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Aula 05

Administração de Recursos Materiais p/ MPU 2017/2018 (Técnico - Especialidade


Administração)

Professores: Aline Ribeiro., Ronaldo Fonseca


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Aula 05 Profº Ronaldo Fonseca

AULA 05 – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS


P/ MPU – TÉCNICO – ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO

SUMÁRIO
1. Revisão .................................................................................................................................. 2
2.Panorama da Aula ................................................................................................................... 2
3. Distribuição de Materiais ........................................................................................................ 2
3.1 Natureza do Produto a Transportar....................................................................................... 3
3.2. Características das Modalidades de Transportes .................................................................. 4
3.3 Escolha das Modalidades de Transporte................................................................................ 8
3.4. Estrutura para a Distribuição ............................................................................................. 16
4. Gestão Patrimonial ............................................................................................................... 20
4.1 O Ativo Imobilizado ............................................................................................................ 20
4.2 Administração, Contabilização e Controle do Ativo Imobilizado .......................................... 22
4.2.1 Administração do Ativo Imobilizado................................................................................. 25
4.2.2 Contabilização do Ativo Imobilizado ................................................................................ 26
4.2.3 Controle do Ativo Imobilizado.......................................................................................... 27
4.3 Tombamento ...................................................................................................................... 33
4.4 Depreciação ....................................................................................................................... 36
5. Baixa e Alienação do Ativo Imobilizado ................................................................................. 37
6. A Movimentação do patrimônio ........................................................................................... 39
7. Inventário Físico ................................................................................................................... 43
8. Lista completa de Questões .................................................................................................. 54
9. Gabarito ............................................................................................................................... 62

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1. Revisão
Bom, antes de mais nada, preciso lembrá-los de que é hora de fazer a revisão da aula
03 (se você já a estudou há mais de 3 semanas). É o momento de rever as questões
que selecionou previamente, medir seu índice de acertos (que pode até ter diminuído)
e reler os trechos marcados na teoria. Portanto, feche esse PDF e siga na revisão da
aula 03 ;). Garanto que será o melhor para sua preparação.

2.Panorama da Aula

Nas aulas anteriores conservamos sobre os vários aspectos da administração de


recursos materiais. Nessa aula vamos analisar a administração dos recursos
patrimoniais e veremos que há várias características diferentes. É uma aula um
pouco mais trabalhosa, com mais conceitos e detalhes. Em algumas partes você
verá algumas contas e alguns detalhes que vão requerer mais da sua atenção.
Mas é só isso mesmo. Basta ter atenção e você entenderá o conteúdo.

3. Distribuição de Materiais

Comprar bem, procurando os melhores preços e prazos de pagamento para os


materiais e produtos, estocar de maneira a evitar perdas e com o mínimo custo
já não são somente os maiores fatores de lucratividade da Logística. Nos últimos
anos, a Distribuição tornou-se uma questão importante e, muitas empresas não
hesitam em afirmar que são os seus custos que muitas vezes participam e
determinam a sua rentabilidade.

A entrega do produto ao cliente final, seja ele o consumidor, o varejista ou


atacadista, necessita de uma atenção bem especial. A distribuição era
considerada uma fonte que gerava custos e engolia os lucros. Porém, quando o
objetivo é minimizar os custos totais da empresa e ao mesmo tempo maximizar
sua renda, a abordagem deverá ser feita de tal maneira que um aumento de
custo em determinado setor seja no mínimo equivalente à redução de custo em
outro.

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Dentro do contexto empresarial, um dos conceitos aplicados à distribuição é


colocar o produto certo, em lugar certo, na quantidade correta, no tempo certo
e ao menor custo.

Para que essa definição seja realidade, é necessário um planejamento da


distribuição, que se refira a uma projeção para o futuro da atividade da empresa.
É necessário para conseguir quantificar a extensão da demanda dos produtos
dentro de um período futuro e após isso desenvolver um sistema que satisfaça
de maneira adequada às demandas previstas. Quanto maior for o período de
planejamento entre a decisão e a implantação, mais importante se torna o
planejamento da distribuição.

O sistema de controle não deve de maneira alguma ser ignorado ou mal aplicado.
Um exame periódico e/ou contínuo, tendo um feedback que indiquem
claramente o quanto o sistema de distribuição está atendendo aos objetivos
finais, é fundamental. Desse modo, o controle deverá fixar os critérios e a criação
de modelos de determinação do custo e os objetivos da distribuição.

3.1 Natureza do Produto a Transportar

Os produtos da empresa, para efeito de transporte, podem ser assim


classificados:

a) Carga geral: a carga geral deve ser consolidada para materiais com peso
individual de até 4 t.
b) Carga a granel, líquida e sólida.
c) Carga semiespecial: trata-se de materiais com dimensões e peso que
exigem licença especial, porém no gabarito que permite tráfego em
qualquer estrada.
d) Carga especial: trata-se de uma variável da definição anterior, com a
ressalva de que seu tráfego exige estudo de rota, para avaliar a largura
das obras de arte e a capacidade das pontes e viadutos.

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e) Carga perigosa: os produtos classificados como perigosos englobam


mais de 3.000 itens, estando codificados em nove classes, de acordo com
norma internacional.

Dependendo da situação, a distribuição pode ser classificada da seguinte forma:

• Distribuição interna: trata-se da distribuição de matérias-primas,


componentes ou sobressalentes para manutenção, do almoxarifado ao
requisitante, para continuidade das atividades da empresa.
• Distribuição externa: trata-se da entrega dos produtos da empresa a seus
clientes, tarefa que envolve o fluxo dos produtos/serviços para o
consumidor final, motivo pelo qual adota-se a denominação de distribuição
física.

3.2. Características das Modalidades de Transportes

A atividade de transporte tem várias maneiras de ser executada. A forma de


executar e movimentar cargas entre dois pontos é o multimodalismo, ou seja, é
o modal, modo de transportar as mercadorias entre esses pontos.

Podemos classificar de forma bem abrangente o modal de transportes entre três


grandes grupos:

• Transporte aquaviário.
• Transporte terrestre.
• Transporte aéreo.

➢ Transporte aquaviário

O aquaviário é denominado para toda e qualquer movimentação de cargas que


utilize meios aquáticos. É também subdividido em: marítimo; fluvial e lacustre.
Como o próprio nome define claramente, são transportes que utilizam mares,
rios e lagos.

O marítimo se subdivide também em dois segmentos:

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• Longo curso
• Cabotagem

O transporte marítimo de longo curso faz a movimentação internacional de


importação e exportação entre pontos de vários países.

O transporte marítimo de cabotagem movimenta as cargas entre os pontos da


costa do mesmo país.

Existe uma grande diversidade de navios para o transporte das mais variadas
cargas. A característica desses navios e suas especificações são sempre em
função do tipo de carga a ser transportada e principalmente também dos portos
onde o navio vai atracar e ser atendido. O transporte marítimo no Brasil é
coordenado pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antac).

O transporte hidroviário e marítimo são destinados a cargas de grandes


volumes, de baixíssimo custo unitário, cujo tempo de entrega não seja fator
preponderante no encarecimento do produto. É um dos mais baratos meios de
transporte, mas depende do custo e dos serviços prestados nos portos, cais e
abordagens.

➢ Transporte Terrestre

O transporte terrestre também tem suas divisões, que são o rodoviário e o


ferroviário.

O transporte rodoviário é o mais flexível deles com maiores facilidades de


movimentação, pois o caminhão ou a carreta pode entrar ou sair do depósito da
empresa e chegar até o cliente diretamente. É o que se costuma chamar de
“transporte porta a porta”. É aplicado dentro do mesmo país ou também entre
outros países. Tanto o rodoviário quanto o marítimo podem movimentar
qualquer produto, desde que seja escolhido o equipamento adequado. Mais
adequado a cargas que exigem prazos relativamente rápidos de entrega.
Contudo, seus custos operacionais são elevados, pois cada caminhão ou carreta

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leva uma quantidade limitada de carga, requer um motorista e, muitas vezes,


um ajudante. Além disso, dependem de estradas razoáveis, congestionamentos,
pagamentos de pedágios, combustível, e correm riscos de assaltos ou roubos.

O transporte rodoviário deve ser destinado a volumes menores, distâncias


menores ou cargas com prazos de entrega relativamente curtos.

O transporte ferroviário utiliza a malha ferroviária no País. A tração pode ser


elétrica, a diesel ou a vapor. Os vagões podem ter várias estruturas ou
conformações, para abrigar diferentes tipos de cargas sólidas, a granel ou
líquidas. O comboio pode transportar vários vagões, reduzindo o custo do
transporte e tornando o frete mais barato. A velocidade do trem é relativamente
homogênea, pois não há, em percurso, cruzamentos, semáforos,
congestionamentos, etc. Contudo, o seu traçado é prefixado e limitado, não
permitindo a flexibilidade das rodovias. Há que se entregar a carga e retirá-la
no terminal ferroviário, o que gera algumas dificuldades.

O transporte ferroviário deve ser destinado às cargas de maior volume e grande


peso, mas cujo prazo de entrega não seja um fator preponderante. É o caso das
siderúrgicas, das indústrias petroquímicas e das de cimento, que requerem
terminais ferroviários em seus próprios pátios para a expedição dos seus
produtos.

O transporte rodoviário e ferroviário no Brasil são coordenados pela Agência


Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

➢ Transporte Aéreo

O transporte aéreo dentro dos principais conceitos do modal é o que utiliza


aeronaves tanto de cargas, como de passageiros e/ou mistas. Existe toda uma
legislação e controle muito específica que é diferente entre outros modais.

O transporte aéreo deve ser destinado a pequenos volumes, de baixo peso, para
os quais o fator tempo seja imperioso. É o meio de transporte mais caro e mais

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rápido, indicado para cargas nobres ou cidades longínquas. No Brasil é


coordenado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) com o apoio da
Infraero.

Todo tipo de carga pode ser transportado por este modal, porém não devem
oferecer risco à aeronave, aos passageiros, aos operadores, a quaisquer outros
envolvidos e às outras cargas transportadas. Assim, podem-se transportar
animais vivos, cargas comuns secas, cargas congeladas, armamentos, enfim,
qualquer carga, porém as restrições a cargas perigosas são muito intensas,
sendo suas embalagens e condições de transporte devidamente regulamentada
pela IATA (Associação de Tráfego Aéreo Internacional).

