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Panorama do antigo
testamento
Unidade I - Pentateuco:
origens do povo de Deus
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Wallace de Góis Silva
Panorama do Antigo Testamento - Unidade I - Pentateuco: origens do povo de Deus
Introdução
Bem-vindo(a) à primeira unidade da disciplina Panorama do Antigo Testamento!
Esta disciplina traça um panorama do, assim chamado pelo cristianismo, Antigo
Testamento, que consiste na apropriação (claro que com tradução, organização e
interpretação próprias) do conjunto de escritos de fé da comunidade judaica ao longo
da história. A Bíblia Hebraica ou Tanakh registra e testemunha a trajetória do povo
hebreu (mais tarde israelita e, então, judeu), a partir de sua própria cosmovisão, da sua
teologia em particular. Na poesia da Criação, começa situando o leitor no início de
todas as coisas, num evento de tempo indefinido, arquetípico, e vai evoluindo até à
reconstrução pós-exílio babilônico de Jerusalém, por volta de 530 a.C.
Isto posto, propomos uma reflexão a respeito das origens dos textos bíblicos do AT, a
começar pelo Pentateuco, mostrando a importância inicial desses textos e abrindo o
caminho para os estudos teológicos.
Bons estudos!
1. Antigo testamento
A Bíblia Hebraica surgiu como a forma escrita de uma narrativa da comunidade de
tradição religiosa e cultural judaica, e seu resultado foi recebido como registro da
Palavra de Deus, o que requer de seus leitores uma abordagem teológica. Por isso, este
estudo não tentará estabelecer um vínculo entre uma possível facticidade histórica e a
pretensa validade transcendental dos textos, entendendo que tal esforço não se faz
necessário e, na verdade, pode ter um resultado até desfavorável a tal propósito.
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De modo algum, isso significa que a abordagem mais adequada das Escrituras deva
ignorar a contribuição das ciências como história, filologia e arqueologia. Pelo
contrário, elas nos ajudam a analisar com os recursos mais avançados possíveis o
processo que deu origem aos textos bíblicos. Na verdade, as ciências são
indispensáveis, se quisermos compreender a Bíblia, sem sufocar seu sentido original
(ou o mais próximo que pudermos chegar dele), tendo em vista o afastamento de
muitos séculos, quilômetros e processos de compreensão entre os leitores/estudantes
atuais e os escritores.
Fica nítido que o Deus, apresentado ao longo das escrituras, entrou no mundo humano
e se comunicou por meio da linguagem, dos meios culturais, das questões
socioeconômicas e se inscreveu na história humana, a partir de uma comunidade
formada por gente de diferentes origens. São muitos os processos de assimilação da
teologia ao cotidiano e da disputa entre diversas tradições que, ao longo do tempo,
foram dando forma ao conjunto de textos.
A Escritura é uma síntese teológica de toda essa dialética histórica, cultural e social,
cuja textualização aconteceu ao longo de cerca de mil anos e, a cada novo episódio e
impressão ocorridos, a noção de Deus e da ética que espera de seu povo ia se
refazendo, retomando pontos ou abraçando novas perspectivas. Contudo, o momento
mais importante da escrita é a época ao redor do exílio babilônico, que ocorre por
volta de 580 a.C.
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A primeira versão do AT já estava pronta em 200 a.C, a Bíblia Hebraica, que continha
três categorias de livros: Torá (Lei), Nebiim (Profetas) e Ketubim (Escritos). O conjunto
delas se torna em Tanakh, cujo nome faria um acróstico dos conjuntos de rolos.
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900 Israel em guerra contra Síria e 912-871 Rei Asa, se alia à Síria;
Judá
Guerra contra Israel
875-853 Rei Acabe: aliança com Judá; 870-846 Rei Josafá: aliança com Israel
Amós e Oséias
747 ss. Monarquia de Israel em declínio 740 Tiglate-Pileser III, rei dos assírios
político
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722/721 Samaria, capital, tomada pelos 735-716 Rei Acaz ajudado pelos assírios;
Assírios; Adora seus deuses
tentativa de independência
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A Torá (cujo sentido original agrega noções hebraicas do que poderíamos entender
como uma combinação de lei, instrução e ensinamento) é a confluência, nem sempre
harmoniosa, de várias tradições contemporâneas e em disputa, mas todas, de alguma
forma, são apropriações e acepções da revelação de Deus a Moisés.
