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DIREITO ELEITORAL
LEI 9.504/97 SISTEMAS ELEITORAIS
Convenções;
Coligações; SISTEMA MAJORITÁRIO
Registro de Candidatura; e
Debates. SISTEMA PROPORCIONAL
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A) MAIORIA ABSOLUTA
01. Em eleição para Governador de Estado, disputada por quatro
Não alcançada essa maioria, haverá segundo turno entre os
candidatos, nenhum candidato alcançou maioria absoluta de votos, não
dois candidatos mais votados. Contudo, se houver dois
computados os em branco e nulos, no primeiro turno. Foi convocada nova
candidatos empatados em segundo lugar, passa para o
eleição entre o primeiro e o segundo colocados. Ocorre que, antes da
segundo turno O MAIS IDOSO.
realização do segundo turno, o primeiro colocado faleceu e o segundo
CF, Art. 77, § 4º desistiu.
1) morte Nesse caso,
Se, antes de DE
realizado o 2º 2) desistência
CANDIDATO A) o segundo turno será disputado entre os candidatos a Vice-Governador
TURNO, ocorrer 3) ou impedimento legal do primeiro e do segundo colocados.
B) serão convocadas novas eleições, com reabertura de prazo para registro
convocar-se-á, dentre os de candidatos.
remanescentes, O DE MAIOR VOTAÇÃO. C) o segundo turno será disputado entre os dois candidatos remanescentes.
D) será considerado eleito o de maior votação dentre os remanescentes.
Esta regra tem a finalidade de impedir a fraude nas votações, de modo a E) o segundo turno será disputado entre o candidato a Vice-Governador do
impedir que um candidato seja eleito sem a necessária maioria. primeiro colocado e o de maior votação dentre os dois remanescentes.
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SISTEMAS ELEITORAIS
B) MAIORIA RELATIVA
Vereadores Municipais
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SISTEMA PROPORCIONAL
02. Conforme as regras brasileiras, o voto
conferido a um candidato é unipessoal e
intransferível, e, por essa razão, não pode
colaborar na eleição de outro candidato.
SISTEMA PROPORCIONAL
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QUOC.
VOTOS VÁLIDOS Nº DE CADEIRAS ELEITORAL
Mas, professor, eu dividi 46.322
por 17 e deu 2.724,82352941.
Por que arredondamos???
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QUOCIENTE
PARTIDOS VOTAÇÃO QUOCIENTE PARTIDÁRIO
ELEITORAL QUOCIENTE ELEITORAL - QE
A 15.992 ÷ 2.725 = 5,8 =5
EXEMPLO PRÁTICO:
1 – ENÉAS – 1.573.112 VOTOS
Nº DE VOTOS 2 – AMAURI – 18.421 VOTOS
PARTIDO/COLIGAÇÃO
1.575.000
PRONA 3 – IRAPUAN – 673 VOTOS
(÷) 2002
QUOCIENTE ELEITORAL 257.143 4 – ILDEU – 382 VOTOS
QUOC. PARTIDÁRIO
(Nº DE CADEIRAS QUE O PARTIDO 6
TERÁ DIREITO) CADEIRAS
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QUOCIENTE
PARTIDOS VOTAÇÃO QUOCIENTE PARTIDÁRIO
QUOCIENTE ELEITORAL ELEITORAL
A 15.992 ÷ 2.725 = 5,8 =5
TOTAL = 13
(SOBRAM 4 VAGAS A DISTRIBUIR)
*Os partidos E e F, que não alcançaram o quociente eleitoral, não
concorrem à distribuição de lugares (Art. 109, § 2º, do Código
Eleitoral). ESTÃO FORA!