As mercadorias perigosas deverão ser autorizadas pela própria empresa aérea


e terão de ser identificadas perfeitamente, de modo que a pessoa, ao manipulá-
las, possa ter o devido cuidado.

As mercadorias perigosas são classificadas pela ONU nas seguintes classes de


risco:

• Classe 1 – explosivos;
• Classe 2 – gases;
• Classe 3 – líquidos inflamáveis;
• Classe 4 – sólidos inflamáveis;
• Classe 5 – substâncias combustíveis e materiais oxidantes;
• Classe 6 – substâncias tóxicas (venenosas) e infecciosas;
• Classe 7 – materiais radioativos;
• Classe 8 – corrosivos;
• Classe 9 – mercadorias perigosas diversas.

Algumas vantagens do transporte aéreo:

• Os aeroportos, normalmente, estão localizados mais próximos dos centros


de produção, industrial ou agrícola, pois encontram-se em grande número
e espelhados praticamente por todas as cidades importantes do planeta
ou por seus arredores;

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• Os fretes internos, para colocação das mercadorias nos aeroportos, são


menores, e o tempo mais curto em face da localização dos mesmos;
• Racionalização das compras pelos importadores, aplicando uma política de
just in time, já que eles não terão a necessidade de manter estoques;
• Maior competitividade do exportador, visto que a entrega rápida pode ser
um bom argumento de venda;
• Segurança no transporte de pequenos volumes;
• Apresentação de frete inferior ao transporte marítimo, dependendo da
mercadoria, quantidade e local de origem, etc.

➢ Transporte Intermodal

O transporte intermodal requer tráfego misto, envolvendo várias modalidades,


com parte do percurso podendo ser feita mediante um método e parte mediante
outro, motivo pelo qual o intermodal constitui a solução ideal para atingir locais
de difícil acesso ou de extrema distância. As empresas siderúrgicas utilizam o
transporte ferroviário para levar seus produtos até os portos e, a seguir, o
transporte marítimo para levá-los até outros países.

3.3 Escolha das Modalidades de Transporte

O sistema de transportes e distribuição de produtos de uma empresa sempre foi


importante e complexo. O transporte é um considerável elemento de custo em
toda a atividade industrial e comercial. Num país onde quase 60% das
mercadorias são transportadas via rodoviária, a racionalização desta operação
passou a ser vital para a estrutura econômico-financeira das empresas.

A decisão entre a frota própria ou transportadora de terceiros é bem mais


complexa do que parece. Cada situação tem características específicas e não
existem regras gerais que garantam o acerto da escolha. O que para
determinada empresa é altamente rentável pode ser um fator de aumento de
custos para outra. Em função disso, o responsável pelo transporte e distribuição

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de produtos precisa ser um especialista, muito bem entrosado e conhecedor das


demais áreas da empresa.

Ao utilizar o sistema de transporte rodoviário, é necessário examinar algumas


particularidades do material a ser transportado e sempre que possível adequá-
lo com os equipamentos normalmente usados pelas empresas que operam o
sistema. Tal precaução é indispensável para atingir-se o aproveitamento ótimo
dos veículos em sua capacidade (peso ou metro cúbico) e, consequentemente
reduzir o custo operacional e o custo do frete.

É indispensável que a embalagem seja igualmente adequada ao transporte, que


possa resistir aos embates do carregamento, viagem e descarga e possa sofrer
as tensões normais de sua acomodação no caminhão transportador.

A escolha de cada modalidade de transporte depende de dois fatores principais:

1) A diferença entre o preço de venda do produto no centro de produção e o


preço de venda no local de consumo. Trata-se de um fator conhecido.

2) O custo do transporte entre o centro de produção e o local de consumo.


Trata-se de um fator que precisa ser calculado e que depende de dois
aspectos:

• Características da carga a ser transportada: como tamanho,


peso, valor unitário, tipo de manuseio, condições de segurança, tipo
de embalagem, distância a ser percorrida, prazo de entrega, etc.

• Características das modalidades de transportes: condições da


infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos,
etc.), condições de operação, tempo de viagem, custo e frete, mão
de obra envolvida, etc.

Na escolha da modalidade de transportes, temos que considerar os quatros


fatores listados abaixo:

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1) Fator tempo: cada modalidade de transporte apresenta uma velocidade


comercial diferente, em função de suas próprias características,
envolvendo muitas vezes esperas em interconexões, transbordos em
terminais, congestionamentos, condições climáticas desfavoráveis, etc.

2) Fator financeiro: cada modalidade tem o seu frete, os custos de


manuseio e perdas do material. O fator financeiro varia conforme o valor
monetário da mercadoria.

3) Fator manuseio: cada modalidade exige determinadas operações de


carga e descarga nos pontos de expedição, transbordo e recepção. A
embalagem da mercadoria deve proteger o produto, facilitar o manuseio,
reduzir perdas e baratear os custos.

4) Fator rotas de viagens: cada modalidade exige maior ou menor número


de viagens para transportar uma mesma mercadoria. A empresa pode
adotar o transporte intermodal sempre que os custos da transporte
possam ser racionalizados. O transporte intermodal quase sempre envolve
paradas, transbordos, manuseio, custos, etc.

1. (CESPE – 2013 - MPU / TÉCNICO – ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO)

O custo do transporte rodoviário realizado por caminhões, por unidade de


apresentação de determinado produto, é influenciado pelos lotes de compra,
bem como pela capacidade de carga e pelo número de eixos do veículo.

Comentários:

O transporte rodoviário é o mais flexível deles com maiores facilidades de


movimentação, pois o caminhão ou a carreta pode entrar ou sair do depósito da
empresa e chegar até o cliente diretamente. É o que se costuma chamar de

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“transporte porta a porta”. É aplicado dentro do mesmo país ou também entre


outros países. Tanto o rodoviário quanto o marítimo podem movimentar
qualquer produto, desde que seja escolhido o equipamento adequado. Mais
adequado a cargas que exigem prazos relativamente rápidos de entrega.
Contudo, seus custos operacionais são elevados, pois cada caminhão ou carreta
leva uma quantidade limitada de carga, requer um motorista e, muitas vezes,
um ajudante. Além disso, dependem de estradas razoáveis, congestionamentos,
pagamentos de pedágios, combustível, e correm riscos de assaltos ou roubos.

Dessa forma, os lotes de compra (quantas unidades de produto precisam ser


levadas no caminhão), capacidade de carga (quantas unidades de produto
podem ser levadas no caminhão) e o número de eixos do veículo (adição de
novas unidades de transporte ao caminhão) são todas variáveis que influenciam
no preço final do transporte.

Gabarito: Certa.

2. (CESPE – 2015 – MPOG – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A respeito de distribuição de materiais, julgue o item seguinte.

A utilização de um veículo para distribuição de materiais em uma via lacustre e


outro em uma via fluvial caracteriza a adoção de dois modais.

Comentários:

Primeiro pessoal, não se deixe enganar: o transporte lacustre é uma modalidade


de transporte aquático ou hidroviário, realizado em lagos e lagunas. É realizado
pelo transporte denominado de “Cabotagem”, ou seja, não apresenta um curso
longo.

Gabarito: Errada

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3. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A utilização do modal marítimo para o transporte de produtos líquidos é proibida


devido ao risco de contaminação das águas por possíveis vazamentos.

Comentários:

Pessoal, o transporte marítimo é todo e qualquer tipo de transporte e


movimentação realizado em vias aquáticas. Não há nenhuma restrição em
relação à carga, desde que devidamente embaladas e que sigam as normas
legais para essa modalidade de transporte.

Gabarito: Errada

4. (CESPE – 2014 – ICMBIO – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

Considerando que a distribuição de materiais está ligada à movimentação e ao


transporte de cargas, julgue os itens a seguir

A diferença entre o preço do produto na origem e no local de consumo é fator


que deve ser considerado na escolha da modalidade de transporte.

Comentários:

A escolha de cada modalidade de transporte depende de dois fatores principais:

1) A diferença entre o preço de venda do produto no centro de produção e o


preço de venda no local de consumo.
2) O custo do transporte entre o centro de produção e o local de consumo.

Gabarito: Certa

5. (CESPE – 2014 – ICMBIO – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

Considerando que a distribuição de materiais está ligada à movimentação e ao


transporte de cargas, julgue os itens a seguir.

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Para efeito de transporte, os produtos são classificados como carga geral, a


granel, líquida ou sólida, semiespecial, especial e perigosa.

Comentários:

Vamos relembrar a natureza dos produtos a serem transportados?

Os produtos da empresa, para efeito de transporte, podem ser assim


classificados:

a) Carga geral: a carga geral deve ser consolidada para materiais com peso
individual de até 4 t.
b) Carga a granel, líquida e sólida.
c) Carga semi-especial: trata-se de materiais com dimensões e peso que
exigem licença especial, porém no gabarito que permite tráfego em
qualquer estrada.
d) Carga especial: trata-se de uma variável da definição anterior, com a
ressalva de que seu tráfego exige estudo de rota, para avaliar a largura
das obras de arte e a capacidade das pontes e viadutos.
e) Carga perigosa: os produtos classificados como perigosos englobam mais
de 3.000 itens, estando codificados em nove classes, de acordo com
norma internacional.

Gabarito: Certa

6. (CESPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR)

O modal ferroviário, por contar com linhas pré-definidas e poucas interrupções


no caminho, é o principal meio destinado ao transporte de grandes cargas em
territórios extensos em que o fator tempo é preponderante.

Comentários:

A questão estaria correta se não fosse a afirmação sobre o fator tempo.

O transporte ferroviário utiliza a malha ferroviária no País. A tração pode ser


elétrica, a diesel ou a vapor. A velocidade do trem é relativamente homogênea,

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pois não há, em percurso, cruzamentos, semáforos, congestionamentos, etc.


Contudo, o seu traçado é prefixado e limitado, não permitindo a flexibilidade das
rodovias. O transporte ferroviário deve ser destinado às cargas de maior volume
e grande peso, mas cujo prazo de entrega não seja um fator preponderante.

