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REVISÃO SISTEMÁTICA

Percepções, experiências e preferências de pacientes que recebem toque clínico durante cuidados e procedimentos íntimos: uma revisão

sistemática qualitativa

Chad O'Lynn1 Adam Cooper2 Lisa Blackwell1

1 2
Chamberlain University: um Grupo Afiliado do Joanna Briggs Institute, Chamberlain University College of Nursing, Chicago, Illinois, EUA, Centro UCSF
para Síntese e Implementação de Evidências: um Centro de Excelência do Joanna Briggs Institute, São Francisco, Califórnia, EUA

SUMÁRIO EXECUTIVO

Antecedentes A
prática clínica frequentemente envolve o médico tocando o corpo dos pacientes em áreas altamente pessoais. Se realizado de forma
inadequada, esse toque íntimo pode resultar em muita ansiedade, confusão e má interpretação.
O exame das evidências é necessário para orientar a prática nesta área, a fim de mitigar os riscos e promover relações e cuidados ideais
entre o médico e o paciente.

Objetivos
O objetivo desta revisão sistemática qualitativa foi identificar e sintetizar resultados sobre as percepções, experiências e preferências de
pacientes que recebem o toque de um médico durante cuidados e procedimentos íntimos.

Critérios de inclusão
Tipos de participantes A
presente revisão considerou estudos que incluíram pacientes que receberam o toque de um médico durante cuidados e procedimentos íntimos.

Fenômenos de interesse
A presente revisão considerou estudos qualitativos que avaliaram as percepções, experiências e preferências dos pacientes em relação ao
toque de um médico durante cuidados e procedimentos íntimos.

Tipos de estudos A
presente revisão considerou estudos que coletaram dados qualitativos e incluiu estudos que utilizaram desenhos como fenomenologia, teoria
fundamentada, etnografia, pesquisa-ação, descrição qualitativa, metodologia de grupos focais e pesquisa feminista. Na ausência de estudos
de investigação, foram considerados outros textos, como artigos de opinião e relatórios.

Contexto
A presente revisão considerou estudos que incluíram percepções, experiências e preferências dos pacientes em relação ao toque de um médico
durante cuidados e procedimentos íntimos. É provável que os cuidados íntimos ocorram em qualquer ambiente clínico onde os pacientes
necessitam de assistência com cuidados pessoais, onde ocorrem exames físicos, ou em ambientes onde são realizados procedimentos
ginecológicos, geniturinários, do intestino grosso, dermatológicos, cardíacos ou outros procedimentos que envolvam áreas altamente pessoais do corpo.

Estratégia de busca
Uma estratégia de busca em três etapas foi utilizada para encontrar estudos publicados e não publicados em inglês de 1970 a 2016,
pesquisando diversas bases de dados que incluíram buscas em listas de referências de estudos selecionados para avaliação.

Qualidade metodológica Os
estudos incluídos foram avaliados quanto à qualidade metodológica de forma independente por dois revisores usando o Instrumento de
Avaliação e Revisão Qualitativa do Instituto Joanna Briggs (JBI-QARI) antes da inclusão. Dos dois estudos incluídos na revisão, um não
discutiu pressupostos ontológicos e epistemológicos e o outro não incluiu os pressupostos pessoais e o papel do pesquisador.

Correspondência: Chad O'Lynn, colynn@chamberlain.edu

Um dos autores, Chad O'Lynn, também é autor de um dos estudos incluídos.2
DOI: 10.11124/JBISRIR-2017-003375

Banco de dados JBI de revisões sistemáticas e relatórios de implementação 2017 INSTITUTO JOANNA BRIGGS 2707

©2017 Instituto Joanna Briggs. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo.
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REVISÃO SISTEMÁTICA C. O'Lynn et al.

Extração de dados
Os dados foram extraídos utilizando a ferramenta de extração de dados do JBI-QARI. Os dados extraídos incluíram detalhes sobre o
fenômeno de interesse, populações e métodos de estudo.

Síntese de dados
Os resultados qualitativos foram sintetizados usando JBI-QARI.

Resultados Dois estudos foram incluídos nesta revisão. Sete resultados foram organizados em três categorias e um resultado
sintetizado, “respeito pelo médico”. A descoberta sugere que os clientes preferem uma comunicação envolvente e significativa antes
e durante um encontro de toque íntimo, esperam autonomia sobre os seus corpos e desejam uma tomada de decisão partilhada
relativamente a como e por quem o toque íntimo é fornecido.
Conclusão
A descoberta sintetizada desta revisão sugere que:
Os educadores de saúde apresentam o respeito clínico como uma abordagem para atividades de cuidado que envolvem toque íntimo.
(Série b)
Os médicos praticam com respeito geral pelos seus pacientes, comunicando-se claramente, honrando as preocupações e
preferências dos pacientes e envolvendo-os na tomada de decisões para melhorar o conforto dos pacientes com um toque íntimo. (Série
b)
Mais pesquisas são necessárias para explorar as percepções e preferências pelo toque íntimo entre diversas populações, gerações, culturas
e contextos. É necessária uma exploração específica para populações com vulnerabilidades adicionais a mal-entendidos, ansiedade e abuso,
tais como pacientes pediátricos e geriátricos, e pacientes com deficiências físicas, mentais e cognitivas.

Palavras-chave Perspectivas do cliente; preferências do cliente; cuidado íntimo; toque íntimo; perspectivas do paciente; preferências
do paciente; cuidado pessoal; tocar

Sistema de banco de dados JBI Rev Implement Rep 2017; 15(11):2707–2722.

Resumo das descobertas da ConQual

Título da revisão sistemática: As percepções, experiências e preferências dos pacientes que recebem o toque de
um médico durante cuidados e procedimentos íntimos: uma revisão sistemática qualitativa
População: Pacientes que receberam o toque de um médico durante cuidados e procedimentos íntimos
Fenômeno de interesse: Percepções, experiências e preferências de pacientes que recebem o toque de um médico durante
cuidados e procedimentos íntimos
Contexto: Percepções, experiências e preferências dos pacientes em relação ao toque de um médico durante cuidados
e procedimentos íntimos

Tipo de ConQual
Descoberta sintetizada pesquisa Confiabilidade Credibilidade pontuação Comentários

Respeito do médico:
Os médicos, que praticam
com respeito geral para
com os seus pacientes,
comunicando-se claramente,
honrando as preocupações
dos pacientes e
envolvendo-os no processo
de tomada de decisão,
podem melhorar o conforto dos
pacientes com um toque íntimo.
Downgrade qualitativo 1 nível
Rebaixar 1 Baixo Rebaixado um nível devido a
nível problemas comuns de confiabilidade
nos estudos incluídos (todos os
estudos não tinham reconhecimento
da influência do pesquisador sobre o
pesquisador e vice-versa e um
estudo não tinha nenhuma declaração
sobre a localização do pesquisador).
Rebaixado em um nível devido à
combinação de descobertas inequívocas
e confiáveis
5U + 2C