A distribuição das sobras, ou método das médias, é a forma CE, Art. 109 com a aplicação dos quocientes
como se distribuem as cadeiras que não puderam ser Os lugares não partidários
preenchidas pelo quociente partidário nas eleições preenchidos
proporcionais brasileiras. e em razão da exigência de votação
nominal mínima a que se refere o art. 108
Portanto, segundo o Glossário do próprio TSE:
I – dividir-se-á o número de votos
MÉDIA: válidos atribuídos a cada partido ou
É o método pelo qual ocorre a distribuição das vagas que não serão distribuídos coligação pelo número de lugares
foram preenchidas pela aferição do quociente partidário dos de acordo com as definido para o partido pelo cálculo do
partidos ou coligações. seguintes regras: quociente partidário do art. 107, mais
um, cabendo ao partido ou coligação
A verificação das médias é também denominada, vulgarmente, que apresentar a maior média um dos
de distribuição das sobras de vagas. lugares a preencher, desde que tenha
Redação dada pelo art. 4º
da Lei nº 13.165/2015.
candidato que atenda à exigência de
votação nominal mínima;
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CE, Art. 109 com a aplicação dos quocientes CE, Art. 109, § 1º
Os lugares não partidários
O preenchimento dos lugares com que cada partido ou
preenchidos e em razão da exigência de votação coligação for contemplado far-se-á segundo a ordem de
nominal mínima a que se refere o art. 108 votação recebida por seus candidatos.
Assim:
SOBRAS = VOTOS PARTIDO ÷ Nº CADEIRAS DO PARTIDO + 1 Distribuição das sobras de lugares não preenchidos pelo
quociente partidário:
Dividir a votação de cada partido pelo nº de lugares por ele
Essa operação deve ser feita para cada lugar obtidos + 1 (Art. 109, nº I do Código Eleitoral). Ao partido que
remanescente, ou seja, não preenchido com a alcançar a maior média, atribui-se a 1ª sobra.
aplicação do Quociente Partidário.
PARTIDOS VOTAÇÃO LUGARES +1 ÷ MÉDIAS
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Agora quem se deu bem foi o partido “B” que ficou com 5 Como há outra sobra, repete-se a divisão. Agora, o partido B,
cadeiras – 4 que já possuía e mais uma do critério de maior beneficiado com a 2ª sobra, já conta com 5 lugares,
média (MAIOR MÉDIA 2ª SOBRA). aumentando o divisor para 6 (5+1) (Art. 109, nº II, do Código
Eleitoral).
Agora quem se deu bem foi o partido “C” que ficou com 3 Como há outra e ÚLTIMA sobra, repete-se a divisão. Agora, o
cadeiras – 2 que já possuía mais uma do critério de maior partido C, beneficiado com a 3ª sobra, já conta com 3 lugares,
média (MAIOR MÉDIA 3ª SOBRA). aumentando o divisor para 4 (3+1) (Art. 109, nº II, do Código
Eleitoral).
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OBSERVAÇÃO: RESUMO:
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CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS
CONCEITO
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Cabe observar que a Jurisprudência do TSE admite que a As convenções serão estabelecidas de acordo com cada
convenção delegue a deliberação acerca da escolha dos eleição, assim, são admitidas as seguintes modalidades de
candidatos ao órgão de direção do partido político, convenções:
admitindo-se, inclusive, que a deliberação ocorra após o
prazo previsto para realização das convenções, desde Convenção Nacional: para escolha de candidatos a Presidente
e Vice;
que se realize até a data final para registro dos
candidatos perante à Justiça Eleitoral (Respe TSE nº Convenção Estadual: Para escolha dos candidatos nas
26.763 de 21.09.2006). eleições estaduais;
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CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS
CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS
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ANULAÇÃO DA CONVENÇÃO PELO ÓRGÃO NACIONAL DO ANULAÇÃO DA CONVENÇÃO PELO ÓRGÃO NACIONAL DO
PARTIDO PARTIDO
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Lei 9.504/97 Art. 9º Cabe observar que, nos termos do Art. 20 da Lei 9.096/95, o
estatuto do partido poderá exigir prazo de filiação maior do
ANTES DA LEI 13.165/15 DEPOIS DA LEI 13.165/15 que o mínimo legal para que um filiado possa se candidatar.
