sociedade, no prazo de 1 (um) ano, sob pena de multa diária no valor de R$
1.000,00 (mil reais), com eventual montante a ser convertido ao Fundo Estadual de Direitos
Difusos.

Sem condenação em custas e honorários advocatícios.

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PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

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ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO(CNPJ=06.354.468/0001-60)

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

SENTENÇA

1. RELATÓRIO

O Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil Pública contra L DUARTE NUNES
(INDAMA) e Estado do Maranhão.

O autor narra que o inquérito civil, que subsidia a presente ação, teve origem no Ofício
153/2009 encaminhado pela Procuradoria Federal do IBAMA, referente a Auto de Infração, em
que consta como autuado L. DUARTE NUNES, “por fazer funcionar uma indústria de subprodutos
animais (fábrica de ração de ossos) em Iguaíba, Paço do Lumiar, contrariando as normas
ambientais vigentes, a exemplo da Licença de Operação nº 081/2003 que estava vencida”.

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Alega que, “em 22/08/2013, a ré obteve da SEMA a Licença de Operação nº 308/2013,
com validade até 22/08/2017. Não obstante a licença ambiental ser expedida com diversas
condicionantes, a ré novamente não as vem cumprindo, causando enormes prejuízos ambientais
e ao bem-estar da população do entorno. Inúmeras são as reclamações dos moradores quanto à
poluição atmosférica, pois da fábrica exala um odor fétido muito forte. Os ventos levam o cheiro
de carne podre do Iguaíba até as redondezas da Vila Romualdo. Há presença de urubus e
moscas, o que é um risco para a saúde dos moradores das muitas residências próximas. A
empresa, de atividade altamente poluente, foi indevidamente instalada em área de grande
densidade populacional”.

Aduz que “não obstante a notória ausência de condições higiênico-sanitárias nas


dependências da empresa ré e a despeito do histórico do licenciamento em questão, foi expedida
a Licença de Operação nº 308/2013, com validade até 22/08/2017, limitando-se o Estado do
Maranhão, através da SEMA, a restabelecer condicionantes”.

Ao final, formula os seguintes pedidos:

“a) que seja CANCELADA a Licença de Operação nº 308/2013- SEMA e


determinado o fechamento da indústria de ração mantida pela L. DUARTE
NUNES-INDAMA no Iguaíba, em Paço do Lumiar, cessando a poluição
atmosférica e o risco de proliferação de doenças, sob pena de multa diária
(astreintes), que poderá ser estabelecida conforme os parâmetros do art. 11
da Lei nº 7.347/85, em valores estabelecidos por esse d. Juízo, atualizados
monetariamente, nos termos do art. 12, § 2º, da Lei nº 7.347/85,
independentemente de execução específica ou de sub-rogação por outra
obrigação ou perdas e danos, ex vi dos arts. 536 e 537 do do NCPC;

b) que seja proibida a empresa ré de fazer transporte de resíduos animais


sem a devida licença ambiental, sob pena de multa e sequestro de seus
caminhões enlonados;

c) que seja ordenado ao ESTADO DO MARANHÃO que se abstenha de


conceder/renovar a licença ambiental à L. DUARTE NUNES – INDAMA para
atividade industrial em zonas não industriais, em especial o Iguaíba, em
Paço do Lumiar;

d) condenação da L. DUARTE NUNES–INDAMA e do ESTADO DO


MARANHÃO ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, em
valor justo a ser arbitrado por esse d. Juízo e revertido ao fundo dos
interesses difusos lesados, administrado pelo Ministério da Justiça”.

Audiência de Conciliação inexitosa – id 4050662.

A L Duarte Nunes (INDAMA), em contestação, informou que está promovendo as


adequações devidas, visando adequar a fábrica à legislação vigente (id 4644366).

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Alega que foi instalada no ano de 1997 e que o Plano Diretor do Município de Paço do
Lumiar foi elaborado e aprovado somente em 03/10/2006.

Narra que mencionado plano tinha validade de 10 anos, contados da sua publicação, e
que esse prazo se encerrou em 2016.

Por fim, aduz, entre outros, que suas atividades não causaram danos ao meio
ambiente.

O Estado do Maranhão, em contestação, alega que tendo a fábrica ré “obtido os


requisitos necessários para obter a licença ambiental de operação, não é dado ao Estado a
discricionariedade sobre poder ou não praticar o ato administrativo, cabendo sim a fiscalização do
cumprimento das condicionantes dispostas em tal ato” (id 5082466).

Sustenta que não provocou dano moral coletivo e que a responsabilidade civil estatal é
subsidiária.

Réplica – id 5964128.

Decisão de Saneamento – id 26925365.

Laudo Pericial – id 45212805.

Audiência de Instrução e Julgamento realizada com a oitiva do perito, depoimento


pessoal do preposto do réu e oitiva das testemunhas arroladas pelo Estado do Maranhão – id
77560066.

Alegações Finais do MPE, id 80323487, L Duarte Nunes (Indama), id 80175220, e


Estado do Maranhão, id 80729806.

É o relatório.

2. FUNDAMENTAÇÃO

O objeto da presente Ação Civil Pública gira em torno dos seguintes itens: local de
instalação da ré INDAMA, se em área compatível com o Plano Diretor; funcionamento do
empreendimento durante anos sem licença ambiental; descumprimento das condicionantes do
licenciamento (Licença de Operação 308/2013); e ocorrência de poluição atmosférica.

Em relação ao Estado do Maranhão, a controvérsia versa acerca da suposta omissão


no exercício do dever fiscalizatório e na renovação (in)devida da licença de operação do
empreendimento.

A Constituição Federal enuncia que “todos têm direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as
presentes e futuras gerações” (art. 225).

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A Lei 6938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, prevê que:

Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

(..)

II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das


características do meio ambiente;

III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades


que direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais


estabelecidos;

IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,


responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de
degradação ambiental;

Neste contexto, supracitada lei dispõe, ainda, que: “a construção, instalação,


ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais,
efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental” (art. 10).

Na hipótese dos autos, verifica-se das provas produzidas que a empresa ré


causou o dano ambiental que lhe foi imputado, bem como o Estado do Maranhão foi
negligente quando da emissão da Licença de Operação e omisso quando da sua
fiscalização, passando a fazê-lo somente após o ajuizamento da presente ação.

Contudo verifica-se também que a INDAMA tem promovido diversas melhorias em sua
fábrica, visando se adequar às condicionantes impostas pela Secretaria Estadual do Meio
Ambiente, assim como ao que determina a legislação ambiental.

Vejamos.

No laudo pericial, cujas diligências foram realizadas, in loco, em 10/11/20 e 09/02/21, o


perito atestou que:

“As fontes de emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas para a


atmosfera livre através da queima de combustível em caldeira, atendem em

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nível nacional, os limites máximos de emissões de poluentes do ar?

Resposta: Com base no Relatório de Ensaio 1407/2021.0 da amostra n°


1407- 1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA (anexo: 03). As fontes de
emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais lançadas para a
atmosfera livre através da queima de combustível em caldeira,
atendem à Resolução Conama n°436 de 22 de dezembro de 2011 e seu
anexo IV: Limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de
processos de geração de calor a partir da combustão externa de derivados
da madeira

Visando o bem-estar da comunidade circunvizinha, a empresa adota ações


corretivas ou atenuantes eficientes no que tange a liberação de gases
odoríferos durante o processamento dos subprodutos animais?

Resposta: Sim, durante a diligência pericial foi observado a instalação e


operação de um sistema de lavagem de gases, acoplado aos quatro
digestores que fazem a cocção dos resíduos animais. Tal sistema é
composto por quatro dutos de expansão de gases, instalados acima dos
digestores; um duto de gases, interligado aos dutos de expansão de gases;
um pipe rack; um exaustor radial instalado na parte externa do prédio; um
tanque de lavagem de gases, construído em chapas de aço carbono; um
tanque para coleta e circulação da água para lavagem dos gases,
construído em alvenaria e uma bomba para pulverização e lavagem dos
gases no tanque. O sistema de lavagem de gases acima descrito, faz
com que os gases liberados durante o processamento térmico, sejam
direcionados para um tanque com água e depois liberados para a
atmosfera, retendo-se assim, odores e partículas de gorduras. Constam
no (anexo: 05), fotos, plantas e memorial descritivo do sistema de lavagem
de gases.

A atividade da RÉ/INDAMA interfere ou causa diminuição da qualidade do


ar? Causa poluição atmosférica?

(…)

Resposta: Alinhado com os resultados do Relatório de Ensaio 1407/2021.0


da amostra n° 1407-1/2021.0 - CHAMINÉ DA CALDEIRA (anexo: 03), pode-
se concluir que a atividade da RÉ/INDAMA não causa poluição
atmosférica.

Com relação a Licença de Operação n° 308/2013, com validade até


22/08/2017, é possível dizer se as condicionantes foram cumpridas? Caso
negativo, existe comprovação de dano ambiental decorrente das atividades
oriundas das condicionantes?

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Resposta: Consta nos autos fls. 980 a 984, Relatório de Fiscalização da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA,
Superintendência de Fiscalização Ambiental – SPR-FA, de n°130 de 03 de
fevereiro de 2017; com base no auto de infração n° 0669B, lavrado em
desfavor da INDAMA por descumprir condicionantes 3,4,11,13,14 e 16 da
licença de operação n° 308/2013. Consta nos autos fls.1325 a 1329, Termo
de Compromisso Ambiental – TCA n° 139 de 23 de fevereiro de 2017,
celebrado entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos
Naturais – SEMA e a L.DUARTE NUNES (INDAMA) com objetivo de
regularizar atividade de industrialização de subprodutos animais, ração de
ossos; em função do descumprimento de condicionantes e outras
irregularidades verificadas e notificadas nos autos de infração, que foram
reladas no Relatório de Fiscalização supracitado. Dessa forma, não é
possível dizer que as condicionantes foram cumpridas e com base no
Relatório de Fiscalização da SEMA n° 130/2017 e da assinatura por parte
da INDAMA do Termo de Compromisso Ambiental – TCA n° 139/2017, é
possível dizer que houve descumprimento de condicionantes.

Considerando a atividade desenvolvida pela RÉ/INDAMA, houve


degradação ao meio ambiente? E a qualidade de vida da coletividade
circunvizinha?

Resposta: Com esse entendimento e levando em consideração o conceito


de degradação ambiental, a atividade desenvolvida pela empresa
ré/INDAMA causou degradação ambiental, pois emite poluentes
atmosféricos que causam alterações adversas nas características do ar
; e dispõe diretamente no solo efluente que não passa por um
tratamento eficaz e não atende aos padrões de lançamento, causando
alterações adversas nas características do solo.

De acordo com o Termo de Declaração que consta nos autos fls.261, a


atividade exalava forte odor “cheiro insuportável de carne podre” A partir de
oitivas com moradores vizinhos à empresa INDAMA, os mesmos relataram,
que no passado havia exalação de odor fétido, ruído intensos e emissões
atmosféricas; nas mesmas oitivas, os moradores ouvidos relataram que,
atualmente, houve uma redução significativa do incômodo causado
pelas emissões atmosféricas, com relação aos odores pútridos e
ruídos, todos os moradores ouvidos, relataram que não sofrem mais
nenhum tipo de incômodo relacionado a esses fatores.

A fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições de área


municipal para desenvolvimento de sua atividade?

Resposta: Consta nos autos fls. 873 a 915, o Plano Diretor de Paço do

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Lumiar - MA, o qual foi instituído pela Lei Municipal 08/96. Cabe ressaltar
que o Plano Diretor se encontra defasado, tendo em vista o Art. 40, §3°
da Lei 10257 de junho de 2001; que diz, a lei que instituir o plano diretor
deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos. O Plano Diretor de Paço
de Lumiar não apresenta o zoneamento detalhado do território do município,
o que se observa é um zoneamento genérico, com o macrozoneamento
urbano e rural (definição de zona urbana e rural), zonas especiais de
preservação ambiental e zonas com restrições específicas. Essa realidade
pode ser explicada pela inexistência de lei municipal de zoneamento,
parcelamento e uso e ocupação do solo. Dessa forma, o município não
se encontra dividido em zonas (residencial, turística, administrativa,
central, de proteção ambiental, interesse social, INDUSTRIAL, corredor
consolidado, corredor secundário, etc.). Podendo levar a administração
municipal a autorizar atividades/empreendimentos em áreas do município,
sem ter como base critérios técnicos que se valham das definições de
peculiaridades e particularidades das zonas supracitadas, que são
mensuradas e definidas no zoneamento municipal.

Contudo, entendendo que a política urbana é atribuição do ente federativo


(municípios), e que o município de Paço do Lumiar, através da Secretaria
Municipal Obras - SEMOT e da Secretaria Municipal de Infraestrutura,
Urbanismo, Transporte e Trânsito - SINFRA; concedeu a L. DUARTE
NUNES nos anos de 2003 e 2017, Certidão de Uso e Ocupação do Solo,
que consta nos autos fls. 644 e 1112, atestando que a localização da
referida empresa está em conformidade com a Lei de Uso e Ocupação
do Solo do município de Paço do Lumiar e não há impedimento para
uso e objeto do empreendimento para a área a qual encontra-se
instalado. A fábrica da RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições de
área municipal para desenvolvimento de sua atividade.

Ainda quanto ao processo de licenciamento ambiental a cargo da SEMA -


Estado do Maranhão, as condicionantes presentes na licença expedida
estão sendo observadas pela empresa Ré?

Resposta: (…) Fazendo referência à Licença de Operação


n°1028941/2018, válida até 16/02/2022 (anexo:10), pois através da análise
do efluente da saída da saída da ETE e do Separador de Água e Óleo
(Relatório de Ensaio 1294/2021.0. A Amostra n° 1294-1/2021.0 - Saída da
ETE e Relatório de Ensaio 1292/2021.0.A, Amostra n° 1292-1/2021.0 -
Saída da Caixa Separadora de Água e Óleo), (anexos:01 e 02); constatou-
se que a condicionante 2.2.2 da licença de operação não atende à Portaria
SEMA n° 79/2013 e a condicionante 2.2.4 não atende à Resolução Conama
n°430/2011. Demonstrando assim que existem condicionantes presentes

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na licença de operação n°1028941/2018, expedida pela SEMA-MA, que
NÃO estão sendo observadas pela empresa Ré.

Ainda no tocante a licença ambiental, tais condicionantes são suficientes


para a integral proteção e reparação do eventual dano ambiental observado
no local?

As condicionantes estabelecidas nas licenças ambientais expedidas


pela SEMA-MA para a INDAMA, uma vez sendo plenamente atendidas,
são apropriadas e suficientes para prevenir a ocorrência de danos
ambientais no local.

Depreende-se do mencionado laudo pericial e dos registros fotográficos anexados


(imagens do Google à época e outros) que, quando da instalação da fábrica ré, ela se encontrava
em local isolado e que não havia residências próximas às suas instalações.

Tal fato foi corroborado, em audiência de instrução, pelo perito Rubenilson:

“Em relação especificamente a INDAMA, ela se encontra afastada de


núcleos habitacionais consolidados, o que se tem são alguns imóveis
próximos à área da empresa, mas não possui bairros consolidados, o que
nos leva a entender que muitas dessas casas se instalaram ali
posteriormente à instalação da Indama” (id 77560066).

Ainda do citado laudo e dos documentos constantes nos autos, observa-se que, em
1997, quando da fundação da ré, não havia Plano Diretor no Município de Paço do Lumiar, e que
o atual, que entrou em vigor em 2006, ainda não foi revisado. Ademais, inexistente Lei de
Zoneamento Municipal.

Outrossim, o ente público municipal, na época, emitiu Certidão de Uso e Ocupação do


Solo atestando a viabilidade do empreendimento naquele local.

Deste modo, não existe impedimento legal para o funcionamento da ré no local objeto
desta demanda, uma vez que, instalada antes da edição do plano diretor de Paço do Lumiar,
considera-se atividade tolerada. Isso não significa dizer que a permanência da atividade no local
estaria permitida eternamente, pois, sobrevindo legislação urbanística que proíba a atividade no
local, os entes fiscalizadores estariam autorizados a revisar o licenciamento da ré.

O relatório técnico em comento atestou, ainda, que a INDAMA descumpriu as


condicionantes das licenças de operações expedidas, incorrendo em dano ambiental.

Em relação à poluição do ar, verificou-se que os moradores do entorno relataram que

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os odores e ruídos que antes incomodavam já não existem mais.

Frise-se que funcionava naquela região o “Lixão de Iguaíba”, em Paço do Lumiar, o


qual foi posteriormente interditado por força de decisão proferida neste juízo (Proc. 0805140-
96.2018.8.10.0001).