Gabarito: Errada

7. (CESPE – 2013 – FUB – ADMINISTRADOR)

Enquanto o transporte de cabotagem é feito entre os portos nacionais, o


transporte internacional destina-se a importação e exportação de mercadorias.

Comentários:

Perfeita a assertiva da banca.

É exatamente isso. O transporte de cabotagem é feito entre os portos nacionais,


enquanto o transporte internacional serve para importação e exportação.

Gabarito: Certa

8. (CESPE – 2013 – IBAMA – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

Com relação à administração de recursos materiais, julgue os itens subsecutivos

É vedado o transporte de cargas perigosas, como explosivos e substâncias


infecciosas, no modal aéreo.

Comentários:

Todo tipo de carga pode ser transportado por este modal, porém não devem
oferecer risco à aeronave, aos passageiros, aos operadores, a quaisquer outros
envolvidos e às outras cargas transportadas. Assim, podem-se transportar
animais vivos, cargas comuns secas, cargas congeladas, armamentos, enfim,
qualquer carga, porém as restrições a cargas perigosas são muito intensas,
sendo suas embalagens e condições de transporte devidamente regulamentada
pela IATA (Associação de Tráfego Aéreo Internacional).

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Gabarito: Errada

9. (CESPE – 2013 – MI – ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A respeito de transporte e distribuição de materiais, julgue os seguintes itens.

Quando comparado aos demais modais, o modal aéreo de transporte, embora


mais ágil, apresenta menor segurança no transporte de pequenos volumes.

Comentários:

Claro que não. É o contrário! Uma das vantagens do transporte aéreo é


justamente a segurança no transporte de pequenos volumes.

Vamos relembrar....

“O transporte aéreo deve ser destinado a pequenos volumes, de baixo peso,


para os quais o fator tempo seja imperioso. É o meio de transporte mais caro e
mais rápido, indicado para cargas nobres ou cidades longínquas”.

Gabarito: Errada

10. (CESPE – 2013 – MI – ASSITENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A respeito de transporte e distribuição de materiais, julgue os seguintes itens.

O transporte aquaviário inclui o marítimo, o fluvial e o lacustre

Comentários:

Exatamente isso.

O transporte aquaviário é denominado para toda e qualquer movimentação de


cargas que utilize meios aquáticos. É também subdividido em: marítimo; fluvial
e lacustre.

Gabarito: Certa

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11. (CESPE – 2013 – SERPRO – TÉCNICO – SUPORTE ADMINISTRATIVO)

O transporte aeroviário é o mais adequado para o transporte de suprimento de


material nobre, de alta sofisticação, que venha de uma cidade longínqua e em
pequenos volumes.

Comentários:

Mais uma assertiva perfeita da banca.

“O transporte aéreo deve ser destinado a pequenos volumes, de baixo peso,


para os quais o fator tempo seja imperioso. É o meio de transporte mais caro e
mais rápido, indicado para cargas nobres ou cidades longínquas”.

Gabarito: Certa

3.4. Estrutura para a Distribuição

Conforme a natureza do negócio, das características do produto e do mercado,


a organização da distribuição toma forma diferente. Ela deve ser estabelecida
com o objetivo de obter uma correta distribuição dos produtos acabados, dentro
do menor custo operacional possível, com ou sem a presença de intermediários.
Nesse sentido, a distribuição pode ser feita por venda direta ou indireta.

➢ Venda direta: é a distribuição que não utiliza nenhum intermediário. A


própria empresa efetua a venda diretamente ao consumidor final por meio
de seus órgãos, como departamentos, filiais, agências, sucursais,
representantes próprios, etc.

➢ Venda indireta: é a distribuição na qual o produto ou serviço passa por


vários intermediários até chegar ao consumidor final. Os intermediários
formam os canais de distribuição.

Toda distribuição envolve um sistema complexo de atividades, isto é, um


conjunto ou uma combinação de atividades, formas de venda, intermediários e

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meios de entrega que constituem um todo integrado e necessário para fazer


com que o produto ou serviço da empresa chegue até o consumidor final ou
consumidor industrial.

➢ Consumidor final: é aquele que compra ou utiliza os produtos ou serviços


para satisfazer desejos pessoais ou necessidades domésticas, e não para
revenda ou utilização em estabelecimentos industriais ou comerciais.

➢ Consumidor industrial: uma empresa que compra e utiliza produtos ou


serviços para produzir outros bens ou serviços; ou um consumidor
comercial, uma empresa que compra e vende produtos ou serviços, como
intermediária de negócios.

Em muitos casos, o sistema de distribuição requer a presença de canais de


distribuição. Canal de distribuição é a empresa ou o intermediário que adquire a
propriedade dos produtos ou serviços com a finalidade de revendê-los ao
consumidor final ou a outro comerciante intermediário, assumindo o risco da
compra e da venda. Daí a diferença entre sistema de distribuição – como é
organizada a distribuição até o consumidor final – e canal de distribuição – o
intermediário que conduz o produto ou serviço até o consumidor final.

Os canais de distribuição fazem com que os produtos ou serviços escoem do


produtor até chegar às mãos do cliente ou do consumidor final. Principalmente
nas empresas que cobrem extensa área territorial, os canais de distribuição são
importantes artérias que levam os produtos ou serviços a diferentes e
longínquos lugares, no tempo e na quantidade exigidos, para que fiquem à
disposição do consumidor final.

Os sistemas de distribuição podem, portanto, ser constituídos de órgãos da


própria empresa ou por intermediários.

1) Intermediário: é um tipo de negociante que se especializa em comprar


e vender produtos ou serviços. Existem dois tipos de intermediários:

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➢ Intermediário agente: é aquele que negocia compras e/ou


vendas de mercadorias, mas sem adquirir a propriedade
delas. Sua remuneração é feita por comissões ou por taxas
preestabelecidas com o produtor. Quase sempre, é um agente
terceirizado, como o corretor de imóveis e de seguros, o
agente de fabricante ou o agente vendedor ou representante,
que é remunerado pelo produtor, etc.

➢ Intermediário comerciante: é aquele que adquire a


propriedade das mercadorias, as armazena e vende. Compra
e adquire a propriedade dos produtos com quem negocia e
assume todos os riscos dos negócios. É o caso dos atacadistas
e varejistas, que são os principais intermediários
comerciantes. Podem ser empresas coligadas ou não ao
produtor.

2) Varejista: é o intermediário comerciante ou estabelecimento comercial


que vende principalmente para o consumidor final. Sua venda típica é
efetuada ao consumidor final. É o caso dos supermercados, das agências
de automóveis, das lojas e do comércio, em geral.

3) Atacadista: é o intermediário comerciante que vende para varejistas e


outros comerciantes, consumidores industriais e comerciais. O atacadista
é conhecido também pelo nome de distribuidor ou fornecedor, quando
negocia com o MP, materiais semiacabados, componentes, ferramentas e
maquinaria, em geral.

Existem três alternativas básicas de canais de distribuição:

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➢ Distribuição direta do produtor ao consumidor

Ocorre quando o produtor vende e entrega diretamente as mercadorias ao


consumidor final. As vendas podem ser feitas por mala direta, por televendas,
pela internet, por vendedores domiciliares ou por lojas próprias.

Para vender diretamente ao mercado de consumidores finais, a empresa precisa


fazer grandes investimentos em equipes de vendas, em escritórios e filiais de
vendas, em lojas próprias, em malas diretas, em televendas, em sites na
internet, além de arcar como os estoques necessários para a comercialização.

➢ Distribuição por meio de varejistas

É a alternativa escolhida por empresas que não pretendem fazer grandes


investimentos em órgãos próprios de vendas para contato direto com os
consumidores finais, principalmente quando o número destes é muito grande e
sua abrangência territorial enorme. Entre a empresa e os consumidores finais,
existem varejistas. Esta é opção da grande maioria de fabricantes de
eletrodomésticos, de produtos eletrônicos, de vestuário e moda, de produtos
alimentícios, etc. Os investimentos em estoques e os esquemas de
comercialização passam a ser da alçada dos varejistas.

➢ Distribuição por meio de atacadistas

É a alternativa escolhida por empresas que procuram se concentrar na produção,


deixando a comercialização por conta dos intermediários atacadistas. Estes
distribuem a centenas de varejistas, os quais, por sua vez, comercializam as
mercadorias junto aos consumidores finais. O grosso do estoque fica nas mãos
de atacadistas, que o pulverizam junto aos varejistas.

A distribuição física deve levar em consideração a alternativa escolhida pela


empresa para distribuir seus produtos no mercado, e servir como elemento
facilitador desse fluxo.

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4. Gestão Patrimonial

Pessoal, preliminarmente, é apropriado que façamos uma análise do conceito de


recurso ou bem patrimonial antes de iniciarmos a nossa aula. Assim como iremos
separar (apenas para fins didáticos) as definições de recurso material e de
recurso patrimonial.

Recurso material: refere-se aos elementos físicos empregados por uma


organização e que concorrem para a constituição de seu produto final, o qual
pode ser um material processado ou um serviço. A natureza do recurso material
não é permanente. Além disso, geralmente é possível armazená-lo em estoques
(mercadorias, matérias-primas, etc).

Recurso patrimonial: refere-se aos elementos físicos empregados por uma


organização e que são destinados à manutenção de suas atividades. A natureza
do recurso patrimonial é permanente. Além disso, nem sempre é possível
armazená-lo em estoques (imóveis, terrenos, móveis e utensílios, veículos,
máquinas, etc).

4.1 O Ativo Imobilizado

Entende-se como ativo imobilizado todo ativo de natureza relativamente


permanente, que é normalmente mantido na empresa para a utilização na
produção de mercadorias ou prestação de serviços e que podem ser tangíveis
(concretos) ou intangíveis (abstratos). Como exemplo de um bem patrimonial
podemos citar um edifício. Ele não irá ser utilizado na produção de nenhum
produto da organização, mas será utilizado pela empresa por anos a fio e sua
vida útil é indeterminada. Enquanto o bem for mantido, poderá ser utilizado
normalmente.