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REVISÃO SISTEMÁTICA
Fundo
talvez nenhum outro aspecto do cuidado seja tão
P fundamental para a enfermagem quanto o toque. Os
enfermeiros tocam os pacientes para realizar tarefas
clínicas, comunicar cuidados e garantir conforto. Geralmente, colegas e da experiência pessoal.
os enfermeiros podem tocar os pacientes de maneiras que
seriam inadequadas em outro contexto, como tocar uma
mama ao auscultar um pulso apical ou a genitália ao inserir
um cateter permanente. Outros clínicos, tais como médicos, toque íntimo. Foi concluída uma busca por revisões
terapeutas e profissionais de saúde, também tocam nos
pacientes de uma forma que seria considerada inadequada
fora do contexto clínico. Esse toque é de natureza íntima e
pode produzir muita confusão, ansiedade e má interpretação
se for abordado de forma inadequada ou não profissional.1,2
Como podem ocorrer danos potenciais se o toque for mal
aplicado, cabe aos médicos ter conhecimento e proficiência
quando esse toque é necessário.
Vários termos têm sido usados para descrever o toque
de natureza íntima. Harding et al.1 definem o toque físico
íntimo como envolvendo ''inspeção e possivelmente
contato físico com aquelas partes do corpo cuja exposição
pode causar constrangimento ao paciente ou à
enfermeira''1(p.88) O. 'Lynn e Krautsc heid2 expandem
esta definição e definem o toque íntimo como um toque
orientado para tarefas em áreas do corpo dos pacientes
que podem produzir sentimentos de desconforto, ansiedade,
medo ou que podem ser mal interpretados como tendo um
propósito sexual. Essas áreas do corpo incluem, mas não
estão limitadas a, genitália, nádegas, períneo, parte interna
das coxas, abdômen inferior e seios.
Muitos procedimentos clínicos de rotina envolvem toque
íntimo, mas apesar de sua ocorrência frequente,
comparativamente poucos estudos foram publicados sobre
o assunto.1-3 Além disso, embora a literatura existente que
aborda qualquer tipo de toque clínico seja bastante grande,
a literatura enfatiza descrições e categorias da frequência
do toque, dos comportamentos de toque usados pelos
médicos e das reflexões dos médicos sobre o toque; menos
ênfase é dada à informação dos médicos sobre como
fornecer qualquer tipo de toque de uma maneira que
promova o profissionalismo e o respeito pela dignidade do
paciente.2,3 O
último ponto é digno de nota, uma vez que a literatura
observa que o toque se tornou sexualizado no contexto
social mais amplo , especialmente quando fornecidos por
homens1,4 e tornou-se mais complicado numa era de maior
atenção à privacidade e à autonomia sobre o corpo e o
espaço pessoal. Apesar disso,
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orientações mínimas sobre o uso apropriado do toque em
contextos íntimos são fornecidas nas escolas de
enfermagem,2,5 deixando que os médicos adquiram
habilidades de toque íntimo principalmente através de
Uma revisão inicial da literatura produziu dois estudos1,2
que poderiam informar enfermeiros educadores e
profissionais de enfermagem sobre o uso apropriado do
sistemáticas sobre o tema toque íntimo e nenhuma revisão
sistemática sobre o tema toque íntimo foi localizada;
portanto, uma revisão rigorosa da literatura é necessária
devido à frequência do toque íntimo realizado pelos
médicos e ao potencial de dano se o toque íntimo for
fornecido de forma inadequada. Esses danos podem variar
desde aumento de estresse e ansiedade, relacionamentos
terapêuticos prejudicados e até mesmo alegações de
agressão sexual.1,2 Congruente com as
perspectivas atuais sobre cuidados centrados no cliente,
a exploração e consideração de perspectivas, experiências
e preferências dos pacientes são necessárias no
desenvolvimento e avaliação de possíveis diretrizes futuras
para o uso ideal do toque íntimo em um contexto clínico.
As perspectivas e preferências decorrentes das experiências,
crenças e atitudes dos indivíduos são descritas e
compreendidas de forma mais completa utilizando
metodologias qualitativas.6 Na verdade, a revisão inicial
da literatura localizou estudos qualitativos. Dado que o
fenómeno do toque íntimo conduzido pelos médicos e
experimentado pelos pacientes só recentemente foi
examinado,2,3 é mais apropriada uma revisão sistemática
qualitativa que explore temas comuns nas perspectivas,
experiências e preferências dos indivíduos.
Os objetivos, critérios de inclusão e método de análise
para esta revisão foram previamente especificados e
documentados em protocolo publicado a priori.7
Objetivos O
objetivo desta revisão sistemática qualitativa foi identificar
e sintetizar resultados sobre as percepções, experiências
e preferências dos pacientes que recebem o toque de um
médico durante cuidados e procedimentos íntimos.
A revisão também teve como objetivo identificar
evidências sobre as recomendações dos pacientes aos
médicos para fornecerem toque íntimo de uma maneira
que transmita profissionalismo e respeito pela dignidade do paciente.
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REVISÃO SISTEMÁTICA
Critérios de inclusão
Tipos de participantes A
atual revisão qualitativa considerou estudos que incluíram
pacientes participantes. Embora as perspectivas dos
médicos sobre o toque íntimo sejam importantes, a
ansiedade dos médicos quando confrontados com a
necessidade de proporcionar um toque íntimo surge
principalmente do medo de que o seu toque seja mal
interpretado pelo paciente ou considerado inadequado pelo
paciente.1,2,4 Além disso , uma vez que é o paciente quem
está em maior posição de vulnerabilidade ao receber o
toque de um médico, é responsabilidade do médico estar
atento às respostas do paciente durante o encontro de
toque e fazer ajustes comportamentais e processuais
conforme necessário. 2,5 Congruente com um paradigma
centrado no paciente, as percepções, experiências e
preferências do paciente têm precedência sobre as
preocupações do médico e tornam-se o principal
impulsionador de recomendações e diretrizes sobre como
o médico deve fornecer toque íntimo no contexto do
cuidado clínico . Como tal, os estudos que incluíram apenas
as perspectivas e experiências dos médicos foram excluídos
da revisão.
Dado que o fenómeno do toque íntimo realizado pelos
médicos e experimentado pelos pacientes só recentemente
foi examinado,2,3 a inclusão de pacientes de todas as
categorias demográficas rendeu o número máximo de
estudos para revisão.
Fenômenos de interesse
A presente revisão considerou estudos qualitativos que
avaliaram as percepções, experiências e preferências dos
pacientes em relação ao toque dos médicos durante
cuidados e procedimentos íntimos. Cuidados e
procedimentos íntimos são aqueles que exigem toque
íntimo. O toque íntimo é definido como o toque orientado
para a tarefa em áreas do corpo do paciente que podem
produzir sentimentos de desconforto, ansiedade ou medo,
ou que podem ser mal interpretados como tendo um
propósito sexual.2 Essas áreas incluem, mas não estão
limitadas a, a genitália . , mas dedos, períneo, parte interna
das coxas, abdômen inferior e seios.
Tipos de estudos
A presente revisão considerou estudos que coletaram
dados qualitativos e incluiu estudos que utilizaram desenhos
como fenomenologia, teoria fundamentada, etnografia,
pesquisa-ação, descrição qualitativa, metodologia de
grupos focais e pesquisa feminista.