Mencionado lixão, conforme relatado pelo perito, era um dos maiores causadores do
mau cheiro e da poluição atmosférica que assolava aquela área (id 45212805 , pg. 34).

O perito do juízo afirmou que, embora a empresa “emita poluentes atmosféricos que
causam alterações adversas nas características do ar, a ré “não causa poluição atmosférica”.

Na oportunidade relatou, ainda, que o empreendimento “dispõe, diretamente no solo,


efluente que não passa por um tratamento eficaz e não atende aos padrões de lançamento,
causando alterações adversas nas características do solo”, corroborando, mais uma vez, a
ocorrência de dano ambiental.

Por outro lado, afirmou que se as condicionantes da atual de Licença de Operação


expedida pela SEMA, a de nº 1028941/2018, forem “plenamente atendidas, tais requisitos são
apropriados e suficientes para prevenir a ocorrência de danos ambientais no local”.

Por fim, a respeito da ré ter funcionado por um período sem licença ambiental, tal fato
foi confirmado pelo seu representante Jovenil Justino Pinto, em declaração realizada no Ministério
Público e da vasta documentação carreada nos autos (id 3543025, pg. 34).

2.1 DO PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE E ADOÇÃO DA MELHOR TECNOLOGIA


DISPONÍVEL

No processo coletivo, em face da dinamicidade dos conflitos submetidos à apreciação


judicial, o magistrado deve apresentar soluções adequadas à resolução da controvérsia, ainda
que isso signifique afastamento da lógica dos processos individuais, segundo a qual acolhe-se ou
rejeita-se o pedido inicial.

Em reforço argumentativo, registro que são princípios do processo coletivo o da


máxima efetividade da tutela coletiva e o do interesse jurisdicional no conhecimento do mérito do
processo coletivo, dos quais decorrem (dentre outras) duas consequências: a primeira de ordem
processual, que permite a flexibilização da técnica processual visando a resolução do conflito de
interesses em julgamento; a segunda, que permite ao juiz a prolação de decisão adequada ao
conflito, não necessariamente aquela pretendida pela parte, dado o interesse coletivo em jogo,
ainda que a providência adotada se afaste em alguma medida do princípio da demanda.

O interesse coletivo não está à disposição das partes neste processo. O interesse
público subjacente se sobrepõe a toda e qualquer pretensão de cunho privatista. Desde que a
solução apontada guarde relação com o fato-base objeto da demanda, não há que se falar, da
conclusão daí decorrente, em julgamento extra petita.

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Na hipótese dos autos, pelas provas colhidas, restou comprovada a ocorrência de
dano ambiental pela empresa ré bem como a omissão do ente público no seu dever de
fiscalização.

A perícia realizada certificou que a fábrica lança, diretamente no solo, efluente não
tratado e fora dos padrões da legislação vigente, provocando, assim, alterações nas suas
características.

Nesse contexto, é dever do Estado a adoção da melhor tecnologia disponível no


licenciamento ambiental.

A Resolução CONAMA nº 357/2005 prevê que órgão ambiental competente poderá


“exigir tecnologia ambientalmente adequada e economicamente viável para o tratamento dos
efluentes, compatível com as condições do respectivo corpo receptor” ( Art. 3º, parágrafo único,
II).

Importante lembrar que ciência, tecnologia e meio ambiente devem ser grandes aliados
no desenvolvimento da sociedade.

O adequado tratamento dos efluentes é essencial para a proteção da natureza, pois


são enormes os impactos causados por efluentes não tratados em face da propagação de
doenças graves, entre outros.

Com efeito, as diversas tecnologias existentes para tratamento de efluentes, permitem,


além da redução de custos financeiros, um futuro sustentável.

Deste modo, o Poder Público, ao expedir a licença ambiental para o funcionamento do


empreendimento, deve exigir o uso da melhor tecnologia disponível, não excessivamente
onerosa, objetivando mitigar os danos ao meio ambiente e à sociedade, assim como a empresa
também deve se comprometer no uso da melhor tecnologia existente.

2.2 DO DANO MORAL COLETIVO

A responsabilidade civil por danos ambientais, da qual decorre a obrigação de


indenizar o dano e de recuperar o meio ambiente degradado, é objetiva (Lei nº 6.938/81, art. 14,
§1º) e solidária (art. 3º, IV), vez que é pautada pela teoria do risco integral, independendo da
comprovação de culpa ou dolo.

Com efeito, nos termos da jurisprudência do STJ, "Para o fim de apuração do nexo de
causalidade no dano ambiental, equiparam-se quem faz, quem não faz quando deveria fazer,
quem deixa fazer, quem não se importa que façam, quem financia para que façam, e quem se
beneficia quando outros fazem." (cf. REsp 650.728/SC, Rel. Ministro Antonio Herman Benjamin,
Segunda Turma, DJe 02/12/2009).

Impõe relembrar, ainda, que o dano moral coletivo não se traduz em mera soma de
danos morais individuais. Enquanto o dano moral individual é eminentemente subjetivo, exigindo,

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realmente, para sua configuração, a constatação do dano, lesão, angústia, dor, humilhação ou
sofrimento pessoal do lesado, o dano moral coletivo “(...) é transindividual e atinge uma classe
específica ou não de pessoas e é passível de comprovação pela presença de prejuízo à imagem
e à moral coletiva dos indivíduos enquanto síntese das individualidades percebidas como
segmento, derivado de uma mesma relação jurídica-base. 2. O dano extrapatrimonial coletivo
prescinde da comprovação de dor, de sofrimento e de abalo psicológico, suscetíveis de
apreciação na esfera do indivíduo, mas inaplicável aos interesses difusos e coletivos.(...)” (REsp
1057274/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/12/2009, DJe
26/02/2010).

Para fins de demonstração de dano moral a uma coletividade, necessário que se


comprove a ocorrência de uma conduta afrontosa ao ordenamento jurídico, bem como que o fato
transgressor seja de razoável significância e transborde os limites da tolerabilidade, causando
sensação de frustração e impotência, ou mesmo revolta, no universo de indivíduos expostos às
consequências da conduta antijurídica praticada.

Conforme já narrado, restou comprovado que houve dano ao meio ambiente, bem
como negligência do ente público estadual ao autorizar o licenciamento da ré.

Ademais, mencionado dano ambiental ocorreu in re ipsa, ou seja, independe da


demonstração de efetivo prejuízo, dando ensejo, assim, à condenação do causador do dano.

O valor da indenização pelos danos morais coletivos não pode ser insignificante, sob
pena de não atingir o propósito educativo, mas também não deve ser exagerado e
desproporcional a ponto de tornar-se excessivamente oneroso.

Acerca do quantum a ser arbitrado a título de indenização pelo dano ambiental e pelos
danos causados aos direitos difusos e coletivos em geral, reputo como razoável e proporcional,
atentando-se à capacidade financeira e considerando os laudos e relatórios acostados aos autos,
o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a serem pagos pelos réus L. Duarte Nunes (INDAMA) e
Estado do Maranhão.

Ressalte-se que a responsabilidade do Poder Público no presente caso é objetiva,


solidária e de execução subsidiária. Ou seja, o Estado do Maranhão, embora integre o título
judicial, será chamado a responder pelos danos apenas no caso de constatada a impossibilidade
técnica ou financeira da ré L. Duarte Nunes de arcar com o ônus da reparação.

Esta posição está em sintonia com a jurisprudência do STJ, conforme segue:

[…] 13. A Administração é solidária, objetiva e ilimitadamente responsável,


nos termos da Lei 6.938/1981, por danos urbanístico-ambientais decorrentes
da omissão do seu dever de controlar e fiscalizar, na medida em que
contribua, direta ou indiretamente, tanto para a degradação ambiental em si
mesma, como para o seu agravamento, consolidação ou perpetuação, tudo
sem prejuízo da adoção, contra o agente público relapso ou desidioso, de

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medidas disciplinares, penais, civis e no campo da improbidade
administrativa.

14. No caso de omissão de dever de controle e fiscalização, a


responsabilidade ambiental solidária da Administração é de execução
subsidiária (ou com ordem de preferência).

15. A responsabilidade solidária e de execução subsidiária significa


que o Estado integra o título executivo sob a condição de, como
devedor-reserva, só ser convocado a quitar a dívida se o degradador
original, direto ou material (= devedor principal) não o fizer, seja por
total ou parcial exaurimento patrimonial ou insolvência, seja por
impossibilidade ou incapacidade, inclusive técnica, de cumprimento da
prestação judicialmente imposta, assegurado, sempre, o direito de regresso
(art. 934 do Código Civil), com a desconsideração da personalidade jurídica
(art. 50 do Código Civil). […] (REsp 1071741/SP, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/03/2009, DJe 16/12/2010)

Resguarda-se, assim, tanto a plena aplicação do princípio do poluidor-pagador, com


a internalização pelo empreendedor do ônus de sua atividade, quanto a garantia da efetiva
reparação do meio ambiente.

3 DISPOSITIVO

Por todo o exposto, ACOLHO, parcialmente, os pedidos formulados pelo Ministério


Público Estadual, com arrimo no que preceitua o artigo 487, I, do Código de Processo Civil, e, por
conseguinte:

a) CONDENO a L DUARTE NUNES (INDAMA) a indenizar os danos morais coletivos


causados no valor de 100.000,00 (cem mil reais), a ser destinado ao Fundo Estadual de Direitos
Difusos.

b) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO a, na condição de devedor-reserva (STJ,


REsp 1.071.741\SP), indenizar os danos morais coletivos causados no valor de 100.000,00 (cem
mil reais).

c) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO na obrigação de fazer consistente em,


quando da expedição das licenças ambientais, exigir medidas administrativas e tecnológicas que
atendam a melhor tecnologia disponível, e a L DUARTE NUNES (INDAMA) a adotar, na sua
fábrica, a melhor tecnologia disponível, não excessivamente onerosa, a fim de mitigar os danos
ambientais e à sociedade, no prazo de 1 (um) ano, sob pena de multa diária no valor de R$
1.000,00 (mil reais), com eventual montante a ser convertido ao Fundo Estadual de Direitos
Difusos.

Sem condenação em custas e honorários advocatícios.

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 16/12/2022 14:45:02 Num. 82736901 - Pág. 12
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121614450209600000077033094
Número do documento: 22121614450209600000077033094
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE.

São Luís, datado eletronicamente.

Dr. DOUGLAS DE MELO MARTINS

Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: DOUGLAS DE MELO MARTINS - 16/12/2022 14:45:02 Num. 82736901 - Pág. 13
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121614450209600000077033094
Número do documento: 22121614450209600000077033094
CIENTE O MP.

Assinado eletronicamente por: GABRIELA BRANDAO DA COSTA TAVERNARD - 19/12/2022 13:35:28 Num. 82777206 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22121913352886200000077310332
Número do documento: 22121913352886200000077310332
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DO TERMO
JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS COMARCA DA ILHA DE SÃO LÚIS ESTADO DO MARANHÃO

REF. PROCESSO Nº 0851215-67.2016.8.10.0001


AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR
RÉU: L. DUARTE NUNES – INDAMA
RÉU: ESTADO DO MARANHÃO

L. DUARTE NUNES EIRELI, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, nome de


fantasia INDAMA, devidamente inscrito no CNPJ/MF nº 02.395.478/0001-93, com sede na Rua Itatuaba
nº 10, Iguaiba, CEP 65.130-000, na cidade de Paço do Lumiar, Estado do Maranhão, nos autos da AÇÃO
CIVIL PÚBLICA que lhe move a 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR, em trâmite
perante este R. Juízo, através de seus bastantes procuradores infra-assinados, vem, tempestiva e
respeitosamente à presença de V. Exa., inconformada com a r. sentença (ID 82475448), e intimação
(ID 82736901), com fundamento no art. 994,I, e art. 1009 do Código de Processo Civil, interpor o
competente

RECURSO DE APELAÇÃO
Termos em que
Cujas razões seguem anexas, requerendo o regular recebimento do presente recurso nos
efeitos devolutivo e suspensivo, conforme disposto no art. 1012 e 1013 do Diploma Processual Civil, bem
como seu regular processamento, dando-se vista ao APELADO para oferecimento das contrarrazões, se
assim desejar, e a remessa dos autos para ulterior apreciação pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Maranhão.

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 10/02/2023 11:54:26 Num. 85506162 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23021011542638600000079825098
Número do documento: 23021011542638600000079825098
Dessa forma, estando presentes os requisitos de admissibilidade: Legitimidade, interesse
e ainda, o cabimento, a tempestividade, o preparo, a regularidade formal, e a inexistência de fato extintivo
ou impeditivo do direito de recorrer.
Requer, outrossim, a juntada da inclusa guia de recolhimento das custas relativas ao preparo.

Termos em que
Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 10 de Fevereiro de 2023.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes


Advogado OAB/MA 8733

Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogada OAB/MA 9140

Camila Tavanny Pinheiro Mendes


Estagiária

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 10/02/2023 11:54:26 Num. 85506162 - Pág. 2
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Número do documento: 23021011542638600000079825098
RAZÕES DA APELAÇÃO
Termos em que
APELANTE: L. DUARTE NUNES EIRELI nome de fantasia INDAMA
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO - 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paço do Lumiar
JUÍZO DE ORIGEM: Vara de Interesses Difusos e Coletivos do Termo Judiciário de São Luís Comarca
Da Ilha De São Lúis Estado Do Maranhão

PROCESSO N.º: 0851215-67.2016.8.10.0001


• Egrégio Tribunal!
• Colenda Câmara!
• Eméritos Desembargadores!
• Eminente Relator!

I – DO RECOLHIMENTO E DO PREPARO

Excelência, o preparo foi devidamente recolhido, conforme se extrai da GUIA DE


RECOLHIMENTO N.º 23.057.301.001.433.355-0, (DOC 001), e Comprovante de
Pagamento (DOC 002).

II – DA TEMPESTIVIDADE RECURSAL

Segundo o art. 1003, §3.º do Código de Processo Civil, que diz:


Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data
em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a
Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.
§ 3º No prazo para interposição de recurso, a petição será
protocolada em cartório ou conforme as normas de organização judiciária,
ressalvado o disposto em regra especial.
§ 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor
os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

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Número do documento: 23021011542638600000079825098
A r. sentença foi prolatada em 16/12/2022 (ID 82475448);
A Intimação foi publicada em 19/12/2022 (ID 82736901); cujo prazo para interposição do
Recurso de Apelação termina em 10/02/2023 23:59:59, considerando o início do recesso forense em
20.12.2022 e o retorno dos prazos e audiências em 23.01.2023. Portanto, o presente Recurso de
Apelação é tempestivo.

III – PRELIMINAR – DO REQUERIMENTO DO EFEITO SUSPENSIVO

O Código de Processo Civil, trata do efeito Suspensivo, senão vejamos:


Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.
§ 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente
após a sua publicação a sentença que:
(...)
§ 2º Nos casos do § 1º, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório
depois de publicada a sentença.
§ 3º O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1º poderá ser
formulado por requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição,
ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.
§ 4º Nas hipóteses do § 1º, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o
apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a
fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Nobre Relator, em sede de cognição sumária, não enseja nenhum dos requisitos do parágrafo
primeiro, para a concessão do efeito suspensivo. No entanto, a APELANTE trabalha com licença
ambiental oriunda do Órgão Competente, e produtos de produção diária, o que acarretaria sérios
prejuízos ao meio ambiente, se fosse pedido a execução da sentença de forma provisória.
Outrossim, em se tratando de sentença que traz obrigação de fazer, com penalidade de
multa diária por descumprimento, há risco iminente por tratar-se de obrigação de fazer sem objeto
determinado, de forma vaga, sendo necessário o deferimento do pedido de efeito suspensivo, para
proteção do direito de defesa e do devido processo legal até o seu trânsito em julgado, senão vejamos:

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

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Número do documento: 23021011542638600000079825098
(...)
c) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO na obrigação de fazer consistente em, quando
da expedição das licenças ambientais, exigir medidas administrativas e tecnológicas que atendam
a melhor tecnologia disponível, e a L DUARTE NUNES (INDAMA) a adotar, na sua fábrica, a melhor
tecnologia disponível, não excessivamente onerosa, a fim de mitigar os danos ambientais e à
sociedade, no prazo de 1 (um) ano, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais),
com eventual montante a ser convertido ao Fundo Estadual de Direitos Difusos. (...)

