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Saúde Mental

Muitas pessoas associam a saúde mental com a falta de algum transtorno


mental ou “doença mental” mas isso é um pensamento equivocado, pois a
saúde mental do indivíduo depende de diversos fatores do seu dia a dia, como:
estresse, lazer, noticias recebidas, como ele irá lidar com as exigências
propostas ao longo da sua vida. Pessoas mentalmente saudáveis,
compreendem que sua vida é cheia de desafios e obstáculos, e os mesmos dm
ser vencidos todos os dias, as pessoas são limitadas e muitas vezes são
comparadas como maquinas de produção. Portanto, as pessoas são dotadas
de emoções, tais como: alegria, tristeza, raiva, amor, satisfação,
decepções/frustações.

Então, dentro desse arcabouço de emoções, obstáculos e desafios cotidianos


que nos aflige, como uma pessoa pode ter saúde mental? A saúde mental do
individuo está na forma de como ele irá reagir as demandas que chegam até
ele e como ele usará para harmonizar conforme seus desejos, habilidades e
ambições. Concluindo que ter saúde mental é: estar bem consigo mesmo,
saber lidar com as emoções sejam elas agradáveis ou não, saber seus limites
e buscar ajuda quando necessário. Sabendo que, ninguém está imune de
apresentar sinais de sofrimentos psíquicos em algum momento da vida.

Como podemos definir a saúde mental? Segundo a Organização Mundial da


saúde (OMS): saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é
capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser
produtivo e contribuir com a sua comunidade.

Segundo o Conselho Nacional de Psicologia (CFP): A saúde mental é o ponto


de referência da Psicologia, por isso buscamos a construção de uma política
forte, com garantia de um cuidado em liberdade e da proteção de direitos.
(Conselheira do CFP Marisa Helena).

“O segredo da saúde mental e corporal está em não se lamentar com o futuro, nem
se adiantar aos problemas, mas, viver sabia e seriamente o presente.” – Buda

Reforma Psiquiatra
Antes de adentramos especificamente na reforma psiquiatra brasileira, é de suma
importância falarmos um pouco sobre suas origens. Em 1970 nos Estados Unidos
da América (EUA), surge um modelo de Psiquiatria Preventiva Comunitária, sendo
uma junção da psiquiatria comunidade terapêutica com a psiquiatria de setor. Foi
um método rapidamente usado pelo governo do EUA em prol da saúde mental e
bem-estar da população.

Tal modelo estava disposto a defender que os distúrbios e transtornos mentais


poderiam ser prevenidos, com o objetivo de identificar possíveis “sintomas” antes
mesmo de suas aparições. Com isso, passou-se a observar o estilo de vida e os
comportamentos de todos, estratégias foram impostas para que tal pesquisa
obtivesse sucesso, investidas como: visitas de especialistas as ruas e casas para
encontrarem possíveis pessoas que apresentassem problemas mentais no futuro
para rapidamente começarem um tratamento.

Pois é mais fácil e melhor prevenir do que tratar. Pontuando que esse modelo deu
certo, com isso ele não ficou restrito no EUA, ele se expandiu para outros países da
América Latina nos anos 1970 e 1980 por meio da contribuição da Organização
Mundial da Saúde (OMS). A saúde mental no Brasil passou por vários
acontecimentos até chegar no contexto psicossocial que conhecemos hoje. Um de
seus maiores possibilitadores foi a Conferencia Regional da Reestruturação da
Assistencia Psiquiatrica que ocorreu em 1990, tal evento foi realizado em Caracas
onde foi oficializado um documento de comum acordo entre os países presentes, tal
documento chamado de “Declaração de Caracas”. A parti desse dia os países eram
convidados a reanalisar criticamente as condições dos hospitais psiquiátricos e as
condições humanas de cada individuo partindo do direito da reinserção social.

Com a criação da Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990)


junto com o surgimento do SUS houve um olhar mais critico para saúde mental.
Portanto, era necessário um olhar psicossocial humanizado que possibilitou a
criação do Centro de Assistência Psicossocial (CAPS). O CAPS oferta cuidados
clínicos e a reabilitação psicossocial, objetivando substituir o modelo dos
manicômios, evitando a internação, garantindo aos seus usuários os seus direitos
como cidadão e a reinserção deles para o meio social.
IDOSO

O envelhecimento humano é um fenômeno que atinge todas as pessoas ao final da


vida adulta, na qual funções corporais começam a declinar gradualmente num
processo dinâmico , ligados aos fatores biológicos, psíquicos e sociais. Segundo a
OMS organização mundial da saúde Entre 2015 e 2050, a proporção de idosos ao
redor do mundo estaria estimada para quase dobrar de 12% para 22%. Em termos
absolutos, espera-se um crescimento de 900 milhões de pessoas para 2 bilhões de
pessoas com mais de 60 anos de idade.

A um vasto crescimento da população idosa brasileira e saber de seus


aspectos que compõe a qualidade de vida do idoso é essencial e indispensável
para orientação quanto ao modo de agir, manutenção de funcionalidade, trato
de políticas e entre múltiplos fatores. De acordo com o Estatuto da pessoa
Idosa, idoso é considerado pela lei com idade igual ou superior a 60 anos e o
mesmo é aparado em diversos direitos quais são articulados no Art 6 da
constituição federal direito a vida, educação, saúde ,previdência social e entre
outros.

Sendo assim, as políticas públicas de saúde, objetivando assegurar atenção a


toda população, têm dado visibilidade a um segmento populacional até então
pouco notado pela saúde pública - os idosos e as idosas com alto grau de
dependência funcional -. É possível a criação de ambientes físicos, sociais e
atitudinais que possibilitem melhorar a saúde das pessoas com incapacidades
tendo como uma das metas ampliar a participação social dessas pessoas na
sociedade (Lollar & Crews, 2002).

Portanto torna-se necessário o aporte desses conteúdos nessa área uma vez,
que identificar a ter conhecimento desses fatores e variáveis , é possível
auxiliar em construções que cooperam na promoção ao bem esta não só
mental, mais físico e social ao idoso a fim de proporcionar a maior liberdade e
autonomia na vida desses idosos.

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