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Na ausência de estudos de investigação, foram
considerados outros textos, como artigos de opinião e relatórios.
O componente textual da revisão considerou opiniões de
especialistas, documentos para discussão e documentos
de posição.
Contexto
A presente revisão considerou estudos que incluíram
percepções, experiências e preferências de toque dos
pacientes que podem ser consideradas de natureza
íntima, ocorrendo num contexto de prestação de cuidados
de saúde. É provável que o cuidado íntimo ocorra em
qualquer ambiente clínico onde os pacientes necessitam
de assistência com cuidados pessoais, onde ocorrem
exames físicos, ou em ambientes onde são realizados
procedimentos ginecológicos, geniturinários, do intestino
grosso, dermatológicos, cardíacos ou outros que envolvam
áreas altamente pessoais do corpo. .
Estratégia de busca
A estratégia de busca teve como objetivo encontrar estudos
publicados e não publicados. Uma estratégia de busca em
três etapas foi utilizada na revisão. Uma pesquisa inicial
limitada no PubMed e CINAHL foi realizada, seguida pela
análise das palavras do texto contidas no título e no
resumo, e dos termos de índice usados para descrever o
artigo. Uma segunda pesquisa utilizando todas as palavras-
chave e termos de índice identificados foi realizada em
todas as bases de dados incluídas. Terceiro, a lista de
referências de todos os relatórios e artigos identificados foi
pesquisada em busca de estudos adicionais. Estudos
publicados em inglês foram considerados para inclusão na
revisão. Foram considerados para inclusão estudos
publicados entre 1970 e a presente data. A data de início
de 1970 foi escolhida porque marca o início da década em
que o feminismo moderno começou a mudar
substancialmente os cuidados de saúde, particularmente
nas sociedades ocidentais. Watts observa que foi durante
a década de 1970 que as feministas desafiaram as
ortodoxias médicas e as práticas convencionais baseadas
em perspectivas patriarcais e começaram a fazer campanha
para que as mulheres assumissem o controlo sobre os
seus próprios corpos e insistissem na participação nos
seus cuidados de saúde.8 O exemplo relevante aqui é a
oposição . à suposta rendição ao toque do clínico durante procedimentos ínti
As bases de dados pesquisadas
incluíram:
PubMed
CINAHL Psychology and Behavioral Sciences Collection
PsycINFO
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REVISÃO SISTEMÁTICA
SocIndex
Embase.
A busca por estudos não publicados incluiu: Google
Scholar ProQuest
Dissertations and Theses.
As palavras-chave iniciais utilizadas foram:
''toque'', ''toque íntimo'', ''cuidado sensível'', ''cuidado íntimo'',
''cuidado pessoal'', ''enfermeira'', ''clínico'', ''médico'' '',
''terapeuta'', ''profissional'', ''perspectivas do paciente'',
''perspectivas do cliente'', ''atitudes do paciente'', ''atitudes do
cliente'', ''crenças do paciente'' , ''crenças do cliente'', ''opiniões
do paciente'', ''opiniões do cliente'', ''preferências do paciente'',
''preferências do cliente'', ''experiência do paciente'' e ''experiência
do cliente'' .
A estratégia de pesquisa completa é fornecida no Apêndice I.
Método da revisão
Artigos potenciais para revisão foram identificados usando a
estratégia de busca discutida anteriormente e incluídos em uma
lista de revisão. Os artigos duplicados foram removidos da lista,
assim como os artigos cujos títulos forneciam uma indicação
clara de que os artigos eram incongruentes com os critérios de
inclusão. Os artigos restantes foram recuperados para revisão
dos resumos. Artigos adicionais foram excluídos quando os
resumos indicavam incongruência com os critérios de inclusão.
Os artigos restantes, bem como os artigos sem resumo
disponível, foram recuperados para revisão do texto completo.
Os artigos selecionados para revisão de texto completo foram
avaliados por dois revisores independentes quanto à validade
metodológica antes da inclusão na revisão, usando instrumentos
de avaliação crítica padronizados do Joanna Briggs Institute
Qualitative Assessment and Review Instrument (JBI-QARI).7
Quaisquer divergências que surgiram entre os revisores foram
resolvidos por meio de discussão ou com um terceiro revisor.
Extração de dados
Os dados qualitativos foram extraídos dos artigos incluídos na
revisão usando a ferramenta padronizada de extração de dados
do Sistema para Gestão Unificada, Avaliação e Revisão de
Informações do Instituto Joanna Briggs por dois revisores
independentes.7 Os dados extraídos incluíam detalhes
específicos sobre as populações, contexto, cultura, localização
geográfica, métodos de estudo e fenómenos de interesse
relevantes para a questão de revisão e objetivos específicos. As
descobertas e suas ilustrações foram extraídas e receberam um
nível de credibilidade.
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Síntese de dados
Os resultados da pesquisa qualitativa foram agrupados usando
JBI QARI.7 Isso envolveu a agregação ou síntese de resultados
para gerar um conjunto de declarações que representassem
essa agregação, através da reunião dos resultados classificados
de acordo com sua qualidade e categorizando esses resultados
com base de semelhança de significado. Estas categorias foram
então submetidas a uma metassíntese para produzir um único
conjunto abrangente de resultados sintetizados que poderiam
ser usados como base para a prática baseada em evidências.
Nos casos em que o agrupamento textual não foi possível, os
resultados foram apresentados em forma narrativa.
Resultados
Descrição dos estudos A
busca sistemática utilizada para esta revisão resultou em um
total de 143 artigos, incluindo duplicatas (Figura 1). Restaram
oitenta e seis artigos após a remoção das duplicatas. A triagem
dos títulos e resumos dos artigos (quando disponíveis) resultou
na exclusão de 68 artigos que não atendiam aos critérios de
inclusão da revisão. Cópias completas dos 18 artigos restantes
foram obtidas para triagem adicional. Isso resultou na seleção
de dois artigos que atenderam aos critérios de inclusão para a
revisão. Os artigos foram excluídos principalmente devido à
integração de dados de médicos e pacientes em um único
conjunto de descobertas e/ou devido à falta de exploração ou
discussão específica sobre toque íntimo. Em um e-mail de L.
Perry (Lin.Perry@uts.edu.au) em 23 de dezembro de 2016, foi
determinado que um estudo de Lu, Gao e Zhang (ver lista de
estudos excluídos) tinha duplicação substancial com o estudo
publicado anteriormente estudo publicado por O'Lynn e
Krautsched.2 Este estudo foi, portanto, excluído da revisão. As
justificativas específicas para exclusão de artigos estão
localizadas no Apêndice II. Os dois artigos incluídos2,9 foram
submetidos à avaliação crítica por meio do instrumento de
avaliação JBI-QARI7 e foram considerados elegíveis para
extração e síntese de dados.
Características dos estudos incluídos
Ambos os estudos incluídos são originários dos Estados Unidos
da América. Um estudo9 explorou as experiências de lésbicas
em encontros de cuidados de saúde com médicos e enfermeiras.
Com uma perspectiva filosófica de investigação crítica e uma
metodologia feminista crítica, as autoras reuniram dados
utilizando dados individuais.
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Número de registros identificados Número de registros adicionais

