Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estrutura Organizacional:
É o conjunto de funções, cargos, relações e responsabilidades que constituem o desenho orgânico da empresa. Está
geralmente demonstrada em organogramas, funciogramas e fluxogramas de atividades. Representa:
- a medida daquilo que a sua direção idealiza como caminho para atingir os objetivos;
- a maneira como valoriza e distribui os seus módulos operativos dentro do contexto empresarial.
Estrutura é vinculada à estratégia, pois a forma de ver e construir a estrutura está diretamente ligada à estratégia da
empresa.
Teórico a lembrar: Alfred DuPont Chandler – “Chandler foi o primeiro teórico a defender a criação de um plano estratégico
antes da elaboração de uma estrutura organizacional, ou seja, a estratégia deve preceder a estrutura. Teorizou também o
conceito de descentralização nas grandes empresas, em voga nos anos 60 e 70, defendendo que a vantagem das empresas
multidivisionais era o fato de estas permitirem que os executivos de topo deixassem de ser os únicos responsáveis pelo
destino de uma empresa e passassem a ter responsabilidades mais rotineiras, ganhando tempo para se dedicarem a outras
tarefas e passando a assumir o compromisso de um planejamento a longo prazo. Defendeu também a necessidade de
coordenar o planejamento estratégico das sedes com as políticas das unidades de negócio”.
Portanto, Chandler coloca que é a estratégia que deve definir a estrutura, e não o contrário.
Departamentalização:
É o agrupamento, de acordo com um critério específico de homogeneidade, das atividades e correspondentes recursos
(humanos, financeiros, materiais e equipamentos) em unidades organizacionais. Não existe departamentalização ideal. Todos
os modelos apresentam vantagens e desvantagens. O que é preciso é buscar maneiras onde a eficiência e a eficácia sejam
otimizadas.
Deve-se levar em conta o fator humano, fundamental para o sucesso de uma organização. Para uma maior sintonia em escala
na hora de contratar pessoas, é fundamental que se leve em conta a homogeneidade da estrutura. Segundo Fayol, “as
estruturas organizacionais caracterizam-se por uma cadeia de comando, ou seja, por uma linha de autoridade que interliga as
posições da organização e especifica quem se subordina a quem”. A estrutura organizacional é representada graficamente no
organograma. Organograma é a representação gráfica de determinados aspectos da estrutura organizacional. Estabelece a
estrutura formal de empresa (departamentos) num determinado momento. É estática.
A estrutura formal é aquela desenhada no organograma (dito acima). A estrutura informal é aquela estabelecida
informalmente, por meio das relações interpessoais dentro da organização.
1) Departamentalização funcional:
Leva em conta a especialização técnica dos ocupantes dos cargos e seus conhecimentos: departamento financeiro,
departamento de vendas, departamento de contabilidade, etc. As unidades organizacionais são definidas com base na
especialização e tarefas comuns aos diversos setores. São, portanto, agrupadas de acordo com as funções da empresa. É o
mais utilizado pelas empresas, por ser muito racional. A principal vantagem é que apresenta especialização nas áreas técnicas,
além de melhorar os recursos nessas áreas. A principal desvantagem é que pode ocorrer um descumprimento de prazos e
orçamentos, pois este tipo de departamentalização não tem condições para uma perfeita homogeneidade das demais
atividades da empresa.
DIRETORIA
GERAL
DEPARTAMENTO
DE VENDAS
DEPARTAMENTO
DE PRODUÇÃO
Projeto A Projeto B
Blog: www.vou-passar.blogspot.com Grupo no Yahoo: concursosrh Professora Cristiana Duran
Resumo: Estudos – ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
8) Departamentalização Mista:
É quando se mesclam dois ou mais critérios diferentes de departamentalização.
GERÊNCIA GERAL
9) Estrutura Matricial:
Para inovar, algumas organizações se organizam em forma de estrutura matricial. Esse modelo possui características que o
torna diferenciado. A principal é “integração” entre as áreas funcionais. Matriz é uma forma de manter as unidades funcionais,
criando relações horizontais entre elas. Katz e Kahn (1966) colocam que essa estrutura é “ao mesmo tempo uma hierarquia
tradicional e uma entidade solucionadora de problemas”. Vasconcellos (1982) coloca que “quando duas ou mais formas de
estrutura são utilizadas simultaneamente sobre os mesmos membros de uma organização, a estrutura, então, denomina-se
matricial”.
Neste modelo, existem duas formas de autoridade:
- funcional, vinda dos gerentes funcionais; - de projeto (linhas tracejadas).
DIRETORIA
GERAL
Processos:
Processo é um conjunto de atividades estruturadas e destinadas a resultar em um produto especificado para um determinado
cliente. É uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, e entradas e
saídas claramente identificadas. O processo é entendido como uma série de atividades que fornecem valor a um cliente. O
cliente do processo não é necessariamente um cliente externo da empresa. Ele pode estar dentro da empresa (cliente
interno).
Dinâmica organizacional:
A ARH trata do adequado aprovisionamento, da aplicação, da manutenção e do desenvolvimento das pessoas nas
organizações. As bases sobre as quais a ARH trabalha são: pessoas e organizações.
“Pessoas são pessoas e não recursos”. Nesta nova visão, fala-se de Administração de pessoas para ressaltar a administração
com as pessoas, como parceiros, e não sobre as pessoas, como meros recursos.