Nesse diapasão, REQUER, que se digne V. Exa., Nobre Relator, a CONCEDER:


1) O Efeito Suspensivo;

IV - BREVE RESUMO DA LIDE

1. O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por sua Promotora de Justiça, titular da 3ª


PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAÇO DO LUMIAR, com fundamento no inquérito civil, constante nos
autos, ajuizou AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER E INDENIZATÓRIA DE
RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE COM PEDIDO LIMINAR
em face de L. DUARTE NUNES (INDAMA), pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº 02.395.478/0001-
93 e ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público interno.

RESUMO DA PETIÇÃO INCIAL

2. Instruiu sua petição inicial com descrição dos seguintes fatos:


Cita a origem do presente caso através de um “INQUÉRITO CIVIL”:
2.1 (...) O inquérito Civil em anexo, que arrima a presente ação, teve origem no Ofício nº
153/2009 – AGU/a /PFE-IBAMA/CONSULTIVO/SLS, encaminhado ao Ministério Público Estadual pela
Procuradoria Federal Especializada do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA, em São Luís, o qual veio instruído com cópias de documentos referentes ao Auto
de Infração nº 571862/D (fls. 06/13), em que consta como autuado L. DUARTE NUNES, por fazer
funcionar uma indústria de subprodutos animais (fábrica de ração de ossos) na Rua Itatuaba, 10, Setor

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

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Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar, contrariando as normas ambientais vigentes (a Licença de
Operação n° 081/2003 estava vencida e a autuação ocorreu em 01/09/2008, após reclamação do
cidadão José dos Anjos de Jesus - fl. 45) (...).
Diz que o representante da APELANTE/INDAMA foi ouvido.
2.2 (...) O procurador da empresa infratora, Jovenil Justino Pinto (procuração de fl. 456), foi
ouvido no Ministério Público em 04/05/2012 (cf. termo de declarações de fl. 30), ocasião em que confirmou
que a fábrica novamente estava a funcionar sem renovação da licença ambiental. Tal fato também foi
ratificado pelo Ofício nº 00640/12/GS/SEMA (fl. 32), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Recursos Naturais – SEMA-MA, segundo a qual, consta em seu sistema o Processo SEMA-7078/2010,
em que a L. DUARTE NUNES foi notificada, em outubro de 2011, a apresentar documentação
pendente, relacionada à atividade de industrialização de subprodutos animais em Paço do Lumiar, no
prazo de 120 dias. Porém, informou que, não tendo havido manifestação, ocorreu o arquivamento do
feito, encontrando-se o empreendimento funcionando de maneira irregular. (...).
Indica a juntada de cópia do processo IBAMA:
2.3 (...) Paralelamente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis - IBAMA, por meio de Ofício nº 798/2011-GABIN (fl. 34), juntou aos autos cópia do Processo
nº 02012.001156/2008-60-L.DUARTE NUNES (fls. 35/113), o qual foi instaurado visando a apurar o
funcionamento de indústria de subprodutos animais (ração de ossos) por contrariedade às normas
ambientais vigentes.(...).
Cita ainda a juntada pelo representante da APELANTE/INDAMA de documentos.
2.4 (...) Constam dos autos os seguintes documentos, apresentados pelo procurador da
empresa quando de sua oitiva: a) o Plano de Controle Ambiental, ano 2008, da empresa L.DUARTE
NUNES (fls. 124/153); b) Certificado de Regularidade – Cadastro Técnico Federal, válido até 29/11/2008
(fl. 158); c) Certificado de Regularidade – Cadastro Técnico Federal, válido até 11/11/2012 (fl.159); d)
cópia de protocolo de pedido de emissão de alvará de localização e funcionamento, dirigido à Prefeitura
de Paço do Lumiar, datado de 2012 (fl. 160); e) Alvará de Localização e Funcionamento, datado de
02/02/2011 (fl. 161); f) cópia de requerimento para renovação de Licença de Operação, datado de
28/12/2010 (fl.162); g) publicação de pedido de renovação da Licença de Operação à SEMA, porém com
o número errado do processo (fl. 163); h) Licença de Operação nº 227/2009, emitida pela SEMA em
23/03/2009 e com validade até 23/03/2011 (fls.164/165); g) Declaração de Firma Individual (fl. 166); i)
Boletim de Análises Físico-Químicas e Bacteriológicas de água (fl. 167).(...).

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Alega ainda, funcionamento de estabelecimento sem licença ambiental.
2.5 (...) À fl. 171, consta o Auto de Infração nº 2762-SEMA, de 05 de junho de 2013, tendo
como autuado a L. DUARTE NUNES, por fazer funcionar estabelecimento efetivo ou potencialmente
poluidor, sem licença ou autorização do órgão ambiental competente. (...).
Cita aleatoriamente danos ambientais, à comunidade, sem contudo existir laudo pericial sobre
o fato alegado.
2.6 (...) A empresa ré descumpriu as condicionantes da LO n° 227/2009 e, desde 24/03/2011,
vinha funcionando sem Licença de Operação, causando danos ambientais e à coletividade, as mais
notórias: poluição atmosférica e diminuição da qualidade do ar, razão pela qual está em trâmite no Juizado
Especial Criminal do Maiobão o Processo-Crime nº 180-22.2014.8.0050 (art. 60 da Lei nº 9.605/98). (...).
Em sentido contrário, o APELADO/MP confirma a existência de L.O conforme abaixo:
2.7 (...) Em 22/08/2013, a ré obteve da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos
Naturais- SEMA a Licença de Operação nº 308/2013, com validade até 22/08/2017 (fl. 206). (...)
Insatisfeito, o APELADO continua alegando descumprimento das condicionantes.
2.8 (...) Não obstante a licença ambiental ser expedida com diversas condicionantes, a ré
novamente não as vem cumprindo, causando enormes prejuízos ambientais e ao bem-estar da população
de entorno. (...)
De forma duvidosa, cita reclamações dos moradores e supostos danos causados.
2.9 (...) Inúmeras são as reclamações dos moradores quanto à poluição atmosférica, pois da
fábrica exala um odor fétido muito forte. Os ventos levam o cheiro de carne podre do Iguaíba até as
redondezas da Vila Romualdo. Há presença de urubus e moscas, o que é um risco para a saúde dos
moradores das muitas residências próximas. (...)
Ainda sem sede de inquérito, notifica o representante legal para esclareicmentos na sede da
Promotoria, senão vejamos:
3.0 (...) Novamente chamada à Promotoria de Justiça para esclarecimentos, a empresa ré,
através de seu procurador Rafael Gonçalves Pinto, esclareceu que recebe material dos frigoríficos
Frigosousa, Frigorífico J.R.G.Cutrim Filho e Frigorífico D.A.Vital e de supermercados, como Mateus,
Maciel, Carone, Bom Preço e Fribal. Admitiu que há três caminhões graneleiros enlonados, não
isotérmicos, pertencentes à própria empresa ré, que realizam transporte de todo o material recebido.
Mencionou que teve registro por 10 anos no Serviço de Inspeção e Saúde Animal-SISA, mas que agora

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só opera dentro do Estado do Maranhão. Aduziu possuir registro na AGED e apresentou licença ambiental
e licença municipal de localização e funcionamento (fls. 433/443)(...)
3.1 (...) Requisitada vistoria no empreendimento à Superintendência de Vigilância Sanitária
Estadual e ao Serviço de Inspeção e Saúde Animal-SISA, foram encaminhados ao Ministério Público o
Relatório de Inspeção nº 29/2015 - SUVISA/MA (fls. 283/288) e o Relatório de Situação da Fábrica
de Produtos Não Comestíveis – L. Duarte Nunes – INDAMA - SISA (fls. 306/326).(...)
Insiste na teoria da interdição, como único meio de solução do “suposto dano”:
3.2 (...) Realizada a oitiva do fiscal federal agropecuário, Chefe do Serviço de Inspeção e
Sanidade Animal da Superintendência Federal de Agricultura do Maranhão (fls. 351/353), este mencionou
que a indústria ré já foi interditada anteriormente pelo SISA e desinterditada pelo Fiscal Federal
Agropecuário Fábio Andrade Bessa de Lima (em 02/08/2010 - fl. 422). Afirmou, conforme relatório
apresentado, que, ao vistoriar as dependências da empresa ré, em 25/08/2015, constatou inúmeras
irregularidades, inclusive a presença de materiais especificados de risco para EEB (doença da vaca
louca), saída de produtos ensacados sem identificação, péssimas condições higiênico-sanitárias,
sem a mínima condição de funcionamento. Recomendou a interdição da referida indústria.(...)
Continua...
3.3 (...) Restou patente nos autos que a empresa, mesmo após processo de licenciamento
ambiental e sem registro na Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão-AGED, sempre
funcionou em detrimento da saúde pública, pois a sua comprovada falta de condições higiênico-sanitárias,
o ensacamento da farinha sem devida identificação, os eternos reclamos da população de entorno acerca
do cheiro insuportável de carne podre, a presença de urubus, o recebimento de resíduos animais sem
certificação e de materiais especificados de risco (cabeças com olhos e encéfalos) tornam necessário o
cancelamento da licença ambiental concedida, com a concessão de medida judicial de interdição
imediata. Aliado a isto, ressalte-se que a empresa ré tem feito o transporte entre municípios dos
resíduos de animais em caminhões meramente enlonados, sem licença do Órgão Ambiental
Estadual. (...)
Finaliza os fatos.
3.4 (...) Por fim, importa mencionar que não esclareceu a ré de onde vinha adquirindo lenha
para alimentar sua caldeira, sendo fato público e notório que a empresa contribui para desmatamento,
pois adquire a lenha na própria região, conforme noticiado pelo reclamante José dos Anjos (carta

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denúncia e fotografias de fls. 174/199 e Termo de Inspeção nº 1156/08 e Autos de Infração nº 571860-D,
571861-D e 571862-D – IBAMA- fls. 38/44).(...)
Ainda em sede de fatos alegados na inicial, elenca o suposto direito aos danos morais coletivos,
senão vejamos:
3.5 (...) 3. DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO E DA

OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO CAUSADO

3.6 (...) Conforme já demonstrado, a empresa ré operou de 2005 a 2009 sem licença
ambiental, quando, então, obteve a Licença de Operação n° 227/2009 (não renovada por descumprimento
de várias exigências e condicionantes). Atualmente, opera munida da Licença de Operação nº 308/2013.
(...)
3.7 (...) Mesmo a ré estando licenciada, não tem o direito adquirido de degradar o meio
ambiente e a qualidade de vida da coletividade, já que estes estão entre os valores de maior relevância
para o ordenamento jurídico, conforme estabelecido na Constituição Federal, no art. 225, incisos IV e V,
in verbis: (...)
Traz inúmeras fundamentações sobre a temática, e finaliza com os seguintes pedidos:
(...) 1) que seja concedida tutela de urgência, inaudita altera pars, determinando a imediata
interdição das atividades da ré L. DUARTE NUNES – INDAMA e a proibição de transportar os resíduos
de animais recebidos dos matadouros, frigoríficos e supermercados, sob pena de multa diária a ser
arbitrada em valor razoável por esse d. Juízo;(...)
(...) 2) por força da tutelar de urgência deferida, que seja oficiado à SEMA, dando-lhe ciência
da decisão, ordenando-lhe que comunique a concessão da medida a todos os fornecedores de matéria-
prima da empresa ré para que se abstenham de fornecer-lhe subprodutos de origem animal, sob pena de
responsabilidade solidária com o empreendimento; (...)
3) no mérito:
a) que seja CANCELADA a Licença de Operação nº 308/2013- SEMA e determinado o
fechamento da indústria de ração mantida pela L. DUARTE NUNES-INDAMA no Iguaíba, em Paço do
Lumiar, cessando a poluição atmosférica e o risco de proliferação de doenças, sob pena de multa diária
(astreintes), que poderá ser estabelecida conforme os parâmetros do art. 11 da Lei nº 7.347/85, em
valores estabelecidos por esse d. Juízo, atualizados monetariamente, nos termos do art. 12, § 2º, da Lei

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nº 7.347/85, independentemente de execução específica ou de sub-rogação por outra obrigação ou
perdas e danos, ex vi dos arts. 536 e 537 do do NCPC;
b) que seja proibida a empresa ré de fazer transporte de resíduos animais sem a devida
licença ambiental, sob pena de multa e sequestro de seus caminhões enlonados;
c) que seja ordenado ao ESTADO DO MARANHÃO que se abstenha de conceder/renovar a
licença ambiental à L. DUARTE NUNES – INDAMA para atividade industrial em zonas não industriais, em
especial o Iguaíba, em Paço do Lumiar;
d) condenação da L. DUARTE NUNES–INDAMA e do ESTADO DO MARANHÃO ao
pagamento de indenização por danos morais coletivos, em valor justo a ser arbitrado por esse d. Juízo e
revertido ao fundo dos interesses difusos lesados, administrado pelo Ministério da Justiça.

RESUMO DA CONTESTAÇÃO

Essa é a síntese a inicial, da presente ação, passamos, à defesa (CONTESTAÇÃO).

DA PRODUÇÃO DE PROVAS E DA INSPEÇÃO JUDICIAL

A APELANTE/INDAMA iniciou sua defesa, buscando a proteção Constitucional, senão


vejamos:
(início da transcrição resumida da contestação)
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, assim garante:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Consolidando o direito de resposta, na produção de provas, o Código de Processo Civil,
assim determina:
Ainda na defesa, dissemos: (...) EXCELÊNCIA! Primeiramente, necessário esclarecer, que
dentro da produção de provas, a que está incubida a APELANTE/INDAMA, além das provas

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documentais, e de testemunhas a serem ouvidas, há a necessidade de produção de prova pericial,
que entendemos ser uma das provas mais robustas a ser produzida, uma vez que traz em seu bojo, o
convencimento eficaz e inquestionável por parte do juízo(...).
Notadamente, foi realizado a prova pericial, oitiva do perito, e oitiva das testemunhas
do Estado, e em nada foi comprovado dano ambiental.
Causa estranheza, que sendo o pedido de revogação e cassação da licença de operação da
RECLAMADA, o Ministério Público – Órgão com uma atuação que merece nosso respeito –, desde a
abertura do indigitado Inquérito, que se deu em 2008, NUNCA realizou uma inspeção no local, mesmo
que por várias vezes, foi feito convite a Nobre Promotora de Justiça, para que fosse até o local, e verificar
que as informações contidas no referido inquérito, não correspondiam com a verdade dos fatos.
Nesse diapasão, também temos como estranho, o fato de durante todo esse tempo, o
Ministério Público, poderia ter visto de perto, o que é uma das suas atuações – Fiscalizar, se realmente
a APELANTE/INDAMA, é uma poluidora em potencial, como quer fazer crer em seu pedido de liminar.
Sobre a instalação da Fábrica, já superada pela r. sentença, A fábrica da
APELANTE/INDAMA foi instalada no ano de 1997, conforme Declaração de firma individual datada de
25.11.1997 (ID 4041905), muito antes de existir Plano Diretor, e em local muito afastado dos povoados,
o que até hoje continua;
O PLANO DIRETOR foi elaborado e aprovado em 03.10.2006;
O PLANO DIRETOR tinha validade de 10 (dez) anos, que conforme o Art. 78 diz: “O Plano
Diretor terá vigência de 10 (dez) anos, contados a partir da data da sua publicação, no quadro de
avisos da Prefeitura Municipal de Paço do Lumiar, devendo, ao final desse prazo, ser substituído
por versão revista e atualizada”;
Dessa forma, sua vigência encerrou em 2016. Portanto, há a necessidade de adequação do
Plano Diretor, para que as empresas possam, juntamente com o Poder Executivo Municipal, buscar uma
saída harmoniosa para o caso.
Também não há o que se falar em Dano Moral Coletivo, uma vez que não há dano ambiental
de natureza em potencial, são pálidas as tentativas de chamar pessoas para depor a favor de uma tese
que não se sustenta!
Finalizou a defesa com os seguintes pedidos:
• JULGAR INTEIRAMENTE IMPROCEDENTES OS PEDIDOS pleiteados pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO;

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• JULGAR inteiramente IMPROCEDENTE A AÇÃO, extinguindo o processo com
resolução do mérito;
• CONCEDER O PEDIDO DE INSPEÇÃO JUDICIAL, intimando a AGED – Agencia
Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão, no endereço Edifício Jorge Nicolau - Av.
Castelo Branco, 13 - São Francisco, São Luís - MA, 65076-090 Telefone: (98) 3218-8410, para
acompanhar a inspeção judicial.
• OFICIAR O MUNICÍPIO DE PAÇO DO LUMIAR, para que informe sobre a
existência de área industrial no Município e da situação da localização da RÉ/INDAMA.
• DETERMINAR PERÍCIA TÉCNICA, para as provas que necessitam de aferição
por equipamentos, como da poluição atmosférica citada na inicial.
• CONCEDER a RÉ/INDAMA, o direito ao contraditório e a ampla defesa, com os
documentos juntados anteriormente, inspeção judicial, perícia técnica, testemunhas, e outras
provas que se fizerem necessárias, deixando a apreciação da medida de urgência, para
apreciação após a juntada de provas contundentes, se houver!
(final da transcrição resumida da contestação)

V – DAS RAZÕES RECURSAIS – FUNDAMENTOS PARA REFORMA DA SENTENÇA

Assis dispôs a r. Sentença:


(...)
3 DISPOSITIVO
Por todo o exposto, ACOLHO, parcialmente, os pedidos formulados pelo Ministério Público
Estadual, com arrimo no que preceitua o artigo 487, I, do Código de Processo Civil, e, por conseguinte:
a) CONDENO a L DUARTE NUNES (INDAMA) a indenizar os danos morais coletivos
causados no valor de 100.000,00 (cem mil reais), a ser destinado ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.
b) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO a, na condição de devedor-reserva (STJ, REsp
1.071.741\SP), indenizar os danos morais coletivos causados no valor de 100.000,00 (cem mil reais).
c) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO na obrigação de fazer consistente em, quando da
expedição das licenças ambientais, exigir medidas administrativas e tecnológicas que atendam a melhor
tecnologia disponível, e a L DUARTE NUNES (INDAMA) a adotar, na sua fábrica, a melhor tecnologia
disponível, não excessivamente onerosa, a fim de mitigar os danos ambientais e à sociedade, no prazo

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de 1 (um) ano, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), com eventual montante
a ser convertido ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE.
São Luís, datado eletronicamente.
Dr. DOUGLAS DE MELO MARTINS
Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos
(...)