através de uma busca sistemática identificado através de outras fontes

(N=109) (N=34)
tIidtfoiecin
a

Número de registros após duplicatas

removido (N=86)
megairT

Número de registros
Número de registros
rastreado (N=86)
excluído (N=68)

Número de texto completo

Número de artigos
artigos avaliados para
excluído na leitura completa
elegibilidade (N=18)
texto (N=16)
edadilibigelE

Número de artigos

Número de artigos excluído em crítico

avaliado pela qualidade avaliação (N=0)

(N=2)

Número de artigos incluídos

odíulcnI

(N=2)

De: Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG, Grupo PRISMA (2009). Itens de relatório preferidos para sistematização
Revisões e Meta-Análises: A Declaração PRISMA. PLoS Med 6(6): e1000097.

Figura 1: Fluxograma do processo de seleção e inclusão dos estudos

e entrevistas em grupos focais com 45 pessoas racialmente e
mulheres economicamente diversas. Os dados foram analisados
usando investigação narrativa. O estudo restante2
explorou as perspectivas, preferências e atitudes em relação ao toque íntimo
fornecido pelos enfermeiros. Com
uma filosofia interpretativa e baseada na ética
perspectiva, os autores coletaram dados usando foco
entrevistas em grupo com 24 pessoas de diversas raças e idades
adultos igualmente dispersos entre homens e mulheres.
Os dados foram analisados por meio de análise temática modificada, método
no qual os dados são categorizados em
temas de conteúdo.

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Qualidade metodológica Representação dos participantes e suas vozes.

Como pode ser visto na Tabela 1, a congruência entre a Aprovação ética de um órgão apropriado.
perspectiva filosófica e a metodologia de pesquisa foi Congruência entre conclusões e análise e interpretação
não está claro no estudo de O'Lynn e Krautscheid.2 dos dados.
Embora os autores tenham explorado as experiências das pessoas Os revisores avaliaram os estudos como tendo
e perspectivas, epistemológicas tradicionais e qualidade metodológica moderada e concordada
suposições ontológicas associadas aos vários sobre a inclusão dos estudos na revisão.
tipos de fenomenologia não são articulados. O
os autores, em vez disso, usaram métodos congruentes com
Resultados da revisão
a descrição qualitativa exploratória geral, que foram
congruente com seu design declarado. Stevens9 claramente Sete descobertas foram extraídas usando o JBI-QARI
pressupostos filosóficos articulados de crítica ferramenta de extração de dados.7 Cinco das sete descobertas foram
teoria feminista e narrativa congruente empregada determinado como inequívoco e os outros dois
metodologia de investigação. Por outro lado, Stevens não descobertas, credíveis. As descobertas se enquadraram em
identificar perspectivas teóricas pessoais ou outras três categorias, que foram combinadas em uma única
informações pessoais. O'Lynn e Krautscheid2 constatação, ''respeito do médico'' (Tabela 2). Como apenas um
identificaram-se como enfermeiras educadoras com o desejo descoberta sintetizada foi gerada, todas as descobertas serão
ser discutido.
para apoiar o desenvolvimento do toque íntimo dos alunos
competências. Os autores não divulgaram seus
perspectivas teóricas pessoais, mas pode-se inferir Categoria 1: Comunicação
do texto do artigo a adoção de perspectivas A categoria atual foi desenvolvida a partir de dois achados:
com base no Código da Associação Americana de Enfermeiros ''comunica-te comigo'' e ''existência:
Ética10 e pressupostos do cuidado centrado no cliente. reflexão versus ausência de rosto”. Pacientes descritos
Nenhum estudo incluiu discussões do a necessidade de ter um relacionamento com o médico
autores sobre sua possível influência na pesquisa quem estaria proporcionando o toque íntimo. Tal
e vice versa. Os revisores determinaram, no entanto, relacionamento humanizaria o toque íntimo
que os estudos atenderam a todos os outros critérios de avaliação, e mais provavelmente geram respeito e dignidade. Esse
Incluindo: comunicação respeitosa também tornaria o
Congruência entre metodologia de pesquisa e interação mais pessoal, permitindo que o paciente
a pergunta ou os objetivos do pesquisador. sentir como um indivíduo, não simplesmente um diagnóstico ou
Congruência entre metodologia de pesquisa e procedimento. Além disso, os pacientes descreveram que
métodos de coleta de dados. tanto a informação que lhes foi comunicada como
Congruência entre metodologia de pesquisa e a maneira como a informação lhes é comunicada ajudou a
análises de dados. definir o relacionamento. Pacientes
Congruência entre metodologia de pesquisa e notou que o silêncio durante o toque íntimo promoveu um
interpretação dos resultados. atmosfera fria que os deixava desconfortáveis.

Tabela 1: Avaliação da qualidade metodológica7

Referência Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10
Stevens9 AAAA S EM EM E E E

O'Lynn e Krautscheid2 UYYY Y E EM E E E

% 50 100 100 100 100 50 0 100 100 100

As porcentagens indicam proporção de questões respondidas S. N, não; U, não está claro; Sim, sim. Critérios críticos de avaliação para estudos qualitativos: Existe congruência entre: (1)
a perspectiva filosófica declarada e a metodologia de pesquisa?; (2) A metodologia da investigação e a questão ou objetivos da investigação?; (3) Os métodos utilizados
coletar dados?; (4) A representação e análise de dados?; (5) A interpretação dos resultados?; (6) Existe uma declaração localizando o pesquisador culturalmente ou
teoricamente?; (7) É abordada a influência do pesquisador na pesquisa e vice-versa?; (8) Os participantes e as suas vozes estão adequadamente representados?;
(9) A pesquisa é ética de acordo com os critérios atuais ou, para estudos recentes, e há evidências de aprovação ética por órgão apropriado?; (10) Tire as conclusões
desenhados no relatório de pesquisa parecem decorrer da análise ou interpretação dos dados?

