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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................
2.DEFINIÇÃO/CONCEITO.................................................................................
3.CLASSIFICAÇÃO...........................................................................................
4. DIAGNÓSTICO...............................................................................................
5. FATORES DE RISCO....................................................................................
6. CAUSAS........................................................................................................
7. HORA DE OURO...........................................................................................
8. MEDIDAS DE PREVENÇÃO......................................................................
9. TRATAMENTO..............................................................................................
10. SEQUENCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA....................................................
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................
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1. INTRODUÇÃO
A hemorragia pós-parto (HPP) é a maior causa mundial de morte materna e de
histerectomia periparto. Atualmente, é a principal causa de morte materna no
mundo, com cerca de 140.000 mortes anuais e freqüência de uma morte a cada
quatro minutos. Essas mortes, na maior parte, são consideradas evitáveis e ocorrem
em países de baixa e média rendas. Além da elevada mortalidade, um número
expressivo de pacientes que sobrevivem a um quadro de HPP grave evolui com
sequelas físicas e/ou emocionais. A estratificação de risco para hemorragia pós-
parto otimiza o planejamento da assistência e propicia a adoção precoce das
medidas preventivas. (FEBRASGO, 2020).
2. DEFINIÇÃO/CONCEITO
3. CLASSIFICAÇÃO
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3. 1 HEMORRAGIA PÓS-PARTO:
Perda sanguínea acima de 500 mL após parto vaginal ou acima de 1000 mL após
parto cesariana nas primeiras 24 horas OU qualquer perda de sangue pelo trato
genital capaz de causar instabilidade hemodinâmica . ( OPAS, 2018).
Sangramento nas primeiras 24 horas após o parto (por qualquer via) superior a 2000
mL OU que necessite da transfusão mínima de 1200 mL (4 unidades) de
concentrado de hemácias OU que resulte na queda de hemoglobina ≥ 4g/dL OU em
distúrbio de coagulação. (OPAS, 2018).
4. DIAGNÓSTICO
Um dos maiores desafios no manejo da HPP é seu diagnóstico em tempo hábil. A
estimativa correta e precoce da perda sanguínea permite o tratamento oportuno.
Existem várias estratégias para se diagnosticar e estimar a perda volêmica. Todas
as Maternidades brasileiras devem ter incorporada pelo menos uma dessas
estratégias em suas rotinas.
Sempre que se suspeitar de sangramento aumentado no puerpério,
independentemente, do método de identificação utilizado, a abordagem terapêutica
deve ser imediata e focada na causa da hemorragia. Diante de qualquer suspeita de
sangramento, a abordagem terapêutica deve ser imediata e focada na causa da
hemorragia. Não esperar os sinais clássicos de instabilidade hemodinâmica para o
início do tratamento. (OPAS, 2018).
Como estratégia de abordagem precoce de HPP e prevenção de hemorragia grave a
mensuração da perda sanguínea serve de indicação de abertura do protocolo HPP (
Bunddle de 1ª linha) com automia da enfermagem nos criterios definidos no referido
Bunddle.
Todas as gestantes ou puérperas admitidas com quadro de sangramento vaginal
importante e/ou sinais de instabilidade hemodinâmica devem ser consideradas como
parte do grupo de alto risco para choque hipovolêmico. Tais pacientes devem ser
monitorizadas rigorosamente e abordadas de forma agressiva com o intuito do
controle do sítio sangrante o mais rápido possível.
4.1 Estimativa visual
Elaborado por: Luisa Cristina Aprovado por: Editado por:
Laranjeira/ Luciana Porto / Elbo Dra. Dolores Fernandez/Arlindo Vilma Ramos
Malhado. Pacheco/ Omar Ismail Darzé.
Serviços: Ginecologia e Diretoria NQSP
Obstetrícia
PADRÃO TÉCNICO
sim não
Sangramento PN> 500 ml
Acionar Protocolo Manter
observação do
HPP sangramento
sim não
Sangramento PC> 1000 ml
Acionar Protocolo Manter observação do
sangramento
HPP
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TOTAL DE PERDA SANGUÍNEA NO PUERPÉRIO
ESCORE : ____________
(Cada absorvente = 25 g)
Absorv. com sangue(g) ______ - Peso do absorv. com sangue(g)
___________ - peso do absorv. seco(g) _________=
(OPAS,2018).