IMPUGNAÇÃO-CONDENAÇÃO EM DANOS MORAIS COLETIVOS R$ 100.000,00 (CEM MIL REAIS)

IMPUGNAÇÃO/INCONFORMISMO:
Por todo o exposto, ACOLHO, parcialmente, os pedidos formulados pelo
Ministério Público Estadual, com arrimo no que preceitua o artigo 487, I,
do Código de Processo Civil, e, por conseguinte:
a) CONDENO a L DUARTE NUNES (INDAMA) a indenizar os danos
morais coletivos causados no valor de 100.000,00 (cem mil reais), a ser
destinado ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.

Para condenar a APELANTE em danos morais coletivos, o magistrado fundamentou seu


convencimento nas seguintes premissas:
(...) 2. FUNDAMENTAÇÃO
O objeto da presente Ação Civil Pública gira em torno dos seguintes itens: local de instalação da
ré INDAMA, se em área compatível com o Plano Diretor; funcionamento do empreendimento durante anos
sem licença ambiental; descumprimento das condicionantes do licenciamento (Licença de Operação
308/2013); e ocorrência de poluição atmosférica.
Em relação ao Estado do Maranhão, a controvérsia versa acerca da suposta omissão no exercício
do dever fiscalizatório e na renovação (in)devida da licença de operação do empreendimento. (...)
Citou como fundamentação legal os seguintes dispositivos:
(...) A Constituição Federal enuncia que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público
e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações” (art. 225). (...)

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Cita diretamente a Lei 6938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, prevê
que:
Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
(..)
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;
(...) Neste contexto, supracitada lei dispõe, ainda, que: “a construção, instalação, ampliação e
funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de
prévio licenciamento ambiental” (art. 10).(...)
(...) Na hipótese dos autos, verifica-se das provas produzidas que a empresa ré causou o
dano ambiental que lhe foi imputado, bem como o Estado do Maranhão foi negligente quando da
emissão da Licença de Operação e omisso quando da sua fiscalização, passando a fazê-lo somente
após o ajuizamento da presente ação. (...)
O Magistrado de base, afirma que a APELANTE “causou dano ambiental”, então vejamos
alguns pontos e a conclusão do LAUDO PERICIAL – Prova do juízo, inquestionável e conclusiva,
trazendo luz sobre as trevas causadas pela inconsistente sentença.

LAUDO PERICIAL - PONTOS E QUESTIONAMENTOS / OITIVA DO PERITO E TESTEMUNHAS

1. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE


Em manifestação ao laudo técnico pericial referente à ação civil pública de Nº 0851215-
67.2016.8.10.0001 assinado pelo perito Rubenilson Amorim Martins, nomeado pela Vara de Interesses
Difusos e Coletivos da Comarca de São Luís do Estado do Maranhão, foi levantado alguns pontos de

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questionamentos acerca das não conformidades apontadas no laudo no que tange as condições e
padrões de lançamento dos efluentes gerados pelas atividades realizadas pela APELANTE.
O LAUDO TÉCNICO PERICIAL está fundamentado nos resultados analíticos do Relatório de
Ensaio laboratorial, obtido a partir da amostragem realizada na entrada e saída da Estação de tratamento
de efluentes presentes na empresa.
Conforme já citado no Laudo Técnico Pericial, dos 22 parâmetros analisados, apenas 4
apresentam padrões de referência na Resolução Conama n° 430/2011, são eles: PH, temperatura, DBO
e nitrogênio amoniacal. A partir dos resultados, verificou-se que, Relatório de Ensaio 1294/2021.0.A,
Amostra n° 1294-1/2021.0 - Saída da ETE dos 4 padrões que apresentam referência na Resolução
supracitada, apenas a variável Nitrogênio Amoniacal ficou fora destes padrões.
Contudo, as condições, padrões e exigências dispostos na Resolução Conama n° 430/2011
referem-se à gestão do lançamento de efluentes em corpos de água receptores. Conforme constatado in
loco, os efluentes de saída da estação são direcionados à um sistema de irrigação de fruteiras
(fertirrigação) na entrada do empreendimento, sendo descartados diretamente no solo, não havendo
despejo próximo ou direto em corpo hídrico.
A própria Resolução CONAMA nº 430/2011, em seu Art. 2º esclarece que:
“A disposição de efluentes no solo, mesmo tratados, não está sujeita aos parâmetros e
padrões de lançamento dispostos nesta Resolução, não podendo, todavia, causar poluição ou
contaminação das águas superficiais e subterrâneas”.
Neste contexto, conforme ditames da NBR 13894, o solo atua como um método de tratamento
secundário, em que o substrato orgânico de um resíduo é degradado biologicamente em sua camada
superior, agindo como filtro natural, tampão e meio de adsorção, degradação e transformação de
substâncias químicas e organismos.
Aliada a isto, a irrigação apresenta-se como uma alternativa de reuso de efluentes industriais,
uma vez que o Nitrogênio Amoniacal, que se encontrou fora dos padrões nas amostras, é um
macronutriente essencial na fertilização de espécies vegetais.
Desta forma, o monitoramento da qualidade do solo, com base na Resolução Conama Nº
420/2009, que dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de
substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por
essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas, mostra-se como uma importante alternativa
ao diagnóstico da magnitude do impacto de lançamento destes efluentes.

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Número do documento: 23021011542638600000079825098
Diante do exposto, entende-se que os padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA nº
430, solicitados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado do Maranhão (SEMA-MA) e
utilizados nas análises em questão para o controle dos níveis do despejo do efluente em corpo hídrico,
não se aplicam ao modo de lançamento de efluentes encontrado no empreendimento. Dessa forma não
há que se falar em dano ambiental ou contaminação dos recursos naturais com base na resolução
CONAMA 430/2011, salvo se adequar o caso em tela à normativa adequada, ou seja, analisar se há
contaminação do solo com o despejo do efluente.
Contudo, a APELANTE mantém-se ciente de sua responsabilidade com a preservação dos
recursos naturais e está comprometida em adotar todas as melhorias necessárias para otimizar o
tratamento dos efluentes na estação, o que não significa que tenha causado dano ambiental.
2. CONTROLE DE RESÍDUOS SÓLIDOS
A empresa possui um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) o qual é um
documento técnico, com valor jurídico para demonstrar a capacidade de um empreendimento de gerir
seus resíduos gerados de forma ambientalmente adequada.
E, de acordo com a Licença de Operação do Empreendimento, na Condicionante de número
5, é obrigatório a apresentação de relatório semestral de monitoramento e controle dos resíduos sólidos.
Conforme anexo, comprovação de protocolo SIGEP Processo:2004280021.
Dos Resíduos e sua classificação:
a) RESÍDUOS DO PROCESSO DE CENTRIFUGAÇÃO DO ÓLEO VEGETAL E SEBO
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II Código: A099
Fonte Geradora: Material sólido em suspensão gerado na centrífuga Decanter.
Taxa de Geração: 3% da Matéria-Prima Processada Mensal
Coleta: Manual
Acondicionamento/Armazenamento: O material sólido fica suspenso no Decanter no aguardo
da coleta.
Transporte: Carro de Mão, tendo em vista a pouca quantidade produzida
Disposição final: O material retorna para os digestores, onde serão processados junto com a
matéria-prima que dará origem à farinha de osso.
b) Lodo seco:
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe 2
Código: A021

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Fonte Geradora: Estação de Tratamento de Efluente
Coleta: Manual
Acondicionamento/Armazenamento: O material sólido suspenso na
ETE é recolhido e levado para um Leito de Secagem ao lado.
Transporte: Carro de Mão, tendo em vista a pouca quantidade produzida
Disposição final: Incineração na fornalha da caldeira de Biomassa, fonte energética do
empreendimento.
c) Cinzas da caldeira de Biomassa;
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II
Código: A111
Fonte Geradora: Queima de biomassa para geração de energia
Coleta: Manual
Acondicionamento / Armazenamento: Em piso impermeável
Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida
Disposição final: Reutilização na fertilização do solo para cultivo de fruteiras na entrada do
empreendimento.
d) Sucatas de metais ferrosos e não ferrosos
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II
Código: A004 e A005
Fonte Geradora: Manutenção de máquinas e equipamentos ou materiais em desuso
Coleta: Manual
Acondicionamento / Armazenamento: Atualmente é acondicionado no pátio da empresa,
cercado e sobre piso impermeável.
Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
Disposição final: As sucatas são comercializadas para sucateiros.
e) Resíduos do setor administrativo (escritório, embalagens, cozinha, banheiro)
Classificação: Resíduos não Perigosos Classe II
Código: A002
Fonte Geradora: Resíduos gerados fora do processo industrial, em setores administrativos.
Acondicionamento / Armazenamento: sacos plásticos comportados em Latas de lixo seletivos,
com a diferenciação das cores para cada classificação do resíduo.

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Transporte: Caminhões
Disposição final: Entregues em contêineres do sistema municipal de coleta. O lixo orgânico é
incinerado na caldeira de biomassa.
f) Óleo Lubrificante Queimado
Classificação: Perigoso Classe I - Resíduos perigosos de fontes não específicas
Código: F130
Fonte Geradora: Caminhão da Empresa
Resíduo Perigoso: Compostos tóxicos
Acondicionamento / Armazenamento: Tambor metálico em piso impermeável
Transporte: Manual, tendo em vista a pouca quantidade produzida.
Disposição final: Recolhidos por uma empresa certificada pela ANP. Salienta-se que a coleta
é feita a cada dois ou três anos, uma vez que a empresa coletora necessita de um volume mínimo para
fazer a coleta.
3. Conclusão:
A APELANTE é uma empresa que atua no ramo de processamento de subprodutos de origem
animal (Graxaria), recebendo e beneficiando resíduos de frigoríficos como ossos, sangue e sebo.
A atividade que compreende o referido Laudo Técnico Pericial, refere-se à unidade de
processamento de subprodutos animal, resíduos de óleos e gordura animal e vegetal, transformando-os,
em sua maioria, em ração animal.
O correto gerenciamento desses subprodutos, matéria prima da cadeia produtiva do
requerente, cuja origem já é o resíduo de outras atividades, é indispensável para tornar o sistema
produtivo mais econômico, tornando o negócio, pois, ambientalmente sustentável, rentável e duradouro.
Para melhor exemplificar, cito a seguir um artigo cientifico.
“Neste contexto encontra-se a graxaria, indústria que processa subprodutos animais sem fins de alimentação
humana direta, sendo uma solução oportuna para que aqueles subprodutos que não têm perspectivas de serem
eliminados com melhorias no processo não se percam como resíduos. Além dos subprodutos não comestíveis
das indústrias da carne, as graxarias também processam os alimentos impróprios apreendidos pelas autoridades
sanitárias, que se valem desta indústria como a melhor opção para o descarte, pois impede que o produto seja
comercializado ou consumido, evitando a propagação de agentes causadores de enfermidades e a poluição. Em
face dessas considerações, a graxaria deveria ser considerada atividade de utilidade pública e ambiental, assim
como o tratamento de lixo e de esgoto urbano. A graxaria não resolve o problema da sustentabilidade da indústria
de carne, mas se constitui numa opção adequada para a destinação dos subprodutos desta atividade, com
potencialidade para o fornecimento de produtos de mais alto valor agregado do que o tradicional sabão, farinha
de carne, ossos e sangue” Fonte: Revista Brasileira de Zootecnia /On-line

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Entendemos a atividade em questão é uma atividade fundamental que possui grande utilidade
pública e ambiental, igualando-se a um tratamento de lixo e de esgoto urbano.
Pois tal atividade evita a degradação desses subprodutos perecíveis e poluentes em águas,
solo e ar, em atendimento a legislação vigente.
Conforme concluiu a r. sentença, A APELANTE, inicialmente sempre se localizou fora de
centro urbano, o crescimento do município local aproximou a comunidade da indústria em questão, e do
antigo “lixão de Paço do Lumiar” o que inicialmente criou situações de desconforto em função do odor
gerado, confundindo em parte com a atividade desenvolvida pela APELANTE. No entanto, ressaltamos
que ao longo dos anos e com o avanço tecnológico em suas operações, esse problema tem sido
superado, conforme foi sinalizado no Laudo Técnico Pericial.
DA OITIVA DO PERITO E DAS TESTEMUNHAS DO ESTADO DO MARANHÃO
Nobre Relator, em sede de audiência de instrução e julgamento, foi ouvido, a pedido do
Estado do Maranhão, o Perito: Rubenilson Amorim Martins e as Testemunhas arroladas pela parte
requerida Estado do Maranhão, Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues Matrícula: 256340-1
Superintendente de Planejamento e Monitoramento – SEMA e Ícaro Oliveira Lima - Supervisor de
monitoramento de condicionantes/analista ambiental – SEMA, vejamos:

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Questionado pelo Dr. Francisco Edilton, sobre os efluentes, o Perito respondeu que se
trata apenas de enquadramento de legislação, e não há dano ambiental, tese utilizada
na r. sentença, incoerente com a oitiva do perito, razão pela qual deve ser julgada
e reexaminada para modificação da sentença de primeiro grau. (Vide gravação a partir
do minuto 5min7seg em diante).

A testemunha Hinayara Rodrigues Barros Rodrigues, foi categórica em responder


que NÃO HÁ DEGRADAÇÃO AMBIENTAL, outra tese utilizada na sentença para
condenação (vide a partir dos 18min29seg em diante), motivo que enseja o reexame
e o julgamento de improcedência da demanda.

Já a testemnunha Ícaro Oliveira Lima, foi categórico em dizer que as condicionantes


atendem aos requisitos da legislação, e que as condicionantes que constam como
descumpridas, são de automonitoramento , o que não implica em nenhum dano
ambiental. Resta concluir, que em que pese a fundamentação da r. sentença, creio – e
pode ser que sim -, não houve analise da gravação da audiência na hora da
fundamentação, tanto que não consta na fundamentação, referência ao que foi
realizado na audiência, prova irrefutável da oitiva do perito, e das testemunhas. (vide a
partir do 26min e quando a testemunha fala das condicionantes a partir de 29min30seg
em diante).

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Excelência, Nobre Relator, o laudo pericial, corroborado em audiência pelo Nobre Perito e
pelas duas testemunhas, é a prova técnica, cabal e irrefutável de que a APELANTE não incorreu em
nenhum ato ilícito e nem causou dano ambiental, motivo pelo qual a sentença deve ser reformada
para total improcedência.
Veja ínclito julgador, que a prova testemunhal apresentada pelo RÉU ESTADO DO
MARANHÃO, e a oitiva do perito, corrobrado pelo laudo pericial, tem um caráter de extrema importância
no desfecho da lide, uma vez que o juízo de primeiro grau determinou a realização de perícia. Inclusive,
foram realizadas duas perícias, uma pelo perito e sua expertise e outra pela empresa determinada pelo
perito para elaboração de medições com equipamentos e elaboração de laudos técnicos, tudo isso não
pode ser deixado à parte dentro de um processo complexo e extenso como esse, sob pena de ferir os
princípios do contraditório e da ampla defesa, basilares no devido processo legal.