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Tabela 2: Resultados da metassíntese dos resultados da pesquisa qualitativa
Descobertas sintetizadas
Comunique-se comigo (você)
Existência: reflexão versus ausência de rosto
(C)
Pergunte-me sobre gênero (U)
Me dê escolhas (U)
Poder: solidariedade versus dominação (C)
Integridade corporal: cuidado íntimo versus
intrusão (U)
Toque-me profissionalmente – nem muito rápido,
nem muito lento (U)
Ilustrações disso podem ser vistas nas seguintes citações de
pacientes:
''Estabeleça um relacionamento com o paciente. Diga-me
seu nome... Faça uma conexão humana.''2(p.27)
''As enfermeiras prestaram atenção em mim... Perguntaram
como eu estava... Eu não era apenas mais um corpo que
estava sendo transportado às pressas.''9(p.645)
Os pacientes também descreveram a necessidade de
comunicação da justificativa para o toque íntimo e detalhes do
procedimento antes do início do encontro de toque como uma
indicação mínima de respeito. Por exemplo:
''Explique o que você vai fazer antes de fazê-lo.''2(p.27)
Além disso, os pacientes não queriam ser tratados em termos
excessivamente familiares que considerassem condescendentes,
como serem chamados de “querido” ou “querido”, ou serem
incluídos em pronomes de primeira pessoa, como “como estamos
fazendo hoje?
Categoria 2: Autonomia do paciente A
categoria atual foi desenvolvida combinando três resultados:
''poder: solidariedade versus dominação'', ''dê-me escolhas'' e
''pergunte-me sobre gênero''. Os pacientes foram enfáticos em
sua rejeição à perspectiva assumida de que deveriam simplesmente profissionalmente: nem muito rápido, nem muito lento''. Os
concordar
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Categoria Encontrando
Comunicação Respeito ao médico: Médicos, que
praticar com respeito geral para com seus
pacientes, comunicando-se com clareza,
honrando as preocupações dos pacientes e
Autonomia do paciente
envolvendo-os no processo de tomada de
decisão, pode melhorar o conforto dos pacientes
com um toque íntimo
Instruções de toque
a qualquer contato físico considerado necessário pelo médico.
Uma vez que os pacientes foram informados da necessidade do
toque íntimo (ver categoria anterior), eles quiseram participar da
tomada de decisão sobre como e quando o toque ocorreria e por
quem.
Os pacientes também queriam decidir se era necessário ou não
um acompanhante. Por exemplo:
''Minha enfermeira dedica bastante tempo para conversar
comigo e me deixa tomar as decisões... Ela compartilha seu
conhecimento e sugere opções, mas não fala em termos
absolutos nem dita minhas ações. Parece mais que somos
parceiros.”9(p.652)
''Pergunte-me se posso fazer isso sozinho. Se eu puder, deixe-me fazer
isso.”2(p.28)
''Não me importo se um enfermeiro de 45 anos estiver
escovando meus dentes ou se tiver que me dar um banho
de esponja, a menos que tenha que tocar meus órgãos
genitais; então eu preferiria uma enfermeira.''2(p.28)
''Se uma enfermeira de outro sexo tem que vir para me
acompanhar, então por que não pedir que ela faça isso em
vez de ter olhos extras em mim?''2(p.29)
Categoria 3: Instruções de toque A
terceira categoria foi desenvolvida combinando dois achados:
''integridade corporal: cuidado íntimo versus intrusão'' e ''toque-me
pacientes forneceram numerosos
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preferências sobre a maneira e o estilo do encontro de toque
íntimo. Estilo e técnica eram um tanto subjetivos; no entanto, os
pacientes descreveram coletivamente uma abordagem envolvente,
colaborativa, respeitosa e que garantiu a privacidade. A
comunicação foi abordada nesta categoria, mas em vez do
conteúdo, a comunicação nesta categoria dizia respeito ao
momento e à frequência da comunicação. Por exemplo:
''[A enfermeira] foi devagar e causou menos dor. Ela explicou
cada passo. Antes de ela me tocar em um lugar novo ou
fazer algo diferente, ela me perguntou se estava tudo bem
para mim.''9(p.646)
Outras ilustrações incluem o seguinte:
''Não fique aí parado e me veja tomar banho.
Ajude ou saia !''2(p.29)
''Toque com firmeza, não hesitante, não acariciando.''2(p.29)
''Muito rápido quase parece que eles estão tentando evitar a
situação... [mas eles não deveriam] permanecer muito tempo
em uma área. [Isso seria] assustador ou faria a pessoa se
sentir desrespeitada.”2(p.29)
Um artigo2 observou que os comentários apresentavam
subjetividade e que a técnica precisava estar “certa”; portanto, era
necessário que os médicos solicitassem frequentemente feedback
dos pacientes durante o encontro de toque íntimo para avaliar a
aceitabilidade.
As três categorias foram combinadas em um resultado
sintetizado, “respeito pelo médico”. Especificamente, os médicos,
que praticam com respeito geral para com os seus pacientes,
comunicando-se claramente, respeitando as preocupações e
preferências dos pacientes e envolvendo-os na tomada de
decisões, podem melhorar o conforto dos pacientes com um
toque íntimo. Tal respeito exemplifica o profissionalismo do
médico e comunica o apreço pela dignidade do paciente.
Avaliando a confiança
O resultado final sintetizado foi classificado de acordo com a
abordagem ConQual para estabelecer confiança no resultado da
síntese de pesquisa qualitativa e apresentado em um ''Resumo
dos resultados''11 que incluiu
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©2017 Instituto Joanna Briggs. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo.
C. O'Lynn et al.
os principais elementos da revisão e detalhes de como a
pontuação ConQual foi desenvolvida. Incluídos na tabela estão o
título, a população, os fenômenos de interesse e o contexto da
revisão específica. A conclusão sintetizada da revisão é
apresentada juntamente com o tipo de pesquisa que a informa,
uma pontuação para capacidade de dependência, credibilidade
e a pontuação geral do ConQual (consulte a seção ''Resumo das
descobertas do ConQual'').
Discussão
A revisão identificou e incluiu dois estudos qualitativos de
qualidade moderada que abordaram as experiências, perspectivas
e preferências de pacientes que recebem o toque de um médico
durante cuidados e procedimentos íntimos. Embora O'Lynn e
Krautscheid2 tenham identificado áreas específicas do corpo de
um paciente na sua definição de toque íntimo, deve-se notar que
pacientes específicos podem achar que o toque em outras áreas
(por exemplo, nuca, cabelo, pés, etc.) também é importante. uma
natureza íntima. Esta revisão não excluiu estudos baseados em
áreas específicas do corpo do paciente.
Sete achados foram identificados nos estudos, resultando em
três categorias e um achado sintetizado, ''respeito ao médico''. O
respeito é um construto já reconhecido pelos médicos, uma vez
que o respeito é comumente declarado ou implícito em muitos
códigos profissionais e éticos. Esta revisão, no entanto, sugere
que os pacientes podem ter uma compreensão diferente da dos
médicos, segundo a qual os comportamentos dos médicos
demonstram respeito, pelo menos no contexto dos cuidados
íntimos. As diferenças na compreensão geram diferenças nas
expectativas e nas experiências. Não está claro por que podem
existir diferenças e o que podem constituir factores causais. É
possível que os médicos considerem os cuidados íntimos tão
rotineiros e/ou com um risco tão baixo de danos físicos que não
abordem o toque íntimo de uma forma consciente ou não adotem
comportamentos além das cortesias sociais comuns. É possível
que os médicos assumam a aquiescência dos pacientes em
relação ao toque íntimo como um componente do papel do
paciente. Também é possível que os médicos tenham expectativas
irrealistas de que os pacientes confiem que as intenções dos
médicos são boas e que as proficiências dos médicos com o
toque são inquestionáveis. Tais possibilidades não foram
discutidas nos estudos revisados. São necessárias mais pesquisas
para explorar como e por que os médicos e os pacientes podem
compreender o respeito.
Por outro lado, é provável que os médicos percebam o respeito
apenas de uma forma muito ampla e conceitual.
2017 INSTITUTO JOANNA BRIGGS 2715
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REVISÃO SISTEMÁTICA
e são incapazes de adaptar comportamentos respeitosos a
contextos individuais, como cuidados íntimos. A sua incapacidade
de adaptar comportamentos respeitosos relacionados com o
toque pode começar cedo nas suas carreiras profissionais devido
à falta de conteúdo sobre toque em programas educativos.2,5
Esta revisão sugere que o respeito do médico no contexto dos
cuidados íntimos gera uma abordagem de cuidados centrada
no paciente que reconhece e respeita as necessidades e
preferências dos pacientes, inclui o compartilhamento de