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CONCEITO CRIAÇÃO
Coligação partidária é uma relação estabelecida entre partidos Caberá à convenção partidária de cada agremiação deliberar
políticos com a finalidade de atuação conjunta na disputa acerca da criação de coligações (Lei 9.504/97 Art. 8º). No
eleitoral, em função, por exemplo, do número de vagas nas entanto, o TSE já admitiu que o pedido de registro de
eleições proporcionais, do horário eleitoral gratuito e, por que coligação subscrito pelos presidentes de todos os partidos
não, em razão de metas políticas comuns. que a compõe supre eventual omissão da ata de convenção
acerca da aprovação da formação da coligação (Ac. TSE nº
As coligações são criadas apenas para as eleições, possuindo 14.379, de 24.10.1996).
existência temporária, restrita ao período eleitoral e, embora
NÃO SE CONFUNDA com os partidos que a compõe, a
coligação não possui personalidade jurídica própria, sendo
que o TSE reconhece que as coligações possuem
“personalidade jurídica pro tempore” (Ac. TSE 24.531/2004).
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Na FORMAÇÃO DE COLIGAÇÕES, devem ser observadas, Na FORMAÇÃO DE COLIGAÇÕES, devem ser observadas,
ainda, as seguintes normas: ainda, as seguintes normas:
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1) de disciplina
DEVENDO SEUS ESTATUTOS
ESTABELECER NORMAS
2) e fidelidade partidária
Lei 9.504/97 Art. 6º Dessa forma, conforme José Jairo Gomes e jurisprudência do
TSE sobre o tema (Consulta 6311 de 2010), três são as
É FACULTADO aos DENTRO DA MESMA
hipóteses cabíveis em razão do que dispõe o caput do Art. 6º
partidos políticos, CIRCUNSCRIÇÃO,
acerca das coligações:
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Por exemplo: Cada partido que a integra poderá ou não lançar candidatos
próprios para as eleições majoritárias.
Não podem 5 partidos se coligarem para as eleições de
Governador e, para as eleições ao Senado, se coligarem
3 – COLIGAÇÃO PARA ELEIÇÕES MAJORITÁRIAS E
apenas 3 desses partidos, ou então coligarem-se com outros
PROPORCIONAIS:
partidos. Nessa hipótese, há três possibilidades:
Nesse caso, as agremiações que compõe a COLIGAÇÃO
(1) Ou repetem a mesma coligação; MAJORITÁRIA SOMENTE podem coligar-se entre si para as
(2) Ou então lançam candidatos isolados para o Senado; eleições proporcionais, não podendo se unir a partidos
(3) Ou não lançam candidatos para o Senado. distintos daqueles que compõe a coligação majoritária.
Exemplo:
Eleição Municipal: Município com 8 Partidos. 3 – COLIGAÇÃO PARA ELEIÇÕES MAJORITÁRIAS E
PROPORCIONAIS:
Coligação Coligação 1 – Partidos: A, B, C, D.
Na hipótese, ainda que se admita a ampla abertura conferida
Cargo pela EC 52/2006 aos partidos políticos na definição de suas
Coligação 2 – Partidos: E, F.
Majoritário: coligações, a Lei 9.504/97 adotou parâmetro inafastável de
Candidaturas Isoladas: Partidos G, H.
manter-se fechada a aliança que ampara a coligação à eleição
majoritária, inadmitindo-se que nas eleições proporcionais
1 – Candidaturas Isoladas. sejam realizadas coligações com partidos distintos daqueles
COLIGAÇÃO 1
que compõe a coligação majoritária.
Possibilidades 2 – Repetir a mesma coligação.
para eleições 3 – Coligações entre si: A com B; C com
proporcionais: D; B com D; A, B, C etc.