DA FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE LICENÇA


AMBIENTAL/CONDICIONANTES E OCORRÊNCIA DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

(...) 2. FUNDAMENTAÇÃO
O objeto da presente Ação Civil Pública gira em torno dos seguintes itens: local de instalação da
ré INDAMA, se em área compatível com o Plano Diretor; funcionamento do empreendimento durante anos
sem licença ambiental; descumprimento das condicionantes do licenciamento (Licença de Operação
308/2013); e ocorrência de poluição atmosférica.
Em relação ao Estado do Maranhão, a controvérsia versa acerca da suposta omissão no exercício
do dever fiscalizatório e na renovação (in)devida da licença de operação do empreendimento. (...)

Vejamos:
Para configurar o crime ambiental do art. 60, da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais),
exige-se perícia para comprovar a atividade potencialmente poluidora, porque o simples fato de não
possuir licença ambiental não configura o crime.
O direito penal não se preocupa com meras formalidades que podem facilmente ser resolvidas
no âmbito administrativo, mas sim com lesões — ou ao menos o risco concreto delas — aos bens jurídicos
mais caros à sociedade.
O tipo penal previsto no art. 60 da Lei nº 9.605/98, visa a proteção do meio ambiente contra
atividades potencialmente poluidoras, senão vejamos:

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Número do documento: 23021011542638600000079825098
Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território
nacional,estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos
órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes.
Ou seja, essa norma penal somente incidirá quando o agente não estiver devidamente
autorizado/licenciado e, concomitantemente, houver a potencialidade concreta — confirmada por
perícia, frise-se — de dano ambiental.
NOBRE RELATOR, Eméritos Julgadores! O julgamento do presente recurso de
apelação, necessariamente passa pela leitura completa do Laudo Pericial, que realizado além do
perito, empresa especializada e com tecnologia de ponta para fornecer elementos técnicos para
desfecho do caso.
De fato, não há porque adotar interpretação diversa, no sentido de que dever-se-ia punir
alguém pela simples falta de licença ambiental, quando sequer houve risco para o meio ambiente. Com
efeito, a função da licença é justamente garantir que o estabelecimento atue dentro das exigências do
órgão ambiental.
Ainda que ausente a licença, se a obra, serviço ou estabelecimento respeitava todas as
exigências e inexiste prova do potencial poluidor, é forçoso concluir pela atipicidade da conduta em casos
tais.
1. PERÍCIA É NECESSÁRIA PARA PROVAR O CRIME AMBIENTAL DO ART. 60
Para a configuração do crime ambiental previsto no art. 60, da Lei 9.605/98, exige-se, de
forma concomitante, o desenvolvimento de atividade potencialmente poluidora sem a correspondente
licença ambiental, o que somente pode ser verificado através de perícia.
O fato de ser exigida a licença ambiental não pode gerar a presunção de que a atividade
desenvolvida pelo agente seja potencialmente poluidora.
Isto é, para a caracterização do crime ambiental do art. 60 da Lei n. 9.605/1998, a poluição
gerada deve ter a capacidade de, ao menos, poder causar danos à saúde humana.
A doutrina se orienta na mesma toada. Roberto Delmanto[1] é enfático ao afirmar que:
A mera inexistência de licença ou autorização ambiental não é suficiente para caracterizar o
delito, não se podendo presumir o potencial poluidor”.
Isso porque, “diante do chamado ‘princípio da ofensividade’, há que se exigir, para a imposição
de pena, que tenha havido, ao menos, perigo concreto de dano ao bem jurídico tutelado”.

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Número do documento: 23021011542638600000079825098
De conformidade com a lição de Vladimir e Gilberto Passos de Freitas, constitui
potencialmente poluidora atividade que possa causar degradação ambiental, isto é:
[…] alteração adversa das características do meio ambiente.” Embora ressalve duas
hipóteses em que dispensável a perícia, aponta para a necessidade da perícia para atestar que o
estabelecimento construído é potencialmente poluidor.
Na mesma linha, na obra coordenada por Alamiro Velludo Salvador Netto e Luciano
Anderson de Souza, lê-se que:
Aquele que age sem licença, mas cuja atividade desenvolvia-se de acordo com os preceitos
legais, deve restar alheio à punição criminal.
Do contrário, o tipo penal converte-se em mera tutela da atividade administrativa,
abandonando-se a lesão ou colocação emperigo do bem jurídico como substrato material da conduta.
(…).
Um indicativo praticamente inafastável de que a atividade se desenvolvia sem afronta às
normas consiste na autorização ou licença concedida posteriormente.
Ainda, alinha-se a este entendimento de Renato Marcão:
A prova pericial é imprescindível para que se possa fazer imputação, tanto quanto impor
condenação, pela prática do crimetipificado no art. 60 da Lei Ambiental. Somente o trabalho pericial é que
pode demonstrar tecnicamente se o estabelecimento,as obras ou os serviços a que se refere o tipo penal
são, de fato, potencialmente poluidores.
E, por fim, Luiz Regis Prado, para quem:
Faz-se necessário que o estabelecimento, obra ou serviço seja potencialmente poluidor, ou
seja, que venha a ser suscetível —de maneira virtualmente provável — de causar poluição.
Uma condenação pelo crime ambiental previsto no art. 60 da Lei 9.605/98, não pode prescindir
da ocorrência de perigo concreto de poluição, devendo ser comprovado por perícia, não bastando a mera
ausência de licença ambiental.
2. OBTER LICENÇA AMBIENTAL TORNA O CRIME ATÍPICO
Conquanto a inexistência de comprovação pericial da potencialidade poluidora fosse bastante
para caracterizar a atipicidade, o fato é que, de qualquer modo, a posterior concessão da licença
ambiental definitiva também descaracterizaria o delito emquestão.
Sobre este ponto, confira-se precedente do eg. TJRS:

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O objeto material do novo delito previsto no art. 60 da Lei n.º 9.605/98 são os
estabelecimentos, as obras ou os serviçospotencialmente poluidores sobre os quais deve recair uma
conduta específica de construí-los, reformá-los, ampliá-los, instalá-losou fazê-los funcionar, sem
autorização ou licença dos órgãos ambientais competentes.
Estamos diante da prática de atividade perigosa que, uma vez consentida, deixa de ser
punível.
A autorização ou licença prévia funciona, portanto, como causa excludente da tipicidade do
fato. A autorização ou licença posterior, funciona comocausa extintiva da punibilidade do fato extralegal.
Ausente demonstração de elementar do tipo, ou seja, atividade potencialmente poluidora, não
se pode ter caracterizado o delito em razão da ausência de licença ou autorização do órgão ambiental
competente.
Do mesmo modo, verificada a ausência de laudo pericial que ateste a potencialidade
poluidora, não há como comprovar que a atividade, obra ou empreendimento pudesse efetivamente
causar degradação ambiental ou risco à população.
Mais do que tudo, a autorização ou licença posteriormente concedida deve ser levada em
conta, inclusive, para evidenciar que a atividade se desenvolvia de forma regular.
O bem protegido pela norma incriminadora é o meio ambiente e, uma vez ausente prova da
potencialidade poluidora do estabelecimento em questão, não há falar em conduta típica.
Dessa forma, resta provado, e resta provado, que a APELANTE não incorreu em nenhuma
conduta elencada na r. sentença, e que os danso morais coletivos imputados, são inexistentes, senão
incoerentes.
A APELANTE/INDAMA durante todo o processo, juntou documentos que comprovam o
cumprimento da legislação bem como das condicionantes da L.O.
Durante todo o tempo que tramita esse processo, a APELANTE/INDAMA tem modernizado
suas instalações e já se encontra com a nova licença de operação devidamente autorizada.
Notadamente, para não se alongar em demasia, cita o laudo pericial, com resultado negativo,
com fundamentos técnicos precisos e dentro das normas ambientais previstas, a teor da manifestação
emitida pela APELANTE/INDAMA.
Laudo pericial (ID 45212805);
Manifestação ao laudo pericial, vide (ID 48724388);
Manifestação ao laudo pericial, arquivo anexo. (ID 48724395);

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Em sede de audiência de instrução e julgamento, e oitiva do Sr. Perito, Rubenilson Martins,
além da oitiva de testemunhas do Estado, restou comprovado que a RÉ/INDAMA não incorreu em
nenhum dano ambiental, nem causou, sem contribuiu para a causa, além de ter suas dependêncas
completamente dentro dos padrões legais, atualmente está com a nova licença de operação vigente e
cumprindo integralmente com os requisitos.
Diante da procedência da ação culminando na r. Sentença, vejamos:
a) CONDENO a L DUARTE NUNES (INDAMA) a indenizar os danos morais coletivos causados
no valor de 100.000,00 (cem mil reais), a ser destinado ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.
b) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO a, na condição de devedor-reserva (STJ, REsp
1.071.741\SP), indenizar os danos morais coletivos causados no valor de 100.000,00 (cem mil reais).
c) CONDENO o ESTADO DO MARANHÃO na obrigação de fazer consistente em, quando da
expedição das licenças ambientais, exigir medidas administrativas e tecnológicas que atendam a melhor
tecnologia disponível, e a L DUARTE NUNES (INDAMA) a adotar, na sua fábrica, a melhor tecnologia
disponível, não excessivamente onerosa, a fim de mitigar os danos ambientais e à sociedade, no prazo de 1
(um) ano, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), com eventual montante a ser convertido
ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.

DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, REQUER seja o presente recurso conhecido e provido para:
a) O recebimento e processamento do presente Recurso de Apelação, pois preenchidos os
pressupostos de admissibilidade;
b) O recebimento do recurso nos seus respectivos efeitos devolutivo, suspensivo:

Nesse diapasão, REQUER, que se digne V. Exa., Nobre Relator, a CONCEDER:


1) O Efeito Suspensivo;

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a) REQUER a REFORMA da r. sentença, que condenou a APELANTE a indenizar os danos
morais coletivos causados no valor de 100.000,00 (cem mil reais), a ser destinado ao Fundo Estadual
de Direitos Difusos, julgando improcedentes os danos morais, e/ou em assim entendendo, sua
redução tendo que vista que não houve dano ambiental em nenhuma ação da APELANTE.
c) REQUER A REFORMA da r. sentença que condenou a APELANTE - L DUARTE NUNES
(INDAMA) a adotar, na sua fábrica, a melhor tecnologia disponível, não excessivamente onerosa, a
fim de mitigar os danos ambientais e à sociedade, no prazo de 1 (um) ano, sob pena de multa diária no
valor de R$ 1.000,00 (mil reais), com eventual montante a ser convertido ao Fundo Estadual de Direitos
Difusos. Julgando improcedente tal determinação uma vez que se trata de condenação genérica,
não apontando que tipo de tecnologia será exigida, causando assim inexequilibildade da
execução.
Ao final, o conhecimento e o provimento do Recurso de Apelação, a fim de reformar a
sentença de primeiro grau, julgando improcedentes os pedidos e reformando a r. sentença, conforme todo
o exposto e os pedidos acima;

REQUERIMENTOS FINAIS

Por oportuno, requer que todas as publicações, notificações e intimações, sejam feitas em
nome dos procuradores ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES, brasileiro, Advogado, inscrito na
OAB/MA sob o número 8733 e no CPF/MF. sob nº. 292.969.513-72, e IRACEMA IARA PINHEIRO
MENDES, brasileira, Advogada, inscrita na OAB/MA sob número 9140 e no CPF/MF. sob n.º
736.053.013-04, casados entre si, todos integrantes da sociedade de advogados “PINHEIRO e MENDES
ADVOCACIA EMPRESARIAL”, registrada na OAB/MA sob nº 268, e inscrita no CNPJ/MF sob nº
12.822.838/0001-40, com sede à Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Prédio Castelo de Davi, sala 09, bairro
Turu, CEP: 65.066-190, na Cidade de São Luís, Estado do Maranhão, onde recebem Citações e
Intimações de praxe e estilo (CPC art. 105), seja habilitado nos autos, na forma e para os devidos fins
legais.

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

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Número do documento: 23021011542638600000079825098
Termos em que
Pede e espera deferimento.

São Luís (MA), 10 de fevereiro de 2023.

Rosinaldo Francisco Alvino Mendes


Advogado OAB/MA 8733

Iracema Iara Pinheiro Mendes


Advogada OAB/MA 9140

Camila Tavanny Pinheiro Mendes


Estagiária

Jackson Robson de Carvalho Sabino


Estagiário

Rua Boa Esperança, n.º 999-A, Sala 09, Prédio Castelo de Davi, Bairro Turu/Cohama, São Luís, Maranhão, CEP;65.066-190, Ref: Próx Cond. Zeus

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Poder Judiciário do Estado do Maranhão http://geradorcustas.tjma.jus.br/

ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO Pagar com cartão
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
DIRETORIA DO FERJ

Guia de Arrecadação do Tribunal de Justiça do Maranhão


Número da Guia Pagar este documento até
23.057.301.001.433.355-0 06/03/2023
Data de emissão Valor total do documento
04/02/2023 R$ 647,43
Cedente CNPJ
Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Judiciário - FERJ 04.408.070/0001-34

Serventia

SÃO LUÍS - CONTADORIA JUDICIAL DE SÃO LUÍS - FÓRUM DES. SARNEY COSTA

Dados do Processo

Número: 0851215672016810
Autor/Requerente: 4ª Promotoria de Justiça da Comarca Paço do Lumiar
Réu/Requerido: L. DUARTE NUNES - INDAMA

Sacado

L. DUARTE NUNES - INDAMA


RUA ITATUABA, N.º 10, BAIRRO IGUAÍBA
PAÇO DO LUMIAR/MA CEP: 65130-000

Composição do Documento de Arrecadação


ATENÇÃO: Para correntistas do Banco do Brasil, pagar preferencialmente via terminal de autoatendimento,
Banco Postal e correspondentes bancários do Banco do Brasil. Não correntistas, pagar somente nos
correspondentes bancários ou banco postal.
Nº DA CUSTA: 209092023
TOTAL: R$ 647,43
CUSTAS PREPARO APELAçãO CíVEL
Parâmetros informados:
Valor da Ação R$ 500.000,00
Nº Citações Urbanas: 3
Nº Citações Rurais: 0
Nº Citações Eletrônicas: 3
Recolhimento em dobro: Não
Nº Folhas: 2237
Resultado do cálculo:
1.1 Preparo de apelação R$ 129.15
3.1 Distribuição R$ 5.44
3.2.1 Cítações/Intimações Urbanas R$ 128.76
Ato da Presidência Porte Remessa/Retorno R$ 340.31
Despesas com publicações R$ 43.77

(ART. 98, § 5º CPC) Desconto 0,00


(ART. 98, § 6º CPC) Parcelamento 1 x 647,43

85800000006 2 47430517202 5 30306230573 9 01001433355 1 AUTENTICAÇÃO MECâNICA

85800000006 2 47430517202 5 30306230573 9 01001433355 1 Nº Guia: 23.057.301.001.433.355-0


Vencimento: 06/03/2023

1 of 1 04/02/2023 19:02

Assinado eletronicamente por: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - 10/02/2023 11:54:26 Num. 85506165 - Pág. 1
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Número do documento: 23021011542654200000079825101
Firefox https://autoatendimento.bb.com.br/aapj/homeApj4.bb?tokenSessao=d9...

G337061159079121018
Boletos e convênios, com código de barra, contas 06/02/2023 12:10:11

SISBB - SISTEMA DE INFORMACOES BANCO DO BRASIL


06/02/2023 - AUTO-ATENDIMENTO - 12.10.11
2256X02256

COMPROVANTE DE PAGAMENTO

CLIENTE: INDAMA C RESIDUOS EIRELI


AGENCIA: 2256-X CONTA: 50.504-8
EFETUADO POR: ALEX NUNES PINTO
================================================
Convenio CUSTAS JUDICIAIS FERJ
Codigo de Barras 85800000006-2 47430517202-5
30306230573-9 01001433355-1
Data do pagamento 06/02/2023
Valor Total 647,43
================================================
DOCUMENTO: 020603
AUTENTICACAO SISBB:
1.ACB.E52.D98.A75.E24

Transação efetuada com sucesso por: JD068288 ALEX NUNES PINTO.