informações e acolhe a tomada de decisão compartilhada relativa
à aplicação do toque íntimo.
A operacionalização do respeito clínico provavelmente será
altamente variável entre diferentes contextos de cuidados e
pacientes, daí a necessidade de comunicação significativa e
solicitação de feedback do paciente.
Os pacientes dos dois estudos foram explícitos em seu
desejo de desenvolver relacionamento com os médicos e coletar
informações sobre o toque íntimo planejado antes do início do
toque. Os pacientes desejavam ter controle sobre se o toque
ocorreria ou não e, caso ocorresse, como e por quem o toque
íntimo seria realizado. Os pacientes também tinham preferências
e recomendações gerais sobre a natureza e as técnicas dos
comportamentos de toque íntimo. Os pacientes queriam uma
comunicação significativa e outros tipos de envolvimento durante
o encontro de toque íntimo. Os pacientes também observaram
que o toque em si não deve ser muito rápido, muito lento, muito
forte ou muito suave, um estado altamente subjetivo que exige
que os médicos corrijam os comportamentos psicomotores em
tempo real durante o contato com o toque, se quiserem garantir
o conforto do paciente. . O'Lynn e Krautscheid2 usaram suas
descobertas para desenvolver uma lista de diretrizes para
médicos que foi incluída no artigo.
Limitações A
presente revisão foi bastante limitada pela escassez de pesquisas
qualitativas na área do toque íntimo.
A falta de artigos acessíveis sobre este tópico foi preocupante,
particularmente à luz da prevalência do toque íntimo na prática
clínica e do alto risco de desconforto e má interpretação das
ações e intenções dos médicos que podem ocorrer durante o
toque íntimo.2 Além disso, muitos dos artigos que foram
excluídos da revisão focaram principalmente nas perspectivas
dos médicos. Embora as perspectivas dos médicos sejam
importantes e de interesse, o objetivo desta revisão é sintetizar
as perspectivas dos destinatários do toque íntimo para melhor
orientar a prática.
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A revisão também foi limitada devido à busca de artigos
publicados apenas em inglês.
Apenas dois estudos foram incluídos para avaliação dos
resultados. Embora algumas das descobertas estivessem
relacionadas com construções vistas universalmente (por
exemplo, comunicação, toque, dignidade, etc.), tais construções
manifestaram-se de formas altamente variáveis entre culturas.
Os dois estudos revisados produziram pouca diversidade
cultural/global. Os estudos incluídos refletiram apenas
experiências com enfermagem e medicina. Outras disciplinas
não estavam representadas. Além disso, como as perspectivas
dos médicos não foram incluídas nesta revisão, não ficou claro
como as experiências de toque íntimo poderiam ter diferido entre
pacientes e médicos.
Seis dos 18 estudos recuperados para avaliação do texto
completo forneceram comentários dos pacientes sobre o toque
não íntimo. Embora estes estudos tenham sido excluídos devido
ao cumprimento insuficiente dos critérios de inclusão, estes
estudos forneceram citações de pacientes e discussões que
apoiaram e possivelmente aumentaram a credibilidade dos
resultados dos estudos revistos incluídos. Por exemplo, os
pacientes participantes em três estudos descreveram a
importância do relacionamento com os médicos e da comunicação
de informações se
o toque deveria ocorrer.12-14 Além disso, os pacientes
descreveram suas preferências sobre como o toque deveria
ocorrer, em que circunstâncias o toque deveria ocorrer e por
quem o toque deveria ser iniciado.13,15,16
Conclusão
A conclusão sintetizada da revisão, respeito clínico, sugere que
os clientes preferem uma comunicação envolvente e significativa
antes e durante um encontro de toque íntimo, esperam autonomia
sobre os seus corpos e desejam uma tomada de decisão
partilhada relativamente a como e por quem o toque íntimo seria
fornecido. A escassez de pesquisas sobre as experiências,
percepções e preferências dos pacientes sobre o toque dos
médicos durante cuidados e procedimentos íntimos limita a
força dos resultados sintetizados, mas aponta para a necessidade
de mais pesquisas sobre o tema.
Implicações para a prática/educação A
descoberta sintetizada pode fornecer orientação inicial para
educadores e médicos de saúde em relação ao toque íntimo,
mas é possivelmente limitada a contextos culturais euro-
americanos. A conclusão sintetizada da revisão sugere que:
2017 INSTITUTO JOANNA BRIGGS 2716
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Os educadores de saúde apresentam o respeito clínico
como uma abordagem para atividades de cuidado que
envolvem toque íntimo. (Série b)
Os médicos praticam com respeito geral para com seus
pacientes, comunicando-se claramente, honrando as
preocupações e preferências dos pacientes e envolvendo-
os na tomada de decisões para melhorar o conforto dos
pacientes com toque íntimo. (Série b)
Os princípios inerentes ao respeito clínico são viáveis,
adaptáveis e benéficos. Princípios específicos, como a
tomada de decisão partilhada, podem não ser familiares
para alguns pacientes e médicos em determinadas
populações e contextos devido às influências culturais e
históricas sobre o toque, o género, a comunicação, as
hierarquias e os papéis nos sistemas de saúde. A descoberta
sintetizada, portanto, pode exigir algumas modificações para
promover a adequação cultural e contextual; no entanto, os
benefícios potenciais do respeito clínico podem superar os
desconfortos transitórios associados à implementação do
respeito clínico.
Implicações para a
investigação São necessárias muito mais investigações
para explorar as percepções e preferências de toque íntimo
entre diversas populações, gerações, culturas e contextos.
É necessária uma exploração específica para populações
com vulnerabilidades adicionais a mal-entendidos, ansiedade
e abuso, como pacientes pediátricos e geriátricos, e
pacientes com deficiências físicas, mentais e cognitivas. A
pesquisa qualitativa é particularmente necessária, uma vez
que o toque, a comunicação, o gênero e a privacidade são
manifestados subjetivamente e fortemente influenciados
pela experiência pessoal e pelas construções
socioculturais.17 São necessárias mais pesquisas sobre a
conclusão sintetizada, “respeito do médico”, particularmente
como o respeito é manifestada em diferentes contextos de
cuidados e como pode ser entendida de forma diferente
entre médicos e pacientes. Pesquisas adicionais podem
resultar em resultados sintetizados adicionais de revisões
sistemáticas subsequentes. Tais descobertas facilitariam
recomendações clínicas mais fortes que, no entanto, ainda
exigiriam que os médicos fossem hábeis nas artes de
aplicação para garantir encontros de toque íntimo apropriados
e dignos.
Agradecimentos Os
revisores desejam agradecer a Michelle Henley (UCSF
Medical Center Fishbon Library) pela orientação na busca
de literatura.
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C. O'Lynn et al.
Referências
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íntimo; facilitando o toque profissional e respeitoso por estudantes de
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do toque dos enfermeiros homens. J Adv Nurs 2002;40(4):
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Denzin NK, Lincoln YS, editores.
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enfermeiros com afirmações interpretativas. Silver Springs, MD: ANA;
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11. Munn Z, Porritt K, Lockwood C, Aromataris E, Pearson A.
Estabelecendo confiança no resultado da síntese da pesquisa qualitativa:
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12. Cocksedge S, George B, Renwick S, Chew-Graham CA. O toque nas
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médicos e pacientes. Ir. J Gen Pract 2013;63(609):
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13. Habjanic A, Saarnio R, Elo S, Turk DM, Isola A. Desafios para o cuidado
institucional de idosos em lares de idosos eslovenos. 21(17-18):2579–89.
14. Milburn M, Baker MJ, Gardner P, Hornsby R, Rogers L. Cuidados de
enfermagem que os pacientes valorizam. Br J Nurs 1995;4(18):1094–8.
15. Eduardo SC. Uma interpretação antropológica das percepções de
enfermeiros e pacientes sobre o uso do espaço e do toque.
J Adv Nurs 1998;28(4):809–17.
16. McCann K, McKenna HP. Um exame do toque entre enfermeiros e
pacientes idosos num ambiente de cuidados continuados na Irlanda do
Norte. J Adv Nurs 1993;18(5):838–46.
17. O'Lynn CE. Um guia masculino para a carreira de enfermagem. Nova
York: Springer; 2013.
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C. O'Lynn et al.