Enfoque sistêmico:
As organizações, grupos e pessoas são classes de sistemas abertos em contínua interação com seus respectivos ambientes.
Neste enfoque, três são os níveis de análise:
A. Nível do comportamento social: sociedade como um macrosistema – uma categoria ambiental no estudo do
comportamento organizacional e individual;
B. Nível do comportamento organizacional: organização como um sistema – uma categoria ambiental do
comportamento individual;
C. Nível do comportamento individual: indivíduo como um microsistema – melhor compreensão da natureza humana.
Esses três níveis podem se sobrepor em alguns aspectos, pois envolvem abrangências de aspectos que são comuns a todos
eles.
Um sistema é:
o Um conjunto de elementos: que são parte ou órgãos do sistema, isto é, subsistemas;
o Dinamicamente inter-relacionados: em interação e interdependência, formando uma rede de comunicações e
relações em função da dependência recíproca entre eles;
o Desenvolvendo uma atividade ou função: que é a operação ou atividade ou processo do sistema;
o Para atingir um ou mais objetivos propostos: que constituem a própria finalidade para a qual o sistema foi criado.
Esse aspecto de totalidade e de integridade é o fundamento de um sistema.
Ambiente
Operação ou processamento
Entradas ou insumos CONVERSÃO Saídas ou resultados
Através de subsistemas
INPUTS OUTPUTS
Retroação ou retroalimentação
ORGANIZAÇÃO:
Só existe quando há pessoas capazes de se comunicarem e que estão dispostas a contribuir com ação a fim de cumprirem um
propósito comum.
As grandes organizações são chamadas de organizações complexas pelo fato de possuírem as seguintes características:
a) complexidade: diferenciação vertical e horizontal;
b) anonimato: ênfase nas tarefas e não nas pessoas;
c) rotinas padronizadas para operar procedimentos e canais de comunicação: tendência a desenvolver grupos informais;
d) estruturas personalizadas não oficiais: organização informal que funciona em paralelo com a formal;
e) tendência à especialização e à proliferação de funções: tende a separar as linhas de autoridade formal daquelas de
competência profissional ou técnica;
f) tamanho: porte, número de participantes e órgãos.
Discrepância de Discrepância de
desempenho: nem papel: nem sempre o
sempre o que a que ele entende ele
gente solicita é o consegue ou é capaz
que o subordinado de fazer
faz
Retroação de
discrepância: nem
Comporta- sempre o que o Comporta-
mento subordinado faz é mento de
monitorado adequadamente avaliado papel
pelo gerente
1
Administração
organizacional
SISTEMA
GERENCIAL
Relações
de Desempenho
tarefas de tarefas
Risco
3 Complexi- 2
Ciências dade Conceitos
comportamentais incerteza de sistemas
Processos
SISTEMA de SISTEMA
SOCIAL tarefas TÉCNICO
1 – Sistema técnico: relacionado com as tarefas e inclui o fluxo de trabalho, a tecnologia envolvida, os papéis requeridos pela
tarefa e todas as demais variáveis tecnológicas.
2 – Sistema social: (humano ou cultural). Relacionado com a cultura organizacional, com os valores e as normas e com a
satisfação das necessidades pessoais. Inclui a organização informal, o nível motivacional dos membros e as suas atitudes
individuais.
3 – Sistema gerencial: (administrativo). Inclui a estrutura organizacional, as políticas e procedimentos, as regras e normas, o
sistema de recompensas e punições, as maneiras pelas quais as decisões são tomadas e um grande número de outros
elementos projetados para facilitar processos administrativos. É responsável pela administração e pelo desenvolvimento da
organização e dos seus processos de tomada de decisão.
O sistema gerencial procura otimizar as relações entre os sistemas técnico e social, à medida que os orienta para metas e
objetivos organizacionais bem definidos e busca assegurar a complementaridade básica que deve existir entre esses dois
sistemas. Todos os três sistemas interagem entre si e cada um influencia e é influenciado pelos demais.
O fundamento dessa abordagem reside no fato de que qualquer sistema de produção requer tanto uma organização
tecnológica como uma organização de trabalho. A abordagem sociotécnica se fundamenta em um modelo de sistema aberto.
Stakeholders:
São parceiros da organização da forma mais ampla. São as pessoas e os grupos capazes de influenciar ou serem influenciados
pelos resultados alcançados e que possuam reivindicações a respeito do desempenho da empresa. São os públicos que têm
algum interesse na empresa, ou seja, pessoas ou organizações que participam direta ou indiretamente do sucesso do negócio.
Eles contribuem de alguma forma para o negócio e esperam retornos dessa contribuição. São acionistas, clientes,
funcionários, fornecedores, agências reguladoras, sindicatos etc. A organização deve ter idéias claras sobre o que os vários
stakeholders esperam dela, a fim de atender de modo equilibrado a todos os diferentes interesses envolvidos.
- no mercado de capitais: acionistas, investidores, fontes externas de capital;
- no mercado de fornecedores: fornecedores de matérias-primas, de tecnologias, de serviços;
- externos: agências reguladoras, sindicatos, órgãos governamentais, sociedade, comunidade, mídia;
- no mercado de produto/serviço: clientes, canais de distribuição, atacadistas, varejistas;
- dentro da organização: diretores e dirigentes, executivos, funcionários, pessoal terceirizado.
Referências utilizadas:
Marras, J.P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 3ª Ed. SP: Ed. Futura, 2000.