O edifício seria, portanto, um bem ou ativo patrimonial tangível, pois ele é


concreto, pode ser tocado. Já uma marca ou logotipo, por exemplo, seria o caso
de um ativo intangível. A marca Coca-Cola vale talvez bilhões de reais, mas não
é um elemento concreto, tangível.

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Desta forma, os bens patrimoniais seriam todos aqueles ativos permanentes da


instituição, sejam eles móveis (cadeiras, mesas, automóveis, máquinas, etc.)
ou intangíveis (títulos a receber, ações, marcas comerciais, etc).

Bens Patrimoniais: são os ativos permanentes móveis e imóveis e inclui os


ativos tangíveis e os intangíveis.

Um bem imóvel seria aquele que, naturalmente, não podemos movimentar sem
que ele perca suas características de operação. Já uma definição de bem móvel
seria a seguinte: é o objeto ou material que se pode transportar de um lugar
para o outro e que, para efeito de controle, pode ser classificado como material
permanente ou de consumo e no elemento de despesa previsto na legislação em
vigor (IFAM 2012).

A administração patrimonial deve controlar tanto os bens móveis como os bens


imóveis da instituição. Entretanto, a preocupação é distinta em relação a esses
bens e o controle é um pouco diferente.

Três afirmações importantes devem coexistir para que possamos classificar um


ativo como fixo ou imobilizado:

• Ter natureza relativamente permanente;


• Ser utilizado na operação do negócio;
• Não ser destinado à venda.

Nenhum bem tem vida útil ilimitada na empresa, pois todos sofrem desgaste
com o tempo pelo uso e pela obsolescência. Esses desgastes são inclusive
contabilizados legalmente. O edifício da fábrica (por exemplo) atende a essas
três condições mencionadas anteriormente.

Um terreno a ser utilizado futuramente para novas construções não é um ativo


imobilizado, pois não está sendo usado diretamente na operação atual. Uma
fábrica que foi desativada deixa de ser um ativo imobilizado.

Conforme as características do negócio, a avaliação do que é imobilizado ou não


pode variar:

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• Terrenos e edifícios de uma empresa imobiliária não são ativos


imobilizados, pois se destinam à venda.
• Veículos são considerados ativos imobilizados em uma empresa de
transporte, mas não para a indústria automobilística, pois destinam-se à
venda.
• As máquinas e as prensas de uma montadora são consideradas ativo
imobilizado, não sendo, porém, para os fornecedores desse tipo de
equipamento.

4.2 Administração, Contabilização e Controle do


Ativo Imobilizado

Primeiramente, é essencial dizermos que o conceito de patrimônio tem


significados distintos para a Contabilidade e para a Administração de Recursos
Materiais e Patrimoniais.

Para a Contabilidade, o patrimônio de uma determinada pessoa física ou jurídica


é composto pelo conjunto de bens, direitos e obrigações que estão sob sua
propriedade e que podem ser avaliados monetariamente.

A representação do patrimônio de uma empresa, para a Contabilidade, é o que


chamamos de balanço patrimonial. Para fins de elaboração do balanço
patrimonial, há duas subdivisões possíveis do ativo, constantes da Lei nº
6.404/76 e modificadas recentemente pela Lei nº 11.941/2009:

• Ativo Circulante
• Ativo não Circulante

O ativo circulante é relativo a bens e direitos realizáveis em um período futuro


de curto prazo, e não são de interesse de nossa disciplina.

O ativo não circulante, por sua vez, é ainda subdividido em mais quatro grupos:

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• Ativo realizável a longo prazo


• Investimentos
• Ativo Imobilizado
• Ativo Intangível

Dessa maneira, voltando à Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais,


apresentamos a seguinte definição:

• Ativo Imobilizado: são os bens de natureza permanente destinados à


manutenção das atividades da organização, ou seja, bens permanentes
que a organização necessita para poder operar.
• Ativo Intangível: são os bens não materiais (abstratos ou incorpóreos)
destinados à manutenção das atividades da organização.

Trazendo esses conceitos para o âmbito da Administração de Recursos Materiais


e Patrimoniais, podemos dizer que o ativo imobilizado e o intangível são
agrupados sob um único conceito: o de bem patrimonial.

Dessa maneira, podemos afirmar que a gestão patrimonial envolve a fiscalização


do material permanente, dos bens imóveis e das instalações a ele agregadas.

De modo geral, o foco dos certames recai sobre os materiais permanentes, haja
vista sua maior dinamicidade em organizações (capacidade de movimentação,
compras e desfazimentos mais recorrentes), o que torna mais complexo o seu
controle.

Nesse momento inicial, é pertinente o estudo de algumas definições:

• Material permanente: de duração superior a dois anos, levando-


se em consideração os aspectos de durabilidade, fragilidade,
perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade. O material
permanente terá a seguinte classificação:

a) Novo: bem comprado e que se encontra com menos de um


ano de uso.

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b) Bom: bem que estiver em perfeitas condições e em uso


normal.
c) Ocioso: quando, embora em perfeitas condições de uso, não
estiver sendo aproveitado.
d) Recuperável: bem que pode ser recuperado, com custo de
reparo menor do que cinquenta por cento de seu valor de
mercado.
e) Antieconômico: bem com manutenção onerosa, ou com seu
rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste
prematuro ou obsoletismo.
f) Irrecuperável: quando não mais puder ser utilizado para o
fim a que se destina devido à perda de suas características ou
em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.

• Instalações: materiais ou equipamentos que se agregam ao bem


imóvel, isoladamente ou em conjunto, passando a integrá-lo
funcionalmente;
• Carga Patrimonial: conjunto de materiais permanentes sob a
responsabilidade do titular de uma unidade administrativa;
• Transferência: movimentação de material entre unidades
administrativas de um mesmo órgão, com consequente troca de
responsabilidade;
• Registro Patrimonial: descrição analítica do material permanente,
ao qual se atribui um código numérico sequencial, contendo as
informações necessárias à sua identificação, localização e carga
patrimonial.

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4.2.1 Administração do Ativo Imobilizado

A administração ou Gestão Patrimonial de uma empresa ou entidade pública


engloba algumas atividades, como: registro, tombamento, guarda,
movimentação, controle, preservação, baixa, incorporação e inventário dos bens
móveis e imóveis que foram incorporados no seu acervo patrimonial.

Uma vez implantada uma instalação ou instalado um equipamento, é preciso


administrá-lo da melhor forma possível, pois são fatores de produção e,
portanto, devem contribuir para o resultado operacional da empresa. Assim,
devemos formular duas perguntas: eles estão sendo operados de forma
econômica? Sua manutenção está sendo realizada de acordo com as melhores
recomendações? Essas perguntas podem ser desdobradas em várias outras,
como: Chegou a hora de o equipamento ser substituído por outro, isto é, ele já
atingiu sua vida econômica? A manutenção preventiva está reduzindo os custos
decorrentes de quebras e paradas de máquinas? Todas essas perguntas deverão
ser consideradas pela área responsável pela administração ou gestão desses
ativos.

Na maioria das empresas a gestão do ativo imobilizado é feita por uma unidade
organizacional que recebe geralmente o nome de controle do ativo fixo ou
imobilizado. Sua função é registrar, controlar e codificar os bens considerados
imobilizados e, portanto, passíveis de depreciação. O controle é feito por meio
de uma ficha individual, que pode ser um arquivo do sistema computadorizado
onde se registram, entre outras coisas, a data de aquisição do bem, o código
(colocando-se chapas em bens móveis), o valor inicial, critério e prazo para
depreciação, depreciação do período e acumulada, centro de custo em que o
bem encontra-se alocado, e espaço para registro de melhorias no bem, desde
que altere o seu valor contábil.

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4.2.2 Contabilização do Ativo Imobilizado

Os princípios de contabilidade geralmente aceitos, referentes aos bens do ativo


imobilizado são os seguintes:

• As imobilizações devem, de preferência, ser registradas ao preço de


custo, a menos que haja uma perda de valor permanente que deva
ser refletida nas contas.
• As contas do balanço devem refletir os investimentos no imobilizado
remanescente e em serviço. A fim de atingir esse objetivo, é
necessário seguir um princípio de capitalização das adições e das
substituições mais importantes e refletir todas as retiradas físicas,
bem como todos os abandonos desses respectivos bens.
• Práticas contábeis apropriadas devem ser seguidas na capitalização
do custo desse bem.
• Os registros do ativo imobilizado devem ser mantidos com detalhes
suficientes para suportar as contas de controle e permitir testes da
existência física de tais itens.
• A provisão para depreciação deve ser constituída anual e
proporcionalmente à vida útil estimada das imobilizações
depreciáveis. As estimativas sobre a vida útil devem levar em
consideração as condições em que os imobilizados estão integrados,
pois, de acordo com essas condições, a vida útil esperada pode
aumentar ou diminuir.

Vamos ver algumas ilustrações dos débitos capitalizáveis mencionados acima:

➢ Adição: construção de um depósito nas adjacências da fábrica.


➢ Benfeitoria: instalação de um sistema de ar-condicionado onde não
havia.
➢ Melhoramento: substituição do motor de uma máquina por outro de
maior potência, daí provindo um aumento de capacidade ou eficiência, ou
ambos.

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➢ Substituição: instalação de uma caldeira nova no lugar de uma usada e


gasta.
➢ Alteração: mudança do escritório da fábrica, da área central para a área
perimetral do edifício, com consequente aumento do espaço.

4.2.3 Controle do Ativo Imobilizado

Há três conceitos intimamente relacionados ao controle de um bem patrimonial.


São eles: material permanente, tombamento e alienação.

A classificação de um bem como permanente ou de consumo é,


predominantemente uma classificação contábil, pois é referente à Natureza de
Despesa. Vamos recordar esses conceitos:

➢ Material de Consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente,


perde normalmente sua identidade física e/ou tem a sua utilização limitada
a dois anos.
➢ Material Permanente: é aquele que, em razão do seu uso corrente, não
perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou
apresenta uma durabilidade superior a dois anos.

Mas não devemos ficar atentos somente para a vida útil, pois mesmo que o item
tenha “vida útil” maior que dois anos, poderá ser enquadrado como material de
consumo. O Manual de Contabilidade aplicada ao Setor Público indica que, se o
item tiver uma dessas características abaixo, será classificado como material de
consumo:

a) Durabilidade: Se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas


condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos. Ex.: lápis,
borracha, papel.
b) Fragilidade: Se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável,
caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou
funcionalidade. Ex.: disquetes.