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TRE/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – TRE/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA –
FCC – JAN/2004 FCC – JAN/2004
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Lei 9.504/97 Art. 1º, Parágrafo Único SOMENTE poderão apresentar candidatos e, portanto,
participar das eleições: (Art. 4º)
I – para Presidente e Vice-Presidente
Partidos que tenham registrado seus estatutos no TSE há
da República, Governador e Vice-
Serão realizadas pelo menos 1 ano do pleito eleitoral; e
Governador de Estado e do Distrito
simultaneamente Federal, Senador, Deputado Federal,
as eleições: Que possuam diretório constituído na circunscrição, até a
Deputado Estadual e Deputado
data da convenção, de acordo com seu respectivo estatuto.
Distrital;
II – para Prefeito, Vice-Prefeito e
Vereador. Com a solicitação do registro é instaurado um Processo de
Registro de Candidatura perante o órgão da Justiça Eleitoral,
cuja competência é estabelecida de acordo com o tipo de
1º TURNO: 1º DOMINGO DE OUTUBRO (Art. 1º, CAPUT) eleição.
2º TURNO: ÚLTIMO DOMINGO DE OUTUBRO (Art. 2º, § 1º)
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Será no PROCESSO DE REGISTRO DE CANDIDATURA que a A doutrina diverge acerca da natureza jurídica do processo de
Justiça Eleitoral verificará se estão presentes as condições Registro de Candidatura.
previstas na legislação como requisitos para a candidatura.
Para alguns, a natureza é meramente administrativa, já que
Assim, é nessa fase que a Justiça Eleitoral irá aferir se estão não há interesses contrapostos, tratando-se apenas de
presentes as condições de elegibilidade previstos na CF (Art. verificação acerca da presença ou não dos requisitos para
14, § 3º) e também se não recai sob o candidato alguma das homologação da candidatura.
inelegibilidades previstas pela Constituição e pela LC 64/90.
Para outros, sua natureza seria uma mescla de administrativo
com jurisdicional. No entanto, o que importa consignar é que
se reconhece que a Justiça Eleitoral atua de ofício em todas as
questões nele envolvidas.
Anotações
ATUAÇÃO DE OFÍCIO DA J.E. NO REGISTRO DE
CANDIDATURA
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ELEIÇÕES MAJORITÁRIAS
REGISTRO DE CANDIDATURA – II Nas eleições majoritárias (Presidente e Vice, Governador e
Vice, Senador e Suplentes, Prefeito e Vice), cada partido só
poderá requerer o registro de um candidato para cada um
NÚMERO DE CANDIDATOS QUE PODEM desses cargos.
SER REGISTRADOS
Em relação aos Senadores, poderão ser requeridos o registro
de 1 ou 2 candidatos, de acordo com a alternância de 1/3 e 2/3
prevista no Art. 46 da CF, sendo que, para cada candidato ao
Senado, deverá ser registrado juntamente 2 Suplentes.
NÚMERO DE CANDIDATOS QUE PODEM SER NÚMERO DE CANDIDATOS QUE PODEM SER
REGISTRADOS REGISTRADOS
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ANTES DA LEI 13.165/15 DEPOIS DA LEI 13.165/15 ANTES DA LEI 13.165/15 DEPOIS DA LEI 13.165/15
Art. 10. Cada partido poderá Art. 10. Cada partido ou coligação Art. 10. § 1º No caso de coligação Art. 10. Cada partido ou coligação
registrar candidatos para a Câmara poderá registrar candidatos para a para as eleições proporcionais, poderá registrar candidatos para a
dos Deputados, Câmara Legislativa, Câmara dos Deputados, a Câmara independentemente do número de Câmara dos Deputados, a Câmara
Assembleias Legislativas e Legislativa, as Assembleias partidos que a integrem, poderão ser Legislativa, as Assembleias
Câmaras Municipais, até cento e Legislativas e as Câmaras registrados candidatos até o dobro Legislativas e as Câmaras
cinquenta por cento do número de Municipais no total de ATÉ 150% do do número de lugares a preencher. Municipais no total de ATÉ 150% do
lugares a preencher. número de lugares a preencher, número de lugares a preencher,
salvo: salvo:
(...) (...)