1 of 1 06/02/2023 12:10

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ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMONIO E MEIO AMBIENTE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE INTERESSES


DIFUSOS E COLETIVOS DE SÃO LUÍS/MA

AÇÃO CIVIL PÚBLICA


Processo n.º 0851215-67.2016.8.10.0001
Promovente: Ministério Público do Estado do Maranhão
Promovidos: L. Duarte Nunes (INDAMA) e Estado do Maranhão

ESTADO DO MARANHÃO, pessoa jurídica de direito público interno,


por intermédio do Procurador do Estado que ao final subscreve, nos termos do
art. 132 da Constituição Federal c/c art. 75, inciso II e art. 182 e seguintes do
Código de Processo Civil, inconformado, data máxima vênia, com a sentença
proferida nos autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, perante
Vossa Excelência, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO, com fulcro no
art. 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, pelas razões de fato e de
direito adiante aduzidas.
Requer-se, desde já, a intimação do Promovente, ora Apelado, para,
querendo, apresentar contrarrazões, nos termos do art. 1.010, §1º do CPC.
Na mesma oportunidade, pugna-se pela remessa dos presentes autos
ao e. Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão após as formalidades legais.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

São Luís/MA, 08 de março de 2023.

(assinado eletronicamente)
FRANCISCO EDILTON LIMA DE LIVEIRA
Procurador do Estado do Maranhão

1
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EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

Processo n.º 0851215-67.2016.8.10.0001


Apelante: Estado do Maranhão
Apelados: Ministério Público do Estado do Maranhão

RAZÕES RECURSAIS

COLENDA CÂMARA CÍVEL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DESEMBARGADOR (A) RELATOR (A)

DOS FATOS

Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual


– 4ª Promotoria de Justiça do Termo Judiciário de Paço do Lumiar/MA em face do
Estado do Maranhão e de L. DUARTE NUNES – EPP objetivando, em síntese, o
reconhecimento da responsabilidade civil de natureza ambiental dos Requeridos,
bem assim o cancelamento da Licença de Operação nº 308/2013-SEMA, a fim de
fazer cessar poluição atmosférica e riscos à saúde pública em no Município de
Paço do Lumiar/MA.

Em suas razões, aduz o Parquet Estadual que, a partir do Ofício nº


153/09 – AGU/PGF/PFE-IBAMA/CONSULTIVO/SLC, oriundo da Procuradoria
Federal do IBAMA, deu início a inquérito civil objetivando apurar irregularidades
no funcionamento da empresa Requerida no Município de Paço do Lumiar,
consistentes na utilização de subprodutos animais sem licença de operação
válida.
2
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ESTADO DO MARANHÃO
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PROCURADORIA DO PATRIMONIO E MEIO AMBIENTE

Após uma série de procedimentos administrativos, o MPE assevera que


a empresa Requerida não cumpriu as condicionantes existentes na Licença de
Operação nº 227/2009, além do que, desde 24/03/2011, vinha funcionando sem
a referida licença.

Aduz que o empreendimento em questão obteve da Secretaria de


Estado do Meio Ambiente – SEMA a Licença de Operação nº 308/2013, válida até
22/08/2017 e que, mesmo diante da existência de diversas condicionantes, a
Requerida as vem descumprindo, proporcionando vários prejuízos ao meio
ambiente e à população da região. Ressaltou, ainda, que a Superintendência de
Vigilância Sanitária Estadual e o Serviço de Inspeção e Saúde Animal – SISA
realizaram inspeção no empreendimento, recomendando a interdição da indústria
diante da existência de uma série de irregularidades no local.

No entanto, narrou que o sobredito estabelecimento teria sido


desinterditado por um Fiscal Federal Agropecuário, mesmo em face dos
problemas verificados. Ao final, requereu a concessão de tutela de urgência,
consistente na imediata interdição do empreendimento, com sua proibição em
transportar resíduos animais dos matadouros, frigoríficos e supermercados.

No mérito, requereu o cancelamento da Licença de Operação nº


308/2013-SEMA, bem como o fechamento da Indústria Requerida, com sua
proibição em transportar os mencionados resíduos animais.

Requereu ainda a condenação do Estado do Maranhão em obrigação


de não fazer, a fim de se abster de conceder ou renovar licença ambiental em
favor da Ré, e também a condenação dos Réus em danos morais coletivos a
serem posteriormente arbitrados.

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Após o trâmite processual, sobreveio sentença com acolhimento parcial


dos pedidos formulados pelo Ministério Público Estadual em sua petição inicial,
nos moldes do art. 487, I, do CPC, e consequente condenação do Estado do
Maranhão, ora apelante, a, “na condição de devedor-reserva (STJ, REsp
1.071.741\SP), indenizar os danos morais coletivos causados no valor de
100.000,00 (cem mil reais)” bem como “na obrigação de fazer consistente em,
quando da expedição das licenças ambientais, exigir medidas administrativas e
tecnológicas que atendam a melhor tecnologia disponível” (sic; ID 82475448 -
Pág. 12).

Ocorre que o decisum não merece prosperar, conforme se passará a


aduzir.

DAS RAZÕES PARA A REFORMA DA SENTENÇA DE BASE

No caso em que se cuida, observa-se que o Ministério Público pretende


a condenação do Estado do Maranhão em razão de suposta omissão do Ente
Público Estadual no que tange ao exercício do poder de polícia ambiental
referente às atividades desenvolvidas pela empresa Requerida, que atua no ramo
de processamento de subprodutos de origem animal, recebendo e beneficiando
resíduos de frigoríficos.

Assim, nos termos da sentença proferida nos autos, para o deslinde da


causa, as questões de fato e de direito a serem esclarecidas no processo em
relação ao Estado do Maranhão seriam: “suposta omissão no exercício do dever
fiscalizatório e na renovação (in)devida da licença de operação do
empreendimento.” (sic; ID 82475448 - Pág. 3). Pois bem.

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Ocorre que, não obstante os robustos elementos de prova acostados


nos autos pelo Estado do Maranhão, o MM. Juízo da Vara de Interesses Difusos
e Coletivos de São Luís proferiu sentença pela procedência da demanda,
entendendo que “o Estado do Maranhão foi negligente quando da emissão da
Licença de Operação e omisso quando da sua fiscalização” (sic; ID 82475448 -
Pág. 4).

Com efeito, conforme o próprio Parquet apresenta como prova de suas


alegações, diversas atuações fiscalizatórias e repressoras exercidas pelos
órgãos executivos do próprio Estado. Nesse sentido, vejamos a cronologia dos
fatos conforme se infere da petição inicial, réplica e demais manifestações do
Requerente.

 O Estado do Maranhão concede a Licença de Operação nº 227/2009,


emitida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA em 23/03/2009 com
validade até 23/03/2011;

 Em 06/06/2011, foi publicado o pedido de renovação da licença de


operação em epígrafe;

 Em 14/06/2012, conforme narrado pelo Parquet, a SEMA “comunicou


o Ministério Público que acionaria o seu Setor de Fiscalização para empreender
diligência no empreendimento [...]” (ID nº 3543020, pág. 14);

 No primeiro semestre de 2013, o Estado do Maranhão promoveu


fiscalização originando o Auto de Infração nº 2762-SEMA, aplicando-se multa
contra a empresa (ID nº 3543072, pág. 06);

 Em 22/08/2013, por meio da SEMA, o Estado do Maranhão concede


a Licença de Operação nº 308/2013 (objeto da presente demanda), com validade
até 22/08/2017, contendo diversas condicionantes;

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 Em 27/02/2015 (um ano após renovada a licença de operação), a


Superintendência de Vigilância Sanitária Estadual produziu o Relatório de
Inspeção nº 29/2015-SUVISA/MA. Importante ressaltar que o Parquet usa como
base para sua acusação este documento (ID nº 5964128, pág. 04). Mas, diferente
do que quer fazer, o referido relatório demonstra dois fatores em suas conclusões:
i) ausência de omissão do Estado e ii) que a acusação referente à poluição
atmosférica envolve competência fiscalizatória federal do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (ID nº 3543194, pág. 31);

 Em 25/08/2015, confirmando o relatório do ente estadual no que


tange à competência para atuação, a Superintendência Federal de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, realiza fiscalização – SISA e o Fiscal Federal Bruno Raphael
Ribeiro Guimarães indicam interdição do estabelecimento, ato a ser realizado por
autoridade federal competente (ID nº 3543194, pág. 51 e nº 3543194, pág. 56).

O Ministério Público Estadual relata que a fábrica objeto da presente


demanda foi interditada pelo órgão federal SISA anos antes e desinterditada pelo
mesmo órgão, através do Fiscal Agropecuário Fábio em 08/08/2010 (ID nº
3543218, pág. 17). Observa-se, mais uma vez, que todos estes fatores envolvem
atos federais, razão pela qual não há que se falar em omissão atribuível ao Estado
do Maranhão.

Em 03/02/2017, no exercício do poder de polícia ambiental, o Estado


do Maranhão, através da Superintendência de Fiscalização da SEMA,
realizou fiscalização e produziu o Relatório nº 130/2017, originando os Autos
de Infração nº 0561b e nº 0669b, o Termo de Embargo/Interdição nº 1393 e
Autos de Notificação e Intimação nº 5424 e nº 5425.

6
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PROCURADORIA DO PATRIMONIO E MEIO AMBIENTE

Assim a empresa Promovida foi novamente autuada por infrações


ambientais, o que incluiu a aplicação de multa no valor de R$ 60.000,00 (sessenta
mil reais) por descumprimento das condicionantes presentes na Licença de
Operação nº 308/2013 (nº 7040164, pág. 14).

Neste ponto, importante destacar que são pressupostos da


responsabilidade civil por dano ambiental: o evento danoso e a demonstração do
nexo de causalidade com a fonte poluidora. O primeiro é a atividade que, de
maneira direta ou indireta, cause a degradação do meio ambiente, seja de ordem
material ou imaterial. O segundo é a relação de causa e efeito entre a atividade
(fonte poluidora) e o dano dela advindo.

Assim, o Ministério Público Estadual deve demonstrar o nexo de


causalidade entre eventual dano ambiental e ato praticado por agente público
estadual e, caso inexista algum ato e o fundamento seja pretensa omissão, a
responsabilidade civil estatal é subsidiária, devendo o pleito ser dirigido
primeiramente aos denominados poluidores diretos.

Não obstante, o que se observa dos autos é que não há qualquer


omissão do Estado do Maranhão no caso em que se cuida. Há, sim, efetiva
atuação do ente público estadual mediante o exercício do poder de polícia
ambiental. Ocorre que, haja vista o lapso temporal necessário ao exercício do
contraditório e da ampla defesa, é natural que perdure certo período de tempo até
que as sanções administrativas sejam efetivamente executadas.

Ademais, é de se asseverar que a documentação acostada aos autos


dá conta de que o Empreendimento Requerido não causa danos ao meio
ambiente, bem como que as condicionantes estabelecidas nas licenças
ambientais expedidas pela SEMA são apropriadas e suficientes para
proteção ambiental, sobretudo nos termos do Laudo Pericial de ID 45212805:
7
PGE - Av. Presidente Juscelino Kubitschek , Lote 25, Quadra 22, Loteamento Quintas do Calhau - São Luís/MA Tel.: 3235-6767 Site: pge.ma.gov.br

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ESTADO DO MARANHÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA DO PATRIMONIO E MEIO AMBIENTE

“As condicionantes estabelecidas nas licenças ambientais expedidas pela SEMA-


MA para a INDAMA, uma vez sendo plenamente atendidas, são apropriadas e
suficientes para prevenir a ocorrência de danos ambientais no local”.

Com efeito, por meio da r. Decisão ID N. 29281142, o Douto Juízo


determinou a realização de perícia judicial, nomeando expert para o exercício de
tal função. Assim, através da petição ID. N. 45212805 o Sr. Perito apresentou
LAUDO PERICIAL composto por 78 (setenta e oito) páginas juntadas aos
presentes autos.

Do referido laudo, observa-se que “o município de Paço do Lumiar,


através da Secretaria Municipal Obras - SEMOT e da Secretaria Municipal de
Infraestrutura, Urbanismo, Transporte e Trânsito - SINFRA; concedeu a L.
DUARTE NUNES nos anos de 2003 e 2017, Certidão de Uso e Ocupação do Solo,
que consta nos autos fls. 644 e 1112, atestando que a localização da referida
empresa, está em conformidade com a Lei de Uso e Ocupação do Solo do
município de Paço do Lumiar e não há impedimento para uso e objeto do
empreendimento para a área a qual encontra-se instalado. A fábrica da
RÉ/INDAMA encontra-se dentro das condições de área municipal para
desenvolvimento de sua atividade.”

Vejamos a Certidão de Uso e Ocupação do Solo emitida pela Prefeitura


Municipal de Paço do Lumiar (ID nº 8361397):

8
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Informa também o perito que “não foi observado no momento e no local


das diligencias pericias, dano causado à população em função da atividade da
empresa promovida” e que “não foi sentido odores pútridos em nenhum
setor/departamento vistoriado (...)”.

Observa-se ainda do aludido laudo que não há alterações


significativas da qualidade do ar da região, bem como, dos efluentes ali
localizados, não sendo possível apontar dano ambiental ou degradação
ambiental relacionada as atividades da empresa, conforme segue: “No caso da
ré/INDAMA as concentrações de poluentes emitidos são toleradas pela legislação
ambiental (Resolução Conama n° 436/2011), não havendo assim lesão ao meio
ambiente considerada intolerável, obrigatoriedade de reparação de danos e
consequentemente, nem caracterização de dano ambiental”.
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Nesse sentido, nos termos do PARECER TÉCNICO Nº 66/ 2021/ SPV-


MC (ID 50618688), elaborado a partir do Laudo Pericial constante nos presentes
autos (ID N. 45212805), a Assistente Técnica do Ente Estatal assim relatou:

Foi apontada degradação ambiental relativa às emissões


atmosféricas que possivelmente alteraram as características
do ar, no entanto, todas as evidências de laudos analíticos
apresentados não corroboram para a existência de
degradação ambiental. A degradação ambiental, está
relacionada a algum dano ambiental, ou seja, está relacionado
a algum evento que possa alterar a característica da saúde
ambiental de forma negativa, em resumo a degradação
ambiental nada mais é que um impacto negativo que pode
ocorrer de forma natural ou antrópica. Logo, em alguns
momentos do laudo, o próprio perito afirma não haver dano
ambiental relacionado às emissões atmosféricas. Se não
ocorreu dano ambiental, presume-se que não houve a
degradação ambiental, pois não existiu alteração da
qualidade ambiental. (...)

Outrossim, o Estado do Maranhão, por intermédio da Secretaria


Estadual de Meio Ambiente – SEMA, celebrou com a empresa Requerida o Termo
de Compromisso Ambiental – TCA nº 139/2017 (ID nº 8361368) com o objetivo de
regularizar a atividade de industrialização de subprodutos animais, a fim de
adequá-la às condicionantes ambientais aplicáveis à atividade.

Na oportunidade, a empresa L. DUARTE NUNES comprometeu-se a


apresentar planos de conformidade ambiental e a atender/cumprir todas as
exigências e condicionantes oriundas do processo de licenciamento referente à
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atividade de industrialização de subprodutos animais, sob pena de pagamento de


multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), sem prejuízo das demais
cominações legais.

Importante mencionar que o referido termo de compromisso foi


celebrado com fundamento no art. 79-A da Lei nº 9.605/98, in verbis:

Art. 79-A. Para o cumprimento do disposto nesta Lei, os


órgãos ambientais integrantes do SISNAMA, responsáveis
pela execução de programas e projetos e pelo controle e
fiscalização dos estabelecimentos e das atividades
suscetíveis de degradarem a qualidade ambiental, ficam
autorizados a celebrar, com força de título executivo
extrajudicial, termo de compromisso com pessoas físicas ou
jurídicas responsáveis pela construção, instalação, ampliação
e funcionamento de estabelecimentos e atividades
utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou
potencialmente poluidores.

Trata-se, pois, de mecanismo por meio do qual os órgãos ambientais


integrantes do SISNAMA (dentre os quais a SEMA) podem celebrar com pessoas
físicas ou jurídicas responsáveis por atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras compromisso de ajustamento de conduta, objetivando a conformidade
do empreendimento às normas ambientais aplicáveis à espécie.

A celebração do referido termo de compromisso deu origem, inclusive,


ao Parecer Técnico nº 25/2017 (ID nº 11980650), oriundo da Supervisão de
Monitoramento de Condicionantes da SEMA – o que demonstra o efetivo
exercício do poder de polícia ambiental por parte do Estado do Maranhão no
caso em que se cuida.
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No mesmo sentido, foi elaborado Relatório de Vistoria (ID nº 13118766)


pela Coordenadoria de Inspeção Animal da Agência Estadual de Defesa
Agropecuária - AGED, oportunidade em que os fiscais estaduais promoveram
efetiva fiscalização no empreendimento.