5. FATORES DE RISCO
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É importante que se identifique os fatores de risco para HPP durante todo o
processo de cuidado da paciente. Tal avaliação deve ser realizada através de uma
anamnese bem detalhada, que inclua histórico de morbidades, uso de
medicamentos e antecedentes obstétricos. Essa abordagem deve ser realizada
durante todo o pré-natal e pelo menos durante a admissão da paciente no trabalho
de parto. Reconhecer fatores de risco para HPP no pré-natal e durante a assistência
ao parto constitui-se no primeiro passo para se evitar uma morte materna porHPP.
Os Quadros 1 e 2 apresentam várias outras situações que elevam o risco de
hemorragia após um parto.
(OPAS, 2018).
(OPAS, 2018).
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(OPAS, 2018).
Sala de recuperação; leitos de pré-parto; sala de pré-parto, parto e pós-parto (PPP); leito de cuidados
intermediários. EVITAR LOCAIS ONDE NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE MONITORAMENTO RIGOROSO.
Não encaminhar para enfermarias ou quartos que oferecem apenas vigilância risco habitual.
(OPAS,2018)
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ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DE HPP CHECK LIST DE PREVENÇÃO DE HPP
Risco: ____________________________ (REALIZAR E CHECAR)
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6. CAUSAS DE HPP
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8. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
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TABELA 3
SUTURAS HEMOSTÁTICAS
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9.5 TRATAMENTO POR CAUSA
Os 4 T’s configuram os grandes grupos de causas da HPP, sendo eles: Tônus,
Trauma, Tecido, Trombina. Os esquemas escolhidos abaixo mostram o protocolo de
assistência escolhido para cada causa, indicando assim um tratamento mais
adequado para os casos que podem acontecer durante a assistência na instituição.
Lembrando que os profissionais precisam ser treinados e cada protocolo difundido
nas unidades de forma a direcionar o tratamento adequado dentro do mínimo de
tempo possível.
9.5.1 Tônus
Protocolo de assistência voltado para casos de atonia uterina:
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9.5.2 Trauma
Em casos de lacerações do trajeto vaginal ou de colo uterino, hematomas, segue-se
o seguinte protocolo de assistência:
(OPAS, 2018)
9.5.3 Tecido
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Para os casos de hemorragia devido retenção de tecidos placentários, ou acretismo
placentário, segue-se o protocolo de assistência:
(OPAS, 2018)
9.5.4 Trombina
Para pacientes com coagulopatias congênitas ou adquiridas o tratamento deve ter
foco na sua causa específica, apresenta-se a abordagem de coagulopatias para o
HPP:
EXECUTAR MORT:
- MASSAGEM UTERINA
- OCITOCINA (OCITOCINA 20 UI/EV EM 2H)
- REPOSIÇÃO VOLÊMICA (SF OU RL MAX 1500 ml)
- TRANSAMIN 1G/EV
ACIONAR EQUIPE
REAVALIAR A
INSTABILIDADE PUÉRPERA SANGRAMENTO PERSISTENTE
HEMODINÂMICA OU OU INSTABILIDADE
IMINÊNCIA HEMODINÂMICA
CONSIDERAR PROCEDIMENTO
TRAJE ANTICHOQUE NÃO CIRÚRGICO PARA CORREÇÃO DO
PNEUMÁTICO; TRANSFUSÃO DIMINUIÇÃO DO SANGRAMENTO E/OU
DE HEMOCOMPONENTES; SANGRAMENTO IC<1 SUTURACOMPRESSIVA (B-Lynch)
CASO SEJA NECESSÁRIO Hayman,Cho);
(BASEAR-SE NA CLÍNICA DA LIGADURA VASCULAR ( Uterinas
REALIZAR VIGILÂNCIA
CLÍNICA E UTEROTÔNICA e/ou ovarianas, hipogástricas);
HISTERECTOMIA.
POR 24 HORAS
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TOTAL DE PERDA SANGUÍNEA: PARTO
Perda Parto: A= ml _________B= __________ ml =
ESCORE : ____________
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11. REFERÊNCIAS