ELEIÇÕES PROPORCIONAIS
ELEIÇÕES PROPORCIONAIS
Lei 9.504/97 Art. 10
Lei 9.504/97 Art. 10
ANTES DA LEI 13.165/15 DEPOIS DA LEI 13.165/15
ANTES DA LEI 13.165/15 DEPOIS DA LEI 13.165/15
Art. 10. § 2º Nas unidades da Art. 10, I - Nas unidades da
Federação em que o número de Federação em que o número de Art. 10, II - nos Municípios de
lugares a preencher para a Câmara lugares a preencher para a Câmara ATÉ 100.000 eleitores, nos
dos Deputados NÃO EXCEDER dos Deputados NÃO EXCEDER A quais cada coligação poderá
DE 20, cada partido poderá registrar 12, nas quais CADA PARTIDO OU registrar candidatos no total de
candidatos a Deputado Federal e a COLIGAÇÃO poderá registrar até 200% do número de
Deputado Estadual ou Distrital até o candidatos a Deputado Federal e a lugares a preencher.
dobro das respectivas vagas; Deputado Estadual ou Distrital no
havendo coligação, estes números total de ATÉ 200% das respectivas
poderão ser acrescidos de até MAIS vagas;
50%.
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NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS POR GÊNERO: NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS POR GÊNERO:
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Observação:
Certidão de quitação Eleitoral: conceito legal de quitação eleitoral Lei 9.504/97 Art. 11, § 8º I – condenados ao pagamento de
introduzido pela Lei 12.034/2009: multa, tenham, até a data da
Para fins de formalização do seu pedido de
a plenitude do gozo dos direitos expedição da certidão registro de candidatura,
Lei 9.504/97 Art. 11, § 7º políticos, comprovado o pagamento ou o
de que trata o § 7º,
o regular exercício do voto, CONSIDERAR-SE-ÃO parcelamento da dívida
A certidão de regularmente cumprido;
quitação eleitoral o atendimento a convocações da QUITES aqueles
abrangerá Justiça Eleitoral para auxiliar os que: II – pagarem a multa que lhes couber
EXCLUSIVAMENTE trabalhos relativos ao pleito, individualmente, excluindo-se
qualquer modalidade de
a inexistência de multas aplicadas,
responsabilidade solidária, mesmo
em caráter definitivo, pela Justiça
quando imposta concomitantemente
Eleitoral e não remitidas,
com outros candidatos e em razão
e a apresentação de contas de do mesmo fato;
campanha eleitoral.
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As condições de
devem ser aferidas no A filiação partidária, cujo prazo mínimo de 6 MESES deve
momento da formalização existir no dia das eleições.
elegibilidade e as causas
do pedido de registro da
de inelegibilidade E mais ainda: Idade Mínima
candidatura,
Lei 9.504/97 Art. 11, § 2º
RESSALVADAS as alterações, fáticas OU
jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a constitucionalmente estabelecida como
A idade mínima
inelegibilidade. condição de elegibilidade
é verificada tendo por referência
CUIDADO: a DATA DA POSSE,
Tais condições devem ser aferidas no momento da solicitação SALVO quando fixada em 18 ANOS, hipótese em que
do registro, porém, não significa que elas devem estar será aferida na data-limite para o pedido de registro.
presentes necessariamente neste momento.
Parágrafo 2º com redação dada pelo art. 2º da Lei nº 13.165/2015.
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A identificação do candidato perante o eleitor é feita de forma A identificação do candidato perante o eleitor é feita de forma
nominal e numeral. nominal e numeral.
