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Signo: Pode ser definido como uma forma de aprender as coisas, pois para nós realidade só
existe quando é nomeada: Signos são etiquetas colocadas nas coisas. A língua nomeia aquilo
que já é existente, para que possamos interpretar o mundo, categorizar e organizar. As
palavras formam um sistema autônomo que independe do que elas nomeiam, o que significa
que cada língua pode categorizar o mundo de forma diversa. O valor do signo é dado por
outro signo (cada elemento é aquilo que os outros não são). Não existe uma equivalência na
língua, nem sinônimos perfeitos. Quando vamos nos referir ao sentimento de “raiva” por
exemplo, podemos pensar que seria substituível por outras semelhantes como “amargura” ou
“ódio”, poderia parecer o mesmo sentimento, porém todas essas palavras têm significados
específicos e se diferem entre si. Cada palavra tem seu valor na língua, estabelecido pela
oposição de uma com a outra. “Raiva” só tem seu valor por ser diferente de “ódio”, e se essa
palavra fosse excluída da da língua, outra teria de ocupar o seu lugar para expressar esse
sentimento específico.
A Arbitrariedade dos Signos: A arbitrariedade do signo significa que não existe uma lógica
ou motivação e sim uma convenção social e cultural. Fazemos essa ligação entre significado e
significante para que consigamos nos comunicar e nos entender, mas não há nada de
naturalidade nesta ligação. Podemos ter signos parcialmente motivados como é no caso da
palavra “floricultura” que é uma palavra derivada de “flor”; ou o número dezesseis, que seu
significante (representação gráfica e sonora) nos traz a lembrança dos números dez e seis,
existindo assim, uma motivação para existir.
Compreende-se que significante e significado são ligados arbitrariamente e que o valor de sua
ligação (o valor do signo) aparece na relação entre os dois lados do signo somado à relação
entre os signos no interior do sistema da língua.
Língua e fala
A língua, assim como qualquer sistema diferencial, não apresenta ligação direta com seu
suporte material (no caso, a fala). O valor de cada palavra não depende da expressão sonora
suscitada pela intenção de sua comunicação, mas sim da relação diferencial dos elementos da
língua. O mesmo vale especificamente para a letra: T não tem essência, seu valor depende
da relação com o U, V e etc. O que todos os outros não forem, ele será.
Lingua é social
Fala é individual
E,
Todos os indivíduos sabem e utilizam esses signos, porém cada um fala à sua maneira.
Sincronia e Diacronia
Jogo de xadrez:
Xadrez: Língua
Jogo: Sistema
Regras: Forma
Material: Propriedades físicas e psicológicas.