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Em um mundo cada vez mais cheio de tecnologias, a eletricidade tem um papel

fundamental para o acionamento de máquinas e dispositivos. Não basta ter


energia disponível, e não usar alguns componentes de comando e proteção
que vão garantir uma operação segura dos equipamentos elétricos.

1. PAINEL ELÉTRICO

Isso mesmo. Muitas vezes esquecido quando o tema é abordado, painéis tem
um papel central na montagem dos sistemas de comando. É dentro deles que
são acomodados todos os componentes que citaremos a seguir e, portanto, é
necessário que eles sejam adequados para o ambiente no qual serão usados e
do tamanho correto.

2. SECCIONADORA

A chave seccionadora é uma opção muito utilizada para ligar e desligar a


energia dos painéis de comando. Através dessa chave é possível comutar uma
corrente de até 175A (TeSys Vario), sendo ideal para aplicações onde há
necessidade de desligamento da energia elétrica para manutenção ou
operação diária.

3. FUSÍVEL

O fusível é um dos primeiros dispositivos criados para proteção elétrica. Eles


oferecem proteção contra curto-circuito, tem uma construção simples e barata,
e devem ser substituídos sempre que eles “queimarem”. Por conta disso, é um
componente cada vez menos visto em painéis de comandos elétricos e estão
sendo substituídos pelo componente a seguir.
4. DISJUNTOR

À princípio, o disjuntor tem a mesma função do fusível, e serve para proteção


contra curtos-circuitos. Porém, ao contrário do fusível, não é necessário
substituí-lo toda vez que há algum tipo de problema elétrico, é só acionar
novamente a alavanca frontal após a falha ter sido eliminada. Atualmente, os
tipos mais comuns de disjuntores são os termomagnéticos, que oferem além da
proteção de curto-circuito, também a proteção contra sobrecarga. É comum
também encontrar disjuntores apenas magnéticos em aplicações de partidas
de motores, o que nos leva ao próximo tópico.

5. RELÉ TÉRMICO DE SOBRECARGA

Na partida direta de motores, usando contatores, é necessário uma proteção


precisa de sobrecarga, para impedir que o motor trabalhe acima da capacidade
nominal e comprometa todo o processo. Para tanto, é usado um relé térmico
acoplado ao contator. Nesse relé, o técnico ajusta a corrente da carga através
de um seletor rotativo e caso a carga passe a operar com uma corrente acima
da que foi definida inicialmente, o relé é acionado, cortando a alimentação do
motor. Para religá-lo, é só apertar um botão na parte frontal do relé.
6. BOTÕES, COMUTADORES E SINALIZADORES

Na operação diária de um sistema elétrico, precisamos de uma interface entre


os componentes já citados e a pessoa que os opera. O tipo de interface mais
conhecido é o botão. O botão tem a função de enviar um pulso elétrico para o
restante do sistema e indicar se ele deve ser ligado, desligado ou fazer uma
troca de função. Tudo isso depende da combinação de contatos elétricos que
esse componente possui, que pode ser um contato NA (normalmente aberto)
ou contato NF (normalmente fechado). O NA é mais comum para ligar um
circuito e o NF para desligá-lo. Existe também o comutador, ou seletor, que é
usado para selecionar entre diferentes funções de um determinado processo.
Por exemplo, em um sistema de bombeamento eu posso selecionar entre a
operação manual ou automática. O sinalizador, por sua vez, é um LED que
tem a função de indicar para o operador se as funções importantes do
processo estão funcionando corretamente. Alguns sinalizadores podem ter,
além do sinal luminoso, um sinal sonoro também.

7. FONTES E TRANSFORMADORES

É muito comum que, em algumas aplicações, seja necessário diminuir a tensão


de entrada para alimentar alguns produtos eletrônicos ou mesmo para evitar o
uso de tensões mais altas nos componentes que estão na porta do painel, a fim
de evitar choque elétrico. Nesse caso podemos usar uma fonte, se a tensão
desejada for em corrente contínua ou um transformador se a tensão desejada
for em corrente alternada.

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