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A Justiça Eleitoral prova de que é conhecido por todo pedido de variação de nome
A Justiça Eleitoral
poderá exigir do determinada opção de nome por coincidente
INDEFERIRÁ
candidato ele indicado,
com nome de candidato a
quando seu uso puder ELEIÇÃO MAJORITÁRIA,
confundir o eleitor.
I – havendo dúvida, poderá exigir do III – ao candidato que, pela sua vida
Verificada a candidato prova de que é conhecido por Verificada a política, social ou profissional, seja
OCORRÊNCIA dada opção de nome, indicada no pedido OCORRÊNCIA identificado por um dado nome que tenha
DE de registro; DE indicado, será deferido o registro com
HOMONÍMIA, a HOMONÍMIA, a esse nome, observado o disposto na
II – ao candidato que, na data máxima
Justiça Eleitoral Justiça Eleitoral parte final do inciso anterior;
prevista para o registro, esteja exercendo
procederá mandato eletivo ou o tenha exercido nos procederá
atendendo ao últimos 4 ANOS, ou que nesse mesmo atendendo ao IV – tratando-se de candidatos cuja
seguinte: prazo se tenha candidatado com um dos seguinte: homonímia não se resolva pelas regras
nomes que indicou, dos dois incisos anteriores, a Justiça
Eleitoral deverá notificá-los para que, em
será deferido o seu uso no registro, dois dias, cheguem a acordo sobre os
ficando outros candidatos respectivos nomes a serem usados;
IMPEDIDOS de fazer propaganda
com esse mesmo nome;
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O TSE, no entanto, entende que a aplicação do art. 77, § 4º da Cabe observar, que no caso de eleições proporcionais, a
CF é apenas para as hipóteses de morte, desistência ou substituição também deverá observar os percentuais do art.
qualquer outro impedimento do candidato titular. 10, § 3º.
Assim, caso tais hipóteses recaiam sob o candidato a vice, não Lei 9.504/97 Art. 10, § 3º
há óbice para a sua substituição, ainda que após o 1º Turno
(Ac. TSE nº 20.141/98 e Ac. TSE 14.340/94). Do número de vagas resultante
cada partido ou coligação
das regras previstas neste
preencherá
artigo,
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INCLUSIVE os impugnados
e os respectivos recursos,
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Aspecto interessante é o dos candidatos que concorrem sub Lei 9.504/97 Art. 16-A
judice: PODERÁ efetuar todos os
O candidato cujo registro
atos relativos à campanha
REGISTRO DEFERIDO REGISTRO INDEFERIDO esteja sub judice
eleitoral,
1 - Candidato sub judice com 2 - Candidato sub judice com
registro DEFERIDO: registro INDEFERIDO: utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e
na televisão
Teve seu registro deferido, Teve seu registro indeferido, INCLUSIVE
porém, dessa decisão, houve porém, recorreu dessa e ter seu nome mantido na urna eletrônica
recurso do MPE ou de algum decisão. enquanto estiver sob essa condição,
outro legitimado e que ainda
não foi julgado pela instância ficando a validade dos votos a ele atribuídos
superior. condicionada ao deferimento de seu registro POR
INSTÂNCIA SUPERIOR.
DOS VOTOS atribuídos ao candidato cujo registro esteja 1- Antes da Lei 12.034/2009
sub judice no dia da eleição fica condicionado ao Aplicação do art. 175, § 3º e § 4º do Código Eleitoral:
deferimento do registro do candidato.
CE, Art. 175, § 3º
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DEBATES DEBATES
II – nas eleições proporcionais, os debates deverão ser Será admitida a sem a presença de candidato de
organizados de modo que assegurem a presença de número realização de debate algum partido,
equivalente de candidatos de todos os partidos e coligações a DESDE QUE o veículo de comunicação responsável
um mesmo cargo eletivo, PODENDO DESDOBRAR-SE EM comprove havê-lo convidado com a antecedência
MAIS DE UM DIA; mínima de 72 HORAS da realização do debate.
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DEBATES DEBATES
Anotações Anotações
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