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A lei de Deus - a Torá - é, por princípio, indivisível, mas os judeus adotaram uma
distribuição criteriosa de seu conteúdo em cinco rolos menores, o que facilitaria seu
manuseio, locomoção e posteriores reproduções e revisões, e inferiria uma sequência
a ser adotada na compreensão dos escritos. Inicialmente, os livros formados não
tinham títulos e sequer possuíam os atuais nomes heleno-latinizados.
Mais tarde, porém, cada volume seria intitulado com a palavra inicial do texto hebreu,
o que deu ao primeiro livro, Gênesis (origem), o coincidente nome de Bereshit, que
significa princípio, começo. O segundo, que chamamos de Êxodo no sentido de saída,
fuga, migração, é Shemot: literalmente “nomes” e se aproxima da ideia de ouvir,
atender a um chamado ou ordem. Depois temos Vaykra (“e chamou”), o nosso
Levíticos, justamente porque é relacionado à tribo sacerdotal de Levi e às regras que
envolvem o culto. O quarto livro, Bamidbar, isto é, “no deserto”, será rebatizado de
Números (do grego Arithmoi), pois registra um recenseamento do povo. Por último
vem Haddebarim, “eis as palavras”, recebido na tradição cristã como Deuteronômio,
que significa segunda lei.
Seria impossível, também, comprovar sua coerência histórica, visto que as escrituras
hebraicas são, em muitos casos, as únicas fontes disponíveis sobre os episódios
relatados. Mesmo assim, podemos adotar a perspectiva que predomina entre
especialistas atualmente. Houve, inicialmente, um longo período de recepção,
adaptação e divulgação oral das narrativas, antes que elas pudessem ser registradas. A
escrita também demandaria significativo esforço de gerações, alcançando sua maior
produção e consolidação no período do exílio babilônico e posterior a ele.
As pesquisas levantaram três hipóteses que recaem sobre as possíveis origens da Torá.
Na primeira delas, o Pentateuco teria sido composto por diferentes enredos e
narrativas básicas, localizados em datas, perspectivas e lugares divergentes e até
concorrentes, mas que serviriam de fontes ou documentos base para uma posterior
redação definitiva, que resultaria nos textos que chegaram até nós.
Outra tendência, oposta à primeira, é a de que teriam existido incontáveis fragmentos
de textos, de origens variadas, dificilmente identificáveis, mas que foram agrupados
em um só documento, num processo análogo ao de uma colcha de retalhos.
Nesse sentido, há que se notar que, sem dúvida, um dos modelos que mais obteve
destaque nos estudos modernos da Bíblia foi o que atribui a gênese da Torá à
combinação de quatro documentos ou tradições paralelas, sendo identificadas pelas
letras J, E, D e P, que respectivamente, se tratam de: Javista (séc. 10 a.C), corrente que
representa a figura marcadamente monoteísta e afeita à unificação religiosa de Deus
como Javé (YHWH), predominante em Judá ou Reino do Sul; na sequência cronológica
vem a linha de Israel Norte, Elohista (séc. 8 a.C), partindo das premissas teológicas de
Deus como Elohim, ou seja, na conjunção das várias representações divinas entre as
tribos de Israel e que permitia maior pluralidade, embora o interesse da união
prevaleceria, ao lado da teologia resultante desse esforço; a letra D abrevia a corrente
Deuteronomista (séc. 7 a.C), também do reino do Sul, e trazia grande apelo à
obediência à lei mosaica e a aplicação dela na vida religiosa e social do povo; por fim,
a tradição Sacerdotal ou Priestly, em inglês (séc. 6-5 a.C), desenvolvida durante o exílio
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Visto que o terreno dos estudos literários da Bíblia é bastante irregular e cheio de
incertezas, o modelo suscitou, recentemente, grande debate e críticas que geraram um
modelo similar ao dos fragmentos. Contudo, os estudos partem agora da definição de
grandes unidades literárias (por exemplo, Gn 1–11; 12–50, etc), e o Pentateuco
constituiu-se do trabalho de redação exclusivamente pós-exílica de apenas duas
grandes escolas/composições: Sacerdotal e Deuteronomista.