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c) Perecibilidade: Se estiver sujeito a modificações (químicas ou físicas)


ou caso se deteriore ou perca sua característica pelo uso normal. Ex.:
gêneros alimentícios.
d) Incorporabilidade: Se está destinado à incorporação a outro bem e não
pode ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do
principal. Pode ser utilizado para a constituição de novos bens, melhoria
ou adições complementares de bens em utilização, ou para a reposição
de peças para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma
configuração. Ex.: peças de veículos.
e) Transformabilidade: Se foi adquirido para fim de transformação. Ex.:
aço como matéria-prima para fabricação de armários.

A partir da Constituição Federal de 1988, houve uma crescente demanda da


Administração Pública em prover leis e normas mais rígidas de controle
financeiro, orçamentário, contábil e patrimonial.

O controle patrimonial abrange tanto os bens patrimoniais móveis quanto os


bens imóveis.

➢ Bens Móveis: bens que podem movimentar-se por força alheia ou que
possuem movimento próprio. É um conselho semelhante ao de material
permanente.
➢ Bens Imóveis: bens que não podem movimentar-se sem que sua
essência seja alterada.

No que diz respeito aos bens móveis, as atividades de controle patrimonial


podem ser concatenadas em um processo:

Registro ou
Recepção Guarda Conservação Desfazimento
Incorporação

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As atividades acima correspondem medidas administrativas específicas a serem


tomadas pela administração. Didaticamente podemos relacionar as atividades e
medidas administrativas inerentes ao controle patrimonial de bens móveis a três
“momentos cronológicos”: a entrada na organização, as alocações internas e a
saída final do bem, conforme tabela a seguir:

A entrada de um bem patrimonial móvel (ou material permanente), após sua


aquisição, dá-se através dos almoxarifados. Neste instante, várias são as tarefas
que devem ser executadas. As principais são:

• Verificação se o material entregue corresponde à descrição da nota


fiscal;
• Verificação se o material entregue corresponde à nota de empenho
(no caso de órgãos públicos);
• No caso de as verificações dos itens anteriores ocorrerem sem
maiores problemas, atesta-se a nota fiscal (dá-se um “OK” em seu
verso, afirmando que o material foi recebido);
• Incorporação do material permanente ao patrimônio da
organização.

À esta incorporação damos o nome de tombamento.

Após o registro de um material permanente em um almoxarifado, efetua-se o


registro de suas informações físicas e contábeis, para fins de controle. No
entanto, como qualquer outra atividade da organização, o controle dos bens
patrimoniais está sujeito a uma auditoria, com o objetivo único de garantir a
confiabilidade das informações prestadas pelos sistemas de controle
material/patrimonial. Erros humanos, perdas e roubos são as causas principais
das discrepâncias entre os registros e o que efetivamente consta de estoques
ou de cargas patrimoniais sob a responsabilidade de servidores. Estamos nos
referindo aos inventários.

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12. (CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO

Acerca da gestão patrimonial, julgue o item subsecutivo.

Item do ativo imobilizado da organização refere-se a bem que possui tempo


ilimitado de uso e de vida útil.

Comentários:

Como vimos acima nenhum bem tem vida útil ilimitada na empresa, pois todos
sofrem desgaste com o tempo pelo uso e pela obsolescência.

Gabarito: Errada

13. (CESPE – 2014 – ANTAQ – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

Julgue o próximo item, acerca da gestão patrimonial.

Os bens de uma empresa são considerados recursos patrimoniais e são


classificados, quanto à sua mobilidade, como móveis, imóveis, corpóreos e
incorpóreos.

Comentários:

Vamos ver a classificação dos bens de acordo com o Código Civil?

A) Quanto à tangibilidade:

I) Bens corpóreos, materiais ou tangíveis

São aqueles bens que possuem existência corpórea, podendo ser tocados. Ex.:
casa, carro.

II) Bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis

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São aqueles com existência abstrata e que não podem ser tocados pela pessoa
humana. Ex.: direito de propriedade industrial, direitos autorais, marcas.

B) Quanto à mobilidade:

I) Bens imóveis

São aqueles que não podem ser removidos ou transportados sem a sua
deterioração ou destruição.

II) Bens móveis

São aqueles que podem ser transportados, deterioração, destruição e alteração


da substância ou da destinação econômico-social.

C) Quanto à fungibilidade:

I) Bens infungíveis

São aqueles que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie,
quantidade e qualidade. São denominados bens personalizados ou
individualizados. Ex.: Obras de arte.

II) Bens fungíveis

São os bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade
e quantidade. Os bens móveis, na maioria das vezes, são fungíveis.

D) Quanto à divisibilidade

I) Divisíveis

São os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição


considerável do valor, ou prejuízo a que se destinam. Ex. Terrenos.

II) Indivisíveis

Naturalmente são os que não se pode fracionar sem alteração na sua substância,
diminuição do valor, ou prejuízo a que se destinam. Ex. Móveis, automóveis.

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Agora ficou fácil, não é mesmo?

Quanto à mobilidade os bens podem ser classificados como móveis ou imóveis.

Gabarito: Errada

14. (CESGRANRIO – PETROBRÁS – TÉCNICO DE AMINISTRAÇÃO E CONTROLE


JÚNIOR)

A administração patrimonial em uma empresa se caracteriza por administrar o


ativo imobilizado dessa empresa.

Considere as seguintes características de um bem:

I - ser intangível

II - ter natureza relativamente permanente

III - ser utilizado na operação do negócio

IV - ser um bem de consumo

Para ser considerado um ativo imobilizado, devem coexistir, dentre as


características citadas, APENAS as seguintes características:

a) I e II

b) II e III

c) III e IV

d) I, II e IV

e) I, III e IV

Comentários:

Três afirmações importantes devem coexistir para que possamos classificar um


ativo como fixo ou imobilizado:

• Ter natureza relativamente permanente;


• Ser utilizado na operação do negócio;
• Não ser destinado à venda.

Gabarito: B

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15. (CESPE – 2012 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO

A respeito da gestão patrimonial, julgue o item abaixo:

Para o inventário de material permanente, deve-se considerar o material cuja


vida útil estimada seja superior a dois anos.

Comentários:

➢ Material de Consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente,


perde normalmente sua identidade física e/ou tem a sua utilização limitada
a dois anos.
➢ Material Permanente: é aquele que, em razão do seu uso corrente, não
perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou
apresenta uma durabilidade superior a dois anos.

Gabarito: Certa

4.3 Tombamento

Assim que a instituição adquire um bem permanente, ele deve passar por um
procedimento de registro (incorporação) no sistema de controle patrimonial.
Essa atividade é chamada de tombamento. Presta atenção nesse conceito, pois
ele costuma ser muito cobrado nas provas de Administração de Recursos
Materiais.

A atividade de tombamento deve ser executada no momento em que o bem


permanente dá a entrada física na organização, e engloba desde o lançamento
dos bens no Sistema Patrimonial até a assinatura e arquivamento dos Termos
de Responsabilidade.

No tombamento, identificaremos o bem permanente no sistema (inserindo suas


características, preço, de aquisição, etc) e daremos um código ou número
patrimonial. Sempre que for possível, esse número será fixado no bem por
meio de uma plaqueta de identificação como esta:

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Entretanto, alguns bens patrimoniais não podem receber uma plaqueta. Esses
bens, cujas características físicas e a sua própria natureza impossibilitem a
aplicação de plaqueta, também terão número de tombamento, marcados
em separado.

Em caso de perda, descolagem ou deterioração desta plaqueta, o setor onde o


bem está localizado deverá comunicar impreterivelmente o fato à Coordenação
de Almoxarifado e/ou Patrimônio, com vistas à sua reposição.

No caso de livros, por exemplo (material bibliográfico), o número do


tombamento (ou registro patrimonial) poderá ser inserido no bem mediante um
carimbo.

Existem ainda alguns itens que podem ser considerados como um material
permanente, mas não precisam ser tombados: cortinas, tapetes, persianas, etc.

Em relação ao tombamento, os bens móveis podem ser classificados como:


controlados e relacionados. Os bens controlados são aqueles que estão
sujeitos ao tombamento, ou seja, que demanda um controle mais rigoroso do
uso e da responsabilidade pela sua guarda e conservação.

Já os bens relacionados são os bens que dispensam o tombamento por


causa do seu valor ínfimo, sendo controlados apenas de modo simplificado.

“Observa-se que, embora um bem tenha sido adquirido como permanente, o seu
controle patrimonial deverá ser feito baseado na relação custo/benefício desse
controle.

Nesse sentido, a Constituição Federal prevê o Princípio da Economicidade (artigo 70),


que se traduz na relação custo-benefício, assim, os controles devem ser suprimidos

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quando se apresentam como meramente formais ou cujo custo seja evidentemente


superior ao risco.

Desse modo, se um material for adquirido como permanente e ficar comprovado que
possui custo de controle superior ao seu benefício, deve ser controlado de forma
simplificada, por meio de relação-carga, (...), não havendo necessidade de controle
por meio de número patrimonial. No entanto, esses bens deverão estar registrados
contabilmente no patrimônio da entidade.”

(Secretaria do Tesouro Nacional, 2014, p. 97)1

Na Administração Pública, a regra geral é de todos os materiais permanentes


serem tombados. Isso implica maior possibilidade de controle, mediante a
distribuição da carga patrimonial (=lista de bens permanentes sob a
responsabilidade direta de determinado servidor) e de inventários.

A Instrução Normativa nº 205, de 1988, da Secretaria de Administração Pública


da Presidência da República (SEDAP) nos traz a seguinte orientação acerca da
identificação de equipamentos e demais materiais permanentes:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205, DE 08 DE ABRIL DE 1988.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Gabinete do Ministro

7.13. Para efeito de identificação e inventário, os equipamentos e materiais


permanentes receberão números sequenciais de registro patrimonial.

7.13.1. O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material,


mediante gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada.

