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DANO AMBIENTAL
SUMÁRIO: 1. Conceito – 2. Características: 2.1 A dificuldade na
identificação da fonte poluidora; 2.2 A ampla dispersão de vítimas 2.3
A dificuldade inerente à ação reparatória; 2.4 A dificuldade da
valoração – 3. Efeitos jurídicos da lesividade ambiental: 3.1 O dano
ambiental segundo a ótica de sua abrangência; 3.1.1 Dano ambiental
coletivo; 3.1.2 Dano ambiental individual – 3.2 O dano ambiental
segundo a natureza do interesse lesado: 3.2.1 Dano ambiental
patrimonial; 3.2.2 Dano ambiental extrapatrimonial – 4. Dano
ambiental futuro –5. Formas de reparação: 5.1 Restauração natural
ou in specie; 5.2 Indenização pecuniária – 6. Reação jurídica à
danosidade ambiental.
1. CONCEITO
2. CARACTERÍSTICAS
Tal situação, que nunca foi das mais simples, tornou-se ainda mais
complexa com o advento da Lei 8.884/1994 (que foi revogada pela
atual Lei 12.529/2011), que, no texto original de seu art. 88, alterou o
caput do art. 1.º da Lei 7.347/1985, ensejando que também os danos
morais coletivos fossem objeto das ações de responsabilidade civil
em matéria de tutela de interesses transindividuais.19 Sem dúvida, e
não desmerecendo a elogiável iniciativa do legislador, essa possível
cumulação dos danos de ordem moral e patrimonial originários do
mesmo fato tornou, sob o aspecto prático, ainda mais difícil ou até
improvável uma avaliação criteriosa.
Por isso, têm razão Morato Leite e Patryck Ayala quando afirmam
que o dano ambiental tem uma conceituação ambivalente, por
designar não só a lesão que incide sobre o patrimônio ambiental, que
é comum à coletividade, mas, igualmente, por se referir ao dano –
por intermédio do meio ambiente ou dano ricochete – a interesses
pessoais, legitimando os lesados a uma reparação pelo prejuízo
patrimonial ou extrapatrimonial sofrido.22
Esquematizando:
4. DANO AMBIENTAL FUTURO38
5. FORMAS DE REPARAÇÃO
Esquematizando:
É desta matéria que trataremos nas páginas seguintes.
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Como reconheceu, com precisão, o eminente Des. Torres de
Carvalho, em acórdão proferido na Ap 0143810-58.2008.8.26.0000,
1.ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente do TJSP, j. 31.01.2013.
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Ada Pellegrini Grinover. Ações ambientais de hoje e de amanhã. In:
Antonio Herman V. Benjamin (coord.). Dano ambiental: prevenção,
reparação e repressão. São Paulo: Ed. RT, 1993. p. 253.
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31.
Xisto Tiago de Medeiros Neto. Dano moral coletivo. 3. ed. São Paulo:
LTr, 2012. p. 57.
32.
Curso de direito civil brasileiro. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. vol.
7, p. 89-90.
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39.
Conforme o Wikipedia. Disponível em:
[http:pt.wikipedia.org/wiki/Sismo_e_tsunami_de_Tohoku_de_2011].
Acesso em: 22.04.2014.
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Assim o art. 225, § 2º, da CF: “Aquele que explorar recursos minerais
fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com
solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da
lei” (grifo nosso). Também é a solução adotada no Direito Comparado
(Adalberto Albamonte. Danni all’ambiente e responsabilità civile.
Padova: Cedam, 1989. p. 38).
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A Lei Ambiental argentina 25.675, de 06.11.2002, também é clara
nesse sentido: “La responsabilidad civil o penal, por daño ambiental,
es independiente de la administrativa. Se presume iuris tantum la
responsabilidad del autor del daño ambiental, si existen infracciones
a las normas ambientales administrativas” (art. 29).
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