Atualmente, alguns estudiosos retomaram ambas as correntes (fonte-documentais, de
um lado, e fragmentária, de outro) numa nova tentativa de estabelecer uma lógica de
complementaridade que se deu ao longo de um período de cerca de 200 anos. Desta
vez, é possível conceber um sequencial que admite a existência de composições
redacionais pré-exílicas do séc. 7 a.C (continuada durante o exílio na Babilônia), e a
outra parte, que é sua finalização, reinterpretada pelos sacerdotes, logo depois do
exílio. Na segunda metade do quinto século, os dois conjuntos de texto foram
consolidados num Eneateuco: de Gênesis a Reis.
“No princípio Deus criou”, é assim que começa o livro do Gênesis, o Bereshit da Bíblia
Hebraica, que é o primeiro dos livros da Torá. O texto do Gênesis cumpre um papel
similar àquele dos mitos de outros povos antigos: o de explicar, narrativamente, a
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Nela, tudo se inicia com os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, além das muitas matriarcas
Sara, Quetura, Hagar, Rebeca, Lia, Raquel, todos envolvidos em tramas e intrigas
literárias recheadas de aprendizado ético, religioso e de autoafirmação identitária. Os
patriarcas representam, cada um a seu modo, histórias semelhantes, mas distintas,
representando tradições múltiplas que foram, contudo, unificadas num esforço de
estabelecer uma sucessão genealógica e coesão teológica ao único “povo de Deus”.
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De fato, estes onze capítulos iniciais são combinações discursivas, em uma perspectiva
nacionalista e teológica e com importante inspiração e influência de mitologias de
povos vizinhos. Contudo, a narrativa israelita se destaca na defesa de que tudo foi
criado, mantido e conduzido pelas mãos de um Deus soberano e que os escolhera
como filhos. O mundo e sua ordem, entretanto, podem ser ameaçados pela
degradação do gênero humano.
O fato inaugural deste segundo momento é o chamado divino a Abrão, mais tarde,
Abraão e os eventos decorrentes, que mostrariam as idas e vindas de uma identidade
nacional e religiosa que se construiria na relação do povo hebreu com a terra de Canaã
(região da Palestina) e dos povos já existentes no local. Sete foi filho justo do primeiro
casal do Éden, que substituiu Abel, e que daria origem à genealogia dos patriarcas
Abraão, Isaque e Jacó, assimilados pelo povo israelita como uma única tradição.
De acordo com as escrituras, Jacó enganou seu pai, Isaque, e recebeu a bênção devida
ao primogênito, suplantando o lugar de Esaú (ou Edom), que viria a aparecer nos textos
da Tanakh como um dos povos inimigos dos judeus. Na conturbada família de Jacó
com suas esposas e seus filhos, crescem os nomes das tribos que comporiam a nação
de Israel (outro nome para o patriarca): Rubem, Simeão, Levi, Judá, Zebulom, Issacar,
Dã, Gade, Aser, Naftali, Benjamim, e os dois filhos de José: Manassés e Efraim. Os levitas
não teriam terras, pois a eles caberiam os ofícios sacerdotais.
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maneiras e, sobretudo, revelou sua vontade na forma de lei a ser observada. Foi, no
deserto, que Deus celebrou uma aliança com o povo hebreu, por meio de Moisés. Este
é, em verdade, o sentido e o âmago da Torá.
A festa da Páscoa se tornaria mandamento para todo povo de Israel, para que se
lembrasse a maneira misericordiosa com que o Senhor Deus os livrou do Egito. Pessah,
o nome hebraico da celebração, relembra o compromisso do povo em ouvir a voz
divina e o grande livramento, em face dos tempos de amargura e opressão.
No entanto, isto não servirá para afirmar ou negar a sacralidade do texto. Ocorre que
a escrita do oriente antigo não seguia a lógica ocidental atual, cuja precisão numérica
é sinônimo de veridicidade de um discurso. A maneira com que viam o mundo e a
existência passava pela experiência provocada pelos acontecimentos e pelas leituras
posteriores das narrativas, o que incluía a apropriação das gerações posteriores dos
relatos revisitados: os milhões de hebreus, contabilizados como peregrinos, eram, na
verdade, gente de muitas origens e momentos históricos distintos, mas que aceitaram
como sua a fé no Deus que a doutrina mosaica desvendou, de tal forma que se
consideraram participantes ativos dos momentos mais emblemáticos. A Torá, além de
livro normativo para a vida e a religião, teve grande poder agregador e unificador das
tradições que compõem o povo judeu.
passagem pelo deserto (Ex 15.22 - 18.27), e o alcance e estabelecimento em Canaã (Ex
19.1 – Nm 10.10), onde se multiplicariam e veriam cumpridas as promessas feitas aos
patriarcas.