1
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7.13.2. Para o material bibliográfico, o número de registro patrimonial


poderá ser aposto mediante carimbo. (Presidência da República, 1988)

4.4 Depreciação

A depreciação de um bem é a redução do seu valor, decorrente do uso,


deterioração ou obsolescência tecnológica. A depreciação é o método pelo qual
vamos “retirando” valor do bem contabilmente. Entretanto, o bem pode ainda
ter valor depois do prazo estimado para sua depreciação. Vamos imaginar que
um automóvel teve a sua vida útil estimada em dez anos. Ao final desses dez
anos, ele pode ainda estar funcionando normalmente. Ele portanto ainda tem
um valor. Contabilmente, chamamos esse valor de “valor residual”.

A forma de calcular essa perda define o critério de depreciação do bem. Como o


critério de avaliação e a vida do bem impactam no resultado operacional da
empresa, ambos são regulados pela Receita Federal, através da Instrução
Normativa SRF nº 162/1998, alterada pela Instrução Normativa nº 130/1999.

Para o setor público, até bem recentemente os diversos órgãos usualmente


recorriam às mesmas taxas estabelecidas pela Receita Federal, no entanto a
Secretaria do Tesouro Nacional (STN) lançou o Manual de Regularizações
Contábeis, definindo, entre outros assuntos, o mecanismo da depreciação no
âmbito do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI). Para fins de concurso, o melhor é basear-se nos ditames da Secretaria
da Receita Federal do Brasil.

Para facilitar o entendimento vamos resumir os principais conceitos relativos à


depreciação:

➢ Depreciação: redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de


utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
➢ Vida útil: período de tempo pelo durante o qual a entidade espera
obter fluxos de benefícios futuros de um bem ($$).

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➢ Valor residual: montante líquido que a entidade espera obter por


um bem no fim de sua vida útil, deduzidos os gastos esperados para
a sua alienação.
➢ Valor depreciável: valor depreciável = valor original – valor
residual.

Vejamos agora os exemplos mais comuns da tabela de vida útil de bens,


estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil:

• Veículos: 5 anos ou 20% ao ano


• Máquinas e Equipamentos: 10 anos ou 10% ao ano
• Móveis ou Utensílios: 10 anos ou 10% ao ano
• Imóveis: 25 anos ou 4% ao ano

Existem vários métodos de cálculo da depreciação, mas o mais cobrado em


provas de administração de recursos materiais é o método linear.

Nesse modo de cálculo, as parcelas descontadas ano a ano são constantes, como
podemos visualizar na fórmula abaixo:

Parcela anual da depreciação = Valor original do bem – Valor residual


Número de anos da vida útil

5. Baixa e Alienação do Ativo Imobilizado

A baixa ou desfazimento dos bens ocorre quando excluímos um bem do


patrimônio da instituição. Esse bem pode ser retirado do patrimônio por motivo
de alienação (venda, permuta ou doação) ou por outro motivo de baixa (o
esgotamento pelo uso, perda, roubo, extravio, obsolescência, etc.).

Alienação é a operação de transferência do direito de propriedade do bem,


mediante venda, permuta ou doação. Alienar significa transferir a propriedade
(ou domínio) de um bem para outra pessoa ou entidade.

Já as outras formas de desfazimento incluem a renúncia ao direito de


propriedade do material, mediante inutilização ou abandono.

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Segundo Marco Aurélio P. Dias (2009) em qualquer uma das situações expostas,
deve-se proceder à baixa definitiva dos bens do acervo do órgão. Sendo o bem
considerado obsoleto ou não havendo interesse em utilizá-lo no órgão onde se
encontra (se tratando de órgão público), mas estando em condições de uso, o
dirigente do órgão deverá primeiramente colocá-lo em disponibilidade.
O registro de baixa no sistema patrimonial será efetivado com base no Termo
de Baixa de Bens, contendo os seguintes dados:

• O número do tombamento;

• Descrição;

• Forma de baixa;

• Motivo de baixa;

• Data de baixa;

• Número da Portaria ou Termo de Baixa.

Visando o correto processo de baixa de bens no Sistema Patrimonial, a Divisão


de Patrimônio emitirá o Termo de Baixa dos bens e providenciará o
encaminhamento do processo ao setor financeiro para os devidos registros. O
número de patrimônio de um bem baixado não deverá ser utilizado em outro
bem.

Em se tratando de bens públicos, são condições necessárias à alienação de bens


imóveis a autorização legislativa e de avaliação prévia (estimativa de seu valor).
Os preceitos que regem a alienação de bens imóveis são estatuídos pelo inciso
I do artigo 17 da Lei nº. 8.666/1993, cujos principais aspectos seguem
transcritos abaixo:

“Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência


de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e
obedecerá às seguintes normas:

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I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos


da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos,
inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação
na modalidade de concorrência, dispensada está nos seguintes casos:

a) dação em pagamento;
b) b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da
administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o
disposto nas alíneas f, h e i;
c) c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do
inciso X do art. 24 desta Lei;
d) d) investidura;
e) e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de
qualquer esfera de governo;
f) f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real
de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais
construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de
programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse
social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;
(...)

6. A Movimentação do patrimônio

A baixa ou desfazimento dos bens ocorre quando excluímos um bem do


patrimônio da instituição. Esse bem pode ser retirado do patrimônio por motivo
de alienação (venda, permuta ou doação) ou por outro motivo de baixa (o
esgotamento pelo uso, perda, roubo, extravio, obsolescência, etc.).

Alienação é a operação de transferência do direito de propriedade do bem,


mediante venda, permuta ou doação. Alienar significa transferir a propriedade
(ou domínio) de um bem para outra pessoa ou entidade. Dessa forma, não há
mais razões para realizar o seu controle. Essa definição é trazida pelo Decreto
99658/1990:

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Art. 3º Para fins deste decreto, considera-se:


(...)

II - transferência - modalidade de movimentação de material, com troca de


responsabilidade, de uma unidade organizacional para outra, dentro do mesmo
órgão ou entidade;

III - cessão - modalidade de movimentação de material do acervo, com


transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre órgãos ou
entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional do
Poder Executivo ou entre estes e outros, integrantes de qualquer dos demais
Poderes da União;

IV - alienação - operação de transferência do direito de propriedade do material,


mediante venda, permuta ou doação;

V - outras formas de desfazimento - renúncia ao direito de propriedade do


material, mediante inutilização ou abandono.

Segundo Marco Aurélio P. Dias (2009) em qualquer uma das situações expostas,
deve-se proceder à baixa definitiva dos bens do acervo do órgão. Sendo o bem
considerado obsoleto ou não havendo interesse em utilizá-lo no órgão onde se
encontra (se tratando de órgão público), mas estando em condições de uso, o
dirigente do órgão deverá primeiramente colocá-lo em disponibilidade.

O registro de baixa no sistema patrimonial será efetivado com base no Termo


de Baixa de Bens, contendo os seguintes dados:

• O número do tombamento;

• Descrição;

• Forma de baixa;

• Motivo de baixa;

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• Data de baixa;

• Número da Portaria ou Termo de Baixa.

Visando o correto processo de baixa de bens no Sistema Patrimonial, a Divisão


de Patrimônio emitirá o Termo de Baixa dos bens e providenciará o
encaminhamento do processo ao setor financeiro para os devidos registros. O
número de patrimônio de um bem baixado não deverá ser utilizado em outro
bem.

Em se tratando de bens públicos, são condições necessárias à alienação de bens


imóveis a autorização legislativa e de avaliação prévia (estimativa de seu valor).
Os preceitos que regem a alienação de bens imóveis são estatuídos pelo inciso
I do artigo 17 da Lei nº. 8.666/1993, cujos principais aspectos seguem
transcritos abaixo:

“Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência


de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e
obedecerá às seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos


da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos,
inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação
na modalidade de concorrência, dispensada está nos seguintes casos:

g) dação em pagamento;

h) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da


administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o
disposto nas alíneas f, h e i;

i) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do


inciso X do art. 24 desta Lei;

j) investidura;

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k) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer


esfera de governo;

l) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de


uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais
construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de
programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse
social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;
(...)

A transferência ocorre geralmente quando o bem continua dentro do órgão


original. Já a cessão acontece quando o bem é enviado para outro órgão ou
entidade pública.

Outros tipos de movimentação incluem o recolhimento e a distribuição.


O recolhimento é a movimentação de bens para o depósito do patrimônio quando
estes não forem mais necessários, por exemplo.

Na redistribuição, ocorre o contrário! Ela acontece quando enviamos bens do


depósito de patrimônio para algum órgão em que sejam necessários. Assim, se
uma cadeira não é mais necessária para o órgão A, ele pode enviá-la para o
depósito (recolhimento). Quando o órgão B pedir alguma cadeira para o
depósito, este enviará a cadeira guardada (redistribuição).

A movimentação de um bem móvel dentro de uma unidade gestora (UG) pode


ocorrer por:

• Empréstimo;
• Transferência de carga patrimonial;
• Necessidade de reparo e manutenção.

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Essa movimentação só pode ser feita com a devida comunicação ao setor


responsável pelo controle de patrimônio, que deverá atualizar o sistema de
gestão de patrimônio.

7. Inventário Físico

A existência e o uso contínuo dos bens refletidos pelo registro detalhado devem
ser conferidos periodicamente por meio de um programa detalhado de
inventários físicos.

Inventário Físico: é o procedimento de levantamento físico e contagens


dos itens de material em uma organização.

A conferência não se limita aos almoxarifados. As diversas incumbências da


organização (seções, salas de reunião, lanchonetes etc.) também são
inventariadas, em especial com relação a seus materiais permanentes
(tombados e com registro patrimonial)2.
As unidades do ativo imobilizado, desde que possível, devem ser numeradas
quando instaladas para facilitar a sua identificação. Se porventura isso não foi
feito desde o início das operações, pode ser feito à medida que os inventários
físicos forem sendo programados.

Vejamos a definição apresentada pela IN nº 205/1988 (Sedap):


DOS INVENTÁRIOS FÍSICOS

8. Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos


de estoques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais
permanentes, em uso no órgão ou entidade (...). (Presidência da República,
1988).