Apêndice I: Estratégia de pesquisa

PubMed (pubmed.gov)
Pesquisado em 30 de outubro de 2015

PubMed Resultados

1 (''processo de enfermagem''[Termos MeSH] OU ''atitude do pessoal de saúde''[Termos MeSH] OU 208.950

''relações enfermeiro-paciente''[MeSH Terms] OU ''pesquisa de avaliação de enfermagem''[MeSH
Termos] OR ''pesquisa de metodologia de enfermagem''[MeSH Terms] OR ''papel do enfermeiro''[MeSH
Termos] OU ''enfermagem transcultural''[Termos MeSH])

2 ''toque''[MeSH Major Topic] OU toque íntimo[Título/Resumo] OU toque pessoal[Ti 7861

título/Resumo] OU ''cuidados íntimos''[Título/Resumo]

3 (''preferência do paciente''[Termos MeSH] OU ''satisfação do paciente''[Termos MeSH] OU 559.855

''comparação intercultural''[Termos MeSH] OU ''diversidade cultural''[Termos MeSH] OU
''atitude em relação à saúde''[Termos MeSH] OU ''características culturais''[Termos MeSH] OU
''fatores sexuais''[Termos MeSH])

4 ''toque terapêutico''[Termos MeSH] OU toque terapêutico[Título/Resumo] 885

5 1 E 2 E 3 NÃO 4 39

6 Limite para Inglês, Humano 27

CINAHL
Pesquisado em 30 de outubro de 2015

CINAHL Resultados

1 Preferência do paciente com HM OU Satisfação do paciente com HM OU Comparação transcultural do HM 153.554

OU Diversidade cultural do MH OU Atitude do MH em relação à saúde OU Características culturais do MH
OU fatores sexuais de MH OU preferência do paciente TX

2 MH touch OU TX toque íntimo OU TX toque pessoal OU TX cuidado íntimo NÃO 4031

Toque terapêutico MH NÃO Toque terapêutico TX

3 Processo de enfermagem do MS OU Atitude do MS do pessoal de saúde OU Enfermeiro-paciente do MS 135.591

relações OR pesquisa de avaliação de enfermagem em MS OR pesquisa de metodologia de enfermagem em MS
OU O papel do enfermeiro do MH OU Enfermagem transcultural do MH OU Enfermeira do TX relações com o paciente OU
Cuidados de enfermagem no Texas

41E2E3 62

5 Limite para Inglês, Humano 42

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SocINDEX
Pesquisado em 30 de outubro de 2015

SocINDEX Resultados

1 TX processo de enfermagem OU TX atitude do pessoal de saúde OU TX relações enfermeiro-paciente 1145

OR TX pesquisa de avaliação de enfermagem OR TX pesquisa de metodologia de enfermagem OR TX
papel do enfermeiro OR TX enfermagem transcultural

2 SU enfermagem OU Atitudes SU em relação à saúde OU SU enfermeiro e paciente 9481

3 TX touch OU TX toque íntimo OU TX cuidado íntimo OU TX contato íntimo OU SU 52.236

contato físico OU SU espaço pessoal OU SU linguagem corporal OU SU intimidade
(psicologia)

4 Preferência do paciente TX OU Satisfação do paciente TX OU Comparação transcultural TX OU 33.574

TX diversidade cultural OU TX atitude em relação à saúde OU TX características culturais OU TX
fatores sexuais

Toque terapêutico 5 TX 131

1 E 2 E 3 E 4 NÃO 5 8

Limitar ao inglês 8

Coleção Psicologia e Ciências Comportamentais

Pesquisado em 30 de outubro de 2015

Coleção Psicologia e Ciências Comportamentais Resultados

1 TX touch OU TX toque íntimo OU TX cuidado íntimo OU TX contato íntimo OU SU 43.113

contato físico OU SU espaço pessoal OU SU linguagem corporal OU SU intimidade
(psicologia)