A trama, que envolve o livramento da escravidão e a marcha pelo deserto rumo à terra
onde há fartura, é repleta de sinais extraordinários e embates às divindades
concorrentes, associando o Deus da libertação ao mesmo que, com grande poder e
glória, criou o universo e fundou as bases do mundo. Dali em diante, a lei se firma
enquanto compromisso dessa gente que vive a experiência do êxodo, torna-se uma
nova referência ética e de religião, cada vez mais institucionalizada.
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povo (tal qual Arão foi com o grande líder, que representa a revelação divina), as
orientações do Levítico fazem detalhadas instruções de como proceder com os objetos
de culto, as festas litúrgicas e a vida diária na relação com Deus e com o próximo,
centrado na santidade que é essencial para oferecer adoração.
O livro foi escrito em várias etapas, agregando normas rituais e cerimoniais de diversos
tempos e momentos de Israel. Trazer à memória o Deus, que caminhou no deserto e
habitou em tendas, se faz bastante significativo para conduzir a vida ética, religiosa e
identitária de um povo, cujo templo havia sido destruído quando Jerusalém foi tomada
e incendiada pelos babilônios, em meados de 580 a.C, a mando de Nabucodonosor.
O chamado deste livro era, sobretudo, manter a fé e a vida na inspiração do Deus que
habita entre seu povo, e colocar-se numa conduta de pureza e santidade, mesmo em
ambientes de ausência de referenciais institucionais como o templo ou os sacerdotes.
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Não é à toa que o quarto livro do Pentateuco se chama Números nas traduções atuais.
Nele, Moisés é incumbido de, no meio do deserto, aos pés do Sinai (o monte da
revelação), contar todos homens que estivessem em condições de se tornarem
soldados em batalhas. Assim, poderiam continuar sua caminhada rumo ao tão sonhado
lar.
Números deixa para a memória que toda a primeira geração (a mesma que saiu do
Egito em fuga do exército de Faraó, seguindo os passos de Moisés), não foi apta a
entrar em Canaã, porque não foi devidamente confiante e obediente a Deus. A primeira
seção do rolo (1.1 – 10.10), ocupa-se inteiramente em descrever o tempo de
preparação dos israelitas para deixarem o deserto do Sinai e prosseguirem em marcha.
A outra parte (10.11 – 36.13) relata o percurso até finalmente chegar no rio Jordão.
Entretanto, a chegada ainda não constitui a posse: somente depois de mais um bom
tempo de peregrinação é que começaram os períodos de conquista das terras de
Moabe, d’além do Jordão.
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Como quem faz uma grande prédica, que contém as palavras de orientação, alerta e
de bênção aos seus seguidores, Moisés deixa o palco e dá lugar a uma voz que narra
sua morte. O trabalho de compilação de todas essas falas em uma só pregação, além
de ser fruto do trabalho de tradições distintas, abrange um longo período, aceito pela
crítica como sendo desde os momentos anterior e simultâneo ao cativeiro na Babilônia,
e só sendo finalizado posteriormente. Já na terra prometida, a perspectiva do escritor
final é a de quem retoma os episódios que antecederam e que marcaram toda a saga
do povo até se firmarem no lugar que chamariam de seu, permeados das falas de
Moisés que, das campinas de Moabe avistou ao longe a utópica Canaã, sobre as quais
jamais pisaria.
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Síntese
Se pudermos denominar um único sentido para a religião no Antigo Testamento (e no
Novo) é que Deus se manifesta, se desvela, se insere e constrói a história junto com os
humanos, a quem chama “seu povo”. Seja na forma de Elohim, que criou todas as coisas
e se ergue acima dos outros deuses, harmonizando as várias tradições teológicas
tribais; seja em Javé, que destrói o imaginário de outros deuses e reclama o
monoteísmo, a revelação do Deus dos hebreus acontece na vida, no espaço e no
tempo, mesmo que em muitas ocasiões ele interfira com grande poder sobre questões
terrenas e temporais.
Até lá!
Bibliografia
KONINGS, Johan. A Bíblia, sua origem e sua leitura. Introdução ao estudo da Bíblia.
Petrópolis: Vozes, 2011.
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