Segundo a IN nº 205/1988 (SEDAP), são objetivos do inventário físico, entre


outros:

2
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a) o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques


com o saldo físico real nas instalações de armazenagem;

b) a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado


por meio dos resultados obtidos no levantamento físico;

c) o levantamento da situação dos materiais estocados no tocante ao


saneamento dos estoques;

d) o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes


em uso e das suas necessidades de manutenção e reparos; e

e) a constatação de que o bem móvel não é necessário naquela unidade.


(Presidência da República, 1988).

O controle na área do ativo imobilizado deve abranger também os seguintes


pontos:

• Existência, por escrito, de uma política de capitalização;


• Existência, por escrito, de uma política de administração do ativo
imobilizado;
• Balanceamento dos registros individuais com as contas de controle do
razão;
• Definição de procedimentos para a transferência e baixa de bens;
• Estabelecimento de levantamentos físicos periódicos, a fim de testar os
controles individuais, bem como a sua localização;
• Existência de controles analíticos;
• Identificação dos bens pela colocação de chapas;
• Controle de localização para a distribuição de débitos referentes à
depreciação;
• Existência de um sistema orçamentário;
• Adequação do sistema contábil.

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16. (CESPE – 2013 - MPU / TÉCNICO – ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO)

O inventário é o único instrumento disponível à administração pública para o


controle de bens patrimoniais.

Comentários:

A Instrução Normativa nº 205 de 1988 da SEDAP define no item 7.9 a utilização


de outros tipos de controle dos bens patrimoniais:

7.9. A movimentação de material entre o almoxarifado e outro depósito


ou unidade requisitante deverá ser precedida sempre de registro no
competente instrumento de controle (ficha de prateleira, ficha de
estoque, listagens processadas em computador) à vista de guia de
transferência, nota de requisição ou de outros documentos de
descarga.

Gabarito: Errada.

17. (CESPE – 2013 - MPU / TÉCNICO – ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO)

No inventário analítico, o bem móvel que tiver valor de aquisição ou custo de


produção desconhecido poderá ser avaliado tomando-se como referência o valor
de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação e a preço
de mercado.

Comentários:

Mais uma questão em que podemos buscar amparo na Instrução Normativa nº


205/1988 – SEDAP, item 8.2.2:

8.2.2. O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for


desconhecido será avaliado tomando como referência o valor de outro,
semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação e a preço
de mercado.

Gabarito: Certa.

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18. (CESPE – 2012 – TJ RR – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)

Julgue os itens seguintes, relativos a noções de administração de material.

O tombamento consiste na exclusão do material do estoque da organização.

Comentários:

Como vimos acima o tombamento é o registro do bem no sistema de controle


patrimonial da empresa.

Gabarito: Errada

19. (FUNCAB – 2015 – CRF RO – ADMINISTRADOR)

A atividade administrativa de registrar no sistema de controle patrimonial um


bem adquirido por uma instituição é denominada:

a) inventário físico.

b) baixa.

c) tombamento.

d) alienação.

e) avaliação.

Gabarito: C

20. (CESPE – 2012 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Se um bem patrimonial for considerado antieconômico e irrecuperável, o


procedimento correto para o seu descarte será o tombamento.

Comentários:

O tombamento é a atividade de identificação de um bem permanente no


momento da sua entrada no patrimônio da instituição. Se o bem vai ser
descartado por ser irrecuperável, significa que o mesmo já encontra-se no órgão
há muito tempo.

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Gabarito: Errada

21. (CESPE – 2012 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA)

Considera-se controlado o bem móvel sujeito a controle simplificado, mas não o


sujeito a tombamento.

Comentários:

Os bens que não demandam tombamento são os bens relacionados e são


controlados de maneira simplificada. Já os bens controlados demandam, sim, o
seu devido tombamento no momento de sua entrada no ativo permanente da
instituição.

Gabarito: Errada

22. (CESPE – 2013 – BACEN – TÉCNICO)

De acordo com o método da depreciação linear, se um bem, cujo valor inicial


era de R$ 10.000,00 for avaliado, após 5 anos, em R$ 2.000,00, o resultado do
cálculo da depreciação sofrida por esse bem será igual a R$ 400,00 por ano.

Comentários:

A banca nos diz que a depreciação anual foi de R$ 400,00 e que o método de
depreciação foi o linear.

Parcela anual da depreciação = 10.000,00 – 2.000,00 = 8.000,00 = 1.600,00


5 5
Nesse caso a parcela anual de depreciação foi de R$ 1.600,00.

Gabarito: Errada

23. (FEPESE – 2013 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

À diminuição do valor de um bem, resultante do desgaste pelo uso, da ação da


natureza ou obsolescência normal, dá-se o nome de:

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a) Vida útil.

b) Mau uso.

c) Depreciação.

d) Envelhecimento.

e) Desfuncionalidade.

Comentários:

Vamos relembrar o conceito de depreciação?

Depreciação é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade


por uso, ação da natureza ou obsolescência.

Gabarito: C

24. (CESPE – 2012 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA)

De acordo com o modelo de depreciação linear, a depreciação de uma


impressora é calculada com base na média de impressões que a máquina é capaz
de produzir durante a sua vida útil.

Comentários:

No modelo de depreciação linear, as parcelas descontadas ano a ano são


constantes. Independentemente (nesse caso) da quantidade de unidades de
cópias produzidas.

Gabarito: Errada

25. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Julgue os itens seguintes, a respeito de gestão patrimonial.

A palavra alienação é atribuída a toda transferência de domínio de bens a


terceiros.

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Comentários:

Perfeita a questão. Como vimos alienar significa transferir a propriedade (ou


domínio) de um bem para outra pessoa ou entidade.

Gabarito: Certa

26. (CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO)

Acerca da gestão patrimonial, julgue o item subsecutivo.

Nos casos de baixa por obsolescência, a verificação deve observar aspectos de


usabilidade operacional direta por objetividade de uso, não se exigindo
comprovações.

Comentários:

Como vimos, a baixa por qualquer um dos motivos (venda, permuta, doação,
extravio, obsolescência, roubo, etc.) deverá ser precedida do registro de baixa
no sistema patrimonial e será efetivado com base no Termo de Baixa de Bens,
contendo os seguintes dados:

• O número do tombamento;

• Descrição;

• Forma de baixa;

• Motivo de baixa;

• Data de baixa;

• Número da Portaria ou Termo de Baixa.

Gabarito: Errada

27. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Julgue os itens seguintes, a respeito de gestão patrimonial.

A baixa patrimonial é entendida como a perda do poder exercido sobre


determinado bem, em razão de seu uso intensivo ou prolongado que o torne

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obsoleto ou lhe cause desgastes ou avarias que não justifiquem o investimento


de recursos para a sua recuperação.

Comentários:

Perfeita a afirmação da banca. A baixa ou desfazimento dos bens ocorre quando


excluímos um bem do patrimônio da instituição. Esse bem pode ser retirado do
patrimônio por motivo de alienação (venda, permuta ou doação) ou por outro
motivo de baixa (o esgotamento pelo uso, perda, roubo, extravio, obsolescência,
etc.).

Gabarito: Certa

28. (CESPE – 2012 – IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Diferentemente da transferência ou cessão, a alienação ocorre por venda,


permuta ou doação.

Comentários:

É exatamente isso. Alienação é a operação de transferência do direito de


propriedade do bem, mediante venda, permuta ou doação. Alienar significa
transferir a propriedade (ou domínio) de um bem para outra pessoa ou entidade.

Gabarito: Certa

29. (FCC – 2014 – TJ – AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO)

Refere-se à exclusão de um bem do acervo mobiliário do Estado e a


consequência retirada do seu valor do ativo imobiliário:

a) Baixa.

b) Recolhimento.

c) Cessão.

d) Alienação.

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e) Comodato.

Comentários:

A baixa ou desfazimento dos bens ocorre quando excluímos um bem do


patrimônio da instituição. Esse bem pode ser retirado do patrimônio por motivo
de alienação (venda, permuta ou doação) ou por outro motivo de baixa (o
esgotamento pelo uso, perda, roubo, extravio, obsolescência, etc.).

Atenção especial: essa questão poderia deixar alguma dúvida em relação à letra
d. Note que a alienação é um dos motivos da baixa. Não se engane.

Gabarito: A

30. (ESAF – 2013 – DNIT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Entende-se por tombamento de bens:

a) o ato de incluir um bem em uma lista de plaquetas metálicas.

b) o registro de um bem permanente no sistema de controle patrimonial.

c) processo realizado pelo almoxarifado com o fim de transferir a


responsabilidade de guarda dos bens.

d) processo por meio do qual é verificado se os materiais se encontram onde


deveriam estar guardados.

e) processo de derrubada do registro de patrimônio de bens.

Comentários:

Como vimos, tombamento, para fins de administração de recursos materiais é o


ato de inscrever o bem no registro patrimonial, com a concomitante afixação do
respectivo código numérico, mediante plaqueta, gravação ou qualquer outro
método adequado às suas características. Em outras palavras, é o procedimento
administrativo de identificação de um bem em seu registro no patrimônio da
instituição.

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Gabarito: B

31. (FEPESE – 2013 – JUCESC – ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO DE REGISTRO


MERCANTIL)

Em Administração de Recursos Materiais, que nome se dá a um bem que,


embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado?

a) Ativo

b) Ocioso
==a630e==

c) Recuperável

d) Irrecuperável

e) Antieconômico

Comentários:

Vamos relembrar as definições.

• Material permanente: de duração superior a dois anos, levando-


se em consideração os aspectos de durabilidade, fragilidade,
perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade. O material
permanente terá a seguinte classificação:

g) Novo: bem comprado e que se encontra com menos de um


ano de uso.
h) Bom: bem que estiver em perfeitas condições e em uso
normal.
i) Ocioso: quando, embora em perfeitas condições de uso, não
estiver sendo aproveitado.
j) Recuperável: bem que pode ser recuperado, com custo de
reparo menor do que cinquenta por cento de seu valor de
mercado.

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k) Antieconômico: bem com manutenção onerosa, ou com seu


rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste
prematuro ou obsoletismo.
l) Irrecuperável: quando não mais puder ser utilizado para o
fim a que se destina devido à perda de suas características ou
em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.