2 TX processo de enfermagem OU TX atitude do pessoal de saúde OU TX relações enfermeiro-paciente 1556

OR TX pesquisa de avaliação de enfermagem OR TX pesquisa de metodologia de enfermagem OR TX
papel do enfermeiro OR TX enfermagem transcultural

3 Preferência do paciente TX OU Satisfação do paciente TX OU Comparação transcultural TX OU 23.407

TX diversidade cultural OU TX atitude em relação à saúde OU TX características culturais OU TX
fatores sexuais

4 SU enfermagem OU SU enfermeira e paciente 5984

Toque terapêutico 5 TX 200

1 E 2 E 3 E 4 NÃO 5 15

Limitar ao inglês 15

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PsicINFO
Pesquisado em 25 de novembro de 2015

PsicINFO Resultados

1 TX touch OU TX toque íntimo OU TX cuidado íntimo OU TX contato íntimo OU SU 43.113

contato físico OU SU espaço pessoal OU SU linguagem corporal OU SU intimidade
(psicologia)

2 TX processo de enfermagem OU TX atitude do pessoal de saúde OU TX relações enfermeiro-paciente 1556

OR TX pesquisa de avaliação de enfermagem OR TX pesquisa de metodologia de enfermagem OR TX
papel do enfermeiro OR TX enfermagem transcultural

3 Preferência do paciente TX OU Satisfação do paciente TX OU Comparação transcultural TX OU 23.407

TX diversidade cultural OU TX atitude em relação à saúde OU TX características culturais OU TX
fatores sexuais

4 SU enfermagem OU SU enfermeira e paciente 5984

Toque terapêutico 5 TX 200

1 E 2 E 3 E 4 NÃO 5 15

Limitar ao inglês 15

Dissertações e Teses da ProQuest

Pesquisado em 15 de janeiro de 2016

ProQuest (Limite para Dissertações e Teses) Resultados

1 SU (''toque'') E FT (enfermeira OU clínico) 102

2 SU (''toque'') E FT (médico OU terapeuta) 100

3 SU (''toque'') AND FT (paciente OU cliente) E FT (perspectiva OU experiência OU 132

crença OU percepção OU opinião OU atitude)
4 1 OU 2 110

54E3 105

6 SU (''toque'') E FT (sensível OU pessoal OU íntimo) 163

7 5 E 6 NÃO toque terapêutico 9

8 Limite ao inglês 9

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Google Scholar
Pesquisado em 21 de janeiro de 2016

Google Scholar Resultados

1 TI (toque íntimo) 13

2 TI (toque da enfermeira E perspectivas OU experiências OU preferências) 3

3 TI (toque do médico E perspectivas OU experiências OU preferências) 0

4 TI (toque do terapeuta E perspectivas OU experiências OU preferências) 0

5 TI (toque do médico E perspectivas OU experiências OU preferências) 0

6 TI (toque do cliente E experiência OU perspectivas OU preferências OU opiniões OU 2

crenças OU atitudes)

7 TI (toque do paciente E experiência OU perspectivas OU preferências OU opiniões OU 7

crenças OU atitudes)

8 TI (sensível E toque) 0

91E2E3E4E5E6E7E8 25

10 Limitado ao inglês 25

Resumo dos resultados da pesquisa:

PubMed: 27

CINAHL: 42

Índice Soc: 8

Coleção de Psicologia e Ciências do Comportamento: 15

PyscINFO: 17

Dissertações e Teses da ProQuest: 9

Google Acadêmico: 25

Total de citações recuperadas: 143

Menos duplicatas: <57>

Citações totais: 86

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Apêndice II: Estudos excluídos

Seis dos oito estudos identificados para revisão de texto completo foram excluídos, principalmente devido à síntese dos resultados obtidos de
pacientes e médicos e/ou à falta de exploração ou discussão específica sobre o toque íntimo. Um estudo (Lu et al., 2013) foi excluído devido
à duplicação substancial com o estudo publicado por O'Lynn e Krautschied.2 Alguns dos estudos excluídos, no entanto, fornecem citações e
temas dos participantes que fornecem suporte indireto para as descobertas de esta revisão sistemática Cocksedge S, George B, Renwick S,
Chew-Graham CA. O toque nas consultas de atenção básica: investigação qualitativa da percepção de

médicos e pacientes. Ir. J Gen Pract. 2013;63(609):e283-e290.

Motivo da exclusão: Os resultados qualitativos das entrevistas com médicos e pacientes foram sintetizados, tornando impossível discernir
perspectivas exclusivas dos pacientes. O estudo não abordou especificamente o toque íntimo.

Eduardo SC. Uma interpretação antropológica das percepções de enfermeiros e pacientes sobre o uso do espaço e do toque. J Adv Enferm.
1998;28(4):809-817.
Motivo da exclusão: O autor sintetizou resultados recolhidos a partir de entrevistas com pacientes e funcionários, observações e análises
etnográficas, tornando impossível discernir perspectivas exclusivas dos pacientes.

Habjanic A, Saarnio R, Elo S, Turk DM, Isola A. Desafios para o cuidado institucional de idosos em lares de idosos eslovenos. J Clin Nurs.
2012;21(17-18):2579-2589.
Motivo da exclusão: Embora as perspectivas dos pacientes tenham sido relatadas separadamente das perspectivas dos médicos e familiares
dos pacientes, as perspectivas de todos os três grupos foram combinadas para desenvolver temas/resultados gerais do estudo. O estudo
abordou principalmente as relações gerais entre médicos e pacientes/familiares dos pacientes; o toque foi apenas minimamente abordado.

Lu N, Gao X, Zhang S. Atitudes sobre o toque íntimo durante os cuidados de enfermagem na China. Int J Nurs Pract. 2013;20:221-225.

Motivo da exclusão: Em um e-mail de L. Perry (Lin.Perry@uts.edu.au) em 23 de dezembro de 2016, foi determinado que este estudo tem
duplicação substancial com o estudo publicado por O'Lynn e Krautschied.2 Este desde então, o estudo foi retirado da publicação.

McCann K, McKenna HP. Um exame do toque entre enfermeiros e pacientes idosos num ambiente de cuidados continuados na Irlanda do
Norte. J Adv Enferm. 1993;18(5):838-846.
Motivo da exclusão: Os resultados qualitativos deste estudo de métodos mistos não foram relatados em temas ou processos, mas sim na
frequência dos níveis de conforto combinados com citações exemplares. O toque foi abordado de forma geral, sem nenhuma exploração
específica do toque íntimo.

Milburn M, Baker MJ, Gardner P, Hornsby R, Rogers L. Cuidados de enfermagem que os pacientes valorizam. Ir. J Nurs. 1995;4(18):1094-1098
Motivo de exclusão: Os
resultados deste estudo abordaram as preferências dos pacientes em relação aos cuidados de enfermagem em geral.
As preferências específicas para comportamentos de enfermagem relativos ao toque não foram abordadas.

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