Ademais, após a elaboração do Laudo Pericial de ID nº 45212805, a


Superintendência de Planejamento e Monitoramento da SEMA elaborou o
Parecer Técnico nº 66/2021/SPV-MC (ID nº 50618688), o que ratifica o efetivo
exercício do poder de polícia ambiental por parte do Estado do Maranhão.

Dessa forma, observa-se que, se houve algum dano à comunidade, o


que não resta comprovado de maneira alguma nos presentes autos, ele não foi
causado pelo Estado do Maranhão, visto que a Secretaria de Estado de Meio
Ambiente estabeleceu as devidas exigências e condicionantes quando da
instalação do empreendimento licenciado, CONFORME ATESTADO NO LAUDO
PERICIAL suso, bem como não restou omissa na fiscalização da Empresa Ré,
conforme fartamente demonstrado nos autos.

Sendo assim, por não haver conduta omissiva por parte do Estado
do Maranhão (SEMA) nos presentes autos, tendo em vista a correta
fiscalização e estabelecimento das devidas condicionantes sobre o
Empreendimento Réu, não existe responsabilidade a ser atribuída ao Estado do
Maranhão, nem mesmo na condição de “devedor-reserva” conforme constou na
parte dispositiva da r. sentença, ora questionada, ocasionando a improcedência
quanto a este dos pedidos em face do Ente Estatal.

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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
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DO PEDIDO

DIANTE O EXPOSTO, com base na argumentação acima explanada,


requer o Estado do Maranhão, respeitosamente, o conhecimento e, na
sequência, o necessário provimento do presente Recurso de Apelação, para
fins de reforma da sentença de base e improcedência do pleito autoral.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

São Luís/MA, 08 de março de 2023.

(assinado eletronicamente)
FRANCISCO EDILTON LIMA DE LIVEIRA
Procurador do Estado do Maranhão

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ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

ATO ORDINATÓRIO

PROVIMENTO Nº 22/2018 da CGJ/MA

Fica a parte autora intimada para, no prazo de 30 (trinta) dias, oferecer contrarrazões às
apelações interpostas.

São Luís/MA, Sexta-feira, 10 de Março de 2023.

HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO - 10/03/2023 17:18:59 Num. 87531111 - Pág. 1
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ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

ATO ORDINATÓRIO

PROVIMENTO Nº 22/2018 da CGJ/MA

Fica a parte autora intimada para, no prazo de 30 (trinta) dias, oferecer contrarrazões às
apelações interpostas.

São Luís/MA, Sexta-feira, 10 de Março de 2023.

HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO

Diretor de Secretaria

Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: HERBERTH ALESSANDRO DA CUNHA MACHADO - 10/03/2023 17:18:59 Num. 87531983 - Pág. 1
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(*) Documento assinado eletronicamente por GABRIELA BRANDÃO DA COSTA TAVERNARD em 20 de Março de 2023 às 12:42 h conforme Art. 10, §1º da Medida

04ª Promotoria de Justiça do Termo Judiciário de Paço do Lumiar

CRR-4ªPJPLU - 32023
Código de validação: 08EC8F4022
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE
INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS DO TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS -
COMARCA DA ILHA

Processo: 0851215-67.2016.8.10.0001
Autor: Ministério Público Estadual
Recorrentes: Estado do Maranhão; L DUARTE NUNES - EPP

O Ministério Público Estadual, através de sua representante ao


final assinada, por esta e na melhor forma de direito, em atenção ao ato ordinatório (ID
n.º 47203455), vem apresentar:
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO

Com fulcro no art. 1.009, § 2º c/c art. 180 do CPC, para o Egrégio
Tribunal de Justiça, requerendo seu devido processamento e encaminhamento à
Superior Instância.

N. Termos,
P. Deferimento.
Paço do Lumiar, 20 de março de 2023.
08EC8F4022.

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EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES DA COLENDA CÂMARA


CÍVEL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO.

Processo: 0851215-67.2016.8.10.0001
Autor: Ministério Público Estadual
Recorrentes: Estado do Maranhão; L DUARTE NUNES - EPP

O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, através de sua


representante ao final assinada, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no art.
1.009, § 2º c/c art. 180 do CPC, vem oferecer CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE
APELAÇÃO interposto pelos recorrentes acima epigrafados, conforme exposto adiante:
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

I – DA SINOPSE FÁTICA
O Ministério Público Estadual propôs ação civil pública em face
do Estado do Maranhão e do réu L. DUARTE NUNES, por fazer funcionar uma
indústria de subprodutos animais (fábrica de ração de ossos) na Rua Itatuaba, 10,
Setor Bom Ares, Iguaíba, Paço do Lumiar, contrariando as normas ambientais vigentes
(a Licença de Operação n° 081/2003 estava vencida e a autuação ocorreu em
01/09/2008, após reclamação do cidadão José dos Anjos de Jesus - fl. 45).
O objeto da ação se destinava à interdição das atividades da ré L.
DUARTE NUNES – INDAMA e a proibição de transportar os resíduos de animais
recebidos dos matadouros, frigoríficos e supermercados; e a abstenção da ré de
fornecer subprodutos de origem animal. Também, o cancelamento da Licença de
Operação nº 308/2013- SEMA, com fechamento da indústria de ração mantida pela L.
DUARTE NUNES-INDAMA no Iguaíba, em Paço do Lumiar, cessando a poluição
atmosférica e o risco de proliferação de doenças. E, ainda, que o réu ESTADO DO
MARANHÃO não concedesse ou renovasse a licença ambiental à ré L. DUARTE
NUNES – INDAMA para atividade industrial em zonas não industriais, em especial o
Iguaíba, em Paço do Lumiar. Por fim, a condenação dos dois demandados ao
pagamento de indenização por danos morais coletivos
08EC8F4022.

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04ª Promotoria de Justiça do Termo Judiciário de Paço do Lumiar


A ação foi julgada parcialmente procedente, tendo o Juízo a quo
CONDENADO a ré L DUARTE NUNES (INDAMA) a indenizar os danos morais
coletivos causados, no valor de 100.000,00 (cem mil reais), a ser destinado ao Fundo Estadual de
Direitos Difusos. Já o Estado do Maranhão foi condenado, na condição de devedor-reserva (STJ,
REsp 1.071.741\SP), a indenizar os danos morais coletivos causados, no valor de 100.000,00
(cem mil reais) e à obrigação de fazer consistente em, quando da expedição das licenças
ambientais, exigir medidas administrativas e tecnológicas que atendam a melhor tecnologia
disponível. Também foi imposta à apelante L DUARTE NUNES (INDAMA) a obrigação de
adotar, na sua fábrica, a melhor tecnologia disponível, não excessivamente onerosa, a fim de
mitigar os danos ambientais e à sociedade, no prazo de 1 (um) ano, sob pena de multa diária no
valor de R$ 1.000,00 (mil reais), com eventual montante a ser convertido ao Fundo Estadual de
Direitos Difusos.

Porém, inconformada, a ré L. DUARTE NUNES EIRELI interpôs


recurso de apelação (ID n.º 85506162), alegando, em síntese: a) a inexistência de dano
ambiental ou contaminação dos recursos naturais com base na resolução CONAMA
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

430/2011; b)a reforma da sentença no sentido de não incidir indenização por danos
morais coletivos causados no valor de 100.000,00 (cem mil reais), a ser destinado ao
Fundo Estadual de Direitos Difusos; c) a reforma da sentença para adotar, na sua
fábrica, a melhor tecnologia disponível, não excessivamente onerosa, a fim de mitigar
os danos ambientais e à sociedade, no prazo de 1 (um) ano.

O Estado do Maranhão, por seu turno, sustentou em suas razões


de apelação: a) a ausência de omissão; b) a inexistência de danos ao meio ambiente,
bem como que as condicionantes estabelecidas nas licenças ambientais expedidas
pela SEMA são apropriadas e suficientes para proteção ambiental, sobretudo nos
termos do Laudo Pericial de ID 45212805, pugnando, ao final, pelo conhecimento e
provimento do recurso, para reforma da sentença de base.

Cumpre salientar, entretanto, que não prosperam as


alegações sustentadas pelos recorrentes, devendo ser mantida na íntegra a
sentença atacada.
08EC8F4022.

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II – DAS RAZÕES PARA A MANUTENÇÃO DA SENTENÇA

De todas as informações reunidas nos autos, verifica-se


totalmente improcedentes as argumentações dos apelantes, conforme adiante se
passa a demonstrar.

II.1 L. DUARTE NUNES – INDAMA

O apelante argumenta que os padrões estabelecidos pela


Resolução CONAMA nº 430, solicitados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do
Estado do Maranhão (SEMA-MA) e utilizados nas análises em questão para o controle
dos níveis do despejo do efluente em corpo hídrico, não se aplicam ao modo de
lançamento de efluentes encontrado no empreendimento. Dessa forma, entende que
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

não há que se falar em dano ambiental ou contaminação dos recursos naturais com
base na Resolução CONAMA 430/2011, salvo se adequar o caso em tela à normativa
adequada, ou seja, analisar se há contaminação do solo com o despejo do efluente.

No entanto, cediço que a empresa ré descumpriu as


condicionantes da LO n° 227/2009 e, desde 24/03/2011, vinha funcionando sem
Licença de Operação, causando danos ambientais e à coletividade, as mais notórias:
poluição atmosférica e diminuição da qualidade do ar.

Ocorre que, mesmo obtendo a licença ambiental, a apelante


continuou a descumprir as condicionantes, razão pela qual inúmeras reclamações de
moradores foram protocoladas, versando sobre a poluição atmosférica, pois da fábrica
exalava um odor fétido muito forte, levado pels vento até as redondezas da Vila
Romualdo, além de atrair urubus e moscas, o que é um risco para a saúde dos
moradores das muitas residências próximas.
08EC8F4022.

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A Constituição Federal, em seu artigo 225, consagra a
importância do meio ambiente ecologicamente equilibrado:

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
Público:
(...)
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade.
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a


vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; (...)
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a
sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.

Realizada a oitiva do fiscal federal agropecuário, Chefe do


Serviço de Inspeção e Sanidade Animal da Superintendência Federal de Agricultura
do Maranhão (fls. 351/353), este mencionou que a indústria ré já foi interditada
anteriormente pelo SISA e desinterditada pelo Fiscal Federal Agropecuário Fábio
Andrade Bessa de Lima (em 02/08/2010 - fl. 422)

Afirmou, conforme relatório apresentado, que, ao vistoriar as


dependências da empresa ré, em 25/08/2015, constatou inúmeras irregularidades,
inclusive a presença de materiais especificados de risco para EEB (doença da
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vaca louca), saída de produtos ensacados sem identificação, péssimas
condições higiênico-sanitárias, sem a mínima condição de funcionamento.
Recomendou a interdição da referida indústria.

Notadamente, a conduta praticada pela apelante acarreta


desgastes ambientais e na população circunvizinha, diretamente afetada, de modo que
o não comprimento das condicionantes que envolvem praticas direta ou indiretamente
relacionada ao meio ambiente, devem ser vistas com cautela, no sentido de perceber a
importância do bem jurídico em questão, bem como coibir qualquer conduta lesiva ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado e a saúde de outrem.

A apelante afirma que, inicialmente, sempre se localizou fora de


centro urbano, mas o crescimento do município aproximou a comunidade da indústria
em questão e do antigo “lixão de Paço do Lumiar,” o que criou situações de
desconforto em função do odor gerado, confundindo em parte com a atividade
desenvolvida pela APELANTE, afirmando que houve avanço tecnológico em suas
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operações, tratando-se de problema que tem sido superado, conforme foi sinalizado no
Laudo Técnico Pericial.

Todavia, é importante mencionar que aquele que constrói ou


administra qualquer empreendimento é responsável por todos os riscos que
estes geram ao meio ambiente. Por mais que os meios tecnológicos tenham
provocado o avanço nas operações, as atividades pretéritas que corroboraram com os
efeitos degradativos, seja no meio ambiente, seja na saúde, em decorrência do
desenvolvimento das atividades ainda que sem licença ambiental e em desacordo com
as condicionantes, devem ser punidos, com reparação dos danos.

Sem critérios mais definidos acerca do Zoneamento Industrial do


Município de Paço do Lumiar, verifica-se que a empresa, de atividade altamente
poluente, foi indevidamente instalada em área de grande densidade populacional,
como, aliás, já descrevia o seu Plano de Controle Ambiental/2008.
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Ressalte-se que não existe direito adquirido de poluir
(MILARÉ; BENJAMIN. Estudo prévio de impacto ambiental: teoria, prática e
legislação, p.107.), sendo irrelevante o fato de um empreendimento estar licenciado,
pois isto não exime ou diminui a sua responsabilidade pelos danos ambientais
causados. Não existe o direito de instalar ou operar um empreendimento lesivo ao meio
ambiente. (DAWALIBI. O poder de polícia em matéria ambiental. In: FINK; ALONSO
JÚNIOR; DAWALIBI (Org.). Aspectos Jurídicos do licenciamento ambiental, p.
186-187).

Afirma, ainda, o apelante, que o laudo pericial, corroborado em


audiência pelo Nobre Perito e pelas duas testemunhas, é a prova técnica, cabal e
irrefutável de que não incorreu em nenhum ato ilícito e nem causou dano ambiental,
motivo pelo qual a sentença deve ser reformada para total improcedência.

Como já exposto, a conduta ilícita do réu é consubstanciada


pelo desenvolvimento da atividade sem o devido licenciamento e pelo
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descumprimento das condicionantes. Assim, é evidente a presença do ato ilícito


e dos danos que esta pressupõe.

A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, instituiu a Política


Nacional do Meio Ambiente e definiu licenciamento ambiental como um de seus
instrumentos (art. 9 º, IV), tendo estabelecido, em seu art. 3º e incisos:

Art. 3º Para fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I - Meio Ambiente: o conjunto de condições, leis, influências e


interações de ordem física, química e biológica, que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas:
II - Degradação da qualidade ambiental: a alteração adversa das
características do meio ambiente;
III - Poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante
de atividades que direta ou indiretamente:
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a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da
população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os
padrões estabelecidos.

Licenciamento ambiental é, portanto, o procedimento


administrativo realizado pelo órgão ambiental competente (federal, estadual ou
municipal), visando a licenciar a instalação, ampliação, modificação ou a operação de
atividades e empreendimentos que utilizam recursos naturais, ou que sejam
potencialmente poluidores, bem como os que possam causar degradação ambiental.

A referida lei também estipula que é obrigação do


empreendedor buscar o licenciamento ambiental junto ao órgão competente,
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desde as etapas iniciais do planejamento de seu empreendimento até sua instalação e


efetiva operação. Dispõe o seu art. 10:

Art. 10 A construção, instalação, ampliação e funcionamento


de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos
ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes,
sob qualquer forma, de causar degradação ambiental
dependerão de prévio licenciamento ambiental. § 1º Os
pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva
concessão serão publicados no jornal oficial, bem como em
periódico regional ou local de grande circulação, ou em meio
eletrônico de comunicação mantido pelo órgão ambiental
competente

Ora, é no procedimento do licenciamento ambiental que são


avaliados os impactos causados pelo empreendimento, tais como: seu potencial ou sua
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capacidade de gerar poluentes, resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o


potencial de risco. Nele, também, são estabelecidas as condições para que a atividade
ou o empreendimento cause o menor impacto possível ao meio ambiente.

Assim, interesses atinentes à defesa dos padrões urbanísticos


pertencem a essa categoria, são difusos por excelência. Realmente seu objeto é
indivisível e os respectivos titulares, ligados por circunstâncias de fato, são
indetermináveis.

Destinando-se a propiciar melhor qualidade de vida à população,


é intuitivo que importam potencialmente a todos o fiel cumprimento, nos núcleos
residenciais, das limitações de ordem pública, relativas a arruamento,
salubridade, segurança, funcionalidade e estética da cidade. Tais preceitos
atendem à coletividade como um todo, pois disciplinam a utilização dos espaços
habitáveis e, para o bem-estar geral, consagram os critérios de desenvolvimento do
Município.
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Logo, a obediência ou a ofensa a esses padrões


necessariamente projeta seus efeitos por toda a sociedade, alcançando
indiscriminadamente quem more ou eventualmente transite pela cidade.

II.2 DO ESTADO DO MARANHÃO

O réu menciona em sede de apelação que não agiu de maneira


omissa e que exerceu regularmente o poder de polícia cabível à administração pública,
de modo a coibir qualquer atividade que cause lesão ao meio ambiente.