Gabarito: B

32. (FUNCAB – 2015 – CRF RO – ADMINISTRADOR)

A atividade administrativa de registrar no sistema de controle patrimonial um


bem adquirido por uma instituição é denominada:

a) inventário físico.

b) baixa.

c) tombamento.

d) alienação.

e) avaliação.

Comentários:

Mais uma vez .... tombamento, para fins de administração de recursos materiais
é o ato de inscrever o bem no registro patrimonial, com a concomitante afixação
do respectivo código numérico, mediante plaqueta, gravação ou qualquer outro
método adequado às suas características. Em outras palavras, é o procedimento
administrativo de identificação de um bem em seu registro no patrimônio da
instituição.

Gabarito: C

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8. Lista completa de Questões

Essa é uma lista que você já fez ao longo do estudo da aula. Mas observe
que você fez as questões logo depois de ver a teoria. O objetivo disso é
que você já veja como ocorre a cobrança na prova, perceba se está tendo
alguma dificuldade no conteúdo e fixe o conteúdo.

Essa lista ao final da aula serve para que você se teste alguns dias depois,
principalmente quando chegar na fase das revisões de 7 e 30 dias. Quando
estiver nessa etapa, refaça as questões que tiver marcado ao longo da aula,
explicarei isso em outras aulas, e sempre que necessário volte à teoria para
identificar se as suas marcações na teoria estão respondendo a essas questões
que você marcou para refazer.

Por fim, se você acabou de ler a aula agora não deve refazer essas questões
agora.

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1. (CESPE – 2013 - MPU / TÉCNICO – ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO)

O custo do transporte rodoviário realizado por caminhões, por unidade de


apresentação de determinado produto, é influenciado pelos lotes de compra,
bem como pela capacidade de carga e pelo número de eixos do veículo.

2. (CESPE – 2015 – MPOG – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A respeito de distribuição de materiais, julgue o item seguinte.

A utilização de um veículo para distribuição de materiais em uma via lacustre e


outro em uma via fluvial caracteriza a adoção de dois modais.

3. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A utilização do modal marítimo para o transporte de produtos líquidos é proibida


devido ao risco de contaminação das águas por possíveis vazamentos.

4. (CESPE – 2014 – ICMBIO – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

Considerando que a distribuição de materiais está ligada à movimentação e ao


transporte de cargas, julgue os itens a seguir

A diferença entre o preço do produto na origem e no local de consumo é fator


que deve ser considerado na escolha da modalidade de transporte.

5. (CESPE – 2014 – ICMBIO – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

Considerando que a distribuição de materiais está ligada à movimentação e ao


transporte de cargas, julgue os itens a seguir.

Para efeito de transporte, os produtos são classificados como carga geral, a


granel, líquida ou sólida, semiespecial, especial e perigosa.

6. (CESPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR)

O modal ferroviário, por contar com linhas pré-definidas e poucas interrupções


no caminho, é o principal meio destinado ao transporte de grandes cargas em
territórios extensos em que o fator tempo é preponderante.

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7. (CESPE – 2013 – FUB – ADMINISTRADOR)

Enquanto o transporte de cabotagem é feito entre os portos nacionais, o


transporte internacional destina-se a importação e exportação de mercadorias.

8. (CESPE – 2013 – IBAMA – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

Com relação à administração de recursos materiais, julgue os itens subsecutivos

É vedado o transporte de cargas perigosas, como explosivos e substâncias


infecciosas, no modal aéreo.

9. (CESPE – 2013 – MI – ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A respeito de transporte e distribuição de materiais, julgue os seguintes itens.

Quando comparado aos demais modais, o modal aéreo de transporte, embora


mais ágil, apresenta menor segurança no transporte de pequenos volumes.

10. (CESPE – 2013 – MI – ASSITENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

A respeito de transporte e distribuição de materiais, julgue os seguintes itens.

O transporte aquaviário inclui o marítimo, o fluvial e o lacustre

11. (CESPE – 2013 – SERPRO – TÉCNICO – SUPORTE ADMINISTRATIVO)

O transporte aeroviário é o mais adequado para o transporte de suprimento de


material nobre, de alta sofisticação, que venha de uma cidade longínqua e em
pequenos volumes.

12. (CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO

Acerca da gestão patrimonial, julgue o item subsecutivo.

Item do ativo imobilizado da organização refere-se a bem que possui tempo


ilimitado de uso e de vida útil.

13. (CESPE – 2014 – ANTAQ – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

Julgue o próximo item, acerca da gestão patrimonial.

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Os bens de uma empresa são considerados recursos patrimoniais e são


classificados, quanto à sua mobilidade, como móveis, imóveis, corpóreos e
incorpóreos.

14. (CESGRANRIO – PETROBRÁS – TÉCNICO DE AMINISTRAÇÃO E CONTROLE


JÚNIOR)

A administração patrimonial em uma empresa se caracteriza por administrar o


ativo imobilizado dessa empresa.

Considere as seguintes características de um bem:

I - ser intangível

II - ter natureza relativamente permanente

III - ser utilizado na operação do negócio

IV - ser um bem de consumo

Para ser considerado um ativo imobilizado, devem coexistir, dentre as


características citadas, APENAS as seguintes características:

a) I e II

b) II e III

c) III e IV

d) I, II e IV

e) I, III e IV

15. (CESPE – 2012 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO

A respeito da gestão patrimonial, julgue o item abaixo:

Para o inventário de material permanente, deve-se considerar o material cuja


vida útil estimada seja superior a dois anos.

16. (CESPE – 2013 - MPU / TÉCNICO – ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO)

O inventário é o único instrumento disponível à administração pública para o


controle de bens patrimoniais.

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17. (CESPE – 2013 - MPU / TÉCNICO – ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO)

No inventário analítico, o bem móvel que tiver valor de aquisição ou custo de


produção desconhecido poderá ser avaliado tomando-se como referência o valor
de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação e a preço
de mercado.

18. (CESPE – 2012 – TJ RR – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)

Julgue os itens seguintes, relativos a noções de administração de material.

O tombamento consiste na exclusão do material do estoque da organização.

19. (FUNCAB – 2015 – CRF RO – ADMINISTRADOR)

A atividade administrativa de registrar no sistema de controle patrimonial um


bem adquirido por uma instituição é denominada:

a) inventário físico.

b) baixa.

c) tombamento.

d) alienação.

e) avaliação.

20. (CESPE – 2012 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Se um bem patrimonial for considerado antieconômico e irrecuperável, o


procedimento correto para o seu descarte será o tombamento.

21. (CESPE – 2012 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA)

Considera-se controlado o bem móvel sujeito a controle simplificado, mas não o


sujeito a tombamento.

22. (CESPE – 2013 – BACEN – TÉCNICO)

De acordo com o método da depreciação linear, se um bem, cujo valor inicial


era de R$ 10.000,00 for avaliado, após 5 anos, em R$ 2.000,00, o resultado do
cálculo da depreciação sofrida por esse bem será igual a R$ 400,00 por ano.

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23. (FEPESE – 2013 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

À diminuição do valor de um bem, resultante do desgaste pelo uso, da ação da


natureza ou obsolescência normal, dá-se o nome de:

a) Vida útil.

b) Mau uso.

c) Depreciação.

d) Envelhecimento.

e) Desfuncionalidade.

24. (CESPE – 2012 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA)

De acordo com o modelo de depreciação linear, a depreciação de uma


impressora é calculada com base na média de impressões que a máquina é capaz
de produzir durante a sua vida útil.

25. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Julgue os itens seguintes, a respeito de gestão patrimonial.

A palavra alienação é atribuída a toda transferência de domínio de bens a


terceiros.

26. (CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO)

Acerca da gestão patrimonial, julgue o item subsecutivo.

Nos casos de baixa por obsolescência, a verificação deve observar aspectos de


usabilidade operacional direta por objetividade de uso, não se exigindo
comprovações.

27. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Julgue os itens seguintes, a respeito de gestão patrimonial.

A baixa patrimonial é entendida como a perda do poder exercido sobre


determinado bem, em razão de seu uso intensivo ou prolongado que o torne

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obsoleto ou lhe cause desgastes ou avarias que não justifiquem o investimento


de recursos para a sua recuperação.

28. (CESPE – 2012 – IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Diferentemente da transferência ou cessão, a alienação ocorre por venda,


permuta ou doação.

29. (FCC – 2014 – TJ – AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO)

Refere-se à exclusão de um bem do acervo mobiliário do Estado e a


consequência retirada do seu valor do ativo imobiliário:

a) Baixa.

b) Recolhimento.

c) Cessão.

d) Alienação.

e) Comodato.

30. (ESAF – 2013 – DNIT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)

Entende-se por tombamento de bens:

a) o ato de incluir um bem em uma lista de plaquetas metálicas.

b) o registro de um bem permanente no sistema de controle patrimonial.

c) processo realizado pelo almoxarifado com o fim de transferir a


responsabilidade de guarda dos bens.

d) processo por meio do qual é verificado se os materiais se encontram onde


deveriam estar guardados.

e) processo de derrubada do registro de patrimônio de bens.

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31. (FEPESE – 2013 – JUCESC – ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO DE REGISTRO


MERCANTIL)

Em Administração de Recursos Materiais, que nome se dá a um bem que,


embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado?

a) Ativo

b) Ocioso

c) Recuperável

d) Irrecuperável

e) Antieconômico

32. (FUNCAB – 2015 – CRF RO – ADMINISTRADOR)

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bem adquirido por uma instituição é denominada:

a) inventário físico.

b) baixa.

c) tombamento.

d) alienação.

e) avaliação.

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9. Gabarito

1 CERTA 11 CERTA 21 ERRADA 31 B

2 ERRADA 12 ERRADA 22 ERRADA 32 C

3 ERRADA 13 ERRADA 23 C

4 CERTA 14 B 24 ERRADA

5 CERTA 15 CERTA 25 CERTA

6 ERRADA 16 ERRADA 26 ERRADA

7 CERTA 17 CERTA 27 CERTA

8 ERRADA 18 ERRADA 28 CERTA

9 ERRADA 19 C 29 A

10 CERTA 20 ERRADA 30 B

Por hoje é só pessoal!

Um forte abraço e ótimos estudos!

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