Ora, cediço que o licenciamento ambiental do empreendimento


compete à SEMA:

I – proceder ao cadastro, fiscalização, monitoramento e


licenciamento ambiental dos seguintes empreendimentos e
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atividades:
a. cujos impactos diretos e indiretos, e a área de influência
direta e indireta, ultrapassem os limites territoriais do
Município de São José de Ribamar;

Segundo a assertiva de Miralé (2001, p.437), o poder público irá


responder pelos danos ambientais:

As pessoas de direito público interno podem ser


responsabilizadas pelas lesões que causarem ao meio ambiente.
De fato, não é só como agente poluidor que o ente público se
expõe ao controle do poder Judiciário (p. Ex., em razão da
construção de estradas ou de usinas hidroelétricas, sem a
realização de estudo de impacto ambiental), mas também,
quando se omite no dever constitucional de proteger o meio
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ambiente.

Observa-se que a responsabilidade civil do Estado por omissão,


se configura quando a entidade estatal tinha o dever de agir e não agiu ou se agiu, agiu
de forma inadequada. Assim sendo, é possível afirmar que o Estado absteve-se de
algo que deveria ter praticado em benefício de seus administrados e do meio ambiente.
Como não agiu, ocorre a omissão e permanece inerte, sendo esta atitude (ou não
atitude) prejudicial ao meio ambiente, por isso, a administração pública deve ser
responsabilizada, devendo ressarcir o ilícito.

Séguin (2006, p. 413), ao tratar do tema, assim se manifesta:

O Estado, com fincas no Princípio do Poder- Dever é responsável


quando deixa de cumprir uma disposição legal ou se omite nas
suas atribuições, em decorrência de seu Poder de Polícia, como
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um acidente decorrente de animal abandonado na pista. Em


matéria ambiental, é grande a importância da responsabilidade
por omissão, pois quem tem o dever de evitar o dano, por uma
ação de vigilância ou de fiscalização e se omite fica responsável
civilmente. É insuficiente que o Estado deixe de fazer o que não
deve, ele é obrigado também a fazer o que deve.

A responsabilidade do Estado em caso de omissão


remete a Constituição Federal, bem como a nota
precípua do art. 927 do Código Civil, os quais adotam a teoria
da responsabilidade objetiva que independe da prova da
culpa ou do dolo, respondendo assim o Estado, de forma
objetiva por danos causados ao meio ambiente, ante a sua
omissão

Além disso, menciona que, para o caso em apreço, devem estar


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presentes os pressupostos da responsabilidade civil por dano ambiental: o


evento danoso e a demonstração do nexo de causalidade com a fonte poluidora.

Dessa maneira, alega que o Ministério Público Estadual deve


demonstrar o nexo de causalidade entre eventual dano ambiental e ato praticado
por agente público estadual e, caso inexista algum ato e o fundamento seja
pretensa omissão, a responsabilidade civil estatal é subsidiária, devendo o pleito
ser dirigido primeiramente aos denominados poluidores diretos.

Reitera que: “não há qualquer omissão do Estado do Maranhão


no caso em que se cuida. Há, sim, efetiva atuação do ente público estadual
mediante o exercício do poder de polícia ambiental. Ocorre que, haja vista o
lapso temporal necessário ao exercício do contraditório e da ampla defesa, é
natural que perdure certo período de tempo até que as sanções administrativas
sejam efetivamente executadas”.
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Inobstante, tais argumentos revelam-se infundados, posto
que evidente, no caso, a conduta poluidora, na qual se enquadram aquele que faz
e o que deixa fazer ou não se importa que façam como consagrado na
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:

(...)11. O conceito de poluidor, no Direito Ambiental brasileiro, é


amplíssimo, confundindo-se, por expressa disposição legal, com o
de degradador da qualidade ambiental, isto é, toda e qualquer
“pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
responsável, direta ou indiretamente , por atividade causadora de
degradação ambiental” (art. 3º, IV, da Lei 6.938/1981, grifo
adicionado). 12. Para o fim de apuração do nexo de causalidade
no dano urbanístico-ambiental e de eventual solidariedade
passiva, equiparam-se quem faz, quem não faz quando deveria
fazer, quem não se importa que façam, quem cala quando lhe
cabe denunciar, quem financia para que façam e quem se
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beneficia quando outros fazem. 13. A Administração é solidária,


objetiva e ilimitadamente responsável, nos termos da Lei
6.938/1981, por danos urbanístico-ambientais decorrentes da
omissão do seu dever de controlar e fiscalizar, na medida em que
contribua, direta ou indiretamente, tanto para a degradação
ambiental em si mesma, como para o seu agravamento,
consolidação ou perpetuação, tudo sem prejuízo da adoção,
contra o agente público relapso ou desidioso, de medidas
disciplinares, penais, civis e no campo da improbidade
administrativa(...). (RESp. nº1.071.741 – SP. Rel. Min. Hermann
Benjamin. J. em 24.03.2009).

Acerca do dever de fiscalização, colhe-se escólio de Maria Sylvia


Zanella Di Pietro:
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“Trata-se de prerrogativa do poder público, também prevista no


artigo 58, III, e disciplinada mais especificamente no artigo 67, que
exige seja a execução do contrato acompanhada e fiscalizada por
um representante da Administração.” (in Direito administrativo. –
17. ed. – São Paulo: Atlas. 2004. p.259).

Portanto, Indubitavelmente, possui o Poder Público um relevante


papel na proteção ambiental, tendo em vista que a ele incumbe assegurar a
efetividade do direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
essencial para a garantia do direito à vida e da dignidade da pessoa humana

III - DO DANO MORAL COLETIVO

Quanto aos danos morais coletivos, insiste este Órgão Ministerial


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que são devidos, sim, e são decorrentes de agressão ao meio ambiente urbano.

A aplicabilidade do instituto é plenamente reconhecida pela


doutrina especializada. Por todos, JOSÉ RICARDO ALVAREZ VIANA, in
Responsabilidade Civil por danos ao meio ambiente. Curitiba: Juruá, 2004. p. 138,
pontifica:

Em apertada síntese, portanto, assevera-se que o dano moral


ambiental é perfeitamente admissível em nosso sistema. Além
de contemplado, expressamente, pelo ordenamento jurídico,
não encerra incompatibilidades empíricas para sua ocorrência
ou identificação. Sua aferição é até mais fácil do que no caso
do dano moral individual, porquanto evidencia-se com um
sentimento público de comoção e perturbação a determinada
comunidade como decorrência da degradação ambiental. Além
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disso, difere do dano ambiental comum, o qual afeta o
patrimônio ambiental em sua concepção material, enquanto o
dano moral corresponde a um sentimento psicológico
social adverso suportado por determinado grupo de
pessoas.”

No mesmo sentido, FRANCINI IMENE DIAS IBRAHIN, in


Danos Morais Ambientais Coletivos. In Revista de Direito
Ambiental. Ano 15. nº 58. abr.jun./2010. pp. 138-140, esclarece
que o dano ambiental moral “é independente do dano
patrimonial e existirá diante da lesão provocada ao meio
ambiente, que caracterize uma diminuição na qualidade de
vida do indivíduo ou da população.” E, por fim, acrescenta:
“Logo percebemos que é imprescindível ampliarmos o conceito
de dano moral coletivo, deixando de ser tão somente um
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equivalente da dor psíquica, que seria exclusividade de


pessoas físicas.”

Segundo MEDEIROS NETO, para a configuração do dano moral


(tanto o coletivo como o individual), basta a demonstração de determinado evento que
o dano extrapatrimonial causado à vítima é presumido, pois de difícil comprovação,
especialmente quando incidente no âmbito de projeção interna do lesado. Assim, de
acordo com as máximas de experiência, sabe-se que certos eventos agridem com
intensidade determinados bens imateriais do ofendido, independentemente de prova do
efetivo dano.

No mesmo sentindo, Carlos Roberto Gonçalves (2003, p. 552) e


Carlos Alberto Bittar (1999, p. 216) sustentam que a ocorrência do dano moral coletivo
em consequência de determinados eventos lesivos encerra presunção absoluta,
enfatizando este último autor citado que:

O dano existe no próprio fato violador, impondo a necessidade de


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resposta, que na reparação se efetiva. Surge ex facto, ao atingir a
esfera do lesado, provocando-lhe as reações negativas já
apontadas. Nesse sentido é que se fala em damnum in re ipsa.
Ora, trata-se de presunção absoluta, ou iuris et de iure, como a
qualifica a doutrina. Dispensa, portanto, prova em concreto. Com
efeito, corolário da orientação traçada é o entendimento de que
não há que se cogitar de prova de dano moral. Não cabe ao
lesado, pois, fazer demonstração de que sofreu, realmente, o
dano moral alegado. [...]

Nesse sentido, há disposição expressa na Lei Federal no


7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública):

Art. 1o Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da


ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e
patrimoniais causados:
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

l - ao meio ambiente.

O meio ambiente urbano é bem jurídico tutelado pela Constituição


Federal, pela Lei de Ação Civil Pública, pelo Estatuto das Cidades, pela Lei Nacional de
Saneamento Básico, pelo Plano Diretor.

A respeito, esclarece CARLOS ALBERTO BITTAR, Reparação


Civil por Danos Morais, Saraiva, 4ª ed., 2015, p. 31:

Pode-se, então, enfatizar como danos ressarcíveis os prejuízos


materiais ou morais sofridos por certa pessoa, ou pela
coletividade, em virtude de ações lesivas perpetradas por entes
personalizados. Ingressam, assim, na categoria jurídica de danos
reparáveis as lesões pecuniárias ou morais experimentadas por
alguém, em razão de fato antijurídico de outrem, basicamente, da
prática de ato ilícito, ou do exercício de atividades perigosas.
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Atingem as lesões, pois, aspectos materiais ou morais da esfera
jurídica dos titulares de direitos, causando-lhes sentimentos
negativos; dores; desprestígio; desonra, depreciação; vergonha;
escândalo; doenças; desgastes; redução ou diminuição de
patrimônio; desequilíbrio em sua situação psíquica, enfim,
transtornos em sua integridade pessoal, moral ou patrimonial.

Segundo a legislação ambiental, a relação de causalidade


não se limita à figura do agente causador do dano, sendo estendida a todos
aqueles que tenham participado do evento.

O Superior Tribunal de Justiça, consoante voto proferido pelo


Ministro Luiz Fux, entende que “o dano moral ambiental caracteriza-se quando, além
dessa repercussão física no patrimônio ambiental, sucede ofensa ao sentimento difuso
ou coletivo (...)”, cujo reconhecimento não estaria ligado à repercussão física no meio
ambiente, mas, ao contrário, relacionado à transgressão do sentimento coletivo. (Resp
2003/0178629-9 – TJMG – 1ª Turma – Rel. Min. Luiz Fux – julg. 02/05/2006).
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

Ainda em conformidade com jurisprudência do


STJ:

PROCESSO CIVIL E AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.


ORDEM URBANÍSTICA. LOTEAMENTO RURAL
CLANDESTINO. ILEGALIDADES E IRREGULARIDADES
DEMONSTRADAS. OMISSÃO DO PODER PÚBLICO
MUNICIPAL. DANO AO MEIO AMBIENTE CONFIGURADO.
DANO MORAL COLETIVO.
1. Recurso especial em que se discute a ocorrência de dano
moral coletivo em razão de dano ambiental decorrente de
parcelamento irregular do solo urbanístico, que, além de invadir
Área de Preservação Ambiental Permanente, submeteu os
moradores da região a condições precárias de sobrevivência.
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2. Hipótese em que o Tribunal de origem determinou as medidas
específicas para reparar e prevenir os danos ambientais,
mediante a regularização do loteamento, mas negou provimento
ao pedido de ressarcimento de dano moral coletivo.
3. A reparação ambiental deve ser plena. A condenação a
recuperar a área danificada não afasta o dever de indenizar,
alcançando o dano moral coletivo e o dano residual. Nesse
sentido: REsp 1.180.078/MG, Rel. Ministro Herman Benjamin,
Segunda Turma, DJe 28/02/2012.
4. “O dano moral coletivo, assim entendido o que é transindividual
e atinge uma classe específica ou não de pessoas, é passível de
comprovação pela presença de prejuízo à imagem e à moral
coletiva dos indivíduos enquanto síntese das individualidades
percebidas como segmento, derivado de uma mesma relação
jurídica-base. (...) O dano extrapatrimonial coletivo prescinde da
comprovação de dor, de sofrimento e de abalo psicológico,
Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

suscetíveis de apreciação na esfera do indivíduo, mas inaplicável


aos interesses difusos e coletivos” (REsp 1.057.274/RS, Rel.
Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em
01/12/2009, DJe 26/02/2010.).
5. No caso, o dano moral coletivo surge diretamente da
ofensa ao direito ao meio ambiente equilibrado. Em
determinadas hipóteses, reconhece-se que o dano moral
decorre da simples violação do bem jurídico tutelado, sendo
configurado pela ofensa aos valores da pessoa humana.
Prescinde-se, no caso, da dor ou padecimento (que são
consequência ou resultado da violação). ( STJ - EMBARGOS
DE DIVERGÊNCIA EM RESP: EREsp 1.410.698 MG
2013/0346260-3);

Importa, sob o prisma do agente (lesante), o respectivo


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sancionamento prático, a fim de que este sinta a força do Direito e se não abalance a
novas investidas lesivas, tomando sempre as cautelas que a prudência e o respeito aos
valores protegidos aconselham e impõem. A sanção ora pleiteada também exerce,
assim, uma função inibidora quanto a práticas atentatórias a interesses amparados pelo
Direito.

Ante todo o exposto, conforme amplamente demonstrado


linhas atrás, não devem prosperar os argumentos sustentados pelos apelantes,
devendo ser mantida na íntegra a sentença recorrida.

IV – DO PEDIDO

Do exposto, manifesta-se o Ministério Público pelo


conhecimento e consequente improvimento dos recursos sub examen.

Paço do Lumiar, 20 de março de 2023.


Provisória 2.200-2/2001 c/c Art. 2º, EC32/01 e Arts. 107 e 219 do Código Civil Brasileiro.

assinado eletronicamente em 20/03/2023 às 12:42 h (*)


GABRIELA BRANDÃO DA COSTA TAVERNARD
PROMOTORA DE JUSTIÇA
08EC8F4022.

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Avenida 13, S/N - Maiobão, Paço do Lumiar / MA
CEP: 65.130-000 Telefone: 3237-6435 e-mail: 4pjplumiar@mpma.mp.br 18 / 18

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ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

ATO ORDINATÓRIO

PROVIMENTO Nº 16/2022 da CGJ/MA

Encaminho os presentes autos ao Tribunal de Justiça do Estado para julgamento dos


recursos de apelação interpostos nos autos.

São Luís/MA, Sexta-feira, 24 de Março de 2023.

YLANA SILVA REGO MACEDO

Servidora da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: YLANA SILVA REGO MACEDO - 24/03/2023 11:19:31 Num. 88644614 - Pág. 1
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Número do documento: 23032411193191200000082710248
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

ATO ORDINATÓRIO

PROVIMENTO Nº 16/2022 da CGJ/MA

Encaminho os presentes autos ao Tribunal de Justiça do Estado para julgamento dos


recursos de apelação interpostos nos autos.

São Luís/MA, Sexta-feira, 24 de Março de 2023.

YLANA SILVA REGO MACEDO

Servidora da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: YLANA SILVA REGO MACEDO - 24/03/2023 11:19:31 Num. 88646928 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23032411193191200000082710248
Número do documento: 23032411193191200000082710248
ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

VARA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

CLASSE PROCESSUAL: AÇÃO CIVIL PÚBLICA (65)

PROCESSO: 0851215-67.2016.8.10.0001

AUTOR: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PAÇO DO LUMIAR

REU: L DUARTE NUNES - EPP, ESTADO DO MARANHAO

Advogados/Autoridades do(a) REU: ROSINALDO FRANCISCO ALVINO MENDES - MA8733, NADIR MARIA DE
BRITTO ANTUNES - MA19885, EMANUELLE DE JESUS PINTO MARTINS - MA9754-A, GABRIELA FERNANDES
DE MELO - MA17007

ATO ORDINATÓRIO

PROVIMENTO Nº 16/2022 da CGJ/MA

Encaminho os presentes autos ao Tribunal de Justiça do Estado para julgamento dos


recursos de apelação interpostos nos autos.

São Luís/MA, Sexta-feira, 24 de Março de 2023.

YLANA SILVA REGO MACEDO

Servidora da Vara de Interesses Difusos e Coletivos

Assinado eletronicamente por: YLANA SILVA REGO MACEDO - 24/03/2023 11:19:31 Num. 88646929 - Pág. 1
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